gustav mahler jugendorchester · ... numa época complicada devido à ascensão da ... uma espécie...

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Gustav Mahler Jugendorchester Vladimir Jurowski Pierre-Laurent Aimard Tamara Stefanovich vladimir jurowski © sheila rock 15 ABRIL 2018

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Gustav Mahler JugendorchesterVladimir JurowskiPierre-Laurent AimardTamara Stefanovich

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15 ABRIL 2018

mecenas principalgulbenkian música

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasestágios gulbenkian para orquestra

mecenasmúsica de câmara

mecenasmúsica e natureza

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Duração total prevista: c. 2h.Intervalo de 20 min.

Este concerto é gravado pela RTP – Antena 2

Ciclo Grandes Intérpretes

15 ABRILDOMINGO19:00 — Grande Auditório

Béla BartókConcerto para dois Pianos, Percussão e Orquestra, Sz. 115

Assai lento – Allegro moltoLento ma non troppoAllegro ma non troppo

intervalo

Dmitri ChostakovitchSinfonia n.º 8, em Dó menor, op. 65

Adagio – Allegro non troppoAllegrettoAllegro non troppo –Largo –Allegretto

Gustav Mahler JugendorchesterVladimir Jurowski Maestro

Pierre-Laurent Aimard PianoTamara Stefanovich Piano

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Há poucas obras tão emblemáticas do Modernismo quanto a Sonata para dois Pianos e Percussão, Sz. 110, de Béla Bartók. Nesta, o compositor desenvolveu uma abordagem particular ao ritmo e ao timbre, destinando-a a um efetivo fora do comum, dois pianistas e dois percussionistas. Essa formação enfatiza o caráter percussivo de alguns momentos, que são intercalados com passagens mais líricas. Desta forma, Bartók reuniu o virtuosismo pianístico romântico, o fascínio pelo contraponto barroco e o primitivismo modernista numa obra de grande expressividade. Escrita em 1937, a Sonata foi posteriormente retrabalhada em forma de concerto. Isso deveu-se ao editor Ralph Hawkes, que sugeriu que uma versão orquestral da obra chegaria a um público mais alargado. O compositor terminou a última versão em 1940, numa época complicada devido à ascensão da extrema-direita na Europa e ao espoletar da Segunda Guerra Mundial. Nesse ano, Bartók fixou-se nos Estados Unidos da América, tendo ficado separado da sua principal fonte de inspiração, a música tradicional centro-europeia.O Concerto para dois Pianos, Percussão e Orquestra apresenta ligeiras alterações em

relação à Sonata, sobretudo no papel dos pianos e no recurso à paleta tímbrica da orquestra. No início, uma melodia misteriosa emerge no registo grave do piano. A esse elemento modal e solene, Bartók adicionou camadas sonoras, definindo a forma do andamento. Os ostinati remetem para uma atmosfera primitivista na qual os tímpanos desempenham um papel central. O espectro da polifonia barroca perpassa toda a obra e a segunda metade do andamento consiste numa textura de marcha em que os temas angulares são apresentados de forma contrapontística. O andamento lento começa com um rufo de caixa e a sua atmosfera de mistério enquadra-se no estilo que Bartók designou por “música noturna.” Esta consiste num ambiente estático e etéreo, no qual emergem melodias circulares e dissonantes. A textura adensa-se e torna-se mais intensa com os jogos de pergunta-resposta dos intervenientes, até retornar à atmosfera misteriosa do início. O Concerto termina com um andamento vivo e animado, introduzido pela percussão e em que os ostinati e o paralelismo harmónico marcam a vivacidade do final.

Béla BartókNagyszentmiklós, 25 de março de 1881Nova Iorque, 26 de setembro de 1945

Concerto para dois Pianos, Percussão e Orquestra, Sz. 115composição: 1940estreia: Londres, 14 de novembro de 1942duração: c. 28 min.

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A Segunda Guerra Mundial, conhecida na União Soviética como Grande Guerra Patriótica, foi um longo conflito que marcou também a produção de Chostakovitch. Até lá, a segunda metade dos anos 30 foi caracterizada pela intensificação da censura e controle das práticas artísticas soviéticas, promovendo o realismo socialista. O otimismo revolucionário, as conquistas da URSS e o heroísmo dos trabalhadores tornaram-se omnipresentes no panorama cultural do território. Nesse impulso, algumas práticas ligadas ao Modernismo emergente foram denunciadas como “formalistas,” ou seja, apresentando elementos incompatíveis com a nova cultura proletária. Essa denúncia afetou Chostakovitch, que manteve uma relação complexa com as instituições até à morte de Estaline em 1953, seguindo-se um lento processo de reabilitação. Nesse período, algumas das suas peças foram publicamente denunciadas, enquanto outras eram apresentadas como grandes conquistas do compositor, ambiguidade que transparece frequentemente na obra desse período. A entrada da União Soviética na Segunda Guerra Mundial, em 1941, teve um grande impacto na comunidade artística. Músicos como Prokofiev e Miaskovski foram

transferidos para regiões afastadas do conflito, de forma a prosseguir a colaboração com o esforço propagandístico do regime. Grandes produções cinematográficas foram encomendadas e o incentivo ao patriotismo absorveu todas as atenções. Dessa forma, a concentração de esforços na propaganda de guerra contribuiu para suavizar a censura. Um acontecimento central nesse processo foi a resistência ao cerco de Leninegrado. Chostakovitch manteve-se nessa cidade durante grande parte do cerco e escreveu a Sinfonia n.º 7 naquela ocasião. Esta obra ocupou um lugar importante na propaganda soviética desse período crítico. Os constrangimentos impostos pelo cerco à cidade condicionaram a sua apresentação e a mensagem de resiliência e heroísmo colocou Chostakovitch em melhor posição em relação ao regime. Posteriormente, o sentido da guerra mudou e o Exército Vermelho passou a acumular vitórias. Assim, esperava-se que a sinfonia seguinte mantivesse e amplificasse a mensagem da “Leninegrado.” Contudo, esta apresentaria uma ambiência distinta, uma espécie de tributo aos mortos na tragédia da guerra.

Dmitri ChostakovitchSão Petersburgo, 25 de setembro de 1906Moscovo, 9 de agosto de 1975

Sinfonia n.º 8, em Dó menor, op. 65composição: 1943estreia: Moscovo, 4 de novembro de 1943duração: c. 65 min.

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Na primavera de 1943, Chostakovitch fixou-se com a família em Moscovo e, no verão desse ano escreveu a sua Sinfonia n.º 8. Nessa época, Chostakovitch lecionava no Conservatório de Moscovo e encontrou-se com Estaline pela primeira vez. No verão desse ano, o compositor estanciou na Casa dos Compositores, em Ivanovo. Essa casa foi criada pela União dos Compositores Soviéticos como forma destes terem a possibilidade de manter a sua atividade artística de forma mais desafogada, pelo menos durante os meses de verão. A obra foi estreada pelo seu dedicatário, o maestro Yevgeny Mravinsky, com quem Chostakovitch manteve uma profícua e intensa relação artística. Apesar de ter obtido algum sucesso inicial, a Sinfonia n.º 8 foi retirada dos programas de concerto até 1956. A Sinfonia n.º 8 apresenta elementos recorrentes na produção do compositor: a adoção de formas do Romantismo, o recurso a um estilo rapsódico em que a trama fluida dos temas determina a forma, a utilização colorida da orquestra, a omnipresença de marchas e fanfarras e o virtuosismo. Uma atmosfera trágica dá início ao primeiro andamento, em que um motivo grave com ritmos pontuados

prepara a introdução dos dois temas contrastantes. Assim, o andamento remete para a forma sonata, apresentando dois temas líricos de características tardo-românticas. A atmosfera é progressivamente transformada numa marcha em que pontificam as fanfarras e a sobreposição de elementos, por vezes díspares e dissonantes. Após a recapitulação dos temas, o andamento termina com uma secção calma e estática, antecipando os dois scherzi. Regra geral, os scherzi são andamentos lúdicos das sinfonias. Na Sinfonia n.º 8, o primeiro destes enfatiza o grotesco numa espécie de dança macabra em constante crescendo. A atmosfera da guerra é evocada de forma irónica e enfatizada por marchas baseadas em ostinati. O scherzo seguinte baseia-se num baixo ostinato e afirmativo, remetendo para uma espécie de passacaglia em movimento perpétuo. A sinfonia termina com um andamento de caráter estático e pastoral, no qual se destacam solos sinuosos de alguns instrumentos, introduzindo dissonâncias à trama contrapontística. Após o regresso do tema da introdução do primeiro andamento em forma transformada, a obra entra no decrescendo final.

notas de joão silva

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Vladimir JurowskiMaestro

Vladimir Jurowski nasceu em 1972 em Moscovo, cidade onde realizou a sua formação inicial na Escola de Música do Conservatório. Em 1990 viajou para a Alemanha, tendo prosseguido os seus estudos nas Escolas Superiores de Música de Dresden e Berlim. Em 1995 estreou-se internacionalmente no Festival de Wexford, tendo então dirigido a ópera Noite de Maio de Rimsky-Korsakov. No mesmo ano, estreou-se na Royal Opera House - Covent Garden, com Nabucco de Verdi. Vladimir Jurowski é o atual Maestro Principal e Diretor Artístico da Orquestra Sinfónica da Rádio de Berlim. É também Diretor Artístico da Sinfónica Académica do Estado Russo e Diretor Artístico do Festival Internacional George Enescu, em Bucareste. Anteriormente foi Maestro Convidado Principal e Maestro Principal da Filarmónica de Londres, Kapellmeister da Komische Oper Berlin, Maestro Convidado Principal do Teatro Comunale de Bolonha e da Orquestra Nacional Russa e Diretor Musical do Festival de Ópera de Glyndebourne.Vladimir Jurowski colabora também com a Orquestra de Câmara da Europa e apresenta-se com regularidade em prestigiados festivais, incluindo BBC Proms, Musikfest Berlin, Festival de Schleswig-Holstein, Festival Rostropovich,

Festival de Lucerna e Festival de Salzburgo. Dirige regularmente a principais orquestras europeias e norte-americanas, incluindo a Orquestra do Real Concertgebouw, a Staatskapelle Dresden, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, as Orquestras de Cleveland e Filadélfia, a Filarmónica de Nova Ioque, ou as Sinfónicas de Chicago e Boston. Estreou-se na Metropolitan Opera em 1999 (Rigoletto), tendo desde então regressado a este prestigiado palco nova-iorquino para dirigir Jenufa, A Dama de Espadas, Hänsel und Gretel e A Mulher sem Sombra. Entre outras obras, dirigiu também Parsifal e Wozzeck na Ópera Nacional Galesa, Guerra e Paz na Ópera Nacional de Paris, Eugene Onegin no Teatro alla Scala de Milão, Ruslan e Ludmila no Teatro Bolshoi, Iolanta na Semperoper Dresden, bem como A flauta mágica, La Cenerentola, Otello, Macbeth, Falstaff, Tristão e Isolda, Os mestres cantores de Nuremberga, Don Giovanni, The Rake’s Progress, A raposinha matreira, Ariadne auf Naxos e Love and Other Demons (Peter Eötvös) na Ópera de Glyndebourne. Mais recentemente, dirigiu Boris Godunov, tendo juntado a Orchestra of the Age of Enlightenment com a Orquestra do Teatro Mikhailovsky de São Petersburgo.

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Pianista francês nascido em Lyon, Pierre-Laurent Aimard estudou no Conservatório de Paris com Yvonne Loriod e em Londres com Maria Curcio. Em 1973 venceu o Concurso Messiaen e aos dezanove anos foi escolhido por Pierre Boulez para ser o primeiro pianista solista do Ensemble Intercontemporain. Para além de Boulez, colaborou com outros importantes compositores como G. Kurtág, K. Stockhausen, E. Carter, ou G. Benjamin e desenvolveu uma longa associação com György Ligeti, tendo gravado a obra integral para piano do compositor húngaro e sido dedicatário de muitos dos seus Estudos. Temporadas recentes incluíram as estreias do concerto para piano Responses: Sweet disorder and the carefully careless, de H. Birtwistle, e da peça Epigrams, para piano, violoncelo e violino, de E. Carter. Membro da Academia das Belas Artes da Baviera e artista chave no domínio da música contemporânea, Pierre-Laurent Aimard explora e interpreta também um vasto repertório de diferentes épocas, procurando destacar continuamente a importância dos contextos histórico, musical e cultural, bem como as influências entre

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Pierre-Laurent AimardPiano

compositores. Através da sua atividade docente na Escola Superior de Música de Colónia e de um programa internacional de concertos/conferência e workshops, lança uma luz muito pessoal sobre a música de todos os períodos. Em novembro de 2014 tocou no Grande Auditório Gulbenkian o primeiro volume de O Cravo bem Temperado de J. S. Bach. Pierre-Laurent Aimard apresenta-se regularmente em concerto, sob a direção de maestros como Esa-Pekka Salonen, Peter Eötvös, Simon Rattle, ou Vladimir Jurowski. Foi por diversas vezes convidado como artistas residente, participando em projetos no Carnegie Hall e no Lincoln Center de Nova Iorque, no Konzerthaus de Viena, na Philharmonie de Berlim, na Alte Oper de Frankfurt, no Festival de Lucerna, no Mozarteum de Salzburgo, na Citè de la Musique de Paris, no Festival de Tanglewood, ou no Southbank Centre, em Londres. De 2009 a 2016 foi diretor artístico do Festival de Aldeburgh, tendo a sua programação inovadora sido muito elogiada. Em reconhecimento da sua dedicação e dos serviços prestados à música, em 2017 foi-lhe atribuído, em Munique, o prestigioso galardão Ernst von Siemens Musikpreis.

Aos treze anos de idade, Tamara Stefanovich tornou-se na mais jovem aluna a ingressar na Universidade de Belgrado. Depois de concluir o mestrado em piano, estudou também com Claude Frank no Curtis Institute de Filadélfia e com Pierre-Laurent Aimard na Universidade de Colónia. Reconhecida pelas cativantes interpretações de um vasto repertório, Tamara Stefanovich apresenta-se nas principais salas de concertos a nível mundial, bem como em prestigiados festivais internacionais como La Roque d’Antheron, Ravenna, Salzburgo, Styriarte Graz, ou Beethovenfest Bonn. Para além da digressão com a Gustav Mahler Jugendorchester e o maestro Vladimir Jurowski, na presente temporada estreia-se com a Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo e colabora com a Orquestra Juvenil da Grã-Bretanha e George Benjamin em concertos no Royal Albert Hall (BBC Proms), em Aldeburgh e em Birmingham. Participa também nas celebrações do 50.º aniversário da London Sinfonietta, interpretando o Concerto para a mão esquerda do compositor dinamarquês H. Abrahamsen. Em recital,

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Tamara StefanovichPiano

apresenta-se no Muziekgebouw de Amesterdão, no Southbank Centre, no Klavier-Festival Ruhr, no Festival Internacional de Edimburgo e no Festival de Lucerna. Atuações recentes incluem colaborações com a Sinfónica da Rádio da Baviera, a Sinfónica MDR de Leipzig, a Sinfónica WDR de Colónia, a Orquestra de Câmara da Europa e a Sinfónica da Islândia. Em 2015 realizou uma extensa digressão de recitais nos Estados Unidos da América para assinalar o 90.º aniversário de Pierre Boulez.Tamara Stefanovich apresenta-se sob a direção de maestros como Vladimir Ashkenazy, Osmo Vänskä, ou Susanna Mälkki. Ao longo da sua carreira trabalhou também com importantes compositores como Pierre Boulez, Peter Eötvös, ou György Kurtág. Colabora regularmente em projetos educativos no Barbican Centre de Londres e na Philharmonie de Colónia e criou um projeto digital inovador dedicado à análise interativa de Notations de Pierre Boulez. Tamara Stefanovich é cofundadora e curadora de um novo festival intitulado “The Clearing”, no âmbito da Portland Piano International.

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Gustav Mahler Jugendorchester

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Fundada em Viena em 1986/87, por iniciativa de Claudio Abbado, a Gustav Mahler Jugendorchester (GMJO) é hoje considerada uma das melhores orquestras de jovens do mundo, tendo sido distinguida pela Fundação Cultural Europeia em 2007. Para além de encorajar o desenvolvimento e intercâmbio artístico de músicos jovens, foi a primeira orquestra internacional de jovens a abrir audições nos países do Leste europeu. Em 1992 alargou o seu âmbito aos músicos até aos 26 anos de idade, provenientes de toda a Europa. Em função desta sua abrangência geográfica, conta com o alto patrocínio do Conselho da Europa.Anualmente, um júri internacional seleciona os músicos entre uma média de 2000 candidatos que se apresentam nas audições realizadas em mais de 25 cidades. O júri é constituído por destacados músicos de orquestras europeias, sendo estes também responsáveis pela preparação do repertório. Muitos dos antigos membros da GMJO integram atualmente as principais orquestras europeias, alguns deles como solistas dos respetivos instrumentos.O repertório da GMJO estende-se da música clássica à contemporânea, com especial incidência nas grandes obras sinfónicas do

período romântico. O seu alto nível artístico tem atraído muitos maestros de renome internacional como H. Blomstedt, P. Boulez, C. Davis, C. Eschenbach, P. Eötvös, I. Fischer, D. Gatti, B. Haitink, P. Järvi, M. Jansons, P. Jordan, V. Jurowski, I. Metzmacher, K. Nagano, V. Neumann, J. Nott, S. Ozawa, A. Pappano, ou F. Welser-Möst. Entre os solistas que colaboraram com a GMJO podem destacar-se Martha Argerich, Yuri Bashmet, Lisa Batiashvili, Renaud e Gautier Capuçon, Christian Gerhaher, Matthias Goerne, Susan Graham, Thomas Hampson, Leonidas Kavakos, Evgeny Kissin, Christa Ludwig, Radu Lupu, Yo-Yo Ma, Anne-Sophie Mutter, Anne Sofie von Otter, Maxim Vengerov, ou Frank Peter Zimmermann. A GMJO é convidada regular de prestigiados festivais e salas de concertos como o Concertgebouw de Amesterdão, o Suntory Hall de Tóquio, os Festivais de Salzburgo, Edimburgo, e Lucerna, os BBC Proms, ou a Semperoper Dresden. Desde 2010, tem-se apresentado todos os anos na Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2012 teve início uma intensa parceria artística com a Staatskapelle Dresden. Por ocasião do seu 25.º aniversário, a Gustav Mahler Jugendorchester foi nomeada Embaixadora UNICEF Áustria. O Erste Group e o Vienna Insurance Group são os seus parceiros principais.

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Gustav Mahler Jugendorchester

Claudio Abbado (1922-2014) FundadorLorenzo Viotti Maestro AssistenteAlexander Meraviglia-Crivelli Secretário Geral

violinos iRaphaëlle Moreau Concertino França Dorothee Appelhans AlemanhaFelizia Bade AlemanhaLivia Berchtold SuiçaCatarina Fontão Ribeiro von Doellinger Martins PortugalMarta Gómez Gualix EspanhaLasse Grams AlemanhaLaura Hidalgo Molina EspanhaMarija Lalovic CroáciaMaéva Laroque FrançaKaarin Lehemets EstóniaLucia López Borrego EspanhaGiuseppe Mengoli ItáliaEwa Pawlowska PolóniaIgnacio Rodríguez Martínez de Aguirre EspanhaMaria Sosnowska PolóniaLara Weber AlemanhaRok Zaletel Cernoš Eslovénia

violinos iiRoxana Wisniewska Zabek EspanhaClara Ahsbahs FrançaAnna Maria Buda PolóniaHannelore De Vuyst BélgicaLois Decloire FrançaHelia Fassi FrançaElsa Klockenbring FrançaMargot Kolodziej HolandaJohanna Kulke Alemanha Tetiana Kvych AlemanhaFranziska Leupold AlemanhaAida López Borrego EspanhaClara Mesplé França

Marie-Anne Morgant França Nefelina Musaelyan ArméniaManon Stankovski-Hoursiangou ÁustriaVictoria Trusewicz França

violasCátia Bernardo Sousa Dos Santos PortugalAne Aguirre Nicolas EspanhaAlicia Alvarez Lorduy EspanhaLuca Casciato ItáliaFederica Cucignatto ItáliaGabriel Defever FrançaStella Degli Esposti AlemanhaMarcello Enna ItáliaLeonor Fleming de Oliveira Peixoto PortugalPatricia Gómez Carretero EspanhaMerike Heidelberg EstóniaAlexandra Hładyniuk PolóniaLeonardo Jelveh ItáliaVeronika Kolosovska UcrâniaClara Petit FrançaMarina Soler San Nicolás Espanha

violoncelosJana Telgenbüscher AlemanhaChiara Borgogno ItáliaLisa Braun ÁustriaJulia Caro Trigo EspanhaAude Dubois FrançaAndrea Fernández Ponce EspanhaBorbála Gáspár HungriaJuliette Giovacchini França

Alma Hernán Benedi EspanhaMarlene Muthspiel ÁustriaZsuzsanna Pázmándi HungriaMélisande Ponsin França

contrabaixosLuzia Correia Rendeiro Vieira PortugalYannick Adams HolandaPiotr Hetman PolóniaMarko Hristoskov BulgáriaAbel Ivars Morales EspanhaJošt Lampret EslovéniaFrancisca Macedo Ferreira De Sá Machado PortugalMehdi Nejjoum-Barthelemy FrançaJavier Serrano Santaella EspanhaKlaudia Wielgórecka Polónia

flautasDavid Lopes e Silva PortugalNina Pollet FrançaMarta Sesar CroáciaTomasz Sierant Polónia

oboésMariano Esteban Barco EspanhaJoão Miguel Moreira Da Silva PortugalYann-Joseph Thenet FrançaRafael João Vieira Sousa Portugal

clarinetesIrene Martínez Navarro EspanhaTelmo Silva Costa PortugalAnthur Stöckel FrançaAnna Sysová Républica Checa

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fagotesJeremy Bager SuiçaÁlvaro Nobre Machado PortugalClara Manaud FrançaJesús Villa Ordóñez Espanha

trompasPedro Barbosa Da Silva PortugalAchille Fait Itália Juan Guzmán Esteban EspanhaIrene López Del Pozo EspanhaLukas Nickel Alemanha

trompetesEliecer Caro Gómez EspanhaLorenz Jansky ÁustriaUrška Kurbos EslovéniaGábor Veszelovszki Hungria

trombonesJure Medvešek EslovéniaDiogo Silva de Andrade PortugalArno Tri Pramudia Bélgica

trombone baixoJoshua Cirtina Grã-Bretanha

tubaPeder Strandjørd Noruega

percussãoKlaes Breiner Nielsen DinamarcaKorbinian Fichtl AlemanhaAurélien Gignoux FrançaValentin Jousserand FrançaMatthias Kessler ÁustriaFelix Kolb AlemanhaGuillem Ruiz Brichs EspanhaLaurids Madsen DinamarcaStefan Bodner Áustria

harpasLauriane Chenais FrançaMarie Zimmer França

piano / celestaChantal Balestri SuiçaItxaso Sainz de la Maza Bilbao Espanha

produçãoRudolf Aigmüller ÁustriaVít Kindl Républica ChecaJendrik Maschke AlemanhaAlexander Meraviglia-Crivelli ÁustriaDouglas Murdoch Grã-BretanhaMari Romar ÁustriaMarie-Luise Scheiterer AlemanhaMilos Simonak EslováquiaSebastian Strohal ÁustriaBarbara Venetikidou Grécia

patrocinadores principais

apoios

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mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasestágios gulbenkian para orquestra

mecenasmúsica e natureza

mecenas principalgulbenkian música

GULBENKIAN.PT

OrquestraGulbenkian

7.ª deBruckner

O BPI obteveo índicede Satisfaçãodo Clientemais elevado,de acordocom o ECSI Portugal 2017.

Este estudo utiliza uma escala de satisfação de 1 a 10 e é realizado com recurso a 250 entrevistas telefónicas a Clientes de cada Banco/Marca estudado, com base numa amostra seleccionada de modo aleatório e extraída da população portuguesa.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.

Este índice, baseado numa metodologia internacional comum, permite avaliar a qualidade dos bens e serviços disponíveis no mercado nacional, em vários sectores de actividade, com base em 8 dimensões: imagem, expectativas dos Clientes, qualidade apercebida, valor apercebido (relação preço/qualidade), satisfação, reclamações, confiança e lealdade. O ECSI Portugal é um estudo independente, desenvolvido anualmente pelo Instituto Português da Qualidade, pela Associação Portuguesa para a Qualidade e pela NOVA Information Management School da Universidade Nova de Lisboa.

O BPI é líder pelo 2º ano consecutivo na Satisfação dos Clientes, de acordo com o Índice Nacional de Satisfação do Cliente - ECSI Portugal 2017.

na Satisfação dos Clientes.No1

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direção criativaIan Anderson

design e direção de arteThe Designers Republic

design gráficoAH–HA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentraçãodos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

O BPI obteveo índicede Satisfaçãodo Clientemais elevado,de acordocom o ECSI Portugal 2017.

Este estudo utiliza uma escala de satisfação de 1 a 10 e é realizado com recurso a 250 entrevistas telefónicas a Clientes de cada Banco/Marca estudado, com base numa amostra seleccionada de modo aleatório e extraída da população portuguesa.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade que o atribuiu.

Este índice, baseado numa metodologia internacional comum, permite avaliar a qualidade dos bens e serviços disponíveis no mercado nacional, em vários sectores de actividade, com base em 8 dimensões: imagem, expectativas dos Clientes, qualidade apercebida, valor apercebido (relação preço/qualidade), satisfação, reclamações, confiança e lealdade. O ECSI Portugal é um estudo independente, desenvolvido anualmente pelo Instituto Português da Qualidade, pela Associação Portuguesa para a Qualidade e pela NOVA Information Management School da Universidade Nova de Lisboa.

O BPI é líder pelo 2º ano consecutivo na Satisfação dos Clientes, de acordo com o Índice Nacional de Satisfação do Cliente - ECSI Portugal 2017.

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tiragem500

preço2€

Lisboa, Abril 2018

GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN