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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃO NO SERVIÇO DE SAÚDE Grupo Benedito Masceno Caio Thomé Fabiano Flavio Juliane Batista Ícaro Balassoni Thalita São Paulo abril 2011 FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas Curso de Odontologia - turma 202A03 3º semestre – noturno Profa: Mayra Morlin

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Page 1: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃO NO SERVIÇO DE SAÚDE Grupo Benedito Masceno Caio Thomé Fabiano Flavio Juliane Batista Ícaro Balassoni Thalita São Paulo abril 2011

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃO NO SERVIÇO DE SAÚDE

Grupo Benedito Masceno

Caio Thomé Fabiano Flavio Juliane Batista

Ícaro Balassoni Thalita

São Paulo abril 2011

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃO NO SERVIÇO DE SAÚDE

Grupo Benedito Masceno

Caio Thomé Fabiano Flavio Juliane Batista

Ícaro Balassoni Thalita

São Paulo abril 2011

FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas Curso de Odontologia - turma 202A03

3º semestre – noturnoProfa: Mayra Morlin

FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas Curso de Odontologia - turma 202A03

3º semestre – noturnoProfa: Mayra Morlin

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TÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOSTÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOS

• As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em(8,9):

• A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada

• ImportanteAntes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.

• As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em(8,9):

• A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada

• ImportanteAntes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.

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HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOSHIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

• Finalidade• Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da

pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.

• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. (por região)

• Nota importante• No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha. • O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana. • Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de prevenir o ressecamento da pele.

• Finalidade• Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da

pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.

• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. (por região)

• Nota importante• No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha. • O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana. • Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de prevenir o ressecamento da pele.

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MANILÚVIO SIMPLES

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MANILÚVIO SIMPLES

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MANILÚVIO SIMPLES

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MANILÚVIO SIMPLES

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MANILÚVIO SIMPLES

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MANILÚVIO SIMPLES

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HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOSHIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS

• Finalidade• Promover a remoção de sujidades e de microrganismos,

reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.

• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

• Técnica• A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela

utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico. Ex: anti-séptico degermante

• Finalidade• Promover a remoção de sujidades e de microrganismos,

reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.

• Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

• Técnica• A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela

utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico. Ex: anti-séptico degermante

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FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS

(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS

(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)

• Finalidade• Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de

sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.

• Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

• Importante

• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica.• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha).

• Finalidade• Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de

sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.

• Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

• Importante

• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica.• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha).

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FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS

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ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO

PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO

PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS • Finalidade• Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a

microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.

• As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.

• Para este procedimento, recomenda-se:Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante.

• Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante).

• Finalidade• Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a

microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.

• As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.

• Para este procedimento, recomenda-se:Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante.

• Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante).

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ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA PRÉ-OPERATÓRIA

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ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA PRÉ-OPERATÓRIA

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ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA PRÉ-OPERATÓRIA

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• Guimarães Jr.

• www.anvisa.gov.br

• www.sbcc.com.br - Sociedade Brasileira de controle de contaminação

Referências bibliográficas

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CURIOSIDADECURIOSIDADE

• Uma vez formulada uma hipótese, partiu Dr.Igaz Philipp Semmelweis para a elaboração de medidas de controle e a monitorização posterior da sua eficácia. Suas propostas centraram-se em três frentes: isolamento dos casos; lavagem das mãos ; ferver instrumental e utensílios. Assim sendo, mesmo sem consultar o professor Klein, ele afixou na porta da unidade o seguinte cartaz: "A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico, é obrigado, antes de entrar nas salas da clínica obstétrica, a lavar as mãos, com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada. Esta disposição vigorará para todos, sem exceção". Assim sabão, escovas e ácido clórico tiveram entrada em sua unidade. A mortalidade, que chegou aos 18,27%% em abril, caiu a partir de junho para uma média 3,04%. Em setembro daquele ano um novo aumento foi notado, que desta vez ele relacionou a uma paciente internada com carcinoma de colo de útero, associado a intensa descarga purulenta. Ele observou que sua equipe, mesmo após lavar as mãos ao entrar na unidade, examinava esta paciente e as demais sem repetir este procedimento, logo "nem só os mortos transmitiam aos vivos as partículas infectantes. Também as podiam propagar os vivos enfermos, portadores de processos pútridos ou purulentos, comunicando-os aos indivíduos sãos". Em novembro de 1847 uma paciente com quadro supurativo em membro inferior desencadeou um novo aumento da mortalidade, que Semmelweis atribuiu à saturação aérea pelos humores oriundos das secreções. Com isto, para o atendimento de parturientes portadoras de processos secretantes ele determinou a mais rigorosa desinfecção das mãos após cada exame e removeu-as para salas de isolamento (7). (ver Tabela 5) No ano de 1848 a mortalidade na Segunda clínica (1,33%) foi maior que a da primeira (1,27%) (2, 8).

• www.ccih.med.br/semmelweis.html

• Uma vez formulada uma hipótese, partiu Dr.Igaz Philipp Semmelweis para a elaboração de medidas de controle e a monitorização posterior da sua eficácia. Suas propostas centraram-se em três frentes: isolamento dos casos; lavagem das mãos ; ferver instrumental e utensílios. Assim sendo, mesmo sem consultar o professor Klein, ele afixou na porta da unidade o seguinte cartaz: "A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico, é obrigado, antes de entrar nas salas da clínica obstétrica, a lavar as mãos, com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada. Esta disposição vigorará para todos, sem exceção". Assim sabão, escovas e ácido clórico tiveram entrada em sua unidade. A mortalidade, que chegou aos 18,27%% em abril, caiu a partir de junho para uma média 3,04%. Em setembro daquele ano um novo aumento foi notado, que desta vez ele relacionou a uma paciente internada com carcinoma de colo de útero, associado a intensa descarga purulenta. Ele observou que sua equipe, mesmo após lavar as mãos ao entrar na unidade, examinava esta paciente e as demais sem repetir este procedimento, logo "nem só os mortos transmitiam aos vivos as partículas infectantes. Também as podiam propagar os vivos enfermos, portadores de processos pútridos ou purulentos, comunicando-os aos indivíduos sãos". Em novembro de 1847 uma paciente com quadro supurativo em membro inferior desencadeou um novo aumento da mortalidade, que Semmelweis atribuiu à saturação aérea pelos humores oriundos das secreções. Com isto, para o atendimento de parturientes portadoras de processos secretantes ele determinou a mais rigorosa desinfecção das mãos após cada exame e removeu-as para salas de isolamento (7). (ver Tabela 5) No ano de 1848 a mortalidade na Segunda clínica (1,33%) foi maior que a da primeira (1,27%) (2, 8).

• www.ccih.med.br/semmelweis.html

Page 19: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃO NO SERVIÇO DE SAÚDE Grupo Benedito Masceno Caio Thomé Fabiano Flavio Juliane Batista Ícaro Balassoni Thalita São Paulo abril 2011

Dr. Igaz Phlipp Semmelwies 1818-1865

www.ccih.med.br

Dr. Igaz Phlipp Semmelwies 1818-1865

www.ccih.med.br