hirudina

8
Thrombin Inhibition – Hirudin-VARIANT-2 Código PDB: 3F68 Produção: Kamila Suemy Priscila Pereira Direção: Prof. Dr. Rodrigo Cunha RA 11020810 RA 11101511

Upload: tbq-rlorc

Post on 01-Jun-2015

544 views

Category:

Documents


46 download

DESCRIPTION

Kamila Suemy e Priscila Pereira

TRANSCRIPT

Thrombin Inhibition –Hirudin-VARIANT-2Código PDB: 3F68

Produção: Kamila Suemy Priscila Pereira

Direção: Prof. Dr. Rodrigo Cunha

RA 11020810RA 11101511

PDB 3F68 - Thrombin InhibitionHirudin-Variant-2

1.Justificativa do interesse na proteína;

2.Descrição da proteína;

3.Descrição da estrutura;

4.Relação da estrutura com seu papel biológico;

5.Implicações práticas do conhecimento da

estrutura;

6.Referências.

1. Justificativa do interesse na proteína

Esta proteína foi escolhida devido a curiosidade da dupla a respeito do

funcionamento do sistema de inibição da trombina, proteína responsável pela

coagulação sanguínea.Mais especificamente, a relação entre as

sanguessugas, conhecidas cientificamente por Hirudo Medicinallis, e a anticoagulação

sanguínea

A Hirudina provém originalmente da Hirudo Medicinalis,

conhecida popularmente como sanguessuga, que é excretada pelas glândulas salivares.

Atualmente pode ser produzida em laboratório através do método de DNA recombinante.

Seu principal papel biológico é a de anticoagulação do sangue,

por meio da inibição da trombina, proteína responsável

pela transformação do fibrinogênio em fibrina.

(Oliveira, Luciana C. O., 2001)

2. Descrição da proteína: Organismo de origem e papel biológico

3. Descrição da estrutura

A família das hirudinas é composta por inibidores homólogos de cerca de 7kDa com um a cadeia polipeptídica, com 65 aminoácidos, estabilizada por três pontes dissulfeto altamente conservadas. A estrutura desses inibidores está organizada em dois domínios, um na porção N-terminal (resíduos 3-48) formando um arranjo rígido estabilizado pelas pontes de dissulfeto, e outro na porção C-terminal (resíduos 49-65) formando uma cauda flexível (Ribeiro, Cristina, 2009).

4. Relação da estrutura com seu papel biológico

Para que a hirudina consiga inibir a tranformação do fribinogênio em fibrina é preciso que seu domínio amino terminal interaja com o sítio ativo da trombina, enquanto o domínio carboxi terminal de liga ao sítio externo na enzima, formando com a trombina um complexo de dissociação lenta. Como mostra a figura ao lado (Blaya, Carolina, et al):

5. Implicações práticas do conhecimento da estrutura

A Hirudina é uma substância que impede a coagulação do sangue, ou seja, é um potente inibidor específico de

Trombina (UniProtKb – P09945). Hirudina é atualmente produzido sinteticamente por várias

empresas farmacêuticas e são usados na profilaxia e no tratamento de trombose e de outros distúrbios (Ribei ro,

Cristina, 2009). Existem fatores referentes a custos e risco hemorrágico

os quais representam importantes barreiras para a disseminação de seu uso clínico (Oliveira, Luciana C. O.,

2001).

5. Referências

Oliveira, Luciana C. O. NOVAS DROGAS ANTICOAGULANTES. Medicina, Ribeirão Preto, 2001. Disponível em:< http://www.fmrp.usp.br/revista/2001/vol34n3e4/novas_drogas_anticoagulantes.pdf > Acesso em: 12 nov. 2012.

Ribeiro, Cristina. ANÁLISE DE PADRÕES DE INTERAÇÃO ENTRE SERINO PROTEASES E SEUS INIBIDORES PROTÉICOS. UFMG, Belo Horizonte, 2009. Disponível em:< http://www.pgbioinfo.icb.ufmg.br/defesas/10D.PDF > Acesso em: 12 nov. 2012.

UniProtKB - P09945, 2012. Disponível em:< http://www.uniprot.org/uniprot/P09945 > Acesso em: 12 nov. 2012.

● Blaya, Carolina, et al. Análise da Utilização dos Novos Inibidores da Trombina na Prática Médica. Arq. Bras. Cardiol. vol.71 n.2 São Paulo Aug. 1998. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X1998000800013 > Acesso em: 12 nov. 2012.