histÓria da enfermagem

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM INTRODUÇÃO A introdução está intimamente associada às estruturas sociais das diferentes nações em épocas diversas. Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo um caracterização própria que engloba sua filosofia, sua política, sua economia, suas leis e sua ideologia. Os períodos transitórios de desenvolvimento das nações, as relações de poder e a articulação da questão saúde, dentro das perspectivas socioeconômicas e política, são os fatores que caracterizam a evolução e a trajetória das praticas de saúde, na qual a Enfermagem esta inserida. Seja qual for o ângulo de análise, a retomada do passado vem demonstrando que a história da Enfermagem – tão antiga quanto à humanidade, porque inerentes á própria condição de sobrevivência - desenvolveram-se entre as primeiras civilizações do Oriente e do Ocidente, destacando-se, tantos nos velhos países do continente europeu, como nas culturais orientais. Foram influenciadas pelas doutrinas e dogmas das mais diversas correntes religiosas. Do paganismo ao budismo, passando pelo judaísmo e pelo islamismo, até o cristianismo, todas marcaram sua trajetória de maneira contundente. Com base nessas considerações, o presente capitulo faz uma retrospectiva do desenvolvimento das praticas de saúde e, em particular da Enfermagem, no mundo primitivo, medieval e moderno, focalizando as variáveis sociopolítica e econômica a que essas praticas estão historicamente condicionadas . A periodização obedece à relação do objeto de pesquisa com a realidade histórica e é identificada por pontos críticos, nos quais ocorre uma transformação qualitativa ou uma mudança significativa nessa relação. Ads by Google Cursos Área de Saúde? Conheça a ESAB, cursos a partir de

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM INTRODUÇÃO A introdução está intimamente associada às estruturas sociais das diferentes nações em épocas diversas. Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo um caracterização própria que engloba sua filosofia, sua política, sua economia, suas leis e sua ideologia. Os períodos transitórios de desenvolvimento das nações, as relações de poder e a articulação da questão saúde, dentro das perspectivas socioeconômicas e política, são os fatores que caracterizam a evolução e a trajetória das praticas de saúde, na qual a Enfermagem esta inserida. Seja qual for o ângulo de análise, a retomada do passado vem demonstrando que a história da Enfermagem – tão antiga quanto à humanidade, porque inerentes á própria condição de sobrevivência - desenvolveram-se entre as primeiras civilizações do Oriente e do Ocidente, destacando-se, tantos nos velhos países do continente europeu, como nas culturais orientais. Foram influenciadas pelas doutrinas e dogmas das mais diversas correntes religiosas. Do paganismo ao budismo, passando pelo judaísmo e pelo islamismo, até o cristianismo, todas marcaram sua trajetória de maneira contundente. Com base nessas considerações, o presente capitulo faz uma retrospectiva do desenvolvimento das praticas de saúde e, em particular da Enfermagem, no mundo primitivo, medieval e moderno, focalizando as variáveis sociopolítica e econômica a que essas praticas estão historicamente condicionadas . A periodização obedece à relação do objeto de pesquisa com a realidade histórica e é identificada por pontos críticos, nos quais ocorre uma transformação qualitativa ou uma mudança significativa nessa relação.

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM INTRODUÇÃO A introdução está intimamente associada às estruturas sociais das diferentes nações em épocas diversas. Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo um caracterização própria que engloba sua filosofia, sua política, sua economia, suas leis e sua ideologia. Os períodos transitórios de desenvolvimento das nações, as relações de poder e a articulação da questão saúde, dentro das perspectivas socioeconômicas e política, são os fatores que caracterizam a evolução e a trajetória das praticas de saúde, na qual a Enfermagem esta inserida. Seja qual for o ângulo de análise, a retomada do passado vem demonstrando que a história da Enfermagem – tão antiga quanto à humanidade, porque inerentes á própria condição de sobrevivência - desenvolveram-se entre as primeiras civilizações do Oriente e do Ocidente, destacando-se, tantos nos velhos países do continente europeu, como nas culturais orientais. Foram influenciadas pelas doutrinas e dogmas das mais diversas correntes religiosas. Do paganismo ao budismo, passando pelo judaísmo e pelo islamismo, até o cristianismo, todas marcaram sua trajetória de maneira contundente. Com base nessas considerações, o presente capitulo faz uma retrospectiva do desenvolvimento das praticas de saúde e, em particular da Enfermagem, no mundo primitivo, medieval e moderno, focalizando as variáveis sociopolítica e econômica a que essas praticas estão historicamente condicionadas . A periodização obedece à relação do objeto de pesquisa com a realidade histórica e é identificada por pontos críticos, nos quais ocorre uma transformação qualitativa ou uma mudança significativa nessa relação.

DENSENVOLVIMENTO Desde época de Hipócrates, o médico deixava os seus aprendizes ao lado do leito do paciente para cumprir suas ordens, numa forma mais efetiva di que o fariam seus parentes.

Com o advento do cristianismo, a doença passou a ser considerada uma entidade sobrenatural, relacionada com a religião, e o cuidado com os doentes, um dever de caridade.

Nos seus primórdios, as diaconisas enfrentaram as doenças visitavam os doentes traziam conforto aos pobres. Febe, uma dama grega influente portadora da epístola de São Paulo aos Romanos, figura entre as primeiras diaconisas e por essa assistência que dava aos doentes pobres em seus lares é considerada a primeira enfermeira do mundo. Mas a pioneira das enfermeiras foi Fabíola, filha idolatrada de ima grande família que depois do fracasso de dois casamentos converteu-se ao Cristianismo. Acho que tinha pecado ao casar-se novamente após o, primeiro divórcio, abandonou um vida social intensa e se entregou com entusiasmo à caridade. Fundou no seu próprio palácio, o primeiro hospital cristã de Roma, e saiu pelas ruas à procura de pobres e doentes, dos quais cuidava pessoalmente. Limpou até

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o final de sua vida chagas e feridas horripilantes. Desde então milhares de mulheres seguiram seu exemplo, dando origem à profissão de Enfermagem.

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional.

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional.

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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM INTRODUÇÃO A introdução está intimamente associada às estruturas sociais das diferentes nações em épocas diversas.

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Cada período histórico é determinado por uma formação social específica, trazendo consigo um caracterização própria que engloba sua filosofia, sua política, sua economia, suas leis e sua ideologia. Os períodos transitórios de desenvolvimento das nações, as relações de poder e a articulação da questão saúde, dentro das perspectivas socioeconômicas e política, são os fatores que caracterizam a evolução e a trajetória das praticas de saúde, na qual a Enfermagem esta inserida. Seja qual for o ângulo de análise, a retomada do passado vem demonstrando que a história da Enfermagem – tão antiga quanto à humanidade, porque inerentes á própria condição de sobrevivência - desenvolveram-se entre as primeiras civilizações do Oriente e do Ocidente, destacando-se, tantos nos velhos países do continente europeu, como nas culturais orientais. Foram influenciadas pelas doutrinas e dogmas das mais diversas correntes religiosas. Do paganismo ao budismo, passando pelo judaísmo e pelo islamismo, até o cristianismo, todas marcaram sua trajetória de maneira contundente. Com base nessas considerações, o presente capitulo faz uma retrospectiva do desenvolvimento das praticas de saúde e, em particular da Enfermagem, no mundo primitivo, medieval e moderno, focalizando as variáveis sociopolítica e econômica a que essas praticas estão historicamente condicionadas . A periodização obedece à relação do objeto de pesquisa com a realidade histórica e é identificada por pontos críticos, nos quais ocorre uma transformação qualitativa ou uma mudança significativa nessa relação.

DENSENVOLVIMENTO Desde época de Hipócrates, o médico deixava os seus aprendizes ao lado do leito do paciente para cumprir suas ordens, numa forma mais efetiva di que o fariam seus parentes.

Com o advento do cristianismo, a doença passou a ser considerada uma entidade sobrenatural, relacionada com a religião, e o cuidado com os doentes, um dever de caridade.

Nos seus primórdios, as diaconisas enfrentaram as doenças visitavam os doentes traziam conforto aos pobres. Febe, uma dama grega influente portadora da epístola de São Paulo aos Romanos, figura entre as primeiras diaconisas e por essa assistência que dava aos doentes pobres em seus lares é considerada a primeira enfermeira do mundo. Mas a pioneira das enfermeiras foi Fabíola, filha idolatrada de ima grande família que depois do fracasso de dois casamentos converteu-se ao Cristianismo. Acho que tinha pecado ao casar-se novamente após o, primeiro divórcio, abandonou um vida social intensa e se entregou com entusiasmo à caridade. Fundou no seu próprio palácio, o primeiro hospital cristã de Roma, e saiu pelas ruas à procura de pobres e doentes, dos quais cuidava pessoalmente. Limpou até o final de sua vida chagas e feridas horripilantes. Desde então milhares de mulheres seguiram seu exemplo, dando origem à profissão de Enfermagem.

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras

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enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional.

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional.

No Brasil, o despertar da enfermagem institucionalizada foi lento, como nos outros países do mundo. Nos hospitais, as irmãs de caridade cuidavam dos dentes, e nos lares, os escravos, as criadas e os familiares.

Em 1890, surgiu a primeira tentativa de profissionalização. Nesse ano,o hospital para doentes mentais Hospício Pedro II deixou de ser dirigido pela irmandade de Santa Casa e passou para o controle direto do governo, com o nome de Hospício Nacional de Aliados. As irmãs de caridade foram excluídas da seção masculina, entregue a enfermeiros e guardas. Sentiram-se desprestigiadas e abandonaram o manicômio. Por isso, sua direção criou uma Escola Profissional para Enfermeiros e Enfermeiras ( Escola Alfredo Pinto) “com curso de dois ano” , cuja a finalidade era trabalhar com hospitais do governo, civis e militares.

A partir de 1914, a Cruz Vermelha manteve um curso de pequena duração para voluntária, dirigidos por médicos do qual surgiu a Escola Pratica de Enfermagem da Cruz vermelha Brasileira, com duração de dois anos. Em 1920, a Cruz Vermelha Brasileira criou novo curso para forma visitadores sanitários. O grande impulso da Enfermagem Brasileira surgiu com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1922, quando Carlos

Chagas, seu diretor, solicitou a cooperação e assistência da Fundação Rockfeller para organizar no Brasil uma escola e um serviço de Enfermeiras de Saúde Pública.

A fundação aquiesceu e sob a chefia de Ethel Parsons, primeira enfermeira americana mandada para o Brasil, organizou-se uma equipe de mais de 13 pessoas, enviadas par cá, sendo sete para serviço público e seis para organizar a escola. A Escola de Enfermagem do Departamento Nacional de Saúde Pública começou a funcionar em 1923; em 1926, passou a denominar-se Escola Ana Neri, e em 1937, foi incorporada á Universidade Federal do Rio de Janeiro. A americana Louise Kieninger foi a sua primeira diretora e a primeira diretora brasileira foi Raquel Haddoch Lobo. A parti de

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1946 já se organizavam, nesta escola, os primeiros cursos de pós-graduação em Enfermagem.

A escola Ana Neri foi declarada padrão em 1938 e incorporada à Universidade do Brasil em 1945. Com o tempo, criaram-se outras escolas de Enfermagem no Brasil e em 1961seu número era de 38 de nível superior e 56 em nível auxiliar de Enfermagem. Umas das formas de se acomodar o desenvolvimento de atividade ou ação é verificar a legislação a respeito do assunto.

A Enfermagem Brasileira tem decreto no791, de 27 de setembro de 1890, que “Cria no Hospital Nacional de Aliados uma Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras”, o marco zero de sua existência legal.

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Com o advento do cristianismo, a doença passou a ser considerada uma entidade sobrenatural, relacionada com a religião, e o cuidado com os doentes, um dever de caridade.

Nos seus primórdios, as diaconisas enfrentaram as doenças visitavam os doentes traziam conforto aos pobres. Febe, uma dama grega influente portadora da epístola de São Paulo aos Romanos, figura entre as primeiras diaconisas e por essa assistência que dava aos doentes pobres em seus lares é considerada a primeira enfermeira do mundo. Mas a pioneira das enfermeiras foi Fabíola, filha idolatrada de ima grande família que depois do fracasso de dois casamentos converteu-se ao Cristianismo. Acho que tinha pecado ao casar-se novamente após o, primeiro divórcio, abandonou um vida social intensa e se entregou com entusiasmo à caridade. Fundou no

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seu próprio palácio, o primeiro hospital cristã de Roma, e saiu pelas ruas à procura de pobres e doentes, dos quais cuidava pessoalmente. Limpou até o final de sua vida chagas e feridas horripilantes. Desde então milhares de mulheres seguiram seu exemplo, dando origem à profissão de Enfermagem.

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional.

A Enfermagem com conteúdo religioso persistiu até o século passado. Um exemplo de sua ação encontra-se no tradicional hospital de Paris, o Hotel Dieu, onde era exercida por freiras da ordem dos Augustinianos, qualificadas como enfermeiras por sua piedade. As freiras enfermeiras tinham experiências adquiridas no exercício de seu senhor, mas não a transmitiam as noviças. Não havia assim uma formação profissional.

No Brasil, o despertar da enfermagem institucionalizada foi lento, como nos outros países do mundo. Nos hospitais, as irmãs de caridade cuidavam dos dentes, e nos lares, os escravos, as criadas e os familiares.

Em 1890, surgiu a primeira tentativa de profissionalização. Nesse ano,o hospital para doentes mentais Hospício Pedro II deixou de ser dirigido pela irmandade de Santa Casa e passou para o controle direto do governo, com o nome de Hospício Nacional de Aliados. As irmãs de caridade foram excluídas da seção masculina, entregue a enfermeiros e guardas. Sentiram-se desprestigiadas e abandonaram o manicômio. Por isso, sua direção criou uma Escola Profissional para Enfermeiros e Enfermeiras ( Escola Alfredo Pinto) “com curso de dois ano” , cuja a finalidade era trabalhar com hospitais do governo, civis e militares.

A partir de 1914, a Cruz Vermelha manteve um curso de pequena duração para voluntária, dirigidos por médicos do qual surgiu a Escola Pratica de Enfermagem da Cruz vermelha Brasileira, com duração de dois anos. Em 1920, a Cruz Vermelha Brasileira criou novo curso para forma visitadores sanitários. O grande impulso da Enfermagem Brasileira surgiu com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1922, quando Carlos

Chagas, seu diretor, solicitou a cooperação e assistência da Fundação Rockfeller para organizar no Brasil uma escola e um serviço de Enfermeiras de Saúde Pública.

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A fundação aquiesceu e sob a chefia de Ethel Parsons, primeira enfermeira americana mandada para o Brasil, organizou-se uma equipe de mais de 13 pessoas, enviadas par cá, sendo sete para serviço público e seis para organizar a escola. A Escola de Enfermagem do Departamento Nacional de Saúde Pública começou a funcionar em 1923; em 1926, passou a denominar-se Escola Ana Neri, e em 1937, foi incorporada á Universidade Federal do Rio de Janeiro. A americana Louise Kieninger foi a sua primeira diretora e a primeira diretora brasileira foi Raquel Haddoch Lobo. A parti de 1946 já se organizavam, nesta escola, os primeiros cursos de pós-graduação em Enfermagem.

A escola Ana Neri foi declarada padrão em 1938 e incorporada à Universidade do Brasil em 1945. Com o tempo, criaram-se outras escolas de Enfermagem no Brasil e em 1961seu número era de 38 de nível superior e 56 em nível auxiliar de Enfermagem. Umas das formas de se acomodar o desenvolvimento de atividade ou ação é verificar a legislação a respeito do assunto.

A Enfermagem Brasileira tem decreto no791, de 27 de setembro de 1890, que “Cria no Hospital Nacional de Aliados uma Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras”, o marco zero de sua existência legal.

Os primórdios da colonização estavam incluídos em seu programa a abertura das Santas Casas, que tiveram origem em Portugal, elas acumularam as atividades de hospital, albergue e orfanato. A primeira foi fundada na Vila de Santos em 1543, e em seguida, ainda no século XVI surgiram as do Rio de Janeiro, Vitoria Olinda e llhéus. Uma figura que merece destaque quando se fala da História da Saúde de nosso povo é José de Anchieta. No se limitou apenas ao ensino de ciências ou catequeses foi mais longe atendia aos necessitados do povo, axercendo atividades de médicos e enfermeiros.

Francisca de Sande foi á primeira da enfermeira no Brasil, viveu no fim do século XVII, na Bahia dedicando-se aos cuidados do doente. Quando ocorriam as freqüentes epidemias na terra baiana, improvisos hospitais, utilizando inclusive sua própria casa. Morreu a 21 de Abril de 1702. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE INSTINTAS

“ A solicitude maternal, agindo para a proteção do filho é uma expressões óbvias do instinto de conservação da raça” Campos2

Os grupos nômades primitivos, constantemente em busca de alimentos e de proteção contra as intempéries, só se estabeleceram em áreas permanentes após aprenderem a cultivar a terra, fazendo-a produtiva para o seu próprio consumo.

A agricultura passou a ser comercializada, nascendo assim a forma mais primitiva de economia, que juntamente com a organização social iniciada através de contribuição individual para o progresso comum.

Page 9: HISTÓRIA DA ENFERMAGEM

Partindo do ponto de vista das duas teorias do surgimento do homem no planeta, a mulher é a grande precursora do atendimento ás necessidades de saúde da raça humana. Isto porque a divisão social do trabalho, na estrutura familiar dos grupos primitivos, contemplou-se como responsável pelo cuidado com as crianças, velhos e doentes. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE MÁGICO-SACERDOTAIS

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Em 1890, surgiu a primeira tentativa de profissionalização. Nesse ano,o hospital para doentes mentais Hospício Pedro II deixou de ser dirigido pela irmandade de Santa Casa e passou para o controle direto do governo, com o nome de Hospício Nacional de Aliados. As irmãs de caridade foram excluídas da seção masculina, entregue a enfermeiros e guardas. Sentiram-se desprestigiadas e abandonaram o manicômio. Por isso, sua direção criou uma Escola Profissional para Enfermeiros e Enfermeiras ( Escola Alfredo Pinto) “com curso de dois ano” , cuja a finalidade era trabalhar com hospitais do governo, civis e militares.

A partir de 1914, a Cruz Vermelha manteve um curso de pequena duração para voluntária, dirigidos por médicos do qual surgiu a Escola Pratica de Enfermagem da Cruz vermelha Brasileira, com duração de dois anos. Em 1920, a Cruz Vermelha Brasileira criou novo curso para forma visitadores sanitários. O grande impulso da Enfermagem Brasileira surgiu com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1922, quando Carlos

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Chagas, seu diretor, solicitou a cooperação e assistência da Fundação Rockfeller para organizar no Brasil uma escola e um serviço de Enfermeiras de Saúde Pública.

A fundação aquiesceu e sob a chefia de Ethel Parsons, primeira enfermeira americana mandada para o Brasil, organizou-se uma equipe de mais de 13 pessoas, enviadas par cá, sendo sete para serviço público e seis para organizar a escola. A Escola de Enfermagem do Departamento Nacional de Saúde Pública começou a funcionar em 1923; em 1926, passou a denominar-se Escola Ana Neri, e em 1937, foi incorporada á Universidade Federal do Rio de Janeiro. A americana Louise Kieninger foi a sua primeira diretora e a primeira diretora brasileira foi Raquel Haddoch Lobo. A parti de 1946 já se organizavam, nesta escola, os primeiros cursos de pós-graduação em Enfermagem.

A escola Ana Neri foi declarada padrão em 1938 e incorporada à Universidade do Brasil em 1945. Com o tempo, criaram-se outras escolas de Enfermagem no Brasil e em 1961seu número era de 38 de nível superior e 56 em nível auxiliar de Enfermagem. Umas das formas de se acomodar o desenvolvimento de atividade ou ação é verificar a legislação a respeito do assunto.

A Enfermagem Brasileira tem decreto no791, de 27 de setembro de 1890, que “Cria no Hospital Nacional de Aliados uma Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras”, o marco zero de sua existência legal.

Os primórdios da colonização estavam incluídos em seu programa a abertura das Santas Casas, que tiveram origem em Portugal, elas acumularam as atividades de hospital, albergue e orfanato. A primeira foi fundada na Vila de Santos em 1543, e em seguida, ainda no século XVI surgiram as do Rio de Janeiro, Vitoria Olinda e llhéus. Uma figura que merece destaque quando se fala da História da Saúde de nosso povo é José de Anchieta. No se limitou apenas ao ensino de ciências ou catequeses foi mais longe atendia aos necessitados do povo, axercendo atividades de médicos e enfermeiros.

Francisca de Sande foi á primeira da enfermeira no Brasil, viveu no fim do século XVII, na Bahia dedicando-se aos cuidados do doente. Quando ocorriam as freqüentes epidemias na terra baiana, improvisos hospitais, utilizando inclusive sua própria casa. Morreu a 21 de Abril de 1702. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE INSTINTAS

“ A solicitude maternal, agindo para a proteção do filho é uma expressões óbvias do instinto de conservação da raça” Campos2

Os grupos nômades primitivos, constantemente em busca de alimentos e de proteção contra as intempéries, só se estabeleceram em áreas permanentes após aprenderem a cultivar a terra, fazendo-a produtiva para o seu próprio consumo.

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A agricultura passou a ser comercializada, nascendo assim a forma mais primitiva de economia, que juntamente com a organização social iniciada através de contribuição individual para o progresso comum. Partindo do ponto de vista das duas teorias do surgimento do homem no planeta, a mulher é a grande precursora do atendimento ás necessidades de saúde da raça humana. Isto porque a divisão social do trabalho, na estrutura familiar dos grupos primitivos, contemplou-se como responsável pelo cuidado com as crianças, velhos e doentes. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE MÁGICO-SACERDOTAIS

“... a estruturada da sociedade em classes leva á constituição de uma casta sacerdotal que se apodera das funções médicas, encarada com um segredo tradicional e simultaneamente como manifestação do poder curador da divindade. Pitil3

Sempre em articulação com a estrutura sociais das diferentes civilizações, as praticas de saúde foram-se difundindo, a partida Grécia clássica que vamos encontrar dados relevantes que permiti a compreensão da sua evolução. Com a economia bastante desenvolvida nas suas principais cidades, o mundo grego e diferente do mundo oriental mesopotâmico e egípcio, civilizado antes dele.

A vocação marítima estimulada pela presença do mar é o mais importante fator econômico e civilizador, em uma época de total precariedade é cultivada pelos trabalhadores rurais e pelos escravos.

Enquanto as praticas de saúdes sacerdotais prosperavam nos santuários, daquelas escolas saíram elementos que trabalhavam nas cortes, nas cidades nos exércitos recebendo muitas vezes honorários elevados pagos pelos tesoureiros públicos das grandes cidades e de pequenas cidades.esta elite bem renumeradas ocupava lugares de destaques, atendendo exclusivamente á classe abastada, enquanto os segmentos mais pobre da população .

Tal categoria de curadores de doenças era justificada pela existência de ambulatórios gratuitos e pelos preceitos legais da época que difundiam a hospitalidade e o aparo aos pobres. As diversas camadas da sociedade recebiam tipos de assistência diferentes.

Quanto a Enfermagem, as únicas referências á época em questão relacionadas com a pratica domiciliar de partos e atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.O surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE NO ALVORECER DA CIÊNCIA

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Os primórdios da colonização estavam incluídos em seu programa a abertura das Santas Casas, que tiveram origem em Portugal, elas acumularam as atividades de hospital, albergue e orfanato. A primeira foi fundada na Vila de Santos em 1543, e em seguida, ainda no século XVI surgiram as do Rio de Janeiro, Vitoria Olinda e llhéus. Uma figura que merece destaque quando se fala da História da Saúde de nosso povo é José de Anchieta. No se limitou apenas ao ensino de ciências ou catequeses foi mais longe atendia aos necessitados do povo, axercendo atividades de médicos e enfermeiros.

Francisca de Sande foi á primeira da enfermeira no Brasil, viveu no fim do século XVII, na Bahia dedicando-se aos cuidados do doente. Quando ocorriam as freqüentes epidemias na terra baiana, improvisos hospitais, utilizando inclusive sua própria casa. Morreu a 21 de Abril de 1702. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE INSTINTAS

“ A solicitude maternal, agindo para a proteção do filho é uma expressões óbvias do instinto de conservação da raça” Campos2

Os grupos nômades primitivos, constantemente em busca de alimentos e de proteção contra as intempéries, só se estabeleceram em áreas permanentes após aprenderem a cultivar a terra, fazendo-a produtiva para o seu próprio consumo.

A agricultura passou a ser comercializada, nascendo assim a forma mais primitiva de economia, que juntamente com a organização social iniciada através de contribuição individual para o progresso comum. Partindo do ponto de vista das duas teorias do surgimento do homem no planeta, a mulher é a grande precursora do atendimento ás necessidades de saúde da raça humana. Isto porque a divisão social do trabalho, na

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estrutura familiar dos grupos primitivos, contemplou-se como responsável pelo cuidado com as crianças, velhos e doentes. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE MÁGICO-SACERDOTAIS

“... a estruturada da sociedade em classes leva á constituição de uma casta sacerdotal que se apodera das funções médicas, encarada com um segredo tradicional e simultaneamente como manifestação do poder curador da divindade. Pitil3

Sempre em articulação com a estrutura sociais das diferentes civilizações, as praticas de saúde foram-se difundindo, a partida Grécia clássica que vamos encontrar dados relevantes que permiti a compreensão da sua evolução. Com a economia bastante desenvolvida nas suas principais cidades, o mundo grego e diferente do mundo oriental mesopotâmico e egípcio, civilizado antes dele.

A vocação marítima estimulada pela presença do mar é o mais importante fator econômico e civilizador, em uma época de total precariedade é cultivada pelos trabalhadores rurais e pelos escravos.

Enquanto as praticas de saúdes sacerdotais prosperavam nos santuários, daquelas escolas saíram elementos que trabalhavam nas cortes, nas cidades nos exércitos recebendo muitas vezes honorários elevados pagos pelos tesoureiros públicos das grandes cidades e de pequenas cidades.esta elite bem renumeradas ocupava lugares de destaques, atendendo exclusivamente á classe abastada, enquanto os segmentos mais pobre da população .

Tal categoria de curadores de doenças era justificada pela existência de ambulatórios gratuitos e pelos preceitos legais da época que difundiam a hospitalidade e o aparo aos pobres. As diversas camadas da sociedade recebiam tipos de assistência diferentes.

Quanto a Enfermagem, as únicas referências á época em questão relacionadas com a pratica domiciliar de partos e atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.O surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE NO ALVORECER DA CIÊNCIA

“como a base de toda ação procurar com o pensamento tranqüilo, as causas da doença sem perder de vista o fim imediato. Usar a razão e a experiência, livres de idéias preconcebidas, superstições e conceitos a priori. Castiglioni4

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No final do século V e o principio do século IV a.C., o mundo grego sofre profundas transformações morais e espirituais. As ruínas e os sofrimentos das guerras sagradas colocam em dúvida o supremo poder dos deuses. Os progressos da ciência e da filosofia desviam as elites das velhas crenças e o individualismo estende-se por toda parte.

A prática de saúde, antes mística e sacerdotal passa agora a ser desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência. No conhecimento da natureza no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação d causa e efeito para as doenças – e na especulação filosófica baseada na investigação livre e na observação dos fenômenos limitada, entretanto pela ausência quase total de conhecimento anatomofisiológicos. Esse período é considerado pela Medicina grega como período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que influenciado por Sócrates e outros filósofos contemporâneos, propôs uma nova concepção em saúde dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo da inspeção e da observação.

Hipócrates acompanhando a linha de pensamento predominante de sua época enfatizou-nos diversos manuscritos que deixou a importância do diagnóstico, do prognóstico e da terapêutica, como um processo a ser desenvolvida a parti da observação cuidadosa do doente.

Não há caracterização nítida da pratica de Enfermagem nessa época. Cuidar dos dentes era as tarefas praticadas por feiticeiros, sacerdotes e mulheres naturalmente dotadas de aptidão e que possuíam conhecimento rudimentares sobre ervas e preparos de remédios. Já nesse período, os hindus exigiam inúmeras qualidades daqueles que pretendiam cuidar de doentes, tais como: asseio, habilidade, inteligência, pureza e dedicação, entre outras. .inicia-se no século V a.C de cristo até o primeiro século da era cristã. ✔ AS PRÁTICA DE SAÚDES MONÁSTICOS-MEDIEVAIS

“A consciência vive, na medida em que pode ser alterada

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“... a estruturada da sociedade em classes leva á constituição de uma casta sacerdotal que se apodera das funções médicas, encarada com um segredo tradicional e simultaneamente como manifestação do poder curador da divindade. Pitil3

Sempre em articulação com a estrutura sociais das diferentes civilizações, as praticas de saúde foram-se difundindo, a partida Grécia clássica que vamos encontrar dados relevantes que permiti a compreensão da sua evolução. Com a economia bastante desenvolvida nas suas principais cidades, o mundo grego e diferente do mundo oriental mesopotâmico e egípcio, civilizado antes dele.

A vocação marítima estimulada pela presença do mar é o mais importante fator econômico e civilizador, em uma época de total precariedade é cultivada pelos trabalhadores rurais e pelos escravos.

Enquanto as praticas de saúdes sacerdotais prosperavam nos santuários, daquelas escolas saíram elementos que trabalhavam nas cortes, nas cidades nos exércitos recebendo muitas vezes honorários elevados pagos pelos tesoureiros públicos das grandes cidades e de pequenas cidades.esta elite bem renumeradas ocupava lugares de destaques, atendendo exclusivamente á classe abastada, enquanto os segmentos mais pobre da população .

Tal categoria de curadores de doenças era justificada pela existência de ambulatórios gratuitos e pelos preceitos legais da época que difundiam a hospitalidade e o aparo aos pobres. As diversas camadas da sociedade recebiam tipos de assistência diferentes.

Quanto a Enfermagem, as únicas referências á época em questão relacionadas com a pratica domiciliar de partos e atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes.O surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. ✔ AS PRÁTICAS DE SAÚDE NO ALVORECER DA CIÊNCIA

“como a base de toda ação procurar com o pensamento tranqüilo, as causas da doença sem perder de vista o fim imediato. Usar a razão e a experiência, livres de idéias preconcebidas, superstições e conceitos a priori.

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Castiglioni4 No final do século V e o principio do século IV a.C., o mundo grego

sofre profundas transformações morais e espirituais. As ruínas e os sofrimentos das guerras sagradas colocam em dúvida o supremo poder dos deuses. Os progressos da ciência e da filosofia desviam as elites das velhas crenças e o individualismo estende-se por toda parte.

A prática de saúde, antes mística e sacerdotal passa agora a ser desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência. No conhecimento da natureza no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação d causa e efeito para as doenças – e na especulação filosófica baseada na investigação livre e na observação dos fenômenos limitada, entretanto pela ausência quase total de conhecimento anatomofisiológicos. Esse período é considerado pela Medicina grega como período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que influenciado por Sócrates e outros filósofos contemporâneos, propôs uma nova concepção em saúde dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo da inspeção e da observação.

Hipócrates acompanhando a linha de pensamento predominante de sua época enfatizou-nos diversos manuscritos que deixou a importância do diagnóstico, do prognóstico e da terapêutica, como um processo a ser desenvolvida a parti da observação cuidadosa do doente.

Não há caracterização nítida da pratica de Enfermagem nessa época. Cuidar dos dentes era as tarefas praticadas por feiticeiros, sacerdotes e mulheres naturalmente dotadas de aptidão e que possuíam conhecimento rudimentares sobre ervas e preparos de remédios. Já nesse período, os hindus exigiam inúmeras qualidades daqueles que pretendiam cuidar de doentes, tais como: asseio, habilidade, inteligência, pureza e dedicação, entre outras. .inicia-se no século V a.C de cristo até o primeiro século da era cristã. ✔ AS PRÁTICA DE SAÚDES MONÁSTICOS-MEDIEVAIS

“A consciência vive, na medida em que pode ser alterada

Amputada, afastada de seu curso, paralisada; as socieda- des vivem, na medida em que existem algumas, doentes que se estiolam e outras , sadias em plena expansão; a raça é um ser vivo que degenera; como tambem as civili- zaçoes de que tantas vezes se pode constatar o morte”. Foucault3

Nos primeiros séculos do período cristão, as praticas de saúde sofrem a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal. Marcado pelas guerras bárbaras que deram inicio à devastação da Europa ocidental e á queda do Império Romano, esse período era retratado como palco de grandes lutas políticas e de corrupção de hábitos.

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Nesse período de fervor religioso, muitos leigos, movido pela fé cristã, voltaram suas vidas para a praticas das caridades, assistindo os pobres e os enfermos por determinação própria. Criam-se, assim, inúmeras congregações e ordens seculares, formando um grande contingente em favor da associação da assistência religiosa com assistência a saúde. A religião cristã sofria perseguições pagãs, continuava crescendo, contando com o apoio astral e a proteção das autoridades políticas. Nessa época o controvertido imperador Constantino é citado como principal defensor do cristianismo, o Édito de Milão que deflagrou a destruição do templo Asclépio, cessou a veneração a Esculápio e passou a assistência dos enfermos para a igreja.os concílios religiosos do templo ordenaram que a construção dos hospitais fosse feita na vizinhança dos mosteiros e igrejas;sob direção religiosa o que resultou na rápida disseminação dessas instituição. E assim que as ordens e congregação passaram a assumir a liderança na construção de hospitais e na assistência hospitalar, ligando definitivamente a prática de saúde aos mosteiros.