história e arquivo de vacinação

Upload: dayana-meirelles-costa-brito-leal

Post on 25-Feb-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    1/19

    DAYANA MEIRELLES COSTA BRITO LEAL

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    2/19

    A vacinao uma relevante na preveno dedoenas infecto-contagiosa.

    De acordo com a NOAS (2002), todo cidadodeve ter prximo a sua residncia um servio

    de sade, onde a vacinao faz parte.Todas as salas de vacina devem conter um

    arquivamento adequado

    Devem esses arquivos conter algumas etapase mtodos.

    No referencial terico ser abordado a histriada vacinao, o arquivo da sala de vacina e a

    descrio das vacinas. Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    3/19

    1796

    Formulao das primeiras bases cientficas por um mdico britnicoEdward Jenner.

    14 de maio foi retirado por ele o pus da varola bovina e introduzida emJennes Phipps, um menino de 8 anos.

    1798 Variolae vaccinal dado esse nome a varola da vaca que mais tarde foi

    chamado de vacina

    1805 Napoleo Bonaparte obrigou a todos os soldados a tomarem a vacina

    1812 Ocorreu em Portugal a 1 recomendao da vacina gratuita Universal

    1870

    O cientista Loues Pasteur e Robert Koch entenderam o mecanismo detransmisso de microorganismo e o meio de infeco.

    Para homenagear Jenner, Pasteur deu o nome a vacina vrus da vacinade Jenner.

    1885 Desenvolvida a 1 vacina antirrbica humanaDayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    4/19

    1804 Chegou a vacina antivarilica no Brasil.

    1808 Criao da primeira Organizao Nacional de Sade Pblica no Brasil.

    1811 Foi criado a Junta da Instituio Vacnica da Corte

    1832 Primeira Legislao de Obrigatoriedade da vacina no Brasil.

    1834/35 O Rio de Janeiro sofre uma enorme epidemia de varola

    1885 Introduo da 1 vacina antirrbica no Brasil.

    1886 Ocorreu uma descentralizao da produo de vacina e vacinao.

    1889

    Foi obrigado a vacinao de crianas at 6 meses de vida. Ocorreu um surto de peste bubnica no porto de Santos. Implantao de um laboratrio na Fazenda Butantan vinculada ao Instituto

    Bacteriolgico.

    1894 Criao do Instituto Municipal

    1897 Criao da primeira vacina contra peste

    1900 Criado o Instituto Soroterpico Federal. Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    5/19

    1994

    Saneamento precrio.

    Muitas epidemias, dentre elas, esto: Tifo, tuberculose, febre amarela, peste bubnicae a varola, entre outras enfermidades contagiosas.

    Incio do projeto da reforma do centro da cidade do Rio de Janeiro realizada peloMdico Sanitarista Oswaldo Cruz.

    31 de outubro sobre o Decreto n 1.261, estabelecida a Lei da Vacina Obrigatria, sfoi colocada em prtica entre os dias 10 e 16 de novembro obrigando toda a

    populao a vacinar-se contra a varola, ocasionando a Revolta da Vacina.

    1907

    Criao do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos sob o Decreto n 1.802,

    de 12/12/1907. A febre amarela foi erradica no Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de

    Janeiro.

    1925 Introduo da vacina BCG no Brasil

    1942 Febre amarela urbana foi erradicada

    1950 Implantao da vacina toxide tetnica e da DTP

    1953 Brasil em epidemia de difteria.Dayana Meirelles Costa Brito Leal

    D M i ll C t B it L l

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    6/19

    1967 Introduo da vacina contra sarampo nas crianas de 8 meses a 4 anos de idade

    1973 Erradicao da varola no Brasil.

    Criao do PNI no Brasil, tido como referencia no mundo todo

    1977

    Obrigatoriedade da vacinao em menores de um ano de idade

    Modelo de Caderneta de Vacinaes e o primeiro Calendrio Bsico, onde isso foiinstituda pela Portaria 452.

    1984 Incio da vacinao de 0 a 4 anos contra, ttano, difteria, sarampo, poliomielite e

    coqueluche

    1989 Implantao da vacina Hepatite b.

    Ultimo registro de poliomielite no Brasil

    1994 Erradicao da poliomielite no Brasil

    2000 Realizado a mudana no calendrio vacinal

    2002 Introduo da tetravalente

    2006 Implantao da vacina rotavirus

    2010

    Devido a pandemia de 2009 de H1N1 foi realizado uma Estratgia de Vacinao Implantao da vacina Pneumoccica 10 valente e Meningoccica C

    2012 Orientao com introduo das vacinas Pentavalente e VIP

    2013 Introduo da Tetra viral

    2014/2015

    2016

    Introduo da vacina HPV para adolescentes e Hepatite A para menores de 2 anos,mudana do esquema de vacinao contra Febre Amarela a ser implantada em 2015

    Mudana de algumas vacinas do calendrio nacional de vacinao.

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    7/19

    Arquivo o conjunto de documentos, soreunidos por acumulao ao longo das

    atividades.

    So locais como pastas, caixas, estantes ou

    armrios, tendo, como principal objetivo, guardar

    documentos importantes, em organizao a fim

    de que, possa facilitar o processo de busca e

    atualizao. Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    8/19

    Existem 3 tipos de arquivo:1. Corrente ou Gesto, conhecido tambm

    como Primeira Idade ou Ativo;2. Intermedirio, conhecido como Segunda

    Idade ou Semi-ativo;3. Permanente, conhecido como Terceira

    Idade ou Permanente.

    Obs: Os chamados de Morto ou Inativo

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    9/19

    Recursos necessrio para umbom arquivamento:

    Recursos HumanosInstalaes

    Recursos Materiais

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    10/19

    Mtodos de organizao de arquivo:

    Alfabtico; Numrico simples; Numeralfa ou Alfanumrico; Por assunto; Simplificado

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    11/19

    Objetivo:

    Centralizar todos os dados registrados;

    Controlar o comparecimento da clientela vacinao;

    Identificar e possibilitar a convocao dos

    faltosos vacinao;

    Disponibilizar informaes para omonitoramento e avaliao das atividades.

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    12/19

    Formas de arquivamento da sala de vacina:

    o Menores de um ano;o Um a quatro anos;o Cinco a quatorze anos;o Quinze anos ou mais;o Gestantes;o Tratamentos profilticos antirrbico;

    o

    Faltosos. Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    13/19

    Podem ser descritos como:

    Com agendamento;Sem agendamento.

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    14/19

    So para a sade pblica uma das maiores

    conquistas, tendo seus calendrios de vacinao.

    Os calendrios esto regulamentados pela

    Portaria Ministerial n 1.602, de 17 de junho de

    2006, mais j existem atualizaes que soinformadas sistematicamente pela coordenao

    nacional do PNI(SESAB, 2011, p. 12).

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

    Dayana Meirelles

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    15/19

    ESPECIFICAO INDICAOINCIO DA

    VACINAOVACINAO

    BSICA

    INTERVALO ENTRE ASDOSES

    REFORO CONTRA- INDICAO EVENTOSADVEROS

    RECOM. MIN

    BCG Para a preveno das formas gravesda tuberculose que so as miliar e

    menngeas.Ao nascer 1 dose

    Se com 6meses norealizar a

    ferida

    revacinar

    - --Peso abaixo de 2kg-Sndrome da Imunodeficincia

    Adquirida (aids)

    Abcessos, lcerasextensas, gngliosflutuantes efistulizados.

    HEPATITE BPrevenir infeces causadas pelo

    vrus da Hepatite B e tambm pelascausadas pelo vrus da Hepatite D

    Ao nascer1 doses

    Mais 3 dosescom a

    pentavalentede 60 dias.

    30 dias- Reaes anafilticas a doses

    anteriores

    Febre, cefaleia,linfoadenopatia,artralgia e urticria

    VIP Preveno da poliomielite (ParalisiaInfantil)

    3 meses 3 doses 60 dias 30 dias-

    - Hipersensibilidade a qualquercomponente da vacina;-Alguns antibiticos (neomicina,estreptomicina)-Febre, doena infecciosa aguda

    Dificuldade de respirarou engolir; erupo napele e coceira;vermelhido na pele;febre; aumento dasensibilidade,endurao; inchao;

    dor local

    PENTAVALENTE Preveno das doenas bacteriana evirais( Difteria, Ttano, Coqueluche,

    Meningite, Hepatite B)

    2 meses 3 doses 60 dias 30 dias

    -- Em dose anteriores tenhaapresentado convulses ouanormalidades neurolgicasgraves- hipersensibilidade- reaes indesejadas: Febreelevada, colapso circulatrio,dentre outras.

    -Leves eventos locaise sistmicos comuns:edema, aumento dasensibilidade, febre,choro persistente e

    irritabilidade

    ROTAVIRUS Protege contra complicaescausadas pelo vrus do rotavirus

    2 meses 2 doses

    1 dose de 1ms e 15 diasa 3 meses e

    15 dias; e a 2dose 3 mesese 16 dias a 7mesese 29

    dias.

    4 sem.-

    -para a vacinao fora da faixaetria;-crianas presena deimunodeficincia-em uso de medicamentosimunissupressores( corticoides,quimioterapia)-histria de doena intestinalcrnica

    Diarreia; vomito; perdade apetite, febre eirritabilidade.

    PNEUMOCOCICAS 10

    Prevenir infeces invasivas(septicemia, meningite por

    pneumococos, pneumonia bacterianae bacteremia, sinusite e otite)

    2 meses 2 doses 60 dias 30 dias

    12 mesespodendo ser

    feita at 4anos

    -Na ocorrncia dehipersensibilidade a dosesanteriores e a qualquercomponente da vacina

    Dor local, eritema,endurao

    MENINGOCOCICA C

    Idade entre 3 meses, a menores de

    dois anos. Protege contra o tipo maisgrave e comum de Meningite

    bacteriana, a Tipo C

    3 meses 2 doses 60 dias 30 dias

    12 meses

    podendo serfeita at 4

    anos

    -hipersensibilidade a qualquer

    componente da vacina-febre

    Rubor, edema,endurecimento, dor,

    febre, choro,irritabilidade,sonolncia, anorexia,vomito, diarreia.

    Dayana MeirellesC Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    16/19Dayana Meirelles Costa Brito Leal

    VOP Para a preveno da paralisia infantil - - - -1 aos 15

    meses e 2aos 4 anos

    -Pessoas com imunodeficinciaHumoral;-Diarreia e vmito (na rotina);-Uso de terapiasimunossupressoras-Que apresentem poliomieliteparaltica em doses anteriores.

    -Poliomielite ps-vacinal (raramente)

    FEBRE AMARELA Proteo individual e coletiva da

    doena em reas endmicas do vrus

    9 meses 2 doses - - 4 anos

    -Portadores de Imunodeficinciacongnita ou adquirida-Histria de reao anafiltica

    aps a ingesto de ovo-Tratamento comImunossupressores

    Febre, cefaleia e

    eventos locais.

    SCRPreveno do vrus de Sarampo,

    Rubola e Caxumba12 meses Dose nica

    - - --Doenas febris-Hipersensibilidade a qualquercomponente da vacina ao ovo-Tuberculose no tratada-Imunodeficincia ou emcorticoterapia-Gestantes e mulheres quepretende engravidar nos 30 dias

    Febre, cefaleia,linfoadenopatia,,artralgia e urticria,rush-cultaneo,nuseas, vmitodiarreia

    HEPATITE A Preveno de infeco causadaspelos vrus da hepatite A 15 meses Dose nica - - - Hipersensibilidad e a qualquercomponente da vacina

    Sensibilidade no localda aplicao,vermelhido, inchao,

    fraqueza, cansao,febre, nusea, dorabdominal, diarreia,vomito, dor degarganta, resfriado,dor de cabea e dormuscular.

    SCRVPreveno dos vrus de Sarampo,

    Rubola, Caxumba e Varicela 15 meses Dose nica - - -

    Hipersensibilidade aocomponente da vacina, ou aneomicina, e pessoas comimunodeficincia primria ousecundria

    Dor, vermelhido,vescula no local daaplicao, febre eexatema

    DTP

    Imunizao ativa contra Difteria,

    ttano e coqueluche em crianasmenores de 7 anos - - - -

    1 aos 15

    meses e a24 a 6 anos

    -Crianas com mais de 7 anos;

    -Doena neurolgica ematividade-Reaes graves a dosesanteriores

    Eventos locais, febre,irritabilidade, choro

    prolongado,convulses, episdioHipotnico ehiporesponsivo.

    INFLUENZAEstimular a proteo contra o vrus

    influenza6 meses Dose anual

    2 dose umms aps a 1

    em primeiravacinao

    - -

    Hipersensibilidade conhecida assubstancias ativas, ao ovo degalinha, formaldedo,gentamicina

    Dor de cabea,distrbio da pele,febre, mal estar,calafrio, fadiga,vermelhido, inchao,dor, hematoma, eenrijecimentomuscular

    CONTRA RAIVA HUMANA Induzir a produo de anticorpo contrao vrus da raiva - ConformeExposio doanimal

    Depende doesquemaadotado

    - - No existe contra indicao

    Coceira, nuseas,vomito, dor no local da

    aplicao, inchao,vermelhido, dormuscular, tontura, dorde cabea

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    17/19

    Foi descrito um pouco da histria da vacinao e suasvacinas.

    Foi concludo que a necessidade de um arquivamentoadequado e atualizado, muito importante para quese tenha um bom acompanhamento das crianascadastradas.

    A descrio da importncia do arquivo foi esclarecidode uma forma legvel e facilitador.

    Foi possvel obter com esse processo resultadospositivos.

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    18/19

    COSTA, Elisa Maria Amorim da; CARBONE, Maria Herminda.Sade da Famlia: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rubio:Rio de Janeiro, 2009.

    MARTINS, Neire de Rossio. Arquivo Central do Sistema deArquivos. UNICAMP: Campinas, 1998

    MINISTRIO DA SADE. Manual de Normas de Vacinao. 3.ed. Fundao Nacional da Sade: Braslia, 2001.

    MINISTRIO DA SADE. Informes Tcnicos de Vacinas.Departamento de Vigilncia Epidemiolgica. Ministrio da Sade:Braslia, 2014. Disponvel em: http//: www.saude.gov.br. Acessadoem: 08 de outubro de 2014.

    SESAB Secretaria da Sade do Estado da Bahia. Manual deProcedimentos para Vacinao. Diretoria de VigilnciaEpidemiolgica (DIVEP). Srie A. Normas e Manuais Tcnicos.Salvador: DIVEP, 2011.

    Dayana Meirelles Costa Brito Leal

    http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/http://www.saude.gov.br/
  • 7/25/2019 Histria e Arquivo de Vacinao

    19/19Dayana Meirelles Costa Brito Leal