histórias infantis

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O MÁGICO DE OZ Dorothy morava com seu tio Henrique e sua tia Ema, no Kansas. Ela gostava de brincar com seu cachorrinho Totó. Um dia, veio um ciclone e Dorothy e Totó não conseguiram se proteger. A casa subiu tão alto que foi cair numa terra estranha. Quando Dorothy se viu sozinha, quis voltar para sua terra. Então, veio uma bruxinha boa e disse que somente o Mágico de Oz poderia ajudá-la. Deu-lhe um par de sapatinhos dourados para ajudar na caminhada. Dorothy seguiu um caminho de pedras amarelas e viu um espantalho num milharal e o libertou. - Não sei como agradecer - Disse o espantalho. - Queria ter um cérebro para saber agradecer. - Venha comigo! O Mágico de Oz poderá dar um cérebro a você – Falou a menina. Mais adiante, encontrou um homem de lata enferrujado. Depois que Dorothy passou óleo, o homem de lata agradeceu e disse que queria um coração para ser generoso. - Venha conosco. O Mágico de Oz vai conseguir um para você – Disse Dorothy. No caminho, um leão atacou Totó. - Você é um leão covarde! – Gritou Dorothy, brava. O leão recuou e disse que era mesmo covarde. - Então, venha conosco. O Mágico de Oz vai lhe dar coragem – disse Dorothy, com pena do leão. Ao chegarem à cidade de esmeralda, foram até o misterioso Mágico de Oz, que disse.

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Page 1: histórias infantis

O MÁGICO DE OZ

Dorothy morava com seu tio Henrique e sua tia Ema, no Kansas. Ela gostava de brincar com seu cachorrinho Totó.Um dia, veio um ciclone e Dorothy e Totó não conseguiram se proteger. A casa subiu tão alto que foi cair numa terra estranha.Quando Dorothy se viu sozinha, quis voltar para sua terra. Então, veio uma bruxinha boa e disse que somente o Mágico de Oz poderia ajudá-la.Deu-lhe um par de sapatinhos dourados para ajudar na caminhada.Dorothy seguiu um caminho de pedras amarelas e viu um espantalho num milharal e o libertou.- Não sei como agradecer - Disse o espantalho.- Queria ter um cérebro para saber agradecer.- Venha comigo! O Mágico de Oz poderá dar um cérebro a você – Falou a menina.Mais adiante, encontrou um homem de lata enferrujado. Depois que Dorothy passou óleo, o homem de lata agradeceu e disse que queria um coração para ser generoso.- Venha conosco. O Mágico de Oz vai conseguir um para você – Disse Dorothy.No caminho, um leão atacou Totó.- Você é um leão covarde! – Gritou Dorothy, brava.O leão recuou e disse que era mesmo covarde.- Então, venha conosco. O Mágico de Oz vai lhe dar coragem – disse Dorothy, com pena do leão.Ao chegarem à cidade de esmeralda, foram até o misterioso Mágico de Oz, que disse.- Darei cérebro ao espantalho, coração ao homem de lata e coragem ao leão;Mas somente a bruxa boa do sul poderá ajudar Dorothy a ir para o Kansas.No palácio, perto do deserto, a bruxa boa do sul disse a Dorothy:- Ora, é só bater três vezes com estes sapatos encantados e fazer o pedido.Dorothy despediu-se dos amigos, fez o que a bruxa mandou e zum...Voltou a ser feliz com o tio Henrique e a tia Ema no Kansas.

Page 2: histórias infantis

A CIGARRA E A FORMIGA

Era uma vez uma formiga que trabalhava sem parar, em pleno verão, embaixo de um sol escaldante.Enquanto passava os dias guardando alimento para o inverno, a cigarra cantava alegremente.Quando o inverno chegou, a cigarra não tinha o que comer.Ela então foi procurar a vizinha formiga:- Formiga, por favor, ajude-me. Não tenho o que comer...A formiga perguntou:- Que é que você fazia no verão? Não guardou nada?- No verão eu cantava...- Ah, cantava? Pois, então, agora dance!

Moral da história: Quem não sabe manter o equilíbrio entre o trabalho e o lazer fica sem ter o comer.

Page 3: histórias infantis

A MENINA DOS BRINCOS DE OUROEra uma vez uma mãe muito carinhosa que presenteou sua filha com um lindo

par de brincos de ouro. Quando ela ia até a fonte buscar água com medo de perdê-los, tirava-os das orelhas e colocava sobre a pedra. Um dia, quando foi à fonte, tirou os brincos, tomou um banho bem gostoso, encheu o pote de água e voltou para a casa. Quando chegou, percebeu que tinha esquecido os brincos. Voltou correndo para busca-los, pois tinha medo que a mãe a castigasse. Porém, ela encontrou um homem sujo, que estava com os brincos na mão. Ela se aproximou e pediu que ele os devolvesse, mas que nada... Ele pegou a menina e colocou-a dentro de um surrão, saco de pano escuro e fedorento. Costurou a boca, colocou o surrão nas costas e seguiu seu caminho, dizendo que, se a menina não ficasse quieta e fizesse o que ele estava mandando, ela iria se ver com ele.O homem começou a passar de casa em casa, de porta em porta, para ganhar a vida. Quando chegava, dizia com aquela voz grossa: “Você quer ouvir o meu surrão cantar?”.As pessoas riam daquilo e diziam que surrão não cantava coisa nenhuma, ao que ele respondia: “Se meu surrão cantar, você me dará dinheiro. Se ele não cantar, eu te darei dinheiro”. As pessoas se animavam, ele colocava o surrão no chão e dizia: ”Canta, canta, meu surrão, senão te meto o bordão”. A menina, com medo de apanhar de bordão, um pedaço de madeira, não tinha outro remédio e cantava: Neste surrão me botaram, neste surrão eu morrerei. “Por causa dos brincos de ouro que lá na fonte deixei”. Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao homem. O tempo passou e, um dia, ele chegou justamente na casa da mãe que estava muito triste com o sumiço da filha.Quando o surrão cantou, ela reconheceu a voz da menina. Ela, então, convidou o velho para comer e beber e, como já estava anoitecendo, disse que ele poderia dormir ali. Como ele tinha comido e bebido demais, caiu num sono muito pesado A mãe descosturou o surrão, tirou a filha de lá, e as duas encheram o tal surrão com um monte de esterco de vacaNo dia seguinte, o homem acordou, tomou um belo café da manhã e seguiu caminho sem desconfiar de nada.Quando chegou a outra casa, fez a mesma proposta para que o morador ouvisse o surrão cantar. Colocou o surrão no chão e disse: “Canta, canta, meu surrão, senão te meto o bordão”. Nada aconteceu. O surrão não cantou, e o velho ficou nervoso. Ele falou de novo e nada aconteceu. Aí, de raiva, bateu com força no surrão, metendo o bordão nele. Bateu tanto e com tanta força que o surrão estourou e voou esterco para todo lado, sujando ainda mais o homem. Ele saiu dali com tanta vergonha que dizem que nunca mais apareceu por aquelas bandas.

Page 4: histórias infantis

O GATO DE BOTAS

Era uma vez um rapaz muito pobre que nada tinha além de um gato. Um dia de repente, O Gato começou a falar. O gato pediu ao seu dono que lhe desse um par de botas. Calçou as botas e saiu para caçar. Caçou duas belas perdizes, foi ao castelo do rei, e as entregou ao rei dizendo: “Isto é um presente de meu senhor, o Marquês de Carabás”.O rei gostava muito de perdizes. Ele ficou tão feliz com o presente que deu ao Gato um saco cheio de moedas de ouro, para que levasse ao seu senhor, o Marquês de Carabás, em sinal de agradecimento. O gato voltou ao seu dono e despejou, no chão, as moedas de ouro. O rapaz ficou muito surpreso e feliz ao ver tanto dinheiro!Um dia O Gato ouviu dizer que o rei iria passear com sua filha ao longo do rio. Então, convenceu ao seu dono a banhar-se no rio, e escondeu suas roupas velhas. Quando o rei ia passando, O Gato gritou: “Ajudem-me, roubaram a roupa de meu senhor, o Marquês de Carabás!” O rei ouvindo isto, ordenou que trouxessem roupas novas ao Senhor Marquês e convidou-o a dar uma volta em sua carruagem.Enquanto isso, O Gato saiu correndo na frente, em direção à casa do feiticeiro, dono de todas aquelas terras. Pelo caminho ia dizendo a todos que encontrava: “Vem aí o novo dono dessas terras, o Marquês de Carabás.” Chegando à casa do feiticeiro, O Gato disse: “Ouvi dizer que você é muito poderoso e que conhece todas as magias... mas duvido que consiga transformar-se em um rato.” O feiticeiro, que era muito malvado, ficou furioso! E querendo demonstrar seu poder, transformou-se em um rato. Imediatamente, O Gato pulou sobre ele e comeu-o. Em seguida, correu para receber o rei, a princesa e seu senhor, novo dono daquelas terras.“Sejam benvindos à casa de meu senhor, o Marquês de Carabás.” Disse O Gato de Botas. O rei estava muito feliz, pois, pelo caminho, havia perguntado de quem eram aquelas terras, e todos responderam que pertenciam ao Marquês de Carabás. Foi assim que um rapaz pobre casou-se com a filha de um rei... e foram felizes para sempre.

Page 5: histórias infantis

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO

Era uma vez, um menino chamado João, que vivia com sua mãe, uma pobre viúva, numa cabana bem longe da cidade.Um dia, a mãe de João disse: - Joãozinho acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e venda a nossa vaquinha, o único bem que nos resta.João foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão.O homem disse: - Com estas sementes de feijão jamais passarão fome. João acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a m de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela.Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu.Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa.João ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto. De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo e o agarrou:- O que faz aqui, menino? Será meu escravo. Mas o gigante não pode saber. Por isso, vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai comê-lo.O gigante chegou, fazendo muito barulho. A mulher havia escondido João num armário. O gigante rugiu:- Sinto cheiro de criança! E farejou em todos os cantos à procura de uma criança que estivesse escondida ali, a mulher adiantou-se e respondeu para o gigante:- Este cheiro é da comida com que irei servi-lo. Sente-se à mesa, meu senhor. O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma bela melodia.Então, o gigante adormeceu em poucos minutos. Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa, mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou.Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João correu e o gigante foi atrás dele. João chegou primeiro ao tronco do pé de feijão e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao chão, gritou para sua mãe, que o esperava:- Mamãe, vá buscar um machado, tem um gigante atrás de mim!Com o machado, João cortou o tronco, que caiu com um estrondo. Foi o fim do gigante. E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e harpa toca para João e a sua mãe, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram fome.

Page 6: histórias infantis

DEZ PORQUINHOS. DEZ?

Vamos, vamos – grita o motorista. – Está na hora de ir para o matadouro.Dez porquinhos entram no caminhão, tristes e amedrontados. A estrada é esburacada. O caminhão sacoleja e dá tantos solavancos que a porta de trás de repente se abre. Sorte dos porquinhos... Hora de escapar!Pouco depois, um porquinho consegue subir no teto do caminhão.O primeiro porquinho ajuda o segundo. Agora são dois. Talvez haja chance de eles escaparem. Todos os dez? Não, não o porquinho dorminhoco, que está dormindo o sono solto. O motorista do caminhão para num posto de gasolina e compra um pedaço de pizza.- Hum que delícia – diz ele.Enquanto isso, o terceiro porquinho consegue chegar ao teto do caminhão.Quando o quarto porquinho chega lá em cima, o caminhão sai em disparada. Socorro!Os porquinhos são jogados para o alto. Tomara que tudo acabe bem... E nada de o porquinho dorminhoco acordar. O motorista para o caminhão. Que barulho será esse lá atrás? Ele sai do caminhão e vai olhar. – Hum, a porta está fechada – diz ele. Mas não vê que um dos porquinhos mantém a porta fechada com seu rabinho.Agora são cinco.Vrruum! Vrruum! O motorista arranca com o caminhão tão rapidamente que os porquinhos quase escorregam do teto. UFA! O porquinho número seis consegue finalmente chegar lá em cima.Duas crianças veem os sete porquinhos no teto do caminhão e dão risada.O porquinho dorminhoco continua ferrado no sono. E o caminhão está cada vez mais perto do matadouro. Oito porquinhos tremem de medo ao verem uma ponte se aproximando. Será que altura é suficiente para que eles consigam passar por baixo? Deitam-se sobre o teto, encolhendo a barriga.He, he, essa foi por pouco.Agora nove porquinhos estão sentados no teto. O caminhão dispara morro abaixo, cada vez mais perto do matadouro. Os porquinhos avistam a placa na estrada. Exceto o porquinho dorminhoco, que continua dormindo.É hora de entrar em ação!Os porquinhos pulam na frente da cabine do caminhão, quase matando o motorista de susto. O motorista sai correndo. Mas, antes, os porquinhos tiram todas as suas roupas. E os dez porquinhos, atrás do volante, comemoram sua fuga.Todos os dez?