história e arquivo de vacinação
TRANSCRIPT
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
1/19
DAYANA MEIRELLES COSTA BRITO LEAL
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
2/19
A vacinao uma relevante na preveno dedoenas infecto-contagiosa.
De acordo com a NOAS (2002), todo cidadodeve ter prximo a sua residncia um servio
de sade, onde a vacinao faz parte.Todas as salas de vacina devem conter um
arquivamento adequado
Devem esses arquivos conter algumas etapase mtodos.
No referencial terico ser abordado a histriada vacinao, o arquivo da sala de vacina e a
descrio das vacinas. Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
3/19
1796
Formulao das primeiras bases cientficas por um mdico britnicoEdward Jenner.
14 de maio foi retirado por ele o pus da varola bovina e introduzida emJennes Phipps, um menino de 8 anos.
1798 Variolae vaccinal dado esse nome a varola da vaca que mais tarde foi
chamado de vacina
1805 Napoleo Bonaparte obrigou a todos os soldados a tomarem a vacina
1812 Ocorreu em Portugal a 1 recomendao da vacina gratuita Universal
1870
O cientista Loues Pasteur e Robert Koch entenderam o mecanismo detransmisso de microorganismo e o meio de infeco.
Para homenagear Jenner, Pasteur deu o nome a vacina vrus da vacinade Jenner.
1885 Desenvolvida a 1 vacina antirrbica humanaDayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
4/19
1804 Chegou a vacina antivarilica no Brasil.
1808 Criao da primeira Organizao Nacional de Sade Pblica no Brasil.
1811 Foi criado a Junta da Instituio Vacnica da Corte
1832 Primeira Legislao de Obrigatoriedade da vacina no Brasil.
1834/35 O Rio de Janeiro sofre uma enorme epidemia de varola
1885 Introduo da 1 vacina antirrbica no Brasil.
1886 Ocorreu uma descentralizao da produo de vacina e vacinao.
1889
Foi obrigado a vacinao de crianas at 6 meses de vida. Ocorreu um surto de peste bubnica no porto de Santos. Implantao de um laboratrio na Fazenda Butantan vinculada ao Instituto
Bacteriolgico.
1894 Criao do Instituto Municipal
1897 Criao da primeira vacina contra peste
1900 Criado o Instituto Soroterpico Federal. Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
5/19
1994
Saneamento precrio.
Muitas epidemias, dentre elas, esto: Tifo, tuberculose, febre amarela, peste bubnicae a varola, entre outras enfermidades contagiosas.
Incio do projeto da reforma do centro da cidade do Rio de Janeiro realizada peloMdico Sanitarista Oswaldo Cruz.
31 de outubro sobre o Decreto n 1.261, estabelecida a Lei da Vacina Obrigatria, sfoi colocada em prtica entre os dias 10 e 16 de novembro obrigando toda a
populao a vacinar-se contra a varola, ocasionando a Revolta da Vacina.
1907
Criao do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos sob o Decreto n 1.802,
de 12/12/1907. A febre amarela foi erradica no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de
Janeiro.
1925 Introduo da vacina BCG no Brasil
1942 Febre amarela urbana foi erradicada
1950 Implantao da vacina toxide tetnica e da DTP
1953 Brasil em epidemia de difteria.Dayana Meirelles Costa Brito Leal
D M i ll C t B it L l
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
6/19
1967 Introduo da vacina contra sarampo nas crianas de 8 meses a 4 anos de idade
1973 Erradicao da varola no Brasil.
Criao do PNI no Brasil, tido como referencia no mundo todo
1977
Obrigatoriedade da vacinao em menores de um ano de idade
Modelo de Caderneta de Vacinaes e o primeiro Calendrio Bsico, onde isso foiinstituda pela Portaria 452.
1984 Incio da vacinao de 0 a 4 anos contra, ttano, difteria, sarampo, poliomielite e
coqueluche
1989 Implantao da vacina Hepatite b.
Ultimo registro de poliomielite no Brasil
1994 Erradicao da poliomielite no Brasil
2000 Realizado a mudana no calendrio vacinal
2002 Introduo da tetravalente
2006 Implantao da vacina rotavirus
2010
Devido a pandemia de 2009 de H1N1 foi realizado uma Estratgia de Vacinao Implantao da vacina Pneumoccica 10 valente e Meningoccica C
2012 Orientao com introduo das vacinas Pentavalente e VIP
2013 Introduo da Tetra viral
2014/2015
2016
Introduo da vacina HPV para adolescentes e Hepatite A para menores de 2 anos,mudana do esquema de vacinao contra Febre Amarela a ser implantada em 2015
Mudana de algumas vacinas do calendrio nacional de vacinao.
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
7/19
Arquivo o conjunto de documentos, soreunidos por acumulao ao longo das
atividades.
So locais como pastas, caixas, estantes ou
armrios, tendo, como principal objetivo, guardar
documentos importantes, em organizao a fim
de que, possa facilitar o processo de busca e
atualizao. Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
8/19
Existem 3 tipos de arquivo:1. Corrente ou Gesto, conhecido tambm
como Primeira Idade ou Ativo;2. Intermedirio, conhecido como Segunda
Idade ou Semi-ativo;3. Permanente, conhecido como Terceira
Idade ou Permanente.
Obs: Os chamados de Morto ou Inativo
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
9/19
Recursos necessrio para umbom arquivamento:
Recursos HumanosInstalaes
Recursos Materiais
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
10/19
Mtodos de organizao de arquivo:
Alfabtico; Numrico simples; Numeralfa ou Alfanumrico; Por assunto; Simplificado
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
11/19
Objetivo:
Centralizar todos os dados registrados;
Controlar o comparecimento da clientela vacinao;
Identificar e possibilitar a convocao dos
faltosos vacinao;
Disponibilizar informaes para omonitoramento e avaliao das atividades.
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
12/19
Formas de arquivamento da sala de vacina:
o Menores de um ano;o Um a quatro anos;o Cinco a quatorze anos;o Quinze anos ou mais;o Gestantes;o Tratamentos profilticos antirrbico;
o
Faltosos. Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
13/19
Podem ser descritos como:
Com agendamento;Sem agendamento.
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
14/19
So para a sade pblica uma das maiores
conquistas, tendo seus calendrios de vacinao.
Os calendrios esto regulamentados pela
Portaria Ministerial n 1.602, de 17 de junho de
2006, mais j existem atualizaes que soinformadas sistematicamente pela coordenao
nacional do PNI(SESAB, 2011, p. 12).
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
Dayana Meirelles
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
15/19
ESPECIFICAO INDICAOINCIO DA
VACINAOVACINAO
BSICA
INTERVALO ENTRE ASDOSES
REFORO CONTRA- INDICAO EVENTOSADVEROS
RECOM. MIN
BCG Para a preveno das formas gravesda tuberculose que so as miliar e
menngeas.Ao nascer 1 dose
Se com 6meses norealizar a
ferida
revacinar
- --Peso abaixo de 2kg-Sndrome da Imunodeficincia
Adquirida (aids)
Abcessos, lcerasextensas, gngliosflutuantes efistulizados.
HEPATITE BPrevenir infeces causadas pelo
vrus da Hepatite B e tambm pelascausadas pelo vrus da Hepatite D
Ao nascer1 doses
Mais 3 dosescom a
pentavalentede 60 dias.
30 dias- Reaes anafilticas a doses
anteriores
Febre, cefaleia,linfoadenopatia,artralgia e urticria
VIP Preveno da poliomielite (ParalisiaInfantil)
3 meses 3 doses 60 dias 30 dias-
- Hipersensibilidade a qualquercomponente da vacina;-Alguns antibiticos (neomicina,estreptomicina)-Febre, doena infecciosa aguda
Dificuldade de respirarou engolir; erupo napele e coceira;vermelhido na pele;febre; aumento dasensibilidade,endurao; inchao;
dor local
PENTAVALENTE Preveno das doenas bacteriana evirais( Difteria, Ttano, Coqueluche,
Meningite, Hepatite B)
2 meses 3 doses 60 dias 30 dias
-- Em dose anteriores tenhaapresentado convulses ouanormalidades neurolgicasgraves- hipersensibilidade- reaes indesejadas: Febreelevada, colapso circulatrio,dentre outras.
-Leves eventos locaise sistmicos comuns:edema, aumento dasensibilidade, febre,choro persistente e
irritabilidade
ROTAVIRUS Protege contra complicaescausadas pelo vrus do rotavirus
2 meses 2 doses
1 dose de 1ms e 15 diasa 3 meses e
15 dias; e a 2dose 3 mesese 16 dias a 7mesese 29
dias.
4 sem.-
-para a vacinao fora da faixaetria;-crianas presena deimunodeficincia-em uso de medicamentosimunissupressores( corticoides,quimioterapia)-histria de doena intestinalcrnica
Diarreia; vomito; perdade apetite, febre eirritabilidade.
PNEUMOCOCICAS 10
Prevenir infeces invasivas(septicemia, meningite por
pneumococos, pneumonia bacterianae bacteremia, sinusite e otite)
2 meses 2 doses 60 dias 30 dias
12 mesespodendo ser
feita at 4anos
-Na ocorrncia dehipersensibilidade a dosesanteriores e a qualquercomponente da vacina
Dor local, eritema,endurao
MENINGOCOCICA C
Idade entre 3 meses, a menores de
dois anos. Protege contra o tipo maisgrave e comum de Meningite
bacteriana, a Tipo C
3 meses 2 doses 60 dias 30 dias
12 meses
podendo serfeita at 4
anos
-hipersensibilidade a qualquer
componente da vacina-febre
Rubor, edema,endurecimento, dor,
febre, choro,irritabilidade,sonolncia, anorexia,vomito, diarreia.
Dayana MeirellesC Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
16/19Dayana Meirelles Costa Brito Leal
VOP Para a preveno da paralisia infantil - - - -1 aos 15
meses e 2aos 4 anos
-Pessoas com imunodeficinciaHumoral;-Diarreia e vmito (na rotina);-Uso de terapiasimunossupressoras-Que apresentem poliomieliteparaltica em doses anteriores.
-Poliomielite ps-vacinal (raramente)
FEBRE AMARELA Proteo individual e coletiva da
doena em reas endmicas do vrus
9 meses 2 doses - - 4 anos
-Portadores de Imunodeficinciacongnita ou adquirida-Histria de reao anafiltica
aps a ingesto de ovo-Tratamento comImunossupressores
Febre, cefaleia e
eventos locais.
SCRPreveno do vrus de Sarampo,
Rubola e Caxumba12 meses Dose nica
- - --Doenas febris-Hipersensibilidade a qualquercomponente da vacina ao ovo-Tuberculose no tratada-Imunodeficincia ou emcorticoterapia-Gestantes e mulheres quepretende engravidar nos 30 dias
Febre, cefaleia,linfoadenopatia,,artralgia e urticria,rush-cultaneo,nuseas, vmitodiarreia
HEPATITE A Preveno de infeco causadaspelos vrus da hepatite A 15 meses Dose nica - - - Hipersensibilidad e a qualquercomponente da vacina
Sensibilidade no localda aplicao,vermelhido, inchao,
fraqueza, cansao,febre, nusea, dorabdominal, diarreia,vomito, dor degarganta, resfriado,dor de cabea e dormuscular.
SCRVPreveno dos vrus de Sarampo,
Rubola, Caxumba e Varicela 15 meses Dose nica - - -
Hipersensibilidade aocomponente da vacina, ou aneomicina, e pessoas comimunodeficincia primria ousecundria
Dor, vermelhido,vescula no local daaplicao, febre eexatema
DTP
Imunizao ativa contra Difteria,
ttano e coqueluche em crianasmenores de 7 anos - - - -
1 aos 15
meses e a24 a 6 anos
-Crianas com mais de 7 anos;
-Doena neurolgica ematividade-Reaes graves a dosesanteriores
Eventos locais, febre,irritabilidade, choro
prolongado,convulses, episdioHipotnico ehiporesponsivo.
INFLUENZAEstimular a proteo contra o vrus
influenza6 meses Dose anual
2 dose umms aps a 1
em primeiravacinao
- -
Hipersensibilidade conhecida assubstancias ativas, ao ovo degalinha, formaldedo,gentamicina
Dor de cabea,distrbio da pele,febre, mal estar,calafrio, fadiga,vermelhido, inchao,dor, hematoma, eenrijecimentomuscular
CONTRA RAIVA HUMANA Induzir a produo de anticorpo contrao vrus da raiva - ConformeExposio doanimal
Depende doesquemaadotado
- - No existe contra indicao
Coceira, nuseas,vomito, dor no local da
aplicao, inchao,vermelhido, dormuscular, tontura, dorde cabea
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
17/19
Foi descrito um pouco da histria da vacinao e suasvacinas.
Foi concludo que a necessidade de um arquivamentoadequado e atualizado, muito importante para quese tenha um bom acompanhamento das crianascadastradas.
A descrio da importncia do arquivo foi esclarecidode uma forma legvel e facilitador.
Foi possvel obter com esse processo resultadospositivos.
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
-
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
18/19
COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda.Sade da Famlia: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rubio:Rio de Janeiro, 2009.
MARTINS, Neire de Rossio. Arquivo Central do Sistema deArquivos. UNICAMP: Campinas, 1998
MINISTRIO DA SADE. Manual de Normas de Vacinao. 3.ed. Fundao Nacional da Sade: Braslia, 2001.
MINISTRIO DA SADE. Informes Tcnicos de Vacinas.Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. Ministrio da Sade:Braslia, 2014. Disponvel em: http//: www.saude.gov.br. Acessadoem: 08 de outubro de 2014.
SESAB Secretaria da Sade do Estado da Bahia. Manual deProcedimentos para Vacinao. Diretoria de VigilnciaEpidemiolgica (DIVEP). Srie A. Normas e Manuais Tcnicos.Salvador: DIVEP, 2011.
Dayana Meirelles Costa Brito Leal
http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/ -
7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao
19/19Dayana Meirelles Costa Brito Leal