hemodinâmica

45
Antonio Carlos Moreira Tecnólogo em Radiologia Princípios físicos da radiação ionizante Riscos biológicos Recomendações para controle de dose Curso Anual de Revisão - SBHCI - 2011

Upload: sgtwelber

Post on 09-Sep-2015

216 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Hemodinâmica

TRANSCRIPT

  • Antonio Carlos MoreiraTecnlogo em Radiologia

    Princpios fsicos da radiao ionizante

    Riscos biolgicos

    Recomendaes para controle de dose

    Curso Anual de Reviso - SBHCI - 2011

  • Intensificador de imagens

    Tubo de raios X

    Antonio Carlos Moreira

    Tubo de raios X , parte inferior do equipamento.Proteo radiolgica.(cristalino).Operadores (mdicos).

    Equipamento de Hemodinmica

    Mesa

    Tubo de raios X

    Mesa

    Sistema Flat

    2

  • Antonio Carlos Moreira

    Equipamento de Hemodinmica

    Sistema FlatMonitor

    2. Colimador

    Paciente

    1. Filtros

    Mesa

    3. Grade Antidifusora

    Tubo de Raios X

    1. Filtros colocados no feixe de raios X para atenuar, os ftons menos penetrantes que aumentam a exposio da pele sem

    contribuir para formao da imagem.

    2. Diafragmas (colimadores) para limitar o feixe, diminuindo assim o campo irradiado.

    3. Grade antidifusora acoplado ao sistema FLAT atenuando a radiao secundaria que interage no paciente, a grade

    melhora a qualidade da imagem.

    3

  • Tubo de Raios X

    Proteo do tubo de Raios X (Sangue)

    Carcaa

    Ampola de Raios X

    Antonio Carlos Moreira

  • Ondas eletromagnticas

    Menor comprimento da onda

    Maior a energia

    Maior o seu poder de penetrao

    Antonio Carlos Moreira

  • No detectada por nenhum dos nossos sentidos.

    Radiao Aonde???

    Olfato Paladar Tato Viso Audio

    Antonio Carlos Moreira

  • EFEITOS BIOLGICOS DA RADIAO IONIZANTE

    A cada possibilidade est associada umaprobabilidade diferente de zero.

    O fenmeno da induo de efeitos biolgicos pelainterao da radiao com organismos vivos de

    natureza PROBABILSTICA.

    7Antonio Carlos Moreira

  • EFEITOS BIOLGICOS DA RADIAO IONIZANTE

    Efeitos Estocsticos:

    Ocorrem com doses pequenas de radiao.

    No apresentam um limiar de dose para suaocorrncia.

    A probabilidade de ocorrncia aumenta com oaumento da dose.

    Antonio Carlos Moreira 8

  • EFEITOS BIOLGICOS DA RADIAO IONIZANTE

    ATENO:

    Efeitos Estocsticos:

    Por menor que seja a dose, est associada uma

    probabilidade diferente de zero para sua ocorrncia..

    Antonio Carlos Moreira

    Sabe-se que quanto maior a dose, maior a probabilidade de ocorrncia

    de mutaes genticas (Andreucci, 2006; Bashore, 2001).

    9

  • EFEITOS BIOLGICOS DA RADIAO IONIZANTE

    Efeitos Determinsticos:

    Ocorrem com doses elevadas de radiao.

    Apresentam um limiar de dose para sua ocorrncia.

    A gravidade do efeito aumenta com o aumento da dose.

    Antonio Carlos Moreira 10

  • EFEITOS BIOLGICOS DA RADIAO IONIZANTE

    Antonio Carlos Moreira

    eritema catarata

    Efeitos Determinsticos: eritema, descamao,

    catarata, leucopenia, atrofia de rgos, fibrose e

    esterilidade.

    Efeitos Estocsticos: Efeitos somticos tardios e

    hereditrios, (cncer e defeitos genticos).

    11

  • CNEN - NN 3.01 - Diretrizes Bsicas de Proteo Radiolgica.

    Antonio Carlos Moreira

    Normas no Brasil Proteo Radiolgica

    Portaria 453/98. - Diretrizes Bsicas de Proteo Radiolgica.

    NR. 32 - Segurana e Sade no Trabalho em Servios de Sade.

    12

  • SMBOLO INTERNACIONAL DA RADIAO IONIZANTE

    Smbolo utilizado internacionalmente para indicar a presena da radiao ionizante.

    MINISTRIO DA SADE

    SECRETRIA DA VIGILNCIA SANITRIA

    PORTARIA N 453, DE 1 DE JUNHO DE 1998

    Antonio Carlos Moreira 13

  • NVEIS DE REFERNCIA DE DOSE

    (ICRP, 2007)Antonio Carlos Moreira

    No devem ser considerados como uma fronteira entre "seguro" e

    "perigoso".

    Dose efetiva de 20 mSv por ano.No deve exceder 50 mSv em qualquer ano.

    14

  • Gestantes:

    Na superfcie do abdmen no exceda 2mSv durante todo o perodo

    restante da gravidez, tornando pouco provvel que a dose adicional

    no embrio ou feto exceda cerca de 1mSv neste perodo.

    Portaria 453/98

    Gestantes no devem ser expostas nos primeiros 03 meses.Desenvolvimento celular.Mutao.

    Aviso na porta de entrada

    15Antonio Carlos Moreira

  • PROTEO RADIOLGICA

    Todas as normas de proteo radiolgica,

    apesar de indicarem valores de limitao de

    dose, estabelecem como princpio fundamental

    o chamado ALARA acrmio para As Low As

    Reasonable Achievable, em portugus:

    To Baixo Quanto Possivelmente Exequvel.

    Antonio Carlos Moreira 16

  • Princpios de Proteo Radiolgica

    JUSTIFICATIVA

    OTIMIZAO

    LIMITAO

    Antonio Carlos Moreira

    Que a exposio mdica deve resultar em benefcio real para a sade do indivduo.

    As exposies mdicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mnimonecessrio para obteno do objetivo radiolgico.

    Os limites de doses individuais so valores de dose efetiva ou de doseequivalente, no devem ser excedidas.

    17

  • Formas de Radioproteo:

    TEMPO

    Realizar o exame no menor tempo possvel sem perder o objetivoclinico do procedimento.

    DISTNCIA

    Utilizar a lei do inverso do quadrado da distncia.

    BLINDAGEM

    Utilizar barreiras de proteo: Avental de Chumbo, VidroPlumbfero, Protetor de Tireide, culos Plumbfero, Argamassa de

    Barita, Protetor Suspenso, Saiote de Proteo, etc.

    Antonio Carlos Moreira 18

  • Radiao Secundria

    Feixe Primrio

    Feixe de Radiao

    Radiao Secundria

    Feixe Primrio

    Antonio Carlos Moreira

  • Dose de Radiao

    Feixe Primrio

    Radiao Secundria

    Sistema Flat Panel (placa leitora sempre prxima ao paciente).Gerador (kV e mAs automtico).Proteo do mdico e paciente.

    Antonio Carlos Moreira

  • Antonio Carlos Moreira

    Sistema Flat Panel (placa leitora sempre prxima ao paciente).Gerador (kV e mAs) automtico. (Compensao de dose).

    Proteo Radiolgica

    21

  • Antonio Carlos Moreira

    Mdico fica prximo a fonte de Raios X.Equipe de enfermagem, quando necessrio.

    Proteo Radiolgica

    22

  • Nas posies obliquas a dose aumentada em um fator de 4.

    Quanto mais prximo a fonte (Tubo de Raios X) maior a dose de exposio.

    Ficar sempre que possvel distante da fonte de Raios X.

    Antonio Carlos Moreira

    Proteo Radiolgica

    23

  • Nas tomadas em perfil , ficar sempre do lado oposto do tubo de Raios-X.

    Distante da fonte de Raios X.

    Se possvel dar um passo para trs.

    Antonio Carlos Moreira

    Proteo Radiolgica

    24

  • Antonio Carlos Moreira

    Nas posies Craniais e Caudais dose aumentada em um fator de 4.

    Quanto mais prximo a fonte (Tubo de Raios X) maior a dose de exposio.

    Ficar sempre que possvel distante da fonte de Raios X.

    Proteo Radiolgica

    25

  • Antonio Carlos Moreira

    Protetores Adicionais

    Portaria 0,50 mm chumboAtual 2,0mm de chumbo

    26

  • Antonio Carlos Moreira

    Protetores Adicionais

    Protetor Suspenso

    Protetor Lateral de Mesa

    27

  • Antonio Carlos Moreira

    Tcnica de Fluoroscopia

    LOW DOSE 10 mGy/min

    MEDIUM DOSE 20 mGy/min

    HIGH DOSE 40 mGy/min

    Pulsada (ideal) Continua http://www.iaea.org/About/index.html

    28

  • Proteo Suspensa

    Antonio Carlos Moreira 29

  • Antonio Carlos Moreira

    Proteo do operador contra a radiao espalhada pelo paciente, com espessura

    no inferior a 0,50mm equivalente de chumbo.

    Cortina ou Saiote de Proteo Inferior / Lateral

    30

  • OBRIGADO

    COLIMADOR

    Antonio Carlos Moreira 31

  • As palpaes devem ser realizadas no menor

    tempo possvel com menor exposio.

    Tcnica: RoadmapAntonio Carlos Moreira 32

  • Antonio Carlos Moreira

    culos Plumbfero com Proteo Lateral

    Chumbo (PB 1,0mm)

    33

  • Antonio Carlos Moreira

    Protetor de Tireide 0,50mm de chumbo

    34

  • Avental de chumbo

    Antonio Carlos Moreira

    Espessura de 0,25 mm 0,50 mm de chumbo

    35

  • Conservao de Avental de Chumbo.

    Menor custo para o hospital.

    36Antonio Carlos Moreira

  • Controle de Qualidade

    Antonio Carlos Moreira

    Controle de qualidade em EPIs.

    PROTETORES DE TIREIDE

    Tcnico em RadiologiaTecnlogo em RadiologiaFsico Responsvel 37

  • Controle de Qualidade

    Antonio Carlos Moreira

    Controle de qualidade em EPIs. - AVENTAL DE CHUMBO

    Controle de qualidade, com freqncia mnima de01 a 02 anos (dependendo da conservao),

    verificao a integridade das vestimentas de

    proteo individual. (Portaria 453/98).

    38

  • Antonio Carlos Moreira

    Controle de qualidade em EPIs. - AVENTAL DE CHUMBO

    39

  • Antonio Carlos Moreira

    O Dosmetro (TLD ) composto de cristais que

    possuem uma propriedade, chamada de

    Termoluminescente ( TL ).

    40

  • Usar o dosimetro durante todo o perodo de trabalho.

    Uso individual.

    Use-o de maneira visvel, na regio do tronco mais exposta

    e por cima do avental de chumbo.

    Guardar junto com os outros dosimetros livre de radiao.

    Dosimetro Padro

    ICRP 2000 02 Dosimetros - Interno - Dose no profissional

    Externo - Cristalino

    Como se usa o dosimetro?

    Dosimetro TLD de trax

    Antonio Carlos MoreiraComisso Internacional em Proteo

    Radiolgica (ICRP). 41

  • Antonio Carlos Moreira

    Aplica-se um fator de correo de 1/10 para estimar a dose efetiva.

    Visvel a todos os colaboradores.

    Arquivo de dose por 05 anos.

    Armazenados por no mnimo 30 anos aps o trmino de atividade. (CNEN).

    LAUDO MENSAL

    42

  • Nvel de Registro: - BG 1.2 mSv.

    Determina apenas que os dados de doses do ms da Dosimetria Pessoal

    devem ser registrados pela Instituio.

    Antonio Carlos Moreira

    Nvel de Investigao: Doses no ms maiores que 1.2 mSv 4 mSv.

    Quando alguma dose do ms de usurio estiver entre estes valores, a Instituio

    deve investigar as causas que justifiquem estes nveis.

    Nvel de Interferncia: Doses no ms maiores que 4 mSv.

    Medidas de interferncia nos procedimentos de trabalho, a fim de corrigir uma

    situao claramente inaceitvel, cujos detalhes dependem de cada situao

    particular.

    LAUDO MENSAL DE DOSES

    43

  • Antonio Carlos Moreira

    1. Diminuir o tempo e/ou a quantidade de radiao moderando na utilizao da fluoroscopia.

    2. Aumentar a distncia, dar um passo atrs.

    3. Utilizar culos plumbfero, Avental de chumbo, Protetor de tireide.

    4. Utilizar colimadores (restringir feixe de raios X).

    5. Filmar o mnimo possvel.

    6. Utilizar imagens congeladas como referncia.

    7. Aproximar o intensificador de imagens do paciente.

    8. Utilizar dosmetro para registro de dose.

    9. Utilizar protetor suspenso e saiote inferior lateral da mesa.

    10. Evitar projees obliquas e axiais na medida do possvel.

    11. Oferecer cursos de proteo radiolgica a toda a equipe.

    12. Quando no estiver olhando para o monitor, evitar acionar o raios x.

    Recomendaes:

    ATENO:

    Proteo Radiolgica

    Depende do Operador

    44

  • Antonio Carlos Moreira

    http://www.icrp.org/docs/Tissue%20Reactions%20Report%20Draft%20for%20Consultation.pdf

    http://www.iaea.org/About/index.html

    http://www.mte.gov.br/seg_sau/guia_tecnico_cs3.pdf

    LIVRO SOLACI

    Capitulo 17 Proteo Radiolgica

    Referncia Bibliogrfica

    http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/453_98.htm

    http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/250908_2.htm

    Agncia Internacional de Energia Atmica

    Ministrio do Trabalho - NR32

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitaria

    Comisso Internacional de Proteo Radiolgica

    45