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1 PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

JULHO/2013

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAMINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO

Governo do Brasil

Presidenta da RepúblicaDilma Vana Rousseff

Vice-Presidente da RepúblicaMichel Miguel Elias Temer Lulia

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Ministro de EstadoMarco Antonio Raupp

Secretário Executivo Luiz Antonio Rodrigues Elias

Subsecretário de Coordenação das Unidades de PesquisaArquimedes Diógenes Ciloni

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Instituto Nacional do Semiárido (INSA)

DiretorIgnacio Hernán Salcedo

Diretor SubstitutoSalomão de Sousa Medeiros

Coordenador de PesquisaAldrin Martin Perez Marin

Coordenador de AdministraçãoVinícius Sampaio Duarte

COMISSÃO:

Everaldo Gomes da SilvaGeovergue Rodrigues de Medeiros

Sara Ranulce de MedeirosFilipe de Lucena Alcântara Bruno

Paulo Luciano da Silva Santos

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SUMÁRIO

1) Introdução .....................................................................................................................................................Pág. 07

2) Objetivos do plano .........................................................................................................................................Pág. 07

3) Diagnóstico e Ações de sustentabilidade em curso no INSA .........................................................................Pág. 08

4) Qualidade de vida no ambiente de trabalho................................................................................................. Pág. 15

5) Compras e contratações sustentáveis ........................................................................................................... Pág. 07

6) Deslocamento de pessoal, considerando todos os meios de transporte, com foco na redução de

gastos e de emissões de substâncias poluentes ............................................................................................... Pág. 17

7) Projetos de sustentabilidade ........................................................................................................................ Pág. 18

8) Considerações finais .................................................................................................................................... Pág. 18

SIGLAS

A3P – Agenda Ambiental na Administração

AGU – Advocacia Geral da União

CPGLS – Comissão de Gestão do Plano de Gestão de Logística Sustentável

E.E.E.F.M – Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio

E.E. – Estação Experimental

INSA – Instituto Nacional do Semiárido

MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

PGLS – Plano de Gestão de Logística Sustentável

PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

QVT – Qualidade de Vida no Trabalho

VOIP – Voice Over Internet Protocol

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

1 – INTRODUÇÃO

A administração pública tem a responsabilidade de contribuir no enfrentamento das questões ambientais, buscando estratégias inovadoras que repensem os atuais padrões de produção e consumo, os objetivos econômicos, inserindo componentes sociais e ambientais. Diante dessa necessidade, as instituições públicas têm sido motivadas a implementar iniciativas específicas e desenvolver programas e projetos que promovam a discussão sobre desenvolvimento e a adoção de uma política de Responsabilidade Socioambiental do setor público.

Nos últimos anos, o Governo Federal tem tido a preocupação em estabelecer critérios e práticas de sustentabilida de e racionalização de gastos nos mais diversos aspectos da Administração Pública. Neste sentido, foram elaboradas leis, decretos e Instruções Normativas que norteiam todas as ações voltadas à responsabilidade sócio-ambiental no âmbito do Governo Federal.

Neste contexto, foi criada no INSA, a Comissão de Gestão do Plano de Gestão de Logística Sustentável (CPGLS), em atendimento à Instrução Normativa nº 10, de 12 de novembro de 2012, que, por sua vez, é uma exigência legal do Decreto nº 7.746, de 05 de junho de 2012.

Cabe à Comissão estabelecer critérios de sustentabilidade ambiental, no tocante às diversas atividades impactantes do Instituto, tais como a gestão do uso das águas, energia elétrica, telefonia, consumo de combustível, frota de veículos, compras, obras e manutenção em geral, além dos contratos de vigilância e serviços gerais, tanto nas instalações da sede administrativa quanto em sua Estação Experimental.

Vale salientar que o INSA é uma unidade recente, criada há poucos anos e que tende, naturalmente, a um crescimento no número de servidores e colaboradores. Isto, por si só, já constitui uma preocupação quanto à necessidade de planejamento de ações sócio-ambientais responsáveis. Outro aspecto a ser considerado no órgão que demanda aumento de gastos é a promoção de eventos, tais como seminários, encontros, workshops, o que acarretará um aumento em suas despesas. No entanto, espera-se que haja uma estabilização no ano de 2013. A própria vocação do INSA já enseja que medidas voltadas para a responsabilidade social e ambiental sejam levadas a cabo.

Na explanação dos diversos itens aqui elencados, são abordados aspectos gerais tais como situação atual, medidas já implantadas e as que ainda serão postas em prática.

Este primeiro trabalho não tem a pretensão se ser definitivo mas, simplesmente, o ponto de partida para outros trabalhos que deverão aprimorar o que aqui será explanado.

2 – OBJETIVOS DO PLANO

Neste primeiro esboço do Plano de Logística Sustentável, procuramos fazer um diagnóstico da situação atual vigente no INSA, mostrar algumas ações que já foram postas em prática e quais as ações que deverão ser implantadas. Evidentemente, muito trabalho terá que ser efetuado, uma vez que mudanças de comportamento, principalmente institucional, nem sempre são fáceis de implantar, porque envolve mudanças de paradigmas,

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percepções e atitudes.A inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades finalística e meio do INSA, é o alicerce para as ações

do PLS, que buscará sensibilizar os atores envolvidos em todos os processos e em todos os setores da instituição De acordo com o art. 16, do Decreto 7.746, de 05 de junho de 2012, este PLS, deverá adotar práticas

sustentáveis contemplando os seguintes itens: I – material de consumo: papel para impressão, copos descartáveis e cartuchos para impressão;II – energia elétrica;III – água e esgoto;IV – coleta seletiva;V – qualidade de vida no ambiente de trabalho;VI – compras e contratações sustentáveis, compreendendo, equipamentos, serviços de vigilância, de limpeza, de telefonia, apoio administrativo e de manutenção predial; VII – deslocamento de pessoal, considerando todos os meios de transporte, com foco na redução de gastos e de emissões de substâncias poluentes.

Adicionalmente, e de acordo com o Art. 5º, da IN 10/2012, deverá conter:

– atualização do inventário de bens e materiais do órgão ou entidade e identificação de similares de menor impacto ambiental para substituição;– práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços;– responsabilidades, metodologia de implementação e avaliação do plano; e– ações de divulgação, conscientização e capacitação.

3 – DIAGNÓSTICO E AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE EM CURSO NO INSA

Ciente dos desafios, o INSA já vem implantando, ao longo desses poucos anos de existência, várias ações buscando um maior comprometimento com as questões sócio-ambientais e de sustentabilidade. Abaixo, estão elencados alguns itens que constituem o foco das ações voltadas à sustentabilidade dentro da Instituição e seu consumo.

3.1 - Papel para impressão, copos descartáveis e cartuchos para impressão;

Papel A4 Copo 180ml Copo 50mlCartucho Colorido Cartucho Preto

Resmas Folhas Pct c/ 100 copos Pct c/ 100 copos

Janeiro 16 8.000 10 5 0 0

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

Fevereiro 18 9.000 12 3 3 6

Março 32 16.000 11 10 2 2

Abril 43 21.500 0 0 13 15

Maio 26 13.000 23 20 0 1

Junho 20 10.000 7 0 1 2

Julho 30 15.000 15 10 0 0

Agosto 15 7.500 22 13 0 0

Setembro 29 14.500 20 8 0 5

Outubro 20 10.000 34 4 0 0

Novembro 32 16.000 22 2 0 4

Dezembro 17 8.500 14 0 0 0

Total 2012 298 149000 190 75 19 35

1.2 - Energia elétrica

Este item encontra-se em fase de ajustes, tendo em vista que várias obras de expansão estão sendo executadas nas dependências do INSA, tanto na Sede quanto na Estação Experimental (complexo de laboratórios), o que aumentará a demanda por energia elétrica. Os parâmetros mais apurados de controle deverão ser implantados quando da finalização das referidas obras.

O quadro abaixo, mostra o consumo mensal de energia elétrica entre os meses de Março de 2012 e Maio de 2013 na Sede Administrativa e na Estação Experimental (E.E.) do INSA.

Sede E.E. KW R$ KW R$

Mar./12 6.613,00 4.405,12 1.912 333,24Abr./12 9.878,54 4.025,06 2.489 487,40Mai./12 9.966,28 4.040,57 1.746 327,88Jun./12 10.041,72 4.093,39 1.754 335,22Jul./12 8.489,00 3.881,04 1.760 334,92Ago./12 8.407,00 3.753,98 3.334 635,19Set./12 3.189,82 5.557,00 4.244 800,54Out./12 7.853,00 3.752,80 3.703 690,78

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Nov./12 8.837,87 3.998,43 3.516 649,62Dez./12 12.217,00 12.184,45 3.813 713,30Jan./13 18.203,00 7.042,82 3.510 669,54Fev./13 11.515,88 5.976,28 3.735 692,07Mar./13 11.984,21 4.873,67 5.344 894,87Abr./13 14.538,31 6.148,65 2.188 373,63Mai./13 17.374,60 7.405,69 3.305 542,2Média 12* 11.054,28 5.722,35 3.351 610,99Média Geral 10379,95 5.244,48 3090 565,36

*Jun/12 a Mai/13

Mesmo com previsão de aumento na demanda, medidas para diminuição do consumo estão sendo incentivadas, principalmente relacionada à redução no uso de ar-condicionado, dando prioridade ao aproveitamento da ventilação natural, sempre que possível; aquisição de ventiladores para uso alternativo ao ar-condicionado; incentivo ao aproveitamento da luminosidade natural, diminuindo o uso de lâmpadas. Como medida adicional, deverá ser feito um estudo para readequação do quantitativo de lâmpadas fluorescentes em determinados locais, substituição de interruptores que acendem 3 lâmpadas ao mesmo tempo e desnecessariamente, assim como campanhas para reduzir o uso de ar-condicionado na Instituição. Ademais, a aquisição de eletrodomésticos (geladeiras, bebedouros) tem exigido o selo PROCEL tipo A.

1.3 - Água tratada

Da mesma forma que o consumo de energia elétrica, o consumo de água encanada no INSA ainda encontra-se em fase de ajustes dadas as várias obras já mencionadas.

O quadro abaixo, mostra o consumo mensal de energia elétrica entre os meses de Março de 2012 e Maio de 2013 na Sede Administrativa e na Estação Experimental (E.E.) do INSA.

Consumo de água tratada no INSA(2012-2013)

S E D E E. E.

M³ R$ M³ R$Fev./12 214 1.353,64 123 766,95Mar./12 88 541,29 123 766,95Abr./12 618 2.049,93 10 38,42

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

Mai./12 375 2.391,63 126 786,29Jun./12 194 1.224,69 104 644,45Jul./12 209 1.321,40 122 760,5

Ago./12 233 1.476,13 119 741,16Set./12 236 1.495,47 118 734,71Out./12 10 41,37 117 784,60Nov./12 204 1.388,73 334 2.291,61Dez./12 313 2.145,76 279 1.909,62Jan./13 239 1.631,82 274 1.874,90Fev./13 245 1.673,49 269 1.840,17Mar./13 158 1.069,26 10 41,37Abr./13 231 1.576,25 254 1.735,99Mai./13 231 1.576,25 106 708,11

Média 12* 208,58 1.385,05 175,50 1172,27Média Geral 237,38 1434,82 155,50 1026,61

*Jun/12 a Mai/13

As instalações da Sede do INSA são novas e a maior parte dos componentes hidráulicos se encontra em bom estado de conservação. Os prédios estão dotados de banheiros com vasos com caixa acoplada.

No entanto, a Estação Experimental carece de maior atenção já que as instalações são antigas, necessitando de acompanhamento constante. Neste caso específico estudo para substituição de torneiras, canos com vazamento, bacias sanitárias deverá ser conduzido de maneira a adequar as instalações hidráulicas.

3.3.1 – Atividades relacionadas ao tema

Reuso de águas residuais.

É um projeto-piloto implantado pelo Núcleo de Pesquisas em Recursos Hídricos do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) que tem como objetivo avaliar a possibilidade e viabilidade do uso de águas residuais de origem doméstica na recuperação de áreas degradadas. Está sendo desenvolvido no município de Campina Grande (PB) em parceria com outras instituições da região. Neste processo, as águas servidas são coletadas e armazenadas em tanques e, posteriormente, são utilizadas para irrigação dos plantios de espécies florestais nativas da Caatinga com potencial madeireiro. Este projeto está em curso e faz o aproveitamento das águas usadas provenientes dos prédios da sede administrativa do INSA.

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1.4 – Telefonia fixa

Para reduzir o custo com ligações telefônicas, já são adotadas algumas medidas para minimizar/diminuir esses gastos, tais como o incentivo ao uso do sistema VOIP para ligações de longa distância. Além do mais, pretende-se adquirir aparelhos de rádio para comunicação entre os diversos setores da Instituição, como por exemplo, entre a Sede e a Estação Experimental, assim como instalação desses equipamentos nos veículos do INSA, pois, grande parte do valor com telefonia está ligada à necessidade de comunicação interna.

3.5 – Coleta Seletiva Solidária

Para atender ao que dispõe o Decreto 5.940, de 25/10/2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos públicos federais, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores, foi instituída a Comissão para Coleta Seletiva Solidária. Este decreto objetiva a geração de trabalho e renda para os catadores por meio da implantação da coleta seletiva solidária em todos os prédios públicos federais. A referida comissão, criada em 2009, além das atribuições constantes no decreto, também aborda aspectos da Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P. Durante este período, foram realizadas palestras educativas ministradas por especialistas das mais diversas instituições e áreas (meio ambiente, recursos hídricos, cooperativas de catadores, etc) e campanhas de conscientização com os servidores e colaboradores do INSA, visando a um melhor aproveitamento e destinação dos resíduos descartados na instituição. Estas ações resultaram na destinação de mais de 2 toneladas de recicláveis (principalmente papel e plástico), além de óleo de cozinha recolhido, não apenas nas dependências do órgão, mas também dos servidores e colaboradores da instituição, como mostra o quadro abaixo.

Quantitativos das doações de resíduos sólidos da Estação Experimental e Sede - INSA

Ano Mat. reciclável (Kg) Est. Exp. SEDE

Total Óleo usado Kg

2009 45,73 58,00 103,73 0

2010 360,07 355,00 715,07 0

2011 237,76 288,00 525,76 4,02

2012 202,00 684,00 886,00 77,00

Total 845,56 1.385,00 2.230,56 81,02

A parte orgânica dos resíduos está sendo utilizada para compostagem, sendo posteriormente aproveitada como adubo, principalmente na Estação Experimental. Para a execução das ações, foram adquiridos coletores adequados para a separação dos recicláveis e distribuídos em salas e locais de maior movimento no INSA.

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

Atualmente, há a necessidade de reativação desta comissão e de intensificação de campanhas internas, pois houve renovação no quadro de servidores e colaboradores.

3.5.1 – Atividades relacionadas ao tema

Projetos de inclusão social com escolas do entorno do INSA

Dentro das linhas de atuação do INSA, está a difusão de conhecimento. Entendemos que investindo na formação de cidadãos conscientes trará muitos benefícios. Em 2011 por iniciativa de um dos membros da Comissão de Coleta Seletiva Solidária, Paulo Luciano, foi submetido à aprovação um Projeto de Educação ambiental intitulado “ENSAIO AMBIENTAL”. Com este projeto, o INSA promove ações concretas de educação ambiental, em parceria com as Secretarias de Educação do Município de Campina Grande, e do Estado da Paraíba, favorecendo o fortalecimento da temática Educação no campo em propostas pedagógicas e contextualizada buscando sensibilizar comunidades vizinhas ao INSA para questões ambientais; principalmente para escolas da rede municipal e estadual de ensino. Estas ações também contemplaram a construção de uma agenda ambiental positiva; socializando conceitos de ecologia; produzindo oficinas interdisciplinares ligadas à temática principal; fomentando a implantação de espaços verdes educadores como hortas, pomares e viveiros escolares; divulgando, através de ações do INSA, conhecimentos gerados nestas áreas.

Escolas participantes do projeto “Ensaio Ambiental” e atividades

Escola Alunos Envolvidos Atividades

E.E.E.F.M. Maria Augusta Lucena Brito

18 Jardinagem, Visitas à CATAMAIS e ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária

E.E.E.F.M. Estadual Walniza Borborema da Cunha Lima

32 Visitas à CATAMAIS e ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária, Horta com garrafas PET e Pneus

E.E.E.F.M. Nossa Senhora Aparecida

18 Visitas à CATAMAIS e ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária, Horta com PET e Pneus, caminhada ecológica

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Escola Municipal Paulo Freire 18 Visitas à CATAMAIS e ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária, Horta com garrafas PET e Pneus, caminhada ecológica

Escola Municipal Severino José de Souza

18 Visitas ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária, Horta com garrafas PET, caminhada ecológica

Escola Municipal João Francisco da Mota

22 Visitas ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária, caminhada ecológica

E.E.E.F.M. Major Veneziano 10 Arborização com espécies nativas, da lateral dos blocos de salas de aula; Início da Sensibilização para a Coleta Seletiva Solidária

Escola Municipal Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

44 Visitas ao INSA com práticas de reflorestamento, Coleta Seletiva Solidária

3.6 - Outros Resíduos Sólidos, Líquidos e Domésticos

Relato sucinto acerca do uso do solo com ênfase no descarte de resíduos sólidos, líquidos e domésticos do INSA.

Sólidos (Restos de construções)

Resíduos gerados pela construção do centro administrativo do INSA.

- Resíduo gerado pela construção de áreas de pesquisa na fazenda experimental do INSA.

Destino: Depositados em áreas de pesquisa, servindo basicamente como material de aterro de caixão das bases das estufas localizadas na Estação Experimental do INSA.

- Reuso do material proveniente de demolição, extração de rocha e restos de obra, serviram para formação de barreiras em forma de curvas de níveis para contenção de solo.

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

Líquidos

Água proveniente do Sistema de esgotamento sanitário da SEDE do INSA.

Água proveniente do Sistema de esgotamento sanitário da Estação Experimental do INSA.

Destino: Sistema de tratamento primário formado por tanque séptico e fossa séptica, em seguida a água de reuso é utilizada na irrigação de campos de pesquisa na SEDE do INSA.

- Atualmente é depositado em fossa séptica e sumidouros, mas está prevista a construção de Sistema de tratamento primário formado por tanque séptico e fossa séptica, em seguida a água de reuso será utilizada na irrigação de campos de pesquisa na Estação Experimental do INSA.

Domésticos

Lixo doméstico gerado pela ocupação de edificações.

O lixo é coletado internamente por pequenos depósitos seletivos, localizados no interior dos ambientes da SEDE e ESTAÇÃO, e encaminhado a uma cooperativa para reciclagem.

4. QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Foi realizado o estudo intitulado “Qualidade de Vida no Trabalho: Um estudo de caso no Instituto Nacional do Semiárido1”, com o objetivo de analisar a satisfação dos funcionários do Instituto Nacional do Semiárido, no que se refere à Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).

Utilizou-se o método de avaliação em QVT a partir da aplicação de um questionário composto por 37 (trinta e sete) perguntas estruturadas, com respostas variando entre muito satisfeito e o muito insatisfeito, contemplando oito dimensões: Compensação justa e adequada; Condições de trabalho; Uso e desenvolvimento de capacidades; Oportunidade de crescimento e segurança; Integração social na organização; Constitucionalismo; O trabalho e o espaço total de vida; Relevância social da vida no trabalho.

A definição dos participantes do estudo foi feita a partir de um levantamento prévio quanto ao número de funcionários do INSA, o tempo de atuação, o tipo de vínculo e as funções. Constituíram o campo da pesquisa os agentes públicos vinculados ao INSA - servidores permanentes, terceirizados e bolsistas, cuja participação se deu

SANTOS, A.P.S. Qualidade de Vida no Trabalho: Um estudo de caso no Instituto Nacional do Semiárido. 2012. 69f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão da Organização Pública) - Universidade Estadual da Paraíba, Secretaria de Educação a Distância – SEAD, Campina Grande-PB.

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com base na disponibilidade de tempo e interesse.

A coleta de dados ocorreu no mês de junho de 2012 e os instrumentos utilizados foram a técnica da observação, que “significa separar, em meio à complexa vida social, aquilo que é circunstancial e periférico daquilo que é essencial e diz respeito ao problema investigado” e o questionário estruturado, que é uma das técnicas de investigação mais utilizadas e mais simples da pesquisa social.

Verificou-se que a grande maioria dos funcionários estão satisfeitos com a gestão e as oportunidades criadas pelo INSA. Entretanto, algumas questões no tocante às relações interpessoais, comunicação, participação em processos de decisões, relação dos gestores com os outros funcionários, formação e capacitação, merecem muita atenção. São fatores que podem levar a um movimento interno favorável para o melhor desempenho individual e grupal e o sucesso das ações empreendidas pela organização.

Os resultados obtidos servirão de base para a gestão do INSA implantar ações específicas melhorando elementos avaliados positivamente pelos seus funcionários, bem como contemplar outros aspectos no campo da QVT.

A partir deste diagnóstico, o INSA poderá implantar ações efetivas visando à melhoria na qualidade de vida dos seus servidores e colaboradores, tais como:

1. Adotar medidas para promover um ambiente físico de trabalho seguro e saudável.

2. Incentivo à gestão participativa nas tomadas de decisão na Instituição

3. Adotar medidas para avaliação e controle da qualidade do ar nos ambientes climatizados.

4. Promover atividades de integração e de qualidade de vida no local de trabalho, tais como atividades desportivas, ginástica laboral, etc;

5. Realizar campanhas, oficinas, palestras e exposições de sensibilização das práticas sustentáveis para os servidores com divulgação por meio da intranet, cartazes, etiquetas e informativos; e

6. Produzir informativos referentes a temas socioambientais, experiências bem-sucedidas e progressos alcançados pela instituição.

7. Investir na capacitação de pessoal para melhor desempenho das atividades meio e fim do Instituto.

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

5 - COMPRAS E CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Neste tópico, há necessidade de adoção de medidas urgentes para racionalização do uso de alguns itens, principalmente papel, copos descartáveis e cartuchos para impressão.

Atualmente já está sendo levada em conta a aquisição de papel reciclado, na ordem de 50%. Além disso, outras medidas adotadas para economia de papel e tonner são: Imprimir apenas se necessário e programar a impressão de documentos no modo frente e verso; revisar os documentos antes de imprimir; controlar o consumo de papel para impressão e cópias; manter impressoras próprias apenas em locais estratégicos, e contratação de serviço máquinas copiadoras para uso geral, evitando compras e estoque desnecessário de tonner e cartuchos de impressão; reaproveitar o papel impresso em apenas um lado para a confecção de blocos de rascunho, e realizar campanhas de sensibilização para redução do consumo de papel.

O outro item que merece atenção é a redução do uso de copos plásticos descartáveis, com incentivo do uso por servidores e colaboradores de copos produzidos com materiais que propiciem a reutilização, a exemplo de canecas de porcelana, com vistas a minimizar impactos ambientais adversos, ficando copos descartáveis para serem utilizados apenas por ocasião dos eventos e por visitantes.

Com relação aos demais itens, o Guia Prático de Licitações Sustentáveis, disponibilizado pela AGU já está sendo consultado para nortear novas aquisições.

6 – DESLOCAMENTO DE PESSOAL, CONSIDERANDO TODOS OS MEIOS DE TRANSPORTE, COM FOCO NA REDUÇÃO DE GASTOS E DE EMISSÕES DE SUBSTÂNCIAS POLUENTES

Em relação à utilização dos veículos, o INSA – preocupado com a otimização dos recursos utilizados – realiza um controle estratégico de sua frota por meio do software “controle de veículos”, que fornece relatórios detalhados sobre o custo mensal de cada carro de sua frota.Com base nisso, adotaram-se algumas medidas economicamente sustentáveis:

- Horário e itinerário previamente determinados para utilização dos veículos;- Utilização, no dia a dia, dos veículos mais econômicos;- Processo de licitação para aluguel de veículos para transporte de servidores em área rural, o que proporcionou uma economia no custo da manutenção dos veículos do Instituto;- Substituição de veículos com quilometragem avançada e alto custo de manutenção;

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- Abastecimento por meio de guia de autorização para um maior acompanhamento e fiscalização da utilização do combustível.

7 – PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE

Águas pluviais.

Estão em curso no INSA, projetos que visam à captação, armazenamento e uso de águas pluviais, o que permitirá uma redução acentuada nas despesas relacionadas à compra de água tratada. Também se pretende implantar sistema de captação da água proveniente de ares-condicionados, para uso não potável.

Laboratórios em construção.

Dimensionamento adequado da quantidade de lâmpadas a serem instaladas; previsão de aproveitamento da água proveniente dos destiladores a serem instalados; descarte adequado dos produtos químicos e resíduos (líquidos e sólidos) utilizados/oriundos dos laboratórios.

8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todos esses procedimentos e ações contidos no PGLS não serão possíveis de serem implantados se não houver o comprometimento e o efetivo envolvimento de todos os setores e atores da instituição. Este Plano é o primeiro esboço para que futuras ações sejam mais bem estruturadas e precisam ficar estabelecidos quais setores se responsabilizarão por cada um dos eixos de atuação, o que garantirá o sucesso na implantação das mudanças propostas. Para tanto, é importante definir uma política ambiental e estratégias para a instituição. A publicação de um manual com normas e procedimentos a serem adotados visando à conscientização e melhor utilização dos recursos, principalmente, água, energia, telefone e impressoras é uma das metas a serem alcançadas.

Por fim, divulgar os resultados positivos e negativos alcançados, como maneira de incentivar novas adesões, tendo em vista os benefícios obtidos. Esta divulgação poderá ser feita por meio da intranet, informativos de divulgação interna, murais, cartazes, reuniões comemorativas, entre outros.

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PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO INSA 2013

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