histÓria da saÚde pÚblica no brasil · pajés –ervas e cantos 1789 –haviam apenas 4 médicos...

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1 HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS É a resposta que o Estado oferece diante de uma necessidade vivida ou manifestada pela sociedade. (de caráter social, de saúde, policial, etc.) “A política de saúde reflete o momento histórico no qual foi criada, a situação econômica, os avanços do conhecimento científico, a capacidade das classes influenciarem as políticas...” DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA: A RAIZ HISTÓRICA DA DOENÇA

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HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE

POLÍTICAS PÚBLICAS

�É a resposta que o Estado oferece diante de uma necessidade vivida ou manifestada pela sociedade.(de caráter social, de saúde, policial, etc.)

“A política de saúde reflete o momento histórico no qual foi criada, a situação econômica, os avanços do conhecimento científico, a capacidade das classes influenciarem as políticas...”

DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA:A RAIZ HISTÓRICA DA DOENÇA

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DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA:A RAIZ HISTÓRICA DA DOENÇA

Período de 1500 até 1808

Pajés – Ervas e Cantos

1789 – Haviam apenas 4 médicos (Rio de Janeiro)

Únicas formas de assistência a Saúde.

Boticários

DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA

� 1808 –vinda da Corte Portuguesa para o Brasil� Doenças eram trazidas pelos colonizadores

� Varíola, febre amarela, cólera

A varíola bovina, ou Os efeitos maravilhosos da nova vacina (1802 ou 1809). James Gillray. Gravura. Biblioteca Nacional de Medicina (Bethesda)

DA COLONIZAÇÃO À REPÚBLICA:

� Assistência à saúde individual para elites era prestada por médicos formados em Portugal� índios, negros e brancos pobres utilizavam a medicina caseira

� 1808 (BA) e (RJ) - 1as escolas de Medicina� Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar daCidade de Salvador e a Escola de Cirurgia do Rio deJaneiro

� subdivisões da Medicina

►JUNTA DE HIGIENE PÚBLICA:

•Vacina contra varíola para a população da Corte

•Comércio através dos Portos

•Inspetoria de Saúde dos Portos- controle da comercialização dos alimentos esaneamento dos Portos- quarentena

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PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) “REPÚBLICA VELHA”

� Proclamação da República� País era governado pelas oligarquias dos Estados mais ricos

� Coronelismo� Café – principal produto para exportação

� Industrialização e aumento acelerado da população urbana

� Saúde Pública apresenta um quadro caótico.� propagação de doenças – varíola, febre amarela, peste bubônica, cólera, febre tifóide

� alto coeficiente de mortalidade� necessidade de medidas de caráter coletivo

� Apresentou serias consequências ao comercio exterior.� Os navios não atracavam mais no porto do RJ

PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)

� As cidades e os Portos eram áreas vitais para a economia nacional� Aumento de verba para a saúde pública� Criação dos Institutos de pesquisa� Criação dos Serviços de Saúde Pública –Oswaldo Cruz (Diretor do Departamento Federal de Saúde Publica)

� Adotou modelo das campanhas sanitárias para combater endemias urbanas (Campanhista)

� Modelo repressivo – inspiração militar� Convocou 1500 homens (Guardas Sanitários)

1ªs medidas de caráter coletivo

� Reforma urbanística das grandes cidades� Abastecimento de água� Destinação de lixos e dejetos� Normalização dos cemitérios� 1os registros de mortalidade� Isolamento das pessoas -manicômios� Obrigatoriedade de vacinação contra varíola

Revolta da vacina - 1904, RJ

Lei Federal 1261 (31/10/1904)• Obrigação da Vacinação contra Varíola

Surge o movimento Popular contra a obrigatoriedade• Não houve politicas de educação e esclarecimento

Êxito do modelo Campanhista• Controle da Epidemias• Erradicação da Febre Amarela

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Oswaldo Cruz

� Organizou a Diretoria Geral de Saúde Publica

� Incorporados elementos das ações de Saúde� o registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população;

� a introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico;

� a fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa.

População rural Chagas, malária, tuberculose, subnutrição, alcoolismo

- Por que você bebe, Jeca?

- Bebo para esquecer.- Esquecer o quê?

-Esquecer os problemas da vida.

Jeca Tatu. Personagem de Monteiro Lobato

Assistência individual:ricos – “médicos de família”pobres – Santas Casas de Misericórdia

Ciência e Caridade

(1897)

Pablo Picasso

1920 – Carlos Chagas� Reestrutura o Departamento Nacional de Saúde

� Introduziu a Propaganda e a Educação Sanitária

� Cria-se os Orgãos especializados na luta contra:� Tuberculose� Lepra� Doenças Venéreas

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Nascimento da Previdência Social

� Contexto da Época

� Inicio do processo de industrialização

� Condições insalubres de trabalho

� Sem garantias trabalhistas

� Os Imigrante italianos traziam consigo os movimentos trabalhista na Europa.

�Organizada as Primeiras Greves Gerais 1917 e 1919.

�Conquista de Direitos Sociais

� Aprovado a Lei Eloy Chaves

1923 – Lei Eloy Chaves

� Início da Previdência Social� Cria em cada empresa (de estrada de ferro, portuários,etc) uma caixa de aposentadoria e pensões para os empregados (CAP’s)

� Sem a participação do Estado -cabia ao setor público apenas a resolução de conflitos.

� Destinada ao operário Urbano.� Eram criadas mediante a reinvindicação dos operários.

1923 – Lei Eloy Chaves

� Além das aposentadorias e pensões , os fundosproviam outros serviços:

1. socorros médicos em caso de doença em suapessoa ou pessoa de sua família , que habite sobo mesmo teto e sob a mesma economia;

2. medicamentos obtidos por preço especialdeterminado pelo Conselho de Administração;

3. pensão para seus herdeiros em caso de morte

A ERA VARGAS (1930-1945)

� Getúlio Vargas � fim da hegemonia política da classe dominante ligada à exportação do café

� Promoveu uma perseguição policial a seus opositores e aos lideres sindicais devido a dificuldade de governar democraticamente – “Ditadura”

� As políticas sociais foram utilizadas como arma para justificar o sistema autoritário, atenuado pela “bondade do Presidente”

� Em 1943 e Homologada a Consolidação da Leis Trabalhistas (CLT)

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A ERA VARGAS (1930-1945)

� Auge do sanitarismo campanhista� Criação do Serviço Especial de Saúde Pública- SESP

� Criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs)� Ferroviários, bancários, marítimos...� Participação do Estado no financiamento� Substituiu os CAP’s� Mecanismo de Controle Social e instrumento de captação de poupança forçada

A ERA VARGAS (1930-1945)

� Em 1941, instituiu-se a reforma Barros Barreto, em que se destacam as seguintes ações:

� instituição de órgãos normativos e supletivos destinados aorientar a assistência sanitária e hospitalar;

� criação de órgãos executivos de ação direta contra as endemiasmais importantes (malária, febre amarela, peste);

� fortalecimento do Instituto Oswaldo Cruz, como referêncianacional; descentralização das atividades normativas eexecutivas por 8 regiões sanitárias;

� destaque aos programas de abastecimento de água e construçãode esgotos, no âmbito da saúde pública;

� atenção aos problemas das doenças degenerativas e mentaiscom a criação de serviços especializados de âmbito nacional(Instituto Nacional do Câncer).

O PERÍODO DE REDEMOCRATIZAÇÃO (1945-1964)

� A vitória dos EUA na 2ª Guerra Mundial repercutiu em manifestações populares contra a ditadura –deposição de Getúlio Vargas� Eleições diretas para os principais cargos políticos

� Liberdade de atuação da imprensa� Juscelino Kubitscheck

� Atuação do SESP� Assistência médica aos trabalhadores da produção de borracha (AM) – malária

O PERÍODO DE REDEMOCRATIZAÇÃO (1945-1964)

� Criação do Ministério da Saúde (Separação do Ministério de Saúde Publica e Educação)

� Lutas sindicais para que todos os IAPs prestassem assistência médica

� Origem dos convênios

� Lei 3807 – Lei Orgânica da Previdência Social� Abrangia todos os trabalhadores regidos pela CLT.� Exceção trabalhadores rurais, trabalhadoras domesticas e servidores públicos.

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O GOVERNO MILITAR (1964-1980)

� Insatisfação da população- reivindicação inclusive para a área da saúde

� Golpe militar de 1964 – centraliza o poder na esfera do Governo Federal

O GOVERNO MILITAR (1964-1980)� Unificação dos IAPs em Instituto Nacional de PrevidênciaSocial (INPS)

� O Estado tornou-se o único coordenador de assistênciamédica, aposentadoria e pensões destinados às famíliasdos trabalhadores - 8% do salário

� Avanço tecnológico- crescimeto da assistência médicaindividual, multiplicação das faculdades particulares

� Descaso com as ações coletivas- diminuição doorçamento do Ministério da Saúde

O GOVERNO MILITAR (1964-1980)

� Criação do INPS – aumenta o numero debeneficiários do sistema de assistênciamedica.� Sistema medico previdenciário < população� ↑ 30% com gastos em Saúde

� Ênfase na atenção individual, assistencialista eespecializada.

� Detrimento das ações de Saúde Publica de caráterpreventivo e de interesse coletivo.

Modelo assistencial privatista� O Estado como financiador do sistema, através da

previdência social

� O setor privado nacional como maior prestador de serviçosde assistência médica

� O setor privado internacional como o mais significativoprodutor de insumos, em especial equipamentos médicos emedicamentos

� Ensino médico desvinculado da realidade sanitária dapopulação – especialização, sofisticação tecnológica,dependente das indústrisa farmacêuticas e de equipamentosmédico-hospitalares.

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O GOVERNO MILITAR (1964-1980)

� Crise no INPS1. aumento de gastos;2. aumento da demanda;3. maneira como se dava o contrato com a

rede médica privada, possibilitandofraudes;

4. inexistência de fiscalização dos serviçosexecutados pela rede privada.

O GOVERNO MILITAR (1964-1980)

� Criação do SINPAS;� Tentativa de Racionalização da Previdência.� Disciplinar a concessão e manutenção debenefícios.

� Gestão administrativa, financeira e patrimonial.

� INAMPS – Inst. Nac. de Assist. Med. daPrevidência Social

� IAPAS – Inst. de Arrecadação da Prev. Social.

AS DÉCADAS DE 80 E 90

� A sociedade civil se mobilizava intensamente e reivindicava por salários, direitos humanos e trabalhistas, acesso à terra, mais comida e menos inflação, mais emprego, mais escolas...

� Todos queriam a imediata democratização do país como uma condição para uma luta efetiva contra as desigualdades sociais.

AS DÉCADAS DE 80 E 90

� Criação do CONASP (1981)– Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária.� Melhora na qualidade da assistência� Contenção de custos� Combate as Fraudes

� Criação do AIS - Programa de Ações Integradas de Saúde (1983)� Projeto interministerial� Ações curativas, preventivas e educativas.

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O Movimento pelaO Movimento pela

Reforma Sanitária BrasileiraReforma Sanitária Brasileira

OrganizadoOrganizado solidamentesolidamente desdedesdeoo finalfinal dosdos anosanos 7070

InspiradoInspirado nana ReformaReforma SanitáriaSanitáriaItalianaItaliana

ParticipaçãoParticipação dede intelectuais,intelectuais,profissionaisprofissionais dosdos sistemassistemas dedesaúde,saúde, parcelaparcela dada burocraciaburocracia eeorganizaçõesorganizações popularespopulares eesindicaissindicais

O Movimento pela O Movimento pela

Reforma Sanitária BrasileiraReforma Sanitária Brasileira

1. Unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquização edescentralização para estados e municípios, com unidade naPolítica de Saúde;

2. Universalização do atendimento e equalização do acesso comextensão de cobertura de serviços;

3. Participação da população através – de entidades representativas– na formulação, gestão, execução e avaliação das políticas eações de Saúde;

4. Racionalização e otimização dos recursos setoriais comfinanciamento do Estado através de um Fundo Único de Saúde anível federal.

Objetivo - a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado eque seja universal o acesso a todos os bens e serviços que apromovam e recuperem. (Universalidade e Integralidade)

A 8A 8aa Conferência Nacional de SaúdeConferência Nacional de Saúde

19861986Marco do Movimento Sanitário BrasileiroMarco do Movimento Sanitário Brasileiro

Reuniu mais de 5.000 pessoas na maior Reuniu mais de 5.000 pessoas na maior participação popular da história dos participação popular da história dos movimentos sociaismovimentos sociais

Definiu as estratégias a serem defendidas Definiu as estratégias a serem defendidas na Constituinte de 1988na Constituinte de 1988

•• ConceitoConceito ampliadoampliado dada saúdesaúde

•• ReconhecimentoReconhecimento dada saúdesaúde comocomo direitodireitodede cidadaniacidadania ee deverdever dodo EstadoEstado

•• DefesaDefesa dede umum sistemasistema único,único, dede acessoacessouniversal,universal, igualitárioigualitário ee descentralizadodescentralizadodede saúdesaúde

PrincípiosPrincípios

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“Em seu sentido mais abrangente, a saúde éresultante das condições de alimentação,habitação, educação, renda, meio-ambiente,trabalho, transporte, emprego, lazer,liberdade, acesso e posse da terra e acesso aserviços de saúde. É, assim, antes de tudo, oresultado das formas de organização socialda produção, as quais podem gerar grandesdesigualdades nos níveis de vida”

(8ª CNS,1986; CONCEITO ATUAL OU CONCEITO AMPLIADO)

1988 – Nova Constituição Brasileira

• Pela 1ª vez contem uma seção sobre a Saúde.

• Incorporado os conceitos e propostas da VIIIConferencia Nacional de Saúde.

• Constituição adotou a proposta de Reforma Sanitária edo SUS.

• Criação SUDS (Sistema Único Decentralizado deSaúde)

• Estratégia de transição para o SUS• Transferência dos Serviços do INAMPS para estado emunicípios

SUS

• Constituição de 1988 defini o SUS

• Regulamentação em 19 de Setembro de 1990

• Lei 8080 – que defini a operacionalização do SUS• Propõe a forma de organização e de funcionamento.

Saúde Coletiva

Saúde Pública

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“A SAÚDE COLETIVA representa uma rupturacom a concepção de saúde pública, ao negarque os discursos biológicos detenhammonopólio do campo saúde ”

Birman, 2005

“ (...) demarca-se o conceito saúde-doença da saúdecoletiva com base na determinação social doprocesso saúde- doença, diferentemente daquele dasaúde pública, da causalidade biológica.

Matumoto Matumoto et et al. (2001)

“A SAÚDE DE PÚBLICA é entendida como esferaestatal que, por meio de oferta de serviços desaúde, efetiva suas políticas de controle social, istoé o controle do Estado sobre os indivíduos ougrupos de indivíduos.

“(..) a Saúde Pública encontrou definitivamente seusolo fundador na Biologia, perdendo assim qualquermedida que relativizasse seus dispositivos e quepermitisse considerar a especificidade social dascomunidades sobre as quais incide.“

Botazzo (2003)

A SAÚDE DE COLETIVA se articula em um tripéinterdisciplinar composto pela Epidemiologia,Administração, Planejamento em Saúde e CiênciasSociais em Saúde, com um enfoque transdisciplinar,que envolve disciplinas auxiliares como a Demografia,Estatística, Ecologia, Geografia, Antropologia, Economia,Sociologia, História e Ciências Políticas, entre outras.

Teixeira e Paim, 1994

ESTUDAR SAÚDE COLETIVA

POR QUÊ ?

PARA QUE ?

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SAÚDE COLETIVA

� Políticas de saúde� Planejamento em saúde � Epidemiologia� Ciências sociais e humanas aplicadas à saúde

SIGNIFICA ENTENDER

� o meio ambiente

� o saneamento

� as condições de trabalho

� as condições de produção e comercialização dos alimentos

� o impacto das diferentes maneiras de viver

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� A promoção da saúde

� A prevenção das doenças

� As maneiras como se organizam o sistema, os serviços e o cuidado à saúde das pessoas

� O controle sobre a produção e a prescrição de medicamentos

� O estudo e o controle sobre o comportamento das doenças na população

� A educação e a informação em saúde

� Os modos de governar e planejar a saúde, envolvendo a participação de vários atores sociais

� A saúde como direito do cidadão

� A saúde como direito do consumidor

� As maneiras como os distintos segmentos sociais compreendem a saúde, a doença e a morte e como se organizam para interferir sobre elas _ nas cidades e nas regiões rurais

Mercado de trabalho Mercado de trabalho Mercado de trabalho Mercado de trabalho Pesquisa Nacional IBGE 2003Pesquisa Nacional IBGE 2003Pesquisa Nacional IBGE 2003Pesquisa Nacional IBGE 2003

� Consultas:Consultas:Consultas:Consultas:� postos e centros de saúde (atenção básica) foram os serviços mais procurados - 52%

� consultórios particulares - 18%� ambulatórios hospitalares - 17%� prontos-socorros - 5,8%� farmácias - 1,4%

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� número de consultas no PSF� 1998 _ 6.918.985 consultas� 2003 _ 72.834.885 consultasum crescimento de mais de dez vezes.

� Nesse período, as policlínicas tiveram aumento de 48%

� o número de unidades de saúde da família cresceu de 3.147 para 19.182.

� direito de acessodireito de acessodireito de acessodireito de acessoOcorreu uma intensa ampliação do acesso aos serviços de saúde no Brasil, entre 1998 e 2003: 80% da população afirmam ter um serviço de saúde de referência, e a tendência é de crescimento.

� InternaçõesInternaçõesInternaçõesInternações

� Foram financiadas pelo SUS 67,6% das internações e apenas 24,3% tiveram participação parcial ou integral de planos de saúde.

Obs.A participação do SUS variou de 84 a 89% em Roraima, Paraíba e Ceará, a 52% em São Paulo e 58% no Rio de Janeiro