heartbeat template on crt - discussão e informação ... · ofensor indenizará o ofendido das...
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DANO: CONCEITO
Para fins de ser
responsabilizado basta o
cometimento de conduta
imperita ou negligente?
Isto é, basta a conduta
culposa?
DANO: CONCEITO
• NÃO!
• Deve existir um dano ao paciente, de
qualquer tipo ou espécie: lesão a um
direito (à vida, à integridade física, à saúde),
lesão de um interesse legítimo,
danos patrimoniais ou danos morais.
ESPÉCIES DE DANO
• Físicos (ou corporais)– Parcial ou total
– Permanente ou temporária
• Materiais– Lucros cessantes
– Despesas médico-hospitalares
– Medicamentos
– Contratação de enfermeiro
• Morais– Dor sofrida, mal-estar
– Danos estéticos
DANO: GRANDE PROBLEMA
• Na atualidade, o grande problema do dano é sua
exatidão, ou melhor, sua mensuração.
• No que toca aos danos materiais, basta sua
prova, para então haver o dever de ressarcir.
• Quanto as demais formas de dano, reside o
grande problema de sua
mensuração.
DANO ESTÉTICO
• (...) A deformidade permanente apta a caracterizar a qualificadora no inciso IV do §
2º do art. 129 do Código Penal, segundo parte da doutrina, precisa
representar lesão estética de certa monta, capaz de
produzir desgosto, desconforto a quem vê ou
humilhação ao portador, não sendo qualquer dano
estético ou físico. Embora se entenda que a deformidade não perde o
caráter de permanente quando pode ser dissimulado por meios artificiais, ela precisa
ser relevante. No presente caso, em que há possibilidade de realização de
intervenção odontológica, tal como um implante ou mesmo a utilização de prótese
dentária, embora a alteração da forma original do corpo persista, isto é, embora a
lesão não perca o caráter de permanente, o que supostamente atrairia a hipótese de
aplicação da qualificadora segundo parte da doutrina, a vítima da lesão, diante de
sua menor relevância, não será considerada uma pessoa deformada por lhe faltar
dois dentes. (...) (REsp 1220094/MG, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA,
julgado em 22/02/2011, DJe 09/03/2011)
DANO ESTÉTICO
• Entendimento do STJ, no REsp
41.492/RJ, Rel. Ministro EDUARDO
RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado
em 03/05/1994, DJ 30/05/1994, p. 13481:
DANO ESTÉTICO
• RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO A PESSOA. DANO
ESTETICO. DANO MORAL. CUMULAÇÃO. A AMPUTAÇÃO
TRAUMATICA DAS DUAS PERNAS CAUSA
DANO ESTETICO QUE DEVE SER
INDENIZADO CUMULATIVAMENTE COM O
DANO MORAL, NESTE CONSIDERADOS OS DEMAIS
DANOS A PESSOA, RESULTANTES DO MESMO FATO ILICITO.
ART. 21 DO DEC. 2.681/1912. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO EM PARTE. (REsp 65.393/RJ, Rel. Ministro RUY
ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 30/10/1995,
DJ 18/12/1995, p. 44580)
DANO ESTÉTICO
•Súmula 387 do STJ, fixa:
É lícita a cumulação das
indenizações de dano
estético e dano moral.
DANO ESTÉTICO: Previsão
• Código Civil de 1916, fixava:
Art. 1.538. No caso de ferimento ou outra ofensa à saúde, o
ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e
dos lucros cessantes até o fim da convalescença, além de lhe
pagar a importância da multa no grau médio da pena criminal
correspondente.
§ 1o Esta soma será duplicada, se
do ferimento resultar aleijão ou
deformidade.
DANO ESTÉTICO: Previsão
• No Código Civil de 2002, consta:
–Art. 949. No caso de lesão ou outra
ofensa à saúde, o ofensor indenizará o
ofendido das despesas do tratamento e
dos lucros cessantes até ao fim da
convalescença, além de algum
outro prejuízo que o ofendido
prove haver sofrido.
DANO MORAL
• Após uma fase de irreparabilidade e,
outra da não cumulabilidade com o dano
material, vive o dano moral a terceira
fase, que trata da sua possível
industrialização, onde o
aborrecimento banal ou mera
sensibilidade são apresentados como
dano moral, em busca de indenizações
milionárias.
DANO MORAL
• Só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame,
sofrimento ou humilhação que, fugindo
à normalidade, interfira
intensamente no comportamento psicológico do
individuo, causando-lhe aflições, angustia e
desequilíbrio em seu bem-estar.
DANO MORAL
• Mero dissabor, aborrecimento, mágoa,
irritação ou sensibilidade exacerbada
estão fora da orbita do dano moral,
porquanto, além de fazerem parte da
normalidade do nosso dia a dia, no
trabalho, no trânsito, entre os amigos e até
no ambiente familiar, tais situações não são
intensas e duradoras, a ponto de romper o
equilíbrio psicológico do individuo.
DANO MORAL
• Se assim não se entender,
acabaremos por banalizaro dano moral, ensejando
ações judiciais em busca de
indenizações pelos mais
triviais aborrecimentos.
DANO MORAL
• Súmula 37 do STJ, pacificou:
SÃO CUMULAVEIS AS
INDENIZAÇÕES POR
DANO MATERIAL E DANO
MORAL ORIUNDOS DO
MESMO FATO.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
• Liquidar o dano consiste
em determinar o quantum,
em pecúnia, que incumbirá
ao causador despender
em prol do lesado.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MATERIAL• Danos materiais, não há grandes empecilhos.
• Exceto no lucros cessantes, se não veja:
– Como se apurar o que deixou de lucrar um
vendedor ambulante, durante os dias em que
ficou sem trabalhar, preso ao leito, em razão
do tratamento médico inadequado, se
nenhum registro mantém de suas vendas (e
tampouco das compras), nem possui conta
em estabelecimento bancário, nem recolhe
qualquer tributo?
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MATERIAL
• Nestes casos, leva-se em
consideração, o padrão de vida
que ostenta, onde mora, se
possui carro, eletrodomésticos,
se os filhos estudam em escola
particular, onde faz compras de
mercado e de vestuário.
MORTE
• No caso de resultar a morte do
paciente, a indenização consistirá nas
despesas de tratamento que tenha
tido o falecido, seu funeral, luto da
família, assim como os alimentos a
quem a vítima os devia, sem excluir
outras reparações, na forma do art. 948
do Código Civil de 2002.
LESÕES
• Dita o art. 949 do Código Civil de
2002 que, no caso de lesão ou outra
ofensa à saúde, o ofensor indenizará
o ofendido das despesas do
tratamento e dos lucros cessantes
até ao fim da convalescença, além
de algum outro prejuízo que o
ofendido prove haver sofrido.
LESÕES
• Resultando do tratamento, defeito pelo qual o
ofendido não possa exercer o seu ofício ou
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de
trabalho, a indenização, além das despesas do
tratamento e lucros cessantes até ao fim da
convalescença, incluirá pensão
correspondente à importância do trabalho
para que se inabilitou, ou da depreciação que
ele sofreu, conforme assinala o art. 950 do
Código Civil de 2002.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL
E quanto aos danos morais?
Que valor se atribuirá a um
braço amputado, à visão
perdida, à morte de um
filho?
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL
• É extremamente difícil a tarefa de
arbitrar o valor da reparação do
dano moral, principalmente
quando efetuada pelo próprio juiz,
sem o concurso (às vezes
impossível) de peritos. (RSTJ,
34/284)
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL
• A reparação, em caso de morte,
deve ter em vista mitigar a dor dos
familiares, amenizar a abrupta
frustração daquela expectativa
risonha de se viver sempre ao lado
dos entes queridos, atenuar a
sensação de vazio e desesperança.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL• O juiz deve considerar as condições sócio-
econômico-culturais da família, as
circunstâncias do trágico acontecimento, a
profundidade dos reflexos do precoce
desaparecimento no seio familiar, e também as
próprias características do evento danoso.
• Após aferir tais aspectos, o julgador
indicará o valor da indenização.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL
• No direito pátrio, cabe frisar,
que a fixação do montante
é remetida ao prudente
arbítrio do juiz, não se
encontrando uniformidade
nessas determinações.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL
No dano moral, pode-se
falar em uma
indenização integral?
Isto é, se aplica a restituto
in integrum?
LIQUIDAÇÃO DO DANO
MORAL• A quantificação, leva em consideração:
– a) compensatória ou reparatória – mitigar a
dor, a humilhação, o menoscabo;
– b) punitiva – sanção civil para o infrator, aplicada a
„teoria do desestímulo‟, ou seja, o montante da
compensação deve exercer forte coerção sobre o
ofensor, de modo a não incentivar a prática do ilícito;
– c) preventiva (pedagógica ou profilática) – com a
finalidade de desestimular a reiteração dos atos
lesivos;
Caráter punitivo da
indenização por dano moral
É possível que o
dano moral, assuma
um caráter punitivo?
Caráter punitivo da
indenização por dano moral
•Antes de responder,
vejamos alguns casos
emblemáticos,
principalmente nos EUA,
berço desta teoria.
Stella Liebeck
• Stella Liebeck, a velinha de 79 anos,
antes mostrada, em Albuquerque, Novo
México, derramou café em seu colo.
• Tal café foi comprado no drive-through de
um McDonald‟s, sofrendo queimaduras de
segundo e terceiro graus nas nádegas,
coxas e na vulva.
Stella Liebeck
• Permaneceu sete dias hospitalizada e três
semanas se recuperando em casa,
auxiliada pela filha.
• Pediu ao McDonald‟s US$ 2 mil, pelas
despesas médicas, mais os salários da
filha que, para ajudá-la, não pôde
trabalhar.
• A lanchonete ofereceu US$ 800.
Stella Liebeck
• Stella não aceitou e, depois, obteve US$
200 mil por danos compensatórios –
reduzidos em 20% porque ela também
teria contribuído para o acidente, ao tentar
abrir o recipiente que continha o café,
aquecido à 76ºC, prendendo-o entre as
pernas e, ao mesmo tempo, dar partida no
carro e US$ 2,7 milhões por danos
punitivos.
Stella Liebeck
• Argumentou o júri:
– Foi nossa maneira de dizer: „Ei, abram os olhos. As pessoas
estão se queimando ...
• O jurado também não se impressionou com o aviso de
„cuidado‟ na etiqueta, pois necessitou colocar os óculos
para lê-lo.
• O juiz posteriormente reduziu a quantia punitiva para
US$ 540 mil, triplo dos danos compensatórios, e a
vítima, ao que tudo indica terminou por receber cerca de
US$ 480 mil a esse título.
• Pesou com o McDonald‟s cerca de 700 queixas de
queimaduras, em dez anos. Isto é, um em 24 milhões.
Prêmio Stella Liebeck
• O Stella Awards é um prêmio conferido entre os
anos de 2002 a 2007 aos casos mais bizarros
de processos judiciais nos Estados Unidos,
através de Randy Cassingham.
• Desde então, o Stella Awards existe como uma
instituição independente, publicando – e
“premiando” – os casos de maior abuso do já
folclórico sistema legal norte-americano. Nestes
anos, os vencedores foram:
Prêmio em 2002
• As irmãs Janice Bird, Dayle
Pássaro Edgmon e Kim Pássaro
Moran processaram os médicos de
sua mãe e um hospital depois que Janice, que acompanhava sua mãe, Nita
Bird, a um procedimento médico menor. Quando algo deu errado, Janice e
Dayle testemunharam médicos apressando a sua mãe para uma cirurgia de
emergência. Ao invés de negligência, a sua luta jurídica era centrada na
“imposição negligente de perturbação emocional” - não por causar
sofrimento à sua mãe, mas por causar sofrimento a elas por ter de ver os
médicos correrem para ajudar a sua mãe. O caso foi travado até a
Suprema Corte da Califórnia, que finalmente decidiu contra as mulheres.
Prêmio em 2003
• Na cidade de Madera, Califórnia. O policial Marcy
Noriega tinha o suspeito algemado na parte de trás do
carro patrulha. Quando o suspeito começou a chutar nas
janelas do carro, momento em que o oficial decidiu
submetê-lo a arma de choque.
• Incrivelmente, em vez de puxar a sua arma de choque
de seu cinto, puxou a arma de serviço e disparou contra
o homem no peito, matando-o instantaneamente.
• A defensoria da cidade de Madera, no entanto, disse
que a morte não foi culpa do policial, argumentando que
qualquer policial razoável poderia se enganar e disparar
uma arma em vez do dispositivo de choque.
Prêmio em 2003
• Neste sentido entrou com ação contra a fabricante da
arma de choque Taser, argumentando que a empresa
deve pagar qualquer despesa do processo de morte por
negligência que a família do falecido requeresse.
• O que foi um insulto contra qualquer policial com
formação profissional que conhece a diferença entre
uma arma de verdade e uma arma de choque!
• E também uma tentativa covarde de escapar da
responsabilidade pelas ações de seu agente sob
treinamento próprio.
Prêmio em 2004
• Mary Ubaudi do condado de Madison, Illinois
era passageira em um carro que naufragou.
• Ela colocou a maior parte da culpa na Mazda
Motors, que fez o carro que ela estava andando.
• Requereu da montadora as despesas que teve
no valor de US$ 150.000, alegando que esta
não forneceu instruções sobre o uso seguro e
adequado do cinto de segurança.
• Cumpre assinalar que ela foi arremessada para
fora do carro quando da batida.
Prêmio em 2005
• Christopher Roller de Burnsville, Minnesota. Roller alega
que foi mistificado por dois mágicos profissionais, David
Blaine e David Copperfield, os quais processou para
exigir que revelassem seus segredos a ele ou então
pagassem-lhe 10 por cento de seus ganhos ao longo da
vida, que ele calculou em 50 milhões de dólares de
Copperfield e 2 milhões de dólares de Blaine.
• A base para sua ação: para ele os magos desafiavam as
leis da física, e, portanto, deviam estar usando "poderes
divinos" e desde que Roller é Deus (segundo ele), eles
estão "de alguma forma" roubando o poder dele.
Prêmio em 2006
• Ray Allen Heckard. Mesmo sendo 3 centímetros mais baixo,
25 quilos mais leve, e 8 anos mais velho que o ex-astro do
basquete Michael Jordan, o homem diz que ele se parece
muito com a Jordan e é muitas vezes confundido com ele e,
portanto, ele merece 52 milhões de dólares por difamação e
danos permanentes, além de 364 milhões de dólares em
danos punitivos para a dor emocional e sofrimento, além de a
mesma quantidade do co-fundador da Nike, Phil Knight,
subindo o valor para um total de 832 milhões de dólares.
• Ele desistiu do processo depois que os advogados da Nike o
pressionaram alegando que ele também seria processado
nos mesmos termos
Prêmio em 2007
• Roy L. Pearson Jr, 57 anos, Juiz de Direito Administrativo em
Washington DC, afirmava que em uma limpeza a seco perdeu um
par de calças, então ele processou a empresa responsável em
65.462.500 dólares.
• Isso mesmo: mais de 65 milhões de dólares para um par de calças.
Representando a si mesmo, o juiz Pearson chorou no tribunal sobre
a perda de suas calças, lamentando-se que não há certamente um
caso mais convincente no Arquivo Distrital.
• Mas o juiz da Corte Superior não se comoveu: ele chamou o caso
de "litigância temerária", repreendeu o juiz Pearson por sua "má fé",
e concedeu indenização a limpeza a seco.
• Mas Pearson não aceitou um não como resposta: ele acabou
apelando da decisão. E ele tem tempo de sobra em suas mãos, já
que ele foi demitido de seu emprego.
Caráter punitivo da
indenização por dano moral• No Brasil, tem-se firmado entendimento
pela possibilidade, tanto é verdade, que
consta do Enunciado 379:
–O art. 944, caput, do Código Civil
não afasta a possibilidade de se
reconhecer a função punitiva ou
pedagógica da responsabilidade
civil.
LIQUIDAÇÃO DO DANO
ESTÉTICO• Pode-se, mencionar como critérios:
• a) a ocupação da vítima, maior ou menor
contato com o público;
• b) intensidade da lesão;
• c) localização – visível ao primeiro súbito
da vista?
• d) estática ou dinâmica?
LIQUIDAÇÃO DO DANO
ESTÉTICO• e) possibilidade de amenizar – alguma
espécie de correção;
• f) maior ou menor suscetibilidade do
lesado às questões da imagem e
interação com as demais pessoas (figura
pública – político ou apresentador de TV);
• g) idade;
• h) sexo
CASUÍSTICA
• STJ: Negligência médica em procedimento de
baixo risco. Choque anafilático. Morte de menor.
Danos morais: R$ 200.000,00. (Resp 659420-
PB).
• TJSP: Diagnóstico equivocado de amigdalite –
Evolução para meningite e infecção
generalizada – Morte de criança: danos morais
reduzidos de 350 para 200 salários mínimos
(hoje, R$ 70.000,00). (Ap. 208685.4/6-00)
CASUÍSTICA
• TJRJ : Gestante deu à luz feto que já estava morto. O
Tribunal entendeu ter havido atendimento impróprio do
hospital e negligência médica e reconheceu a
responsabilidade solidária de ambos os demandados.
Os danos morais foram fixados em R$ 30.000,00 (Ap.
2006.0001.30283) .
• TJRJ: Responsabilidade civil do Município, devido a erro
de diagnóstico do médico-plantonista, e
consequentemente morte de criança. Os danos morais
foram quantificados em R$ 45.000,00 (Ap.
2005.001.52857).
CASUÍSTICA
• TJRJ: Médico que escolhe local impróprio para
realização do parto. Ausência de UTI neonatal.
Cordão umbilical envolto ao pescoço – morte de
recém-nascido. Danos morais reduzidos de R$
54.600,00 para R$ 15.000,00 (Ap.
2005.001.23815).
• TJRS: Hipóxia neonatal. Sequelas para recém-
nascida e posterior falecimento.
Responsabilidade objetiva da instituição. Dano
moral: R$ 75.000,00 (Ap. 70008722951).
CASUÍSTICA
• TJPR: Deficiência no diagnóstico.
Paciente menor que apresentava
sintomas de trauma craniano,
diagnosticado como crise convulsiva.
Ausência de exames complementares.
Alta hospitalar com recomendação de
retorno. Óbito posterior. Danos morais: R$
35.000,00 (Ap. 259581-5)
•
CASUÍSTICA
• TJMG: Hospital demandado. Menor submeteu-
se a cirurgia para correção de estrabismo, e
durante o procedimento sofreu arritmia
cardíaca, grave edema cerebral, que evoluiu
para estado vegetativo – e morte, seis anos
depois. Danos morais de 200 salários mínimos
e danos materiais em forma de pensão mensal,
de um salário mínimo, da data do acidente até o
dia em que a vítima completaria 25 anos de
idade, mais as despesas comprovadas. (Ap.
713571-7)
CASUÍSTICA
• STJ: Erro médico. Lesão cerebral.
Quadriplegia em menor. Estado
vegetativo. Dano moral: R$ 50.000,00
(Resp 586443-MG)
• STJ: Erro médico. Perda de um rim.
Sequelas estéticas irreverssíveis.
Responsabilidade do hospital. Danos
morais: R$ 360.000,00 (Resp 665425-
AM).
CASUÍSTICA
• STJ: Erro médico. Uso prolongado de gesso. Má
circulação na mão esquerda. Isquemia de
Volkmann. Responsabilidade do hospital. Danos
morais: R$ 26.000,00 (Resp 625030-DF).
• STJ: Fratura no cotovelo esquerdo de menor.
Dor intensa. Necessidade de intervenção
cirúrgica. Procedimento tardio. Infecção
generalizada. Amputação do membro. Sequelas
irreversíveis. Responsabilidade do hospital.
Danos morais: R$ 104.000,00 (Resp 400843-
RS).
CASUÍSTICA
• TJRS: Pelo inadequado tratamento de
fratura e consequente amputação do
membro, foi o médico condenado ao
pagamento de R$ 33.000,00 pelos danos
morais e pensionamento mensal no
montante de um salário mínimo, com
termo inicial na data em que o autor
completou 14 anos, até o dia em que
completar 65 anos (Ap. 70015920739).
CASUÍSTICA
• STJ: Erro na avaliação médica. Menor
encaminhada para casa. Infecção generalizada
superveniente. Morte. Responsabilidade
objetiva de hospital municipal. Danos morais:
300 salários. (Resp 674586-SC)
• TJPR: Gestante. Trabalho de parto. Crises
convulsivas. Falha no hospital. Plantonista que
não se encontrava no hospital. Morte do feto.
Alta prematura. Lesões neurológicas na mãe.
Dano moral: R$ 30.000,00 (AP 244506-6).
CASUÍSTICA
• STJ: Compressa deixada no abdômen de
gestante em 1976, descoberta em 1995. Cirurgia
em hospital público. Danos estéticos, morais e
materiais. Responsabilidade objetiva do Estado.
Danos morais: R$ 35.000,00 (Resp 676.270-RJ).
• TJRJ: Esquecimento de corpo estranho no canal
vaginal da paciente, após o parto. Definida a
responsabilidade do hospital pelo erro médico
constatado, os danos morais ascenderam a R$
20.000,00 (Ap. 2005.001.30418).
CASUÍSTICA
• TJRS: Esquecimento de compreensa no
organismo da paciente, em cesárea.
Responsabilidade objetiva do hospital e
subjetiva do médico, pela falha no serviço do
nosocômio e conduta culposa do médico que
realizou a cirurgia. Condenação solidária em
danos morais – R$ 30.000,00 – mais custeio de
cirurgia plástica reparadora, cujo montante será
apurado em liquidação. (Ap. 70015385735).
CASUÍSTICA
• TJRS: Cesariana. Infecção puerperal. Restos da
placenta no interior do útero. Omissão de
cuidados pelo hospital. Responsabilidade
definida. Danos morais fixados em R$
35.000,00 (Ap. 70007619281).
• TJSP: Complicações pós-parto apresentadas
pela autora em razão de falta de limpeza do
útero, no qual tinham restado fragmentos de
placenta. Internação em enfermaria e UTI por
dois meses. Danos morais: R$ 35.000,00 (Rec.
144310-4/0-00).
CASUÍSTICA
• TJMG: Demanda em face do hospital e médico.
Esquecimento de agulha no corpo da paciente.
Responsabilidade solidária. Danos morais
fixados em R$ 12.000,00 (Ap. 506514-3).
• TAPR: Morte de paciente, mulher casada, mãe
de um filho, em cirurgia plástica (lipoaspiração,
perfuração da parede abdominal, intensa
hemorragia não percebida pelo cirurgião, óbito).
R$ 100.000,00, para cada um dos autores
(marido e filho). Ap. 219120-0).
CASUÍSTICA
• TJSP: Lipoaspiração. Morte da paciente.
Responsabilidade do cirurgião, do anestesista e
do hospital. Danos morais: R$ 88.500,00.
Pensionamento no percentual de 2/3 dos ganhos
da vítima até a data em que a falecida completaria
65 anos de idade. (Rec. 153075-4/8-00).
• TJRJ: Reconheceu-se responsabilidade, por falha
do hospital, ao não identificar fratura de úmero
esquerdo. Dano moral fixado em R$ 7.500,00 (Ap.
2006.001.04940).