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Guia de informes sobre o segmento de PO

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    Guia

    Prtico Em

    Papelo Ondulado

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    NDICE 1 Embalagem ............................................................................................01 Introduo Tipos de Embalagens Embalagens de Papelo Ondulado 2 O Papelo Ondulado .............................................................................02 Matria-Prima Tipos de ondas Chapa de papelo 3 Caixas de papelo ondulado................................................................06 Tipos de caixas Tipos de acessrios 4 Dimensionamento ................................................................................10 Compensaes Dimenses Internas Caixas Normais Dimenses Internas Caixas Corte-Vinco 5 Desenvolvimento de nova embalagens ............................................14 Resistncia a compresso Clculo de tara 6 Controle de Qualidade .......................................................................16 Controle de papis Controle de chapas Testes fsicos 7 Produo de uma embalagem ...........................................................21 Onduladeira Clichs Formas Corte e vinco Palletizao 8 Acondicionamento,Manuseio e Estocagem ....................................24 Tipos de Arranjos Estocagem 9 Fator de Segurana ...........................................................................27 Fatores de perda resistncia de uma caixa papelo ondulado Como calcular o fator de segurana e a resistncia da caixa

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    1.EMBALAGEM INTRODUO A embalagem por definio o elemento que protege o produto durante sua movimentao, transporte e armazenagem, assegurando a integridade at o usurio final.

    Na natureza so encontrados vrios tipos de embalagens; a quantidade de diferentes materiais, de inmeros formatos e cores variadas que encontramos nas cascas de frutas, legumes e ovos, por exemplo, so em geral nada mais que uma embalagem com o propsito de conter, identificar, proteger e, sem dvida, torn-lo atraente.

    O homem aprendeu a utilizar-se de embalagens com a natureza. Partindo de folhas, troncos de rvores, peles de animais, ccos, conchas, depois desenvolvendo processos industriais chegou aos sacos plsticos, caixas, garrafas, frascos etc.

    TIPOS DE EMBALAGENS

    Basicamente as embalagens so classificadas em trs tipos :

    - Embalagens de consumo : So aquelas que tem a funo principal de auxiliar na persuaso do cliente no ponto de venda do usurio final. Normalmente so embalagens com dizeres, figuras e cores atrativas desenvolvidas com este propsito. Em geral, no o caso das embalagens de papelo ondulado.

    - Embalagens intermedirias : So embalagens utilizadas para unitizao de volumes das embalagens de consumo. Filmes plsticos termo-encolhveis so os mais utilizados neste tipo de embalagens. Nem sempre as embalagens intermedirias so ideais para utilizao no transporte.

    - Embalagens de transporte : o caso das embalagens de papelo ondulado, ou seja, a embalagem final. Esta tem a funo bsica de proteger no somente o produto como tambm a embalagem intermediria e a de consumo.

    EMBALAGENS DE PAPELO ONDULADO A embalagem de papelo ondulado atualmente a mais utilizada nos transporte de produtos industrializados e pertence ao segmento que mais contribui para preservao do meio ambiente, pois, como o nosso caso, grande parte da matria-prima oriunda da reciclagem deste material.

    As primeiras patentes para fabricao de papelo ondulado apareceram na Inglaterra em 1856. Nos Estados Unidos, a primeira patente foi concedida a A.L.Jones em 1871, para uma folha ondulada, sem capas, utilizadas no embalamento de vidros, de lampees e outros objetos frgeis. O primeiro a utilizar uma caixa de papelo ondulado de parede simples foi um fabricante de produtos de cereais, o qual em 1903 conseguiu aprovao oficial de fretes para este tipo de caixa de transporte.

    No fim da 1aGuerra Mundial, cerca de 20% das caixas fabricadas nos Estados Unidos eram de papelo ondulado e papelo slido e 80% eram fabricadas de madeira. J no fim da 2a Guerra Mundial, a situao era exatamente o contrrio, 80% das caixas eram de papelo ondulado e papelo slido. A modificao aconteceu por vrios fatores: menor custo, maior produo, melhor aproveitamento de estocagem, barateamento de fretes, etc. Embora a utilizao da embalagem de transporte esteja presente em todos os ramos de atividade, sejam eles primrios ou secundrios, a normalizao de mtodos de trabalho ou critrios para desenvolvimento existe muitas vezes mais por convenes adotadas com o passar do tempo, do que por normas regulamentadas. Pois, cada fabricante possui seus prprios critrios para desenvolvimento, talvez com poucas divergncias, porm distintos entre si e com peculiaridades prprias.

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    2 O PAPELO ONDULADO

    O papelo ondulado a estrutura em forma de placa composta por um ou dois elementos ondulados (miolos) fixados a um ou mais elementos planos (capa), por meio de adesivo aplicado no topo das ondas em equipamento automtico.

    O processo de fabricao das chapas de papelo ondulado chama-se ondulao. A composio do papelo ondulado obtida atravs das vrias combinaes de papis capa e miolo, definidas atravs de testes fsicos os quais determinaro o desempenho que se espera da embalagem projetada. Estas receitas de qualidades de papelo ondulado esto descritas em nossa tabela de especificao (Anexo 01) que define ainda as gramaturas e respectivos testes de resistncia fsica para cada composio existente. comum relacionar a colorao do papelo com sua eficincia. importante salientar que as tonalidades dos papis capa so conseqncias dos diferentes tipos de matria-prima e processo de fabricao, no implicando em conceito de qualidade, pois possvel obter papis com variao de tonalidades com as mesmas caractersticas fsicas e vice-versa.

    Capa Externa

    Miolo

    Capa Interna

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    MATRIA-PRIMA Como descrito anteriormente, as embalagens de transporte papelo ondulado so utilizadas em praticamente todos os seguimentos da indstria e vem ganhando espao em substituio de outros tipos de embalagens que utilizam matria-prima de extrao como o caso da madeira ou que contaminam o meio ambiente, podemos citar o isopor e o plstico. Mesmo a extrao com reflorestamento, interfere no equilbrio ambiental, pois se trata de um processo cclico no permitindo o desenvolvimento de espcies nativas de forma contnua. Tem sido cada vez mais difundida a idia de utilizao de embalagens que possam ser recicladas e utilizadas como insumo na fabricao de novas embalagens e no desenvolvimento de alternativas para a substituio de matrias-primas tradicionais. A Paraibuna desenvolve um papel que possui como alternativa em sua composio a reciclagem de papel . Por ms, reutilizamos cerca de 7 mil toneladas de aparas, deixando de derrubar 150 mil rvores. A cada 1 tonelada de papel reciclado e biodegradvel deixam de ser cortadas 15 a 20 rvores adultas, o que poupa 400 m de gua e economiza mais de 500 kwh de energia. Todos estes nmeros contribuem tambm para o desenvolvimento scio-econmico, na gerao de trs mil empregos indiretos, alm da oportunidade de reinsero social e profissional.

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    ONDA Onda a configurao geomtrica dada ao papel miolo, durante o processo de ondulao, para posterior colagem das capas. As ondas se diferem por sua altura e pelo consumo de papel necessrio para sua fabricao. Normalmente em uma ondulao de comprimento qualquer, o consumo de papel para fabricao de onda C 10% maior que este mesmo comprimento feito em onda B. Em seguida apresentamos o quadro de classificao de ondas que descreve as alturas das ondas conhecidas e sua identificao pela quantidade de cristas em 100 mm.

    Onda Altura da onda Parede simples Nmero de ondas Em mm espessura em mm por Metro

    A 4,0 a 4,8 5,0 105 a 125 B 2,1 a 3,0 3,0 150 a 185 C 3,2 a 3,9 4,0 120 a 145 E 1,0 a 1,8 1,5 290 a 320

    CAPA A chapa de papelo a folha plana, resultado do processo de ondulao, definida por trs dimenses : largura de chapa, comprimento de chapa e espessura. A largura se verifica sempre na direo paralela da onda, que corresponde tambm direo da largura da mquina onduladeira, e o comprimento, por conseqncia, se identifica pelo lado da chapa que se pode ver as ondas, ou seja, a direo desta medida representa o sentido de rotao de mquina onduladeira .

    A espessura ser a medida externa das capas da chapa, a variao desta dimenso durante fornecimento pode ocorrer em decorrncia de desgaste do cilindro corrugador responsvel pela formao da onda, esta variao considerada normal, a troca e manuteno deste equipamento, realizada periodicamente. A folha de papelo produzida com uma onda entre as capas designada como chapa parede simples, com duas ondas e uma capa intermediria entre as capas chamada de chapa parede dupla e a com trs ondas e duas capas entre as capas intermedirias chamada de parede tripla.

    Onda Simples Onda Dupla

    Onda Tripla Comprimento Largura

    Espessura

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    O esquema a seguir demonstra de forma bem simplificada a formao da chapa na onduladeira onde so combinados os papis da composio a ser produzida. A mquina possui cilindros corrugadores para formao de onda B, onda C,onda E e a chapa parede dupla onda BC a juno destas duas ondas + a capa intermediria que colada entre as duas ondas.

    As chapas com parede mltipla, podem ser fabricadas em onduladeira com mais cabeotes de

    corrugadores ou com a colagem sucessiva entre face simples e uma parede simples. O processo de corrugao do miolo a moldagem do papel por ao do calor, os cilindros corrugadores trabalham a uma temperatura de 160 a 180 graus secando o papel e induzindo a formao da onda. Na sada da onduladeira existe o processo de corte e vincagem da chapa, nesse estgio onde se determina o comprimento e largura da chapa.

    Miolo

    Face simples

    Capa

    Face simples

    Cilindro Prensa

    Cilindros Corrugadores

    Miolo

    Cilindros Corrugadores

    Esquema com Cilindro Prensa Esquema com Cinta

    Belt

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    3 CAIXAS DE PAPELO ONDULADO O critrio utilizado na classificao dos diferentes estilos de caixas de papelo ondulado foi dar a cada caixa um nmero, de acordo com norma ABPO-PO/C1 de 1995. Comercialmente para as caixas normais foram definidos nomes conforme a posio e dimenso de abas, que foram abaixo descritos.

    CAIXAS TIPO NORMAL GRUPO 02 So as caixas mais utilizadas no transporte de produto de qualquer segmento da indstria. designada deste modo devido a ser a forma mais simplificada de transformao de uma chapa de papelo em uma embalagem tridimensional utilizando os recursos bsicos de produo dentro do processo de fabricao de embalagens de papelo ondulado. Dentro as caixas normais as mais conhecidas so:

    (0200) MCN Meia caixa normal

    (0201) CN Caixa normal (as abas externas se encontram na parte superior e inferior da caixa)

    (0202) CNSP Caixa normal com sobreposio parcial ou total de abas

    (0205) CNAII Caixa normal com abas internas igualadas (0209) CNAR - Caixa normal com abas reduzidas

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    CAIXAS TIPO TELESCPICO GRUPO 03 So caixas que consistem de mais de uma pea e so caracterizadas por uma tampa e um fundo montado sobre o corpo da caixa. Estas caixas podem ser fabricadas com a utilizao de ferramentas corte-vinco ou podem ser sloteadas e vincadas em processo normal de impressora.

    CAIXAS TIPO ENVOLTRIO GRUPO 04 Caixas normalmente de uma pea. As paredes laterais e tampa so formadas a partir de dobras feitas no fundo da caixa. O fechamento da caixa pode ser feito por intermdio de travas e/ou encaixes. Normalmente estas caixas so fabricadas com a utilizao de ferramenta corte-vinco.

    CCaaiixxaa TTeelleessccppiioo TToottaall -- TTaammppaa ee ffuunnddoo ccoomm dduuaass eessppeessssuurraass nnaass tteesstteeiirraass

    ((ccoodd.. 00220011))

    CCaaiixxaa TTeelleessccppiioo PPaarrcciiaall -- TTaammppaa ccoomm dduuaass eessppeessssuurraass nnaass tteesstteeiirraass.. FFuunnddoo ccoomm dduuaass

    eessppeessssuurraass nnaa llaatteerraall ((ccoodd.. 00220011))

    EEnnvvoollttrriioo 55 ppaaiinniiss -- AAbbaass TToottaaiiss ((ccoodd.. 00440099))

    EEnnvvoollttrriioo CCoorrttee ee VViinnccoo ((ccoodd.. 00441155))

    EEnnvvoollttrriioo 55 ppaaiinniiss -- CCoorrttee ee VViinnccoo ((ccoodd.. 00441166))

    EEnnvvoollttrriioo SSiimmpplleess NNoorrmmaall ((ccoodd.. 00440011))

    EEnnvvoollttrriioo SSiimmpplleess EEssppeecciiaall

    ((ccoodd.. 00440022))

    EEnnvvoollttrriioo DDuupplloo EEssppeecciiaall

    ((ccoodd.. 00440044))

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    CAIXAS TIPO GAVETA GRUPO 05 Consistem de vrias cintas que se introduzem em diferentes direes, umas nas outras. Este grupo tambm inclui cintas externas para outras caixas.

    CAIXAS TIPO RGIDO GRUPO 06 So caixas de duas peas separadas para formao das testeiras e um corpo que requerem grampeamento, ou operao semelhante, para montagem da caixa. Normalmente so caixas grandes que ultrapassam os limites de fabricao de chapa.

    ((ccoodd 00551122))

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    CAIXAS TIPO PR-MONTADO GRUPO 07 So caixas basicamente de uma pea com fundo automtico ou semi-automtico. Estas caixas podem ter ou no junta de fabricao e so fabricadas com a utilizao de ferramentas corte-vinco. A colagem do fundo feito manualmente ( Sob consulta ).

    ACESSRIOS INTERNOS GRUPO 09 ACESSRIOS Normalmente as embalagens possuem acessrios que tem a funo de auxiliar na resistncia da caixa, separar as embalagens intermedirias ou melhorar a acomodao do produto. Qualquer que seja a sua funo importante conhecer bem a nomenclatura dos acessrios para facilitar o seu dimensionamento e determinao do sentido de onda, que responsvel da resistncia do acessrio. Estes acessrios so produzidos com a utilizao de vincadores, mquinas sloteadeiras ou facas corte-vinco quando se tratar de um calo com encaixes e cortes peculiares ao produto.

    ((ccoodd 00771122))

    Igualador de Abas

    ((ccoodd 00990000))

    Tabuleiro

    ((ccoodd 00990011))

    Separador altura-largura

    ((ccoodd 00990022))

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    Separador comprimento - altura

    ((ccoodd 00990033))

    Cinta comprimento - largura

    ((ccoodd 00990044)) ((ccoodd 00990055))

    Cinta comprimento - altura

    Cinta altura-comprimento

    ((ccoodd 00990099))

    Cinta largura-altura

    ((ccoodd 00991100))

    Bandeja com cantos

    ((ccoodd 00991111))

    Bandeja sem cantos

    ((ccoodd 00991122))

    Cinta com flanges

    ((ccoodd 00991133))

    Cinta tipo B

    ((ccoodd 00992200))

    Cinta tipo S

    ((ccoodd 00992211))

    Duas peas U

    ((ccoodd 00992299))

    Diviso cruzeta

    ((ccoodd 00993300))

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    4 DIMENSIONAMENTO O dimensionamento de caixas de papelo ondulado, seja para normais ou corte-vinco sempre ter como base a transformao do sistema tridimensional ( comprimento, largura e altura internos ) em um sistema de coordenadas ( comprimento e largura de chapa), ou seja planificando a caixa e a transformando em chapa com os respectivos ajustes e compensaes. Todo o processo produtivo da embalagem de papelo ondulado j est dimensionado para ter como base estas duas dimenses, porm importante salientar que sempre teremos como ponto de partida as medidas internas da embalagem.

    COMPENSAES Ao dobrar-se uma chapa de papelo ondulado, a medida interna resultante no a mesma medida entre os vincos marcados na chapa plana, isso porque nos vincos, o amassamento que se verifica, leva o ponto de vincagem (P) para o interior da espessura da chapa. Em virtude disso, na chapa plana, necessrio que a dimenso de vinco a vinco na chapa seja maior que a medida interna desejada. Esse acrscimo na medida da chapa planificada, denominado compensao. Por conveno o valor da compensao para cada dobra na chapa de papelo corresponde a espessura dessa mesma chapa. Por conseqncia um painel de uma caixa qualquer que formado por duas dobras consecutivas ter acrescido em sua medida planificada o valor de (01) uma espessura. Observe desenho abaixo.

    Essa anlise feita para todo dimensionamento de embalagem, seja ela corte-vinco ou normal. Uma vez planificada a caixa com a juno de todos os painis que compe a embalagem j com as respectivas compensaes determinada rea liquida da caixa ( comprimento de chapa largura de chapa ). O comprimento da chapa obtido pela somatria das dimenses compensadas (de vinco a vinco) de cada painel que compe esta dimenso de chapa. Para a largura da chapa utilizado o mesmo processo. Quando se tratar de uma embalagem corte-vinco o dimensionamento origina um desenho tcnico da embalagem que ser utilizado para determinao do custo da ferramenta de corte que normalmente includo no primeiro pedido do cliente.

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    DIMENSES INTERNAS - CAIXAS NORMAIS O dimensional interno da caixa que origina todo o dimensionamento pode ser obtido atravs de uma amostra fornecida pelo cliente, que atualmente o mais usual, ou pelo fornecimento do produto a ser embalado. Em alguns concorrentes comum a obteno do dimensional interno da caixa medindo as arestas das abas que determinam o entalhe (sloter) da caixa e as considerando como comprimento e largura internos. Porm em nossa anlise as diferenas entre as espessuras das facas de sloteamento e as variaes das compensaes de fabricante para fabricante nos leva a crer que este no o procedimento mais adequado para a obteno destas dimenses. E at mesmo a altura interna da caixa segue critrios que estaremos discutindo mais adiante. A obteno das dimenses em caixas normais tomando como base a amostra do concorrente feita da seguinte maneira na Paraibuna. 1- Desmontagem da junta de fabricao da caixa para fazer o dimensionamento com a embalagem

    planificada. 2- Identificao do tipo de onda que a embalagem ser dimensionada. Se houver dvidas de qual a onda da

    amostra do concorrente, utilize a tabela da pgina 04 e observe a quantidade de ondas existentes em 100 mm e qual a onda correspondente.

    3- Comprimento interno Com a caixa planificada, considere os dois painis centrais da embalagem, o maior corresponde a lateral da caixa (comprimento), obtenha a dimenso de vinco a vinco com a escala posicionada paralelamente aos vincos das abas da caixa, e subtraia o valor da compensao que corresponde a uma espessura da chapa conforme observado no item 2.

    4- Largura interna Considere o mesmo procedimento, porm medindo o painel menor que corresponde a testeira (largura). 5- Altura interna Para esta dimenso necessrio observar que aps a montagem da caixa as abas internas

    ocupam espao na altura, por isso a compensaes nesta dimenso maior que na outras dimenses. Considere as seguintes compensaes onda B =5 mm, onda C =7 mm, onda BC =12 mm. Pois bem, obtenha a distncia entre os vincos das abas, posicionando a escala paralelamente aos vincos verticais da caixa, depois subtraia o valor da compensao correspondente de acordo com o tipo de onda da chapa.

    Observe abaixo o desenho da planificao da caixa normal com nomenclatura das partes que a compe.

    ENTALHES

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    VINCO

    ORELHA

    VINCO

    VINCO

    VINCO

    ENTALHES

    Compr. da aba

    Aba Interna Inferior

    Aba Interna Inferior

    Aba Externa Inferior

    Aba Externa Inferior

    Aba Externa Superior

    Aba Externa Superior

    Aba Interna Superior

    Aba Interna Superior

    Recorte Recorte

    Compr. da aba

    Altura da caixa

    LATERAL LATERAL TESTEIRA TESTEIRA

    ABAS SUPERIORES

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    DIMENSES INTERNAS CAIXAS CORTE-VINCO A obteno das medidas internas das caixas corte-vinco, so obtidas de maneira semelhante, porm considerando os painis da caixa que melhor representam estas dimenses depois da montagem. A importncia da definio das dimenses internas para as corte-vinco a possibilidade de utilizao das ferramentas de corte j existentes na fbrica em referncias de novos clientes que tenham dimensional semelhante.

    5 - DESENVOLVIMENTO DE NOVAS EMBALAGENS

    Altura

    ABAS INFERIORES

    TESTEIRA

    LATERAL

    Comprimento

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    No tpico anterior vimos como realizado o dimensionamento da embalagem considerando as grandezas escalares para fabricao da caixa. Agora incluiremos em nossa anlise grandezas vetoriais relacionadas resistncia fsica, umidade, temperatura e tempo.

    O objetivo do desenvolvimento projetar a embalagem que assegure a integridade do produto durante o transporte e

    tempo de armazenagem nas diversas condies climticas e inmeros manuseios desta embalagem. Para isto, o projetista dever conhecer todas as variveis necessrias para elaborao de um bom projeto. - Caracterstica do produto: tipo, dimenses, peso, quantidade, arranjo.

    - Condies de armazenagem e transporte da embalagem com produto. - Empilhamento : quantidades de caixas no deposito, no transporte e no destino. - Condio de estocagem das embalagens vazias. - Meio de transporte : rodovirio, areo ou martimo. - Mercado a que se destina : domstico ou exportao - Condies climticas : antes, durante a at aps o transporte. - Condies de movimentao : mecnica ou manual. - Montagem e fechamento das caixas : mecnica ou manual.

    RESISTNCIA A COMPRESSO A resistncia da caixa compresso atualmente um dos parmetros mais utilizados para determinao do material que deve ser constituda a embalagem. A determinao desta resistncia, depende basicamente do peso a ser embalado e da quantidade de caixas que sero empilhadas na estocagem com produto at o ponto de venda. Podemos utilizar o auxlio de equipamento para teste de compresso em amostras com a composio a ser indicada e fazer a verificao da resistncia desta embalagem. Ou ainda, dimensionar a resistncia da caixa atravs de calculo terico conhecido como Frmula de Mackee.

    RC = K . C . Raiz(e . P)

    RC C = --------------------- K . Raiz( e . P)

    Onde: RC = Resistncia compresso..........................................(kgf) K = Constante 5,6 para onda B ou C / 4,9 para onda BC C = Resistncia de coluna ..............................................(kgf/cm) E = Espessura do papelo....................................................(cm) P = Permetro da caixa ( 2 x C + 2 x L ).............................(cm)

    Quando se deseja encontrar o valor da resistncia coluna ao invs a resistncia compresso, deve-se levar em conta a quantidade de embalagens a serem empilhadas no armazenamento do produto e o peso que a embalagem comporta . Estes dois valores multiplicados resultam no peso que a pilha de caixas ter, e ser considerado valor da RC para clculo da coluna, que posteriormente ser utilizado para definir o papelo mais adequado para a embalagem a ser desenvolvida por intermdio de nossa tabela de composies de papelo ondulado.

    bom lembrarmos que o valor da RC estimado em funo do peso do contedo e quantidade de empilhamento no so os nicos fatores que interferem na performance da embalagem como j vimos anteriormente. Por isso mesmo que a RC, no clculo para determinao da coluna (C), deve ser

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    Multiplicada por um coeficiente de segurana que varia de 4 a 10 dependendo das condies de manuseio, transporte e condies climticas de estocagem.

    O coeficiente de segurana estimado com base em experincia prtica acumulada, mas sempre com

    certa arbitrariedade, uma vez que no reflete toda a variedade de fatores. - caixas transportadas sem transbordo, em empilhamentos bem feitos, de curta durao, em ambiente seco: s = 4 - caixas submetidas a transporte terrestre e areo, com transbordos, movimentao cuidadosa: s = 6 - caixas submetidas a transporte martimo com movimentao cuidadosa, em containeres, ou terrestre e areo, com movimentao severa: s = 8 - caixas submetidas a transporte martimo em condies severas:s = 10

    CLCULO DE TARA O clculo de tara de uma embalagem ou o peso lquido da caixa de papelo ondulado importante, pois alguns clientes da Paraibuna comercializam seu produto com a indicao deste valor impresso na prpria embalagem de transporte. Normalmente so clientes do seguimento de frigorficos que tem a necessidade de uniformidade de peso da embalagem.

    Durante o desenvolvimento de uma embalagem possvel calcular este valor de duas formas. Com a amostra de concorrente fornecida pelo cliente para o desenvolvimento ou sem a referida amostra. Abaixo descrevemos as duas maneiras:

    COM A AMOSTRA Basta pesar a embalagem e obter o valor da tara lquida da caixa, porm bom salientar que muitas vezes a gramatura da composio correspondente para fabricao da caixa no originar um valor exato e sim prximo a tara especificada pelo cliente. Para correo desta variao podem ser feitos ajustes no projeto dos cortes, entalhes e furos para aproximao deste valor. Caso seja necessrio, a obteno da rea lquida da caixa pode ser feita dividindo o valor da tara encontrado pela gramatura da composio que ser feita caixa. Veja clculo a seguir:

    T(LIQ) A (LQ) = -------------- G

    Onde : G = Gramatura da composio a ser definida...................(g/m) T(LIQ)= Peso da caixa obtido em balana.............................. (g) A(LIQ)= rea lquida da caixa .............................................. (m)

    SEM A AMOSTRA - Caso no tenhamos a amostra fsica deveremos fazer clculo terico que leva em conta o valor da rea bruta da caixa planificada e o desconto da rea das aparas resultantes do corte de entalhes e furos da embalagem. Para isso importante se conhecer as dimenses internas da caixa e o tipo de caixa a ser desenvolvido, seja com auxlio de desenho ou cdigo da caixa na norma da ABNT.

    CAIXAS NORMAIS CAIXAS CORTE VINCO

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    ( C x L ) x G T(LQ) = ------------------- 1, 025

    T(LQ) =[ ( C x L )-Aentalhes ] x G

    Onde : T(LIQ)= Tara lquida da caixa...................................................(g) C = Comprimento da chapa sem refile...................................(m) L = Largura da chapa sem refile............................................(m) G = Gramatura da chapa...................................................(g/m) Aentalhes = Somatria das reas dos entalhes e furos ...........(m) 1,025 = Fator que corresponde a 2,5% de entalhes e sobras O fator de 2,5% utilizado no desconto de entalhes para caixas normais referente a uma mdia encontrada em nossa produo, o valor correspondente tara da caixa normal utilizando este clculo varia entre +/- 4%.

    6 CONTROLE DE QUALIDADE A diferena bsica existente entre os papis est no processo de fabricao. Os papeis de vida curta, tais como papel jornal, leno, guardanapo e os sanitrios, so fabricados pelo processo mecnico, ou seja, os vegetais utilizados na fabricao do papel so cozidos lentamente e em seguida, mecanicamente, so modos at se transformarem em uma pasta para a transformao do papel. Alguns produtos necessitam de papis mais resistentes porm com custo baixo para seu embalamento. o caso, por exemplo, de sacos para cimento, sacolas para uso diverso, pacotes para mantimentos, e o prprio papelo ondulado. Esses papis so fabricados a partir de um rpido cozimento das fibras vegetais, e adiciona-se ao seu processo produtos qumicos. Da o nome, qumico ou semiqumico. Na fabricao do papelo ondulado, esses papis precisam ter certas caractersticas que garantam um produto final de acordo com as especificaes do cliente. Por isso passam pro vrios ensaios de laboratrio, para verificao de no-conformidades.

    CONTROLE DE PAPIS Abaixo so descritos os testes que normalmente so feitos em recebimento do papel. Os procedimentos dos testes realizados no sero descritos aqui, pois este manual tem o objetivo de fornecer conhecimentos genricos, caso haja interesse as normas da ABPO para estes ensaios esto disponveis no Setor de Controle de Qualidade.

    Compresso de caixas - Teste efetuado para medir a resistncia compresso da embalagem de papelo ondulado. O resultado expresso em Kgf, N , kN.

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    Gramatura Peso de um metro quadrado (m) de papel expresso em gramas(g) , utilizado para este ensaio um corpo de prova que corresponde a um dcimo desta rea para facilitar a pesagem da amostra. A unidade desta grandeza expressa em (g/m).

    Umidade Quantidade de gua contida em um metro quadrado do papel expressa em porcentagem. Esse ensaio realizado com a utilizao da balana analtica e da estufa para secagem do papel, a diferena entre as pesagens, antes e depois da estufa, determina a umidade do papel.

    Caixa

    Fora

    Norma: NBR 11950

    Norma: NBR 6739

  • Pgina 21

    Compresso da Coluna Determina a resistncia da coluna do papelo ondulado.Ele feito aplicando-se uma fora perpendicular a uma pea de papelo de 63x100 mm. O resultado expresso em kgf/cm ou KN/m

    Arrebentamento Resistncia do papel ao estouro. O corpo de prova fixado em uma pequena prensa em forma de anel, por intermdio de um dispositivo de presso hidrulica uma membrana de borracha atua na superfcie do papel at haver a ruptura do mesmo. O equipamento executa a leitura da presso no momento da ruptura, o resultado expresso em (lbs/pol) ou (kgf/cm). conhecido tambm como Mullen Tester.

    Concora (CMT) Resistncia compresso de um corpo de prova do papel corrugado em dispositivo apropriado para ondulao do papel, utilizado em papis miolos para testar a resistncia da onda antes de sua utilizao em linha de fabricao normal. O resultado expresso em (kgf).

    Membrana Cmara Hidrulica

    1 2

    Norma: NBR 6735

    Norma: NBR 6737

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    Prova Fita Ondulada Fora Adesiva

    Esmagamento de anel(RCT) Resistncia que uma tira de papel de dimenses especificadas colocadas em um dispositivo em forma de anel oferece ao esmagamento. Este teste conhecido pelo nome de RCT(Ring Crush Tester) e normalmente realizado em papis capa. O resultado expresso em Newton.

    Absoro Ou como conhecido teste de cobb, determina a capacidade do papel para absorver gua em determinado perodo de tempo. O corpo de prova fixado a um dispositivo e imerso em certa quantidade de gua, depois de certo tempo (105 segundos) retirado o excesso de lquido e o corpo de prova pesado e

    Anel da Capa

    Suporte

    Fora

    Norma: NBR 14259 a 14260

    Norma: NBR 9159/98

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    comparado com o peso que possua antes do ensaio. A diferena destes valores d o resultado ao teste, que expresso em (g/m). Resistncia trao Determina a capacidade do papel em resistir ao esforo de trao. O resultado expresso em quilograma fora (kgf) Elasticidade a mxima capacidade que o papel tem de se alongar quando submetido trao, at se romper. expressa em porcentagem de alongamento. Porosidade Determina a resistncia do papel passagem do ar, expressa em (seg/ 100 cm) de ar. Espessura Medida em mm, com a utilizao do micrmetro

    CONTROLE DA CHAPA Gramatura o peso de um metro quadrado de papelo ondulado, neste caso esto includos os pesos das capas, papel miolo e da cola utilizada. Em mdia a gramatura da cola estimada em 15 g/mpara onda simples e o dobro para onda dupla. O valor da gramatura expresso em (g/m) Arrebentamento Ou teste de Mullen como tambm conhecido segue o mesmo procedimento desse teste na anlise do papel. Expresso em (lbs/pol) ou (kgf/cm). Esmagamento Resistncia ao esmagamento das ondas de um corpo de prova de papelo ondulado com rea de 100cm, em uma prensa hidrulica utilizada para este tipo de teste, o resultado expresso em (kgf/cm). Adesividade Resistncia ao deslocamento entre as faces e o ondulado. Resultado expresso em (kgf). Resistncia compresso de coluna Resistncia compresso de um corpo de prova de papelo ondulado, com a largura em posio perpendicular s placas compressoras da prensa. O resultado expresso em (kgf/cm). Espessura Medida em mm, utilizando-se o micrmetro.

    7 PRODUO DE UMA EMBALAGEM

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    O fluxo de produo de uma embalagem de papelo ondulado na maioria dos fabricantes segue a mesma seqncia de mquina. Os procedimentos dos setores de apoio que colaboram na fabricao tambm so bem semelhantes em outras fbricas do segmento.

    ONDULADEIRA A onduladeira responsvel pela construo da chapa que formar posteriormente a caixa. Esta mquina provida de porta--bobinas , onde so colocadas as bobinas que alimentam de papel a mquina atrs de cada cabeote corrugador. Para cada tipo de onda, existe um cabeote diferente que possui cilindros corrugadores que formam as ondas e coleiros que unem as capas internas aos papis miolos j ondulados. A ltima etapa deste processo contnuo a passagem dos papis na forradeira, onde colada a capa externa. Praticamente a chapa j est pronta em sua estrutura, da que, aps a passagem mesa de secagem, a chapa toma sua forma final passando pelos vincadores e facas que determinam a largura da chapa e por ltimo no faco, equipamento que corta a chapa no seu comprimento. Em caixas normais os vincos horizontais da embalagem so feitos nesta mquina. Veja figura da onduladeira para visualizar a seqncia de operao da mquina.

    CLICHS

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    O clich um elemento flexvel utilizado na impresso da caixa, da o nome impresso flexogrfica. O clich formado por uma placa de fotopolmero, ou seja, uma base plstica onde so gravados por um processo qumico todos os desenhos e dizeres que sero impressos na caixa. Esta placa fixada a um filme de polister atravs de cola na posio em que a impresso ficar na caixa; esta operao se denomina pr-montagem. Em uma das bordas do filme colado um perfil de plstico que tem a funo de fixar uma das extremidades do clich ao cilindro porta-clich na unidade de impresso da mquina.

    Para cada registro de cor que existir na impresso, necessrio um jogo de clich distinto.

    FORMAS CORTE-VINCO As formas ou estampos corte vinco, so ferramentas utilizadas na produo das embalagens com cortes e detalhes que no podem ser fabricados no processo normal. Quando so necessrios furos ou picotes em caixas normais, dependendo de seu posicionamento e da quantidade, podem ser confeccionados dispositivos de corte que fazem estes detalhes no havendo a necessidade de confeco da faca inteira. Este recurso utilizado, com o objetivo de diminuir o custo final da embalagem, uma vez que, o preo da caixa no primeiro pedido inclui o custo do estampo de corte. Os cortes, vincos e picotes das caixas neste processo so feitos por intermdio de lminas de ao fixadas a uma chapa de madeira moldada em forma de calha, esta base tem o raio de curvatura do cilindro portas-formas onde a ferramenta ser fixada. A chapa de papelo passa pela unidade de corte da mquina impressora entre o cilindro porta-forma e um cilindro revestido com poliuretano para auxiliar no corte da caixa.

    PALETIZAO

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    O processo de paletizao das embalagens depois da fabricao toda automatizada. Esta etapa consiste na arrumao das embalagens j acabadas em paletes no final da fabricao da embalagem. Aps a arrumao dos lastros as caixas so colocadas cintas no palete e depois o palete com as caixas ou no envolvido com um filme de polietileno para proteger o material palatizado.O material para entrega no cliente pode ser enviado sem a utilizao de paletes, neste caso os pacotes de caixas so acomodados em mesas e carregados manualmente no caminho, denomina-se carga granel. Para atendermos uma demanda de vrias medidas existentes de caixas, temos vrios tamanhos de pallets que definido pelo Desenvolvimento na hora da elaborao de todo o projeto .

    8 Acondicionamento, Manuseio e Estocagem

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    Empilhamento colunar Este empilhamento o correto quando as camadas esto alinhadas verticalmente.Para se ter uma idia, se as camadas estiverem desalinhadas em 13mm, haver uma perda de 29% na resistncia a compresso.

    Tipos de Arranjos

    Tipos de Arranjos :

    Colunar

    Exemplos de empilhamento Colunar com trs camadas.

    Embora bastante utilizado, o empilhamento traado reduz em at 45% a resistncia daembalagem

    compresso

    Tranado

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    Colmia Bloco Vazado Fileira Interrompida

    Duplo Vazado Parede Bloco Vazado em Pequenas Caixas

  • Pgina 29

    Estocagem

    Importante

    Apesar do empilhamento ser do tipo colunar com trs camadas alinhadas verticalmente, existe uma sobressada de 25mm no palete, o que gera uma perda de at 30% na resistncia compresso.

    Esta figura mostra um exemplo de empilhamento tranado, posicionado corretamente no palete. Se esse empilhamento fosse posicionado com uma sobressada de 25mm no palete, a perda de resistncia compresso seria de at 30%

    OObbsseerrvvaaoo:: aconselhvel evitar-se a colocao da aresta das embalagens no vo livre do palete

    Um tempo de estocagem muito longo pode ocasionar perda de

    resistncia da embalagem

    Isto tambm poder acontecer no caso da estocagem ser feita num ambiente de alta

    concentrao de umidade (80% de umidade relativa)

  • Pgina 30

    9 Fator de Segurana

    50% (0% de perda) 60% (10% de perda) 70% (20% de perda) 80% (32% de perda) 90% (52% de perda) 100% (85% de perda)

    Umidade Relativa

    Fator Condio ndice de resistncia a compresso

    1,00 0,90 0,80 0,68 0,48 0,15

    Fatores e Condies de uma Caixa de Papelo Ondulado (embalagem acondicionada em 50% UR)

    Visa assegurar o desempenho frente a situaes s quais a embalagem estar submetida em seu uso normal.

    Fatores de perda da resistncia de uma caixa de papelo ondulado

    umidade relativa tempo de estocagem manuseio (normal ou severo) caracterstica do produto (sustentvel ou no sustentvel) tipo de empilhamento (arranjo) transporte

    10 dias 1 ms 3 meses 1 ano

    0,63 0,60 0,55 0,50

    Tempo de Estocagem

    Normal Severo

    0,80 0,60

    Tipo de Manuseio

    Sustentvel No-sustentvel

    1,30 1,00

    Caractersticas do Produto

    Colunar Cruzado

    1,00 0,50

    Tipo de Empilhamento (arranjo)

  • Pgina 31

    Como calcular o fator de segurana e a resistncia da caixa

    Tomando-se como exemplo uma caixa com peso de 10 kgf empilhada em 7 camadas e com as dimenses:

    comprimento (c) = 200 mm largura (l) = 150mm altura (h) = 300 mm

    O peso na ltima camada ser de 60 kgf; correspondente ao peso de 6 caixas sob a primeira.

    SSiittuuaaoo 11

    Dados do Processo:

    Fator Condio ndice de resistncia a compresso

    Umidade Relativa 80% 0,48

    Tempo de Estocagem 4 semanas 0,60

    Tipo de Manuseio Normal 0,80

    Caractersticas do Produto No - Sustentvel 1,00

    Tipo de Empilhamento (arranjo) Cruzado 0,50

    Clculo do Fator de Segurana (multiplica-se os ndices de resistncia compresso)

  • Pgina 32

    0,48 . 0,60 . 0,80 . 1,00 . 0,50 = 0,115

    Fator de Segurana: 0,115

    Peso da ltima camada (kgf)

    Fator de Segurana

    60

    0,115 521,74 kgf

    Clculo da Resistncia da Caixa (divide-se o peso sobre a ltima camada pelo fator de segurana)

    Isto significa que para as condies apresentadas acima, a caixa dever suportar uma compresso de 521,74 kgf

    SSiittuuaaoo 22

    Dados do Processo:

    Fator Condio ndice de resistncia a compresso

    Umidade Relativa 60% 0,90

    Tempo de Estocagem 4 semanas 0,60

    Tipo de Manuseio Normal 0,80

    Caractersticas do Produto No - Sustentvel 1,00

    Tipo de Empilhamento (arranjo) Colunar 1,00

  • Pgina 33

    Clculo do Fator de Segurana (multiplica-se os ndices de resistncia compresso)

    0,90 . 0,60 . 0,80 . 1,00 . 1,00 = 0,432

    Fator de Segurana: 0,432

    Peso da ltima camada (kgf)

    Fator de Segurana

    60

    0,432 138,88 kgf

    Clculo da Resistncia da Caixa (divide-se o peso sobre a ltima camada pelo fator de segurana)

    Isto significa que para as condies apresentadas acima, a caixa dever suportar uma compresso de 138,88 kgf

    FFrrmmuullaa ddee MMccKKeeee

    Utilizada para calcular a carga de colapso ou a coluna da caixa

    E = k.c. e.p E = carga de colapso (Kgf) k = constante (5,6) c = coluna (Kgf/cm) e = espessura mdia (cm) p = permetro (cm)

  • Pgina 34

    Seguindo a Situao I, onde a resistncia da caixa de 521,74 kgf, a coluna necessria para a caixa ser:

    k = 5,6 E = 521,74 e = 3,6 mm = 0,36 cm

    p = 2 x (larg.) + 2 x (comp.) = 2 x 15 cm + 2 x 20 cm = 70 cm

    c = ? kgf/cm c = ________________

    521,74 = 18,56 kgf/cm

    5,6 . 25,2 cm

    Do mesmo modo a Situao 2

    c = ______________ 139

    = 4,49 kgf/cm

    5,6 . 0,36 x 70

    Observa-se nos exemplos citados, a influncia dos fatores na especificao da resistncia do papelo ondulado

    Em funo deste tipo de necessidade e outros similares, a Paraibuna desenvolve continuamente novos papis com tratamentos especiais, reciclveis, que alm de oferecerem qualidade superior, tambm contribuem para preservao do meio ambiente.

  • Pgina 35

    Limites de mquinas ONDULADEIRA Niwa Juiz de Fora/MG

    Letra Legenda Mnimo (mm) Mximo (mm)

    A Largura 200 mm 1.570 mm

    B Comprimento 650 mm 3.500 mm

    C Distnica entre Vincos 53 mm XXXXX

    Formatos de papis disponveis : 1.330 / 1.400 / 1.500 / 1.600 (Kraft => 1.150mm)

    Onduladeira Fosber Sapucaia/RJ

    Letra Legenda Mnimo (mm) Mximo (mm)

    A Largura 300 mm 2.430 mm

    B Comprimento 600 mm 3.500 mm

    C Distnica entre Vincos 40 mm XXXXX

    Formatos de papis disponveis : 2.250 / 2.460 (Kraft => 2.250 / 2.460mm)

  • Pgina 36

    Limite de mquinas Impressora: Emba Juiz de Fora/MG

    Letra Legenda Min. (mm)

    Mx. (mm)

    L Comprimento da chapa 906 2.200

    H Comprimento total dos painis 906 2.170

    l Largura da Chapa 300 980

    A=C Medida de Painel 215 828

    B=D Medida de Painel 175 410

    B+C Distncia entre vinco p/ dobra 390 1.230

    E Profundidade do entalhe 70 210

    F Altura da caixa 100 600

    P Largura da orelha 30 45

    Quantidade de cores 02 cores

  • Pgina 37

    Limite de mquinas Impressora: Martin Juiz de Fora/MG

    Letra Legenda Min. (mm)

    Mx. (mm)

    L Comprimento da chapa 1.150 1.960

    H Comprimento total dos painis 1.150 1.930

    l Largura da Chapa 390 1.000

    A=C Medida de Painel 175 780

    B=D Medida de Painel 175 574

    B+C Distncia entre vinco p/ dobra 420 1200

    E Profundidade do entalhe 100 200

    F Altura da caixa 100 600

    P Largura da orelha 30 45

    Quantidade de cores 02 Cores

  • Pgina 38

    Limite de mquinas Impressora: Ward Juiz de Fora/MG

    Letra Legenda Mnimo (mm) Mximo (mm)

    A Largura da chapa (puxada) 600 1420

    B Comprimento da chapa 600 2100

    Quantidade de cores 02 cores

  • Pgina 39

    Limite de mquinas Impressora: Simon Sapucaia/RJ

    Letra Legenda Min. (mm)

    Mx. (mm)

    L Comprimento da chapa 510 1250

    H Comprimento total dos painis 480 1220

    l Largura da Chapa 220 600

    A=C Medida de Painel 95 *

    B=D Medida de Painel 120 *

    B+C Distncia entre vinco p/ dobra 215 *

    E Profundidade do entalhe 90 *

    F Altura da caixa 95 *

    P Largura da orelha 30 40

    Quantidade de cores 02 cores

  • Pgina 40

    Limite de mquinas Impressora: Martin Sapucaia/RJ

    Letra Legenda Min. (mm)

    Mx. (mm)

    L Comprimento da chapa 725 2.500

    H Comprimento total dos painis 700 2.450

    l Largura da Chapa 255 1.200

    A=C Medida de Painel 120 1.080

    B=D Medida de Painel 120 1.080

    B+C Distncia entre vinco p/ dobra 350 1.200

    E Profundidade do entalhe 0 350

    F Altura da caixa 100 800

    P Largura da orelha 25 50

    Quantidade de cores 04 cores

  • Pgina 41

    Limite de mquinas Impressora: Ward I Sapucaia/RJ

    Letra Legenda Mnimo (mm) Mximo (mm)

    A Largura da chapa (puxada) 600 1520

    B Comprimento da chapa 600 2780

    Quantidade de cores 02 cores

  • Pgina 42

    Limite de mquinas Impressora: Ward II Sapucaia/RJ

    Letra Legenda Mnimo (mm) Mximo (mm)

    A Largura da chapa (puxada) 600 1520

    B Comprimento da chapa 600 2780

    Quantidade de cores 03 cores