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25/10/2013 1 ROTEIRO Aula 30/09 Henri Wallon: biografia e conceitos fundamentais a) Concepção de desenvolvimento b) Campos funcionais - Emoção, Inteligência e Pessoa a) Estágios Aula 10/09 Henri Wallon: a) Estágios b) Wallon e a educação - Movimento e afetividade - Discutir sobre o filme “O contador de histórias” HENRI WALLON IDEIAS CENTRAIS

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Page 1: HENRI WALLON · 2014. 8. 17. · HENRI WALLON - AFETIVIDADE • Está sempre presente em todos os momentos, movimentos e circunstâncias de nossas ações, assim como o ato motor

25/10/2013

1

ROTEIRO

Aula 30/09

Henri Wallon: biografia e

conceitos fundamentais

a) Concepção de

desenvolvimento

b) Campos funcionais

- Emoção, Inteligência e Pessoa

a) Estágios

Aula 10/09

Henri Wallon:

a) Estágios

b) Wallon e a educação

- Movimento e afetividade

- Discutir sobre o filme “O

contador de histórias”

HENRI WALLON I D E I A S C E N T R A I S

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WALLON

1879-1962 – França - Paris

- Família tradicional de políticos

- Pautava-se no marxismo quando formou-se em Filosofia.

- Médico, psiquiatra, psicólogo e educador.

- Participou de 2 Guerras mundiais – foragido.

- Autor muito interessado na Educação: via a Pedagogia e psicologia como ciências complementares.

- Projeto Langevin-Wallon

- “As origens do pensamento na criança” – 1945 (último livro)

- Ênfase na afetividade, ser integral.

- 1948 cria a Revista “Enfance”.

WALLON

Crítica ao:

-Idealismo: psiquismo independente do mundo material

-Mecanicismo: corpo = máquina – base biológica.

-Positivismo: Ser humano determinado por estímulos – não

concordava com a neutralidade.

- Influência de Vygotsky – corpo é transformado pela

cultura e sociedade – condições materiais de existência.

PESSOA COMPLETA

Privilegia a pessoa em sua totalidade , ou seja, como

um TODO, nas suas expressões singulares e nas suas

relações com os outros X massa homogênea -> olhar.

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HENRI WALLON: pessoa completa

Compreensão do desenvolvimento que engloba

quatro elementos funcionais:

- Inteligência - cognição

- Afetividade

- Movimento – dimensão motora

- Pessoa - formação do eu -consciência de si

• Campos construídos, não são dados.

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COMO WALLON COMPREENDE O DESENVOLVIMENTO?

1) Marcado pela alternância entre a

predominância da dimensão intelectual ou

afetiva.

2) Bem como a alternância de um movimento

para dentro (de si) ou para fora (outro).

3) O sujeito pode integrar nas fases seguintes as

anteriores. Não é contínuo, nem constante,

nem definitivo.

COMO WALLON COMPREENDE O DESENVOLVIMENTO?

- Marcado por: crises, conflitos, descontinuidades.

- Momentos de parada, regressão, retrocesso, avanços.

- Envolve mudanças que se dão por saltos e provocam a

reestruturação do comportamento

interferência do

fator biológico e social (estímulos e

(maturação e situações novas)

desenvolvimento fisiológico)

= Desenvolvimento da inteligência X Piaget.

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COMO WALLON COMPREENDE O DESENVOLVIMENTO?

1. O desenvolvimento se dá de acordo com a

influência do meio, da cultura, das

características individuais e das condições de

existência. (relativo X padronizado)

2. Busca pela identidade própria; caminhar

para o mundo adulto.

3. Começa pela afetividade.

COMO WALLON COMPREENDE O DESENVOLVIMENTO?

Além da alternância e integração entre as 4 dimensões (motora,

afetiva, intelectual e social), Wallon compreende que:

4) Todo o desenvolvimento é um movimento da total

dependência para a independência.

- Ou seja, cada vez a criança torna-se mais articulada, coordenada e adaptada às solicitações do meio.

5) O desenvolvimento está sempre em aberto.

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WALLON: ESTÁGIOS

Impulsivo Emocional (0 a 1 ano)

Sensório-Motor e Projetivo (1 a 3 anos)

Personalismo (3 a 6 anos)

Categorial (6 a 11 anos)

Puberdade e Adolescência (11 anos em

diante)

AFETIVIDADE

O que é?

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HENRI WALLON

Afetividade: capacidade de afetar e ser afetado

tanto positivamente como negativamente.

Emoção: reação orgânica repentina não controlada

pela razão. (ex: susto, medo, enrubescimento,

choro, riso – casamento, nasc. filho).

Sentimento: Consciente e de longa duração. (medo,

motivação, alegria, ansiedade...)

HENRI WALLON

Sentimento: tristeza, chateação, alegria, amor, respeito,

admiração, raiva, preocupação, sentimento de pertença, de

proximidade, de afastamento, de recusa, etc.

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Amizade – pertença -proximidade

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HENRI WALLON - AFETIVIDADE

• Está sempre presente em todos os momentos, movimentos e circunstâncias de nossas ações, assim como o ato motor e a cognição.

• É a primeira forma de comunicação estabelecida com outras pessoas. (bebê – choro). Permanece presente nas relações sociais e com nós mesmos. (auto-imagem, auto-estima...).

Obs Sentimentos - de acordo com o contexto social.

(ex: alegria por ganhar um filho do sexo feminino)

Para Wallon é por meio da emoção que o ser biológico se converte em ser social.

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AFETIVIDADE

- Relações Primárias – ligações afetivas fortes entre: pais –

filhos.

- Dois sujeitos se sabem unidos no fato de serem

dependentes um do outro –> satisfeitos, correspondidos

nas suas carências = primeira experiência de amor.

- Estima especial.

- Bebê – desamparo, angústia, total dependência – mãe.

- Conflito: Autonomia X ligação, fusão ou simbiose.

- Colo –> abrigo físico = segurança para a criança aprender

a coordenar suas experiências.

- Base para o estabelecimento de todas as formas

posteriores de ligações afetivas.

AFETIVIDADE

“A capacidade de estar só depende da confiança da criança na durabilidade da dedicação materna”.

- Sentir-se amado como uma pessoa independente (outra) – Winnicott

- X medo de ser abandonado.

- Introjeção desse objeto Bom = Base da Autoconfiança = E. Erikson

- “Capacidade de estar só despreocupadamente” – amizade – relacionar-se de maneira forte descontraidamente.

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INTELIGÊNCIA

- Surge depois da afetividade e pode conflitar-se com ela

diversas vezes ao longo desse processo.

- Emoção interfere na aprendizagem.

- Mediada pela linguagem – outro, cultura.

- Tentativa de ver a criança de um modo mais integrado,

levando em consideração os domínios cognitivo, afetivo e

motor.

- Não dissociar campos que são indissociáveis (afetividade

e inteligência).

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WALLON E O DESENVOLVIMENTO

- Assim como Vygotsky, ele aponta que o outro garante não

só a sobrevivência física da criança, mas a cultural pela

transmissão de valores, crenças, ideias e afetos.

Movimento:

- SINCRETISMO: situação inicial confusa, global,

nebulosa, indiferenciada eu-outro.

- Para o equilíbrio - Integração: na medida em que se

organiza de forma clara e precisa e toma consciência de

si e do mundo externo – autonomia – pessoa.

A construção do eu depende

essencialmente do outro.

O EU E O OUTRO (A PESSOA)

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ESTÁGIOS

Impulsivo Emocional: exploração do próprio corpo (1)

Sensório-Motor e Projetivo: exploração do espaço

físico e da fala (1-3)

Personalismo: Diferença eu-outro; sedução,

oposição. “eu” “meu” (3-6)

Categorial: exploração mental do mundo -

classificação, agrupamento, seriação. (6-11).

Puberdade e Adolescência: identidade, exploração de

si mesmo, autoafirmação, pensamento abstrato.

HENRI WALLON - ESTÁGIOS

Considerava que a escola deveria perceber a criança

como um ser total, concreto e ativo.

1º Estágio: impulsivo-emocional (1º ano de vida)

- 1° ano de vida = predominância da afetividade orienta as

primeiras reações do bebê às pessoas, as quais

intermediam sua relação com o mundo físico;

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ESTÁGIOS OU ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

1) Impulsivo-emocional (0-1 ano)

Impulsividade motora:

- Reflexos e movimentos impulsivos

- Gesto = comunicação

- Sensibilidade às sensações internas e externas

- Simbiose afetiva

- Homem é o mediador entre as sensações e o meio social.

- Movimento: de equilíbrio, de preensão, locomoção,

reações posturais

- Movimentos circulares – repetidos intencionalmente;

imitação – linguagem.

1) ESTÁGIO IMPULSIVO-EMOCIONAL (0-1 ANO)

- Impulsividade emocional:

• As transformações das descargas motoras tranf. em meio de

expressão de comunicação

• Estado de não diferenciação eu-outro

• Expressões/reações generalizadas e indiferenciadas de bem

estar/mal estar - recebem significado no mundo social que a

rodeia.

• A afetividade orienta as primeiras reações do bebê às

pessoas 1ª forma de comunicação – contágio.

• Esse Outro permanece internalizado

• Gestos, atitudes, mímicas = significados – dor, tristeza,

desejo – linguagem.

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1) IMPULSIVO-EMOCIONAL (0-1 ANO)

Consciência de si – primeira marca da

individualidade atitudes mais elaboradas

Os estímulos provocam respostas afetivas

(alegria, surpresa, dor) + do que de o

interesse pela exploração do mundo físico.

A presença, a voz e os movimentos humanos

são mais estimulantes para o bebê do que os

objetos. Estes tornam-se interessantes

quando apresentados pelas pessoas.

WALLON: ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

2) Sensório-motor e projetivo (1-3 anos)

• A aquisição da marcha e da preensão, dão à

criança maior autonomia para a manipulação dos

objetos e dos espaços.

• Nesse estágio, ocorre o desenvolvimento da

função simbólica e da linguagem.

• O termo projetivo refere-se ao fato da ação do

pensamento precisar dos gestos para se

exteriorizar. O ato mental "projeta-se" em atos

motores.

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WALLON: ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

2) Sensório-motor e projetivo (1-3 anos)

• De um estado afetivo para um período + cognitivo.

• Investigação e exploração da realidade exterior +

ampla, organizada e planejada.

• Movimento circular, nomeia e diferencia objetos,

função simbólica –antecipar eventos.

• O andar e a linguagem darão oportunidade à

criança de ingressar em um novo mundo, o dos

símbolos. Linguagem estrutura o pensamento.

• Reconhece sua imagem no espelho (2 anos)

3) Personalismo (3 a 6 anos) – Pessoa

• Construção da personalidade e da consciência corporal.

• Diferenciação eu-outro: luta pela individualização

• “Eu”, “meu”, “pra mim” – Cs de si – disputa pelos

objetos, ciúmes - conflito, ansiedade.

• Oposição ao outro contradizer, confrontar, recusa,

reivindicação – nego o outro para afirmar o meu eu.

• Sedução a criança tem necessidade de ser admirada

e aprovada, para se admirar também. “olha como eu

faço!”

• Imitação personagens são criados a partir das

pessoas que a criança admira, introjeção e elaboração.

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WALLON: ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

3) Personalismo (3 a 6 anos) – Pessoa

• Representação simbólica brincadeiras, personagens,

papeis.

• Sincretismo não separa a qualidade da coisa em si,

ausência de lógica.

• Busca independência ao mesmo tempo em que precisa

assegura-se do afeto e da proteção dos outros. –

autoconfiança.

• Eu – outro diferenciação, oposição e

complementariedade.

WALLON: ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

4) Pensamento Categorial (6 -11 anos)

• Marca a diferenciação entre o eu e o mundo exterior, em que

a criança aprende a perceber o que é de si e o que é do

outro.

• Desenvolvimento intelectual: pensar a realidade a partir de

categorias, classificar, comparar, explicar - lógica.

• Emergência de uma capacidade nova para a criança: a

atenção, autodisciplina mental.

• É fundamental a interação do indivíduo com a cultura,

costumes, interesses, obrigações, moral.

• Crescente individuação; auto-imagem- comparação com os

outros, testa aptidões, trabalha em grupo; ser aceita.

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WALLON: ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO

5) Puberdade e Adolescência

Puberdade – mudanças corporais

Adolescência – estado psicológico

Nesse momento rompe-se a “tranquilidade” afetiva que

caracterizou o estágio categorial - necessidade de uma nova

definição dos contornos da personalidade - desestruturados,

em crise.

Momento de transição: infância - adulto

Oposição sistemática ao adulto. Busca diferenciar-se do

adulto.

Afetos: dúvidas, ansiedade, paixões, intensas, curiosidade,

riso, diversão.

MOVIMENTO

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MOVIMENTO

- Movimento: corpo, gestos, posturas

- Expressão da emoção (ex: timidez, falar com as

mãos).

- Coordenação, equilíbrio, autodomínio,

organização. (concentração x agitação)

- Psicomotricidade: cortar, colar, pintar

- Desenhar, cantar, pular, estudar

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WALLON E A EDUCAÇÃO

A) A sala de aula precisa ser a imagem

da criança (desenhos, objetos,

produções, fotos).

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WALLON E A EDUCAÇÃO

B) Ponto de partida: atividade da criança

A aprendizagem se dá pela experiência

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WALLON E A EDUCAÇÃO

C) O professor é um mediador: está

presente, sugere atividades, indica

fontes, complementa informações,

corrige os erros.

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WALLON E A EDUCAÇÃO

D) Favorecer as interações sociais: trabalhos em grupos.

E) Promover o autodomínio da criança: controlar impulsos, saber lidar com sentimentos – disciplina – regras aceitas. (vídeo)

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WALLON E A EDUCAÇÃO

F) Educação para todos – independente

de sua classe social, etnia, gênero,

opção sexual, física, idade, etc.

G) Trabalho fundamentado no respeito.

O QUE É RESPEITAR O ALUNO?

A) Respeitar sua identidade X discriminar

B) Conhecer o ponto em que o aluno está em sua etapa de formação e oferecer os meios para que se desenvolva. Não impor limites ao seu desenvolvimento.

C) Promover uma educação para a autonomia, ou seja, para o ponto em que o aluno não precisa mais do professor.

(filme Ser e Ter)

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DINÂMICA

a) Quando você era aluno na escola regular, quem era

seu professor predileto?

b) O que esse professor fez que permitiu essa ligação

com ele?

c) Na sala de aula ele te ajudava a progredir? Como?

d) Ele influenciou a sua escolha de ser professor (a)?

e) Como era o professor que você gostava menos?

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TRECHOS DO FILME - EUA , 2012

O PAPEL DAS EMOÇÕES NA APRENDIZAGEM

• Ela é a primeira manifestação de necessidade

afetiva do bebê e o elo dele com o meio, tanto

biológico como social.

• Portanto, primeira forma de comunicação.

• “A emoção promove a interação da criança

com o mundo.” - É um elemento que media a

relação entre as pessoas.

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O PAPEL DAS EMOÇÕES NA APRENDIZAGEM

Em algumas situações a criança pode apresentar

dificuldades na escola por conta de alguma questão

emocional que está vivenciando. Pois a emoção

impossibilita que o racional atue de forma efetiva.

No ambiente escolar, dependendo de como o

professor, o meio e os colegas afetam a criança, seu

aprendizado pode ser desenvolvido ou inibido, e a

emoção transparecida por ela evidencia isso.

Função: identificar, apoiar, ajudar.

O PAPEL DAS EMOÇÕES NA APRENDIZAGEM

Como a emoção é contagiante, então o

entusiasmo do professor pode contagiar os alunos

ou o inverso.

Relação – professor aluno – conflitos – alegria.

A escola também é lugar onde se aprende a lidar

com as emoções – oferecer atividades que

trabalhem com as emoções, com a expressão

verbal e corporal, como jogos, brincadeiras e

dinâmicas de grupo.

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PIAGET: ESTÁGIO PRÉ-

OPERACIONAL)

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Atenção, memória, imaginação, socialização, estimula o a troca de ideias, a experimentação, o teste de realidade, criação, motivação

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O PAPEL DAS EMOÇÕES NA APRENDIZAGEM

Dinâmica da aula - atividades prazerosas, onde

prevaleça o RESPEITO.

A emoção é um meio de expressão que inclui os

movimentos tônicos musculares, expressões e

atitudes – daí a Importância de trabalhar o

movimento na educação – saber quando a criança

precisa aprender a contê-lo ou a experimentá-lo.

Incentivar a realização de atividades que

favorecem intercâmbios grupais e englobem as

dimensões motora, afetiva e intelectual.

O jogo de regras

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O Brincar é a linguagem da criança - comunicação

É envolvente, interessante, informativo, canaliza e

organiza suas energias, envolve atenção,

concentração, solução de problemas,

disponibilidade e o protagonismo. = adultos.

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WALLON

Emoção contagia o outro.

Relação professor – aluno.

A escola precisa oferecer um espaço de reflexão

sobre as formas de lidar com as expressões da

própria subjetividade – aspectos afetivos e sociais.

(ex: bullying). Teatro, debates, dinâmicas, arte.

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