revisão embriologia

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Espermatogênese: Durante o período fetal, as células primordiais migram para as gônadas. Quando esse processo ocorre no testículo, formam-se as ESPERMATOGÔNIAS. Essas, ficam quiescentes até a puberdade. A partir da adolescência, começa o processo de espermatogênese. Nos túbulos seminíferos, as espermatogônias (células mais periféricas) crescem e sofrem alterações, tonando-se ESPERMATÓCITOS I (2n). Concomitantemente, inicia-se a I meiose, onde os espermatócitos originam células haploides e com metade de seu tamanho, os ESPERMATÓCITOS II. A segunda meiose termina com a formação de ESPERMÁTIDES, que, próximos a lux dos túbulos seminíferos, passarão pela espermiogênese originando ESPERMATOZÓIDES. No processo de ESPERMIOGÊNESE, a espermátide sofre mudanças morfofuncionais como a condensação nuclear, espiralização das mitocôndrias, expulsão do corpo residual (grande parte do citoplasma), formação do acrossomo e da calda. É importante ressaltar que os túbulos seminíferos, que adquirem sua lux até a puberdade, são atravessados por células triangulares, as CÉLULAS DE SERTOLI. Essas são responsáveis pela nutrição e sustentação das gônadas. Oogênese: Durante o desenvolvimento embrionário células primordiais migram para as gônadas femininas, ali são chamadas OOGÔNIAS. Estas podem seguir duas vias de desenvolvimento, multiplicação por mitoses sucessivas ou iniciar a meiose I. No quinto mês intrauterina, as oogônias deixam de realizar mitose e sofrem apoptose, ficando assim apenas aquelas que sofreram o início da meiose I e, são chamadas OÓCITOS I. Os oócitos primários não completam a meiose, mas se estacionam no diplóteno da prófase I. Esse estado de dormência é mantido pelo IMO (Inibidor de Maturação de Oócitos), que é produzido por células foliculares que cercam os oócitos I. Até o fim do período intrauterino, todos os oócitos são cercados por células foliculares e, são chamados de FOLÍCULOS PRIMORDIAIS. Os oócitos ficam estacionados em prófase I até a puberdade. A partir da adolescência, todo mês de 15 à 20 oócitos são escolhidos e iniciam seu processo de maturação que os levará de folículos primordiais à folículos secundários maduros. Tudo começa com alterações nas células foliculares, que tornam-se coluanres e capazes de secretar glicoproteínas, produzindo entre si e o oócito I uma camada glicoproteica chamada de ZONA PELÚCIDA. Concomitanemente, as células foliculares passam a ser denominadas de CÉLULAS GRANULOSAS. Após esses acontecimentos, temos a transformação do folículo primordial em FOLÍCULO PRIMÁRIO. O folículo primário repousa sobre o estroma ovariano, esse irá originar duas camadas que revestem o folículo, ambas externas às células granulares, a TECA. Teca é dividida em TECA INTERNA (glandular e vascular – responsável pela nutrição do folículo) e TECA EXTERNA (simplesmente uma cápsula fibrosa). No folículo primário penetrará líquido ovariano. Esse líquido, A espermatogêse é regulada por ação do hipotálamo, que respondendo à estímulos externos, incita por liberação de GnRH (Hormoônio Liberador de Gonadotrofinas) a adeno hipófise à produção de LH e FSH. LH e FSH atingem as gônadas pela corrente sanguínea. O LH age estimulando as CÉLULAS DE LEYDIG (células que ficam entre os túbulos seminíferos e, sob ação do LH, liberam testosterona) a produzir testosterona. A testosterona se desloca para dentro dos túbulos seminíferos, onde, em altas concentrações possibilita a ocorrência da espermatogênese. A testosterona se liga às células de sertoli , que convertem testosterona em estrogênio. É a testosterona agindo sobre sertoli que possibilita a espermatogênese. Sob ação do FSH, as células de sertoli produzem proteínas receptoras de andrógenos e líquido testicular. Ocorre aqui, o chamado feedback negativo, onde, em alta concentração, FSH e LH, exercem ação inibitória.

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Resumo Baseado no livro Embriologia Clínica Moore - 8ª Edição

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  • Espermatognese:

    Durante o perodo fetal, as clulas primordiais migram para as gnadas. Quando esse processo ocorre no

    testculo, formam-se as ESPERMATOGNIAS. Essas, ficam quiescentes at a puberdade. A partir da adolescncia,

    comea o processo de espermatognese. Nos tbulos seminferos, as espermatognias (clulas mais perifricas)

    crescem e sofrem alteraes, tonando-se ESPERMATCITOS I (2n). Concomitantemente, inicia-se a I meiose, onde os

    espermatcitos originam clulas haploides e com metade de seu tamanho, os ESPERMATCITOS II. A segunda

    meiose termina com a formao de ESPERMTIDES, que, prximos a lux dos tbulos seminferos, passaro pela

    espermiognese originando ESPERMATOZIDES.

    No processo de ESPERMIOGNESE, a espermtide sofre mudanas morfofuncionais como a condensao

    nuclear, espiralizao das mitocndrias, expulso do corpo residual (grande parte do citoplasma), formao do

    acrossomo e da calda.

    importante ressaltar que os tbulos seminferos, que adquirem sua lux at a puberdade, so atravessados

    por clulas triangulares, as CLULAS DE SERTOLI. Essas so responsveis pela nutrio e sustentao das gnadas.

    Oognese:

    Durante o desenvolvimento embrionrio clulas primordiais migram para as gnadas femininas, ali so

    chamadas OOGNIAS. Estas podem seguir duas vias de desenvolvimento, multiplicao por mitoses sucessivas ou

    iniciar a meiose I. No quinto ms intrauterina, as oognias deixam de realizar mitose e sofrem apoptose, ficando

    assim apenas aquelas que sofreram o incio da meiose I e, so chamadas OCITOS I. Os ocitos primrios no

    completam a meiose, mas se estacionam no diplteno da prfase I. Esse estado de dormncia mantido pelo IMO

    (Inibidor de Maturao de Ocitos), que produzido por clulas foliculares que cercam os ocitos I. At o fim do

    perodo intrauterino, todos os ocitos so cercados por clulas foliculares e, so chamados de FOLCULOS

    PRIMORDIAIS.

    Os ocitos ficam estacionados em prfase I at a puberdade. A partir da adolescncia, todo ms de 15

    20 ocitos so escolhidos e iniciam seu processo de maturao que os levar de folculos primordiais folculos

    secundrios maduros. Tudo comea com alteraes nas clulas foliculares, que tornam-se coluanres e capazes de

    secretar glicoprotenas, produzindo entre si e o ocito I uma camada glicoproteica chamada de ZONA PELCIDA.

    Concomitanemente, as clulas foliculares passam a ser denominadas de CLULAS GRANULOSAS. Aps esses

    acontecimentos, temos a transformao do folculo primordial em FOLCULO PRIMRIO. O folculo primrio repousa

    sobre o estroma ovariano, esse ir originar duas camadas que revestem o folculo, ambas externas s clulas

    granulares, a TECA. Teca dividida em TECA INTERNA (glandular e vascular responsvel pela nutrio do folculo) e

    TECA EXTERNA (simplesmente uma cpsula fibrosa). No folculo primrio penetrar lquido ovariano. Esse lquido,

    A espermatogse regulada por ao do hipotlamo, que

    respondendo estmulos externos, incita por liberao de GnRH

    (Hormonio Liberador de Gonadotrofinas) a adeno hipfise

    produo de LH e FSH. LH e FSH atingem as gnadas pela corrente

    sangunea. O LH age estimulando as CLULAS DE LEYDIG (clulas

    que ficam entre os tbulos seminferos e, sob ao do LH, liberam

    testosterona) a produzir testosterona. A testosterona se desloca

    para dentro dos tbulos seminferos, onde, em altas concentraes

    possibilita a ocorrncia da espermatognese. A testosterona se

    liga s clulas de sertoli , que convertem testosterona em

    estrognio. a testosterona agindo sobre sertoli que possibilita a

    espermatognese. Sob ao do FSH, as clulas de sertoli produzem

    protenas receptoras de andrgenos e lquido testicular. Ocorre

    aqui, o chamado feedback negativo, onde, em alta concentrao,

    FSH e LH, exercem ao inibitria.

  • formar, por coalescncia, um espao cheio, que separa em grande parte as clulas granulosas do contato direto

    com a zona pelcida que recobre o ocito I. Esse espao chamado Antro. Neste ponto, o folculo denominado de

    FOLCULO SECUNDRIO.

    Por fim, teremos o surgimento do FOLCULO SECUNDRIO MADURO, que se d pelo aumento do antro,

    seguido da formao de uma camade de clulas que liga o Ocito camada granular, o CMULO OFORO. A

    principao transformao que qualifica o ocito como maduro a continuidade e trmino da meiose I, formando

    um OCITO II e um CORPSCULO POLAR. Porm, pouco antes da oocitao, a meiose paralisada e s e completa

    aps a liberao do ocito secundrio, caso ele seja fecundado, formando um vulo. O corpsculo polar fica entre o

    cmulo oforo e a zona pelcida. Aps esse processo, o ocito II j est pronto para ser liberado.

    Ciclo ovariano:

    O hipotlamo, sob influncias externas, libera GnRH (Hormnio Liberador de Gonadotrofinas) que

    estimulam a adeno-hipfise a secretar LH e FSH. O FSH, embora no tenha influncia direta sobre a maturao

    do folculo primordial em primrio, essencial para que este se torne folculo secundrio. Alm disso, ele

    estimula a transformao de clulas foliculares em granulosas .

    As clulas granulosas, em ao conjunta s clulas da teca interna, secretam estrgenos que fazem o

    endomtrio passar para a fase proliferativa; fazem o muco cervical ficar mais fino e estimulam a hipfise a

    liberar mais LH. Assim, h um aumento da quantidade de LH no sangue (na metade do ciclo), e este o

    responsvel pela oocitao.

    Inicialmente, o LH tira o ocito I do estgio de dormncia, fazendo-o terminar a meiose I e iniciar a

    meiose II. Alm disso, o LH que estimula a luteirizao inicial (produo de progesterona pelas clulas

    foliculares) e em resposta ao alto nvel de LH que h um aumento nos nveis de PROSTAGLANDINAS que iro

    contrair os msculos da parede ovariana, levando sua ruptura e liberao do ocito II. O LH tambm

    responsvel pela potencializao da ao da COLAGENASE, que digere as fibras colgenas em tono do folculo.

    Aps a liberao do ocito II, o resqucio de folculo (clulas granulares + teca) sofrem, por ao do LH,

    um acmulo de lipdios e hipertrofia, tornando-se o CORPO LTEO, que secreta progesterona, responsvel por

    estimular o endomtrio faze proliferativa

    Ao ser liberado do ovrio, o ocito recobertoor clulas do cmulo oforo que se rearranjam, formando

    a CORONA RADIATA.

  • Caso no ocorra fecundao, o corpo lteo sofre degenerao e foma o CORPO ALBICANTE, cerca de 10

    dias aps a oocitao. Ao, cessa a produo de progesterona e o tero descama, ocorrendo a menstruao. Caso

    ocorra fecundao, o corpo lteo continua crescendo, fomando o corpo gravdico e mantido pelo HCG (produzido

    pelo sinciciotrofoblasto do embrio). Aps o 4 ms, ele regride pouco a pouco, pois a placenta capaz de produzir

    progesterona.

  • Fecundao: O ocito secundrio levado pelos movimentos rtmicos das trompas uterinas e dos clios. A fecundao normalmente ocorre na ampola das tubas uterinas. Os espermatozoides passar por um processo de preparao antes de unirem seus ncleos com o ocito, esse processo composto de duas parte: CAPACITAO (enzimas da mucosa uterina digerem a capa lipoproteica que recobre o acrossomo) e REAO ACROSSMICA (liberao de enzimas pelo acrossomo para digerir a zona pelcida). Ao chegar no ISTMO da tuba, os espermatozoides tem seu movimento desacelerado at que ocorra a liberao do ocito. Aps essa liberao, os espermatozoides por quimiotaxia, voltam a se movimentar rapidamente. A penetrao se d em trs estgios: A) Penetrao da Corona Radiata; B) Penetrao da Zona Pelcida; C) Fuso das membranas pasmticas do ocito e espermatozoide. Posteriormente, o ocito retoma a meiose II (a partir da anfase) e forma um corpsculo polar II e o vulo. O vulo possui um proncleo feminino e estimula o ncleo do espermatozoide a crescer e transformar-se em um proncleo masculino. Ambos proncleos duplicam seu material gentico e se unem, formando o zigoto. 1 Semana: -Clivagem/ Mrula: O zigoto sofre sucessivas divises sem, contudo, que seu tamanho aumente. Sendo assim, o tamanho das clulas-filhas (agora chamadas blastmeros) diminui a cada diviso. No 3 DIA aps a fecundao, o embrio atinge o estgio de MRULA (de 16 32 clulas). nesse estgio que ele atinge a cavidade uterina (entre 3 e 4). -Blastocisto: A mrula chega cavidade uterina lquido uterino adentra a massa celular, formando uma cavidade interna. Nesse estgio, chamamos o embrio de BLASTOCISTO. H duas massas celulares prevalentes no blastocisto, a externa (trofoblasto) e um aglomerado interno apical (embrioblasto). No 4 DIA de gestao, o blastocisto, j no tero, perde a zona pelcida, o que possibilita sua implantao no estroma uterino. Ainda na primeira semana ocorre diferenciao do trofoblasto em SINCICIOTROFOBLASTO e CITOTROFOBLASTO. Por volta do 6 DIA, o sinciciotrofoblasto (massa celular multinuclear amorfa de ao corrosiva e capacidade de produo hormonal) comea a penetrar o estroma uterino. Durante do ciclo menstrual, o endomtrio passa por 5 estgios: 1) Fase menstrual: Descamao da camada funcional do tero (endomtrio); 2) Fase Proliferativa: Dura cerca de nove dias e controlada pelo estrgeno secretado pelos folculos. Coincide com o perode de crescimentol dos folculos. Nessa fase, as artrias espiraladas se alongam e o endomtrio se espessa; 3) Fase Ltea (porgestacional): Cerca de 13 dias, o perodo de formao, crescimento e funcionamento do corpo lteo; 4) Fase Isqumica: A fase isqumica ocorre quando o ovcito no fecundado. A isquemia (reduo do suprimento sanguneo) ocorre quando as artrias espiraladas se contraem, dando ao endomtrio um aspecto plido. Essa constrio resulta do decrscimo de secreo de hormnios pelo corpo lteo em degenerao, principalmente da progesterona. Alm das alteraes vasculares, a queda hormonal resulta na parada de secreo glandular, em perda de fluidointersticial e em acentuada retrao do endomtrio; 5) Fase Gravdica: Endomtrio passa para uma fase de gravidez.

    tero

    Endomtrio

    Camada Compacta

    (superficial)

    Camada Esponjosa

    (Intermediria)

    Camada Basal (Delgada)

    Miomtrio

    Perimrio

  • 2 Semana: - 8 DIA: ( Diferenciao do embrioblasto; formao da cavidade amnitica)

    Aqui, o blastocisto est parcialmente imerso n estroma endometrial. importante no esquecer que o sinciciotrofoblasto depende do citotrofoblasto, uma vez que aquele no realiza mitose, ou seja, as clulas do citotrofoblasto se dividem e migram para o sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdem a membrana. Nesse dia, as clulas do embrioblasto iro se dividir em hipoblasto e epiblasto. Alm disso, as clulas do epiblasto iro formar uma cavidade em seu interior, a cavidade amnitica, que ter seu piso formado por epiblasto e o teto por aminioblasto (designao diferente para o epiblasto). - 9 DIA: (Aparecimento das lacunas; Membrana exocelmica; Saco Vitelino Primitivo)

    O blastocisto encontra-se mais profundamente encrustado e um COGULO DE FIBRINA fecha a parede uterina. O estroma endometrial altamente vascularizado e medida que o sinciciotrofoblasto corri e penetra o endomtrio, ele engloba artrias e glndulas. O Sangue dessas artrias passa a circular em espaos dentro do

  • sinccio, as chamadas lacunas. nesse dia que o hipoblasto dar origem a uma camada de clulas (MEMBRANA EXOCELMICA) que revestira toda a cavidade do blastcito, formando o SACO VITELINO PRIMITIVO (CAVIDADE EXOCELMICA). - 11 ao 12 DIA: ( Mesoderma extraembrionria; Circulao Uteroplacentria; Reao decidual)

    Durante esses dias o blastocisto j adentrou completamente, mas o defeito ainda no se fechou. O blastocisto j produz leve protruso na lux do tero. AS lacunas do sinciciol tornam-se intercomunicantes, formando as REDES LACUNARES. O sangue arterial materno ir circular dentro destas redes, dando origem CIRCULAO UTEROPLACENTRIA. Alm disso, o saco vitelino (indiretamente hipoblasto) d origem a um tecido conjuntivo que reveste um grande espao entre o citotrofoblasto e o saco vitelino primrio: a MESODERMA EXTRAEMBRIONRIA, que dividida em: 1) Esplancnopleural: (Esplancno=vsceras) Reveste o disco embrionrio e suas duas cavidades anexas (saco amnitico e vitelino); 2) Somatopleural: Reveste o citotrofoblasto. Entre Mesoderma extraembrionria espancno e somatopleural, h um revestimento de tecido conjuntivo, tambm originrio do saco vitelino. Dentro desse tecido formam-se cavidades chamadas de CAVIDADES CORNICAS ou CELOMA EXTRAEMBRIONRIO. Vale ressaltar que os sinusides maternos se comunicam com as lacunas maternas. -13 DIA: (Saco vitelino secundrio; Nidao; Cavidade Corinica; Placa corinica) neste dia que a nidao se completa, com a cicatrizao completa do defeito da parede uterina. Um acontecimento muito importante para a futura formao da placenta o surgimento das VILOSIDADES CORINICAS, que so expanses do citotrofoblasto sobre o sinciciotrofoblasto. As clulas do hipoblasto vo se multiplicando, o que leva ao afunilamento do saco vitelino primrio, cortando-o e originando o SACO VITELINO SECUNDRIO e resqucios do saco vitelino primrio, tambm chamadas CISTOS EXOCELMICOS. A cavidade corinica ou celoma extraembrionrio se expande na mesoderma extraembrionria primitiva e forma uma cavidade nica e grande, revestida externamente por M. Somatopleural e, internamente, por M. Esplancnopleural. Essas estruturas so, em conjunto, o crion: Cavidade corinica + (Mesoderma Extraembrionria Somatopleural + Citotrofoblasto + Sinciciotrofoblasto) PLACA CORINICA

  • 3 SEMANA: - Gastla: (Folheto Trilaminar; Linha Primitiva; Processo Notocordal; Placa Neural; Alantide) Durante a gastrulao o embrio chamado de GSTRULA. O acontecimento de principal importncia a transformao do disco germinativo bilaminar em um disco germinativo trilaminar. Isso se d pelo aparecimento da LINHA PRIMITIVA. Tudo comea com a migrao de clulas do disco epibstico para a regio medicana do mesmo, o que provoca um acmulo de clulas epiblsticas partindo da regio caudal para a ceflica, a linha primitiva. A regio mais ceflica da linha primitiva chamada de N PRIMITIVO. Posteriormente, as clulas da regio profunda da linha e do primitivo iro passar pelo processo de invaginao, originando o SULCO e a FOSSETA RPIMITIVA. Nesse processo de invaginao, as clulas da superfcie profunda da linha primitiva originaro o MESNQUIMA (clulas com alta capacidade de proliferao e diferenciao). As clulas mesenquimais podem migrar para a regio do hipoblasto, originando o ENDODERMA ou entre epiblasto e hipoblasto, originando o MESODERMA. Caso elas permaneam na regio do epiblasto, originaro o ECTODERMA. At a quarta semana a linha primitiva ativa na produo de mesnquima, porm, aps esse perodo, diminui pouco a pouco. Caso no sofra o processo de degenerao adequado, continuar produzindo tecidos no funcionais, originando um teratoma na regio sacrococcgea. Outro importante acontecimento no perodo de gstrula a formao da NOTOCORDA. A formao da notocorda se inicia com a formao de mais um aglomerado celular na regio mediana do disco, porm esse parte do N Primitivo para a PLACA PRECORDAL, o PROCESSO NOTOCORAL. A fosseta primitiva se entende formando um canal dentro do processo notocordal. Este canal encontra-se no mesoderma. A formao da notocorda acontece assim: 1) Processo notocordal se estende at a placa precordal (ao encontrarem-se, a placa precordal recebe o nome de MEMBRANA BUCOFARINGEA); 2) A fosseta se estende por dentro do processo, formando o canal notocorda, ou seja, agora o processo um tubo celular; 3) O assoalho do processo notocordal funde-se com a endoderma. As camadas fundidas se degeneram e o canal notocordal passa a se comunicar com o saco vitelino; 4) Nesse ponto, o processo passa ser chamado de PLACA NOTOCORDAL (Processo sem assoalho). As clulas da placa notocordal iro se proliferar, levando ao dobramento da mesma, que originar um basto completamente preenchido: a NOTOCORDA; **** importante ressaltar que nem toda placa notocordal se facha no mesmo tempo. A parte proximal do canal notocordal persiste como CANAL NEUROENTRICO, que uma comunicao transitria entre o amnio e o saco vitelino.

  • As principais funes da notocorda do, principalmente, a formao de um eixo cfalo-caudal primitivo do embrio; a base para a formao do esqueleto axial (crnio e coluna vertebral) e define o futuro local das vrtebras. Alm disso, a notocorda de extrema importncia para induo de atividades que levam transformao de clulas embrionrias no especializadas em tecidos e rgos especializados. importante ressaltar que algumas clulas migram da linha primitiva em regio lateral e circulam a regio da placa precordal, formando a MESODERMA CARDIOGNICA DA REA CARDIOGNICA, que formar o corao primitivo. Outro evento de grande importncia durante a gstrula a formao do alantoide. Ele aparece por volta do 16 DIA , sendo uma pequena evaginao vinda da expanso da membrana do saco vitelino pelo pedculo de ligao. No embrio humano, ele permanece muito pequeno, porque uas funes so assumidas pelo saco vitelino e pela

  • placenta. Mesmo assim, ele assume funes essenciais na formao do sangue inicial do embrio e no desenvolvimento da bexiga. Com o crescimento da bexiga ele se transforma no RACO, que no adulto o ligamento mediano do umbigo. Alm disso, os vasos sanguneos do alantoide tornam-se as artrias e veia umbilical. - Nurula: (Tubo neural; fechamento do neurporo posterior) Em resposta formao da notocorda, o ectoderma se espessa, formando a chamada PLACA NEURAL, que originar o SNC (encfalo e medula espinal) e constituda por CLULAS NEUROEPITELIAIS. medida que a notocorda se alonga, a placa neural tambm se alonga, at atingir a Membrana Bucofarngea. No 18 DIA, a placa neural se invagina, formando em sua regio mediana o SULCO NEURAL e as PREGAS NEURAIS. As pregas neurais so muito evidentes e o primeiro sinal de desenvolvimento enceflico. Vale ressaltar que a placa neural esta na ectoderma, enquanto a notocorda est no mesoderma, ou seja, o tubo neural se forma acima da notocorda. As pregas neurais tendem a se aproximar, convertendo a placa neural em um TUBO NEURAL. Esse processo acontece da seguinte maneira, algumas clulas das CRISTAS NEURAIS (regio mais proeminentes das pregas neurais) perdem sua afinidade epitelial e as ligaes com os tecidos vizinhos. Assim, quando as pregas neurais se unem formado o TUBO NEURAL, as clulas das cristas neurais se separam formando duas massas celulares achatadas que migram para a direita e esquerda (dorsolateralmente). Concomitantemente, as clulas da ectoderma se unem acimada crista e do tubo neural, formando um ectoderma superficial que se diferenciar em EPIDERME. As CRISTAS NEURAIS originaro: Glnglios espinhais do Sistema Nervoso Autnom; Bainha dos Nervos Perifricos; Meninges Medulares( aracnoide e piamater) e Enceflicas; Contribuem para a formao de clulas pigmentares, da adrenal e de vrios componentes esquelticos e musculares da cabea.

    - Somitos: Durante a formao da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intraembrionrio se espessa, formando

    Trs mesodermas: Paraxial; Intermediria e Lateral (que se comunica com o mesoderma extraembrionrio). Prximo ao fim da 3 semana, o mesoderma paraxial comea a se dividir, originando corpos cuboides, os somitos. Estes podem ser descritos como blocos de mesoderma. Comeam a se formar da extremidade ceflica rumo caudal e, no fim da 5 semana, existem entre 40 e 44 somitos. Esses somitos, ficam como que cercando a notocorda, isso porque sero responsveis pela formao dos corpos vertebrais que, coo j visto, tm sua posio orientada pela notocorda.

    Alm das vrtebras, os somitos originam: Msculos associados ao esqueleto axial; Derme da pele. - Celoma Intraembrionrio: Comeam a aparecer cavidades com lquidos acumulados no mesoderma lateral e no cardiognico. Esses espaos se unem, formando uma pequena cavidade nica em forma de ferradura, o CELOMA INTRAEMBRIONRIO. O mesoderma lateral dividido em duas partes pelo mesoderma intermedirio.

  • A parte que reveste o saco amnitico chamada MESODERMA SOMTICA e, juntamente com a ectoderma, forma a SOMATOPLEURA. J a parte que que reveste o saco vitelino chamada ESPLANCOPLEURAL, e, juntamente endoderma, forma MEESPLANCOPLEURA. - Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular: O desenvolvimento de um sistema cardiovascular est relacionado com a necessidade urgente de vasos sanguneos para realizar a oxigenao e nutrio do embrio a partir da circulao materna. O processo de desenvolvimento do Sistema Cardiovascular se inicia com a formao do vasos sanguneos, que chamada de ANGIOGNESE. No mesoderma embrionrio, as clulas mesenquimais (aqui chamadas ANGIOBLASTOS) comearam a formar aglomerados prximos ao endoderma, esses aglomerados so denominados ILHOTAS SANGUNEAS. Dentro das ilhotas existem pequenas fendas que iro se unir originando ductos e os angioblastos que revestem diretamente

  • esses ductos iro se achatar e dar origem ao ENDOTLIO PRIMITIVO. Esses vasos iro se unir e formar redes de vasos endoteliais. Aps a angiognese, necessria a formao de clulas do sangue, processo conhecido como HEMATOGNESE. Esse processo encabeado por clulas endoteliais com capacidade de produzir clulas sanguneas: HEMOCITOBLASTOS. Embora comece a se produzir clulas sanguneas, a produo efetiva de sangue s tem incio na 5 semana e ocorre em vrias partes do mesnquima, no fgado, no bao e na medula, respectivamente. ****So as clulas mesenquimais que envolvem os vasos (endotlio) que iro se diferenciar em todo aparato muscular e tecido conjuntivo dos vasos. Tanto o corao como os grandes vasos tem origem das clulas mesenquimais da regio cardiognica. L, durante a terceira semana, um par de vasos endoteliais se funde, originando o TUBO CARDACO PRIMITIVO. No fim da 3 semana, j h um lquido circulante e o corao j bate. A partir da 5 semana, os batimentos cardacos j podem ser detectados pelo ultrassom. - Vilosidades Corinicas: Durante a terceira semana, as vilosidades corinicas primrias sero penetradas por mesnquima e comearo a se ramificar, formando as VILOSIDADES CORINICAS SECUNDRIAS, que recobrem todo o saco corinico. Lembrando que as vilosidades corinicas so a expanso de ramificaes de citotrofoblasto no sinciciotrofoblasto. Assim, h formao de capilares nessas vilosidades, quando os vasos sanguneos se tornam visveis, elas passam a serem chamadas de vilosidades tercirias. Ocorrem nelas a trocas entre o sangue do embrio (que circula nos vasos endoteliais) e sangue materno (que circula no espao interviloso).

    ORGANOGSE: Esse o perodo de maiores transformaes morfolgicas do embrio. Aqui, seus sistemas e rgo comearam a se desenvolver. Como ocorre um rpido crescimento e diferenciao (especializao), o perodo de maior fragilidade quanto exposio a teratgenos. O desenvolvimento embrionrio dividido em trs fases: 1) Crescimento: diviso celular e elaborao de produtos celulares; 2) Morfognese: Interaes qumicas e fsicas complexas e em sequencia ordenada que geram os movimentos celulares e possibilata a formao de tecidos e rgos. ; 3) Diferenciao: perodo de especializao de tecidos e rgos.

  • Comeando pelo dobramento das extremidades cfalo-caudais do embrio em direo parte ventral, temos a formao das pregas ceflicas e caudal. No incio da 4 semana, a PREGA CEFLICA acaba se dilatando e tornando-se mais espessa devido ao aparecimento dos primrdios do encfalo. Durante esse dobramento longitudinal, parte do endoderma do saco vitelino incorporada ao embrio, formando os trs intestinos INTESTINO ANTERIOR (entre encfalo e corao), INTESTINO POSTERIOR e INTESTINO MDIO. O encfalo em desenvolvimento cresce em direo ceflica alm da membrana bucofarngea e coloca-se sobre o corao em desenvolvimento. A prega ceflica auxilia na formao do celoma embrionrio. O dobramento da parte caudal do embrio resulta, basicamente, no crescimento da parte distal do tubo neural. A parte proximal do tubo neural, como j visto, forma o encfalo primitivo, enquanto a parte distal, forma o primrdio da coluna espinhal. O intestino posterior se dilata e forma a cloaca (primrdio do reto e da bexiga). O pedculo do embrio, que originar o cordo umbilical, prende-se superfcie ventral do embrio e o alantoide parcialmente incorporado ao mesmo. Se tratando do dobramento lateral do embrio (horizontal),ocorre a formao das pregas laterais direita e esquerda. Os primrdios de cada parede lateral do disco embrionrio se dobra em direo ao plano mediano, deslocando as bordas do disco embrionrio e formando um embrio aproximadamente cilndrico. medida que se formam as paredes laterais, parte da endoderma incorporada ao intestino mdio, o que futuramente originar o intestino delgado e os rgos anlogos. O mnion, ao se unirem as bordas laterais, ir formar o revestimento do cordo umbilical. - Derivados dos folhetos germinativos: 1) ECTODERMA: SNS (Tubo neural); SNP (Crista Neural); Epitlio sensorial do olho, nariz e orelha; epiderme e anexos; glndulas mamrias; adeno-hipfise; glndulas subcutneas; esmalte do dente; gnglios espinais e cranianos (crista neural); clulas da bainha dos nervos perifricos, pigmentares e da derme ( crista neural), medula adrenal e meninges (crista neural). 2) MESODERMA: tecido conjuntivo, cartilaginoso e sseo; msculos cardacos; vasos sanguneos e linfticos; rins, ovrios e testculos; ductos genitais; bao e suprerrenal .

    - Dobramento: por esse processo que o embrio deixa de ser um disco e toma forma tridimensional. O dobramento acontece principalmente porque o plano mediano do embrio (comprimento) cresce mais rapidamente que o plano lateral, assim, o embrio acaba fechando suas laterais e fundindo-as, concomitantemente, as extremidades ceflica e caudal so dobradas rumo ao centro do embrio, mas no se encontram. importante ressaltar que o tubo neural no foi totalmente fechado, sendo assim, suas extremidades recebem agora o nome de NEURPORO CAUDAL E CEFLICO, eles s se fecham quando a cavidade do tubo neural for completamente preenchida por lquido amnitico.

  • 3) ENDODERMA: revestimento epitelial dos tratos gastrointestinais e respiratrios; parnquima das tonsilas; tireide e paratireoide; timo, fgado e pncreas; revestimento epitelial da bexiga e da cavidade timpnica; grande parte do tero e tuba auditiva.

  • - 4 semana: o perodo onde ocorrem as maiores mudanas morfolgicas no corpo. Neurporos rostral e caudal amplamente abertos. No 24 DIA, so visveis dois arcos farngeos (Primeiro: mandibular d origem mandbula e proeminncia do maxilar/ Segundo: hioideo). O corao forma uma grande salincia ventral. No 26 DIA, so visveis trs arcos farngeos e o embrio j tem uma curvatura em C e uma elevao saliente na cabea produzida pelo encfalo. So visveis os BROTOS DOS MEMBROS SUPERIORES, as FOSSETAS OTICAS (orelha primitiva) e o PLACOIDE CRISTALINO. Uma caracterstica tpica de quarta semana a longa eminncia caudal e, geralmente, h o fechamento do neurporo caudal. - 5 semana:

  • Pequenas mudanas na forma do corpo/ grande crescimento da cabea devido ao rpido crescimento do encfalo e proeminncias faciais/ Face entra em contato com a proeminncia do corao/ segundo arco farngeo cresce sobre terceiro e quarto, formando o seio cervical. - 6 semana: Respostas reflexas ao toque/ Desenvolvimento dos membros superiores (aparecimento do cotovelo; das PLACAS DA MO; dos primrdios de dedos: RAIOS DIGITAIS nas placas da mo; diferenciao regional dos membros superiores)/ Entre os dois primeiros arcos farngeos forma-se o sulco farngeo, que originar o MEATO ACSTICO EXTERNO/ Formao do pigmento da retina (olho evidente)/ Tronco e pescoo comeam a se endireitar/ Os intestinos comeam a penetrar no celoma extraembrionrio na parte proximal do cordo umbilical. - 7 semana: Membros sofrem modificaes considerveis/ Incio da ossificao dos membros superiores/ Incio da separao dos dedinho. - 8 semana: Dedos das mos separados e unidos pelas INTERDIGITAIS/ Iminncia caudal desaparece ao fim desta semana/ PLEXO VASCULAR DO COURO CABELUDO (importante para a nutrio)/ Todas as regies dos membros so evidentes ao fim desta semana/ Primeiros movimentos voluntrios/ Ossificao dos MMII, comeando pelo fmur/ Mos e ps se aproximam ventralmente/ Caractersticas nitidamente humanas/ Plpebras comeam a se fechar/ Pavilho auditivo assume forma final/ comeo da diferenciao entre as genitlias externas (ainda insipiente). PERODO FETAL:

    o perodo no qual o feto tornou-se um humano reconhecvel, sendo marcado por rpido crescimento e diferenciao de tecidos, rgos e sistemas. Medidas como o CR (Comprimento da cabea s ndegas) e o comprimento do fmur so mensurveis pelo ultrassom e teis para averiguar a idade gestacional. IDADE GESTACIONAL a idade do embrio, que comea duas semanas aps o UPMN ltimo Perodo Menstrual Normal. O perodo gestacional dividido em trs trimestres: 1 TRIMESTRE: formam-se os principais rgos e sistemas; 2 TRIMESTRE: crescimento em tamanho, tornand0 possvel visualizao de detalhes anatmicos na ultrassonografia; 3 TRIMESTRE: normalmente sobrevive caso nasa pr-termo. Durante o perodo fetal ocorre uma intercalao entre o perodo de crescimento e repouso, isso porque, durante os perodos de crescimento ocorre um grande gasto energtico. 9 12 SEMANA: Nessa semana, o fgado comea como o principal rgo de eritopoese, mas na 12 semana, ela comea a ser realizada no bao/ Grande crescimento do feto, o CR praticamente o dobro ao fim da 12 semana/ Diminuio do crescimento da cabea, que continua desproporcional/ MMSS quase alcanam o comprimento final, mas os inferiores ainda no esto bem desenvolvidos/ Incio dos centros de ossificao nos ossos do crnio e longos/ Olhos separados e orelhas de implantao baixa/ Genitlias externas se diferenciam, mas no alcanam forma madura/ na 11 semana o intestino retorna para a cavidade abdominal/ Urina comea ser formada e lanada no lquido amnitico.

    13 16 SEMANA: Olhos e ouvidos na bem prximos da posio definitiva/ crescimento em comprimento dos MMII/ genitlias podem ser diferenciadas/ movimentos lentos dos olhos com 14 semanas/ perodo de ossificao ativa, a partir de 16 semanas os ossos j podem ser vistos em US/ padro de cabelo no couro cabeludo determinados nesse perodo/ os movimentos dos membros se tornam coordenados durante a 14 semana, mas so imperceptveis pela me/ na 16 semana os ovrios se diferenciam e j contm folculos primordiais.

    17 20 SEMANA: Crescimento fica mais lento/ Movimentos fetais passam a ser percebidos com maior frequncia pela me/ Lanugo (aderir ao feto a verniz caseosa)/ Verniz caseosa: material gorduroso que recobre o feto para protege-lo contra abrases, rachaduras e endurecimentos causados pelo lquido amnitico/ Formao da gordura parda (tecido adiposo especializado que produz calar pela oxidao de cidos graxos base do pescoo)/ 20 semana o cabelo e as sobrancelhas j so visveis/ na 18 semana o tero j est formado e h um incio de canalizao da vagina/ na 20

  • semana os testculos comeam a descer. 21 25 SEMANA: Produo de surfactante pelos pneumcitos tipo II, lipdio tensoativo que garante a abertura dos alvolos, ou seja, incio de uma preparao do sistema respiratrio do feto/ perodo de grande ganho de peso/ no 21 dia ocorrem os movimentos oculares rpidos/ sistema respiratrio ainda imaturo/ pela translcida, enrugada e rsea/ na 24 semana as unhas das mos j so evidentes.

    26 29 SEMANA: Bao torna-se importante local de hematopoese, mas na 28 semana essa funo assumida pela medula/ algumas rugas desaparecem, pois h acmulo de gordura/ o sistema nervoso j capaz de controlar movimentos rtmicos como os da respirao/ os pulmes e alvolos so capazes de realizar trocas gasosas/ plpebras abertas e unhas dos ps formadas.

    30 34 SEMANA: Normalmente sobrevivem quando nascem prematuros/ com 30 semanas respondem luz com reflexo pupilar/ pele rosada, lisa e membros gordinhos!! 35 38 SEMANA: Perodo de acabamento/ Crescimento lento/ P pouco maior que o fmur/ na 36 semana possui reflexo palmar e responde espontaneamente luz/ a partir da 36 semana a circunferncia ceflica se iguala abdominal e, posteriormente, ultrapassada/ Trax saliente e mamas fazem uma leve protruso/ Nas ltimas semanas o feto ganha cerca de 14 gramas por dia/ Fetos normalmente pesam 3400g, tm CR 360mm e comprimento de 50 cm/ Testculos normalmente j esto no escroto, mas comum que no tenham descido em pr-termos.

    DETERMINAO DA DATA PROVVEL DO PARTO (DPP): O parto ocorre, normalmente, aps 266 dias ou 36 semanas depois da fecundao/ 280 dias ou 38 semanas aps o ltimo perodo menstrual normal (UPMN). Regra de Nagele: contar pra trs 3 meses, somar 7 dias e 1 ano. + 1 ano 3 meses +7 dias PARTO: O parto uma sequncia de contraes uterinas que resultam na dilatao do tero e na sada do feto e da placenta. O trabalho de parto dividido em quatro estgios/ etapas: 1) Dilatao: comea com a dilatao progressiva do colo e termina quando a crvice est completamente dilatada. Ocorrem contraes dolorosas num intervalo de 10 em 10 min. Dura cerca de 12h nas primparas e 7 nas multparas. 2)Expulso: Comea com o colo completamente dilatado e termina com a sada do feto. Dura cerca de 50 min em primparas e 20 em multparas. 3) Estgio da placenta: comea logo aps a expulso do feto e acaba com a expulso da placenta. As contraes uterinas recomeam aps a sada do feto. Dura cerca de 15 min. 4) Recuperao: as contraes do miomtrio aps a expulso da placenta continuam, sendo uma forma de constrio das artrias espiraladas, impedindo o sangramento excessivo do tero.

    PLACENTA: A placenta o local bsico das trocas de nutrientes entre me e feto, sendo um rgo materno-fetal. Em primeiro lugar, importante ressaltar a diviso do endomtrio gravdico: a decdua. Aps a implantao do blastocisto, o endomtrio, em resposta aos altos nveis de progesterona no sangue, tem suas clulas aumentadas pelo acmulo de lipdios e glicognio, formando a decdua, que dividida em trs partes: 1) Decdua Basal: a parte que se comunica diretamente com o concepto, formando a parte materna da placenta; 2) Decdua Capsular: a parte superficial da decdua que recobre o concepto; 3) Decdua parietal: o restante da decdua. O desenvolvimento inicial da placenta vem do desenvolvimento do saco corinico e das vilosidades corinicas durante a segunda semana. No fim da terceira semana j est estabelecido o arranjo funcional necessrio para as trocas fisiolgicas entre me e beb No fim da quarta semana, uma rede vascular complexa j se estabeleceu na placenta possibilitando as trocas materno-fetais. At o fim da 8 semana, as vilosidades corinicas cobrem todo o saco corinico, porm, elas se degeneram em grande parte dele, formando uma rea relativamente avascular o SACO CORINICO LISO. Concomitantemente, o nmero de vilosidades no crio associado decdua aumenta rapidamente, formando o CRION VILOSO. A placenta um rgo, como j dito, materno-fetal, possuindo:

  • A) Parte Fetal: formada pelo crion viloso. Essas vilosidades do saco corinico se projetam e para o espao interviloso, que contm sangue fetal;

    B) Parte Materna: formada pela decdua basal. A parte fetal prende-se decdua basal pela capa citotrofoblstica.

    As artrias e veias endometriais passam livremente pela capa citotrofoblstica. A invaso da decdua basal pelo crion viloso faz com que ocorra a eroso da decdua, aumentando o ESPAO INTERVILOSO (por onde circula o sangue da me). O processo de eroso acima descrito faz com que sejam produzidas reas cuneiformes, os SEPTOS DA PLACENTA, que se projetam em direo placa corinica e dividem a parte fetal em COTILDONES (vilosidade tronco com suas inmeras ramificaes). As artrias espiraladas do endomtrio lanam sangue no espao interviloso em defeitos/ aberturas na capa citotrofoblstica. A placenta pode crescer e se desenvolver at a 2 semana. A circulao tero-placentria ocorre da seguinte forma: o sangue materno oxigenado chega por meio das artrias espiraladas endometriais e lanado no espao interviloso, onde fica temporariamente fora da circulao materna. O contato prximo das artrias umbilicais com o espao viloso faz com q o sangue venoso do beb (circulante dentro de artrias umbilicais) chegue s vilosidades e estabelea trocas com o sangue materno. Aps receber O2 e nutrientes, o sangue fetal segue pela veia umbilical para ser distribudo por todo o corpo do beb. J o sangue da me, volta para a circulao pelas veiais endometriais. Por fim, fundamental relembrar a estrutura da MEMBRANA PLACENTRIA, que a estrutura que separa o sangue materno do fetal. Ela composta, inicialmente por: SINCICIOTROFOBLASTO; CITOTROFOBLASTO; TEC. CONJUNTIVO DAS VILOSIDADES e ENDOTLIO DOS CAPILATES FETAIS. Posteriormente, o citotrfloblasto pode se perder, deixando a membrana mais delgada. Dentre as funes da placenta esto: 1) Metabolismo (sntese de glicognio, colesterol e cidos graxos na fase inicial da gravidez); 2) Transporte (de gases, nutrientes, hormnios, eletrlitos, anticorpos, drogas e seus metablitos e agentes infecciosos); 3) Sntese e secreo endcrina (o sinciciotrofoblasto da placenta sintetiza hormnios proteicos (HCG; somatotrofina corinica; corticotrofina corinica humana; tireotrofina corinica humana) e esteroides ( estrgeno e progesterona). Dessa forma, aps o primeiro trismestre, o ovrio pode ser retirado sem promoo de aborto.

    CORDO UMBILICAL: Tem de 1-2 cm de dimetro e entre 30 e 90 cm de comprimento. Quando muito comprido pode enrolar-se em torno do feto -o que no ocasiona perigo ao feto (j que sua nutrio pela placenta)e sim ao cordo ou sofrer prolapso. Em casos mais graves o cordo pode dar um d verdadeiro, o que pode levar a hipxia fetal. Caso o cordo

  • seja muito curto, pode haver descolamento prvio de placenta durante o parto. MNION: O mnio forma um revestimento epitelial para o tecido umbilical, alm de : 1) Ser uma barreira para infeces; 2) Permitir o desenvolvimento normal dos pulmes; 3) Ser uma barreira contra choques mecnicos; 4) Impedir a aderncia do mnio ao embrio; 5) Manter a temperatura constante; 6) Capacita o feto a mover-se livremente, possibilitando seu desenvolvimento. O lquido amnitico composto por clulas fetais descamadas, sais inorgnicos e orgnicos (50% protenas e 50% carboidratos, gorduras, enzimas, hormnios e pigmentos)

    ALANTIDE: Aparece durante a terceira semana como uma evaginao do saco vitelino que se projeta pra dentro do pedculo. 1) Ocorre formao de sangue em sua parede da terceira quinta semana; 2) Seus vasos sanguneos persistem como veia e artrias umbilicais; 3) Forma o ligamento umbilical mediano.

    SACO VITELINO: reconhecvel at o fim do primeiro trimestre. 1) Na segunda e terceira semana, enquanto a circulao tero placentria est sendo desenvolvida, desempenha um papel na transferncia de nutrientes para o embrio; 2) A formao de sangue comea no mesoderma extraembrionrio bem vascularizado que cobre a parede do saco vitelino e continua ali at a 6 semana, quando a atividade hematopoitica se inicia no fgado; 3) As clulas germinativas primordiais aparecem

  • GEMELARIDADE: A probabilidade de gravidez mltipla aumenta medida quando a oocitao estimulada por hormnios ou no caso de inseminaes artificiais. As membranas fetais e a placenta variam conforme a origem dos gmeos e, no caso dos monozigticos (idnticos) depende do momento em que ocorre o processo de geminao. Gmeos dizigticos so mais comuns.

    - Gmeos dizigticos (fraternos): Resultam da fertilizao de dois vulos diferentes, portanto, a nica coisa que tm em comum term dividido o tero materno durante o mesmo perodo. Sempre tem DOIS MNIOS E DOIS CRIONS, mas os crions e a placenta podem estar fundidos. A geminao dizigtica mostra tendncia hereditria. - Gmeos monozigticos (idnticos): Resultam da fertilizao de um nico ocito e se desenvolvem em um nico zigoto. As diferenas fsicas entre eles soinduzidas pelo ambiente, j que so geneticamente idnticos. A geminao monozigtica, usualmente comea no estgio de blastocisto , em torno da primeira semana, e resulta da diviso do embrioblasto, em dois primrdios embrionrios. Posteriormente, desenvolvem-se em dois embries, cada um com seu saco amnitico , dentro de um nico saco corinico e que compartilham uma placenta comum (placenta gemelar monocorinica-dismnitica). Muito raramente, a separao dos blastmeros embrionrios (durante o estgio de oito clulas, por

  • exemplo) resultaem monozigticos com DOIS MNIOS, DOIS CRIONS E DUAS PLACENTAS FUNDIDAS OU NO, Nesse caso, impossvel verificar apenas pelas membranas se os gmeos so mono ou dizigticos.