guia prÁtico planejamento estrat egico - … · como acompanhar os trabalhos de elaboração e...
TRANSCRIPT
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 1
GUIA PRÁTICO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO
SEAD 2017 SEAD 2017
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 2
Pará. Secretaria de Estado de Administração. Guia Prático Planejamento
Estratégico 2017 – 1ª Edição. Organização: Equipe Técnica do Núcleo de
Planejamento, Monitoramento e Avaliação – NPMA da SEAD, Belém-Pa.,
2017, 62.
Revisão: DDG/SEAD
1. Estratégia 2. Gestão Estratégica 3. Organização I. Título
ESTRATEGICO
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 3
Secretária de Estado de Administração Alice Viana Soares Monteiro Secretária Adjunta de Gestão de Pessoas Ruth de Fátima Ambrósio Pina Secretária Adjunta de Gestão de Gestão Administrativa Maria Edilena de Souza Rocha Diretores Manuelle Martins Costa – Diretora de Planejamento e Seleção de Pessoas Silvestre Ferreira Guimarães - Diretor de Operações do Sistema de Gestão de Pessoas Sandra Henderson - Diretora de Gestão da Política de Saúde Ocupacional do Servidor Thiago Freitas de Matos - Diretor de Gestão da Cadeia Logística do Estado Paulo Jorge Paz Pereira - Diretor de Gestão de Patrimônio do Estado Maria Bernadete Dela Flora Cruz - Diretora de Desenvolvimento Organizacional e Gov. Pública. José Alberto Abdon Júnior - Diretor de Tecnologia da Informação Vânia Rodrigues - Diretora Administrativa Financeira Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação. Luiz Carlos Rodrigues Pinheiro Maria Suely Margalho do Vale
ESTRATEGICO
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 4
TEMAS APRESENTADOS
APRESENTAÇÃO DO GUIA 06
1. O Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da SEAD
08
2. Planejamento Estratégico 11
2.1 O Plano Estratégico 13
2.2. Estabelecimento de Metas 14
3. Metodologia para Elaboração e Avaliação do Planejamento Estratégico da SEAD
19
3.1. O Ciclo do PDCA 19
4. Elaboração do Planejamento Estratégico da SEAD 14
4.1. Etapas para Elaboração do Planejamento 22
Etapa 1 – Elaboração do Diagnóstico Situacional 22
Etapa 2 – Definição de Ações 23
Etapa 3 – Matriz SWOT 25
4.2. Fases de Planejamento 27
4.3. Fluxo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação de Ações 28
5. O Processo de Monitoramento 30
5.1. Por que Monitorar 31
5.2. Vantagens do Monitoramento 31
5.3. O SIMOS 31
5.4. Fluxo do Processo de Monitoramento 33
6 A Avaliação 37
6.1 Avaliação com base no status de desempenho da ação 37
6.2 Valoração de evolução de resultado de ação 38
7 Modelo de Gestão da SEAD 40
7.1. A SEAD 40
7.1.1 Missão Institucional 41
7.1.2 Visão de Futuro 41
7.1.3 Objetivos Estratégicos 42
7.1.4 Diretrizes Estratégicas 42
7.1.5 Valores Organizacionais 42
7.1.6 Mapa Estratégico 43
7.1.6.1 Mapa Estratégico da SEAD 45
7.1.7 Indicadores de Gestão 47
Glossário 52
Referências 60
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 6
A Secretaria de Estado de Administração - SEAD no cumprimento da
Missão Institucional adota Modelo de Gestão, com base nos princípios da
governança para definição das diretrizes gerais, tendo como pilares a liderança, a
estratégia e o controle, para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão.
Nesse sentido, o Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação - NPMA
diretamente subordinado à Secretária de Estado de Administração - SEAD, atua
como unidade de apoio e Suporte Técnico ao Gabinete da SEAD na tomada de
decisões estratégicas, oferecendo assessoria e subsídios para a formulação,
implementação e avaliação de políticas públicas.
Considerando ainda, a necessidade de dotar as Unidades Administrativas
da SEAD de um instrumento que seja referencial para a elaboração e
implementação do Planejamento Estratégico Anual, foi elaborado este “Guia
Prático de Planejamento Estratégico”, que apresenta conceitos, orientações e
procedimentos para elaboração do referido plano estratégico.
Destacam-se as ferramentas utilizadas por esta Secretaria para a
elaboração e avaliação do planejamento estratégico, como o Ciclo do PDCA, a
análise SWOT e o Modelo 5W2H, já consagradas e muito utilizadas como uma
eficiente maneira para implantar, monitorar e avaliar os objetivos de uma
organização, por traduzir o Ciclo de Gestão.
Ressalta-se que contém também, informações sobre o Sistema de
Monitoramento Estratégico – SIMOS, ferramenta essa imprescindível para
concretizar o monitoramento e avaliação institucional a partir dos dados inseridos
pelas Unidades Administrativas, sendo de suma importância para a efetividade do
Ciclo de Gestão.
Assim, as orientações contidas neste GUIA vêm instrumentalizar os
Diretores, Coordenadores e Técnicos da SEAD, nas funções de planejamento,
monitoramento e avaliação, em busca de uma administração mais eficiente,
transparente e profissional, com foco no cidadão.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 8
1. O Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação
Missão Coordenar as ações de planejamento e promover a gestão estratégica na
SEAD de forma transparente, participativa e inovadora, visando o alcance dos
objetivos e a sustentabilidade da instituição.
Visão No horizonte de 2020, alcançar a excelência em planejamento de
instituições de Gestão Governamental, consolidando o papel, na SEAD, de
principal articulador dos processos de formulação e implementação da estratégia
organizacional.
O Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação, diretamente
subordinado à Secretária de Estado de Administração, de acordo com a sua
missão institucional, tem como competência:
I - orientar, coordenar e supervisionar a elaboração do planejamento estratégico e
operacional da Secretaria em articulação com as unidades que a integram, bem
como acompanhar os trabalhos de elaboração e consolidação dos planos,
programas e atividades em consonância com o planejamento estratégico da
Secretaria;
II - promover o planejamento, o acompanhamento, a avaliação e o controle das
ações da Secretaria;
III - coordenar e supervisionar a execução das atividades de estatística e
informações inerentes à organização e reorganização administrativa no âmbito da
Secretaria;
IV - desenvolver estudos para definição de diretrizes, metodologias e indicadores
para acompanhamento e avaliação dos projetos de responsabilidade da
Secretaria;
V - acompanhar, avaliar e controlar a execução de planos, projetos e atividades
em consonância com o planejamento da Secretaria;
VI - auxiliar as áreas da Secretaria na definição de indicadores de desempenho,
com ênfase em resultados;
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 9
VII - organizar e manter atualizados os registros, os controles e os resultados dos
programas e das ações da Secretaria;
VIII - realizar pesquisas e estudos visando aperfeiçoar e implementar
instrumentos de planejamento, monitoramento e avaliação;
IX - efetuar o controle, o acompanhamento e a avaliação das ações da Secretaria
de acordo com as metas fixadas no planejamento;
X - definir, coletar, controlar, tratar e analisar as informações estatísticas,
mantendo em banco de dados os elementos necessários para subsidiar as
atividades da Secretaria;
XI - coordenar e acompanhar a elaboração das atividades do Plano Plurianual
relativas à Secretaria;
XII - sugerir ações preventivas em possíveis causas problemas, a fim de garantir
o cumprimento dos prazos e das metas estabelecidas; e
XIII - manter a direção superior informada sobre o andamento dos planos de
trabalho, propondo ajustamentos ou reformulações quando necessário.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 11
2. O Planejamento Estratégico
“É a Metodologia Gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de
interação com o meio ambiente.” Philip Kotler.
Na década de 80, com a evolução do Planejamento Estratégico, a
Administração Estratégica busca aproximar o planejamento da implementação, de
forma que os planos e as estratégias traçadas constituíssem referenciais para a
gestão das organizações. Dessa forma, com a Gestão Estratégica, além do plano
e da estratégia incorporados à implementação, valoriza-se o pensamento
estratégico e sistêmico, que reconhece a necessidade de dinamizar o
planejamento e dotar as organizações de capacidade de constante adaptação, o
que pressupõe o comprometimento de toda a equipe com a missão e os valores
organizacionais.
Nesse sentido, Planejamento Estratégico é um processo contínuo,
sistemático, organizado e capaz de prever o futuro, de maneira a tomar decisões
que minimizem riscos (DRUCKER, 1977).
É ainda, um processo administrativo para se estabelecer a melhor direção
a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de fatores externos – não
controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada (OLIVEIRA – 2007).
O Planejamento Estratégico vem a ser um processo de organização de
ideias e decisões de uma situação atual a uma situação desejada, com foco no
futuro, que definem a relação entre uma organização e o ambiente em que atua.
Diante de uma diversidade de Ações Finalísticas que compete a
Secretaria de Estado de Administração, como formular, normatizar, executar e
avaliar as políticas públicas nas áreas de Gestão de Pessoas do Estado, Gestão
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 12
da Cadeia Logística, Gestão de Patrimônio do Estado, Gestão do
Desenvolvimento Organizacional e Governança Pública, Gestão da Prestação de
Serviços Públicos à População e Gestão da Saúde Ocupacional, visando à
integração e ao alinhamento das políticas públicas e dos sistemas de gestão no
âmbito do Poder Executivo Estadual, mostra-se imprescindível um planejamento
estratégico bem definido, utilizando-se para isso, modernas e práticas
ferramentas de planejamento que permitam atingir os objetivos pretendidos.
Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico é o começo de tudo, é a visão do futuro da
organização, onde são definidos os propósitos e as ações desejadas a longo
prazo para a execução da sua missão institucional.
As decisões tomadas no planejamento estratégico são de
responsabilidade da alta administração do órgão, no caso desta cabem à
Secretária de Estado e Secretárias Adjuntas.
Planejamento Tático
O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para
que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas dentro
das Unidades Administrativas.
Por se tratar de um planejamento mais específico, a função para elaborar
o planejamento tático cabe aos Diretores e Coordenadores.
O planejamento tático é a decomposição do planejamento estratégico,
transformando-o em planos concretos.
Planejamento Operacional
O planejamento Operacional é o responsável pela execução das ações e
metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões
estratégicas.
O produto final são os planos de ação que precisam ser executados
dentro de um período preestabelecido de curto prazo.
Todos os níveis da Secretaria devem ser envolvidos para
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 13
acompanhamento da rotina, garantindo que todas as tarefas e operações sejam
executadas.
Figura 1: O Planejamento Estratégico Fonte: NPMA/SEAD (2017)
2.1 O Plano Estratégico
Plano Estratégico é o Instrumento de Gestão, para orientar a organização
para atingir os melhores objetivos institucionais com o capital humano e os
recursos disponíveis, em face das ameaças e oportunidades delineadas pela
conjuntura.
Para que um planejamento dê certo, é preciso envolver os servidores de
vários níveis e garantir que todos conheçam os seus objetivos, para isso, é
necessário entender os principais níveis de planejamento: estratégico, tático e
operacional, que se diferenciam no prazo das ações, nos níveis hierárquicos
envolvidos e como cada planejamento influencia no resultado geral da
organização.
Dessa forma, ao desafio de focar o monitoramento na melhoria da gestão
dos Planos Estratégicos da SEAD, para executar seus resultados finalísticos,
soma-se a tarefa de ampliar a transparência e o controle social sobre o Estado.
Trabalha-se ainda, para consolidar uma postura pró-ativa da sistemática
de monitoramento estratégico, que deverá, sem perder o foco no levantamento e
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 14
sistematização dos dados, contribuir efetivamente na dissolução dos nódulos
burocráticos que entravam o desenvolvimento dos planos estratégicos, antevendo
e corrigindo situações que possam dificultar ou impossibilitar o alcance das
metas.
2.2. Estabelecimento de Metas
O Estabelecimento de Metas é considerado uma estratégia motivacional
que direciona a atenção do aprendiz em suas ações, aumentando o esforço e a
persistência na realização de tarefas. (Locke e Latham (1985).
Diz respeito ainda, à determinação de valores, objetivos e/ou
comportamentos a serem alcançados/ realizados. Assim, para estabelecer metas
nas ações constantes no Plano Estratégico, a SEAD utiliza o Modelo SMART
para concretização e alcance dos objetivos das ações planejadas. SMART é um
acrônimo que significa:
Figura 2: Acrônimo SMART
Fonte: NPMA/SEAD, adaptado de Locke e Latham (1985).
Specific (Específico) - Como o próprio dicionário define específico é algo
concreto, preciso, determinado, apropriado, ou seja, sua meta obrigatoriamente
tem que especificar o que se quer atingir, com o maior número de dados e
informações. Ela deve mostrar o que você realmente deseja alcançar.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 15
Mensurable (Mensurável) - Tão importante quanto ter uma meta especifica é
conseguir medi-la, uma vez que só é possível controlar o que conseguimos medir.
Isso quer dizer que, para toda meta escrita, é preciso determinar o indicador pelo
qual iremos verificar sua evolução todos os meses, semanas e anos.
Attainable (Alcançável) - As metas precisam ser ousadas, porém dentro de uma
realidade possível para não gerar frustração, desmotivação ou até mesmo
desistência precoce do seu objetivo.
Sonhar é sempre importante, mas sem perder de vista o cenário completo
e a capacidade pessoal ou de seu negócio em responder a esse sonho. Dessa
maneira, avalie seus recursos disponíveis e estabeleça metas alcançáveis e de
preferência com desdobramento de tarefas menores.
Perguntas importantes:
• O que você quer? Em que contextos?
Onde? Quando? Com quem?
• O que, especificamente, você vai ver?
Sentir? Ouvir? Estar fazendo?
•
Perguntas importantes:
• O que você quer? Em que contextos?
Onde? Quando? Com quem?
• O que, especificamente, você vai ver?
Sentir? Ouvir? Estar fazendo?
•
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 16
Relevant (Relevante) - Significa que sua meta precisa realmente ser relevante
para seu objetivo maior. Ela precisa incorporar o cenário atual e a realidade de
Mercado. Sempre que estiver estabelecendo seu objetivo, pense: Qual a
importância dessa meta para minha vida/organização?
Time Bound (Temporal) - E por fim, toda meta precisa de um prazo definido, se
possível com data, para que o direcione diariamente a realizar suas tarefas que o
levarão a sua meta.
Perguntas importantes:
• Que capacidades e recursos eu já
tenho para me ajudar a conseguir
minha meta? → Que outros mais eu
preciso?
• A meta é desafiante? É grande
demais? Pequena demais?
• Esse objetivo é possível de ser
atingido
Perguntas importantes:
• O que vou ganhar com a
realização desta meta?
• Por que quero atingir esta meta?
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 17
A utilização do método SMART é uma forma simples e acessível de
gerenciar metas, pois o que não pode ser medido, não pode ser melhorado.
Perguntas importantes:
Quando vou realizar esta
meta?
Por que quero atingir esta
meta?
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 19
3. Metodologia para elaboração e avaliação do Planejamento Estratégico da SEAD
O planejamento estratégico, para ser eficiente, deve ser feito a partir de
uma sequência lógica. Os planos de ação são feitos para curto, médio e longo
prazo. Para facilitar, na elaboração e avaliação de seu planejamento estratégico,
esta Secretaria, utiliza as ferramentas do Ciclo do PDCA, análise SWOT e o
Modelo 5W2H, que são normalmente utilizados dentro do Ciclo de Planejamento
Estratégico de uma organização, podendo utilizá-las no início, meio e fim desse
ciclo.
Basicamente a SEAD, adota o Ciclo do PDCA como sistemática de seu
processo de planejamento, monitoramento e avaliação onde o, Plan (Planejar):
Do (Executar, fazer): Check (Verificar, checar): Act (Agir): ferramenta de origem
norte americana, traduzida e adaptada a nossa realidade.
Figura 3: Ciclo PDCA Fonte: NPMA/SEAD, adaptado de Carlos e Falconi (1999)
3.1. O Ciclo do PDCA
A metodologia PDCA é composta, então, de quatro etapas:
Planejamento – do inglês “Plan”
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 20
Consiste no estabelecimento de objetivos e de processos fundamentais
para garantir os resultados, conforme o que se espera atingir em termos de metas
para a organização. Quanto se estipula expectativas já num momento inicial do
processo de gestão, a coerência, a continuidade e a precisão da execução do
conjunto de elementos são, por si sós, objetivos. É interessante começar de
maneira pequena e controlada, a fim de fazer testes para verificação dos efeitos.
Execução – do inglês “Do”
É, de fato, a fase executiva da metodologia PDCA, na qual se deve
executar todos – e cada um dos – processos; com isso, será implementado o
plano de ação, a execução do processo e a confecção do produto em si. A coleta
de dados deve ser feita também nessa etapa – embora essas informações sejam
apenas utilizadas nas etapas posteriores.
Verificação – do inglês “Check”
É chegado o momento de estudar e analisar profundamente os dados
coletados na fase D. A partir disso, se pode fazer uma comparação bastante
apurada sobre o que foi obtido e o que era esperado, na fase P. As diferenças
precisarão ser levadas em conta – se positivas ou negativas, a fim de analisar
todo o processo, de modo crítico.
Ação – do inglês “Act”
Na última etapa do método PDCA serão tomadas todas as medidas
cabíveis para corrigir a rota e possíveis distorções que tenham desviado os
resultados obtidos dos esperados, determinando causas.
Caso não haja nada a ser aperfeiçoado, a metodologia pode ser um pouco mais
detalhada, a fim de por em prática possíveis melhorias, no momento de repetição
de uma das fases.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 22
4. Elaboração do Planejamento Estratégico da SEAD
Planejar é uma Arte, pois deve-se conciliar a vontade de fazer com as restrições dos meios disponíveis para que ela se concretize. Muitas vezes, elabora-se um ótimo plano, mas sem condições materiais ou financeiras para viabilizá-lo, ou pior, têm-se condições, mas sem um caminho, um lugar de chegada.
O processo de planejamento estratégico consiste em estabelecer a
direção e o caminho que a organização deve seguir e os objetivos que deve
alcançar.
Figura 4: Processo de Planejamento Estratégico Fonte: NPMA/SEAD (2017)
4.1 Etapas para Elaboração do Planejamento
O processo sistemático de planejamento estratégico é conforme Almeida
(2008, p.333) uma sequência de analises e decisões. Nesse sentido, no Processo
de Elaboração do Plano Estratégico da SEAD, compreende as principais Etapas:
Elaboração do Diagnóstico Situacional; Aplicação da Matriz SWOT e Definição
de Ações.
Etapa 1 – Elaboração do Diagnóstico Situacional
Nesta Etapa, as unidades avaliam o que vem realizando e quais os
resultados, possibilitando que a partir das respostas, seja demonstrada uma
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 23
análise situacional das ações que estão sendo realizadas pelas unidades. Como
consequência os resultados alcançados, são estabelecidas as ações corretivas a
serem desenvolvidas, tomando o cuidado para estarem devidamente alinhadas às
atribuições finalísticas do Órgão e às diretrizes governamentais.
É nesse momento, que são projetadas as ações que deverão ser
realizadas com governança e que por certo melhorarão o atendimento à
sociedade. Este procedimento ocorre no mês de novembro do ano anterior a
elaboração do Planejamento Estratégico Institucional – PEI e deve ser feito por
unidade a nível de Coordenadoria.
A proposta de metodologia utilizada na elaboração e implementação do
Planejamento Estratégico da SEAD está ancorada, como já foi dito, no Ciclo do
PDCA. O primeiro passo que se refere ao P (Plan – Planejar) utiliza-se as
ferramentas como Análise SWOT (ou Matriz FOFA) e o Modelo 5W 2H.
Etapa 2 – Definição das Ações
Nesta Etapa são definidas os Planos de Ações onde são devidamente
explícitos mos rumos a serem tomados e a maneira para consegui-los, utilizando
a ferramenta de gestão 5W2H e o Modelo SMART.
O que é o 5W2H?
O 5W2H, consiste numa ferramenta que auxilia na elaboração dos
Planos de Ação, definindo claramente o que vai ser feito (“what”), porque (“why”),
por quem (“who”), quando (“when”), onde (“where”), de que modo (“how”) e com
que orçamento ( “how much”).
Basicamente, é utilizado como um checklist das ações que serão
desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos servidores da
SEAD. Ele funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará
estabelecido o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em
qual área finalística e todos os motivos pelos quais esta atividade deve ser feita.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 24
Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela como será feita esta
atividade e qual o custo, se houver.
Esta ferramenta é extremamente útil para a SEAD, uma vez que elimina
por completo qualquer dúvida que possa surgir sobre o desenvolvimento de uma
ação. Em um meio ágil como é o ambiente interno de uma Instituição, a ausência
de dúvidas agiliza e muito as atividades a serem desenvolvidas pelos servidores.
Afinal, um erro na transmissão de informações pode acarretar diversos prejuízos
à execução da ação e o alcance da meta desejada.
5W 2H
What Why Where Who When How How Much
Passo Pergunta a ser respondida
O que preencher?
What? O que será feito?
A resposta nada mais é do que a ação que sua unidade deseja alcançar.
Why? Por que isso será feito?
Quais os motivos que justificam a execução da ação. É para melhorar algo, resolver um problema ou o quê?
Where?
Onde (em que local) será feito?
Muitos “pulam” esta parte da planilha 5W2H porque consideram que o local sempre será a Instituição. É importante detalhar ainda mais o lugar onde será executada a ação, como por exemplo, o departamento responsável.
Who?
Quem irá fazer?
Quem será o responsável imediato pela realização da ação? Se para chegar lá é preciso a elaboração de diversos processos e ações, quem ficará responsável por cada ação? Cuidado para não designar pessoas erradas ou irresponsáveis para realizar determinadas ações, pois isso pode prejudicar o prazo (When) e custos (How Much).
When?
Quando será feito?
Todo bom planejamento possui um prazo determinado para que o objetivo principal seja alcançado. Assim, nesta parte a resposta deve ser uma data para a execução da ação.
How? Como será feito?
Detalhe por etapas, preferencialmente mensais qual o processo que será feito para atingir o seu objetivo. Tente ser o mais específico possível.
How Much?
Quanto irá gastar? Quanto será preciso financeiramente para a realização desta ação.
Quadro 1: 5W2H Fonte: NPMA/SEAD, adaptado de Paladini (2009)
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 25
Após a realização do processo para definição das ações a serem
realizadas pelas diversas áreas finalísticas, o Planejamento Estratégico é
encaminhado para aprovação pela Secretária de Estado e em seguida, publicado
na Rede de Comunicação Interna da SEAD – Intranet e encaminhado para
conhecimento das demais áreas da SEAD.
Etapa 3 – Aplicação da Matriz SWOT
O termo SWOT é uma sigla oriunda do inglês, traduzindo: Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças
(Threats).
A Matriz de SWOT é a ferramenta de gestão utilizada para identificar os
pontos fortes e fracos de uma organização, bem como examinar as oportunidades
e as ameaças que poderão ser enfrentadas no seu ambiente de atuação. É
utilizada para fazer análise de cenário, sendo usada como base para gestão e
planejamento estratégico de uma organização. Devido a sua simplicidade, pode
ainda ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário.
Após a realização da Análise Situacional, as Unidades aplicarão a Matriz
de SWOT, para análise de cenários, com a projeção de qual estratégia pode ser
definida para o cumprimento da atribuição finalística das unidades, devendo ser
realizados a analise do Ambiente Externo(AE) (Quais são as ameaças e as
oportunidades do ambiente presente e futuro?) e do Ambiente Interno (AI). (Quais
são os Pontos Fortes e Fracos?).
Definidos os resultados da matriz, e como forma de tornar as ações mais
práticas, emprega-se os princípios da governança para definição dos objetivos,
como a liderança, a estratégia e o controle, para avaliar, direcionar e monitorar a
atuação da gestão, sendo suporte par os objetivos e ações com transparência e
focadas em resultados
Já o diagnóstico estratégico evolve conhecer os fatores positivos e
negativos do ambiente interno e externo. Além disso, deve-se analisar:
Capacidade ofensiva da organização – forma pela qual a organização
usa suas forças aproveita as oportunidades do ambiente externo;
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 26
Capacidade defensiva da organização – percepções de como as forças
da organização são capazes de mitigar as ameaças à instituição vindas do
ambiente externo;
Debilidade ofensiva – destaca a insuficiência de elementos internos que
possibilitem aproveitar as oportunidades do ambiente externo;
Vulnerabilidade – indica como as fraquezas tornam a organização
potencializam a ação das ameaças do ambiente externo
MATRIZ SWOT
Figura 2: Matriz de SWOT de Diagnóstico Estratégico Fonte: NPMA/SEAD, adaptado de Kotler (1992)
A SEAD reforça seu Planejamento Estratégico com o estabelecimento de
objetivos bem definidos e desafiadores, sendo mais um passo muito importante
empreendido pelo Órgão, no compromisso de disseminação da cultura interna de
planejamento na organização e o comprometimento com a satisfação da
sociedade pelos serviços oferecidos. Importantes pontos devem ser definidos a
partir dos resultados da matriz por Coordenadoria (pontos fortes e pontos fracos
do ambiente interno, oportunidades e ameaças do ambiente externo), e de seus
cruzamentos foram definidas as principais estratégias a serem focadas.
É uma "imagem" tirada do ambiente como um todo, propicia a visão de
toda a Instituição, servindo de apoio para que as fraquezas sejam minimizadas e
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 27
os pontos fortes maximizados e melhor aproveitados, através de uma estratégia
que contemple, ao mesmo tempo, as oportunidades do ambiente e o que de
melhor a organização poderá fazer para aproveitá-las.
Figura 6: Processo de Planejamento Estratégico da SEAD Fonte: NPMA/SEAD (2017)
4.2. Fases de Planejamento
O Planejamento Estratégico da SEAD é realizado anualmente durante as
reuniões setorizadas com as áreas estratégicas de atuação, objetivando a
construção de um planejamento estratégico bem elaborado, havendo o
envolvimento de servidores e diretores de maneira exitosa para a etapa do
diagnóstico, permitindo identificar dificuldades e definir o papel institucional com
foco em resultados, obedecendo aos seguintes períodos:
Fase Descrição Período
1 Reunião com a participação das Secretárias Adjunta de
Gestão Administração e de Gestão de Pessoas;
Diretores, Coordenadores, Facilitadores e a Equipe do
NPMA, de acordo com a Missão Institucional e Objetivos
Estratégicos de Governo para elaboração do Plano do
ano seguinte.
Outubro e
novembro
2 Reunião com a Equipe do NPMA e com os Gestores das
Áreas Estratégicas de Atuação da SEAD para análise de
diagnóstico estratégico e definição de ações que
comporão o Plano.
Outubro e
novembro
3 Orientação e acompanhamento na formulação de Outubro e
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 28
Indicadores de Resultados novembro
4 Revisão Final e Consolidação do Planejamento
Estratégico da SEAD para o ano subsequente .
Novembro
Quadro 2: Períodos para Planejamento Fonte: NPMA/SEAD (2017)
4.3. Fluxo para Planejamento, Monitoramento e Avaliação de Ações.
Figura 7: Fluxo do Planejamento da SEAD Fonte: NPMA (2017)
O Processo de Revisão do Planejamento é realizado quadrimestralmente,
a fim de acompanhar necessidades de atualizações e ajustes ao Plano
Estratégico, identificando experiências exitosas e lições aprendidas que permitam
aprimorar o processo.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 30
5. O Processo de Monitoramento
O Monitoramento é o acompanhamento – contínuo e sistemático – de
eventos e situações específicas, cujas condições desejamos identificar, avaliar e
comparar.
5.1. Por que Monitorar?
O Monitoramento faz o acompanhamento para identificar possíveis
desvios nos níveis das ações acordadas. Os desvios devem ser ajustados para
que não haja quebra no nível das ações planejadas.
O Monitoramento do Planejamento Estratégico da SEAD é feito através
do “Relatório Três Gerações” que é a ferramenta de gestão para
acompanhamento das ações realizadas pelas Unidades e é feito por meio do
Sistema de Monitoramento da SEAD - SIMOS, cuja finalidade é garantir o
monitoramento do Plano, onde são realizados o levantamento e o registro do
que foi planejado, do que foram feitos dos Resultados obtidos, dos pontos
problemáticos e das ações corretivas com ações adicionais, para corrigir alguma
desconformidade.
Modelo de Relatório “Três Gerações”
Planejado Executado Resultados Anomalias Providências
Quadro 3: Modelo de Relatório de “Três Gerações” Fonte: NPMA/SEAD (2017)
Orientações para acompanhamento e inserção de informações de
monitoramento, no Relatório “Três Gerações”:
a. No campo Planejado, será inserida ação prevista que foi monitorada;
b. No campo Executado, será inserido a realização da ação no período
monitorado;
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 31
c. No campo Resultado, será inserido o benefício da ação no período
monitorado;
d. No campo Anomalias, serão inseridos quais os entraves identificados no
transcurso do período monitorado.
e. No campo Providências, será inserido quais as Ações Corretivas – AC a
serem empregadas para que seja possível suplantar os entraves
apresentados.
Uma vez aplicadas todas as ferramentas de melhoria contínua, eliminadas
as causas e atingidas as metas, tem-se de garantir a manutenção desses
resultados. Assim, cabe a todos os envolvidos neste processo, encará-lo com um
espírito de intensa responsabilidade, porque isso determinará a qualidade dos
serviços que muitos cidadãos irão ou deixarão de usufruir.
5.2. Vantagens do Monitoramento
Permite avaliar o nível de qualidade do serviço;
Permite compreender e analisar as tendências;
Permite avaliar os eventos, as exceções e restrições que podem afetas as
ações planejadas;
Ter informações qualitativas e quantitativas;
Ajuda na tomada de decisões;
Permite a realização de ações preventivas;
Auxilia a melhoria contínua e
Subsidia na geração de relatórios.
5.3. O SIMOS
O Sistema de Monitoramento da SEAD - SIMOS é o instrumento de
gestão utilizado pela SEAD para monitoramento do Plano Estratégico.
O SIMOS organiza e integra a Rede Interna de Gerenciamento de todas
as informações inerentes às áreas estratégicas e de apoio da SEAD, através de
dados disponíveis “on line”, possibilitando que os Gestores das unidades possam
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 32
acompanhar de forma contínua o desempenho das ações planejadas, tanto a
nível estratégico, tático e operacional da Instituição, oportunizando rápidas
medidas com o objetivo de corrigir as ações que se apresentarem inconsistentes.
A Sistemática vem sendo desenvolvida desde 2011 pelo Núcleo de
Planejamento da SEAD, e consiste no Planejamento Anual de Ações acordados
com as unidades componentes da estrutura institucional, no monitoramento
mensal das ações desenvolvidas e nos ajustes que se fizerem necessários para
correção de inconsistências apresentadas.
Figura 8: Logo do SIMOS Fonte: NPMA/SEAD. Adaptado de SIMOS (2017)
Um dos principais produtos do SIMOS é o Painel de Contribuição que
representa visualmente as relações de causa e efeito entre os componentes
estratégicos da instituição, no qual, os Gestores podem acompanhar o resultado
dos monitoramentos mensais das ações, através de sinalizadores demonstrados
por cores que definem os status: verde (quando a ação está em andamento e
acontecendo conforme o previsto); amarelo (quando a ação não estiver
apresentando os resultados esperados e com alguma possibilidade de
inconsistência futura); vermelho (quando a ação está parada ou abaixo da meta) e
o azul (quando a ação está concluída).
Benefícios do SIMOS
Visão holística da Instituição por parte dos servidores;
Maior comprometimento das unidades para a obtenção de resultados
previamente definidos;
Acompanhamento on-line de resultados, auxiliando e facilitando o processo
de tomada de decisão;
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 33
Disseminação da cultura de monitoramento e avaliação, que são
fundamentais para a gestão por resultados, pois utiliza de facilitadores nas
diversas unidades que acompanham e operacionalizam as ações nas
próprias unidades, sempre com o acompanhamento do Núcleo de
Planejamento;
Transparência das ações governamentais.
Com a utilização do Sistema de Monitoramento é possível fazer o
acompanhamento dos resultados, obter o alcance das metas e o maior controle
da qualidade no serviço público com a prestação dos serviços oferecidos ao
cidadão, responsabilidades do Estado para manter a máquina pública
funcionando. Desta forma, o SIMOS promove a disseminação da cultura de
monitoramento e avaliação, que são fundamentais para a gestão por resultados,
além de contribuir para maior qualidade dos processos decisórios e transparência
das ações governamentais.
5.4. Fluxo do Processo de Monitoramento
O prazo para as Unidades Administrativas da SEAD realizarem
mensalmente o monitoramento do Plano Estratégico, com inserção de
informações no Sistema SIMOS, é até o 5º dia do mês subsequente, no SIMOS,
do desenvolvimento as ações realizadas no mês anterior. Em caso deste dia num
final de semana ou feriado, realize os procedimentos no último dia útil anterior a
esta data, tendo em vista que o referido sistema é bloqueado no citado dia. Na
Figura 9, apresenta o Fluxograma para realização desse Processo de
Monitoramento.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 34
FLUXO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO
FLUXOGRAMA ÁREA DE
ATUAÇÃO DESCRIÇÃO PRAZO
Todas
Realizar o Monitoramento Mensal das Ações do Plano Estratégico da SEAD ; Inserindo Informações do Monitoramento da Ação no Sistema SIMOS,
Até o dia 05 do mês Subsequente
NPMA
Realizar o acompanhamento no SIMOS, do monitoramento das Ações do Plano Estratégico por Área de Atuação
Até o dia 07 do mês subsequente
NPMA
Acompanhar Ações do Plano Estratégico no Sistema SIMOS.validando com Status de Desempenho
Até o dia 08 do mês subsequente
Não Não Sim
NPMA e Áreas
Recebendo Áreas Estratégicas de Atuação para ajustar monitoramento; Analisando junto ao NPMA, discutindo e ajustando no SIMOS.
Até o dia 09 do mês subsequente
NPMA
Elaborando Relatório de Monitoramento; Encaminhando Relatório de Monitoramento das Ações do Plano Estratégico da SEAD aos Titulares das Áreas Estratégicas de Atuação para providências subsequentes.
Até o dia 11 do mês subsequente
NPMA
Encaminhar Relatório de Monitoramento das Ações do Plano Estratégico da SEAD às Secretarias Adjuntas de Gestão de Pessoas e Administrativa para conhecimento e validar Monitoramento.
Até o dia 13 do mês subsequente
Figura 9: Fluxo do Processo de Monitoramento do Plano Estratégico Fonte: NPMA/SEAD ( 2017)
Inserir informações
no Sistema SIMOS
Acompanhar monitoramento das Ações do
Plano Estratégico
Validar Monitoramento de Ações do
Plano Estratégico
Das Áreas
específicas
Ajustar
com a
Área
Ok?
Relatório de
Monitoramento
Validando Relatório de
Monitoramento
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 36
6. A Avaliação
“O Segredo do sucesso não é prever o futuro, mas
criar uma organização que prosperá em um futuro que não pode ser previsto ” Michael Hammer
A Avaliação é o Mecanismo de análise crítica, de natureza independente,
objetiva e com método rigoroso, para determinar em que medida se está
conseguindo atingir os objetivos declarados e a contribuição desse processo para
a tomada de decisão. Pode envolver informação além da produzida pelo processo
de monitoramento.
Através de instrumento padronizado, o processo de avaliação tem como
objetivo, dar uma visão geral das ações para atingir as metas estabelecidas no
Plano de Ação e visualizar as ações planejadas e os possíveis entraves
apresentados no decorrer das execuções.
Os entraves são identificados à tempo, podendo ser revistos nas revisões
quadrimestrais do Plano Estratégico, para as ações corretivas e seguir
normalmente seu fluxo. Após realizado o monitoramento das ações estratégicas
da SEAD, é realizado mensalmente a avaliação com o status de desempenho, no
Sistema SIMOS.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 37
Assim, as atividades de monitoramento e avaliação de políticas
institucionais, assumem caráter estratégico para conferir maior qualidade ao gasto
público e otimizara obtenção de resultados pelo setor público. Dessa forma,
monitorar e avaliar faz parte do ciclo de gestão.
6.1. Avaliação com Status de Desempenho no Sistema SIMOS
O Módulo Relatório Gerencial com base no Status de Ação no Sistema
SIMOS, foi desenvolvido para acompanhamento e avaliação das Ações do Plano
Estratégico da SEAD, incluindo o atributo para apresentação do histórico do
monitoramento anual com status da ação mensais do Monitoramento.
O referido Módulo tem ainda como finalidade acompanhar mensalmente,
as ações que vêm sendo executadas ou concluídas em cada Área Estratégica de
Atuação da SEAD, para garantir melhorias e assim cumprir as metas
institucionais, as constantes no Plano Plurianual – PPA e demais ações do Plano
Estratégico Institucional.
Nesse sentido, a implementação do referido Módulo servirá para o
acompanhamento contínuo das diversas ações realizadas na SEAD e ainda como
referência para tomada de decisão.
Figura 10: Tela Modulo Avaliação de Ação Fonte: NPMA/SEAD, adaptado do Sistema SIMOS (2017)
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 38
6.2. Valoração de Evolução de Resultado de Ação
O Processo de Valoração de Evolução de Ação tem como objetivo
contribuir para a Otimização dos Processos de Planejamento e servir de
referência para soluções de inconsistências e tomada de decisão. Dessa forma,
caracteriza-se pela utilização de técnicas matemáticas e estatística, de acordo
com a Figura 11, no desenvolvimento do Módulo Relatório Gerencial com Status
de Ação no Sistema SIMOS.
Figura 11: Valoração de Evolução de Resultado de Ação do Módulo Relatório Gerencial Fonte: NPMA/SEAD (2014)
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 40
7. Modelo de Gestão da SEAD
7.1. A Secretaria de Estado de Administração - SEAD
A Secretaria de Estado de Administração - SEAD, criada pela Lei nº
4.582, de 24 de setembro de 1975, reestruturada pela Lei nº. 6.563, de 1º de
agosto de 2003, alterada pelas Leis nºs 6.622, de 9 de janeiro de 2004, 6.817, de
25 de janeiro de 2006, 6.875, de 29 de junho de 2006, 8.096, de 01.01.2015 é um
órgão da Administração Direta do Estado, subordinada diretamente ao
Governador do Estado, tendo por finalidade institucional formular, normatizar,
executar e avaliar as políticas públicas nas áreas de gestão de pessoas, gestão
da cadeia logística, gestão de patrimônio, gestão do desenvolvimento
organizacional e governança pública, gestão da prestação de serviços públicos à
população e gestão da saúde ocupacional, visando à integração e ao alinhamento
das políticas públicas e dos sistemas de gestão no âmbito do Poder Executivo
Estadual.
Para que os Objetivos Estratégicos sejam alcançados, a SEAD adota
Modelo de Gestão, já mencionado na Apresentação deste Guia, os princípios da
governança para definição de diretrizes e objetivos, como a liderança, a estratégia
e o controle, para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, sendo
suporte para a realização de ações com transparência e focadas em resultados.
Após a definição dos objetivos estratégicos com análises de cenários, as
unidades elaboram as ações previstas a partir dos produtos elencados no Mapa
de Negócios de cada unidade, tomando como base as atribuições regimentais, e
que são devidamente associadas às Diretrizes de Governo.
Após as ações serem devidamente definidas e entrarem em execução,
são acompanhadas diretamente pelos Diretores das Unidades, e seus resultados
inseridos mensalmente no SIMOS – Sistema de Monitoramento SEAD, pelos
Coordenadores imediatos das ações, sendo posteriormente acompanhadas pelo
Núcleo de Planejamento que avalia se os resultados estão de acordo com o que
foi planejado.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 41
Essa ação de governança, de melhorias constantes para obtenção de
resultados, além de disseminar a cultura do planejamento, fortalece o
comprometimento dos servidores envolvidos com as ações em execução, pois as
inconsistências apresentadas, são devidamente tratadas, com Ações Corretivas,
para que não ocasionem entraves futuros e de Ações Preventivas para possíveis
problemas que possam comprometer a execução de uma ação
No processo de gestão do Modelo de Planejamento Estratégico, as ações
são planejadas em conjunto entre as áreas e o núcleo de planejamento, sendo
em seguida avaliadas e validadas pela Secretária de Administração.
Mensalmente, os resultados são inseridos no Sistema de Monitoramento da
SEAD – SIMOS. Complementando o ciclo do modelo, quadrimestralmente, serão
realizadas reuniões, onde as áreas finalísticas apresentam para análise, os
resultados de suas ações estratégicas. Dos resultados da reunião são sinalizadas
medidas preventivas ou ações corretivas para as ações que apresentarem
entraves.
O Modelo de Gestão Estratégica da SEAD objetiva ainda, consolidar o
Planejamento Estratégico Institucional e aperfeiçoar as práticas de gestão na
busca pela melhoria contínua de suas ações.
7.1.1. Missão Institucional
“Formular, normatizar, executar e avaliar as políticas públicas nas áreas
de gestão de pessoas, gestão da cadeia logística, gestão de patrimônio,
gestão do desenvolvimento organizacional e governança pública,
gestão da prestação de serviços públicos à população e gestão da
saúde ocupacional, visando à integração e ao alinhamento das políticas
públicas e dos sistemas de gestão no âmbito do Poder Executivo
Estadual.”
7.1.2. Visão de Futuro
Ser Modelo de Gestão Pública e Fortalecimento da Governança, com
Ampliação da Capacidade Gerencial e Institucional, até 2019.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 42
7.1.3. Objetivos Estratégicos
Os objetivos estratégicos são os fins a serem perseguidos pela
organização para o cumprimento de sua missão institucional e o alcance de sua
visão de futuro. Constituem elo entre as diretrizes da instituição e seu referencial
estratégico. Traduzem, consideradas as demandas e expectativas de suas partes
interessadas, os desafios a serem enfrentados pela para os próximos anos. As
relações de causa e efeito representam a correlação causal existente entre os
objetivos listados no mapa estratégico e demonstram como um objetivo é
impactado por outro.
7.1.4. Diretrizes Estratégicas
GESTÃO DE PESSOAS Aprimoramento da Gestão Estratégica
de Pessoas
Estruturação de Cargos Efetivos
GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA Racionalização dos Gastos Públicos
GESTÃO DE PATRIMÔNIO Aperfeiçoamento da Gestão
Patrimonial do Estado do Pará
GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E GOVERNANÇA PÚBLICA
Consolidação dos propósitos da Organização em Resultados para a Sociedade.
GESTÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS À POPULAÇÃO
Promoção do acesso aos serviços públicos e da satisfação do cidadão.
GESTÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL Redução dos Riscos e Adoecimentos
Ocupacionais dos Servidores Públicos.
7.1.5 Valores Organizacionais
Ética Nossa conduta no dia a dia é rigorosamente pautada por valores morais, normas e princípios que são promotores de justiça social.
Transparência
Promovemos a transparência em tudo que fazemos. Temos o dever de disponibilizar e facilitar o acesso a dados, informações, agendas e estratégias, tanto no âmbito interno quanto na relação com a sociedade, possibilitando a participação e o controle social.
Comprometimento Somos dedicados em criar e manter servidores entusiasmados, através do trabalho de pessoas que se
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 43
comprometem com a parceria, produtividade e disciplina no cumprimento de metas para o alcance do sucesso pessoal, organizacional e da sociedade.
Valorização das Pessoas
Reconhecimento de que o desempenho da SEAD depende do desenvolvimento, da valorização, do bem-estar e da realização profissional do seu capital humano.
Foco nos Resultados
Atuamos de forma planejada, integrada e objetiva, cumprindo as metas nos prazos pactuados, com foco nos objetivos institucionais e resultados para a sociedade.
Responsabilidade social
Preocupamo-nos com a qualidade de vida no ambiente de trabalho, procurando fortalecer a autoestima dos servidores e buscando a melhoria de qualidade nos relacionamentos com nosso público alvo (usuários, fornecedores).
Integridade Agimos com ética em todas as nossas ações por acreditar que as pessoas merecem respeito, honestidade, lealdade e justiça. Preservamos o patrimônio individual e social
Melhoria contínua
Incentivamos o desenvolvimento humano, através do aprendizado contínuo dentro de um ambiente predisposto a aprender, por acreditar na capacidade de transformação das pessoas e sociedade.
7.1.6. Mapa Estratégico
O Mapa Estratégico é uma ferramenta de gestão, que traduz de forma
visual os objetivos estratégicos que serão considerados pela alta administração.
Materializa a visão e a estratégia que a organização adotará para transformar a
visão de futuro em realidade, norteada pela missão e pelos valores. Sua maior
virtude é proporcionar o alinhamento entre os diversos objetivos estratégicos,
traduzindo de forma visual e direta a estratégia adotada. Através de uma figura
que ocupa um único ambiente visual (por isso é chamada de mapa), agrupam-se
os objetivos estratégicos em perspectivas fundamentais.
O Mapa aponta, por intermédio de conjunto de objetivos estratégicos
balanceados em diversas perspectivas, interligados por relações de causa e efeito
e gerenciados por indicadores, a forma pelos quais ativos intangíveis da
organização produzem resultados tangíveis. A tradução da estratégia por meio
desse mapa cria referencial comum de fácil compreensão para todos,
proporcionando a clara percepção de como as atividades de cada um estão
ligadas aos objetivos gerais da instituição e possibilitando, desse modo, o trabalho
coordenado e colaborativo em prol das metas traçadas.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 44
Assim, os propósitos do mapa estratégico são definir e comunicar, de
modo claro e transparente a todos os níveis, o foco e a estratégia de atuação
escolhidos, a forma como as ações impactam no alcance dos resultados
desejados, subsidiar a alocação de esforços e evitar a dispersão de ações e de
recursos. Além disso, traduz a missão, a visão e a estratégia em objetivos e
iniciativas, organizados segundo diferentes perspectivas. Cada perspectiva
engloba um conjunto de objetivos estratégicos que retrata o que a instituição
pretende alcançar mediante o "olhar" de cada objetivo de interesse, assim como
os principais desafios a serem enfrentados para o alcance da visão e o
cumprimento da missão institucional.
As perspectivas, quando vistas em conjunto, permitem uma visão
completa da estratégia da instituição e contam a história da estratégia de uma
forma clara e de fácil compreensão.
7.1.6.1. Mapa Estratégico da SEAD
No Mapa Estratégico, os temas estratégicos ou direcionadores
estratégicos são agrupamentos de objetivos relacionados a um mesmo assunto
ou com relações de causa e efeito muito fortes. Eles são os pilares da estratégia,
porque, em regra, contemplam uma série de objetivos com suas relações de
causa e efeito, que formam uma hipótese estratégica. Em última instância,
refletem a visão da alta administração sobre o que deve ser feito internamente
para se alcançar a visão de futuro.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 45
Figura 12: Mapa Estratégico da SEAD definido para o ano de 2017. Fonte: NPMA/SEAD (2017)
Na perspectiva de Resultados destacam-se as ações finalísticas da
Instituição, na perspectiva Meio destaca-se as unidades que dão suporte ao
desenvolvimento às perspectivas de Base, destaca-se as ações desenvolvidas
em prol do servidor no que diz respeito a qualidade de vida e qualificação. É
também um instrumento de comunicação, por integrar as ações com um único
objetivo que é o cumprimento da missão institucional.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 46
PERSPECTIVAS DE RESULTADOS
Figura 13: Perspectiva de Resultado Fonte: NPMA/SEAD (2017)
PERSPECTIVAS DE MEIOS
Figura 14: Perspectiva de Meios. Fonte: NPMA/SEAD (2017)
PERSPECTIVAS DE BASE
Figura 15: Perspectiva de Base Fonte: NPMA/SEAD (2017)
GESTÃO
DE
PESSOAS
DPP - DSP
GESTÃO
DA CADEIA
LOGÍSTICA
DGL
GESTÃO DE
PATRIMÔNIO
DGP
GESTÃO DE DESENVOL VIMENTO
ORGANIZA CIONAL
NAL E
GOVERNANÇA
PÚBLICA
DDG
GESTÃO DA
PRESTA ÇÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS À POPULAÇÃO
DDG
GESTÃO
DE SAÚDE
OCUPACIO
NAL
DSO
TECNOLOGIA
DA
INFORMAÇÃO
DTI
GERENCIA DE
PESSOAS E
INFRAESTRUTU
RA
DAF
SUPORTE TÉCNICO
GABINETES
QUALIDADE
DE VIDA
DAF
SERVIDORES CAPACITADOS
DAF
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 47
7.1.7. Indicadores de Gestão
O Mapa Estratégico da Secretaria de Estado de Administração remete a
que seus indicadores sejam vinculados a políticas institucionais. Assim, os
indicadores apontam, aproximam e traduzem, em termos operacionais, as
dimensões de interesse definidas a partir de escolhas teóricas ou políticas
realizadas. Nesse sentido, os indicadores tornam-se, assim, instrumentos
fundamentais para subsidiar as propostas de intervenção na realidade, visando a
um impacto positivo: o monitoramento e a avaliação são necessários à gestão
governamental.
O processo de construção de um indicador para uso no ciclo de políticas
institucionais se inicia a partir da explicitação da demanda de interesse
programático. A partir desse objetivo programático, busca-se então delinear as
dimensões, componentes ou ações operacionais vinculadas (JANUZZI, 2001).
Assim, um indicador é algo que serve para indicar (isto é, que mostra algo
com sinais ou indícios). O indicador pode ser físico (como um sinal de
tráfego/semáforo) ou abstrato (como uma estatística).
Para tal, durante o processo de construção da metodologia e das
ferramentas para implantação da Sistemática de Monitoramento Estratégico, a
equipe Técnica do Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação – NPMA,
atribuem indicadores que permitam acompanhar no médio prazo os resultados
dos objetivos do Mapa Estratégico da SEAD.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 48
O Mapa Estratégico da SEAD está baseado na premissa de que medir o
desempenho, gera motivação e comunica o que é esperado das pessoas.
(Symnetics, 2012)
Recomendações para indicadores no Mapa Estratégico
Indicadores de Resultado e tendência:
Todo objetivo deve ter pelo menos um indicador de preferência de resultado;
Indicadores de tendência: normalmente associados aos objetivos das
perspectivas de processos internos de aprendizado e crescimento e,
ocasionalmente, aos da perspectiva de usuários;
Nem todo objetivo estratégico vai exigir um indicador de tendência.
Jannuzzi (2005), classifica os indicadores em:
a) Indicadores de Gestão:
Insumo (antes): são indicadores que têm relação direta com os recursos a
serem alocados, ou seja, com a disponibilidade dos recursos humanos,
materiais, financeiros e outros a serem utilizados pelas ações de governo.
Processo (durante): são medidas que traduzem o esforço empreendido na
obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível de utilização dos insumos
O que você mede é
O que você obtém
Não é o que você espera, é o que você
comunica.
Se você não pode medir, não pode
gerenciar
OS INDICADORES MOTIVAM
OS INDICADORES COMUNICAM
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 49
alocados como, por exemplo, o percentual de atendimento de um público
alvo e o percentual de liberação dos recursos financeiros;
Produto (depois): medem o alcance das metas físicas. São medidas que
expressam as entregas de produtos ou serviços ao público-alvo.
Resultado (depois): essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os
benefícios no público-alvo decorrentes das ações empreendidas no
contexto de uma dada política e têm particular importância no contexto de
gestão pública orientada a resultados.
Impacto (depois): possuem natureza abrangente e multidimensional, têm
relação com a sociedade como um todo e medem os efeitos das
estratégias governamentais de médios e longos prazos. Na maioria dos
casos estão associados aos objetivos setoriais e de governo.
b) Indicadores de Avaliação de Desempenho: Essa classificação possui foco
maior na avaliação dos recursos alocados e dos resultados alcançados.
Segundo essa ótica, os indicadores podem ser :
Economicidade: medem os gastos envolvidos na obtenção dos insumos
(materiais, humanos, financeiros etc.) necessários às ações que produzirão
os resultados planejados. Visa a minimizar custos sem comprometer os
padrões de qualidade estabelecidos e requer um sistema que estabeleça
referenciais de comparação e negociação;
Eficiência: essa medida possui estreita relação com produtividade, ou
seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim,
a partir de um padrão ou referencial, a efi ciência de um processo será
tanto maior quanto mais produtos forem entregues com a mesma
quantidade de insumos, ou os mesmos produtos e/ou serviços sejam
obtidos com menor quantidade de recursos;
Eficácia: aponta o grau com que um Programa atinge as metas e objetivos
planejados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e
as metas a serem alcançadas, utiliza-se indicadores de resultado para
avaliar se estas foram atingidas ou superadas;
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 50
Efetividade: mede os efeitos positivos ou negativos na realidade que
sofreu a intervenção, ou seja, aponta se houve mudanças
socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resultados
obtidos pela política, plano ou programa. É o que realmente importa para
efeitos de transformação social.
c) Complexidade: Essa classificação permite compreender que indicadores
simples podem ser combinados de forma a obter uma visão ponderada e
multidimensional da realidade. Segundo a ótica de complexidade, os
indicadores podem ser:
Analíticos: são aqueles que retratam dimensões sociais específicas. Pode-
se citar como exemplos a taxa de evasão escolar e a taxa de desemprego;
Sintéticos: também chamados de índices, sintetizam diferentes conceitos
da realidade empírica, ou seja, derivam de operações realizadas com
indicadores analíticos e tendem a retratar o comportamento médio das
dimensões consideradas. Diversas instituições nacionais e internacionais
divulgam indicadores sintéticos, sendo exemplos o PIB, IDEB, IPC e o IDH
Todo indicador estratégico deve ser detalhado, com as seguintes
informações (Symnetics, 2012):
Nome do Indicador:
Definição: o que se pretende medir;
Intenção: por que medir o desempenho com este e não outro indicador?
Fórmula de cálculo: como ele deve ser calculado
Unidade de medida: %, R$, Número, m²/dia, etc;
Critério de acompanhamento: dado do período, acumulado ano, etc;
Periodicidade de medição: anual, mensal, semestral, etc;
Responsável pela disponibilização do dado: nome da pessoa que irá apurar
o dado;
Status do Indicador: Disponível ou não disponível;
Data para disponibilização do indicador: 5 dias após a medição, 10º dia útil
de cada mês, julho e dezembro de cada ano;
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 51
Polaridade: mais é melhor, menos é melhor, etc;
Tipo de indicador: Resultado, tendência;
Fonte de dados:
.
Dificuldades típicas na definição de indicadores (Symnetics, 2012):
Barreiras interfuncionais;
Indisponibilidades de dados;
Não haja clareza na comunicação do objetivo através de um indicador;
Demasiado apego a indicadores existentes;
Incapacidade de tornar explícita a coerência entre os indicadores do Mapa;
Existência de Indicadores sob os quais a organização não tem gestão.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 53
Alinhamento Organizacional: Nos estudos sobre estratégia, o alinhamento
denota agrupamento, coesão, ajuste, congruência entre diferentes dimensões,
podendo ser discutido tanto como processo quanto como resultado.
Também é definido como uma dinâmica de ajuste da organização com o
ambiente ou um mecanismo de mobilização dos recursos organizacionais em
função da interatividade inerente ao processo estratégico. O alinhamento
ocorrerá por meio do: a) Esclarecimento e tradução da visão e a estratégia em
objetivos tácitos, interrelacinados de modo simples em um diagrama que
demonstre a relação de causa efeito entre as quatro perspectivas que compõem o
BSC; b) Comunicação e associação dos objetivos e medidas estratégicas a todos
os colaboradores; c) Planejamento, estabelecimento de metas e alinhamento de
iniciativas estratégicas que provoquem mudanças e inovações em todas as áreas
e processos da organização; e d) Do constante feedback e aprendizado
estratégico, motivado pelo indispensável e contínuo acompanhamento das
mudanças nos ambientes, e da necessidade de acumular e desenvolver
habilidades e competências imprescindíveis para a competitividade das
organizações. Se os funcionários não forem motivados a agir no melhor interesse
da organização e não tiverem liberdade de agir e decidir, eles não contribuirão
para o sucesso da organização.
Análise do Ambiente A análise ambiental ajuda a verificar as tendências, serve
como base para a análise de cenários e deve levar em conta aspectos
econômicos, políticos, legais, tecnológicos, socioculturais, etc.. Todas as
Organizações possuem, no seu ambiente interno, Pontos Fortes e Pontos Fracos.
Também estão sujeitas a várias Ameaças e podem visualizar inúmeras
Oportunidades para o seu crescimento, ambas no ambiente externo. É como se a
Empresa perguntasse - “onde estou?”.
Análise de Ambiente Externa: Tem como finalidade estudar a relação entre a
organização e o seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças.
Oportunidades são as situações do meio ambiente que a organização poderá
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 54
aproveitar de forma mais eficaz. Ameaças são as situações do meio ambiente que
colocam uma organização em risco. Para se efetuar uma análise externa, deve
ser considerada uma metodologia básica, que evidencia os clientes, os mercados,
a competição, as tendências do meio ambiente e as oportunidades e ameaças.
Quanto aos clientes, devem ser analisados de forma a identificar os atuais e os
potenciais, qual o segmento dos mesmos e as necessidades não satisfeitas. O
estudo do mercado de serviços deve evidenciar a diferenciação, a tendência da
demanda, o ciclo de vida e as fontes de sucesso dos serviços.
Análise de Ambiente Interna: Tem por finalidade a identificação dos pontos
fortes e pontos fracos dentro da própria organização, em relação aos fatores
críticos de sucesso. Pontos fortes são características competitivas da
organização, que a coloca, estrategicamente, em vantagem com relação ao setor
ou ramo em que atua. Pontos fracos são características da organização que a
torna vulnerável, face a ameaças do meio ambiente. Na análise interna, como na
análise externa das organizações, existe uma metodologia básica, assim
identificada: sistema de marketing, sistema de produção, sistema operacional e
recursos humanos.
Balanced Scorecard – BSC: Conjunto de indicadores que proporciona aos
gestores uma visão rápida, embora abrangente, de toda a empresa. O balanced
scorecard inclui indicadores financeiros, que mostram o resultado das ações do
passado, e os complementa com indicadores operacionais, relacionados com a
satisfação dos clientes, com os processos internos e com a capacidade da
organização de aprender e melhorar – atividades que impulsionam o desempenho
financeiro futuro.
Permite que os relatórios gerenciais se concentrem em medidas especificamente
selecionadas para representar a estratégia da organização. O BSC também
influencia outros sistemas organizacionais quando os administradores o usam
para alinhar seus planejamentos, orçamentos e sistemas de alocação de recursos
e seus sistemas de recompensa e incentivo à estratégia.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 55
Estratégia A palavra estratégia tem origem grega: stratos = exército + ego = líder.
Significa conduzir, liderar para superar obstáculos e alcançar o objetivo esperado.
É o como fazer. É um conjunto de hipóteses sobre causas e efeitos. Portanto o
sistema de medição deve explicitar as relações entre os objetivos (e
consequentemente entre as medidas) das várias perspectivas, para que possam
ser validadas e gerenciadas. É a mobilização de todos os recursos da empresa no
âmbito global, visando atingir objetivos a longo prazo,
Estratégia Organizacional: É o conjunto dos objetivos, finalidades, metas,
diretrizes fundamentais e os planos para atingir esses objetivos, postulados de
forma a definir em que atividades se encontra a empresa (negócio) que tipo de
empresa ele é ou deseja ser (missão). Pode ser representada por caminhos,
maneiras ou ações formuladas e adequadas para alcançar, preferencialmente de
maneira diferenciada, as metas, os desafios e os objetivos, no melhor
posicionamento da empresa perante seu ambiente. Representa o ponto de
referência de todo o processo gerencial.
Fatores-chave de sucesso: São atributos que uma organização deve possuir
para ter sucesso em suas atividades, devendo, assim, ser considerada a sua
variável crítica, que é um fator interno ou externo da organização, cujo
comportamento tem um efeito positivo ou negativo em um ou mais fatores de
sucesso. A organização deve alcançar um desempenho no mínimo satisfatório em
relação aos fatores-chave do sucesso, sendo o principal a satisfação do usuário.
A variável crítica deve ser considerada sob dois ângulos: a interna, que considera
a própria organização, e a externa, que leva em consideração o meio ambiente
em que a organização está inserida. O efeito positivo da variável crítica resulta em
bom atendimento, boa qualidade nos serviços produzidos e uma eficiente
assistência aos usuários.
Fatores Críticos de Sucesso: Os fatores críticos de sucesso são os processos
chave nos quais a organização precisa ser eficiente e eficaz para vencer os
problemas atuais e os obstáculos a cumprir para o sucesso da visão. São
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 56
elementos que a organização não pode deixar de fazer para que a visão seja
alcançada.
Formulação de Estratégia: As estratégias são escritas com base na análise de
ambiente levantada, após uma priorização de principais objetivos e agrupamento
por temas. A estratégia precisa estar voltada para o futuro da organização, porém
para ser bem descrita necessita estar de acordo com as etapas anteriores
(missão, visão, negócio e ambiente).
Indicadores: Devem ser capazes de dizer se o esforço está produzindo o
resultado esperado. Para que o estrategista tenha tempo para rever a sua
estratégia, é importante que os indicadores consigam antecipar resultados e
mostrar o futuro e não apenas mostrar o presente e o passado.
Indicadores de Desempenho: São parâmetros que permitem mensurar as
modificações nas características de um processo, sistema ou organização.
Devem ser expressos, sempre que possível, como uma relação que caracterize
de fato um desempenho (rendimento ou performance). Assim, indicadores de
desempenho devem estar associados a um sistema de planejamento de ações,
caracterizando a situação ou estado de uma atividade ou processo em relação ao
que foi previamente estabelecido.
Mapa Estratégico: Com a criação do Balanced Scporecard surgiram os mapas
estratégicos, uma ferramenta que representa os passos a serem dados para o
alcance das estratégias. O Mapa Estratégico é considerado a ferramenta, que
utiliza as mesmas perspectivas do Balanced Scorecard. O mesmo tem o intuito de
fornecer um modelo para uma representação simples da organização, das
relações de causa e efeito entre os objetivos tanto das dimensões
aprendizado/crescimento e processos internos (vetores do desempenho), quanto
das dimensões mercadológica e econômico-financeira (resultados) da estratégia.
O mapa estratégico tem como finalidade decodificar os complexos processos de
escolha frente aos quais os gestores de todos os níveis são expostos diariamente.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 57
É mediante o mapa estratégico que a alta administração monitora o cumprimento
da estratégia. O mapa é composto pelos objetivos, metas e ações dispostos nas
quatro perspectivas de gestão, anteriormente apresentadas.
KAPLAN E NORTON (2004) explicam que o mapa estratégico acrescenta uma
segunda camada de detalhes ao Balanced Scorecard, ilustrando a dinâmica
temporal da estratégia, e também adiciona um nível de detalhe que melhora a
clareza e o foco, ao mesmo tempo em que o balanced scorecard traduz os
objetivos do mapa estratégico em indicadores e metas. Porém, as organizações
devem lançar um conjunto de programas que criarão valor e condições para que
se realizem as metas e os objetivos de todos os indicadores.
Metas São passos ou etapas perfeitamente quantificados, com responsáveis,
recursos e prazos definidos, e coerentes com uma determinada Estratégia para
que os Objetivos Estratégicos ou Setoriais sejam alcançados.
Missão A missão de uma organização é a sua finalidade, sua razão de ser. O
critério de sucesso definitivo para uma organização é o desempenho no
cumprimento da missão. Nesta etapa são definidas referências ideais para a
atuação da organização que independem de quaisquer restrições temporais ou de
recursos.
Monitoramento e Controle: Consiste em acompanhar e avaliar a execução da
estratégia. Deve ser realizado com base nos mesmos indicadores utilizados na
hora de se elaborar o planejamento estratégico.
Objetivos: São os resultados que a organização pretende realizar onde deve-se
identificar aonde a empresa quer chegar. A definição dos objetivos é
consequência da etapa anterior, já que, de acordo com as condições internas e
externas, pode-se definir o caminho que a empresa irá seguir.
Objetivos Estratégicos: Os objetivos e medidas estratégicos são transmitidos a
toda a empresa, mostrando aos empregados os objetivos críticos que devem ser
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 58
alcançados para o sucesso da estratégia da empresa. A compreensão dos
objetivos e medidas de alto nível permite o estabelecimento de metas locais que
apoiem a estratégia da organização, contribuindo, assim, para o alinhamento das
iniciativas locais com a estratégia global.
Planejamento O ato de planejar é inerente ao homem por se situar no presente,
fazer referência ao passado e estabelecer projeções para o futuro. Por isso, faz
parte de sua realidade e reforça o uso da racionalidade para melhorar suas
atividades e condutas.
O planejamento significa a formulação sistemática de objetivos e ações
alternativas, que ao final, a escolha se dará sobre a melhor ação. Também diz
respeito a implicações futuras de decisões presentes, pois é um processo de
decisões interrelacionadas e interdependentes que visam alcançar objetivos
previamente estabelecidos.
Planejamento Estratégico. Consiste em pensar sobre o que existe, o que se
quer alcançar, com que meio agir, que resultado se pretende alcançar, com que
recursos e critérios, como se pretende avaliar. Está relacionado com a tomada de
decisão, com a análise de riscos, com o seguimento do processo, com a
identificação de agentes sociais e econômicos envolvidos.
Planejamento e Gestão de Projetos. Os projetos são à base de planejamento
das organizações e tornam-se ferramentas fundamentais para que sua missão
possa ser alcançada. Permitem a aprendizagem mútua e o compartilhamento de
conhecimento, o aprimoramento de ações, a crítica e subsidiam a tomada de
decisão.
Perspectivas: Devem ser definida por meio de objetivos, indicadores, metas e
iniciativas, devidamente alinhados. Iniciativas são também conhecidas como
programas de ação, e muitas vezes são representadas por projetos. Cada
perspectiva representa uma dimensão do desempenho.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 59
Para facilitar o entendimento e a comunicação da estrutura do BSC com seus
objetivos, indicadores e as ligações de cada perspectiva para a estratégia da 61
organização, foram criados os chamados Mapas Estratégicos. Sem um Mapa
Estratégico bem desenhado, tem-se apenas parte de um scorecard.
Políticas Organizacionais: São regras que vão orientar o comportamento e o
procedimento interno e externo das organizações, tendo como características
principais, a flexibilidade, a abrangência, a coordenação e a ética, podendo ser
dividida em políticas gerais e políticas específicas.
Scorecard: Deve conter uma combinação de medidas de resultado (também
conhecidos como indicadores de ocorrência ou lagging indicators) e vetores de
desempenho (também conhecidos como indicadores de tendência ou leading
indicators)
Valores. Os valores são um conjunto de sentimentos que estruturam, ou
pretendem estruturar, a cultura e a prática da organização. Normalmente, os
valores surgem agregados à missão, como uma simples relação ou de forma mais
elaborada, como crenças ou políticas organizacionais. Os valores representam
um conjunto de crenças essenciais ou princípios morais que informam as pessoas
como devem reger os seus comportamentos na organização.
Visão de Futuro: É o objetivo da organização. É aquilo que se espera ser em um
determinado espaço de tempo. A visão é um plano, uma ideia mental que
descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos próximos anos de
sua existência. Normalmente é um prazo longo, de pelo menos 5 anos..
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 60
REFERÊNCIAS
ANSOFF, H. Igor. Estratégia Empresarial. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Indicadores - Orientações Básicas Aplicadas à Gestão Pública / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Coordenação de Documentação e Informação, Brasília: MP, 2012. 64; CAMPOS, Vicente Falconi. TQC ? Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999; KAPLAN, R.; NORTON, D. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004; ____ . A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997; ____. Alinhamento: utilizando o Balanced Scorecard para criar sinergias corporativas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006; KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento: Ed. Atlas, 1992; JANNUZZI, P. M. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. Revista do Serviço Público. Brasília: ENAP, 2005; ____. Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, fontes de dados e aplicações. Editora Alinea. 2001. OLIVEIRA, Djalma de P. R. Planejamento Estratégico – Conceitos, Metodologias e Práticas. São Paulo: Atlas, 2004; PARÁ. Leis nºs 6.622, de 9 de janeiro de 2004, 6.817, de 25 de janeiro de 2006, 6.875, de 29 de junho de 2006, 8.096, de 01.01.2015. ____ Decreto nº 1.626, de 18.10.2016, Publicado no DOE nº 33.234 de 19-10-2016. Aprova o Regimento Interno da Secretaria de Estado de Administração – SEAD, 2016.
GUIA PRÁTICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Página 61
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva - criando e sustentando um desempenho superior. - tradução de Elizabeth Maria de P. Braga. Rio de Janeiro: Campus, 1997. SEAD. Planejamento Estratégico Institucional – 2017: NPMA/SEAD, 2017; PALADINI, Edson. Gestão Estratégica da Qualidade: Ed. Atlas, 2009; Symnetics. Encontro Equipe de Gestão Estratégica de Governo do Pará, 2012; SEAD. SIMOS - Sistema de Monitoramento do Planejamento Estratégico da SEAD: NPMA/SEAD; 2017; WERKEMA, C. Métodos PDCA e DMAIC e suas Ferramentas Analíticas, Campus, 2012.