habitação de interesse social

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HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V EDUARDO BEZZON 11111ARQ007 LARISSA ARANTES 11111ARQ017

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Page 1: Habitação de interesse social

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO VEDUARDO BEZZON 11111ARQ007LARISSA ARANTES 11111ARQ017

Page 2: Habitação de interesse social

MEMORIAL JUSTIFICATIVO

ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V

HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR VERTICAL DE INTERESSE SOCIAL

Eduardo Bezzon / Larissa Arantes

MEMORIAL DESCRITIVO

O projeto está situado na área central da cidade de Uberlândia, na avenida João Naves de Ávila. Esta localização proporcionou ao projeto uma diminuição do número de vagas de estacionamento de veículos, já que o local é próximo ao terminal central de ônibus e em frente à uma cabine do corredor de ônibus. Para conseguir um grande adensamento, e não ter perda de área para estacionamento, as vagas foram projetadas no subsolo, na parte posterior do terreno, com acesso pela rua Benjamin Constant. Além disso foram implantados três bicicletários no projeto, que estão no térreo.

O acesso pela Av. João Naves é estritamente de pedestres, por ser uma via de grande fluxo de pedestres e conter a cabine de ônibus. Além disso, existe a UAI ao lado do terreno do projeto, que também atrai grande fluxo de pessoas. Outro acesso existente é por uma rua lateral, sem saída e residencial e que possibilita acesso ao conjunto apenas aos pedestres.

O terreno possuía duas linhas de níveis com um desnível total de três metros. O projeto manteve esse desnível e criou três patamares com diferença de um metro. O nível da rua, chamado de nível zero, foi criado para ser o mais público, onde existem os dois blocos de serviços, que atendem à UAI e aos pedestres que transitam na Av. João Naves. Para o projeto ser completo foi pensado uma reestruturação da UAI para ser mais permeável e aberta ao conjunto habitacional. O patamar do nível um, possui uma grande praça, com mobiliário para descanso e atividades físicas. O patamar do nível dois tem acesso a rua lateral e também possui uma praça central, onde existe mobiliário e bicicletário. Nesse patamar também existe um espelho d’água, que fica ao lado da rampa de acesso e que se inicia em cima de um bloco de serviço. O nível três é o nível da rua posterior, onde no subsolo se encontra o estacionamento. Neste nível existe outro bicicletário, o playground e uma grande esplanada aberta, que pode ter vários usos distintos. A pavimentação de todos os patamares é feita com mosaico de pedra portuguesa. Os mobiliários são feitos de concreto e o bicicletário de aço com vidro.

NÍVEL 0 NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3SUBSOLO GARAGEM

O conjunto habitacional é composto por seis diferentes edifícios de apartamentos, com dimensões distintas e algumas características iguais. Todos os blocos são acessíveis, sendo a circulação vertical feita através de elevadores ou escadas. Além disso o corredor de acesso as unidades são sempre com a mesma dimensão (2,5m de largura) com um banco de concreto, assim propiciando que este local também sirva como local de estar e de encontro. Todos os blocos também possuem o corredor com brise voltado para a pior insolação do bloco, visando minimizar os efeitos da insolação no interior dos apartamentos.

Os blocos foram criados a partir da combinação das diferentes tipologias criadas para o projeto, sendo que em alguns edifícios existem diferenças entre os andares. O projeto foi concebido com estrutura metálica em formato I e vedação com placa cimentícia. As instalações hidráulicas são embutidas em shafts e as elétricas são aparentes. Nas áreas molhadas, como banheiro, cozinha e área de serviço, existe forro de gesso.

Os blocos de apartamentos foram implantados ao redor do terreno, para liberar o centro do conjunto para ser a área de lazer. Os edifícios também foram elevados por pilotis para liberar o térreo e criar áreas cobertas para a implantação do bicicletário e outras áreas comuns. Os dois blocos de serviços também foram implantados embaixo de dois edifícios, sendo possível o acesso à cobertura desses blocos, servindo como área de estar e mirante.

As habitações foram projetadas com vedação de steel frame associada a placa cimentícia. Essa tipologia construtiva reduz as perdas e agiliza a obra. No projeto foi utilizado três tipologias com diferentes metragens (52,5m², 62m² e 75m²) sendo 1, 2 e 3 quartos, respectivamente. Dessas três tipologias, é possível formar sete distintos apartamentos, assim possui flexibilidade de uso para diferentes tipos familiares.

A localização do projeto, em uma área central de Uberlândia, permite explorar outros usos potenciais do terreno associados à habitação de interesse social, além de fugir à tradiçao brasileira, que constantemente concentra esses empreendimentos às zonas mais periféricas das cidades.

A região central garante maior proximidade aos ambientes de trabalho de grande parte da população, além do maior fluxo de transporte público. No caso deste, além do fluxo, ele fica próximo a uma cabine do corredor de ônibus da Avenida João Naves de Ávila e do próprio Terminal Central.

A partir da topografia original, o térreo se organiza em 4 patamares que permitem diferenciar usos, fluxos e equipamentos em cada um. A Avenida João Naves de Ávila recebe blocos de serviços e, à medida que o nível sobe, outros ambientes são criados beneficiando os moradores das unidades habitacionais.

As recentes mudanças no perfil familiar brasileiro demandam diferentes ambientes de morar, com suas próprias necessidades, que nem sempre são atendidas pelas tipologias tradicionalmente oferecidas pelo mercado.

Foram criadas três tipologias para atender os moradores,

Estratégias de sustentabilidade:

Pessoa só DINKS Família nuclear Família monoparental Família nuclear expandida

de 50m², 59,5m² e 70m². Cada tipologia ainda permite alterações posteriores, de acordo com a família que habita e suas peculiaridades.

O método construtivo adotado, com estrutura métalica e o steel frame associado a placas cimentícias, não é muito usual em habitações de interesse social, mas sua utilização permite maior racionalização do projeto e do próprio canteiro de obras. Além disso, ele evita desperdícios de materiais e agiliza o processo de construção.

Ao todo são 6 blocos de 6 pavimentos cada. O acesso a partir do térreo se realiza por escadas e elevadores. O acesso às unidades em cada pavimento é feito por um corredor que se concentra em uma das laterais de cada bloco, por toda sua extensão. O corredor, com largura de 2,5 metros não serve apenas como acesso às unidades, mas também como uma extensão destas. Um banco que se prolonga do mesmo cria um ambiente de lazer, como uma varanda não privativa, onde é possível a convivência entre vizinhos.

A circulação entreblocos ocorre por passarelas, que são prolongamentos dos corredores de acesso. Sua largura também cria ambientes de interação entre os moradores de diferentes unidades.

Como os blocos se distribuem pelo terreno em diferentes locais, a insolação também ocorre de diferentes maneiras. Para solucionar eventuais problemas, foram adicionados aos volumes habitacionais brises metálicos para amenizar a insolação direta. Os brises se prolongam de um andar a outro, servindo de proteção solar em sua parte inferior e de guarda-corpo em sua parte superior. Estes elementos marcam fortemente as fachadas voltadas para Oeste e Noroeste.

· Ve n ti la ção cru za da e i lu m in aç ão na tu ral n o s a p arta me n to s, pe rm it in d o e co n o mia de

e ne rgia ao disp e ns ar o u tro s m éto do s d e refrigeraç ão e ilum in aç ão .

· Aq u ec ime n to so la r d a á gu a d o s b an he iro s, ap ro ve itan d o a área d a co b ertura p ara

p o sic io nam e nto d a s p lac as d e c o le ta d a en ergia so la r.

· Re ap ro ve itam en to d a águ a da c h uva : c oleta d a á gu a d a c hu va p ra m an u te n çã o d os

jard in s no té rreo e a ba stec im e nto d o e sp elh o d ’à gu a n a la te ral d o b lo c o d e se rviço s .

· Ab e rtu ras n a c o b ertura d a g arage m , as q ua is p erm item ilum in aç ão n atu ra l,

d is pe n san d o o u am e niza nd o a n ec e ssid ade de i lu m in aç ão arti ficial d u ran te o dia.

· U til iz aç ão d e m ateria is p ré-f ab ric ad o s pa ra e dific aç ão d a ob ra, de m o do a dim in u ir a

p rod u ç ão d e res íd u os s ól id o s ao f in al d o p ro ce sso .

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PERSPECTIVAS

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HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR VERTICAL DE INTERESSE SOCIAL

Eduardo Bezzon / Larissa Arantes