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49       P       V       2       D          0       7          H       I       B    -       2       4 História do Brasil 2 Brasil Império Capítulo 1 07. UFAM Convocada e reunida a Assembléia Constituinte de 1823, na sala do trono, D. Pedro disse “esperar da  Assembléia uma constituição digna dele e do Brasil”, ao que a Assembléia respondeu que “cona que fará uma constituição digna da nação brasileira, de si e do imperador”, colocando propositadamente o imperador em último lugar. Esta animosidade reete a:  a) pressão dos movimentos populares sobre os constituintes, cobrando o retorno social pelo apoio político dado ao movimento de indepen- dência. b) preocupação da Assembléia com a af irmação da soberania nacional e o limite dos poderes do imperador. c) ruptura do im perador com o Ministério da Conci- liação composto majoritariamente por liberais. d) debilidade da monarquia abalada pela repercussão de graves incidentes políticos com a Igreja e com o Exército. e) insatisfação dos deputado s com a inclusão do Poder Moderador contido na outorgada Primeira Constituição brasileira. 0 8. Fuvest-SP O projeto de Constituição de 1823, que incorpora- va o princípio federativo, não chegou a entrar em vigor, pois:  a) grande parte dos deputados representava interes- ses contrários à Federação. b) a Const ituinte f oi dissolvida antes que se votasse o projeto. c) as divergências na forma de aplicação impediram sua implantação. d) o projeto não chegou à redação nal, pelo envio de um substitutivo real. e) a aprovação do princípio implicava em novas divisões administrativas. 0 9. Fuvest-SP  A Inglaterra atuou a favor do Brasil para a obtenção do reconhecimento de sua independência, mas exigiu a extinção:  a) dos contratos comerciais com os países da Santa Aliança. b) do tráco negreiro. c) da escravatura. d) do Pacto Colonial. e) do acordo comercial de 1810. 01. Fuvest-SP No processo de emancipação política ocorrido na  América no século XIX, a Independênci a do Brasil apresenta características que a tornaram singular. Explique em que consistiu essa singularidade. 0 2 .  O que foi a “Noite da Agonia”? 03. UFMG  A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a independência, pode ser explicada:  a) pela atração que os títulos nobiliárqu icos exerciam sobre os grandes proprietários rurais. b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira. c) pela pressão das oligarquias aliadas aos inte- resses da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados. d) pelo tem or aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas. e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido. 04. Vunesp  A independência do Brasil, proclamada em 1822, foi reconhecida pelos Estados Unidos da América em maio de 1824 e por várias nações européias até o ano de 1826. Em sua opinião, qual foi a razão dessa demora e qual a relação que tem com o Congresso de Viena (1815)? 05. Fuvest-SP Sobre a dívida pública externa do Brasil independente, é certo armar que começou a ser contraída:  a) nos primeiros anos da República, por iniciativa do Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com a escassez monetária. b) por ocasião da Guerra do P araguai, para nanciar os enormes gastos decorrentes do conito. c) logo após a independênc ia, destinando-se o pr i- meiro empréstimo a indenizar Portugal pela perda da colônia. d) quando se implantaram os primeiros planos de valorização do café, a partir do convênio rmado em Taubaté, em 1906. e) logo após a Revolução de 1930, a m de se enfren- tar o abalo nanceiro resultante da crise de 1929. 0 6 .  O projeto constitucional de 1823 cou conhecido como “Constituição da Mandioca”. Por quê?

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    Histria do Brasil 2

    Brasil ImprioBrasil Imprio

    Captulo 10 7. UFAM Convocada e reunida a Assemblia Constituinte de 1823, na sala do trono, D. Pedro disse esperar da Assemblia uma constituio digna dele e do Brasil, ao que a Assemblia respondeu que con a que far uma constituio digna da nao brasileira, de si e do imperador, colocando propositadamente o imperador em ltimo lugar. Esta animosidade re ete a: a) presso dos movimentos populares sobre os

    constituintes, cobrando o retorno social pelo apoio poltico dado ao movimento de indepen-dncia.

    b) preocupao da Assemblia com a afirmao da soberania nacional e o limite dos poderes do imperador.

    c) ruptura do imperador com o Ministrio da Conci-liao composto majoritariamente por liberais.

    d) debilidade da monarquia abalada pela repercusso de graves incidentes polticos com a Igreja e com o Exrcito.

    e) insatisfao dos deputados com a incluso do Poder Moderador contido na outorgada Primeira Constituio brasileira.

    0 8. Fuvest-SP O projeto de Constituio de 1823, que incorpora-va o princpio federativo, no chegou a entrar em vigor, pois: a) grande parte dos deputados representava interes-

    ses contrrios Federao. b) a Constituinte foi dissolvida antes que se votasse

    o projeto. c) as divergncias na forma de aplicao impediram

    sua implantao. d) o projeto no chegou redao nal, pelo envio

    de um substitutivo real. e) a aprovao do princpio implicava em novas

    divises administrativas.

    0 9. Fuvest-SP A Inglaterra atuou a favor do Brasil para a obteno do reconhecimento de sua independncia, mas exigiu a extino: a) dos contratos comerciais com os pases da

    Santa Aliana. b) do tr co negreiro. c) da escravatura. d) do Pacto Colonial. e) do acordo comercial de 1810.

    01. Fuvest-SP No processo de emancipao poltica ocorrido na Amrica no sculo XIX, a Independncia do Brasil apresenta caractersticas que a tornaram singular.Explique em que consistiu essa singularidade.

    0 2. O que foi a Noite da Agonia?

    0 3. UFMG A opo pelo regime monrquico no Brasil, aps a independncia, pode ser explicada: a) pela atrao que os ttulos nobilirquicos exerciam

    sobre os grandes proprietrios rurais. b) pela crescente popularidade do regime monrquico

    entre a elite colonial brasileira. c) pela presso das oligarquias aliadas aos inte-

    resses da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados.

    d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Amricas.

    e) pelas transformaes ocorridas com a instaurao da Corte portuguesa no Brasil e pela elevao do pas a Reino Unido.

    0 4. Vunesp A independncia do Brasil, proclamada em 1822, foi reconhecida pelos Estados Unidos da Amrica em maio de 1824 e por vrias naes europias at o ano de 1826. Em sua opinio, qual foi a razo dessa demora e qual a relao que tem com o Congresso de Viena (1815)?

    0 5. Fuvest-SP Sobre a dvida pblica externa do Brasil independente, certo a rmar que comeou a ser contrada: a) nos primeiros anos da Repblica, por iniciativa do

    Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com a escassez monetria.

    b) por ocasio da Guerra do Paraguai, para nanciar os enormes gastos decorrentes do con ito.

    c) logo aps a independncia, destinando-se o pri-meiro emprstimo a indenizar Portugal pela perda da colnia.

    d) quando se implantaram os primeiros planos de valorizao do caf, a partir do convnio rmado em Taubat, em 1906.

    e) logo aps a Revoluo de 1930, a m de se enfren-tar o abalo nanceiro resultante da crise de 1929.

    0 6. O projeto constitucional de 1823 cou conhecido como Constituio da Mandioca. Por qu?

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    10. UFRGS-RSA partir da gravura a seguir, possvel armar que, logo aps a emancipao poltica do Brasil:

    I. os escravos estavam graticados porque, desde aquele momento, no podiam ser recomprados pelos comerciantes de escravos e vendidos em outras partes da Amrica.

    II. a abdicao do primeiro imperador determinou o m da escravido.

    III. a situao dos escravos permaneceu essencial-mente a mesma do perodo colonial.

    Quais armativas completam corretamente a frase inicial?a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas I e II.e) Apenas I e III.

    11.Por que a primeira Constituio, em 1824, foi outorga-da e no promulgada?

    12. FGV-SPIniciados os trabalhos da Constituinte [em maio de 1823], Jos Bonifcio procurou articular em torno de si os propsitos dos setores conservadores, alm de es-vaziar radicais e absolutistas.Na prtica, Jos Bonifcio (...) procurou imprimir um projeto conciliador entre as pretenses centralizadoras e os anseiosdas elites rurais. O papel do imperador deveria ser destacado dentro da organizao do novo Estado, j que em torno de sua gura se construiria a unidade territorial do novo pas.

    Rubim Santos Leo de Aquino et alli, Sociedade brasileira: uma histria atravs dos movimentos sociais

    No momento em que os trabalhos constituintes eram iniciados, a manuteno da unidade territorial do Brasil corria riscos em virtude:a) da ocupao exercida por foras militares portugue-

    sas na Bahia, no Par e na provncia Cisplatina.b) das presses inglesas para que as regies prximas

    da bacia amaznica fossem separadas do Brasil.c) da Revolta dos Farrapos, que lutava pela emanci-

    pao das provncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

    d) da adeso de Gonalves Ledo ao partido bra-sileiro, que defendia uma ampla autonomia do nordeste brasileiro.

    e) de o anteprojeto constitucional a Constituio da Mandioca apontar para uma ordem administrati-va igual dos EUA.

    13. Mackenzie-SPA nao independente continuaria na dependncia de uma estrutura colonial de produo, passando do domnio portugus tutela britnica.

    Emlia Viotti Da Monarquia Repblica

    A respeito do perodo abordado no texto, assinale a alternativa correta.a) A independncia brasileira rompeu com o arca-

    smo econmico e social do pas, mudando o modelo econmico.

    b) A fachada liberal ocultava a misria, a escravido e a dependncia econmica, mesmo aps a eman-cipao poltica.

    c) As camadas populares viram seus interesses contemplados pelo novo governo.

    d) A soberania da nao no foi atingida por conces-ses econmicas a potncias estrangeiras, nem mesmo com o Tratado de 1827, com a Inglaterra.

    e) As condies institucionais favoreceram a mo-bilidade social e poltica de todos os segmentos sociais, inclusive dos escravos.

    14. Sem um exrcito brasileiro, qual a soluo de D. Pe-dro I para combater as provncias que no aceitavam a independncia?

    15.Nas lutas conhecidas como Guerras da Independncia e no reconhecimento externo da Independncia, o Brasil foi auxiliado pelo(a):a) Frana.b) Espanha.c) Itlia.d) Estados Unidos.e) Inglaterra.

    16. UEM-PRO perodo da histria brasileira que vai de 1822 a 1831 conhecido como Primeiro Reinado. Sobre esse perodo histrico, assinale o que for correto.a) no incio desse perodo, em 1823, que se rene a

    primeira Assemblia Nacional Constituinte do Bra-sil independente. Porm, antes do encerramento dos trabalhos, essa assemblia dissolvida por D. Pedro I, temeroso de que os deputados cons-tituintes aprovassem uma constituio limitadora de seus poderes monrquicos.

    b) Nesse perodo, no eclodiu movimento poltico se-paratista algum que ameaasse o poder de D. Pedro I e a integridade territorial e poltica do Brasil.

    c) Durante o Primeiro Reinado, em razo da inexistn-cia de uma Carta constitucional para regular a vida poltica nacional, D. Pedro I governou os brasileiros de maneira totalmente pessoal e arbitrria.

    d) No Primeiro Reinado, diante da menoridade de D. Pedro I, o Brasil foi governado pela chamada Regncia Trina Provisria.

    e) O Primeiro Reinado foi o perodo mais liberal do Imprio, com extensa descentralizao poltica do Estado e ampla e irrestrita participao de negros libertos, brancos pobres e mestios na vida poltica nacional.

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    17. Podemos armar que a Independncia do Brasil foi completa? Explique.

    18. Fuvest-SPOs Estados Nacionais que se organizam depois das independncias no Brasil e nos pases americanos de colonizao espanhola, entre as dcadas de 1820 e 1880, so semelhantes quanto :a) adoo de regimes polticos e diferentes com

    relao s posies implementadas sobre a es-cravido negra.

    b) deciso de imediata abolio da escravido e diferentes com relao defesa da propriedade comunal indgena.

    c) defesa do sufrgio universal e diferentes com relao s prticas do liberalismo econmico.

    d) defesa da ampliao do acesso terra pelos cam-poneses e diferentes com relao submisso Igreja Catlica.

    e) vontade de participar do comrcio internacional e diferentes quanto adoo de regimes polticos.

    19.Relacione o reconhecimento da independncia do Brasil pelos Estados Unidos e a Doutrina Monroe.

    20. UdescDurante o processo de Independncia do Brasil, na segunda dcada do sculo XIX, houve resistncia e luta armada em diversas regies. Assinale a nica alternativa que indica onde ocorreu derramamento de sangue nes-se perodo, pela conquista da emancipao poltica.a) So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.b) Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.c) Gois, Mato Grosso e Tocantins.d) Bahia, Maranho e Par.e) Alagoas, Pernambuco e Cear.

    21. PUC-PRInstalado em 1822, o Imprio do Brasil encontrou di-culdades no reconhecimento de sua independncia por parte dos Estados europeus. Essas diculdades existiam devido:a) ao fato de o Brasil ter pesadas dvidas em vrias

    capitais europias.b) ao fato de ter estabelecido a forma monrquica

    de governo.c) sua prpria organizao interna, pois a Cons-

    tituio de 1824 afastava o voto direto, secreto e universal.

    d) poltica reacionria e antinacionalista denida no Congresso de Viena e praticada por vrias potncias europias.

    e) negativa do governo de D. Pedro I em restituir a Provncia Cisplatina aos seus povoadores de origem castelhana.

    22. UCB-DFApesar das desconanas dos brasileiros, quanto disposio de D. Pedro em romper os laos que uniam o Brasil a Portugal, no dia 7 de setembro de 1822, o prncipe regente declarou a independncia. Sobre o 7 de setembro de 1822, julgue cada armativa, assina-lando Verdadeira ou Falsa.

    ( ) A independncia resultou das aspiraes da elite agrria, que manteve o trip colonial, isto , o latifndio, a monocultura e a escravido ao longo de todo o Imprio.

    ( ) A atitude de Fernando Henrique Cardoso, ao convi-dar para o palanque o astro de futebol Ronaldinho, durante a comemorao do 7 de setembro de 2000, est associada em nossa histria tradicio-nal unio entre o poder constitudo, a elite, com as classes populares, haja vista que desde a luta pela independncia o povo foi pea fundamental desse processo.

    ( ) As atitudes liberais do jovem imperador D. Pedro I, no transcorrer do I Reinado, foram positivas no plano econmico, pois consolidaram o processo de industrializao no pas, iniciado com seu pai D. Joo VI.

    ( ) A independncia do Brasil, comparada com outros pases da Amrica Latina, apresentou algumas particularidades que nos distanciaram dessas naes, tais como a adoo da monarquia como forma de governo e o fato de possuirmos um mo-narca de origem europia no comando poltico.

    ( ) A partir de 1824, os conitos entre a aristocracia rural brasileira e os portugueses se acirraram, sendo que um dos fatores responsveis foi a intran-signcia de D. Pedro I em defender os interesses dos brasileiros, em detrimento dos portugueses que viviam no Brasil.

    23. VunespNo incio dos trabalhos da primeira Assemblia Constituinte da histria do Brasil, o imperador armou esperar da Assemblia uma constituio digna dele e do Brasil. Na sua resposta, a Assemblia declara que far uma constituio digna da nao brasileira, de si e do imperador. Essa troca de palavras entre D. Pedro I e os constituintes reetia:a) a oposio dos proprietrios rurais do Nordeste ao

    poder poltico instalado no Rio de Janeiro.b) a tendncia republicana dos grandes senhores

    territoriais brasileiros.c) o clima poltico de insegurana provocado pelo

    retorno da famlia real portuguesa a Lisboa.d) uma indisposio da Assemblia para com os

    princpios polticos liberais.e) uma disputa sobre a distribuio dos poderes

    polticos no novo Estado.

    24. UEL-PROs estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro ou outras cidades costeiras cavam espantados com os milhares de negros que viam carregando gua, mer-cadorias e produtos, transportando seus senhores e senhoras em liteiras ou redes pelas ruas da cidade, ou vendendo uma grande variedade de produtos. Os proprietrios de escravos exigiam seu trabalho, servio e obedincia totalmente amparados por uma complexa estrutura legal, pelo costume ocializado e pela doutrina da Igreja Catlica.

    Conrad, Robert Edgar. Os tumbeiros. So Paulo: Brasiliense, 1985. p. 7-8

    Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escra-vido no Brasil, considere as armativas a seguir.

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    I. O uxo crescente do trco de escravos da frica para o Brasil, at a primeira metade do sculo XIX, indica que a elite fundiria se negava a optar pelo sistema de trabalho livre.

    II. As mortes freqentes de escravos, por fugas, doenas, maus-tratos, entre outros, reduziram a mo-de-obra disponvel e inviabilizaram o lucro proveniente do trco.

    III. O discurso liberal de franceses e anglo-ame-ricanos demonstrava forte oposio idia de posse de seres humanos por outros da mesma espcie.

    IV. Os proprietrios de escravos brasileiros, durante a primeira metade do sculo XIX, concebiam a escravido como um direito concedido pelo imperador e por Deus, defendendo-o como um privilgio natural.

    Esto corretas apenas as armativas:a) I e II.b) I e III.c) II e IV.d) I, III e IV.e) II, III e IV.

    25. VunespLeia a declarao.Como para o bem do povo e felicidade geral da nao, estou pronto; diga ao povo que co.

    D. Pedro, prncipe regente, 9 de janeiro de 1822

    a) Qual o significado da deciso tomada pelo prncipe regente?

    b) Explique o que foi a Revoluo do Porto, iniciada em 1820, e aponte suas conseqncias para a poro americana do Imprio Portugus.

    26. Fatec-SPA constituio estabelece ainda a igualdade perante a lei. O catolicismo era declarado religio ocial e a Igreja Catlica cava subordinada ao Estado. Nesse contexto, os padres e bispos passavam a ser funcionrios do governo, do qual recebiam salrios. Alm do Legislativo e do Executivo, mais dois po-deres foram institudos: o Judicirio () e o poder Moderador, exercido pelo soberano e auxiliado por um Conselho de Estado.

    Figueira, Divalte Garcia. Histria.

    O texto acima refere-se Constituio brasileira de:a) 1810.b) 1817.c) 1824.d) 1891.e) 1937.

    27. VunespA primeira Constituio brasileira [de 25 de maro de 1824] nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao povo, embora devamos entender por povo a minoria de brancos e mestios que votava e que de algum modo tinha participao na vida poltica.

    Boris Fausto, Histria do Brasil.

    Entre os dispositivos dessa Carta Constitucional estavam presentes:

    a) a autonomia provincial, o m do trco negreiro e o voto secreto.

    b) o voto indireto e censitrio, o Conselho de Estado e o Poder Moderador.

    c) a diviso em trs poderes, o m do padroado e o ensino laico e gratuito.

    d) o parlamentarismo, a cidadania dos ndios e a separao Igreja e Estado.

    e) um parlamento unicameral, o centralismo poltico-administrativo e o voto aberto.

    28. Mackenzie-SPComo em 1822, a unio contra o perigo comum levou de vencida os adversrios. O 7 de abril aparece como o complemento necessrio do 7 de setembro.

    Carlos Guilherme Mota. Dimenses. 1822.

    O perigo comum a que se refere o texto e a comple-mentao referida seriam:a) a ameaa de recolonizao liderada pelo partido

    portugus derrotado na independncia e na abdi-cao a 7 de abril de 1831.

    b) a oposio dos grandes proprietrios, que na independncia e abdicao pretendiam liquidar com a escravido.

    c) o apoio dos democratas do Partido Brasileiro em ambas as ocasies poltica absolutista de D. Pedro I.

    d) a unio da Maonaria e Apostolado para implantar a Repblica nestes dois momentos histricos.

    e) a coincidncia de projeto de nao entre as elites por-tuguesa e brasileira em ambas as oportunidades.

    29. UFU-MGEm 3 de maio de 1823 instalou-se no Brasil a Assem-blia Constituinte, que contava com uma maioria ligada aos interesses da aristocracia rural.Essa Assemblia designou uma comisso de seis de-putados para redigir o anteprojeto constitucional, que cou conhecido como Constituio da Mandioca.a) D trs princpios defendidos por este anteprojeto.b) Explique por que ele cou conhecido como Cons-

    tituio da Mandioca.

    30. USF-SPProclamada a independncia, em 1822, a primeira Constituio, de 1824, perdurou por todo o Imprio. Dela se destacam, entre outros, os seguintes aspectos:

    a) No conseguiu evitar o carter autoritrio e pratica-mente assegurou uma verdadeira ditadura militar sobre o governo.

    b) Mantinha o sistema clssico de diviso em trs poderes, o que garantiu uma estrutura bastante democrtica.

    c) Assegurou o pluripartidarismo, garantindo grande rodzio no governo imperial.

    d) De carter outorgado, institua o voto censitrio, criava o Poder Moderador, ao qual era transmitida uma grande parcela de participao no poder.

    e) Assumindo uma postura profundamente naciona-lista, rapidamente criou inmeros conitos com os ingleses.

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    31. UFG-GOEm relao ao Tratado Comercial, assinado em 1827 entre o Brasil e a Inglaterra, pode-se armar que:

    I. acelerou o movimento pela antecipao da maio-ridade do herdeiro do trono, D. Pedro II.

    II. consolidou a dependncia econmica do Brasil em relao Inglaterra.

    III. facilitou a entrada do caf brasileiro nas colnias britnicas.

    IV. representou uma linha de continuidade aos Trata-dos de 1810 entre Portugal e Inglaterra.

    Assinale:

    a) se apenas as proposies II e III forem corretas.

    b) se apenas as proposies II e IV forem corretas.

    c) se apenas as proposies I, II e III forem corretas.

    d) se apenas as proposies I, III e IV forem corretas.

    e) se todas as proposies forem corretas.

    32. FGV- SPUma Constituio sempre a traduo do equilbrio poltico de uma sociedade em normas jurdicas fun-damentais. Aceitando esta armativa e analisando a malograda Constituio de 1823, podemos concluir que ela traduzia os interesses:

    a) gerais, de toda a nao brasileira.

    b) particulares, dos grandes comerciantes.

    c) particulares, dos grandes proprietrios rurais e dos funcionrios governamentais.

    d) particulares, dos grandes comerciantes e grandes proprietrios rurais.

    e) particulares, dos grandes proprietrios rurais.

    33. PUC-BAA Confederao do Equador, irrompida em Pernam-buco, tinha como um de seus objetivos:a) implantar no Brasil um regime republicano fede-

    rativo.b) eliminar a inuncia inglesa na economia brasileira.c) unir o Brasil s demais naes da Amrica confor-

    me os planos de Bolvar.d) exigir uma poltica de incentivos scais para a

    economia do Nordeste.e) afastar do Brasil os polticos no identicados com

    a Monarquia.

    34. PUC-SP

    A abdicao de D. Pedro I ps m ao Primeiro Reinado e proporcionou as condies para a consolidao da independncia nacional, uma vez que:a) as lutas das vrias faces polticas se resolveram

    com a vitria dos Exaltados sobre os Moderados.b) as rebelies anteriores abdicao possuam

    ntido carter reivindicatrio de classe.

    c) o governo do prncipe no passou de um perodo de transio em que a reao portuguesa, apoiada no absolutismo do soberano, conservou-se no poder.

    d) as propostas do Partido Brasileiro contavam com o apoio unnime dos deputados Assemblia Constituinte de 1823.

    e) as disputas entre conservadores e liberais repre-sentavam diferentes concepes sobre a forma de organizar a vida econmica do pas.

    35. Mackenzie-SP

    A respeito dos princpios presentes na Constituio de 1824, outorgada por D. Pedro I, correto armar que:a) garantiam ampla liberdade individual e resguar-

    davam a liberdade econmica, assegurando a participao poltica desvinculada da necessidade de uma renda mnima por parte do cidado.

    b) garantiram as liberdades individuais inspiradas na Declarao dos Direitos do Homem, elaborada pelos revolucionrios franceses em 1789.

    c) estabeleciam a igualdade de todos perante a lei, estatuto que foi observado com rigor por toda a sociedade brasileira.

    d) estabeleciam o princpio da liberdade religiosa, segundo o qual o Estado permaneceria distante das questes religiosas.

    e) determinavam disposies jurdicas que eram as mais adequadas realidade nacional da poca, no apresentando, portanto, contradies.

    36.

    Identique as causas que levaram criao da Con-federao do Equador.

    37. UFESSe o voto deixasse de ser obrigatrio, o senhor iria votar nas prximas eleies?

    Conforme a pesquisa do Ibope, atualmente, mais da metade dos eleitores no faz questo de votar. Entretanto, durante o perodo do Imprio, de acordo com a Constituio de 1824, no Brasil era o sistema eleitoral que restringia a participao poltica da maioria, pois:a) garantia a vitaliciedade do mandato dos deputados,

    tornando raras as eleies.b) convocava eleies apenas para o cargo de

    Primeiro Ministro, conforme regulamentao do Parlamentarismo.

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    c) concedia o direito de votar somente a quem tives-se certa renda, sendo os votantes selecionados segundo critrios censitrios.

    d) promovia eleies em Portugal, com validade para o Brasil.

    e) permitia apenas s camadas da elite portuguesa o direito de eleger seus representantes limitando a inuncia da aristocracia rural brasileira.

    38. Unirio-RJ

    Novaes, Carlos Eduardo e Lobo, Csar. Histria do Brasil para princi-piantes: de Cabral a Cardoso quinhentos anos de novela.

    2 edio, So Paulo: tica, 1998.

    A charge aponta para uma importante caracterstica da Carta Outorgada de 1824, qual seja, a instituio do(a):a) voto universal.b) voto censitrio.c) poder moderador.d) parlamentarismo s avessas.e) monarquia dual.

    39. UECEEm 1824 no se tratava da contradio de interesses coloniais e metropolitanos. Persistiam a, no obstante tratar-se de pas politicamente independente, as mes-mas condies de privilegiamento no s dos comer-ciantes reinis e seus representantes estabelecidos no pas, como tambm dos ingleses, cuja penetrao no Brasil foi determinada pelos acordos de 1810.

    Arajo, Maria do Carmo R. A participao do Cear na confederao do Equador. In: Souza, Simone de. (coord.) Histria do Cear. Forta-

    leza: Fundao Demcrito Rocha, 1994. p. 146.

    Sobre a Confederao do Equador (1824), correto armar que:a) os descontentamentos contra os estrangeiros em

    Recife fez com que as camadas populares lide-rassem o movimento, que, alm de republicano, era abolicionista.

    b) o conito entre comerciantes portugueses em Re-cife e produtores de acar brasileiros em Olinda tomou ares de rebelio contra a monarquia.

    c) a dissoluo da Assemblia Constituinte pelo imperador D. Pedro I foi interpretada como um ato de recolonizao pelas elites senhoriais per-nambucanas.

    d) a recuperao econmica da agro-manufatura do acar fazia com que os proprietrios per-nambucanos exigissem maior participao no governo imperial.

    40.Cite trs aspectos da Constituio de 1824.

    41. UFSCBrasileiros do norte! Pedro de Alcntara, lho de D. Joo VI, rei de Portugal, a quem vs por uma estpida condescendncia com os brasileiros do sul aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil! Acaso pensar esse estrangeiro ingrato e sem costumes, que tem algum direito Coroa, por descender da Casa de Bragana, de quem j somos independentes de fato e de direito? (...) Se os do sul, gelados pelo frio do trpico, no tm valor para te punir num cadafalso; se aceitam da tua mo o vil projeto de Constituio, que deveriam considerar um novo insul-to, depois da dissoluo do congresso; se nalmente querem ser teus escravos, engana-te, sulto, pois no sul car circunscrito o teu imprio ...

    Fragmentos retirados do Manifesto da Confederao do Equador.

    Assinale com V (verdadeira) ou F (falsa) as proposi-es relacionadas com o contedo do documento e com episdios da Confederao do Equador.( ) O Manifesto demonstrava o descontentamento

    dos lderes do movimento com a permanncia de D. Pedro I no Brasil aps a proclamao da Independncia.

    ( ) O frio do sul foi o maior responsvel pelo apoio da sua populao Constituio antidemocrtica de 1824, outorgada por D. Pedro I.

    ( ) O Manifesto torna pblico que os sditos do sul no concordavam com a legitimidade da aclamao de D. Pedro I como imperador do Brasil.

    ( ) Pode-se considerar o Manifesto uma declarao favorvel dos lderes da Confederao do Equador aclamao de D. Pedro I, considerado herdeiro legtimo da Casa de Bragana.

    ( ) A dissoluo da Constituinte, por D. Pedro I, e a outorga da Constituio de 1824 geraram uma crise poltica, como se percebe nas palavras do Manifesto.

    ( ) Os manifestantes consideravam justa a atitude de D. Pedro I ao ordenar a execuo sumria dos revoltosos do norte, entre eles, Frei Caneca.

    42. UniforCEConsidere o texto abaixo.

    A Constituio de 1824 procurou garantir a liberdade individual, a liberdade econmica e assegurar, ple-namente, o direito propriedade. Para os homens que zeram a independncia, gente educada moda europia e representantes das categorias dominan-tes, os direitos propriedade, liberdade e segurana garantidos pela Constituio eram coisas bem reais. No importava a essa elite se a maioria da nao era composta de uma massa humana para a qual os

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    direitos constitucionais no tinham a menor validade. A Constituio armava a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, mas a maioria da populao per-manecia escrava. Garantia-se o direito a propriedade, mas 95% da populao, quando no eram escravos, compunham-se de moradores de fazenda, em terras alheias (...) garantia-se a segurana individual, mas podia-se matar um homem sem punies. Aboliam-se as torturas, mas nas senzalas os instrumentos de castigo, o tronco, a gargalheira e o aoite continuavam sendo usados, e o senhor era o supremo juiz da vida e da morte de seus homens. (...)Costa, Emlia Viotti da. Introduo ao estudo da emancipao poltica.

    In: Mota, Carlos Guilherme (org). Brasil em perspectiva. So Paulo: Difel, 1978. p. 123-4. Citado in: Cotrin, Gilberto, Histria Geral, So

    Paulo: Saraiva, 1997, texto adaptado.

    A partir do texto, pode-se armar que a elite de inte-lectuais do imprio:a) representante do pensamento liberal, preocupou-

    se em elaborar um conjunto de normas e leis que ampliava os direitos e permitia o acesso da populao justia.

    b) representante dos interesses lusitanos, criou um conjunto de leis que garantia direitos polticos oligarquia rural e reduzia as desigualdades entre a populao da cidade e do campo.

    c) porta-voz das camadas urbanas, preocupou-se em defender os interesses dos grupos ligados exportao com o objetivo de promover o desen-volvimento da indstria no pas.

    d) porta-voz das camadas populares, estabeleceu a garantia dos direitos individuais e ao mesmo tempo postergava o processo de democratizao com o objetivo de se perpetuar no poder.

    e) porta-voz das categorias dominantes, criou todo um conjunto de direitos polticos que mascarava as contradies sociais do pas e ignorava a distncia entre a lei e a realidade.

    43. UFR-RJ Soneto

    (Feito quando foi solto em 1830)Para quando, oh! Brasil, bem reservasNuma cega apatia alucinado,No vs teu solo aurfero ultrajado.Por drages infernais frias protervas? (...)Ainda no tens, Tamoio, povo bravo;Setas ervadas contra o lusitanoQue pretende fazer-te seu escravo?Eia! Dos lares teus, despe o enganoQuem nasceu no Brasil no sofre agravo,E quem v um Imperador, v um tirano.

    Barata, Cipriano. In: Luiz da Cmara. Dr. Cascudo Barata. Bahia: Imprensa Ocial do Estado, 1938. p. 49.

    Vocabulrio:Agravo Sm. Ofensa, injria, afronta.Setas ervadas Setas envenenadas.Protervo - Adj. Impudente, insolente, descarado.

    Cipriano Barata teve ativa participao nos movimen-tos polticos brasileiros da primeira metade do sculo XIX, com discurso libertrio denunciando arranjos polticos das elites sempre em prejuzo da populao

    desfavorecida. Os versos deste revolucionrio brasi-leiro identicam um dos momentos de crise poltica no Brasil imperial, qual seja:a) o enfraquecimento poltico de D. Pedro I, sua

    aproximao do partido portugus e a repulsa dos brasileiros a este comportamento.

    b) a negativa dos setores conservadores em aceitar a decretao da maioridade de D. Pedro II.

    c) a contestao dos governos regenciais por mo-vimentos armados nas provncias de norte a sul do Brasil.

    d) a expulso dos Tamoios de suas terras pelos cafeicultores interessados na expanso de sua atividade econmica.

    e) o incio do governo de D. Pedro I com a expulso de contingentes militares portugueses e a armao de um nacionalismo brasileiro.

    44. UFSM-RSA histria dos Estados Unidos e a histria do Brasil possuem aproximaes, semelhanas.Marque verdadei ra (V) na(s) f rase(s) que comprova(m) essa armao e falsa (F) na(s) que no a comprova(m).( ) A abolio nacional da escravido se processou

    na metade do sculo XIX nos dois pases.( ) Idias e movimentos defenderam a soberania das

    provncias ou colnias, atravs de propostas de adoo de uma Confederao.

    ( ) Houve uma poltica voltada para a expanso territorial tanto no perodo colonial quanto no ps-independncia (at meados do sculo XIX), rumo ao oeste e ao sul.

    ( ) A Carta Constitucional dos Estados Unidos e a Constituio (1824) adotada no Primeiro Imp-rio do Brasil seguem o modelo de Estado e de governo federalista.

    A seqncia correta :a) V V F V b) V V V F c) F V F Fd) F F V Fe) F F V V

    45. Vunesp A respeito da independncia do Brasil, pode-se armar que:a) consubstanciou os ideais propostos na Confede-

    rao do Equador.b) instituiu a monarquia como forma de governo, a

    partir de amplo movimento popular.c) props, a partir das idias liberais das elites polti-

    cas, a extino do trco de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra.

    d) provocou, a partir da Constituio de 1824, pro-fundas transformaes na estrutura econmica e social do pas.

    e) implicou na adoo monrquica de governo e preservou os interesses bsicos dos proprietrios de terras e de escravos.

    46.O que foi a Confederao do Equador?

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    47. UFPEA Constituio de 1824, elaborada por homens probos e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos povos, segundo o imperador D. Pedro I, continha uma novidade em relao ao projeto de Constituio de 1823: a criao do Poder Moderador.Assinale a alternativa que melhor dene este Poder.a) Com base no Poder Moderador, o imperador restrin-

    giu os poderes dos regentes unos Padre Diogo Feij e Arajo Lima.

    b) O Poder Moderador conferia Cmara de Deputados a prerrogativa de vetar as decises do imperador.

    c) A Constituio de 1824 conferia ao Poder Mode-rador, que era exercido pelo Senado, nomear e demitir livremente os ministros de estado, conceder anistia e perdoar dvidas pblicas.

    d) O Poder Moderador era o quarto poder do Imprio e era exercido pelo imperador D.Pedro I. Com base neste Poder, o imperador poderia dissolver a cmara dos deputados, aprovar e suspender resolues dos conselhos provinciais e suspender resolues, entre outras prerrogativas.

    e) O Poder Moderador, de inveno maquiavlica, atribudo a Benjamin Constant, foi responsvel pelo golpe da maioridade em 1840.

    48. UFRJA massa popular a tudo cou indiferente, parecendo perguntar como o burro da fbula: no terei a vida toda de carregar a albarda?Saint-Hilaire, August de. A segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a So Paulo. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 1932

    p.171.

    Saint Hilaire era um botnico francs que, entre 1816 e 1822, viajou pelo Brasil, estudando a ora do pas.

    Estava por aqui quando da ruptura poltica dos laos coloniais entre Brasil e Portugal, ocasio em que escreveu as palavras acima. Albarda, segundo o di-cionrio Aurlio, signica sela grosseira, enchumaada de palha, para bestas de carga. E tambm opresso, vexame, humilhao. No contexto da descolonizao da Amrica Latina, a ausncia da participao popular no processo de independncia poltica no foi exclusi-vidade brasileira. O processo de independncia poltica do Brasil, contudo, teve peculiaridades notveis.

    Indique quatro acontecimentos caractersticos desse processo, no sculo XIX.

    49. Fuvest-SPExplique o processo poltico que resultou na abdicao de D. Pedro I em 1831.

    50. Fuvest-SPEste comrcio de carne humana , pois, um cancro que corri as entranhas do Brasil ... Acabe-se de uma vez o infame trco de escravatura africana... Torno a dizer, porm, que eu no desejo ver abolida de repente a escravido; tal acontecimento traria consigo grandes males. Para emancipar escravos, sem prejuzo da sociedade, cumpre faz-los primeiramente dignos da liberdade: cumpre que sejamos forados pela razo e pela lei a convert-los gradualmente de vis escravos em homens livres e ativos.

    Jos Bonifcio, 1823

    a) Qual a posio do autor com relao escravido no Brasil?

    b) Essas idias esto relacionadas ao contexto so-cioeconmico brasileiro? Por qu?

    Captulo 251. VunespO quadro poltico evidentemente alterado com a nova ordem: quem fazia oposio ao governo se divide em dois grandes grupos o dos moderados, que esto no poder; os exaltados, que sustentam teses radicais, entre elas a do federalismo, com concesses maiores s Provncias. Outros, deputados, senadores, Conse-lheiros de Estado, jornalistas..., permanecem numa atitude de reserva, de expectativa crtica. Deles, aos poucos surgem os restauradores ou caramurus...

    Francisco Iglsias, Brasil: sociedade democrtica

    O texto refere-se nova ordem decorrente:a) da elaborao da Constituio de 1824.b) do Golpe da Maioridade.c) da renncia de Feij.d) da abdicao de D. Pedro I.e) das revolues liberais de 1842.

    52. Fatec-SPO perodo da histria do Brasil entre 1831 e 1840, conhe-cido como perodo regencial e cujas datas correspondem respectivamente abdicao de D. Pedro I e maioridade de D. Pedro II, tem como um de seus traos marcantes:

    a) a constante luta das correntes liberais contra o sistema escravista e a monarquia.

    b) a perda da inuncia da economia inglesa sobre o Brasil, devido crise da produo algodoeira no Egito e na ndia.

    c) o aumento do comrcio de produtos primrios de ex-portao, superando a crise do Primeiro Reinado.

    d) o rompimento denitivo dos laos com Portugal, em virtude da ascenso dos liberais ao poder.

    e) a instabilidade poltica e social, decorrente de numerosos movimentos revolucionrios.

    53. VunespO resultado da discusso poltica e a aprovao da ante-cipao da maioridade de D. Pedro II representaram:a) o pleno congraamento de todas as foras polticas

    da poca.b) a vitria parlamentar do bloco partidrio liberal.c) a trama bem-sucedida do grupo conservador.d) a anulao da ordem escravista que prevalecia

    sobre os interesses particulares.e) a debandada do grupo poltico liderado por um

    proprietrio rural republicano.

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    54. Mackenzie-SPEstabelecer um Estado nos moldes europeus no era tarefa fcil numa sociedade escravista como a brasi-leira. O poder pblico teria de fazer determinadas leis, que se aplicassem a todos os cidados, sem distino. No entanto, os grandes proprietrios de terras e de escravos, desde o perodo colonial, habituaram-se a prticas cotidianas que conitavam com a existncia de um poder pblico.

    Flvio de Campos

    Em 12 de agosto de 1834, promulgou-se o Ato Adi-cional, que tinha, entre seus objetivos, tentar conciliar os interesses dos restauradores, dos exaltados e dos moderados, favorecendo a articulao desses grupos nos nveis regionais. Esse Ato:a) instituiu as Assemblias Legislativas provinciais,

    extinguiu o Conselho de Estado e concedeu au-tonomia s provncias, substituindo a Regncia Trina pela Regncia Una eleita.

    b) fundiu o poder pblico com o poder privado, per-mitindo a formao dos destacamentos da Guarda Nacional, na qual apenas poderiam ingressar os que detivessem uma renda mnima de 100 mil reis.

    c) expulsou da marinha e do exrcito a maior parte da alta ocialidade, em geral composta de portu-gueses, que comandava soldados recrutados entre as camadas mais pobres das cidades e vilas.

    d) promoveu a unio das foras polticas ao suprimir a autonomia das provncias, garantindo a centrali-zao do poder e submetendo a Guarda Nacional a delegados eleitos.

    e) instituiu o sistema parlamentarista de governo no Brasil e decretou a antecipao da maioridade do imperador, colocando no trono um monarca adoles-cente, na poca com apenas 15 anos de idade.

    55. UPF-RSO Perodo Regencial (1831-1840) apresentou um con-junto de particularidades polticas e sociais importantes na histria da monarquia brasileira. Em relao ao perodo, considerem-se as seguintes armativas:I. Os trs grupos polticos que atuaram no perodo fo-

    ram os Republicanos ou Caramurus; os Exaltados ou Farroupilhas e os Moderados ou Chimangos.

    II. A criao da Guarda Nacional, em 1831, signi-cou a formao de uma milcia armada dirigida e formada pelos grandes proprietrios rurais.

    III. O Cdigo de Processo Criminal dava amplos poderes ao juiz de paz, que estava sob o controle dos senhores locais.

    IV. O Ato Adicional de 1834 alterou a Carta de 1824, especialmente em relao s reivindicaes des-centralizadoras, pela criao das Assemblias Provinciais.

    Est correto o que se arma em:a) I apenas.b) I e II apenas.c) II, III e IV apenas.d) I, III e IV apenas.e) III e IV apenas.

    56. UFRGS-RSAssocie os acontecimentos e medidas polticas do Brasil Imprio listados na coluna 1 com as respectivas conjunturas polticas constantes na coluna 2.Coluna 11. Avano Liberal2. Regresso Conservador

    Coluna 2( ) aprovao do Cdigo de Processo Criminal( ) criao da Guarda Nacional( ) denio dos partidos polticos imperiais( ) aprovao do Ato Adicional( ) lei de interpretao do Ato Adicional

    A seqncia numrica correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo, :a) 1 1 2 2 1b) 1 2 1 2 1c) 1 1 2 1 2d) 2 1 2 1 2e) 2 2 1 1 2

    57. UFPRA abdicao de D. Pedro I traduziu-se na vitria das tendncias liberais sobre as foras absolutistas re-presentadas pelo imperador, completando tambm o processo de emancipao poltica do Brasil em relao metrpole portuguesa. O Perodo Regencial, que segue a abdicao do imperador, preparou o caminho para a consolidao do Imprio. Sobre esse processo, correto armar que:

    01. a iniciativa mais importante do incio do Perodo Regencial foi desencadear vigoroso processo de industrializao.

    02. foi consolidada a unidade poltica e territorial do Brasil, apesar dos movimentos provinciais de autonomia.

    04. o latifndio e a escravido permaneceram como bases da sociedade brasileira naquele perodo.

    08. a abdicao de D. Pedro I foi possvel porque havia sido instalado formalmente o regime de parlamentarismo.

    16. pelo Ato Adicional de 1834, foram criadas as As-semblias Legislativas nas diversas provncias.

    Some os tens corretos.

    58. UFRJA Regncia Permanente, em nome do Imperador o Sr. D. Pedro II, faz saber a todos os sditos do Imprio que a Cmara dos Deputados (...) decretou as seguintes mudanas e adies mesma Constituio: Art. 1 O direito, reconhecido e garantido pelo art. 71 da Cons-tituio, ser exercido pelas Cmaras dos distritos e pelas assemblias, que, substituindo os conselhos gerais, se estabelecero em todas as provncias, com o ttulo de assemblias legislativas provinciais. (...)

    Ato Adicional, 12/08/1834.

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    A criao das Assemblias provinciais em 1834 re-presentou:a) uma vitria para os liberais exaltados, defensores

    de uma maior autonomia para as provncias.b) uma derrota para o imperador D. Pedro I, que, at

    ento, nomeava soberanamente os representantes dos conselhos gerais.

    c) o m da centralizao poltica no Brasil at o incio do perodo da Repblica das Oligarquias (1894).

    d) uma derrota para os anseios federalistas, cujos partidrios, em resposta, lanaram-se a movimen-tos revoltosos por todo o Perodo Regencial.

    e) uma vitria pessoal do imperador D. Pedro II, que, ao contrrio do seu pai, sempre defendeu a descentralizao poltico-administrativa.

    59. Fuvest-SPCriada pelo Ato Adicional de 1834, a Regncia Una (1835-1840) considerada como uma experincia republicana do Imprio que usou elementos da Cons-tituio dos EUA.Quais determinaes do Ato Adicional tornaram pos-svel tal experincia?

    60. Fuvest-SPEm agosto de 1831, Feij cria a Guarda Nacional. Qual o papel dessa instituio militar no Perodo Regencial e no Segundo Reinado?

    61. UCDB-MS

    O golpe da maioridade referido na ilustrao constitui:a) uma estratgia usada por Portugal, visando a

    recolonizar o Brasil.b) uma imposio da famlia Orleans e Bragana, a

    m de dar continuidade monarquia portuguesa no Brasil.

    c) o resultado da campanha realizada pelos liberais, com o objetivo de retornar ao poder.

    d) o recurso usado pelos farroupilhas para centralizar o poder na gura do rei.

    e) uma expresso pejorativa que os progressistas usavam para criticar a ascenso de D. Pedro II ao poder.

    62.Cite as principais decises polticas tomadas pelo governo regencial no perodo conhecido como re-gresso conservador.

    63. UFG-GOO processo de formao do Estado brasileiro encontra vrias possibilidades de leitura, dada a diversidade de projetos polticos existentes no Brasil, nas primei-ras dcadas do sculo XIX. Entre as conjunturas da independncia (1822) e da abdicao (1831), o Pas conviveu com projetos diferentes de gesto poltica. Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e seus desdobramentos, julgue os itens, colocando (C) para as certas e (E) para as erradas.( ) O acordo em torno do prncipe D. Pedro foi uma

    decorrncia do receio de que a independncia se transgurasse em aberta luta poltica entre os diversos segmentos da sociedade brasileira. A Monarquia era a garantia da ordem escravista.

    ( ) Ao proclamar a independncia, o prncipe D. Pedro rompeu com a comunidade portuguesa, que insis-tia em ocupar cargos pblicos. A direo poltica do Pas foi entregue aos homens aqui nascidos, condio essencial para ser considerado cidado no novo Imprio.

    ( ) Em 1831, as elites polticas brasileiras entraram em desacordo com o imperador, que insistia em desconsiderar o Legislativo, preocupando-se, excessivamente, em defender os interesses din-micos de sua lha em Portugal, o que irritava as elites polticas locais.

    ( ) Com a abdicao, iniciou-se um perodo marcado pelo crescimento econmico decorrente da produ-o de caf, o que possibilitou a execuo de uma reforma poltica, o Ato Adicional (1834), que deu estabilidade do Imprio.

    64. Cesgranrio-RJO Perodo Regencial que se iniciou em 1831 teve no Ato Adicional de 1834 um alento de abertura e um ensaio de um regime menos centralizado. Para os monarquistas conservadores, a Regncia foi uma verdadeira repblica que mostrou sua inecincia. Tal perodo caracterizado como sendo de crise.Segundo o texto, pode-se dizer que a crise ocorreu porque: a) a descentralizao era um desejo antigo dos con-

    servadores.b) a centralizao encarnava bem o esprito repu-

    blicano.c) a partilha do poder no se coadunava com o es-

    prito republicano.d) a descentralizao provocou a reao dos meios

    conservadores.e) a descentralizao se opunha aos princpios libe-

    rais.

    65. Mackenzie-SPEm 1838, o deputado Bernardo Pereira Vasconcelos escrevia:Fui liberal, ento a liberdade era nova para o pas, estava nas aspiraes de todos, mas no nas leis, no nas idias prticas; o poder era tudo, fui liberal. Hoje, porm, diverso o aspecto da sociedade; os princpios democrticos tudo ganharam e muito com-prometeram ()O texto se reporta:a) ao Ato Adicional, instabilidade poltica dele decor-

    rente e s constantes ameaas de fragmentao do territrio.

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    b) ao Golpe da Maioridade, estratgia usada pelos libe-rais, que favoreceu o grupo de polticos palacianos.

    c) ao declnio do Imprio, abalado pelas crises militar e da abolio.

    d) crise sucessria portuguesa e conseqente abdicao de D. Pedro I.

    e) ao Ministrio da Conciliao, marcado pela esta-bilidade econmica e pela aliana entre liberais e conservadores.

    66. Fuvest-SPCano 1Suba ao trono o jovem PedroExulte toda a Nao;Os heris, os pais da PtriaAprovaram com unio.

    Cano 2Por subir Pedrinho ao trono,No que o povo contente;No pode ser coisa boaServindo com a mesma gente.

    Quadrinhas populares cantadas nas ruas do Rio de Janeiro em 1840.

    Compare as quadrinhas populares e responda:a) Por que D. Pedro II tornou-se imperador, antes dos

    dezoito anos, como previa a Constituio?b) Quais as diferentes posies polticas expressas

    nas duas canes populares?

    67. UFU-MGO Perodo Regencial brasileiro foi marcado por uma profunda instabilidade poltica gerada pelas divergncias entre os proprietrios rurais quanto a forma de se orga-nizar o Imprio que, agora, controlavam. Neste cenrio, foi criada uma milcia para-militar, a Guarda Nacional.Sobre a criao da Guarda Nacional criada nesse perodo, podemos armar que:I. fortaleceu a capacidade repressiva das elites agr-

    rias, constituindo num instrumento de represso e controle das massas populares.

    II. substituiu a fora militar nacional por uma milcia cadad que se destinava a servir aos senhores de terras e de escravos.

    III. assegurou a vitria do Exrcito brasileiro durante a Guerra do Paraguai.

    IV. fortaleceu o poder das camadas mdias urbanas, preservando a unidade do Imprio.

    As alternativas corretas so:a) I e II. c) II e IV.b) I e III. d) I e IV.

    68. Cesgranrio-RJO Perodo Regencial brasileiro (1831-1840) foi mar-cado por revoltas em quase todas as provncias do Imprio, em meio s lutas polticas entre os membros da classe dominante. Uma das tentativas de superao desses conitos foi a aprovao, pelo Parlamento, do Ato Adicional de 1834, que se caracterizava por:a) substituir a Regncia Una pela Regncia Trina.b) fortalecer o Legislativo e o Judicirio.c) conceder menor autonomia s provncias.d) extinguir os conselhos provinciais.e) estimular o desenvolvimento econmico regional.

    69. O equilbrio federativo brasileiro vem sendo discutido no Congresso Nacional e entre os estudiosos do siste-ma poltico brasileiro. A construo da federao bra-sileira foi obra da Repblica em nosso pas, j que, no Imprio, vivamos um perodo de centralismo bastante acentuado. No entanto, mesmo naquele momento, a discusso e os embates acerca da maior ou da menor centralizao do poder estavam em pauta. Acerca da questo centralizao descentralizao no Perodo Imperial correto armar que:a) o Partido Conservador era intransigente defensor

    da descentralizao poltica.b) a descentralizao era defendida pelas oligarquias

    rurais do Rio de Janeiro e do Amazonas.c) praticamente no houve muitas discusses polti-

    cas, na poca, envolvendo esse tema.d) o Ato Adicional de 1834 implantou a descentraliza-

    o atravs da maior autonomia das provncias.e) o conselho de Estado foi o grande responsvel

    pela autonomia plena das provncias.

    70. PUC-RSResponder questo sobre os grupos polticos no Imprio (Perodo Regencial), numerando a coluna II de acordo com a coluna I.Coluna I1. Farroupilhas2. Chimangos3. CaramurusColuna II( ) Grupo composto basicamente por burocratas,

    comerciantes e proprietrios cafeeiros do Cen-tro-Sul. Defendiam o retorno de D. Pedro ao trono brasileiro.

    ( ) Defendiam a manuteno da ordem atravs de um governo centralizado, opondo-se s reformas sociais e econmicas, mas admitiam alteraes na Carta de 1824.

    ( ) Defendiam reformas mais profundas, tais como a extenso do direito de voto e a autonomia das provncias.

    ( ) Representavam parcelas de aristocracia agrria e tam-bm eram conhecidos como liberais moderados.

    Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtm-se, de cima para baixo, os nmeros na sequncia:a) 2, 1, 3, 2 b) 3, 2, 1, 2 c) 3, 1, 2, 1d) 1, 2, 3, 2e) 3, 2, 1, 1

    71. UFC-CEEntre os eventos do Perodo Regencial (1831-1840), podemos citar: a) a criao da Guarda Nacional, que garantiu a

    unidade do territrio brasileiro.b) a extino do Poder Moderador, que garantiu a

    democratizao no cenrio poltico nacional.c) a Reforma Constitucional de 1834, que criou as

    Assemblias Provinciais com autonomia poltica.

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    d) a ameaa centralizao do poder e unidade territorial do Brasil.

    e) a ecloso de movimentos sociais, como a Guerra dos Farrapos e a Sabinada, favorveis volta de D. Pedro I.

    72. Fuvest-SPBernardo Pereira Vasconcelos, poltico brasileiro do Perodo Regencial, armou na segunda metade dessa fase da histria do Brasil ser necessrio parar o carro da revoluo.a) Qual o contexto poltico e social a que ele se referiu

    com essa avaliao? b) Como foi encaminhada a superao dessa situ-

    ao?

    73. UFJF-MGA respeito do processo que deu incio ao Segundo Reinado no Brasil Imperial, incorreto armar que:a) a antecipao da maioridade de D. Pedro II era

    vista pelos polticos progressistas e liberais como a melhor alternativa para preservar a unidade territorial do Imprio e assegurar a autoridade do governo central.

    b) durante a regncia de Arajo Lima, triunfou o projeto poltico regressista, que foi caracteriza-do por uma maior centralizao administrativa de uma violenta represso s revoltas polticas regenciais.

    c) a antecipao da maioridade era uma deciso que s poderia ser tomada pela Assemblia Ge-ral, formada pela Cmara dos Deputados e pelo senado vitalcio, que representava os interesses gerais da nao.

    d) a antecipao da maioridade chamada de Golpe da Maioridade, pois foi uma manobra poltica do prprio D. Pedro II que conseguiu manipular os polticos imperiais, j que ele no queria aguardar a idade prevista pela Constituio.

    e) o primeiro ministrio, organizado por D. Pedro II, embora formado pelos polticos liberais que promoveram a antecipao de sua maioridade, foi demitido, poucos meses depois, ascendendo, em seu lugar, o grupo conservador.

    74. VunespDiante do Trono vazio defrontavam-se as provncias, com a propriedade territorial lhes ditando a contextura poltica, sequiosas de comandar o governo-geral, es-preitadas por um gigante tolhido, mas ameaador: o elemento monrquico, agarrado, em parte, ao manto roto de D. Pedro I e s fraldas do imperador menino.

    Identique o perodo de nossa histria a que se refere o texto apresentado e oferea subsdios adequados compreenso dos motivos para as agitaes polticas e sociais.

    75. Unicamp-SP

    Dois partidos lutam hoje em nossa ptria: O Restaura-dor e o Moderador. O primeiro foi leal ao monarca que abdicou e defende os inquestionveis direitos do Sr.

    Pedro II. O segundo partidrio do sistema republicano e quer reduzir o Brasil a inmeras Repblicas fracas e pequenas, e assim seus membros poderiam tornar-se seus futuros ditadores.

    Adaptado do jornal O Caramuru de 12 de abril de 1832, citado por Arnaldo Contier, Imprensa e ideologia em So Paulo, 1979.

    A partir do texto, responda:

    a) Em que perodo da histria poltica do Brasil o texto foi escrito?

    b) Qual o regime poltico defendido pelos partidos citados no texto?

    c) Quais so as crticas que o jornal O caramuru faz ao Partido Moderado?

    76. PUC-PR

    O Perodo Regencial da Histria do Brasil durou de 1831 a 1840. Sobre o mesmo, pode-se armar cor-retamente que:

    a) o governo regencial no estava previsto no texto da Constituio e foi uma improvisao poltica, necessria devido renncia de D. Pedro I.

    b) das guerras civis que eclodiram no perodo, a Cabanagem foi a que mais teve a participao das elites regionais.

    c) apresentou grande instabilidade poltica, nele ocorrendo o perigo de fragmentao territorial, decorrente das vrias guerras civis.

    d) durante o perodo foi alterada a Constituio, o que permitiu a substituio da forma unitria do Estado pela forma denominada Federao.

    e) a criao da Guarda Nacional para a manuteno da ordem pblica foi obra do Regente Uno Pedro de Arajo Lima.

    77. FGV-SP

    A abdicao de D. Pedro I em 1831 deu incio ao chama-do Perodo Regencial, sobre o qual se pode armar:

    I. As elites nacionais reformaram o aparato institu-cional de modo a estabelecer maior descentrali-zao poltica.

    II. Foi um perodo convulsionado por revoltas, entre elas, a Farroupilha e a Sabinada.

    III. D. Pedro II sucedeu ao pai e imps, logo ao assu-mir o trono, reformas no regime escravista.

    IV. O exerccio do Poder Moderador pelos regentes e pelo Exrcito conferia estabilidade ao regime.

    As armativas corretas so:a) I e II.b) I, II e III.c) I e III.d) II, III e IV.e) II e IV.

    78. UFRJ Brasileiros! nos Conselhos Geraes; nas asso-ciaes patriticas; no Direito de Petio em boa ordem; na prudncia, e previso, e olho atento sobre

  • 61

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    as slabas dos ambiciosos aristocratas, retrgrados, e anarquistas; na sacratssima liberdade da imprensa; enm nas prximas eleies[...] que deveis achar o remdio a vossos males, antes que vos lanceis no fatal labirinto de rivalidades, e divises entre provncias.

    Jornal Nova Luz Brasileira, 27 de abril de 1831

    Durante o Perodo Regencial (1831-1840), eclodiram revoltas, rebelies e conitos envolvendo vrios seto-res sociais, em diversas regies do Imprio brasileiro. Estes movimentos sociais relacionavam-se, em parte, s tentativas de estabelecer um sistema nacional de dominao com base na monarquia.a) Identique duas revoltas/conitos sociopolticos

    ocorridos em provncias do Imprio, durante o Perodo Regencial.

    b) Identique e explique duas caractersticas dessas revoltas/conitos ocorridos nas regies Norte-Nor-deste do Imprio durante o Perodo Regencial.

    79. FEI-SPO equilbrio federativo brasileiro vem sendo discutido no Congresso Nacional e entre os estudiosos do siste-ma poltico brasileiro. A construo da federao bra-sileira foi obra da Repblica em nosso pas, j que, no Imprio, vivamos um perodo de centralismo bastante acentuado. No entanto, mesmo naquele momento, a discusso e os embates acerca da maior ou da menor centralizao do poder estavam em pauta. Acerca da questo centralizao descentralizao no Perodo Imperial, correto armar que:a) a defesa do ideal descentralista era feita pelo

    Partido Conservador.b) o grande nmero de rebelies ocorridas no Perodo

    Regencial teve como causa fundamental a defesa da maior liberdade para as provncias.

    c) a maior liberdade das provncias no perodo do Se-gundo Reinado foi obra do Conselho de Estado.

    d) poucas foram as manifestaes a favor da des-centralizao poltica no nal do Imprio.

    e) a defesa do descentralismo encontrava adeptos principalmente entre os membros da elite do Rio de Janeiro e da Bahia.

    80. UEMSEntre os vrios movimentos rebeldes ocorridos no Brasil, durante a poca da Regncia (1831-1840), podem ser includos:a) a revolta do Forte de Copacabana, a rebelio do

    Contestado e a Revolta Federalista.b) a Intentona Comunista, a Revolta da Chibata e a

    Revoluo Praieira.c) a Cabanagem, a Baianada e a Revolta Farroupilha.d) a Guerra de Canudos, a Sabinada e a Revolta

    da Vacina.e) a Revoluo Praieira, a Revolta da Armada e a

    Revoluo Constitucionalista.

    81. Durante o Perodo Regencial, o pas foi agitado por vrias rebelies, ou de carter popular, ou liderados pelas oli-garquias. Cite uma revolta que almejava a separao do Imprio e a formao de uma Repblica independente.

    82. Univali-SCUm acontecimento marcante no Sul do Brasil envol-veu sobretudo os estados do Rio Grande do Sul e o de Santa Catarina, teve abrangncia nacional e cou conhecido como Revoluo Farroupilha. Sobre este assunto, correto armar:a) Foi uma revoluo que teve seu incio em Santa

    Catarina e se propagou para o Rio Grande do Sul.

    b) Teve como grande mentor Duque de Caxias.c) Caracterizou-se apenas como um movimento

    separatista sem outros ns.d) Foi um movimento revolucionrio que visava a

    opor-se ao governo Central (monrquico) devido ao descaso com que se tratava a regio Sul. Fundaram a Repblica Piratini no Rio Grande do Sul e a Repblica Juliana em Santa Catarina com ns separatistas, consagrando Bento Gonalves, Giuseppe Garibaldi, Davi Canabarro, entre outros, como lderes da Revoluo.

    e) Uma revoluo que buscava subsdio do governo para o caf que estava com o preo baixo.

    83. Unicamp-SP

    O historiador Jos Murilo de Carvalho, analisando o pe-rodo monrquico no Brasil, arma: A melhor indicao das diculdades em estabelecer um sistema nacional de dominao com base na soluo monrquica en-contra-se nas rebelies regenciais.

    Jos Murilo de Carvalho. Teatro de sombras. Ed. UFRJ/Relume Dumar, p.230

    a) Identique trs rebelies regenciais brasileiras.b) De que maneira tais revoltas dificultavam a

    ordem monrquica?

    84. UFRGS-RS

    A frase Mui leal e valorosa, existente na bandeira da capital do Rio Grande do Sul, foi uma homenagem ao fato de que a administrao de Porto Alegre:a) representou a Corte do Rio de Janeiro durante a

    maior parte do movimento dos farrapos.b) ocupou terras no extremo sul do Brasil, em nome

    do rei de Portugal.c) comandou as tropas nas lutas com os vizinhos pla-

    tinos, nas guerras de demarcaes de fronteiras.d) conquistou, para a cidade, a condio de ponto

    mais importante da poltica externa do Imprio do Brasil.

    e) planejou a operao militar que culminou na des-truio dos Sete Povos das Misses.

  • 62

    85. UFC-CE

    Observando o mapa, percebe-se que as primeiras dcadas do Brasil aps a independncia foram marcadas por uma srie de movimentos sociais, em especial no Nordeste. Embora tenham ocorrido em espaos e perodos diferentes, possvel identicar elementos comuns entre eles, por serem todos:a) movimentos que conseguiram a adeso da Igreja e dos latifundirios na luta contra o modelo regencial

    de governo.b) rebelies contra a adoo do sistema decimal de pesos e medidas e o recrutamento forado por parte do

    governo imperial para as guerras do perodo.c) movimentos liderados pelas oligarquias contra a independncia e por uma maior autonomia para as provncias.d) rebelies que tinham propsitos separatistas e defendiam o modelo de governo republicano parlamentarista.e) movimentos com participao popular contra a centralizao de poderes pelo governo imperial.

    incentivo terceirizao da manufatura do couro; e a proibio do contrabando, o que prejudicava os produtores gachos na concorrncia com os produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produo.

    e) a execuo de leis de carter liberal, contrrias aos interesses do povo; os acordos favorveis ao trco negreiro, celebrados entre o Brasil e potncias es-trangeiras; e a necessidade de elevar os impostos para favorecer o desenvolvimento da pecuria, o que prejudicava o setor industrial gacho.

    87. UEL-PR... explicou na provncia do Gro-Par o movimento armado mais popular do Brasil (...). Foi uma das rebelies brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder...Ao texto podem-se associar:a) a Regncia e a Cabanagem.b) o Primeiro Reinado e a Praieira.c) o Segundo Reinado e a Farroupilha.d) o Perodo Joanino e a Sabnada.e) a Abdicao e a Noite das Garrafadas.

    86. PUC-RSDentre os fatores que levaram os gachos a proclamar a Repblica Rio-Grandense, durante a Revoluo Farroupilha, correto apontar:a) a presso exercida pelas potncias estrangeiras

    que se opunham ao regime monrquico brasilei-ro; os altos impostos cobrados pelo Imprio; e a proibio do contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gachos.

    b) os acordos alfandegrios feitos pelo governo imperial com potncias estrangeiras, prejudi-ciais economia nacional; os altos impostos cobrados pelo Imprio; e a permissividade em relao ao contrabando, o que era prejudicial aos interesses riograndenses.

    c) a execuo de leis de carter liberal, contrrias aos interesses do povo; a falta de investimento pblico no setor industrial; e a proteo excessiva das riquezas naturais do solo, buscando preser-var a vegetao do pampa, o que prejudicava a economia gacha.

    d) a presso exercida por potncias estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo brasileiro; o

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    -07-HIB-24

    88. UFPRAo longo do perodo de formao do Estado e da nao no Brasil, a Revoluo Farroupilha foi, sem dvida, a mais duradoura das manifestaes contrrias ao governo imperial sediado no Rio de Janeiro. Ela durou 10 anos (1835-1845) e, durante esse tempo, revelou vrias particularidades da provncia do Rio Grande do Sul as quais explicam, em parte, a longa durao do conito. Sobre a Revoluo Farroupilha e a sociedade e economia gachas, incorreto armar:a) A provncia do Rio Grande do Sul possua uma

    identidade forte, marcada pela situao de fronteira que a caracterizava. Situada no interregno entre a Amrica portuguesa e a Amrica espanhola, suas elites recebiam inuncias culturais e educacionais de ambas as partes do mundo ibrico.

    b) Ao longo da Revoluo Farroupilha, o Rio Grande do Sul tornou-se uma economia diversicada, que inclua a produo do acar e do caf.

    c) O movimento farroupilha no teve, em seu incio, carter separatista ou republicano. Tratava-se, antes, de uma tentativa de estabelecer relaes com o governo do Rio de Janeiro em termos fe-derativos. medida que este se recusou a aceitar tais termos, radicalizou-se o movimento gacho em direo ao separatismo e formao de uma repblica independente.

    d) O Direito das Gentes, conjunto de idias refe-rentes autodeterminao dos povos, foi um dos pilares intelectuais da Revoluo Farroupilha. Esse conjunto de idias foi disseminado sobretudo a partir das ligaes das elites estancieiras com os meios intelectuais platinos.

    e) Coube ao ento Baro de Caxias a chea das foras de represso ao movimento gacho, no incio da dcada de 1840.

    89. UFV-MGNas Revoltas subseqentes abdicao, o que aparecia era o desencadeamento das paixes, dos instintos grosseiros da escria da populao; era a luta da barbaridade contra os princpios regulares, as convenincias e necessidades da civilizao. Em 1842, pelo contrrio, o que se via frente do movimento era a or da sociedade brasileira, tudo que as provncias contavam de mais honroso e eminente em ilustrao, em moralidade e riqueza.

    Timandro, O libelo do povo, 1849

    O texto acima estabelece uma comparao entre a composio social das rebelies do incio do Pero-do Regencial e da revoluo liberal de 1842. Essa viso reetia as distores do ponto de vista da elite senhorial escravista ao julgar os movimentos popu-lares. Historicamente, a Cabanagem e a Balaiada so consideradas:a) grandes revoltas de escravos, liberadas por Zumbi

    dos Palmares.b) revoltas contra a dominao da metrpole portugue-

    sa, no contexto da crise do antigo sistema colonial.c) revoltas de proprietrios brancos, contrrios centra-

    lizao poltica em torno da pessoa do Imperador.d) conitos raciais e de classe, envolvendo ndios,

    vaqueiros, negros livres e escravos.e) rebelies sociais que, com o apoio dos militares,

    pretendiam a Proclamao da Repblica e o m da monarquia.

    90. Fuvest-SPDiscuta, exemplicando, as diculdades enfrentadas pela monarquia, nas dcadas de 1830 e 1840, para a manuteno da unidade territorial brasileira.

    91. Mackenzie-SPDurante o Perodo Regencial, o processo de integrao poltica do Brasil foi marcado por uma srie de rebelies. Assinale a alternativa que apresenta a correta relao entre essas rebelies e o centralismo da poca. a) As rebelies regncias foram movimentos de

    cunho exclusivamente econmico, que tiveram em comum o objetivo de reduzir a cobrana de impostos e taxas realizada pelo governo central.

    b) Todos os movimentos chamados rebelies do per-odo regencial tiveram como caracterstica comum a luta pela descentralizao poltico-administrativa, visando autonomia provincial.

    c) Para os grandes proprietrios rurais, interessava que as Assemblias provinciais no tivessem o mnimo de autonomia e que sua liberdade de ao fosse controlada pelo governo no Rio de Janeiro.

    d) Os participantes das rebelies coloniais (Balaiada, Cabanagem, Sabinada e Farroupilha) desejavam, todos a implantao imediata de um regime repu-blicano de governo em todo o territrio brasileiro.

    e) Nesse perodo de transio, do Primeiro Imprio para o Segundo, as lutas das vrias correntes polticas re-gionais representavam opinies diferentes a respeito da maneira de organizar a economia do pas.

    92.Documentos inditos descobertos na Inglaterra relatam que, apenas 13 anos depois de proclamada a Inde-pendncia, o governo brasileiro pediu auxlio militar s grandes potncias da poca Inglaterra e Frana para reprimir a Cabanagem (...) no Par.(...) Em 1835, o regente Diogo Antnio Feij reuniu-se secretamente com os embaixadores da Frana e da Gr-Bretanha. Durante a reunio, Feij pediu ajuda militar, de 300 a 400 homens para cada um dos pa-ses, no intuito de ajudar o governo central brasileiro a acabar com a rebelio.

    Lus Indriunas, Folha de S.Paulo,13/10/1999.A partir das informaes apresentadas pelos do-cumentos encontrados, correto afirmar que o Perodo Regencial:a) foi marcado pela disputa poltica entre regressistas

    e progressistas, que defendiam, respectivamente, a escravido e a imediata abolio da escravatura.

    b) pode ser considerado parte de um momento especial de construo do Estado nacional no Brasil, durante o qual a unidade territorial esteve em perigo.

    c) no apresentou grande preocupao por parte das autoridades regenciais e nem da aristocracia rural, apesar das inmeras rebelies espalhadas pelo pas.

    d) teve como caracterstica marcante a ampliao da participao popular por meio do voto universal e da criao do Conselho de Representantes das provncias do Imprio.

    e) teve como momento mais importante a aprova-o do Ato Adicional de 1834, que estabeleceu medidas poltico-administrativas voltadas para a centralizao poltica.

  • 64

    93. UERJO Sete de Abril de 1831, mais do que o Sete de Setem-bro de 1822, representou a verdadeira independncia nacional, o incio do governo do pas por si mesmo, a Coroa agora representada apenas pela gura quase simblica de uma criana de cinco anos.O governo do pas por si mesmo, levado a efeito pelas regncias, revelou-se difcil e conturbado. Rebelies e revoltas pipocaram por todo o pas, algumas lidera-das por grupos de elite, outras pela populao tanto urbana como rural, outras ainda por escravos. (...) A partir de 1837, no entanto, o regresso conservador ganhou fora, at que o golpe da Maioridade de 1840 colocou D. Pedro II no trono, inaugurando o Segundo Reinado. Estava estruturado o Imprio do Brasil com base na unidade nacional, na centralizao poltica e na preservao do trabalho escravo.

    Carvalho, J. Murilo et al. Documentao poltica, 1808-1840. In: Brasiliana da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Fundao Biblioteca

    Nacional / Nova Fronteira, 2001.

    Indique um exemplo de revolta popular ocorrida no Perodo Regencial e explique por que a antecipao da maioridade de D. Pedro II foi uma soluo para a crise.

    94. PUC-RJAo estabelecer critrios para o exerccio da cidadania, a Constituio brasileira de 1824 criou limites par-ticipao de diversos grupos sociais na organizao poltica do Estado. Assinale a opo que identica corretamente revoltas e conitos, ocorridos no Brasil, envolvendo demandas desses grupos excludos do exerccio da cidadania.a) Revoltas Liberais de 1842 e a Revolta de Manuel

    Congo.b) Sabinada e a Confederao do Equador.c) Balaiada e a Guerra dos Farrapos.d) Revolta dos Mals e a Cabanagem.e) Revolta dos Praieiros e a Revolta do Quebra Quilos.

    95. PUC-RJDesde a Independncia do Brasil, em 1822, assistiu-se ecloso de diversos movimentos sociais por meio dos quais os segmentos populares expressaram sua insatisfao em face de uma ordem social excludente e hierarquizadora. Assinale a opo que apresenta movimentos que exemplicam o enunciado acima.a) Revolta da Armada / Ligas camponesasb) Cabanagem / Movimento dos Sem Terrac) Farroupilha / A guerrilha no Araguaiad) Sabinada / Revoluo Constitucionalistae) Revoluo dos Mals / Revoluo de 1930

    96. PUC-RJPara muitos brasileiros que vivenciaram o Perodo Regencial (1831-1840), aquele foi um tempo de im-passes, mudanas e rebelies. Sobre esse perodo, correto armar que:I. a renncia inesperada do imperador D. Pedro

    II levou nomeao de uma regncia trina e implantao, em carter provisrio, de um governo republicano.

    II. a antecipao da maioridade de D. Pedro II, em 1840, garantiu o restabelecimento da ordem mo-nrquica e a pacicao de todas as revoltas que ameaavam a integridade territorial do Imprio.

    III. houve uma srie de revoltas envolvendo desde elementos das tropas regulares at escravos, destacando-se, entre elas, a Farroupilha, a Ca-banagem e a Revolta dos Mals.

    IV. a ausncia provisria da autoridade monrquica estimulou a proliferao de projetos polticos des-tinados reorganizao do Estado imperial.

    Assinale a alternativa:a) se somente as armativas I e II estiverem corretas.b) se somente a armativa I estiver correta.c) se somente as armativas II, III e IV estiverem

    corretas.d) se somente as armativas III e IV estiverem cor-

    retas.e) se todas as armativas estiverem corretas.

    97. UFPRO imperador D. Pedro I abdicou em favor de seu lho, Pedro de Alcntara, em 7 de abril de 1831. Devido menoridade do prncipe, seguiu-se o chamado Perodo Regencial (1831-1840). Sobre este perodo, coloque V para as questes verdadeiras e F para as falsas.( ) D. Pedro I renunciou porque no atendia mais

    aos interesses brasileiros, aps envolver-se em fatos como a dissoluo da Constituinte, a represso violenta Confederao do Equador e a sucesso portuguesa.

    ( ) De seu incio at 1837, a Regncia pode ser considerada uma experincia autoritria e uni-cadora que restringiu, ainda mais, a autonomia das provncias.

    ( ) O perodo que se iniciou com a abdicao foi um dos mais agitados do Imprio Brasileiro, com a ecloso de inmeras revoltas, como a Cabanagem, no Par, a Farroupilha, no Rio Grande do Sul, a Sabinada, na Bahia, e a Balaiada, no Maranho.

    ( ) A Guarda Nacional, criada pelo padre Diogo Antnio Feij, em 1831, reforou o poder dos latifundirios, tornando-os representantes locais dos interesses do governo central.

    ( ) A Constituio Imperial, outorgada em 1824, foi reformulada em parte pelo Ato Adicional de 1834 que, entre outras medidas, criou as Assemblias Legislativas provinciais e transformou a Regncia Trina em Regncia Una e eletiva.

    98. UFRGS-RSAssocie as armaes apresentadas na primeira co-luna com os movimentos sociais ocorridos na primeira metade do sculo XIX referidos na segunda coluna.1. Cabanada 3. Cabanagem2. Sabinada 4. Balaiada( ) Foi uma revolta de carter anti-regencial e federa-

    lista, contando com o apoio das camadas mdias e baixas da sociedade, que queriam manter a Bahia independente at a maioridade de Dom Pedro II.

    ( ) Iniciou como um movimento da elite paraense con-tra a centralizao poltica. Transformou-se numa rebelio popular de ndios e camponeses que chegou a tomar o poder durante quase um ano.

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    ( ) Foi um movimento popular de carter restaurador ocorrido em Pernambuco e Alagoas. Os revolto-sos defendiam o retorno de Dom Pedro I e eram favorveis recolonizao do Brasil.

    A seqncia correta de preenchimento dos parnteses de cima para baixo :a) 1 2 4 d) 4 2 1b) 1 3 4 e) 2 3 1c) 4 1 2

    99. FGV-SPAssocie os fatos poltico-militares do Primeiro Reinado e da Regncia brasileira a seguir com suas localizaes:Coluna A:1. Balaiada2. Cabanagem3. Ato Adicional4. Sabinada5. Confederao do Equador

    Coluna B:I. ParII. BahiaIII. MaranhoIV. PernambucoV . Rio de Janeiro

    Escolha a alternativa que tem associao correta:a) 1 - III; 2 - I; 3 - V; 4 - II; 5 - IVb) 1 - II; 2 - V; 3 - II 4 - I; 5 - Vc) 1 - III; 2 - II; 3 - V; 4 - IV; 5 - Id) 1 - IV; 2 - I; 3 - V; 4 - III; 5 - IIe) 1 - V; 2 - III; 3 - IV; 4 - II; 5 - I

    100. VunespNo perodo de 1831 a 1845, ocorreram vrios levantes armados no Brasil. Cite alguns deles. Por que ocorre-ram? Procure caracteriz-los.

    Captulo 3 101. Mackenzie-SPEu no tenho medo de nenhum partido, e obro confor-me, e s conforme, o que julgo exigir o bem do pas. Que medo poderia ter? De que me tirassem o governo? Muitos melhores reis do que eu o tm perdido, e no lhe acho seno o peso de uma cruz que carrego por dever. Tenho a ambio de servir meu pas; mas quem sabe se no o serviria melhor noutra posio? Em todo o caso, jamais deixarei de cumprir meus deveres de cidado brasileiro.

    Dirio do imperador D. Pedro II.

    Assinale a alternativa que apresenta os dois agrupamentos polticos mais inuentes ao longo do Segundo Imprio.a) Partido Republicano e Partido Exaltadob) Partido Restaurador e Partido Radicalc) Partido Brasileiro e Partido Portugusd) Partido Liberal e Partido Conservadore) Partido Moderador e Partido Executivo

    102. Unitau-SPA partir do Golpe da Maioridade, em 1840, a vida partidria brasileira resumiu-se a dois partidos: o an-tes Partido Progressista passou a se chamar Partido Liberal e o regressista passou a se chamar Partido Conservador. Pode-se considerar como caracterstica desses partidos:a) Os partidos do Imprio sempre tiveram plataformas

    polticas bem denidas.b) As divergncias entre as vrias classes da so-

    ciedade brasileira estavam representadas nos programas partidrios.

    c) Do ponto de vista ideolgico, no havia diferenas entre liberais e conservadores, pois eram farinha do mesmo saco.

    d) Os conservadores sempre estiveram no poder e os liberais sempre estiveram na oposio.

    e) Ambos tinham inuncia ideolgica externa nos seus programas, apesar de proibido por lei.

    103. Cesgranrio-RJO processo de centralizao monrquica que ocorre no Brasil, aps 1840, acentuou-se atravs da:a) promulgao do Ato Adicional Constituio de

    1824, que suprimia o Conselho de Estado, con-servava o Poder Moderador e a vitalicidade do Senado e criava Assemblias nas Provncias.

    b) criao da Guarda Nacional em 1831, constituda de milcias compostas por fazendeiros e seus subordinados, cujo objetivo era manter a ordem e reprimir a anarquia.

    c) promulgao do Cdigo de Processo Criminal que, alm de reforar e ampliar o poder do juiz de paz que detinha funes policiais e judicirias nos municpios , aumentava a inuncia dos potentados locais.

    d) aprovao da Lei Interpretativa do Ato Adicional e da reforma do Cdigo do Processo Criminal, que diminua os poderes das Assemblias Provinciais e colocava a polcia judiciria sob o controle do Executivo Central.

    e) dissoluo da Regncia Trina Permanente e a eleio do padre Antnio Diogo Feij para a Regncia Una, que propunha o fortalecimento do Executivo como forma de acabar com a anarquia nas provncias.

    104. UFU-MGDurante o perodo das Regncias e incio do Segun-do Reinado, diversas rebelies colocaram em risco a estabilidade poltica do Imprio e as relaes de dominao existentes. A respeito dessas rebelies, podemos armar que:I. a Guerra dos Farrapos foi um movimento que

    pretendia a independncia do Rio Grande do Sul, organizado pelos produtores de gado e charquea-dores, contando com uma pequena base popular de apoio.

  • 66

    II. a prolongada rebelio de escravos na Bahia em 1835 (Levante Mal) que pretendia a independn-cia da Bahia, espalhou-se por diversos estados nordestinos, recebendo a adeso dos sertanejos e exigindo auxlio de tropas de estados vizinhos para sufoc-la.

    III. submetidos escravido e/ou intensa explorao, ndios, negros e mestios se revoltaram contra os grandes proprietrios no Maranho entre 1838 e 1841 (Balaiada), implantando uma efmera rep-blica inspirada nos ideais do socialismo utpico, difundido pelos jornalistas e padres que lideravam o movimento.

    IV. o Manifesto ao Mundo, programa poltico da Revo-luo Praieira, propunha, entre outros itens, voto livre e universal, plena liberdade de imprensa, trabalho como garantia de vida para o cidado brasileiro, inteira e efetiva independncia dos poderes constitudos.

    Assinale a alternativa correta.a) II e III so corretas.b) I e IV so corretas.c) I e II so corretas.d) III e IV so corretas.

    105. UFPRNo perodo compreendido entre a Independncia e 1849, o Brasil foi marcado por agitaes sociais e po-lticas. Sobre essas agitaes, correto armar que:01. a Cabanagem, no Par (1835-1840), foi um mo-

    vimento que teve forte participao das camadas populares.

    02. tambm no Maranho houve violncia social na rebelio conhecida por Balaiada (1838-1841), com forte participao popular.

    04. apenas na Bahia no houve agitao social ou movimentos visando emancipao regional.

    08. a revolta dos liberais em 1842, em So Paulo e em Minas Gerais, contribuiu para que, mais tarde, fosse praticada a alternncia no poder dos partidos Liberal e Conservador.

    16. a mais longa das revoltas brasileiras desse perodo foi a revoluo Farroupilha (1835-1845), na qual se chegou a proclamar uma Repblica independente.

    32. a Revoluo Praieira (1848) foi o ltimo grande movimento nordestino revoltoso, de carter po-pular, democrtico e de inuncia ideolgica.

    Some as proposies corretas.

    106. UFMGA organizao do sistema poltico foi objeto de dis-cusses e conitos ao longo do perodo imperial no Brasil. Com relao ao contexto histrico do Brasil Imperial e aos problemas a ele relacionados, correto armar que:a) a centralizao do poder foi objeto de srias

    disputas ao longo de todo o sculo XIX e explica vrias contendas internas s elites imperiais, como a Rebelio Praieira.

    b) o Constitucionalismo ganhou fora, fazendo com que o Legislativo, o Executivo e o Judicirio se tornassem independentes e harmnicos, o que atendia s queixas dos rebeldes da Balaiada.

    c) o Federalismo de inspirao francesa e jacobina foi uma das principais bandeiras do Partido Liberal, a partir da publicao do Manifesto Republicano, o que explica, entre outras, a Revoluo Liberal de 1842.

    d) os movimentos de contestao armada como a Revoluo Farroupilha, a Sabinada ou a Ca-banagem tinham em comum a crtica liberal s tendncias absolutistas, persistentes no governo de D. Pedro II.

    107. Fuvest-SPA armao de que o partido que sobe entrega o pro-grama de governo, relacionada aos partidos polticos do Segundo Reinado, subentende que:a) os polticos do Imprio sempre tiveram plataformas

    de atuao denidas.b) os conservadores conduziram a vida partidria do

    Imprio, mas os liberais governavam.c) a ameaa de radicalizao obrigava os partidos

    polticos coeso.d) sendo a conciliao ideal constante na vida po-

    ltica do pas, os partidos pouco se diferenciavam na prtica.

    e) as divergncias entre as vrias classes da so-ciedade brasileira estavam representadas nos programas partidrios.

    108. UFRGS-RSDas rebelies internas ocorridas no Brasil durante o Segundo Reinado, destaca-se o sentido social da Revoluo Praieira de 1848, porque:a) o governo rebelde aprovou uma Constituio que

    tornava cidados brasileiros os portugueses resi-dentes no Brasil.

    b) pelo Manifesto ao Mundo os revoltosos pregavam o voto livre e universal para os brasileiros.

    c) o imperador Pedro II estabeleceu uma poltica de conciliao, anistiando os lderes revoltosos e integrando-os ao Senado Vitalcio.

    d) entre as intenes dos revoltosos estava o desejo de livrar-se dos impostos excessivos sobre a ex-trao do ouro.

    e) o movimento visava a isentar de servir no Exrcito chefes de famlia e proprietrios rurais.

    109. FCC-SPAs chamadas revoltas liberais de 1842, em So Paulo (Sorocaba) e em Minas Gerais (Barbacena), reetem:a) um conito ideolgico entre os elementos dos

    partidos polticos Conservador e Liberal.b) uma luta de faces da aristocracia proprietria

    para o exerccio do poder em benefcio de sua classe social.

    c) um novo posicionamento das camadas urbanas em relao aos movimentos sociais na Europa.

    d) uma disputa pelo poder, a m de empreender uma reforma estrutural que modicasse o pas.

    e) um choque entre a burguesia mercantil retrgrada e a classe progressista empresarial inspirada na Revoluo Industrial.

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    PV2D

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    110.Explique: Liberais e conservadores so farinha do mesmo saco.

    111. Fuvest-SPHistoricamente, o primeiro passo para o advento do parlamentarismo no Brasil ocorreu na poca do Imprio com:a) a Constituio outorgada em 1824.b) a criao da Presidncia do Conselho de Ministros

    por D. Pedro II.c) a abdicao de D. Pedro I.d) a declarao da maioridade.e) a dissoluo da Assemblia Constituinte em 1823.

    112. UFPRO novo imperador um conhecedor e admirador das formas de governo liberais da Europa. Procura seguir as regras do parlamentarismo ingls, que j estavam sendo seguidas por outros pases. Com o correr do tempo, a alternncia dos partidos vai adquirir uma certa regularidade.

    LACOMBE, Amrico J. Histria do Brasil. So Paulo: Ed. Nacional, 1979. p.169.

    O texto refere-se poltica do Segundo Reinado, com D. Pedro II, cujas linhas gerais so bem deni-das por sua regularidade. Procure denir tais linhas, indicando os partidos polticos envolvidos e o papel poltico do imperador.

    113. Cesgranrio-RJNo sculo XIX, as dcadas de 50 e 60 so considera-das como o perodo de apogeu da histria do Imprio. Assinale a opo que apresenta uma caracterstica desse perodo.a) A superao das rebelies que marcaram o per-

    odo anterior e a estabilidade poltica simbolizada pela Conciliao.

    b) A consolidao poltica dos liberais, que amenizou a organizao centralizada do Estado imperial.

    c) O encaminhamento da abolio, o qual favore-ceu o desenvolvimento da lavoura cafeeira no vale do Paraba.

    d) A revogao da autonomia das Provncias e a ocorrncia de movimentos revolucionrios no Norte e Nordeste.

    e) O desenvolvimento material do perodo, a Era Mau, que propiciou a consolidao do movi-mento republicano.

    114. Cesgranrio-RJNo Segundo Reinado, o parlamentarismo no ofuscava a importncia do Poder Moderador, mas o sistema como um todo expressava a hegemonia dos grandes proprietrios e o compromisso entre a centralizao e o poder local, de modo que:a) os dois partidos Conservador e Liberal de-

    pendiam estreitamente do Poder Moderador para implementar seu projeto poltico centralizador.

    b) com o apogeu do Estado imperial, foi possvel reduzir a interveno poltica do Poder Moderador, e assim abrir caminho descentralizao administrativa.

    c) em oposio ao Primeiro Reinado, houve uma tendncia para ampliar o poder em mos dos chefes polticos locais os coronis em nome da ordem e do fortalecimento da nao.

    d) esse regime parlamentar foi a forma encontrada para solucionar os conitos entre o poder local e o central, garantindo-se, com a Guarda Nacional e o Senado Vitalcio, a autoridade provincial.

    e) a vida poltica assegurava a livre participao de todos os cidados, atravs de eleies democr-ticas e diretas em todos os nveis.

    115. Mackenzie-SPSobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuao dos Partidos Liberal e Conservador, podemos armar que:a) ambos colaboraram para suprir qualquer fraude

    nas eleies e faziam forte oposio ao centralis-mo imperial.

    b) as divergncias entre ambos impediram perodos de conciliao, gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar.

    c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os Partidos Liberal e Conservador, de composio elitista.

    d) Liberal e Conservador, sem diferenas ideolgicas signicativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.

    e) os partidos tinham slidas bases populares e o parlamentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo ingls.

    116. PUC-MGNo Segundo Reinado (1840-1889), os polticos con-servadores e liberais caracterizavam-se por:a) representarem os senhores de escravos e proprie-

    trios de terras.b) apoiarem o trmino da escravido e a Proclamao

    da Repblica.c) serem republicanos e oposicionistas ao imperador

    D. Pedro II.d) defenderem os interesses populares e contrrios

    Monarquia.

    117. Mackenzie-SPA tela da atualidade poltica uma paisagem uniforme; nada a perturba, nada a modica. Dissera-se um pas onde o povo s sabe que existe politicamente quando ouve o sco bater-lhe porta.O que d razo a este marasmo?

    Machado de Assis, crnica publicada no Dirio do Rio de Janeiro, em 1/12/1861

    A crtica do autor refere-se poltica adotada durante o Segundo Reinado no Brasil (1840-1889). Com relao a esse perodo, podemos armar que:a) a adoo do parlamentarismo s avessas coope-

    rou para a estabilidade poltica nessa poca, impe-dindo que aspiraes populares, divergentes dos interesses da elite agrria, fossem atendidas.

    b) inspiradas no modelo parlamentar ingls, as atri-buies polticas cam concentradas nas mos do Poder Moderador, permitindo um exerccio mais democrtico do poder.

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    c) com a centralizao poltico-administrativa, a mo-narquia estava assegurada, possibilitando que as eleies ocorressem livres de presses ou fraudes.

    d) o Senado Vitalcio e o Conselho de Estado no eram rgos meramente consultivos do imperador; eles permitiam, mesmo que de forma limitada, a atuao de conservadores e liberais.

    e) a centralizao de poderes no Poder Moderador ameaava os interesses da aristocracia agrria, re-presentada pelos partidos Liberal e Conservador.

    118. UFTM-MGO reinado de D. Pedro II (1840-1889) marcou o apogeu do Imprio brasileiro. Contriburam para a estabilidade poltica e para o progresso econmico da poca, respectivamente:a) o revezamento de liberais e conservadores no

    poder e o protecionismo alfandegrio que libertou o Brasil da dependncia ao capital britnico.

    b) a instituio do parlamentarismo controlado pelo imperador e a expanso da lavoura cafeeira no Sudeste do pas.

    c) a imposio do voto censitrio e de eleies em dois graus e o desenvolvimento industrial iniciado na Era Mau.

    d) a vitria brasileira na Guerra do Paraguai e a modernizao dos transportes, com as ferrovias, e do trabalho, com a imigrao.

    e) a represso s revoltas liberais e o m da escra-vido, devido s presses inglesas, com a Lei Eusbio de Queirs.

    119. PUC-SPA enorme visibilidade do poder era sem dvida em par-te devida prpria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da gura real. Mas era tambm fruto da centralizao poltica do Estado. Havia quase unanimidade de opinio sobre o poder do Estado como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusrio. A burocracia do Estado era macroceflica: tinha cabea grande, mas braos muito curtos. Agigantava-se na corte, mas no alcanava as municipalidades e mal atingia as provncias (...) Da a observao de que, apesar de suas limitaes no que se referia formulao e im-plementao de polticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsvel por todo o bem e todo o mal do Imprio.

    Carvalho, J. Murilo de. Teatro de sombras. Rio de Janeiro: IUPERJ/Vrtice, 1988.

    O fragmento acima refere-se ao II Imprio brasileiro, controlado por D. Pedro II e ocorrido entre 1840 e 1889. Do ponto de vista poltico, o Segundo Imprio pode ser representado como:a) palco de enfrentamento entre liberais e conserva-

    dores que, partindo de princpios polticos e ideol-gicos opostos, questionaram, com igual violncia, essa aparente centralizao indicada na citao acima e se uniram no Golpe da Maioridade.

    b) jogo de aparncias, em que a atuao poltica do imperador conheceu as mudanas e os momen-tos de indenio referidos no texto reetindo as prprias oscilaes e incertezas dos setores sociais hegemnicos como bem exemplicado na questo da abolio.

    c) cenrio de vrias revoltas de carter regionalista entre elas a Farroupilha e a Cabanagem