honorÁrios agente de execuÇÃo - portaria 331- b-2009 de 30 de março

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  • 7/30/2019 HONORRIOS AGENTE DE EXECUO - Portaria 331- B-2009 de 30 de Maro

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009 1946-(5)

    Artigo 11.

    Registo electrnico da citao

    1 O sistema informtico CITIUS assegura o registoelectrnico das citaes efectuadas nos termos dos arti-gos anteriores.

    2 O registo electrnico da citao impede a jun-o ao processo de originais em papel de qualquer peaprocessual, documento, duplicado ou cpia utilizados nacitao.

    3 O disposto no nmero anterior no prejudica odever de exibio dos originais em papel sempre que ojuiz o determine.

    4 O registo electrnico da citao pode ser consultadoatravs do sistema informtico CITIUS e do sistema infor-mtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    CAPTULO IV

    Disposies finais e transitriasArtigo 12.

    Diligncias de execuo promovidas por oficial de justia

    1 A presente portaria aplica-se s diligncias de exe-cuo realizadas por oficial de justia, com as devidasadaptaes.

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, asreferncias feitas ao sistema informtico de suporte ac-tividade dos agentes de execuo e, ou, ao sistema infor-mtico CITIUS consideram-se feitas apenas ao sistemainformtico CITIUS.

    Artigo 13.Regime transitrio

    1 As citaes por transmisso electrnica de dados daFazenda Pblica, do Instituto da Segurana Social, I. P., edo Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social, I. P.,nos termos do n. 4 do artigo 864. do Cdigo de ProcessoCivil e dos artigos 9. a 11. da presente portaria, realizadasentre 1 e 14 de Abril de 2009, so efectuadas por correioelectrnico, para os seguintes endereos:

    a) [email protected], no que respeita citaoda Fazenda Pblica;

    b) [email protected], no que respeita ao Instituto

    de Gesto Financeira da Segurana Social, I. P.; ec) [email protected], no que respeita ao Instituto

    da Segurana Social, I. P.

    2 s citaes previstas no nmero anterior apli-cvel, com as necessrias adaptaes, o disposto nos arti-gos 2. e 3. da Portaria n. 642/2004, de 16 de Junho.

    Artigo 14.

    Aplicao no tempo

    1 A presente portaria aplica-se s aces executivascveis iniciadas aps a sua entrada em vigor.

    2 Os artigos 9. a 11. da presente portaria aplicam--se s citaes por transmisso electrnica de dados daFazenda Pblica, do Instituto da Segurana Social, I. P., edo Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social, I. P.,realizadas aps 14 de Abril.

    Artigo 15.

    Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia 31 de Marode 2009.

    Em 27 de Maro de 2009.

    O Ministro de Estado e das Finanas, FernandoTeixeira dos Santos. Pelo Ministro da Justia, JooTiago Valente Almeida da Silveira, Secretrio de Estado daJustia. Pelo Ministro do Trabalho e da SolidariedadeSocial,Pedro Manuel Dias de Jesus Marques, Secretriode Estado da Segurana Social.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    Portaria n. 331-B/2009

    de 30 de Maro

    O sistema de execues judiciais ou processo executivo um factor essencial para o bom funcionamento da eco-nomia e do sistema judicial.

    Por um lado, a economia necessita de uma forma cleree eficaz para assegurar a cobrana de dvidas, quandoseja necessrio faz-lo pela via judicial. Vrios relatriosinternacionais tm salientado que o atraso nos pagamentos prejudicial economia pois obriga a financiamentos des-necessrios, origina problemas de liquidez e uma barreiraao comrcio (European Payment Index 2008). A criaode procedimentos de cobrana rpidos e eficazes para ocredor diminui os atrasos nos pagamentos e contribui para

    a dinamizao da economia.Por outro lado, uma percentagem muito relevante do

    nmero de aces judiciais refere-se a processos executivosque visam executar sentenas ou aceder via judicial paraexecutar um outro tipo de ttulo executivo. Com efeito,41,1 %, 36,1 % e 36,9 % das aces judiciais foram, em2005, 2006 e 2007, respectivamente, processos executivoscveis. Portanto, actuar em benefcio do bom funciona-mento da aco executiva significa agir directamente sobreuma parte muito significativa do sistema judicial.

    A forma como a designada Reforma da Aco Executivaentrou em vigor em 15 de Setembro de 2003, implicou queeste Governo, logo em 2005 e tendo apenas decorridos

    dois anos, aprovasse vrias medidas indispensveis paradesbloquear o funcionamento da aco executiva, faceao congestionamento que ento se verificava. Trataram--se de medidas que visaram conferir, passados dois anos,as condies mnimas para que a reforma de 2003 fossedotada de capacidade de resposta e que permitisse testar,efectivamente, as inovaes e os mecanismos de agilizaoda Reforma da Aco Executiva, o que ainda no se tinhaefectivamente verificado.

    Assim, entre outras, adoptaram-se medidas de emer-gncia para autuar cerca de 125 000 processos executivosque se acumulavam nas secretarias de execuo de Lisboae do Porto, instalaram-se seis novos juzos de execuo,adoptaram-se novas funcionalidades informticas que

    eliminaram passos desnecessrios, facultou-se o acessode agentes de execuo a bases de dados, permitiu-se arealizao de penhoras electrnicas de quotas de socie-dades e o exequente passou a poder escolher o agente deexecuo, independentemente de a execuo correr numa

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    comarca onde este estivesse domiciliado ou em comarcalimtrofe.

    Estas medidas permitiram que fosse desbloqueada aReforma da Aco Executiva, o que se materializou emresultados.

    Decorridos mais de cinco anos desde a entrada em vigor

    da Reforma da Aco Executiva e aps a adopo de vriasmedidas que permitiram testar, com resultado, vrias dassuas inovaes, foi ento possvel perceber efectivamenteo que devia ser aperfeioado no modelo ento adoptado,aprofundando-o e criando condies para ser mais simples,eficaz e apto a evitar aces judiciais desnecessrias. ODecreto-Lei n. 226/2008, de 20 de Novembro, veio, assim,na sequncia da Lei n. 18/2008, de 21 de Abril, que au-torizou a sua aprovao, adoptar um conjunto de medidasque visaram esses objectivos. A presente portaria destina--se a regulamentar vrios aspectos desse decreto-lei e dasmedidas nele previstas.

    Em primeiro lugar, regulamentam-se vrias inovaespara tornar as execues mais simples e eliminar forma-lidades processuais desnecessrias.

    Por um lado, define-se o modelo e a forma de apresen-tao do requerimento executivo, o qual pode ser enviadoe recebido por via electrnica atravs da Internet, com oCITIUS, assegurando-se a sua distribuio automtica aoagente de execuo, sem necessidade de envio de cpiasem papel.

    Por outro lado, regulamenta-se o acesso dos agentesde execuo e dos mandatrios ao registo informtico deexecues, designadamente para introduzir, actualizar econsultar dados sobre estas.

    Alm disto, no sentido de agilizar a execuo das sen-tenas condenatrias em pagamento de uma quantia certa,

    regulamenta-se a possibilidade de o autor, na petio inicialou em qualquer momento do processo, declarar que pre-tende executar imediatamente a sentena, pois nestes casospassou a prever-se no referido decreto-lei que a execuose inicia automaticamente aps o trnsito em julgado dasentena condenatria.

    Tambm no sentido de tornar as execues mais simples,regulamenta-se os regimes das diligncias de execuo,incluindo citaes, notificaes e publicaes a promover

    pelo agente de execuo. Refira-se, quanto a este aspecto, autilizao intensiva de meios electrnicos para as notifica-es entre agentes de execuo e o tribunal e o mandatrio,

    para a realizao de citaes editais e para a publicitao da

    venda de bens penhorados. Assim, notificaes como, porexemplo, a respeitante designao do agente de execuopelo autor ou exequente e as referentes substituio doagente de execuo e citaes editais como as necessriaspor incerteza do local ou pessoas passam a realizar-se pormeios electrnicos, atravs da Internet, assim contribuindopara a simplificao de procedimentos e actos na acoexecutiva, nos dois ltimos casos sem prejuzo da afixaofsica de editais.

    Em segundo lugar, regulamentam-se nesta portariadiversas normas do Decreto-Lei n. 226/2008, de 20 de

    Novembro, que aprovaram medidas destinadas a promovera eficcia das execues e do processo executivo.

    o caso do regime da designao, aceitao, substitui-

    o e destituio do agente de execuo, que esta portariadesenvolve. Em particular, passou a permitir-se que oexequente possa substituir livremente o agente de execu-o, no pressuposto de que este o principal interessadono controlo da eficcia da execuo.

    Regulamenta-se igualmente o dever de informar doagente de execuo perante o exequente, assim se contri-

    buindo para passar a existir mais informao e transparn-cia na marcha e fases da execuo. Destaca-se a obrigaode o agente de execuo dar a conhecer ao exequente oresultado das diligncias prvias penhora, de todas as

    outras diligncias realizadas nas fases subsequentes e osmotivos de eventual frustrao de penhoras. Esta informa-o fornecida atravs do sistema informtico CITIUS,que assim permite ao mandatrio seguir e conhecer ospassos da execuo permanentemente.

    Tambm a reviso do regime da remunerao e despesasdo agente de execuo, que esta portaria regulamenta, visaincrementar a eficcia das execues judiciais atravs deincentivos sua concretizao, para garantir um acrscimode produtividade e igualdade no tratamento das execues.Em especial, destaca-se a criao de incentivos destinadosa premiar a eficcia e a rapidez na realizao da execuo,bem como um sistema de tarifas mximas, sendo o valor

    das mesmas livremente fixado abaixo desse valor mximo,com as inerentes vantagens para os utilizadores do sistema,que assim passam a poder optar pelo melhor servio, aomelhor custo.

    A presente portaria regulamenta ainda, por ltimo,um conjunto de aspectos variados do regime da acoexecutiva como, por exemplo, os meios de identificaodo agente execuo no desempenho das suas funes,a criao e publicitao electrnica da lista actualizadados agentes de execuo e dos seus honorrios, o regimedos depsito pblicos e equiparados e da venda de benspenhorados nestes depsitos e a realizao de dilignciasde execuo por oficiais de justia, quando a execuo

    lhes compita.Foram promovidas as diligncias necessrias audiodo Conselho Superior da Magistratura, do Conselho deOficiais de Justia, da Ordem dos Advogados e da Cmarados Solicitadores.

    Assim:Ao abrigo do disposto nos artigos 138.-A, 467., 675.-A,

    808., 810., 837., 864., 890. e 907.-A do Cdigo do Pro-cesso Civil, nos artigos 119.-B, 123., 126. e 127. do Esta-tuto da Cmara dos Solicitadores, no artigo 9. do Decreto-Lein. 201/2003, de 10 de Setembro, e no artigo 3. do Decreto-Lein. 202/2003, de 10 de Setembro, manda o Governo, pelo Mi-nistro da Justia, o seguinte:

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.

    mbito e objecto

    A presente portaria regulamenta os seguintes aspectosdas aces executivas cveis:

    a) Modelo e forma de apresentao do requerimentoexecutivo;

    b) Designao, aceitao, identificao, substituio e

    destituio do agente de execuo;c) Dever de informar do agente de execuo;d) Remunerao e despesas do agente de execuo;e) Lista de agentes de execuo;f) Registo de depsito de bens penhorveis;

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    g) Diligncias de execuo, incluindo as citaes, no-tificaes e publicaes a promover pelo agente de exe-cuo;

    h) Publicitao da venda dos bens penhorados atravsde anncio electrnico;

    i) Venda de bens em depsito pblico;j) Acesso ao registo informtico de execues;l) Diligncias de execuo promovidas por oficiais de

    justia;m) A execuo imediata da sentena.

    CAPTULO II

    Requerimento executivo

    Artigo 2.

    Formas de apresentao e modelo

    O requerimento executivo pode ser apresentado:

    a) Por transmisso electrnica de dados, atravs dopreenchimento e submisso do formulrio electrnicode requerimento executivo constante do stio electrnicohttp://citius.tribunaisnet.mj.pt, nos termos do artigo 138.-Ado Cdigo de Processo Civil, valendo como data da prticado acto processual a da respectiva expedio;

    b) Em suporte de papel, no tribunal competente, atravsdo preenchimento e envio do modelo de requerimento exe-cutivo que consta do anexo IV do presente diploma, sendodele parte integrante, aplicando-se o disposto no n. 2 do

    artigo 150. do Cdigo de Processo Civil relativamentes formas possveis de apresentao em juzo e data daprtica do acto processual.

    Artigo 3.

    Obrigatoriedade de apresentao por transmissoelectrnica de dados

    As partes que constituam mandatrio devem apresen-tar o requerimento executivo nos termos da alnea a) doartigo anterior sob pena de pagamento imediato de umamulta, nos termos do n. 11 do artigo 810. do Cdigo deProcesso Civil.

    CAPTULO III

    Agente de execuo

    SECO I

    Designao, aceitao, identificao, substituio e destituio

    do agente de execuo

    Artigo 4.

    Notificao da designao

    Quando o autor ou o exequente designe agente de exe-cuo este notificado, por via exclusivamente electrnica,atravs do sistema informtico de suporte actividade dosagentes de execuo.

    Artigo 5.

    No aceitao da designao pelo agente de execuo

    1 Nos casos previstos no artigo anterior, o agentede execuo tem cinco dias aps a notificao para de-clarar que no aceita a designao, nos termos do n. 8

    do artigo 467. ou do n. 12 do artigo 810. do Cdigo deProcesso Civil.2 A no aceitao da designao pelo agente de exe-

    cuo efectuada no sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    3 A no aceitao da designao imediatamentenotificada ao mandatrio judicial da parte que procedeu designao, mediante aviso gerado pelo sistema inform-tico CITIUS, quando a petio inicial ou o requerimentoexecutivo foram apresentados nos termos do n. 1 do ar-tigo 150. do Cdigo de Processo Civil ou da alnea a) doartigo 2. da presente portaria, respectivamente.

    4 Nos casos em que no foram utilizadas as formasde apresentao da petio inicial ou do requerimentoexecutivo referidas no nmero anterior, a no aceitaoda designao notificada pela secretaria parte ou aomandatrio, nos termos gerais do Cdigo de Processo Civil.

    5 Se o exequente no designar agente de execuosubstituto no prazo de 5 dias, a secretaria designa agentede execuo substituto nos termos do artigo 811.-A doCdigo de Processo Civil.

    Artigo 6.

    Identificao do agente de execuo

    Na prtica de diligncias junto do executado, de or-ganismos oficiais ou de terceiros, o agente de execuo

    designado no processo identifica-se com o carto de agentede execuo e um comprovativo impresso, emitido pelosistema informtico de suporte actividade dos agentes deexecuo, o qual contm os seguintes elementos:

    a) O nmero do processo;b) O tribunal competente;c) O valor do processo;d) O nome de exequente;e) A morada do exequente;f) O nome do executado;g) A morada do executado;h) A data de impresso;i) O nome do agente de execuo;

    j) O nmero da cdula do agente de execuo.Artigo 7.

    Substituio do agente de execuo pelo exequente

    1 A substituio do agente de execuo pelo exe-quente, prevista na primeira parte do n. 6 do artigo 808.do Cdigo de Processo Civil, apresentada pelas formasreferidas nos artigos 2. e 3. da presente portaria.

    2 O agente de execuo notificado da substituiopromovida pelo exequente atravs do sistema informticode suporte actividade dos agentes de execuo.

    3 A substituio do agente de execuo pelo exe-quente implica necessariamente a designao de agente

    de execuo substituto nos termos dos artigos 2. e 3. dapresente portaria.

    4 O agente de execuo substituto notificado dasubstituio atravs do sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

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    5 Se o agente de execuo substituto declarar que noaceita a designao nos termos do artigo 5., a secretariadesigna imediatamente novo agente de execuo substitutonos termos do artigo 811.-A do Cdigo de Processo Civil.

    6 Os elementos previstos no n. 2 do artigo 129.do Estatuto da Cmara dos Solicitadores so entregues

    ao agente de execuo substituto pelo agente de execuosubstitudo no prazo de 10 dias aps o pedido de entregadesses elementos pelo agente de execuo substituto.

    Artigo 8.

    Substituio do agente de execuo por outras razes

    1 A Cmara dos Solicitadores notifica, em simult-neo, o tribunal, por via electrnica e automtica, e o exe-quente, preferencialmente por via electrnica, sempre quetiver conhecimento da morte, da incapacidade definitivaou da cessao das funes do agente de execuo.

    2 A Comisso para a Eficcia das Execues notifica,em simultneo, o tribunal, por via electrnica e automtica,

    e o exequente, preferencialmente por via electrnica, sem-pre que aplicar pena de suspenso por perodo superior a10 dias ou de expulso ao agente de execuo.

    3 A designao, pelo exequente, do agente de execu-o substituto, prevista no n. 1 do artigo 129. do Estatutoda Cmara dos Solicitadores apresentada, nos termos dosartigos 3. e 4. da presente portaria.

    4 Se a designao no for efectuada no prazo de20 dias a contar da recepo da notificao pelo tribunalou o agente de execuo substituto declarar que no aceitaa designao nos termos do artigo 5., a secretaria designaagente de execuo substituto nos termos do artigo 811.-Ado Cdigo de Processo Civil.

    5 O agente de execuo substituto notificado dasubstituio atravs do sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    6 Os elementos previstos no n. 2 do artigo 129.do Estatuto da Cmara dos Solicitadores so entregues aoagente de execuo substituto pela Cmara dos Solicita-dores, nos casos previstos no n. 1, e pela Comisso paraa Eficcia das Execues, nos casos previstos no n. 2.

    Artigo 9.

    Destituio

    1 O agente de execuo pode ser destitudo pelo rgocom competncia disciplinar sobre os agentes de execuo,

    com fundamento em actuao processual dolosa ou negli-gente ou em violao grave de dever que lhe seja imposto.2 A Comisso para a Eficcia das Execues notifica,

    em simultneo, o tribunal, por via electrnica e automtica,e o exequente, preferencialmente por via electrnica, sem-

    pre que destituir o agente de execuo, produzindo efeitosna data de comunicao.

    3 Em caso de destituio, o exequente pode designaragente de execuo substituto, nos termos dos artigos 2.e 3. da presente portaria.

    4 Se a designao no for efectuada no prazo de20 dias a contar da recepo da notificao pelo tribunalou o agente de execuo substituto declarar que no aceitaa designao nos termos do artigo 6., a secretaria designa

    agente de execuo substituto nos termos do artigo 811.-Ado Cdigo de Processo Civil.

    5 O agente de execuo substituto notificado dasubstituio atravs do sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    6 Os elementos previstos no n. 2 do artigo 129.do Estatuto da Cmara dos Solicitadores so entreguesao agente de execuo substituto pelo agente de execuodestitudo no prazo de 10 dias aps o pedido de entregadesses elementos pelo agente de execuo substituto ou,caso aquele no o faa, pela Comisso para a Eficcia das

    Execues.SECO II

    Dever de informar do agente de execuo

    Artigo 10.

    Contedo do dever de informar

    1 Nos casos em que o requerimento executivo apresentado nos termos da alnea a) do artigo 2., o sis-tema informtico de suporte actividade dos agentesde execuo assegura a disponibilizao ao exequente,atravs do sistema informtico CITIUS, no endereohttp://citius.tribunaisnet.mj.pt, de informao sobre:

    a) O resultado das diligncias prvias penhora, nos ter-mos do n. 1 do artigo 833.-B do Cdigo de Processo Civil;

    b) Todas as diligncias efectuadas pelo agente de exe-cuo ou sob sua responsabilidade, no se considerandoestas como notificaes ou comunicaes para efeitos deremunerao;

    c) O motivo de frustrao da penhora, no se conside-rando esta como notificao ou comunicao para efeitosde remunerao.

    2 Nos casos em que o requerimento executivo apre-sentado nos termos da alnea b) do artigo 3., a informao fornecida atravs das seguintes formas:

    a) As informaes referidas nas alneas a) e c) do n-mero anterior so oficiosamente notificadas ao exequentepor carta registada no prazo de 5 dias aps a obteno daltima informao ou a pedido do exequente, preferencial-mente por via electrnica, 5 dias aps a recepo do pedido;

    b) As informaes referidas na alnea b) do nmeroanterior so transmitidas ao exequente, a seu pedido, pre-ferencialmente por via electrnica, 5 dias aps a recepodo pedido.

    SECO III

    Remunerao e despesas do agente de execuo

    SUBSECO I

    Disposies gerais

    Artigo 11.

    Remunerao e reembolso de despesas

    1 O agente de execuo tem direito a receber honor-rios pelos servios prestados, bem como a ser reembolsadodas despesas que realize e que comprove devidamente, nostermos da presente portaria.

    2 O agente de execuo fixa livremente as tarifas eas percentagens que praticar ou aplicar pelos actos e pro-cedimentos que efectue, at aos valores ou percentagens

    mximos estabelecidas nos anexos I e II presente portariae que dela fazem parte integrante.

    3 O desrespeito das disposies desta portaria cons-titui ilcito disciplinar, nos termos do Estatuto da Cmarados Solicitadores.

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    Artigo 12.

    Dever de informao

    1 O exequente, o executado, a Cmara dos Solicita-dores, o tribunal e qualquer terceiro que tenha um interesselegtimo no processo tm direito a ser informados, prefe-

    rencialmente por via electrnica, sobre a conta correntediscriminada da execuo.2 O agente de execuo, no acto da citao, para

    alm das informaes impostas pelas normas processuais,deve informar o executado do montante provvel dos seushonorrios e despesas.

    3 Para efeitos do nmero anterior, o montante prov-vel dos honorrios e despesas do agente de execuo de-terminado de acordo com a mediana dos valores cobradosem relao ao total das execues em que desempenhoufunes de agente de execuo.

    Artigo 13.

    Responsabilidade pelos honorrios, despesas e reembolso

    1 As custas da execuo so pagas em primeirolugar pelo produto dos bens penhorados, nos termos doartigo 455. do Cdigo de Processo Civil.

    2 A remunerao devida ao agente de execuo e oreembolso das despesas por ele efectuadas, bem como osdbitos a terceiros a que a venda executiva d origem, sosuportados pelo autor ou exequente, mas integram as custasque ele tenha direito a receber do ru ou executado.

    Artigo 14.

    Reviso da nota de honorrios e despesas

    Qualquer interessado pode, no termo do processo, re-querer ao juiz que proceda reviso da nota de honorriose despesas, com fundamento na desconformidade com odisposto na presente portaria.

    Artigo 15.

    Fases do processo executivo

    1 Para efeitos de adiantamento de honorrios e dedespesas ao agente de execuo o processo executivodivide-se nas seguintes fases:

    a) A fase 1, que se inicia com o envio do requerimentoexecutivo ao agente de execuo designado e termina com:

    i) A notificao do exequente do resultado da consulta aoregisto informtico das execues e dos bens penhorveisidentificados ou do facto de no ter identificado quaisquerbens penhorveis; ou

    ii) O pedido de adiantamento de honorrios e de des-pesas para a realizao da penhora dos bens identificadosno requerimento executivo;

    b) A fase 2, que compreende a penhora de bens e a ci-tao dos credores e que termina com a primeira decisodo agente de execuo de iniciar as diligncias necessriaspara a realizao do pagamento;

    c) A fase 3, que termina com a extino da execuo.

    2 O exequente deve entregar uma proviso ao agentede execuo, a ttulo de honorrios ou a ttulo de honorriose de despesas:

    a) Com a entrega do requerimento executivo em quetenha designado agente de execuo e no mesmo prazo do

    pagamento da taxa de justia, o valor definido pelo agentede execuo nos termos do n. 2 do artigo 19.;

    b) No incio da fase 2;c) No incio da fase 3.

    3 No incio das fases 2 e 3, o exequente provisiona o

    valor, definido pelo agente de execuo, que possa razoa-velmente cobrir os honorrios e as despesas necessrias realizao dos actos que aquele previsivelmente ir praticardurante a fase correspondente.

    4 O montante mnimo da proviso referida no n-mero anterior para as fases 2 e 3 de 0,25 UC.

    5 Em caso de substituio do agente de execuopelo exequente, nos termos do n. 6 do artigo 808. doCdigo de Processo Civil:

    a) No reembolsvel o montante provisionado nostermos da alnea a) do n. 2;

    b) So reembolsveis os montantes que excedam o valormnimo estabelecido no n. 4, sem prejuzo do pagamentode honorrios ou despesas devidas.

    6 Quando a execuo se extingue, o exequente temdireito ao reembolso da verba provisionada que exceda ovalor dos honorrios e despesas efectivamente devido.

    Artigo 16.

    Obrigaes do agente de execuo quanto verba provisionada

    1 Sempre que o agente de execuo receba a pro-viso, deve emitir recibo do qual constem as quantiasrecebidas e os actos a que as mesmas dizem respeito.

    2 Todas as importncias recebidas pelo agente de

    execuo nos termos deste artigo so depositadas na conta--cliente do exequente e a operao de depsito obrigato-riamente registada no sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    Artigo 17.

    Insuficincia ou excesso de verba provisionada

    1 Sempre que a verba provisionada nos termos dasalneas b) e c) do n. 2 do artigo 15. for insuficiente paracobrir os honorrios e as despesas relacionadas com osactos que ainda no realizados, o agente de execuo podeexigir reforo da proviso que possa razoavelmente cobrir

    os honorrios e as despesas necessrias realizao dosactos que aquele previsivelmente tenha de praticar durantea fase correspondente.

    2 Se o valor da verba provisionada nos termos daalnea b) do n. 2 do artigo 15. for superior ao valor doshonorrios e despesas efectivamente devido no final dafase 2, o excesso reverte para a fase subsequente.

    SUBSECO II

    Honorrios

    Artigo 18.

    Honorrios do agente de execuo1 O agente de execuo tem direito a ser remunerado

    pelos actos praticados ou procedimentos realizados, at aovalor mximo definido nos termos da tabela do anexo I edo artigo 20.

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    2 O valor pecunirio, expresso em euros, da tarifamxima relativa fase 1 fixado pelo agente de execu-o atravs de declarao enviada por via exclusivamenteelectrnica para a Cmara dos Solicitadores, no podendoser alterado durante 30 dias.

    3 A Cmara dos Solicitadores disponibiliza, ao Mi-

    nistrio da Justia, por via exclusivamente electrnica, comvista sua publicitao e disponibilizao ao exequente,atravs do sistema informtico CITIUS, o valor fixado nostermos do nmero anterior relativamente a cada agentede execuo.

    4 disponibilizado um simulador de honorrios edespesas dos agentes de execuo, com valor meramenteinformativo, em pgina informtica de acesso pblico,no stio oficial da Cmara dos Solicitadores e em pginainformtica de acesso pblico, no endereo electrnicohttp://www.tribunaisnet.mj.pt.

    Artigo 19.

    Pagamento

    1 Os honorrios referidos no artigo anterior, cor-respondentes aos actos praticados em cada uma das fasesdefinidas no n. 1 do artigo 15., so devidos ao agentede execuo aps a prtica do acto ou procedimento, maspodem ser pagos apenas aps o final da fase respectiva.

    2 O incio das diligncias aps o final da fase 2 stem lugar aps o pagamento dos honorrios corresponden-tes, excepto se o contrrio for acordado entre o agente deexecuo e o exequente.

    Artigo 20.

    Honorrios em funo dos resultados obtidos

    1 No termo do processo devida ao agente de exe-cuo uma remunerao adicional, que varia em funo:

    a) Do valor recuperado ou garantido, at ao valor m-ximo definido nos termos da tabela do anexo II;

    b) Da fase processual em que o montante foi recuperadoou garantido, nos termos da tabela do anexo II.

    2 Para os efeitos deste artigo, entende-se por:

    a) Valor recuperado o valor do dinheiro restitudo,entregue, o do produto da venda, o da adjudicao ou odos rendimentos consignados;

    b) Valor garantido o valor dos bens penhorados ou

    o da cauo prestada pelo executado, com o limite domontante dos crditos exequendos.

    SUBSECO III

    Despesas

    Artigo 21.

    Despesas do agente de execuo

    1 O agente de execuo tem direito a ser reembol-sado das despesas necessrias realizao das dilignciasefectuadas no exerccio das funes de agente de execuo,desde que devidamente comprovadas.

    2 Exceptuam-se do disposto no nmero anterior:a) As despesas necessrias realizao das diligncias

    efectuadas no exerccio das funes de agente de execuodurante a fase 1 do processo executivo;

    b) As despesas de deslocao do agente de execuo.

    3 Podem ser cobradas despesas de deslocao, tendopor base os critrios estabelecidos no artigo 24., se oagente de execuo designado pelo exequente praticaractos a mais de 50 km do tribunal da sua comarca e, cumu-lativamente, se:

    a) O exequente seja previamente informado, preferen-cialmente por via electrnica:

    i) Do custo provvel da deslocao;ii) De que, sendo o acto praticado por agente de exe-

    cuo da comarca em causa, no h lugar a pagamento detais despesas; e

    iii) De que as despesas de deslocao no integram ascustas que o exequente tem a haver do executado, sendoda responsabilidade exclusiva do exequente;

    b) O exequente aceitar a cobrana da deslocao.

    SUBSECO IV

    Caixa de compensaes

    Artigo 22.

    Permilagem

    1 Para os efeitos do disposto no n. 1 do artigo 127.do Estatuto da Cmara dos Solicitadores:

    a) Presume-se que o valor recebido na fase 1 do processoexecutivo para pagamento de quantia certa sempre de 1 UC;

    b) As receitas da caixa de compensaes so constitudaspela permilagem de 100 (por mil) aplicada ao valor referidona alnea anterior.

    2 Os termos da cobrana das receitas da caixa decompensaes estabelecida por regulamento da Cmarados Solicitadores.

    Artigo 23.

    Cobrana

    A gesto e a cobrana das permilagens referidas noartigo anterior so efectuadas nos termos de regulamentoa aprovar pela Cmara dos Solicitadores.

    Artigo 24.

    Compensao de deslocaes

    1 O agente de execuo tem direito a uma compen-sao pelas deslocaes efectuadas para a prtica dos actosreferidos nosn.os 3.1, 3.2, 3.3, 3.8, 3.9, 4.2, 9.1, 10.1 e 10.2da tabela constante do anexo I, paga pela caixa de com-pensaes, sempre que se verifiquem, cumulativamente,as seguintes condies:

    a) O autor ou exequente no deva suportar as despesas pe-las deslocaes nos termos do disposto no n. 3 do artigo 21.;

    b) O agente de execuo tenha sido designado pelasecretaria nos termos do artigo 811.-A do Cdigo de Pro-cesso Civil e a prtica do acto envolva uma deslocaosuperior a 50 km e inferior a 400 km, calculadas as dis-tncias das viagens de ida e regresso pelo percurso maiscurto entre o tribunal e a sede da junta da freguesia onde

    deva ser praticado o acto.

    2 O valor da compensao (C) devida pela caixa decompensaes calculada com base na seguinte frmula:

    C= [(D 2) - 50] V

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    ondeD corresponde distncia mais curta entre o tribunalda comarca do agente de execuo e a sede da junta dafreguesia onde deva ser praticado o acto e Vcorrespondeao valor devido por quilmetro.

    3 O valor devido por quilmetro fixado pelo con-selho geral da Cmara dos Solicitadores.

    4 O agente s tem direito compensao de umadeslocao por cada acto sujeito a tarifao.

    Artigo 25.

    Verificao de distncias

    O agente de execuo informa por via exclusivamenteelectrnica e preferencialmente automtica a Cmara dosSolicitadores sobre qual a distncia percorrida, sem pre-juzo de posterior reviso da mesma pela Cmara, nostermos de regulamento a aprovar pela Cmara dos Soli-citadores.

    SECO IV

    Lista de agentes de execuo

    Artigo 26.

    Lista de agentes de execuo

    1 Para efeitos de publicitao, a Cmara dos Solicita-dores disponibiliza uma lista informtica que contm a infor-mao relativa aos agentes de execuo inscritos ou regista-dos na Cmara dos Solicitadores, pesquisvel por comarca.

    2 A lista de agentes de execuo disponibili-zada em pgina informtica de acesso pblico, no stiooficial da Cmara dos Solicitadores e em pgina in-formtica de acesso pblico, no endereo electrnicohttp://www.tribunaisnet.mj.pt.

    CAPTULO IV

    Diligncias de execuo

    SECO I

    Citao, notificaes, informaes,comunicaes e publicaes

    SUBSECO I

    Citao

    Artigo 27.

    Modalidades e termos da citao

    O agente de execuo procede citao pessoal doexecutado, do cnjuge e dos credores nos termos geraisdefinidos na lei processual civil.

    Artigo 28.

    Citao edital do executado por incerteza do local

    1 A citao edital do executado determinada por in-certeza do local feita pela afixao de editais e pela publi-cao de anncio em pgina informtica de acesso pblico,

    no endereo electrnico http://www.tribunaisnet.mj.pt.2 So afixados, na mesma data, dois editais, um

    na porta da ltima residncia conhecida do executadono Pas e outro na porta da sede da respectiva junta defreguesia.

    3 Os editais especificam:

    a) O tribunal em que o processo corre, o juzo e a res-pectiva seco;

    b) O nmero de processo em que o executado ci-tado;

    c) O nome do exequente;d) O valor ou o contedo do pedido;e) A identificao do agente de execuo;f) De forma simples e perceptvel, sem a referncia

    a artigos, actos legislativos ou actos regulamentares,o prazo para a defesa e a cominao, explicando que oprazo para defesa s comea a correr depois de finda adilao e o respectivo modo de contagem ilustrando essemodo de contagem com o exemplo abstracto constantedo anexo III;

    g) Em pargrafo diferente dos que contm a informaoreferida nas alneas anteriores, a referncia aos artigos ouactos legislativos ou regulamentares que a fundamen-

    tam;h) A data da afixao;i) A referncia publicao de anncio electrnico, num

    prazo mximo de cinco dias teis, no endereo electrnicohttp://www.tribunaisnet.mj.pt.

    4 No prazo mximo de cinco dias teis aps a afi-xao dos editais, o agente de execuo faz publicar,atravs do sistema informtico de suporte actividadedos agentes de execuo, no endereo electrnico http://www.tribunaisnet.mj.pt, o anncio electrnico de citaoedital.

    5 O anncio electrnico de citao edital contm ainformao referida nas alneas a) a h) do n. 3.6 O sistema informtico de suporte actividade dos

    agentes de execuo assegura a publicitao, no anncioelectrnico, da data da sua publicao.

    7 A contagem do prazo para a defesa faz-se a partirda data de publicao do anncio electrnico efectuadanos termos dos nmeros anteriores.

    Artigo 29.

    Citao edital do executado por incerteza das pessoas

    1 A citao edital determinada pela incerteza das

    pessoas a citar ocorre nos casos em que no possvelidentificar o executado ou em que os incertos forem ci-tados como herdeiros ou representantes de pessoa fale-cida.

    2 A citao edital determinada pela incerteza daspessoas a citar efectua-se:

    a) Pela publicao de anncio de citao edital, peloagente de execuo, atravs do sistema informticode suporte actividade dos agentes de execuo, empgina informtica de acesso pblico, no endereoelectrnico http://www.tribunaisnet.mj.pt, nos termosdos n.os 5 a 7 do artigo anterior, com as devidas adap-

    taes; eb) Pela afixao de editais, nos termos do n. 3 doartigo anterior, na porta da casa da ltima residncia dofalecido e na porta da sede da respectiva junta de freguesia,se forem conhecidas.

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    SUBSECO II

    Notificaes, informaes e comunicaes

    Artigo 30.

    Termos das notificaes

    1 O agente de execuo efectua todas as notificaesprevistas na lei preferencialmente por transmisso electr-nica de dados, atravs do sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    2 A notificao dos mandatrios das partes efectua--se, obrigatoriamente, por transmisso electrnica de dados,sempre que os mesmos pratiquem qualquer acto processualpor transmisso electrnica de dados atravs do sistemainformtico CITIUS ou se manifestem nesse sentido, nostermos da Portaria n. 114/2008, de 6 de Fevereiro.

    3 Para efeitos do nmero anterior, a data de elabo-rao da notificao corresponde data de depsito danotificao no sistema informtico CITIUS.

    Artigo 31.

    Termos das informaes

    1 O agente de execuo efectua todas as informaesprevistas na lei preferencialmente por transmisso electr-nica de dados, atravs do sistema informtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    2 A informao aos mandatrios das partes efectua--se, obrigatoriamente, por transmisso electrnica de dados,sempre que os mesmos pratiquem qualquer acto processualpor transmisso electrnica de dados atravs do sistemainformtico CITIUS ou se manifestem nesse sentido.

    3 O dever de informao considera-se cumpridocom o mero depsito da informao no sistema inform-tico CITIUS que permita a consulta do acto no histricoelectrnico do processo judicial.

    SUBSECO III

    Publicaes

    Artigo 32.

    Termos das publicaes

    O agente de execuo, nos termos do artigo 808. do C-

    digo de Processo Civil, procede s publicaes previstas na leimediante anncio em pgina informtica de acesso pblico,no endereo electrnico http://www.tribunaisnet.mj.pt, atra-vs do sistema informtico de suporte actividade dos agen-tes de execuo e do sistema informtico CITIUS.

    SECO II

    Registo da prtica dos actos

    Artigo 33.

    Registo electrnico da prtica dos actos

    1 O agente de execuo procede ao registo da prticade todos os actos no processo no sistema informtico desuporte actividade dos agentes de execuo.

    2 Do registo informtico referido no nmero an-terior constam os elementos que permitem identificar o

    acto, cpia dos documentos respeitantes efectivao domesmo e, sendo caso disso, cpia dos documentos que oacompanham.

    3 O sistema informtico de suporte actividade dosagentes de execuo e o sistema informtico CITIUS as-seguram que qualquer acto registado pode ser consultado

    no histrico electrnico do processo judicial atravs dosistema informtico CITIUS.

    Artigo 34.

    Dispensa de juno dos originais dos documentos

    1 O registo da prtica do acto efectuado nos termosdo artigo anterior dispensa a juno aos autos dos docu-mentos comprovativos da efectivao dos mesmos.

    2 O disposto no nmero anterior no prejudica odever de exibio dos originais dos documentos compro-vativos de qualquer acto sempre que o juiz o determine.

    SECO IIIVenda

    SUBSECO I

    Publicitao da venda

    Artigo 35.

    Anncio electrnico

    1 A venda dos bens penhorados publicitada, nos termosda alnea a) do n. 1 do artigo 890. do Cdigo de Processo Ci-vil, atravs de anncio na pgina informtica de acesso pblico,

    no endereo electrnico http://www.tribunaisnet.mj.pt.2 O anncio contm:

    a) A identificao do processo de execuo;b) O nome do executado;c) A identificao do agente de execuo;d) As caractersticas do bem;e) A modalidade da venda;f) O valor para a venda;g) O dia, hora e local de abertura das propostas;h) O local e horrio fixado para facultar a inspeco

    do bem;i) Meno, sendo caso disso, ao facto de a sentena que

    serve de ttulo executivo estar pendente de recurso ou de

    oposio execuo ou penhora.

    3 O anncio deve ainda conter quaisquer outras in-formaes relevantes, designadamente nus ou encargosque incidam sobre o bem, bem como, sempre que possvel,fotografia que permita identificar as caractersticas exactasdo bem e o seu estado de conservao.

    SUBSECO II

    Venda em depsito pblico ou equiparado

    Artigo 36.

    Conceitos de depsito pblico e depsitoequiparado a depsito pblico

    1 Por depsito pblico entende-se qualquer local dearmazenagem de bens que tenha sido afecto, por despachodo director-geral da Administrao da Justia, remoo

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    e depsito de bens penhorados no mbito de um processoexecutivo.

    2 Por depsito equiparado a depsito pblico entende--se qualquer local de armazenagem de bens que tenha sidoafecto por um agente de execuo remoo e depsitode bens penhorados no mbito de um processo executivo

    e cuja propriedade, arrendamento ou outro ttulo que lheconfira a utilizao do local ou dos servios de armaze-nagem seja registado por via electrnica junto da Cmarados Solicitadores, nos termos da alnea o) do n. 1 do ar-tigo 123. do Estatuto da Cmara dos Solicitadores.

    3 Cada depsito pblico ou equiparado deve terdisponvel para consulta, por qualquer interessado, os se-guintes elementos:

    a) A identificao do proprietrio ou arrendatrio doimvel que integra o depsito ou do titular de outro direitoque lhe confira a utilizao do local ou dos servios dearmazenagem;

    b) Nmero de cdigo da certido permanente de registo

    predial que permita, atravs da Internet, verificar a situaoregistral do imvel que integra o depsito pblico;

    c) Morada do depsito pblico;d) Identificao da aplice do seguro em vigor devido

    pelo imvel e do seu perodo de vigncia;e) Nos casos em que o imvel que integra o depsito

    arrendado, a indicao do perodo de durao do contratode arrendamento ou do contrato que confira a utilizaodo local ou dos servios de armazenagem e condies deprorrogao, modificao ou revogao do mesmo.

    4 O Ministrio da Justia disponibiliza, em pginainformtica de acesso pblico, no endereo electrnico

    http://www.tribunaisnet.mj.pt, e faculta Cmara dosSolicitadores para publicitao em pgina informticade acesso pblico, no stio oficial da Cmara dos Soli-citadores, uma lista dos depsitos pblicos que contm,em relao a cada depsito, a informao constante donmero anterior.

    5 A Cmara dos Solicitadores disponibiliza, em p-gina informtica de acesso pblico, no stio oficial da C-mara dos Solicitadores, e faculta ao Ministrio da Justia

    para publicitao em pgina informtica de acesso pblico,no endereo electrnico http://www.tribunaisnet.mj.pt,uma lista dos depsitos equiparados a depsitos pblicosregistados nos termos do n. 2 que contm, em relao a

    cada depsito, a informao constante do n. 3.

    Artigo 37.

    Bens sujeitos a remoo para depsito pblico

    1 Salvo disposio em contrrio, podem ser removi-dos para depsito pblico os seguintes bens:

    a) Bens mveis no sujeitos a registo;b) Bens mveis sujeitos a registo, quando seja neces-

    sria ou conveniente a sua remoo efectiva, desde que anatureza do bem no seja incompatvel com a estruturado armazm.

    2 Quando o bem seja removido para depsito pblico,deve ser entregue ao agente de execuo um documentoque sirva de ttulo de depsito e que este deve notificar,preferencialmente por meios electrnicos, ao exequentee ao executado.

    3 O ttulo de depsito constitui prova do depsitodos bens e contm os seguintes elementos:

    a) Identificao dos bens penhorados, podendo ser emi-tido um s ttulo quando sejam penhorados vrios bens aomesmo executado por conta do mesmo processo, desdeque se discriminem os respectivos bens;

    b) Descrio elementar dos bens penhorados com indi-cao do seu valor aproximado ou estimado.

    4 Atenta a especial natureza dos bens penhoradosou o seu diminuto valor econmico, a Direco-Geral daAdministrao da Justia pode rejeitar, desde que funda-mentadamente, a sua remoo para depsito pblico.

    Artigo 38.

    Bens sujeitos a remoo para depsitoequiparado a depsito pblico

    1 Salvo disposio em contrrio, podem ser removi-

    dos para equiparado a depsito pblico os bens referidosno n. 1 do artigo anterior, quando penhorados no mbitode uma execuo em que o agente de execuo titular dodepsito o agente de execuo designado.

    2 Quando o bem seja removido para depsito equi-parado a depsito pblico, o agente de execuo titular dodepsito deve produzir um ttulo nos termos dosn.os 2 e 3do artigo anterior, que deve notificar, preferencialmentepor meios electrnicos, ao exequente e ao executado.

    Artigo 39.

    Preo pela utilizao do depsito pblico ou equiparado

    1 Pelo depsito de qualquer bem devido o paga-mento do preo ao depositrio.2 O preo devido pela utilizao do depsito pblico

    ou equiparado fixado em 0,0075 UC por metro quadradoou metro cbico, consoante os casos, por cada dia de uti-lizao.

    3 Ao preo devido pela ocupao do depsito pblicoou equiparado podem acrescer despesas extraordinriasde manuteno ou seguros especiais, quando existam esejam justificadas em face da especial natureza dos benspenhorados.

    4 Os custos referidos nos nmeros anteriores soimediatamente suportados pelo exequente, a ttulo de en-cargos, sendo posteriormente imputados na conta de custasnos termos gerais.

    5 O exequente deve provisionar o agente de execuoou o tribunal, caso no intervenha agente de execuo,com um valor equivalente a trs meses de depsito, semprejuzo do reforo sempre que esse prazo venha a serultrapassado.

    6 Antes da remoo de qualquer bem para depsitopblico ou equiparado, o agente de execuo deve darconhecimento ao exequente e ao executado dos preospraticados pelo depositrio, nos termos dosn.os 2 e 3, po-dendo qualquer um destes opor-se a tal remoo, desdeque indique outro depositrio idneo.

    7 Quando o exequente beneficie de apoio judici-

    rio ou quando se verifique alguma forma de iseno dopagamento de custas, os bens s podem ser removidospara depsito pblico ou equiparado quando necessrio,sendo o respectivo modo de pagamento fixado no regimedo acesso ao direito.

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    Artigo 40.

    Momento da venda

    1 So vendidos os bens que se encontrem em depsitopblico assim que a venda seja processualmente possvel,desde que a execuo no se encontre suspensa.

    2 Mesmo que a execuo se encontre suspensa, sologo vendidos os bens que se encontrem dentro das con-dies referidas no artigo 886.-C do Cdigo de ProcessoCivil.

    3 Cabe ao depositrio disponibilizar aos agentesde execuo, por escrito ou em formato electrnico quepermita um registo temporrio da informao, todas asinformaes relativas periodicidade das vendas, datasem que devem ser realizadas e modo de realizao decada venda.

    4 Cabe ao agente de execuo informar o depositrio,por escrito ou em formato electrnico que permita umregisto temporrio da informao, dos bens que devem

    ser vendidos e o respectivo valor base.

    Artigo 41.

    Modalidades da venda em depsito pblico

    1 A venda em depsito pblico s pode ser realizadamediante:

    a) Regime de leilo electrnico;b) Regime de leilo;c) Negociao particular;d) Venda directa a pessoas ou entidades que tenham um

    direito reconhecido a adquirir os bens.

    2 Os bens removidos para depsito pblico ou equi-parado so preferencialmente vendidos em leilo electr-nico.

    3 Frustrada a venda em leilo electrnico os bens socolocados em venda na modalidade de leilo.

    4 Frustrada a venda em leilo electrnico e a vendana modalidade de leilo os bens podem ser vendidos me-diante negociao particular.

    5 As regras relativas s modalidades de venda pre-vistas nos artigos 886. e seguintes do Cdigo de ProcessoCivil aplicam-se s modalidades aqui previstas em tudo oque no esteja especialmente regulado.

    Artigo 42.

    Modo de realizao da venda em leilo

    1 A venda deve ser realizada em local aberto aopblico, preferencialmente no prprio local do depsito,salvo se a natureza da venda ou dos bens aconselhar algumoutro local especfico.

    2 Independentemente da modalidade e modo de reali-zao da venda, esta deve ser sempre publicitada, para almdos termos previstos no n. 2 do artigo 907.-A do Cdigode Processo Civil, na pgina electrnica do depositrio.

    3 Sempre que possvel, a venda deve realizar-se na

    presena do agente de execuo.4 Os potenciais interessados tm o direito de ins-peccionar os bens a vender, no local onde estes se encon-trem, entre a data de publicitao e a data de realizaoda venda.

    Artigo 43.

    Venda peridica em leilo

    1 Semanal ou mensalmente, quando o volume debens o aconselhe, o depositrio organiza vendas peridicasem regime de leilo.

    2 aplicvel venda em regime de leilo o dispostono n. 2 do artigo 889. do Cdigo de Processo Civil.3 Os interessados na aquisio de bens devem

    inscrever-se junto do depositrio at ao incio da realiza-o da venda.

    4 Aps identificao de cada bem ou lote de bens, concedida aos presentes a possibilidade de apresentaoverbal de propostas de aquisio em regime de leilo.

    5 O bem ou lote de bens vendido ao proponenteque apresente a proposta mais elevada, devendo o valor emcausa ser imediatamente entregue ao agente de execuo,ao depositrio ou ao seu representante.

    6 Caso o agente de execuo no esteja presente,

    deve definir previamente as condies de aceitao davenda e entreg-las ao depositrio.7 Se a venda for realizada nos termos das condies

    de aceitao definidas pelo agente de execuo, esta ficadefinitivamente realizada, devendo o bem vendido serentregue ao adquirente e o preo ser entregue pelo depo-sitrio ao agente de execuo no prazo mximo de doisdias teis.

    8 Se a venda no for realizada nos termos das con-dies de aceitao definidas pelo agente de execuo,esta deve ser-lhe comunicada imediatamente para que estemanifeste o seu acordo ou oposio no prazo de vinte equatro horas.

    9 Quando o agente der o seu acordo, fica a vendadefinitivamente realizada, devendo o preo ser entregueao agente de execuo no prazo mximo de dois dias teis.

    10 Os bens vendidos so entregues ao adquirente,tendo sido pago o preo, at cinco dias aps a comunicaoao depositrio do acordo do agente de execuo.

    Artigo 44.

    Acta

    Do resultado da venda lavrada acta, que sempreassinada pelo agente de execuo responsvel pelo pro-cesso onde foram penhorados os bens, pelo adquirente epelo depositrio.

    CAPTULO V

    Acesso ao registo informtico de execues

    Artigo 45.

    Acesso directo atravs do CITIUS

    1 Os magistrados judiciais e os magistrados doMinistrio Pblico tm acesso directo ao registo infor-mtico de execues atravs dos sistemas informticosCITIUS Magistrados Judiciais e CITIUS MinistrioPblico, respectivamente.

    2 Os agentes de execuo acedem directamente aoregisto informtico de execues atravs do sistema infor-mtico de suporte actividade dos agentes de execuo.

    3 O acesso ao registo informtico de execues porpessoa capaz de exercer o mandato judicial efectua-se

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009 1946-(15)

    atravs do acesso rea reservada do sistema informticoCITIUS de acordo com as instrues da constantes.

    Artigo 46.

    Outras formas de acesso

    O acesso ao registo informtico de execues por pessoacapaz de exercer o mandato judicial pode ser efectuado porcertificado passado pela secretaria do tribunal nos termosdosn.os 2 a 5 do artigo 8. do Decreto-Lei n. 201/2003, de10 de Setembro.

    CAPTULO VI

    Execues promovidas por oficial de justia

    Artigo 47.

    Diligncias de execuo promovidas por oficial de justia

    1 A presente portaria aplica-se s diligncias de exe-

    cuo realizadas por oficial de justia, com as devidasadaptaes.2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, as refe-

    rncias feitas ao sistema informtico de suporte actividadedos agentes de execuo e, ou, ao sistema informtico CI-TIUS consideram-se feitas apenas ao sistema informticoCITIUS.

    CAPTULO VII

    Execuo imediata da sentena

    Artigo 48.

    Pedido de execuo imediata

    1 O autor pode requerer, na petio inicial ou emqualquer momento do processo e atravs do sistema in-formtico CITIUS, que seja executada judicialmente asentena que venha a condenar o ru ao pagamento deuma quantia certa.

    2 No momento em que apresenta o requerimentoreferido no nmero anterior ou em qualquer momento pos-terior at ao trnsito em julgado da sentena, o autor pode:

    a) Designar o agente de execuo;b) Indicar bens penhora, nos termos dosn.os 5 a 7 do

    artigo 810.;c) Declarar que pretende que a execuo da sentena que

    venha a condenar o ru ao pagamento de quantia certa seinicie apenas 20 dias aps o trnsito em julgado da sentena.

    3 Logo aps o trnsito em julgado da sentena ou20 dias aps o trnsito em julgado da mesma, a secretariainicia electronicamente o processo executivo, desde que:

    a) A sentena tenha condenado o ru no pagamento deuma quantia certa;

    b) A taxa de justia correspondente ao valor da quantiapecuniria lquida a que o ru foi condenado na sentenase encontre paga, podendo o autor enviar o respectivocomprovativo atravs do sistema informtico CITIUS.

    4 A secretaria envia electronicamente para o agentede execuo designado:

    a) Os requerimentos do autor efectuados nos termosdos nmeros anteriores;

    b) Cpia electrnica da sentena.

    CAPTULO VIII

    Disposies finais

    Artigo 49.

    Declarao relativa tarifa mxima da fase 1

    1 At ao dia 20 de Abril, os agentes de execuodevem efectuar a primeira das declaraes previstas non. 2 do artigo 18.

    2 At data prevista no nmero anterior os agentes deexecuo devem informar o exequente, em cada processoaceite, do valor que livremente fixem para a tarifa mximada fase 1, at ao limite mximo constante da tabela I anexa presente portaria.

    Artigo 50.

    Regime transitrio

    1 At ao dia 20 de Abril de 2009, a notificao dasubstituio do agente de execuo promovida pelo exe-quente e a notificao do agente de execuo substitutoprevistas nosn.os 2 e 4 do artigo 7. so efectuadas nostermos gerais do Cdigo de Processo Civil.

    2 At ao dia 20 de Abril de 2009, a entrega da provi-so ao agente de execuo, a ttulo de honorrios previstana alnea a) do n. 2 do artigo 15. da presente portaria efectuada aps a solicitao pelo agente de execuo.

    3 At ao dia 20 de Abril de 2009, as citaes editaisprevistas nos artigos 28. e 29. efectuam-se nos termosdos artigos 248. e 251. do Cdigo de Processo Civil,respectivamente.

    4 At ao dia 20 de Abril de 2009, a notificao dosmandatrios das partes pelos agentes de execuo efectuam--se nos termos dos artigos 253. a 255. do Cdigo deProcesso Civil.

    5 At ao dia 20 de Abril de 2009, as publicaesque o agente de execuo deva efectuar nos termos doartigo 808. do Cdigo de Processo Civil so efectuadasem dois nmeros seguidos de um dos jornais mais lidosda localidade da situao dos bens ou do ltimo domicliodo citado.

    Artigo 51.

    Norma revogatriaSo revogadas as seguintes portarias:

    a) Portaria n. 708/2003, de 4 de Agosto;b) Portaria n. 985-A/2003, de 15 de Setembro; ec) Portaria n. 512/2006, de 5 de Junho.

    Artigo 52.

    Aplicao no tempo

    1 As disposies do presente diploma aplicam-se aosprocessos iniciados aps 31 de Maro de 2009.

    2 Osn.os 2 e 4 do artigo 7., a alnea a) do n. 2 do

    artigo 15., o n. 4 do artigo 18., os artigos 28. e 29., on. 2 do artigo 30. e o artigo 33. produzem efeitos a partirdo dia 20 de Abril de 2009.

    3 O artigo 45. produz efeitos a partir do dia 31 deMaio de 2009.

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    1946-(16) Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009

    Artigo 53.

    Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia 31 de Marode 2009.

    O Ministro da Justia,Alberto Bernardes Costa, em 27de Maro de 2009.

    ANEXO I

    (a que se refere o n. 2 do artigo 11.)

    ANEXO II

    (a que se refere o n. 1 do artigo 20.)

    1 As taxas que permitem definir o valor da remu-nerao adicional do agente de execuo destinada a pre-miar a eficcia da recuperao ou garantia de crditos naexecuo nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 20.,so as seguintes:

    Valor recuperado ou garantido(em UC)

    Taxas

    (percentagem)

    Taxa normal Taxa mdia

    (A) (B)

    At 20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 3,000De 20 a 40 . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2,500De 40 a 160 . . . . . . . . . . . . . . . 1 1,375De 160 a 520 . . . . . . . . . . . . . . 0,75 0,942De 520 a 780 . . . . . . . . . . . . . . 0,50 0,795780 ou mais . . . . . . . . . . . . . . . 0,25

    2 O valor recuperado, quando superior a 20 UC, dividido em duas partes:

    a) Uma igual ao limite do maior dos escales que nelecouber, qual se aplica a taxa da coluna B correspondentea esse escalo;

    b) Outra, igual ao excedente, a que se aplica a taxa dacoluna A respeitante ao escalo imediatamente superior.

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009 1946-(17)

    3 Ao valor resultante da aplicao dos nmeros ante-riores acrescentada a seguinte percentagem, destinada a

    premiar a celeridade na recuperao ou garantia de crditosna execuo:

    a) 50 % se a recuperao do valor ocorrer antes darealizao de uma penhora; ou

    b) 25 % se a recuperao ou garantia do valor ocorrerantes da adjudicao dos bens penhorados, da consignao

    judicial de rendimentos ou da publicidade da venda de bens.

    4 As percentagens constantes deste anexo so semprepercentagens mximas, podendo o agente de execuoaplicar percentagens inferiores.

    5 Exemplo de aplicao dos critrios dosn.os 1, 2 e3 deste anexo:

    a) Se for recuperado ou garantido o valor de 180 UC,aplica-se a taxa mdia (B) de 1,250 % a 160 UC, obtendo--se uma remunerao adicional de 2 UC;

    b) s restantes 20 UC do valor recuperado, aplica-se

    a taxa normal (A) de 0,75 %, obtendo uma remuneraoadicional de 0,15 UC;

    c) O total do valor da remunerao adicional do agentede execuo resultante da aplicao dosn.os 1 e 2 desteanexo , assim, de 2,15 UC (2 + 0,15);

    d) Ao valor de 2,15 UC acresce 25 % se a recuperaodo valor ocorrer antes da adjudicao dos bens penhorados,da consignao judicial de rendimentos ou da publicidadeda venda de bens;

    e) Assim, o agente de execuo recebe, a ttulo de re-munerao adicional, em resultado da aplicao dos cri-trios estabelecidos nosn.os 1, 2 e 3 deste anexo, o valorde 2,15 UC + 0,5375 UC = 2,6875 UC.

    ANEXO III

    [a que se refere a alnea f) do n. 3 do artigo 28.]

    Prazo para defesa e cominao

    1 Exemplo a usar nos editais a afixar:

    Caro(a) Senhor(a):

    Este edital visa avis-lo(a) de que corre, contra si, umprocesso de execuo num tribunal judicial que podeter como resultado a penhora dos seus rendimentos oua venda dos seus bens.

    A partir da data de afixao deste edital tem pelo

    menos 50 dias para:Pagar a dvida ao [exequente];Dirigir-se ao [tribunal] no sentido de se defender,

    opondo-se a esta execuo.

    2 Exemplo a usar no anncio a publicar em pginainformtica:

    Caro(a) Senhor(a):

    Este anncio visa avis-lo(a) de que corre, contra si,um processo de execuo num tribunal judicial que podeter como resultado a penhora dos seus rendimentos oua venda dos seus bens.

    A partir da data da publicao deste anncio tem50 dias para:

    Pagar a dvida ao [exequente];Dirigir-se ao [tribunal] no sentido de se defender,

    opondo-se a esta execuo.

    ANEXO IV

    (a que se refere o n. 2 do artigo 2.)

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    1946-(20) Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009 1946-(21)

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    1946-(22) Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 62 30 de Maro de 2009 1946-(23)

    MINISTRIO DA AGRICULTURA,DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

    Portaria n. 331-C/2009

    de 30 de Maro

    A Portaria n. 165-C/2009, de 13 de Fevereiro, insti-tuiu, no mbito da medida n. 1, Modernizao, recon-verso e diversificao das exploraes agrcolas, doPrograma Operacional Agricultura e DesenvolvimentoRural (AGRO), a aco n. 1.4, designada Apoio a ac-es promotoras de eficincia energtica no mbito dasexploraes agrcolas, destinada a apoiar projectos quevisem, designadamente, a produo de energia atravs defontes renovveis, com potencial de substituio da energiaelctrica de fontes tradicionais, bem como a eficincia daenergia elctrica utilizada na explorao, incluindo noassento de lavoura.

    O prazo para apresentao de candidaturas, definidono artigo 6. da referida portaria, revelou-se, no entanto,excessivamente curto, face complexidade tcnica queeste tipo de projectos pode envolver, pelo que o bom fun-

    cionamento desta aco exige que o mencionado prazoseja alargado.Assim:Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, do

    Desenvolvimento Rural e das Pescas, nos termos do n. 2

    do artigo 22. do Decreto-Lei n. 163-A/2000, de 27 deJulho, o seguinte:

    Artigo 1.

    Alterao Portaria n. 165-C/2009, de 13 de Fevereiro

    So alterados os artigos 6. e 7. da Portaria n. 165-C/2009,de 13 de Fevereiro, que passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 6.

    []

    As candidaturas sero apresentadas nas direcesregionais de agricultura e pescas (DRAP) at ao dia 15de Abril de 2009, devendo ser acompanhadas de todosos elementos indicados no formulrio de candidatura.

    Artigo 7.

    []

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 As candidaturas devem ser aprovadas at data

    de 30 de Abril de 2009.

    Artigo 2.

    Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte aoda sua publicao.

    O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rurale das Pescas,Jaime de Jesus Lopes Silva, em 27 de Marode 2009.

    MINISTRIO DO TRABALHOE DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

    Portaria n. 331-D/2009

    de 30 de Maro

    Atravs da Portaria n. 126/2009, de 30 de Janeiro, oGoverno criou o Programa Qualificao-Emprego, tendoem vista a insero dos trabalhadores em aces de for-mao qualificantes, em caso de reduo temporria doperodo normal de trabalho ou suspenso de contratos de

    trabalho, no quadro das disposies aplicveis do Cdigodo Trabalho.O acompanhamento da execuo das medidas conjuntu-

    rais de apoio s empresas revela a necessidade de reforaros instrumentos disponibilizados com vista a restabelecera confiana e ajudar a preparar o caminho para o relan-amento da economia, assegurando os rendimentos dasfamlias e a manuteno do emprego, para acautelar re-percusses sociais negativas.

    Com o intuito de prevenir a perda de empregos face aum perodo de reduo extraordinria de actividade emempresas economicamente viveis e com perspectiva derecuperao total da capacidade produtiva, impe-se a re-viso de alguns preceitos da referida portaria, promovendo

    a aquisio de novas competncias pelos trabalhadores ea antecipao das necessidades do mercado de trabalho.

    Assim:Nos termos do n. 2 do artigo 344. do Cdigo do Traba-

    lho, aprovado pela Lei n. 99/2003, de 27 de Agosto, manda