hipertensao arterial caso clínico professor robson

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HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA SISTÊMICA Prof. Francisco Robson da Costa Lima Caso Clínico UNIVERSIDADE POTIGUAR CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PROGRAMA DE APRENDIZAGEM EM ATENÇÃO BÁSICA – PAAB 2

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Caso clínico sobre hipertensão arterial

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Page 1: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICASISTÊMICA

Prof. Francisco Robson da Costa Lima

Caso Clínico

UNIVERSIDADE POTIGUARCURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

PROGRAMA DE APRENDIZAGEM EM ATENÇÃO BÁSICA – PAAB 2

Page 2: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Identificação: J.V.M.; Idade: 45 anos; Sexo: masculino Profissão: motorista de ônibus coletivo; Estado civil: desquitado e casado pela segunda vez; Raça: negra.

HDA - paciente rastreado como suspeito de ser hipertenso durante a visita do agente comunitário de saúde; embora fosse totalmente assintomático, foi agendado para uma consulta.

Na consulta, informou que, eventualmente, sentia um pouco de tontura, mas não valorizava este fato já que também bebia e pensava que era alguma coisa relacionada com o “fígado”.

Page 3: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

ANTECEDENTES PESSOAIS: Fumante de 20 cigarros/dia (está querendo abandonar o vício). Faz uso moderado de bebida alcoólica. Sedentário no momento, mas até 6 meses atrás caminhava 2 x na semana. Não sabe se é diabético, mas informa que já teve colesterol alto.

ANTECEDENTES FAMILIARES: Pai diabético e hipertenso (falecido de AVC). Mãe morreu de infarto aos 76 anos. Tem um irmão de 20 anos com problemas no coração.

Page 4: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

EXAME FÍSICO Peso: 86kg Altura: 1,65cm Pulso: 82bpm (cheio e irregular) PA: 180 x 110mmHg (média de 3 medidas) Mucosas: NDN (normocorada) Exame dos pulsos periféricos e ausculta cardíaca: Palpados nos 4 membros, simétricos e de amplitude semelhante.

O pulso era irregular e a freqüência estava em torno de 96 bpm. Na ausculta do coração foi observado que o ritmo era irregular em

2 tempos e que a segunda bulha estava aumentada no foco aórtico às custas do A2. Sopro sistólico do tipo ejetivo audível em foco aórtico e irradiado aos vasos do pescoço. Sopro sistólico do tipo regurgitação, em foco mitral e irradiado à axila esquerda.

Page 5: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

IntroduçãoIntrodução

A hipertensão arterial sistêmica (HAS), conhecida popularmente como pressão alta, é uma síndrome muito comum na população, constituindo um sério problema de saúde pública no mundo. Síndrome porque não envolve somente aumento dos níveis tensionais, mas várias repercussões sistêmicas (coração, cérebro, rins). Na maior parte das vezes é ASSINTOMÁTICA, dificultando um diagnóstico precoce e o tratamento, levando a complicações que podem ser fatais. É interessante ressaltar que muitos médicos, na sua prática clínica, não abordam a existência de fatores de risco ou abordam de forma insatisfatória e não fazem a aferição da pressão arterial, dificultando ainda mais o diagnóstico.

Segundo o Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, o diagnóstico de HAS é estabelecido pelo encontro de níveis tensionais acima do limite superior da normalidade (140/90 mmHg) quando a pressão arterial é determinada através de metodologia correta e em condições apropriadas. Deve-se considerar que a pressão sangüínea varia largamente durante o dia e durante a noite, não importando se a pessoa geralmente apresenta níveis normais ou raramente elevados.

O diagnóstico de hipertensão impõe encargos psicológicos e sócio-econômicos sobre o indivíduo e implica na necessidade de um compromisso terapêutico durante toda a vida.

Page 6: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

CausasCausas ExternasExternas ( 9.1%)( 9.1%)

Doenças Não TransmissíveisDoenças Não Transmissíveis (59.(59.00%)%)

Doenças transmissíveis , mortalidade materna, Doenças transmissíveis , mortalidade materna, perinatal e deficiências nutricionaisperinatal e deficiências nutricionais

( 31.( 31.99%)%)

Total de Mortes: 55.694.000Total de Mortes: 55.694.000

WHO, WHO, World Health Report 200World Health Report 20011

Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000

Fonte: Sociedade Brasileira de HipertensãoFonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão

Page 7: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Doenças Crônicas Não Transmissíveis Brasil - 2002 Mortalidade por Grupos de Causas

Sexo Masculino e Feminino - Todas as Idades

55,35%

24,83%

12,33%

7,49%

Doenças Cardiovasculares

Neoplasias

Doenças Respiratórias Crônicas

Diabetes

WHO - 2002WHO - 2002

Doenças Crônicas Não Transmissíveis Brasil - 2002Doenças Crônicas Não Transmissíveis Brasil - 2002

Fonte: Sociedade Brasileira de HipertensãoFonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão

Page 8: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Pressão Arterial e Risco Cardiovascular

IV e V Joint National Committee (EUA)

Pressão Arterial Diastólica (mmHg)

20

15

10

5

060 70 80 90 100 110 120 130

Pop

ulaç

ão (

%)

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 9: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

18,7% 29,1%

1982N = 1084

1991N = 846

Falta de conscientização médica da necessidade de medida da PA em Salvador -

BaMedida da PA em primeiras consultas

Lessa, I. et al. Rev Ass Med Brasil 1993;39(3):141-145.

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 10: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Objetivos: Confirmar a elevação da pressão arterial.

Avaliar lesões de órgãos-alvo.

Identificar fatores de risco para doenças cárdio-vasculares e co-morbidades.

Diagnosticar a etiologia da hipertensão.

Estabelecer a melhor opção terapêutica.

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIALAvaliação do HipertensoAvaliação do Hipertenso

Page 11: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Como podemos confirmar o diagnóstico de hipertensão arterial?

Page 12: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Auto-Medida da Pressão Arterial (AMPA)

Denomina-se de auto-medida da pressão arterial, aquela realizada pelo paciente ou familiar, em casa ou no trabalho, de forma livre (sem obedecer a um protocolo pré-estabelecido), utilizando equipamentos automáticos validados clinicamente.

AMPA é um método baseado em realizar

um maior número de medidas da PA (pressão arterial), sendo a média das medidas a mais representativa em termos de importância.

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 13: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA)

A MRPA é o registro da pressão arterial por método indireto, com três medidas pela manhã e três à noite, durante cinco dias, realizado pelo paciente ou outra pessoa treinada, durante a vigília, no domicílio ou no trabalho, com aparelhos validados.

A MRPA permite a obtenção de grande número de medidas de pressão arterial de modo simples, eficaz e pouco dispendioso, contribuindo para o diagnóstico e o seguimento da hipertensão arterial.

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 14: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA)

A M.A.P.A. é o exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, para a obtenção do registro da pressão arterial durante a vigília e o sono.

Tem como objetivo analisar o comportamento da pressão arterial não somente durante a vigília e o sono, como também durante eventuais sintomas como tontura, dor no peito e desmaio. Além disso, possibilita a avaliação da eficácia do tratamento anti-hipertensivo.

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 15: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Quanto ao diagnóstico, podemos afirmar:

a) Estamos diante de um hipertenso leve.

b) Estamos diante de um indivíduo com hipertensão arterial grave (estágio III).

c) Estamos diante de um indivíduo apresentando hipertensão

arterial (estágio II). d) Estamos diante de um indivíduo apresentando hipertensão

arterial sistólica isolada. e) Trata-se de um caso típico de hipertensão do avental branco.

Page 16: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Classificação da pressão arterial(adultos > 18 anos de idade)

JVM - Média de 3 medidas = 180 x 110 mmHg

PADmmHg

PASmmHg Classificação

<80

<8585 - 89

90 - 99

100 - 109

<90

Hipertensão

<120

<130130 - 139

140 - 159

160 - 179

Ótima

NormalLimítrofe

Estágio 1 (leve)

Estágio 2 (moderada)Estágio 3 (severa)

Sistólica isolada

e

ee

ouou

oue

110> 180>

140>

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Page 17: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Como avaliar a presença ou ausência de danos aos órgãos-alvo?

Page 18: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIALComplicaçõesComplicações

Órgão-alvo Hipertensivas Ateroscleróticas

CérebroCérebro AVC Hemorrágico AVC Hemorrágico AVC Isquêmico AVC Isquêmico

CoraçãoCoração Hipertrofia, ICCHipertrofia, ICC Doença Doença

CoronarianaCoronariana

RinsRins NefroscleroseNefrosclerose Ateroma A. Renal Ateroma A. Renal

VasosVasos Dissecção Aórtica Aneurisma ArterialDissecção Aórtica Aneurisma Arterial

Olhos Retinopatia hipertensivaOlhos Retinopatia hipertensivaFonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 19: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Quais os exames que fazem parte da rotina mínima do portador de hipertensão

arterial?

Page 20: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Exames que fazem parte da rotina mínima do portador de

hipertensão arterial (quando possível):

1. Análise de urina.

2. Creatinina plasmática.

3. Potássio plasmático.

4. Glicemia.

5. Colesterol total, HDL e Triglicérides.

6. Ácido úrico plasmático.

7. Eletrocardiograma convencional.

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 21: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Exames laboratoriais apresentados pelo paciente:

1. Glicemia – 118 mg/dl.

2. Colesterol total – 256 mg/dl.

3. HDL colesterol – 35 mg/dl.

4. Triglicérides – 250 mg/dl.

5. LDL = CT – T/5 + HDL = 171 mg/dl.

6. Creatinina – 1,0 mg/dl (normal entre 0,3 e 1,3 mg/dl).

7. Potássio – 4,1 mEq/l (normal entre 3,5 e 5,5 mEq/l).

8. Sumário da urina – sem alterações.

Page 22: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

ECG normal

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 23: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

ECG apresentado pelo paciente

Características eletrocardiográficas da fibrilação atrial

a) Ausência de onda Pb) Intervalo R-R irregular

f fRR R RR

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Page 24: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

R

S

Índice de Sokolow e Lyonpara avaliação de hipertrofiaventricular esquerda (HVE).No ECG do paciente, S em V1 = 19 e R em V5 = 21; total de 40 mm indicando HVE.

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Page 25: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Quais os fatores de risco identificados durante a consulta?

Page 26: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Fatores de risco identificados durante a consulta: História familiar de hipertensão arterial (pai), inclusive com

complicação vascular. Mãe teve IAM aos 76 anos (?) Irmão com problemas de coração aos 20 anos (?) Tabagismo. Alcoolismo. Sedentarismo. Obesidade - IMC = 31,6. Estresse. Hábitos alimentares, como consumo de sal (?) Dislipidemia. Raça negra.

Page 27: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Fatores de risco maiores Tabagismo Dislipidemia Diabetes mellitus Idade acima de 60 anos Obesidade Sexo: masculino Mulheres na pós-menopausa História de doença cardiovascular em:

mulheres com menos de 65 anos de idade

homens com menos de 55 anos de idadeFonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 28: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

00 1.0001.000 2.0002.000 3.0003.000 4.0004.000 5.0005.000 6.0006.000 7.0007.000 8.0008.000

Número de mortes (000s)Número de mortes (000s)

Baixo PesoBaixo Peso

BaixoBaixo consumo de vegetaisconsumo de vegetais

Dados Mundiais:Dados Mundiais:Mortes em 2000 atribuíveis à fatores de risco selecionadosMortes em 2000 atribuíveis à fatores de risco selecionados

HipertensãoHipertensãoTabagismoTabagismo

Colesterol elevadoColesterol elevado

Sexo não-seguroSexo não-seguro

ObesidadeObesidadeSedentarismoSedentarismo

AlcoolismoAlcoolismoÁgua imprópriaÁgua imprópria

Fumaça de combustível sólidoFumaça de combustível sólidoDeficiência de ferroDeficiência de ferro

Poluição urbana do arPoluição urbana do arDeficiência de zincoDeficiência de zinco

Deficiência de vitamina ADeficiência de vitamina AInjeções não-seguras no cuidado à saúdeInjeções não-seguras no cuidado à saúde

Fatores de risco ocupacionaisFatores de risco ocupacionais

Fonte: Sociedade Brasileira de HipertensãoFonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão WHO, WHO, World Health Report 200World Health Report 20022

Page 29: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Quais as orientações para os fatores de risco identificados?

Page 30: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Orientações para os fatores de risco identificados:

1. Orientar no sentido de reduzir o peso? Por quê?

2. Iniciar caminhada diária? Por quê?

3. Iniciar redução do sal adicionado no preparo dos alimentos? Por quê?

4. Recomendação para cessar o hábito de fumar? Por quê?

5. Reduzir o uso de bebidas alcoólicas? Por quê?

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 31: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Classificação da obesidade pelo IMC, segundoa Organização Mundial de Saúde (1998)

IMC= peso (kg)altura (m)

2

Classificação

Variação normal

Sobrepeso

Obeso classe I

Obeso classe II

Obeso classe III

IMC (kg/m )2

18,5 - 24,9

25,0 - 29,9

30,0 - 34,9

35,0 - 39,9

40,0

Risco deCo-morbidade

Médio

Aumentado

Moderado

Grave

Muito Grave

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

IMC= 86 kg 1,65 (m)2

Page 32: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Índice de massa corporal e fatores de risco coronariano

THE NURSE’S STUDY (N=115.886)

0

5

10

15

20

25

30

Diabetes Dislipidemia Hipertensão

< 21

21 a < 23

23 a < 25

25 a < 29

>29

IMC

Pre

valê

nci

a (

%)

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 33: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

BENEFÍCIOSDA ATIVIDADE

FÍSICA

MelhoraPerfil

Lipídico

DiminuiPA

DiminuiResistênciaà Insulina

MelhoraForça

Muscular AumentaDensidade

Óssea

MelhoraResistência

Física

MelhoraMobilidadeArticular

Controla oPeso Corporal

AGITA São Paulo

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 34: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Valores de referência dos lipídeos parapessoas acima 20 anos de idade

Fonte: III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias - Arq. Bras. Card, 2001

Valores (mg/dl)

Valores (mg/dl)

Valores (mg/dl)

Valores (mg/dl)

Categoria

Categoria

Categoria

Categoria

Colesterol Total

< 40

< 150

< 100Ótimo

Baixo

Ótimo

200 - 239

> 60

150 - 199

Limítrofe

130 - 159Limítrofe

Alto

Limítrofe

240

200 - 499

Alto

190Muito alto

Alto

LDL-Colesterol

HDL-Colesterol

Triglicérides

100 - 129Desejável

160 - 189Alto

500>Muito Alto

< 200Ótimo

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 35: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Níveis de colesterol e mortalidade

Fonte: Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América

Sem doençacardiovascularprévia

Com doençacardiovascularpré-existente

0

2

6

8

10

12

14

16

18

4

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 36: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Obesidade abdominal e resistência à insulina(síndrome plurimetabólica)

Hipertensãoarterial

Dislipidemia

Intolerânciaà glicose

Acidentevascular cerebral

Doençacoronariana

Aneurisma

Insuficiênciavascular periférica

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Page 37: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Como devemos orientar o controle da ingestão de sal?

Page 38: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Hipertensão e consumo de sal

Arch, Intermed, Vol 153, 185-208, 1993.

% H

AS

0

Faixas Etárias

18-29 30-39 40-49 50-59 +8060-69 70-79

20

10

30

40

50

60

70

4

1121

44

5464

66

Prevalência de acordo com faixas etárias

em populações com alto consumo de sal

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 39: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Fontes de maior teor de sódio

• Sal de cozinha (NaCI) e temperos industrializados.

• Alimentos industrializados (”ketchup”, mostarda, shoyu, caldos concentrados).

• Embutidos (salsicha, mortadela, lingüiça, presunto, salame, paio).

• Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito).

• Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha).

• Bacalhau, charque, carne seca, defumados.

• Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote.

• Queijos em geral. Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertesão Arterial, 2006.

Page 40: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Como podemos ajudar o paciente a interromper o hábito do tabagismo?

Page 41: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Mortalidade relacionada ao tabagismo (x1000)

Fonte: DHHS Publication nº (CDC) 89-8411, 1989

0

20

40

60

80

100

120

1 2 3 4 5 6

1. Doença cardíaca

2. Câncer pulmonar

3. DPOC

4. Outras neoplasias

5. AVC

6. Outros diagnósticos

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 42: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Pergunte e registre no prontuário

1. “Você fuma?” ou “Você continua fumando?”

2. “Há quanto tempo?” ou “Com que idade começou?”

3. “Quantos cigarros você fuma em média por dia?”

4. “Quanto tempo após acordar, você fuma o seu primeiro cigarro?”

5. “Você já tentou parar de fumar?”

6. “Você está interessado em parar de fumar?”

Page 43: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Recomendações a serem feitas a pacientes em processo de

supressão do tabagismo:

1. Marque uma data para o abandono; o ideal é que seja dentro de duas semanas.

2. Avise amigos, familiares e colegas de trabalho e peça apoio.

3. Retire os cigarros de casa, carro e local de trabalho e evite fumar nesses locais.

4. Reflita sobre o que deu errado em outras tentativas de abandono.

5. Preveja as dificuldades, em especial a síndrome de abstinência.

6. Abstinência total é essencial; não dê nem mesmo uma tragada.

7. Bebida alcoólica está fortemente associada com recaídas.

8. A presença de outros fumantes em casa dificulta o abandono.

Page 44: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Sim Pergunta: você fuma? Não

Objetivo: ajudar opaciente a estar pronto

a parar de fumar eusar as ferramentas

necessárias para isso

Preparação/ação

Objetivo: reforçar a decisão de parar de

fumar em um futuro próximo

Contemplação

Objetivo: ajudar opaciente para que

comece a pensar emparar de fumar

Pré-contemplação Manutenção

Objetivo: Ajudar o

paciente a se mostrar

abstinente e se recuperar das

recaídas

Não Sim

Quando paroude fumar?

Menos de6 meses

Mais de6 meses

Já fumoualguma vez?

Mostre sua preocupação com o hábito de fumar.Fale sobre o mal que o cigarro causa à saúde.

Gostaria de parar nos próximos seis meses?

Não. / Neste caso,escreva em local visível

Pensa em pararno próximo mês?

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 45: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Associação de fatores de risco e incidência de doença coronariana

Fonte: Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América

fatores

0

40

80

120

160

200

Nenhum Um fator Dois fatoresTodos os três

EUA - 1984

Fatores de risco:

Fumo

Taxa de colesterol elevada

Hipertensão arterial

Inci

dênci

a d

e D

AC

por

1.0

00

pess

oas

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 46: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Quando uma artéria entope...Lesões nas paredes dos vasos que irrigam o coração servem de depósito para placas de gordura. O acúmulo dessas placas pode bloquear o fluxo sanguíneo

...e quando ela se rompe...A foto abaixo capta uma hemorragia no momento do infarto. A pressão alta provoca erosão nas paredes internas dos vasos sangüíneos. Em alguns casos, eles estouram

Page 47: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Como podemos ajudar o paciente a abandonar o alcoolismo?

Page 48: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Consumo máximo diário de álcool / etanol

ETANOL

Homens 30g por dia

cerveja (4% álcool) - 30g = 720ml - 300 calorias

(uma garrafa ou duas latinhas)

vinho (12% álcool) - 30g = 240ml - 200 calorias

(dois copos)

destilados (40% álcool) - 30g = 60ml - 240 calorias (duas doses)

Mulheres 15g por dia

metade das quantidades acima

Page 49: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Perguntas

1. O diagnóstico de hipertensão arterial está confirmado? Por quê?

2. Confirmado o diagnóstico de hipertensão arterial e analisados os dados do exame clínico e dos exames complementares, há alguma evidência que faça suspeitar de uma causa secundária de hipertensão arterial?

3. Em caso de resposta afirmativa, quais elementos levam a pensar nessa possibilidade?

Page 50: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Principais indícios de hipertensão arterial secundária:

1. Início de hipertensão antes dos 30 ou depois dos 50 anos.2. Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia.3. Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia.4. Uso de medicamentos e drogas que podem elevar a pressão

arterial.5. Fácies ou biotipo de doença que cursa com hipertensão: doença

renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de Cushing. 6. Presença de massas e sopros abdominais.7. Diminuição ou assimetria de pulsos.8. Aumento da creatinina sérica.9. Hipopotassemia espontânea (<3,0mEq/l).10. Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria).

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

Page 51: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Como podemos estratificar o paciente deacordo com o risco individual?

Page 52: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Estratificação em grupos, de acordocom o fator de risco individual

Grupo A Sem fatores de risco e sem lesão em órgãos-alvo

Grupo B Presença de fatores de risco (não incluindo diabetes mellitus) e sem lesão em órgãos-

alvo

Grupo C Presença de lesão em órgãos-alvo, diabetes mellitus e/ou doença cardiovascular clinicamenteidentificável

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Page 53: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Decisão terapêutica com base na classificaçãopressórica e estratificação de risco

(III Consenso Brasileiro de Hipertensão)

Grupo ARisco Estágio

Não-farmacológicoPAlimítrofe

Hip.estágio 1

Hip.estágios2 e 3

Não-farmacológico(até 12 meses)

Farmacológico

Não-farmacológico

Não-farmacológico(até 6 meses) ouFarmacológico #

Farmacológico

Não-farmacológicoou Farmacológico **

Farmacológico

Farmacológico

Grupo B Grupo C

**Para pacientes com diabetes ou doença cardiovascular associada# Para pacientes com múltiplos fatores de risco

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Page 54: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Neste caso específico a melhor conduta deve ser:

a) Iniciar imediatamente o tratamento medicamentoso.

b) Considerar inicialmente o tratamento não-farmacológico, esomente depois de algum tempo iniciar o tratamentomedicamentoso.

c) Só iniciar o tratamento medicamentoso após afastar uma causa secundária de hipertensão.

d) Encaminhar para uma unidade de referência secundária.

Page 55: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIALTRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Tratamento MedicamentosoTratamento Medicamentoso

Diuréticos Bloqueadores Adrenérgicos Vasodilatadores Diretos Antagonistas do Cálcio Inibidores da ECA Antagonistas dos Receptores da

Angiotensina II

Page 56: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Tratamento da Hipertensão ArterialTratamento da Hipertensão ArterialTerapia InicialTerapia Inicial

Como acimaCombinação 2 drogas

p/ maioria (usual/ tiazídico e IECA ou BRA ou -B ou BCC)

H.A. estágios 2 e 3

(≥160 / ≥100)

Drogas para as indica-

ções especiais + outras drogas S/N

(diurético, IECA, BRA,

-B, BCC)

Diurético tiazídico p/

maioria; pode: IECA, BRA, -B, BCC ou combinação

H.A. estágio 1

(140-159 / 90-99)

Drogas para as indicações especiaisNenhuma droga

Pré-hipertensão

(120-139 / 80-89)

HA com indicação especialHA sem indicação especialClassificação PA

Page 57: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Tratamento da Hipertensão ArterialTratamento da Hipertensão ArterialDrogas Recomendadas em Condições de Alto RiscoDrogas Recomendadas em Condições de Alto Risco

com Indicações Especiais com Indicações Especiais

Nefropatia crônica

Prevenção

AVC recorrente

Diabetes

Alto risco coronário

Pós-IAM

Insuficiência

cardíaca

Antagon.

Aldoster. BCC BRAIECA-bloq.Diurético

Page 58: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Qual a melhor opção terapêutica neste caso?

a) Diurético em baixa dose.

b) Betabloqueador em baixa dose.

c) Diurético + betabloqueador.

d) Inibidor da enzima de conversão da angiotensina.

e) Alfametildopa.

Page 59: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

PRINCÍPIOS GERAIS DO PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO DA HATRATAMENTO DA HA

Medicamento eficaz por VO Bem tolerado Poucas tomadas diárias, melhor se única Iniciar com doses pequenas e aumentar

gradativamente Instruir sobre a doença, droga, objetivos Considerar condições sócio-econômicas

Page 60: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

OBJETIVOS DO TRATAMENTO DA HAOBJETIVOS DO TRATAMENTO DA HA

Primordial: Redução morbi-mortalidade da HA

PA desejada: < 140/90 mmHg

Diabete, nefropatia proteinúrica: < 130/80 mmHg

Qualquer medicamento, exceto vasodilatador direto, pode ser utilizado na monoterapia inicial.

Page 61: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Conduta adotada pelo médico depois da consulta:

1. Orientou o paciente com relação às mudanças nos hábitos de vida.

2. Orientou o paciente para iniciar caminhada de 30 minutos 3 vezes por semana.

3. Fez a seguinte prescrição:

a) hidroclorotiazida 50mg - tomar ½ comprimido ao dia

b) propranolol 40mg - tomar 1 comprimido 2x ao dia (manhã e noite)

4. Marcou o retorno para uma semana.

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HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Por que a opção inicial foi por uma associação de duas drogas?

Page 63: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Hypertension Optimal Treatment(Estudo HOT)

Monoterapia vs Associação

Fonte: HANSSON L, et al. Lancet 351: 1755-62, 1998

MonoterapiaAssociação

62,9%37,1%73,9%

26,1%

68,3%31,7%

85 mmHg 142/83 mmHg

90 mmHg 144/85 mmHg

85 mmHg140/81 mmHg

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 64: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Que nível de pressão deve ser perseguidoneste caso?

Page 65: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Estudo HOT (Hypertension Optimal Treatment) :diminuição do risco cardiovascular

Fonte: The Lancet, volume 351 number 9118, june 13, 998:1755-1702

PADÓTIMA

-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0105 100 95 90 85 80

PAD atingida (mmHg)

% d

e r

ed

ução d

o r

isco

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

Page 66: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

Fonte: The Lancet, volume 351 number 9118, june 13, 1998:1755-1702

PAD alvo0

5

10

15

20

25

90 mmHg 85 mmHg 80 mmHg

100

0%

paci

ente

s/ano

Estudo HOT (Hypertension Optimal Treatment) : eventos cardiovasculares em diabéticos

HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL

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HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL Caso Clínico

Como saber se o tratamento está sendo eficaz?

Page 68: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIALTRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL

Resposta Inadequada1. Aumentar a dose2. Substituir a monoterapia3. Adicionar segunda

droga

Monoterapia InicialDiuréticosBeta bloqueadoresIECAAntagonistas de Ca++Antagonistas da A-II

Resposta InadequadaAdicionar terceira droga

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Webgincana Hipertensão

www.professorrobsoncosta.blogspot.com/

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Obrigado!Obrigado!

Page 71: Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. 2006.

III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. 1998.