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11730 Diário da República, 2.ª série — N.º 65 — 30 de março de 2012 Onde se lê «Por despacho, de 08 de junho de 2011, do Vice-Reitor da Uni- versidade de Coimbra» deve ler-se «Por despacho, de 15 de junho de 2011, do Vice-Reitor da Universidade de Coimbra» e onde se lê «com início em 08 de junho de 2011» deve ler -se «com efeitos retroativos a 2 de junho de 2011». Não carece de verificação prévia do Tribunal de Contas. 23 de março de 2012. — A Diretora do Serviço de Gestão de Recursos Humanos, Ana de Campos Cruz. 205909172 Despacho n.º 4622/2012 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 83.º do Regu- lamento n.º 344/2010, de 12 de abril, na alínea a) do n.º 2 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março e dos artigos 35.º a 41.º do Código do Procedimento Administrativo, delego nos docentes indicados, sem possibilidade de subdelegação, a presidência dos júris das seguintes provas de doutoramento: Doutorando Designação do Doutoramento Docente que preside ao Júri das provas, por delegação Nome Categoria Unidade Orgânica Carlos Jorge Pereira Monteiro. Química, na especialidade de Química Macromolecular. Hugh Douglas Burrows . . . . . . Professor catedrático Faculdade de Ciências e Tecnolo- gia da Universidade de Coimbra. Edite Maria Areias Fi- gueiras. Física, na especialidade de Física Tecnológica. Maria Constança Mendes Pi- nheiro da Providência e Costa. Professora catedrá- tica. Faculdade de Ciências e Tecnolo- gia da Universidade de Coimbra. Jónatas Miguel de Al- meida Valença. Engenharia Civil, na especia- lidade de Mecânica das Es- truturas e dos Materiais. António José Barreto Tadeu. . . Professor catedrático Faculdade de Ciências e Tecnolo- gia da Universidade de Coimbra. Sandra Mara Gameiro Pinto. Arquitetura, na especialidade de Teoria e História da Ar- quitetura. Jorge Manuel Fernandes Figueira Ferreira. Professor auxiliar Faculdade de Ciências e Tecnolo- gia da Universidade de Coimbra. Tiago Rodrigues Baptista Engenharia Informática . . . . Fernando Amílcar Bandeira Cardoso. Professor catedrático Faculdade de Ciências e Tecnolo- gia da Universidade de Coimbra. Nas faltas, ausências ou impedimentos do presidente do júri aplica- -se o disposto no n.º 5 do artigo 84.º do Regulamento n.º 344/2010, de 12 de abril. 9 de março de 2012. — O Reitor, João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva. 205915709 Despacho n.º 4623/2012 Na sequência do procedimento concursal destinado ao provimento do cargo de direção intermédia de 2.º grau de Chefe da Divisão do Gabinete Técnico de Apoio da Administração da Universidade de Coimbra, e nos termos do disposto no artigo 21.º n.º 8 da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, por Despacho do Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, de 23 de julho de 2011, foi nomeado em comissão de serviço, pelo período de 3 anos, o Licenciado Carlos Alberto Aires Henriques. O nomeado tem o perfil pretendido para fazer cumprir as atribuições e objetivos do serviço e é dotado da necessária competência e aptidão para o exercício do cargo, conforme resulta do respetivo currículo aca- démico e profissional. O presente despacho produz efeitos a partir de 23 de julho de 2011. Nota Curricular Habilitações académicas: Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 2001. Formação Complementar: Programa de Formação em Gestão Pública (FORGEP), concluído em fevereiro 2011. Experiência profissional: Advogado estagiário, de 09 de julho de 2002 a 15 de dezembro de 2002; Estágio curricular nos Serviços Centrais da Universidade de Coim- bra — Divisão de Recursos Humanos — de 16 de dezembro de 2002 a 15 de setembro de 2003; Desenvolvimento de tarefas de apoio jurídico à Universidade de Coimbra, ao abrigo de um contrato de prestação de serviços — de 30 de dezembro de 2003 a 30 de junho de 2004; Técnico Superior de 2.ª Classe, ao abrigo de um contrato a termo resolutivo, na Administração da Universidade de Coimbra — Departa- mento de Administração e Finanças — de 9 de julho de 2004 a 14 de setembro de 2008; Técnico Superior, ao abrigo de um contrato individual de traba- lho por tempo indeterminado, na Administração da Universidade de Coimbra — Departamento de Administração e Finanças — de 15 de setembro de 2008 a 16 de outubro de 2008; Coordenador do Recrutamento e Mobilidade, na Divisão de Recursos Humanos, do Departamento de Administração e Finanças da Adminis- tração da Universidade de Coimbra — de 17 de outubro de 2008 a 31 de outubro de 2009; Chefe de Divisão do Gabinete Técnico de Apoio da Administração da Universidade de Coimbra, nomeado em regime de substituição — desde 1 de dezembro de 2009. (Não carece de verificação prévia do Tribunal de Contas) 23/03/2012. — A Diretora do Serviço de Gestão de Recursos Huma- nos, Ana de Campos Cruz. 205909253 Provas de Doutoramento UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA Aviso n.º 4958/2012 Por despacho do Reitor da Universidade Fernando Pessoa, de 9 de dezembro de 2011, nos termos do n.º 1 do Artigo 5.º do Regulamento n.º 307/2008, de 09 de junho, foi designado o júri das provas de agre- gação no ramo do conhecimento de Ciências Sociais, especialidade Estudos Sociais, requeridas pela Doutora Teresa Maria Leal de Assunção Martinho Toldy: Presidente: Reitor da Universidade Fernando Pessoa Vogais: Doutora Maria Irene Ramalho, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Doutor Victor Ma- nuel Pereira da Rosa, professor catedrático da Universidade de Ottawa, Canadá; Doutor Moisés de Lemos Martins, professor catedrático do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho; Doutor José Eduardo Valente Borges de Pinho, professor catedrático da Faculdade de Teologia de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa; Doutor Eduardo Augusto Ramos Paz Barroso, professor catedrático da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa. 20 de março de 2012. — O Reitor, Salvato Vila Verde Pires Trigo. 205911537 UNIVERSIDADE DE LISBOA Reitoria Despacho n.º 4624/2012 O reforço dos estudos pós-graduados constitui uma das linhas estra- tégicas de desenvolvimento da Universidade de Lisboa, tendo em vista

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  • 11730 Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012

    Onde se l Por despacho, de 08 de junho de 2011, do Vice -Reitor da Uni-versidade de Coimbra deve ler -se Por despacho, de 15 de junho de 2011, do Vice -Reitor da Universidade de Coimbra e onde se l com incio em 08 de junho de 2011 deve ler -se com efeitos retroativos a 2 de junho de 2011.

    No carece de verificao prvia do Tribunal de Contas.23 de maro de 2012. A Diretora do Servio de Gesto de Recursos

    Humanos, Ana de Campos Cruz.205909172

    Despacho n. 4622/2012

    Nos termos do disposto na alnea a) do n. 1 do artigo 83. do Regu-lamento n. 344/2010, de 12 de abril, na alnea a) do n. 2 do artigo 34. do Decreto -Lei n. 74/2006, de 24 de maro e dos artigos 35. a 41. do Cdigo do Procedimento Administrativo, delego nos docentes indicados, sem possibilidade de subdelegao, a presidncia dos jris das seguintes provas de doutoramento:

    Doutorando Designao do Doutoramento

    Docente que preside ao Jri das provas, por delegao

    Nome Categoria Unidade Orgnica

    Carlos Jorge Pereira Monteiro.

    Qumica, na especialidade de Qumica Macromolecular.

    Hugh Douglas Burrows . . . . . . Professor catedrtico Faculdade de Cincias e Tecnolo-gia da Universidade de Coimbra.

    Edite Maria Areias Fi-gueiras.

    Fsica, na especialidade de Fsica Tecnolgica.

    Maria Constana Mendes Pi-nheiro da Providncia e Costa.

    Professora catedr-tica.

    Faculdade de Cincias e Tecnolo-gia da Universidade de Coimbra.

    Jnatas Miguel de Al-meida Valena.

    Engenharia Civil, na especia-lidade de Mecnica das Es-truturas e dos Materiais.

    Antnio Jos Barreto Tadeu. . . Professor catedrtico Faculdade de Cincias e Tecnolo-gia da Universidade de Coimbra.

    Sandra Mara Gameiro Pinto.

    Arquitetura, na especialidade de Teoria e Histria da Ar-quitetura.

    Jorge Manuel Fernandes Figueira Ferreira.

    Professor auxiliar Faculdade de Cincias e Tecnolo-gia da Universidade de Coimbra.

    Tiago Rodrigues Baptista Engenharia Informtica . . . . Fernando Amlcar Bandeira Cardoso.

    Professor catedrtico Faculdade de Cincias e Tecnolo-gia da Universidade de Coimbra.

    Nas faltas, ausncias ou impedimentos do presidente do jri aplica--se o disposto no n. 5 do artigo 84. do Regulamento n. 344/2010, de 12 de abril.

    9 de maro de 2012. O Reitor, Joo Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva.

    205915709

    Despacho n. 4623/2012Na sequncia do procedimento concursal destinado ao provimento do

    cargo de direo intermdia de 2. grau de Chefe da Diviso do Gabinete Tcnico de Apoio da Administrao da Universidade de Coimbra, e nos termos do disposto no artigo 21. n. 8 da Lei n. 2/2004, de 15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n. 51/2005, de 30 de agosto, por Despacho do Magnfico Reitor da Universidade de Coimbra, de 23 de julho de 2011, foi nomeado em comisso de servio, pelo perodo de 3 anos, o Licenciado Carlos Alberto Aires Henriques.

    O nomeado tem o perfil pretendido para fazer cumprir as atribuies e objetivos do servio e dotado da necessria competncia e aptido para o exerccio do cargo, conforme resulta do respetivo currculo aca-dmico e profissional.

    O presente despacho produz efeitos a partir de 23 de julho de 2011.

    Nota CurricularHabilitaes acadmicas:Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade

    de Coimbra, em 2001.

    Formao Complementar:Programa de Formao em Gesto Pblica (FORGEP), concludo

    em fevereiro 2011.

    Experincia profissional:Advogado estagirio, de 09 de julho de 2002 a 15 de dezembro de

    2002;Estgio curricular nos Servios Centrais da Universidade de Coim-

    bra Diviso de Recursos Humanos de 16 de dezembro de 2002 a 15 de setembro de 2003;

    Desenvolvimento de tarefas de apoio jurdico Universidade de Coimbra, ao abrigo de um contrato de prestao de servios de 30 de dezembro de 2003 a 30 de junho de 2004;

    Tcnico Superior de 2. Classe, ao abrigo de um contrato a termo resolutivo, na Administrao da Universidade de Coimbra Departa-mento de Administrao e Finanas de 9 de julho de 2004 a 14 de setembro de 2008;

    Tcnico Superior, ao abrigo de um contrato individual de traba-lho por tempo indeterminado, na Administrao da Universidade de

    Coimbra Departamento de Administrao e Finanas de 15 de setembro de 2008 a 16 de outubro de 2008;

    Coordenador do Recrutamento e Mobilidade, na Diviso de Recursos Humanos, do Departamento de Administrao e Finanas da Adminis-trao da Universidade de Coimbra de 17 de outubro de 2008 a 31 de outubro de 2009;

    Chefe de Diviso do Gabinete Tcnico de Apoio da Administrao da Universidade de Coimbra, nomeado em regime de substituio desde 1 de dezembro de 2009.

    (No carece de verificao prvia do Tribunal de Contas)23/03/2012. A Diretora do Servio de Gesto de Recursos Huma-

    nos, Ana de Campos Cruz.205909253

    Provas de Doutoramento

    UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA

    Aviso n. 4958/2012Por despacho do Reitor da Universidade Fernando Pessoa, de 9 de

    dezembro de 2011, nos termos do n. 1 do Artigo 5. do Regulamento n. 307/2008, de 09 de junho, foi designado o jri das provas de agre-gao no ramo do conhecimento de Cincias Sociais, especialidade Estudos Sociais, requeridas pela Doutora Teresa Maria Leal de Assuno Martinho Toldy:

    Presidente: Reitor da Universidade Fernando PessoaVogais: Doutora Maria Irene Ramalho, professora catedrtica da

    Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Doutor Victor Ma-nuel Pereira da Rosa, professor catedrtico da Universidade de Ottawa, Canad; Doutor Moiss de Lemos Martins, professor catedrtico do Instituto de Cincias Sociais da Universidade do Minho; Doutor Jos Eduardo Valente Borges de Pinho, professor catedrtico da Faculdade de Teologia de Lisboa da Universidade Catlica Portuguesa; Doutor Eduardo Augusto Ramos Paz Barroso, professor catedrtico da Faculdade de Cincias Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa.

    20 de maro de 2012. O Reitor, Salvato Vila Verde Pires Trigo.205911537

    UNIVERSIDADE DE LISBOA

    Reitoria

    Despacho n. 4624/2012O reforo dos estudos ps-graduados constitui uma das linhas estra-

    tgicas de desenvolvimento da Universidade de Lisboa, tendo em vista

  • Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012 11731

    promover a oferta de ensino a novos pblicos e alcanar o objetivo previsto no seu programa estratgico de ter 50 % dos alunos a frequentar estudos de ps-graduao.

    A Universidade de Lisboa tem um corpo docente maioritariamente constitudo por doutores e possui estruturas cientficas de referncia, das quais cerca de dois teros tm a classificao de Excelente e de Muito bom. Nestas estruturas, desenvolvem-se projetos de investigao em que colaboram investigadores de outras universidades portuguesas e estrangeiras e projetos resultantes de parcerias com organismos do Es-tado e com instituies privadas. A Universidade de Lisboa assume-se, assim, como uma referncia no panorama universitrio portugus que a poltica de expanso e valorizao dos estudos ps-graduados visa aprofundar, desenhando-os e desenvolvendo-os de forma articulada com a investigao cientfica. Neste contexto, a criao de escolas doutorais, de acordo com regras a definir, dever constituir um elemento importante de diversificao, aprofundamento e renovao da oferta deste tipo de cursos, em particular no que se refere aos programas de doutoramento e ps-doutoramento.

    A elaborao do presente Regulamento resulta da necessidade de adaptar a organizao e o funcionamento dos estudos ps-graduados legislao em vigor e ao quadro institucional decorrente do Regime Jurdico das Instituies do Ensino Superior e dos Estatutos da Univer-sidade de Lisboa, aprovados em 2008 e revistos em 2011.

    Os estudos ps-graduados organizam-se de acordo com a seguinte tipologia: cursos no conferentes de grau (cursos de atualizao ou de aperfeioamento, de especializao e de ps-doutoramento) e ciclos de estudos conducentes obteno de grau (mestrados e doutora-mentos).

    As grandes linhas de orientao para a organizao e desenvolvi-mento dos estudos ps-graduados da Universidade de Lisboa so as seguintes:

    1) Consagrao do papel do conselho universitrio, das reas estra-tgicas e dos respetivos conselhos de coordenao na harmonizao da oferta formativa psgraduada das diferentes unidades orgnicas e do conjunto da Universidade de Lisboa;

    2) Articulao entre as diferentes ofertas de ps-graduao, garan-tindo a transio entre os vrios ciclos de ensino atravs do processo de creditao e promovendo a mobilidade dos alunos dentro e fora da Universidade de Lisboa;

    3) Incentivo e valorizao: da cooperao de vrias unidades or-gnicas na oferta de cursos de ps-graduao; do estabelecimento de parcerias entre unidades orgnicas e entidades pblicas e privadas, empresariais, associativas e da Administrao Pblica, nacionais e estrangeiras, na organizao de cursos de ps-graduao vocacio-nados para a inovao tecnolgica, o desenvolvimento de recursos humanos e a promoo cientfica, cultural e artstica; da atribuio de graus acadmicos em associao com instituies de ensino superior nacionais e estrangeiras;

    4) Implementao de escolas doutorais;5) Internacionalizao dos estudos ps-graduados, designadamente

    atravs da definio de procedimentos que promovam uma maior pre-sena de alunos e professores estrangeiros.

    Ouvido o conselho universitrio e nos termos dos n.os 1 e 4 do ar-tigo 2., n.os 1 e 2 do artigo 6., n.os 1, alneas a), f), g) e i), e 2 do artigo 8., e n.os 1 e 2 do artigo 11., todos da Lei n. 62/2007, de 10 de setembro, e dos artigos 26. e 38., ambos do Regime Jurdico de Graus e Diplomas do Ensino Superior, publicado pelo Decreto-Lei n. 74/2006, de 24 de maro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n. 107/2008, de 25 de junho, e alterado pelo Decreto-Lei n. 230/2009, de 14 de setembro, com a Declarao de Retificao n. 81/2009, aprovo o Regulamento de Estudos Ps-Graduados da Universidade de Lisboa, que faz parte integrante do presente despacho.

    Regulamento de Estudos Ps-Graduadosda Universidade de Lisboa

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.mbito dos estudos ps-graduados

    1 Os estudos ps-graduados da Universidade de Lisboa organizam-se de forma articulada, abrangendo:

    a) Estudos conducentes a modalidades diversas de certificao que no conferem grau acadmico;

    b) Ciclos de estudos conducentes obteno de um grau acad-mico.

    2 Os estudos conducentes a modalidades diversas de certificao que no conferem grau acadmico so constitudos por: cursos ps-graduados de atualizao ou de aperfeioamento; cursos ps-graduados de especializao; programas de psdoutoramento.

    3 Os estudos ps-graduados conducentes obteno de um grau acadmico compreendem os ciclos de estudos conducentes obteno do grau de mestre e obteno do grau de doutor.

    4 Os estudos ps-graduados conducentes obteno do grau de doutor podem ser organizados no quadro de escolas doutorais de acordo com regras prprias a definir.

    Artigo 2.Criao e registo dos cursos

    1 A criao dos cursos previstos no n. 2 do artigo anterior da responsabilidade dos conselhos cientficos das unidades orgnicas e objeto de informao ao conselho universitrio.

    2 A proposta de criao de ciclos de estudos no n. 3 do artigo anterior da responsabilidade dos conselhos cientficos das unidades orgnicas, ouvidos os respetivos conselhos pedaggicos, carecendo de audio pelo conselho universitrio, e aprovao pelo Reitor.

    3 O incio de funcionamento de ciclos de estudos conducentes obteno de graus acadmicos depende da sua acreditao por parte da Agncia de Avaliao e Acreditao do Ensino Superior (A3ES) e do seu registo pela Direo-Geral do Ensino Superior (DGES), nos termos da legislao em vigor.

    Artigo 3.Processo de acompanhamento

    1 O conselho cientfico e o conselho pedaggico das unidades orgnicas asseguram, no mbito da suas competncias prprias, o acom-panhamento dos ciclos de estudo conducentes aos graus de mestre e de doutor, podendo criar comisses especficas para o efeito.

    2 Cada curso ps-graduado, conferente ou no conferente de grau, ter definido no seu regulamento prprio o processo de acompanhamento pelos rgos cientfico e pedaggico, bem como as atribuies e competncias das comisses cientficas dos cursos, quando existam.

    Artigo 4.Cooperao entre unidades orgnicas

    1 Os estudos ps-graduados podem ser organizados em cooperao entre as vrias unidades orgnicas.

    2 Nas condies referidas no nmero anterior dever ser elaborado um protocolo entre as respetivas unidades orgnicas, a aprovar pelo Reitor, que defina as regras de organizao e funcionamento do curso, nomeadamente, no que se refere ao local de acolhimento, distribuio do servio docente e gesto financeira, bem como a composio da comisso cientfica referida no n. 3.

    3 Os ciclos de estudos organizados em cooperao so coordena-dos por uma comisso cientfica que integra professores das unidades orgnicas participantes, a qual detm, para esse fim, as competncias necessrias para o exerccio das suas funes e que so cometidas, no presente Regulamento, aos respetivos rgos das unidades org-nicas.

    4 A comisso cientfica a que se refere o nmero anterior define as suas regras de funcionamento e escolhe, de entre os seus membros, um presidente.

    Artigo 5.Parcerias com outras instituies

    1 Os estudos ps-graduados da Universidade de Lisboa podem ser organizados num quadro de parceria com entidades pblicas ou privadas, empresariais, associativas ou da administrao pblica, nacionais ou estrangeiras, nomeadamente com o objetivo da inovao tecnolgica, do desenvolvimento dos recursos humanos e da promoo cientfica, cultural e artstica.

    2 As parcerias referidas no nmero anterior devem ser objeto de um protocolo especfico a assinar pelo diretor da unidade orgnica.

    3 Os protocolos previstos no nmero anterior podem, no respeito pelas leis gerais em vigor e pelo Regulamento de Propinas da Uni-versidade de Lisboa, definir regras diversificadas de organizao, de funcionamento e de financiamento dos cursos, assegurando, no entanto, que a tutela cientfica e acadmica pertence s unidades orgnicas da Universidade de Lisboa.

  • 11732 Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012

    Artigo 6.Atribuio de graus acadmicos em associao

    A Universidade de Lisboa pode conceder os graus de mestre e de doutor em associao com outras instituies de ensino superior, na-cionais ou estrangeiras, nos termos da legislao e normas em vigor, mediante protocolo especfico a assinar pelos Reitores e pelos Diretores das unidades orgnicas.

    Artigo 7.Internacionalizao dos estudos ps-graduados

    Na organizao dos estudos ps-graduados, os conselhos cientficos das unidades orgnicas devem definir procedimentos que promovam uma maior presena de alunos estrangeiros nos cursos da Universidade de Lisboa.

    Artigo 8.Creditao

    1 Nos termos da legislao em vigor e para efeito de prosse-guimento de estudos, as unidades orgnicas podem creditar nos seus ciclos de estudos: a formao realizada no mbito de outros ciclos de estudos superiores em estabelecimentos de ensino nacionais ou estran-geiros; a formao realizada no mbito dos cursos de especializao tecnolgica; a experincia profissional e outra formao no referida anteriormente.

    2 O requerimento solicitando a creditao deve ser dirigido ao presidente do conselho cientfico, devendo mencionar e fazer prova da formao ou da experincia profissional que se deseja ver creditada.

    3 As condies em que podem ser creditadas a formao e a experi-ncia profissional previstas no n. 1 devem ser definidas pelos conselhos cientficos e integrarem os regulamentos dos respetivos cursos.

    Artigo 9.Propinas

    1 Pela inscrio em estudos ps-graduados so devidas propinas, nos termos previstos no Regulamento de Propinas da Universidade de Lisboa.

    2 O valor das propinas devidas pela inscrio no ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, quando a sua conjugao com um ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado seja indispensvel para o acesso ao exerccio de uma atividade profissional, fixado nos termos previstos para o ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado, no n. 2 do artigo 16. da Lei n. 37/2003, de 22 de agosto, alterada pela Lei n. 49/2005, de 30 de agosto.

    3 O valor das propinas de programas de ps-doutoramento e de outros cursos no conferentes de grau fixado pelo diretor da unidade orgnica, entre os limites mnimo e mximo aprovados pelo conselho geral e constar obrigatoriamente do respetivo edital de abertura.

    Artigo 10.Bolsas de estudo

    1 Os alunos inscritos na Universidade de Lisboa num ciclo de estudos de mestrado esto abrangidos pelo Regulamento de Atribuio de Bolsas de Estudo por Mrito da Universidade de Lisboa em vigor. A bolsa de estudo por mrito uma prestao pecuniria, de valor fixo, atribuda anualmente e destinada a alunos que tenham mostrado um aproveitamento escolar excecional.

    2 Para alm de bolsas de estudo que tm outros enquadramentos legais, os conselhos cientficos das unidades orgnicas podem propor ao diretor, no mbito deste regulamento, a concesso de bolsas de estudo aos alunos at uma verba mxima correspondente ao valor das propinas.

    3 Os critrios de atribuio das bolsas so fixados pelos diretores das unidades orgnicas, devendo ter em conta essencialmente o mrito acadmico dos alunos.

    4 A concesso das bolsas de estudo pode estar dependente do acordo do aluno em participar em atividades de investigao cien-tfica, em trabalhos de campo ou laboratoriais ou no apoio a tarefas docentes.

    Artigo 11.Suplemento ao diploma

    Os diplomas de estudos ps-graduados, conferentes ou no de grau acadmico, so acompanhados do respetivo suplemento ao diploma, nos termos do DecretoLei n. 42/2005, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n. 107/2008, de 25 de junho.

    CAPTULO II

    Cursos ps-graduados de atualizaoou aperfeioamento

    Artigo 12.Definio

    Os cursos ps-graduados de atualizao ou de aperfeioamento visam a formao continuada, o aprofundamento ou a aquisio de tcnicas e de conhecimentos em determinadas reas, revestindo-se de um cariz terico e prtico, profissionalizante ou tecnolgico.

    Artigo 13.Organizao

    Os cursos ps-graduados de atualizao ou de aperfeioamento tm formato e durao variveis, no podendo ultrapassar uma carga de trabalho do aluno correspondente a 60 crditos.

    Artigo 14.Certificao

    A frequncia com aproveitamento dos cursos ps-graduados de atu-alizao ou de aperfeioamento atestada por um certificado, emitido pelo diretor da unidade orgnica, no prazo mximo de 90 dias teis aps a sua requisio pelo interessado, o qual deve incluir o resultado da avaliao final, caso esteja prevista.

    CAPTULO III

    Cursos ps-graduados de especializao

    Artigo 15.Definio

    Os cursos ps-graduados de especializao visam o aprofundamento de conhecimentos tericos em reas consolidadas do saber, a abertura de novos domnios cientficos e a aquisio de competncias prticas ou tecnolgicas em reas especializadas da atividade profissional.

    Artigo 16.Organizao

    Os cursos ps-graduados de especializao tm uma estrutura curri-cular varivel e a durao mnima de dois semestres, correspondendo a uma carga de trabalho do aluno de, pelo menos, 60 crditos e 300 horas de contacto.

    Artigo 17.Avaliao

    1 A avaliao num curso ps-graduado de especializao expressa pelas menes de Recusado ou Aprovado.

    2 A aprovao num curso ps-graduado de especializao ex-pressa no intervalo de 10 a 20 valores da escala inteira de 0 a 20.

    3 Aos alunos aprovados podem ser atribudas as menes qualitati-vas de Suficiente (10-13), Bom (14-15), Muito Bom (16-17) e Excelente (18-20), nos termos da legislao em vigor.

    Artigo 18.Regulamento

    Para cada curso ps-graduado de especializao, os conselhos cientficos das unidades orgnicas elaboram um regulamento do qual devem constar:

    a) As regras para a admisso no curso, em especial as condies de natureza acadmica e curricular, as normas de candidatura, os critrios de seleo e seriao e o processo de fixao e divulgao das vagas e dos prazos de candidatura;

    b) As condies de funcionamento do curso, o processo de atribuio da classificao final e a respetiva frmula de clculo;

    c) A estrutura curricular e o plano de estudos do curso, nos termos das normas legais em vigor.

    Artigo 19.Certido de registo

    A aprovao no curso atestada por uma certido de registo, ge-nericamente designada de diploma, acompanhada pelo respetivo su-

  • Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012 11733

    plemento ao diploma e emitida pela Reitoria da Universidade de Lisboa, no prazo mximo de 90 dias teis, aps a sua requisio pelo interessado.

    CAPTULO IV

    Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre

    Artigo 20.Definio

    1 O grau de mestre conferido aos que demonstrem:a) possuir conhecimentos e capacidade de compreenso a um nvel

    que:i) sustentando-se nos conhecimentos obtidos num curso de licenciatura

    ou equivalente, os desenvolva e aprofunde;ii) permita e constitua a base de desenvolvimentos e ou aplicaes

    originais, em muitos casos em contexto de investigao;

    b) saber aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compre-enso e de resoluo de problemas em situaes novas e no familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua rea de estudo;

    c) capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questes com-plexas, desenvolver solues ou emitir juzos em situaes de informao limitada ou incompleta, incluindo reflexes sobre as implicaes e responsabilidades ticas e sociais que resultem dessas solues e desses juzos ou os condicionem;

    d) ser capazes de comunicar as suas concluses e os conhecimentos e raciocnios a elas subjacentes, quer a especialistas quer a no espe-cialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades;

    e) possuir competncias que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida de um modo fundamentalmente auto-orientado ou au-tnomo.

    2 O grau de mestre conferido numa especialidade, podendo esta, quando necessrio, ser desdobrada em reas de especializao.

    3 O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre deve assegurar que o estudante adquira uma especializao de natureza acadmica com recurso atividade de investigao, de inovao ou de aprofundamento de competncias profissionais.

    Artigo 21.Organizao

    1 A concesso do grau de mestre obriga concluso de um ciclo de estudos com 90 a 120 crditos e uma durao normal entre trs e quatro semestres, compreendendo:

    a) a frequncia e a aprovao num curso de especializao, constitudo por um conjunto organizado de unidades curriculares, denominado por curso de mestrado nos termos da legislao em vigor, a que corres-ponde um mnimo de 50 % do nmero total de crditos do ciclo de estudos;

    b) a elaborao de uma dissertao de natureza cientfica ou um trabalho de projeto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estgio de natureza profissional objeto de relatrio final, a que corresponde um mnimo de 35 % do total dos crditos do ciclo de estudos.

    2 Excecionalmente, e salvaguardando a satisfao dos requisitos previstos no artigo 20., o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre pode ter 60 crditos e uma durao normal de dois semestres curriculares, em consequncia de uma prtica estvel e consolidada internacional-mente na especialidade em que atribudo o grau.

    3 O regulamento de cada ciclo de estudos conducente ao grau de mestre deve indicar, de acordo com os seus objetivos especficos, em que modalidades previstas na alnea b) do n. 1 deste artigo pode ser realizado o trabalho final.

    4 O conselho cientfico pode prever, no regulamento de cada ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, a exigncia de uma classifi-cao mnima no curso de mestrado como requisito para a elaborao de uma dissertao ou trabalho equivalente.

    Artigo 22.Mestrado integrado

    1 O grau de mestre pode tambm ser conferido aps um ciclo de estudos integrado, nos termos da legislao em vigor.

    2 Nos casos previstos no nmero anterior, o conselho cientfico pode adaptar as normas do presente regulamento s condies especficas de funcionamento desta modalidade de ciclo de estudos.

    3 As condies de acesso e de funcionamento dos ciclos integra-dos de estudos conducentes ao grau de mestre regem-se pelas normas aplicveis aos ciclos de estudos de formao inicial.

    4 O regulamento do ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre, a elaborar pela respetiva unidade orgnica, dever indicar as condies de acesso ao 2. ciclo.

    Artigo 23.Habilitao de acesso

    1 Podem candidatar-se ao acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre:

    a) Os titulares de grau de licenciado ou equivalente legal;b) os titulares de grau acadmico superior estrangeiro, conferido na

    sequncia de um 1. ciclo de estudos organizado de acordo com os princ-pios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo;

    c) os titulares de um grau acadmico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo conselho cientfico da unidade orgnica;

    d) os detentores de um currculo escolar, cientfico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para realizao deste ciclo de estudos pelo conselho cientfico da unidade orgnica onde pretendem ser admitidos.

    2 Nos casos previstos nas alneas a, b e c do nmero anterior, os regulamentos de cada ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre, referidos no artigo 24., podem determinar a exigncia de uma classi-ficao final mnima.

    3 Em cada unidade orgnica, o conselho cientfico definir as condies em que se pode verificar a candidatura e o acesso dos di-plomados que terminaram as suas licenciaturas ao abrigo do sistema de graus anterior ao processo de Bolonha, nos termos das normas em vigor na Universidade de Lisboa, aprovadas pelo Despacho Reitoral n. R34-2011.

    Artigo 24.Regulamento do mestrado

    Para cada ciclo de estudos conducente ao grau de mestre elaborado, pelos conselhos cientficos das unidades orgnicas, um regulamento, em conformidade com o presente regulamento de estudos ps-graduados e com a legislao em vigor.

    Artigo 25.Avaliao do curso de mestrado

    1 A aprovao no curso de mestrado previsto na alnea a) do n. 1 do artigo 21. expressa no intervalo de 10 a 20 valores da escala numrica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificaes.

    2 Aos alunos aprovados podem ser atribudas as menes quali-tativas de Suficiente (10-13), Bom (14-15), Muito Bom (16-17) e Ex-celente (18-20).

    3 As modalidades de avaliao das unidades curriculares do curso de mestrado e a frmula de clculo da sua classificao devem estar contempladas no regulamento do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre, referido no artigo 24.

    Artigo 26.Prazos

    1 Aps a concluso do curso de mestrado, todos os alunos tm de proceder, no prazo de 45 dias teis, ao registo do ttulo, do tema e da modalidade do trabalho final, a aprovar pelo conselho cientfico.

    2 O registo previsto no nmero anterior deve ser feito, em si-multneo, com a designao pelo conselho cientfico do orientador do trabalho final.

    3 A elaborao do trabalho final pode ser realizada em simultneo com unidades curriculares do curso de mestrado, em conformidade com o definido no seu regulamento que fixar o prazo para o respetivo registo.

    4 Para a concluso do ciclo de estudos conducente obteno do grau de mestre, os alunos inscritos em regime geral a tempo inte-gral podem beneficiar da prorrogao mxima de 2 semestres, aps a durao estabelecida para o ciclo de estudos, finda a qual prescreve o direito matrcula.

  • 11734 Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012

    Artigo 27.Orientao

    1 O orientador da dissertao, do trabalho projeto ou do estgio nomeado pelo conselho cientfico da unidade orgnica de entre docentes ou investigadores doutorados da unidade orgnica respetiva.

    2 Para alm do orientador pode ser nomeado um coorientador.3 Nos termos da legislao em vigor, podero ainda ser nomeados

    como coorientadores especialistas de mrito reconhecido pelo conselho cientfico.

    Artigo 28.Trabalhos finais

    1 A apresentao do trabalho final deve respeitar as seguintes caractersticas:

    a) a capa deve incluir o nome da Universidade de Lisboa e da unidade orgnica, o ttulo do trabalho, o nome do aluno, a designao da especia-lidade do mestrado e da respetiva rea de especializao (se aplicvel), a modalidade de trabalho em que se apresenta e o ano de concluso do trabalho (ver modelo em anexo). Nos casos de graus atribudos em as-sociao tambm deve constar a identificao da instituio parceira;

    b) a primeira pgina (pgina de rosto) deve ser cpia da capa, incluindo ainda a referncia ao nome do orientador ou orientadores;

    c) as pginas seguintes devem incluir resumos em portugus e noutra lngua oficial da Unio Europeia (at 300 palavras cada), palavras-chave em portugus e noutra lngua oficial da Unio Europeia (cerca de 5 palavras-chave) e ndices;

    d) quando o conselho cientfico autorizar a apresentao do trabalho final escrito em lngua estrangeira, este deve ser acompanhado de um resumo em portugus de, pelo menos, 1200 palavras;

    e) quando tal se revele necessrio, certas partes dos trabalhos finais, designadamente os anexos, podem ser apresentados exclusivamente em suporte informtico;

    f) para efeitos de depsito legal, nomeadamente junto da Biblioteca Nacional e do Gabinete de Planeamento, Estratgia, Avaliao e Relaes Internacionais (GPEARI), da responsabilidade da unidade orgnica onde decorrem as provas, e de arquivo no Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de Lisboa, SIBUL, os trabalhos finais devem ser sempre acompanhados de trs exemplares em CD-ROM ou similar.

    Artigo 29.Requerimento de admisso a provas

    1 O aluno dever solicitar a realizao das provas para aprecia-o e discusso pblica do trabalho final em requerimento dirigido ao presidente do conselho cientfico no prazo definido pelo respetivo regulamento.

    2 Com o requerimento de admisso prestao das provas o aluno deve entregar os seguintes documentos:

    a) Parecer do orientador, devidamente fundamentado;b) 8 exemplares do trabalho final apresentado;c) 8 exemplares do curriculum vitae atualizado;d) 3 cpias do trabalho final em suporte CD-ROM ou similar.

    3 O requerimento mencionado no nmero um deste artigo dever ser acompanhado da declarao referente disponibilizao para consulta digital atravs do Repositrio Digital da Universidade de Lisboa, nos termos do Regulamento sobre Poltica de Depsito de Publicaes da Universidade de Lisboa, de 2 de junho de 2010.

    Artigo 30.Jri do mestrado

    1 O jri para apreciao do trabalho final nomeado pelo conselho cientfico.

    2 O jri constitudo por trs a cinco membros, incluindo o orien-tador ou os orientadores, devendo ser especialistas no domnio em que se insere o trabalho final.

    3 As deliberaes do jri so tomadas por maioria simples dos membros que o constituem, atravs de votao nominal justificada, no sendo permitidas abstenes.

    4 Das reunies do jri so lavradas atas, das quais constam os votos de cada um dos membros e a respetiva fundamentao, que pode ser comum a todos ou alguns membros do jri.

    5 O jri profere um despacho liminar, no prazo de 30 dias teis, a contar da data da sua nomeao, a aceitar a dissertao, o trabalho de projeto ou o relatrio de estgio ou, em alternativa, a recomendar, de forma fundamentada, a sua reformulao.

    6 No caso da reformulao prevista no nmero anterior, o can-didato tem o prazo de 60 dias teis, improrrogvel, para proceder em conformidade, salvo se declarar que no o pretende fazer.

    Artigo 31.Ato pblico de defesa do trabalho final

    1 O ato pblico de defesa do trabalho final dever ser agendado at ao mximo de 45 dias teis aps a nomeao do jri ou aps a entrega da reformulao, caso exista.

    2 O edital das provas inclui a identificao do respetivo jri e dever ser divulgado em local pblico da unidade orgnica.

    3 A discusso no poder exceder os noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do jri, devendo o aluno dispor de tempo idntico ao utilizado pelos membros do jri.

    Artigo 32.Classificao final do grau de mestre

    1 A classificao final do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre atribuda pelo jri nomeado para apreciar e discutir o trabalho final em conformidade com a frmula de clculo da classificao final definida no respetivo regulamento, sendo expressa pelas menes de Recusado ou Aprovado.

    2 Aos alunos aprovados so atribudas classificaes no intervalo de 10 a 20 valores da escala numrica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificaes.

    3 As classificaes previstas no nmero anterior podem ser acom-panhadas de menes qualitativas de Suficiente (10-13), Bom (14-15), Muito bom (16-17) e Excelente (18-20).

    Artigo 33.Concesso do grau de mestre

    O grau de mestre conferido aos alunos que, atravs da aprovao em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso de mestrado e da aprovao no ato pblico de defesa da dissertao, do trabalho de projeto ou do relatrio de estgio, tenham obtido o nmero de crditos fixado.

    Artigo 34.Certido de registo e carta de curso

    Quer a aprovao no curso de mestrado, quer a aprovao no ciclo de estudos conducente ao grau de mestre so atestadas por uma certido de registo, genericamente designada de diploma, e, no segundo caso, tambm pela carta de curso, de requisio facultativa, sendo qualquer uma delas acompanhada do suplemento ao diploma. Estes documentos so emitidos pelos servios respetivos da Reitoria da Universidade de Lisboa, no prazo mximo de 90 dias teis, aps a sua requisio pelo interessado.

    CAPTULO V

    Ciclo de estudos conducente ao grau de doutor

    Artigo 35.Definio

    1 O grau de doutor conferido aos que demonstrem:a) Capacidade de compreenso sistemtica num domnio cientfico

    de estudo;b) Competncias, aptides e mtodos de investigao associados a

    um domnio cientfico;c) Capacidade para conceber, projetar, adaptar e realizar uma inves-

    tigao significativa respeitando as exigncias impostas pelos padres de qualidade e integridade acadmicas;

    d) Ter realizado um conjunto significativo de trabalhos de investigao original ou de produo artstica que tenham contribudo para o alarga-mento das fronteiras do conhecimento, das artes e da cultura e que mere-am a divulgao nacional ou internacional em publicaes com comit de seleo ou em manifestaes culturais e artsticas de elevado nvel;

    e) Ser capazes de analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas;

    f) Ser capazes de comunicar com os seus pares, a restante comu-nidade acadmica e a sociedade em geral sobre a rea em que so especializados;

    g) Ser capazes de, numa sociedade baseada no conhecimento, promo-ver, em contexto acadmico e ou profissional, o progresso tecnolgico, social ou cultural.

  • Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012 11735

    2 O grau de doutor concedido num ramo de conhecimento, ou numa sua especialidade, de acordo com o elenco de ramos de conheci-mento e respetivas especialidades da Universidade de Lisboa.

    Artigo 36.Organizao

    1 O ciclo de estudos conducente ao grau de doutor integra:a) A realizao de um curso de doutoramento, quando tal estiver

    expressamente previsto no respetivo regulamento;b) A elaborao de uma tese original, expressamente para esse fim,

    adequada natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade.

    2 O curso de doutoramento previsto no nmero anterior assume um carter propedutico e probatrio, podendo ser organizado de acordo com diferentes modalidades de estrutura curricular, a definir pelo conselho cientfico, que deve determinar, igualmente, os requisitos de acesso elaborao da tese e as condies em que o curso pode ser dispensado, no todo ou em parte.

    3 O conselho cientfico de cada unidade orgnica pode autorizar que, em condies de exigncia equivalentes, devidamente justificadas, a elaborao de uma tese original seja substituda pela apresentao e defesa dos trabalhos previstos no artigo 31. do Regime Jurdico de Graus e Diplomas do Ensino Superior, a saber:

    a) A compilao, devidamente enquadrada, de um conjunto coerente e relevante de trabalhos de investigao, j objeto de publicao em revistas com comits de seleo de reconhecido mrito internacional, de acordo com regras e critrios aprovados pelo conselho cientfico; ou

    b) No domnio das artes, uma obra ou conjunto de obras ou reali-zaes com carter inovador, acompanhada de fundamentao escrita que explicite o processo de conceo e elaborao, a capacidade de investigao, e o seu enquadramento na evoluo do conhecimento no domnio em que se insere, de acordo com regras e critrios aprovados pelo conselho cientfico.

    4 O regime definido no nmero anterior deve ter em considerao a natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade de cada ciclo de estudos conducentes ao grau de doutor, pelo que a sua aplicao depende da sua expressa previso nos respetivos regulamentos.

    Artigo 37.Habilitao de acesso

    1 Podem candidatar-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor:

    a) Os titulares do grau de mestre ou equivalente legal;b) Os titulares de grau de licenciado, ou equivalente legal, detentores

    de um currculo escolar ou cientfico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para a realizao deste ciclo de estudos pelo conselho cientfico da unidade orgnica respetiva;

    c) A ttulo excecional, os detentores de um currculo escolar, cientfico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realizao deste ciclo de estudos pelo conselho cientfico da unidade orgnica respetiva.

    2 Nos casos previstos nas alneas a) e b) do nmero anterior, os regulamentos de cada ciclo de estudos conducentes ao grau de doutor, referidos no artigo 38., podem determinar a exigncia de uma classi-ficao final mnima.

    Artigo 38.Regulamento do doutoramento

    Para cada ciclo de estudos conducente ao grau de doutor elaborado, pelos conselhos cientficos das unidades orgnicas, um regulamento prprio, em harmonia com o presente regulamento de estudos ps-gra-duados e legislao em vigor.

    Artigo 39.Candidatura

    1 Os candidatos ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor devem dirigir um requerimento ao conselho cientfico da unidade org-nica que o ministra formalizando a sua candidatura.

    2 O requerimento de candidatura deve ser instrudo com os se-guintes elementos:

    a) Documentos comprovativos de que o candidato rene as condies a que se refere o artigo 37.;

    b) Curriculum vitae atualizado, incluindo trabalhos publicados ou devidamente documentados;

    c) Indicao do ramo de conhecimento e da especialidade, quando aplicvel, em que o doutoramento ser realizado;

    d) Domnio a investigar, com indicao dos objetivos gerais a al-canar.

    e) Outros dados complementares a definir pelo conselho cientfico no respetivo regulamento.

    3 Quando o regulamento previr a possibilidade de a tese ser subs-tituda por um dos trabalhos definidos no n. 3 do artigo 36. do presente Regulamento dever ser indicada a modalidade de trabalho a realizar e os objetivos gerais a alcanar.

    4 Os que renam as condies para acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor podem requerer a apresentao de uma tese, ou dos trabalhos equivalentes previstos no n. 3 do artigo 36., do presente Regulamento, ao ato pblico de defesa, sem inscrio no ciclo de estudos e sem designao de orientador.

    5 Compete ao conselho cientfico da respetiva unidade orgnica decidir quanto ao pedido referido no nmero anterior, nos termos do n. 2 do artigo 33. do Regime Jurdico de Graus e Diplomas do Ensino Superior, tendo em conta o currculo do requerente e a adequao da tese ou dos trabalhos definidos no n. 3 do artigo 36. do presente Regulamento aos objetivos do ciclo de estudos do dou-toramento.

    Artigo 40.Seleo e aceitao da candidatura

    Os candidatos ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor so selecionados atravs da apreciao dos elementos referidos no n. 2 do artigo 39., podendo o conselho cientfico da unidade orgnica, se assim o entender ou considerar necessrio, proceder realizao de entrevistas.

    Artigo 41.Avaliao do curso de doutoramento

    No caso de estar prevista a existncia de um curso de doutoramento, o respetivo regulamento deve estabelecer a modalidade de avaliao e a forma de clculo utilizada para a obteno da classificao final.

    Artigo 42.Registo da tese ou dos trabalhos equivalentes

    1 As teses de doutoramento so objeto de registo:a) No ato da inscrio no ciclo de estudos, caso no esteja prevista a

    frequncia do curso de doutoramento;b) No prazo de 45 dias teis aps a concluso do curso de doutora-

    mento, caso esteja previsto.

    2 O registo da tese ou dos trabalhos equivalentes deve ser efetuado anualmente, pelas unidades orgnicas, de acordo com os procedimentos que sejam divulgados pela DireoGeral de Estatsticas da Educao e Cincia (DGEEC), nos termos do disposto no Decreto-Lei n. 52/2002, de 2 de maro.

    3 O registo da tese ou dos trabalhos equivalentes tem a durao de cinco anos, improrrogveis para os alunos inscritos em regime geral a tempo integral, salvaguardadas as situaes de suspenso previstas no Regulamento de propinas da Universalidade de Lisboa.

    Artigo 43.Orientao

    1 A elaborao da tese de doutoramento deve efetuar-se sob a orientao de um professor ou investigador doutorado da unidade or-gnica respetiva.

    2 O conselho cientfico designa o orientador, sob proposta do aluno e mediante aceitao expressa da pessoa proposta.

    3 Em casos devidamente justificados, o conselho cientfico pode designar, para alm do orientador, um mximo de dois coorientado-res.

    4 Os coorientadores podem ser professores ou investigadores doutorados de outras instituies de ensino superior e ou de investigao cientfica, nacionais ou estrangeiras, carecendo sempre a sua nomeao de aprovao pelo conselho cientfico.

    5 O orientador deve guiar efetiva e ativamente o aluno na sua investigao e na elaborao da tese ou dos trabalhos equivalentes, sem prejuzo da liberdade acadmica do aluno e do direito deste defesa das opinies cientficas que forem as suas.

  • 11736 Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012

    6 O aluno mantm regularmente o orientador ao corrente da evo-luo dos seus trabalhos, nos termos entre eles acordados.

    7 O orientador apresenta anualmente ao conselho cientfico re-latrio escrito sobre a evoluo dos trabalhos do aluno, com base nos elementos por este fornecidos.

    8 O aluno pode solicitar ao conselho cientfico, mediante justifica-o devidamente fundamentada, a substituio do orientador.

    9 O orientador pode, a todo o tempo, solicitar ao conselho cien-tfico, mediante justificao devidamente fundamentada, a renncia orientao do aluno.

    Artigo 44.Acordos de cotutela

    1 Na componente de elaborao da tese, podem ser celebrados protocolos com outras instituies de ensino superior, legalmente ha-bilitadas a atribuir o grau de doutor, no sentido da atribuio do grau em cotutela.

    2 Na cotutela, o aluno de doutoramento frequenta outra instituio de ensino superior, nacional ou estrangeira, na componente de elabo-rao da tese, sendo o grau atribudo pelas instituies envolvidas, no ramo e especialidade (quando aplicvel) em que estiver inscrito em cada uma delas.

    3 O acordo de cotutela deve ser assinado pelos reitores e pelos diretores das respetivas unidades orgnicas, respeitando os regulamentos prprios de cada uma das instituies.

    Artigo 45.Tese e trabalhos equivalentes

    1 admitido na elaborao da tese o aproveitamento, total ou parcial, do resultado de trabalhos j publicados, mesmo em colabora-o, devendo, neste caso, o aluno esclarecer qual a sua contribuio pessoal.

    2 A tese pode ser impressa ou policopiada.3 A capa da tese de doutoramento deve incluir o nome da Uni-

    versidade de Lisboa, da unidade orgnica e do departamento (se apli-cvel), o ttulo da tese, o nome do aluno, a designao do ramo de conhecimento e da respetiva especialidade (se aplicvel) e o ano de concluso do trabalho (ver modelo em anexo). Nos casos de graus atribudos em associao ou em cotutela deve constar a identificao das instituies envolvidas.

    4 A primeira pgina (pgina de rosto) deve ser cpia da capa, incluindo ainda a referncia Tese orientada pelo/a Prof./Prof. Doutor/a e deve ter a meno Tese especialmente elaborada para a obteno do grau de doutor.

    5 As pginas seguintes devem incluir resumos em portugus e noutra lngua oficial da Unio Europeia (at 300 palavras cada), pa-lavras-chave em portugus e noutra lngua oficial da Unio Europeia (cerca de 5 palavras chave) e ndices.

    6 Quando o conselho cientfico autorizar a apresentao da tese escrita em lngua estrangeira, esta deve ser acompanhada de um resumo em portugus de, pelo menos, 1200 palavras.

    7 Quando tal se revele necessrio, certas partes da tese, designa-damente os anexos, podem ser apresentados exclusivamente em suporte informtico.

    8 No caso dos trabalhos previstos nas alneas a) e b) do n. 3 do artigo 36. do presente Regulamento, aplica-se o disposto nos n.os 2, 3 e 4 deste artigo.

    9 Os trabalhos referidos no nmero anterior cuja totalidade, ou parte significativa, esteja redigida em lngua estrangeira devem ser acom-panhados de um resumo em portugus de, pelo menos, 600 palavras.

    Artigo 46.Requerimento de admisso a provas

    1 Com o requerimento de admisso prestao das provas de de-fesa da tese ou dos trabalhos equivalentes, deve o aluno entregar, junto do conselho cientfico da unidade orgnica onde tiver sido admitido, os seguintes elementos:

    a) 12 exemplares da tese ou dos trabalhos equivalentes;b) 12 exemplares do curriculum vitae atualizado;c) 3 cpias da tese ou dos trabalhos equivalentes em suporte CD-

    ROM ou similar.2 O requerimento mencionado no nmero um deste artigo dever

    ser acompanhado da declarao referente disponibilizao para consulta digital atravs do Repositrio Digital da Universidade de Lisboa, nos termos do Regulamento sobre Poltica de Depsito de Publicaes da Universidade de Lisboa, de 2 de junho de 2010.

    Artigo 47.Admisso a provas

    Se no houver razo para indeferir, em deciso fundamentada na falta de pressupostos legalmente exigidos, o pedido de admisso a provas de defesa da tese ou dos trabalhos equivalentes, o conselho cientfico apresenta ao reitor da Universidade a proposta de composio do jri.

    Artigo 48.Constituio do jri

    1 O jri de doutoramento constitudo:a) Pelo reitor, que preside, ou pelo rgo a quem tenha sido delegada

    essa competncia;b) Por um nmero mnimo de trs vogais doutorados;c) Por um nmero mximo de sete vogais.

    2 Do jri fazem parte obrigatoriamente:a) O orientador e coorientadores, sempre que existam;b) Dois professores ou investigadores doutorados de outras instituies

    de ensino superior ou de investigao, nacionais ou estrangeiras.

    3 A ttulo excecional e devidamente justificado, pode ainda fazer parte do jri um especialista no doutorado de reconhecida competncia na rea cientfica em que se inserem a tese ou os trabalhos equivalentes.

    4 O jri deve integrar, pelo menos, trs professores ou investiga-dores do domnio cientfico em que se inserem a tese ou os trabalhos equivalentes.

    Artigo 49.Nomeao do jri

    1 O reitor nomeia o jri nos 30 dias teis subsequentes entrega da tese ou dos trabalhos equivalentes, indicando em quem delega a presidncia, sendo o despacho de nomeao comunicado por escrito ao aluno e unidade orgnica onde as provas foram requeridas e divulgado no portal da Universidade de Lisboa.

    2 Aps a nomeao do jri, enviado um exemplar da tese ou dos trabalhos equivalentes a cada membro do jri.

    Artigo 50.Aceitao da tese ou dos trabalhos equivalentes

    1 Nos 60 dias teis subsequentes publicitao da sua nomeao, o presidente do jri convoca uma reunio para deliberar sobre a aceitao ou recomendao fundamentada de reformulao da tese ou dos trabalhos equivalentes e sobre a distribuio da arguio e respetivos tempos.

    2 Em alternativa, o presidente do jri pode solicitar a todos os mem-bros do jri que se pronunciem por escrito sobre a aceitao da tese ou dos trabalhos equivalentes e sobre a distribuio da arguio e respetivos tempos.

    3 No caso de haver unanimidade dos membros do jri quanto aceitao da tese ou dos trabalhos equivalentes e distribuio da ar-guio e respetivos tempos, o jri rene antes do incio do ato pblico de defesa para ratificar as decises proferidas.

    4 No caso de no haver unanimidade dos membros do jri, o pre-sidente do jri deve convocar a reunio prevista no n. 1 deste artigo.

    5 A reunio mencionada no n. 1 deste artigo pode ser realizada presencialmente ou atravs de meios de comunicao simultnea distncia, designadamente pelo sistema de teleconferncia.

    6 Caso o jri recomende fundamentadamente a reformulao da tese ou dos trabalhos equivalentes, o aluno dispe de um prazo de 120 dias teis, improrrogvel, durante o qual pode proceder sua reformula-o ou declarar que pretende mant-los tal como foram apresentados.

    7 Considera-se ter havido desistncia do aluno se, esgotado o prazo referido no nmero anterior, este no tiver procedido reformulao da tese ou dos trabalhos equivalentes ou no tiver declarado que os pretendia manter tal como foram apresentados.

    8 Aceite a tese ou os trabalhos equivalentes nos termos deste artigo, assim como a sua reformulao ou a declarao referida no n. 6, o pre-sidente do jri faz publicar um edital, no prazo mximo de 60 dias teis.

    9 Todos os membros do jri podem intervir na discusso da tese ou dos trabalhos equivalentes, segundo uma distribuio concertada dos tempos, podendo ser designados dois arguentes principais.

    Artigo 51.Ato pblico de defesa da tese ou dos trabalhos equivalentes

    1 O ato pblico de defesa consiste na discusso pblica de uma tese original ou de trabalhos equivalentes, cuja durao total no deve exceder cento e cinquenta minutos.

  • Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012 11737

    2 Antes do incio da discusso pblica deve ser facultado ao aluno um perodo de at quinze minutos para apresentao liminar da sua tese ou dos trabalhos equivalentes.

    3 As intervenes dos membros do jri durante a discusso pblica no podem exceder globalmente setenta e cinco minutos.

    4 O aluno dispe de um tempo idntico ao que tiver sido utilizado pelos membros do jri, incluindo a interveno prevista no n. 2.

    5 O ato pblico de defesa no pode ter lugar sem a presena do presidente e da maioria dos restantes membros do jri.

    Artigo 52.Classificao final do grau de doutor

    1 Concludas as provas, o jri rene para apreciao e deliberao sobre a avaliao final do aluno, cujo resultado expresso pelas frmulas de Recusado ou Aprovado.

    2 Aos que tenham obtido aprovao atribuda uma qualificao expressa pelas menes de Aprovado com distino ou Aprovado com distino e louvor.

    3 Por deliberao expressa do conselho cientfico, constante do respetivo regulamento, ao aluno aprovado com distino poder ser atribuda uma qualificao numrica de 16 ou 17 valores e ao aluno aprovado com distino e louvor uma qualificao numrica de 18, 19 ou 20 valores.

    4 As qualificaes referidas nos nmeros 2 e 3 devem ter em consi-derao as classificaes obtidas no curso de doutoramento, quando exista, e o mrito da tese ou trabalho equivalente apreciado no ato pblico.

    5 As deliberaes do jri so tomadas por maioria simples dos membros que o constituem, atravs de votao nominal justificada, no sendo permitidas abstenes.

    6 O presidente do jri dispe de voto de qualidade, podendo tam-bm participar na apreciao e deliberao quando tenha sido designado vogal.

    7 Das reunies do jri so lavradas atas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a sua fundamentao, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do jri.

    Artigo 53.Concesso do grau de doutor

    O grau de doutor conferido aos alunos que tenham obtido aprovao no ato pblico de defesa da tese ou dos trabalhos equivalentes previstos no n. 3 do artigo 36.

    Artigo 54.Certido de registo e carta doutoral

    Quer a aprovao no curso de doutoramento, caso exista, quer a apro-vao no ciclo de estudos conducente ao grau de doutor so atestados por uma certido de registo, genericamente designada de diploma, e, no segundo caso, pela carta doutoral, de requisio facultativa, sendo qualquer uma delas acompanhada do suplemento ao diploma. Estes documentos so emitidos pelos servios respetivos da Reitoria da Uni-versidade de Lisboa, no prazo mximo de 90 dias teis, aps a sua requisio pelo interessado.

    Artigo 55.Ttulo de Doutoramento Europeu

    Nos casos e nas condies previstas em regulamentao prpria da Universidade de Lisboa pode ser emitida uma certido comprovativa do ttulo de Doutoramento Europeu e includa a meno do mesmo ttulo na carta doutoral, se requerida.

    CAPTULO VI

    Programas de ps-doutoramento

    Artigo 56.Definio

    A Universidade de Lisboa, atravs das suas unidades orgnicas, acolhe investigadores doutorados, portugueses e estrangeiros, para a realizao de programas de ps-doutoramento.

    Artigo 57.Aprovao e organizao

    1 A aprovao de um programa de ps-doutoramento feita a ttulo individual, pelo conselho cientfico da unidade orgnica, com base numa

    proposta apresentada pelo candidato e no parecer cientfico do professor ou do investigador doutorado que orientar os trabalhos.

    2 O plano de trabalho de ps-doutoramento deve ser estabelecido em ligao direta com as atividades de ensino e de investigao da Universidade de Lisboa, nomeadamente com os projetos inscritos nos centros de investigao.

    Artigo 58.Avaliao e certificao

    1 No final do programa de ps-doutoramento feita a respetiva avaliao qualitativa, atravs de documento elaborado pelo professor ou investigador-orientador.

    2 A realizao do programa de ps-doutoramento d lugar passa-gem de um certificado, emitido pelo diretor da unidade orgnica.

    Artigo 59.Prevalncia

    O presente Regulamento prevalece sobre os demais regulamentos e normas especiais e excecionais sobre a matria, os quais se mantm em vigor em tudo o que no contrarie o regime fixado no mesmo.

    Artigo 60.Disposies revogatrias

    A partir da entrada em vigor deste Regulamento ficam revogadas as deliberaes anteriores sobre esta matria, em particular a deliberao n. 1506/2006 que se refere ao Regulamento de Estudos Ps-Graduados da Universidade de Lisboa, publicada no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 209, de 30 de outubro de 2006, e a deliberao n. 3083/2008 pu-blicada no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 227, de 21 de novembro de 2008.

    Artigo 61.Situaes omissas

    Todas as situaes omissas neste Regulamento sero definidas por despacho do reitor da Universidade de Lisboa.

    21 de maro de 2012. O Reitor, Prof. Doutor Antnio Sampaio da Nvoa.

    ANEXO

    Modelo de capa e primeira pginapara trabalhos finais de Mestrado

    Capa:

    Na modalidade de trabalho indicar se se trata de: dissertao, trabalho

    de projeto ou relatrio final de estgio.

  • 11738 Dirio da Repblica, 2. srie N. 65 30 de maro de 2012

    Primeira pgina:

    Modelo de capa e primeira pgina para teses de Doutoramento

    Capa:

    Primeira pgina:

    205910232

    Faculdade de Medicina

    Despacho (extrato) n. 4625/2012Por despacho de 22/03/2012 do Sr. Diretor da FM, por delegao do

    Sr. Reitor da U.L.:Dr. Hugo Jorge Ferreira Gil Casimiro autorizada a renovao do

    CTFP Termo Certo, desde 01/07/2012 por mais um ano, para exer-cer funes de Assistente Convidado 30 % para a rea disciplinar de Histologia do Mestrado Integrado em Medicina desta Faculdade, com remunerao correspondente a 30 % da categoria de assistente no ndice 140, da carreira docente universitria.

    23 de maro de 2012. O Secretrio, Dr. Lus Pereira.205913246

    Despacho (extrato) n. 4626/2012Por despacho de 5 de maro de 2012, do Sr. Reitor da U.L.:Dr. Gustavo Nobre de Jesus celebrado contrato de trabalho em

    funes pblicas termo resolutivo certo, para exercer funes de As-sistente Convidado a 10 % no Instituto de Semitica Clnica do Mestrado em Medicina, com incio a 02/04/2012 vlido por um ano eventualmente renovvel, com remunerao correspondente a 10 % da categoria de Assistente no ndice 140 da carreira docente universitria.

    23 de maro de 2012. O Secretrio, Dr. Lus Pereira.205910898

    Despacho (extrato) n. 4627/2012Por despacho de 22 de maro de 2012 do Director da FM, por dele-

    gao do Reitor da U.L.:Dr Filomena Maria Dias Almeida Carvalho Arede autorizado

    a prorrogao do CTFP -Termo Certo, com as funes de Assistente, desde 17/03/2012 por um binio, com remunerao correspondente categoria de assistente em dedicao exclusiva, no ndice 140 da carreira docente universitria.

    23 de maro de 2012. O Secretrio, Dr. Lus Pereira.205910995

    UNIVERSIDADE DO MINHO

    Reitoria

    Aviso n. 4959/2012Nos termos do disposto no artigo 5. do Decreto -Lei n. 283/83, de 21

    de junho e na alnea b) do Despacho RT -104/2009 de 30 de dezembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 13, de 20 de janeiro de 2010;

    Designo, para fazerem parte do jri para apreciao do pedido de equivalncia ao grau de Doutor requerido pelo Mestre Mario Marcelo Bern, os seguintes professores:

    Presidente: Reitor da Universidade do Minho.Vogais: Doutor Pedro Manuel Rangel Santos Henriques, Professor

    Associado do Departamento de Informtica da Escola de Engenharia da Universidade do Minho;

    Doutor Joo Alexandre Baptista Vieira Saraiva, Professor Auxiliar do Departamento de Informtica da Escola de Engenharia da Universidade do Minho;

    Doutor Jorge Miguel Matos Sousa Pinto, Professor Auxiliar do De-partamento de Informtica da Escola de Engenharia da Universidade do Minho;

    Doutora Daniela Carneiro da Cruz, Professora Auxiliar da Universi-dade Lusfona do Porto;

    Doutora Maria Joo Tinoco Varanda Pereira, Professora Adjunta de Nomeao Definitiva do Departamento de Informtica e Comunicao da Escola Superior de Tecnologia e Gesto do Instituto Politcnico de Bragana.

    (No carece de Visto ou Anotao do Tribunal de Contas).20 de maro de 2012. A Vice -Reitora, Graciete Tavares Dias.

    205913554