guia para receber a imprensa

MAIO DE 2013

GUIARECEBER

A IMPRENSAPA

RA

MESA DA ASSEMBLEIA

Deputado Dinis Pinheiro | Presidente

Deputado José Henrique | 1º-Vice-Presidente

Deputado Hely Tarqüínio | 2º-Vice-Presidente

Deputado Adelmo Carneiro Leão | 3º-Vice-Presidente

Deputado Dilzon Melo | 1º-Secretário

Deputado Neider Moreira | 2º-Secretário

Deputado Alencar da Silveira Jr. | 3º-Secretário

SECRETARIA

Eduardo Vieira Moreira | Diretor-Geral

José Geraldo de Oliveira Prado | Secretário-Geral da Mesa

FICHA TÉCNICA

Coordenação:

Gerência-Geral de Imprensa e Divulgação

Colaboração:

Secretaria-Geral da Mesa, Gerência-Geral de Polícia Legislativa,

Gerência-Geral de Apoio às Comissões e Gerência-Geral de Apoio ao

Plenário

Publicação:

Diretoria de Comunicação Institucional

Revisão e Projeto Gráfico:

Gerência de Publicidade e Comunicação Visual

G943 Guia para receber a imprensa. – Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Diretoria de Comunicação Institucional, Gerência de Jornalismo, 2013.36p. : il.

1. Minas Gerais – Assembleia Legislativa. 2. Assessoria de Imprensa – Minas Gerais. 3. Jornalismo – Minas Gerais. 4. Relações Públicas – Minas Gerais.

CDU: 342.53:070(815.1)

– 5Diretoria de Comunicação InstitucionalGerência-Geral de Imprensa e Divulgação | Gerência de Jornalismo

Guia para receber a imprensa

ApresentaçãoO bom relacionamento com os meios de comunicação é, mais do que uma necessidade, uma imposição aos que se dedicam à atividade pública em geral e à parlamentar em particular. Ao acolher a solicitação de um profissional de co-municação para prestar informações ou conceder entrevistas, o homem público deve ter presente que esse não é um mero contato privado, mas que se reveste de grande interesse pú-blico, pois os veículos de comunicação – em todas as suas extensões – são o mais eficaz mecanismo de falar à sociedade e ouvir seus anseios e necessidades.

Assim, é mais do que oportuno o lançamento deste Guia para receber a imprensa, ao destrinchar os passos que usualmente são

– ou deveriam ser – dados no estabelecimento dos contatos en-tre os profissionais de comunicação e servidores e parlamen-tares da Assembleia. É fundamental que todos tenhamos a compreensão exata do papel do profissional de comunicação, que não está à busca de informação por capricho ou devaneio, mas por absoluta necessidade profissional. Da compreensão mútua da natureza do trabalho do repórter e da fonte – não necessariamente coincidentes – é que nascerá o bom resultado, o resultado que, afinal, interessa à sociedade.

O presente guia certamente nos ajudará a avançar em tal compreensão e a dar o tratamento adequado às demandas da imprensa.

Belo Horizonte, maio de 2013.

Deputado Dinis PinheiroPresidente da Assembleia Legislativa

do Estado de Minas Gerais

“O sucesso na relação com a imprensa é resultado da convivência permanente e saudável, que inclui cuidado, honestidade, presteza, ética e transparência.”

Jorge Duarte1

1 Jornalista e especialista em relações públicas, com vasta experiência em assessoria de imprensa e comunicação organizacional, é autor de “Pequeno guia de relacionamento com a imprensa para fontes da área pública”, entre outras obras.


Diretoria de Comunicação InstitucionalGerência-Geral de Imprensa e Divulgação | Gerência de Jornalismo – 9

IntroduçãoEste Guia para receber a imprensa consolida orientações para todos os servidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais que de alguma forma interagem com os profissionais do jornalismo. Sua produção está em sintonia com o próprio papel do Legislativo. Por natu-reza, o Parlamento é dos poderes mais abertos e mais voltados à participação da sociedade. Deve, assim, estar preparado para receber adequadamente a im-prensa, reconhecendo sua importância na divulgação das atividades do Legislativo e no fortalecimento da democracia.

Como canal privilegiado de contato com a popula-ção, os meios de comunicação também permitem vi-sualizar os anseios da sociedade. E essa é uma arena fundamental para que a Assembleia de Minas atinja o objetivo finalístico estabelecido em seu Direciona-mento Estratégico de consolidar-se como ponto de convergência do poder público e da sociedade na discussão das estratégias e políticas públicas para o desenvolvimento do Estado.

É papel da Casa, portanto, estabelecer uma relação de clareza e de respeito com a imprensa, facilitando ao máximo o trabalho do jornalista na cobertura da agenda do Legislativo Mineiro. Nesse sentido, o Guia para receber a imprensa é parte de um con-junto de outras ações planejadas pela ALMG para aprimorar e ampliar seu relacionamento com a im-prensa, entre as quais a capacitação de servidores e membros do Legislativo como fontes de informação


Diretoria de Comunicação InstitucionalGerência-Geral de Imprensa e Divulgação | Gerência de Jornalismo10 –

para atenderem as demandas dos jornalistas com eficiência e em tempo hábil.

Ressalte-se que muitos dos procedimentos aqui deta-lhados estão previstos no Regimento Interno ou já são adotados pela Casa em sua prática cotidiana. A siste-matização neste guia vem para dar maior divulgação, transparência e unidade aos procedimentos, entrosan-do melhor os setores da Assembleia de Minas que re-cebem os profissionais da imprensa – jornais, emisso-ras de rádio e televisão, sites de notícias, entre outros. Essas orientações se aplicam às atividades rotineiras da Assembleia Legislativa, mas podem ser modificadas em eventos específicos.

Visando assegurar sua clareza e difusão, o guia foi produzido pela Gerência de Jornalismo, que integra a Gerência-Geral de Imprensa e Divulgação (GID), após discussões que envolveram diversas diretorias e gerências da ALMG.

As orientações relacionadas se aplicam aos seguintes processos:

• movimentação dos jornalistas na Assembleia; • fornecimento de informações;• forma de abordagem à imprensa;• formas de comunicação e interação entre os

diversos setores para o relacionamento com a imprensa e profissionais de comunicação da Casa;

• entrevistas de servidores indicados como fon-tes à imprensa.

orientações gerais1



Nesta primeira parte do guia, serão tratadas as orien-tações que dizem respeito à circulação em toda a As-sembleia Legislativa.

Para conhecer as orientações específicas relativas às reu-niões no Plenário e nos Plenarinhos, consulte as seções 2 e 3. Algumas orientações gerais se repetem nessas seções, nos casos em que se aplicam. Com isso, quem consultar o guia por partes terá informações completas.

Os espaços citados ao longo deste guia estão demar-cados em mapas anexos, facilitando sua identificação. O significado de siglas aqui utilizadas e telefones para acionar a Gerência de Jornalismo (Assessoria de Im-prensa), que integra a Gerência-Geral de Imprensa e Divulgação (GID), também podem ser consultados ao final.

As orientações gerais de movimentação na Assembleia também se aplicam aos profissionais de imprensa. Por-tanto, conforme estipula o artigo 93 do Regimento In-terno, é “permitido a qualquer pessoa decentemente trajada ingressar e permanecer nas dependências da Assembleia Legislativa, salvo nos recintos de uso priva-tivo, e assistir às reuniões do Plenário e das comissões”. Alguns dos recintos da Assembleia têm regras especí-ficas, devido à limitação do espaço físico e à dinâmica da atividade a que se destinam.

O acesso de profissionais da imprensa ao Plenário e a outros recintos que preveem condutas específicas (veja item 1.3) se dá mediante credenciamento. Em seu artigo 312, parágrafo único, o Regimento Inter-

1.1Movimentação dos profissionais de imprensa

1.2Credenciamento



no da ALMG dispõe que “somente terão acesso às dependências privativas da Assembleia Legislativa os jornalistas e demais profissionais credenciados, poden-do a Mesa da Assembleia, a qualquer tempo, rever o credenciamento”.

Há dois tipos de credenciamento, válidos tanto para jornalistas como para cinegrafistas e fotógrafos:• credenciamento permanente de veículos de comunica-

ção – caso em que os profissionais de veículos já credenciados previamente pela Gerência de Jornalismo/GID devem portar crachá de identificação funcional. A GID informará à Gerência-Geral de Polícia Legislativa (GPOL) quais são os veículos de imprensa pré-creden-ciados para terem acesso ao Plenário.

• credenciamento com validade definida – profissio-nais de veículos não credenciados previamen-te devem solicitar ao assessor de imprensa da GID uma credencial em papel adesivo. Ela registra informações sobre o credenciado, o local da Casa a que terá acesso e o período de validade (normalmente, um dia), devendo ser afixada na altura do peito.

Profissionais de imprensa não credenciados devem sempre ser orientados a procurar a Gerência de Jor-nalismo/GID, caso um assessor de imprensa da Casa não esteja próximo ao local. Para que o profissional não tenha que se deslocar até a Gerência de Jornalis-mo, pode-se entrar em contato pelo telefone.

Em alguns eventos organizados pela Assembleia, pode ser exigido um credenciamento prévio específico. Nesses casos, o crachá de identificação funcional não é suficiente



para a liberação de acesso do profissional de imprensa, mesmo que seu veículo já seja credenciado para acesso ao Plenário. A exigência de credenciamento específico será definida pela Gerência de Jornalismo/GID e comu-nicada com antecedência aos veículos. A GPOL também será informada antecipadamente. Esse credenciamento próprio se justifica, muitas vezes, em eventos que atraem grande público ou que tenham uma dinâmica protocolar especial, como em solenidades com a presença da Presi-dência da República, por exemplo.

Os ambientes em que o acesso da imprensa pode ser restrito são:

Plenário O acesso ao Plenário (referindo-se ao local de vota-ção) é restrito aos deputados e assessores do proces-so legislativo, conforme estabelecido no Regimento Interno. Contudo, os profissionais da imprensa terão acesso livre a essa área quando se tratar da realização de eventos institucionais e demais reuniões abertas ao público. Nas Reuniões Ordinárias e Extraordinárias, fotógrafos e cinegrafistas podem entrar, desde que não seja momento de votação. Mesmo em outros momen-tos, devem permanecer no recinto somente pelo tem-po necessário para o registro de imagens.

Antessala do Plenário Permitida a entrada de jornalistas desde que portem identificação funcional de veículo já credenciado ou credencial em adesivo fornecida pela Gerência de Jor-nalismo/GID. Acesso livre se a reunião for aberta ao público. O acesso de assessores de imprensa dos gabine-tes é de responsabilidade da Secretaria-Geral da Mesa.

1.3Acesso a ambientes restritos



Sala de reuniões do PlenárioO acesso da imprensa só é permitido com autorização da Secretaria-Geral da Mesa ou dos parlamentares que estiverem utilizando o recinto.

Salão NobreAcesso limitado aos parlamentares e convidados. Aces-so livre em eventos abertos ao público. Mesmo para esses eventos, no entanto, pode ser requerido creden-ciamento específico.

PresidênciaPara ter acesso à Presidência, o jornalista deve solicitar autorização desta ou estar acompanhado de um asses-sor de imprensa da GID.

1ª-SecretariaPara ter acesso à 1ª-Secretaria, o jornalista deve solici-tar autorização do gabinete ou estar acompanhado de um assessor de imprensa da GID.

Diretoria-GeralAcesso permitido à imprensa externa apenas com au-torização do diretor-geral ou com o acompanhamento de assessor de imprensa da GID.

Plenarinhos, Auditório e TeatroO acesso é livre às galerias dos Plenarinhos, ao Auditó-rio e ao Teatro. No recinto interno dos Plenarinhos, o acesso é limitado aos parlamentares e servidores. Pode ser permitido aos profissionais da imprensa identifica-dos, sob acompanhamento do assessor de imprensa da GID, quando não houver condições de trabalho nas galerias. Esse acesso deve ser autorizado pelo deputa-do que estiver presidindo a reunião.



Salão Vermelho (atrás do Plenário)Acesso permitido apenas aos parlamentares.

Salão Oficial (23º andar do Ed. Tiradentes)No caso de eventos institucionais, se houver alguma de-manda da imprensa, os servidores responsáveis por sua organização devem requerer o apoio da Gerência de Jornalismo/GID. A gerência avaliará a possibilidade de acesso de acordo com a dinâmica do evento. Essa solici-tação também pode ser feita pelos servidores do próprio Salão Oficial. Em eventos que não tenham esse caráter institucional, seus organizadores orientarão o acesso da imprensa, conforme está previsto no item 1.6, no que se refere à cessão de espaço.

GabinetesO acesso dos jornalistas aos gabinetes é de responsa-bilidade da assessoria de cada parlamentar. Se solicita-do, a GID pode indicar um assessor para acompanhar equipes de imprensa que visitem os gabinetes, mas o acesso precisa ser autorizado pelos deputados ou seus assessores.

Setores administrativosO acesso a esses recintos é reservado aos servidores da ALMG. No caso de jornalistas, pode ser autorizado pelo gerente do setor, que deve, contudo, informar a Gerên-cia de Jornalismo/GID sobre a demanda. Os servidores administrativos também devem procurar a Gerência de Jornalismo para que possam ser orientados antes de for-necerem informação oficial à imprensa.

Sala de ImprensaAcesso livre, a não ser em eventos específicos, tais como entrevistas coletivas, em que pode ser permitido



apenas o acesso de jornalistas e profissionais identifi-cados da imprensa. Se o evento não for organizado pela ALMG, a orientação sobre o acesso cabe ao or-ganizador.

A Gerência de Jornalismo/GID deve ser avisada ime-diatamente se algum servidor considerar que um pro-fissional de imprensa esteja manifestando comporta-mento invasivo em áreas administrativas ou restritas. A Gerência de Jornalismo deve ser comunicada também se o profissional estiver registrando imagens sem que o setor tenha sido previamente avisado da visita.

O ideal é que a abordagem ao jornalista, fotógrafo ou cinegrafista seja feita por um assessor de imprensa da Gerência de Jornalismo. Se for necessário, esse con-tato inicial pode ser feito pelo policial legislativo ou por outro servidor da Casa, mas sempre solicitando o apoio da Gerência de Jornalismo. Até a chegada do assessor de imprensa da Casa, o policial ou outro ser-vidor pode procurar saber se o repórter ou cinegrafis-ta está credenciado, e informá-lo de que o registro de imagem em setores administrativos deve ser solicitado previamente à Gerência de Jornalismo/GID.

Em áreas de circulação pública (corredores, Galeria de Arte), é livre o registro de imagens, e não são necessá-rios autorização e credenciamento. Em áreas adminis-trativas ou restritas, é necessário o credenciamento ou o acompanhamento do assessor de imprensa da GID. Se servidores da GPOL ou de outros setores identifi-carem alguém registrando imagens ou circulando com câmeras fotográficas ou filmadoras sem esse acom-

1.4Abordagem em áreas administrativas ou restritas

1.5Registro de imagens



panhamento ou credenciamento, devem orientá-lo a procurar a Gerência de Jornalismo/GID, a fim de que seja orientado sobre a circulação na Casa. De qual-quer forma, a Gerência de Jornalismo deve ser avisada pelo servidor.

As orientações de credenciamento relativas à im-prensa se aplicam a fotógrafos e cinegrafistas. Será permitido o acesso de profissionais com câmeras fo-tográficas ou filmadoras à antessala do Plenário, com a identificação funcional de veículo já credenciado ou credencial em adesivo fornecida pela Gerência de Jornalismo/GID. É permitido o acesso de cinegrafis-tas e fotógrafos ao Plenário e suas dependências ape-nas durante as reuniões e eventos.

PlenarinhosO acesso de fotógrafos e cinegrafistas externos ao am-biente interno dos Plenarinhos, durante as reuniões de comissões, pode ser autorizado pelo deputado que estiver presidindo a reunião (conforme procedimentos detalhados no item 2). A consulta ao deputado será fei-ta pelo assessor de imprensa da GID, preferencialmen-te, ou pelo assessor de comissão. De qualquer forma, o assessor de imprensa deve verificar, com o assessor de comissão, se a abordagem naquele momento não vai prejudicar o andamento da reunião.

Sendo permitida a entrada, fotógrafos e cinegrafistas devem permanecer na área interna dos Plenarinhos o tempo necessário para o registro da imagem, obser-vando-se um revezamento entre eles para não atrapa-lhar o andamento da reunião, tendo em vista a limita-ção de espaço. Também nos Plenarinhos, o registro de imagens é permitido apenas durante as reuniões.



Setor administrativo ou gabineteÉ atribuição da Gerência de Jornalismo/GID autori-zar e acompanhar o registro de imagens em setores administrativos e, portanto, a Gerência de Jornalismo deve ser avisada dessas demandas. Nos gabinetes, a imprensa deve solicitar autorização do deputado ou do chefe de gabinete.

O credenciamento específico da imprensa não é ne-cessário para todos os eventos. No caso de cessão de espaço (eventos que não são organizados pela ALMG, mas apenas realizados em suas dependências), tanto o credenciamento quanto a assessoria de imprensa fi-cam a cargo do organizador. Esse credenciamento é obrigatório no caso de presença de presidente e vice-

-presidente da República e recomendado quando hou-ver comparecimento de governador de Estado.

Sendo o atendimento à imprensa uma atribuição da GID, os pedidos de informações e entrevistas recebi-dos por servidores de outras áreas devem ser enca-minhados à Gerência de Jornalismo para que sejam atendidos. Se necessário, o assessor de imprensa da GID recorrerá a outros setores para atender a essas demandas da melhor forma, seja coletando informa-ções para repassá-las ao jornalista, seja apoiando a área demandada para que ela mesma faça o atendi-mento.

O objetivo é organizar esse processo, para evitar que diferentes setores forneçam informações conflitantes, incompletas ou equivocadas, provocando mal-enten-didos. Por isso, é importante manter a Gerência de

1.6Eventos

1.7Entrevistas e informações



Jornalismo sempre informada sobre todas as deman-das dos jornalistas.

Esse procedimento se aplica tanto para pedidos de informações e entrevistas recebidos por servidores durante reuniões ou outras atividades da Casa como para consultas por telefone e e-mail. A orientação não se aplica nos casos de entrevistas sobre assuntos pesso-ais do servidor ou quando ele não se identificar como funcionário da ALMG.

Cabe à Gerência de Jornalismo/GID autorizar emis-soras de televisão a utilizarem o Hall das Bandeiras, a via de acesso da Praça da Assembleia ou passeios ad-jacentes para estacionar veículo e fazer transmissão ao vivo. A GPOL deve ser informada com antecedência, por e-mail, sobre o dia e horário da referida autorização. Cabe à GPOL confirmar o recebimento desta comu-nicação, também por e-mail. No caso de vários pedidos, fato comum em eventos de maior apelo jornalístico, o uso do espaço disponível deve observar a ordem de che-gada e o limite de um carro por emissora.

CabeamentoA GID, a GPOL, a TV Assembleia e a Gerência-Geral de Suporte Logístico (GSL) devem facilitar e acom-panhar a instalação de cabeamento por emissoras de rádio e televisão, em eventos de maior porte. É obri-gatória a utilização, pelas emissoras, de fitas adesivas para prender os cabos. Sua instalação não deve com-prometer a segurança dos eventos, por exemplo, im-pedindo o fechamento de portas. Sempre que possível, deve-se determinar que os fios sejam colocados perto das paredes.

1.8Transmissões ao vivo

orientações para o Plenário2



Nesta seção, estão detalhadas as regras relativas às reuniões – Ordinárias, Extraordinárias, Especiais, So-lenes – e eventos realizados no Plenário, como seminá-rios legislativos, debates públicos, audiências públicas, entre outros.

As galerias do Plenários são, por regra, abertas à presença do público, enquanto estiverem ocorrendo atividades no Plenário. Em alguns casos especiais, as galerias podem ser reservadas para convidados ou imprensa, como ocorre em posses de deputados, por exemplo, quando é necessário um credenciamen-to específico para ocupação de alguns espaços da ALMG.

Em eventos em que não há restrições de acesso do pú-blico ao ambiente interno do Plenário, também não há necessidade de credenciamento de jornalistas e fo-tógrafos.

Nesta seção, é possível conhecer as orientações espe-cíficas para o trânsito de profissionais de imprensa no Plenário, em reuniões em que há restrição de acesso ao Plenário e suas dependências.

Na antessala do Plenário, a circulação de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas é livre, desde que portem identificação de veículo credenciado ou credencial em adesivo fornecida pela Gerência de Jornalismo/GID.

O acesso à Sala de Reuniões do Plenário pode ser au-torizado pelos parlamentares presentes.

2.1Acesso

2.2Circulação de profissionais da imprensa



Quando as Reuniões Ordinárias e Extraordinárias estiverem suspensas ou após seu encerramento, a área de votação do Plenário continua reservada aos parlamentares, não sendo permitida a entrada de jornalistas.

O Salão Vermelho (atrás da antessala do Plenário) é reservado aos parlamentares.

Em Reuniões Ordinárias ou Extraordinárias, não é permitida a circulação de jornalistas externos na área de votação do Plenário. Apenas cinegrafistas e fotó-grafos estão autorizados a isso, observando-se as re-gras para registro de imagens expostas neste guia, no item 2.6. O Plenário tem uma bancada exclusiva para a imprensa, assessores de imprensa da GID e profissio-nais da Gerência-Geral de Rádio e Televisão da As-sembleia. O acesso às galerias do Plenário também é livre durante as reuniões.

Durante as Reuniões Ordinárias e Extraordinárias, os assessores de imprensa da GID podem entrar no Ple-nário, desde que não seja momento de votação, para checar informações ou obter algum documento com a assessoria do Plenário. Poderão utilizar as entradas dos fundos do Plenário (acessos dos taquígrafos e da sala de recebimento de proposições) e deverão per-manecer no recinto o menor tempo possível, apenas o necessário para checar a informação ou receber o documento solicitado.

O assessor da GID também pode ir à Mesa, durante eventos realizados no Plenário, para convidar autori-dades ou deputados a dar entrevistas à imprensa.

2.3Circulação dos assessores de imprensa da GID



No caso de pedido da imprensa para entrevistar depu-tado que esteja no Plenário durante as Reuniões Or-dinárias e Extraordinárias, cabe ao policial legislativo avisar ao parlamentar. O assessor de imprensa da GID não deve assumir essa função, a fim de evitar um gran-de fluxo de servidores na área de votação.

O credenciamento de assessores de gabinete para fre-quentar o Plenário e suas dependências é feito pela Secretaria-Geral da Mesa.

O acesso de jornalistas, repórteres fotográficos e cine-grafistas da imprensa ao Plenário só é permitido du-rante reuniões e eventos.

Fotógrafos e cinegrafistas de veículos de imprensa po-dem entrar no Plenário, se os deputados não estiverem em processo de votação. No entanto, devem permane-cer no recinto por pouco tempo, apenas o necessário para o registro de imagens. Esses profissionais devem portar crachá funcional de veículo já credenciado ou credencial em adesivo. Credenciamento específico pode ser necessário em eventos realizados no Plenário. Em qualquer situação, não é permitido aos fotógrafos e cinegrafistas subirem à Mesa do Plenário ou às tribu-nas para registrar imagens.

Tripé para filmadora ou para câmera fotográfica só pode ser utilizado na antessala do Plenário ou na ban-cada de imprensa. Não é permitido dentro do Plená-rio. Mesmo nas áreas autorizadas, esses equipamentos não devem bloquear as portas do Plenário ou impe-

2.4Assessores de gabinetes

2.5Plenário fechado (sem reuniões)

2.6Imagens em Plenário



dir a passagem. Na bancada de imprensa, o uso de tripé fica condicionado à limitação de espaço, tendo preferência aqueles que instalarem o equipamento primeiro. Em situações de maior demanda, pode ser autorizada a montagem de tripé na galeria ao lado da Sala de Imprensa.

Durante as Reuniões Ordinárias e Extraordinárias, o ideal é que as entrevistas aconteçam na antessala do Plenário. No entanto, o espaço em frente ao setor de recebimento de proposições, anexo ao Plenário, pode ser usado para entrevistas com autoridades que com-ponham a Mesa durante eventos, a fim de facilitar o deslocamento dos entrevistados. Deve-se evitar a per-manência de equipes de imprensa no local após a rea-lização das entrevistas.

A abordagem de autoridades que estejam compondo a Mesa para dar entrevistas deve ser feita pelo assessor de imprensa da GID. O objetivo dessa conduta é evitar que o convite feito diretamente pelos profissionais de imprensa interfira no andamento do evento.

O assessor de imprensa da GID fará o convite à autori-dade após certificar-se de que a ausência do convidado não prejudicará os trabalhos. Para isso, deve consultar o responsável pela assessoria do evento, que pode ser um assessor de Plenário, das comissões, da GPI ou da GRPC, conforme o caso.

2.7Entrevistas em Plenário

orientações para os Plenarinhos3



Esta seção detalha procedimentos relativos às reuniões das comissões parlamentares, que são realizadas prin-cipalmente nos Plenarinhos e no Auditório, e eventu-almente no Teatro e no Plenário.

É livre o acesso de todo cidadão às galerias dos Plena-rinhos, durante as reuniões e audiências públicas de comissões, o que dispensa credenciamento e/ou iden-tificação prévia de jornalistas.

Já o acesso à área interna dos Plenarinhos, onde ficam os deputados e convidados, é livre aos assessores de imprensa e fotógrafos da GID e às equipes da Gerên-cia-Geral de Rádio e Televisão, mas vedado à impren-sa, salvo com autorização expressa do deputado que estiver presidindo a reunião e desde que os profissio-nais estejam credenciados e/ou identificados.

A autorização de entrada dos jornalistas também pode ser solicitada se as galerias estiverem lotadas, prejudi-cando as condições de trabalho, e se houver espaço livre para permanência na área interna, uma vez que se trata de área preferencial para convidados.

Quanto ao acesso de cinegrafistas e fotógrafos da im-prensa à área interna, devem ser observadas orienta-ções específicas detalhadas na sequência deste item, como revezamento e permanência por pouco tempo, devido à limitação do espaço.

As solicitações de entrada na área interna dos Plenari-nhos devem ser comunicadas ao assessor de imprensa da GID ou ao assessor de comissão, para que o depu-tado que preside a reunião seja consultado a respeito.

3.1Acesso



Essa consulta será feita pelo assessor de imprensa da GID, preferencialmente, ou pelo assessor da comissão. No primeiro caso, o assessor de imprensa deve verificar, com o assessor de comissão, se a abordagem naquele momento não atrapalhará o andamento da reunião.

É importante que a decisão do deputado que está pre-sidindo a reunião seja de conhecimento de todos os servidores presentes (assessores de comissão, de im-prensa e policiais), evitando que sejam passadas orien-tações diferentes à imprensa.

O deputado que preside a reunião e que autorizou a entrada da imprensa dará conhecimento da decisão aos demais parlamentares, por se tratar de uma exce-ção ao procedimento padrão para uso da área interna.

Sendo autorizado o acesso, os jornalistas devem acom-panhar a reunião como se estivessem nas galerias, ou seja: não podem se pronunciar, nem fazer perguntas ou entrevistas na área interna do Plenarinho. Tam-bém devem se posicionar fora do enquadramento da TV Assembleia e separadamente de convidados e deputados, mantendo uma postura discreta para não interferirem no andamento da reunião.

Se não houver espaço suficiente para acesso de todos os jornalistas, terão preferência repórteres da impren-sa escrita, já que o interesse maior das emissoras de rádio e TV é fazer entrevistas, e isso não é permitido na parte interna dos Plenarinhos.

Nos casos em que for autorizado o acesso da impren-sa à área interna dos Plenarinhos, os repórteres, fo-

3.2Identificação e credenciamento de jornalistas



tógrafos e cinegrafistas devem estar credenciados ou portar crachá com identificação funcional, evitando o fluxo de profissionais autônomos e de pessoas da plateia em um espaço já reduzido.

Os assessores de imprensa da GID podem acompanhar as reuniões na área interna dos Plenarinhos ou nas ga-lerias, conforme sua avaliação. Na área interna dos Ple-narinhos, devem observar as mesmas orientações pre-vistas para profissionais da imprensa no item 3.1.

Havendo espaço disponível na área interna dos Ple-narinhos, assessores de imprensa da GID e jornalistas da imprensa com autorização de entrada podem usar a bancada e as cadeiras para o seu trabalho, sempre resguardada a preferência para deputados e convida-dos da reunião. Se os lugares ocupados pela imprensa forem solicitados pela assessoria de comissão devido à limitação de espaço, essa orientação aos profissionais dos veículos deve ser comunicada pelo assessor de im-prensa da GID.

O assessor de imprensa da GID escalado para reuniões de comissões deve se identificar ao assessor do evento e ao policial legislativo presentes, antes do início dos traba-lhos. Na ocasião, deve consultá-los sobre possíveis desdo-bramentos e/ou expectativas quanto ao público presente ou algum encaminhamento diferente do rotineiro.

Também antes do início das reuniões, o assessor de im-prensa da GID, sempre que possível, deve consultar o deputado que estará na presidência para antecipar seu

3.3Posicionamento dos assessores de imprensa da GID

3.4Uso das bancadas dos Plenarinhos

3.5Contato prévio do assessor da GID



posicionamento com relação à permissão de acesso da imprensa à área interna dos Plenarinhos. Ainda nesse momento, o assessor de imprensa pode verificar se o referido deputado tem interesse em conceder entrevis-ta à imprensa durante o evento.

Não sendo possível essa abordagem anterior, as situ-ações que dependem de autorização serão levadas ao deputado que está presidindo a reunião, seguindo-se os procedimentos detalhados na sequência.

Durante as reuniões, o acesso de fotógrafos e cine-grafistas da imprensa à área interna dos Plenarinhos depende de autorização do deputado que estiver pre-sidindo a reunião. Pedidos nesse sentido devem ser dirigidos ao assessor de imprensa da GID, preferen-cialmente, ou ao assessor de comissão, para que o par-lamentar seja consultado no momento adequado.

Fotógrafos e cinegrafistas devem permanecer na área interna dos Plenarinhos por pouco tempo, apenas o necessário para o registro da imagem, e nunca com montagem de tripé. Deve ser organizado um reveza-mento entre esses profissionais para não atrapalhar o andamento da reunião, tendo em vista a limitação de espaço. Essa movimentação deve ser organizada pelo assessor de imprensa da GID, que poderá recorrer ao auxílio do policial legislativo.

O assessor de imprensa da GID exerce dois papéis du-rante as reuniões: a cobertura, que consiste no acompa-nhamento da reunião para redigir matérias sobre os as-suntos tratados, e o assessoramento à imprensa.

3.6Imagens nos Plenarinhos

3.7Apoio do assessor de imprensa da GID



Em reuniões mais concorridas, com grande afluxo de jornalistas, um assessor de imprensa de apoio deverá ser designado pela GID especificamente para o assessora-mento, cabendo a ele recepcionar esses profissionais e in-termediar seu acesso aos Plenarinhos, sempre em contato com os assessores de comissão e policiais legislativos.

O assessor de comissão e o policial legislativo devem ser avisados da presença ou não desse assessor de im-prensa da GID exclusivo para atendimento à impren-sa. Se esse segundo assessor não tiver sido designado e houver demanda de profissionais da imprensa para entrar no Plenarinho, o policial legislativo ou o asses-sor de comissão deve avisar o servidor da GID encar-regado da cobertura da reunião para que esse apoio seja providenciado.

Pedidos de entrevistas com deputados ou convidados feitos pela imprensa durante as reuniões de comissões devem ser atendidos, preferencialmente, após o fim dos trabalhos. No entanto, como a imprensa tem um tempo limite para produzir seu noticiário, pode ser de interesse do deputado ou do convidado antecipar a entrevista ou decidir a respeito, caso a caso. Se o repórter tiver urgência em fazer as entrevistas duran-te a reunião, o assessor de imprensa da GID poderá abordar os integrantes da mesa, sejam deputados ou convidados, quando estes não estiverem fazendo uso da palavra, e propor a entrevista, que deverá ser re-alizada fora do Plenarinho. Antes dessa abordagem, o assessor de imprensa da GID deve verificar, com o assessor de comissão, se o desenrolar da reunião não será prejudicado por esse procedimento. O assessor da GID deve comunicar aos assessores de imprensa dos

3.8Entrevistas com deputados ou convidados



parlamentares presentes à reunião sobre o interesse do jornalista na entrevista.

O assessor de imprensa da GID pode vir a precisar de informações de consultores e assessores durante as reuniões, a fim de atender a alguma demanda urgente da imprensa. Nesses casos, não sendo pos-sível aguardar o término dos trabalhos, o assessor de imprensa da GID deve buscar tais informações com esses servidores, com o cuidado de não prejudicar o andamento da reunião.

Cabe à Gerência de Jornalismo/GID obter autorização dos convidados para repassar seus contatos telefônicos ou eletrônicos à imprensa. Esses contatos serão obtidos por meio de consulta ao banco de dados organizado pela Assembleia Legislativa.

No caso de solicitações de contatos de deputados, o assessor de imprensa da GID fornecerá o número de telefone do gabinete parlamentar. Na sequência, infor-mará o assessor de imprensa do deputado ou o chefe de gabinete sobre a demanda da imprensa. Números de telefones celulares só devem ser fornecidos median-te autorização do parlamentar ou de seus assessores.

As reuniões secretas de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) ou reuniões reservadas das demais comissões não terão cobertura dos assessores de im-prensa da GID. Os fotógrafos da GID podem regis-trar imagens dessas reuniões apenas por solicitação do deputado que exercer a presidência da comissão, na-

3.9Consultas aos servidores durante as reuniões

3.10Contatos de convidados e de deputados

3.11Reuniões reservadas de comissões parlamentares



quela reunião. As fotos só serão tornadas públicas por solicitação expressa do presidente da comissão.

Quando reuniões secretas de CPIs ou outras que te-nham caráter reservado estiverem programadas, a Gerência de Jornalismo/GID procurará o deputado que presidirá a reunião ou o autor do requerimento para se informar, com antecedência, sobre os procedi-mentos a serem adotados. Pode-se verificar se haverá permissão ou não para o registro de imagens; e se os deputados ou convidados darão entrevistas à imprensa antes da reunião ou após o encerramento.

As orientações deverão ser repassadas aos policiais legislativos e à imprensa interessada. O assessor de imprensa da GID deve ficar de prontidão para acom-panhar os desdobramentos da reunião e atender a im-prensa, mas sem permanecer na sala onde acontece a reunião. Pode entrar, excepcionalmente, apenas para consultas urgentes relativas a demandas da imprensa.



Localização dos prédios da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais



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