henrique e o lápis cor de rosa

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HENRIQUE E O LÁPIS COR DE ROSA Conto traduzido e adaptado por Maria Jesus Sousa (Juca) a partir do original “Harold and the purple crayon”, de Crockett Johnson http://historiasparapre.blogspot.com

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Literatura infantil

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HENRIQUE E O LÁPIS COR DE ROSA

Conto traduzido e adaptado por Maria Jesus Sousa (Juca) a partir do original “Harold and the purple crayon”,

de Crockett Johnsonhttp://historiasparapre.blogspot.com

Uma noite, depois de pensar durante algum tempo, Henrique decidiu ir passear ao luar.

Mas não havia lua e o Henrique precisava de uma para ir passear ao luar....

E também precisava de um caminho para percorrer…

Fez um caminho reto, para ser mais fácil e não se perder.

E lá foi para o seu passeio, levando consigo o seu lápis cor de rosa.

Mas parecia que não chegava a lugar nenhum, ao andar pelo seu caminho reto.

Então, abandonou o caminho reto e seguiu por um atalho através de um campo. E a lua foi com ele.

O atalho levou Henrique onde ele pensava que existia uma floresta.

Ele não queria perder-se no meio das árvores. Por isso fez uma floresta muito pequenina, apenas com uma árvore.

Acontece que essa árvore era uma macieira.

As maçãs vão ser muito saborosas, pensou Henrique, quando ficarem maduras.

E então fez um dragão assustador para tomar conta das maçãs, debaixo da árvore.

Era um dragão terrivelmente assustador!

Até assustou o próprio Henrique e ele recuou.

Sempre com a sua mão segurando o lápis cor de rosa…

E de repente, ele percebeu o que tinha acontecido por ter recuado com o lápis cor de rosa na mão…

Só que, nessa altura, Henrique estava já com a água do mar pela cabeça.

E começou a pensar muito depressa…

Em menos do que nada estava a subir a

bordo de um barco que acabara de fazer.

Logo lhe fez uma vela…

E a lua navegou com ele...

Depois de ter navegado bastante, Henrique chegou a terra, sem ter demasiados

problemas.

Desceu do barco para a praia, mas não sabia onde estava.

A praia cheia de areia fez-lhe lembrar os piqueniques. E pensar nos piqueniques fez-lhe fome.

Por isso fez no chão um almoço piquenique.

Mas só havia tartes.

Todos os tipos de tartes de que o Henrique gostava.

Como havia tantas, quando ele acabou de comer, ainda sobraram muitas.

E ele detestava desperdiçar comida…

Então deixou que um veado esfomeado e um porco-espinho acabassem com tudo.

E lá foi ele, procurando uma montanha para subir, para ver onde estava.

Começou a subir…

Trepou, trepou…

Parecia chegar à lua quando…

A montanha começou a descer…

E de repente…

O Henrique caiu

Mas como tinha sempre muitas ideias para resolver os seus problemas…

Começou a fazer um balão!

Era um balão de ar quente!

Com ele vou pelo céu, sempre na companhia da lua

Até que chegou ao chão e começou a fazer uma casa.

Era uma casa muito bonita!

Mas as ideias do Henrique não tinham terminado por aí.

E o seu lápis cor de rosa continuou a trabalhar, ao mesmo tempo que as ideias lhe nasciam na cabeça.

E continuou a fazer casas…

Eram cada vez maiores, até desenhou prédios

Muitos, muitos prédios

Parecia uma cidade completa!

E a lua continuava a acompanhá-lo, espreitando as suas aventuras neste passeio

Então o Henrique sentiu-se sozinho e resolveu fazer companhia.

Era um homem, que lhe apontou um novo caminho.

E o Henrique seguiu-o, sempre com o seu lápis cor de rosa.

E com a lua a acompanhá-lo

Não se perderam de vista!

O Henrique estava cansado, e resolveu parar para descansar.

Mas não queria separar-se da lua.

Fez um quarto, com uma cama e uma janela para ver a lua.

E dormiu, sempre na sua companhia!

FIM