VAMOS INVENTAR… HISTÓRIAS SOBRE O MAR

Trabalhos apresentados pelos alunos de 4º ano da professora Anite

Escola EB1 / JI de Caxinas

Era véspera de Santo António, em Lisboa festejavam alegres e felizes os Lisboetas. Tendo para festejar barracas a vender cachorros quentes, hambúrgueres, pão com chouriço, pipocas, algodão doce, churros, farturas recheadas e outras farturas sem recheio nenhum e carrosséis de todas as qualidades. A família de Alfredo sai de casa também para festejar a grande e bela festa. Alfredo e seu primo Bruno saíram da beira da sua família e vão para a grande praia de Lisboa e como estavam em festa as praias estavam todas iluminadas e tinham ainda as luzes das esplanadas e dos cafés e também as luzes dos bares e por isso ninguém se perdia. Alfredo e seu primo Bruno sentados na areia avistaram muitíssimo longe uma gigantesca gruta que se podia ver de vez em quando e nela uma luz. Alfredo diz assim ao seu primo Bruno

- Viste aquilo que eu vi? - Se tu viste uma luz ao fundo de uma gruta! Sim vi!

Entusiasmados os primos dizem assim em coro - Vamos até lá!!!

E logo a seguir sem grande hesitação os pequenotes esquecem tudo e desatam a correr. Chegaram ao mar, descalçam os chinelos despem a t-shirt e começaram a nadar com todas as suas forças como se fosse um daqueles campeonatos que eles ganham sempre e chegaram lá num abrir e fechar de olhos. Na gruta os dois primos seguiram a luz que de repente se apagou e uma lindíssima voz aguda e feminina começa a cantar. Alfredo e Bruno seguem a bela voz que os chama até uma bela lagoa azul com belos peixes de todas as espécies. Quando Alfredo e Bruno deixam de ouvir a bela voz olham para aquilo tudo e ficam espantados e dizem assim em coro:

- E onde está ela?! Para que ela falasse disseram:

- Olá! Ei!! Onde estás?! - Aqui queridos, em cima deste nenúfar! - Uau!!! - diz Bruno. - Que meialeca, que tu és!!! - diz Alfredo.

Encantados com a voz e a beleza da menina pergunta-lhe logo o seu nome e ela respondeu-lhes um pouco envergonhada:

- O meu nome é Liliane !!! - Que lindo nome, é como tu!!! – disseram os rapazes já todos

babados.

- Bem eu sou o Alfredo! E este é o meu primo Bruno! Os teus pais? - Eu não tenho pais. - O que, tu não tens pais? - diz Alfredo triste. - Que horror, coitada!!! - Mas assim eu posso mandar em mim e viver nesta bela gruta,

mas a pior coisa que há é que estou sempre sozinha. - Pois! – diz Bruno. - Olha, é boa a vida à beira mar? – pergunta Alfredo. - Nem sempre amigos, por causa dos temporais, porque a água

entra aqui e eu quase me afogo! - É realmente muito perigoso e triste.

De repente os telemóveis de Alfredo e Bruno começam a tocar, eram seus pais que já estavam muito preocupados e aflitos e eles disseram-lhes para terem muita calma que eles estavam bem e que já se iam embora mas que não iam sozinhos. No fim da chamada Alfredo e Bruno pedem a Liliane:

- Vem connosco Liliane, fazes de nossa irmã!!! - Bem, não sei se quero ir convosco rapazes, estou muito bem aqui

a viver na gruta, mas eu faço esse sacrifício mas só desta vez!!! - Viva!!! – gritam os dois em coro. Vamos lá! - Esperem eu tenho boleia, é só assobiar!

De repente um golfinho atencioso leva-os para terra onde estavam as suas famílias. Depois de passar tanto tempo Liliane, adapta-se àquela família e a partir dali fez parte dela e foram muito felizes juntos!

FIM!!!

Uma viagem à menina do mar Era uma vez uma terra chamada Marmeydia. Nessa terra, quatro meninas queriam explorar o Mar, só que o problema era que não conseguiam respirar debaixo de água.

Um dia a Rita, a Bruna, a Beatriz e a Sandra foram para a praia, e como gostavam muito de ir para a água ouviram uma voz que disse:

- Querem brincar? Disse a Oriana - Quem és tu? Disse a Bruna.

Mostrou o seu rosto e disse: - Sou a Oriana ouvi dizer que vocês queriam explorar o mar. E

verdade? - Como sabes disso? - As sereias lêem os pensamentos dos humanos. Não sabias? - Como queríamos explorar o mar não sabíamos. - Gostamos muito de explorar o mar.

- Espere, eu já venho. Cinco minutos depois, perguntou a Bruna:

- O que trouxeste? -São algas, se comerem respiram debaixo de água.

Comeram as algas e mergulharam. Aquilo parecia um jardim cheio de rosas. Então quando viram o castelo disseram as 4.

-Podemos ver o teu castelo por dentro? -Sim entrem, olhem querem conhecer os meus amigos? -Sim é um prazer. -Quem são estas 4 meninas? Disse Flander -Estas 4 meninas chamam-se: Bruna, Beatriz, Rita e Sandra. -Agora a vocês as 4 vou-vos apresentar os meus amigos. Eles os

dois chamam-se Flauder e Lila. - Cada vez mais estamos a aprender coisas sobre o mar. Disse a

Bruna - Olha tive uma ideia e que tal irmos pintar um desenho para os

nossos pais para eles também verem como é o mar? Pintaram o desenho e Oriana disse:

-Vocês vão pedir aos vossos pais se podem vir dormir ao meu castelo?

- Sim vamos pedir. Quando chegaram fizeram uma cara triste e as 4 disseram:

- Os nossos pais -Os vossos pais o quê? - Deixaram-nos…

Mara Sofia Lopes Viana prof. Anite 4º ano

Estava na praia, era um dia de Verão. Eu fazia anos. Dia 21 de Agosto. Estava com o meu pai. À nossa frente estavam algumas barracas. De repente as barracas começaram a cair. Nessa altura vimos o que se passava. Era uma onda enorme. Parecia um tsunami. Fiquei cheia de medo e comecei a gritar. Pusemo-nos a correr e fomos para casa. Quando cheguei a casa, tomei banho e contamos a minha mãe. Tanto falamos no assunto e o susto foi tão grande, que quando me deitei, comecei a sonhar. Sonhei que a onda me levou para o fundo no mar. Quando cheguei encontrei uma bonita sereia que me pergunto: - Olá !De onde vens? - Venho da Terra. Uma onda trouxe-me para aqui. Agora não sei como voltar. Estou cheia de medo! - Tem calma! Não tenhas medo! Eu vou-te ajudar. Eu sei que o teu mundo não é este! Anda comigo. Agarrei-me à cauda da sereia fui a nadar com ela. Vi lindos jardins de corais e rochas enormes. Algumas escuras e outras claras. Os peixes eram de várias cores e tamanhos. A sereia levou me a sua casa. Lá estavam mais sereias todas muito bonitas. Estive a descansar até o mar acalmar. Quando o mar acalmou as minhas amigas sereias trouxeram-me de volta à praia. De repente, acordei e vi que tinha sido um sonho.

Ana Rita

A menina que nunca viu o mar! Era uma vez uma menina chamada Joana que veio a Vila do Conde passar férias. Estava habituada a estar em casa a ver televisão. Um dia foram passear e à frente viram uma coisa azul comprida, então foi lá ver o que era, chegou lá e perguntou aos pais: -Pai, Mãe o que é esta coisa grande e com um cheiro maravilhoso? -Filha, quando vim trabalhar para aqui, disseram-me que era o mar! Nas férias, quando está calor e sol, as pessoas vêm para aqui apanhar sol e nadar! -Amanhã vimos aqui experimentar. No dia seguinte foi, lá experimentar e gostou. Esteve quase o mês inteiro a pedir a mãe e ao pai para ir ao mar. As férias passaram e a Joana teve que ir embora. Quando iam entrar no carro a Joana disse: - Deixem-me ir ao mar despedir-me. Por favor! -Esta bem! Disse o pai. A Joana levou um balde de plástico com um trinque e pôs um bocado da água do mar. Fechou o trinque e foi embora. A partir daí a Joana recordou-se sempre do seu amigo mar. Muitos anos depois a Joana já tinha idade, e ainda tinha o seu balde com a água do mar. Um ano depois a Joana tinha morrido e a água do mar estava em cima da campa dela com muitos anos!!! Joana Ferreira da Silva 4º ano Prof. Anite

O CÃO DA RAFAELA Era uma vez uma menina que se chamava Rafaela. Tinha uma cadela. Essa cadela era muito má para as pessoas, ferrava, arranhava. Nesse dia encontrou uma amiga sua que se chamava Catarina. Ela disse:

- Queres vir comigo dar um passeio pela beira-mar? - Está bem, respondi eu. - Vamos! - Sim. Então lá foram para a praia molhar os pés. Quando chegaram à praia, foram logo procurar beijinhos para lhes dar sorte para o cão não ferrar e arranhar as pessoas. Então a Catarina encontrou um beijinho. Ao chegar a casa foi pôr o beijinho num pote. Passando algum tempo a cadela já não ferrava e nem arranhava. Rafaela Novo

O milagre do mar Estava a Catarina na praia com os seus pais quando sentiu calor de tanto brincar. E perguntou à sua mãe:

-Mãe , mãe queres vir nadar, estou cheia de calor? - Agora não minha filha, prefiro ficar aqui a ler este livro sobre

doenças. A Catarina tinha tanta vontade de ir nadar que pediu ao seu pai:

- Pai, anda comigo nadar, por favor! - Agora não, ainda não fizemos a digestão querida.

Ela estava muito aborrecida porque parecia que já tinha passado 3 horas e só passaram 15 minutos. Quando chegou a hora que já tinham acabado de fazer a digestão o pai chamou por a Catarina e disse:

-Catarina, já podemos ir nadar já fizemos a digestão. Catarina ficou tão feliz que saltou de alegria! Quando chegou ao mar ouviu uma voz muito forte que lhe falou:

-Catarina tu gostas muito de nadar não gostas? A menina ao ouvir isto ficou completamente assustada, e pensou:

- Isto só pode ser um milagre nenhum mar sabe falar! - Claro que isto é um milagre, é por isso mesmo que me chamo mar

milagroso. Depois de muita conversa tornaram-se os melhores amigos, e

também a Catarina teve que ir embora, mas prometeu que amanhã voltaria.

No dia seguinte quando ela chegou à praia o mar estava cheio de ondas ela perguntou ao seu pai o que aquilo quereria dizer, e o pai respondeu:

-Minha filha o mar está cheio de ondas porque a maré está a encher, mas vamos nadar querida?

- Sim claro. Quando a Catarina pôs um pé na água sentiu uma pequena e fresca coisa a tocar-lhe no pé, e gritou:

- Ai que nojo !!!! - Não te preocupes Catarina é só um pequeno peixinho.

Ao ouvir isto ficou mais aliviada. Não tardou a ficar tarde e a menina tinha que ir embora.

No dia seguinte a Catarina foi para a praia a chorar porque o seu avô estava muito doente, e por isso ela tinha que ir embora mais cedo. Ela foi à beira do mar e disse: - Mar meu amigo ajuda o meu avô a ficar melhor. E no mar caiu uma lágrima.

Quando chegou a casa da avó o seu avô já estava bom e a partir daí, o mar foi o melhor amigo da Catarina.

Ana Catarina Rodrigues Fontes 4º ano prof. Anite