higio-sanidade alimentar em meio hospitalar (food hygiene...

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Higio-sanidade alimentar em meio hospitalar (Food hygiene and safety in a health care service) Pedro Miguel Freitas da Silva Orientado por: Dra. Branca Sousa Trabalho de Investigação Porto, 2010

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Higio-sanidade alimentar em meio hospitalar

(Food hygiene and safety in a health care service)

Pedro Miguel Freitas da Silva

Orientado por: Dra. Branca Sousa

Trabalho de Investigação

Porto, 2010

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Dedicatória

Para Vós sem os quais não seria EU!

O fim da ambição é como o horizonte,

recua à medida que se avança.

(Pierre Edme Beachêne)

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ii

Agradecimentos

-

sinceros AGRADECIMENTOS!

é que preferimos ser arruinados pelo elogio

(Norman Vincent)

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Índice

Dedicatória ........................................................................................................... i

Agradecimentos .................................................................................................. ii

Lista de Abreviaturas ......................................................................................... iv

Glossário ............................................................................................................ iv

Resumo em Português ..................................................................................... vi

Abstract ............................................................................................................ viI

Introdução ........................................................................................................... 1

Objectivos ........................................................................................................... 8

Material e Métodos ............................................................................................. 9

Resultados ........................................................................................................ 16

Discussão ......................................................................................................... 20

Conclusão ......................................................................................................... 35

Referências Bibliográficas................................................................................. 36

Índice de Anexos .............................................................................................. 45

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Lista de Abreviaturas

ASAE Autoridade de Segurança Alimentar e Económica

BPF Boas Práticas de Fabrico

CBP Códigos de Boas Práticas

DTA Doenças Transmitidas por Alimentos

EFSA European Food Safety Authority

EM Estados-Membros

FAO Food and Agriculture Organization

FDA Food and Drug Administration

ga géneros alimentícios

HA Higiene Alimentar

HACCP Hazard Analysis and Critical Control Points

INSA Instituto Nacional de Saúde Dr.Ricardo Jorge

OMS Organização Mundial da Saúde

PPR Programa de Pré-Requisitos

REA Risco Estimado para a Actividade

Reg Regulamento

SA Segurança Alimentar

SNA Serviço de Nutrição e Alimentação

UE União Europeia

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Glossário

Contaminação a introdução ou ocorrência de um contaminador nos alimentos ou no ambiente dos alimentos. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] Estabelecimento - qualquer unidade de uma empresa do sector alimentar [Reg 852/2004 de 29 de Abril] Género alimentício - qualquer substância ou produto, transformado, parcialmente transformado ou não transformado, destinado a ser ingerido pelo ser humano ou com razoáveis probabilidades de o ser. [Reg 178/2002 de 28 Janeiro] Instalação qualquer edifício ou área em que os alimentos são manuseados e as zonas adjacentes sujeitas à mesma direcção. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] Higiene alimentar todas as condições e medidas necessárias para garantir a segurança e a adequação dos alimentos em todas as fases da cadeia alimentar. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] HACCP um sistema que identifica, avalia e controla os riscos considerados significativos para a segurança dos alimentos. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] Legislação alimentar- as disposições legislativas, regulamentares e administrativas que regem os géneros alimentícios em geral e a sua segurança em particular, a nível quer comunitário quer nacional [Reg 178/2002 de 28 Janeiro] Manipulador de alimentos qualquer pessoa que manuseie directamente alimentos, embalados ou não, equipamento e utensílios alimentares ou superfícies em contacto com alimentos, que deva por isso cumprir os requisitos de higiene alimentar [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] Perigo: Um agente biológico, químico ou físico nos alimentos, ou as condições em que estes se encontram, com o potencial de causar um efeito adverso para a saúde. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] Ponto Crítico de Controlo (PCC): Um passo no qual pode ser aplicado um controlo e que seja essencial para eliminar um perigo para a segurança alimentar ou impedir que atinja um limite crítico. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003] Pragas: Insectos, aves, roedores e outros animais passíveis de directa ou indirectamente contaminar os alimentos. [CAC/RCP 39-1993] Risco - uma função da probabilidade de um efeito nocivo para a saúde e da gravidade desse efeito, como consequência de um perigo [Reg 178/2002 de 28 Janeiro] Segurança alimentar garantia de que os alimentos não provocarão danos ao consumidor quando sejam preparados ou ingeridos de acordo com a sua utilização prevista. [CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-2003]

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Resumo em Português

Nos últimos anos, o interesse em segurança alimentar tem aumentado. Os

perigos alimentares estão disseminados por todo o mundo, e o número de

doenças transmitidas por alimentos tem atingido valores elevados. Nos hospitais

e outros estabelecimentos de saúde, a segurança alimentar deve ser tida ainda

mais em conta no fornecimento de refeições a doentes, muitos deles num estado

de saúde vulnerável. Um surto de origem alimentar num hospital poderá ter

efeitos catastróficos. O objectivo deste estudo foi verificar a implementação de

pré-requisitos em higiene e segurança alimentar assim como de um sistema

baseado nos princípios HACCP. Para tal, foram construídas e aplicadas duas

listas de verificação higio-sanitária num serviço de alimentação hospitalar. Os

resultados foram semelhantes entre ambos os instrumentos (classificação do

oi também estimado o período temporal recomendado

entre fiscalizações.

Palavras-chave: segurança alimentar, doenças transmitidas por alimentos;

hospital; pré-requisitos; HACCP; check-list; fiscalização.

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Abstract

In last few years, food safety concern increased in our life style. Hazards are

spread around the world and the number of foodborne diseases reaches record

levels. In Hospitals and other health care services, food safety must be doubly

taken in account in meals service to patients, much of them in an impaired health

status. A food outbreak in a Hospital can be catastrophic. The aim of this study

was to verify the implementation of food hygiene and safety pre-requisites as well

a system based in principles of HACCP, in a Hospital food service. To achieve this

purpose, two check-lists with two different methodologies were built and applied.

The results were similar in both instruments (classification of food service as

. Recommended period of time between inspections in this

establishment are also estimated.

Key-words: food safety; foodborne disease; hospital; pré-requisites; HACCP;

check-list; inspection.

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Introdução

Higiene e segurança alimentar

Desde os primórdios da História, a Segurança Alimentar (SA) tem sido fonte de

preocupação para os seres humanos(1). Alguns textos históricos evidenciam

regras e recomendações para a protecção das pessoas contra adulterações

alimentares e Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) (1). Actualmente, as

DTA são um dos mais significativos problemas de saúde pública no Mundo(1, 2).

Durante quase 150 anos, o estudo da SA foi dominado por uma abordagem

meramente microbiológica(3). Actualmente, consideram-se 3 tipos de perigos

alimentares: biológicos, químicos e físicos(4, 5). A globalização da cadeia alimentar

tem contribuído para uma mais generalizada disseminação dos perigos(1, 6-8). Com

o aumento do tráfego internacional, os organismos exógenos propagam-se de

forma fácil e rápida por todo o mundo, aumentando o risco de contaminação(8, 9).

A crescente importância da análise dos riscos associados aos alimentos, associa-

se à maior preocupação pelos efeitos dos perigos alimentares, e à exigência dos

consumidores por um fornecimento de alimentos seguros(10), em todos os pontos

da cadeia alimentar(11, 12).

A SA constitui um dos aspectos mais importantes dos serviços de fornecimento

de refeições, mas normalmente não é alvo de grande atenção e visibilidade(13). De

acordo com o Eur dos

inquiridos consideram provável virem a sofrer de uma DTA, sendo que apenas 1%

(14). Em Portugal, no ano de 2005, o

tema segurança alimentar ocupava apenas o 10º posto (com 27%) na lista das

maiores preocupações da população(15).

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma DTA é uma

doença, geralmente de natureza infecciosa ou tóxica, provocada por agentes que

entram no corpo através da ingestão de alimentos ou de água(16). Para que o

alimento se torne fonte de saúde imprescindível ao ser humano, devem ser

utilizadas matérias-primas de boa qualidade, em condições higio-sanitárias

satisfatórias, e ser convenientemente armazenado e transportado. Quando não

são obedecidas essas condições, o alimento pode tornar-se fonte de doenças(17).

O tempo de duração de uma DTA dependerá da espécie envolvida, da condição

de saúde do hospedeiro, número de microrganismos e/ou toxinas consumidos(18).

Globalmente estima-se que as DTA afectam cerca de 30% da população todos os

anos(7, 19), constituindo um problema de saúde pública crescente e generalizado,

tanto nos países desenvolvidos como em vias de desenvolvimento(7). As DTA

abrangem um largo espectro de doenças e são uma importante causa de

mortalidade e morbilidade em todo o mundo(7). No entanto, o verdadeiro impacto

das DTA, nem sempre pode ser estimado(20, 21). Nos EUA estima-se que as DTA

custam à economia local cerca de 10 a 83 biliões de dólares por ano(11). Na

Holanda, os custos das DTA ascendem a 65 milhões de euros, além da perda de

3800 anos de vida, por ano(9).. As consequências das DTA incluem ainda os

efeitos adversos sobre o comércio e o turismo, perda de rendimento e

produtividade, desemprego e litígios(8, 22).

DTA no Mundo e em Portugal

As DTA estão a surgir em grande escala(23) e em muitos países, atingiram níveis

recorde(3). Todos os anos nos EUA 76 milhões de pessoas sofrem de DTA,

325000 das quais são hospitalizadas e 5000 acabam por falecer(11, 24, 25). Segundo

Thorns, mais de 90% dos casos de DTA em todo o mundo estão relacionadas

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com Salmonella spp. e Campylobacter spp(26), sendo na maioria dos casos

associados a ingestão de carnes e derivados(26).

A EFSA publica relatórios anuais sobre frequência de zoonoses, de acordo com o

estabelecido na directiva 2003/99/EC(6). Nos Estados-membros (EM), em 2005, a

tabela de zoonoses em humanos era liderada pela Campilobacteriose (197363

casos), seguido de Salmonelose (176395) e Yersinose (3314). No mesmo ano,

em Portugal, a Salmonelose liderava com 514 casos(27). Em 2007, Espanha e

França reportaram a maioria (73%) dos surtos confirmados na UE(28) enquanto

Portugal integrou a lista de 5 Estados-membros que não reportaram qualquer

caso(28). Em 2008, último ano divulgado pela EFSA até à data, foram reportados

5332 surtos de origem alimentar (redução de 7% relativamente a 2007), afectando

45622 pessoas, das quais 6230 hospitalizadas e 32 mortes. Salmonela spp.

liderou como agente causal em 35,4 % dos casos(29). Ovos e ovoprodutos,

mantiveram-se como alimentos mais implicados(29). Portugal foi o país com maior

% de casos com hospitalização (67,6%) (29).

Deve ser tido em conta a amplitude de efeitos na saúde de acordo com o agente

de contaminação. Em média um surto de um vírus envolve 22 casos, 3 vezes

mais que os causados por Salmonella spp e 4 vezes mais que Campylobacter spp

(30). Contudo, os casos de DTA atribuídos a Salmonella spp levam a 2 vezes mais

hospitalizações que os atribuídos a Campylobacter spp e 4 vezes mais que as

viroses(30).

Legislação Alimentar

Na última década do século XX, os problemas relacionados com a alimentação

levaram a uma diminuição da confiança e ao aumento paralelo do interesse

público pela SA. De modo a conter tais sentimentos, as autoridades europeias e

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nacionais criaram legislação em SA(9). Esta legislação foi elaborada com o

propósito de assegurar que o produto final seja o mais seguro possível para o

consumidor(4). Essa necessidade tornou-se mais premente com as crises

alimentares dos últimos anos, cuja principal foi a BSE, e que deram origem em

Janeiro de 2000 à publicação do Livro Branco sobre a Segurança Alimentar e em

2002 à adopção do Regulamento (CE) n.º 178/2002(4). O Reg 178/2002 determina

os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia

para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e estabelece procedimentos em matéria

de segurança dos géneros alimentícios (ga). Este realça os princípios da

precaução e transparência na gestão dos riscos e a necessidade de se

estabelecer um sistema exaustivo de rastreabilidade dos ga (31).

Em 1963, a OMS e a FAO estabeleceram a Comissão do Codex Alimentarius (32)

responsável por várias publicações, cujos princípios internacionalmente

conhecidos em matéria de segurança dos alimentos se tornaram pedra basilar na

futura legislação comunitária. Mais tarde surgiu

(Regulamentos 852/2004, 853/2004, 854/2004 e 882/2004)(33) dos quais se

destaca o Reg 852/2004 relativo à higiene dos géneros alimentícios(34). Este

realça a necessidade de implementação de um sistema de autocontrolo baseado

nos princípios do sistema HACCP, flexível á realidade das empresas do sector

alimentar, e enumera os requisitos gerais de higiene a que estas devem

obedecer(34). Faz ainda referência à importância dos Códigos de Boas Práticas

(CBP) no auxílio à observância das regras de higiene e princípios HACCP(34). Os

CBP são alicerces fundamentais para o cumprimento das boas práticas de

higiene e para qualquer sistema de segurança alimentar(35).

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A avaliação dos riscos alimentares na Europa está centralizada na EFSA

(European Food Safety Autority)(4). Em Portugal, é da responsabilidade da

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)(4). Criada pelo Decreto-

Lei nº 237/2005 de 30 Dezembro, e tendo iniciado actividade em Janeiro 2006, a

ASAE é a Autoridade Nacional de Coordenação do Controlo Oficial dos ga e o

organismo de ligação com os outros EM, assegurando a cooperação com a

EFSA, conforme dispõe o Reg 178/2002 (36).

Há evidência de uma evolução nas políticas alimentares da UE, de políticas

focadas apenas no produto para políticas baseadas no risco. Dentro de um

mercado com 27 estados membros, o conceito de qualidade alimentar varia entre

os países o que justificou a necessidade do desenvolvimento de políticas

(31, 37) A

procura de um elevado nível de protecção da vida e da saúde humanas é um dos

objectivos fundamentais da legislação alimentar (34). Ainda assim, em 2006, só

62% dos europeus admitiam ter conhecimento da existência de legislação sobre

SA(14), considerando 45% que existe legislação a mais nesta área(14).

Sistema HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points)

Durante décadas, a produção de alimentos regeu-se pelo seguimento de Boas

Práticas de Fabrico (BPF), Boas Práticas de Higiene (BPH) e análise do produto

final(38). As alterações na cadeia alimentar e nos estilos de vida das populações,

com crescente risco de disseminação de perigos, determinaram uma aposta forte

em políticas de prevenção(38). O sistema HACCP é um sistema preventivo(39),

constituindo a abordagem internacionalmente reconhecida para a garantia da

SA(12). As razões de aderência ao sistema HACCP, prendem-se com exigências

legais, comerciais (clientes) e de auto melhoramento(40). Actualmente, devido à

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livre circulação de produtos no espaço comunitário, todas as empresas do sector

agro-alimentar estão obrigados a implementar um sistema baseado nos princípios

HACCP(41), salvo excepções, tal como dispõe o Reg 852/2004(34).

Pré-requisitos

É recomendado a existência de um plano pré-requisitos (PPR), anteriormente à

implementação do sistema HACCP(42). Se o PPR não é aplicado, ocorrerá um

desperdício de recursos, e surgirá uma maior resistência e dificuldades na futura

implementação do sistema HACCP(18). Uma ineficaz implementação do PPR pode

levar ao surgimento de DTA(43). Está demonstrada a relação entre o sistema

HACCP e os PPR, juntos na garantia da SA e sistemas de manipulação de

qualidade(40). O Reg 852/2004 enumera os requisitos gerais de higiene, entre os

quais instalações, equipamentos, resíduos alimentares, abastecimento de água,

higiene pessoal, procedimentos de manipulação, formação do pessoal(34).

Enquadramento do estudo

Os Hospitais, tal como hotéis, grandes restaurantes e escolas, servem uma

grande variedade de alimentos a um elevado número de pessoas, sendo

considerados grandes unidades de serviço de refeições(13) e inserindo-se no

catering de massas(44) Os serviços de refeições de hospital são considerados um

dos processos mais complicados no sector hospitalar(45).

Alguns surtos de infecções de origem alimentar em meio hospitalar, originam

doenças graves, gastos com tratamento médico, propagação a outros doentes ou

profissionais de saúde, podendo levar ao comprometimento dos serviços de

saúde(46). A resolução ResAP(2003)3, foca a necessidade dos hospitais

alcançarem padrões elevados de qualidade e SA(47). A higiene alimentar (HA)

requer atenção especial nos hospitais, devendo existir medidas preventivas das

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DTA, sobretudo nos doentes, muitas vezes em estado debilitado(48, 49). As

pessoas vulneráveis estão mais susceptíveis do que as saudáveis em serem

afectadas por uma dose menor de patogénicos, e a sofrerem consequências

graves da infecção e respectivas sequelas(46).

Em 2007, uma inspecção da ASAE a 73 estabelecimentos hospitalares, levou à

suspensão das cozinhas de 3 estabelecimentos e de um bar de um outro(50). Em

2008, os Hospitais e similares estiveram implicados em 2,6% dos surtos

alimentares na EU(29). Um pouco por todo o mundo surgem relatos da implicação

de meios hospitalares no surgimento de DTA.(49, 51, 52).

As Listas de Verificação (Check-list) permitem avaliar o nível de conformidade

com as exigências regulamentares, incluindo os pré-requisitos HACCP(38). A

ASAE possui uma ficha técnica de fiscalização a qual contem considerações

- -

streabilidade produ

Perigos e Controlo dos pontos C (53). O Instituto Nacional de Saúde

Dr.Ricardo Jorge (INSA) elaborou uma lista de verificação da higiene alimentar na

restauração colectiva. Os parâmetros de avaliação enumerados vão de encontro

à legislação nacional e comunitária, sendo ainda incluídas orientações de códigos

de referência como é o caso do Codex Alimentarius(54). Outros autores

construíram check-lists para avaliação em estabelecimentos específicos(33, 55-60).

O Hospital em estudo encontra-se em fase de implementação de um sistema de

controlo baseado nos princípios HACCP. Estão agendadas obras de

melhoramento na área da cozinha de modo a facilitar a sua implementação. Com

a construção e aplicação das check-lists pretendo diagnosticar e verificar o estado

de cumprimento de pré-requisitos e outras considerações legais em higiene e SA.

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Em segunda análise pretendo inferir acerca das diferenças de classificação

utilizando duas metodologias de quantificação distintas. De acordo com os

resultados obtidos calcularei o tempo previsto de fiscalização do estabelecimento.

As check-lists foram formuladas para aplicação num meio hospitalar específico,

mas poderão ser utilizadas (na integra ou em parte) em outros meios hospitalares,

em função das necessidades de análise e características dos mesmos.

Objectivos

Objectivo geral

Diagnosticar e classificar o estabelecimento hospitalar na perspectiva da higiene e

segurança alimentar

Objectivos específicos

-Comparar os resultados de duas metodologias de análise diferentes.

-Determinar a periodicidade de fiscalização do estabelecimento em estudo.

Hipótese principal

De acordo com os princípios de higiene e segurança alimentar, boas práticas de

fabrico e legislação comunitária europeia e nacional:

- O estabelecimento hospitalar analisado cumpre com os pré-requisitos exigidos

no âmbito da higiene e segurança alimentar.

Hipóteses secundárias

- Existem condições higiénicas, técnicas e funcionais para a implementação do

sistema HACCP no estabelecimento hospitalar.

- A aplicação de duas diferentes metodologias de análise/quantificação, produzem

resultados semelhantes.

- É possível determinar a classe de risco do estabelecimento e a periodicidade de

auditoria em função do mesmo.

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Tipo de estudo

Estudo observacional descritivo.

Amostra

A amostra é única, constituindo apenas um estabelecimento hospitalar de média

dimensão onde diariamente são fornecidas aproximadamente 1000 refeições de

acordo com o caderno de encargos estabelecido com a empresa concessionada.

A cozinha central serve de apoio a uma unidade externa à qual são fornecidas no

máximo 44 refeições diárias.

Material e Métodos

Linha metodológica

Para concretizar os pressupostos das hipóteses em estudo e dos objectivos

propostos, procedi de acordo com a seguinte linha de acção:

- Fundamentação dos instrumentos de análise higio-sanitária

- Elaboração dos instrumentos de análise

- Aplicação dos instrumentos de análise

- Tratamento dos dados recolhidos

- Determinação da periodicidade (teórica) de fiscalização do estabelecimento

- Análise, discussão e comparação dos resultados obtidos

Fundamentação dos instrumentos de análise

A primeira etapa constituiu a agregação de todo um conjunto de dados e

conteúdos para construção e fundamentação do método de análise, através de:

- Pesquisa, compilação, e apreciação da legislação europeia e nacional

(portuguesa) e de referenciais normativos referentes aos princípios de higiene e

segurança alimentar(31, 34, 61-71);

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- Pesquisa, leitura e análise utilitária de algumas check-lists publicadas,

referenciadas e aplicadas em estudos, no âmbito da análise de higiene e

segurança alimentar e implementação de sistemas de autocontrolo, em

estabelecimentos alimentares(33, 53, 54, 57-60);

- Pesquisa e consulta de códigos de boas práticas, guias e manuais publicados no

âmbito da higiene e segurança alimentar, de acordo com a legislação vigente e as

especificidades dos serviços em causa(8, 44, 72-78);

- Visitas às unidades e locais de alimentação do Hospital em estudo para recolha

de dados e análise de espaços, estruturas, materiais, equipamentos, dinâmicas e

serviços prestados. Esta intervenção constitui importância fundamental pois

permitiu a observação da realidade do local e a ambientação á estrutura e

mecanismos funcionais do mesmo.

Elaboração dos instrumentos de análise

Esta etapa constituiu a construção e quantificação dos instrumentos de avaliação.

Procedi ao planeamento, desenvolvimento, elaboração e ajuste das duas check-

lists hígio-sanitárias para serviços de alimentação em meio hospitalar.

Após a análise de diferentes check-lists construídas ou adoptadas por diferentes

autores, decidi adoptar as metodologias de dois modelos díspares, evidenciados

em Veiros(57) e Santos(56). Utilizando as estruturas base de construção dos dois

instrumentos de análise, adaptei, reformulei e completei o conteúdo dos mesmos

de modo a condizerem com o objectivo em estudo e consequentemente se

ajustarem ao tipo de estabelecimento a analisar.

Apesar das disparidades entre os instrumentos adoptados, nomeadamente na

organização da informação a avaliar, procurei que a construção das check-lists

resultasse em dois instrumentos com conteúdo de análise semelhante e

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equivalente entre si. Pretendi assim que as possíveis diferenças no resultado final

fossem apenas influenciadas pelo método de análise, próprio de cada

metodologia, sendo minimamente afectadas pelo conteúdo dos instrumentos.

Assim, além da permuta e reestruturação de conteúdos das check-lists e

de outras (Anexo A), foram incluídas algumas variáveis, em ambas as check-lists,

consideradas indispensáveis á avaliação higio-sanitária e do autocontrolo no meio

hospitalar a avaliar. Todas estas acções tiveram como objectivo enriquecer,

s duas check-lists.

Deste modo, foram construídas duas grelhas de avaliação higio-sanitária

Check-list A metodologia evidenciada em Veiros et al(57) (Anexo B)

Check-list B metodologia evidenciada em Santos(56) (Anexo C)

Quantificação

A principal diferença metodológica entre as Check-list A e a Check-list B surge na

quantificação das mesmas. Ambas as check-lists foram divididas em

módulos/domínios (com peso percentual atribuído), compostos por itens

(parâmetros gerais), por sua vez constituídos por sub-itens (parâmetros

específicos) a apreciar, considerados indispensáveis para análise higio-sanitária e

de autocontrolo do estabelecimento em causa.

Check-list A

Relativamente à check-list-A, a informação foi organizada em 7 domínios e 17

sub-domínios, totalizando 120 itens, que por sua vez incorporam um total de 798

sub-itens de avaliação. (Tabela 1 do Anexo D)

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A cada sub-item é atribuído o valor único de 1 (um), resultando o seu somatório

no número de critérios a considerar em cada item. O somatório dos critérios de

cada item constitui a pontuação por domínio ou constante do domínio (K).

Cada domínio adquiriu um valor percentual (P) em função do compromisso da

segurança alimentar expressada(56). (Tabela 3 do Anexo D) O maior ou menor

valor atribuído a determinados domínios, relativamente a outros autores, justifica-

se pelas particularidades do instrumento de análise e do meio e serviço a avaliar.

O total percentual de domínios é de 100%.

Check-list B

Quanto à chek-list-B, esta foi dividida nos mesmos domínios e respectivo ónus

percentual (P), e sub-domínios que a check-list A. (Tabelas 2 e 3 do Anexo D)

No entanto, o número de parâmetros difere, totalizando 310. Ao contrário da

check-list A, apesar dos itens da check-list B serem na prática constituídos por

sub-itens, na organização estrutural da check-list-B não existe discriminação entre

os mesmos (sub-itens), não sendo assim contabilizados discriminadamente.

(Tabela 2 Anexo D)

A cada item é atribuído uma valoração objectiva de categorização nominal:

m = Mal menor (faltas menores), M = Mal maior (faltas maiores e C = Ponto crítico

(Pontos críticos), avaliando-se com os valores de 1, 2 e 3, respectivamente.

Somando-se a cotação dos parâmetros de cada domínio obtém-se a pontuação

ou constante de domínio, (K). Quando a resposta for ão , independentemente

de ser m, M ou C avalia-se com 0 (zero)(33, 56, 59)

Classificação Os parâmetros foram avaliados através de questões fechadas com duas ou três

opções:

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- Sim (S) verifica-se o parâmetro específico, e Não (N), não se verifica o

parâmetro específico, no caso da Check-list A

- Sim (S), verifica-se o parâmetro geral, e Não (N), não se verifica o parâmetro

geral, no caso da Check-list B

-acrescendo- NA), quando não se enquadra o

parâmetro no estabelecimento Check-list A e B

Desta forma, para calcular a Pontuação de cada Módulo/Domínio (PM) da lista de

verificação, é preciso saber o número total de nota Sim (S) e de Não Aplicável

(NA). Primeiro, torna-se necessário multiplicar o número de Sim (S) pelo Peso do

Módulo/Domínio (P). Seguidamente divide-se o resultado obtido pela diferença

entre a constante do domínio (K) e o total de não aplicável (NA):

Sendo que:

PM = Pontuação de cada Módulo; S = Total de Sim; P = Peso do Módulo;

K = Constante de Módulo; NA = Total de Não Aplicável(57-60).

Para que o valor da Pontuação de cada Módulo (PM) seja transformado em

percentagem e torne possível a classificação dos Módulos e da lista de

verificação, são necessárias as seguintes fórmulas, respectivamente(57, 58, 60):

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A classificação final das check-lists efectua-se de acordo com a grelha de

avaliação utilizada no Centro Regional de Saúde Pública do Norte(79) (Tabela 1 )

Classificação Muito Bom Aceitável Bom Não Aceitável < 50% Tabela 1: Classificação qualitativa dos resultados quantitativos(79)

A Quantificação das check-lists, efectuou-se através de critérios higio-sanitários

semelhantes mas com formato final de apresentação diferente. No entanto, foi

usada uma mesma grelha de avaliação final, estando os valores finais obtidos

integrados numa mesma escala de valores e respectivas classificações.

Matriz de risco

Em termos de higio-sanidade, está estabelecido que, um estabelecimento que

apresente grau de cumprimento <50% deve suspender a sua actividade(33, 80).

Para valores de grau cumprimento igual ou superior a 50%, os refeitórios

agrupam-se em 4 classes de risco distintas(33, 80) (Tabela 2)

Grau de Cumprimento Classe de risco

[50-65]% 4 [66-80]% 3 [81-90]% 2

[90-100]% 1 Tabela 2: Classe de risco de acordo com o grau de cumprimento obtido(33, 80) Para além da higio-sanidade, o modelo da matriz de risco utilizada, categoriza os

estabelecimentos de acordo com o risco estimado para a actividade (REA), em 4

actividades alvo de fiscalização em função do risco estimado para cada uma

delas(33, 80, 81). A amostra em estudo, encontra-se no nível máximo (nível 4), no

qual se inserem os estabelecimentos de restauração colectiva que servem

maioritariamente populações susceptíveis. (Anexo E)

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Através do Cruzamento das duas variáveis (REA e grau de cumprimento), obtem-

se o nível de risco do estabelecimento, podendo-se inferir sobre o tempo entre

fiscalizações, tal como se evidencia nas Tabelas 3 e 4. (33, 80)

Ris

co e

stim

ado

para

a

activ

idad

e

4 RA RA Ra Ra

3 RA Ra Ra Rb

2 Ra Ra Rb RB

1 Ra Rb RB RB

4 3 2 1 Classe de risco

Tabela 3: Matriz de risco para determinar a periodicidade de fiscalização de um estabelecimento, atendendo ao risco estimado para a sua actividade e à classe de risco obtida: RA-Risco Alto; Ra- Risco médio alto; Rb-Risco médio baixo; RB-Risco Baixo(33, 80).

Nível de risco Período entre fiscalizações

RA Risco Alto 3 Meses Ra Risco médio alto 6 Meses Rb Risco médio baixo 9 Meses RB Risco Baixo 12 Meses

Tabela 4: Período entre acções de fiscalização de acordo com o nível de risco estimado(33, 80) Aplicação dos instrumentos de análise

Os instrumentos de análise foram aplicados durante uma auditoria única aos

serviços de alimentação. O preenchimento dos dois instrumentos fez-se por

observação directa e, quando necessário, através de questões colocadas a

responsáveis e/ou manipuladores.

Tratamento dos dados recolhidos

Para tratamento estatístico da informação obtida, foram criadas bases de dados

no programa informático Windows Microsoft Office Excel ®2007, em sistema

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operativo Windows Vista ®. O tratamento consistiu numa análise descritiva e

comparativa das variáveis identificadas nos diferentes domínios dos dois

instrumentos de avaliação. Para análise do risco e determinação do período de

fiscalização fez-se uma aplicação directa da matriz de risco(33, 80).

Resultados

Avaliação global do estabelecimento

Check-list A Check-list B % %A %R %A %R

EMA 5 75,7 3,78 62,5 3,13 RA 20 57,6 11,51 64,6 12,92 PC 20 68,1 13,63 63,9 12,78 D 15 65 9,75 55,7 8,36

LH 15 63,2 9,49 60,6 9,09 M 12,5 69,8 8,72 62,9 7,86

CQA 12,5 79,3 9,91 68,5 8,56

TOTAL 100 66,8 62,7 Tabela 5:Classificação quantitativa de cada domínio e do estabelecimento através dos instrumentos de avaliação A e B %: peso do domínio; %A: classificação absoluta; %R: classificação relativa;

Gráfico 1: Classificação quantitativa de cada domínio e do estabelecimento através dos instrumentos de avaliação A e B

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Avaliação global do estabelecimento após ponderação dos sub-domínios

Após a obtenção dos primeiros resultados, ajustei o peso (valoração) dos sub-

domínios, de forma a diminuir o contributo de

diferentes áreas, para a classificação final do estabelecimento. (Anexo F)

Check-list A Check-list B % %A %R %A %R

EMA 5 74,3 3,71 57,8 2,89 AG 1 90 0,9 82,4 0,82

SVP 4 70,4 2,81 51,6 2,06

RA 20 68,1 13,62 68,1 13,61 IAAR 1 25 0,25 45,8 0,46

PER 6 60,9 3,65 60,5 3,63

IAE 1 55,9 0,56 60 0,6

PEE 4 65 2,6 75 3

IARF 1 55,9 0,56 57,1 0,57

PERF 7 85,7 6 76 5,35

PC 20 68,3 13,67 64,2 12,85 IAC 2 67,6 1,35 62,9 1,26

PEC 18 68,4 12,32 64,4 11,59

D 15 67,3 10,1 62 9,31 IAZE 1,5 48,6 0,73 41,7 0,63

PED 10 69,6 6,96 67,6 6,76

IARU 1 66,7 0,67 56,3 0,56

IACSI 1,5 61,2 0,92 51,7 0,78

IARSI 1 82,1 0,82 57,9 0,58

LH 15 65,1 9,76 66 9,89 IAZLH 2 46,7 0,93 45,8 0,92

PELH 13 67,9 8,83 69 8,98

M 12,5 69,8 8,72 62,9 7,86 CQA 12,5 79,3 9,91 68,5 8,56

TOTAL 100 69,5 65 Tabela 6: Classificação quantitativa de cada domínio e sub-domínio, e do estabelecimento através dos instrumentos de avaliação A e B, após ponderação dos subdomínios. %: peso do domínio; %A: classificação absoluta; %R: classificação relativa;

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Gráfico 2: Classificação quantitativa de cada domínio e do estabelecimento através dos instrumentos de avaliação AII e BII, após ponderação dos sub-domínios

Gráfico 3: Classificação quantitativa de cada domínio e do estabelecimento através do instrumento de avaliação A, antes (AI) e após (AII) ponderação dos sub-domínios

Gráfico 4: Classificação quantitativa de cada domínio e do estabelecimento através do instrumento de avaliação B, antes (BI) e após (BII) ponderação dos sub-domínios

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De forma a facilitar a interpretação dos resultados elaborei uma lista dos

principais incumprimentos comuns aos resultados das duas check-lists. A cada

incumprimento está associado um ou mais domínios. Em cada incumprimento

está identificada a fundamentação legal e normativa. (Anexo G)

Classificação qualitativa

Todas as avaliações efectuadas através das check-list A e check-list-B, antes e

após ajuste de sub-domínios, permitem classificar higio-sanitariamente o

(

Periodicidade de fiscalização

Aplicando a matriz de risco, surgem as primeiras diferenças consideráveis entre

os dois instrumentos de avaliação. Se por um lado, tanto a check-list A, como a

check-list B permitem classificar o estabelecimento no mesmo intervalo

qualitativo, por outro lado o grau de cumprimento difere entre as check-lists.

Assim, para a check-list A, tanto antes como após o ajuste de subdomínios, o

estabelecimento encontra-se na 66-

80%). Relativamente á check-list B, tanto antes como após o ajuste de sub-

domínios, o estabelecimento encontra-

cumprimento 50-65%)

Contudo, aplicando a matriz de risco, tanto através da check-list A como da

Check-

um período

estimado para a activid ,

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necessário um grau de cumprimento >80%.

Discussão

Olhando para os resultados das 4 avaliações (tabelas 5 e 6; gráficos 1-4)

verificam-se pontuações finais e pontuações de domínios semelhantes, notando-

se apenas uma ligeira melhoria após ajuste dos subdomínios, retirando peso às

. Em regra a

check-list A apresentou melhores resultados do que a check-list B. O domínio com

enamento ,

cada um com um resultado abaixo de 60%. No entanto, nenhum domínio se

Olhando para os principais incumprimentos (anexo G) destacam-se as influências

de dois grandes problemas base: físicos (estruturas, equipamentos, superfícies,

entre outros) e humanos (manipulador).

A discussão dos resultados não segue linearmente a organização estrutural das

check-lists, por uma questão de (não) repetição de conteúdos, muitos deles

comuns a vários domínios e respectivas áreas de manipulação. Serão

apresentadas algumas considerações legais, recomendações e/ou sugestões de

cada ponto de discussão, realçando-se alguns casos de não cumprimento na

unidade em estudo.

Instalações físicas e meio ambiente

A unidade de alimentação deve situar-se num espaço bem localizado, afastado de

áreas ambientalmente poluídas, sujeitas a inundações, propensas a infestação de

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pragas e/ou difícil remoção de resíduos(8). A estrutura interna e layout do

estabelecimento deve permitir a adopção de boas práticas de higiene, entre e

durante as diferentes operações com ga(8, 82). Apesar de se encontrar no rés-do-

chão do edifício e ser circundada por jardim, a unidade analisada aparenta

obedecer às recomendações de localização e estruturação.

Deve existir abastecimento adequado de água potável, bem como dispositivos

adequados de armazenamento, distribuição e controlo da mesma de modo a

garantir a segurança e adequação dos ga(8). Em 2008 a EFSA reportou 12 surtos

de origem na água, tendo como principais agentes Campylobacter spp,

Escherichia Coli, caliciviruses e Salmonella spp(29).

Deve ainda existir uma zona separada para permanência temporária de lixos e

detritos(75). Na unidade analisada esta zona situava-se na proximidade da área de

recepção.

Os Sanitários e Vestiários estavam desajustados em termos de dimensões para

cada um dos sexos, sendo o feminino demasiado pequeno para o número de

operárias. Não existia separação clara entre sanitários e vestiários, levando a

uma desorganização generalizada dos espaços. De realçar ainda o modo manual

de accionamento das torneiras. O principal meio de contaminação pelos

manipuladores é a via fecal-oral. Já foi observada a presença de coliformes fecais

nas mãos de manipuladores(17). Estudos demonstram que o papel higiénico não

protege a transmissão de patogénicos para as mãos(83). Em 2007, nos EM

ocorreram 29 casos confirmados de surtos de origem alimentar cujo agente foi a

E.Coli, afectando 541 pessoas das quais 24 foram hospitalizadas(28).

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Os resultados permitem deduzir, através da melhoria de classificação

generalizada após ajuste de sub-domínios, que as componentes estruturais das

diferentes áreas se encontram em mau estado de conservação e/ou higienização.

O maior realce vai para a área de Recepção, com uma subida de 10,5 pontos

percentuais (57,6 68,1%) após diminuição da valoração

ambiente da áre

Praticamente todas as áreas observadas evidenciavam más condições

estruturais, com desadequação e degradação de pisos, paredes, tectos, portas,

janelas e outras superfícies. A superfície das paredes e tectos devem ser

constituída por material impermeável e inerte. Estes últimos devem evitar

acumulação de sujidade e líquidos de condensação, e evitar o desprendimento de

partículas. As paredes devem ter superfície lisa até altura adequada para a

operação. Os pisos devem ser construídos de modo a permitir escoamento e

higienização adequados(8, 34, 82). A ligação dos pisos com as paredes deve ser de

forma arredondada(34, 82). Tal não se verificava, observando-se claros sinais de

acumulação de águas residuais e a inexistência de ligação arredondada dos pisos

com as paredes. As janelas devem ser facilmente laváveis, evitar acumulação de

sujidade e dotadas de rede mosquiteira(8, 34, 82). Em nenhuma janela da cozinha,

refeitórios ou copa estava colocada rede mosquiteira. Em algumas áreas, outras

formas de protecção de pragas (electrocutores, armadilhas e iscos) encontravam-

se degradadas, desprotegidas, mal identificadas e/ou localizadas. As portas

devem ter superfície lisa, não absorvente, de fácil limpeza e inertes para

alimentos, detergentes e desinfectantes(8, 34, 82) As lâmpadas devem estar

protegidas, para o caso de quebrarem(73, 82). No refeitório não se evidenciou

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qualquer protecção de lâmpadas. No entanto, segundo responsáveis, serão

colocados protecções nas lâmpadas deste local aquando as obras.

O número de lavatórios também se demonstrou insuficiente nas principais áreas

de manipulação. Em algumas áreas eram mesmo inexistentes. Tal não vai de

encontro ao recomendado(34, 82).

Em muitos casos, aos quais não são excepção os hospitais, a falta de recursos

financeiros impedem a alteração das condições estruturais, como a aquisição de

lavatórios de comando não manual para lavagem das mãos(84).

Vários factores interferem com o crescimento microbiano (pH, temperatura,

humidade, aw)(5, 73). A transmissão e sobrevivência dos mo patogénicos depende

da espécie, inocuidade da via de distribuição, tipo de superfície de contacto,

duração e temperatura de exposição, e humidade relativa(83). A humidade e

temperatura ambiente devem ser mantidas dentro dos níveis aceitáveis(8). No

Verão, a temperatura numa cozinha mal ventilada pode atingir os 37 ºC, condição

óptima para crescimento da maioria das bactérias patogénicas(5, 85). Num mesmo

espaço temporal, o aumento de 1 °C na média da temperatura ambiente está

associada a um aumento de 15% de salmoneloses(86). Nas áreas de preparação e

lavagem da loiça, apesar de não ter sido possível avaliar com exactidão a

adequação da ventilação e temperatura ambiente, estas pareciam desajustadas

(ventilação insuficiente e temperatura demasiado elevada)

Recepção e armazenamento

A recepção dos géneros alimentícios deverá ocorrer no menor tempo possível(73)

devendo contudo ser verificadas as condições do produto(5, 8, 73) e a qualificação

dos fornecedores(57). A descartonagem deve ser efectuada em local

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apropriado(73). O armazenamento dos ga deve ser efectuado em espaço

apropriado a temperatura ambiente ou refrigerada conforme as especificações

dos mesmos(34). Os produtos não alimentares devem ser armazenados em local

próprio e separado dos ga(34).

A temperatura de congelação deverá rondar os -18 ºC, sendo inaceitável para

valores até <15 ºC(85). Durante a refrigeração, as temperaturas devem manter-se

entre 1-4 ºC(82), garantindo assim que a temperatura dentro do alimento se

encontra no máximo a 8 ºC(85). A cadeia de frio não deve ser interrompida(34, 82).

Um correcto sistema de estiva permite uma melhor utilização dos ga

armazenados. Verificou-se no economato à temperatura ambiente e nas câmaras

de refrigeração e manutenção de congelados que alguns produtos estavam

armazenados em contacto com as paredes. As portas das câmaras de frio e do

economato à temperatura ambiente eram abertas com elevada frequência. Esta

situação pode ter ocorrido devido à característica do dia e horário da auditoria,

que coincidiu com a recepção de ga. Os factores determinantes para o mau

armazenamento incluem a falta de instrução/formação e de prática do pessoal,

bem como a ausência/insuficiência e/ou falta de manutenção das instalações(12), o

que vai de encontro ao inicialmente deduzido. Apesar das melhoras nos últimos

anos(18), o armazenamento incorrecto dos ga continua a ser causa recorrente de

DTA(29, 87).

Preparação e confecção

As boas práticas de confecção estão em grande parte dependentes da

adequação das Instalações/Equipamento ao tipo e grande volume de refeições

servidas. Restrições orçamentais, instalações degradadas e equipamento

obsoleto e/ou sem qualquer manutenção, constituem obstáculos à sua

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adopção(84). Alguns destes problemas acabam por afectar o trabalho do

manipulador(88)

A contaminação cruzada é um dos factores de risco mais frequente em áreas de

preparação(72). Esta pode ocorrer através do contacto directo de um alimento com

outro alimento, equipamentos, superfícies de trabalho e mãos dos

manipuladores(8, 30). Em meio hospitalar, esta é uma situação comum(89). Na

preparação, as partes dos ga impróprias para consumo humano devem ser

rejeitadas, removidas e acondicionadas de forma higiénica(8).

Alguns casos de DTA têm sido associados a frutas e legumes(25, 29). É

fundamental desinfectar os legumes e as frutas com o produto adequado(73).

As superfícies e materiais em contacto com os alimentos durante a manipulação

devem ser inertes, ter elevada durabilidade e facilitar a sua limpeza e

manutenção(8). Os ga crus devem se manter afastados dos ga confeccionados(89).

Os de origem animal devem ser separados por espécie, de acordo com a

temperatura adequada de confecção(89).

Durante a confecção, a temperatura no centro geométrico do alimento deve atingir

um mínimo de 70 ºC, durante pelo menos 2 minutos(85). O binómio tempo-

Temperatura (t-T) deve(34) e pode ser usado como medida de controlo para

redução das DTA originadas por procedimentos de manipulação inapropriados(85).

No entanto, de acordo com dados da Food and Drugs Administration (FDA), em

quase metade dos hospitais ocorrem não-conformidades associadas à má

aplicação do binómio t-T(89). No presente estudo não foi possível determinar com

exactidão o bom uso do binómio.

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Distribuição

Para se proceder à distribuição segura dos ga é fundamental a existência de

equipamento adequado, nomeadamente células de arrefecimento, equipamento

de manutenção a quente, armários frigoríficos para conservação de pratos frios

e/ou sobremesas na linha de self, acrescido de um correcto controlo e registo

diário de temperaturas, reforçado por uma manutenção preventiva dos mesmos

equipamentos(84). È necessário acompanhar atentamente todo o processo desde

a produção (no interior da cozinha) até ao consumo (no exterior)(90). Após a

confecção é fundamental manter a temperatura dos alimentos a> 63 ºC(5, 85).

Neste caso a empresa não recorre ao cook-chill, aumentando o cuidado

necessário para manutenção de T durante a distribuição. O reaquecimento não

deverá ser efectuado mais do que uma vez, para minimizar a passagem dos mo

por zonas de perigo (8-63 ºC)(85). Apesar de não apresentarem um estado de

conservação ideal, os equipamentos de transporte e regeneração de temperatura

pareciam adequados para o serviço.

Manipulador

Da recepção á distribuição pode ocorrer contaminação por patogénicos oriundos

do pessoal do serviço de alimentação(91). Contudo, é nas etapas de produção e

distribuição que o manipulador tem mais impacto na prevenção de contaminações

alimentares(92). O mau uso de máscara naso-bucal (só a nível bucal) e de luvas, e

os procedimentos incorrectos de lavagem/desinfecção de mãos foram as

principais inconformidades higiénicas observadas nos manipuladores.

Uma análise dos surtos relacionados com manipuladores, demonstrou que 5,3%

tiveram origem em estabelecimentos de saúde(93). O baixo nível educacional e

profissional dos staff das cozinhas hospitalares, o pouco treino e formação, baixos

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salários e falta de monitorização por elementos superiores, fazem com que o

pessoal da cozinha seja muitas vezes a causa primária das DTA(46). O baixo nível

social e cultural associa-se ainda a uma má higiene pessoal(94). Griffith acrescenta

outros factores de risco como a elevada rotação de pessoal e grande

complexidade de refeições servidas(88).

Os manipuladores tanto podem ser a causa como as próprias vítimas de

contaminação(46). Por vezes são apenas portadores não evidenciando sintomas

de contaminação. Patogénicos fecais, ou oriundos das fossas nasais, garganta e

pele têm propensão a ser transmitidos via contacto manual(95). Também pode

ocorrer contaminação física, como por exemplo, queda de cabelo no alimento(12).

Os principais factores associados à transmissão de patogénicos incluem: lesões

expostas nas mãos, contacto com saliva, expectoração, dinheiro, pó, uso de

anéis, contacto com produtos crus de origem animal, contacto de mãos não

higienizadas com alimentos, limpeza inadequada de utensílios e equipamentos,

contaminação cruzada com alimentos crus e prontos a comer, e desrespeito por

temperaturas de segurança (83, 96). Por vezes a contaminação surge em casa do

manipulador(97). Relativamente á higiene pessoal, alguns procedimentos podem

ser adoptados; check-up de saúde antes de empregar; monitorização em serviço;

regras de higiene profissional e higiene das mãos(98). A melhoria dos

procedimentos de lavagem de mãos ocorrerá através de intervenções que

aumentem o conhecimento sobre os requerimentos de lavagem e desenvolvam

métodos efectivos de treino dos manipuladores(99).

No catering hospitalar, os principais manipuladores de alimentos são os

elementos do staff do serviço de alimentação. Contudo a equipa de enfermagem

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ou de apoio também pode distribuir a comida(48). A OMS defende que Os

profissionais de saúde devem participar activamente na prevenção de DTA(100).

Limpeza e Higienização

Os manipuladores deverão ser responsáveis pela correcta higienização de

superfícies e equipamentos após os usarem(85). A frequência recomendada de

limpeza e desinfecção para equipamentos varia conforme a funcionalidade dos

mesmos(101). Deste modo torna-se importante estabelecer planos de higienização,

definindo o responsável, a frequência, os produtos a usar e procedimentos a

efectuar(5, 8, 73).

Uma apropriada limpeza e higienização das superfícies de contacto com os ga

permite prevenir a ocorrência de contaminação cruzada(89). A má higienização

pode por vezes resultar numa contaminação pelos produtos anteriormente

manipulados(12). Além do mais, uma cozinha limpa, arrumada e sem comida

disponível, não será atraente para o comum das pragas(8, 85). Algumas áreas

(antecâmara rede frio, recepção) encontravam-se desarrumadas. No entanto à

mesma hora estavam ainda a ser recepcionados géneros alimentícios.

A temperatura de lavagem deve encontrar-se entre os 50-60 ºC(85).O

enxaguamento não deve ser inferior a 80 ºC(102). Em caso de lavagem manual,

esta deve ser efectuada em duas cubas distintas: uma para a pré-lavagem (T 20-

30 ºC) e outra para a lavagem (T 40-50ºC) e enxaguamento (T 50-60ºC)(102). No

estabelecimento auditado, tanto a T de lavagem (<50ºC), como de enxaguamento

(<80ºC) encontravam-se abaixo do recomendado, comprometendo assim a SA

dos utentes. Contudo, apesar de não garantir a eficácia do processo, é efectuada

sempre lavagem manual, como forma de prevenção.

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Resíduos Podem gerar-se resíduos nas várias etapas resultantes das diversas operações

inerentes(12). Os designados produtos sobrantes incluem os restos, detritos e

sobras. Estes últimos podem ser consumidos até 24 horas após confecção se

correctamente acondicionados em frio(102). Como o estabelecimento não usa um

sistema com os princípios do cook-chill, todos as sobras são rejeitadas, com a

excepção das sobremesas (até 24 horas após confecção).

Em todas as zonas de manipulação, devem existir recipientes do lixo em número

suficiente, bem localizados, identificados, facilmente laváveis, feitos de material

impermeável, com accionamento não manual e providos de saco de plástico

impermeável, não devendo atingir o limite máximo de capacidade(75). Uma quebra

nos mecanismos correctos de remoção e tratamento dos resíduos pode aumentar

a ocorrência de contaminação cruzada e diminuir as condições gerais de

higiene(12). Em algumas áreas (recepção, preparação, confecção, empratamento)

o número e/ou localização dos recipientes do lixo não era apropriado,

encontrando-se em número reduzido e por vezes demasiado perto de superfícies

de manipulação ou géneros alimentícios.

Controlo Qualidade e Autocontrolo

Foi no domínio do controlo da qualidade e autocontrolo que o estabelecimento

melhor se classificou em todas as avaliações. Contudo alguns pontos podem e

devem ser melhorados.

As considerações tiradas na aplicação das chick-lists permitem identificar como

prioritário a implementação de programas efectivos de formação e educação dos

manipuladores em Higiene e SA. Os programas de educação em SA devem

focar-se na sensibilização da prevenção das DTA, ensinando procedimentos

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correctos de manipulação e de prevenção da contaminação cruzada(103). A

eficácia dos mesmos na redução do risco de DTA está demonstrada ao longo das

últimas décadas(25, 104, 105), surgindo como factor de salvaguarda da saúde das

gerações futuras(106). Contudo, por vezes, os conhecimentos adquiridos em SA

não se traduzem em comportamentos correctos(49).

As pragas são atraídas para espaços que lhes oferecem alimento, água e

abrigo(85). Para evitar a sua entrada em zonas de manipulação de alimentos, as

instalações devem estar bem conservadas, as portas e janelas fechadas, e

dotadas de rede mosquiteira(8, 82). Neste estabelecimento, não estavam garantidas

as devidas precauções contra o acesso de pragas, no entanto, tal se deve

sobretudo a condições físico/estruturais, visto existir um plano de controlo de

pragas com desinfestação periódica por empresa especializada, tal como o

recomendado(73, 82).

O ranking de infracções reportado pela ASAE referente ao ano 2007, é liderado

(107). Até á data são poucos os estudos que

reportam o uso do sistema HACCP e os conhecimentos, atitudes e praticas de

higiene alimentar, em Hospitais(48). Sabe-se contudo que a implementação do

sistema HACCP está associada a uma diminuição de mo patogénicos na cadeia

alimentar(25) e consequentemente das DTA(108).

O fornecimento de refeições a pessoas vulneráveis como são os pacientes

hospitalares, envolve a abordagem sistemática da segurança microbiológica dos

alimentos, o que vai de encontro á metodologia do sistema HACCP(46). Um dos

aspectos a considerar e porventura a melhorar no estabelecimento auditado,

constitui a não obediência e implementação total dos princípios baseados no

sistema HACCP, tal como dispõe o Reg. 852/2004.

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Em muitos hospitais, a Higiene e SA é controlada através da inspecção da

manipulação alimentar, análises microbiológicas ao produto final às mãos dos

manipuladores. No entanto esta abordagem não é higienicamente nem tão pouco

economicamente eficaz. Testes ao produto final não são a melhor abordagem

para assegurar a SA(109), pois muitas vezes os produtos já foram servidos e

consumidos, sendo difícil de rastrear e recuperar(18). Por outro lado, o papel

preventivo do sistema HACCP em meio hospitalar tem sido notável(110).

Um ga é considerado veículo de transmissão do agente de contaminação ou

respectivas toxinas quando esse mesmo agente ou toxina são encontrados numa

amostra do ga(30). O regulamento 2073/2005 estabelece os critérios

microbiológicos aos quais devem obedecer os diferentes grupos de ga(68). Sabe-

se que a existência de um lote com 0% de contaminação dos produtos é possível,

mas raro(111). As análises microbiológicas ajudam a identificar o risco de alimentos

e outras fontes de contaminação, contribuindo assim para uma melhoria da

SA(112). Permitem também controlar os métodos de controlo implementados, por

exemplo, pelo sistema HACCP(112).

È importante contudo, que a amostra recolhida esteja em conformidade para

análise. Segundo o PNCA (Plano Nacional de Colheita de Amostras), em 2007,

4% das amostras recolhidas não se encontravam conformes(113, 114).

Relativamente ao controlo microbiológico na unidade avaliada, apenas não é

efectuação esfregaço do vestuário dos manipuladores. A recolha diária de

amostras, e respectiva identificação e acondicionamento, bem como a frequência

de análise encontra-se dentro das recomendações.

No Reino Unido, 29% de um total de 833 pacientes inquiridos em 50 Hospitais,

referiram sentir fome após o término da refeição(115). Reforça deste modo a

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necessidade de se controlar eficazmente não só a segurança e qualidade

alimentar como a quantidade em termos de alimentos e nutrientes. Assume assim

grande importância a realização de controlo de capitações e análises

bromatológicas bem como a supervisão das dietas fornecidas de modo a

assegurar a adequação nutricional às necessidades dos doentes e controlar os

custos relativos à alimentação(116). Em 2007, não era verificado o fornecimento de

refeições aos doentes, em 10% dos Hospitais Portugueses(117). Tal não acontece

neste caso, onde se denota um critério apertado de distribuição das refeições,

não ocorrendo grandes discrepâncias entre o prescrito e o fornecido aos doentes.

A temperatura dos alimentos, as porções servidas, bem como a oportunidade de

escolha dentro de um leque de opções, surgem como factores importantes para a

recuperação nutricional do doente(118). Em meio hospitalar, a terapia nutricional é

fundamental para o tratamento e recuperação dos pacientes, pelo que as

refeições servidas devem ser seguras, de boa qualidade, saudáveis e servidas

quando melhor se justifica(46).

Condicionantes

Alguns factores podem ter condicionado os resultados do estudo. A hora da

auditoria pode não ter permitido evidenciar situações específicas dentro das

dinâmicas estabelecidas na Unidade de Alimentação. O facto de o auditor ser o

, facilitou o preenchimento dos mesmos. No

entanto, a falta de experiência pode ter deixado escapar algumas

inconformidades. O acompanhamento técnico da empresa foi quase ausente,

in loco

manipuladores interrogados não obedeceu a qualquer regra de

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representatividade. Não esquecer ainda que a presença do investigador pode

influenciar o comportamento dos investigados(119).

Os próprios instrumentos de avaliação tem as suas limitações estruturais,

organizacionais e em termos de conteúdo. Limitações que por vezes só a prática

permite descortinar. A ordem de aplicação/preenchimento das check-lists também

pode ter influenciado a resposta em determinados parâmetros ambíguos.

O(s) método(s) de aplicação escolhido(s) (visita, questões, registo contínuo..)

terão as suas vantagens e limitações.

Após terminadas as obras agendadas, seria de elevado interesse voltar a aplicar

os instrumentos de avaliação de forma a descortinar as mais-valias e melhorias

da sua realização para a SA da Unidade de Alimentação do Hospital em estudo.

Outros estudos

Os resultados obtidos não divergem muito de estudos anteriores. Em 2007, um

inquérito efectuado a 59 Unidades Hospitalares Portuguesas, indicou várias não

conformidades, desde problemas estruturais, más práticas de manipulação, falta

de controlo (temperatura e analítico), desobediência aos princípios HACCP,

inexistência de plano de higienização, plano de formação e manual de dietas(120).

No mesmo ano, numa acção de inspecção a 73 estabelecimentos hospitalares, a

ASAE instaurou 48 processos de contra ordenação dos quais se destacam a falta

de requisitos gerais e específicos de higiene(50). Resultados igualmente

alarmantes ocorreram aquando a inspecção dos Hospitais no Reino Unido(115, 121).

O INSA elaborou uma lista de verificação com o objectivo de avaliar os pré-

requisitos em unidades de Restauração Colectiva nas quais prestam apoio. As

Unidades Hospitalares cumpriam apenas com sensivelmente 50% dos

procedimentos exigidos(84).

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Considerações finais

A maioria dos Hospitais continua com o sector da alimentação/hotelaria sem

quaisquer condições, o que é tanto mais grave tendo em conta a grande

vulnerabilidade da população que servem(84). O serviço responsável pela nutrição

e alimentação (SNA) em meio hospitalar deve contribuir para a prevenção,

melhoria e/ou recuperação da saúde da população que atende(117). Além do mais,

o SNA deve ter como objectivo a redução dos custos do serviço prestado e a

melhoria da qualidade, traduzindo-se, a nível higio-sanitário, na eliminação de

riscos de toxi-infecções e intoxicações alimentares(122). Se considerarmos que um

dia de internamento hospitalar pode custar mais de 100 euros(123) não será

conveniente prolongar o internamento devido a contaminações alimentares. As

refeições dos doentes devem ser preparadas com precaução(100). Os assistentes

operacionais, Enfermeiros e Nutricionistas também devem receber formação em

SA, pois o fornecimento de refeições a doentes requer máximos padrões de

higiene(100).

Alguns obstáculos impedem uma maior SA nos hospitais. O uso de quantidades

cada vez maiores de alimentos e ingredientes(124), o envelhecimento da população

geral e consequente da população em estado de morbilidade, com aumento da

vulnerabilidade da mesma(46), fazem com que seja mais difícil controlar as DTA e

reforçam a necessidade de implementar um sistema de controlo de risco como o

sistema HACCP.

As autoridades competentes devem estar conscientes do perigo da ocorrência de

alimentos contaminados em hospitais(125). Na melhor das hipóteses uma infecção

alimentar num hospital será inconveniente, na pior será fatal(8, 46).

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Os dados epidemiológicos demonstram que por detrás dos números de DTA,

existem pessoas reais, a maioria crianças e idosos, que sofrem mazelas

debilitantes e até mesmo letais, através de um acto que consideramos um dos

mais seguros do nosso modo de vida: comer!(24).

Conclusão

Os dois instrumentos de avaliação permitiram uma classificação quantitativa do

estabelecimento semelhante.

encontro ao expectável em função da situação higio-sanitária do mesmo. O

mesmo se conclui relativamente ao período temporal entre fiscalizações.

O resultado da reestruturação das instalações deverá corrigir as não

conformidades relacionadas. O comportamento profissional dos manipuladores de

alimentos e alguns processos de monitorização e controlo deverão ser alvo de

atenção e melhoria.

Estes instrumentos parecem constituir um bom método de avaliação higio-

sanitária das unidades de alimentação hospitalares. Contudo, devem ser

aplicados em outras unidades hospitalares de modo a identificar os aspectos a

melhorar, nos instrumentos, para aumentar a adequação de cada um.

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853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, e revoga as Portarias nºs 559/76, de 7 de Setembro, 764/83, de 15 de Julho, e 534/93, de 21 de Maio. 67. Ministério da Agricultura; Ministério da Saúde; Ministério do Ambiente e Recursos Naturais. Portaria n.º1135/95 de 15 de Setembro. Diário da República. I Série. Estabelece as regras a observar na utilização de gorduras e óleos na preparação e fabrico de géneros alimentícios. 68. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) nº 2073/2005 Jornal Oficial da União Europeia L338/1 (15-10-05) Relativo a critérios microbiológicos aplicáveis aos géneros alimentícios. . 69. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º853/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 139/55 (2004-04-29), que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal. 70. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º854/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 139/55 (2004-04-29), que estabelece regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano. 71. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º882/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 165/1 (2004-04-29), relativo aos controlos oficiais realizados para assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais. 72. Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição. Código de Boas Práticas da Distribuição Alimentar. 2004; 73. Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo. Código de Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar. Aplicação dos Princípios de HACCP para a Hotelaria e Restauração. 2008. 74. Associação da Restauração e Similares de Portugal. Código de Boas Práticas para o Transporte de Alimentos. [internet]. [citado em: 2010 Jul]. Disponível em: http://www.gppaa.min-agricultura.pt/RegAlimentar/Transporte_alimentos_ARESP.pdf. 75. Associação Portuguesa de Restauração e Similares de Portugal. Código Boas Práticas da Restauração Pública, nova versão actualizada. 2006. 76. Commission of the European Communities. Guidance Document, on certain key questions related to import requirements and the new rules on food hygiene and on official food controls. Bruxelas; 2005. 77. Generalitat Valenciana, Conselleria de Sanitat. Guia del manipulador de alimentos. Dirección General per la Salut Pública. 2001. 78. Comissão das Comunidades Europeias. Projecto de Documento de orientação sobre a aplicação de procedimentos baseados nos princípios HACCP e sobre a simplificação da aplicação dos princípios HACCP em determinadas empresas do sector alimentar. Bruxelas C(2005):29 final. 79. Nogueira JMR. O EURO 2004: A intervenção dos serviços de saúde pública. In: Resumo de comunicação oral no Congresso Qualidade e Segurança Alimentar inserido na XVI Semana de Ciências da Nutrição; 2004; Porto. 80. Marinho A. Fiscalização Municipal e Análise de Risco [Tese de Licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto; 2009.

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Anexos

Índice de Anexos

Anexo A ......................................................................................................... 47

Correspondência de conteúdos com instrumentos base e outros

Anexo B ........................................................................................................... 51

Lista de verificação A

Anexo C ........................................................................................................... 63

Lista de verificação B

Anexo D ........................................................................................................... 77

Conteúdo, estruturação e valoração dos instrumentos A e B

Anexo E ........................................................................................................... 81

Risco Estimado para a Actividade

Anexo F ........................................................................................................... 85

Domínios, sub-domínios e respectiva valoração

Anexo G........................................................................................................... 89

Principais incumprimentos comuns

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Anexo A Correspondência de conteúdos com instrumentos base e outros

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Anexo B Lista de verificação A

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LISTA DE VERIFICAÇÃO HIGIO-SANITÁRIA EM MEIO HOSPITALAR

A

Estabelecimento Nome: Morada: Administração: Empresa Concessionada: Data: Hora: Auditor: Acompanhamento técnico:

ESTRUTURAS E MEIO AMBIENTE

5,0% NC SIM NÃO NA

Aspectos gerais Construção e Concepção: Dimensões suficientes [__] permite higienização [__] conservação [__] evita fluxo mecânico de ar zonas contaminadas para as limpas [__] layout: fluxo zona limpa - zona suja [__] protecção contra pragas [__]

6

Espaço de Trabalho: áreas fisicamente separadas [__] espaço adequado para circulação de pessoas e materiais de apoio [__] permite operações com higiene [__] 3

Água de abastecimento: Potável em todos os pontos [__] 1

Gelo: de água potável [__] não contaminado durante manipulação [__] 2 Sanitários e vestiários do pessoal

Instalações sanitárias (pessoal e utentes): limpas [__] bom estado de conservação [__] separadas por sexo [__] nº suficiente [__] autoclismo de comando não manual [__] papel higiénico [__] torneira comando não manual [__] torneiras com água quente e fria ou morna [__] desinfectante [__] sabonete liquido [__] dispositivo secagem apropriado [__] sem abertura directa para locais de manipulação de alimentos [__] ventilação adequada (natural/artificial) [__] iluminação adequada [__] protecção contra pragas [__] protecção lâmpadas [__]

16

Vestiários: Separados por sexo [__] dotados de chuveiro [__] de lavatórios [__] espaço limpo [__] conservado [__] organizado [__] dimensão adequada ao nº funcionários [__] cacifos individuais [__] bem conservados [__] local apropriado para calçado [__] separação clara entre vestiários e sanitários [__] protecção contra pragas [__] protecção lâmpadas [__] ventilação [__] iluminação adequados[__]

11

TOTAL 39

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RECEPÇÃO E ARMAZENAMENTO

20% NC SIM NÃO NA

Instalações e ambiente da área recepção Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade adequada [__] protecção pragas [__]

8

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive) [__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Paredes: Material adequado [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 4 Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] 4 Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Lava mãos: [__] procedimento de lavagem especificado [__] dotado de água quente e fria ou morna[__] sabonete líquido [__] desinfectante [__] dispositivo secagem adequado [__] 6

Procedimentos e especificações de recepção

Recepção: Local apropriado [__] delimitado das restantes áreas [__] presença de responsável [__] no horário pré-definido [__] registo recepção [__] imediata inspecção dos géneros [__] verificação quantitativa de produtos [__] verificação qualitativa de produtores [__] produtos [__] temperatura [__] embalagens íntegras [__] veículo de transporte [__] prazo de validade [__] pré-lavagem hortícolas quando necessário [__] rastreabilidade [__] efectuada no menor tempo possível [__] ausência de acumulação de embalagens (cartões) [__] e desperdícios [__] controlo de pragas [__]

19

Matérias-primas: Rotulagem/etiquetagem correcta [__] documentos de origem correctos [__] condições adequadas [__] correcta conservação [__] congelados e refrigerados a temperatura correcta [__] respeito pelo prazo de validade [__] separação e identificação do produto não conforme [__]

7

Resíduo Alimentar (RA)? Em caixotes com tampa [__] saco plástico impermeável [__] accionamento não manual [__] limpos e bem conservados [__] número adequado [__] bem localizados [__] caixote próprio e de fácil higienização [__] adequada e eficaz remoção e eliminação do RA [__] local para recolha mantido limpo e livre de animais e pragas [__]

9

Resíduo não alimentar (RNA)? Em caixotes com tampa [__] saco plástico impermeável [__] accionamento não manual [__] limpos e bem conservados [__] bem localizados [__] identificados [__] caixote próprio e de fácil higienização [__] adequada e eficaz remoção e eliminação do RNA [__] local para recolha mantido limpo e livre de animais e pragas [__] efectuada triagem selectiva [__] descartonagem em local correcto [__]

11

Instalações e ambiente do economato Instalações: Capacidade suficiente [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade edequada [__] protecção contra pragas [__]

8

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive) [__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Paredes: Material adequado [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 4 Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] 4

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55

Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Procedimentos e especificações do economato Economato: Ausência de empilhamento [__] afastamento da parede [__] alimentos colocados em estrados e/ou prateleiras [__] sem embalagens amassadas ou rasgadas [__] rotulagem visível [__] rotulagem em português [__] etiqueta data de entrega [__] prazos validade [__] rotação de stocks correcta (FIFO e/ou FEFO) [__] separação e identificação de produto não-conforme [__] estiva correcta [__] separação clara de produtos alimentares de natureza distinta [__] substâncias perigosas ou não comestíveis rotuladas, identificadas e separadas [__] evita acesso a pragas [__] reduz a deterioração do alimento [__] ausência de alimentos em contacto com o pavimento [__] e tecto [__] ausência de cartonagem industrial e/ou caixas de madeira [__] produtos e material de limpeza armazenados separados dos géneros [__] produtos e material de limpeza armazenados correctamente [__]

20

Instalações e ambiente da rede de frio Instalações: Capacidade suficiente [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura adequada [__] humidade adequada [__] 7

Antecâmara: Limpa [__] ausência de produtos alimentares [__] ausência de cartonagem [__] tiras divisórias fechadas [__] limpas e conservadas [__] 5

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive) [__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Paredes: Material adequado [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 4 Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Procedimentos e especificações da rede de frio Armazenagem em frio: equipamentos de frio distintos para diferentes alimentos [__] à temperatura adequada - 0- -temperaturas [__] em todos equipamentos [__] inicio e fim dos turnos [__] alarme de alteração de temperatura funcionante [__] alimentos dentro do prazo de validade [__] estiva correcta [__] alimentos bem acondicionados [__] com rotulagem visível [__] em português [__] etiqueta data de entrega [__] rotação de stocks correcta (FIFO e/ou FEFO) [__] ausência de alimentos em contacto com o pavimento [__] e tecto [__] evita acesso a pragas [__] separação e identificação de produto não-conforme [__] termómetros precisos, adequados [__] em local visível [__] ausência de cartonagem industrial e/ou caixas de madeira [__]

21

Equipamentos de refrigeração, congelação e de manutenção de congelados: conservação [__] manutenção periódica [__] limpeza adequada [__] capacidade adequada ao volume de alimentos [__] com dispositivos para verificar ou registar a temperatura calibrados [__] registo electrónico ou manual [__] sistema de abertura interna [__] iluminação adequada [__] portas abertas só quando necessário [__]

9

Descongelação: câmara própria [__] separação/escoamento de líquidos da descongelação [__] -18°C [__] descongelados

não recongelados [__] descongelados mantidos sob refrigeração [__] 5

Total 209 FIFO: First In First Out FEFO First Expired First Out

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56

PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO

20% NC SIM NÃO NA

Instalações e ambiente da cozinha Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] extracção adequada de vapores, fumos e odores [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade edequada [__] zonas distintas de preparação e confecção [__] permite marcha sempre em frente [__] protecção contra pragas [__]

11

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive) [__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Paredes: Material adequado [__] facilmente lavável até 1,5 m de altura [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 5

Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] 4 Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Lava mãos: Devidamente localizados [__] nº suficiente [__] procedimento de lavagem especificado [__] dotado de água quente e fria ou morna[__] sabonete líquido [__] desinfectante [__] dispositivo secagem adequado [__]

7

Procedimentos e especificações da cozinha Superfícies (contacto com alimentos): material adequado (liso, impermeável, fácil limpeza e desinfecção) [__] conservadas [__] higienizadas (limpas e desinfectadas) [__] entre utilizações [__]

4

Utensílios e recipientes: limpos [__] bem conservados [__] material adequado [__] separados e identificados por áreas [__] tábuas de corte adequada [__] gavetas e prateleiras limpas e arrumadas [__] panos de cozinha só para higienização superfícies de trabalho [__] uso de papel absorvente [__]

8

Equipamentos: adequados [__] completos em função do serviço previsto [__] nº suficiente de equipamentos específicos (fornos, fritadeiras, basculantes...) [__] conservação [__] manutenção [__] não avariado [__] limpeza [__] disposição a facilitar o fluxo de produção [__] dispositivos de controlo (automáticos) [__] evitam contaminação dos alimentos [__] campânula exaustora onde necessário [__] permitem controlo e monitorização de temperatura [__] boas práticas de higiene [__] lavatórios não manuais [__] em nº suficiente [__] pias [__] armários de apoio suficientes e adequados [__] recipientes estanques e herméticos para desperdícios [__]

18

Descongelação: correcta (refrigeração, agua fria corrente (máx. 21°C, 2 horas) ou microondas) [__] hortícolas directamente para cocção [__] realizada antes da cocção sempre que necessário [__]

3

Alimentos crus/preparação: bem separados de alimentos cozidos ou pré-cozidos [__] manipulados por pessoas diferentes [__] em áreas diferentes por grupos [__] em bancas diferentes por espécies (animais) [__] hortícolas e frutas crus são higienizados [__] com produto adequado [__] se necessário monitorizada a temperatura [__] identificação de tarefas limpas e tarefas sujas [__] separação físico/temporal [__]

9

Resíduo Alimentar (RA)? Em caixotes com tampa [__] saco plástico impermeável [__] accionamento não manual [__] limpos e bem conservados [__] número adequado [__] bem localizados [__] caixote próprio e de fácil higienização [__] adequada e eficaz remoção e eliminação do RA [__] local para recolha mantido limpo e livre de animais e pragas [__] local refrigerado [__] evacuação de óleos (gorduras) de fritura [__]

11

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57

Resíduo não alimentar (RNA)? Em caixotes com tampa [__] saco plástico impermeável [__] accionamento não manual [__] limpos e bem conservados [__] bem localizados [__] identificados [__] caixote próprio e de fácil higienização [__] adequada e eficaz remoção e eliminação do RNA [__] efectuada triagem selectiva [__] evacuação correcta de águas residuais [__]

10

Confecção: ovos pasteurizados em preparações que assim o exijam [__] procedimentos seguros em carnes e ovos mal passados [__] termómetros calibrados [__] limpos e desinfectados entre utilizações [__] alimentos provados de forma correcta [__]

6

Fritura: do uso [__] monitorização das características sensoriais [__] recolha de amostra para verificação de compostos polares [__] troca total caso haja alteração do óleo [__]

6

Pós confecção: curto intervalo até consumo [__] alimentos não servidos são imediatamente refrigerados [__] manutenção adequada da temperatura do alimento [__] controlo da temperatura [__] ausência de alimentos entre >5 e < 65 mais de 2 horas [__] restos ou "sobras" eliminados [__]

6

Refrigeração/ Manutenção congelados/ Congelação: utilização de células de arrefecimento rápido/abatedor de temperatura [__] refrigeração imediata de alimentos a servir numa refeição posterior (> 60 °C a < 10°Cmonitorização adequada da refrigeração [__] monitorização adequada da congelação [__]

- 18°C [__]

7

Total 133

DISTRIBUIÇÃO

15,0% NC SIM NÃO NA Instalações e ambiente da zona empratamento

Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade adequada [__] protecção contra pragas [__]

7

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive)[__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Paredes: Material adequado [__] facilmente lavável até 1,5 m de altura [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 5

Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] 4 Lava mãos: Devidamente localizados[__] nº suficiente [__] procedimento de lavagem especificado [__] dotado de água quente e fria ou morna[__] sabonete líquido [__] desinfectante [__] dispositivo secagem adequado [__]

7

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Procedimentos e especificações da distribuição

Empratamento: local apropriado [__] higienizado [__] separação de tarefas [__] menor tempo possível [__] correcto e eficaz [__] material de embalagem adequado [__] 6

Resíduo Alimentar (RA)? Em caixotes com tampa [__] saco plástico impermeável [__] accionamento não manual [__] limpos e bem conservados [__] número adequado [__] bem localizados [__] caixote próprio e de fácil higienização [__] adequada e eficaz remoção e eliminação do RA [__]

8

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58

Alimentos transportados (internamento): equipamento adequado [__] carros fechados [__] temperatura > 60°C para quentes [__] protegidos em recipientes fechados [__] com temperatura de 4°C ou max até 7°C durante o transporte para frios [__] manipulação correcta pratos preparados [__]

6

Regeneração ou aquecimento: atinge temperatura min 75°C no centro térmico [__] uso de equipamentos adequados para esse fim [__] distribuição num curto intervalo de tempo [__] manipulação correcta pratos preparados [__]

4

Internamento: doentes com refeição protegida [__] completa [__] quente [__] correspondente á prescrição médica [__] e á escolha(dieta geral) [__] horário estabelecido [__] tabuleiro bom estado higienização [__] conservação [__] completo (guardanapo, copo, talheres) [__] acesso a água [__]

10

Alimentos transportados (linha de self): equipamento adequado [__] carros fechados [__] temperatura > 60°C para quentes [__] protegidos em recipientes fechados [__] com temperatura de 4°C ou max até 7°C durante o transporte para frios [__]

5

Linha de self: adequação e higienização materiais [__] equipamentos [__] reposição de géneros alimentícios em recipientes adequados e higienizados [__] protecção de géneros alimentícios

sobremesas frias a =<7°C [__] fruta e legumes entre 6-8°C[__] controlo e registo de temperatura [__] dispositivo adequado para àgua [__] temperos[__]

11

Alimentos transportados (unidades externas):meio de transporte adequado [__] higienizado [__] temperatura > 60°C para quentes [__] protegidos em recipientes fechados [__] com temperatura de 4°C ou max até 7°C durante o transporte para frios [__] manipulação correcta pratos preparados [__]

6

Instalações e ambiente Refeitório Utentes

Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade edequada [__] 7

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive)[__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Paredes: Material adequado [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 4 Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] 4 Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Instalações e Ambiente Copas Serviço Internamento:

Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] sistema exaustão eficiente [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade edequada [__]

8

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive)[__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Paredes: Material adequado [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 4 Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] 4 Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4 Lava mãos: Devidamente localizados[__] nº suficiente [__] procedimento de lavagem especificado [__] dotado de água quente e fria ou morna[__] sabonete líquido [__] desinfectante [__] dispositivo secagem adequado [__]

7

Resíduo Alimentar e Não Alimentar (RA/RNA)? Em caixotes com tampa [__] saco plástico impermeável [__] accionamento não manual [__] limpos e bem conservados [__] número adequado [__] bem localizados [__] caixote próprio e de fácil higienização [__] adequada e eficaz remoção e eliminação do RA [__] local refrigerado [__] efectuada triagem selectiva [__] evacuação correcta de águas residuais [__]

11

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Instalações e Ambiente Refeitório Serviço Internamento: Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade edequada [__] 7

Pavimento: Material adequado [__] limpo [__] bom estado conservação [__] escoamento adequado (mínimo de declive)[__] anti-derrapante [__] arredondado junto ás paredes [__] 6

Paredes: Material adequado [__] limpas [__] bem conservadas [__] cantos arredondados [__] 4 Tectos: Material adequado [__] evita propagação de fogo [__] limpo [__] bem conservado [__] evita desprendimento partículas [__] protecção de lâmpadas [__] 6

Janelas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] dotadas de redes mosquiteiras [__] fechadas [__] 5

Portas: Material adequado [__] limpas [__] conservadas [__] as de acesso externo fechadas ou com cortina de ar ou telas [__] 4

Total 212

LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

15% NC Instalações e Ambiente da Área de Lavagem

Instalações: Dimensões suficientes [__] limpas [__] conservadas [__] bem iluminadas [__] bem ventiladas [__] temperatura ambiente adequada [__] humidade edequada [__] protecção contra pragas [__]

8

Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies: revestidos de material impermeável, lavável[__]resistentes[__] bom estado de limpeza[__] e conservação[__] protecção de lâmpadas [__]

5

Lava mãos: Devidamente localizados[__] nº suficiente [__] procedimento de lavagem especificado [__] dotado de água quente e fria ou morna[__] sabonete líquido [__] desinfectante [__] dispositivo secagem adequado [__]

7

Drenos e esgotos: devidamente localizados [__] grelha protectora [__] 2 Procedimentos e especificações de limpeza e higienização

Área de lavagem e armazenamento : separação louça fina/louça grossa [__] armazenagem correcta dos utensílios e equipamentos [__] material resistente à corrosão [__] de fácil limpeza [__] dotado de água quente e fria [__] com equipamentos de limpeza (máquinas de lavagem) em número adequado [__] circuito correcto [__] evacuação correcta de líquidos residuais [__]

8

Lavagem loiça fina: área limpa [__] bem conservada [__] circuito adequado [__] eficiente [__] loiça de doentes lavada separadamente [__] produtos de higienização adequados [__] produtos usados devidamente [__] água quente e sob pressão [__] temperaturas de lavagem e enxaguamento adequadas [__] pré-lavagem adequada [__] lavagem mecânica [__] escoamento/secagem adequados [__] armazenamento adequado da loiça [__]

13

Lavagem loiça grossa: área limpa [__] bem conservada [__] circuito adequado [__] produtos de higienização adequados [__] produtos usados devidamente [__] lavagem mecânica [__] escoamento/secagem adequados [__] armazenamento adequado da loiça [__] presença de 2 cubas em caso de lavagem manual [__]

9

Secagem: local apropriado [__] método apropriado [__] completa [__] loiça bem posicionada [__] protecção da contaminação [__] 5

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Higienização: todas as áreas [__] todos equipamentos e utensílios [__] veículo de transporte [__] periodicidade adequada [__] procedimentos visíveis [__] legíveis [__] bem localizados [__] actuação oportuna [__] produtos adequados [__] rotulados [__] em português [__] armazenados em local próprio [__] identificados [__] procedimentos adequados [__] pessoal responsavel [__] ficha técnica [__] impede contacto de produtos químicos com os alimentos [__] presença de sinalética [__]

18

Total 75

MANIPULADOR

12,5% NC Vestuário/Calçado: ergonómico [__] adequado [__] completo [__] limpo [__] bem conservado [__] uso exclusivo áreas laboração [__] antiderrapante (calçado) [__] 7

Ausência de: adornos [__] maquilhagem [__] unhas compridas [__] unhas sujas [__] doenças infecto-contagiosas [__] lesões cutâneas desprotegidas [__] outras lesões de risco desprotegidas [__] fragrâncias fortes [__]

8

Formação: formação e/ou instrução adequada para desempenho correcto das funções [__] supervisão constante por pessoa com formação adequada [__] formação básica [__] formação periódica [__] formação complementar [__]

5

Saúde e HST: Existem Programas de Medicina, Saúde e Segurança no Trabalho [__] Manipuladores de alimentos em bom estado de saúde aparente [__] Existem EPI's [__] EPI's usados adequadamente [__] EPI's usados sempre que necessário [__]

5

Lavagem e secagem das mãos: Frequência [__] necessidade [__] durante tempo certo [__] com o produto adequado [__] de forma adequada [__] 5

Hábitos higiénicos: Comportamento e/ou procedimento seguro na manipulação [__] uso correcto luvas descartáveis [__] uso correcto máscara naso bucal [__] uso correcto de touca ou barrete [__] manipulam alimentos com auxílio de utensílios, luvas ou mãos higienizadas [__] luvas mudadas em pontos críticos [__]

6

Comportamento: não falam desnecessariamente [__] não comem/bebem [__] não fumam [__] não mascam [__] não adoptam outros hábitos anti-higiénicos [__] evitam e contrariam contaminação cruzada [__] atitude correcta quando assoam, espirram, tossem [__]

7

Total 43 EPI`s: Equipamentos de Protecção Individual

CONTROLO DA QUALIDADE E AUTOCONTROLO

12,5% NC

Implementação de procedimentos e sistemas: Cumprimento dos requisitos de higiene (pré-requisitos) [__] Código de Boas Práticas de Higiene [__] Código de Boas Práticas de Fabrico [__] Identificação e Qualificação de fornecedores [__] Caderno de encargos [__] Notas de encomenda [__] Controlo do produto não conforme [__] Sinalética diversa bem afixada [__] Sistema baseado nos princípios do HACCP [__] Definição de acções correctivas [__] Fichas técnicas de produto final [__] gestão e controlo de sobras [__] gestão e controlo de desperdício de alimentos [__] rastreabilidade [__] programa formação contínua manipuladores [__] programa manutenção preventiva equipamentos [__]

16

Documentação e Registos: Programa de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho [__] Programa de Formação [__] Programa de Controlo de Pragas [__] Programa de higienização [__] Temperaturas [__] matéria-prima [__] Rastreabilidade [__] Produto não-conforme [__] Código de Boas Práticas [__] Código de Fabrico [__] Fichas técnicas de produtos de higienização [__]

11

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61

Plano de Higienização: procedimentos para lavagem e desinfecção [__] definição das zonas a serem limpas [__] equipamentos [__] materiais e procedimentos adequados [__] responsáveis pelos processos e áreas [__]

5

Plano de controlo de pragas: registo [__] mapa (plano de desinfecção) [__] empresa específica especializada [__] desratização e desbaratização periódicas [__] periodicidade adequada [__] ausência de vestígios de pragas [__] utilização de produtos autorizados [__] insectocaçador/electrocutor bem localizados e protegidos [__] iscos identificados, bem localizados e sinalizados [__] redes mosquiteiras nas janelas [__]

10

Identificação de alimentos: etiquetas [__] data de produção [__] tipo de alimento [__] nome do estabelecimento [__] nº lote [__] peso [__] data validade [__] data validade após manipulação [__]

8

Pessoal não manipulador de alimentos: identificados [__] vestuário adequado [__] cumprem as regras da unidade de produção [__] 3

Visitas/externos: acesso controlado [__] touca disponível [__] bata disponível [__] mascara naso bucal disponível [__] devidamente acompanhados/orientados [__] 5

Controlo analítico/Registo: alimento (produto final) [__] superfície [__] manipulador (mãos) [__] manipulador (vestuário) [__] equipamento [__] utensílio [__] água [__] ar [__] 8

Análises bromatológicas/Registo: a sopa [__] prato [__] diferentes capitações [__] diferentes texturas [__] 4

Capitações: diferentes dietas [__] todos componentes [__] diferentes refeições [__] dispositivo adequado [__] 4

Amostra-testemunho: recolha diária [__] todos os produtos [__] armazenada sob refrigeração ou congelação [__] temperatura adequada [__] identificada [__] conservada no mínimo 3 dias (72h) após consumo [__] quantidade mínima de 100g [__] recipiente estéril [__] procedimento de recolha correcto [__] momento de recolha correcto [__]

10

Teste de óleos: medição compostos polares [__] mapa registos actualizado[__] rejeição óleos com níveis ilegais de compostos polares [__] 3

Total 87 Adaptado de: Veiros, M., e tal. Check-list de Avaliação Hígio-Sanitária Para Unidades de Restauração. Artigo publicado na Revista da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação. 2007

Santos M.C.T.R.D.T. Segurança Alimentar/ Porto Euro 2004 [Tese de Mestrado]. Lisboa: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa; 2005.

Lobato, L; Análise de risco e avaliação higio-sanitária de refeitórios escolares [tese licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto - FCNAUP; 2009

Amorim J. Lista de Verificação Higiene Alimentar na Restauração Colectiva. In. Portugal: Instituto Nacional Saúde Dr. Ricardo Jorge; Ministério da Saúde; 2006. Bramorski A, Deschamps C, Freygang J, Tommasi D. Avaliação higiênico-sanitária de cozinhas industriais instaladas no município de Blumenau, SC. Revista Higiene Alimentar 2003;17(112):12-15. Silva L. Restauração de eventos: higio-sanidade em catering [tese licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto - FCNAUP; 2009. Lopes P. Caracterização Higio-Sanitária dos Estabelecimentos de Restauração e Bebidas do Município de Ourém [tese licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto - FCNAUP; 2005.

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Enquadramento legal e normativo: Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) nº 178/2002 de 28 de Janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios. Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 31/1. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) nº 852/2004. Jornal Oficial da União Europeia; L 139/1 (de 29 de Abril de 2004). Relativo à higiene dos géneros alimentícios Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º853/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 139/55 (2004-04-29), que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º854/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 139/55 (2004-04-29), que estabelece regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º882/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 165/1 (2004-04-29), relativo aos controlos oficiais realizados para assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais. Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-Lei n.º132/2000. Diário da República. I Série A; 160 (13/07/2000): 3142-3145. Estabelece o regime dos controlos oficiais Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-lei n.º113/2006. Diário da República. I Série A; 113 (12/06/2006): 4143-4148. Estabelece as regras de execução, na ordem jurídica nacional, dos Regulamentos (CE) n.ºs 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, respectivamente. Decreto-Lei n.º 223/2008. Diário da República, I Série; (18/11/2008): 8082-8083. Primeira alteração ao Decreto-Lei nº 113/2006, de 12 de Junho, que estabelece as regras de execução, na ordem jurídica nacional, dos Regulamentos (CE) nºs 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, e revoga as Portarias nºs 559/76, de 7 de Setembro, 764/83, de 15 de Julho, e 534/93, de 21 de Maio Ministério da Agricultura; Ministério da Saúde; Ministério do Ambiente e Recursos Naturais. Portaria n.º1135/95 de 15 de Setembro. Diário da República. I Série. Estabelece as regras a observar na utilização de gorduras e óleos na preparação e fabrico de géneros alimentícios Comissão das Comunidades Europeias. Princípios Gerais de Legislação Alimentar da União Europeia. Livro Verde da Comissão. Bruxelas. 1997 Comissão das Comunidades Europeias. Livro Branco sobre a Segurança dos Alimentos. Bruxelas. 2000; COM (1999) WHO/FAO. Código de Práticas Internacionais Recomendadas: Príncipios Gerais de Higiene Alimentar. CAC/RCP, 1-1969, Rev. 4-2003

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Anexo C Lista de verificação B

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LISTA DE VERIFICAÇÃO HIGIO-SANITÁRIA

EM MEIO HOSPITALAR

B

Estabelecimento Nome: Morada: Administração: Empresa Concessionada: Data: Hora: Auditor: Acompanhamento técnico:

ESTRUTURAS E MEIO AMBIENTE

5% S N NA R Aspectos gerais

Dimensões suficientes m

Adequado à circulação de pessoas e materiais de apoio M

Áreas fisicamente separadas M

Separação de focos de contaminação M

Circuitos correctos: marcha sempre em frente M

Permite higienização M

Protecção contra pragas C

Água potável em todos os pontos C

Gelo de água potável C

Sanitários e vestiários do pessoal

Dimensões suficientes m

Pavimentos, tectos, portas, janelas e outras superfícies adequados e em bom estado de limpeza e conservação

M

Separação clara entre sanitários e vestiários m

Separação por sexos m

Sanitários separados fisicamente da zona de laboração M

Portas devidamente fechadas m

Disponibilidade de água (potável, quente, fria, pressão e quantidade) C

Lavatórios em número suficiente e não manuais M

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Dispositivo com sabão e dispositivo de secagem de mãos higiénico M

Cacifos adequados, em número suficiente, bom estado de limpeza e conservação M

Iluminação suficiente e correcta m

Ventilação adequada m

Sanitas e chuveiros em número adequado, limpos e em bom estado de conservação M

Papel higiénico nos sanitários (quantidade e protecção adequados) M

Protecção das lâmpadas M

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Protecção contra pragas C

TOTAL

RECEPÇÃO E ARMAZENAMENTO

20% S N NA R Instalações e ambiente da área recepção

Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidas de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões suficientes m

Iluminação correcta e suficiente m

Ventilação adequada m

Temperatura e humidade ambiente correctas m

Lavatórios em número suficiente e não manuais M

Disponibilidade de água potável fria e quente C

Dispositivo com sabão/desinfectante e dispositivo de secagem de mãos higiénico M

Drenos e esgotos devidamente localizados e com grelha protectora m

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Protecção das lâmpadas M

Zona isolada das restantes áreas de laboração M

Procedimentos e especificações de recepção

Registo de encomenda das matérias-primas m

Registo de recepção das matérias-primas M

Verificação de produtores M

Rotulagem, etiquetagem e documentos de origem completos C

Condições adequadas (temperatura, acondicionamento) M

Correcto armazenamento/estiva M

Correcta conservação C

Respeito pelo prazo de validade M

Inspecção imediata após recepção M

Armazenamento imediato após recepção M

Área de recepção limpa, sem restos de embalagens e desperdícios M

Refrigerados e congelados a temperatura correcta C

Correcto tratamento do produto não conforme M Recipientes do lixo em número adequado, bem localizados, providos de saco plástico e accionamento não manual, lavados e desinfectados diariamente C

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Lixo removido quando necessário, de forma correcta M

Separação do lixo para reciclagem m

Efectuada triagem selectiva M

Zona de armazenamento do lixo protegida de pragas M

Instalações e ambiente do economato

Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidas de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões/capacidade suficientes M

Iluminação correcta e suficiente m

Ventilação adequada M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Temperatura e humidade ambiente correctas M

Protecção das lâmpadas M

Grelhas e condutas bem localizadas e desobstruídas M

Portas abertas só quando necessário m

Procedimentos e especificações do economato

Ausência de cartonagem industrial e/ou caixas de madeira M

Sistema de estiva correcto m

Géneros alimentícios protegidos da contaminação M

Separação clara de produtos de natureza distinta M Arrumação dos géneros alimentícios adequado (líquidos em baixo, separados por géneros e famílias) m Rotação de stocks correcta (FIFO e FEFO) M

Respeito pelo prazo de validade C

Todos os géneros estão bem rotulados, etiquetados com data de entrega e validade M

Todos os géneros estão armazenados não contactando com solo, paredes e tecto M

Todos os produtos não conformes estão devidamente separados e identificados C

Correcto tratamento do produto não conforme M

Produtos e material de limpeza armazenados separadamente dos géneros M

Instalações e ambiente da rede de frio

Antecâmara limpa e arrumada M

Porta ou dispositivo divisório da antecâmara limpo, em bom estado de conservação e fechado m Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidas de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões suficientes M

Iluminação correcta e suficiente m

Ventilação adequada M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Humidade ambiente correcta M

Protecção das lâmpadas M

Grelhas e condutas bem localizadas e desobstruídas m

Procedimentos e especificações da rede de frio

Equipamentos adequados, limpos e conservados M

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Câmara de descongelação M

Capacidade adequada ao volume de alimentos M

Portas das câmaras fechadas M

Ausência de cartonagem industrial e/ou caixas de madeira M

Medição e registo de temperaturas adequado e actualizado C

Sistema de estiva correcto M

Evacuação de líquidos de condensação e descongelação M

Separação clara de produtos de natureza distinta M

Rotação de stocks correcta (FIFO e FEFO) M

Termómetros precisos, adequados e em local bem visível M

Separação de alimentos crus de cozinhados C

Alimentos devidamente acondicionados e protegidos C

Refrigeração T entre 0-5 °C C

Congelação T - 18 °C (+/-3 °C) C

Alarme de alteração da temperatura funcionante M

Respeito pelo prazo de validade C

Todos os géneros estão bem rotulados, etiquetados com data de entrega e validade m

Todos os géneros estão armazenados não contactando com solo, paredes e tecto M

Todos os produtos não conformes estão devidamente separados e identificados C

Correcto tratamento do produto não conforme M

Descongelados não recongelados e/ou mantidos sobre refrigeração C

TOTAL FIFO: First In First Out FEFO: First Expired First Out PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO

20% R Instalações e ambiente da cozinha

Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidos de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões suficientes M

Iluminação correcta e suficiente M

Ventilação adequada M

Separação de focos de contaminação M

Lavatórios em número suficiente e não manuais M

Disponibilidade de água potável fria e quente C

Dispositivo com sabão/desinfectante e dispositivo de secagem de mãos higiénico M

Exaustão correcta de fumos e odores M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Circuitos correctos: marcha sempre em frente M

Temperatura e humidade ambiente correctas m

Protecção das lâmpadas M

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Bancadas de preparação em número adequado m Drenos e condutas limpas, com grelha protectora m Separação clara de áreas de preparação por géneros M Corrente eléctrica protegida e bem localizada m

Procedimentos e específicações da cozinha

Equipamentos de preparação adequados, limpos e conservados m

Utensílios de preparação distintos por área (famílias de alimentos) M

Utensílios de preparação adequados, limpos, conservados e bem arrumados m

Tábuas de corte adequadas C

Superfícies de trabalho adequadas, limpas e conservadas M

Superfícies limpas e desinfectadas entre utilizações C

Armários, gavetas e prateleiras adequados e em numero suficiente, limpas e arrumadas m

Hortícolas e frutos crus são higienizados com produtos correctos M

Descongelação em refrigeração ou com outra metodologia apropriada M

Alimentos manipulados com auxílio de utensílios, luvas ou mãos higienizadas M

Procedimentos evitam e contrariam a contaminação cruzada C

Circuitos correctos Marcha sempre em frente (Separação zona limpa/zona suja) M Separação clara de tarefas limpas e tarefas sujas M

Equipamentos de confecção adequados, limpos e conservados m

Equipamentos de confecção em número suficiente m

Utensilios de confecção adequados, limpos, conservados e bem arrumados m

Equipamento (pequeno) invertido, coberto (protegido) de poeiras e contaminação quando arrumado M

Panos de cozinha permitidos só para higienização de superfícies de equipamento M Todo o equipamento e utensílios é limpo entre utilizações e desinfectado quando necessário C

Manipulação adequada de utensílios, equipamentos e pratos preparados M

Ausência de alimentos mais de 2 horas a temperatura de risco M

Alimentos aquecidos a 75°C no seu centro geométrico C

Termómetros calibrados, limpos e desinfectados entre utilizações M Fritura a temperatura <180 °C C

Substituição total de óleos não conformes C

Alimentos provados de forma correcta M

Restos ou sobras correctamente eliminados C

Alimentos não servidos refrigerados imediatamente (>60°C a <10°C , em menos 2 horas) C

Utilização de células de arrefecimento rápido M Recipientes do lixo em número adequado, conservados, bem localizados, providos de saco plástico e accionamento não manual, lavados e desinfectados diariamente C

Lixo removido quando necessário, de forma correcta M

Recipientes estanques e herméticos para desperdícios M

Evacuação/drenagem de águas residuais correcta C

Evacuação de óleos (gorduras) de fritura M

Armazenamento de resíduos sólidos correcto e adequado C

Zona de armazenamento do lixo protegida de pragas M

TOTAL

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DISTRIBUIÇÃO

15% S N NA R Instalações e ambiente da zona empratamento

Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidos de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões suficientes m

Iluminação correcta e suficiente M

Ventilação adequada m

Lavatórios em número suficiente e não manuais M

Disponibilidade de água potável fria e quente C

Dispositivo com sabão/desinfectante e dispositivo de secagem de mãos higiénico M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Temperatura e humidade ambiente correctas m

Protecção das lâmpadas M

Escoamento adequado M

Procedimentos e especificações da distribuição

Equipamento para empratamento adequado e em número suficiente M

Material de empratamento permitido e correcto M

Procedimentos evitam e contrariam a contaminação C

Efectuado de forma eficaz (correctamente e menor tempo possível) M

Gavetas e prateleiras limpas e arrumadas m Manutenção de temperaturas correctas durante o transporte (<5 °C; >60 °C) C Tabuleiros de transporte de alimentos cobertos M

Material de embalagem autorizado M

Concordância com pedidos dos doentes M

Regeneração a temperatura 75°C no seu centro térmico C

Tabuleiro e refeição completos, hora adequada M

Meio de transporte adequado, bem conservado e higienizado M

Linha de self: Água e Temperos em dispositivo adequado, limpo e conservado M

Linha de self: alimentos frios T > C

Linha de self: alimentos quentes >60°C C

Instalações e ambiente Refeitório Utentes

Mobiliário, equipamentos, pavimento, paredes e tecto higienizados e em bom estado de conservação M

Dimensões suficientes m Iluminação correcta e suficiente m Ventilação adequada m Temperatura e humidade ambiente correctas m Protecção das lâmpadas M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

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Grelhas e condutas bem localizadas e desobstruídas M

Instalações e Ambiente Copas Serviço Internamento: Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidas de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões suficientes M

Iluminação correcta e suficiente M

Ventilação adequada m Lavatórios em número suficiente e não manuais M

Disponibilidade de água potável fria e quente C

Dispositivo com sabão e dispositivo de secagem de mãos higiénico M

Exaustão correcta de fumos e odores M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Temperatura e humidade ambiente correctas m

Protecção das lâmpadas M

Corrente eléctrica protegida e bem localizada m Recipientes do lixo em número adequado, conservados, bem localizados, providos de saco plastico e accionamento não manual, lavados e desinfectados diariamente C

Lixo removido quando necessário, de forma correcta M

Instalações e Ambiente Refeitório Serviço Internamento: Mobiliário, pavimento, paredes e tecto higienizados e em bom estado de conservação M

Dimensões suficientes m

Iluminação correcta e suficiente m

Ventilação adequada m

Temperatura e humidade ambiente correctas m

Protecção das lâmpadas M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C Recipientes do lixo em número adequado, conservados, bem localizados, providos de saco plástico e accionamento não manual, lavados e desinfectados diariamente C

Lixo removido quando necessário, de forma correcta M

TOTAL

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LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

15% S N NA R Instalações e Ambiente da Área de Lavagem

Pavimentos, tectos, paredes, portas, janelas e outras superfícies revestidas de material impermeável, lavável, resistentes e em bom estado de limpeza e conservação M

Dimensões suficientes M

Iluminação correcta e suficiente M

Ventilação adequada m

Lavatórios em número suficiente e não manuais M

Disponibilidade de água potável fria e quente C

Dispositivo com sabão/desinfectante e dispositivo de secagem de mãos higiénico M

Protecção contra pragas C

Ausência de sinais (evidência) de pragas C

Temperatura e humidade ambiente correctas m

Protecção das lâmpadas M

Grelhas e condutas desobstruídas m

Procedimentos e especificações de lavagem e higienização Equipamento de lavagem e higienização adequados e em numero suficiente M

Pré-lavagem M

Temperatura de lavagem e enxaguamento correctas C

Escoamento e secagem adequados M

Armazenamento adequado de loiça limpa M

Circuito de lavagem correcto m

Separação loiça grossa/loiça fina m

Loiça dos doentes lavada separadamente M

Periodicidade adequada M

Limpeza e manutenção/conservação da Cozinha M

Limpeza e manutenção/conservação do Equipamento e Utensílios M

Limpeza e manutenção/conservação da Rede de Frio M

Limpeza e manutenção/conservação do Economato M

Correcta higienização de equipamentos e utensílios M

Os utensílios e equipamento higienizados estão protegidos da contaminação M

Respeito pelas doses de detergente e desinfectante M

Utensílios deixados a secar ao ar m

Existem procedimentos de limpeza e desinfecção e estão visíveis e bem colocados m

Detergentes, desinfectantes e material de limpeza armazenados correctamente m

Panos de limpeza estão imersos em solução desinfectante quando em uso m

Limpeza e manutenção/conservação dos veículos de transporte de Alimentos M

Tabuleiros e recipientes dos transportes higienizados correcta e regularmente M Material auxiliar e produtos de limpeza armazenados adequadamente, em local próprio, separado e identificado M

Evacuação correcta de líquidos residuais M

TOTAL

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MANIPULADOR

12,5% S N NA R Higiene pessoal correcta M

Pessoal bem educado e preparado M

Atitude (postura, desempenho) higiénica do manipulador M

Uniforme limpo, apropriado e exclusivo do trabalho M

Calçado apropriado e exclusivo do trabalho m

Procedimento adequado e oportuno de lavagem e secagem das mãos C

Lesões cutâneas bem protegidas C

Ausência de adornos e maquilhagem M

Unhas curtas e limpas M

Cabelo correctamente protegido M

Luvas usadas e mudadas correctamente M

Máscara naso-bucal usada correcta e oportunamente M

Atitude correcta quando soem, tosse, espirram ou adoptam outros comportamentos de risco C

Formação periódica e contínua C

Bom estado de saúde aparente M

Programa de Medicina, Saúde e Segurança no trabalho M

TOTAL

CONTROLO DA QUALIDADE E AUTOCONTROLO

12,5% S N NA R Controlo de superfícies C

Controlo de manipuladores: Mãos C

Controlo de manipuladores: Vestuário M

Controlo de matérias-primas C

Controlo do processamento M

Controlo do produto final (microbiológico) C

Controlo do produto final (bromatológico) M

Controlo da água C

Controlo do ar M

Controlo do equipamento, utensílios e materiais M

Cumprimento dos pré-requisitos C

Sistema baseado nos princípios HACCP C

Existência de registos/documentação C

Rastreabilidade C Existência de Código de Higiene e Boas Práticas de Fabrico e Manual de Procedimentos (Manual da Qualidade) M

Existência de programa de prevenção da saúde e segurança dos manipuladores M

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Existência de programa de formação profissional contínua dos manipuladores M

Existe programa de manutenção equipamentos M

Correcta e completa identificação dos alimentos M

Existe um programa de controlo de Pragas e é aplicado, documentado e registado C

Periodicidade adequada de controlo de pragas M

Existem insectocaçadores funcionais e correctamente posicionados e protegidos C

Existe um programa de Higienização que é aplicado, documentado e com registos M

Existem Mapas de limpeza com escalas, responsabilidades e procedimentos M

Monitorização de óleos de fritura (compostos polares) M

Fichas técnicas do produto final m

Identificação correcta e completa do produto final M

Controlo capitações dietas M

Pessoal não manipulador identificado e cumpre regras de higiene e segurança M

Visitas/externos devidamente acompanhados e com disponibilidade de material de protecção M

Recolha diária e acondicionamento correcto de amostra testemunho C

Adaptado de:

Santos M.C.T.R.D.T. Segurança Alimentar/ Porto Euro 2004 [Tese de Mestrado]. Lisboa: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa; 2005.

Lobato, L; Análise de risco e avaliação higio-sanitária de refeitórios escolares [tese licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto - FCNAUP; 2009

Veiros, M., e tal. Check-list de Avaliação Hígio-Sanitária Para Unidades de Restauração. Artigo publicado na Revista da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação. 2007

Amorim J. Lista de Verificação Higiene Alimentar na Restauração Colectiva. In. Portugal: Instituto Nacional Saúde Dr. Ricardo Jorge; Ministério da Saúde; 2006. Bramorski A, Deschamps C, Freygang J, Tommasi D. Avaliação higiênico-sanitária de cozinhas industriais instaladas no município de Blumenau, SC. Revista Higiene Alimentar 2003;17(112):12-15. Silva L. Restauração de eventos: higio-sanidade em catering [tese licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto - FCNAUP; 2009. Lopes P. Caracterização Higio-Sanitária dos Estabelecimentos de Restauração e Bebidas do Município de Ourém [tese licenciatura]. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto - FCNAUP; 2005.

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Enquadramento legal e normativo:

Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) nº 178/2002 de 28 de Janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios. Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 31/1. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) nº 852/2004. Jornal Oficial da União Europeia; L 139/1 (de 29 de Abril de 2004). Relativo à higiene dos géneros alimentícios Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º853/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 139/55 (2004-04-29), que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º854/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 139/55 (2004-04-29), que estabelece regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Regulamento (CE) n.º882/2004. Jornal Oficial da União Europeia L 165/1 (2004-04-29), relativo aos controlos oficiais realizados para assegurar a verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e géneros alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais. Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-Lei n.º132/2000. Diário da República. I Série A; 160 (13/07/2000): 3142-3145. Estabelece o regime dos controlos oficiais Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Decreto-lei n.º113/2006. Diário da República. I Série A; 113 (12/06/2006): 4143-4148. Estabelece as regras de execução, na ordem jurídica nacional, dos Regulamentos (CE) n.ºs 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, respectivamente. Decreto-Lei n.º 223/2008. Diário da República, I Série; (18/11/2008): 8082-8083. Primeira alteração ao Decreto-Lei nº 113/2006, de 12 de Junho, que estabelece as regras de execução, na ordem jurídica nacional, dos Regulamentos (CE) nºs 852/2004 e 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, relativos à higiene dos géneros alimentícios e à higiene dos géneros alimentícios de origem animal, e revoga as Portarias nºs 559/76, de 7 de Setembro, 764/83, de 15 de Julho, e 534/93, de 21 de Maio Ministério da Agricultura; Ministério da Saúde; Ministério do Ambiente e Recursos Naturais. Portaria n.º1135/95 de 15 de Setembro. Diário da República. I Série. Estabelece as regras a observar na utilização de gorduras e óleos na preparação e fabrico de géneros alimentícios Comissão das Comunidades Europeias. Princípios Gerais de Legislação Alimentar da União Europeia. Livro Verde da Comissão. Bruxelas. 1997 Comissão das Comunidades Europeias. Livro Branco sobre a Segurança dos Alimentos. Bruxelas. 2000; COM (1999) WHO/FAO. Código de Práticas Internacionais Recomendadas: Príncipios Gerais de Higiene Alimentar. CAC/RCP, 1-1969, Rev. 4-2003

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Anexo D Conteúdo, estruturação e valoração dos instrumentos A e B

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Conteùdo e estruturação das check-lists A e B

Check-list A

Domínios Sub-domínios nº itens nº sub-itens K

IFMA 2 6 39 39 RA 6 30 209 209 PC 2 19 133 133 D 5 37 212 212

LH 2 9 75 75 M - 7 43 43

CQA - 12 87 87 TOTAL 17 120 798

Tabela 1: Organização estrutural da check-list A K: constante do domínio

Check-list B

Domínios Sub-domínios nº itens

itens C

itens M

itens m K

IFMA 2 26 6 13 7 51 RA 6 86 21 50 15 178 PC 2 54 15 29 10 113 D 5 61 17 29 15 124

LH 2 36 4 23 9 67 M - 16 4 11 1 35

CQA - 31 12 18 1 73 TOTAL 17 310 79 173 58

Tabela 2: Organização estrutural da check-list B K: constante do domínio

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Check-list A e Check-list B Domínio Valoração

Instalações Físicas e Meio Ambiente 5% Recepção e Armazenamento 20% Preparação e Confecção 20% Distribuição 15% Limpeza e Higienização 15% Manipulador 12,5% Controlo da Qualidade e Autocontrolo 12,5%

Tabela 3: Valoração de cada domínio, comum às check-lists A e B

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Anexo E Risco Estimado para a Actividade

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RISCO ESTIMADO PARA OS ESTABELECIMENTOS EM

FUNÇÃO DA ACTIVIDADE

REA Descrição dos estabelecimentos

1 Grossistas de ga pré-embalados; Estabelecimentos que comercializam ga pré embalados; Grossistas e estabelecimentos que armazenam bebidas; Estabelecimentos de bebidas simples que comercializam apenas bebidas;

2

Grossistas onde o controlo da temperatura é necessário para garantir a segurança dos ga alimentícios que comercializam; Estabelecimentos retalhistas onde o controlo da temperatura é necessário para garantir a segurança dos ga que comercializam, como talhos, peixarias e mercearias; Estabelecimentos de bebidas simples;

3 Estabelecimentos que preparam, confeccionam, regeneram e distribuem ga, como são disso exemplo estabelecimentos de restauração; -Estabelecimentos de restauração com fabrico próprio;

4 Estabelecimentos de restauração colectiva que servem maioritariamente populações susceptíveis, como a que está presente em jardins-de-infância, escolas, HOSPITAIS, centros de dia e lares de idosos;

REA: Risco estimado para a Actividade

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Anexo F Domínios, subdomínios e respectiva valoração percentual

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DOMÍNIOS, SUBDOMÍNIOS E RESPECTIVA VALORAÇÃO PERCENTUAL

Domínios e respectivos subdomínios Valoração (%)

Estruturas e Meio Ambiente 5 Aspectos Gerais 1 Sanitários e Vestiários do Pessoal 4

Recepção e Armazenamento 20 Instalações e Ambiente da Área de Recepção 1 Procedimentos e Especificações de Recepção 6 Instalações e Ambiente do Economato 1 Procedimentos e Especificações do Economato 4 Instalações e Ambiente da Rede de Frio 1

Procedimentos e Especificações da Rede de Frio 7

Preparação e Confecção 20 Instalações e Ambiente da Cozinha 2 Procedimentos e Especificações da Cozinha 18

Distribuição 15 Instalações e Ambiente da Zona de Empratamento 1,5

Procedimentos e Especificações de Distribuição 10 Instalações e Ambiente do Refeitório dos Utentes 1 Instalações e Ambiente das Copas dos Serviços de Internamento 1,5 Instalações e Ambiente dos Refeitórios dos Serviços de Internamento 1

Limpeza e Higienização 15 Instalações e Ambiente da Área de Lavagem 2 Procedimentos e Especificações de Limpeza e Higienização 13

Manipulador 12,5 Controlo da Qualidade e Autocontrolo 12,5

Tabela 1: Domínios, subdomínios e respectiva valoração percentual

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Anexo G Principais incumprimentos comuns

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PRINCIPAIS INCUMPRIMENTOS COMUNS

Domínios Principais incumprimentos comuns (check-list A e check-list B) 1-2-3-4-5 Pavimento inadequado. (n.º 1, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) (CAC/RCP 1-1969, Rev.4- 2003)

2-3-4-5 Ligação do pavimento com parede de forma não arredondada. (alínea a, n.º 2, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

1-2-3-4-5 Paredes e tectos inadequados. (alínea c, n.º 1, capítulo II, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) 1-2-3-4-5 Portas inadequadas. (alínea e, n.º 1, capítulo II, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

1.2.4 Insuficiente protecção contra pragas. (alínea d, n.º 1, capítulo II, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)(n.º 4, capítulo IX, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

2-3-4-5 Deficiente escoamento de líquidos residuais. (n.º 8, capítulo I, anexo II,Reg. (CE) 852/2004) 3.4 Lâmpadas desprotegidas. (alínea c, n.º 1, capítulo II, anexo II,Reg. (CE) 852/2004) 1 Cacifos desadequados. (n.º 1, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) 1 Sanitários ocupados com material de uso pessoal. (n.º 1, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

1 Inexistência de separação clara entre sanitários e vestiários. (n.º 9, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

1 Vestiários com dimensões desadequadas. (alínea a, n.º 2, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) 1 Torneira de accionamento manual. (n.º 4, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

2-3-4-5 Lavatórios em número insuficiente ou inexistentes. (n.º 4, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) 1.2.3 Local desarrumado e pouco organizado. (n.º 1, capítulo I, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

2.3.4.5 Mau estado de higienização. (n.º 1, capítulo I, anexo II e alinea a, nº1, capitulo v, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

2 Procedimentos de descartonagem incorrectos. (Códigos de Boas Práticas)

2 Armazenamento de ga em contacto com parede e/ou piso. (n.º 2, capítulo IX, anexo II,Reg. (CE) 852/2004)

2 Equipamentos de frio sem alarme (funcionante) de alteração de temperatura. (alínea d, n.º 2, capítulo I, anexo II,Reg. (CE) 852/2004)

2.3.4 Recipientes de resíduos desadequados. (n.º 2, capítulo VI, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

2 Local onde se colocam os resíduos sujo e sem protecção contra pragas. (n.º 3, capítulo VI, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

3 Utensílios armazenados de forma incorrecta.(alinea c, nº1, capitulo v, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) (CAC/RCP 1-1969, Rev.4- 2003)

2.3.4.5.6 Comportamento incorrecto do manipulador. (n.º 1, capítulo VIII, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

3.4 Manipuladores de alimentos com uso incorrecto de máscara naso-bucal. (Códigos de Boas Práticas)

7 Os visitantes não têm ao dispor vestuário adequado (à entrada na unidade). (CAC/RCP 1-1969, Rev.4- 2003)(Códigos de Boas Práticas)

5 Temperatura de lavagem e enxaguamento incorrectas. (Códigos de Boas Práticas)

4 Temperatura de acondicionamento dos ga inadequada. (n.º 3, capítulo IX, anexo II, Reg. (CE) 852/2004)

4 Identificação insuficiente do produto final. (Códigos de Boas Práticas)

4 Ausência de alguns processos baseados nos princípios HACCP (n.º 1, artigo 5º, capítulo II, Reg. (CE) 852/2004)

4 Inexistente controlo de temperatura na viatura de transporte de refeições. (n.º 7, capítulo IV, anexo II, Reg. (CE) 852/2004) (Códigos de Boas Práticas)

7 Não são realizadas análises microbiológicas ao vestuário dos manipuladores. (CAC/RCP 1-1969, Rev.4- 2003 e alínea e, n.º 3, artigo 4º, capítulo II, Reg. (CE) 852/2004)

ga: género alimentício

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Nº Domínio 1 Instalações Físicas e Meio Ambiente 2 Recepção e Armazenamento 3 Preparação e Confecção 4 Distribuição 5 Limpeza e Higienização 6 Manipulador 7 Controlo da Qualidade e Autocontrolo

Tabela 2: Identificação numeral de cada domínio

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O nascimento da ciência foi a morte da superstição.

(Thomas Henry Huxley)