HistóriaProf. Everton da Silva Correa

Nascimento da GréciaPeríodo Arcaico

Nesse período, as famílias que possuíam as melhores terras produziam mais do que precisava para si.

Passaram então a trocar os produtos que sobravam, impulsionando o comércio entre diversas regiões gregas;

O artesanato também cresceu.

Muitos camponeses empobrecidos eram escravizados pelos grandes proprietários, como pagamento de dívidas;

Outros partiam para novas terras.

Em cada localidade, os novos habitantes tentavam reconstruir seu mundo original, com seus hábitos e crenças.

Em algumas, a agricultura era a principal atividade;

Outras, principalmente as situadas em torno do Mar Negro, dedicavam-se ao comércio.

Com a desestruturação dos genos, aqueles que não partiram acabaram subjugados pelos eupátridas.

Eupátridas?

Do grego eupatrides = de nascimento nobre, bem-nascido, referia-se à elite proprietária de terras.

Eram filhos de pai e mãe atenienses, considerados os únicos com direito a participar da política.

As Fratrias...

Para garantir a propriedade das terras cultiváveis e o controle da produção e da população local, os eupátridas organizaram-se em fratrias...

As fratrias (irmandades) tinham a finalidade de se auto protegerem. Esse mesmo objetivo levou as fratrias a formar tribos.

Terraço dos Leões

Essas ruínas encontram-se na Ilha de Delos,

Grécia.

As pólis

Dezenas de tribos se uniram dando origem a muitos centros urbanos

- as pólis -.

Esses centros garantiam a segurança e a defesa contra os inimigos.

O domínio dos eupátridas começava no lar

Nas pólis gregas o casamento tinha como objetivo a reprodução de filhos legítimos, especialmente do sexo masculino.

E por que?

Para assegurar a descendência e para exercer as funções de cidadão, garantindo assim os bens de família.

Observe o esquema que sintetiza o período:

Período Arcaico

Surgimento de cidades (pólis) Eupátridas

Fratrias Tribos

Pólis Autônomas

Unidade cultural

FIM

SOUZA, Ari Herculano de. (Org.). História interativa 6. Curitiba: Pearson Education do Brasil, 2013. p. 181-182.