hermenêutica_jurídica

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  • 8/3/2019 Hermenutica_Jurdica

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    H ermenuticaH ermenuticaJurJurdicadica

    PROFESSORA K ARINA A DORNO DE LA CRUZPROFESSORA K ARINA A DORNO DE LA CRUZ

    ALUNO HUGO LEONARDO PALUNO HUGO LEONARDO PCOLO BORGESCOLO BORGES

    I EDI ED -- DIREITODIREITO UNIUNI --ANHANGUERAANHANGUERA

    MAT: 201020773 TURMA : 30MAT: 201020773 TURMA : 30 -- 11 PERIODOPERIODO

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    IntroduIntroduoo

    HermenuticaHermenutica a cincia filosa cincia filosfica voltada para o meiofica voltada para o meio de interpreta de interpreta o de um objeto. No caso do Direito, trata o de um objeto. No caso do Direito, trata-- se de se dettcnica especcnica especfica que visa a compreender a aplicabilidade de umfica que visa a compreender a aplicabilidade de umtexto legal.texto legal.

    Em palavras mais simples podeEm palavras mais simples pode--se dizer que quando umase dizer que quando umalei entra em vigor, assim como toda e qualquer literatura, selei entra em vigor, assim como toda e qualquer literatura, se requer uma compreenso de seu conte requer uma compreenso de seu conte do. Se no houvesse do. Se no houvesse regras espec regras espec ficas para tal interpreta ficas para tal interpreta o cada qual poderia o cada qual poderiaentender a lei da maneira que melhor lhe conviesse.entender a lei da maneira que melhor lhe conviesse.

    Logo, a Hermenutica traz para o mundo jur Logo, a Hermenutica traz para o mundo jur dico uma dico uma maior seguran maior seguran a no que diz respeito a no que diz respeito aplicaaplica o da lei, e, ao o da lei, e, ao mesmo tempo, assegura ao legislador uma anteviso de como mesmo tempo, assegura ao legislador uma anteviso de comoserseraplicado o texto legal, antes mesmo que entre em vigor.aplicado o texto legal, antes mesmo que entre em vigor.

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    ConceitoConceito

    A palavra Hermenutica segundo alguns autores A palavra Hermenutica segundo alguns autoresoriginaorigina-- se do nome do deus grego Hermes, o qual teria o se do nome do deus grego Hermes, o qual teria odom de dizer qual era a vontade divina, ou seja, seria umadom de dizer qual era a vontade divina, ou seja, seria umaespespcie de mensageiro dos deuses.cie de mensageiro dos deuses.

    A referncia a mitologia gregaA referncia a mitologia grega rica em significadosrica em significados para n para n s, pois serviu para comparar os nossos ju s, pois serviu para comparar os nossos ju zes a zes aHermes, tendo os nossos magistrados a honrosa funHermes, tendo os nossos magistrados a honrosa funo deo dedizer aquilo que estdizer aquilo que estna leina lei , ou seja, serem mensageiros , ou seja, serem mensageiros

    dos nossosdos nossos deusesdeusesmodernos, os legisladores.modernos, os legisladores.As palavrasAs palavras hermenuticahermenuticaee interpretainterpretaooforamforam

    muito freq muito freqentemente confundidas por autores e no raroentemente confundidas por autores e no rarousadas como sinnimos. Entretanto, existe autores comousadas como sinnimos. Entretanto, existe autores como

    ReisReis FriedeFriede e Carlos Maximiliano que preferiram tratare Carlos Maximiliano que preferiram trataresses dois termos de forma distinta, se ligando por umaesses dois termos de forma distinta, se ligando por umaididia de processo e fim.ia de processo e fim.

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    ConceitoConceito

    posspossvel dar um conceito mais abrangente, em quevel dar um conceito mais abrangente, em quea hermenuticaa hermenutica o estudo dos mo estudo dos mtodos atravtodos atravs dos quais oss dos quais os operadores do Direito solucionam um problema jur operadores do Direito solucionam um problema jurdicodico aplicando a norma correspondente ao caso, atrav aplicando a norma correspondente ao caso, atrav s da s dainterpretainterpreta o quando esta norma j o quando esta norma j se encontra posta, ou se encontra posta, ou

    atravatrav s da integra s da integra o quando a norma o quando a norma extraextra da, ou da, oumesmo construmesmo construda pelo aplicador.da pelo aplicador.

    Nesse conceito, a interpretaNesse conceito, a interpretao seria apenas um doso seria apenas um dosmomentos da Hermenutica, talvez o mais importante, quemomentos da Hermenutica, talvez o mais importante, que tem por objetivo descobrir o conte tem por objetivo descobrir o conte do da norma, o seu do da norma, o seu

    significado mais apropriado, enfim buscar o seu verdadeirosignificado mais apropriado, enfim buscar o seu verdadeirosentido e alcance.sentido e alcance.

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    Escolas de interpretaEscolas de interpretaoo

    As Escolas de InterpretaAs Escolas de Interpretao ou Sistemas Hermenuticoso ou Sistemas Hermenuticos so correntes de pensamento que surgiram no s so correntes de pensamento que surgiram no s culo XIX, em culo XIX, emvirtude do surgimento das grandes codificavirtude do surgimento das grandes codifica es, e dominaram es, e dominaram teoricamente certas teoricamente certas pocas, procurando estabelecer a forma pocas, procurando estabelecer a formaideal de relacionamento entre a norma e seu aplicador, tentandoideal de relacionamento entre a norma e seu aplicador, tentando

    determinar quais seriam as interpreta determinar quais seriam as interpreta es poss es possveis e qual oveis e qual ograu de liberdade a ser conferida ao juiz.grau de liberdade a ser conferida ao juiz. Alguns autores preferem dividir os sistemas em duas Alguns autores preferem dividir os sistemas em duas

    grandes vertentes: as das que seguem as teorias subjetivistas grandes vertentes: as das que seguem as teorias subjetivistas(interpretar e aplicar a lei conforme o pensamento e a vontade(interpretar e aplicar a lei conforme o pensamento e a vontadedo legislador) e das chamadas teorias objetivistas (interpretardo legislador) e das chamadas teorias objetivistas (interpretaraa

    lei por ela mesma, retirandolei por ela mesma, retirando-- a da figura do legislador e a da figura do legislador ebaseandobaseando-- se em crit se em crit rios puramente objetivos), entretanto o rios puramente objetivos), entretanto oentendimento moderno deve superar identendimento moderno deve superar idias maniqueias manique stas para stas paraestabelecer queestabelecer que posspossvel utilizar o que hvel utilizar o que h de melhor em cadade melhor em cadaum desses pontos de vista a fim de se chegar a um resultado maisum desses pontos de vista a fim de se chegar a um resultado maisadequadoadequados exigncias sociais.s exigncias sociais.

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    Escolas de interpretaEscolas de interpretaoo

    Foram in Foram in meras as correntes ou escolas que se meras as correntes ou escolas que se destacaram na disputa pela razo, entretanto destacaremos destacaram na disputa pela razo, entretanto destacaremosapenas as quatro principais, que se diferenciaram pela maior ouapenas as quatro principais, que se diferenciaram pela maior oumenor influencia positivista.menor influencia positivista.

    ESCOLA DA EXEGESE OU DOGMESCOLA DA EXEGESE OU D OGMTICATICA

    ESCOLA H ISTESCOLA H ISTRICORICO--EVOLUTIVAEVOLUTIVA

    ESCOLA DA LIVRE INVEST IGAESCOLA DA LIVRE INVEST IGAO CIENTO CIENTFICAFICA

    ESCOLA DO DIREIT O LIVREESCOLA DO DIREIT O LIVRE

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    ESCOLA DA EXEGESE OU DOGMESCOLA DA EXEGESE OU DOGMTICATICA

    A idA idia principal dos juristas dessa escola consiste no fato deia principal dos juristas dessa escola consiste no fato deque o intque o intrprete deve apenas buscar a chamadarprete deve apenas buscar a chamada mensmens legislatorislegislatoris,,ou seja, a vontade do legislador, o que ele queria dizer ao elabou seja, a vontade do legislador, o que ele queria dizer ao elaborar aorar alei. Desse modo no importarlei. Desse modo no importarse a sociedade mudou ou evoluiu, ase a sociedade mudou ou evoluiu, ainterpretainterpreta o ser o ser sempre aquela voltada ao passado, sempre aquela voltada ao passado, poca da poca da

    elaboraelabora o da norma. Por essa razo, o m o da norma. Por essa razo, o m todo utilizado era todo utilizado era normalmente o gramatical ou literal, pois para esses te normalmente o gramatical ou literal, pois para esses te ricos as ricos aspalavras carregavam a vontade originpalavras carregavam a vontade originria do legislador.ria do legislador.

    Essa escola no aceitava quaisquer outras fontes seno a Essa escola no aceitava quaisquer outras fontes seno aprpr pria lei, esta representava todo o Direito existente, havia o pria lei, esta representava todo o Direito existente, havia oendeusamento das codificaendeusamento das codifica es que eram consideradas obras es que eram consideradas obras

    perfeitas e completas, no se aventando a possibilidade de lacunperfeitas e completas, no se aventando a possibilidade de lacunasasou a atividade criativa da jurisprudncia.ou a atividade criativa da jurisprudncia.O inconveniente dessa idO inconveniente dessa idiaia o de que no acompanha a o de que no acompanha a

    sociedade que est sociedade que est em constante evoluem constante evolu o, fazendo com que as o, fazendo com que as normas se tornem obsoletas e arcaicas, presas ao tempo de sua normas se tornem obsoletas e arcaicas, presas ao tempo de suacriacriao.o.

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    Esta escola desenvolveu Esta escola desenvolveu-- se no final do s se no final do s culo XIX quando culo XIX quandoverificouverificou-- se a impossibilidade das leis por si s se a impossibilidade das leis por si s acompanharem a acompanharem a sociedade, razo pela qual passou sociedade, razo pela qual passou-- se a ver como imprescind se a ver como imprescindvel avel aatuaatuao do magistrado auxiliando o legislador, adaptando a normao do magistrado auxiliando o legislador, adaptando a norma aos novos tempos. Para essa escola a lei, ao contr aos novos tempos. Para essa escola a lei, ao contr rio do que rio do que

    pensavam os exegetas, toma vida prpensavam os exegetas, toma vida prpria e se liberta totalmente dopria e se liberta totalmente dolegislador; assim deixalegislador; assim deixa-- se de buscar a se de buscar a mensmens legislatorislegislatoris para se para se buscar a buscar a mensmens legislegis queque a vontade autnoma da pr a vontade autnoma da pr pria lei, pria lei,extraextrada pelo aplicador em qualquer tempo.da pelo aplicador em qualquer tempo.

    Assim o que interessa noAssim o que interessa no maismais o que o legislador queriao que o legislador queria no momento da elabora no momento da elaboraoo , mas sim , mas sim o que ele iria querer se o que ele iria querer se

    vivesse no momento e contexto atuais.vivesse no momento e contexto atuais. A id A idia principal eraia principal era adaptar a velha lei aos tempos novos, adaptar a velha lei aos tempos novos, dando vida aos C dando vida aos Cdigosdigos..Mas ressalteMas ressalte-- se que o int se que o intrprete no tem qualquer poder inventivorprete no tem qualquer poder inventivoou integrador devendo manterou integrador devendo manter--se no mbito do texto legal, pois essase no mbito do texto legal, pois essaescola tambescola tambm no admitia que o sistema fosse omisso, no fazendom no admitia que o sistema fosse omisso, no fazendoportanto, quaisquer refernciasportanto, quaisquer refernciass lacunas.s lacunas.

    ESCOLA H ISTESCOLA H ISTRICORICO--EVOLUTIVAEVOLUTIVA

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    Para essa escola tamb Para essa escola tamb m deve ocorrer a busca da m deve ocorrer a busca da mensmenslegislatorislegislatoris , ou seja, a procura da vontade do legislador, tanto , ou seja, a procura da vontade do legislador, tantoassim que hassim que ha investigaa investigao da chamadao da chamada occasiooccasio legislegis(ocasio da(ocasio dalei), quelei), que o conjunto de fatos que acarretaram a criao conjunto de fatos que acarretaram a criao da norma.o da norma.

    Entretanto, apesar de se preocupar com a Entretanto, apesar de se preocupar com a vontade dovontade do

    legisladorlegislador essa escola se diferencia da escola dogmessa escola se diferencia da escola dogm tica por tica poradmitir que a lei tem limites impostos pelo tempo e que nesses cadmitir que a lei tem limites impostos pelo tempo e que nesses casosasoso into intrprete no deverprete no deve forforararo entendimento da norma, mas simo entendimento da norma, mas simadmitir que hadmitir que h uma lacuna que deveruma lacuna que dever ser integrada, portanto essaser integrada, portanto essaescola tem tambescola tem tambm o diferencial de aceitar outras fontes que no sm o diferencial de aceitar outras fontes que no sa lei.a lei.

    RessalteRessalte--se porse porm, que o intm, que o intrprete no tinha a liberdade derprete no tinha a liberdade decontrariar o texto legal, mas tocontrariar o texto legal, mas to--ss explicexplic--lo ou integrlo ou integr--lo, quandolo, quandonecessnecess rio. A livre investiga rio. A livre investiga o s o s teria cabimento no caso de teria cabimento no caso delacuna das fontes formais do Direito e no quando a norma fosselacuna das fontes formais do Direito e no quando a norma fosseconsiderada injusta.considerada injusta.

    ESCOLA DA LIVRE INVEST IGAESCOLA D A LIVRE INVEST IGAO CIENTO CIENTFICAFICA

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    Para essa corrente interpretativa nascida na Alemanha, o Para essa corrente interpretativa nascida na Alemanha, oobjetivoobjetivo nico do Direitonico do Direito a Justia Justia e portanto haja ou no uma leia e portanto haja ou no uma leiescrita, o magistrado estarescrita, o magistrado estar autorizado a se nortear por essa autorizado a se nortear por essa finalidade maior. Assim defende finalidade maior. Assim defende-- se at se at mesmo a deciso mesmo a deciso contracontralegemlegem nos casos em que o juiz reputar necess nos casos em que o juiz reputar necess rio. A grande rio. A grande

    mmxima alardeada por essa escolaxima alardeada por essa escola fiatfiat justitiajustitia,, pereatpereat mundusmundus((fafaaa--se justise justia, ainda que o mundo perea, ainda que o mundo pereaa).).O Direito Livre fixou toda a sua atenO Direito Livre fixou toda a sua aten o no papel do juiz, o no papel do juiz,

    colocando sobre seus ombros a responsabilidade de realizar justicolocando sobre seus ombros a responsabilidade de realizar justia,a,entretanto,entretanto, facilmente verific facilmente verificvel essa escola peca por ser tovel essa escola peca por ser to radical quanto a escola exeg radical quanto a escola exeg tica, e sua maior cr tica, e sua maior cr tica refere tica refere-- se a se a

    excessiva liberdade conferida ao juiz, que pode fazer com que esexcessiva liberdade conferida ao juiz, que pode fazer com que este sete sedeixe levar por sentimentalismos, passando a julgar comdeixe levar por sentimentalismos, passando a julgar com intuiintuiooe no com argumentos se no com argumentos slidos, o que abalaria um dos nossoslidos, o que abalaria um dos nossosprincprinc pios jur pios jur dicos mais importantes que dicos mais importantes que a seguran a seguran a jur a jurdica,dica,constituindo uma ameaconstituindo uma ameaaaordem jurordem jurdica vigente e um convite aodica vigente e um convite aoarbarbtrio.trio.

    ESCOLA DO D IREIT O LIVREESCOLA DO D IREIT O LIVRE

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    MM todos de interpretatodos de interpretaoo

    DivideDivide-- se a interpreta se a interpreta o segundo os procedimentos ou o segundo os procedimentos ourecursos utilizados pelo aplicador a fim de extrair o significadrecursos utilizados pelo aplicador a fim de extrair o significadooda norma e o alcance de suas expresses.da norma e o alcance de suas expresses.

    LITERALLITERALLLGICOGICOSISTEMSISTEMTICOTICOHISTHISTRICORICOTELEOLTELEOLGICOGICO

    JURISPRUDENCIALJURISPRUDENCIALDOUTRINARIODOUTRINARIOHOLISTICAHOLISTICA

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    LITERALLITERALBusca o sentido da norma pelo significado dos vocBusca o sentido da norma pelo significado dos vocbulos nela inscritos, partebulos nela inscritos, parte--sesedo pressuposto de que toda coletividade possui determinados usosdo pressuposto de que toda coletividade possui determinados usos linglingsticos esticos eque o legislador no momento de elaboraque o legislador no momento de elaborao da norma ficou atento a esses usos eo da norma ficou atento a esses usos e

    foi fiel ao que desejou expressar.foi fiel ao que desejou expressar.

    LLGICOGICOEste mtodo consiste em avaliar a norma atravs de determinados postuladoslgicos, busca descobrir o sentido da lei sem o auxlio de qualquer elementoexterno seno a prpria norma e sua racionalidade, usando para tanto deargumentos lgicos.

    SISTEMSISTEMTICOTICOConsidera em qual sistema se insere a norma, relacionandoConsidera em qual sistema se insere a norma, relacionando--aa s outras normass outras normaspertinentes ao mesmo objeto, bem como aos princpertinentes ao mesmo objeto, bem como aos princpios orientadores da matpios orientadores da matriariae demais elementos que venham a fortalecer a interpretae demais elementos que venham a fortalecer a interpretao de modo integrado,o de modo integrado,e no isolado.e no isolado.

    HISTHISTRICORICOBusca o contexto fBusca o contexto ftico da norma, recorrendo aos mtico da norma, recorrendo aos mtodos da historiografiatodos da historiografiapara retomar o meio em que a norma foi editada, os significadospara retomar o meio em que a norma foi editada, os significados e aspirae aspiraesesdaquele perdaquele perodo passado, de modo a se poder compreender de maneira maisodo passado, de modo a se poder compreender de maneira maisaperfeiaperfeioada os significados da regra no passado e como isto se comunicaoada os significados da regra no passado e como isto se comunica com oscom osdias de hoje.dias de hoje.

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    TELEOLTELEOLGICOGICO a busca do significado da norma pelo conhecimento do objetivo qa busca do significado da norma pelo conhecimento do objetivo que estaue estapretende atingir na sociedade, por isso alguns tambpretende atingir na sociedade, por isso alguns tambm o denominam de mm o denominam de mtodotodosociolsociolgico, o seu uso consiste em procurar pela finalidade social dagico, o seu uso consiste em procurar pela finalidade social da lei, no usolei, no uso

    desse mecanismo o intdesse mecanismo o intrprete sempre deverrprete sempre dever buscar obuscar o para qupara qu da norma, eda norma, eaplicaplic--la de modo que esta alcance seu ideal.la de modo que esta alcance seu ideal.

    JURISPRUDENCIALJURISPRUDENCIAL a interpretaa interpretao produzida pelo conjunto de senteno produzida pelo conjunto de sentenas, acas, acrdos, srdos, smulas emulas eenunciados proferidos tendo por base discusso legal ou litenunciados proferidos tendo por base discusso legal ou litgio em que incidam agio em que incidam a

    regra da qual se busca exaurir o processoregra da qual se busca exaurir o processo hermenuticohermenutico..DOUTRINARIODOUTRINARIO dado pela doutrina, ou seja, pelos cientistas jurdado pela doutrina, ou seja, pelos cientistas jurdicos, estudiosos do Direitodicos, estudiosos do Direitoque inserem os dispositivos legais em contextos variados, tal coque inserem os dispositivos legais em contextos variados, tal como relamo relao como comoutras normas, escopo histoutras normas, escopo histrico, entendimentos jurisprudenciais incidentes erico, entendimentos jurisprudenciais incidentes edemais conhecimento das regras.demais conhecimento das regras.

    HOLISTICAHOLISTICAAbraAbraa o texto a luz de um mundo transdiciplinar (filosofia, hista o texto a luz de um mundo transdiciplinar (filosofia, histria,ria,sociologia...) interligado e abrangente. Inclusive, dando margemsociologia...) interligado e abrangente. Inclusive, dando margem a desconsiderara desconsiderarcerto texto em detrimento de uma justicerto texto em detrimento de uma justia maior no caso concreto e noa maior no caso concreto e norepresentada na norma entendida exclusivamente e desligada dos orepresentada na norma entendida exclusivamente e desligada dos outrosutros

    elementos da realidade que lhe do sentido.elementos da realidade que lhe do sentido.

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    Resultados produzidosResultados produzidos

    Aqui a classifica Aqui a classifica

    o se at o se at

    m ao produto final, m ao produto final,

    concluso a que chegou o int concluso a que chegou o int rprete ap rprete ap s a an s a anlise do textolise do texto normativo. O objetivo normativo. O objetivo saber se o legislador foi eficiente nas saber se o legislador foi eficiente naspalavras em que usou, ou se cometeu equpalavras em que usou, ou se cometeu equvocos ao utilizvocos ao utiliz--las.las.

    DECLARATIVADECLARATIVA

    Quando o legislador foi feliz ao usar as palavras e o intQuando o legislador foi feliz ao usar as palavras e o intrprete chega arprete chega aconcluso de que o texto exprime satisfatoriamente o conteconcluso de que o texto exprime satisfatoriamente o contedo dado danorma.norma.

    RESTRITIVARESTRITIVAOcorre quando o legislador disse muito mais do que deveria ter dOcorre quando o legislador disse muito mais do que deveria ter dito,ito,ou seja, exagerou nas palavras que usou, cabendo ao intou seja, exagerou nas palavras que usou, cabendo ao intrpreterprete

    corrigir os excessos, reduzindo o sentido.corrigir os excessos, reduzindo o sentido.EXTENSIVAEXTENSIVAaqui o legislador foi taqui o legislador foi tmido ao usar as palavras, e elaborou uma normamido ao usar as palavras, e elaborou uma normacom um sentido menos abrangente do que o necesscom um sentido menos abrangente do que o necessrio, cabendo aorio, cabendo aointintrprete corrigir o defeito, ampliando o sentido da norma, a fim drprete corrigir o defeito, ampliando o sentido da norma, a fim deeque ela cumpra os seus objetivos.que ela cumpra os seus objetivos.

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    BibliografiaBibliografia

    1. pt.wikipedia.org/wiki/Hermen%C3%AAutica_jur%C3%ADdica

    2. jus.uol.com.br/revista/texto/4324/hermeneutica-juridica

    3. www.ihj.org.br

    4. APOSTILA - Introduo ao Estudo do Direito IIHermenutica Jurdica - Prof. Alessandra M. Teixeira