histÓrico da embriologia a embriologia começa a ter registro no século v a.c., quando entre os...
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HISTÓRICO DA EMBRIOLOGIAHISTÓRICO DA EMBRIOLOGIA
• A embriologia começa a ter registro no
século V a.C., quando entre os gregos
Hipócrates aconselhava: “Tome 20 ou mais
ovos e deixe-os a serem incubados por duas
ou mais galinhas. Então, a cada dia, a partir
do segundo até aquele da eclosão, remova
um ovo, quebre-o e examine-o.Você o
encontrará exatamente como eu digo, pois a
natureza da ave pode ser comparada a do
homem”.
Outro grego que se destacou, no início da
embriologia, foi Galeno (século II d.C.)
preocupou-se com o desenvolvimento e a
nutrição dos fetos, descrevendo os anexos
embrionários que hoje são conhecidos
como alantóide, âmnio e placenta.
Idade média, a ciência passou passou por
um longo período com poucos pontos em
destaque para a pesquisa embriológica.
Citações do corão, livro sagrado dos
muçulmanos:
relatam que os seres humanos são uma
mistura de secreções do homem e da mulher,
salientando a importância da gota de
esperma para a criação do no indivíduo, o
qual se fixaria na mulher como uma semente.
Surpreende-nos conceitos claros e bem -observados como:
A fixação do no organismo no corpo da
mulher ocorreria seis dias após o início
de seu desenvolvimento.
Outra observação interessante;
é a de que o embrião parece
uma goma ou madeira
mastigada
Em certos locais, ainda hoje, considera-se que
o embrião em desenvolvimento só se torna
humano em torno do 40° ao 42° dia. Esse é
um raciocínio trazido do Corão, pois, até essa
data, o embrião humano se parece com
embriões de outros animais. Só depois é que
começa a adquirir características humanas.
Sônia Maria Lauer de Garcia e Casimiro Garcia Fernandez- 2001
Proibição de pesquisa com células embrionárias rouba
esperanças de doentes e frusta cientistas.
A câmara dos deputados aprovou um projeto de
lei que proíbe pesquisas com células embrionárias
e rouba esperanças de 5 milhões de brasileiros
portadores de doenças genéticas e outros que
sofrem de males degenerativos.
“O material biológico que interessa à ciência
é uma aglomerado amorfo de células formado
cinco dias após a fecundação, e não um
bebê”.
As células-troncos (que podem se
transformar em qualquer tipo de
tecido) extraídas dessas embriões
são a única esperança dos
pacientes que sofrem de doenças
degenerativas como distrofias
musculares e atrofias espinhais. ËPOCA 9 DE FEVEREIRO, 2004
No corpo da mulher, apenas uma em cada cinco
dessas massas de células se fixa no útero para
dar origem a um feto- as outras são eliminadas
pelo canal vaginal sem que a mulher ao menos
perceba.
Com o surgimento das lentes e dos microscópios,
um mundo novo se abre para a ciência:
• Em 1651, Harvey descreveu a circulação
em galinhas.Observou blastocistos de veados
no útero materno.Como não conseguiu
observar estágios iniciais, pensou que os
óvulos eram secretados pelo útero.
Em 1677, Hamm Leeuwenhoek observaram pela
primeira vez, espermatozóides humanos,
descrevendo homúnculos em miniaturas nestes.
Fica assim reforçada a teoria do pré-formismo, que teve sua força nos séculos XVI, XVII e XVIII
Se estabeleceu duas correntes:
• Dos ovistas e a das animanculistas...
Citações bíblicas eram relembradas p/
demonstrar a superioridade masculina: a
mulher era apenas o campo fértil onde se
desenvolvia a semente laçada pelo homem.
A preocupação foi tal que matemáticos
da época calculavam o tamanho dos
ovários de Eva, quantas crianças pré-
formadas deveriam estar contidas neles;
quando nasceria a última criança e,
conseqüentemente, quando seria o fim
do mundo.
Em 1775, Spallanzani demonstrou que o
espermatozóide e o óvulo eram necessários
para a fecundação.
1827, Karl Ernst von Baer(150 anos depois da
descoberta do espermatozóide e 155 depois da
descoberta de Graaf descrever os folículos
ovarianos vesiculares em ovários de
coelhas)observou a seqüência do
desenvolvimento inicial, isto é, descreveu o
ovócito dentro do folículo ovariano de uma
cadela, zigotos na tuba uterina e blastocistos no
útero. “É considerado o pai da embriologia moderna”