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HOMENAGEM AO DIA DA VITÓRIA 8 DE MAIO DE 1945 Por mais terras que eu percorra Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Sem que leve por divisa Esse "V" que simboliza A vitória que virá (Refrão da Canção do Expedicionário) Distintivo da Força Expedicionária Brasileira (FEB) Escudo de forma quadrangular com os vértices cortados, de 60 mm de comprimento por 50 mm de largura, bordadura vermelha, campo amarelo e, em chefe, o dístico “BRASIL” na cor branca em campo azul. No centro, uma cobra verde, fumando um cachimbo vermelho com chama branca. Em fins de 1944 chegou à Itália o primeiro escalão, de um total de cinco que somaram 25 mil expedicionários brasileiros, que tinham como missão romper a “Linha Gótica” que se constituía na última defesa nazista na Itália antes de se entrar em território alemão! Para aqueles que julgaram ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ir à guerra, não tardou para que os Brasileiros entrassem em ação obtendo seu batismo de fogo libertando as cidades de Massarosa, Camaiore e Monte Prano, tendo a seguir combatido nos Apeninos e sofrido com os rigores do inverno. Apesar da inexperiência e dificuldades, cumpriram com cada missão que lhes foram atribuídas como unidade integrante ao IV Corpo do V Exército norte-americano, atuando através da Linha Gótica e Apeninos. Fonte:

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  • HOMENAGEM AO DIA DA VITRIA

    8 DE MAIO DE 1945

    Por mais terras que eu percorra No permita Deus que eu morra

    Sem que volte para l Sem que leve por divisa

    Esse "V" que simboliza A vitria que vir (Refro da Cano do Expedicionrio)

    Distintivo da Fora Expedicionria Brasileira (FEB)

    Escudo de forma quadrangular com os vrtices cortados, de

    60 mm de comprimento por 50 mm de largura, bordadura

    vermelha, campo amarelo e, em chefe, o dstico BRASIL

    na cor branca em campo azul. No centro, uma cobra verde,

    fumando um cachimbo vermelho com chama branca.

    Em fins de 1944 chegou Itlia o primeiro escalo, de um total de cinco que somaram 25 mil

    expedicionrios brasileiros, que tinham como misso romper a Linha Gtica que se constitua na

    ltima defesa nazista na Itlia antes de se entrar em territrio alemo! Para aqueles que julgaram

    ser mais fcil uma cobra fumar do que o Brasil ir guerra, no tardou para que os Brasileiros

    entrassem em ao obtendo seu batismo de fogo libertando as cidades de Massarosa, Camaiore e Monte

    Prano, tendo a seguir combatido nos Apeninos e sofrido com os rigores do inverno.

    Apesar da inexperincia e dificuldades, cumpriram com cada misso que lhes foram atribudas

    como unidade integrante ao IV Corpo do V Exrcito norte-americano, atuando atravs da Linha Gtica e

    Apeninos.

    Fonte:

    http://www.portalfeb.com.br/a-cobra-vai-fumar/

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    A TRAIO

    (Vicente Diogo de Oliveira)

    J no ano 480 A.C., nas Guerras Mdicas, Lenidas, o bravo Rei de Esparta que guarnecia

    a passagem no desfiladeiro das Thermpilas, foi trado por um pastor do monte Eta, o qual

    indicou a Xerxes uma passagem que, por ser pouco conhecida, Lenidas descuidou em guarnec-

    la. Por este erro, Lenidas resolveu no sobreviver e despediu os contingentes, ficando

    apenas, os 300 espartanos que decidiram morrer com le. A bravura e a dedicao desses

    homens passou histria servindo de exemplo para a posteridade e produziu um efeito

    extraordinrio, ensinando aos gregos o segredo de sua prpria fora.

    Os episdios se repetem sem que os homens se corrijam e tenham as precaues

    necessrias para evitar tais surpresas. E foi assim que por descuido, fomos colocados diante

    de perigo de vida ou morte naquela noite de 3 para 4 de fevereiro de 1945.

    Como comandante do 1 Peloto da 7. Cia. do 11 R.I., ocupava um posto avanado nas

    fraldas do Monte Castelo, ao norte do Monte de Gaba mais precisamente. Estvamos em pleno

    inverno e o dia amanhecera chuvoso e nevando bastante, contudo, no front, tudo calmo. Logo

    pela manh notei a presena de um homem estranho junto famlia de camponeses que

    ocupavam parte do poro da velha casa de pedras que nos servia de casa-mata. Certifiquei,

    tratar-se de um compadre daquela gente, morador em terras de ningum, que viera a fim de

    matar um porco. No dei muita importncia ao visitante, mas, pedi que no regressasse sem o

    nosso consentimento, pois, poderia ser atingido por fogos das posies vizinhas.

    Aquele dia passou chovendo e nevando, mas, sem nenhum movimento de tropa no front... A

    noite cara como um pesadelo sobre ns: fria, silenciosa, ttrica em todos os sentidos. Eu me

    preocupava com o estado de sade dos homens que apresentavam com nevralgia, dor de dente,

    gripe e outras molstias provocadas pelo rigoroso inverno. Ao p da lareira, falando a

    cochichar com os companheiros, resolvi deixar apenas um homem ao telefone, pois, tudo

    parecia muito calmo... Todavia, o sargento Ivo, pernambucano arrojado e um tanto caxias,

    deveria, s 4,00 horas da manh, fazer uma patrulha de reconhecimento na frente da posio,

    para certificar-se de situao. Este bravo sargento, salvou o peloto com seu senso de

    responsabilidade como adiante veremos.

  • 3/5

    Antonio Bressan, que ficara ao telefone, morto em Montese no tardou a dormir, pois,

    estava tambm esgotado, dobrando servio em vista do reduzido efetivo do Peloto, ficando

    assim, a posio a merc do inimigo.

    Felizmente a sorte que sempre esteve de nosso lado, retardou a presena dos alemes que

    s chegaram quando o sargento Ivo se preparava para sair de patrulha. Tendo o sargento Ivo

    o costume de olhar pela janela, que dava para o front, sempre que tinha de empreender

    qualquer misso frente das posies, ao faz-lo, notou algo estranho rente a janela de

    baixo. A princpio julgou ser um coelho, mas, o alemo que notou a presena do pracinha

    brasileiro, abriu fogo com sua metralhadora. Escapando por milagre, nosso companheiro,

    tratou de acordar todo peloto.

    Senhor da situao, tratei de acalmar a tropa, mandando calar baioneta e se colocarem

    encostados s paredes em silncio, prontos para agir se necessrio. Retirando o grampo de

    uma granada, rastejei at a janela batida pelo inimigo minutos antes e atirei o engenho

    pelos buracos provocados pelas rajadas inimigas, mas, esta encontrando um obstculo, caiu

    sobre mim, que num salto me coloquei atrs de uma parede, me protegendo contra os estilhaos

    da mesma. Os alemes faziam cerrado fogo de metralhadora sobre as janelas, no permitindo

    com isso, nossa ao.

    Longe de pensar em rendio, procurei o soldado Alberto Wagner, gacho notvel pela

    sua coragem, mandei que descesse as escadas e sasse pela porta da cozinha e tentasse

    subtrair a ateno do inimigo, no que fomos bem sucedidos e graa a ao do valente Wagner,

    tomamos as janelas e varremos a frente onde se achavam os alemes. Aps um tremendo fogo

    de metralhadora e granadas de mo, que se prolongou por vrios minutos, notamos que o

    inimigo se retrara.

    O dia comeava a clarear e vendo coroada de xito nossa resistncia, lancei em

    perseguio aos atacantes, sem entretanto alcan-los pois, estavam de skis e fugiam em

    grande velocidade por entre as castanheiras em direo as encostas de Monte Castelo.

    Ao regressar, j os companheiros estavam removendo os corpos de dois alemes, umas

    granadas de vidro contendo um lquido inflamvel e algumas armas.

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    Aquele homem que passava por humilde campons, compadre, matador de porco, tinha

    cortado a linha telefnica, notado a ausncia de sentinelas nas posies fora de casa devido

    o estado exaustivo da tropa e guiado os alemes, para segundo apuramos, nos queimar vivos

    juntamente com seus compadres e afilhados.

    Outras homenagens FEB (esteja conectado internet)- Em apresentaes de slides, tipo PowerPoint:

    2009 - Inesquecvel Lili

    Marlene (6,33 MB) Famosa personagem da 2 GGM, como

    triste verdade cantada por aliados e alemes durante o conflito.

    2012 - Por qu? (4,19 MB)

    Relato do 3 Sgt Hlio Fernandes Padilha, do 3 Btl do Regimento

    Sampaio

    2014 - Mas a vergonha maior... (14,4 MB)

    Histria do Sd Jovino Alves de Santana, da 2/11 RI, pelo Cel

    Sidney Teixeira lvares

    - Em arquivos pdf:

    2015: - O Carinhoso, de Yvan Maia, a ltima patrulha do Sgt Max Wolf Filho (5,49 MB)

    2015 - As armas da Infantaria da Fora Expedicionria Brasileira no Teatro de Operaes da Itlia - 1944-1945,

    de Antnio Carlos Lorentz Ripe - Monografia (1,19 MB)

    http://www.suaaltezaogato.com.br/apt/2009/021_2009_Lili_Marlene.ppshttp://www.suaaltezaogato.com.br/apt/2012/007_2012_Por_que.ppshttp://www.suaaltezaogato.com.br/apt/2014/04_2014_Homenagem_a_FEB.ppshttp://www.suaaltezaogato.com.br/arq/Gavetao/Ao_Dia_da_Vitoria_(O_Carinhoso).pdfhttp://www.suaaltezaogato.com.br/arq/Gavetao/As_Armas_da_Infantaria_da_FEB_no_TO_Italia_1944-45.pdf

  • 5/5

    (Reproduo do texto principal extrado de uma pasta intitulada:

    Casos da FEB Contribuio de Expedicionrios cpias abril de 1973)

    Respeitada a grafia da poca

    (Centro de Documentao do Exrcito, desativado em 30 de abril de 2012)

    Msica: Two Steps From - Men of Honor (3,30 min)

    http://www.suaaltezaogato.com.br

    http://www.suaaltezaogato.com.br/