embriologia sistemica

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1

- Surge em meados da 3 semana quando o embrio no consegue mais satisfazer suas necessidades de nutrio somente por difuso - derivado principalmente: do mesoderma esplncnico (primrdio do corao). Do mesoderma paraxial e lateral e de clulas da crista neural - Cl.. progenitoras cardacas: epiblasto, lateral linha primitiva. Elas migram pela linha em ordem sequencial e localiza-se na camada esplncnica do mesoderma da placa lateral, sendo a induzidas pelo endoderma farngeo a formar mioblastos - Ilhotas sanguneas aparecem igualmente nesse mesoderma e com o tempo elas se unem, formando um tubo em forma de ferradura (tubos cardacos) com revestimento endotelial e circundado externamente por mioblastos, constituindo a rea cardiognica e ao redor dela h desenvolvimento posterior da cavidade pericrdica - incialmente, a parte central da rea cardiognica anterior membrana bucofarngea, mas com o desenvolvimento do tubo neural, das vesculas enceflicas e o dobramento do embrio, a rea vai sendo enviada para baixo, se posicionando finalmente no trax - Como resultado do dobramento lateral, as regies craniais dos primrdios cardacos se fundem cfalo-caudalmente, resultando num tubo expandido e contnuo, o corao tubular. - o tubo cardaco comea ento a se expandir para formar o futuro trato de sada e as regies ventriculares e se projeta cada vez mais para a cavidade pericrdica. Neste momento ele se encontra fixado ao lado dorsal da cavidade pericrdica por uma prega de tecido mesodrmico, o mesocrdio dorsal, que quando desaparece d origem ao seio pericrdico transverso. O corao fica ento suspenso na cavidade por vasos sanguneos em seus polos ceflico e caudal -Durante esses eventos, o miocrdio secreta uma gelia composta de cido hialurnico, a gelia cardaca, que o separa do endotlio. Alm disso as clulas mesoteliais da regio do seio venoso migram sobre o corao para formar o epicrdio

2 - o tubo cardaco comea a se dobrar por volta do 23 dia, sendo que sua parte ceflica se dobra ventro-caudalmente para a direita e sua parte caudal se dobra dorso-cranialmente para a esquerda dando origem ala cardaca por causa do crescimento mais rpido do bulbo cardaco e do ventrculo - A parte atrial, com o dobramento comea a se localizar na cavidade pericrdica, atrs da regio ventricular. Essa juno forma o canal atrioventricular que liga o trio comum e o ventrculo inicial - O bulbo cardaco a parte mais ceflica da ala e dar origem a 3 regies diferentes: parte do ventrculo direito (mais prxima do trio), cone cardaco (dar origem aos tratos de sada dos 2 ventrculos) e tronco arterioso que formar a parte proximal da aorta e da artria pulmonar e que contnuo cranialmente com o saco artico - Juno entre ventrculo e bulbo: forame interventricular primrio -Ao final da formao da ala, o tubo cardaco comea a formar trabculas primitivas em duas reas bem definidas: proximal e distal ao forame interventricular primrio (na regio dos dois ventrculos) - 4 semana: seio venoso recebe sangue dos cornos sinusais direito e esquerdo que recebem por sua vez da veia vitelnica, da veia umbilical e da veia cardinal comum - Ocorre ento um desvio realizado por derivaes direito-esquerda do sangue quando o seio venoso passa ento a se localizar do lado direito. Esse deslocamento para o lado direito se torna mais evidente quando, por volta da 5 semana, as veias umbilical e vitelnica so obliteradas provocando a perda rpida de importncia do corno sinusal esquerdo e pela hipertrofia do corno sinusal direito - o corno direito incorporado ao trio direito e forma as paredes lisas dele. Sua entrada pelo orifcio sinoatrial e as valvas que o limitam se fundem formando uma crista, o septo esprio que se funde ao septo interatrial em desenvolvimento - A crista terminal forma a linha divisria entre a parte trabeculada original do trio direito e a parte de paredes lisas (seio da veia cava valva venosa direita) - Os grandes septos do corao se formam entre a 4, 5 e 6 semanas, quando o embrio cresce em comprimento - Coxins endocrdicos: massas que daro origem aos septos que dependem, parta sua formao, de depsito de matrizes extracelulares e proliferao celular. Eles ocorrem nas regies atrioventricular e conotruncal, auxiliando na formao dos

3 septos interatrial e interventricular, dos canais e valvas atrioventriculares e dos canais artico e pulmonar - Devido localizao chaves dos coxins, a anormalidade na formao deles contribuem para muitas malformaes cardacas (comunicaes interatriais e interventriculares, transposio dos grandes vasos e tetralogia de Fallot). - Anormalidades craniofaciais e cardacas podem estar usualmente relacionadas porque ambas regies tem colaborao das clulas da crista neural em sua constituio, portanto anormalidades nessas clulas seja por defeito gentico ou por ao de teratgenos, afetam as duas regies. -A septao se inicia por volta da metade da quarta semana e completado por vota da 8 semana, sendo que os septos que dividiro o corao tem seu desenvolvimento concomitante Formao do septo no trio comum - Final da 4 semana: crista em forma de foice cresce do teto do trio para sua luz, sendo esta a 1 parte do septo primrio que se estender em direo aos coxins endocrdicos (canal atrioventricular) - stio primrio (foramen primum): abertura entre a orla inferior do septo e os coxins - Extenses dos coxins endocrdicos crescem e fecham o stio primrio formando o sepro atrioventricular primitivo, mas antes que o fechamento se complete acontece a apoptose na parte superior do septo primrio, formando assim o stio secundrio (foramen secundum) e garantindo a circulao interatrial - Quando ocorre a incorporao do seio venoso pelo trio direito, sua luz se expande e aparece uma nova prega, o septo secundrio imediatamente direita do septo primrio, cuja poro anterior comea a superpor-se ao stio secundrio, sendo que ele deixa uma abertura oblqua esquerda, o forame oval - A parte superior do septo primrio desaparece progressivamente e a parte remanescente inferior se torna a valva do forame oval que aps o fechamento do forame oval pelo septo secundrio responsvel pelo manuteno de circulao intertrios, pois o sangue que chega no trio direito passa para o esquerdo pelo seu deslocamento (ela malevel) -Aps o nascimento e consequente aumento na presso do trio esquerdo, a valva do foramen oval comprimida contra o septo secundrio causando obliterao no forame oval

4 Diferenciao adicional dos trios - O trio direito primitivo aumenta de tamanho por causa da incorporao do corno do seio direito e o trio esquerdo cresce por causa do surgimento das veias pulmonares (formam sua parede lisa) Formao do septo no canal atrioventricular - Inicialmente, o canal atrioventricular d acesso somente ao ventrculo esquerdo primitivo mas durante o desenvolvimento ele aumenta para a direita, fazendo com que o sangue tenha acesso aos 2 ventrculos (OBS. O ventrculo esquerdo veio do tero proximal do bulbo cardaco, portanto no existia ligao entre eles realmente!) -Ao final da 4 semana, surgem nas bordas do canal atrioventricular os coxins endocrdicos atrioventriculares. O superior e o inferior projetam-se mais para a luz do canal e se fundem no centro, causando uma diviso completa do canal nos orifcios atrioventriculares direito e esquerdo ao final da 5 semana - Depois da fuso dos coxins, cada orifcio atrioventricular se adelgaa nas paredes, formando valvas que permanecem presas parede ventricular nas regies que no adelgaam. O tecido muscular delas se degenera e substitudo por tecido conjuntivo denso, que recoberto pelo endocrdio. Assim, formam-se na canal atrioventricular esquerdo dois folhetos valvares , constituindo a valva bicspide e na direito 3, constituindo a tricspide Formao do septo no tronco arterioso e tronco cardaco - Durante a 5 semana surgem dilataes na parede do tronco, a dilao superior direita e a dilatao inferior esquerda (que est mais pra parede posterior do tronco e no lateral esquerda). Elas crescem distalmente, se enrolam uma na outra e aps a fuso completa forma o septo aorticopulmonar dividindo o tronco em canal artico e canal pulmonar - Dilataes semelhantes se formam ao longo das paredes do cone e crescem em direo uma a outra e ao septo do tronco. Essas dilataes se unem quase em diagonal, e depois de fundidas dividem o cone em uma parte anterolateral (trato de sada do ventrculo direito) e posteromedial (trato de sada do ventrculo esquerdo) - O mesnquima da crista neural a fonte da derivao das cristas bulbares e do tronco. Problemas com elas podem resultar em tetralogia de Fallot, estenoses pulmonares, transposio dos grandes vasos e persistncia do tronco arterioso

5 Formao do septo nos ventrculos - final da 4 semana: ventrculos primitivos comeam a expandir-se pelo crescimento contnuo do miocrdio e pela formao contnua das trabculas e divertculos na parte interna - As paredes mediais dos ventrculos se justape e fundem-se formando o septo interventricular muscular e acima dele forma o forame interventricular que diminui de tamanho ao completar-se o septo do cone com seu fechamento completo durante o desenvolvimento subsequente do tecido endocrdico inferior e fuso com o septo aorticopulmonar. O fechamento completo d origem a parte membranosa do septo interventricular. - Aps o fechamento do forame interventricular, o ventrculo direito fica em contato com o tronco pulmonar e o ventrculo esquerdo em contato com a aorta Correlaes clnicas - Malformaes cardacas e vasculares constituem a maior categoria dos defeitos congnitos humanos, sendo que muitas delas se devem a uma complexa interao de influncias genticas em ambientais (causas multifatoriais). Teratgenos cardiovasculares clssicos incluem o vrus da rubola, a talidomida, o lcool e a isotretinona - Comunicao interatrial: stio secundrio (grande abertura entre trios direito e esquerdo) causado por apoptose excessiva e reabsoro do septo primrio eum dos defeitos mias caractersticos. A anormalidade mais grave a ausncia completa do septo interatrial (corao trilocular biventricular) - Fechamento prematuro do forame oval: resulta em hipertrofia macia do trio e ventrculo direitos e desenvolvimento insuficiente do lado esquerdo do corao com morte ocorrendo logo aps o nascimento - Os coxins endocrdicos do canal atrioventricular participam tambm da formao da parte membranosa do septo interventricular e do fechamento do stio primrio. Essa regio assemelha-se a uma cruz, com os septos interatrial e interventriculares formando o tronco e os coxins atrioventriculares a barra transversal. Se os coxins no se fundem h a persistncia do canal atrioventricular e quando se fundem parcialmente h um defeito no septo interatrial mas o interventricular se funde normalmente -Atresia tricspide: envolve a obliterao do orifcio atrioventricular direito se associando sempre permeabilidade do forame oval, comunicao interventricular,

6 desenvolvimento insuficiente do ventrculo direito e hipertrofia do ventrculo esquerdo - Comunicao interventricular: associa-se frequentemente anormalidade na diviso da regio conotruncal envolvendo a parte membranosa e muscular do septo -Tetralogia de Fallot: a mais frequente da regio conotruncal, deve-se a uma diviso desigual do cone cardaco em consequncia do deslocamento anterior do septo conotruncal, a diviso do tronco arterial to desigual que o tronco pulmonar no tem luz ou no h orifcio ao nvel da vlvula pulmonar. 4 alteraes cardiovasculares: . estreita regio de sada ventricular direita- se for muito pequena, toda a sada do ventrculo direito atravs da aorta e a corrente sangunea pulmonar fica dependente de um ducto arterial patente .estenose infundibular (infundbulo= cone arterial do ventrculo direito) pulmonar, .grande defeito do septo interventricular, .aorta cavalgante que se origina diretamente acima do defeito do septo e hipertrofia da parede ventricular direita, devido presso mais elevada. A cianose um dos sinais bvios da tetralogia mas no frequente ao nascimento IMPORTANTE - PROVA!!! - Persistncia do tronco arterioso: cristas conotruncais deixam de se fundir e de descer at os ventrculos resultando e calvagamento do tronco arterioso pois ambos os ventrculos recebem sangue de ambos os lados. - Transposio dos grandes vasos: septo conotruncal se dirige para baixo em linha reta devido a um defeito da parte membranosa do septo interventricular - Ducto arterial patente: a anomalia congnita mais comum associada a infeco materna por rubola. Se ele permanece, o sangue artico desviado para o tronco pulmonar, sendo a falta de contrao da sua parede muscular a causa principal de persistncia. Ocorre frequentemente em bebes prematuros com dificuldades respiratrias associadas a deficincia de sulfactante Desenvolvimento vascular - O saco artico (parte mais distal do tronco arterioso) emite ramos para os arcos articos (artrias dos arcos farngeos), dando origem a cinco pares de artrias: I,

7 II, III, IV, VI sendo que durante o desenvolvimento esse padro se modifica e alguns vasos regridem inteiramente - Os sistema dos arcos articos perde sua forma original, com o 3 arco formando a artria cartida comum, a 1 parte da cartida interna e a cartida externa, o 4 arco formando parte do arco a aorta e subclvia direita e o sexto arco emitindo um ramo importante que cresce em direo ao broto pulmonar sendo que a parte proximal do lado direito torna-se o segmento da a.. pulmonar direita com sua parte distal desaparecendo e o seu lado esquerdo formando o ducto arterioso (canal arterial), que persiste durante a vida intra-uterina - o sistema venoso constitudo de 3 pares de veias importantes: veias vitelnicas (saco vitelnico seio venoso- direta forma a maior parte do sistema portalheptico), veias umbilicais (sangue oxigenado pro embrio vindo das vilosidades corinicas para o seio venoso) e veias cardinais (drenam o corpo do embrio) - O ducto venoso conecta a veia umbilical cava inferior, formando um atalho atravs do fgado permitindo que a maior parte do sangue oxigenado que vem da placenta v direto ao corao sem passar pelos capilares hepticos Circulao fetal - Sangue da placenta retorna ao feto por meio da veia umbilical oxigenado e cheio de nutrientes e ao aproximar-se do fgado flui pelo ducto venoso diretamente para a veia cava inferior - Curto perodo na cava inferior, mistura de sangues e ento passa para o trio direito onde guiado para o forame oval e passa para o trio esquerdo - A partir do trio esquerdo, sangue passa para o ventrculo esquerdo e aorta ascendente - Os pulmes pr-natais no fazem trocas gasosas e os vasos pulmonares esto contrados sendo as 3 estruturas vasculares mais importantes na circulao de transio so: ducto venoso, forame oval e ducto arterial - Durante a vida fetal, a resistncia dos vasos pulmonares alta de modo que a maior parte desse sangue passa diretamente pelo ducto arterioso para a aorta descendente onde ele se mistura ao sangue da aorta proximal e vai irrigar o corpo fetal - Depois de passar pela aorta descendente o sangue flui em direo placenta por meio das 2 artrias umbilicais

8 Alteraes da circulao ao nascimento - So causadas pela cessao do fluxo sanguneo da placenta e incio da respirao. A boa respirao do recm-nascido dependente das mudanas circulatrias normais ao nascimento que resultam na oxigenao do sangue nos pulmes quando cessa a corrente sangunea vinda na placenta - O ducto arterioso se fecha pela contrao muscular de sua parede e a quantidade de sangue que flui pelos vasos pulmonares aumenta rapidamente - O septo primrio se justape ao septo secundrio e o forame oval se fecha de maneira funcional por causa do aumento da presso no trio esquerdo( mas reversvel nos 1 dias) - Ocorre fechamento das a.. umbilicais causado por estmulos trmicos e mecnicos, do ducto arterioso pela contrao de sua parede muscular mediada pela bradicinina

Formao dos brotos pulmonares - quando o embrio tem cerca de 4 semanas, aparece uma evaginao da parede ventral do intestino anterior o divertculo respiratrio (broto do pulmo) - O epitlio do revestimento interno da laringe, da traqueia e dos brnquios assim como o dos pulmes de origem endodrmica - Os componentes cartilaginosos, musculares e conjutivos do sistema so de origem do mesoderma esplncnico -Quando o divertculo expande em sentido caudal, 2 cristas longitudinais, as cristas traqueoesofgicas o separam do intestino anterior e quando elas se fundem do origem ao septo traqueoesofgico dividindo o esfago da traqueia Traqueia, brnquios e pulmes - O broto pulmonar, durante sua separao do intestino anterior, forma a traqueia e 2 evaginaes laterais, os brotos brnquicos que ao incio da 5 semana daro origem a brnquios secundrios (direito 3 e esquerdo 2) - O espao para os pulmes, os canais pericardioperitoniais, so estreitos e se situam de cado lado do intestino anterior sendo gradualmente preenchidos pelos brotos pulmonares em expanso

9 - Durante o desenvolvimento, os brnquios secundrios se dividem repetidamente de maneira dicotmica, gerando os brnquios tercirios e assim dando origem aos segmentos broncopulmonares do indivduo adulto - A rvore brnquica s chega em sua forma final durante a vida ps-natal porque ela continua sua diviso aps o nascimento Maturao dos pulmes - A respirao se torna possvel quando algumas clulas cuboides dos bronquolos respiratrios se transformam em clulas finas e achatadas e se associa intimamente com os capilares sanguneos. Neste momento o espao onde essa associao ocorre passa a ser denominado alvolo primitivo ou saco alveolar - Durante os 2 ultimos meses de vida pr-natal o nmero de sacos terminais aumenta constantemente e as clulas que revestem os sacos (clulas epiteliais alveolares do tipo I) se tornam mais finas de modo que os capilares circundantes se projetem nos sacos. -Esse contato ntimo entre as clulas epiteliais e endoteliais constitui a barreira hemato-area - NO EXISTEM ALVOLOS MADUROS ANTES DO NASCIMENTO!! - Outro tipo de clulas se desenvolve ao final do sexto ms, as clulas epiteliais alveolares do tipo II. Elas produzem surfactante que um lquido rico em fosfolipdeos que capaz de reduzir a tenso superficial na interface areoalveolar - Os movimentos respiratrios do feto comeam antes do nascimento e causam aspirao do lquido amnitico e eles so importantes para desenvolvimento pulmonar e condicionamento dos msculos respiratrios - Antes do nascimento, os pulmes esto cheios de lquido que contem entre outras coisas o surfactante produzido. Durante a primeira inspirao ps-nascimento o surfactante permanece depositado como uma fina camada fosfolipdica sobre as camadas alveolares, impedindo colapso alveolar expirao Fases de maturao dos pulmes Perodo Pseudoglandular Perodo Eventos Os principais elementos so formados, exceto os envolvidos nas trocas gasosas

6 a 16 semana

10 Fetos incapazes de sobreviver fora do tero - Tecido pulmonar altamente vascularizado - Luz dos brnquios e bronquolos torna-se maior -Respirao possvel no fim porque sacos terminais foram desenvolvidos e h vascularizao -Desenvolvem-se mais sacos terminais - clulas epiteliais se tornam muito delgadas -Capilares fazem protuberncia p/ interior dos alvolos - Estabelecimento da barreira hemato-area - Surgimento das cl.. alveolares tipo II - Cl.. alveolares tipo I tornam-se muito finas - Membrana alveolocapilar suficientemente fina para trocas gasosas - Respirao OK! - Formao dos alvolos maduros

Perodo Canalicular

16 a 26 semana

Perodo do saco terminal

26 semana ao nascimento

Perodo Alveolar

32 semana aos 8 anos

- Placenta respirao prpria:Produo de quantidade adequada de surfactante Transformao dos pulmes de rgos secretores para rgos de trocas gasosas Estabelecimento das circulaes pulmonar e sistmica Correlaes clnicas - O surfactante particularmente importante na sobrevida de prematuros pois quando sua quantidade insuficiente, a tenso superficial na membrana aro-

11 lquida se torna alta trazendo um grande risco de colapso alveolar. A sndrome da angstia respiratria ocorre justamente por isso e uma causa muito comum de morte de prematuros pois os alvolos parcialmente colapsados contm muitas membranas hialinas e protenas . O desenvolvimento recente de um surfactante artificial e o tratamento de prematuros com glicocorticoides para estimular a produo deste possibilitam a sobrevida - Anormalidades na diviso do esfago e da traqueia pelo septo traqueoesofgico acarretam em fistula traqueoesofgica (passagem anormal entre traqueia e esfago) que est frequentemente associada a atresia esofgica que na maioria dos casos fazem com que a parte superior do esfago termine em fundo cego e a parte inferior forme uma fstula com a traquia podendo resultar em muitos problemas: leite enche rapidamente a bolsa esofgica e regurgitado e o contedo gstrico pode refluir do estmago pra traqueia e pulmes podendo causar pneumonite

- em consequncia do dobramento cefalocaudal e lateral do embrio, parte da cavidade vitelina revestida de endoderma incorporada ao embrio pra formar o intestino primitivo - Nas partes ceflica e caudal, o intestino primitivo termina em fundo se saco cego constituindo os intestinos anterior e posterior. O intestino mdio permanece temporariamente ligado ao saco vitelino por meio do ducto vitelino - A diferenciao das diversas regies do intestino primitivo depende de uma interao recproca entre o endoderma do intestino primitivo com o mesoderma esplncnico ao redor - Parte do intestino primitivo e sues derivados ficam suspensos da parede corporal dorsal e ventral por mesentrios que so camadas duplas de peritnio que envolvem um rgo e o fixam na parede corporal - O desenvolvimento do intestino primitivo e seus derivados discutido em 4 sees: intestino farngeo (faringe primitiva), intestino anterior, intestino mdio, intestino posterior Intestino anterior

12 - Quando o embrio tem aproximadamente 4 semanas, o intestino anterior se divide numa parte ventral, o primrdio respiratrio, e numa parte dorsal, o esfago pela ao do septo traqueoesofgico - inicialmente curto, mas com a descida do corao ele se alonga rapidamente

- Aparece como uma dilatao fusiforme na 4 semana mas se modifica muito nas semanas subsequentes em consequncia de rotaes e diferentes razes de crescimento - Executa rotaes em torno de seu eixo longitudinal de 90 em sentido horrio fazendo seu lado esquerdo se voltar anteriormente e o direito posteriormente e em torno de seu eixo anteroposterior de tal modo que a parte pilrica (ou caudal) se move para a direita e para cima e a parte crdia (ou ceflica) se move para a esquerda e um pouco para baixo - Enquanto realiza a rotao longitudinal a parede posterior cresce mais rapidamente que a parte anterior formando as curvaturas maior e menor dando origem a sua forma caracterstica - Essas rotaes vo determinar tambm a posio final de rgos como o bao e o pncreas

- A parte terminal do intestino anterior e a parte ceflica do intestino mdio formam jutno o duodeno - Quando o estmago efetua sua rotao o duodeno assume a forma de uma ala em C e descreve uma rotao para a direita - Durante o 2 ms, a luz do duodeno obliterada pela proliferao de cl.. em suas paredes mas recanalizada logo depois reformando a cavidade

- O primrdio do fgado aparece em meados da 3 semana como uma evaginao do epitlio endodrmico na extremidade distal do intestino anterior - O broto heptico (divertculo heptico)consiste ento de cl.. de proliferao rpida que penetram no septo transverso (placa mesodrmica entre cavidade pericrdica e pedculo do saco vitelino)

13 - A conexo entre o broto heptico e o intestino anterior de estreita formando o ducto bilfero que gera uma pequena evaginao ventral que d origem vescula biliar e ao ducto cstico - Na 10 semana de desenvolvimento o peso do fgado de aproximadamente 10% de todo o peso corporal e esse fato pode ser atribudo ao grande nmero de sinusides e sua importante funo hematopotica. Grandes ninhos de clulas que produzem eritrcitos e leuccitos se situam entre as clulas hepticas mas a funo vai diminuindo gradativamente - Na 12 semana, quando a bile formada pelos haptcitos, ela j pode passar ao trato gastrointestinal pois o ducto bilfero (ducto cstico + heptico) j est desenvolvido

- formado por 2 brotos que se originam do revestimento endodrmico do duodeno primitivo, o broto pancretico dorsal (no mesentrio dorsal) e o ventral (prximo ducto bilfero) - Quando o duodeno primitivo executa sua rotao para a direita, o broto pancretico ventral se move dorsalmente e vem a situar-se abaixo do broto dorsal, eles e seus ductos se unem e formam o ducto pancretico principal ( parte distal do ducto dorsal e prox.. do ventral) - No 3 ms de vida fetal, as ilhotas pancreticas (de Langerhans) desenvolvemse a partir do tecido pancretico parenquimatoso e disseminam-se por todo o pncreas Intestino mdio - o desenvolvimento do intestino mdio se caracteriza pelo alongamento rpido do intestino primitivo e seu mesentrio ocasionando a formao da ala intestinal primria que em seu pice permanece em conexo aberta com o saco vitelnico pelo ducto vitelnico. Sua parte ceflica dar origem a parte distal do duodeno, jejuno e parte do leo e sua parte caudal parte inferior do leo, ceco, colo ascendente e dois teros proximais do colo transverso -Em consequncia do rpido desenvolvimento do fgado, a cavidade abdominal torna-se muito pequena temporariamente para conter todas as alas intestinais e elas passam cavidade extra-embrionria no cordo umbilical durante a 6 semana do desenvolvimento herniao fisiolgica

14 - Coincidente com a herniao, a ala primria gira em torno de um eixo formado pela a.. mesentrica superior e essa rotao de 270 no sentido anti-horrio (90quando fora da cavidade e 180 enquanto retornam cavidade abdominal) - importante ressaltar que o intestino no para de crescer durante o processo de giro, gerando vrias alas enroladas - Durante a 10 semana as alas comeam a retornar cavidade principalmente por causa do crescimento da cavidade sendo a parte proximal do jejuno a primeira a reentrar situando-se do lado esquerdo e as alas que vo retornando vo se posicionando cada vez mais direita - O broto cecal a ultima parte a retornar situando-se na fossa ilaca direita e colocando o colo ascendente do lado direito da cavidade. O apndice se desenvolve durante o retorno ao local Intestino posterior - D origem ao tero distal do colo transverso, ao colo descendente, ao sigmoide, ao reto e parte superior do canal anal sendo que seu endoderma tambm forma o revestimento interno da bexiga e da uretra - A parte terminal desemboca na regio da cloaca (canal anorretal primitivo) e o alantoide desemboca no seio urogenital primitivo - O septo urorretal uma regio de mesoderma que separa o alantoide do intestino posterior - Ao final da 7 semana, a membrana cloacal se rompe criando a abertura do canal anal para o int.. post. e uma abertura ventral para o seio urogenital mas a regio mais caudal do canal anal fechado pela proliferao do ectoderma que se recanalizar por volta da 9 semana - As junes entre o ectoderma e o endoderma do canal anal chamada de linha pectnea e nessa linha o epitlio passa de epitlio colunar a estratificado pavimentoso Correlaes clnicas - atresia do esfago: impede a passagem normal do liquido amnitico pro trato intestinal ocasionando poliidrmnio (acmulo excessivo de lquido no saco amnitico)

15 - estenose de piloro: a musculatura circular do piloro do estmago de hipertrofia no permitindo passagem dos alimentos ocasionando vmitos graves - pncreas anular: o broto ventral do pncreas composto de duas partes que normalmente se fundem e descrevem uma rotao em torno do duodeno mas, as vezes, a parte direita do broto ventral do pncreas migra ao longo de seu trajeto normal mas a esquerda migra na direo oposta formando uma espcie de anel ao redor do duodeno, o pncreas anular, que pode ocasionalmente obstru-lo - Onfalocele: herniao das vsceras abdominais por meio de um anel umbilical dilatado que ocorre porque o intestino grosso no retorna sua cavidade abdominal aps a herniao fisiolgica, as vsceras se encontram ainda envoltas pelo mnio. Associa-se com malformaes graves e tem alta taxa de mortalidade - Rotao anormal da ala intestinal: ocorre geralmente quando a rotao, que devia ser de 270 gira somente 90 pro lado oposto. Resulta em um colo intestinal esquerdo pois o colo intestinal e o ceco, que so as primeiras partes a retornarem, voltam espelhadas (lado oposto)

- Pode ser dividido funcionalmente em dois componentes inteiramente diferentes, o sistema urinrio e o sistema genital que em termos embriolgicos e anatmicos esto intimamente ligados pois se desenvolvem a partir do mesoderma intermedirio e inicialmente seus ductos excretores desembocam na cloaca

SISTEMA URINRIO

- 3 sistemas renais, algo superpostos,so formados numa sequencia cefalocaudal: o pronefro, o mesonefro e o metanefro - Pronefro: no incio da 4 semana, representado por um conjunto de clulas slidas que formam unidades excretoras vestigiais, os nefrtomos, que regridem antes da formao de unidades mais caudais. Ao final da 4 semana j desapareceu por inteiro - Mesonefro: derivado do mesoderma intermedirio das regies torcicas superiores e lombares superiores. Durante a regresso do pronefro, surgem os primeiros tbulos excretores do mesonefro que se alongam rapidamente, formam uma ala em forma de S e adquirem um tufo de capilares que formaro um

16 glomrulo em sua extremidade medial e ao redor deste se formar a cpsula de Bowman. - Os ductos mesonfricos (ductos que escoam os produtos dos rins mesonfricos para a cloaca) originam vrios derivados adultos no sexo masculino, como os ductos eferentes dos testculos - Enquanto os tbulos caudais ainda esto se formando os tbulos e glomrulos craniais comeam a se degenerar e no final do 2 ms a maioria j desapareceu - Metanefro: aparece na 5 semana, tambm chamado de rim definitivo. Ele formado a partir de 2 fontes: o divertculo metanfrico (evaginao do ducto mesonfrico) e blastema metanefrognico (massa derivada da parte caudal do cordo nefrognico) - O sistema excretor provm do metanefro que formar as unidades excretoras e do broto ureteral que d origem ao sistema coletor pois este se diferenciar em tbulos coletores que daro sucessivas geraes gerando os clices maiores, os clices menores e as ultimas geraes os prprios tbulos coletores - O rim de incio est localizado na pelve mas sofre ascenso causada pela diminuio da curvatura corporal e pelo crescimento do corpo nas regies lombar e sacra atingindo sua posio final por volta da 9 semana quando encontram as suprarrenais. Durante essa migrao o prprio suprimento sanguneo dos rins varia e h a rotao dos mesmos - Os rins, durante a vida fetal no so responsveis pela eliminao de produtos de excreo (a placenta o faz) mas sim pela reciclagem do lquido amnitico que deglutido pelo feto, absorvido pelo intestino e retirado da corrente sangunea pelos rins fetais Correlaes clnicas - As anomalias congnitas mais comuns dos rins so alteraes na forma e na posio dos mesmos. -Agenesia renal: a unilateral geralmente no causa sintomas mas a bilateral est frequentemente associada ao oligodrmnio porque pouca ou nenhuma urina secretada na cavidade amnitica, sendo incompatvel com vida ps-natal - Rins em ferradura: os plos inferiores dos rins so fusionados e sua subida impedida porque eles ficam presos pela raiz da artria mesentrica inferior. Geralmente no causa sintomas porque seu funcionamento e sist.. coletor normal

17

- 4 7 semana: a cloaca se divide em seio urogenital anteriormente e em canal anal posteriormente - Podem ser distinguidas 3 partes no seio urogenital: a mais superior e maior delas a bexiga, a parte seguinte um canal bastante estreito, a parte plvica do seio urogenital que nos homens d origem parte prosttica e membranosa da uretra e a ltima parte a parte flica cujo desenvolvimento varia muito entre os sexos - Durante a diferenciao da cloaca, a bexiga absorve as partes caudais dos ductos mesonfricos dando origem aos ureteres - A uretra tem sua parte distal derivada de um cordo slido de clulas que crescem da glande e se unem com o restante da uretra esponjosa e seu epitlio na maior parte derivado do endoderma do seio urogenital. - Ao final do 3 ms, o epitlio da uretra prosttica comea a proliferar forma excrescncias que penetram no mesnquima circunvizinho. Nos homens esse brotos formam a prstata e nas mulheres aparte ceflica da uretra d origem s glndulas uretrais e parauretrais

SISTEMA GENITAL- A diferenciao sexual um processo complexo que envolve vrios genes mas a chave para o dismorfismo sexual o cromosso Y, mais precisamente o gene SRY (regio determinante do sexo em Y) pois o produto proteco desse gene um fator de transcrio que desencadeia uma cascata de genes posteriores que determinam o destino final dos rgos sexuais rudimentares - O gene SRY para o fator determinante do testculo (FDT) o que determina a diferenciao testicular e em sua ausncia estabelecido o desenvolvimento de ovrios

- Embora o sexo gentico do embrio seja definido no momento da fertilizao, elas no adquirem caractersticas antes da 7 semana - Aparecem inicialmente como um par de cristas longitudinais, as cristas genitais que so formadas por uma proliferao do epitlio e condensao do mesnquima - Existe uma relao interessante entre as clulas germinativas primordiais e as cristas gonadais pois as gnadas no se desenvolvem se as CGP no chegarem nelas!

18 - As CGP aparecem pela primeira vez no endoderma do saco germinativo, migrm atravs do mesentrio dorsal do int.. posterior e chegam nas cristas induzindo-as - Antes da chegada das CGP e durante ela as clulas epiteliais da crista genital penetram no mesnquima subjacente formando os cordes sexuais primitivos. Neste estgio a gnada denominada gnada indiferenciada (possui duas partes: medula e crtex) - Em embries com o complexo cromossmico XX o crtex da medula indiferenciada se diferencia em ovrio e a medula regride j com o complexo cromossmico XY a medula se diferencia no testculo e o crtex regride - Testculo - A testosterona produzida pelo testculo fetal, a diidroxitestosterona (metablito da testosterona) e o hormnio antimlleriano (AMH) determinam a diferenciao masculina normal - embrio geneticamente masculino: sob influncia do SRY os cordes sexuais continuam a proliferar e penetram profundamente na gnada em desenvolvimento formando os cordes testiculares, os tbulos seminferos, que permanecem macios at a puberdade - Tnica albugnea: densa camada de tecido conjuntivo fibroso que separa os cordes testiculares do epitlio superficial. Seu aparecimento indica desenvolvimento testicular no feto - 4 ms: cordes testiculares em forma de ferradura e constitudos de CGP e cl.. de sustentao de Sertoli, derivadas do epitlio de sustentao da gnada, que so responsveis pela produo do hormnio antimlleriano (AMH) que tem a funo de suprimir o desenvolvimento dos ductos paramesonfricos (formam o tero e tubas) - Clulas intersticiais de Leydig: derivadas do mesenquima original da crista gonadal, situam-se entre os cordes testiculares e comeam o desenvolvimento logo aps o incio da diferenciao destes cordes. 8 semana comeam a produzir testosterona, pela influncia do hCG (gonadotrofina corinica humana) que estimula os ductos mesonfricos a formarem os ductos genitais masculinos - Ovrio - A diferenciao sexual feminina primria do feto no depende de hormnios ocorrendo mesmo se os ovrios esto ausentes

19 - Sem o cromossomo Y, os cordes sexuais se dissociam em aglomerados celulares que ocupam a parte medular do ovrio e desaparecem posteriormente - O epitlio superficial da gnada feminina continua a proliferar e na 7 semana d origem a uma 2 gerao de cordes, os cordes corticais que se afundam para dentro do mesnquima e a medida que crescem de tamanho incorporam as CGP e conforme o desenvolvimento segue eles se rompem formando agrupamentos isolados de cl., os folculos primordiais - As estruturas femininas tem origem nos ductos paramesonfricos que se desenvolvem por causa da ausncia de subst.. inibidora de Mller enquanto os ductos mesonfricos regridem por causa da ausncia de testosterona. As pores craniais dos paramesonfricos do origem s tubas e as partes caudais se fundem e formam o primrdio uterovaginal

- Na 3 semana do desenvolvimento as cl.. mesenquimais migram em torno da membrana cloacal e formam um par de pregas na cloaca discretamente elevadas que se unem e do origem ao tubrculo genital cranialmente e caudalmente elas se subdividem nas pregas uretrais anteriormente e pregas anais posteriormente - Nesse interim outro par de elevaes, as elevaes genitais que tem origem na regio inguinal aparecem em cada lado das pregas uretrais e daro origem s elevaes escrotais nos homens e grandes lbios nas mulheres - O desenvolvimento caracterstico da genitlia externa comea a partir da 9 semana mas elas no so completamente diferenciadas at a 12 semana - Genitlia externa nos homens - Est sob influencia dos andrognios segregados pelos testculos fetais e se caracteriza pelo alongamento rpido do tubrculo genital, denominado agora falo - Durante o alongamento o falo puxa as pregas uretrais p/ diante formando as paredes laterais do sulco uretral (sulco que se estende pelo aspecto caudal do falo alongado que no chega a sua parte mais distal, a glande) - Final 3 ms: as 2 pregas uretrais se fecham sobre a placa uretral formando a uretra peniana - Genitlia externa nas mulheres - os estrgenos so os responsveis pela estimulao da genitlia externa feminina

20 - O tubrculo genital se alonga apenas ligeiramente formando o clitris, as pregas uretrais no se fundem dando origem aos pequenos lbios, as elevaes genitais aumentam de tamanho e do origem aos grandes lbios e o sulco urogenital fica aberto e forma o vestbulo - Descida dos testculos -final do 2 ms: mesentrio urogenital fixa testculo e mesonefro. Mesonefro degenera e ele se torna ligamentoso, o ligamento genital caudal -No plo caudal do testculo: condensao mesenquimal rica em matriz extracelular gerando o gubernculo que, quando o testculo comea a descer, forma uma parte extra-abdominal que cresce em direo s elevaes escrotais e quando o testculo passa pelo canal inguinal entra em contato com o assoalho escrotal e regride, completando a descida do testculo com a chegado do mesmo no escroto - Descida dos ovrios - A descida consideravelmente menos nas mulheres pois os avrios adquirem sua posio final quando se encontram embaixo da orla da pelve verdadeira Correlaes clnicas - Hipospdia: a fuso incompleta das pregas uretrais ocorrendo abertura anormal da uretra ao longo da parte inferior do pnis e as duas elevaes escrotais se parecem muito ento com os grandes lbios sendo a anomalia mais comum do pnis. Pode ser um sinal do pseudo-hermafroditismo masculino - micropnis: ocorre por causa da estimulao andrognica insuficiente para o crescimento da genitlia externa - Hermafroditismo: os hermafroditas verdadeiros tm tanto tecido testicular como ovariano geralmente combinados como ovotestculos, sendo sua genitlia externa ambgua ou predominantemente feminina . Existem ainda os pseudohermafroditas que ocorrem quando o sexo genotpico mascarado por uma aparncia fenotpica que se assemelha muito do outro sexo. Quando h a presena de ovrio a pessoa um pseudo-hermafrodita feminino (46,XX; cromatina +) e de testculo pseudo-hermafrodita masculino (46,XY; cromatina -) O pseudo-hermafroditismo feminino geralmente causado por hiperplasia suprarrenal congnita pois alteraes nesta glndula acarretam uma produo menor de hormnios esteroides e superproduo de andrognios que acaba masculinizando a genitlia externa. A administrao de compostos andrognicos a

21 mulheres durante a gravidez pode causar anomalias semelhantes na genitlia externa fetal. Tumores maternos masculinizantes podem tambm afetar a genitlia O pseudo-hermafroditismo masculino ocorre pela reduzida produo de hormnios andrognicos e subst.. de Mller com caractersticas sexuais internas e externas variando muito. Defeitos genticos na sntese enzimtica de testosterona tambm! - Sndrome da insensibilidade a andrgenos: pacientes tem caritipo 46,XY mas tem aparncia externa de mulheres normais devido a carncia de receptores andrognicos ou ausncia de resposta dos tecidos a complexos receptordiidroxitestosterona. Sendo assim, os andrgenos produzidos pelos testculos so ineficazes na induo da diferenciao da genitlia externa masculina mas a genitlia interna masculina, resultando em vagina curta de fundo-cego e testculos encontrados na regio inguinal ou labial e ausncia de tubas e tero Pacientes com SIA parcial exibem alguma masculinizao ao nascimento tal como genitlia externa ambgua. Essa doena segue um padro recessivo ligado ao X

- O desenvolvimento dos membros se inicia com a ativao de cl.. mesenquimais no mesoderma lateral sendo que o broto dos membros se forma profundamente abaixo de uma espessa faixa de ectoderma - Os brotos se alongam pela proliferao do mesnquima e no pice de cada broto o ectoderma se espessa para formar a crista ectodrmica apical que exerce nos membros uma influncia indutora que provoca o crescimento proximal-distal - A extremidade distal dos brotos, semelhante a nadadeiras, se achata originando a placa das mos e dos ps, em forma de remo. O tecido mesenquimal na placa das mos se condensa pra formar os raios digitais e o intervalo entre eles constitudo por mesnquima frouxo que sofrer apoptose pra gerar falanges - medida que o crescimento ocorre comeam a ser formados os moldes cartilaginosos e surgem (~5 semana) centros de condrificao. Das regies do dermomitomo dos somitos, cl.. miognicas precursoras migram para o broto para mais tarde se diferenciar em mioblastos que se agregam gerando a mossa muscular - Os membros superiores rodam lateralmente cerca de 90 em seus eixos longitudinais enquanto os inferiores rodam medialmente tambm 90 e assim se explica a posio do joelho e cotovelo. - Mos e ps fendidos e p torto congnito (herana multifatorial ou disrupo)