há anos, lado a lado com você · marcelo de andrade ... receita bolo gelado: saboroso e fácil de...

lado a ladocom você

Souza Cruz comemora

aniversário com trajetória

sustentável marcada por

benefícios para a sociedade e

atenção permanente aos

produtores integrados

Há 110 anos,

O produtor Geisel Veiga e o orientador agrícola da Souza Cruz Jaime Xafranski: parceria traz ótimos resultados

o produtor integrado de tabaco2

editorial

Envie suas dúvidas, opiniões, sugestões ou críticas para o e-mail: [email protected]

ou entregue sua carta ao orientador agrícola.

amigo produtorue satisfação ter a oportunidade de comemorar junto com você, produtor integrado, o grande marco que é o aniversário de 110 anos da Souza

cruz. tenha certeza de que a sua atuação responsável e comprometida com a busca permanente por um tabaco de qualidade foi fundamental para chegarmos até aqui, com essa história de sucesso, repleta de conquistas e contribuições para o desenvolvimento do país.

a trajetória da Souza cruz, pautada na sustentabilidade e marcada por inovação e qualidade dos produtos e serviços, contribuiu não apenas para a posição de líder do setor, mas também para garantir benefícios à sociedade brasileira. e como é prazeroso podermos olhar para trás e constatar as inúmeras iniciativas que foram implementadas neste sentido, como programas na área de educação, eventos de incentivo à cultura e apoio a ações sociais, como campanhas de vacinação – em 1985, por exemplo, nossos colaboradores percorreram cerca de 900 mil quilômetros para ajudar a imunizar crian-ças contra a paralisia infantil.

claro que não podemos deixar de citar o surgimento do Sistema integrado de produção de tabaco, criado pela Souza cruz em 1918, completando, portanto, 95 anos em 2013. esse modelo revolucionou a relação do produtor com as empresas e se tornou referên-cia no agronegócio brasileiro. também merece destaque o início das exportações do tabaco brasileiro, realizadas de forma pioneira pela Souza cruz em 1969. Hoje, todo o setor de tabaco no brasil tem grande importância socioeconômica para toda a socie-dade. em 2012, gerou R$ 4,6 bilhões de receita aos produtores integrados, R$ 10,5 bilhões de impostos arrecadados e um recorde de US$ 3,26 bilhões de receita de exportações no brasil, sendo o maior produto de exportação do rio grande do Sul e o segundo maior de Santa catarina.

e a nossa parceria, mais uma vez, teve papel fundamental para tudo isso. o brasil ocupa há 20 anos a liderança mundial em exportações de tabaco e é o segundo maior produtor mundial graças à qualidade e à sustentabilidade do tabaco brasileiro que, cada vez mais, atende ao elevado padrão de exigência do mercado internacional. neste período, não poupamos esforços para oferecer a você, produtor integrado, melhores tecnologias, melhores variedades e a melhor assistência técnica, que se traduzem em mais qualidade, mais produtividade, com melhores resultados de renda e qualidade de vida para todos os nossos parceiros. esse é um compromisso permanente da Souza cruz, uma demonstração de que você representa muito para a empresa. esperamos contar com essa importante parceria por mais longas décadas. de nossa parte, man-temos o firme compromisso de permanecer sempre lado a lado com você, crescendo com o brasil.

Muito obrigado.

Q

o produtor integrado de tabacoé uma publicação da Souza cruz S/a, destinada aos produtores integrados de tabaco da companhia.as opiniões manifestadas por terceiros não refletem necessariamente posiciona-mento da empresa.conselho editorial:Dimar FrozzaFernando PinheiroFernando BomfiglioCarlos PalmaHélio MouraJuliana BarretoMarcos HiragamiClaudimir RodriguesÉrika GlóriaSandra MüllerJornalista responsável:Juliana Barreto (MTB JP 26974 RJ) ([email protected])editor: Marcelo de Andrade ([email protected])revisão:Eduardo ScofanoProjeto gráfico e produção editorial:Via Corporativa Comunicaçãowww.viacorporativa.com.brFoto da capa: celso Kohler

Espaço do Leitor

BonS EnSinAMEnToS

Há 24 anos planto tabaco em parceria com a Souza cruz. aqui na propriedade, gostamos muito de ler a revista o produtor integrado de ta-baco, principalmente para conhecer os projetos da empresa. Foi por meio dela que descobri o plantio na pa-lhada e hoje tenho 90 mil pés de ta-

dimar frOzzaDiretor de Tabaco da Souza Cruz


O produtor Rogério Prestes Fonseca com o filho, Diego de Moura Fonseca, e a esposa, Marli de Moura Fonseca

baco, usando a técnica. além disso, planto milho e feijão com a mesma técnica. na edição 154, achei muito interessante e útil a explicação do procedimento da tríplice lavagem.

rogério Prestes fonsecaGalpões – Camaquã (rS)

o produtor integrado de tabaco 3

conteúdo desta edição

4 110 AnoS DA SoUZA CRUZcompanhia faz aniversário orgulhosa de sua contribuição para o desenvolvimento do país

8 DiVERSiFiCAÇÃocultura do arroz se integra bem ao tabaco e eleva rendimentos

MUDAnÇA PoSiTiVA

gosto muito de ler a revista o produtor integrado de tabaco, que sempre traz novas informações. achei interessante a reportagem da edição 155 sobre a colheita mecani-zada do tabaco galpão. comecei a plantar tabaco depois de participar de uma reunião sobre a cultura, em 2005, e perceber que oferecia mui-

10 HiSTÓRiA DE SUCESSocom trabalho e dedicação, casal constrói uma das propriedades mais prósperas da região

12 TECnoLoGiA aperfeiçoe técnicas e garanta a qualidade das mudas

14 CAMPEÕES DE PRoDUTiViDADE produtor catarinense colhe 57,4% mais tabaco do que a média da região

16 GESTÃo programa propriedade Sustentável é ampliado e atende a 240 famílias

17 CLiMA outono e inverno mantêm padrões históricos

Fotos: Arquivo Pessoal


O produtor Edson Conz, de camisa clara, ao lado do irmão e parceiro Paulo Conz

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tas oportunidades para crescimento. desde que ingressei na cultura, ad-quiri tratores, implementos agríco-las e construí duas unidades de cura. Lamento não ter conhecido o tabaco mais cedo.

Edson ConzTaquarimbé – araruna (Pr)

18 MAnUTEnÇÃo estufas em dia: prepare-se para a nova safra

19 RECEiTA bolo gelado: saboroso e fácil de preparar

20 ESPAÇo DA MULHER enfeite as suas toalhas com lindas flores de cetim

22 SEGURAnÇA Identificação das áreas tratadas com agrotóxicos é obrigação do produtor

23 PARCERiAS DE VALoR conheça produtores e orientadores que se destacam no campo

4

110 anos

Lado a lado com vocêMaior empresa de cigarros do

Brasil, Souza Cruz comemora

aniversário destacando os

inúmeros benefícios que gerou para a

sociedade brasileira

a Souza cruz completou 110 anos no dia 25 de abril com

muitos motivos para comemorar. além da longa e vitoriosa trajetória – como líder no mercado brasileiro de cigarros –, a empresa gerou inúmeros benefícios para a sociedade. poucas companhias reuniram, em sua histó-ria, tantas ações concretas de cuida-dos com o meio ambiente, de apoio à cultura e à educação e de compro-misso social, como a Souza cruz. essa condução é antiga e, inclusive, ante-cede, e muito, ao surgimento do con-ceito de sustentabilidade.

em 1918, por exemplo, a empresa criou o Sistema integrado de produ-ção, que revolucionou a vida dos pe-quenos produtores de tabaco do Sul do país. a partir dos anos 1940, foi a primeira companhia do brasil a ofere-cer aos funcionários serviços de saúde, laboratório de análises clínicas e creche

Mais de 240 mil empregos gerados na cadeia produtiva;

Mais de 30 mil famílias de produtores rurais integrados;

Mais de 5 mil municípios têm renda gerada pelas atividades da companhia;

66,6 bilhões de cigarros comercializados;

74,9% em participação de mercado;

119,9 mil toneladas de tabaco exportado;

R$ 1,37 bilhão em receitas de exportação de tabaco;

R$ 6,13 bilhões em receita líquida de vendas no exercício;

R$ 8,5 bilhões de tributos sobre vendas da Souza cruz foram gerados em 2012.

(*) Dados do Relatório da Administração da Souza Cruz de 2012

Souza Cruz no Brasil

4

O orientador agrícola da Souza Cruz Edgar Bassani e o produtor Osvaldinho Rosin em Protásio Alves (RS): parceria histórica no campo


Lado a lado com vocêpara seus filhos. Criou festivais de jazz e de música sertaneja que se tornaram referências para o público brasileiro. na campanha de vacinação contra a para-lisia infantil, em 1985, os colaboradores da Souza cruz percorreram com a frota da empresa cerca de 900 mil quilôme-tros, contribuindo para que milhões de crianças fossem imunizadas.

cabe destacar, também, os be-nefícios à economia do país. a cada ano, a Souza cruz gera mais de r$ 1,3 bilhão em divisas com expor-tações, cerca de r$ 8,5 bilhões em tributos, sendo uma das maiores con-tribuintes do país, além de 240 mil empregos em toda a cadeia produtiva, entre outras vantagens.

Compromisso com a sustentabilidade

as iniciativas sustentáveis imple-mentadas pela Souza cruz envolvem toda a cadeia produtiva. Vão desde projetos desenvolvidos nas fábricas, como reaproveitamento da água da chuva e criação de parques ambien-tais, a programas voltados à rede de 300 mil varejos clientes, entre os quais

Alguns dos programas desenvolvidos pela Souza Cruz voltados aos produtores integrados

� Programa Propriedade Sustentável

� SoL Rural (Segurança, organização e Limpeza)

� Plante Milho e Feijão após a Colheita do Tabaco

� Crescer Legal

� Projeto Saber

� Termos firmados com o Ministério Público do Trabalho

� Preservação da biodiversidade

� Programa Reflorestar

� Cursos de capacitação em parceria com o Senar

� Plano Diretor de Solos

� PER – Programa Empreendedor Rural

� Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos

� Mulher Atual

� Momento Souza Cruz

� Programa Jovem Agricultor Aprendiz

� inclusão digital

� Conscientização sobre nR31

� Música em Movimento

� Amigos da Mata nativa

� Jornada Escolar Ampliada

Em 110 anos de história, a Souza Cruz contribuiu para o

desenvolvimento da economia do País em áreas como tecnologia,

educação, sustentabilidade e cultura

apoio à campanha de conscientização sobre a proibição de venda de cigarros para menores de 18 anos.

os produtores integrados mere-ceram, ao longo dos anos, atenção especial. a Souza cruz não poupou esforços para valorizar essa impor-tante parceria. além da busca per-manente por novas tecnologias para facilitar o trabalho do produtor e aumentar a produtividade, a empre-sa investiu em diversos programas e cursos visando à capacitação e a uma maior rentabilidade do negócio. os exemplos são inúmeros (veja alguns no quadro abaixo). o programa pro-priedade Sustentável completa 5 anos com grande sucesso. o SoL rural (Segurança, organização e Limpeza) e o projeto Saber, juntos, desde que foram reestruturados, em 2009, já be-neficiaram mais de 21 mil produtores integrados da empresa na região Sul. também foram desenvolvidas ações para os filhos dos produtores, como o programa Jornada escolar ampliada, que oferece atividades para crianças e adolescentes no contraturno escolar, em parceria com escolas públicas.


Parceria de sucessono ano em que completa 110 anos, a

Souza cruz vai receber uma homena-gem especial. o produtor integrado ilgo beiersdorf vai comemorar os 50 anos que a propriedade da família, em arroio do padre (rS), é parceira da empresa.

“Meu pai, albino beiersdorf, que faleceu em 1989, começou a plantar tabaco para a Souza cruz em 1963, e eu segui os passos dele. agora, no próximo dia 1º de junho, eu e minha esposa, irlei, vamos fazer uma grande festa para comemorar os 50 anos des-sa parceria. temos muito orgulho dela”, afirma Ilgo. Ele destaca que, com a ajuda da empresa, sua produ-ção vem evoluindo constantemente. “a qualidade da minha produção melhora a cada safra graças à orientação técnica da Souza cruz e às novas tecnologias e inovações trazidas pela empresa ao longo dos anos”, frisa o produtor.

o orientador Wanildo tinn, que atende à família beiersdorf, diz que tem orgulho de sua função: “Levamos desenvolvimento não só aos produto-res de tabaco, mas à toda comunida-

de. E eu me sinto gratificado por ser agente deste processo”.

a família Veiga, de poço claro, itaió-polis (Sc), também não poupa elogios à parceria com a Souza cruz. o pai an-tenor, produtor integrado há 40 anos, e os filhos Geisel, José Luís e Jandira cria-ram uma sociedade informal para pro-duzir tabaco. a “Firma Veiga”, como chamam a sociedade, vem alcançando importantes conquistas com a contri-buição da Souza cruz. “aqui a família, que trabalha unida, atua sempre de ma-neira sustentável. a Souza cruz contri-bui muito para isso e nos ajuda a melho-rar nossa produção. o orientador nos repassa informações importantes e nos incentiva a participar de cursos de capacitação”, afirma Geisel, formado em administração e escolhido como o gestor da propriedade do pai.

“capacitar parceiros no quesito ges-tão sustentável nos dá o passaporte para garantir a sucessão com jovens inovado-res como o geisel, que vem aplicando na

110 anos

Qualidade garante liderança

a boa qualidade do tabaco brasileiro, que, graças ao Sistema integrado de produção, atende cada vez mais aos exigentes padrões internacionais, contribui significativamente para o brasil manter a posição de líder mundial em exportações no setor e de segundo maior produtor mundial.

Jairo Gravina e o filho Alessandro: gerações

de transportadores em Boqueirão de Leão

Jaime Xafranski e Geisel Veiga: capacitação e inovações

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Sistema Integrado de Produção: um capítulo especial Prestes a completar 95 anos, o Sistema é um dos destaques no aniversário da Empresa

Ilgo Beiersdorf e Irlei vão comemorar os 50 anos

de parceria com a Souza Cruz em Arroio do Padre;

à esq., o orientador agrícola Wanildo Tinn

propriedade esse aprendizado e tem al-cançando contínua melhora nos resulta-dos”, elogia o orientador Jaime Xafranski.

De geração a geraçãoJairo gravina, 71 anos, não esquece

o tempo em que passava a cavalo nas propriedades da região de boqueirão de Leão, no rio grande do Sul, para saber a estimativa de volume de taba-co que tinha para transportar. naque-la ocasião, em 1961, ele ajudava o pai, Marino da Silva gravina, que era trans-portador da Souza cruz, a organizar o itinerário. no ano seguinte, em 1962, Jairo, que também produz tabaco

para a empresa há 47 anos, assumiu a transportadora do pai.

“acompanhei e vi de perto muitas transformações na cultura do tabaco. a Souza cruz sempre esteve ao lado do produtor. em termos de transpor-te, também agilizou mais o processo. Hoje, está muito prático. tenho gran-de orgulho de trabalhar com a Souza cruz há tantos anos. Meu trabalho sempre foi valorizado”, diz Jairo.

Há seis anos, o filho de Jairo, Alessan-dro, 38 anos, passou a trabalhar com o pai na transportadora e na produção de tabaco. eles contam com três caminhões e transportam, em média, 750 toneladas

a busca permanente por iniciativas que possam contribuir para alavancar ainda mais a produção de tabaco e melhorar a qualidade de vida dos produtores integrados não é novidade na Souza cruz. o Sistema integrado de produção de tabaco é resultado desses esforços, que são mantidos por longas décadas. a iniciativa revolucionou a vida dos pequenos produtores de tabaco do Sul do país e,

prestes a completar 95 anos, ainda se mantém atual e como exemplo de ação sustentável no agronegócio brasileiro. o programa fez tanto sucesso que atraiu a atenção de outros setores, que passaram a adotar o mesmo modelo de produção.

as diretrizes do Sistema integrado transcendem as questões ligadas diretamente à produção e envolvem qualidade

de vida, preservação da biodiversidade e direitos humanos. as propriedades rurais integradas, em geral, alcançam boa rentabilidade e estão cada vez mais enquadradas aos diversos aspectos que abrangem a sustentabilidade, como diversificação de culturas e ações de preservação ambiental. dessa forma, garantem boa qualidade de vida e segurança ao agricultor e sua família.

por meio do Sistema, a Souza cruz oferece aos produtores integrados assistência completa em todas as etapas da produção, do preparo da terra à comercialização do produto, e, ainda, garante a compra de toda a produção contratada com o agricultor. também fornece todos os insumos necessários e presta assessoria aos produtores que precisam obter crédito para investimento.

de tabaco por safra. “apesar de estar há menos tempo no ramo, já pude obser-var que a Souza cruz está sempre in-vestindo em evolução tecnológica e em organização, o que ajuda bastante os parceiros”, opina.

Já falecido, Marino da Silva gravina, o patriarca da família, que começou a tra-balhar como transportador da empresa, em 1955, deixou importantes marcas para a comunidade de boqueirão de Leão, onde ocupou por duas vezes o cargo de subprefeito. ele doou uma área para construção da igreja, do campo de futebol e da escola pública municipal da região, que hoje leva o seu nome.

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Muito bem integrado à lavoura de tabaco, arroz eleva os rendimentos de produtores gaúchos

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diversificação

em dobroresultado

á quase duas décadas, quando ser produtor de tabaco ainda

era um sonho para João batista blaskoski, 40 anos, ele não imaginava que essa rentável cultura permitiria ainda que ele pudesse diversificar o plantio e, assim, obter maiores ga-nhos em sua propriedade. em 2005, passou a plantar arroz, e os resulta-dos foram excelentes.

“Percebi que a diversificação traz inúmeros benefícios. comprovamos isso quando começamos a produzir arroz e tabaco. nossos lucros aumen-taram e, em consequência, a qualida-de de vida melhorou ainda mais”, diz João batista, produtor integrado da Souza cruz há 17 anos. Segundo ele, a opção pelo arroz levou em conside-ração o fato de ser uma cultura meca-nizada, de pouca mão de obra, sendo possível, dessa forma, dar a atenção devida às duas atividades.

“o tabaco, nossa principal fonte de renda, sempre nos deu bom resul-tado e segurança, pois conseguimos estimar o quanto vamos ganhar ao fi-nal de cada safra. essa garantia nos permite planejar toda a comercializa-ção, ou seja, podemos adiar a venda do arroz até a sua entressafra”, explica João batista.

na propriedade de 38 hectares (ha), em estrada pirapó, no município de Sertão Santana (rS), o tabaco ocu-pa sete ha e o arroz, uma área de 24 ha. além destas culturas, o agricultor e a esposa Loreci Schell, 40 anos, criam, para consumo próprio, gali-nhas e gado de leite e corte, além do cultivo de uma variada horta.

Disposição para crescerJoão batista teve o primeiro contato

com a produção de tabaco trabalhando como peão em outras propriedades ru-rais da região. a partir de então, passou a acumular conhecimento técnico e re-cursos para dar início a sua produção. Herdou parte das terras que tem hoje e, com o tempo, comprou e arrendou ou-tras. o primeiro trator, ele adquiriu de um vizinho. Hoje, conta com dois. e a estufa comum, com a qual começou na cultura, deu lugar a quatro unidades de estufa LL. “Muito do que conquistamos foi em função do tabaco, mas com a di-versificação as coisas ficaram ainda mais fáceis. É bem mais tranquilo e uma ga-rantia maior ter uma segunda opção de renda”, diz o produtor.

o orientador agrícola da Souza cruz edson govoni, que acompanha o trabalho dos blaskoski, assegura que a diversificação contribuiu para a me-lhoria de vida da família. “Mas tam-bém atribuo esse resultado ao fato de que o João sempre foi um produtor comprometido e disposto a introduzir as novidades que apresentamos para ele”, enfatiza govoni.

O orientador agrícola Edson Govoni e João Batista Blaskoski

(à dir.), lendo a revista e, ao lado, verificando o tabaco

Foto

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9o produtor integrado de tabaco

Quem decidir cultivar arroz como complemento ao tabaco terá feito uma excelente escolha.

Em uma boa safra de

arroz, a produtividade média fica em torno de 160 a 170 sacas de 50Kg/ha. Govoni recomenda que os

agricultores interessados nessa produção procurem orientação técnica sobre manejo, custos, variedades

mais adequadas, produtividade, entre outros dados, com um técnico especializado na cultura.

Harmonia de culturas

União e conquistas: João Batista com a mulher, Loreci, e os filhos

do casal, Cleiton e Claiton

“Percebi que a diversificação traz

inúmeros benefícios e aumenta os lucros


Casal de agricultores paranaenses transforma área de solo

pouco fértil em uma das mais produtivas e prósperas da região

História de Sucesso

Q uando Valdir José glinke, 42 anos, e rosimar, 35, casaram-

-se, tudo o que eles queriam era terra para cultivar. a oferta surgiu de um parente interessado em arrendar uma área de 19 hectares (ha) na localidade de Jaboticabal, em goioxim (pr). a propriedade ficava isolada e distante 25 quilômetros da sede do municí-pio, a estrada em situação ruim tor-nava o acesso ainda mais complicado e a luz elétrica não havia chegado até lá. todo o contexto fazia crer que ini-ciar a produção agrícola naquele lu-

dedicação que faz

O orientador agrícola Marcos Dagostini (à esq.),

Valdir Glinke, a esposa, Rosimar, e os filhos, André

e Amanda, celebram as vitórias da família

florescergar seria, no mínimo, uma tarefa muito difícil. a situação, no entanto, não abalou o ânimo do casal, que lo-go começou o plantio de grãos. “Mas o solo não era bom, o que produzía-mos mal dava para nos manter”, co-menta Valdir.

a solução foi apostar na lavoura de tabaco, escolha que Valdir definiu com certa tranquilidade, porque o pai e o sogro eram produtores integrados Souza cruz e vinham sendo bem-su-cedidos na mesma atividade. “depois de fazer a correção do solo e construir

um galpão, iniciamos uma pequena lavoura de burley. eram apenas 15 mil pés, em uma área de 0,75 ha”, recorda o produtor.

os resultados não demoraram a aparecer e a família glinke logo teve certeza de que havia acertado na de-cisão. para Valdir, o tabaco foi o im-pulso de que precisavam. “obtive-mos boa rentabilidade já na primeira safra. a cada ano que passava, os lucros iam aumentando. assim fo-mos, pouco a pouco, ampliando a área plantada, melhorando a quali-


dade e, consequentemente, a pro-dutividade”, relata.

a prosperidade na lavoura repre-sentou melhoria significativa nas con-dições de vida dos glinke, que não se esquecem das dificuldades iniciais. “Morávamos numa casa de três cô-modos”, ressalta rosimar. eles ainda esperaram sete anos pela chegada da energia elétrica. “a única fonte de luz eram os lampiões, nosso chuveiro era de latão e nosso primeiro rádio, com funcionamento à válvula – presente

O filho mais velho, André, 14 anos, está no seminário em guarapuava (pr), onde cursa o primeiro ano do en-sino Médio, e a caçula, amanda, 7 anos, frequenta o segundo ano do en-sino Fundamental numa escola da re-gião. “Queremos garantir aos nossos filhos o estudo e dar para eles tudo aquilo que não tivemos”, diz rosimar.

Propriedade modeloo orientador agrícola da Souza

cruz Marcos dagostini, que há oito anos presta assistência à família, conta que a propriedade foi muito valoriza-da depois da chegada do casal. “eles transformaram tudo por aqui. São ca-prichosos e primam muito pela quali-dade do que produzem”, atesta da-gostini. Hoje, além da cultura do taba-co, outras atividades são desenvolvi-das na propriedade. a principal delas é a produção de leite.

“com os rendimentos do tabaco, há alguns anos começamos nossa criação de gado, que cresce gradativamente, e hoje são 13 cabeças. Já dispomos tam-bém de uma ordenhadeira e um resfria-dor”, enumera Valdir. além disso, plan-tam milho, arroz, feijão e criam gali-nhas e peixes para o consumo domésti-co. “nós tiramos da terra quase tudo de que precisamos. temos uma horta e eu faço conservas variadas e compotas das frutas do nosso pomar. do super-mercado, nós trazemos somente o tri-go, os artigos de higiene e os materiais de limpeza”, garante rosimar.


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de minha avó –, mal sintonizava uma estação”, complementa Valdir.

Hoje, a família é proprietária das terras, cultiva o burley em 2,5 hecta-res e mora numa confortável casa, construída em 2005. nesse mesmo ano, ergueu o segundo galpão. no ano seguinte, adquiriu uma moto ze-ro quilômetro. em 2008, o casal com-prou o trator com vários implemen-tos, que chegou para substituir a an-tiga carroça e, em 2011, o sonhado carro, também zero quilômetro.

A bela propriedade dos Glinke; no detalhe abaixo, processo de cura do tabaco

Casal mostra os bens conquistados com o trabalho na lavoura; ao lado, Marcos e Valdir conferem a produção

“Com o rendimento do tabaco, começamos

a criação de gado; também plantamos milho,

arroz e feijão e criamos galinha e peixe”


o sucesso de uma safra de tabaco está diretamente ligado à qualidade das mudas que você produz

trabalho debaset

tecnologia

ivo Bartzen exibe o bem cuidado

canteiro de mudas

oda safra de tabaco que alcança bons resultados tem início com

mudas de qualidade. para garantir essa condição, o primeiro passo é fazer um bom planejamento, que envolve, além da escolha correta da cultivar, o cuida-do de iniciar a produção das mudas na época certa e a definição do local ideal de instalação dos canteiros.

“o produtor deve conversar com o seu orientador agrícola para definir a melhor cultivar e a época ideal de se-meadura na sua região”, ensina a ge-rente de fitopatologia da Souza Cruz, Fernanda Viana. ela chama atenção também para a importância de se adotar todos os cuidados necessários com a adubação, as podas e os trata-mentos fitossanitários durante a fase de desenvolvimento das mudas.

“É preciso visitar o canteiro diaria-mente durante o desenvolvimento das mudas. com a utilização das bandejas plásticas, que produzem um número maior de mudas por área, é funda-mental fazer a primeira poda na época correta. além disso, caso ocorra al-gum foco de doença, quanto mais ce-

do identificado o problema, maior o sucesso no controle”, justifica.

ivo bartzen, produtor integrado da Souza cruz há 26 anos, segue rigorosa-mente todas as orientações da empresa e, assim, garante a boa qualidade das mudas de tabaco. na propriedade loca-lizada em porto Mendes, no município de Marechal cândido rondon (pr), ele produz 250 mil mudas por ano. “Faço a limpeza ao redor dos canteiros, a desin-festação das bandejas, utilizo água de boa qualidade, pedra brita ao redor dos canteiros e, há algum tempo, o kit boia. Posso afirmar que sempre tenho uma excelente produção de mudas”, afirma.

Atenção, produtor!

Ao fazer o tratamento fitossanitário,

utilize sempre os produtos

recomendados para tabaco indicados

no pacote tecnológico, conforme

orientação do técnico responsável

e receita agronômica. Lembre-se de

que o uso do epi (equipamento de

proteção individual) é obrigatório.


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Acerte na confecção dos canteiros• cerque a área para evitar a entrada de animais

e pessoas não autorizadas;

• Cuide para que o local seja ventilado e ensolarado, com orientação leste-oeste;

• Nivele a área onde o canteiro será construído;

• Mantenha pedra brita ao redor dos canteiros;

• utilize água de boa qualidade;

• Utilize um pulverizador exclusivo para a produção de mudas;

• para os produtores de tabaco Galpão, os canteiros podem ser instalados embaixo dos galpões baixos (gb1) ou do galpão padrão, como forma de aproveitamento da estrutura.

Benefícios das bandejas plásticas

Produzir as mudas em bandejas plásticas de 242 células traz algumas vantagens

em relação à bandeja de isopor:

• a limpeza é mais eficiente porque não há porosidade, onde as raízes podem ficar retidas,

evitando contaminação por doenças;

• a durabilidade é maior;

• o espaço de armazenamento é menor, pois as bandejas se encaixam perfeitamente;

• É reciclável.

Mais vantagenspara facilitar o manejo da água no canteiro, a área de pesquisa da Souza cruz desenvolveu o kit boia. ele é recomendado principalmente quando se utilizam as bandejas plásticas, que não são flutuantes e exigem uma lâmina de água mais baixa. o kit é composto por duas pequenas boias por canteiro que são alimentadas por uma caixa d’água. “a principal função do kit boia é

fornecer ao canteiro água em uma lâmina máxima de 2 cm de profundidade e à medida que as mudas vão necessitando. como mais uma vantagem, ajuda a evitar o risco de desperdício de água ao final do ciclo de produção de mudas”, atesta Fernanda Viana.

benefícios do kit boiaSegundo o analista de pesquisa da Souza Cruz Eleandro Crestani, produzir mudas com o sistema de kit boia traz inúmeras vantagens para o produtor:

• Mantém baixo o nível de água dos canteiros;

• Redução de mão de obra na reposição de água dos canteiros;

• Facilidade em fortalecer a muda no canteiro;

• uso racional da água, evitando o desperdício.

Detalhe do kit boia, que traz inúmeros benefícios

Produtor, invista nesta ideia! a colocação de pedra brita ao redor do canteiro é algo simples, de baixo custo e que traz muitos ganhos:

• Evita o respingo de solo para dentro do canteiro (doença);

• Evita o aparecimento de plantas daninhas;

• Não há necessidade de capina ao redor dos canteiros;

• Mantém a área limpa e organizada.

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lta produtividade não é novida-de na propriedade de Valcionir

Spilere, 38 anos. em seus 28 hectares (ha) de terra, em Vila Maria, no muni-cípio de nova Veneza (Sc), o produtor vem alcançando, ao longo dos últi-mos anos, índices sempre acima da média da região. os resultados das três últimas safras comprovam o bom desempenho. em 2010, a produção foi de 3 mil kg/ha; em 2011, em virtu-de das chuvas de granizo, houve uma pequena redução e chegou-se a 2.842 kg/ha. no ano passado, foi atingida a excelente marca de 3,7 mil kg/ha. Com esse volume, a produtividade fi-cou 57,4% acima da média da região, que foi de 2.350 kg/ha.

“ter todo cuidado em cada detalhe das etapas da cultura do tabaco é im-prescindível. Mas, aqui na nossa região, que tem baixa altitude e é mais úmida, a introdução do camalhão alto de base

De pai para filho, respeitando cada etapa da produção e atenta às novidades tecnológicas, família Spilere se destaca no sul de Santa Catarina pelos altos índices de produtividade

“Não há segredo

para alcançar boa

produtividade. Basta

cumprir as regras em

todas as etapas do

cultivo do tabaco”

larga fez a diferença. com isso, a minha produção disparou”, atesta Valcionir.

Legado e dedicaçãoValcionir, que é produtor integrado

Souza cruz há 12 anos, cresceu vendo seu pai e seu avô plantarem tabaco. “aprendi muito com eles e pus em prática quando comecei a trabalhar, após completar 18 anos. os dois sem-pre foram dedicados e caprichosos, e esse exemplo se reflete nos meus re-sultados”, diz. o pai de Valcionir, João Spilere, 69 anos, destaca que o filho foi um bom observador, mas lembra que ele soube também acompanhar a evo-lução da cultura, o que julga funda-mental para o sucesso da lavoura: “É claro que o que ele aprendeu conosco é importante, mas a cultura do tabaco passou por várias inovações e está sempre aparecendo uma ou outra no-vidade. Hoje, se produz mais e com

no ritmo dasinovações

a

campeões de produtividade

Valcionir e João Spilere não

poupam dedicação e capricho para

obter bons resultados na

lavoura do tabaco

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o produtor integrado de tabaco


• Fazer a análise do solo a cada quatro anos e sua correção, sempre que necessário;

• Investir em qualificação por meio de cursos, a exemplo do nr31, sobre o uso correto dos agrotóxicos;

• Preparar o solo com antecedência;

• Fazer adução verde e usar cama de aviário;

• Cultivar a quantidade de plantas de acordo com a capacidade das unidades de cura;

• Seguir todas as etapas da produção.

maior facilidade”, diz João, que conti-nua na atividade, ao lado do filho.

o orientador agrícola da Souza cruz edenilson Mezari, que há 20 anos acompanha os Spilere e é res-ponsável por levar até eles as inova-ções a que João se refere, atesta que o resultado é positivo porque os Spilere são produtores que realizam, na hora certa, todos os cuidados necessários na cultura, aceitam as recomendações

Adução verde: plantação de capim-sudão prepara

o solo para a próxima safra de tabaco

para acertaro produtor destaca algumas das ações que contribuíram para alcançar sucesso com o tabaco:

e também adotam as inovações pro-postas pela Souza cruz: “não há se-gredo para alcançar boa produtivida-de. basta cumprir as regras em todas as etapas do cultivo do tabaco”.

após plantar em área menor nos dois primeiros anos, há 10 a família passou a cultivar tabaco Virgínia em 4,2 ha. o espaço na propriedade ain-da é dividido com a produção de qua-

tro hectares de milho, sendo dois em sistema de rotação com o tabaco, 12 ha de reflorestamento e a criação de gado e galinha. “Diversificando e fa-zendo a rotação de cultura, colabora-mos com a conservação do solo, tão necessária para a boa produtividade das lavouras, e, como consequência, tornamos nossa propriedade ainda mais lucrativa”, afirma Valcionir.

No alto, Valcionir caminha pela bem cuidada propriedade; ao lado, com a esposa, Maria Del Carmem Rodriguez, o filho, Marco Antônio, João Spirele e o orientador agrícola Edenilson (à esq.)

O paiol e as unidades de cura do tabaco


Castelar Baierle e o orientador

agrícola Astério Goetze:

informações e maior

lucratividade

Programa Propriedade Sustentável amplia atuação

gestão

no campoSucesso

programa propriedade Susten-tável – produtor 10 completa

cinco anos com uma novidade muito especial: o número de beneficiados este ano vai mais do que dobrar. o total de famílias atendidas passará de 110 para 240, sendo 80 de cada um dos três estados do Sul do país.

criado com o objetivo de capacitar o pequeno produtor rural e sua famí-lia para que possam gerir o seu negó-cio de forma sustentável, o programa envolve desde planejamento financei-ro à preservação do meio ambiente. e vem contribuindo significativamente para gerar positivas e profundas trans-formações no campo.

“por meio do programa, o produtor rural faz a contabilidade completa do seu negócio, com a ajuda de técnicos. com base nesses dados, ele pode, in-clusive, projetar seus resultados antes mesmo de iniciar a safra. dessa forma, consegue maior segurança para a to-mada de decisão”, informa claudimir rodrigues, gerente de Sustentabilidade em produção agrícola da Souza cruz. ele explica que o programa considera todas as atividades agropecuárias de-senvolvidas nas propriedades nos últi-mos cinco anos: “para cada atividade haverá dados sobre a média dos custos fixos e variáveis, a produtividade, pre-ços e margens, sendo possível projetar a previsão do lucro. É a garantia de um planejamento seguro e confiável”.

o programa é desenvolvido pela Sou-za cruz em parceria com as federações dos trabalhadores na agricultura de San-ta catarina (Fetaesc), do rio grande do Sul (Fetag) e do paraná (Fetaep), além da

o

empresa de pesquisa agropecuária e ex-tensão rural de Santa catarina (epagri).

Qualidadepara o presidente da Fetaesc, José

Walter dresch, o programa tem gera-do resultados positivos, porque orien-ta o planejamento e a gestão, visando à sustentabilidade social, econômica e ambiental. “nosso foco são as pessoas, queremos melhorar a qualidade de vida dos agricultores, por isso as ações envolvem todos os membros das fa-mílias. a metodologia busca integrar a família, melhorar a produtividade e a qualidade, além de humanizar o tra-balho”, explica dresch.

o Secretário adjunto da Secretaria de estado da agricultura e da pesca de Santa catarina, airton Spies, destaca o

sucesso do programa. “o produtor 10 deve ser ampliado para atender a mais agricultores e para consolidar a cultu-ra de gestão das propriedades rurais como se fosse uma empresa, na qual temos que administrar bem todos os aspectos, tanto na produção, como no mercado, nas finanças e nas pessoas. A parceria da Souza cruz com a Fetaesc e governo de Santa catarina na execu-ção do programa propriedade Susten-tável está se mostrando vitoriosa e por isso será fortalecida”, destaca Spies. ele lembra que “quem souber administrar

Marçal com a esposa, Iloni, e os filhos, Leandro (a esq.) e Fernando

O orientador agrícola Paulo Kolberg dá instruções a Marçal e Fernando


temperatura superficial das águas do Pacífico equatorial encontra-se na média ou ligeira-

mente abaixo da média. neste momento, nenhum fenômeno climático de grande escala (La niña ou El Niño) influencia o clima no planeta.

portanto, para o brasil, podemos esperar outo-no e inverno com condições bastante típicas, ou seja, as chuvas diminuem em larga escala pelo bra-sil, já que o outono é, naturalmente, uma estação de transição entre o período mais chuvoso do ve-rão e o período mais seco do inverno.

a tendência para o outono é a de que, embora as chuvas diminuam de volume e frequência, elas ainda fiquem entre a média e ligeiramente acima da média no centro e Sul do brasil. por outro lado, no nordeste, as ondas de Leste e a Zona de convergência intertro-pical (os dois mecanismos que provocam chuvas na região) mais fracas que o normal farão com que a re-gião continue com precipitações abaixo do padrão.

com relação às temperaturas, espera-se que, a partir da segunda quinzena de maio, já comecem a entrar ondas de frio mais intensas, devendo in-fluenciar na temperatura média do outono nos es-tados da região Sul e também em Mato grosso do Sul. Já no norte do país, a falta de chuva fará com que a estação seja mais quente que o normal.

no inverno, espera-se um padrão parecido com o do outono. a chuva prosseguirá com razoável fre-quência, fazendo com que o acumulado fique acima do normal na região Sul, São paulo, Minas gerais, goiás e Mato grosso. por outro lado, o leste do nor-deste prosseguirá com precipitação abaixo da média.

as ondas de frio avançam com força, especialmen-te em julho, deixando a temperatura mais baixa do que o normal em boa parte do Sul, Sudeste e centro--oeste, além do sul das regiões norte e nordeste.

“Voltando ao clima em escala global, as águas su-perficiais do Oceano Pacífico Equatorial ainda estão mais frias do que o normal, mas não é possível afir-mar se teremos algum episódio de La niña, já que a queda da temperatura ocorrerá de forma muito len-ta”, explica cátia Valente, da Somar Meteorologia.

a

outono e inverno dentro dos padrões

clima


Fonte: www.somar.com.br

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a propriedade terá um futu-ro bom pela frente”.

produtor integrado há 14 anos, castelar baierle Junior, 36 anos, integra o programa há dois anos e conta, satisfeito, que já nos primeiros meses os bons resultados foram visíveis na propriedade de 7,5 hecta-res, localizada no município de passo do Sobrado (rS). Neto e filho de produtores de tabaco, castelar – que cursa a faculdade de engenharia agrícola – diz que, com o pro-grama, conseguiu organizar melhor a propriedade e obter maior lucratividade. “os con-troles ficaram mais fáceis e sei o quanto vou ganhar e gastar com tudo o que produzo. no ano passado, concluímos nossa casa, cercamos a pro-priedade, renovamos as redes de água e energia elétrica e, agora, queremos implantar a irrigação por gotejamento”, diz. na propriedade, além do tabaco, ele planta milho e tem criação de peixes. casa-do há sete anos com a técnica de enfermagem rosicleia oli-veira, 42 anos, castelar é pai do pequeno arthur, 4 anos.

o orientador agrícola as-tério goetze, que há 10 anos acompanha a família, afirma que o planejamento das ati-vidades é sinônimo de renta-bilidade futura: “o produtor tem um controle efetivo das

receitas e despesas da pro-priedade e uma visão real do que está acontecendo, do que gera lucro ou não”.

organizaçãopara ingressar no proprie-

dade Sustentável, o produtor precisa ter participado do SoL rural (Segurança, or-dem e Limpeza). desenvolvi-do em parceria com o Serviço nacional de aprendizagem rural (Senar) dos estados do rio grande do Sul, Santa ca-tarina e paraná, o SoL rural promove ações para a imple-mentação de melhorias na propriedade e da qualidade de vida do produtor.

o casal de produtores in-tegrados Marçal alvício Hen-deges, 48 anos, e iloni, 51, participou, há quatro anos, do SoL rural. desde então, a propriedade de 19,3 hectares, localizada em rincão de Sou-za, no município de Venâncio aires (rS), tornou-se exemplo de organização e de melhores resultados. “Hoje, não perde-mos tempo procurando ferra-mentas, por exemplo. o paiol e nosso tabaco são bem lim-pos e não temos problemas com animais peçonhentos”, conta iloni. Marçal acrescenta que o programa também o ajudou a planejar a proprie-dade: “um bom planejamen-to reflete na produtividade”.


Está na hora de se preparar para a próxima safra: faça a manutenção das fornalhas, dos jogos

de canos e das chaminés nas unidades de cura

p

manutenção

em diaestufasara garantir uma boa safra de ta-baco, tão importante quanto os

cuidados com a lavoura é a manutenção prévia das estufas. portanto, antes de ini-ciar a cura da nova safra (15 dias antes da colheita do baixeiro) é preciso acender as fornalhas e mantê-las em temperatu-ra média de 140 °F por seis horas. esse é o tempo necessário para a queima do óleo utilizado na lubrificação dos canos e fornalhas metálicas durante a entressa-fra. “Se não houver a queima do óleo com antecedência, as consequências se-rão negativas. isso porque a formação de fumaça no interior da estufa durante a primeira estufada normalmente resul-ta em manchas verdes no baixeiro”, ex-plica Valdir Milak, da Souza cruz, espe-

cialista em cura. ele lembra que a prá-tica é necessária quando a fornalha e o jogo de canos são novos, para a quei-ma da tinta que recobre as peças.

após essa queima prévia do óleo, é importante também verificar se há vaza-mentos de fumaça ou algum sinal de chama nos canos difusores de calor (jo-go de canos) e nas fornalhas metálicas ou de alvenaria. “o produtor deverá verificar se os encaixes dos canos estão amarrados com arame, além de obser-var se existem furos nos canos e forna-lhas metálicas, bem como rachaduras nas fornalhas de alvenaria antes e após acender a fornalha para cada fornada”, frisa Milak. Segundo ele, com estes cui-dados, além de se impedir o vazamen-to de calor (visualizado pela presença de fumaça), evita-se o risco de incêndio nas estufas e instalações (presença de chama aberta), o que causa prejuízos.

o produtor integrado Milton Martin Kussler, 59 anos, e sua esposa e parcei-ra na produção, beatriz inês Kussler, 49 anos, sabem o quanto essas iniciativas são importantes. na propriedade de 19 hectares, localizada na Linha Henrique d’Ávila, em Vera cruz (rS), a produção dos nove hectares de tabaco Virgínia e amarelinho é curada em quatro unida-des, e a manutenção das estufas – duas LL e duas convencionais – é seguida à risca. além de realizar os preparativos antes da safra, Beatriz afirma: “Revisa-mos as estufas após cada fornada. Veri-ficamos toda a instalação dos canos, se as emendas estão corretas, se tem al-gum furo ou vazamento de fumaça e se os canos das estufas convencionais estão nivelados. Se necessário, realiza-mos a manutenção”. Segundo Milton, com esses cuidados, nunca tiveram

• A falta de manutenção causa prejuízos econômicos ao produtor;

• Há risco de incêndio em estufas sem manutenção;

• Pode haver ainda a perda de eficiência das unidades de cura, com maior consumo de lenha;

• O excesso de temperatura na cura causa perda de controle do processo e redução da qualidade do tabaco. Podem ocorrer fixação da cor verde na amarelação, manchas na secagem da lâmina e avermelhamento na secagem do talo;

• Se não houver a queima do óleo lubrificante ou da tinta de equipamentos novos, podem ocorrer manchas verdes no baixeiro.

• Colocar fogo na fornalha antes da primeira estufada (15 dias antes da colheita do baixeiro) para a queima do óleo utilizado na lubrificação dos canos e das fornalhas metálicas;

• O mesmo procedimento deve ser feito no jogo de canos e fornalhas novas, para queimar a tinta;

• Amarre adequadamente os encaixes dos canos com arame nas junções;

• Verifique se há vazamento de fumaça nos canos, junções, chaminé e fornalha durante a cura da safra. troque as peças quando necessário;

• Em fornalhas de alvenaria, observe se há rachaduras e, se houver, sempre vedá-las com massa;

• Na troca dos canos difusores de calor, chaminé ou fornalha, é preciso adquiri-los com fornecedor credenciado pela Souza cruz, seguindo o projeto original, para que as peças se encaixem perfeitamente;

• Todas as junções de alvenaria e metal devem ser vedadas com massa antes de se acender a fornalha. Se houver fumaça, o calor está sendo perdido. Vedar novamente para garantir a solução do vazamento.

Por que se preocupar com

o estado das estufas?

Dicas de manutenção

milton Kussler confere cada detalhe da estufa; ao lado, Valdir milak (à esq.), o casal Beatriz e milton e Cláudio medeiros, analista de pesquisa da Souza Cruz; abaixo,

o especialista em cura com o casal de produtores

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problemas com as unidades de cura, que ganham maior vida útil.

É necessária a correta operação de es-tufas para garantir a segurança do pro-dutor. a fornalha deve ser abastecida com lenha somente quando necessário. da mesma forma, no caso de estufas LL, lembrar de desligar a ventoinha antes de abrir a porta da fornalha. estas medidas evitam o risco de exposição a chamas durante o abastecimento da fornalha.


Receita

Prazer na cozinha: Jeli já criou diversas receitas saborosas

J eli eurich, 29 anos, sempre gos-tou de crianças. em razão do ca-

rinho especial pelos pequenos, mesmo sem necessidade e ainda jovem, tra-balhou algum tempo como babá em palmeira (pr), cidade onde vivia com os pais. “Foi por conta desse relaciona-mento que aprendi a cozinhar. Minhas patroas me ensinavam algumas recei-tas e outras eu descobria nos livros e revistas. assim, eu fui tomando gosto pela culinária”, conta.

Sabor eConvívio com crianças aproximou produtora rural paranaense da culinária

praticidade

Bolo GeladoRendimento: 16 unidades

Modo de fazer:bata todos os ingredientes da massa e leve para assar em forma retangular por 25 minutos em forno médio pré-aquecido. depois de assado, espere esfriar e corte em quadrados. cada quadrado deve ser recheado com doce de leite e, em seguida, mergulhado numa vasilha com leite de coco. Por fim, passe no coco ralado, embrulhe cada um deles em papel alumínio e leve para gelar.

Dicas:4 Você pode substituir o leite

de coco por leite de vaca misturado com um pouco de leite condensado;

4 Com a mesma massa, é possível fazer um delicioso bolo com sabor de chocolate. Basta adicionar uma xícara do chocolate em pó, sem alterar os demais ingredientes;

4 Conserve na geladeira.

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IngredIentes:massa• 5 ovos (claras em neve

e gemas peneiradas)

• 2 ½ xícaras de farinha de trigo

• 2 xícaras de açúcar

• 2 xícaras de leite quente

• 1 colher de sopa de fermento

• 1 pitada de sal

recheioDoce de leite ou leite condensado

coberturaCoco ralado e leite de coco

Há sete anos, Jeli se casou com o pro-dutor integrado Souza cruz emerson Volnevski, 26 anos, que – em parceria com os dois irmãos –, planta tabaco, mi-lho, soja e feijão e tem uma área de reflo-restamento com cinco mil árvores.

na propriedade, localizada em co-xilhão do Meio, no município de São João do Triunfo (PR), Jeli cuida do filho de dois anos, da casa, ajuda na produ-ção de tabaco e põe em prática tudo o que aprendeu. “adoro cozinhar, fazer pratos diferentes e aprender novas re-ceitas, inclusive as que são divulgadas aqui na revista”, salienta.

como sugestão para os leitores, ela escolheu um bolo que, além de muito saboroso, é fácil de preparar.


Habilidosa, Elisia Devit ensina como enfeitar toalhas de banho com lindas flores de cetim, para deixar o banheiro ainda mais bonito

Espaço da Mulher

Artesã

produtora elisia da Silva devit, 48 anos, começou a fazer tra-

balhos manuais depois de casada. Foi a sogra, dona Julia, quem despertou nela essa habilidade, ensinando os pri-meiros pontos de crochê e tricô. “Mi-nha sogra é como uma mãe para mim. ela me ensinou inclusive a cozinhar. Muito do que eu sei fazer hoje foi gra-ças ao incentivo dela”, conta.

O bordado com fita, que Elisa ensina aos leitores da revista, ela descobriu quando fazia compras no Mercado pú-blico de porto alegre (rS), há dois anos. buscava material para fazer panos de pratos e encontrou uma revista que ex-plicava a técnica. “achei tão lindo que resolvi comprar a revista e o material para fazer os primeiros trabalhos. che-guei em casa e não sosseguei até con-seguir fazer a primeira flor”. Por meio de revistas, ela aprendeu também ou-tras técnicas, como o bordado em pon-to russo. Hoje, seus trabalhos são reco-nhecidos em vários municípios da re-gião. “Quase não dou conta de tantos pedidos”, comemora elisia, que há 30 anos é casada com o produtor integra-do elvio Lourenço devit, de 52 anos.

o casal planta tabaco do tipo Virgí-nia para a Souza cruz há 13 anos. na propriedade, localizada em terra dura, no município de Mariana pimentel (rS), a 75 km de porto alegre, a família cultiva também batata, moranga, mi-lho, feijão, aipim, entre outros. elisia, que divide as tarefas com o marido, aproveita as horas vagas da lavoura para criar lindas peças artesanais.

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vocação

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por

� 1,5 metro de fita de cetim verde nº 0 para fazer as folhas;

� 2 metros de fita de cetim nº 5 na cor de sua preferência;

� Uma toalha de rosto de 50 cm de largura;

� Linha para bordar na cor verde;

� Linha e agulha para fixar as flores.

Como fazer a flor:

Corte aproximadamente 30 cm de fita de cetim nº 5. Faça um triângulo na ponta da fita deixando um pedaço para fora, como mostra a foto.

Enrole a fita a partir do triângulo até atingir a espessura desejada para o miolo da flor. Dê um ponto para fixar. Note que o pedaço da fita que ficou para fora quando você fez o triângulo servirá como apoio para a montagem das pétalas da flor.

Você vai precisar de:

1

2

ToALHA DE RoSTo CoM FLoRES E FoLHAS DE CETiM

Dicas:� Você pode fazer o mesmo arranjo de flores em toalhas

de banho. Neste caso, use a fita de cetim nº 9.

� A fita de cetim para a flor pode ser substituída por fita

de voal com fio dourado na borda.

Desenhe a folha sobre o etamine com o auxílio de um lápis. Faça os contornos externos e a linha vertical central no interior da folha (conforme tracejados na imagem). Com o auxílio da agulha, introduza a fita de cetim verde nº 0 no etamine, na posição indicada com a letra A na imagem, e faça um ponto reto ao longo da linha vertical central do desenho. A linha deve voltar para frente do tecido pelo local indicado com a letra B na imagem. A partir dele, faça um ponto inclinado até a linha central, onde encontra a base do primeiro ponto. Em seguida, a linha volta pelo local indicado com a letra C. A partir dele, faça outro ponto inclinado, transpassando o ponto anterior. Siga com o mesmo procedimento de forma contínua, trabalhando alternadamente em cada lado (B e C) até cobrir todo o desenho. Finalize bordando ramos verdes com linha de bordado.

Com uma das mãos, segure essa base do miolo; com a outra, posicione o polegar por baixo da fita e o indicador por cima. Dobre a fita para trás, formando um triângulo, e dê um ponto com linha para fixar o triângulo na base do miolo. Estará pronta a primeira pétala.

Repita o movimento anterior de forma circular em torno do miolo, sempre arrematando com um ponto cada uma dessas pétalas. Siga fazendo voltas até terminar a fita.

Para arrematar, a ponta da fita deverá ser fixada na parte inferior do miolo com pontos. Corte o excesso da ponta do miolo na parte inferior e queime a ponta para não desfiar.

Só então dobre a ponta da fita sobre o miolo, na parte inferior, cobrindo a parte queimada e dê alguns pontos com a linha para fixar. Aperte bem com os dedos a corola da flor enquanto a fita ainda está quente para que ela fique bem aberta e facilite a aplicação no etamine.

Pronto, a flor está finalizada!

Na parte inferior da toalha, costure duas tiras de passa-fita, os 50 cm de barra de etamine – onde foram aplicadas as flores e folhas – e 50 cm de barra de broderi, na ordem em que aparecem na foto que abre esta reportagem. Para preencher o passa-fita, use um metro de fita de cetim nº 1 na cor de sua preferência.

Como montar a toalha:

Como fazer a folha: 3 6

7

4

5

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olocar placa em local bem visí-vel para sinalizar, na proprieda-

de, as áreas recém-tratadas com qual-quer tipo de agrotóxico, adjuvantes e afins, além de ser uma atitude respon-sável do produtor, é uma determina-ção prevista em lei. ciente dessa res-ponsabilidade, que garante maior segurança à família, aos trabalhadores da propriedade e a todas as pessoas que têm acesso à área tratada com agrotóxicos, o casal de produtores in-tegrados da Souza cruz adriana de Moraes oliveira, 37 anos, e antonio cezar de oliveira, 45 anos, são extre-mamente cuidadosos com a medida.

“a placa de sinalização é um aviso claro de que a plantação foi recentemen-te tratada”, conta adriana. na proprieda-de de 17 hectares (ha), localizada em al-bardão, município de rio pardo (rS) – onde

c

segurança

Sinal deproteção

Alerta do orientador agrícola Evandro Burille: acesso em área tratada, antes do intervalo de reentrada, só com uso de EPI

Identificar com placas as áreas tratadas com agrotóxico é obrigação do produtor rural e fundamental para garantir a saúde e a segurança de toda a família e dos trabalhadores

o tabaco é plantado em 3,24 ha –, a sina-lização também cumpre o papel de in-formar a comunidade. “ao lado da la-voura tem uma estrada, e a placa é também um alerta para as pessoas que passam por lá”, salienta antonio.

o orientador agrícola evandro bu-rille lembra que, de acordo com a nor-ma regulamentadora (nr) 31, do Mi-nistério do trabalho e emprego, é proibido o trabalho em áreas recém--tratadas antes do término do intervalo de reentrada, estabelecido nos rótulos dos produtos, salvo com o uso do

equipamento de proteção recomenda-do. o período de reentrada compreen-de o intervalo entre o dia da última aplicação até a data em que é permiti-do o acesso de pessoas por não haver mais risco de contaminação.

Se houver necessidade de acesso ao local antes do término desse perío-do, será preciso usar epis, equipamen-tos de proteção individual que são uti-lizados também durante o manuseio, o preparo e a aplicação do produto. “todos os agrotóxicos que a Souza cruz fornece aos seus produtores inte-grados possuem intervalo de reentra-da de 24 horas, com exceção do or-thene 750 hidrossolúvel, que é de sete dias”, informa burille.

Questão legalo advogado e consultor jurídico da

Souza cruz theobaldo Spengler alerta que o produtor que não atender às de-terminações da nr 31 estará sujeito a consequências contratuais e às questões legais previstas no termo de compro-misso firmado entre as empresas de ta-baco e o Ministério público do trabalho. “o descumprimento pode fazer com que a empresa rompa com o contrato e não registre o produtor para a próxima safra. além disso, caso a pessoa, em ra-zão da ausência da placa, não seja avisa-da sobre a existência do agrotóxico e sofra, por isso, problemas de saúde, o produtor responsável poderá ser proces-sado judicialmente”, explica theobaldo.

o consultor salienta que a placa deve ser utilizada para qualquer cultura agrícola. as instruções do fabricante do agrotóxico devem ser seguidas à risca. portanto, se for indicada a necessidade de não haver contato físico com a plan-tação, isso deve ser respeitado. a placa deve ser colocada no momento da apli-cação do produto e retirada no tempo correto indicado pelo fabricante.

Para mais informações, ou se quiser adquirir uma placa de sinalização, fale com o seu orientador agrícola.

Ele está apto a ajudá-lo, fornecendo a placa a qualquer momento durante a safra.

Atenção

Antonio Cezar e Adriana: segurança

para a família parcerias de valor

o produtor integrado de tabaco 23o produtor integrado de tabaco 23

O produtor José ademir de almeida Chaves com a esposa, Elza Aparecida de Andrade, um de seus filhos, Pedro Alex,

e o orientador agrícola alexandre Borghezan (à esq.) CaCHOEira – SÃO JOÃO dO TriUNfO (Pr)

parcerias de valorprodutores integrados e orientadores agrícolas: parabéns aos responsáveis pelo grande sucesso

do Sistema integrado de produção

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“Meus pais cultivam tabaco em parceria com a Souza Cruz há muito tempo. Quando completei 18 anos, comecei a ajudar e, ao me casar com a Maria de Lourdes, que tam-bém é filha de produtores da Empresa, ins-talei nossa primeira estufa. Hoje, já com dois filhos, temos casa, propriedade de 10 hectares bem cuidada, automóvel e moto. Agora, meu filho Alessandro também assi-nou contrato. Ele vai ser meu sucessor”.

O produtor Nilto Teixeira Simões com a esposa, Maria de Lourdes, os filhos, Alessandro e rodrigo, e o orientador agrícola Luiz rogério dal-Toé (à esq.) ESPiGÃO da TOCa – maraCaJÁ (SC)

“Quando comecei a plantar para a Souza Cruz, em 1981, eu tinha uma propriedade de 12 hectares (ha), e hoje, 32 anos depois, tenho 73 ha. Sinto muito orgulho de ser produtor integrado da Empresa. Tudo o que adquiri foi por meio desta parceria. A Souza Cruz é uma empresa séria e de muita credibilidade”.

“Frequentei quatro anos de seminário e depois re-solvi voltar para o interior e plantar tabaco com meu pai, Pedro, hoje aposentado. Somos cinco ir-mãos e, juntos, tocamos as propriedades de meu pai, contando com a parceria da Souza Cruz há mais de 13 anos. Só temos a agradecer à Empresa pelas novas tecnologias que nos levaram ao au-mento de qualidade e de produtividade e, em consequência, a ter mais dinheiro no bolso”.

“nossa parceria com a Souza Cruz começou com meu pai, em 1991. Quando ele parou de produzir, tornei-me produtor integrado e, 22 anos depois, graças a esta parceria, construímos casa, modernizamos a proprie-dade, compramos carro novo e moto. Com a boa orientação do Éder, fomos nos aper-feiçoando e produzindo cada vez mais e com mais qualidade”.

O produtor alfonso rodolfo Wachholz com os filhos, Andressa, andreia e Etualdo ari, a esposa, margit, e o orientador agrícola Éder Luiz Basso (à dir.) LiNHa TiGrE – TiGriNHOS (SC)

O produtor integrado Gilson Bersch Strelau (à dir.) com o filho, também produtor, Gilson Bugs Strelau, e o orientador agrícola Cleiton BarivierafrEGUESia – CamaQUÃ (rS)

O produtor integrado Láercio Celestino Adami entre a esposa, Rosani, e os filhos, marcos andré e maiara; à dir., o orientador agrícola denis ivan Willemann

SÃO JOSÉ – riO dO OESTE (SC)

“nossa parceria com a Souza Cruz come-çou há 22 anos. Estamos felizes com os resultados obtidos com o tabaco. o su-cesso é garantido quando há integração entre produtor e empresa. nossa produ-tividade e a qualidade aumentaram com práticas que a Empresa nos ensinou. Em consequência, conseguimos melhorar a propriedade, comprar carro, moto, tra-tor e ajudar os filhos em seus estudos. Ver tantos resultados nos anima”.

Chegar aos 110 anos sendo um dos 5

maiores grupos empresariais do Brasil é

motivo de festa para a Souza Cruz. Mas

construir uma história com raízes fortes

no país é mais do que isso: é motivo de

orgulho. Da mesma forma que esta região

é fundamental na nossa trajetória, nós

também fazemos questão de deixar um

legado para todas as pessoas que tão

bem nos acolheram.

Chegar até aqui não seria possível sem

a parceria dos produtores integrados,

fornecedores, colaboradores, nossos

parceiros varejistas e, especialmente,

sem a identificação que temos com as

comunidades nas quais atuamos. Hoje,

podemos dizer que somos uma empresa

que há 110 anos cresce com o Brasil.

Motivo maior de orgulho, não há.

O segredo para ir cada vez mais longe: olhar sempre para a frente.

há anos, lado a lado com você · marcelo de andrade ... receita bolo gelado: saboroso e fácil de...

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