gulbenkian descobrir. · atividades out 2018–mar 2019 crianÇas, jovens e famÍlias calendÁrio 4...

AtividadesCrianças e FamíliasOut 2018–Mar 2019

Gulbenkian Descobrir.

2 3

ATIVIDADESOUT 2018–MAR 2019

CRIANÇAS, JOVENS E FAMÍLIAS

CALENDÁRIO

4

CRIANÇAS

0 –16 ANOS

Especial NatalOFIC INAS

11

DESTAQUE

Oficinas de desenho para jovens13

FA MÍLIAS

Oficinas19

Histórias de Musear25

DESTAQUES

Acontecimento Teatral28

Concertos de Domingo29

Experiências no Paraíso 31

INFORMAÇÕES ÚTE IS

34

Ao folhear esta brochura, encontrará muitas sugestões de atividades para os mais novos descobrirem a Fundação Calouste Gulbenkian, sozinhos ou em família, desde o início do outono até à primavera.

No outono, com os dias a ficarem mais curtos e frescos, mas ainda bonitos para se aproveitar o Jardim e o ar livre, convidamos as famílias a participar numa oficina de fotografia inclusiva. «Imagens do sentir» convida cada participante a deixar-se orientar pelo tato, pela descrição e pelo som, dando largas à criatividade e às emoções.

Para a época natalícia, teremos as habituais oficinas de Natal no Museu Calouste Gulbenkian, pensadas para crianças e jovens dos 5 aos 15 anos, em que se irá explorar a dança e as artes plásticas. Também no mês de dezembro, desafiamos os jovens dos 12 aos 18 anos a observar o património da Fundação — desta feita, o Edifício e o Jardim — com a atenção de um desenhador. As sessões, que se estenderão até março de 2019, organizam-se em dois ciclos de desenho, em que serão exploradas doze diferentes técnicas e materiais de desenho e pintura.

Aos fins de semana, haverá oficinas de artes plásticas e oficinas musicais para famílias, partindo sempre ou de uma visita ao Museu ou a uma exposição temporária, ou de uma obra musical. Nestas oficinas, as famílias têm a oportunidade de experimentar ideias, técnicas, materiais e ferramentas.

As famílias com crianças a partir dos 3 anos poderão participar na oficina-concerto «Era

uma vez… A Flauta Mágica», um espetáculo imersivo construído a partir da música de Mozart, que será antecedido por uma oficina de construção de máscaras.

Também para os mais pequeninos, teremos as habituais «Histórias de Musear», momentos de histórias encenadas, apresentadas no espaço do Museu e destinadas exclusivamente a famílias com crianças entre os 2 e os 5 anos. E não esquecendo a música, pensámos em oficinas musicais para famílias com crianças dos 3 aos 6 anos, para explorarem criativamente sons, melodias, ritmos e harmonias em família. Destacamos também os já conhecidos «Concertos de Domingo», uma excelente oportunidade para ouvir em família a Orquestra Gulbenkian.

Não podíamos esquecer as famílias com crianças e jovens com necessidades educativas especiais, e por isso pela primeira vez na programação teremos uma visita-oficina em língua gestual portuguesa, com interpretação para ouvintes.

E, por fim, deixamos a sugestão do «Mitomóvel», um acontecimento teatral que apresentará às crianças maiores de 8 anos o universo dos mitos e algumas histórias sobre a fundação da Europa.

Folheie e explore atentamente esta brochura e descubra todas as propostas que preparámos para si e para a sua família.

Venha descobrir a Fundação Calouste Gulbenkian em família!

4 CALENDÁR IO 5

CALENDÁRIO

OUTUBRO

6 SÁB

11:0 0

Imagens do sentirOFIC INA DE FOTOGR AF IA

INCLUS IVA

FA MÍL IAS

CR IANÇ AS E JOVENS

+ 10 ANOS

19

13 SÁB

11:0 0


INCLUS IVA

FA MÍL IAS


+ 10 ANOS

19

14 DOM

10:30; 11:40

Enquanto conto e canto: Ombela. A origem das chuvasHISTÓR IAS DE MUSE AR

FA MÍL IAS

CR IANÇ AS 2– 5 ANOS

25

20 SÁB

11:0 0


INCLUS IVA

FA MÍL IAS


+ 10 ANOS

19

27 SÁB

11:0 0


INCLUS IVA

FA MÍL IAS


+ 10 ANOS

19

28 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


25

NOVEMBRO

4 DOM

11:0 0

Eu, compositor?!?OFIC INA MUS IC AL

FA MÍL IAS

CR IANÇ AS + 6 ANOS

22

4 DOM

11:0 0; 16:0 0

Mitomóvel — histórias de princípiosACONTEC IMENTO

TE ATR AL

+ 8 ANOS

28

11 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


25

11 DOM

12:0 0; 17:0 0

BeethovenCONCERTOS

DE DOMINGO

+ 6 ANOS

29

18 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


25

18 DOM

11:0 0

Uma história, dez portasOFIC INA MUS IC AL

FA MÍL IAS

CR IANÇ AS 3 – 6 ANOS

22

25 DOM

10:30

Esculturas com anima!OFIC INA DE ESCULTUR A

E COMPOS IÇ ÃO

TR ID IMENS IONAL

FA MÍL IAS

CR IANÇ AS 5 –7 ANOS

22

25 DOM

15:0 0


E COMPOS IÇ ÃO

TR ID IMENS IONAL

FA MÍL IAS


22

DEZEMBRO

2 DOM

10:30


E COMPOS IÇ ÃO

TR ID IMENS IONAL

FA MÍL IAS


22

8 SÁB

11:0 0; 16:0 0

Era uma vez… A Flauta MágicaOFIC INA-CONCERTO

FA MÍL IAS


23

9 DOM

10:30; 11:40

Pés de chumbo também dançamHISTÓR IAS DE MUSE AR

FA MÍL IAS


26

9 DOM

11:0 0; 16:0 0

Era uma vez… A Flauta MágicaOFIC INA-CONCERTO

FA MÍL IAS


23

16 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


26

17–20/ SEG – QUI

10:0 0

O que dura um vooESPEC IAL NATAL


8 –11 ANOS

11

17 –20 / SEG – QUI

10:0 0

Laboratório de escultura — variações tridimensionaisESPEC IAL NATAL


5 –7 ANOS; 12–15 ANOS

12

17 SEG

10:30

O desenho e o lugar — Lápis de grafiteCICLO DE OF IC INAS

DE DESENHO —

TÉCNIC AS SEC AS


12–18 ANOS

13

18 TER

10:30

O desenho e o lugar —Lápis de corCICLO DE OF IC INAS

DE DESENHO —

TÉCNIC AS SEC AS


12–18 ANOS

13

19 QUA

10:30

O desenho e o lugar —Sanguínea CICLO DE OF IC INAS

DE DESENHO —

TÉCNIC AS SEC AS


12–18 ANOS

14

JANEIRO

6 DOM

10:30

O desenho e o lugar — Caneta CICLO DE OF IC INAS

DE DESENHO —

TÉCNIC AS SEC AS


12–18 ANOS

14

6 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


26

12 SÁB

11:0 0

Star Wars — uma viagem musical galácticaOFIC INA MUS IC AL

FA MÍL IAS


+ 8 ANOS

24

12 SÁB

15:0 0

Os surdos viajam pelo EgitoV IS I TA -OF IC INA

EM L ÍNGUA GESTUAL

PORTUGUESA

FA MÍL IAS


24

CALENDÁR IO 76 CALENDÁR IO

13 DOM

10:30

O desenho e o lugar —Carvão CICLO DE OF IC INAS

DE DESENHO —

TÉCNIC AS SEC AS


12–18 ANOS

14

13 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


26

13 DOM

11:0 0

Star Wars — uma viagem musical galácticaOFIC INA MUS IC AL

FA MÍL IAS


+ 8 ANOS

24

20 DOM

11:0 0


FA MÍL IAS


22

27 DOM

10:30


E COMPOS IÇ ÃO

TR ID IMENS IONAL

FA MÍL IAS


22

27 DOM

12:0 0; 17:0 0

Sonho de uma Noite de VerãoCONCERTOS

DE DOMINGO

+ 6 ANOS

29

27 DOM

15:0 0


E COMPOS IÇ ÃO

TR ID IMENS IONAL

FA MÍL IAS


22

FEVEREIRO

3 DOM

10:30


E COMPOS IÇ ÃO

TR ID IMENS IONAL

FA MÍL IAS


22

10 DOM

10:30

O desenho e o lugar —PastelCICLO DE OF IC INAS

DE DESENHO —

TÉCNIC AS SEC AS


12–18 ANOS

14

10 DOM

10:30; 11:40

Sonhar… um lugar que me conheçaHISTÓR IAS DE MUSE AR

FA MÍL IAS


26

17 DOM

10:30; 11:40

Sonhar… um lugar que me conheçaHISTÓR IAS DE

MUSE AR FA MÍL IAS


26

17 DOM

10:30

O desenho e o lugar —AguarelaCICLO DE OF IC INAS DE

DESENHO — TÉCNIC AS

HÚMIDAS E M ISTAS


12–18 ANOS

15

24 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


26

24 DOM

12:0 0; 17:0 0

Danças popularesCONCERTOS

DE DOMINGO

+ 6 ANOS

30

MARÇO

3 DOM

10:30

O desenho e o lugar —Tinta-da-chinaCICLO DE OF IC INAS DE


HÚMIDAS E M ISTAS


12–18 ANOS

15

9 SÁB

15:0 0

Os surdos viajam pelo EgitoV IS I TA -OF IC INA EM

L ÍNGUA GESTUAL

PORTUGUESA FA MÍL IAS


24

10 DOM

10:30

O desenho e o lugar —EcolinesCICLO DE OF IC INAS DE


HÚMIDAS E M ISTAS


12–18 ANOS

16

10 DOM

10:30; 11:40


FA MÍL IAS


26

10 DOM

12:0 0; 17:0 0

Romeu e JulietaCONCERTOS

DE DOMINGO

+ 6 ANOS

30

17 DOM

10:30

O desenho e o lugar — Técnicas monocromá- ticasCICLO DE OF IC INAS DE


HÚMIDAS E M ISTAS


12–18 ANOS

16

17 DOM

11:0 0

Era uma vez... e depois logo vêsOFIC INA MUS IC AL DE

E XPLOR AÇ ÃO SENSOR IAL ,

SONOR A E CR IAT IVA

FA MÍL IAS

CR IANÇ AS 3 – 6 ANOS

24

24 DOM

10:30; 11:40

Kamishibai da primavera: Sakura em flor!HISTÓR IAS DE MUSE AR

FA MÍL IAS


27

24 DOM

10:30

O desenho e o lugar —Técnicas policromáticasCICLO DE OF IC INAS DE


HÚMIDAS E M ISTAS


12–18 ANOS

16

24 DOM

11:0 0


FA MÍL IAS


22

31 DOM

10:30; 11:40

Kamishibai da primavera: Sakura em flor!HISTÓR IAS DE MUSE AR

FA MÍL IAS


27

31 DOM

10:30

O desenho e o lugar —Técnicas húmidas e secasCICLO DE OF IC INAS DE


HÚMIDAS E M ISTAS


12–18 ANOS

16

10 CR IANÇAS E JOVENS 11

CRIANÇAS E JOVENS0–16 ANOS

OFIC INAS

Tendo como ideia de base a vivência do património da Fundação Calouste Gulbenkian, as oficinas são espaços para testar abor-dagens e, recorrendo ao contacto direto com a arte e com a natureza, promover o conhecimento. Pela obser-vação, pela experiência, pelo questionamento e pela criatividade, temos oportuni-dade de experimentar ideias, técnicas, materiais e ferra-mentas, que os participantes são convidados a desenvol-ver, individual ou coletiva-mente, para explorar ações criativas. Nesta brochura temos uma novidade: dois ciclos de desenho dedicados ao público jovem (dos 12 aos 18 anos), que acontecem entre o Jardim e o Edifício da Fundação e em que são exploradas doze diferentes técnicas e materiais de desenho e pintura.

ESPEC IAL NATAL

OFIC INA DE DANÇA

PAR A CORPOS CUR IOSOS

O que dura um voo E XPOS IÇÃO POSE E VAR IAÇÕES .

ESCULTUR A EM PAR IS

NO TEMPO DE RODIN

17–20 DE Z 2018 / SEG – QUI

10:0 0 –13:0 0, 14:30 –17:30

DUR AÇÃO 24H (4 SESSÕES

DE 6 HOR AS)

GALER IA PR INC IPAL —

ED IF ÍC IO SEDE

8 –11 ANOS

MÍN. 10 — M Á X . 15

POR GRUPO ETÁR IO / 76€

O corpo é a medida funda-mental para qualquer relação de escala com a realidade e o mundo. Tudo pode ser visto e sentido na relação entre grande e pequeno, suave e áspero, alto e largo, próximo e distante, estático e móvel. Nesta oficina, vamos explorar a criatividade e a imaginação enquanto trabalhamos fer-ramentas da dança, e vamos realizar um conjunto de leituras e interpretações das escul-turas presentes na exposição

Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin, para encontrarmos a vida e o movimento no que parece ser estático e inanimado.Os nossos corpos vão rein-ventar as esculturas e os seus movimentos (mas movem-se realmente?), para podermos desenvolver um trabalho de criação coreográfica que conta e revela os voos das histórias fixadas na pedra. E que histórias!

Conceção e orientação: Andreia Dias, Catarina Claro, Mário Afonso

DESTAQUES 1312 CR IANÇAS E JOVENS

OFIC INA DE ARTES PL ÁST ICAS

Laboratório de escultura — variações tridimensionaisE XPOS IÇÃO POSE E VAR IAÇÕES .


NO TEMPO DE RODIN

17–20 DE Z 2018 / SEG – QUI

10:0 0 –13:0 0, 14:30 –17:30

DUR AÇÃO 24H (4 SESSÕES

DE 6 HOR AS)


ED IF ÍC IO SEDE

5 –7 ANOS; 12–15 ANOS

MÍN. 10 — M Á X . 15

POR GRUPO ETÁR IO / 76€

De quantas formas pode um corpo ser esculpido? Moldar, modelar, retirar, adicionar. Com barro, com gesso, com cera… o trabalho de um escultor implica mãos na massa, sentir, tocar, desenhar com o gesto o que os olhos veem, dar forma à matéria como quem anima o que não se mexe. Pode uma forma estática ganhar vida?

A escultura assume muitas formas e usa muitas e dife-rentes matérias. Esta oficina assume-se por isso como um laboratório, um espaço de criações e variações onde a composição tridimensional está sempre presente. Ao longo de quatro dias, inspirados em Rodin e seus contemporâneos e nas esculturas presentes na exposição Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin, exploram-se diferen-tes técnicas, materiais e ferra-mentas de escultura, como a modelação, a moldagem e o baixo-relevo, num processo fortemente criativo.

Conceção e orientação: Ricardo Mendes, Rui Horta Pereira, Sara Inácio, Sílvia Moreira

Nota: Possibilidade de acompanhamento à hora do almoço, no valor extra de 15€ por semana (bilhetes à venda online e nas bilheteiras da Fundação). Não se fornece almoço. Recomenda-se trazer almoço-piquenique, lanche para o meio da manhã/tarde, água e chapéu.

Para 2019, teremos também oficinas de Páscoa para crianças e jovens. Mais informações a partir de janeiro de 2019, no website gulbenkian.pt.

17 DE Z 2018 / SEG

Lápis de grafite

É a técnica mais universal em desenho. As minas que conhecemos, muitas vezes protegidas por madeira (os lápis), são compostas pelos minerais grafite e argila. Estas minas podem ser mais duras ou mais macias consoante a quantidade de argila presente. A grafite produz um traço de várias gamas de tons de cinzento e proporciona uma técnica muito expressiva e versátil.

Materiais: lápis de grafite (HB, 3B e 6B) e diário gráfico ou papel.

18 DE Z 2018 / TER

Lápis de cor

Nesta sessão vamos aprender a ter critério na utilização das cores. Em vez de as usarmos todas juntas, vamos trabalhar com pares cromáticos para definir a profundidade.

Materiais: lápis de cor (caixa com 12 cores).

O desenho é uma das formas mais atentas de olhar. Ler um espaço, uma paisagem, a arquitetura através do desenho é também dialogar com o lugar, captar a sua essência. Este ciclo de desenho tem lugar em vários cenários do património da Fundação — Edifício e Jardim. São seis oficinas de desenho e seis materiais diferentes, um em cada sessão. No final, cada partici-pante irá conhecer o Jardim e o Edifício Gulbenkian intimamente, e trabalhar as várias técnicas secas propostas — conhecer os materiais, suas limitações e potencialidades, saber controlá-los, usar a habilidade motora e desenvolver a perceção através da prática, da atenção e do foco. Um ciclo para todos os que se inte-ressam pelo desenho — ver, perceber, criar, transformar.

Conceção e orientação: Mário Linhares

C ICLO DE OFIC INAS DE DESENHO

17, 18, 19 DE Z 2018; 13 JAN; 10 FE V 2019

SEG, TER , QUA , DOM

10:30 –13:0 0

JARD IM — ED IF ÍC IO SEDE

12–18 ANOS

MÍN. 8 — M Á X . 15

10 € (SESSÃO) / 50 € (C ICLO INTE IRO)

O DESENHO E O LUGAR — TÉCNICAS SECAS

DESTAQUES 1514 DESTAQUES

19 DE Z 2018 / QUA

Sanguínea

A sanguínea é uma mistura de caulino e hematita e tem um tom castanho-averme-lhado escuro semelhante à terracota, textura semelhante à do giz, e existe numa só dureza. É uma técnica que foi muito usada por Leonardo da Vinci, Rafael e Rubens.

Materiais: sanguínea (em lápis seco e oleoso), lápis de cor branco e preto e diário gráfico ou papel.

6 JAN 2019 / DOM

Caneta

Desenhar a caneta implica não poder apagar, por isso a observação tem de ser mais atenta. Um desenho apenas a preto é totalmente diferente de outro feito com marcado-res coloridos. Vamos explorar hipóteses e conjugar técnicas.

Materiais: canetas pretas e coloridas (esferográficas, feltro e marcadores) e diário gráfico ou papel.

13 JAN 2019 / DOM

Carvão

O carvão vegetal é geral-mente madeira queimada. É um dos materiais mais antigos para o desenho. Os tipos de carvão mais usados pelos artistas para desenhar são o carvão de salgueiro, vinha e carvão comprimido. O carvão vegetal é usado com movi-mentos amplos do braço, é um excelente material para efeitos de sombreamento e é muito fácil de apagar.

Materiais: carvão (prensado e natural), borracha-pão e borracha branca, e diário gráfico ou papel.

10 FE V 2019 / DOM

Pastel

O pastel seco e o pastel de óleo são materiais coloridos que usam técnicas distintas e têm resultados também diferentes. Enquanto os pastéis secos são conhecidos pela sua textura aveludada, os pastéis oleosos proporcio-nam velaturas mais opacas, mais intensas e com capaci-dade de cobertura. Enquanto o pastel seco já era usado por Leonardo da Vinci, o pastel de óleo surgiu nos anos 60 e foi muito usado por pintores como Picasso, Degas e Turner.

Materiais: pastéis (secos e oleosos) e diário gráfico ou papel.

C ICLO DE OFIC INAS DE DESENHO

17 FE V; 3, 10, 17, 24, 31 M AR 2019 / DOM

10:30 –13:0 0

JARD IM — ED IF ÍC IO SEDE

12–18 ANOS

MÍN. 8 — M Á X . 15

10 € (SESSÃO) / 50 € (C ICLO INTE IRO)

O desenho é uma das formas mais atentas de olhar. Ler um espaço, uma paisagem, a arquitetura através do desenho é também dialogar com o lugar, captar a sua essência. Este ciclo de desenho tem lugar em vários cenários do património da Fundação — Edifício e Jardim. São seis oficinas de desenho e seis materiais diferentes, um em cada sessão. Nas últimas quatro sessões serão trabalhadas técnicas mistas. Um ciclo para todos os que se interessam pelo desenho — ver, perceber, criar, transformar.

Conceção e orientação: Mário Linhares

O DESENHO E O LUGAR — TÉCNICAS HÚMIDAS E MISTAS

17 FE V 2019 / DOM

Aguarela

A aguarela é uma técnica que surgiu há mais de 2000 anos, na China. Consiste num processo de pintura em que os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Esta técnica permite um trabalho muito complexo de cor e luz, tendo sido usada ao longo dos séculos por grandes mestres da pintura de paisagem.

Materiais: aguarela (em pastilha e em tubo), pincéis e diário gráfico e papel de aguarela.

3 M AR 2019 / DOM

Tinta-da-china

O desenho a tinta-da-china tem uma tradição milenar. Esta tinta é constituída por nanopartículas de carvão suspensas numa solução aquosa. Pode ser usada com água abundante, produzindo efeitos inesperados, ou então com pincel mais seco, sensível às qualidades de linha e textura.

Materiais: tinta-da-china (com aparo e pincel) e diário gráfico ou papel.

16 DESTAQUES

10 M AR 2019 / DOM

Ecolines

Ecoline é uma aguarela líquida e transparente, não resistente à água, que permite realizar ilustrações de cores vivas e brilhantes.

Materiais: Ecolines (com aparo e pincel), diário gráfico e papel de aguarela.

17 M AR 2019 / DOM

Técnicas monocromáticas

Vamos ensaiar um conjunto de técnicas mistas em que cruzamos materiais como a grafite e canetas pretas ou tinta-da-china.

Materiais: grafite, canetas pretas, tinta-da-china, diário gráfico e papel de aguarela.

24 M AR 2019 / DOM

Técnicas policromáticas

Vamos trabalhar com cores quentes e frias, primárias, secundárias e complemen-tares, recorrendo a várias técnicas e materiais.

Materiais: pastel de óleo e seco, aguarela, lápis de cor, diário gráfico e papel de aguarela.

31 M AR 2019 / DOM

Técnicas húmidas e secas

A utilização simultânea de técnicas húmidas e secas, dominando previamente cada uma das técnicas, permite chegar a resultados surpreen-dentes. Esta última oficina será também um laboratório de técnicas mistas, onde os participantes porão à prova a sua criatividade, exerci-tando as técnicas que apren-deram previamente.

Materiais: pastel de óleo, aguarela, tinta-da-china, diário gráfico e papel de aguarela.

Nota: Parte das oficinas acontece no Jardim, independentemente das condições atmosféricas. Os participantes devem trazer vestuário e calçado adequados.

© RODRIGO DE SOUZA

18 FA MÍL IAS 19

FAMÍLIAS

OFIC INAS

Tendo como ideia de base a vivência do património da Fundação Calouste Gulbenkian, as oficinas são espaços para testar abor-dagens e, recorrendo ao contacto direto com a arte e com a natureza, promover o conhecimento. Pela obser-vação, pela experiência, pelo questionamento e pela criatividade, temos opor-tunidade de experimentar ideias, técnicas, materiais e ferramentas, que os par-ticipantes são convidados a desenvolver em família, para explorar ações criativas. Nesta brochura, destacamos algumas novidades para as famílias: uma oficina de foto-grafia inclusiva; uma oficina--concerto, e pela primeira vez — e não esquecendo as famílias com crianças e jovens com necessidades educativas especiais —, uma visita-oficina em língua gestual portuguesa, com interpretação para ouvintes.

OFIC INA DE FOTOGR AF IA

INCLUS IVA

Imagens do sentirE XPOS IÇÃO VER COM OUTROS

OLHOS

6, 13, 20 E 27 OUT 2018 / SÁB

11:0 0 –12:30

CENTRO INTERPRETAT IVO

GONÇALO

R IBE IRO TELLES — JARD IM

+ 10 ANOS

MÍN. 6 — M Á X . 20

GR ATU ITO COM

LE VANTA MENTO DE B I LHETE

NO PRÓPR IO D IA (M Á X IMO DE

2 B I LHETES POR PART IC IPANTE )

Será possível conceber e compreender imagens sem utilizar a visão? E criar uma fotografia a partir da descrição de outra pessoa?A partir da experiência realizada na exposição Ver com Outros Olhos, em que um grupo de jovens cegos trabalhou e realizou fotografia, nesta oficina cada participante, acompanhado por outro, alter-nando nos papéis de descritor e construtor de imagens, deixar-se-á orientar pelo tato, pela descrição e pelo som,

dando largas à criatividade e às emoções, para captar imagens mentais do Jardim, que mais tarde poderá contemplar.

Conceção e orientação: Equipa MEF (Movimento de Expressão Fotográfica) e equipa educativa do Museu Calouste Gulbenkian

Nota: Para a participação nesta atividade é necessário que cada participante traga um dispositivo digital de captação de imagem (telemóvel, câmara fotográfica, etc.) A atividade é inclusiva e usa metodologias apropriadas a pessoas com deficiência visual e normovisuais.

FA MÍL IAS 2322 FA MÍL IAS

OFIC INA MUS ICAL

Eu, compositor?!?4 NOV 2018; 20 JAN;

24 M AR 2019 / DOM

11:0 0 –12:30

SAL A DO CORO —

ED IF ÍC IO SEDE

CR IANÇAS + 6 ANOS

MÍN. 5 — M Á X . 12

7,5€ (ADULTO + CR IANÇA)

FA MIL IAR AD IC IONAL

(ADULTO OU CR IANÇA) 4€

Os participantes são convi-dados a explorar os mecanis-mos da criatividade musical compondo para a sua própria orquestra. Vamos ser compo-sitores e explorar diferentes técnicas para a invenção musical. A nossa inspiração vai ser a música tocada pela Orquestra Gulbenkian, e as novas composições serão estreadas e gravadas no próprio dia. Trabalhando em equipa, iremos explorar as características dos sons (timbre, altura, intensidade e duração) e combiná-las para dar origem a novas ideias. Vão nascer texturas sonoras, melodias, ritmos e harmonias, que serão os ingredientes que os compo-sitores recém-chegados vão utilizar para dar vida à nova música.

Conceção e orientação: Nuno Cintrão

OFIC INA MUS ICAL

Uma história, dez portas18 NOV 2018 / DOM

11:0 0 –12:0 0

CR IANÇAS 3 – 6 ANOS

SAL A DO CORO —

ED IF ÍC IO SEDE

MÍN. 5 — M Á X . 12




Vamos entrar numa história, partindo da música O Aprendiz de Feiticeiro, de Paul Dukas. Quando nos tornarmos aprendizes de feiticeiro, teremos de usar objetos mágicos para, através da nossa música, conseguir-mos fazer as nossas primeiras magias. Mas o que aconte-cerá quando nem tudo correr de acordo com o plano? Um grande oceano se formará e teremos de trabalhar em equipa para conseguirmos pôr tudo no seu lugar…

Conceção e orientação: Carolina Gaspar

OFIC INA DE ESCULTUR A E

COMPOS IÇÃO TR ID IMENS IONAL

Esculturas com anima!E XPOS IÇÃO POSE E VAR IAÇÕES .


NO TEMPO DE RODIN

25 NOV; 2 DE Z 2018;

27 JAN; 3 FE V 2019 / DOM

10:30 –12:30

CR IANÇAS 5 –7 ANOS

25 NOV 2018; 27 JAN 2019

DOM

15:0 0 –17:30



ED IF ÍC IO SEDE

M ÍN. 8 — M Á X . 15




Corpos quietos… Silêncio… uma promessa de movimento! O que aconteceu antes? O que acontecerá depois?A partir de uma visita à exposição Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin, contemplamos formas, experimentamos posições, simplificamos elementos, geometrizamos o nosso olhar e imagina-mos — que movimentos se

seguirão? E, já em oficina, iremos pôr as mãos na massa e, a partir de um alfabeto de formas simples e linhas estru-turais, vamos construir uma pequena sequência de movi-mentos simples. Um conjunto de pequenas esculturas que desenham um movimento coletivo, para animar em stop motion, com uma banda sonora feita no momento.

Conceção e orientação: Carla Rebelo, Rita Cortez Pinto

OF IC INA-CONCERTO

Era uma vez… A Flauta Mágica8, 9 DE Z 2018 / SÁB, DOM

11:0 0; 16:0 0

CR IANÇAS + 3 ANOS

ZONA DE CONGRESSOS —

ED IF ÍC IO SEDE

M ÍN. 5 — M Á X . 70

15€ (ADULTO + CR IANÇA)



Espetáculo imersivo para crianças e famílias, cons-truído a partir da música de Mozart. A imaginação do público é despertada à medida que a história vai sendo desvendada à sua volta, de maneira sur-preendente. O espetáculo foi criado na sequência do encontro entre a composi-tora Ana Seara, a encena-dora Heather Fairbairn e a dramaturga Sophie van der Stegen, enquanto par-ticipantes num workshop sobre teatro musical para crianças, organizado pelo Theaterakademie August Everding (Munique). Uma oficina de construção de máscaras antecede o espetáculo. Essas máscaras serão utilizadas pelo público,

ajudando a criar um espaço onde quem conta a história e quem a ouve se confundem.

Composição: Ana Seara Dramaturgia: Sophie van der Stegen Encenação e cenografia: Heather Fairbairn Encenadora associada: Roxana Haines Cenógrafa associada: Isabella Adronos

Uma adaptação de A Flauta Mágica, de W. A. Mozart

Tradução da versão portuguesa: Tiago Marques

Atores: Marina Pacheco, no papel de Maria (Pamina / Papagena), Marco Alves dos Santos, no papel de João (Tamino), André Henriques, no papel de Manuel (Papageno / Rainha da Noite / Sarastro), Inês Mesquita, no papel de Piano (Sara)

Coprodução: Chapelle Musicale Reine Elisabeth, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundación Albéniz — Escuela Superior de Música Reina Sofía. Com o apoio Enoa e Programa Europa Criativa da União Europeia.

FA MÍL IAS 2524 FA MÍL IAS

OFIC INA MUS ICAL

Star Wars — uma viagem musical galáctica12, 13 JAN 2019 / SÁB, DOM

11:0 0 –12:0 0

SAL A DO CORO —

ED IF ÍC IO SEDE

CR IANÇAS + 8 ANOS

MÍN. 5 — M Á X . 12




Há muito tempo, numa galáxia muito distante, aconteceu um enredo que deu origem a uma das bandas sonoras mais aclamadas da História! Esta viagem musical no tempo e no espaço inclui uma visita detalhada aos temas musicais de John Williams, que con-tribuíram para exponenciar a grandiosidade das aventuras da Guerra das Estrelas. Serão também explorados de perto alguns dos motivos e ins-trumentos que são voz ativa nestas paisagens sonoras. Vem partilhar a tua coragem e aumentar o campo de energia da Força, que também vive na música.

Conceção e orientação: Carlos Garcia

V IS I TA -OFIC INA EM L ÍNGUA

GESTUAL PORTUGUESA

Os surdos viajam pelo Egito12 JAN; 9 M AR 2019 / SÁB

15:0 0 –16:30

COLEÇÃO DO FUNDADOR


M ÍN. 2 — M Á X . 6 FA MÍL IAS

5€ (ADULTO + CR IANÇA)


(ADULTO OU CR IANÇA) 2,5€

Sabias que o povo surdo já existia no tempo dos egípcios? Sabias que a Coleção do Fundador permite conhecer esta cultura? Nesta visita-oficina, viajare-mos até ao Egito e, usando os nossos sentidos, descobri-remos como era o dia-a-dia dos faraós, a religião, alguns costumes e alimentos, a escrita hieroglífica e a cultura surda. Vem descobrir connosco!

Conceção e orientação: António Cabral, Iruênia Oliveira

Visita-oficina em língua gestual portuguesa com interpretação para ouvintes

OFIC INA MUS ICAL DE

E XPLOR AÇÃO SENSOR IAL ,

SONOR A E CR IAT IVA

Era uma vez... e depois logo vês17 M AR 2019 / DOM

11:0 0 –12:0 0

CR IANÇAS 3 – 6 ANOS

SAL A DO CORO —

ED IF ÍC IO SEDE

MÍN. 5 — M Á X . 12




Era uma vez um menino que falava com sons e cantava com palavras: uma história sem pontos e um ponto sem história. Era uma vez, era uma vez… e depois logo vês!

Conceção e orientação: Carolina Gaspar

HISTÓRIAS DE MUSEAR

As Histórias de Musear nascem do encontro entre as obras de arte e a lite-ratura infantil, juntando movimento, teatro, música e canto. Destinadas a famílias com crianças entre os dois e os cinco anos, estes momentos de histórias encenadas e apresentadas no espaço do Museu pretendem aproximar as obras de arte do público, através de uma abordagem que cruza dife-rentes registos e lingua-gens artísticas e assenta na relação afetiva e sensitiva. As crianças poderão assim usufruir de uma experiência enriquecedora e única da arte e do espaço expositivo, em família.

Enquanto conto e canto: Ombela. A origem das chuvas14, 28 OUT; 11, 18 NOV 2018

DOM

10:30 –11:20; 11:40 –12:30

COLEÇÃO MODERNA

CR IANÇAS 2– 5 ANOS

MÍN. 8 — M Á X . 15




« — Não te esqueças de chorar — lembrou-lhe o pai. — Assim como a lua tem muitas faces e no mundo faz inverno e verão, também nós, os deuses, não podemos sempre estar felizes.»ondjaki, Ombela. A origem das chuvas

Ombela é uma rapariga que chora, por vezes de tristeza, por vezes de felicidade. Este fenómeno deixa-a sempre atrapalhada, até que o pai, um deus que com o passar do tempo vai ficando mais pequenino, lhe explica a função das lágrimas: a de formar os rios e mares desse mundo fora!Uma história que apresenta

o livro homónimo do escritor angolano Ondjaki, Ombela. A origem das chuvas, num trabalho repleto de música e objetos, que nos transporta até África, onde as lendas relacionam intimamente a natureza do mundo com a natureza dos homens.

Conceção e orientação: Rodrigo Crespo (guitarra), Tânia Cardoso (voz)

Pés de chumbo também dançamE XPOS IÇÃO POSE E VAR IAÇÕES .


NO TEMPO DE RODIN

9, 16 DE Z 2018;

6, 13 JAN 2019 / DOM

10:30 –11:20; 11:40 –12:30


ED IF ÍC IO SEDE


MÍN. 8 — M Á X . 15




Era uma vez uns pés que queriam dançar. Um, dois três… um para a esquerda, dois para a direita, levanta o pé, vai atrás, vai à frente, uma pausa e rodopiiiiiia! E os pares esvoaçavam pela sala num movimento aparen-temente tão fácil, tão booom. Tantos corpos entrelaça-dos, rodopiantes, esticados, debruçados, concentrados. Pés levezinhos, saltitões, sérios, descontraídos, tra-palhões, sapatos de salto, sandálias, botins de verniz, grandes, pequenos… felizes.

Só estes pés, que tanto queriam dançar, pareciam presos ao chão. Pés de chumbo, pés de pedra, desa-jeitados, pesados… colados ao chão do salão! Não haveria solução?Nesta história, inspirada no livro Dança, de João Fazenda, depois de muitas peripécias no meio das escul-turas da exposição, desco-briremos que afinal os pés de chumbo (ou de pedra!) também conseguem dançar. Será…?

Conceção e orientação: Catarina Claro, Susana Pires

Sonhar… um lugar que me conheça10, 17, 24 FE V; 10 M AR 2019

DOM

10:30 –11:20; 11:40 –12:30

COLEÇÃO MODERNA


MÍN. 8 — M Á X . 15




«Envelheço como o sapato: quanto menos sirvo menos aleijo o chão Antes, eu buscava conhecer um lugar. Agora, apenas quero um lugar que me conheça.»mia couto, Idades, Cidades e Divindades

Nesta história caminha-se! Entre linhas desenhadas, histórias tecidas e ecos de outros lugares, há contadores de malas feitas que nos levam

num passeio por outros tempos e outros espaços, outras vozes, outras gentes, ritmos e melodias. Dão-nos a mão e levam-nos a conhecer lugares… ou a lugares que nos conhecem? Pé ante pé, palavra a palavra, risco a risco, conto a conto — nesta história há harmonias sonoras e histórias que nos ligam ao mundo e uns aos outros! Vamos escutar? E sonhar…?

Conceção e orientação: Diogo deCalle, Marc Parchow

Kamishibai da primavera: Sakura em flor!24, 31 M AR 2019 / DOM

10:30 –11:20; 11:40 –12:30



MÍN. 8 — M Á X . 15


FA MIL IAR AD IC IONAL (ADULTO

OU CR IANÇA) 4€

Izaya, izaya, mini yukan! Venham, venham, venham vê-las! Cheiram tão bem… Sakura, sakura, a primavera está a chegar! Esta é a época em que a bicicleta do kamishibai invade o Museu, abrindo caminhos de flores que anunciam a chegada da primavera. A partir da antiga arte japonesa de contar histórias — kamishibai —, celebramos a festa das cere-jeiras em flor, num grande piquenique de estórias, imagens e canções. Duas contadoras de estórias e uma violoncelista transpor-tam um «teatro de papel» ambulante e apresentam-nos

uma estória-concerto de inspiração oriental, a partir dos objetos de quotidiano da galeria do Extremo Oriente da Coleção do Fundador. Deambulando pelo Museu, todos encontrarão o seu lugar, e nem mesmo a princesa que bocejava a toda a hora pode faltar… Izaya, izaya, mini yukan! Venham, venham, venham vê-las a contar-cantar mais uma estória debaixo da grande cerejeira!

Conceção e orientação: Raquel Merrelho, Susana Quaresma, Tânia Cardoso

Nota: Esta atividade repete nos dias 14 e 28 de abril de 2019.

26 FA MÍL IAS FA MÍL IAS 27

28 DESTAQUES

Tudo o que existe há de ter existido uma vez pela primeira vez. Os mitos são histórias do fundo dos tempos, que nos levam até ao início das coisas: da Terra, das pessoas, da primavera e do outono, do desenho, da perda… São histórias que trazemos em nós, mesmo que ainda não as saibamos. Neste acontecimento teatral, uma escultura é mitomóvel, pois contém em si a substância para contar estas histórias, e viaja pela mão de uma contadora. É no território entre a luz e a sombra, entre o antigo e o atual, que se desvendam ao público as «histórias de princípios», símbolos fortes do nosso imaginário e da nossa cultura, ora trágicos ora alegres, sempre poéticos e intemporais. Uma sessão de histórias interativa, que inicia as crianças no universo essencial dos mitos e lhes apresenta algumas narrativas de base mítica sobre a fundação da Europa.

Artes plásticas, móvel: João Mouro

Conceção artística e contadora: Vera Alvelos

Figurino: Margarete Zuzarte

MITOMÓVEL — HISTÓRIAS DE PRINCÍPIOS

ACONTEC IMENTO TE ATR AL

4 NOV 2018 / DOM

11:0 0 –12:0 0; 16:0 0 –17:0 0

SAL A POL IVALENTE — COLEÇÃO MODERNA

+ 8 ANOS

MÍN. 20 — M Á X . 60

3€ (CR IANÇA) / 5€ (ADULTO)

CONCERTOS DE DOMINGO

A ligação à música deve começar cedo, e os Concertos de Domingo, comentados em ambiente descontraído e pensados para serem fruídos em família, fazem um convite claro a uma descoberta das obras, dos compositores e dos intérpretes. Em cada sessão, as interpretações são acompanhadas por explica-ções que ajudam a contextua-lizar, a descodificar e a criar uma relação com os sons.

Beethoven11 NOV 2018 / DOM

12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0

GR ANDE AUDITÓR IO —

ED IF ÍC IO SEDE

+ 6 ANOS

B I LHETE IND IV IDUAL: 10 €

PASSE FA MIL IAR : 20 €

(2 ADULTOS + 1 CR IANÇA

ATÉ AOS 12 ANOS)

CR IANÇA AD IC IONAL 2,5€

PASSE D ISPONÍVEL APENAS NAS

B I LHETE IR AS DA FUNDAÇÃO

ORQUESTR A GULBENK IAN

M AESTRO:

JOSÉ EDUARDO GOMES

V IOL INO:

FR ANCISCO L IM A SANTOS

Ludwig van Beethoven Romance para Violino e Orquestra nº- 2, em Fá maior, op. 50 Sinfonia nº- 7, em Lá maior, op. 92

Acredita-se que terá sido enquanto compunha o Romance para Violino e Orquestra n.º 2, op. 50, que Beethoven primeiro se terá apercebido de que estava, gradualmente, a assistir à cruel deterioração da sua audição. Apesar do peso dessa consciência, nada na música que então compôs permite adivinhar o período dramático que estaria a atravessar. A composição acabaria até por impor-se como escape a essa realidade, e o facto de muitas das suas obras mais admiradas terem nascido numa altura em que estava quase surdo prova que a música é também, muitas vezes, o produto de um ine-xorável impulso interior.

Sonho de Uma Noite de Verão27 JAN 2019 / DOM

12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0


ED IF ÍC IO SEDE

+ 6 ANOS




ATÉ AOS 12 ANOS)





M AESTR INA: T IANY I LU

V IOL INO: CAROL IN WIDM ANN

PIANO: YUL IANNA AVDEE VA

Felix Mendelssohn- -Barthóldy Sonho de Uma Noite de Verão, abertura op. 21Concerto para Violino e Orquestra, em Mi menor, op. 64

Maurice Ravel Pavane pour une infante défunte, Concerto para Piano e Orquestra em Sol maior

Eleita músico do ano em 2013, nos International Classical Music Awards,

FA MÍL IAS 29

DESTAQUES 3130 FA MÍL IAS

a violinista alemã Carolin Widmann destacou-se, numa primeira fase, pela sua execução primorosa de peças contemporâneas. Mas, como afirmou à The Strad, à medida que foi recuando cro-nologicamente no repertório descobriu que não existe uma distância insuperável entre J. S. Bach e Pierre Boulez. «Vejo muitos idealistas em ambos os mundos. Pessoas que não se regem pelo êxito comercial de uma peça; antes procuram novas formas de trabalhar.» Widmann é neste concerto dirigida por Tianyi Lu, uma jovem artista que tem vindo a afirmar-se em todos os continentes, nomea-damente como maestrina assistente da Sinfónica de Melbourne.

Danças populares24 FE V 2019 / DOM

12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0


ED IF ÍC IO SEDE

+ 6 ANOS




ATÉ AOS 12 ANOS)





MAESTRO: JOSÉ EDUARDO GOMES

Johannes Brahms Três Danças Húngaras

Béla Bartók Danças Populares Romenas, Sz. 68

Alexander Borodin Danças Polovtsianas

Antonín Dvorák Duas Danças Eslavas, op. 46

A música popular sempre constituiu uma fonte de ins-piração para os mais variados compositores. Em particular, as músicas centro-europeias e dos povos eslavos. Brahms e Bartók são bons exemplos da influência na música escrita das exuberantes sonoridades ciganas de países como a Hungria e a Roménia — Bartók dedicou-se, aliás, a uma extensa documentação de canções e danças regionais. Já As Danças Eslavas foram ins-piradas nas Danças Húngaras de Brahms, baseando-se, no entanto, no folclore morávio.

Romeu e Julieta10 M AR 2019 / DOM

12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0


ED IF ÍC IO SEDE

+ 6 ANOS




ATÉ AOS 12 ANOS)





M AESTRO: LORENZO V IOT T I

Piotr Ilitch Tchaikovsky Romeu e Julieta: Abertura-Fantasia

Sergei Prokofiev Romeu e Julieta (seleção de Lorenzo Viotti)

Poucos autores terão sido tão inspiradores para todas as restantes artes quanto foi William Shakespeare. A obra do dramaturgo inglês deixou marcas profundas na criação musical, em particu-lar a história do amor trágico e condenado de Romeu e Julieta, tentando fazer vingar o amor sobre o ódio entre as duas famílias. A imensa paleta emocional de Shakespeare originou duas obras-primas em solo russo, assinadas por Tchaikovsky e Prokofiev, ainda hoje objeto de apaixonadas discussões sobre qual das duas capta com maior perfeição o mais famoso par de amantes de todos os tempos.

Três visitas self-service para usufruir do Jardim Gulbenkian em família. Estas «Experiências no Paraíso» são compostas por três diferentes malas de atividades, com jogos, histórias e materiais para descobrir o Jardim, seguindo diferentes mapas/percursos. Cada mala contém um mapa, que funciona como ponto de partida para experimentar, de forma encadeada, todos os jogos nela contidos.

Nota: As malas podem ser requisitadas na livraria do Edifício Sede. A utilização da mala é restrita ao Jardim da Fundação e não requer monitor.

EXPERIÊNCIAS NO PARAÍSO

M AL A DE AT IV IDADES NO JARD IM PAR A FA MÍL IAS

ANO INTE IRO

DUR AÇÃO 3 HOR AS

ED IF ÍC IO SEDE — JARD IM


M Á X . 4 JOGADORES

5€ POR M AL A

34 35

ESTA BROCHURA CONTÉM A PROGRAMAÇÃO PARA CRIANÇAS, JOVENS E FAMÍLIAS DE OUTUBRO DE 2018 A MARÇO DE 2019

PARA CONHECER A PROGRAMAÇÃO COMPLETA CONSULTE GULBENKIAN.PT

VIS ITAS, OFIC INAS

E CONCERTOS

Os bilhetes podem ser comprados pelo telefone 217 823 700, pela Internet ou diretamente nas bilheteiras da Fundação Calouste Gulbenkian, e não requerem marcação prévia, exceto nos casos assinalados.

BILHETES

Para compras feitas na Internet, é fundamental o preenchi-mento do e-mail e do número de telefone, para facilitar o contacto em caso de necessidade.

Consultar os preços junto de cada atividade. As atividades gratuitas requerem levantamento de bilhete no próprio dia, sujeito à lotação.

DEVOLUÇÕES E TROCAS

Só há devoluções do valor do bilhete em caso de cancelamento da atividade. Aceitam-se trocas de bilhetes para outras atividades similares até 48 horas antes da sessão a que corresponde o bilhete.

NÃO SE ACE ITA M TROCAS

NEM DE VOLUÇÕES DO VALOR

DE B I LHETES EM QUAISQUER

OUTR AS C IRCUNSTÂNCIAS .

RECOMENDAÇÕES

Observar o ponto de encontro assinalado junto da atividade.

Não é permitida a entrada após o início da atividade.

Nas atividades para crianças e jovens, os monitores deverão ser avisados previamente no caso de serem pessoas diferentes a entregar e a recolher a criança. As crianças e jovens autorizados a sair do recinto da Fundação Calouste Gulbenkian sem um adulto deverão fazer-se acompa-nhar de uma declaração de auto-rização, preenchida e assinada pelo encarregado de educação.

Os participantes devem trazer roupa confortável e adequada às características das atividades oficinais.

Nos concertos, os acompanhantes de crianças de idade inferior à recomendada deverão zelar pelo bom comportamento das mesmas, no sentido de não perturbarem os restantes espectadores.

ACESSIBILIDADE

Elevador, rampas e instalações sanitárias disponíveis para visitantes com necessidades especiais.

FAIX AS ETÁRIAS

Crianças com idades fora das faixas etárias indicadas não podem participar nas atividades.

As idades indicadas junto a cada atividade devem ser respeitadas de forma a não se comprometer a dinâmica das atividades.

O Descobrir reserva-se o direito de, após informar e contactar previamente os encarregados de educação ou representantes legais do participante, fazer cessar a participação de qualquer elemento que, pelo seu comporta-mento, prejudique de forma signi-ficativa o funcionamento da atividade.

Não se efetuam reembolsos para crianças identificadas nesta situação.

REGISTO DE IMAGENS

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz durante atividades e eventos do Programa Descobrir, para a difusão e preservação coletiva da memória da sua atividade cultural e artística.

Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].

CONTACTOS

No ato de compra de bilhetes, a Fundação Calouste Gulbenkian solicita a todos os participantes em atividades e eventos do Descobrir que forneçam dados de contacto, a fim de que os serviços possam informar acerca de eventuais alterações à programação. Os dados de contacto servirão exclusivamente para efeitos de gestão da atividade, finda a qual a Fundação Calouste Gulbenkian procederá à sua eliminação. Excetuam-se a esta regra situações em que seja aplicável um prazo de retenção mais alargado, para efeitos de cumprimento de obrigações legais e/ou de prossecução de interesses legítimos no contexto de processos judiciais. Caso o participante preste o seu consentimento expresso, os dados pessoais recolhidos poderão ainda ser utilizados para fins de divulgação e comunicação de outras atividades e outros eventos do Programa Descobrir e serão conservados até que seja solicitado o seu apagamento ou retificação. Os direitos de retificação, eliminação, limitação, oposição e o direito à portabilidade dos dados pessoais podem ser exercidos pelo seu titular a qualquer momento através do envio de e-mail para [email protected]. De igual modo, o titular pode exercer o seu direito a apresentar reclamação junto da autoridade de controlo competente, caso considere terem sido violados os seus direitos nesta matéria.

DÚVIDAS E INFOR M AÇÕES ÚTE IS

DESCOBR [email protected] T

A PROGR A M AÇÃO ESTÁ

SUJE ITA A ALTER AÇÕES.

HOR ÁRIOS

MUSEU CALOUSTE

GULBENKIAN

Quarta a segunda, das 10:00 às 18:00 (encerra às terças-feiras e nos dias 25 de dezembro, 1 de janeiro, 1 de maio e Domingo de Páscoa)

B I LHETE IR A

Segunda à sexta, das 10:00 às 19:00; sábados e feriados, das 10:00 às 17:30. Uma hora antes do início dos espetáculos, a bilheteira funciona exclusiva-mente para venda de bilhetes do espetáculo a realizar.

217 823 700

B I LHETE IR [email protected] T

COMO CHEGAR

TR ANSPORTES PÚBL ICOS

Metro: São Sebastião (linha azul e linha vermelha) / Praça de Espanha (linha azul)

Autocarros: 716, 756, 718, 726, 742, 746

GPS

38.737541, -9.154649

ESTAC IONA MENTO

Parque Berna (subterrâneo)

Parque Valbom (subterrâneo)

Parque Praça de Espanha (exterior)

Parque da Fundação Calouste Gulbenkian (dias úteis a partir das 17:30; fins de semana a partir das 10:00). Tarifa: 2€

MOR ADAS

EDIF ÍC IO SEDE

E MUSEU CALOUSTE

GULBENKIAN —


Av. de Berna, 45A 1067-001 Lisboa

MUSEU CALOUSTE

GULBENKIAN —

COLEÇÃO MODERNA

Rua Dr. Nicolau de Bettencourt 1050-078 Lisboa

5ANFITEATRO AO AR LIVRE

FUNDAÇÃOCALOUSTE GULBENKIAN

AVENIDA DE BERNA

RU

A M

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5

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1EDIF ÍC IO SEDEAUDITÓR IOS,

B I LHETE IR A ,

C AFETAR IA ,

L I VR AR IA ,

LOJA , WC

2MUSEU CALOUSTE GULBENKIANCOLEÇÃO DO FUNDADORB I LHETE IR A ,

C AFETAR IA ,

LOJA , WC

3MUSEU CALOUSTE GULBENKIANCOLEÇÃO MODERNAB I LHETE IR A ,

C AFETAR IA ,

L I VR AR IA , WC

4C ENTRO INTERPRETATIVO GONÇALO R IBE IRO TELLESC AFETAR IA , WC

GULBENKIAN MÚSICADIRETOR

Risto Nieminen

DIRETORES ADJUNTOS

Miguel Sobral CidJosé Pinto

EQUIPA EDUC AT IVA

Catarina Lobo (coordenadora)Manuel Maia Moreira

MUSEU CALOUSTE GULBENKIANDIRETOR A

Penelope Curtis

EQUIPA EDUC AT IVA

Susana Gomes da Silva (coordenadora)Andreia DiasDiana PereiraMargarida RodriguesMargarida VieiraMaria de Fátima MenezesRita Luiz

SERVIÇOS

CENTR AISDIRETOR

António Repolho Correia

D IRETORES ADJUNTOS

Maria João BotelhoPaulo Madruga

EQUIPA DESCOBR IR

Ana Maria LopesFilipa MoreiraJorge SantosLuísa MonteiroTeresa Bolas

EQUIPA EDUC AT IVA DO

JARD IM GULBENK IAN

Paula Côrte-Real (coordenadora)Ana Figueiredo Santos

COMUNICAÇÃODIRETOR A

Elisabete Caramelo

MARKETING, S ISTEMAS E TR ANSFORMAÇÃO DIGITAL DIRETOR

Nuno Prego

DIRETOR A ADJUNTA

Susana Prudêncio

Clara Vilar

FOTOGR AF IAS

Gonçalo BarrigaMárcia LessaRodrigo de Souza

DES IGN

Silvadesigners

COORDENAÇ ÃO

Ana Maria Lopes

RE V ISÃO

Conceição Candeias

COMPOS IÇ ÃO,

IMPRESSÃO E

AC ABA MENTO

Jorge Fernandes, Lda.

T I R AGEM

6500 exemplares

DEPÓS ITO LEGAL

298 235/09

EDIÇ ÃO DA FUNDAÇ ÃO

C ALOUSTE GULBENK IAN

Av. de Berna, 45A1067-001 Lisboa

gulbenkian descobrir. · atividades out 2018–mar 2019 crianÇas, jovens e famÍlias calendÁrio 4...

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