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HOSPITAL REGIONAL DE MONTES CLAROS Unidade de Trauma e outras Urgências Memorial Descritivo Executivo de Arquitetura 29/05/2013

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HOSPITAL REGIONAL DE MONTES CLAROS Unidade de Trauma e outras Urgências

Memorial Descritivo Executivo de Arquitetura

29/05/2013

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 6

2. DEFINIÇÕES 7

3. NORMAS GERAIS 9

DA LICITAÇÃO ................................................................................................ 9 DOS PROJETOS ............................................................................................... 9 DOS MATERIAIS ............................................................................................. 10 DOS SERVIÇOS ............................................................................................. 10 DAS GARANTIAS ............................................................................................ 11 DA SIMILARIDADE DOS MATERIAIS .................................................................. 11 DO CANTEIRO DE OBRAS .............................................................................. 12 DA IMPLANTAÇÃO ......................................................................................... 13

4. TOPOGRAFIA E LOCAÇÃO DA OBRA 15

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 15 TERRAPLANAGEM .......................................................................................... 15 MOVIMENTO DE TERRA .................................................................................. 18

5. FUNDAÇÕES 21

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 21

6. PAVIMENTAÇÃO 23

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 23 BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO ......................................................... 24

7. CONCRETOS 26

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 26 COMPOSIÇÃO DO CONCRETO .................................................................... 26 DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO .......................................................... 28 CONTROLES TECNOLÓGICOS ....................................................................... 28 FORMAS E ACABAMENTOS DO CONCRETO ................................................... 30 JUNTAS DE CONCRETAGEM .......................................................................... 33

8. ESTRUTURA METÁLICA 34

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 34

9. FECHAMENTOS 36

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NORMAS GERAIS ........................................................................................... 36 ALVENARIAS DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS ........................................... 37 ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO ....................................................... 38 DIVISÓRIAS EM GRANITO ............................................................................... 39 PLACAS DE GESSO ACARTONADO ................................................................ 39

10. COBERTURAS 44

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 44 ESTRUTURA DE SUPORTE METÁLICA ................................................................. 45 COBERTURA COM TELHAS DE AÇO GALVANIZADO ........................................ 45 REVESTIMENTO EM PAINÉIS DE ALUMÍNIO ....................................................... 46

11. IMPERMEABILIZAÇÕES 47

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 47 RESERVATÓRIO ENTERRADO SEM INFLUÊNCIA DE LENÇOL FREÁTICO .............. 48 RESERVATÓRIO ELEVADO .............................................................................. 49 LAJES PLANAS EXPOSTAS, PISOS FRIOS, JARDINEIRAS, CALHAS E MARQUISES .. 50 LAJES PLANAS EXPOSTAS ............................................................................... 51 ÁREAS MOLHADAS E LAJES SOB TELHADO ...................................................... 52 JARDINEIRAS ................................................................................................. 53 CALHAS E MARQUISES ................................................................................... 54

12. APARELHOS SANITÁRIOS 56

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 56

13. METAIS SANITÁRIOS 58

14. ESQUADRIAS DE MADEIRA 59

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 59 COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS ..................................................................... 59 FOLHAS DE PORTAS ....................................................................................... 60

15. ESQUADRIAS METÁLICAS 61

COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS ................................................................... 61 BATENTES DE AÇO ......................................................................................... 62 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ............................................................................ 63 ESQUADRIAS PELE DE VIDRO .......................................................................... 66 PORTA RESISTENTE A FOGO ........................................................................... 67

16. REVESTIMENTOS 69

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 69 REVESTIMENTO TEXTURIZADO ......................................................................... 71 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO ............................................................. 74 REVESTIMENTO EM PEDRA ............................................................................. 76

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17. FORROS 77

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 77 FORRO FIXO DE GESSO ACARTONADO ......................................................... 77 FORRO REMOVÍVEL DE GESSO COM PELÍCULA DE PVC ................................. 78 FORRO MODULAR DE PVC ............................................................................ 79

18. PISOS 80

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 80 PISO VINÍLICO EM MANTA .............................................................................. 81 PISO VINÍLICO CONDUTIVO ........................................................................... 82 PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO ............................................................. 84 PISO ELEVADO .............................................................................................. 85 PISO CERÂMICO ........................................................................................... 86 PISO EM PORCELANATO ................................................................................ 88 PISO DE GRANITO ......................................................................................... 89 PISO CIMENTADO COM PINTURA SIMPLES ...................................................... 90 PISO MONOLÍTICO FUNDIDO NO LOCAL ....................................................... 91

19. VIDROS 92

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 92 VIDROS TEMPERADOS .................................................................................... 93 VIDROS LAMINADOS...................................................................................... 94 VIDRO DUPLO COM MICROPERSIANA ........................................................... 95

20. PINTURAS 96

NORMAS GERAIS ........................................................................................... 96 PINTURA ESMALTE SINTÉTICO .......................................................................... 99 PINTURA À BASE DE LÁTEX PVA ..................................................................... 100 PINTURA LÁTEX ACRÍLICO............................................................................. 101 TINTA PARA DEMARCAÇÃO DE TRÂNSITO ..................................................... 101 PINTURA EPÓXI ............................................................................................ 102 PINTURA AUTOMOTIVA ................................................................................. 103

21. FERRAGENS 104

22. ELEVADORES 106

ELEVADORES ELÉTRICOS .............................................................................. 106 MONTA CARGA .......................................................................................... 106 PLATAFORMA HIDRÁULICA ........................................................................... 107

23. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 108

24. CÂMARAS FRIGORÍFICAS 109

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PAREDES, TETO E DIVISÓRIAS (altura das câmaras 2,60m) .......................... 109 PISO ........................................................................................................... 109 PORTA GIRATÓRIA ....................................................................................... 109 ILUMINAÇÃO ............................................................................................... 110 REFRIGERAÇÃO .......................................................................................... 110

25. PAISAGISMO 111

PREPARAÇÃO DO SOLO .............................................................................. 111 PLANTIO ...................................................................................................... 111 PREPARO PARA O PLANTIO .......................................................................... 112 PLANTAÇÃO ................................................................................................ 112

26. LIMPEZA 116

27. DIVERSOS 118

BATE MACAS ............................................................................................... 118 PERFIL DE ACABAMENTO ............................................................................. 118 CORTINAS DIVISÓRIAS ................................................................................. 119 INTERRUPTORES E ESPELHOS PARA TOMADAS ............................................... 120 CORREIO PNEUMÁTICO .............................................................................. 120

28. TABELA DE ACABAMENTOS 122

29. RESUMO DE CORES E ACABAMENTOS 124

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1. INTRODUÇÃO

O partido arquitetônico adotado caracteriza um hospital horizontal, composto por três blocos de três pavimentos cada um: Bloco 1, Bloco 2 e Bloco 3, setorizados de acordo com a tabela abaixo. Numa segunda fase poderá chegar a 400 leitos, com a duplicação do bloco de internação (futuro Bloco 4). O sistema estrutural será em concreto armado. Seus fechamentos externos serão em alvenaria e caixilhos e os internos em divisória de gesso (drywall). A implantação dos edifícios no terreno considerou o melhor aproveitamento da orientação solar, garantindo o máximo de iluminação e ventilação naturais, prevendo ainda o controle da incidência solar através de brises. No Bloco 3, as internações serão padronizadas em alas com quartos de 02 leitos, sendo os isolamentos, estes com 01 leito, concentrados, tanto na internação adulto, quanto na internação pediátrica. Para acesso ao subsolo, o terreno será escavado, criando um pátio de carga e descarga aproximadamente quatro metros abaixo do nível do térreo. Esta escavação também será expandida para as laterais do prédio, criando poços de iluminação e taludes que possibilitarão a iluminação e ventilação natural dos compartimentos do subsolo.

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2. DEFINIÇÕES A menos que definido de maneira diversa por um documento superior a este Memorial (como contrato), serão adotadas e entendidas as seguintes definições dos termos: PROPRIETÁRIA É a pessoa física ou jurídica, de direito privado ou público que contrata os serviços profissionais e os fornecedores de materiais e mão de obra da Construtora para os serviços de construção da obra mencionada na capa deste Memorial. PROJETISTA Trata-se de pessoa física ou jurídica contratada pela Proprietária para a prestação de serviços de consultoria na elaboração de projetos, supervisão ou fiscalização de assuntos de arquitetura, engenharia e planejamento ou outros serviços de consultoria referentes à obra em pauta. FISCALIZAÇÃO Trata-se de pessoa física ou jurídica contratada pela Proprietária para a prestação de serviços de Fiscalização do andamento das obras, da qualidade dos serviços executados, bem como dos materiais empregados, fazendo às vezes da Proprietária e representando-a junto à Construtora. CONSTRUTORA Trata-se de pessoa jurídica ou física contratada pela Proprietária encarregada da implantação física da obra e/ou suas instalações, podendo contribuir somente com serviços ou com eles e os materiais, conforme os termos do Contrato. Para efeito de projeto e deste Memorial será considerada a Construtora como sendo a contratada maior para os serviços e fornecimento da obra, sendo responsável direta pela sua execução como um todo, ainda que para tanto esteja autorizada a subcontratar empreiteiras ou executores de partes de obra.

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FORNECEDORES Trata-se de pessoa jurídica encarregada de fornecer materiais e/ou equipamentos para a obra. O Fornecedor poderá fornecer produtos prontos, semiprontos ou material básico, conforme as necessidades de obra ou da Construtora. OBRA Trata-se do conjunto físico que a Proprietária pretende realizar para cujos serviços de construção contrata a Construtora obedecendo ao planejamento dos Projetistas. Compreende o terreno, a construção civil, o canteiro de serviços, e/ou as instalações gerais e especiais. FABRICANTE Trata-se da pessoa jurídica que produz o material ou equipamento para o Fornecedor. O Fabricante dará as condições e especificações de preparo para o correto emprego do material indicado no projeto.

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3. NORMAS GERAIS

DA LICITAÇÃO Os licitantes deverão fazer um reconhecimento no local, antes da apresentação das propostas, a fim de tomarem conhecimento "in loco" dos serviços a serem executados e das dificuldades que poderão surgir no decorrer da obra e, também de se certificarem de todos os detalhes construtivos necessários à sua perfeita execução. Os aspectos que a licitante julgar duvidosos, dando margem à dupla interpretação ou omissos nos projetos e/ou especificações, deverão ser apresentados à Fiscalização e elucidados antes da licitação da obra. Após a licitação, qualquer dúvida será interpretada pela Fiscalização, não cabendo à Construtora qualquer recurso ou reclamação, mesmo que isso venha a acarretar acréscimo de serviços não previstos nos orçamentos apresentados por ocasião da licitação. DOS PROJETOS Entende-se como Projeto ao conjunto de desenhos, especificações técnicas, tabelas de acabamentos, memoriais descritivos, normas e outros documentos que integrem aquele conjunto e que dêem indicação de como os serviços ou obras devam ser executados, ou que especifiquem os materiais a serem empregados. O projeto, normas e especificações poderão sofrer alterações a critério exclusivo da Proprietária que as comunicará com a necessária antecedência e por escrito, através de instruções de campo, por intermédio da Fiscalização. Os casos omissos serão objeto de aprovação prévia da Proprietária, através da Fiscalização, ouvidos os Projetistas. A aprovação do projeto por parte da Proprietária não desobriga a Construtora de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e à entrega dos mesmos completos, sem falhas ou omissões que possam vir a prejudicar a qualidade exigida nos serviços ou ao desenvolvimento dos demais trabalhos. No caso de divergência entre os elementos do projeto, será adotado o critério de prevalecimento da maior escala (detalhes) sobre a menor, das especificações sobre os desenhos (no que se refere à natureza de materiais) e, em casos omissos ou dúvidas, a opinião ou parecer dos Projetistas. Os originais estarão à disposição para a empresa vencedora providenciar as cópias necessárias, sem ônus para a Contratante.

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A execução dos serviços obedecerá rigorosamente às indicações constantes nos projetos. A numeração dos desenhos de Arquitetura obedece a um conjunto, onde: Grupo dos quatro primeiros números indica:

1º e 2º Ano em que foi realizado o projeto. 3º e 4º Número da ordem de serviço interno do escritório de consultoria, autor do projeto.

Grupo dos três últimos números indica:

1º Fase do projeto. 2º e 3º Número da ordem da folha na fase.

DOS MATERIAIS Todos os materiais a serem empregados nas obras deverão obedecer às especificações do projeto e às normas da ABNT atinentes ao assunto. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar um material especificado deverá ser solicitado a sua substituição, a juízo da Fiscalização e aprovação dos Projetistas do projeto. A Fiscalização poderá, a qualquer tempo, exigir o exame ou ensaio de laboratório de qualquer material que se apresente duvidoso, bem como poderá ser exigido um certificado de origem e qualidade correndo sempre estas despesas por conta da Construtora. A Construtora obriga-se a retirar qualquer material impugnado no prazo de 48 horas, contadas a partir do recebimento da impugnação, com imediata reposição. DOS SERVIÇOS A execução dos serviços descritos no projeto para construção das obras mencionadas na capa obedecerá rigorosamente às normas da ABNT atinentes ao assunto, às legislações em vigor ou a vigorar, bem como as prescrições dos memoriais e projetos específicos destacados neste caderno, porém incorporados ao projeto. A mão de obra a empregar será sempre de inteira responsabilidade da Construtora, devendo ser de primeira qualidade, de modo a se observar acabamentos esmerados e de inteiro acordo com as especificações do projeto. Ficará a critério da Fiscalização impugnar, mandar demolir e refazer, trabalhos executados em desacordo com o projeto.

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A Construtora obriga-se a iniciar qualquer demolição exigida pela Fiscalização dentro de 48 horas a contar do recebimento da exigência, correndo por sua exclusiva conta as despesas decorrentes das referidas demolições e dos trabalhos a serem refeitos. A Construtora manterá no local das obras, em caráter de dedicação exclusiva, um engenheiro habilitado, cujo "curriculum" será previamente aprovado pela Fiscalização. Este elemento representará a Construtora e terá poderes para, em conjunto com a Fiscalização, realizar todos os assuntos pendentes ao empreendimento. A Construtora manterá no escritório da obra, à disposição da Fiscalização, e sob sua responsabilidade, um livro de ocorrências onde serão lançados pelo engenheiro responsável da parte da Construtora e pela Fiscalização, os elementos que caracterizam o andamento da obra, como pedidos de vistoria, notificações, impugnações, autorizações, etc, em duas vias, ficando uma apenas no livro e outra constituindo relatório mensal a ser enviado à Proprietária. A Construtora manterá no escritório da obra, em local bem visível, a qualificação e número de pessoal trabalhando na obra, diariamente. A Construtora manterá também, no escritório, o cronograma da obra assinalando as etapas cumpridas e a cumprir no andamento dos trabalhos e emitirá relatórios mensais do avanço. DAS GARANTIAS A Construtora deverá oferecer garantia por escrito, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, sobre os serviços e materiais, a partir da data do termo de entrega e recebimento da obra, devendo refazer ou substituir por sua conta, sem ônus para a Proprietária e a Fiscalização, as partes que apresentarem defeitos ou vícios de execução, não oriundos de mau uso por parte da Proprietária. DA SIMILARIDADE DOS MATERIAIS Todos os materiais especificados poderão ser substituídos por outros similares sempre com a autorização expressa da Proprietária e/ou Fiscalização e desde que o novo material proposto possua similaridade ao substituído nos seguintes itens: Qualidade, Aspecto e Preço, conforme mencionado no Decreto Nº 92.160.

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DO CANTEIRO DE OBRAS Das Instalações O local para locação do canteiro de obras será determinado pela Proprietária e Fiscalização, devendo a Construtora visitar o local das obras informando-se de todas as condições e facilidades existentes. O esquema de instalação do canteiro será fornecido pela Construtora e aprovado pela Fiscalização, devendo as áreas necessárias ser submetidas aos serviços de terraplanagem e limpeza que permitem a sua utilização. O canteiro esquematizado pela Construtora deverá incluir os seguintes itens: Escritório para Fiscalização (inclusive com sanitários e chuveiro) com área

mínima de 18 m², com mesa de trabalho, mesa de reuniões para 8 pessoas, escaninhos de desenhos, cadeiras necessárias, dotado de janelas com vidro e veneziana e porta com fechadura de tambor.

A construção de tapume e portões limitando as áreas de construção, conforme esquema proposto pela Construtora.

Plantas e padrões de acabamento dos barracões de obra, com respectivas instalações e acessórios para a aprovação pela Fiscalização, incluindo especificação e descrição de medidas e equipamentos necessários à proteção contra incêndio do conjunto, proteção e segurança contra roubo e vigilância noturna, bem como proteção, higiene e segurança de trabalhadores, de acordo com a legislação trabalhista em vigor.

Da Manutenção e Seguros Correrão por conta da Construtora as despesas relativas às instalações e equipamentos da obra, como: Tapumes, cintamentos, cercas e portões. Placas de obras, indicações, identificação, etc. Abertura e conservação de caminhos e acessos. Torres de guinchos, elevadores, andaimes, telas de proteção, bandejas salva-

vidas, barracões, depósitos, torres de água, caixas de reservatórios. Maquinário, equipamentos e ferramentas necessárias. Ligações provisórias de água, esgoto, luz, força e telefone. Eventuais dormitórios, cozinhas e refeitórios para operários. Correrão igualmente por conta da Construtora as despesas relativas à manutenção em dia de pagamento dos prêmios de seguros contra fogo, durante o período de obras, de responsabilidade civil da Construtora ou outros seguros exigíveis para este tipo de contrato. Correrão por conta da Construtora as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, força e telefone.

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Correrão também por conta da Construtora as despesas relativas à manutenção, conservação e reparos das instalações e equipamentos relacionados anteriormente. A Construtora deverá manter a obra em permanente estado de limpeza, higiene e conservação, com remoção do entulho resultante, tanto do interior da mesma como do canteiro de serviços. A Construtora deverá manter na obra uma guarda noturna e diurna, sendo de sua responsabilidade os bens de propriedade da Proprietária (equipamentos eventualmente presentes na área de obra). DA IMPLANTAÇÃO Demolições As demolições necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados, de forma a se evitarem danos a terceiros. As demolições obedecerão ao disposto do título próprio da Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3.214, de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06/07/78 (Suplemento). Haverá particular atenção para o disposto, na citada NR-18, com relação à vistoria de prédios vizinhos à obra. Incluem-se demolições aludidas no item 1, retro, as fundações e os muros divisórios remanescentes e a retirada de linhas de abastecimento - energia elétrica, água, gás, esgoto, etc - respeitadas as normas e determinações das empresas concessionárias e das repartições públicas. A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão executados pela Construtora, de acordo com as exigências da municipalidade local. Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão transportados pela Construtora, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos indicados pelo proprietário. A distância máxima de transporte desses materiais é de 10 km do local da obra. O eventual aproveitamento de construções e instalações existentes para funcionamento de instalações provisórias do canteiro de obras, ficará a critério da Fiscalização, desde que respeitadas as especificações estabelecidas em cada caso e verificado que as ditas construções e instalações não interferem com o plano de construção, principalmente com relação à locação.

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Limpeza do Terreno A completa limpeza do terreno será efetuada dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados, de forma a se evitarem danos a terceiros. A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, limpo roçado, destocamento, queima e remoção, o que permitirá que a área fique livre de raízes e tocos de árvore. Será procedida, no decorrer do prazo de execução da obra, periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular no terreno.

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4. TOPOGRAFIA E LOCAÇÃO DA OBRA

NORMAS GERAIS Todas as operações de topografia e locação da obra ficarão a cargo e sob responsabilidade da Construtora que utilizará os elementos de implantação da locação constantes no projeto. Os pontos construtivos, definidos no projeto serão locados por processos adequados. Para a execução dos serviços previstos, a Construtora deverá empregar equipamento de precisão, submetido à prévia aprovação da Fiscalização. O responsável pelos serviços topográficos deverá ser de nível “Agrimensor” e ter experiência comprovada no trabalho a ser desenvolvido. TERRAPLANAGEM Corte O projeto a ser adotado para a execução de cortes no terreno dependerá da natureza do solo, sua topografia, dimensões e volume de material a remover ou aterrar, visando-se sempre o máximo de rendimento e economia. O excesso de material, quando não aproveitado, poderá ser descarregado em lugares indicados pela Fiscalização, com prévia limpeza do local ou levado para fora do terreno. Nos cortes onde o subleito se encontrar com compactação deficiente, deverá ser escarificada a camada superficial de 15 cm, no mínimo, e em seguida compactada a, pelo menos, 95% do Proctor Normal. Nenhuma escavação poderá ser executada com profundidade tal que cause descompressão do terreno de fundação de prédios vizinhos, seja este por nível ou pela água. Em todos os casos, a crista do corte será afastada, pelo menos, 1 m da rede do prédio existente e o talude será o natural do terreno, não sendo permitido em nenhum caso inclinação menor de 60º. O talude será imediatamente protegido após a sua execução. Em casos de presença de veios de água ou interferência do nível freático não previsto no projeto, será requerida de imediato a presença de especialista para não vir a comprometer a estabilidade do prédio vizinho.

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Aterro Os materiais a serem utilizados no aterro devem ter características uniformes e permitir a obtenção do Proctor mínimo especificado para o trabalho em causa. Em caso algum devem ser admitidos a utilização de turfas, argilas orgânicas, nem materiais com matéria orgânica micáceas ou diatomácia, devendo ainda ser evitado o emprego de materiais expansivos. Igualmente, não será permitida a inclusão de troncos, tocos e raízes nos aterros. A Construtora deve fornecer amostras das jazidas à Fiscalização, a fim de que esta providencie exame de laboratório, após os quais deve ser autorizada a sua utilização, caso suas características se enquadrem dentro dos requisitos mínimos. O material dos cortes locais, que venha a ser utilizado para aterro, deve passar por idêntico processo de exame e aprovação. Caso seja desaconselhável a sua utilização, a Construtora providenciará sua remoção após prévio acordo sobre o custo. Não se chegando a um acordo, tal transporte pode ser efetuado por terceiros, a critério da Fiscalização. Qualquer que seja a modalidade de empréstimo, o local de escavação será escolhido de forma a se obter o custo mais baixo possível para o serviço ou melhoria substancial das condições técnicas da estrada, tendo em vista a natureza do solo e a distância de transporte. A base da caixa de empréstimo deverá ter inclinação suficiente para que as águas pluviais possam escoar-se facilmente. A caixa de empréstimo deverá ficar com forma retangular, o tanto quanto o possível. Quando o terreno for irregular ou a área escavada extensa, de forma que a avaliação exata das escavações requeira o conhecimento prévio da configuração superficial do terreno, a medição será baseada em locação prévia em que o terreno seja longitudinal ou transversalmente estaqueado e nivelado, acompanhada das seções transversais. Será, em qualquer hipótese, expressamente vedado executar aterro sobre camadas de solo inconveniente, como lama e argila muito mole. Quando o aterro é inferior a 20 cm ou a declividade do terreno for superior a 15º, a superfície do leito deve ser previamente escarificada, de modo a garantir perfeita ligação com as novas camadas. Os aterros devem ser feitos em camadas paralelas, as quais não devem apresentar espessura superior a 25 cm depois de compactadas. A compactação de cada camada deve ser sempre com o mínimo de 95% do Proctor Normal.

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Os trechos que não atingirem o mínimo de 95% do Proctor Normal devem ser escarificados e pulverizados, e em seguida arejados ou irrigados conforme seu grau de umidade e, em seguida, novamente compactados. A camada superficial deve apresentar-se plana e nos níveis especificados no projeto fornecido pela Fiscalização, as águas pluviais devem ser encaminhadas de modo que não escoem por cima do aterro. Este deve ser protegido com valetas e sarjetas, levantando-se a crista para o necessário desvio das águas pluviais. O aterro deverá ficar com o talude natural, salvo os casos em que for projetado com muro de arrimo. Deverão ser observadas as recomendações da ABNT NB-501 que estabelece o controle tecnológico obrigatório na execução de aterros, em qualquer dos seguintes casos: Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou

estruturas de contenção. Aterros com alturas superiores a 1 m. Aterros com volumes superiores a 1.000 m³. Compactação Todas as áreas a serem aterradas ou reaterradas serão previamente compactadas ou escareadas, de acordo com a natureza do solo, para receberem nova camada de terra. A terra a ser usada, da mesma origem da existente (reposta) ou de outra procedência, terá boa qualidade e será livre de matérias orgânicas ou vegetais, dando-se preferência à argila arenosa. Os aterros e/ou reaterros, independentemente de sua área e volume, serão executados em camadas com espessura máxima de 20 cm de terra empolada. Cada camada cobrirá uniformemente toda a área e após isto se iniciará a compactação. Os trabalhos serão feitos camada por camada, estando o material na umidade ótima do correspondente ensaio de compactação, admitindo-se uma variação desta umidade numa faixa de, no máximo, 3% para mais ou para menos. Quando os aterros e/ou reaterros forem executados junto a prédios vizinhos, muros de arrimo, cortinas de concreto ou taludes existentes, a compactação não poderá ser feita pelo processo de soquetes, por provocar fortes vibrações que ocasionarão abalos ou solapamentos nos prédios vizinhos e terrenos limítrofes.

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Quando houver escoramento provisório, a remoção das escoras acompanhará o desenvolvimento progressivo da compactação. Após a conclusão destes serviços, não poderá haver depressões ou ondulações. A área, em toda a sua extensão, será plana, acompanhando o nível atual do terreno, em caso de reaterro ou atenderá às novas cotas altimétricas, quando se tratar de aterro. Em qualquer das circunstâncias, a compactação deverá atingir 95% do Proctor Normal. Para confirmação da observância desta forma, a Fiscalização recolherá amostras e procederá aos testes necessários. Somente será aceita a compactação mecânica, independentemente do volume ou dimensões da área de aterro ou reaterro, caso haja diferentes modelos de compactadores (Wacker ou Bomag), inclusive os que se prestam para compactar reaterros de cavas com tubulações, sem prejuízo das mesmas. O número de ensaio será o necessário e suficiente para permitir um controle estatístico das características geotécnicas do material compactado. Serão realizados, no mínimo, os ensaios geotécnicos recomendados pela ABNT. MOVIMENTO DE TERRA Estão compreendidos neste item, os serviços para executar o movimento de terra necessário para a construção do edifício, tais como escavações das cavas de fundação, subsolos e outros, com posterior reaterro e compactação. Também são considerados aqui os serviços complementares, entre os quais temos escoramentos, esgotamentos, rebaixamentos do lençol freático e outros. Não deve ser confundido com este, o item de Terraplanagem que cuida dos serviços gerais de movimento de terra no terreno, necessários para a implantação do projeto. O movimento de terra a ser executado, deverá obedecer rigorosamente às cotas e perfis previstos no projeto, permitindo fácil escoamento das águas pluviais, cuidando-se ainda para que não haja vegetação de qualquer espécie (cortada ou não) na superfície que receberá o aterro. Quando o aterro apresentar irregularidade de nível, deve ser regularizado antes da locação das fundações. Para movimento de terra igual ou superior a trezentos metros cúbicos, será obrigatória a utilização de processos mecânicos (tratores, plainas, pá mecânica, pé de carneiro, caminhões basculantes).

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Quando o terreno for frouxo, o movimento de terra deve ser executado com ferramentas leves. Durante a execução dos serviços, deverão ser tomados os cuidados necessários para evitar que: As terras alcancem as áreas de circulação de veículos e pedestres. Os equipamentos e transportadores impeçam o tráfego. Os equipamentos em movimento perturbem o repouso da população ou o

expediente de trabalho de repartições e estabelecimentos. Bota-fora seja transportado para local inadequado. O processo a ser usado nas escavações dependerá da natureza do solo, sua topografia, dimensões e volume de material a remover ou aterrar, visando-se sempre o máximo de rendimento e economia. As escavações deverão ser executadas com a cautela e segurança indispensável à preservação da vida e da propriedade. Para efeito das escavações, os materiais são classificados em três categorias, como se segue:

Material de 1ª Categoria: compreende a terra em geral, piçarra ou argila, rochas em adiantado estado de decomposição, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo de 15 cm, qualquer que seja o teor de umidade em que se apresentem compatível com a utilização de máquinas de terraplanagem e ferramentas manuais.

Material de 2ª Categoria: compreende a rocha com resistência à

penetração mecânica inferior a do granito, blocos de rocha com volume inferior a 1,3 m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja extração se processa com uso de explosivos combinado a máquinas de terraplanagem e ferramentas manuais.

Material de 3ª Categoria: compreende a rocha com resistência à

penetração mecânica igual ou superior a do granito e blocos de rocha, pedaços isolados de rocha, tendo diâmetro médio superior a 1,0 m de volume igual ou superior a 1,3 m3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processam com o emprego contínuo de explosivos.

Os trabalhos de aterros e reaterros deverão ser executados com material escolhido, de preferência solo arenoso, sem detritos vegetais, em camadas sucessivas de 20 cm, devidamente molhados e apiloadas, manual ou mecanicamente, a fim de serem evitados ulteriores fendas, trincas e desníveis em virtude de recalque nas camadas aterradas.

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Adotar-se-á igual método para todas as áreas remanescentes das fundações, onde se tornar necessária a regularização do terreno. Se houver escoramento de terra, este deve ser retirado gradativamente, na medida em que o aterro for progredindo e nunca de uma só vez. Estes serviços somente são tidos como concluídos quando o reaterro compactado atingir o nível atual do piso, com ou sem pavimentação, e não apresentar ondulações ou depressões, no sentido transversal. Caso surjam depressões depois de decorridos alguns dias da sua conclusão ou quando submetido a tráfego de veículos, significa que o aterro não foi executado de acordo com estas especificações, ou que a terra reposta é de baixa consistência. Nestas condições, devem ser tomadas as providências necessárias, refazendo-se total ou parcialmente os serviços. O excesso de terra pode ser descarregado em lugares indicados pela Fiscalização, ou entregue a terceiros. No caso, porém, do material ser aproveitado para aterro, várias providências devem ser tomadas: A terra não deve ser depositada sobre vegetação, principalmente em terrenos

de forte declividade, visto que a vegetação passa a se constituir em objeto de separação entre o terreno natural e o aterro, o que é inconveniente.

Nestes casos, para que o aterro não corra, é necessário, além da capina,

fazer pequenas escavações que se constituem em verdadeiros degraus entre duas camadas.

As águas pluviais devem ser encaminhadas de modo que não escoem por

cima do aterro, pois as enxurradas transportam com facilidade a terra ainda não solidada. O aterro deve ser protegido com valetas ou sarjetas, levantando-se a crista para o necessário desvio das águas pluviais.

Em geral, o aterro deve ficar com seu talude natural. Nas cidades, porém, isto

é quase impossível, sendo indispensável construir um muro de arrimo, dominando assim a declividade da terra.

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5. FUNDAÇÕES

NORMAS GERAIS As fundações serão projetadas de acordo com a Norma Brasileira NBR 6122/83, a qual fixa também as condições básicas a serem observadas na execução das mesmas. Deverão ser obedecidas rigorosamente as cotas, níveis, dimensões e posições constantes no projeto, como também as especificações quanto ao material a ser empregado. Qualquer ocorrência na obra, que comprovadamente impossibilite a execução do projeto de fundação, deverá ser imediatamente comunicada à Fiscalização para que seja providenciada a adequação conveniente e/ou modificação necessária. Entre as ocorrências acima referidas, citam-se divergências entre o tipo de solo encontrado e o referido no relatório da sondagem; rochas alteradas ou matacões de difícil remoção; vazios do subsolo; canalizações subterrâneas; resto de fundações antigas, rasas ou profundas, presença de nível d’água do lençol freático não constatado no relatório de sondagem ou de águas agressivas. Somente serão admitidas modificações nas fundações em face de comprovada impossibilidade executiva, mediante ordem por escrito da Fiscalização, com anuência do Consultor das Fundações. Tão logo liberada a cota de apoio pela Fiscalização, deverá ser procedido o lastro de regularização no solo em concreto magro com mínimo de 5 cm de espessura, que funcionará também como proteção do solo e da armadura. Caso permitido pela Fiscalização, o lastro poderá ser de brita 1 ou 2, apenas para proteção da armadura. Após a execução das fundações, o material das cavas e/ou a terra escavada deverá ser removido ou espalhado. Será de responsabilidade exclusiva da Construtora e seus prepostos, os danos causados a terceiros, em suas pessoas ou pertences, decorrentes dos seus serviços direta ou indiretamente. Havendo base alargada, as suas dimensões deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, bem como o solo de apoio das bases vistoriado por engenheiro de solos, com prática neste tipo de serviço. A Fiscalização poderá exigir a execução de provas de carga, a fim de comprovar o desempenho dos elementos de fundação. No caso de suspeita, poderá solicitar medidas de recalques durante a elevação da edificação. As

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despesas com a execução desses serviços serão de responsabilidade da Construtora. Condições Gerais A execução das fundações deverá obedecer às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente a NB-6122/86. Caberá à Construtora investigar a ocorrência de elementos agressivos no subsolo, o que, caso constatado, será imediatamente comunicado à Fiscalização.

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6. PAVIMENTAÇÃO

NORMAS GERAIS A locação dos serviços de pavimentação e a sua amarração por meio de marcos serão executadas pela Construtora que fará também a marcação das cristas dos cortes e das saias de aterros. A Construtora fica obrigada a conservar, preservado de abalos, os marcos de amarração e as referências de nivelamento nas posições que lhes foram entregues e a manter permanentemente o estaqueamento de locação dos serviços. A limpeza do terreno, compreendendo a capina, roçada e o destocamento, será executada na faixa de terreno julgada necessária, ao longo dos cortes aterros e raspagem. Todos os tocos encontrados, na faixa ocupada por cortes, aterros e raspagem, terão que ser arrancados e removidos para fora dessa faixa. Os materiais resultantes da roçada e da capina terão igualmente que ser removidos para fora dessa faixa e queimados ou não, a juízo da Fiscalização. O serviço acima não será computado nas áreas onde houver remoção de terra vegetal brejosa. Quando o projeto previr a execução de serviços de paisagismo, posteriormente, a terra vegetal de boa qualidade será depositada em local designado pela Fiscalização para posterior reaproveitamento. A camada de terra vegetal brejosa existente na faixa a ser terraplenada nos trechos em aterro, deverá ser escavada e removida para fora dessa faixa, na espessura fixada pela Fiscalização. Os serviços de terraplanagem necessários para executar a caixa de pavimentação, tais como: corte, aterro, compactação, proteções de taludes, etc, devem observar as indicações do projeto, quanto a níveis, declividade e greide. Guias Nos trechos previstos no projeto devem ser colocadas guias pré-fabricadas. Terão as dimensões de 1.00 x 0.30 x 0.15 m (espessura 0.12 m no topo) aprovadas pela Secretaria de Vias Públicas do Município.

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Devem ser de concreto no traço 1:3:5 em volume e assentadas sobre uma camada de concreto magro, com juntas de 1 cm e com reforços (bola de concreto) na parte de trás da guia, a cada metro. A argamassa de rejuntamento deverá ter traço 1:3 de cimento e areia grossa. Terão lastro de brita nº 2 e h= 10 cm. Deverão obedecer aos alinhamentos, perfis e dimensões constantes no projeto. Sarjetas Devem ser executadas em concreto no traço 1:3:5 em volume, com 0,15 m de espessura e 0,45 m de largura, deixando uma junta a cada 5m. A superfície deve ser desempenada. As guias e sarjetas deverão ser colocados antes de qualquer pavimentação. BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO Nas calçadas deverão ser colocados blocos intertravados de concreto, de acordo com o projeto arquitetônico. O concreto utilizado nas peças deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água. O cimento e os agregados utilizados deverão obedecer às normas brasileiras. A água utilizada na confecção das peças deverá ser limpa e isenta de produtos nocivos à hidratação do cimento. Os aditivos, inclusive pigmentos, só poderão ser utilizados desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto. A resistência mínima à compressão deverá ser maior ou igual a 35 MPA, índice considerado eficiente para as solicitações de veículos comerciais de linha. Todas as peças entregues na obra não poderão apresentar desgaste, defeitos ou quaisquer irregularidades que possam prejudicar a perfeita execução do piso. O assentamento do piso deverá ocorrer sobre terreno totalmente compactado e estabilizado com rolo mecânico. Sobre o terreno coloca-se uma camada de bica corrida de h= 10 cm (pedras de várias granulometrias), seguida de uma camada de colchão de areia de h= 5 cm que servirá de base para as peças de concreto. A areia deverá ser compactada com placa vibratória.

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O intertravamento deverá ser executado com areia média. Após o assentamento deverá ser executada uma varredura para eliminar o excesso de areia e em seguida, utiliza-se uma régua vibratória para concluir o intertravamento. Protótipo comercial: Glasser, Blokret ou similar Ref.: Linha Pisos Pesados da Bokrett Modelo: B16 Cor: Natural

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7. CONCRETOS

NORMAS GERAIS O fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra necessários ao preparo de concretos com as características exigidas no projeto, seu lançamento, adensamento, acabamento e cura, deverão estar de acordo com planos de concretagem aprovados pela Fiscalização. A Construtora realizará: A construção, montagem e desmontagem de formas e escoramentos e é

responsável pela guarda ou remoção dos materiais utilizados. Fará o fornecimento e a colocação das armaduras de aço, barras ou

ganchos de ancoragem, amarrações, travas e outras peças previstas no projeto, inclusive para as juntas construtivas, e executará os serviços de identificação da concretagem das peças e a prestação de informações sobre a construção das estruturas e os ensaios especiais de comprovação estrutural e recepção da obra, se especificado ou exigido pela Fiscalização.

A Construtora deverá atender a todas as recomendações da Fiscalização ou do projeto com relação à garantia de qualidade do concreto por ele lançado. A estrutura de concreto de cada lote será automaticamente aceita se o FCK estimado for maior ou igual ao FCK do projeto, ou seja, se o valor estimado da resistência característica de cada lote for maior ou igual à resistência característica imposta pelo projeto. Caso não haja aceitação automática da estrutura, será efetuada uma ou mais das seguintes verificações de acordo com a NBR 6118 (NB1), item 16.2, revisão do projeto, ensaios especiais do concreto e ensaios da estrutura. A execução das estruturas de concreto simples e armado, bem como o material aplicado e o seu manuseio, deverão obedecer as Normas, Especificações e Métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT em suas edições recentes. COMPOSIÇÃO DO CONCRETO O concreto será composto de cimento Portland, água, agregados graúdos e miúdos e aditivos, conforme indicação do projeto e aprovação da Fiscalização.

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Cimento O cimento Portland deverá satisfazer as exigências da Especificação EB-1/1937 da ABNT e, onde essa for omissa, as prescrições da ASTM-C-150/1965 para cimentos do tipo 1. De maneira geral, a marca de procedência do cimento deverá ser a mais uniforme possível. Para concretos aparentes, será obrigatório o uso de uma única marca da mesma procedência. Agregados Os agregados a serem utilizados provirão de rochas bases sãs e mineralogicamente inalteráveis, possuirão partículas de dimensões o mais uniforme possível e dura, com distribuição granulométrica, condições de impurezas e presença de finos adequados ao amassamento de concreto de alta qualidade. Ressalvada a intervenção oportuna da Fiscalização, durante a construção, os agregados serão fornecidos obedecendo às condições fixadas na especificação da ABNT. Em caso de dúvida quanto à qualidade dos agregados, poderá a qualquer tempo, ser exigido pela Fiscalização, o ensaio do material considerado, correndo as despesas por conta da Construtora. Aditivos Os aditivos retardadores de pega e os plastificantes serão usados somente quando indicados ou aprovados pela Fiscalização. Água A água a ser aplicada na mistura do concreto deverá ser potável, sem quantias prejudiciais de óleo, ácidos, álcalis e matéria orgânica. O fator água-cimento será no máximo de 0,56. Armazenamento de Materiais A Construtora será responsável pelo armazenamento, em condições adequadas, de todos os componentes necessários à preparação dos concretos, abrigando o cimento e estabelecendo a rotatividade correta dos seus depósitos, protegendo as pilhas e agregados contra a contaminação por materiais estranhos ou contra a segregação e tomando todas as providências complementares, inclusive em atenção à determinação particular da Fiscalização, na guarda e manutenção dos materiais. Quanto ao armazenamento do cimento, deverão ser obedecidas as prescrições do Boletim de informações Nº 67/1956 da Associação Brasileira de Cimento Portland.

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DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO A Construtora providenciará a realização das diferentes dosagens necessárias à construção de todas as partes da estrutura, objetivando a obtenção de traços convenientes e adequados à execução da obra. Estas dosagens estarão sujeitas à aprovação prévia da Fiscalização; caso a mesma considere inadequados os traços apresentados, esta poderá indicar outros traços para atender as necessidades da obra. No caso da Construtora contratar o fornecimento de concretos pré-misturados, o eventual fornecedor deste concreto estará sujeito a todas as exigências desta especificação. Controle e Medida dos Materiais A Construtora deverá providenciar todo o equipamento e instalações necessárias ao controle de qualidade exata de cada um dos materiais que compõem a mistura. A medida do material se fará em peso e volume, com a determinação da umidade dos agregados, por método preciso e correspondente correção da relação água-cimento para manter inalterado o traço. Os métodos e resultados do controle deverão ser aprovados pela Fiscalização. Equipamentos A Construtora providenciará equipamento adequado ao preparo de todos os concretos necessários à obra, nas suas diferentes condições de qualidade fixadas em projeto para garantir o cumprimento do cronograma da construção. Indicações particulares serão feitas pela Fiscalização no que se refere às características de operação das betoneiras, tempo de mistura e outros aspectos correlatos; o tempo de mistura mínimo, após a introdução dos materiais na betoneira, será de 3 minutos. CONTROLES TECNOLÓGICOS O controle tecnológico da produção dos concretos que se estenderá a todas as fases, desde a qualificação dos materiais, a mistura dos concretos, ao seu transporte e lançamento, será realizado pela Construtora de conformidade com a NB-1, submetendo todos os resultados à apreciação da Fiscalização prestando os esclarecimentos necessários à formação de juízo quanto à qualidade dos materiais, tempos e métodos construtivos, quantidades utilizadas e outros dados correlatos. Da mesma forma acolherá as indicações particulares feitas pela Fiscalização no curso dos trabalhos construtivos, sejam as referentes à observância das presentes especificações, sejam as decorrentes de soluções de boa técnica fortemente

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recomendável para utilização ao longo da construção, em condições que não sejam explícitas ou previstas nas presentes especificações. Transporte O concreto deverá ser transportado do seu local de mistura até o local de colocação com a maior rapidez possível, empregando-se métodos que evitem a segregação ou a perda de material, em especial o vazamento de natas de cimento ou argamassa. Os meios de transporte serão proporcionados pela Construtora em condições adequadas ao ritmo de colocação, em consonância com as exigências do cronograma, orientados por programação cuidadosa que evite o congestionamento, perda de partidas e outros incidentes prejudiciais à qualidade dos concretos e o andamento normal das obras. Dependendo do método adotado pela Construtora, a Fiscalização exigirá o uso de aditivo retardador de pega nos concretos. Lançamento O concreto será colocado, sem segregação dos seus componentes, em todos os campos e ângulos das formas ao redor das barras, ganchos, estribos e peças embutidas, com a utilização de meios e equipamentos adequados e iluminação natural ou artificial suficiente. As condições de queda livre, movimentação do concreto após descarregamento e demais operações deverão satisfazer as exigências da boa técnica. Planos de Concretagem e Juntas A Fiscalização aprovará, antes de cada concretagem, o plano elaborado pela Construtora, de acordo com os desenhos de projetos e dentro das limitações de posicionamento das juntas também fixadas no projeto. Os processos de lançamento serão padronizados seguindo os melhores e mais experimentados critérios devendo sua liberação ser precedida de aprovação pela Fiscalização. Adensamento O concreto deverá ser adensado por meio de equipamento mecânico simultaneamente com o lançamento e antes do início da pega do concreto, devendo a Construtora providenciar todo o equipamento necessário, em quantidades adequadas ao desembaraço da construção, sem paralisações e sem prejuízo para a qualidade do produto.

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FORMAS E ACABAMENTOS DO CONCRETO Generalidades As formas deverão ser executadas em madeira revestida ou não, ou em chapas de madeira compensada tipo madeirit, referindo-se este último caso ao concreto aparente, seguindo as indicações detalhadas do projeto. Deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, devendo sua liberação para concretagens ser precedida de aprovação pela Fiscalização. Características Estruturais As formas serão construídas pela Construtora, com materiais aprovados pela Fiscalização e deverão ser usadas onde quer que sejam necessárias para confinar o concreto e moldá-lo nas linhas, dimensões e juntas exigidas. As formas deverão ter resistência suficiente para suportar a pressão resultante do lançamento e vibração e deverão ser mantidas rigidamente em posição. As formas deverão ser suficientemente estanques para impedir a perda de argamassa. Qualquer vedação que seja necessária deverá ser feita com materiais aprovados pela Fiscalização. Aprovação das Formas O projeto das formas e das estruturas de sustentação é de responsabilidade da Construtora, que deverá apresentar à Fiscalização, no prazo mínimo de 30 dias antes da execução de cada estrutura, os projetos dos cimbramentos mais importantes e os planos de desforma e descimbramento, para conhecimento e aprovação. Entretanto, a aprovação dos projetos dos cimbramentos e os planos de desforma de descimbramento não eximem a Construtora de sua plena responsabilidade com relação aos mesmos. A Fiscalização não liberará nenhuma concretagem sem que antes tenham sido cumpridos requisitos mínimos de limpeza, posicionamento de ferragens e outras peças embutidas, aplicação de desmoldante ou outros componentes antiadesivos na superfície das formas em contato com o concreto e outros aspectos. Qualidade das Formas Quando indicado em projetos, deverão ser colocados sarrafos nos cantos das formas, de maneira a produzirem cantos chanfrados nos ângulos externos das superfícies de concreto permanentemente expostas. Os ângulos internos em tais superfícies não requererão chanfros, a menos que indicado em contrário nos desenhos. A menos que de outra forma especificado

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ou designado, serão utilizados sarrafos de 1,5 cm de forma a chanfrar os cantos a 45º. As formas remontadas deverão sobrepor o concreto endurecido no lance anterior em não menos que 5 cm e deverão ser fixadas com firmeza contra o concreto endurecido, de maneira que, quando a colocação do concreto for reiniciada, as formas não alargarão e não permitirão desvios ou perda de argamassa nas juntas de construção. Serão usados, se necessário, parafusos ou prendedores de formas adicionais para manter firmes as formas remontadas contra o concreto endurecido. As formas para concretos pré-moldados deverão ser construídas de maneira a manter as tolerâncias dimensionais especificadas. Deverão ser feitas aberturas nas formas, onde necessário, para facilitar a inspeção, limpeza e adensamento do concreto. Todas as aberturas temporárias no concreto, para fins de construção, deverão ser submetidas à aprovação prévia da Fiscalização. Prendedores de Formas Excetuando locais de menor responsabilidade, indicados em cada caso pela Fiscalização, as barras metálicas de fixação das formas deverão ficar embutidas no concreto e afastadas das faces pelo menos dois diâmetros ou duas vezes a dimensão mínima da barra. Os prendedores deverão ser construídos de modo que a remoção das extremidades ou dos fixadores de extremidades possa ser feita sem prejudicar as superfícies do concreto. Os recessos resultantes da remoção das extremidades dos prendedores de forma deverão ser cheios de acordo com as indicações dadas adiante. Limpeza e Untamento das Formas Na ocasião em que o concreto for lançado nas formas, as superfícies destas deverão estar isentas de incrustações de argamassa ou outro material estranho. Antes de o concreto ser lançado, as superfícies das formas deverão ser saturadas d’água. O desmoldante para formas de madeira, nas peças de concreto aparente, deverá ser o do tipo adequado, refinado e puro, de composição conveniente para a finalidade. Todo o desmoldante para forma deverá ser aprovado pela Fiscalização. Após o untamento, o desmoldante em excesso na superfície da forma deverá ser removido.

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A armadura de aço ou outras superfícies que requeiram aderência ao concreto deverão ser mantidas isentas de desmoldante. Não será permitido o uso de óleo queimado aplicado às formas ou outras substâncias que comprometam o aspecto dos concretos aparentes. Cimbramento O cimbramento deverá ser executado com escoras metálicas ou pontaletes de madeira de boa qualidade não sendo permitido o emprego de paus roliços a não ser por autorização escrita da Fiscalização. Desforma As formas deverão ser removidas o quanto antes para dar início à cura e não interferir no ritmo da construção, porém, sempre após os prazos necessários de endurecimento e com toda a garantia de estabilidade e resistência dos elementos estruturais envolvidos. Formas e Acabamentos As formas das estruturas em concreto aparente serão construídas com chapas de madeira compensada tipo madeirit exceto quando especificado o contrário. Serão executadas seguindo a definição a seguir: Concreto Armado - Acabamento liso Refere-se ao acabamento obtido pela concretagem do encontro à face impermeável de formas de madeira compensada ou tira prensada dura, com traço de concreto preparado em excesso de areia e consistência plástico seca, suficiente apenas para garantir o trabalho do concreto por vibração mecânica normal. Após a desforma, a face do concreto se apresentará perfeitamente regular não podendo apresentar porosidade macroscópica decorrente de bolhas de ar oclusas nem cascas frágeis esfoliantes de pasta de cimento. Nas emendas de placas de formas não deverá haver a formação de cordões de areia segregada de pasta (oriundos do mau rejuntamento desses contatos ou de sua excessiva permeabilidade), tolerando-se desníveis, em faces planas, de uma para outra placa de até 3 mm em qualquer ponto de controle e variações da forma e da posição do projeto de até 5 mm em qualquer posição. Os reparos executados nesta superfície não poderão ser observados à distância de 0,80 m por observador não avisado. Para este efeito, acabamentos complementares poderão ser necessários, principalmente o esmerilhamento das irregularidades, remoção das rebarbas e outros. Todo concreto aparente liso deverá ser polido com lixadeira elétrica, primeiro a seco e após com água, devendo o mesmo ficar perfeitamente liso, exceção feita

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para o concreto das lajes, vigas internas, bem como o concreto executado com formas de sarrafos e tábuas. Todo o concreto deverá ser tratado no final da obra com silicone (após polimento) quando não houver outra especificação no projeto. Cura e Proteção A cura e proteção das superfícies de concreto, desde o término de cada lançamento são de responsabilidade da Construtora, que providenciará todos os meios necessários para o perfeito endurecimento dos concretos. Os concretos devem ser umedecidos para sua melhor cura durante 21 dias. Será permitido o uso de produtos de cura, todavia, não será dispensada a cura úmida pelo prazo de 21 dias. Nenhuma laje será concretada antes da verificação e aprovação prévia dos engenheiros de estrutura e instalações que examinarão todos os posicionamentos de furos para tubulações hidráulicas, elétricas e ar condicionado. JUNTAS DE CONCRETAGEM Nos locais indicados no projeto estrutural serão executadas juntas de concretagem (conforme normas atinentes ao assunto) de modo que permaneça um módulo estrutural intermediário a ser concretado posteriormente. O referido módulo estrutural só será concretado após a total cura dos demais e autorização da Fiscalização.

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8. ESTRUTURA METÁLICA

NORMAS GERAIS A estrutura metálica terá o seu projeto executivo baseado nos desenhos de arquitetura de maneira a respeitar as dimensões gerais previstas. A Construtora apresentará o projeto de produção e respectivo cálculo estrutural para verificação e aprovação pela Fiscalização e Projetista, após o que se realizarão os desenhos de implantação e detalhamento das peças. O projeto executivo da estrutura metálica obedecerá às normas relativas da ABNT, ASTM e AWS. Materiais Os materiais a empregar serão de fabricação idônea, conforme padrões da ABNT, ASTM e AWS, no que se referem a perfis laminados, compostos, parafusos, rebites e soldas. As estruturas serão entregues parcialmente soldadas para a montagem com parafusos no canteiro de obras. Os testes visuais, dimensionais e de líquido penetrante serão obrigatórios e realizados na presença da Fiscalização que poderá exigir outros ensaios mecânicos quando na dúvida da qualidade dos materiais apresentados. Os perfis compostos de chapas terão as soldas executadas em filetes, sempre em conformidade com as normas da ABNT. Os componentes das estruturas serão entregues na obra devidamente marcada para facilidade da montagem e os acessórios de fixação devidamente embalados e identificados. Serviços Os serviços de montagem serão executados fielmente de acordo com os projetos aprovados, por profissionais especializados, observados os cuidados necessários com as obras já executadas. As estruturas serão entregues perfeitamente limpas, sem rebarbas, respingos de soldas e resíduos em geral. As estruturas receberão, após a limpeza, uma demão de primer óxido de ferro alquídico com 25/30 microns de espessura.

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A montagem das estruturas deverá ser executada de acordo com a prévia execução e colocação dos chumbadores, inserts e outros fixadores indicados no projeto, observadas as tolerâncias admitidas. A execução dos serviços de montagem deverá ser precedida dos serviços de desimpedimento do local, limpeza e execução dos elementos de instalações elétricas exigidas bem como infraestrutura necessária. ESTRUTURA DE AÇO Será desenvolvido projeto executivo detalhado pelo fornecedor, conforme as indicações do projeto executivo de arquitetura, que deverá ser apresentado para a avaliação, comentários e posterior aprovação do Projetista ou Fiscalização. Toda a estrutura metálica principal (colunas e vigas) deverá ser formada de peças tubulares de seção quadrada e/ou retangular.

As peças tubulares deverão apresentar aspecto externo sem a presença de solda, a mesma deverá ser esmerilhada e masseada, se necessário, de forma a apresentar aspecto de continuidade da chapa, não ferindo a arquitetura do conjunto. Todas as ligações e encaixes deverão ser previstos, definidos e dimensionados em projeto. O aço utilizado na estrutura deverá ser auto-protetivo, tipo SAC 41 ou equivalente. As soldas deverão ser executadas por soldadores qualificados e só serão aceitas quando executadas em fábrica ou o projeto especificar. Toda solda indicada deverá ser contínua e obedecer às especificações AWS. Todas as peças deverão receber uma demão de primer cromado de zinco. As estruturas metálicas deverão receber proteção passiva contra incêndio, seja através de enclausuramento (alvenaria ou gesso acartonado resistente a fogo) ou pintura intumescente (consultar item apropriado neste memorial). Protótipo comercial: Systemac ou equivalente

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9. FECHAMENTOS

NORMAS GERAIS Os fechamentos internos e externos das edificações devem ser executados de acordo com as dimensões do projeto, nas espessuras de 0,19 m para paredes externas e 0,10 m para internas (medidas sem acabamentos), salvo nota específica em projeto. Antes de iniciar o assentamento de tijolos ou blocos, os alinhamentos das paredes externas e internas devem ser marcados através de cordões esticados sobre cavaletes; todas as saliências, vãos de portas e janelas devem ser marcados através de fios a prumo. Sempre que possível e a critério da Fiscalização, as tubulações devem ser planejadas para ser embutidas dentro das alvenarias, as quais devem ser previamente montadas, para evitar a posterior abertura de canais, sobretudo quando sua posição é horizontal. Sobre os vãos de portas e janelas devem ser construídas vergas de concreto armado, convenientemente dimensionadas, devendo ultrapassar a abertura do vão, no mínimo, em 15 cm nas paredes de ½ tijolo e 25 cm nas de 1 tijolo. Em caso de cargas elevadas ou grandes vãos deve ser feito cálculo para dimensionamento das vergas. No enchimento dos vãos nas estruturas de concreto armado, a execução do fechamento em cada andar, deve ser paralisada a uma distância de 20 cm da face superior das vigas ou lajes. A finalização deve ser feita com tijolos maciços, inclinados e bem apertados. Este fechamento só deve ser executado depois de decorridos oito dias desde a execução da parede, sem interrupção. Todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa não apertados na parte superior, devem ser reforçados com cintas de concreto armado, convenientemente dimensionadas pelo projetista de estrutura. Todas as molduras e motivos decorativos com saliências superiores a 3 cm devem ser preparados em tijolos ou em concreto. As paredes que repousam sobre vigas contínuas devem ser levantadas simultaneamente, não sendo permitidas diferenças superiores a 1,00 cm entre as alturas levantadas em vãos contíguos. Nas estruturas mistas, as alvenarias devem compor o sistema estrutural, sendo obrigatório o uso de argamassa mista 1:4:8 e amarrações nos cantos e nos encontros por meio de pilares de concreto armado de 10x11 cm,

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independentemente da espessura da própria laje. Sobre esta cinta se apoiará à laje ou o entarugamento para forros. As concentrações de cargas nos fechamentos devem ser distribuídas por coxins de concreto armado somente quando não houver possibilidade de apoio das vergas em vãos inferiores a 1,20 m. Vergas, contravergas e cintas, devem ser de concreto armado com 300 kg de cimento e 80 kg de ferro por m³, conforme projeto de estrutura. Todas as paredes revestidas levarão nos cantos externos cantoneiras metálicas de proteção até a altura de 2,10 m (ver detalhe típico de arquitetura). Dúvidas com relação às espessuras dos fechamentos deverão ser esclarecidas com antecedência com a Fiscalização e/ou Projetistas. ALVENARIAS DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS Alvenarias de tijolos furados deverão apresentar arestas vivas, regulares no tamanho e sonoro à pancada. Os tijolos furados de barro cozido deverão atender as especificações da EB-20 da ABNT e serão assentes da forma descrita acima, aplicável aos tijolos maciços. Antes da sua colocação, os tijolos serão abundantemente molhados. Para o assentamento será utilizada argamassa no traço 1:2:9 de cimento, cal em pasta e areia fina peneirada. As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm e serão rebaixadas à ponta de colher, para que o emboço possa aderir fortemente. Deverá ser usada argamassa forte de cimento e areia com sika 1 para assentamento das quatro primeiras fiadas. As espessuras das alvenarias deverão seguir as definições do projeto. Para os locais de áreas molhadas onde receberão a impermeabilização, estas alvenarias deverão ser executadas a partir da laje ou baldrame até 30 cm de altura acima do piso acabado com tijolo de barro maciço. As dimensões dos blocos a serem utilizados é 19 x 19 x 39 cm para paredes externas e 14 x 19 x 39 cm para paredes internas. O encunhamento também deverá ser executado com tijolo de barro maciço. Protótipo comercial: Cerâmica Selecta, Patiri Ind. e Cerâmica Mingone

ou similar

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ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO Bloco obtido pela mistura e cura de cimento Portland, agregados e água. Os agregados são areia e pedra que podem ser substituídos por outros mais leves como escória de alto forno, cinzas volantes ou argila expandida que atendam às especificações. As dimensões dos blocos serão de 19 x 19 x 39 cm para paredes externas e 14 x 19 x 39 cm para paredes internas. A resistência à compressão do bloco de vedação é 2,5 MPa e do bloco estrutural de 5,5 MPa. A execução desta alvenaria deve obedecer ao mesmo critério constante das normas gerais, além das precauções necessárias devido às características especiais deste material. Os fabricantes fornecem meio bloco, canaleta e meia canaleta para complementar a montagem das paredes sem necessidade de quebrar os blocos inteiros, desde que o projeto de arquitetura seja previamente modulado. Os blocos podem ser assentados com argamassa preparada na obra ou com argamassa industrializada onde apenas se adiciona água ao produto. O traço indicado é, para paredes de vedação, de 1:0,5:4,5 de cimento cal e areia. Nas paredes estruturais os traços são indicados pelo calculista, que também indicará as ferragens e o grout a serem colocados nas mesmas. As paredes internas, quando executadas com regularidade, aceitam aplicação de gesso diretamente sobre a superfície, dispensando o emboço e o reboco. Para evitar rachaduras nas paredes e nas juntas com a estrutura portante, devido à retração das placas, convém aguardar que a argamassa para o assentamento esteja bem seca antes de se proceder às cunhagens vertical e horizontal, usando-se para as cunhas o mesmo material. Para encunhamento, utilizar tijolos de barro maciço. Protótipo comercial: Blokret, Gerber, Glasser ou similar Ref.: Bloco 1540 e 2040 da Blokret

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DIVISÓRIAS EM GRANITO Nos locais indicados em projeto serão colocadas divisórias em placas de granito polido e lustrado. As placas possuirão espessura de 30 mm e acabamento reto simples. A colocação será, conforme detalhes de projeto, encaixada nas alvenarias. Para tanto, deverá ser aberto sulco uniforme de 2 a 3 cm com máquina, e a fixação da divisória se dará com argamassa. As arestas deverão ser arrematadas com cola resinada mamofix e o arremate junto ao piso será feito com cimento branco. O polimento será executado com politriz fixa em ambos os lados, não sendo permitidas ondulações ou bacias no aspecto final. Os batentes das portas terão a mesma altura da testeira, o que permitirá guarnecer, em todo o comprimento, as respectivas arestas. Os batentes serão em alumínio anodizado natural, previamente chumbados nas divisórias por meio de tacos de madeira embutidas nas mesmas, ou conforme detalhe de projeto. A Construtora assumirá todas as responsabilidades quanto à montagem, visando evitar trincas e fissuras. Protótipo comercial: Moredo Stone Center, ICI ou similar Ref.: Placa Granito Branco Dallas Dimensão 1,20 x 0,60 m PLACAS DE GESSO ACARTONADO As paredes em gesso acartonado consistem de uma estrutura metálica revestida com uma ou mais chapas de gesso, aparafusadas de ambos os lados. A estrutura metálica é ligada, em todo seu perímetro, aos elementos construtivos existentes e a construção de sustentação para as chapas de gesso. As placas são formadas por um miolo de gesso envolto por um cartão especial. O gesso trabalha a compressão, o cartão a tração e o conjunto a flexão. As bordas longitudinais de cada placa apresentam os cantos afinados, para facilitar o tratamento das juntas.

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As juntas de dilatação, da construção original são feitas também na construção das paredes. No caso de paredes extensas devem ser previstas fitas para proteção de 15m. Movimentação e Armazenagem Os lotes de placas devem estar ao abrigo das intempéries e sobre um pavimento plano. Uma lona plástica opcional acrescenta uma proteção complementar que permite o armazenamento prolongado externo. Tanto o armazenamento como o transporte sobre caminhão efetua-se sobre calços separadores entre lotes, com uma altura mínima de 10 cm, separados na horizontal e 40 cm entre elas. Desta forma é possível empilhar até 5 lotes na altura. As placas se apresentam pré-cintadas nos topos, duas a duas. Montagem das Paredes Traçar no piso o local da guia, considerando a espessura dos painéis, sem se esquecer da implantação dos portais e dos pontos de referência para fixação de cargas pesadas, assinalando-os no teto. Fixar as guias do piso e teto mecanicamente, a cada 50 cm, com parafuso, bucha ou por pistola de fixação. Utilizar os painéis resistentes à umidade, prevendo uma proteção no rodapé da parede com impermeabilização betuminosa e fita de fibra de vidro. Cortar os montantes na altura do pé direito 5mm a menos. Colocar os montantes verticalmente no interior das guias. Posicionar os montantes escolhidos com 60, 40 ou 30cm de eixo a eixo. Para encontro das paredes a 90º ou em “T”, coincidir os montantes das paredes perpendiculares. Cortar os painéis de gesso com estilete ou serrote, na altura do pé direito, com 1cm a menos. Posicionar os painéis de gesso de encontro aos montantes e encostá-los no teto As chapas de gesso de 12,5 ou 15mm de espessura são fixadas com parafusos autoperfurantes de 25mm de comprimento. Desencostar as juntas entre revestimentos e entre painéis para uma parede de revestimentos múltiplos. Aparafusar os painéis a cada 30 cm. Em caso de revestimentos duplos, os parafusos do primeiro painel são fixados a cada 60 cm. Na fixação dos batentes, cortar abas verticais da guia inferior, e dobre-as efetuando um ângulo de 90º, de 15 a 20 cm de altura no prumo da implantação dos batentes.

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Posicionar o batente no espaço reservado. Reforçar os montantes em contato com os batentes. Batente de madeira: aparafusamento alternado, incluindo a dobra do esquadro da guia, a fim de fixar o portal no piso. Portal de metal: aparafusamento direto do batente nos montantes. Colocar uma guia com abas de 90º na parte alta do batente. Fixar os montantes da altura do topo do batente ao teto, com parafusos RT 421 x 9,5. Para fixação de um batente contra a parede, prever um montante no interior da parede, na direção do batente. No caso de fixação de 2 batentes na extremidade da parede, recobrir o montante com uma guia para permitir boa rigidez. Massa de Rejunte A mistura deve ser feita em um recipiente perfeitamente limpo, de plástico ou de borracha. A água deve ser limpa. As temperaturas da água e do local devem ser superiores a 5ºC. A preparação dos rejuntes deve seguir as indicações presentes no produto. A pasta obtida deve ser maleável, sem ser fluida e deve aderir em uma colher de pedreiro posta de cabeça para baixo. Tratamento das Juntas Aplicar uma generosa camada de massa na junta dos painéis. Riscar com uma espátula o eixo sobre toda a altura. Colocar a fita sobre o eixo da junta. Impregnar a fita com a massa, apertando com a espátula para eliminar o excesso. Deixar secar. Fazer o enchimento com uma desempenadeira grande deixando secar. Se necessário, aplicar outra demão de acabamento. O mesmo procedimento deve ser feito nas bordas cortadas. Cobrir também as cabeças dos parafusos com massa para juntas. No caso de duas chapas, encher as juntas da primeira chapa e fazer acabamento na Segunda. A massa para juntas só deverá ser aplicada quando não houver alterações nos comprimentos das chapas de gesso, causadas, por exemplo, por variações da temperatura ou da umidade. Arremate dos Cantos Reentrantes Aplicar uma camada de massa de rejunte de cada lado formado pelos painéis. Dobrar a fita ao longo de seu eixo pré-marcado. Colocá-las no canto e apertá-las com a espátula. Umedecer a fita com a sobra do rejunte obtido por ocasião do aperto para evitar o enrugamento do papel. Fazer o enchimento com uma desempenadeira apenas de um lado. Fazer enchimento do segundo lado do canto Arremate dos Cantos Salientes USANDO FITA ARMADA Aplicar uma camada de massa de rejunte de cada lado do canto. Dobrar a fita ao longo de seu eixo pré-marcado e colocá-la sobre o canto com as duas lâminas de aço em contato com os painéis de gesso. Recobrir um dos lados da

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fita com massa de rejunte e deixar secar. Recobrir em seguida o segundo lado do canto. Aplicar uma camada de massa de rejunte para acabamento. USANDO CANTONEIRA METÁLICA Aplicar uma camada de massa de rejunte de cada lado do canto. Posicionar a cantoneira. Para obter um canto perfeitamente vertical aplique uma régua contra o canto em todo o comprimento. Recobrir os dois lados com massa de rejunte e deixar secar. Tirar as rebarbas se necessário. Aplicar uma camada de enchimento e acabamento com massa de rejunte. Tratamento da Superfície Antes de aplicar pintura/coberturas é necessário aplicar uma imprimação na chapa de gesso. A imprimação deverá corresponder às pinturas/coberturas a ser dada. Nas chapas de gesso podem ser aplicadas as seguintes coberturas: Pinturas: tintas dispersivas sintéticas laváveis e resistentes à limpeza, tintas, com efeito, muti-cor, tintas a óleo, tintas foscas, tintas à base de resina alquídica, tintas à base de poliuretanos (PUR), tintas de resina de polimerização, tintas epóxi (EP); Rebocos: rebocos de estrutura, por exemplo, à base de resinas sintéticas, rebocos minerais; Papel parede: de papel, tecido ou material sintético; Tintas à base de cal e silicatos não adequados para cobertura de chapas de gesso. Tintas dispersivas à base de silicatos podem ser utilizadas que se observem às recomendações e as instruções do fabricante. No caso de utilização de azulejo, usar duas camadas ou escolher a distância entre montantes de 400 mm. Exigências Mecânicas a Respeitar São cargas concentradas em um ponto ou sobre uma pequena superfície: quadros pequenos, espelhos, apliques, pequenas prateleiras. O peso do objeto em kg, multiplicado pela distância do objeto à parede em metros, deve ser inferior ou igual a 30. Exemplo: 60 Kg x 0,50m = 30 Kg.m ou 30 Kg x 1,00 m = 30 Kg.m. A 50 cm da parede, pode-se suspender uma carga de 60Kg no máximo ou a 1 metro, uma carga de 30Kg. Prever reforço para peças sanitárias. Cargas Distribuídas São as cargas que repartem em uma mesma linha de fixação: elementos de cozinha, armários de banheiro. O peso do objeto em kg, multiplicado pela distância em metro do centro da gravidade deste objeto, em geral no meio do móvel, à parede, deve ser inferior ou igual a 15 por metro linear do elemento. Exemplo: 75 Kg x 0,20 = 15kg.m/ml

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Um móvel de 40 cm de espessura colocado sobre uma parede, não deverá exceder 75 kg por metro linear. PLACAS COM GESSO ACARTONADO DE USO GERAL Resistência Técnica Útil

Espessura 10 mm RU=0,03 m², ºC/W Espessura 12,5 mm e 15 mm RU=0,04 m², ºC/W Espessura 18 mm RU=0,05 m², ºC/W Espessura 23 mm RU=0,07 m², ºC/W

Resistência a Difusão do Vapor de Água Expressa em m² h.mm. Hg/g é de 1 para todas as placas Dureza Superficial A marca deixada por uma bola de aço de 500g com uma energia de 2,5 joules, foi de 13mm de diâmetro no ponto incidente. Este resultado corresponde a um acabamento convencional. Este valor corresponde ao exigido pela norma NKP 73302 para as placas de alta dureza. Variações Dimensionais O coeficiente de dilatação é de: 15 x 106 por ºC. A variação da umidade relativa ao ambiente não provoca variações dimensionais. Conforto acústico: Prever lã de rocha para conforto acústico. A espessura de lã mais usada nas paredes drywall é de 50 mm. PLACA DE GESSO ACARTONADO DE ALTA RESISTÊNCIA A UMIDADE (CIMENTÍCIA) Placa onde tanto a massa do gesso como a superfície são hidrofugantes. Para sistemas construtivos em locais muito úmidos, zonas com hidrometria externa. A superfície das placas é de cor verde. A absorção de água depois de 2 horas de imersão é < que 5% de seu peso, conforme norma Norte Americana ASTM C 630/78 E1. Protótipo Comercial: Knauf, Placo ou similar Ref.: Sistema Plascotil da Placo Modelo: 100 / 70 / 400 PPFBA / PPFBA 15 (LV 16/50)

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10. COBERTURAS

NORMAS GERAIS As coberturas obedecerão ao projeto específico e detalhes relativos, empregando mão de obra qualificada para tal fim. Todas as coberturas executadas empregando qualquer material que esteja especificado deverão se apresentar comprovadamente estanques a águas pluviais, sendo os danos resultantes de alguma imperfeição, atribuídos à Construtora. Todas as coberturas, independentemente de detalhes de projetos, deverão apresentar todos os acessórios necessários à sua fixação e funcionamento, atendendo às especificações do fabricante dos elementos que as compõem. As aberturas nas coberturas destinadas à passagem de dutos de ventilação, chaminés, antenas, para-raios ou outros acessórios deverão sempre prever arremates adequados para impedir a entrada de águas pluviais. Estes arremates, quando não houver outra especificação, serão executados em chapa de cobre ou alumínio, sendo somente toleradas chapas galvanizadas a critério da Fiscalização. O trânsito no telhamento durante a execução dos serviços será sempre sobre tábuas colocadas no sentido longitudinal e transversal não sendo admitido pisar diretamente nas telhas ou chapas. As tábuas referidas serão dispostas de tal forma que as cargas se transmitam para as peças da estrutura e não para as telhas ou chapas. Os rufos obedecerão aos detalhes específicos de projeto. Especial cuidado deverá ser tomado por ocasião da montagem, de modo a se evitar infiltração lateral por ação dos ventos dominantes, o qual vale dizer que o sentido de montagem será contrário ao sentido dos ventos dominantes. Todo madeiramento a ser utilizado para as coberturas deverá ser do tipo simples não se admitindo restos de cimbramentos, pontaletes, etc. Toda a peça deverá ser tratada com verniz ou equivalente. As peças não deverão apresentar nós, rachaduras ou empenamentos que possam comprometer a finalidade a que se destinam. Os telhados deverão ser sempre entregues limpos de restos de entulhos e perfeitamente varridos após a conclusão da obra.

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ESTRUTURA DE SUPORTE METÁLICA A estrutura de suporte do telhado será executada em perfis de ferro conforme desenho apresentado pela Construtora e aprovado pela Fiscalização e Projetistas, sempre de acordo com o projeto arquitetônico. A estrutura será composta de tesouras, treliças ou perfis metálicos apoiados e fixada sobre colunas de concreto, sendo o conjunto estabilizado por um sistema de contraventamento. A estrutura será entregue limpa e pintada com esmalte sintético sobre primer de óxido de ferro alquídico. As partes em contato com as telhas de alumínio receberão proteção com fita adesiva de isolamento do tipo RAP da Scotchgard ou similar. Todos os acessórios de fixação em alumínio em contato com a estrutura metálica serão protegidos e isolados por meio de buchas e arruelas plásticas evitando-se a formação de par dielétrico. COBERTURA COM TELHAS DE AÇO GALVANIZADO Onde indicado em projeto, deverão ser utilizadas telhas de aço galvanizado pré-pintadas. O sistema deve ser constituído de chapa perfilada de aço galvanizado e/ou pré-pintada. As faces internas deverão ser nervuradas. O acabamento poderá ser natural, liso pintado ou envernizado e lavrado stucco, conforme especificação. A cor de pintura das telhas nas faces expostas ao tempo será conforme especificação do projeto. Na execução da cobertura deverão ser eliminados todos os elementos estranhos principalmente a limalha de ferro proveniente das perfurações e cortes. Protótipo comercial: Haironville, Perkrom ou similar Ref.: Perkrom PK-40 Cor: Cinza Claro

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REVESTIMENTO EM PAINÉIS DE ALUMÍNIO Os painéis são compostos por chapas 100% alumínio para as marquises e portarias, pré-pintado pelo sistema coil coating, com acabamento Poliéster. Esse processo garante uniformidade da cor e resistência a agentes externos. O lado interno do revestimento também recebe uma pintura protetora incolor. Deverão ser seguidas as instruções de instalação do fabricante. Protótipo comercial: Alcoa, Alcan ou equivalente Ref.: AluRevest da Alcoa Cor: Cinza claro

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11. IMPERMEABILIZAÇÕES NORMAS GERAIS Os serviços de impermeabilização terão primorosa execução por pessoal que ofereça garantia dos trabalhos obedecendo rigorosamente às normas e especificações a seguir: Para os fins da presente especificação ficam estabelecidos que, sob a designação de serviços de impermeabilização tem-se como objetivo realizar obra estanque, isto é, assegurar mediante o emprego de materiais impermeáveis e outras disposições a perfeita proteção da construção contra penetração de água. Desse modo, a impermeabilização dos materiais será apenas uma das condições fundamentais a serem satisfeitas: a construção será estanque quando constituída por materiais impermeáveis e que assim permaneçam, a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações estruturais da obra e contando que tais deformações sejam previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou de grandes deformações. Durante a realização dos serviços de impermeabilização será estritamente vedada a passagem nos recintos de trabalho a pessoas estranhas ou operários não diretamente afetos àqueles serviços. Durante a execução dos serviços de impermeabilização de elastômeros será terminantemente proibido o uso de tamancos ou sapatos de sola grossa. As impermeabilizações do tipo colado ou análogo só poderão ser aplicadas em superfícies resistentes, unidas e apresentando ângulos e cantos arredondados, sem arestas vivas. Quando as circunstâncias ou as condições locais se verificarem tais, que tornem aconselhável o emprego de sistemas diferentes do previsto, os mesmos deverão ser constatados pela Fiscalização e adotado o sistema mais adequado. A aprovação, por parte do Contratante através da Fiscalização, dos detalhes de projeto fornecidos pelo fornecedor, não desobriga a Construtora de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e à entrega dos mesmos completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos. A mão de obra empregada deverá ser de primeira qualidade, devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente respeitados. Os materiais empregados na impermeabilização de reservatórios e caixas d’água não deverão conter agentes que possam comprometer a potabilidade da água

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contida. Na ocorrência deste comprometimento será exigido que se refaça a impermeabilização por meio de outro processo, às expensas da Construtora e a critério da Fiscalização. A Construtora deverá oferecer garantia pelo prazo de 10 anos, sobre os serviços e materiais, a partir da data do Termo de Entrega e Recebimento definitivo, devendo refazer ou substituir por sua conta e sem ônus para a Fiscalização, as partes defeituosas da impermeabilização e os serviços que forem afetados pelo trabalho refeito. Áreas a serem impermeabilizadas Deverão ser procedidas impermeabilizações nos reservatórios d’água, alvenarias e estruturas em contato com o solo, respaldo de alicerces, calhas, marquises, etc. Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização dos baldrames, estes deverão estar com os vazios totalmente recompostos. Após a recomposição deverá ser aplicada uma camada do chapisco aberto no traço 1:2 posteriormente o sistema de cristalização. A cura deverá ser úmida. RESERVATÓRIO ENTERRADO SEM INFLUÊNCIA DE LENÇOL FREÁTICO (Com Argamassa Impermeável Semi Flexível) Preparação da superfície A estrutura a receber o tratamento deverá apresentar os seguintes requisitos: Limpar cuidadosamente a superfície e tratar removendo-se quaisquer elementos soltos, restos betuminosos, graxa, etc, após apicoamento. No caso do reservatório estar sob ação do lençol freático, este deverá ser rebaixado durante o tratamento impermeabilizante. Deverá estar instalada toda a tubulação que atravessa paredes laterais e de fundo, sendo que as mesmas não deverão ter flanges nas faces internas em contato com o revestimento nem luvas embutidas no concreto. Nas faces internas, todos os tubos deverão projetar-se parede afora, 5 a 10 cm, mesmo os de limpeza e deverão ter um passe de rosca para “garra” do revestimento. Os ângulos internos deverão ser chanfrados a 45º ou conforme projeto e todos os vazios deverão ser recompostos. Tratamento impermeabilizante Impermeabilização com argamassa semiflexível. O tratamento deverá seguir a sequencia, conforme itens abaixo:

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Apicoamento e limpeza Recomposição dos vazios Aplicação de chapisco aberto traço 1:2 Aplicação de camada de argamassa semiflexível Fazer o teste de lâmina d’água Consumo de argamassa: 3 kg/m² A aplicação da camada de argamassa semiflexível será da seguinte maneira: Misturar o componente A (resina) ao componente B (pó cinza) na proporção de uma parte de A para cinco partes de B em volume. Umedecer a superfície e aplicar a argamassa impermeável com desempenadeira metálica ou rodo. Aplicar três camadas em sentido cruzado com intervalo de 2 a 6 horas entre demãos conforme a temperatura ambiente. Em regiões críticas, como ao redor de ralos e juntas de concretagem, reforçar o revestimento com incorporação de tela de poliéster malha 1x1 mm, após a primeira demão. Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar RESERVATÓRIO ELEVADO Preparação da superfície A estrutura a receber o tratamento deverá apresentar os seguintes requisitos: Limpar cuidadosamente a superfície a tratar removendo-se quaisquer elementos soltos, restos betuminosos, graxa, etc, após o apicoamento.

Deverá estar instalada toda a tubulação que atravessa as paredes laterais e de fundo, sendo que as mesmas não deverão ter flanges nas faces internas em contato com o revestimento nem luvas embutidas no concreto. Nas faces internas todos os tubos deverão projetar-se parede afora a uma distância mínima de 5 cm e máxima de 10 cm, inclusive os de limpeza, devendo ter um passe de rosca para “garra” do revestimento. Os ângulos internos das caixas deverão ser chanfrados a 45º, conforme projeto. Todos os vazios deverão ser recompostos.

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Tratamento impermeabilizante Impermeabilização elástica à base de resina termoplástica. O tratamento deverá seguir a sequencia, conforme itens abaixo: Misturar o material na proporção de 1 parte do componente A (resina) e 1 parte do componente B (pó cinza). Misturar pequenas quantidades do impermeabilizante até adquirir a consistência de uma pasta cremosa, evitando-se a formação de grumos. Utilizar a mistura até o máximo 1:30 h (pot life). Aplicar 2 demãos de impermeabilização cristalizante sobre o substrato úmido. Após a primeira demão aguardar secagem, utilizando trincha. Aplicar a segunda demão colocando uma armadura de poliéster. Aplicar terceira e quarta demãos aguardando o intervalo de secagem de 4 a 8 h. Aplicar mastique base polisulfeto orgânico em volta de ralos, tubulações e juntas aguardar 5 dias para enchimento do reservatório. Cristalização: cimento impermeabilizante : 2,00 kg/m² emulsão adesiva acrílica: 0,15 kg/m² impermeabilização à base de polímeros acrílicos: 3,60 kg/m² Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar

LAJES PLANAS EXPOSTAS, PISOS FRIOS, JARDINEIRAS, CALHAS E MARQUISES

Preparação das Superfícies Os coletores de águas pluviais deverão estar instalados com as bolsas ao nível da

regularização ou de preferência 1 cm abaixo.

Todos os emergentes ou derivações das superfícies deverão oferecer condições para arremates de segurança, conforme detalhes em projeto. Todos os enchimentos não deverão ser executados nesta fase de preparação e sim sobre a proteção da impermeabilização.

Todas as tubulações hidráulicas ou elétricas deverão ser distribuídas sobre a proteção da impermeabilização, respeitando-se vão livre de 10 cm acima do nível máximo da regularização.

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Sobre a superfície precedida de limpeza enérgica e lavagem, deverá ser procedida a regularização com argamassa no traço 1:3 de água e cimento adequado.

A compactação será sem vazios, com espessura mínima de 2 cm, prevendo-se

as declividades de 0,5 a 2,0% em direção às descidas de águas pluviais. Não usar hidrófugos.

O acabamento deverá ser bem desempenado; nos perímetros deverá ser,

preferencialmente, a feltro com espessura máxima de 2 cm. Todos os ângulos deverão ser arredondados em meia cana. Consumo de materiais para uma espessura média de 5 cm:

Areia: 0,060 m3/m² Cimento: 18 kg/m²

Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar

LAJES PLANAS EXPOSTAS

Após a preparação da superfície, aplicar uma demão do PRIMER, solução asfáltica, sobre a superfície, com rolo de lã de carneiro, aguardando sua secagem.

Aplicar manta asfáltica a maçarico modificada com polímeros SBS, estruturada

com um não tecido de poliéster e de espessura 4 mm, fabricadas em rolos de 1x10 m. Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície imprimida. Nas colagens deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas, evitando a formação de bolhas de ar. A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm. Fazer o biselamento entre as emendas. Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc. Entrar 1 m com a manta sobre a soleira. Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h. Sobre a manta aplicada, colocar uma camada separadora com filme de polietileno.

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Caso a laje seja de trânsito de veículos, pedestres ou rampas, executar a proteção mecânica da seguinte maneira: Trânsito Normal Executar argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e 1:5, desempenada, com espessura mínima de 3,0 cm. Quando a proteção mecânica for o piso final, a argamassa será quadriculada em 2,00 m com juntas de trabalho de largura mínima de 2,0 cm e juntas perimetrais de 1,0 cm preenchidas com mastique. Caso contrário, executar somente as juntas perimetrais e o assentamento do piso. A argamassa deverá estar obrigatoriamente armada com tela galvanizada em superfícies verticais e em trechos com grande inclinação. Trânsito Pesado (heliponto, trânsito de veículos) Após a camada separadora, executar argamassa traço 1:8:2 de cimento, areia e emulsão com espessura mínima de 1,0 cm executando sobre a mesma camada de concreto com espessura mínima de 4,0 cm com brita número 1, estruturada com tela galvanizada. As juntas perimetrais terão largura de 2,0 cm.

Dividir a argamassa em quadros de 2,0 m com juntas de trabalho preenchidas com mastique. Termomecânica (laje de cobertura) Sobre impermeabilização, colocar placas de styrofoam, recobertas com uma camada de cimento e areia. Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizante ou similar ÁREAS MOLHADAS E LAJES SOB TELHADO Após a preparação da superfície, aplicar uma demão do primer, solução asfáltica, sobre a superfície com rolo de lã de carneiro, aguardando sua secagem. Aplicar manta asfáltica a maçarico, modificada com polímeros SBS, estruturada com fibra de vidro de espessura 3 mm fabricadas em rolos de 1 x 10 m. Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície imprimada.

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Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas, evitando a formação de bolhas de ar. A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm. Fazer o biselamento entre as emendas. Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc. Entrar 1 m com a manta sobre a soleira. Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h. Sobre a manta aplicada, colocar uma camada separadora com filme de polietileno. Executar a proteção mecânica para trânsito normal com argamassa traço 1:4 e 1:5 de cimento e areia, desempenada com espessura mínima de 3,0 cm. Quando a proteção mecânica for o piso final, a argamassa será quadriculada em 2,00 m com juntas de trabalho de largura mínima de 2,0 cm e juntas perimetrais de 1,0 cm preenchidas com mastique.

Caso contrário, executar somente as juntas perimetrais e o assentamento do piso. A argamassa deverá estar obrigatoriamente armada com tela galvanizada em superfícies verticais ou trechos com grande inclinação. Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar JARDINEIRAS Após a preparação da superfície, aplicar uma demão de primer, solução asfáltica, sobre a superfície, com rolo de lã de carneiro, aguardando sua secagem. Aplicar manta asfáltica a maçarico, modificada com polímeros SBS, estruturada com não tecido de poliéster, com filme de polietileno e herbicida inibidor de raízes, com espessura 4 mm fabricada em rolos de 1 x 10 m. Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície imprimada. Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta no sentido do centro para as bordas, evitando a formação de bolhas de ar.

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A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm. Fazer o biselamento entre as emendas. Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc. Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h. Executar a proteção mecânica com argamassa de cimento e areia no traço 1:4 desempenada. Executar camada aderente com brita número 1 e espessura 5,0 cm e após camada de véu de poliéster como filtro Executar camada filtrante com brita número 1 de espessura 5 cm. Instalar ralo hemisférico na tubulação de drenagem e sobrepor a ele camada de véu de poliéster. Colocar terra vegetal sobre a camada filtrante. A superfície deverá obrigatoriamente estar armada com tela galvanizada.

Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar CALHAS E MARQUISES Após a preparação da superfície, aplicar uma demão de primer, solução asfáltica sobre a superfície, com rolo de lã de carneiro, aguardando sua secagem. Aplicar manta asfáltica a maçarico, modificada com polímeros SBS, estruturada com um não tecido de poliéster e de espessura 3 mm, fabricadas em rolos de 1x10 m. Direcionar a chama do maçarico de tal modo que aqueça simultaneamente a parte inferior da bobina e a superfície imprimada. Nas colagens, deve-se pressionar fortemente a manta, no sentido do centro para as bordas, evitando a formação de bolhas de ar. A sobreposição de duas mantas deve ser de 10 cm. Fazer o biselamento entre as emendas. Fazer o reforço com tiras de manta em rodapés, ralos, tubos emergentes, etc. Fazer o teste de lâmina d’água de 72 h.

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Aplicar duas demãos de resina acrílica elástica, acrílica pura, branca, autorrefletiva. Recomenda-se usar tela de poliéster como reforço têxtil. A segunda opção é fazer uma proteção mecânica no fundo e pintura acrílica nas laterais das mesmas. Protótipo comercial: Viapol, Denver Impermeabilizantes ou similar

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12. APARELHOS SANITÁRIOS

NORMAS GERAIS Os aparelhos e seus respectivos componentes e acessórios serão instalados com o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações do memorial descritivo e às recomendações do fabricante. O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado. Todos os acessórios de ligação de água dos aparelhos sanitários serão arrematados com canopla de acabamento cromado. Todos os metais dos aparelhos sanitários, bem como os de ligação, deverão ter acabamento cromado. Não será permitido o uso de tubulações de chumbo e plástico flexível nas ligações dos aparelhos sanitários. As bacias serão fixadas ao chão com emprego de buchas de nylon. As cubas serão fixadas aos tampos com cola adequada em todo seu perímetro de forma a não permitir extravasamento de água. Os tampos serão rigidamente fixados às paredes. Os mictórios serão de louça e autossifonados. Todos os boxes sanitários serão providos de bacia, papeleira e cabide. Todos os boxes de chuveiros serão providos de saboneteiras e cabide. Os aparelhos sanitários a empregar serão:

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APARELHO FABRICANTE MODELO LINHA COR OBSERVAÇÕES

TANQUE DECA TQ 11 CT 11

AVULSO BRANCO GELO GE17

DML

CUBA DE EMBUTIR REDONDA

DECA L41 AVULSO BRANCO GELO GE17

P/ INTERNAÇÃO, UTI

CUBA DE EMBUTIR OVAL DECA L37 AVULSO BRANCO GELO GE17

P/ BANHOS DA INTERNAÇÃO

BACIA S/ CAIXA ACOPLADA

DECA P8 MONTE CARLO

BRANCO GELO GE17

LAVATÓRIO COM COLUNA SUSPENSA

DECA L 81 CS 51

MONTE CARLO

BRANCO GELO GE17

COM COLUNA SUSPENSA

CAIXA DE DESCARGA EMBUTIDA

DECA HYDRA

MICTÓRIO DECA M712 AVULSO BRANCO GELO GE17

C/SIFÃO INTEGRADO

CUBA DUPLA MEKAL CD 50 - AÇO INOX -

CUBA SIMPLES MEKAL CS 50P - AÇO INOX -

CUBA FUNDA MEKAL CUBA ESPECIAL

60 X 50 X 60 CM

AÇO INOX EXPURGO ESTERIL. / PRÉ-HIGIENIZ. E LAV. PANELAS

Acessórios:

APARELHO FABRICANTE MODELO LINHA COR OBSERVAÇÕES

SABONETEIRA

LALEKLA 44340 - BRANCA SABONETE LÍQUIDO

TOALHEIRO DE PAPEL LALEKLA CLASSIC JUNIOR

- BRANCA PARA BANHOS DE INTERNAÇÃO

TOALHEIRO DE PAPEL LALEKLA CLASSIC - BRANCA PARA O RESTANTE DAS ÁRREAS

PAPELEIRA LALEKLA 44230 MIDI BRANCA PARA Vº DE PESSOAL E SANITÁRIOS PÚBLICOS

PAPELEIRA LALEKLA 44240 KAI-KAI BRANCA PARA O RESTANE DAS ÁREAS

ASSENTO DECA AP81 MONTE CARLO

BRANCA GE17

BARRA DE APOIO EM “L” DECA 2335-ESQ 2340-DIR

CONFORTO BRANCA AÇO REVESTIDO EM PVC TAMANHO 66 X 66 CM

BARRA DE APOIO DECA 2310E70 70 CM

CONFORTO BRANCA AÇO REVESTIDO EM PVC

BARRA DE APOIO DECA 2310E80 80 CM

CONFORTO BRANCA AÇO REVESTIDO EM PVC

BANCO DE BANHO REMOVÍVEL

DECA 2350 CONFORTO BRANCO PARA TODOS OS BANHOS DA INTERNAÇÃO

BANCO ARTICULÁVEL DECA 2355 CONFORTO BRANCO

ASSENTO P /DEFICIENTE C/ ABERTURA FRONTAL

DECA AP 52 CONFORTO BRANCO P /BACIA C/ ABERTURA FRONTAL

PAPELEIRA C/ ROLETE PLÁSTICO

DECA A 48017 ACESSÓRIOS BRNCA

SABONETEIRA DECA A18017 ACESSÓRIOS BRANCA P/ TODOS OS BOX DE CHUVEIRO

CABIDE DECA 2060 C 40CR

TARGA UM POR BANHO DE INTERNAÇÃO

CABIDEIRO DECA A 68017 ACESSÓRIOS BRANCA

UM EM CADA BANHO DE INTERNAÇÃO

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13. METAIS SANITÁRIOS Todos os materiais que guarneçam os aparelhos, bem como válvulas e registros aparentes, terão acabamento cromado com canopla. Todas as peças deverão estar em perfeito estado, sem rebarbas, riscos, manchas ou defeito de fundição, o que será cuidadosamente verificado antes da colocação. Os metais e seus respectivos pertences e acessórios serão instalados com o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações do memorial descritivo e às recomendações do fabricante. Os materiais a serem utilizados serão os seguintes:

METAIS FABRICANTE MODELO LINHA OBSERVAÇÕES

TORNEIRAS PARA LAVATÓRIOS

DOCOL Cód. 00367804 PRESSMATIC LAVATÓRIOS E CUBAS PARA EQUIPE DE ENFERMAGEM, INTERNAÇÃO

REGISTRO DE GAVETAS DECA 1509 C 40CR

TARGA

REGISTRO DE PRESSÃO PARA CHUVEIROS / MICTÓRIO

DECA 1416 C 40034 CR

TARGA

TORNEIRA DE PRESSÃO PARA TANQUES

DECA 1154 C 39

VÁLVULA PARA TANQUES

DECA 1605 -

VÁLVULA PARA LAVATÓRTIOS OU CUBAS

DECA 1602 -

CHUVEIRO TIPO DUCHA DECA

1989C CT DUCHA LUXO COM DESVIADOR MANUAL 1972.C.BEL NOS BANHOS DE INTERNAÇÃO

SIFÃO PARA LAVATÓRIOS / PIAS

DECA 1680 -

VÁLVULA PARA PIA AMERICANA

DECA 1623 - PARA CUBAS DE AÇO INOX

TORNEIRA FOTOELÉTRICA DOCOL 00396706 DOCOL ELETRIC

DE BANCADA COM ACIONAMENTO LATERAL. LAVABOS CIRURGICOS

MISTURADOR COM TERMOSTATO

DECA 2430C DECATERM NOS LAVABOS CIRÚRGICOS

MISTURADOR MONOCOM. ACIONAMENTO COTOVELO

LORENZETTI 1167C53

DUCHA HIGIÊNICA DECA TARGA P/ TODOS CHUVEIROS DE QUARTO DE INTERNAÇÃO

MISTURADOR BICA MÓVEL MONOCOMANDO

DECA 2256 C63

CROMADO CUBAS AÇO INOX

RALO PARA BANHOS

DOUAT RALO ROTATIVO 150 MM

TAMPA C/ FECHAMENTO

CABIDE DECA 2060 C40CR

TARGA UM POR BANHO DE INTERNAÇÃO

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14. ESQUADRIAS DE MADEIRA NORMAS GERAIS As esquadrias de madeira, portas, janelas, armários, balcões, guichês, guarnições, peitoris e outros deverão obedecer rigorosamente, quanto à sua localização e execução, as indicações do projeto arquitetônico, respectivos desenhos e detalhes construtivos. Na execução dos serviços de carpintaria e marcenaria será sempre empregada madeira de boa qualidade como sucupira, ipê, mogno, cedro, maçaranduba e outras, não permitindo que, para um mesmo tipo de esquadria, sejam utilizadas madeiras diferentes. Toda madeira a ser empregada deverá ser seca e isenta de defeitos que comprometam sua finalidade como rachaduras, nós, escoriações, falhas, empenamentos, etc. Não será permitido o uso de madeira compensada em portas externas e pinho ou madeira de reflorestamento nas esquadrias em geral. O revestimento final das portas será especificado para cada caso. Os arremates das guarnições, rodapés e revestimentos de paredes adjacentes merecerão, da parte da Construtora, cuidados especiais. Sempre que necessário, serão objeto de detalhamentos, os quais serão submetidos à aprovação da Fiscalização. As vedações de folhas móveis serão constituídas por sistema duplo com emprego de escovas vedadoras de polipropileno. O desempenho das esquadrias deverá ser verificado na presença da Fiscalização. COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS Deverão ser atendidas as seguintes disposições: Colocação nos vãos e locais preparados, inclusive fixação dos respectivos

chumbadores e marcos. Nivelamento das esquadrias e perfeito funcionamento após a fixação

definitiva. Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias serão colocados após os serviços de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos até que se conclua toda a obra.

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As esquadrias com acabamento para pintura serão protegidas com uma demão de óleo de linhaça e só serão colocados após a conclusão das alvenarias que os receberão. Deverão ser verificados no projeto os detalhes construtivos para cada tipo de esquadria a ser empregada, bem como seus arremates, guarnições e molduras. FOLHAS DE PORTAS Podem ser maciças, compensadas ou do tipo calha. As folhas compensadas terão espessura mínima de 3,5 cm e serão sempre encabeçadas com a madeira de acabamento e folhadas nas faces com lâminas de madeira do tipo compensado com 4 mm de espessura. Não será permitido o emprego de folhas compensadas em estrutura semioca do tipo favo, as folhas com estrutura de sarrafos deverão apresentar enchimento total. Os visores terão acabamento adequado com encabeçamento, rebaixo e guarnição de madeira para a fixação do vidro conforme detalhe. Nas portas externas poderão ser utilizadas folhas tipo calha, com sarrafos de peroba 11x3 cm, aparelhados, macho e fêmea, parafusados a quatro travessas horizontais de peroba a eles embutidas e medindo 10x1,5 cm. As folhas das portas externas terão espessura mínima de 4 cm salvo outra indicação no projeto. Quando indicado em projeto, serão revestidas em laminado melamínico, nas cores especificadas. A colagem será feita com emprego de prensas e as rebarbas removidas com lixamento suave nos cantos. Protótipo comercial: Fórmica, Perstorp ou similar Ref.: Fórmica – acabamento texturizado Cor: Branco Polar L120

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15. ESQUADRIAS METÁLICAS NORMAS GERAIS Todo material a ser empregado deverá ser de boa qualidade, galvanizado a fogo e sem defeito de fabricação. Todos os quadros fixos ou móveis serão perfeitamente esquadrinhados ou limados, de modo que desapareçam as rebarbas e saliências de solda. A estrutura da esquadria deverá ser rígida. Os furos dos rebites ou parafusos serão escareados e as asperezas limadas. Todas as junções por justaposição serão feitas por parafusos, rebites ou soldas por pontos. Os pontos de amarração deverão estar espaçados de 8 cm, no máximo, devendo obrigatoriamente ter pontos de amarração nas extremidades. As cabeças dos parafusos serão chatas, faceadas na superfície do metal a ser fixado e serão do tipo Hallen. Deverá ser prevista na execução de grades, gradis, portas e peças pesadas a colocação de tirantes, travessas e mãos francesas visando a perfeita rigidez da estrutura; em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo, deverão ser previstas juntas de dilatação. As esquadrias de ferro galvanizado, antes de serem colocadas, levarão tratamento com primer de aderência ou pintura antiferrugem. Colocação das Esquadrias Deverão ser colocadas nos vãos e locais preparados com fixação dos chumbadores e marcos e ser realizado o nivelamento das esquadrias para perfeito funcionamento após a fixação definitiva. Os acessórios, puxadores e aplicações serão colocados após os serviços de argamassa, revestimentos e devidamente protegidos até que se conclua toda a obra. As serralherias serão entregues na obra protegidas contra oxidação, com a superfície metálica limpa e livre de ferrugem e com uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e óxido vermelho, chumbo e óleo de linhaça recozido. COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS Deverão ser atendidas as seguintes disposições: Colocação nos vãos e locais preparados e fixar os respectivos chumbadores e

marcos.

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Nivelamento das esquadrias e perfeito funcionamento após a fixação definitiva.

Considerar e acompanhar paginação dos acabamentos. Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias serão colocados após os serviços de argamassa, revestimentos e devem ser devidamente protegidos até que se conclua toda a obra. As serralherias serão entregues na obra protegidas contra oxidação, dentro das seguintes condições: A superfície metálica será limpa e livre de ferrugem, quer por processos

mecânicos ou químicos. A superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e óxido

vermelho, chumbo e óleo de linhaça recozido. As ferragens necessárias à fixação, colocação, movimentação ou fechamento das esquadrias serão fabricadas ou fornecidas e colocadas pelos serralheiros. Salvo indicações em contrário, todas as ferragens serão em latão natural ou cromado.

BATENTES DE AÇO Os batentes do tipo Batentaço Envolvente serão em chapa de aço NB7008 zincado a fogo, na espessura de 0,95 mm, pré-tratados com tinta antiferrugem (primer de aderência). Receberão acabamento, conforme indicação do projeto, após sua fixação na alvenaria por meio de grapas fixadas por encaixe nos montantes e chumbados na alvenaria com argamassa traço 1:3 de cimento e areia. A colocação dos batentes será cuidadosa no que se refere a prumos e alinhamentos, não se admitindo forças excessivas na colocação das folhas. Todos os batentes deverão ter furação apropriada para a colocação de 3 dobradiças e para fixação de bandeiras, quando houver. As dimensões do batente serão de acordo com os detalhes de projeto. Protótipo comercial: Icometal, Metálika e Perfinco ou similar Acabamento.: Pintura esmalte sintético fosco Cor: Branco Neve

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ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Alumínio Será fornecido nas ligas 6060 ou 6063 com dureza TG5 e 95% de pureza, com material novo e perfeitamente desempenado, sem apresentar defeitos, rebarbas ou ranhuras, nem variações dimensionais, torções ou curvatura que atendam as NBR 8116 e 9243. Os perfis deverão ser extrudados através de ferramental adequado, devendo possuir seções que satisfaçam ao coeficiente de resistência requerido. As características inerciais dos perfis serão determinadas de acordo com dimensões e posição atendendo a NBR 10821 e EB 1968 atendendo ao efeito estético desejado. A proteção do alumínio será feita por anodização e os eventuais detalhes em chapa dobrada deverão ser executados em liga compatível e com garantia de anodização. O isolamento entre estas superfícies será feito por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, plástico, metalização a zinco ou qualquer outro processo satisfatório. Parafusos para as esquadrias Os parafusos deverão ser escolhidos nas bitolas adequadas a cada uso. O material utilizado deverá ter compatibilidade com o alumínio para evitar a corrosão e ser protegido contra a agressão do meio. Os parafusos deverão ser de aço inoxidável austenítico AISI 304, pintado na mesma cor do alumínio. Quando a bitola for superior a 3/8”, deverá ser estampado a frio ou sofrer eletropolimento. Contra-marcos As esquadrias de alumínio serão fixadas a contramarcos ou chumbadores de aço previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto com o alumínio por metalização ou pintura. Os contramarcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da obra, e também deverão preceder a montagem das serralherias de alumínio. Todos os contramarcos serão em alumínio, com largura compatível a dos marcos. Serão fixados com grapas em alumínio ou aço galvanizado com galvanização mínima de 70 micra, conforme NBR 7400.

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Gaxetas Todas as esquadrias serão vedadas entre o marco e o contramarco, utilizando-se gaxetas de EPDM (borracha sintética) ou gaxetas de silicone. As emendas de gaxetas não devem ficar com abertura ou intervalos, mas serão justas e deverão ocorrer nos cantos a 45º, sendo as emendas vulcanizadas. Considerações Gerais Todas as esquadrias fornecidas à obra terão uma embalagem de proteção em papel crepe para serem transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peças. Durante o transporte e a montagem das esquadrias, bem como após a sua aplicação, será observado o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies das mesmas. A instalação dos vidros deverá ser feita com gaxetas e calços de borracha dura, de acordo com a NBR/129/ABNT. A gaxeta deverá apresentar pressão suficiente sobre o vidro para garantir a estanqueidade. As esquadrias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos de estrutura, até o limite de 35 mm, de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento. As esquadrias receberão camada anódica de 11 a 15 micra A-13 por eletro deposição de sais metálicos, seguida de selagem na cor natural. Pelo menos 75% do material deverá apresentar micragem superior a 13 micra. Em regiões litorâneas ou muito poluídas a espessura mínima deverá ser de 20 micra. A selagem atenderá as normas NBR-9243 e NBR-012613 e poderá ser testada por perda de massa. A anodização será efetuada, obrigatoriamente, nas peças completamente desarmadas, já cortadas e usinadas, não sendo permitidos cortes ou furações depois da anodização. Os perfis anodizados deverão apresentar suas superfícies aparentes isentas de linhas de matriz ou qualquer outro defeito. Recomenda-se que os caixilhos de alumínio sejam colocados somente após a conclusão dos serviços de pedreiro. Após a colocação, os caixilhos deverão ser protegidos com aplicação de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, os quais serão removidos no final da obra pela própria Construtora quando autorizado pela Fiscalização e após o serviço de limpeza dos vidros.

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Todos os vãos envidraçados e expostos a intempéries serão submetidos, após limpeza da camada de vaselina industrial referida anteriormente, a uma prova de perfeita estanqueidade, por meio de jatos de mangueira d’água sob pressão. Nenhum perfil apresentará espessura inferior a 1,5 mm com exceção de arremates periféricos das esquadrias. Todas as esquadrias levarão arremates prevendo perfeitos acabamentos nas faces internas e externas. As superfícies receberão um banho geral de parafina para obturação dos poros e fissuras. Fica de responsabilidade da Construtora a apresentação de todos os detalhes das esquadrias e de protótipos sempre que a Fiscalização solicitar para prévia aprovação. A fim de evitar vibrações, atritos e ruídos, não será permitido o contato direto entre as peças móveis, que se fará através de peças de nylon duro (roldanas, encostos, freios, escovas, proteções, patins). As vedações entre as peças de alumínio ou entre estas e os revestimentos, poderão ser feitas com massa plástica específica ou guarnição de Neoprene. Serão utilizadas, onde necessário, escovas de polipropileno densidade 3P na cor preta, fabricadas pela Schlegel ou similar. As folhas de correr apresentarão folgas necessárias. Para tanto, as escovas e gaxetas serão dimensionadas para isto. As roldanas serão de nylon com rolamento e cavalete de alumínio fixado por parafusos ao perfil. O compartimento da roldana será preenchido com graxa grafitada. As folhas terão limitador superior que impeça sua retirada por simples levantamento e amortecedores de borracha nas laterais Os basculantes e demais partes móveis serão providos nas articulações de guias de mancais de celeron para evitar o atrito entre as peças. Caixilhos cujos perfis, básculas e maximares estiverem em nível superior a 1,50 m do nível do piso, deverão possuir alavancas de comando fixadas à parede a uma altura igual a 1,80 m. As folhas de abrir ou de correr não apresentarão folgas, vibrações ou qualquer trepidação na sua movimentação. As escovas e gaxetas de vedação serão dimensionadas para uma perfeita estanqueidade física e acústica. A vedação das esquadrias será feita com os seguintes materiais: gaxeta de EPDM, silicone ou santoprene, dupla dureza, na vedação dos

vidros, do marco/contramarco, “mão de amigo", nas portas e caixilhos de correr.

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escova de polipropileno - na vedação das folhas móveis com base e altura da fita em função dos encaixes e distância dos perfis, dimensionados para a apresentar uma compressão mínima de 25%. A vedação das folhas móveis será sempre dupla, uma externa e outra interna.

massa de silicone, em cor compatível com a anodização e na vedação de todas as juntas e tampas de coluna, meia esquadria das folhas e quadros, junção dos peitoris dos marcos laterais, contramarco e quaisquer outras partes das esquadrias sujeitas a infiltrações.

Todas as ferragens a serem utilizadas para caixilhos, portas e janelas serão de fabricação Udinese ou similar.

Protótipo comercial: Luxalum, Tecnofeal, Itefal ou similar Acabamento: Alumínio com pintura eletrostática Cor: Branco ESQUADRIAS PELE DE VIDRO A linha a ser utilizada será Suprema da Alcoa ou similar por suas características estruturais, facilidade de montagem, excelente sistema de vedação e por possuir perfis dos quadros de vidro em “L” que permitem fixar os vidros duplos ou simples sem defasagem da superfície. As ancoragens das esquadrias pele de vidro serão de alumínio liga estrutural com fixação nas colunas de concreto por meio de parabolts de aço inoxidável austenítico AISI 304. Os parabolts serão desviados das ferragens, quando possível, não comprometendo a estrutura das lajes e colunas de concreto. Os perfis verticais “L” serão fixados nas ancoragens por meio de parafusos de aço com tratamento cadmiado e arruelas de pressão. A coluna terá rasgos no sentido vertical permitindo perfeito ajuste de prumos e níveis de fachada, obtendo-se planicidade.

Os requadros para receber vidros serão de alumínio com protetores de borracha evitando-se ruído quando movimentadas. A fixação dos quadros dos vidros na coluna estrutural é feita por meio de parafusos de aço inoxidável austenítico, permitindo perfeito assentamento nas colunas e resistência do quadro. Selantes Serão utilizados no selamento interno dos caixilhos entre os vidros e o alumínio e entre caixilhos e paramentos das fachadas.

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Os selamentos de vedação serão executados com selantes em silicone e fita butílica, sendo aceitos Silicones Dow-Corning, Rhodia, PECORA e GE e fita Tacky Tape SM5227 da EFFECTUS ou similar. A aplicação de selantes em locais que exijam limitação para controle do consumo se fará sobre cordão de material compatível e isento de óleos. Recomenda-se o uso de Cordões de Tarucel com seção circular e/ou tiras de polietinelo expandido, células fechadas com uma face autocolante, se necessário – não utilizar material com duas faces autocolantes. A aplicação da fita butílica será feita retirando sua proteção e formando-se um cordão de diâmetro adequado aplicando-o sob pressão. Deverão ser empregados os selantes adequados para cada tipo de situação, levando-se em conta os materiais da base onde serão aplicados e condições de cura local. O sistema de fixação dos vidros nas esquadrias com baguete será Silicone Glazing com base no emprego do silicone estrutural fabricado pela Dow-Corning ou similar, preferencialmente o bicomponente DC-983 ou monocomponente DC-995 de cura rápida, desde que comprovada a disponibilidade dos equipamentos necessários ao seu emprego e a experiência das equipes. A cura é de aproximadamente 15 dias, portanto, a montagem dos quadros dos vidros se fará com a antecedência necessária. Como tal condição resulta no acúmulo de material já processado em “estoque de cura”, exige-se espaço para formação desse estoque com condições ideais de cura e segurança sendo essa condição considerada com rigor ao serem analisados os locais de trabalho. As dimensões dos cordões de silicone serão verificadas pela Construtora com base nos cálculos de esforços.

Protótipo Comercial: Luxalum, Tecnofeal, Itefal ou similar Acabamento: Alumínio Anodizado Cor: Preto

PORTA RESISTENTE A FOGO Conforme indicação no projeto, serão isoladas algumas áreas com portas cortafogo de fechamento automático, com uma ou duas folhas, de abrir. Segundo Projeto de Proteção e Combate a Incêndio, as portas deverão ser do tipo P120, resistentes a duas horas de fogo.

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As portas serão constituídas em núcleo de tábuas de pinho tratadas com solução preservativa, unidas por juntas macho e fêmea e com camadas fixadas por pregos de aço com pontas reviradas. O revestimento será executado nos dois lados com chapas de aço estanhado na espessura de 0,45 mm com união estanque e bordas reviradas e encaixadas em 10 mm. Nas bordas a sobreposição será de 50 mm em cada face. O revestimento metálico será fixado ao núcleo de madeira por meio de pregos especiais distanciados de até 15 cm, com as cabeças encobertas pelas juntas de encaixe das chapas de revestimento. As portas serão fabricadas de acordo com a NB 132 da ABNT e deverão ser fornecidas com todos os acessórios como dobradiças, puxadores, chumbadores. Protótipo comercial: Scala, Dormetal ou equivalente Acabamento: Chapa de aço com Pintura esmalte sintético Cor: Branco neve Acessórios: Dobradiças e Barras Antipânico

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16. REVESTIMENTOS NORMAS GERAIS Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser testadas as canalizações ou redes condutoras de fluidos em geral e a pressão recomendada para cada caso. As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e molhadas antes da instalação de qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem) e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos. As superfícies das paredes e as superfícies aparentes de concreto serão previamente chapiscadas com argamassa traço 1:3 de cimento e areia grossa recobrindo-as totalmente. Os revestimentos de argamassa, salvo os de emboço desempenado, serão constituídos, no mínimo, de duas camadas superpostas, contínuas e uniformes de emboço e reboco. Os emboços só serão iniciados após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapiscos e após serem colocados os batentes, embutidas as canalizações e concluídas as coberturas. Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente desempenados, prumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas. A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades. A cal extinta em pasta, para aplicação em revestimento ou pintura a cal, só deverá ser usada pelo menos 3 dias após a sua extinção, a fim de evitar rebentamentos futuros. Nas paredes que contêm tubulações de PVC, o emboço será executado em argamassa traço 1:3 de cimento e areia numa faixa que exceda 25 cm de cada lado da tubulação, nas duas faces da parede. Os cantos externos verticais executados em massa e azulejos deverão ser obrigatoriamente protegidos por meio de cantoneiras de ferro ou de alumínio, até altura mínima de 2,00 m a contar do piso, conforme detalhe em projeto.

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Serão aplicados emboço e reboco nas paredes que receberão pintura esmalte. O emboço será executado com argamassa traço 1:3 de cimento e areia e sobre ela será aplicado reboco com areia fina peneirada desempenada com talocha de aço, deixando a superfície lisa sem queimar. Preparo da superfície para revestimentos do tipo azulejos, cerâmicas, pastilhas e tijolos: Após a execução da alvenaria, efetuar o tamponamento dos orifícios

existentes em sua superfície, com argamassa traço 1:4 de cimento e areia média.

Concluída a operação o ladrilheiro/pedreiro procederá a verificação do desempenho das superfícies, deixando “guias” para que se obtenha, após a conclusão do revestimento dos tijolos, superfície perfeitamente desempenada.

A superfície dos tijolos deverá ser molhada com jato de mangueira, sendo julgado insuficiente o umedecimento por água contida em pequenos recipientes.

Com a superfície ainda úmida, será executado o chapisco e emboço de assentamento.

Será substituído qualquer elemento que por percussão ou soar chocho demonstrar deslocamento ou vazios.

Argamassa - Chapisco O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com argamassa traço 1:3 de cimento e areia grossa, que passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com diâmetro máximo de 4,8 mm. As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas à vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação. Emboços Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão paramento ou serão entrecortados de sulcos para facilitar a aderência. Para tanto se utilizará o emprego de uma tábua com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço. A espessura do emboço não deverá ultrapassar 15 mm, de modo que com a aplicação de 5 mm do reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 20 mm. O emboço das superfícies internas será executado com argamassa traço 1:2:7 de cimento, cal em pasta e areia fina peneirada. No caso de revestimento ou pintura

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que possam sofrer saponificação em decorrência de alcalinidade da cal, esta deverá ser substituída por argamassa traço 1:3 de cimento e areia. O emboço das superfícies externas será executado com argamassa traço 1:2:5 de cimento, cal em pasta e areia fina peneirada. Preferencialmente, os emboços poderão ser executados com argamassa pré-fabricada sempre a critério da Fiscalização. Reboco O emboço deve estar limpo e sem poeira antes de receber o reboco. As impurezas visíveis como raízes e pontas de ferro da estrutura deverão ser removidas. As eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao acabamento quando decorrentes de sais solúveis em água, principalmente sulfatos, cloretos e nitratos. A alternância entre a cristalização e solvabilidade impedirá a aderência, motivo pela qual a remoção desses sais, por escovamento, é indispensável. Os rebocos só serão iniciados após a colocação de peitoris e marcos e antes da colocação das guarnições e rodapés. A superfície do emboço será abundantemente molhada antes da aplicação do reboco. REVESTIMENTO TEXTURIZADO

O revestimento texturizado poderá ser aplicado interna e externamente com ranhuras de baixo relevo conforme especificado. O revestimento em massa texturizada será aplicado sobre argamassa traço 1:3:8 de cimento, cal e areia média lavada, uniforme em toda a área a ser revestida. O revestimento poderá ser à base de látex, resina, silicato ou cal e necessita de superfície seca para ser aplicado, com exceção dos à base de cal que requerem superfície uniformemente úmida. Deverá ser executado por pessoal capacitado, tomando-se especial cuidado no sentido de serem obtidas superfícies planas, desempenadas e arestas retas. Eliminar remendos, buracos, resíduos ferrosos e orgânicos, que deverão ser corrigidos 24 horas antes da sua aplicação. Superfícies muito lisas não favorecem a aderência do revestimento. No caso de concreto aparente deve-se jatear o local e aplicar solução de ácido muriático com concentração de 5 a 10% e depois enxaguar e deixar secar.

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Aplicar uma demão de fundo diluindo seladora com 30 a 40% de água sobre o peso do material. Manter em constante agitação para evitar decantação. Após aplicação deixar secar por no mínimo 6 horas. A massa será estendida numa espessura de 2 a 3 mm dependendo do gabarito. Este trabalho não deverá sofrer interrupção até a aplicação total do pano previsto, para evitar-se emenda. Deve-se evitar fazer a aplicação em dias de forte insolação ou excesso de vento, pois aceleram a secagem. Retirar o excesso com desempenadeira de plástico. O aparecimento de grãos maiores indica que foi atingida a espessura correta da camada. O acabamento final será com desempenadeira de plástico no momento certo, observando-se que molhado demais o revestimento adere à desempenadeira e seco demais a desempenadeira não desliza. Para manter a textura constante e uniforme, o movimento de aplicação deverá ser mantido no sentido vertical. A desempenadeira deverá ser sempre limpa em água para evitar aderência. Deixar secar por no mínimo 6 horas. Antes de passar para o painel seguinte, colocar fita crepe sobre o revestimento aplicado e seco para obter emendas perfeitas. Os panos deverão ser previamente definidos em painéis definidos em função da jornada de trabalho e conforme o projeto visual. Protótipo comercial: Revplast, Ibratin ou similar Ref.: Linha Permalit Nobre 222, Malha 12 da Ibratin Cor: branco neve, cinza claro (cor prata) e cinza médio

(cor Elefante), referência “Suvinil REVESTIMENTO VINÍLICO EM MANTA NA PAREDE (ATRÁS DOS LAVATÓRIOS E BANCADAS MOLHADAS) Preparação das paredes É de responsabilidade do instalador assegurar que padrões técnicos locais estejam de acordo com as normativas internacionais. As paredes devem estar

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limpas, secas, duras, lisas, não excessivamente porosas e sem umidade ascendente, seguidos os procedimentos:

Lixar e lavar a pintura; Cobrir qualquer buraco ou rachadura; Cobrir emendas dos painéis com fita de anti-infiltração; Aplicar uma massa de regularização adequada para paredes porosas ou

não absorventes.

Regras gerais Use rolos do mesmo lote em cada ambiente; Instale mantas de cima para baixo, uma a uma; Cada extremidade deve ser continuamente limpa para a retirada do pó; Durante o armazenamento no local de trabalho, abra e sobreponha as

mantas a serem utilizadas;

Instalação Determinar o local da primeira manta e marcar a parede com linha a lápis

de ponta a ponta; Marcar e cortar as mantas com 10 cm de excesso de cada lado; Aplicar o adesivo acrílico à parede; Esparramar aproximadamente 220 g/m² um rolo com estrias ou espátula

dentada fina; Instalar a primeira manta ao longo da diretriz; Aplainar a superfície progressivamente utilizando rolo plano e duro ou

espátula reta coberta com carpete; Aparar as sobras junto ao teto, usando estilete com lâmina reta nova com

guia para corte; Instalar as mantas subsequentes de baixo para cima, uma a uma;

Ângulos Internos e Externos

Evitar emendas nos ângulos, pois o trabalho de solda requer maiores esforços. Não cortar ao longo da extremidade do ângulo. Utilizar adesivos de contato nas áreas de dobra e perto dos batentes e janelas. Usar uma linha como referência respeitando as mantas subsequentes.

Precauções

Instale as mantas em ordem sequente, respeitando a numeração do lote marcado na etiqueta de cada rolo. No caso de defeito ou variação de cor, não instale mais que 3 mantas antes de contatar nosso departamento técnico.

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Tratamento das juntas e soldas

Sobrepor cada manta em 2 cm, de maneira que se obtenha um corte regular nas duas extremidades sobrepostas;

As juntas devem ser soldadas a quente pelo menos 24 horas depois da instalação;

Deve-se cortar e fresar a manta com precaução para não danificar a parede e o revestimento;

Utilizar cordões de solda de 3,5 mm a 4,0 mm de diâmetro com a temperatura do soldador entre 350 e 450°C;

Os cortes dos cordões devem ser feitos em duas etapas conforme norma. Cuidados com o revestimento vinílico de parede

Proteger contra queimaduras como cigarros, fósforos ou materiais extremamente quentes;

Evitar thinner, querosene ou ácidos que poderão manchar o material; Não usar palha de aço para retirada de riscos ou manchas; Evitar perfurações e a utilização de pregos ou qualquer sistema de fixação; Não utilizar fitas adesivas ou canetas, pois estes produtos podem danificar

o revestimento. Protótipo comercial: Forbo, Tarkett ou similar Ref.: Linha Wetroom da tarkett Tamanho: manta de 1.20 m de largura Cor: 033 CS033 REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO As placas cerâmicas, quer de terracota ou grês cerâmico, serão bem cozidas, de massa homogênea e perfeitamente planas. A uniformidade de coloração das placas destinadas a um mesmo local será objeto de cuidadosa verificação, sob condições e iluminação adequada, recusando-se todas as peças que apresentarem a mais leve diferença de tonalidade. Antes da colocação das placas a superfície deverá estar isenta de poeira e partículas soltas. A argamassa de regularização será constituída por argamassa traço 1:0,5:5 de cimento, cal em pó e areia.

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A argamassa será apertada firmemente com colher e depois sarrafeada, para reduzir os vazios preenchidos de água, o que implica em diminuir o valor da retração e atenuar o desprendimento das placas cerâmicas. O assentamento será procedido com argamassa de alta adesividade, dosada gravimetricamente e constituída por uma mistura de cimento Portland, areia selecionada e graduada e aditivos especiais. No momento de seu emprego, a mescla de alta adesividade será misturada com água, na proporção de sete partes de mescla para duas de água. A mistura deverá descansar por 15 minutos e para melhor uniformidade, ser novamente amassada antes do uso. A mescla poderá ser usada duas horas após o seu preparo, sendo vedada à adição de água e de outros ingredientes. Para espalhamento da mescla, utiliza-se uma desempenadeira com um lado liso e outro denteado com dentes de 3 a 4 mm de altura. Com o lado liso da desempenadeira espalha-se sobre a argamassa de regularização uma camada de mescla de alta adesividade com 3 a 4 mm de espessura e 2 m² de área. Em seguida, retira-se o excesso de mescla com o lado denteado da desempenadeira, formando-se cordões que possibilitem o nivelamento dos ladrilhos. A espessura final da camada sob esses ladrilhos será de 1 mm. Para o assentamento das placas cerâmicas com mescla de alta adesividade não será necessário umedecer os mesmos. Após terem sido distribuídas sobre a superfície, as placas serão batidas com auxílio de bloco de madeira de cerca de 12x20x6 cm aparelhado e martelo de pedreiro, com a finalidade de garantir a perfeita aderência com a pasta de cimento. Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita colocação das placas, percutindo-as e substituindo-se as que denotarem pouca segurança. Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento será realizada cuidadosa limpeza com serragem de madeira. Não será permitida a colocação de placas cerâmicas justapostas com junta seca.

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A espessura do rejuntamento para a cerâmica aplicada em pequenos panos deve variar de 3 a 5 mm de espessura, de acordo com as dimensões das peças e seguindo a recomendação do Fabricante. As juntas serão escovadas e receberão argamassa de rejuntamento. O rejuntamento será executado preferencialmente com argamassa pré-fabricada, composta de agregado calcário monolítico, classificado granulometricamente e isento de materiais orgânicos, cimento Portland, óxidos minerais e aditivos especiais. Protótipo comercial: Eliane, Cecrisa, Portobello ou similar Ref.: Linha Forma Slim da Eliane Dimensões: 25 x 33,5 cm Cor: Branco acetinado Juntas: Branca da Rejuntabrás Protótipo comercial: Eliane, Cecrisa, Portobello ou similar Ref.: White Plain Matte, da Portinari Dimensões: 20 x 30 cm Cor: Branco acetinado Juntas: Branca da Rejuntabrás REVESTIMENTO EM PEDRA As superfícies a serem revistas em pedra da empena, deverão ser regularizadas previamente com chapisco de cimento e areia grossa no traço 1:3 sarrafeado. Onde for necessário regularizar as superfícies de paredes ou pilares, dever-se-á usar apenas argamassa traço 1:3 de cimento e areia grossa. O assentamento será procedido a seco com argamassa pré-fabricada de alta adesividade dosada gravimetricamente e constituída por uma mistura de cimento Portland, areia selecionada e graduada e aditivos especiais. O preparo e aplicação da argamassa de alta adesividade deverão seguir as especificações do fabricante. Tipo: Pedra regional - Grão Mogol

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17. FORROS

NORMAS GERAIS Antes de ser iniciado qualquer serviço de aplicação de forro, deverá ser assegurada a ausência de todo e qualquer tipo de vazamento, goteira ou infiltração que porventura possa existir na área. Para tanto deverão ser testadas todas e quaisquer canalizações ou redes coletoras de fluidos em geral, verificando-se os sistemas para pressão recomendada em cada caso. Na aplicação dos forros sob lajes de cobertura impermeabilizadas deverá verificar se estão comprovadamente estanques. Antes de se iniciar a aplicação do revestimento dos forros, deverá estar terminada a instalação dos sistemas que estejam previstos entre a cobertura e o forro propriamente dito. Durante esta fase admitir-se-á apenas a instalação de fixadores, tirantes ou pendurais necessários para apoiar a estrutura de sustentação do forro. Esta estrutura deverá ser fixada sempre independente da estrutura do telhado, salvo se for prevista esta sobrecarga no cálculo. O nivelamento da estrutura do forro somente será autorizado após o término de montagem e o teste dos sistemas acima referidos. Após a verificação do nivelamento, será autorizada a aplicação do material de forro que deverá ser executada em rigorosa observância às especificações do fabricante. Qualquer luminária, cortina, persiana ou outro elemento decorativo, só poderão ser fixados no forro em local previsto para esta finalidade, que ofereça resistência. Na execução de reformas ou ampliações deverá ser utilizado sempre material com as mesmas características do existente, quanto à cor, textura, acabamento. FORRO FIXO DE GESSO ACARTONADO Nos locais indicados em projeto, será colocado forro fixo de gesso acartonado em placas lisas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros e alinhamentos recomendados pelo fabricante.

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As placas serão constituídas de aditivos especiais antitrincas e antiumidade, dosados convenientemente, revestidos por cartão duplo, resistente ao fogo e imune ao ataque de fungos ou insetos. As placas serão colocadas sobre os perfis metálicos, através de arame galvanizado nº 18, atirantado à laje através de pinos de aço com furo cravado à pólvora com ferramenta apropriada, conforme especificação e indicação do fabricante. Todas as juntas aparentes serão rejuntadas com fita de papel kraft e pasta de gesso, suficientemente plástica, para aplicação com espátula metálica. O acabamento final deverá ser monolítico e liso, sem emendas e com uma demão de massa corrida para uniformização da textura do forro antes da aplicação da pintura. O sistema deverá atender a execução de grandes e pequenos vãos, seguindo a recomendação do Fabricante. As luminárias e difusores de ar condicionado deverão ser embutidos, de preferência sem concordância com os perfis de sustentação, salvo outra indicação em projeto. Protótipo comercial: Lafarge, Placo ou similar Ref.: FGR do Sistema Gypsum da Lafarge Tamanho: 580 mm x 2000 mm FORRO REMOVÍVEL DE GESSO COM PELÍCULA DE PVC Nos locais indicados em projeto, será colocado forro de gesso em placas removíveis lisas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros, e alinhamentos constantes do projeto. As placas serão constituídas de pasta de gesso homogênea e aditivos especiais antitrincas e antiumidade, dosados convenientemente. As chapas de gesso estruturadas receberão acabamento na face aparente contornando as bordas laterais longitudinais até o início da face posterior da placa com película rígida de PVC aplicada a quente. As placas serão colocadas sobre os perfis conforme orientação do Fabricante. A sustentação dos perfis será executada com arame galvanizado nº 18, atirantado à laje através de pinos de aço com furo, cravados à pólvora com ferramenta apropriada.

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As luminárias e difusores de ar condicionado deverão ser embutidos, de preferência sem concordância com os perfis de sustentação, salvo outra indicação em projeto. Protótipo comercial: Lafarge, Placo ou similar Ref.: Gyprex Liso da Placo Tamanho: 625 x 625 mm FORRO MODULAR DE PVC Forro suspenso formado por placas lisas executadas em PVC, que serão colocadas de acordo com indicação em projeto, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros e alinhamentos recomendados pelo fabricante. As placas serão constituídas de composto de resinas de PVC antitrincas e resistente à umidade, devendo garantir resistência ao fogo. As placas de PVC dispensam pintura. Serão apoiadas sobre perfis metálicos tipo “T” invertido, estruturados unidirecionalmente, conforme especificação e indicação do fabricante. Os arremates junto às paredes serão com perfil L. A sustentação dos perfis será executada com pendurais rígidos de regulagem, atirantado à laje através de pinos de aço com furo, cravados à pólvora com ferramenta apropriada. O sistema deverá permitir o acoplamento de luminárias e difusores de ar condicionado embutidos, de preferência em concordância com os perfis de sustentação, salvo outra indicação em projeto que deverão ser fixados na estrutura. Deverão ser observadas as orientações especiais do fabricante. Protótipo comercial: Tecnoperfil, Vipal Medabil ou similar Modelo: ForroClip da Tecnoperfil Tamanho: 214 x 6000 mm Cor: Branco Neve Perfil/Travessa: Branco

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18. PISOS

NORMAS GERAIS Os pisos sobre aterro interno levarão previamente uma camada de lastro regularizadora. Este lastro deverá ser lançado somente depois de perfeitamente nivelado o aterro já compactado e depois de colocadas as canalizações que devem passar sob o piso. Todos os pisos laváveis terão declividade de 1% no mínimo em direção ao ralo ou porta externos para o perfeito escoamento de água. A borda superior dos rodapés será sempre em nível. A colocação dos elementos do piso será feita de modo a deixar as superfícies planas, evitando-se ressaltos de um em relação ao outro. Será substituído qualquer elemento que demonstrar deslocamento ou vazios por percussão ou soar chocho. Deverá ser proibida a passagem sobre os pisos recém-colocados durante dois dias, no mínimo. Os pisos cerâmicos, após esse prazo, serão rejuntados com argamassa de rejuntamento, e limpos. Os pisos só serão executados depois de concluídos os revestimentos das paredes e tetos e vedadas as aberturas externas. Em ambiente contíguo e de mesmo nível será adotado o seguinte critério para as soleiras internas: Se os dois tipos forem da mesma natureza, a soleira também o será; Se forem de natureza diferente, a soleira será do mesmo material do piso do

ambiente que a contém ou conforme especificação da tabela de acabamento.

A argamassa de assentamento para ladrilhos cerâmicos e tacos nunca poderá ter espessura superior a 2,5 cm. Quando o desnível entre os pisos exigir maior espessura dessa argamassa a diferença será reduzida à condição permissível, com a aplicação de uma camada traço 1:5 de cimento e areia que receberá a camada de assentamento somente após 7 dias, no mínimo, com limpeza prévia. Não será permitido que o tempo decorrido entre a colocação da argamassa de assentamento estendida e o piso aplicado seja tão longo que prejudique as condições de fixação das peças, quer por endurecimento da argamassa ou pela perda de água de superfície.

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Compartimentos excessivamente ventilados ou expostos ao calor deverão ter os pisos já colocados protegidos. Maiores cuidados serão tomados nesses locais no tocante à quantidade de argamassa estendida. Quando for lançado o pó de cimento sobre a argamassa de assentamento, esta deverá conter umidade suficiente para converter o pó em massa. Antes do lançamento da argamassa de assentamento, o lastro deverá ser lavado e escovado somente com água limpa, devendo receber uma pasta traço 1:2 de cimento e areia espalhada com vassoura. No caso específico de pisos cerâmicos, poderão ser empregadas para assentamento de peças, argamassas pré-fabricadas, de comprovada eficiência contra destacamentos. No caso de pisos monolíticos de alta resistência, o capeamento deverá ser executado antes do endurecimento da camada regularizadora. Será obrigatória a execução de passeio perimetral contornando os prédios, com largura mínima de 0,90 m. Na execução de lastros para pisos, o concreto poderá ser executado manualmente conforme observações a seguir: A mistura se processará à pá sobre um estrado de madeira ou superfície

plana, impermeável e resistente. Os materiais lançados para a mistura deverão estar isentos de quaisquer outros

materiais estranhos como capim, papel, pedaços de madeira, óleo, cacos de tijolos e terra.

Mistura-se primeiramente a seco areia e cimento tendo-se o cuidado de lançar inicialmente a areia no tablado, de maneira a obter-se uma cor uniforme. Em seguida, forma-se um colchão desta mistura sobre o qual será lançada a pedra em camadas uniformes, segundo a granulometria.

A água deverá ser lançada aos poucos, de maneira a evitar a fuga de nata de cimento, prosseguindo-se a mistura até conseguir-se uma massa plástica de aspecto uniforme.

PISO VINÍLICO EM MANTA Heterogênio Revestimento vinílico flexível e heterogêneo com base pigmentada, composto de resina de PVC, plastificante, estabilizante, bacteriostático, pigmentos e cargas minerais, sobre uma manta de fibra de vidro. A camada de desgaste deve possuir proteção em poliuretano.

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As mantas serão lisas e normalmente apresentadas em rolos de 2,0x20 m com espessura de 2 mm, resistência a tráfego pesado, devendo atender às normas da ABNT-NBR 7382/7376/7385 no tocante à penetração, impacto e resistência a agentes químicos. Instalação O contrapiso deve estar liso, firme, limpo, seco e antes da colocação, e conservar essas características ao longo do tempo. Bases irregulares necessitam de preparação especial. Um impermeabilizante deve ser incorporado ao contrapiso de concreto quando direto com o solo. Os materiais devem descansar abertos durante 24 horas, a uma temperatura ambiente de 18 a 25ºC, antes, durante e 24 horas após a instalação. As mantas devem ser soldadas a quente, com cordão de solda para se obter um acabamento uniforme, higiênico e impermeável. Deve ser utilizado o adesivo indicado pelo Fornecedor e mão-de-obra treinada e especializada. O rodapé será do tipo hospitalar feito com o próprio piso ou acessório em nível com o piso, com aproximadamente 75 mm de altura. Protótipo Comercial: Fademac, Forbo, Tarkett, Armstrong ou similar Ref.: Pavifloor Eclipse Premium - Tarkett Cores: 3440036 Chamois (predominante) 3440010 Herb (detalhes) Cordão de Solda: CS 9414036 Tamanho: 2,00 x 20 m PISO VINÍLICO CONDUTIVO O piso vinílico condutivo é um dissipador de eletricidade estática. Essas propriedades se devem ao fato de possuir fibras condutoras, que conduzem as cargas elétricas para a terra. Tem alta resistência à abrasão e grande durabilidade. Superfície não porosa. É totalmente reconstituível, bastando para isso uma simples fusão entre as duas partes para que o produto volte à forma original, evitando que a placa tenha que ser trocada. O piso vinílico condutivo deve ser flexível, homogêneo, fortemente prensado, disponível em placas ou em manta, composto com alta qualidade de resinas de PVC e baixa quantidade de plastificantes e cargas minerais.

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O rodapé será do mesmo material do piso, com espessura 2 mm, tipo hospitalar, com 75 mm de altura e 46 mm de base. Instalação A instalação do piso é a última etapa da obra, após a pintura, instalações elétricas e de ar-condicionado, forros, etc. O contra-piso deve estar liso, firme, limpo e totalmente seco antes, durante e após a instalação. Bases irregulares necessitam de preparação especial. Contrapisos em contato com o solo devem ser tratados com um impermeabilizante, garantindo uma barreira contra umidade ascendente. As placas e adesivos devem ser climatizados no local de aplicação durante 24 horas, a uma temperatura ambiente acima de 15ºC, que deve ser mantida durante e após a instalação. A distribuição das placas deve ser do centro para as extremidades. A base ideal requerida é argamassa traço 1:3 de areia média e cimento, lisa desempenada, não queimada e isenta da umidade. Esta base deve ser normalizada com massa regularizadora formada por uma parte de P.V.A., dissolvida e oito partes de água, acrescentando-se cimento necessário para obtenção de uma pasta mole, que deve ser aplicada no contra-piso com uma desempenadeira de aço lisa. Deverá ser utilizado o adesivo condutivo sobre o contrapiso, sempre em áreas de no máximo 10 m² de acordo com manual técnico do fabricante, consumindo aproximadamente 350g/m². O uso do adesivo condutivo dispensa a execução da malha de cobre. Aplique uma fita de cobre de 50 cm de comprimento sobre o adesivo, deixando-a 25 cm sob o piso e 25 cm sobrando junto à parede, para ser conectado a um fio terra eficiente, por um profissional eletricista. O contato da fita de cobre com o piso não pode ser inferior a 25 cm e deve estar conectada a ponto de aterramento. Coloque uma fita de cobre a cada 185m², aproximadamente (13,6 x 13,6m), ao longo do perímetro do piso ou a cada nova compartimentação. Nas juntas de dilatação, faça uma “ponte”, com fita de cobre, entre duas seções da laje, imediatamente após a instalação, passe um rolo compressor de três partes com pelo menos 30 kg sobre as placas. As juntas entre as mantas devem ser soldadas a quente com cordão de solda. Como acabamento final nos locais onde o piso beirar outros objetos, como canos, colunas, etc., deve-se utilizar um silicone para garantir a sua total vedação.

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Solicite a um eletricista que verifique a condutividade elétrica do piso, entre dois pontos distintos, sete dias após a instalação. O rodapé será do tipo hospitalar feito com o próprio piso ou acessório em nível com o piso, com aproximadamente 75 mm de altura. Protótipo Comercial: Fademac, Forbo, Tarkett, Armstrong ou similar Ref.: IQ Toro SC, Tarkett Cor: 3093104 Beige Tamanho: 2,00 x 20 m Cordão de Solda: CS 9413104 PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO Nas áreas externas deverá ser colocado piso de concreto intertravado. O concreto utilizado nas peças deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água de acordo com as normas brasileiras. A água utilizada na confecção das peças deverá ser limpa e isenta de produtos nocivos à hidratação do cimento. Os aditivos, inclusive pigmentos, só poderão ser utilizados desde que não provoquem efeitos prejudiciais ao concreto. A resistência mínima a compressão deverá ser maior ou igual a 35 MPA, índice considerado eficiente para a circulação de veículos comerciais de linha. Todas as peças entregues na obra não poderão apresentar desgaste, defeitos ou quaisquer irregularidades que possam prejudicar a perfeita execução do piso. O assentamento do piso deverá ocorrer sobre terreno totalmente compactado e estabilizado com rolo mecânico. Para tanto, coloca-se uma camada de h=10 cm de bica corrida (pedra de várias granulometrias) seguida de um colchão de areia de h=5 cm que servirá de base para as peças de concreto. A areia deverá ser compactada com placa vibratória. O intertravamento deverá ser executado com areia média. Após o assentamento deverá ser executada uma varredura para eliminar o excesso de areia e em seguida, utiliza-se uma régua vibratória para concluir o intertravamento. Protótipo comercial: Glasser, Blokret ou similar

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Ref.: Mosaico da Linha Pisos Leves - Blokret Cor: Areia PISO ELEVADO Os pisos elevados serão constituídos por placas removíveis, apoiadas em pedestais metálicos dotados, na parte superior, de duas almofadas, sendo uma côncava de nivelamento e outra plana de posicionamento. Para integrar as duas almofadas em um conjunto único ambas serão dotadas de adesivo nas superfícies de contato. Deverá possuir nivelamento por regulagem de altura em cada pedestal, para não perder o nível por contato como vibrações. A fixação dos pedestais à laje, será efetuada pelo emprego de adesivo de alta resistência sem parafusos, ou sistema opcional com parafusos. As placas de piso serão em madeira compensada ou aglomerada, revestidas na face inferior por chapa metálica ou argamassa de concreto leve. A periferia superior das placas será guarnecida com perfil rígido de PVC na cor preta de forma a permitir perfeita justaposição entre elas, possibilitando o uso do vazio entre o piso elevado e a laje como plenum de ar condicionado ou instalações. A definição da altura dos pedestais deverá atender às especificações do projeto. Os dispositivos de sucção para manipulação das placas serão fornecidos pelo fabricante juntamente com o piso. A espessura das placas será em função da carga estabelecida para o piso elevado. O rodapé será definido segundo o tipo de divisórias a serem utilizadas ou conforme detalhe em projeto. Protótipo comercial: Piso AG Pisos Elevados, Dimopiso ou similar Ref.: mod. 01055 da Piso AG

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PISO CERÂMICO Os ladrilhos, blocos e placas quer de terracota, grês cerâmico ou feldspato, serão bem cozidos, de massa homogênea e perfeitamente planos. A uniformidade de coloração dos ladrilhos destinados a um mesmo local será objeto de cuidadosa verificação sob condições e iluminação adequada, recusando-se todas as peças que apresentarem a mais leve diferença de tonalidade. Antes da colocação das cerâmicas, a superfície da laje deverá estar isenta de poeira e partículas soltas. A argamassa de regularização será traço 1:0,5:5 de cimento, cal em pó e areia e terá espessura de 20 mm ou, no máximo, 25 mm para reduzir as tensões decorrentes da retração. Espalhar e sarrafear a argamassa em cerca de 2 m² por vez para que seu endurecimento seja posterior ao término do assentamento A argamassa da camada de regularização será apertada firmemente com colher e depois, sarrafeada. Entenda-se apertar como reduzir os vazios preenchidos de água o que implica em diminuir a retração e atenuar o desprendimento dos ladrilhos cerâmicos. Sobre a argamassa ainda fresca, espalha-se pó de cimento uniformemente deixando cair por entre os dedos, na espessura de 1 mm ou 1 litro por m². Esse pó de cimento será hidratado exclusivamente com água existente na argamassa da camada de regularização, constituindo dessa forma a pasta ideal. Para auxiliar a formação da pasta, passar levemente a colher de pedreiro. Após serem distribuídos sobre a superfície, os ladrilhos serão batidos com auxílio de um martelo de borracha, quando necessário. Os ladrilhos com dimensões de 15x30 cm ou 20x20 cm serão batidos um a um para garantir a perfeita aderência com a pasta de cimento. Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita colocação dos ladrilhos, percutindo-se as peças e substituindo-se aquelas que denotarem pouca segurança.

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Nos planos ligeiramente inclinados de 0,3% no mínimo, não serão toleradas diferenças de declividade em relação àquela pré-fixada ou flechas de abaulamento superiores a 1 mm em 5 cm, ou seja, 2%. Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento, será procedida cuidadosa limpeza do piso com serragem de madeira que depois de friccionada contra a superfície, será espalhada sobre ela para proteção e cura. A colocação de ladrilhos cerâmicos justapostos, com junta seca não será permitida. A espessura das juntas será de acordo com as dimensões das peças a serem utilizadas, devendo ser observadas as especificações do fabricante. Decorridos sete dias de assentamento iniciam-se a operação de rejuntamento com pasta traço 1:4 de cimento Portland cinza ou branco e pó de mármore ou preferencialmente com argamassa pré-fabricada. Na eventualidade de adição de corante à pasta, a proporção desse produto não poderá ser superior a 20% do volume de cimento. As juntas serão escovadas, umedecidas e receberão argamassa de rejuntamento. Para expansão ou contração além das juntas das peças deverão ser previstas a cada 5 ou 10 m juntas com largura mínima de 3 mm cuja profundidade deverá alcançar a laje ou lastro de concreto. Estas juntas serão necessárias nos encontros com paredes, pisos, colunas, vigas, saliências e reentrâncias e receberão como material de enchimento, calafetadores ou selantes que mantenham elasticidade permanente. Protótipo comercial: Cerâmica Eliane, Portobello ou similar Ref.: Cargo Plus White, Eliane Dimensão: 41 cm x 41 cm Cor: Branco Juntas (corantes): Cinza da Rejuntabrás ou similar

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PISO EM PORCELANATO As placas de porcelanato serão bem cozidas, de massa homogênia e perfeitamente planas. A uniformidade de coloração será objeto de cuidadosa verificação sob condições de iluminação adequada, recusando-se todas as peças que apresentarem a mais leve diferença de tonalidade. Na aplicação do porcelanato deverá ser considerado o nível das camadas, inclinação e reforço da base do piso e as características da estrutura. Deve-se ter cuidado especial com a consistência e a resistência mecânica da base quando da aplicação da argamassa. A composição da argamassa de material inativo puro com granulometria em dosagem adequada pode variar, dependendo da resistência de compressão que o piso deva proporcionar. A espessura ideal do suporte da base pode variar de 4 a 6 cm dependendo do tamanho da placa a ser assentada, sendo a dosagem normal 200 kg de cimento Portland de secagem lenta. Quando utilizar adesivos no assentamento, estes devem ser específicos, em dosagens que sigam as especificações do fabricante e aplicados com uso de desempenadeira de 12x12 mm. Deverá ser utilizado o adesivo à base de epóxi. Assentamento de piso usando argamassa As operações de assentamento são as seguintes:

Limpar a superfície de assentamento Colocar bainha betuminosa, folha de nylon ou areia entre a base e o piso,

de modo que o pavimento flutue e não seja afetado oscilações do chão, encolhimento ou expansão do cimento.

Isolar a base das paredes com folha de isofilm ou poliestireno de 5 mm de espessura e 10 mm de altura para que possa expandir ou absorver qualquer encolhimento da estrutura e assentamento da construção.

Preparar a argamassa de acordo com a proporção da composição, observando a qualidade dos ingredientes e espalhá-la sobre a superfície.

Misturador precisa estar ligeiramente úmido e não deve permitir o aparecimento de água na superfície.

Nivelar usando barra adequada e polvilhar fina camada de cimento secante.

Assentar o porcelanato na base de argamassa.

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Depois dar uma batidinha ou vibrar o piso para ter certeza de que está colando. Se surgir água na superfície da abertura, deixar o piso descansar até que a água tenha se infiltrado na argamassa. Este procedimento deve ser realizado antes que a argamassa tenha começado a secar.

Selar as juntas usando rejunte industrial na cor indicada, aplicado com espátula de borracha, somente após 72 horas de assentamento.

Manter o piso levemente úmido. Piso deve permanecer intransitável por quatro dias. Em áreas externas

proteger contra vento, luz solar direta e chuva durante alguns dias, imediatamente após o assentamento.

Aguardar um mês antes de expor o piso para uso normal. Após o assentamento, proteger o porcelanato com placa de papelão, compensados ou outro material, até o final da obra para preservar a integridade da superfície.

Protótipo comercial: Portobello, Eliane, Gyotoku ou similar Ref.: Linha Industrial da Eliane Dimensão: 50 cm x50 cm Cor: Panna Plus Natural Rejunte: Epóxico na cor Marfim da Eliane ou similar PISO DE GRANITO Os serviços serão executados de acordo com os desenhos do projeto quanto à disposição e dimensões das placas. Só serão utilizadas peças perfeitamente aparelhadas com dimensões corretas, faces visíveis, rigorosamente planas, arestas vivas em esquadros, sem fendas e falhas. O assentamento será feito com argamassa no traço 1:3 de cimento e areia. A largura das juntas não deverá ser superior a 0,3 mm, devendo as placas ser rejuntadas com junta seca e pasta de cimento. As placas não deverão ser limpas com substâncias cáusticas, mas lavadas com sabão neutro e água. O polimento deverá ser efetuado com abrasivos adequados. Na lustração deverá ser aplicado óxido de estanho reduzido a pó (potéia), utilizando roletes de chumbo ou processo similar.

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Protótipo comercial: Moredo, ICI ou similar Ref.: Branco Dallas Tamanho: 40 cm x 40 cm Acabamento: polido e flameado PISO CIMENTADO COM PINTURA SIMPLES Os cimentado com pinturas, sempre que possível, serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da base, quando este estiver plástico. Nos locais em que o refluxo da argamassa de concreto for insuficiente, será permitida a adição de argamassa traço 1:3 de cimento e areia, com concreto ainda fresco. Quando não for possível a execução dos cimentado com pinturas e respectivas base numa só operação, a superfície de base será perfeitamente limpa e abundantemente lavada no momento do lançamento do cimentado com pintura, o qual será constituído uma camada de argamassa traço 1:3 de cimento e areia, alisado com sarrafo e desempenadeira. A superfície dos cimentado com pinturas salvo outra especificação, será dividida em painéis por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base de concreto. As juntas poderão ser de plástico garantindo perfeita aderência com a pavimentação em que se integram. Os painéis serão executados em quadros de 1,20x1,20 m, devendo ser evitado cruzamento em ângulos agudos e juntas alternadas. As superfícies dos cimentado com pinturas serão cuidadosamente curadas, sendo conservadas sob permanente umidade durante os 7 dias que sucederem sua execução. Os cimentado com pinturas terão espessura de cerca de 20 mm, a qual não poderá ser, em nenhum ponto inferior a 10 mm. Deverão ser previstos caimentos mínimos necessários para escoamento das águas. Juntas: Cinza

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PISO MONOLÍTICO FUNDIDO NO LOCAL As superfícies que receberão este revestimento deverão obedecer às seguintes recomendações: limpeza de poeira e de quaisquer detritos; molhadura para reduzir a absorção de água da argamassa de assentamento; execução da camada de argamassa traço 1:3 de cimento e areia em

espessura condizente com a granulometria do granito empregado e das irregularidades da superfície a ser revestir;

capeamento na espessura de 12 a 15 mm com traço 1:2:5 de cimento e granito triturado.

As juntas poderão ser em lâminas de latão, cobre, vidro ou plástico e deverão ser assentes alinhadas e niveladas sobre a base formando painéis com dimensões nunca superiores a 2,00x2,00 m. O revestimento deverá ser submetido à cura durante seis dias no mínimo. Após o primeiro polimento feito com abrasivo adequado, as superfícies serão emassadas com mistura de cimento branco e corante em tonalidade idêntica à do capeamento. O polimento final será feito com abrasivos de grão mais fino. Deverá ser apresentada amostra das peças para aprovação da cor e granulometria pelos arquitetos e Fiscalização. Protótipo comercial: Granimat, Granitorre ou similar Ref.: Código 14 da Granitorre Cor: Base branca com granulometria branca e bege Juntas: brancas

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19. VIDROS NORMAS GERAIS Os serviços de envidraçamento serão executados rigorosamente de acordo com os detalhes do projeto arquitetônico e com as disposições do presente Memorial Descritivo. Os vidros a serem empregados nas obras não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos. Nos compartimentos de permanência prolongada voltados para fachada, onde o projeto de ar condicionado exija um fator solar abaixo de 25%, serão utilizados vidros insulados compostos por laminado refletivo externo, espaço de ar seco com 12 mm e vidro incolor monolítico interno. Em apartamentos de pacientes, salas cirúrgicas, UTI e locais de trabalho voltados para fachadas onde o projeto de ar condicionado exija fator solar abaixo de 25% ou o uso de persianas expostas seja desaconselhável, serão utilizados vidros insulados compostos por laminado refletivo externo, espaço de ar interno com 22 a 25 mm com persiana interna e vidro interno monolítico incolor. O comando de acionamento poderá ser manual, dando-se preferência aos do tipo magnético onde não ocorrem furações no selamento. Para o comando interno não deve haver peças removíveis que possam ser retiradas pelo usuário. Recomenda-se cuidado na estocagem, manipulação e movimentação dos vidros sendo preparados cavaletes adequados em madeira, forrados com carpete ou bidim, estocando-se os vidros de forma balanceada, numerando-se as peças de modo a não ocorrerem trocas. Serão evitados choques e apoio dos vidros fora das madeiras. Deverão ser utilizadas ventosas para melhor manipulação das peças. A estocagem se fará em local seco e ventilado e as placas de vidros deverão ficar separadas por papel não impresso ou cordoalha. Para assentamento das chapas de vidro, serão empregadas gaxetas de borracha dupla, conforme detalhes dos fabricantes das esquadrias que serão aprovados pela Fiscalização.

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Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes serão limpos e lixados. Nas esquadrias de ferro os vidros serão assentes entre duas demãos de pintura. Não serão empregados vidros simples, a não ser em casos excepcionais a critério da Fiscalização. A espessura dos vidros será de acordo com NBR 7199 e os seguintes critérios: Vidros duplos de 6 mm (3+3) para vãos de luz de envidraçamento de até 1,00

m² desde que a menor dimensão não ultrapasse 0,80; Vidros duplos de 8 mm (4+4) para vãos de luz de até 2,5 m² desde que a

menor dimensão não ultrapasse 1,20 m; Vidros duplos de 10 mm (6+4) dependendo da altura do edifício e ação dos

ventos. Em áreas em que o vão luz ultrapassar 2,5 m² a aplicação deve ser definida conforme as normas da ABNT. As placas de vidro não deverão apresentar defeitos (beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados ou corte de bisel) nem folga excessiva com relação ao requadro de encaixe. VIDROS TEMPERADOS O vidro temperado é utilizado em aplicações que requerem dureza adicional, pois é menos sujeito a quebra, possui maior resistência a cargas térmicas e é apropriado para uso como vidro de segurança, conforme Comissão de Segurança dos Produtos do Consumidor 16 CFR1201, ANSI Z 97.1/84. Antes da colocação dos vidros temperados far-se-á a verificação da existência de drenos nos respectivos e/ou vapor de água em suas bordas. Caso contrário, a incidência do sol provocará pressões do vapor de água nas regiões próximas às bordas do vidro, o que favorece o aparecimento de bolhas. O calafetador do tipo acético não deverá ser usado para selagem ou vedação dos caixilhos com vidros de segurança temperados. Os vidros temperados deverão ter suas furações e cortes executados antes da operação da têmpera, dada a impossibilidade de cortes e furações posteriores. Será de inteira responsabilidade da Construtora a perfeita colocação e assentamento dos vidros temperados, cuidando-se que os dispositivos de sustentação e funcionamento estejam firmes.

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As bordas dos vidros temperados deverão estar lapidadas, e em caso de justaposição de lâminas, os vãos deverão ser tomados com elastômero de silicone translúcido. Serão empregados vidros temperados nos locais indicados em projeto, objetivando padrões de segurança e isolamento térmico e acústico. Deverão ser executadas amostras dos vidros com a cor determinada em projeto para aprovação da Fiscalização. Protótipo comercial: Guardian, Glaverbel, Blindex ou similar Ref.: Vidro Plano da Guadian Cor vidro: Transparente Espessura: 8 mm VIDROS LAMINADOS O vidro laminado é obtido pela colagem de duas ou mais chapas de vidro plano com uma película plástica ou acrílica e que possui como característica a alta transmissão de luz, alto fator de segurança por ter resistência à penetração e permanecer na armação após a quebra e controle de ruído devido à capacidade de amortecer o som na camada interna de vinil e filtragem de raios UV. Serão aceitos vidros laminados produzidos pelo processo de laminação com PVB ou com resina. As lâminas de vidro deverão ter acessórios que não permitam o contato destas, direto com o dispositivo de sustentação, uma vez que estes deverão estar perfeitamente fixados à estrutura do prédio. Para o assentamento das lâminas em esquadrias, deverão ser previstas folgas suficientes para permitir os movimentos de dilatação e flechas. Deverão ser executadas amostras dos vidros com a cor determinada em projeto para aprovação da Fiscalização. Protótipo comercial: Guardian, Glaverbel, Blindex ou similar Ref.: Vidro Laminado da Guardian com sistema Glazing Chapa externa refletiva de alta performance (pele

de vidro) Cor vidro: Interno incolor com PVB incolor Espessura: 4+4 mm Montantes: Cor Prata

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VIDRO DUPLO COM MICROPERSIANA Os vidros duplos insulados com persiana interna são indicados para áreas onde se necessita de um controle de luminosidade e/ou privacidade em ambientes de alta assepsia, tais como UTI's, centros cirúrgicos, quartos, enfermarias, RPA, etc. Uma micropersiana de aproximadamente 12,5 mm é instalada no interior da câmara de vidro de aproximadamente 20 mm de espessura, formada por vidros duplos, ou seja, selada com perfis estanques em todo o perímetro. O sistema todo deve ser não embaçante e eliminar a umidade em seu interior. O sistema de acionamento poderá ser feito através de mecanismo magnético, haste ou cordão com ou sem motor, possibilitando o movimento de rotação e subida e descida, seguindo as especificações de projeto. A instalação será feita com o maior esmero e em restrita observância as indicações do projeto, às especificações do memorial descritivo e às recomendações do fabricante. O perfeito estado de cada vidro será cuidadosamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado. Os vidros deverão ser precisos no funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios na esquadria. Protótipo Comercial: Eurocentro, Saint-Gobain ou similar Ref.: ScreenLine SL20 New da Eurocentro Cor da Persiana: branca Mecanismo das Lâminas: mecanismo magnético

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20. PINTURAS

NORMAS GERAIS As pinturas serão executadas de acordo com o tipo e a cor indicada no projeto e nas tabelas de acabamentos. As superfícies a serem pintadas deverão ser corrigidas de todos e quaisquer defeitos de revestimentos, antes do inicio dos serviços. Todas as superfícies a serem pintadas deverão estar secas, cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam. Cada material necessita de diferentes processos de preparação da superfície, antes de receber o acabamento. Dentre os mais empregados, destacamos: Madeira: superfície aparelhada, raspada e lixada. Rebocos: raspados com espátula, ligeiramente lixados e escovados. Metais: jateados com areia ou partículas metálicas, escovados com escovas

rotativas ou manuais de fios de aço, esmerilhados, lixados com lixas comuns ou discos abrasivos, solventes.

Sempre que uma superfície for lixada deverá ser limpa com escova e pano seco, para remover todo o pó, antes de receber pintura. A segunda demão de tinta e as subsequentes só poderão ser aplicadas quando a anterior estiver perfeitamente seca. Quando não houver especificação do fabricante, em contrário, deverá haver intervalo mínimo de 24 horas entre as diferentes aplicações. Para as tintas à base de acetato de polivinila (PVA) é aceito intervalo de 3 horas. Igual cuidado deverá ser tomado entre uma demão de tinta e massa, observando-se intervalo mínimo de 24 horas. As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e produzidas por indústrias especializadas. Cada tipo de tinta é aplicado em suas características normais: cor, viscosidade, textura, etc. Caso sua aplicação seja à pistola, a tinta será diluída de acordo com as especificações do fabricante, empregando-se o diluente recomendado.

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As tintas deverão ser armazenadas na embalagem original para facilitar sua identificação e estocadas em locais frescos e secos, livres de intempéries. O uso de corantes, para se obter a cor desejada ou alterar a tonalidade, fica restrito a determinação expressa em memorial descritivo. A película formada pela tinta sobre a superfície pintada, também chamada filme, tem espessura, total ou parcial, de cada demão determinada pelo fabricante. Esta espessura varia de acordo com a pigmentação e espécie de tinta. O critério de medição usado é o mícron, cuja unidade é 0,001 mm, Deverão ser dadas tantas demãos quantas forem necessárias até que sejam obtidas a coloração uniforme desejada e tonalidade equivalente, partindo-se dos tons mais claros, para os tons mais escuros. Cuidados especiais devem ser tomados na pintura de cantos externos. As arestas dos diversos materiais não retêm a pintura, principalmente quando a mesma ainda não se solidificou. Para que a proteção seja perfeita, tais pontos devem levar o dobro de demãos de tinta. Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura, tais como tijolos aparentes, lambris, ferragens, espelhos, luminárias e outros. Deverão ser protegidos com papel, fita adesiva ou outro processo adequado principalmente nos casos de pintura efetuada à pistola. Os respingos deverão ser removidos com emprego de solventes adequados, enquanto a tinta estiver fresca. Os trabalhos de pintura externa ou em locais mal abrigados, não deverão ser executados em dias de chuva. Após a conclusão da obra, deverá ser entregue à Proprietária, todos os elementos necessários à manutenção como forma de aplicação da base e acabamento final das pinturas. Amostragem Antecede à pintura uma amostragem de cores, executada sobre superfície idêntica àquela a ser pintada, inclusive com a mesma qualidade de tinta e preparação da base - primer - líquido base, massa e anticorrosivo. Se este critério não for seguido, a amostra não determinará a realidade e apresentará alterações se comparado com o serviço executado. Deverão ser observados os seguintes procedimentos em relação à pintura dos diversos materiais nas obras:

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Rebocos Antecede à pintura a preparação da base que compreende lixamento e raspagem com espátula para remoção das granas soltas, varreção com escova de pelo macio e aplicação de líquido base. A pintura compreende o mínimo de 3 demãos de tinta e quando especificado, aplica-se massa corrida em toda a área logo após a aplicação do líquido-base. Eventuais correções e repasses de massa serão feitas entre a primeira e segunda demão de pintura. Madeira As esquadrias ou estruturas de madeira serão pintadas com tinta esmalte ou verniz. Antecedem à pintura o lixamento de toda a superfície, aplicação de fundo fosco e correção com massa. Serão aplicadas no mínimo três demãos de tinta de acabamento. A madeira deverá ser lixada com lixa fina entre as demãos de tinta, razão pela qual a demão subsequente somente é aplicada quando a anterior estiver bem seca. Quando se tratar de envernizamento, a madeira deverá ser melhor selecionada. O acabamento, antes da aplicação do verniz, deve ser esmerado; para tanto a madeira é lixada com lixas média e fina e depois de raspada com raspadeira de marceneiro. Ferro As esquadrias e estruturas metálicas serão galvanizadas a fogo. Serão preparadas com primer de aderência e depois de pintadas a óleo, esmalte sintético ou tinta automotiva, conforme especificação do projeto. Por tratar-se de material de fácil oxidação, antes da pintura de acabamento é feita à proteção anticorrosiva de toda a peça. Esta proteção é executada pelo fornecedor e obedecendo a critério pré-determinado, de acordo com a maior ou menor agressividade ambiental. Quando se tratar de caixilhos, após limpeza geral, aplica-se uma demão de tinta de acabamento antes da colocação dos vidros ou acrílicos. Após sua colocação, são aplicadas as demãos restantes. Não será necessário lixamento entre demãos de pintura.

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Materiais Diversos Outros materiais como concreto aparente, tijolos ou blocos à vista, fibrocimento e vidros serão pintados quando especificado, empregando-se o material que melhor se adaptar, sendo indispensável o uso de líquido-base. Quando se tratar de vidros, a transformação dos mesmos de incolores em fumê só pode ser executada por firma especializada, a qual deve empregar material de primeira qualidade, com garantia de duração de cinco anos. PINTURA ESMALTE SINTÉTICO Conforme indicado nas tabelas de acabamento e detalhes, serão utilizadas pinturas à base de óleo ou esmalte, com acabamento brilhante no caso de óleo ou brilhante, acetinado e fosco no caso de esmalte. Ambas exigem no mínimo 2 demãos, devendo apresentar elevada resistência a impactos e quando brilhantes, à intempéries. A tinta à base de esmalte será utilizada na pintura de esquadrias de madeiras e metálicas, tanto em interiores como em exteriores. Recomenda-se o uso de acetinado e fosca para interiores e brilhante para exteriores, madeiras (portas, janelas) e metais (esquadrias de ferro, calhas, condutores de chapa, ferro galvanizado). Utilizar apenas massa acrílica. Quando utilizada sobre alvenaria, a superfície deverá ser preparada com selador acrílico, depois aplicado a massa acrílica. A primeira demão de tinta deverá ser látex PVA e só então aplicadas as duas demãos de esmalte sintético. As superfícies poderão ser lavadas com água e sabão neutro após 2 a 3 semanas e 1 semana para esmalte, não devendo ser usado detergente para as tintas à base de óleo, o que é permitido no caso de esmalte. As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original e intacta; as tonalidades poderão ou não ser preparadas na obra. Deverá ser evitada a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos das tintas em lata, recomendando-se agitá-las vigorosa e periodicamente com espátula limpa. As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de acordo com as instruções do fabricante.

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Após cada demão de tinta, a superfície deverá ser lixada e espanada antes da aplicação da próxima. Não será aplicada a pintura a óleo em superfícies recém-revestidas que ainda apresentem umidade. Protótipo comercial: Suvinil, Coral, Sherwin Williams ou similar BATENTES Ref.: Coral Dulux cor branco - acabamento

acetinado PINTURA À BASE DE LÁTEX PVA Será utilizada tinta à base de látex PVA conforme indicação nas tabelas de acabamentos. A tinta à base de látex será utilizada na pintura de forros e compartimentos de pouca utilização. A tinta será aplicada em duas demãos de acabamento no mínimo. Em caso de limpeza, recomenda-se o uso de pano úmido e sabão neutro, sendo vedado o emprego de qualquer tipo de detergente ou abrasivo. As tintas vêem prontas para uso, bastando agitá-las antes da aplicação. As superfícies novas em geral não exigem qualquer preparação prévia, sendo sua aplicação direta. Caso as características do reboco exigirem (reboco áspero ou poroso) deverá ser aplicado previamente um líquido impermeabilizante ou selador Protótipo comercial: Suvinil, Coral ou similar Ref.: Coral Cor: Branco Neve

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PINTURA LÁTEX ACRÍLICO Será aplicada pintura látex 100% acrílico nos locais especificados nas tabelas de acabamentos. A pintura para as superfícies de reboco, tijolo, concreto, cimento-amianto e chapa de fibra, obedecerá às normas do fabricante para cada caso específico. Para superfícies pintadas ou seladas, em bom estado, efetua-se limpeza prévia, e aplica-se a pintura látex 100% acrílica. Em superfícies porosas ou poeirentas, porém firmes, deverá ser aplicado previamente um líquido preparador de paredes. Para uniformizar a absorção e melhorar a aderência, aplica-se um selador acrílico. A aplicação poderá ser executada a pincel, rolo ou revólver entre 1 a 3 demãos, observando-se um intervalo de 3 a 6 horas entre as demãos. Para diluição, a tinta deverá ser mexida até que se apresente perfeitamente homogênea. Depois adicionar 20 a 30% de água. Para a pintura de superfícies não seladas, a diluição da primeira demão, que servirá como seladora, deverá ser maior, no mínimo 1:1 (água tinta). Protótipo comercial: Suvinil Linha Hospitar, Coral Hospitalar e Sherwin

Willians Hospitalar ou similar Ref.: Coral Hospitalar – acabamento fosco Cor: Branco Neve Protótipo comercial: Suvinil ou similar Ref.: Suvinil Cor: Capoeira TINTA PARA DEMARCAÇÃO DE TRÂNSITO Sobre o piso de pavimentação externa será aplicada tinta especial para demarcação viária nas áreas indicadas em projeto, e conforme detalhes. A aplicação deverá seguir as instruções do fabricante e as orientações abaixo:

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Eliminação de gorduras, poeiras e contaminantes que possam dificultar ou diminuir a aderência do produto. A limpeza será executada com solventes apropriados e água em abundância.

Após seca a superfície, demarcar as áreas indicadas e aplicar uma demão de selador, aplicado à trincha ou rolo.

A aplicação deverá ser executada em duas ou três demãos até se obter cor e brilho uniformes.

Deverá ser observado o tempo de 2 a 6 horas para trânsito leve e de 48 horas para trânsito pesado.

Protótipo comercial: Âncora, Coral ou similar Ref.: Tintas para demarcação

PINTURA EPÓXI Para a aplicação de epóxi nas paredes, a superfície de fundo deverá apresentar as seguintes condições: Argamassa fina traço 1:3 de cimento e areia. Ausência de qualquer infiltração e umidade. Deverá apresentar consistência, sem fissuras, trincas, rachaduras ou quaisquer

outras imperfeições, além de um aspecto geral homogêneo. Ausência de graxas, óleo ou outras impurezas. Não deve ser queimada com pó de cimento. A superfície deverá ter no mínimo 3 semanas de cura e não apresentar

qualquer vestígio de umidade. O material a ser aplicado: Selador resina epóxi do tipo 2.2 bis (4.4 - fenilol) propana, com valor epóxico entre 0.18 a 0.23; ausência de resinas alquídicas ou outras saponificáveis. Massa Autonivelante resina epóxi do tipo 2.2 bis (4.4 - fenilol) propana, com valor epóxico entre 0.40 e 0.60, convenientemente flexibilizada; ausência de resinas alquídicas ou outras resinas saponificáveis. Aplicar a rolo ou pincel uma demão de selador catalisado e após diluir com 40 a 50 z de diluente. Esperar de 6 a 24 horas. Devido ao produto desprender vapores inflamáveis, trabalhar com o ambiente ventilado e livre de possíveis fontes de faíscas ou chamas.

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Aplicar com desempenadeira uma demão raspada de massa autonivelante, esperar de 6 a 24 horas e aplicar demão final de maneira ininterrupta até complementação de cada área. Não aplicar quando a temperatura ambiente for inferior a 15º C ou em dias úmidos. Evitar especialmente durante a aplicação da última demão, na área de aplicação, a entrada de pó, insetos ou folhas. Protótipo comercial: Tintas Âncora ou similar PINTURA AUTOMOTIVA Deverá ser aplicada a pintura automotiva nos locais onde indicados em projeto por profissionais especializados neste tipo de aplicação. Deverão ser seguidas as recomendações e especificações do fornecedor das tintas para as diversas situações de aplicação. Protótipo Comercial: Glasurit ou similar Ref.: Combicril da Glasurit Cor:

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21. FERRAGENS

As ferragens para esquadrias deverão ser precisas no funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Na colocação e fixação, serão tomados cuidados para que os rebordos e os encaixes tenham a forma exata, não sendo permitido esforços nas ferragens para ajuste. Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios. Não será permitido o emprego de qualquer ferragem estampada. As ferragens não deverão receber pintura, a não ser as dobradiças de ferro polido. As fechaduras deverão ter cubo, lingüeta, trinco, chapa-testa, contra-chapa e chaves de latão com acabamento cromado para as chaves e as partes aparentes das fechaduras. As maçanetas deverão ser de latão fundido ou alumínio, com seção plena; os espelhos e as rosetas acompanham o mesmo material. O acabamento será cromado, salvo indicações na especificação. Para maçanetas de bola ou de forma semelhante, deverão ter afastamento de face do batente que permita o perfeito manuseio mantendo-se à distância do cubo à chapa-testa de no mínimo 70 mm. As dobradiças deverão ser de latão e só serão permitidas de ferro polido quando expressamente indicado em projeto. Em ambos os casos, terão pino de bola de latão. No caso de portas pesadas, as dobradiças terão arruela intermediária de desgaste. Quando de latão, as dobradiças terão acabamento cromado, salvo indicação contrária em projeto, as dobradiças de ferro polido deverão receber pintura. Protótipo comercial: La Fonte, Papaiz ou similar

a) TIPO DE PORTA ESPECIALIZAÇÃO FABRICANTE

PORTAS SIMPLES - CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM - 03 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3 1/2” X 3” - 03 DOBRADIÇAS CRA 95 (LARGURA >

1,00 M)

LA FONTE

PORTAS DE SANITÁRIOS INDIVIDUAIS DE PESSOAL

- CONJUNTO CRA 513 B ST2 / 55 MM - 03 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3 1/2” X 3”

LA FONTE

PORTAS DE QUARTOS E ENFERMARIAS - CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM - 03 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3 1/2” X 3”

LA FONTE

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- 01 MOLA DICTATOR DICTATOR

PORTAS DE BANHOS DE QUARTOS, DE ENFERMARIAS E DE PACIENTES DE USO INDIVIDUAL

- CONJUNTO CRA 513 B ST2 / 55 MM - 03 DOBRADIÇAS “PALMELA” – 4” X 3” - 02 CONCHAS CRA 364

LA FONTE

PORTAS DE SANITÁRIOS DE USO COLETIVO E VESTIÁRIOS

- CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM - 03 DOBRADIÇAS CRA – 90 3 1/2” X 3” - 01 MOLA FECHA-PORTA 2002 – PRATA

LA FONTE

PORTAS DE SANITÁRIOS DE PACIENTES DE UTI, REPOUSO E OBSERVAÇÃO

- CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM - 03 DOBRADIÇAS “PALMELA” 563 – 4” X 3” - 01 MOLA DICTATOR - 02 CONCHAS CRA 364

LA FONTE DICTATOR

PORTAS DUPLAS - CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM - 06 DOBRADIÇAS CRA – 90 3 1/2” X 3” - 02 FECHOS CRA 400 – 40 CM X 3/4”

(SUPERIOR) - 01 MOLA FECHA-PORTA 2002 – PRATA

LA FONTE

PORTAS DE SALAS DE CIRURGIA, PARTO, PEQUENAS CIRURGIAS, ENDOSCOPIAS E ALTO RISCO

- CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM GM - 03 DOBRADIÇAS CRA 80 4” X 3” - 01 MOLA DICTATOR

LA FONTE DICTATOR

PORTAS DE BOXES DE BACIAS E CHUVEIROS

- 01 TARGETA REF 719 AZ - 02 DOBRADIÇAS 521 CRA ESPECIAL

LA FONTE

PORTAS DE SHAFTS - FECHADURA CRA 377 / 45 MM (COM MEIO CILINDRO C/SEGREDOS IGUAIS)

- 02 FECHOS CRA 400 – 20 CM X 3/4” - 03 DOBRADIÇAS CRA 90

LA FONTE

PORTAS HOLANDESAS SIMPLES - CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM (COM SEGREDOS IGUAIS)

- 04 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3” X 2 1/2” - 02 FECHOS CRA 400 20 CM X 3/4”

LA FONTE

PORTAS HOLANDESAS DUPLAS - CONJUNTO CRA 513 EST 3- 55 MM (COM SEGREDOS IGUAIS)

- 08 DOBRADIÇAS CRA 90 – 3” X 2 1/2” - 04 FECHOS CRA 400 20 CM X 3/4”

LA FONTE

BARRAS ANTIPÂNICO PORTA SIMPLES

- NT1-M LA FONTE

BARRAS ANTIPÂNICO PORTA DUPLA

- NT2-M LA FONTE

PUXADORES PORTAS EM VIDROS

- 374 DUPLO – PRATA DORMA

Nota: Portas simples de ambientes de utilização intensa, receberão mola fecha-

porta 2002, prata da La Fonte ou similar.

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22. ELEVADORES

ELEVADORES ELÉTRICOS A construção de elevadores obedecerá às prescrições das normas NB-30, NB-129, NBR-5668 e TN-6. A Construtora deverá tomar precauções e medidas necessárias para absorção, isolamento de ruído e amortecimento de vibrações de forma a não transmiti-los a estrutura da edificação. Protótipo comercial: Atlas Schindler, Otis, Thyssen Krupp ou similar Ref.: Atlas Schindler Piso: Granito Branco Dallas MONTA CARGA A construção de monta cargas obedecerá às prescrições das normas NB-30, NB-129, NBR-5668 e TN-6. A Construtora deverá tomar precauções e medidas necessárias para absorção, isolamento de ruído e amortecimento de vibrações de forma a não transmiti-los a estrutura da edificação. Máquina / Controle A máquina será controlada por sistema de freio a disco, alimentado com corrente contínua, dispensando a utilização do contra-peso. Casa de Máquinas A casa de máquinas se localizará na parte superior do pavimento da última parada do monta carga, ocupando o forro sobre laje convencional ou viga metálica, na própria caixa. Portas das Cabinas A cabina terá porta do tipo guilhotina, balanceada, com proteção de abrir e largura de 0,84 m e altura de 1,00 m. As portas deverão abrir em lados opostos e serão em aço inoxidável escovado. Portas dos Pavimentos Em cada pavimento com parada, o monta carga terá porta do tipo guilhotina dotada de soleira. Deverá estar a 0,80 m do piso, com 1,00 m de altura e acabamento em aço inoxidável lixado acetinado.

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As portas dos pavimentos serão equipadas para realizar seus movimentos de abertura e fechamento simultâneos com a porta da cabina. Botoeiras Em cada pavimento haverá botoeira de chamada e sinalização de permanência do equipamento. A placa dessa botoeira será de aço inoxidável escovado. Protótipo comercial: Zenit ou similar Ref.: Vertbox da Zenit Piso/Teto: Aço inoxidável escovado Parede: Aço inoxidável escovado PLATAFORMA HIDRÁULICA A construção da plataforma hidráulica obedecerá integralmente a ISSO 9386, aos regulamentos da CBA –sp e as normas da ABNT NBR 15655-1:2009 A Construtora deverá tomar precauções e medidas necessárias para absorção, isolamento de ruído e amortecimento de vibrações de forma a não transmiti-los a estrutura da edificação. Máquina / Controle Controlada por quadro de comando micro processado e com baixa tensão para evitar descarga elétrica. Portas Em cada pavimento com parada, haverá porta de abrir e serão em aço com pintura eletrostática. Botoeiras Em cada pavimento haverá botoeira de chamada com botões do tipo joystick , sinalização sonora, botão de parada de emergência. Protótipo comercial: Montele, Basic Elevadores ou similar Ref.: Plataforma Hidráulica PL 200 da Montele Piso: Granito Flameado Acabamentoe: Pintura Eletrostática Cinza

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23. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

O projeto de proteção radiológica deverá ser feito pelo Instituto de Pesquisa Energética e Nucleares ou empresas capacitadas para tal fim, e aprovado pelo C.N.E.N. - Conselho Nacional de Energia Nuclear. A Fiscalização orientará a Construtora para a realização deste projeto, informando com antecedência as características técnicas dos equipamentos radiológicos que serão instalados nas diferentes salas de exames. Esta proteção deverá ser indicada pelo fabricante do equipamento, podendo ser variável, como por exemplo, massa baritada ou painéis protegidos com chumbo. De posse deste projeto, devidamente aprovado pelas autoridades competentes, a Construtora providenciará execução dos revestimentos de proteção. A Construtora deixará os compartimentos, onde haverá proteção radiológica, no emboço e o piso apenas no contra-piso, devendo o fornecedor executar a proteção radiológica e todos os acabamentos finais, inclusive a colocação dos vidros plumbíferos. Protótipo comercial: Lúmina Blindagem Radiológica, Conex Acessórios

Radiológicos, Aurin Blindagem Sociedade Ltda ou similar.

Tipo de proteção: Painel protegido com chumbo. Tipo de proteção: Argamassa baritada. Representante comercial da Conex: (11) 5063 0932

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24. CÂMARAS FRIGORÍFICAS

PAREDES, TETO E DIVISÓRIAS (altura das câmaras 2,60m) Formados de painéis pré-fabricados com insolação térmica em espuma rígida de poliuretano injetado com aditivos retardantes a chama e redução de CFC, de espessura 100mm, densidade 38 Kg/m³. Serão revestidos interna e externamente conforme projeto ou: Revestimento básico mediante zincagem térmica com espessura de 0,3 mm

na soma de ambas as faces da chapa. Revestimento de acabamento mediante processo de pré-pintura por imersão

à quente composto de 5 micras de fundo epóxi nas faces internas e externas, 20 micra de poliéster branco ref. K 100 na face externa e aplicação de uma camada de filme plástico protetor.

Serão constituídas de painel pré-fabricado. Nas partes onde não há alvenaria, fazer painel de fechamento entre a câmara e o forro. PISO

Deverá ser previsto rebaixo de 15 cm na área das câmaras para a colocação do isolamento de piso. É muito importante que o piso das câmaras esteja no mesmo nível do piso da cozinha. Isolação térmica composta com as seguintes características: Barreira de vapor; Camadas desencontradas em espuma rígida de poliuretano com

coeficiente à compressão de 1,7 Kgf/cm² e barreira de vapor, ambos com espessura aplicada por projeto;

Painéis laterais fixados ao piso por meio de cantoneiras de alumínio, terminadas com elementos de material plástico.

PORTA GIRATÓRIA

Construída interna e externamente em aço inoxidável com vão luz de 88 cm. Estrutura em perfis de plástico reforçado. Isolação térmica idêntica à aplicada aos painéis. Abertura tipo giratória de embutir, totalmente nivelada aos painéis. Deve ser provida de sistema anticondensação para baixas temperaturas, fechadura externa acionada por chave, com dispositivo de abertura interna de emergência e puxador de alta resistência.

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ILUMINAÇÃO

Luminária à prova de vapor com protetor de vidro reforçado, grade protetora, lâmpada e interruptor com tecla luminosa dotada de proteção física, que evita a penetração de resíduos e umidade. REFRIGERAÇÃO

Unidades Compressoras Compressores abertos de alta e baixa rotação, semi-herméticos e herméticos com refrigerante R-134.

Unidades Condensadoras

Refrigeradas a ar, com moto ventiladores independentes do tipo baixo nível de ruído.

Tubulação do gás refrigerante Totalmente em cobre, dimensionada de acordo com a capacidade e perda de carga. Isolação térmica da linha de sucção, com tubos de espuma flexível de polietileno própria para baixa temperatura, fixada por berços metálicos.

Quadro de comando e distribuição elétrica

A construtora deverá providenciar quadro elétrico instalado junto às unidades condensadoras/ compressoras (casa de máquinas) e fazer a distribuição até os pontos de consumo que serão indicados pelo fabricante das câmaras. A Construtora deverá também fazer a alimentação dos quadros de comando individuais das câmaras, localizados próximo das portas. Os Contatores eletromagnéticos, reles térmicos de sobrecarga de motores e fusíveis deverão ser da marca Siemens ou similar. Os conduítes rígidos serão de aço galvanizado e as caixas de passagem de alumínio fundido do tipo aparente com conectores tipo “box”. Deverão ser apresentado e aprovado o projeto executivo destes painéis e seus respectivos detalhes com esquema elétrico em 02 vias com lista de componentes à Fiscalização. Protótipo comercial: Tecnoterm, São Rafael ou similar

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25. PAISAGISMO

PREPARAÇÃO DO SOLO

Os serviços de ajardinamento e recintamento das áreas livres, desenvolvidos e detalhados no projeto, compreenderão o preparo e adubação da terra, fornecimento e plantio de grama, arbustos, plantas, árvores e elementos ornamentais, execução de muros, muretas, degraus, floreiras, bancos, sarjetas e acessos a áreas pavimentadas. Especiais cuidados deverão ser tomados quanto aos sistemas de irrigação, escoamento de águas e iluminação. Após a limpeza do terreno, proceder-se-á à retirada cuidadosa dos detritos de construção, como restos de areia, pedra britada, argamassa, cacos de tijolos, telhas, latas, pregos e papel, de forma a deixar livre a cobertura da camada do terreno. As áreas a serem ajardinadas terão seu solo revolvido por processos manual ou mecânicos, numa profundidade de 20 cm até obter-se superfície de granulação uniforme. Quando o terreno dispuser de camada superficial constituída de terra vegetal de boa qualidade nas áreas sujeitas a movimento de terra (corte ou aterro), recomenda-se prévia remoção daquela camada, com espessura de 30 cm, aproximadamente, a qual será depositada em locais convenientemente situados, para posterior utilização. Eliminar todo o mato e ervas daninhas existentes, inclusive raízes. Deverão ser empregados adubos orgânicos naturais ou adubos químicos compatíveis com a natureza do solo e com o tipo de vegetação especificada. Os serviços de plantio das diversas espécies vegetais deverão contar com a integral responsabilidade e manutenção por parte da Construtora durante 60 dias, no mínimo, após sua conclusão. PLANTIO O plantio da grama será feito por mudas distanciadas de 10 cm ou por placas quadradas ou retangulares, justapostas. A grama usada será, de preferência, tipo Batatais, folha lisa. No caso de plantio de grama por mudas, o terreno deverá estar previamente adubado e molhado. No caso de placas, estas serão aplicadas ao terreno,

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justapostas, sendo em seguida comprimidas por zonas após o que, serão recobertas por camada de terra vegetal adubada, e finalmente procedida uma farta irrigação, cuidando-se para não apresentarem ervas daninhas. A primeira poda será com alfange, não sendo permitido o emprego de processos mecânicos. As plantas devem ter uma etiqueta mostrando gênero, espécie e variedade em pelo menos 10% de cada espécie enviada à obra, e deverão estar saudáveis, vigorosas, livres de enfermidades, pestes, insetos ou seus ovos, ervas daninhas, e deverão Ter sistema de raízes saudáveis e normais. O vasilhame de armazenamento deverá estar bem posto e livre de condições de raízes excessivas. Não podar as plantas ou árvores antes do envio. As plantas deverão estar sujeitas à aprovação da Fiscalização no que se refere a tamanho, salubridade, qualidade e características. PREPARO PARA O PLANTIO Plantação de árvores Deverão ser abertas covas de 1,00x1,00x1,00 m, salvo especificações contrárias, retirando-se o solo antigo e substituindo-o por terra de boa qualidade, isenta de pragas e ervas daninhas. Adubar de acordo com os resultados obtidos através da análise do solo. Plantação de arbustos Serão plantados em covas de 0,50x0,50x0,50 m, retirando-se o solo antigo e substituindo-o por terra de boa qualidade, isenta de pragas e ervas daninhas. Adubar de acordo com os resultados obtidos através da análise do solo. Plantação da forração Colocar sobre o terreno uma camada homogênea de 0,20 m de terra para plantio. Adubar de acordo com os resultados obtidos através da análise do solo. PLANTAÇÃO Antes de plantar, encher a cova com água e verificar que a água drene durante um certo período de tempo, de maneira que não haja problemas de drenagem depois que a árvore ou arbusto esteja plantado.

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Informar a Fiscalização por escrito, se a água não drenar apropriadamente. Plantar imediatamente depois de remover a planta do invólucro. Remover a cesta de arame, caixa de madeira, plástico, arame retorcido e qualquer outro material que estiver ao redor das raízes da planta.

Remover os fundos das caixas antes de colocar as plantas na cova. Depois que a planta estiver parcialmente plantada, remover o resto da caixa sem danificar as raízes. Colocar as árvores e os arbustos nas covas de maneira que depois da rega e fixação, e em relação ao nível do solo, a planta esteja aproximadamente uma polegada (25 mm) mais alta que o nível natural do terreno antes que fosse transplantada. Cortar adequadamente as raízes quebradas ou desfiadas. Centrar as plantas nas covas e encher com uma mescla de três partes de camada superior de terra boa e uma parte de material de húmus, fazendo um anel de terra amontoado ao redor do perímetro da cova para formar um rebaixo para rega. Imediatamente após o plantio, fazer irrigação encharcante subterrânea. Fazer um buraco com uma estaca até o fundo da cova e introduzir a mangueira com água à baixa pressão. Deixar correr a água até que esta expulse totalmente o ar, chegando à superfície. Instalação Não plantar árvores nem arbustos antes que as maiores operações de construção estejam terminadas. Planejar a colocação de árvores individuais e arbustos, suas locações e as áreas para plantações variadas, de acordo com:

1) Colocar estacas e delinear as áreas; 2) Assegurar a aceitação da Fiscalização antes de plantar; 3) Fazer ajustes, conforme seja solicitado pela Fiscalização.

Escavação Se existirem construções subterrâneas ou obstruções na escavação de covas para árvores, Fiscalização elegerá uma locação alternativa. Tutores As mudas de árvores deverão ser sustentadas por tutores, colocados desde o fundo da cova, com o cuidado para não perfurar o torrão, prejudicando as raízes.

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Os tutores serão de madeira pinho ou eucalipto, tratada com carbolinium de 2,50x0,40x0,40 m. Os tutores deverão ser presos ao tronco com corda de sisal ou arame plastificado, formando um oito deitado. Colocar dois amarrilhos. Porte e Qualidade das Mudas Todas as mudas de árvores, arbustos e forrações deverão ter perfeita formação, enraizada, porte conforme especificações e perfeitas condições fitossanitárias. Medir a altura e o espaçamento dos espécimes de plantas com ramos em sua posição normal, segundo se indica nos projetos ou na lista de plantas e:

A medida deverá ser no ponto médio das plantas, não de diâmetro muito grande. Por exemplo, uma planta que mede 375 mm na parte mais larga e 125 mm na mais estreita, seria classificada como material de 250 mm.

As plantas podadas adequadamente e transplantadas deverão medir o mesmo em cada direção.

Quando o diâmetro ou outras dimensões das plantas estiver omitido da lista de plantas, as plantas deverão ser de classificação normal para o tipo listado. As plantas maiores que aquelas especificadas poderão ser fornecidas com a aprovação da Fiscalização, se:

cumprirem com todos os outros aspectos; forem têm custo adicional; o tamanho das raízes cresce proporcionalmente

Forma e figura:

As plantas deverão ser simétricas ou típicas para a variedade e espécie, e deverão cumprir com as medidas específicas na lista de plantas.

As plantas bem crescidas geralmente têm uma altura igual ou maior à sua expansão. Sem restrição, sua expansão não deverá ser menor que 2/3 de sua altura.

Fornecer plantas de um viveiro com licença. Manutenção Realizar regas regularmente para pegamento do plantio. É necessário manter o solo constantemente úmido, evitando encharcamento e esturricamento. A irrigação deverá ser feita durante os períodos de menor insolação pela manhã e final da tarde. No período após o plantio, manter combate às ervas daninhas a intervalos breves.

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Aplicar o herbicida pré-emergente indicado para os arbustos e grama que cubram as áreas plantadas depois de terminar a plantação. As áreas plantadas deverão estar livres de ervas daninhas existentes, antes da aplicação do herbicida. Aplicar o herbicida de acordo com as recomendações do fabricante. A Construtora/Instaladora será responsável pela manutenção, adubação e replante das mudas falhadas pelo prazo a ser estipulado em contrato, sendo este de no mínimo noventa dias. Após este prazo, a responsabilidade passa a ser do pessoal de manutenção do próprio edifício. Realizar manutenção e revisão periódica de tutores e amarrilhos, prevenindo estrangulamento e tombamento. Executar podas corretivas e de formação e proceder replante de mudas falhadas. Remover gradativamente os tutores das árvores cujos troncos adquiram suficiente rigidez. Aplicar adubos para sustento da vegetação 2 a 3 vezes por ano.

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26. LIMPEZA

A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação; deverão apresentar funcionamento perfeito de todas as suas instalações, equipamentos e aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos (água, esgoto, luz e força, telefone, gás). Todo o entulho deverá ser removido da obra pela Construtora. Serão lavados convenientemente e de acordo com as especificações, os pisos de cerâmica, mármore, granito, monolítico, cimentado com pintura, bem como revestimentos de azulejos, pastilhas, pedras e ainda, aparelhos sanitários, vidros, ferragens e metais, devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa. Fica terminantemente proibido o uso de corantes ou quaisquer outras substâncias para tingir pisos de madeira, a não ser quando assim indicado no projeto. Nos casos em que a duração da obra ou a passagem obrigatória de operários o exigir será obrigatória a proteção com estopa e gesso, dos pisos de mármore, granito ou monolítico recém concluído. A proteção mínima consistirá da aplicação de uma demão de cera incolor. Pisos e paredes revestidos com material cerâmico ou pedra Limpeza da superfície com espátula, palha de aço e água (no caso de pedra usar escova de aço). Se necessário, aplicação de brocha de solução de ácido muriático diluído em 6 partes de água e 1 de ácido. Lavagem final com água em abundância. Azulejos Serão inicialmente limpos com pano seco. Salpicos de argamassa e tinta serão removidos com esponja de aço fina. A lavagem final será feita com água em abundância. Vidros Serão limpos com esponja de aço, removedor e água. Pisos cimentado com pinturas Serão lavados com solução de ácido muriático e água de 1:6. Salpicos e aderências serão removidos com espátula e palha de aço, procedendo-se finalmente à lavagem com água. Pisos vinílicos

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Serão limpos exclusivamente com pano úmido, empregando-se sabão neutro. Fica terminantemente proibido o uso de ácido, detergentes e removedores de qualquer espécie. Pisos monolíticos, mármore e granito Remover cera de proteção e limpeza da superfície com pano embebido em gasolina ou removedor. Aplicação de 1 demão de cera incolor com polimento final. Aparelhos Sanitários Serão limpos com esponja de aço, sabão e água. Metais Sanitários Serão limpos com removedor. Não aplicar ácido muriático. Ferragens Serão limpas com removedor adequado, polindo-se com flanela seca. A Construtora manterá entre a data da conclusão da obra e respectivo recebimento definitivo, pessoal para manutenção da limpeza em número suficiente e adequado.

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27. DIVERSOS

BATE MACAS O bate-macas é indicado para ser instalado em áreas de grande movimentação para proteger e absorver os impactos causados por macas, cadeiras de rodas e carrinhos de suprimentos, como em todas as circulações intersetoriais. É produzido com estrutura interna de aço galvanizado revestido em vinil de alto impacto e fixado na parede com suportes de alumínio O sistema de fixação será através de parafusos e buchas. O bate-macas deverá ser do tipo com afastador, ou seja, permitir o apoio de mão e servir também como corrimão. Protótipo comercial: C/S Group Tecnoperfil, Cosimo Cataldo, Balco

Metalines, ou equivalente Protetor de paredes Ref.: Modelo CCR-50 Cor: Creme 9200 Protetor de paredes com corrimão Ref.: Modelo CRB-4C Cor: Creme 9200 Protetor de cantos Ref.: Modelo CSM-20 Cor: Creme 9200 Protetor de portas Ref.: Encabeçamento Modelo CPU Faixa Protetora h=14cm Cor: Creme 9200 PERFIL DE ACABAMENTO De acordo com a necessidade do projeto, serão utilizados perfis, terminais, testeiras, cantos e juntas para proteção adicional, melhor acabamento e facilidade de manutenção. Deverão ser executados em PVC flexível e fixados através de encaixe, argamassa, silicone ou cola de contato ao revestimento especificado.

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Protótipo comercial: Tecnoperfil, Pauling ou similar Canto Externo Ref.: Modelo TEC 181 e 182 da Tecnoperfil Cor: Branco 184 Junta de Dilatação de Piso Ref.: Modelo TEC 191 e 192 da Tecnoperfil Cor: Branco 184

Testeira Anti-derrapante para Degrau Ref.: Modelo TEC 900 e 190 da Tecnoperfil Cor: Branco 184

Cantoneira de Sobrepor 90º e 135º Ref.: Modelo TEC 051 e 061 da Tecnoperfil Cor: Branco 184

CORTINAS DIVISÓRIAS Conforme indicado em projeto, o sistema de cortinas divisórias será utilizado para delimitação de espaços que necessitam de privacidade e flexibilidade. As cortinas serão confeccionadas em tecido 100% poliéster ou vinil resistente, com dupla face não aderente a pó e tela superior em nylon para garantir iluminação e ventilação. Deverão ser totalmente laváveis por sistema industrial, ante manchas, ante chamas e bactericidas. A colocação deverá ser feita através de trilhos em alumínio fixados no teto, por onde correm rodízios de nylon. Possuirão rebaixadores especiais para facilitar sua retirada e colocação, e desviadores que permitem a divisão entre dois boxes com perfeito isolamento. Protótipo comercial: Tecnoperfil, Cosimo Cataldo, Porfírio e Plaza

ou similar Ref.: Image Bloc- Clickeze, Cor: Crème estilo 1 – com tela superior ultracube – ref. UC 800 CM (rodízios)

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INTERRUPTORES E ESPELHOS PARA TOMADAS Os aparelhos e seus respectivos componentes e acessórios serão instalados com o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações do memorial descritivo e às recomendações do fabricante. O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado. Os produtos usados em obra devem ser instaláveis em caixas elétricas de embutir comum, 4” x 2” ou 4” x 4”, salvo especificação contrária, possuir sistema de isolamento de corrente. Os interruptores, tomadas e espelhos deverão ser precisos no funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Na colocação e fixação, serão tomados cuidados para que os rebordos e os encaixes tenham a forma exata, não sendo permitido esforços nas peças para ajuste. Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios. Não será permitido o emprego de qualquer interruptor, tomadas, etc. estampada. Protótipo comercial: Pial Legrand, Bticino, Alumbra ou similar Ref.: Pial Legrand – Linha Pial Plus Cor: Branco CORREIO PNEUMÁTICO O sistema de correio pneumático será utilizado para garantir o transporte de documentos, materiais e amostras de laboratório. O sistema funciona com teletubos pelos quais transitam cápsulas hermeticamente fechadas. As estações de recebimento deverão ter capacidade de armazenamento da cápsula para o envio, frenagem pneumática para reduzir a velocidade de chegada da cápsula, várias velocidades de transporte para não danificar materiais sensíveis que serão transportados e possuir ausência de vazamento de ar durante a operação de envio e recepção, atendendo as normas internacionais de saúde.

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O sistema de intercomunicação poderá ser do tipo ponto a ponto, onde é utilizado equipamento mais simples para conexão de apenas dois pontos com uma única tubulação e trânsito bidirecional. Ou poderá ser utilizado o sistema de múltiplas estações que proporciona total comunicação entre todas as estações, utilizando uma única tubulação. Deverá possuir uma central computadorizada para monitorar o sistema quando utilizado múltiplas estações e for recomendável pelo fabricante. O sistema deverá possuir características modulares permitindo fácil aplicação ou modificação do equipamento e a instalação de novas estações e desviadores. A tubulação deverá ser em PVC, dimensionada de acordo com o tipo de material a ser transportado. Protótipo comercial: Aerocom Conecta ou similar Estações: Em madeira revestida em fórmica branca

texturizada – L120 – ref. Fórmica ou similar Modelo: Teletubo 150 PB da Aerocon Conecta Tubulação: PVC Série K FILTROS DE PAREDE Os bebedouros indicados em projeto deverão obedecer às normas da Vigilância Sanitária, seguindo o modelo “filtro ou purificador de água de parede”.

Protótipo comercial: Purificador de água FR 600 ou equivalente Ref.: IBBL filtros e purificadores Cor: Branco Linha: Purificador de água FR 600

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28. TABELA DE ACABAMENTOS

COMPARTIMENTOS

PISO RODAPÉ PAREDE TETO

1 Cimentado com pintura liso desempenado (com frisos)

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2 Cimentado com pintura liso desempenado

--- Pintura látex PVA cor branca

Laje com pintura látex PVA cor branca

3 Vinilico em manta Vinilico em manta h=7cm

Pintura látex acrílica acetinada

Forro removível em placas com pelicula de PVC

4 Vinilico em manta Vinilico em manta h=7cm

Pintura látex acrílica acetinada

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

5 Vilinico condutivo em manta

Vinilico em manta h=7cm

Pintura epóxi hospitalar

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

6 Vilinico condutivo em manta

Vinilico em manta h=7cm

Pintura epóxi hospitalar com proteção radiológica

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

7 Porcelanato com acabamento natural 41x41cm

--- Cerâmica 20x30 Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

8 Cerâmica 41x41 cm

--- Cerâmica 25x33 Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

9 No contrapiso Sem rodapé Sem pintura Sem forro

10 Porcelanato industrial 30x30cm

--- Cerâmica 25x33 Forro de PVC em placas cor branca

11 Vilinico em manta Vinilico em manta h=7cm

Pintura látex com proteção radiológica

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

12 Cerâmica 41x41cm --- Cerâmica 25x33 Forro de PVC em placas cor branca

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Porcelanato industrial 30x30cm

Porcelanato industrial h-7cm

Pintura látex acrílica acetinada

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

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Porcelanato industrial 30x30cm

Porcelanato industrial h-7cm

Pintura látex acrílica acetinada

Forro de PVC em placas cor branca

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Monolítico polido moldado “in loco”

Monolítico h=7cm Pintura látex acrílica acetinada

Forro removível em placas com

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película de PVC

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Monolítico polido moldado “in loco”

Monolítico h=7cm Pintura látex acrílica acetinada

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

17 Monolítico polido moldado “in loco”

Monolítico h=7cm Pintura látex acrílica acetinada

---

18 Granito polido Granito h= 7cm Pintura látex acrílica acetinada

Forro removível em placas com pelicula de PVC

19 Granito polido Granito h= 7cm Pintura látex acrílica acetinada

Forro de gesso acartonado fixo com pintura PVA cor branca

20 Granito flameado --- Pintura látex acrílica acetinada

---

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29. RESUMO DE CORES E ACABAMENTOS

PISO: Piso vinilico em manta ref. Tarkett, linha Pavifloor Eclipse Premium, cores 3440036 Chamois (predominante) e 3440010 Herb, com cordão de solda CS 9414036. Piso vinilico em manta com malha condutiva para as salas de cirurgia ref. Tarkett, linha IQ Toro SC, cor 3093104 Beige, com cordão de solda CS 9413104. Piso cerâmica Ref. Eliane Linha Cargo Plus White, 41 x 41 cm, cor Branco (sanitários de funcionários, vestiário de funcionários, DML, Copa, Utilidades e Resíduos); Piso em porcelanato Ref. Eliane linha Industrial Panna Plus Natural 40 x 40 cm (sanitários PNE, sanitários de paciente, vestiários de pacientes e banhos das internações). Piso industrial Ref. Linha Industrial da Eliane, 50 x 50 cm, cor Panna Plus Natural e rejunte epóxico na cor Marfim da Eliane ou similar Piso de granito Branco Dallas 45 x 45 cm polido (recepção e esperas do ambulatório e pronto socorro) e flameado nos acessos da internação e pronto socorro Soleiras internas, externas e filetes internos em granito branco Dallas. Piso monolítico moldado “in loco” Ref. Granitorre, código 14, base branca com granulometria branca e bege (predominante no subsolo). Piso elevado Ref. Tate Pisos Elevados, linha Freestan Ding (CPD) Cimentado com pintura liso desempenado nas Áreas Mecânicas e Técnicas; Manta asfáltica em todo o sistema viário e em áreas de circulação de veículos. Piso externo em bloco de concreto intertravado Ref. Blokret, linha B16, cor Natural (calçadas externas) PAREDE: Pintura Acrílica Acetinada Ref. Coral linha Hospitalar cor branco polar; (geral) Pintura Acrílica Acetinada Ref. Suvinil cor capoeira; (cor especial indicada em projeto);

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Pintura Epóxi/Poliuretano, cor branca; Portas revestidas em laminado melamínico Ref.Fórmica cor L190 - Branco Polar e batentes metálicos com Pintura esmalte sintético cor Branco Neve; Cerâmica Ref.: Eliane, Forma Slim Branco AC, 25x33cm (Copa, Dml, Utilidades, Resíduos, Vestiários e sanitários de funcionarios); Cerâmica Ref.: Cecrisa, Plain Matte White Clean Acetinado, 20x30cm (Sanitários Público e Pacientes); Manta vinílica atrás dos lavatórios e bancadas molhadas de aço inox Ref. TARKETT Linha Wetroom, cor 033 CS033 Peitoris em granito Branco Dallas Revestimento externo em massa texturizada Ref. Ibratin, Linha Permalit Nobre 222, Malha 12, cores branco neve, cinza claro (cor prata) e cinza médio (cor Elefante), referência “Suvinil Revestimento externo da empena da fachada revestido em pedra regional (Grão Mogol) Protetores de parede Ref. Cosimo Cataldo: Bate macas: Modelo CCR-50 da Cosimo Cataldo, cor Creme 9200 Protetor de paredes com corrimão Modelo CRB-4C, cor Creme 9200 Protetor de cantos Modelo CSM-20, cor Creme 9200 Protetor de portas Encabeçamento Modelo CPU, cor Creme 9200 Faixa Protetora h=14cm cor creme 9200 FORRO Forro removível em gesso com película em PVC, em placas de 62.5 x 62.5cm, Ref. Placo Gyprex liso; Forro Modular em PVC, Ref. Tecnoperfil, linha ForroClip, 214 x 6000mm, cor branco Forro em gesso fixo acartonado com pintura PVA cor branca, linha FGR do Sistema Gypsum da Lafarge

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BANCADAS Marcenaria: (Ver detalhamento na Série 600) Balcões das Recepções, Balcões dos Postos de Enfermagem em compensado revestido em laminado melamínico externamente na cor Freijó M819 e internamente liso brilhante na cor Branco Real L515 ref. Fórmica com granito Branco Dallas. Armários em geral, bancadas secas, gaveteiros, nichos para CPU revestido em laminado melamínico externamente na cor Freijó M819 e internamente liso brilhante na cor Branco Real L515 ref. Fórmica . Bancadas dos vestiários e bancadas dos banheiros da internação em granito Branco Dallas. Bancadas em geral que contenham cuba de lavagem serão em aço inox conforme detalhes da série 400. FACHADA Revestimento externo em massa texturizada nas cores branco neve, cinza claro (cor Prata) e cinza médio (cor Elefante), referência “Suvinil”. Caixilhos em alumínio anodizado com pintura eletrostática cor branca com vidro cor incolor. Veneziana em alumínio anodizado com pintura eletrostática cor branca com ventilação permanente. Brises em chapa de aço galvanizado perfurada Ref. “Permetal” com furos quadrados L4,0mm-C6,0mm-D-P45%, e pintura eletrostática na cor branca Revestimento das marquises e portarias em alumínio cor Cinza Claro, ref. “AluRevest da Alcoa” ou similar.