histórias infantis tradicionais

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8/15/2019 Histórias infantis Tradicionais http://slidepdf.com/reader/full/historias-infantis-tradicionais 1/25  O Patinho feio ERA UMA VEZ uma mamã pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nasessem os seus queridos !lhos" #uando esse dia he$ou% os ovos da mamã pata ome&aram a abrir% um a um% e ela% ale$remente% ome&ou a saudar os seus novos patinhos. Mas o 'ltimo ovo demorou mais a partir% e a mamã ome&ou a !ar nervosa( )inalmente% a asa quebrou e% para surpresa da mamã pata% de l* saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros !lhos. + Este patinho feio não pode ser meu" E,lama a mamã pata. + Al$u-m te pre$ou uma partida. A!rma a viinha $alinha. Os dias passaram e% / medida que os patinhos resiam% o patinho feio tornava+se ada ve mais diferente dos outros patinhos. 0ansado de ser $oado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta% o patinho feio deide partir. Mesmo lon$e da quinta% o patinho não onse$uiu pa% pois os seus irmãos perse$uiam+no por todo o la$o% $ritando1 + 2s o pato mais feio que n3s al$uma ve vimos" E% para onde quer que fosse% todos os animais que enontrava faiam tro&a dele. + #ue hei de eu faer4 Para onde hei de ir4 O patinho sentia+se muito triste e abandonado. 0om a he$ada do inverno% o patinho ansado e heio de fome enontra uma asa e pensa1 + alve aqui enontre al$u-m que $oste de mim" E assim foi. O patinho passou o inverno aonhe$adinho% numa asa quentinha e na ompanhia de quem $ostava dele. udo teria orrido bem se não tivesse he$ado a primavera

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 O Patinho feio

ERA UMA VEZ uma mamã pata que teve 5 ovos. Elaesperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e delesnasessem os seus queridos !lhos"

#uando esse dia he$ou% os ovos da mamã pata ome&aram a abrir% um a um% eela% ale$remente% ome&ou a saudar os seus novos patinhos. Mas o 'ltimo ovodemorou mais a partir% e a mamã ome&ou a !ar nervosa(

)inalmente% a asa quebrou e% para surpresa da mamã pata% de l* saiu um patinhomuito diferente de todos os seus outros !lhos.

+ Este patinho feio não pode ser meu" E,lama a mamã pata.

+ Al$u-m te pre$ou uma partida. A!rma a viinha $alinha.

Os dias passaram e% / medida que os patinhos resiam% o patinho feio tornava+seada ve mais diferente dos outros patinhos.

0ansado de ser $oado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta% o

patinho feio deide partir. Mesmo lon$e da quinta% o patinhonão onse$uiu pa% pois os seus irmãos perse$uiam+no por todo o la$o% $ritando1

+ 2s o pato mais feio que n3s al$uma ve vimos"

E% para onde quer que fosse% todos os animais que enontrava faiam tro&a dele.

+ #ue hei de eu faer4 Para onde hei de ir4 O patinho sentia+se muito triste eabandonado.

0om a he$ada do inverno% o patinho ansado e heio de fome enontra uma asae pensa1

+ alve aqui enontre al$u-m que $oste de mim" E assim foi.

O patinho passou o inverno aonhe$adinho% numa asa quentinha e na ompanhia

de quem $ostava dele. udo teria orrido bem se não tivesse he$ado a primavera

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e om ela% um $ato malvado% que en$anando os donos da asa% orreu om opatinho para fora dali"

+ Mais uma ve estou soinho e infeli( 6uspirou o patinho feio.

O patinho se$uiu o seu aminho e% ao he$ar a um $randela$o% refu$iou+se 7unto a uns 7unos% e ali !ou durante v*rios dias.

Um dia% muito edo% o patinho feio foi aordado por voes de rian&as.

+ Olha" Um re-m+he$ado" 8ritou uma das rian&as. odas as outras rian&asdavam $ritos de ale$ria.

+ E - tão bonito" 9iia outra.

+ :onito4... 9e quem estarão a falar4 Pensou o patinho feio.

9e repente% o patinho feio viu que todos olhavam para ele e% ao ver o seu re;e,o na*$ua% viu um $rande e ele$ante isne.

+ Oh"... E,lama o patinho admirado. 0rian&as e outros isnes admiravam a suabelea e umprimentavam+no ale$remente.

A!nal ele não era um patinho feio mas um belo e 7ovem isne"

A partir desse dia% não houve mais tristeas% e o patinho feio que a$ora era um beloisne% viveu feli para sempre"

A lebre e a tartaru$a

ERA UMA VEZ uma lebre do bosque a quem hamavam deRosita que era muito vaidosa. 9e entre todos os animais do bosque% ela ahava+se amais bonita% a mais esperta e a mais r*pida. Al-m disso% nin$u-m tinha melhor faropara ahar omida do que ela" <uma palavra s3% de todos os animais daquelebosque% nin$u-m era melhor que ela"

<o mesmo bosque vivia uma tartaru$a% hamada 9. =entidão% que todas as manhãspasseava va$arosamente 7unto / mar$em do rio. 0omo a tartaru$a% a lebre Rositatamb-m se diri$ia todas as manhãs para o rio em busa do pequeno almo&o%

enontrando pelo aminho a 9. =entidão.

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Al-m de ser muito onvenida% a lebre Rosita tamb-m $ostava muito de ombar dosoutros% e assim que via a tartaru$a% ome&ava lo$o a rir+se dela% hamando+lhe develha% lenta e outros nomes muito piores" <uma tarde quente de verão em que osanimais do bosque estavam todos reunidos debai,o da sombra de uma $rande*rvore% a lebre resolveu ombar de 9. =entidão mais uma ve e desa!ou+a para umaorrida. Os animais do bosque ao ouvir semelhante oisa% ome&aram todos a rir. Araposa 0e>lia% que muito $ostava destas onfus?es% a!rmou que a tartaru$a at-poderia $anhar / lebre. udo dependia da vanta$em que se desse / 9. =entidão naorrida e% sendo assim% at- apostaria nela.

 odos os animais do bosque ome&aram a falar ao mesmo tempo sobre a orrida e%disutiam alorosamente qual a possibilidade da tartaru$a 9. =entidão poder$anhar / lebre Rosita.

A lebre ao ouvir tais oment*rios% ome&ava a !ar aborreida pois ahavaimposs>vel al$u-m duvidar das suas apaidades de orredora. @* que a tartaru$aaeitara o desa!o% deidiu+se então qual o melhor dia para a orrida e quais asondi&?es% !ando a raposa 0e>lia respons*vel por or$aniar tudo. )iou deididoque a meta seria 7unto ao rio% onde todos os animais estariam / espera. <o dia ehora da orrida% 7* a lebre e a tartaru$a se enontravam nos seus lu$ares1 A lebreRosita muito ale$re e on!ante da sua vit3ria e% a 9. =entidão om os seus olhospequeninos e tristes% pareendo mais pesada do que nuna. Enquanto a lebreome&ava a orrida na linha de partida% 7unto da *rvore do melro )ortunato% atartaru$a ome&ava mais a frente% quase a meio do aminho% em dire&ão ao rio. A

raposa 0e>lia deu o sinal de partida e a tartaru$a% sem perder tempo ome&ou lo$oa andar pela enosta abai,o. Mas Rosita ontinuava parada% enquanto via 9.=entidão va$arosamente perorrendo o aminho% e $ritava1 <ão orras tanto velhatartaru$a que ainda ais e te ma$oas"B. A lebre deidiu então faer uma pequenasesta 7unto / *rvore do melro )ortunato% pois a tartaru$a ia de tal maneira deva$arque a lebre% em duas passadas% a alan&aria rapidamente e onse$uiria $anhar aorrida. Pouo a pouo% 9. =entidão l* ia faendo o seu perurso em dire&ão / meta% 7* muito ansada mas sem desistir. Al$uns animais da ;oresta aompanhavam atartaru$a% animando+a om palavras de enora7amento. @* estava a 9. =entidãoquase a he$ar / meta quando a lebre Rosita aordou de um salto s3% viu atartaru$a l* lon$e e orreu monte abai,o omo loua. O melro )ortunato s3 $ritava1B0uidado Rosita% assim vais air"B. Mas Rosita não ouvia o melro e ontinuava emdire&ão / meta onvenida da sua vit3ria. Os animais do bosque estavam ada vemais animados e $ritavam uns pela tartaru$a% outros pela lebre% mas om a

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apro,ima&ão r*pida da lebre% 7* pouos duvidavam da sorte da tartaru$a. )oi então%muito perto do !m que a 9. =entidão trope&ou numa pedra% deu uma ambalhota eome&ou a rolar estrada abai,o"

6em se apereberem bem do que tinha aonteido% osanimais do bosque viram 9. =entidão atravessar a linha da meta a rebolar" Erainr>vel( a tartaru$a tinha $anho a orrida perante o olhar espantado da lebre" odos deram vivas / tartaru$a% levando+a em ombros enquanto a onvenida dalebre Rosita fu$ia para a sua toa% de orelhas bai,as e muito enver$onhada.

Pin3quio

ERA UMA VEZ um homem hamado 8epeto que faia lindosboneos de madeira. Vivia soinho e o seu sonho era ter um !lho om quempartilhar todo o seu amor e arinho. Um dia% 8epeto fe um pequeno rapa de

madeira. #uando terminou% 8epeto suspirou1 #uem me dera que este rapainho demadeira fosse real e pudesse viver aqui omi$o(B.9e repente% aonteeu" Opequeno rapa de madeira $anhou vida" 8epeto $ritou de ale$ria e% entre$ar$alhadas de feliidade% disse1 6e7as :em vindo" Vou hamar+te Pin3quioB.8epeto a7udou Pin3quio a vestir+se% deu+lhe al$uns livros% um bei7o na fae emandou+o para a esola% para aprender a ler e esrever. Mas avisou+o1 Assim que aesola terminar% vem para asa Pin3quioB. Pin3quio respondeu que sim e%ale$remente% foi aminhando em dire&ão / esola.

  Pelo aminho% Pin3quio reparou que na pra&a havia umespet*ulo de marionetas. @untou+se a elas e% dan&ou tão bem% que o dono dasmarionetas lhe ofereeu ino moedas de ouro. Pin3quio estava maravilhado e s3pensava omo 8epeto iria !ar feli quando lhe entre$asse as moedas. @* perto daesola% Pin3quio enontrou dois homens maus. 0omo era muito in$-nuo% os doishomens onveneram Pin3quio a ir om eles at- uma hospedaria para omerem edepois dormirem. 9epois de omer% Pin3quio !ou sonolento e adormeeu

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failmente. 6onhou que era rio e que ele e seu pai 8epeto viviam a$ora semdi!uldades e eram muito felies. #uando aordou% esses homens onveneramPin3quio a enterrar as suas moedas de ouro num s>tio que eles onheiam edisseram+lhe1 As moedas aqui enterradas transformar+se+ão numa *rvore dedinheiro e nuna mais o teu pai% que 7* est* velho e ansado% preisar* de

trabalhar"B. Pin3quio assim fe e !ou / espera que as moedas de ouro setransformassem numa *rvore de dinheiro. Esperou muito tempo at- que% ansado%adormeeu. Os homens maus apareeram e levaram as moedas de ouro% enquantoPin3quio dormia. #uando aordou% Pin3quio viu que lhe tinham levado as moedas ehorou. <ão queria voltar para asa om medo de que 8epeto !asse an$ado etriste om ele(

6em saber o que faer% Pin3quio ome&ou a aminhar% at- queenontrou uma senhora vestida de aul% a quem pediu a7uda. O que ele não sabiaera que a senhora era a fada aul. A fada disse que o a7udaria e per$untou+lhequem eram os seus pais e onde vivia. Ao que Pin3quio respondeu1 <ão tenho asanem nin$u-m om quem morarB. A fada aul aperebeu+se que Pin3quio mentia e o

seu nari ome&ou a reser" A fada aul respondeu+lhe1 Volta para asa% para 7unto do teu pai. 6C um menino bem omportado e não mintas maisB. Pin3quioprometeu que assim faria e o seu nari voltou ao tamanho normal. 9e volta a asa%Pin3quio parou num parque de divers?es e o seu nari ome&ou a reser outra ve.<o parque% disseram+lhe que poderia omer todos os $elados que ele quisesse( oque não lhe disseram - que os $elados o iriam transformar num burro" Pin3quioomeu at- não poder mais e% assim que se transformou num burro% foi vendido aum iro. <o iro foi obri$ado a trabalhar duramente e foi tão maltratado que%pouo tempo depois% nem onse$uia andar. 0omo 7* não servia para trabalhar noiro% o dono mandou que o atirassem ao mar. Assim que aiu no mar% transformou+se novamente num rapa de madeira.

  Uma baleia que por ali passava viu Pin3quio e en$oliu+o%pensando que era omida. 9entro da baleia% qual não foi a surpresa de Pin3quio aoenontrar 8epeto" Este tinha ido prourar Pin3quio e aabou por ir parar / barri$ada baleia. Estava muito frao e doente e% um pei,e que tamb-m l* se enontrava

disse1 6ubam os dois para as minhas ostas que eu levo+os para asa"B.

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Assim !eram e% quando he$aram a asa% Pin3quio tomou muito bem onta de8epeto at- ele !ar bom. A fada aul apareeu outra ve e% ao ver que Pin3quiotinha sido tão bom om 8epeto% disse1 0omo a$ora -s um bom menino vou+tetransformar num rapa de verdadeB. E assim foi. 8epeto tinha !nalmente o !lhoque tanto dese7ara e os dois foram felies para sempre"

A $alinha dos ovos de ouro

ERA UMA VEZ um asal sem !lhos que vivia numa pequenaidade do interior. Eles eram onheidos por serem muito avarentos e nunaestarem satisfeitos om nada. 6e estava sol% quei,avam+se do alorD se estavafrio e huva quei,avam+se de viver num s>tio onde nem sequer podiam sair deasa(

Para al-m do mais% eram apaes de tudo por uma moeda de ouro" Um dia% umduende brinalhão que por ali passava ouviu o que se omentava na idadesobre esse asal% e deidiu provar se era verdade tudo aquilo que se diia sobreeles. <uma tarde em que o marido vinha da ;oresta arre$ado om lenha% oduende apareeu+lhe de dentro do trono de uma *rvore e disse+lhe1 Ol* bom

homem" 6entes+te bem4 Parees ansado e triste( 6er* que est*s om fome oudoente4 O homem% um pouo assustado om a presen&a do duende% respondeu1<ão( não estou doente nem ansado% e tamb-m não tenho fome( nada de malse passa omi$o. 63 estou triste porque eu e a minha mulher somos pobres e nãoonse$uimos ter muitas oisas boas omo $ostar>amos de ter( Então o duenderespondeu1 B6e não tens fome nem frio nem est*s doente% então ale$ra+teporque não -s pobre"B. Mas o homem insistiu1 6ou sim. Um homem que não tem

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ouro - pobre"B. O duende riu+se e respondeu1 Olha que est*sen$anado. Eu se quiser posso ter todo o ouro do mundo% pois omo sou duendesei onde se esondem todos os tesouros. Mas a mim o que me fa falta - a lu dodia% ter o que omer e uma asa quentinha onde possa dormir desansado. Al-mdisso preiso de ter sa'de e ser forte para poder aminhar e apreiar tudo o queme rodeia. E omo tenho tudo isso sou muito rio e feli" 9isparate"B 9isse ohomem% e insistiu 6er pobre quer dier que não se tem ouro. E omo eu nãotenho ouro não posso ser feliB. enho muita pena de ti homemB disse+lhe o

duende E para que se7as feli omo ahas que deves ser% vou dar+te uma $alinhaque todos os dias por* um ovo de ouro. 63 ter*s de esperar e reolher todos osdias um ovo. <ão tarda nada% ter*s todo o ouro que sempre dese7aste ter e tu e atua mulher serão felies para sempreB. 9o trono onde estava o duende saiu uma$alinha que aare7ava ale$remente. O homem% espantado% oloou+arapidamente debai,o do bra&o e desatou a orrer ladeira abai,o direitinho a asa%enquanto o duende ria /s $ar$alhadas. Assim que entrou em asa mostrou / suaesposa a $alinha e ontou+lhe tudo o que tinha aonteido. Marido e mulher!aram toda a noite / espera que a $alinha pusesse o tão dese7ado ovo de ouro.9e manhã edo% a $alinha ome&ou a aare7ar e% pouo depois% sur$iu debai,o

dela um enorme e brilhante ovo de ouro" Ao verem o ovo% oasal !ou radiante mas% minutos depois% a mulher omentou1 #ue hatie(teremos de esperar at- amanhã para termos outro ovo de ouro"B. Ao que omarido respondeu1 Pois -( que aar. erão de passar muitas semanas at-termos ovos su!ientes para sermos os mais rios da idade. 9evia ser por issoque o duende se ria /s $ar$alhadas quando me deu a $alinhaB. Então a mulherlembrou+se1 6empre ouvi dier que as $alinhas 7* tCm dentro delas todos os

ovos que vão pr( 6e isso - verdade% porque - que não matamos a$ora a$alinha e tiramos todos os ovos de ouro de uma ve4 6eremos bem maisespertos do que o duende pensa"B. O homem onordou% e sem hesitar% pe$aramna pobre $alinha e abriram+na para assim poderem tirar todos os ovos. Mas qualnão foi o espanto do asal ao ver que dentro da $alinha não havia nenhum ovode ouro( Marido e mulher ome&aram a pra$ue7ar e a horar% lamentando+se dasua sorte% pois por $anFnia tinham perdido para sempre a $alinha dos ovos deouro. Espreitando pela 7anela% o duende ria+se e abanava a abe&a% pensando quea verdadeira feliidade não est* em ter ou não ouro mas est* sim no ora&ão deada um.

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A prinesa e a ervilha

ERA UMA VEZ um pr>nipe que via7ou pelo mundo inteiro/ proura da prinesa ideal para se asar. inha de ser linda e de san$ue aul% umaverdadeira prinesa" Mas depois de muitos meses a via7ar de pa>s em pa>s% opr>nipe voltou para o seu reino% muito triste e abatido pois não tinha onse$uidoenontrar a prinesa que se tornaria sua mulher. <uma noite fria e esura deinverno% quando o pr>nipe 7* pensava ser imposs>vel asar om uma prinesa%houve uma terr>vel tempestade. <o meio da tempestade% al$u-m bateu / porta do

astelo. O velho rei intri$ado foi abrir a porta. #ual não foi a sua surpresa ao veruma bela menina ompletamente molhada da abe&a aos p-s. A menina disse1poderei passar a noite aqui no seu astelo% senhor4 )ui surpreendida pelatempestade enquanto via7a 7* de volta para o meu reino. Estou om fome e frio enão tenho onde !ar(B.O rei deson!ado per$untou1 6ois uma prinesa4 A prinesarespondeu timidamente1 6im% senhorB. Então entrai% pois seria imperdo*vel daminha parte dei,ar+vos l* fora numa noite omo esta"B Respondeu o rei% não muitoonvenido de se tratar mesmo de uma prinesa. Enquanto a prinesa se seava emudava de roupa% o rei informou a rainha daquela visita inesperada. A rainha ps+se a pensar e% om um sorriso matreiro% disse vamos 7* desobrir se se trata deuma verdadeira prinesa ou não(B. A rainha subiu ao quarto de h3spedes onde ia!ar a prinesa e% sem nin$u-m ver% tirou a roupa de ama e oloou por bai,o doolhão uma ervilha. 9e se$uida oloou por ima da ama mais vinte olh?es eedred?es e% !nalmente% a roupa de ama. Então% deseu a esadaria e diri$iu+se /prinesa% apresentando+se% e diendo amavelmente1 @* pode subir e desansar.Amanhã falaremos om mais alma sobre a menina e o seu reino( A prinesa subiue deitou+se naquela ama estranha que mais pareia uma montanha" <a manhãse$uinte% a prinesa deseu para tomar o pequeno almo&o. O rei e a rainha 7*estavam sentados / mesa. A prinesa saudou os reis e sentou+se. Então a rainhaper$untou1 0omo passou a noite% prinesa4 A prinesa respondeu1 Oh% a verdade -que não onse$ui dormir nada naquela ama tão in3moda( senti qualquer oisano olhão que me inomodou toda a noite e dei,ou o meu orpo todo dorido" O reilevantou+se e% muito ofendido% e,lamou1 Gmposs>vel" <una nenhum onvidado sequei,ou dos nossos e,elentes olh?es de penas" Mas a rainha interrompe+o edisse om um sorriso1 Pode sim"B E e,pliou ao rei o que tinha feito para ver serealmente se tratava de uma prinesa ou al$u-m a querer en$an*+los. A rainhalevantou+se e disse a todos1B 63 uma verdadeira prinesa om uma pele tãosens>vel e deliada - apa de sentir o in3modo de uma ervilha atrav-s de vinteolh?es e edred?es"B.

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O rei e a rainha apresentaram a prinesa ao seu !lho o pr>nipe e ele% mal a viu%!ou lo$o perdido de amores. Ao !m de al$uns dias% o pr>nipe asou om aprinesa% om a ertea de ter enontrado !nalmente uma prinesa verdadeira queh* tanto tempo prourava. A partir daquele dia% a ervilha passou a faer parte das 7oias da oroa% para que todos se lembrassem da hist3ria da prinesa ervilha.

Alie no pa>s das maravilhas

Estava Alie no 7ardim a ouvir uma hist3ria que a sua irmã maisvelha lhe ontava quando% de repente% viu passar um oelho brano muito bemvestido e de luvas branas" Alie orreu lo$o atr*s dele mas rapidamente o oelhodesapareeu pelo hão. Alie se$uiu+o apressadamente e desobriu um buraofundo 7unto a uma *rvore onde o oelho desapareera. 9esliou uidadosamentepelo burao% estranhamente deorado% e quando he$ou ao fundo deu om umorredor om v*rias portas fehadas. <uma ponta do orredor% Alie viu umapequena mesa onde estava pousada uma have dourada. Alie pe$ou na have etentou abrir% uma a uma% todas as portas daquele orredor. #uando 7* estava

prestes a desistir% reparou numa pequenina porta% a um anto do orredor. Aooloar a have na fehadura% a porta abriu failmente e atrav-s dela Alie viu umlindo 7ardim"

  Mas Alie era demasiado $rande para passar por aquelapequena porta. 9esapontada% fehou a porta e voltou a olhar / sua volta. Reparou

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que na mesa estava a$ora uma $arrafa om um r3tulo que diia1 B:ebe+meB. Aliepe$ou na $arrafa e bebeu. 9e repente ome&ou a enolher% a enolher at- !arpequenina omo um ratinho"

Oh meu 9eus"B% 9isse a Alie% A$ora estou demasiado pequena para he$ar /

have"(B. Enquanto tentava de al$uma forma he$ar ao topo da mesa% Alie bateuom o seu p- numa ai,a de bisoitos que estava no hão. <ela estava esritaome+meB e% sem pensar% Alie tirou um bisoito da ai,a e omeu+o. Entãoome&ou a reser% a reser at- !ar tão $rande que a sua linda abe&a bateurapidamente no teto" A$ora tenho a haveB% horamin$ou% mas estou outra vedemasiado $rande para passar pela portaB. 6em pensar al&ou uma luva queaabara de enontrar no hão e% inesperadamente% enolheu para o tamanho erto%onse$uindo passar pela porta at- he$ar ao 7ardim"

  Assim que he$ou ao 7ardim% viu o oelho brano% a passar muitoapressado. Alie orreu atr*s dele e per$untou1 Onde vais tão apressado4B Ao queo oelho respondeu1 <ão tenho tempo para onversas. A rainha de opas est* /minha espera"B. E partiu% orrendo% antes que Alie o pudesse se$uir. 9e repente%Alie ouviu uma vo que diia1 O hapeleiro louo e a lebre de mar&o - que te

podem dier( mas os dois são maluos"B.

Alie olhou / sua volta e s3 passado um instante - que viuapareer primeiro um sorriso% a se$uir uma abe&a e s3 depois um $ato inteiro. Estedisse sorrindo1 Eu sou o $ato de 0heshireB. A partir das informa&?es que o $atodeu a Alie% esta entrou na ;oresta% / proura da lebre de mar&o e do hapeleirolouo. Ao enontr*+los% o hapeleiro louo e a lebre de mar&o onvidaram Alie atomar um h*. Eles informaram Alie que tomavam h* todos os dias 7untos porordem da rainha de opas" Alie deidiu então desobrir quem era a rainha deopas de quem toda a $ente falava e temia. 9urante o aminho% Alie enontroual$umas artas de 7o$ar que pintavam rosas branas de vermelho. Alie per$untou1O que - que estão a faer4"B. E as artas de 7o$ar que a!nal eram 7ardineiros%responderam1 A rainha de opas detesta brano"B. Antes que Alie pudesseper$untar mais al$uma oisa ouviu o que pareia ser o barulho de uma $rande

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festa a he$ar( Era a rainha de opas om todos os seus riados"Ao ver Alie% a rainha ordenou furiosa1 tirem+lhe a abe&a imediatamente"B. Mas orei murmurou1 Minha querida% talve ela saiba 7o$ar roquet(B. Então a rainhapensou por uns se$undos e depois $ritou1 9eem+lhe uma bola e um tao e vamosver do que ela - apa"B. Alie pe$ou no tao e na bola mas viu lo$o que este nãoia ser um 7o$o f*il de 7o$ar. Os taos eram ;amin$os or+de+rosa que tentavamfu$ir e as bolas eram ouri&os+aheiros que% por não quererem ser batidos% nãoparavam quietos" A rainha ao ver que Alie não onse$uia 7o$ar% !ou vermelha de

raiva e $ritou1 A menina não sabe 7o$ar" irem+lhe a abe&a de uma ve"B. Aliemuito a;ita falou1 Ma7estade% a ulpa não - minha. Os ouri&os+aheiros estãosempre a fu$ir e os ;amin$os sempre a voarem"B. Mas antes que Alie pudessedier mais al$uma palavra% 7* se enontrava num tribunal rodeada do rei e darainha de opas% 7untamente om todos os habitantes do reino.

Alie levantou+se para se defender mas de repente ome&oua reser e a reser% e tudo ome&ou a $irar / sua volta% tornando+se numaenorme onfusão. Alie abriu os olhos e viu% surpreendida% que estava novamenteno 7ardim ao lado da sua irmã% e que esta lhe ofereia uma h*vena de h*(

Alie pensou H eria sido tudo um sonho4

A pequena 6ereia

Era o dia do onerto no reino do rei ritão% no fundo domar. 6ereias e trit?es apressavam+se em dire&ão ao reinto para arran7ar um bom

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lu$ar. 6ebastião% o aran$ue7o ompositor% dava os primeiros sinais para or$aniar aorquestra e assim poder ome&ar o onerto. Ga ser uma noite muito espeial poisal-m de seis das !lhas do rei ritão irem antar e dan&ar no palo% ao som daorquestra subaqu*tia% tamb-m a sereia Ariel iria antar o seu primeiro solo" Osprimeiros sons ome&aram a ouvir+se e as sereias ome&aram a antar uma

melodia m*$ia que enantava a todos os que a ouviam. #uando he$ou a ve deAriel antar% a $rande onha onde ela deveria estar abriu+se e% surpresa dassurpresas% estava vaia" O rei% enfureido% $ritou por Ariel e mandou os seus trit?esprour*+la. Perto dali% Ariel e o seu ami$o lin$uado nadavam em volta de um navionaufra$ado% tentando enontrar al$uma oisa interessante. Ariel tinha+se esqueidoompletamente do onerto" Estavam tão distra>dos% que s3 se deram onta dapresen&a de um tubarão quando este estava mesmo 7unto deles. Os dois ami$osnadaram desesperadamente para poderem fu$ir do tubarão mas este% omo eramais r*pido% estava prestes a alan&*+los. Ariel pu,ou então o lin$uado% faendo+opassar por um pequeno burao de uma Fnora. #uando o $rande tubarão tentoufaer o mesmo% !ou preso% sem se onse$uir me,er. :em feita"B 9isse o lin$uado%e Ariel e o seu ami$o afastaram+se tranquilamente. Entretanto% nas profundeas domar% a bru,a Irsula olhava pela sua bola m*$ia para espiar Ariel. Irsula ansiavapor poder !ar om a maravilhosa vo da Ariel. <o navio naufra$ado% Ariel tinhaenontrado um $arfo% e omo não sabia o que era aquilo% mostrou+o / $aivota6abihão. Gsto - um $arfo. Pertene ao mundo dos humanos e serve para pentearos abelosB% diia o 6abihão% muito onvenido do que diia. Ariel re$ressava aasa quando% pelo aminho se lembrou do onerto1 Oh% esquei+me do onerto"O pai vai !ar tão an$ado(B. E apressou+se a re$ressar a asa. #uando o rei falouom a Ariel% !ou a saber não s3 que ela se tinha esqueido do onerto omo tinhavindo / superf>ie em busa de tesouros que perteniam aos humanos. Ordeno+teque não voltes / superf>ie"B% 8ritou o pai% enfureido. E a se$uir% o rei foi falar omo aran$ue7o 6ebastião para que vi$iasse a Ariel.

Ariel ontinuava a sonhar om o mundo dos humanos e não perebia omo -que um mundo que faia oisas tão bonitas podia ser tão mau% omo o pai lhediia.

<uma noite de tempestade% um navio atravessava os mares om bastantedi!uldade. <ele via7ava o 7ovem pr>nipe Eri. O mar tornava+se ada ve maisa$itado at- que um dos seus marinheiros $ritou1 Vem a> um furaão 6enhor"B. Masantes que pudessem faer al$uma oisa para se prote$erem% ondas $i$antesatiraram o baro ontra as rohas e este afundou+se% lan&ando o pr>nipe Eri para omar. Ariel ao dar+se onta que o pr>nipe se afundava% nadou at- ele para o salvar.O pr>nipe foi levado pela sereia at- / praia e antou at- ele aordar. Assim queaordou e olhou para Ariel% ouviu+a dier1 Um dia hei de faer parte do teu mundoB%e rapidamente se afastou do pr>nipe e mer$ulhou at- ao fundo do mar. O pr>nipefoi enontrado por um riado que o levou at- o pal*io. Pelo aminho% Eri ontouao empre$ado que tinha sido salvo por uma linda rapari$a om uma vomaravilhosa. <ovamente o rei ritão desobriu que Ariel tinha ido outra ve /superf>ie e !ou muito an$ado% e% mais uma ve disse1 Ariel% os humanos são

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todos i$uais" 6ão selva$ens e inapaes de amar"B. E om um $olpe s3% vindo doseu tridente% destruiu todos os tesouros de Ariel% dei,ando+a desonsolada.Enquanto Ariel horava% duas en$uias malvadas disseram a Ariel que todos os seussonhos poderiam ser realiados se falasse om Irsula% a bru,a do mar. Ariel deidiuir ter om a bru,a e esta onordou em a7udar a sereia em troa da sua vo" Ariel

queria tanto ter pernas para ir ter om o pr>nipe por quem se apai,onara e por issoaeitou. Mas a bru,a aresentou1 B er*s trCs dias% at- ao por do sol% para que opr>nipe se apai,one por ti. 6e isso não aonteer% voltar*s a ser sereia e minhaesrava para sempre"B. Ariel onordou e passado pouo tempo enontrava+se napraia% om a sua auda transformada em lindas pernas. O pr>nipe Eri quepasseava om o seu ão na praia viu Ariel e orreu at- ela% per$untando+lhe se 7* seonheiam. Mas Ariel% sem a sua vo% s3 onse$uiu aenar que sim om a abe&a.Eri sentia que Ariel era a sereia que a tinha salvado% mas omo4 Ela não onse$uiafalar quanto mais antar" Eri levou Ariel para o pal*io e apresentou+a a todos. Osdias iam passando e os dois estavam muito felies 7untos. Entretanto no fundo dooeano% o rei ritão estava preoupado pois não enontrava Ariel. Irsula% om a suabola m*$ia% observava Ariel e o pr>nipe% ada ve mais apai,onados. Entãoima$inou um plano para os separar. ransformou+se numa bela menina hamadaVanessa e usou a vo da Ariel% que se enontrava $uardada num b'io m*$io aopeso&o da bru,a% para en$anar o pr>nipe. #uando o pr>nipe ouviu Vanessaantar% !ou lo$o enfeiti&ado e deidiu asar om ela. Ariel tinha perdido o amor dasua vida e iria ser esrava de Irsula para sempre"

  6abidão% a $aivota ami$a de Ariel% que se enontrava abordo do baro onde iam asar Eri e Vanessa% onse$uiu desobrir que Vanessaa!nal era Irsula disfar&ada e avisou o 6ebastião. Os dois% 7untamente om outrosanimais do mar tentavam impedir o asamento. <o meio da onfusão% o buio dabru,a aiu ao hão e Ariel reuperou de novo a sua vo" Ao ver Eri% hamou porele1 BEri"B. O pr>nipe olhou para Ariel e e,lamou. u onse$ues falar( a!nal -stu" )oste sempre tu(B. Ariel e Eri estavam prestes a bei7ar+se quando Irsula setransformou num monstro marinho e arrastou Ariel para si. A noite aiu e as pernas

de Ariel voltaram a ser auda de sereia. O rei ritão apareeu e Irsula falou+lhe doaordo que tinha feito om a sua !lha.

O rei props / bru,a que libertasse Ariel !ando o rei omo seuesravo. Irsula aeitou e assim que adquiriu os poderes do rei% !ou ainda maior emais malvada e $ritou1 A$ora sou eu quem manda no oeano"B. Ao ver isto% o

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ora7oso pr>nipe levou o navio em dire&ão a Irsula% faendo om que a parte dafrente do baro lhe atravessasse o seu frio ora&ão" O orpo da bru,a afundou+seno mar e os poderes do rei voltaram. O rei ritão perebendo que Eri e Ariel$ostavam um do outro% transformou a auda de Ariel em pernas novamente% paraque Ariel pudesse viver feli para sempre 7unto do seu pr>nipe Eri.

Rapunel

ERA UMA VEZ um asal que vivia 7unto / asa de uma bru,a m*. Amulher estava $r*vida e% omo a bru,a tinha um lindo quintal heio de rapnios$randes e verdes% despertou nela a vontade de os omer. O marido bem lhe diiaque não podia ir l* busar os rapnios pois perteniam / bru,a malvada. Mas umdia% a sua mulher estava om tantos dese7os de omer uma sopa de rapnios queo marido não resistiu e foi% /s esondidas% at- / horta da bru,a.

0om muito uidado e sem faer barulho% apanhou um rapnio e levou+o / suamulher para que esta pudesse faer a sopa. Esta !ou tão satisfeita om a sopa queno dia se$uinte pediu mais. O marido um pouo assustado% foi novamente aoquintal da bru,a mas quando estava quase a passar o muro om um $randerapnio nas mãos% a bru,a ruel apareeu e $ritou% furiosa1

0omo te atreves a entrar na minha horta e a roubar+me os meus rapnios4"

Pe&o mil desulpasB% disso o homem% tremendo mas a minha mulher est* $r*vidae tem muitos dese7os de omer sopa de rapnios( e os seus são tão verdes edeliiosos que ela não onse$ue resistir(B.

A bru,a esbo&ou um sorriso e disse1 A tua mulher $osta assim tanto dos meusrapnios4

6im% minha senhoraB respondeu o marido.

Pois muito bem% dei,o+te levar todos os que quiseres% mas em troa quando o beb-naser ter*s de mo dar"B

O homem% omo morria de medo da bru,a% onordou om ela e assim que pode%orreu para asa para 7unto da sua mulher.

Uns meses mais tarde% a mulher d* / lu uma linda menina. Assim que a bru,asoube% foi lo$o a asa do asal para levar a beb- om ela. O asal tristementeentre$ou a sua !lha / bru,a om a esperan&a de poder vC+la todos os dias% poisviviam ao lado da asa da bru,a.

A bru,a% ao ter a menina no seu olo sorriu e disse1

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0hamar+te+ei Rapunel"B e saiu rapidamente levando a menina para sua asa.

9urante doe anos Rapunel e bru,a viveram 7untas% numa vida tranquila e semproblemas. Um dia a bru,a olhou bem para a Rapunel e falou bai,inho1

Est*s a !ar uma moinha muito bonita% om os teus lon$os abelos dourados.

 erei de te esonder do mundo% pois não tarda nada apareer* al$u-m para te levarde mim"B. E assim foi. Rapunel foi levada pela bru,a para o meio de uma ;orestadistante e oloou+a numa torre muito alta% sem portas nem esadas% onde s3 se viano topo da torre uma pequena 7anela.

A partir da>% Rapunel passava a maior parte dos seus dias

soinha e muito triste% e não ompreendia porque - que a bru,a a tinha dei,adonaquela torre isolada. Os 'nios ami$os da menina eram os passarinhos quehabitavam naquela ;oresta que% atra>dos pela bela vo da Rapunel% pousavam noparapeito da sua 7anela para a ouvir antar.

Os anos passaram e Rapunel transformou+se numa linda e 7ovem mulher u7osabelos eram tão ompridos que he$avam at- ao hão que rodeava a torre. Ali*sera pelos abelos loiros e ompridos da Rapunel% penteados em tran&as% que abru,a subia todos os dias / torre para a visitar.

Uma linda manhã de primavera% Rapunel estava / 7anela a antar uma belamelodia quando um pr>nipe que passava por ali perto a ouviu. Admirado om tãobela vo% o 7ovem pr>nipe !ou urioso e se$uiu a vo% at- enontrar uma torremuito alta no meio da ;oresta.

#ue estranho( nuna tinha visto esta torre aqui% no meio da ;oresta. enho quasea ertea que ouvi al$u-m a antar aqui dentro. Mas omo - que posso entrar4 <ãove7o nem porta nem esada por onde subir"B.

0omo 7* estava a !ar muito tarde% o pr>nipe deidiu re$ressar a asa. Mas omoontinuava muito urioso e enantado om aquela vo% deidiu voltar no diase$uinte.

#uando se apro,imou da torre% viu uma estranha !$ura 7unto / torre que $ritavaRapunel% Rapunel% dei,a air as tuas tran&as para eu poder subir"B. E lo$o ase$uir% uma bela donela de abelos dourados apareeu / 7anela e lan&ou as suastran&as ompridas pelas quais a bru,a subiu.

O belo pr>nipe% ainda espantado om o que via% pensou1

Então - assim que se onse$ue subir / torre( Amanhã voltarei e tentarei a minhasorte"B.

E assim foi. 9e manhã muito edo% o pr>nipe aval$ou at- / torre e% imitando a voda bru,a% disse1 Rapunel% Rapunel% dei,a air as tuas tran&as para eu poder

subir"B. Rapunel ao ouvir est* frase lan&ou imediatamente as suas ompridastran&as e o pr>nipe rapidamente por elas subiu.

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#uando Rapunel viu o belo 7ovem% !ou um pouo assustada mas este sosse$ou+a%diendo+lhe quem era e que tinha sido atra>do pela sua bela vo. O pr>nipe !outão enantado om a Rapunel que a partir da>% passou a visit*+la todos os dias.

63 que um dia% a bru,a apareeu mais edo do que era ostume% e viu o pr>nipesubir at- / torre. )uriosa% 7urou que se vin$aria dos dois.

Assim que o pr>nipe foi embora% a bru,a hamou pela Rapunel e subiu pelas suastran&as. #uando he$ou l* aima% pe$ou numa tesoura e ortou as suas lindas elon$as tran&as% tirando Rapunel da torre e abandonando+a no deserto.

Aqui !ar*s"B $ritou a bru,a onde nin$u-m te possa enontrar nem mesmo o teupr>nipe amado"B. E ontinuou1

A$ora re$ressarei / torre para me vin$ar do teu querido pr>nipeB.

Rapunel !ou desolada% e horou amar$amente a sua sorte e a do seu pr>nipe.

A bru,a re$ressou / torre e esperou paientemente pelo rapa. #uando estehamou por Rapunel% a bru,a lan&ou as tran&as que tinha ortado / menina e opr>nipe% sem deson!ar de nada% subiu ale$remente.

#ual não foi a sua surpresa quando em ve da Rapunel% deu de aras om a bru,a.Esta% ao vC+lo% amaldi&oou+o e% empurrou+o torre abai,o. O pr>nipe aiu em ima deuns espinhos que% apesar de lhe terem salvo a vida% tiraram+lhe a visão.

A bru,a re$ressou a sua asa% muito satisfeita.

O pr>nipe e$o% andou anos pela ;oresta perdido at- que um dia% dando+se ontaque se enontrava 7* fora da ;oresta% ouviu uma linda vo que imediatamente

reonheeu"

0orrendo em dire&ão / vo% o mais r*pido que pode% pois omo estava e$o%trope&ava em todas as pedras que se enontravam no aminho.

Rapunel% ao vC+lo% orreu na sua dire&ão% horando. Ao abra&*+lo% as l*$rimas daRapunel inundaram+lhe o rosto e molharam os seus olhos e$os% queimediatamente se uraram. )inalmente estavam 7untos e podiam ser felies parasempre"

O $ato das botas

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ERA UMA VEZ um velho moleiro que tinha trCs !lhos. Antes demorrer% reuniu os seus !lhos e diante deles dividiu os seus bens pelos trCs.

Ao !lho mais velho% o moleiro deu+lhe o moinho. Ao !lho do meio dei,ou+lhe o burro.E ao mais novo entre$ou+lhe um $ato.

O !lho mais novo% om o $ato no seu olo% omentou desiludido1

+ #ue vou eu faer om um simples $ato4

#ual não foi a sua surpresa quando ouviu o $ato responder+lhe1+ 6e me deres umas botas pretas% um fato e um sao% farei de ti um homem rio"

Assim fe o rapa e o $ato% todo aperaltado% partiu dei,ando o seu novo dono muitobaralhado.

O $ato das botas diri$iu+se ao bosque e a&ou duas perdies% que meteu dentro dosao. 9iri$iu+se depois ao astelo do rei e ofereeu+as ao rei% em nome do seu amo%o marquCs de 0arab*s.

9ia ap3s dia% o $ato ontinuou a ofereer presentes ao rei% em nome do marquCs% oque fe om que o rei !asse urioso em saber quem era o marquCs de 0arab*s.

<uma bela tarde% enquanto o rapa e o seu $ato desansavam / beira rio% aarrua$em do rei apro,ima+se. O $ato% rapidamente aorda o seu amo e di+lhepara se despir e atirar+se ao rio. O rapa% meio onfuso% fa o que o $ato lhe di.Então o $ato das botas orre em dire&ão / arrua$em% om ar a;ito% e $rita1

+ 6oorro ma7estade" Roubaram as roupas ao meu amo% o marquCs de 0arab*s"

O rei% reonheendo o nome do marquCs% p*ra prontamente e empresta ao 7ovemnobres roupas% ofereendo+lhe boleia at- / sua asa. O 7ovem entra na arrua$em%meio embara&ado e a;ito% pois não sabia o que dier% sentando+se entre o rei e a

sua bela !lha% que o aompanhava.O $ato prontamente india o aminho ao oheiro do rei e% depois de a arrua$emarranar% orre desenfreado at- /s terras 7unto ao astelo do o$re.

#uando l* he$ou% viu os amponeses% a quem disse1

+ 6e querem livrar+se do O$re malvado% quando o rei passar di$am que todas estasterras pertenem ao marquCs de 0arab*s.

E ontinuou a orrer% em dire&ão ao astelo. #uando he$ou% enontrou o o$re% queera o dono de todas aquelas terras% sentado a desansar. O o$re ao vC+lo%per$untou1

+ #uem -s tu4 E que faes no meu astelo4

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Ao que o $ato respondeu1

+ Eu sou o $ato das botas% um humilde servo vosso( ouvi dier que possu>s poderesm*$ios. 2 verdade4 6er* que v3s onse$uir>eis transformar+vos num leão4

Ao ouvir isto% o o$re transforma+se imediatamente num enorme leão"

O $ato% heio de medo% responde1

+ #ue maravilha( mas ser* que onse$uir>eis transformar+vos num min'suloratinho4

E o o$re% or$ulhoso e imprudente% transforma+se lo$o num pequeno ratinho. O $atodas botas% sem perder tempo% salta em dire&ão ao ratinho e ome+o.

<essa altura% he$a o ohe do rei /s portas do astelo% e o $ato das botas diri$e+sea eles para os reeber1

+ :em+vindo ao astelo do meu amo% o marquCs de 0arab*s"O rei% impressionado om a simpliidade do 7ovem rapa% que se enontrava ao p-da porta admirado% onvida o a$ora marquCs de 0arab*s a asar om a sua linda!lha. O rapa aeita e vive feli para sempre aompanhado da sua bonita prinesa edo seu !el $ato.

A :ela adormeida

ERA UMA VEZ num reino distante% um rei e uma rainha que tiveramuma linda prinesinha% a quem hamaram de Aurora.

Para elebrar o seu nasimento% todas as fadas foram onvidadas para madrinhas.0ada uma das fadas% omo prenda% onedeu / prinesinha um dom espeial. odase,epto uma% a fada m*% que não foi onvidada.

Esta% sabendo que todas as outras fadas tinham sido onvidadas para elebrar onasimento da prinesa Aurora% deidiu apareer na mesma / festa e% em ve delhe oneder um dom / pequena prinesa% lan&ou+lhe uma maldi&ão1

+ Prinesa Aurora% no dia em que !eres J5 anos ir*s piar+te num fuso e morrer*s"

 odos no astelo !aram muito a;itos. Por sorte% havia uma fada boa que ainda nãotinha onedido o seu dese7o e% não podendo evitar que Aurora se viesse a piarnum fuso% alterou o feiti&o da fada m*% de modo que a prinesinha em ve demorrer% a>sse num sono profundo. Este feiti&o s3 poderia ser quebrado ao !m deem anos% quando um pr>nipe que por l* passasse se apai,onasse pela prinesa ea bei7asse.

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Mesmo assim% o rei mandou destruir imediatamente todos os fusos e roas quee,istiam no reino% para impedir que a sua !lha se piasse.

Os anos passaram e a vida ontinuou sem nenhuma a$ita&ão% tornando+se amaldi&ão apenas uma m* lembran&a.

<o dia do seu d-imo quinto anivers*rio a prinesa% que brinava no 7ardim% -estranhamente atra>da para a ;oresta. =* enontra uma asa abandonada e deideentrar(

9entro da asa ela enontrou um ob7eto pontia$udo que não reonheia.

+ #ue ob7eto tão estranho( que ser*4

<ão resistindo / uriosidade pe$ou nele e aidentalmente piou+se" Gmediatamente

a prinesinha ai num sono profundo.

A fada boa enontra a prinesinha adormeida e leva+a para o astelo% deitando+ana sua ama real. A fada deide tamb-m adormeer todos os habitantes do astelo%num sono profundo durante em anos.

Entretanto no reino orre a lenda de uma bela prinesa adormeida(

Um belo dia% um 7ovem e ora7oso pr>nipe onse$ue atravessar a densa ;orestaque envolvia o astelo e enontra todos os seus habitantes adormeidos. 6abendoda lenda% diri$e+se ao quarto da prinesa e desobre a 7ovem mais bela que al$umave vira% e não resiste a bei7*+la.

<esse momento% a prinesa aorda% assim omo todos os seus habitantes. A vidatinha voltado ao astelo"

<esse mesmo dia elebrou+se o asamento entre a bela prinesa Aurora e oora7oso pr>nipe% que viveram felies para sempre.

0apuhinho Vermelho

ERA UMA VEZ uma linda menina que vivia no bosque e a quem todos

hamavam% arinhosamente% de apuhinho vermelho.Um dia a mãe hamou+a e pediu+lhe um favor1

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+ 0oloquei neste esto um bolo e um pote de mel. =eva+o / avoinha% que temandado adoentada. Mas 0apuhinho% tem uidado" <ão te desvies do teu aminho enão fales om desonheidos.

+ 6im mãe% farei omo dies + prometeu 0apuhinho Vermelho.

Ga apuhinho vermelho pelo aminho quando% de repente% enontra o lobo mau.Este% om uma vo muito doe% disse+lhe1

+ Ol* 0apuhinho Vermelho" Praer em onheer+te% !nalmente(

A 0apuhinho Vermelho ahou que o lobo mau at- era simp*tio% ao ontr*rio doque toda a $ente diia% at- mesmo a sua mãe. Mesmo assim% respondeu+lhe1

+ 9esulpe 6r. =obo% mas a minha mãe proibiu+me de falar om pessoas que nãoonhe&o.

+ Mas eu sou o lobo% o mais popular de todos os animais do bosque. <ão h*

problema nenhum 0apuhinho Vermelho(odos me onheem bem"... Onde vaisom essa esta4

+ Vou ver a minha avoinha e levar+lhe um bolo e um pote de mel.

+ Ai sim(E onde vive a tua avoinha4

+ Vive numa asinha perto do la$o% 7unto a uma $rande *rvore.

O lobo% 7* om *$ua na boa% pensou1 <ham nham% ho7e não vou passar fome" Edisse+lhe1

+ :em 0apuhinho Vermelho% $ostei de te onheer mas a$ora vou andando( at-breve"

+ Adeus% respondeu 0apuhinho Vermelho% sem sequer ima$inar o que o lobo estavaa planear.

0omo o lobo era muito esperto e manhoso% foi pelo atalho% at- a asa da avoinha%de modo a he$ar primeiro que a 0apuhinho Vermelho.

#uando l* he$ou% bateu / porta da asa da avoinha. 9e dentro da asa% aavoinha respondeu1

+ #uem -4

E o lobo disse% om vo !na1

+ 2 a 0apuhinho Vermelho e tra$o um bolo e um pote de mel para ti% avoinha.

A av3% que estava deitada na ama a desansar% respondeu1

+ Podes entrar minha querida% a porta est* aberta.

O lobo mau abriu a porta e% sem faer barulho% foi ao quarto da avoinha e omeu+a. A se$uir% vestiu as suas roupas% en!ou a toua% oloou no nari os 3ulos da av3%e meteu+se na ama% obrindo+se muito bem om uma manta.

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Passado uns minutos% a 0apuhinho Vermelho% he$a !nalmente a asa da av3.Vendo a porta aberta% entrou e disse1 Est* al$u-m em asa4 Avoinha4

Ao que o lobo respondeu1

+ Entra minha querida netinha% estou no quarto. Então% apuhinho Vermelho diri$iu+

se ao quarto da av3. Ao he$ar l*% viu o lobo mau% disfar&ado de avoinha% e ahouque era ela. 0apuhinho Vermelho apro,imou+se da ama% mas ahou que aavoinha estava diferente. Então disse1

+ K Av3% est*s om umas orelhas tão $randes"

E o lobo disfar&ado% respondeu1

+ 6ão para te ouvir melhor.

E a 0apuhinho ontinuou1

+ E tens uns olhos tão $randes"Ao que o lobo respondeu1

+ 6ão para te ver melhor.

+ K Avoinha% tens uma boa tão $rande"

+ 2 para te omer melhor"

Respondeu o lobo e nisto% salta da ama para omer a pobre 0apuhinho Vermelho.Mas ela onse$uiu fu$ir. O lobo mau% que 7* tinha omido a av3 e estava de barri$aheia% não se importou e ps+se a dormir.

<a ;oresta% a 0apuhinho Vermelho enontrou um a&ador que por l* andava % epediu+lhe a7uda.

O a&ador entrou a orrer% em asa da avoinha e enontrou o lobo mau% a dormirprofundamente. Então% apro,imou+se e *s" 0ortou a barri$a ao lobo mau e de l*tirou a avoinha% que ainda estava viva. 9epois% oloou l* dentro v*rias pedras eoseu de novo a barri$a. #uando o lobo aordou% viu o a&ador e fu$iu% heio demedo.

A 0apuhinho Vermelho abra&ou / av3 e prometeu que nuna mais ia desobedeer/ sua mãe. Ela% a avoinha e o a&ador omeram o bolo e o mel% felies por tudo teraabado bem.

0inderela

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ERA UMA VEZ uma bela 7ovem hamada 0inderela que vivia om oseu pai% um omeriante vi'vo e muito rio.

0inderela perdera a mãe ainda rian&a e o seu pai% pensando que 0inderelapreisava de uma nova mãe% deidiu asar+se novamente.

A madrasta da 0inderela% tamb-m era vi'va e tinha duas !lhas muito feias e muitom*s% do seu primeiro asamento.

0omo o pai de 0inderela via7ava muito% a madrasta malvada e as suas novas irmãsobri$avam a 0inderela% na ausCnia do pai% a faer todos os trabalhos dom-stios%faendo tro&a dela sempre que podiam% e !n$indo+se muito ami$as na presen&a do

pai.

 #uando o pai de 0inderela morreu% por ordem da madrasta% 0inderela passou adormir no s3tão e a vestir+se de farrapos. 0inderela nada mais tinha que o seupobre quarto e os seus ami$os animais que habitavam na ;oresta.

Um erto dia foi anuniado naquele reino que o Rei iria dar um baile no astelo%para que o seu !lho% um 7ovem e belo pr>nipe% pudesse esolher entre todas as 7ovens do reino% aquela que seria sua esposa.

 emendo que 0inderela fosse esolhida pois ela era realmente muito bela% amadrasta proibiu 0inderela de ir ao baile% ar$umentando não ter roupas adequadas

para a vestir% enquanto suas irmãs e,perimentavam vestidos lu,uosos para a festa.

0inderela omo era muito habilidosa% deidiu faer o seu pr3prio vestido% om a7udados seus ami$uinhos da ;oresta. <o !nal estava satisfeita pois tinha onse$uidofaer um bonito vestido.

Mas% na noite do baile% a madrasta e as suas !lhas desobriram o vestido eras$aram+no em mil peda&os"

9esolada% 0inderela foi para o seu quarto a horar. 6entada / 7anela% lamentava+se1

+ 0omo sou infeli" <ão tenho nem teido nem tempo para faer um novo vestido(

<esse mesmo momento% apareeu a sua fada madrinha que lhe disse1

+<ão hores mais 0inderela% pois om a minha varinha m*$ia transformarei estaab3bora num ohe pu,ado por quatro lindos avalos branos e destes panos

velhos farei o mais formoso dos vestidos"

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E então% 0inderela apareeu vestida om um sumptuoso vestido aul e unsdeliados sapatinhos de ristalD ao seu lado enontrava+se uma lu,uosa arrua$emdourada e um oheiro muito bem vestido que $entilmente% lhe abria a porta.

0inderela feli da vida% entrou na arrua$em% mas não sem antes ouvir asreomenda&?es da fada madrinha1

+ O enantamento terminar* / meia+noite por isso ter*s de voltar a asa antes da'ltima badalada% pois tudo voltar* a ser o que era.

A 7ovem menina aenou que sim / fada om a abe&a% e partiu em dire&ão aoastelo.

#uando entrou no salão% 0inderela estava tão bela que amadrasta e as suas irmãs% apesar de aharem aquele rosto familiar% nãoonse$uiram reonheC+la.

O pr>nipe% que não tinha demonstrado at- então qualquer interesse pelas meninasque se enontravam na festa% mal viu 0inderela% apai,onou+se perdidamente porela.

0inderela e o pr>nipe dan&aram a noite inteira at- que o rel3$io do asteloome&ou a toar as doe badaladas. 0inderela ao ouvir o rel3$io% fu$iu orrendopela esadaria que levava at- aos 7ardins% mas no aminho% dei,ou !ar um dosseus sapatos de ristal.

O pr>nipe desolado% apanhou o sapato e% no dia se$uinte ordenou aos riados dopal*io que prourassem por todo o reino a dona daquele pequeno e deliadosapato de ristal.

Os riados foram perorrendo todas as asas e e,perimentando o sapato em adauma das 7ovens. #uando he$aram a asa da 0inderela% a madrasta s3 hamou assuas duas !lhas e ordenou ao riado que lhes oloasse o sapato. Por muito que se

esfor&assem o sapato não serviu a nenhuma das irmãs.

)oi então que 0inderela sur$iu na sala% e o riado insistiu em al&ar+lhe o sapato.Este entrou sem di!uldade al$uma. A madrasta e as suas duas !lhas nem queriamareditar"

O pr>nipe% sabendo do suedido% veio imediatamente busar a 0inderela% montadono seu avalo brano e levou+a para o astelo% onde a apresentou ao rei e / rainha.Pouos dias depois% asaram+se numa linda festa% e foram felies para sempre.

Os trCs porquinhos

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ERA UMA VEZ trCs porquinhos que viviam na ;oresta om a suamãe. Um dia% omo 7* estavam muito residos% deidiram ir viver ada um em sua

asa. A mãe onordou% mas avisou+os1

+ enham muito uidado% pois na ;oresta tamb-m vive o lobo mau% e eu não vouestar l* para vos prote$er(

+ 6im mamã" H Responderam os trCs ao mesmo tempo.

Os porquinhos prouraram um bom lu$ar para onstruir as suas asas e% assim queo enontraram% ada um ome&ou a faer a sua pr3pria asa.

O porquinho mais novo% que s3 pensava em brinar% fe a sua asa muitorapidamente% usando palha. O porquinho do meio% ansioso por ir brinar om o mais

novo% 7untou uns paus e depressa onstruiu uma asa de madeira. O porquinhomais velho% que era o mais a7uiado% lembrou+se do que a sua mãe lhe tinha dito% edisse1

+ Vou onstruir a minha asa de ti7olos. Assim terei uma asa muito resistente parame prote$er do lobo mau.

2 laro que foi o que demorou mais tempo a onstruir a asa mas% no !m% estavamuito or$ulhoso dela% e s3 a> se 7untou aos seus irmãos para brinar.

Um dia andavam os trCs porquinhos a saltar% muito divertidos% quando aparee olobo mau1

+ Ol*" Ve7o trCs deliiosos porquinhos / minha frente.

Ao verem o lobo mau% fu$iram% ada um para a sua asa.

O lobo% que estava heio de fome% he$ou ao p- da asa do porquinho mais novo% edisse1

+ 0heira+me a porquinho" 6ai da> que eu vou+te omer" 6e não sa>res% deito a tuaasa de palha abai,o(

E vendo a asa de palha / sua frente% soprou tão forte% que fe a asinha ir pelo ar"

O porquinho assustado orreu para a asa do irmão do meio% que tinha uma asa demadeira.

#uando o lobo l* he$ou% $ritou novamente1

+ 0heira+me a porquinho" E eu estou om tanta fome que vos vou omer aos dois(

E om dois sopros% onse$uiu deitar a asa de madeira abai,o.

Os dois porquinhos mais novos orreram então% apavorados% para a asa do irmãomais velho% que era de ti7olo.

O lobo% vendo que os trCs porquinhos estavam todos numa s3 asa% e,lamou% louode ale$ria1

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+ 0heira+me a porquinho" E mais fome não vou eu ter% pois apanhei trCs porquinhospara omer"

Então o lobo enheu o peito de ar e soprou om toda a for&a que tinha% mas aasinha de ti7olos não se me,eu nem um boadinho. Aliviados% os trCs porquinhossaltaram de ontentes. Mas o lobo não desistiu% e disse1

+ <ão onse$ui deitar a asa de ti7olos abai,o nem derrubar a sua porta mas eutenho outra ideia( esperem que 7* vão ver" E ome&ou a subir o telhado% emdire&ão / hamin-.

Os porquinhos mais novos !aram a;itos mas o mais velho% que era muito esperto%oloou no fo$ão% por bai,o da hamin-% um $rande aldeirão de *$ua a ferver.

O lobo% ao entrar pela hamin-% aiu no aldeirão de *$ua quente e queimou o rabo%fu$indo o mais r*pido que podia para o meio da ;oresta. Os dois porquinhosa$radeeram ao seu irmão mais velho% e aprenderam a li&ão.

 9este lobo mau% nuna mais se ouviu falar(