hospital universitário - ufjf

Dermatologia AntroposóficaTERAPIAS EXTERNAS

Hospital Universitário - UFJF

Profa. Maria do Carmo Conte Vale JF, Mar.2015

TERAPIAS EXTERNAS

“Se você quiser compreender o suprassensível,Adentre ao máximo possível o visível.”

Max Beckmann

1. A PELE

- Pele Orgânica: Ligada com o corpo físico - metabólica

É 1 dos órgãos dos sentidos, tem funções neurológicas,imunológicas e endocrinológicas, que se comunicam e seconectam aos órgãos internos. Sua anatomia e fisiologiamostram quão complexo é esse órgão.

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Ação solar:

. profundas modificações metabólicas e verdadeiras mutações, multiplicação anárquica, que é a manifestação dos primeiros estágios do câncer de pele (NAKANO & YAMAMURA, 2008)

. diminui a imunidade da pele exposta e também sistemicamente, provoca diminuição dos linfócitos T(ISHIZAKA,1966).

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TERAPIAS EXTERNAS

Epiderme . córnea. granulosa. espinhosa. basal

Derme . superficial. profunda

TCSC . superficial. profundo

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A derme:

. Camada intermediária - tecido conjuntivo de células especializadas em acolchoar e vitalizar, com redes vasculares, linfáticas e terminações nervosas.

. Grande importância terapêutica (é onode se dão as trocas do maior órgão do corpo) e estética, pois as formas de envelhecimento cutâneo, estrias, escleroses, cicatrizes são manifestações decorrentes de distúrbios na derme.

. É na derme que está de 20 a 40% da água total do corpo.

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O organismo humano tem:. 97% de água no embrião, . 74% no 9° mês de vida intrauterina, . 66 a 68% no RN de 01 mês, . 58 a 65% no adulto.

…. na pele do adulto encontramos 72 a 74% de água.

Quando se ingere água 18% vão instantaneamente para a pele, depois para o sangue e depois para o fígado.

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Portanto, a pele:. Está ordenada como um organismo líquido. Em toda sua extensão/ continuidade representa a limitação do compartimento interno com o externo e do organismo líquido com o calórico.

. Consequentemente é um órgão que pertence a estes dois organismos e faz 1º a regulação térmica, 2º de volume corpóreo, assim forma um manto líquido e perfaz a unidade calórica.

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A natureza da água é a formação da gota: ao cairnuma superfície plana tende a se espalhar.

Esta tendência ao mesmo tempo que se oferece comomembrana-limite abriga um espetacularprocesso de vida e crescimento (VOGEL, 1987).

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2. Pele anímica : Ligada à vida emocional – sistema rítmico

Por intermediação das terminações nervosas dos órgãos dossentidos ficam explícitas as relações com a vida emocional.

Estudamos também como “sentidos” os estados de bem-estar emal-estar, de boa ou má disposição, tranquilidade ouaflição, estas “qualidades de humor” tem sua sede nosentido orgânico ou de vida que se estende por todo o corpoportanto por toda a pele (BALLONE et al., 1992).

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. Conflitos emocionais constituem os principais fatores de adoecimento:Azambuja (2000) a pele é um órgão que se relaciona com o meio externo e o interno, formando fronteira entre o próprio e o não próprio, expressando asreações dos níveis não físicos do ser e ligando-se aos grandes sistemas de regularização do corpo e da mente.

. Estes mecanismos de adoecimento explicam a maioria das doenças. A forma como o ser humano (individualidade genética e familiar) reage e se molda aos estímulos e desafios do meio ambiente também irá determinar ou não o processo de adoecimento.

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Pelos parâmetros convencionais a conexão entre a pele e as doenças e desordens funcionais em órgãos internos é perdida, não se tratando a causa do problema; a relação entre a pele e a dimensão psicológica não está aberta à avaliação racional, bem como o nexo entre a doença de pele e a nutrição do paciente (JACHENS, 2005).

. Através da Medicina Antroposófica, essas conexões ficam claras e a eficácia deste tipo de tratamento pode representar menor custo, a longo prazo.

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3. Pele mental-espiritual : Ligada ao eu - neuro-sensorial

- Discernimento dos sintomas: os de ordem emocional, que tem uma qualidade semiconsciente ligados ao sentir de contornos nebulosos, natureza dos sonhos (pruridos) e aqueles ligados ao pensar, que são claros e decorrentes de um excesso de atividades do raciocínio, o estresse que pode levar à exaustão e chegar a paralisar o indivíduo, neurodermites.

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- Processos “nervosos” na pele são enrigecedores e esclerosantes, como os da hiperceratose, ictiose e esclerodermia, por exemplo.

- Na Medina Antroposófica o “paciente” se torna o “agente” do seu processo de cura, pois ao utilizar esses métodos, logo compartilham experiências que mostram sua participação ativa no tratamento (VALE, 2002).

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- Por outro lado, sempre teremos patologias de origem mista: sobre uma base de estresse prolongado, em uma pessoa jovem que naturalmente apresenta um pool de forças metabólicas – vitalizantes – enorme, onde se instala um extenso processo de acne.

- Como exposto, a pele, como espelho do organismo total, apresenta uma estrutura tríplice. Possui uma parte neuro-sensorial externa, e uma parte metabólica interna, no tecido celular subcutâneo. Entre as duas, encontra-se uma zona capilar na qual predominam os processos rítmicos como respiração e circulação.

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Nesta organização tríplice a estratificação da pele reflete, em detalhes, os sete grandes processos vitais:

vida sensorial (aferente)vida nervosa (eferente)vida respiratóriavida circulatóriavida metabólicavida motoravida reprodutora. (Hauschka, 1985)

TERAPIAS EXTERNAS

- Local: Compressa de farelo de trigo cozido à noite

- Sistêmico VO: Calendula, Echinacea, Argentum nitricum, Belladona, Lachesis, Hepar sulphuris, etc.

- Acompanhamento psicológico

A ARTE DE CURAR: VER ALÉM DA APARÊNCIA

Terapias Externas

TERRA - FRIO – PUMÃO

LLINFA INFA LÍQUIDOEXTRACEL..

LÍQUIDOEXTRACEL.

SSANGUEVENOSO SANGUE ARTERIAL

SUBST.FUNDAMAM.

DO MESÊNQUIMA

BAÇO

FÍGADO-ÁGUA

RIM - AR

MIDO FRIO SECO

CALOR SECOCALOR ÚMIDO

FOGO -CALOR- CORAÇÃO

Dermatologia Antroposófica

Equisetum arvense

Equisetum arvense

Solanum dulcamara


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Solanum dulcamara

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Lysimachia nummularia


Thuja occidentalis


Calendula officinalis


Echinacea angustifolia


Betula alba (jovem)


Urtica urens


Arnica montana


Berberis vulgaris


Berberis vulgaris - flores


Berberis vulgaris - frutos

19281935


Muitíssimo obrigada !

Maria do Carmo Conte Vale

Março/2015

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