habbeas corpus ii

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  • 7/29/2019 Habbeas Corpus II

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    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR

    PRESIDENTE DO EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DOESTADO DE SO PAULO/SP

    A perseguio legal mais odiosa do que a violncia

    bruta

    Louis Proal La Criminalit Politique

    No informado, brasileiro, casado, advogado,

    inscrito na OAB/ SP, portador (a) do RG n.________ domiciliado na

    _____________________________________, vem mui respeitosamente

    presena de Vossa Excelncia impetrar a presente

    ORDEM DE HABEAS CORPUS c.c pedidoliminar

    Em favor de Fulano de tal, brasileiro, menor,

    solteiro, portador _________________ SSP e do CPF n. _____________,filho

    de ____________________________________, com residncia e domicilio na

    _________________________________, pelos motivos de fato e de direito:

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    FATOS

    1. Consta Nobre Desembargador que aos 09 de

    Dezembro de 2011, conforme autos do Inqurito Policial ora encartados,

    sendo que ainda inexiste qualquer confisso de autoria e sem adentrar no

    mrito da defesa , de que o paciente teria algum envolvimento no crime roubo

    contra Ciclano de Tal, perante a autoridade policial que no se recordava de

    fato era o paciente.!

    2. Com efeito, na data aprazada, foi supostamente

    envolvido num flagrante delito do artigo 157 pois ao assalta a vitima Bertrana,

    este juntamente com mais dois elementos teriam roubado a vitima acima

    nominada, ao que consta, esto sendo objeto de apurao por parte do D. 4Juzo Criminal da Comarca de Osasco, neste Estado, onde foi denunciado nos

    termos dos Arts.157 e 14 todos do Cdigo Penal Brasileiro tendo inclusive a

    DD Promotora pedido a priso preventiva do paciente.

    3. O paciente declarou na Delegacia de Polcia da

    Comarca de .Osasco/SP que no fazia parte de tal crime, pois foi confundido

    por outro meliante, de tal sorte em que trabalhava junto como o seu pai no

    horrio dos fatos, propugnando por sua INOCNCIA, Que o paciente

    desconhece literalmente o fato imputado, vez que no o praticou.

    4. Ademais, dupla estranheza, causa a necessidade de priso preventiva,

    pleiteada pela Promotora de Justia, QUE SEM DUVIDA SERA

    ACOMPANHADA PELO MAGISTRADO, sem que para tal exista qualquer

    motivo, vez que a autoridade coatora, do D. Representante do Ministrio

    Pblico, jamais poder considerar o Inqurito Policial como base slida

    para a condenao, sem que antes o ru tenha sido ouvido em Juzo

    atravs do seu interrogatrio pessoal, sem as declaraes verbais das

    testemunhas reduzidas a termo, sem o depoimento do ofendido quando

    possvel e sem o conhecimento das alegaes da defesa, e neste sentido

    de dar um baste as investidas, deixando enfoque o risco iminente, que

    est a correr, posto que, a qualquer instante , poder ser conduzido

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    fora, e hoje ameaada a liberdade de ir e vir que poder se concretizar.

    5. O Paciente tem residncia fixa, trabalha na

    empresa, h mais de 2 anos, primrio com bons antecedentes, e de talsorte assistido pela Lei do ECA. No demonstra nem um perigo a

    sociedade.

    6.Os dispositivos de ordem Constitucional e legal, sob

    o prisma, eminentemente jurdico, militam em favor do paciente. Nada obsta o

    HABEAS CORPUS, preventivamente impetrado,

    "... neste caso, ao invs da ordem ser liberatria,

    ser a ordem deferida no sentido de se evitar a priso, e,

    consequentemente, um constrangimento ilegal ...." (Do Habeas Corpus,

    Joo Roberto Parizatto, Ed. AIDE, 1.991, pg. 162).

    A Jurisprudncia j assentou que:

    "S possvel a concesso do Habeas Corpus

    preventivo, quando o paciente demonstra de forma convincente que est na

    iminncia de sofrer violncia ou coao ilegal na sua liberdade de ir e vir." (ob.

    citada, pg. 162).

    Outro no o entendimento do Supremo Tribunal

    Federal quanto a contrariedade do princpio constitucional, que assim

    expressa-se "in verbis":

    "DE ACORDO COM O SFT, A DECISO

    CONDENATRIA, APROVADA EXCLUSIVAMENTE NO INQURITO

    POLICIAL, CONTRARIA O PRINCPIO CONSTITUCIONAL DO

    CONTRADITRIO." (RT 67/74).

    "COMO EXIGIR DO PROMOTOR DE JUSTIA,

    PARA QUE PEA A CONDENAO DO ACUSADO NO INCIO DA AO

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    (DENNCIA), UMA VEZ QUE LHE DADO O DIREITO DE PEDIR

    ABSOLVIO NAS ALEGAES FINAIS E RECORRER EM FAVOR DO

    RU EM CASO DE SENTENA QUE NO SEU ENTENDIMENTO LHE FOI

    DESFAVORVEL." (STF, RECrim 86.088, DJU 12.12.77 p. 9037; RECrim

    91.836, DJU 12.12.80, p. 10582).

    in: REVISTA DO CENTRO DE PESQUISAS

    CRIMINOLGICAS. Ano 2. n 3/87. Autor CNDIDO FURTADO MAIA NETO,

    Promotor de Justia do Estado do Paran.

    No se objetiva, evidente, tolher as aes da

    autoridade: quer-se evitar, certo, as arbitrariedades.

    Interessante se faz notar que a Nobre Promotora de

    Justia j pediu a priso preventiva conforme documentao anexa

    (documento 01).

    Incontestavelmente o paciente uma pessoa doente e

    precisa tomar medicamentos controlados, sofrendo de convulses

    constantemente, conforme nota-se aos laudos mdicos anexo, bom salientar

    que o mesmo acompanhado diariamente pela sua famlia. Pelo exposto, sua

    priso pode ser o fim da sua vida. Como j prev a sua me, escrevendo uma

    carta de prprio punho aos Nobres Desembargadores.

    Iminente, na lio de Plcido e Silva e

    ".... estar presente o que se teme ou que se

    espera ..." (Vocabulrio, edio forense, pg. 411).

    O paciente no espera. Mas teme...

    Os atos, objetivamente demonstrados, por parte

    da autoridade POLICIAL E DD PROMOTORA DE JUSTIA, que fatalmente

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    conduzira a deciso do MM Magistrado, conduzem ao raciocnio expendido.

    Ante o exposto e pelos permissivos legais, assim

    como respaldo Jurisprudencial e Doutrinrio, requerem as impetrantes, em

    favor do paciente, a concesso da ORDEM, LIMINARMENTE a expedio de

    "SALVO CONDUTO AT DECISO FINAL em homenagem ao PRINCIPIO

    DA PRESUNO DE INOCNCIA E UMA VEZ QUE O PACIENTE

    PRIMRIO, COM BONS ANTECENDETES , RESIDENCIA E EMPREGOS

    FIXOS,E COMPACECERA A TODOS OS ATOS DO PROCESSO A FIM DE

    PROVAR SUA INOCNCIA!

    Pede e espera pela Justia!!

    So Paulo, 12 de Junho de 2013.

    Nome do Advogado

    OAB/ SP

    FACULDADE DA ALDEIA DE CARAPICUBA

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    Nome: Gilvan Neres

    Igor Kelvin

    Jardel Nascimento

    Jeam Carlos

    Professor Barni

    Processo Civil

    10 Semestre/noturno.