guia interpretação fichas dados segurança produto - 21-12-2006

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F F F I I I C C C H H H A A A S S S D D D E E E D D D A A A D D D O O O S S S D D D E E E S S S E E E G G G U U U R R R A A A N N N Ç Ç Ç A A A D D D E E E P P P R R R O O O D D D U U U T T T O O O Guia prático

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Page 1: Guia interpretação Fichas Dados Segurança Produto - 21-12-2006

FFFIIICCCHHHAAASSS DDDEEE DDDAAADDDOOOSSS DDDEEE SSSEEEGGGUUURRRAAANNNÇÇÇAAA DDDEEE

PPPRRROOODDDUUUTTTOOO

GGuuiiaa pprrááttiiccoo

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Fichas de Dados de Segurança de Produto

GGuuiiaa PPrrááttiiccoo

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

Pretende-se com este guia proporcionar informação que facilite a interpretação das indicações constantes das Fichas de Dados de Segurança da Galp Energia. Nesse sentido, apresentam-se através de exemplos, os conteúdos das 16 secções da Ficha de Dados de Segurança (1). Devido ao aparecimento cada vez mais frequente de termos técnicos resultantes das maiores exigências de informação prestada, decidiu-se incluir um extracto do glossário AQS da Galp Energia com os termos e abreviaturas que frequentemente se podem encontrar na consulta duma Ficha de Dados de Segurança. Os termos sublinhados ao longo do texto correspondem a entradas do glossário. Inclui-se ainda uma súmula das respostas às questões de interpretação mais frequentes que nos têm sido postas por parte dos nossos clientes. Este documento não é um documento estático. Sempre que haja novas informações relevantes com origem em alterações na legislação, na introdução de novos conceitos,

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ou em sugestões de melhoria, o documento será revisto, e as suas revisões disponibilizadas no sistema de informação AQS da Galp Energia. As alterações serão indicadas com um traço vertical no lado esquerdo do texto. (1): os exemplos foram seleccionados de forma a representar situações típicas, pelo que foram extraídos de Fichas de diferentes produtos. Os dados apresentados não são extensivos a todos os produtos da mesma família . (2): as definições do documento são cingidas ao âmbito da sua utilização nas Fichas de Dados de Segurança, não devendo por isso ser entendidas como definições exaustivas dos termos.

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ÍÍNNDDIICCEE

1. O que é uma Ficha de Dados de Segurança

2. Quais os principais objectivos de uma Ficha de Dados de Segurança?

3. A quem deve ser disponibilizada?

4. Como ler e interpretar uma Ficha de Dados de Segurança?

5. Respostas às perguntas mais frequentes

6. Glossário

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11.. OO qquuee éé uummaa FFiicchhaa ddee DDaaddooss ddee SSeegguurraannççaa??

Uma Ficha de Dados de Segurança é um documento técnico previsto na legislação, que fornece informação detalhada sobre um produto relativamente aos seguintes aspectos: • Identificação do produto, • Perigos para o homem e para o ambiente, • Primeiros socorros em caso de acidente, • Procedimentos em caso de incêndio e derrame, • Precauções no manuseamento e armazenagem, • Medidas de protecção da exposição, • Propriedades físico-químicas, • Dados toxicológicos e ecotoxicológicos, • Classificação para o transporte, • Classificação e instruções de rotulagem, • Informações adicionais pertinentes.

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ENQUADRAMENTO LEGAL: Substâncias perigosas: Directiva 67/548/CEE e Portaria 736-A/96 e

alterações alterações

Preparações perigosas: Directiva 1999/45/CE Dec-Lei 82/2003 Directiva 2001/58/CE

Nesta legislação: • São definidos os critérios para a classificação das substâncias e preparações, • É definido o formato e conteúdo das Fichas de dados de segurança, • São estabelecidas as condições de obrigatoriedade de fornecimento das FDS’s.

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22.. QQuuaaiiss ooss pprriinncciippaaiiss oobbjjeeccttiivvooss ddee uummaa FFiicchhaa ddee DDaaddooss ddee SSeegguurraannççaa ??

• Fornecer a informação disponível sobre os perigos do produto,

• Indicar as medidas de primeiros socorros a tomar em

caso de exposição anómala e acidental , • Indicar as acções preventivas a tomar para evitar

exposições indesejáveis, • Fornecer informação sobre características do produto que

possam ter implicações de segurança no seu armazenamento, manuseamento e transporte,

• Complementar a informação veiculada no rótulo.

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33.. AA qquueemm ddeevvee sseerr ddiissppoonniibbiilliizzaaddaa??

Em todas as instalações onde são manuseados produtos químicos, devem estar disponíveis e actualizadas as Fichas dos produtos manuseados entregues pelos fornecedores. Há que garantir que o conteúdo das Fichas é assimilado, nos seus aspectos essenciais, por todas as pessoas que manuseiam ou que previsivelmente possam estar em contacto com os produtos existentes na instalação industrial.

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4. CCoommoo lleerr ee iinntteerrpprreettaarr uummaa FFiicchhaa ddee SSeegguurraannççaa??

Secção 1: Identificação da substância ou da preparação e da sociedade/empresa

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Sobre o Produto: Nome comercial, código interno, designações alternativas quando houver e aplicações Sobre a empresa responsável pela colocação no mercado: Nome, endereço, contactos telefónicos e fax Sobre emergências: Contactos da Empresa e contactos nacionais

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Exemplo: extracto da FDS de um lubrificante

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Secção 2: Composição/informação sobre os componentes

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Descrição sucinta da composição do produto, complementada por: No caso das substâncias Designação, nº CAS e/ou nº EINECS, e o nº do anexo 1 da Directiva das substâncias perigosas correspondente ao produto. No caso das preparações Indicação das substâncias perigosas cuja concentração é superior a 1% ou 0,1% (consoante os perigos), assim como outras substâncias que tenham valores limite de exposição estabelecidos pela legislação comunitária. Para as substâncias perigosas constituintes da preparação, são apresentados os símbolos de perigo e as frases de risco.

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Exemplo para uma substância: extracto da FDS de um produto químico Exemplo para uma preparação: extracto da FDS de um lubrificante

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Secção 3: Identificação dos perigos

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Principais perigos do produto para o homem e para o ambiente . Produtos classificados como perigosos: Símbolos de perigo, Frases de Risco e informações adicionais sobre perigos que não estejam reflectidos nas frases de risco atribuídas. Produtos não classificados como perigosos:Apesar de não classificados como perigosos, podem existir situações especiais no manuseamento que acarretem alguns perigos, por ex: • Penetração no organismo por utilização sob pressão, • Irritação das vias respiratórias no caso de produtos manuseados em situações que possam gerar dispersões na atmosfera.

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Exemplo de produto classificado como perigoso: extracto da FDS de um produto químico

Exemplo de produto não classificado como perigoso: extracto da FDS de um lubrificante

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Secção 4: Primeiros socorros

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Instruções de actuação em caso de exposição acidental que requeira tratamento. Estas instruções são dadas prevendo as várias vias de exposição: • Inalação • Contacto com a pele • Contacto com os olhos • Ingestão Consoante as propriedades do produto e o modo como é manuseado, a probabilidade e o nível de exposição por cada uma destas vias é variável. A ingestão é sempre pouco provável em utilização profissional a menos que se trate de um acto deliberado.

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Exemplo: extracto da FDS de um produto químico

Extracto da FS de um produto químico

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Secção 5: Incêndio e Explosão

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

• Meios de extinção adequados e desadequados, • Perigos específicos do produto ou de substâncias libertadas na combustão, • Medidas de protecção para o pessoal, • Boas práticas adicionais Nota: sempre que disponíveis, as propriedades relevantes para esta secção (ponto de inflamação, limites de inflamabilidade, temperatura de autoinflamação) são apresentadas na secção 9.

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Exemplo: extracto da FDS de um combustível líquido

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Secção 6: Medidas a tomar em caso de fugas acidentais

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Medidas para controlar e/ou minimizar os efeitos de fugas ou derrames acidentais: • Medidas de protecção relacionadas com o homem, incluindo protecção individual, cuidados a ter no caso de derrames de produtos inflamáveis, etc • Medidas de protecção do ambiente • Métodos de limpeza

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Exemplo: extracto da FDS de um combustível líquido

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Secção 7: Manuseamento e armazenagem

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Instruções para manuseamento seguro: o que fazer e o que não fazer • Recomendações gerais de segurança • Avisos para protecção contra incêndios e explosões • Incompatibilidades de armazenagem • Condições de armazenagem Nota: reforça-se a informação sobre os usos do produto para os quais as instruções são dadas. Para qualquer outro uso não previsto, estas informações poderão ser diferentes.

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Exemplo: extracto da FDS de um combustível líquido

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Secção 8: Controlo da exposição/Protecção individual

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

• Valores limite de exposição estabelecidos e disponíveis para a substância ou para os componentes da preparação: pela legislação comunitária, pela Norma NP 1796/2004 pelo ACGIH • Medidas gerais a observar para evitar a exposição • Equipamentos de protecção individual recomendados por via de exposição

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Exemplo: extracto da FDS de um combustível gasoso

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Secção 9: Propriedades Físico-químicas

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

• Valores disponíveis das propriedades com relevância na utilização segura do produto: Estado físico – cor – odor - massa volúmica – viscosidade – ponto de inflamação – ponto de ebulição – intervalo de destilação - ponto de fusão – ponto de congelação - limites de inflamabilidade – tensão de vapor – densidade do vapor em relação ao ar – solubilidade – condutividade eléctrica – log Kow – temperatura de autoinflamação, - pH, etc Nota: nem todos estes dados estão disponíveis ou são aplicáveis a todos os produtos. Os valores apresentados não correspondem forçosamente a especificações do produto. Podem ser apresentados valores aproximados ou de literatura.

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Exemplo: extracto da FDS de um produto químico

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Secção 10: Estabilidade e reactividade

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

• Situações em que se pode verificar decomposição do produto e condições que devem ser evitadas, • Substâncias que em contacto com o produto desencadeiem reacções perigosas, • Produtos perigosos emergentes da decomposição do produto ou de reacções não controladas. Nota: No caso de ocorrência de polimerização, a mesma deverá ser reportada nesta secção.

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Exemplo: extracto da FDS de um combustível líquido

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Secção 11: Informação toxicológica

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Dados gerais toxicológicos sobre o produto ou dos seus componentes em função das vias de exposição. • Toxicidade aguda: se disponíveis são apresentados os valores de LD50 e LC50, que dão uma estimativa da toxicidade aguda do produto para as várias vias de exposição • Sensibilização: indica-se o potencial do produto para causar sensibilização dérmica ou por inalação • Toxicidade subcrónica ou toxicidade crónica: apresentam-se, se disponíveis, os dados relativos a exposições repetidas e ou por períodos prolongados Nota: os dados desta secção são determinantes para as classificações de perigo do produto

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Exemplo: extracto da FDS de um produto químico

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Secção 12: Informação ecológica

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Dados gerais sobre o comportamento ambiental do produto ou dos seus componentes, nomeadamente: • Persistência e degradabilidade no ambiente • Mobilidade e potencial de bioacumulação • Efeitos ecotóxicos Neste caso, se disponíveis, apresentam-se os valores de parâmetros como LL50, EL50, IrC50, etc para diferentes espécies e para vários períodos de tempo. Nota: os dados desta secção são determinantes para as classificações de perigo do produto

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Exemplo: extracto da FDS de um lubrificante

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Secção 13: Considerações relativas à eliminação

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Observações sobre os cuidados e a regulamentação a ter em conta na eliminação de: • Produto e/ou seus resíduos • Embalagens Exemplo: extracto da FDS de um combustível gasoso

Secção 14: Informações relativas ao transporte

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Secção 14: Informações relativas ao transporte

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Para o transporte rodoviário/ferroviário, marítimo e aéreo: • Número ONU (UN number)

• Classe

• Grupo de embalagem

• Número de perigo

• Etiqueta

• Designação para o transporte

• EMS nº (para o transporte marítimo) Estes dados obedecem ao estipulado na regulamentação aplicável a cada modo de transporte: ADR, IMDG Code, IATA respectivamente

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Exemplo: Produto classificado para transporte

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Exemplo: Produto não classificado para transporte - extracto da FDS de um lubrificante

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Secção 15: Informação sobre regulamentação

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

Inventários internacionais onde podem constar algumas substâncias, ex: TSCA, EPA, IARC, etc Informações a constar do rótulo (se aplicável): • Símbolos de perigo • Frases de Risco • Recomendações de prudência Indicações aplicáveis a certos produtos específicos, nomeadamente relativas a rotulagem, embalagens e/ou condições de comercialização

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Exemplo 1 – Produto perigoso com regulamentos específicos de embalagem - extracto da FDS de um combustível líquido

Regulamentos específicos

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Exemplo 2 – Substância listada em inventários internacionais - extracto da FDS de um produto químico

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Exemplo 3 - Produto não classificado como perigoso mas com rotulagem específica - extracto da FDS de um lubrificante

Exemplo 4 - Produto não classificado como perigoso e sem rotulagem específica - extracto da FDS de um óleo base

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Secção 16: Outras informações

INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS:

• Dados sobre o emissor das Fichas de dados de segurança, • Legenda das Frases de Risco sempre que associadas a componentes identificados na secção 2 e não existentes na secção 15, • Fontes de informação utilizadas, • Alterações introduzidas na revisão corrente da Ficha de dados de segurança relativamente à revisão anterior

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Exemplo: extracto da FDS de um lubrificante

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55.. RReessppoossttaass ààss ppeerrgguunnttaass mmaaiiss ffrreeqquueenntteess

PP11 –– SSee uumm pprroodduuttoo nnããoo éé ccllaassssiiffiiccaaddoo ccoommoo ppeerriiggoossoo,, ppoorrqquuee aappaarreecceemm ffrraasseess ddee rriissccoo nnaa sseeccççããoo 1166?? R1 - As frases de risco que constam na secção 16 dizem respeito aos componentes que são identificados na secção 2. Nesta secção, as frases de risco são apenas identificadas com os números respectivos. De acordo com a legislação a legenda completa é integrada na secção 16. Recordamos que, pelo facto de existirem componentes perigosos numa preparação, a mesma não é forçosamente classificada como perigosa.

Dec-Lei 82/2003

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PP22 –– NNoo aanneexxoo 11 ddaa DDiirreeccttiivvaa ddaass ssuubbssttâânncciiaass ppeerriiggoossaass,, ggrraannddee ppaarrttee ddaass ssuubbssttâânncciiaass ddeerriivvaaddaass ddoo ppeettrróólleeoo ttêêmm oo ssíímmbboolloo TT ee aa ffrraassee RR4455.. PPaarraa aa mmeessmmaa ssuubbssttâânncciiaa,, aa GGaallpp nnããoo ddáá eessttaa ccllaassssiiffiiccaaççããoo.. PPoorrqquuêê?? R2 – Na Directiva das Substâncias Perigosas estão associadas diversas NOTAS à maioria das substâncias derivadas do petróleo. Estas Notas indicam em que circunstâncias a classificação de cancerigenidade, que é dada por defeito, deve ou não ser aplicada à substância. Realçamos as Notas aplicáveis aos nossos produtos: NNoottaa JJ

Dec-Lei 195-A/2000

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NNoottaa KK

Dec-Lei 195-A/2000 NNoottaa LL

Dec-Lei 195-A/2000 Assim sendo, se as concentrações dos componentes referenciados nas três NOTAS anteriores forem inferiores aos valores indicados, a substância final não terá essa classificação.

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PP33 –– NNaass FFDDSS ddee aallgguummaass ssuubbssttâânncciiaass ssããoo aattrriibbuuííddaass ccllaassssiiffiiccaaççõõeess qquuee nnããoo ccoonnssttaamm ddoo aanneexxoo II ddaa DDiirreeccttiivvaa ddaass ssuubbssttâânncciiaass ppeerriiggoossaass.. PPoorrqquuêê?? R3 – Uma das NOTAS da Directiva que se aplica às substâncias derivadas do petróleo é a nota H que prevê a autoclassificação pelo fabricante/fornecedor:

Dec-Lei 195-A/2000 Ou seja: os fabricantes devem classificar a substância relativamente à propriedades perigosas que não estão expressas, por exemplo: inflamabilidade, efeitos irritantes, perigos para o ambiente, etc

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PP44 –– QQuuaall oo ccrriittéérriioo ppaarraa aa aattrriibbuuiiççããoo ddaa ffrraassee RR6655?? EE qquuaaiiss aass iimmpplliiccaaççõõeess nnaa eemmbbaallaaggeemm ddooss pprroodduuttooss ccllaassssiiffiiccaaddooss ccoomm eessssaa ffrraassee?? R4 – Em geral a frase R65 é atribuída a substâncias ou preparações líquidas que apresentem o risco de aspiração devido à sua baixa viscosidade. Aplica-se aos produtos que contenham na sua composição hidrocarbonetos em concentração igual ou superior a 10% e que tenham uma viscosidade inferior a 7 mm2/s (7cSt) a 40ºC. As embalagens destes produtos, quando vendidas ao público em geral, devem dispor de um fecho de segurança para crianças e de uma indicação de perigo detectável ao tacto para invisuais. PP55 –– PPoorrqquuee rraazzããoo aallgguummaass eemmbbaallaaggeennss ddee pprroodduuttooss ttêêmm aa ffrraassee ““FFiicchhaa ddee sseegguurraannççaa ffoorrnneecciiddaa aa ppeeddiiddoo ddooss uuttiilliizzaaddoorreess pprrooffiissssiioonnaaiiss”” ee oouuttrraass nnããoo?? R5 – Sempre que um produto não seja classificado como perigoso, mas tenha na sua composição pelo menos uma substância perigosa numa concentração igual ou superior a 1% a legislação exige esta frase na embalagem vendida a utilizadores profissionais. Se tal não acontecer, ou se a substância for rotulada como perigo- sa, esta frase não é necessária.

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66.. GGlloossssáárriioo ddee tteerrmmooss

Nas páginas seguintes são apresentados os termos que se encontram com maior frequência nas Fichas de dados de segurança. Na coluna do lado esquerdo, além do termo, é indicada a secção ou as secções relevantes da FDS. Na coluna do lado direito inclui-se a definição do termo dentro do âmbito da FDS. Os termos sublinhados também constam do Glossário

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Guia Prático Termo e secção Explicação do termo – enquadramento na

Ficha de Dados de Segurança

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ACGIH (secção 8)

American Conference of Governmental Industrial Hygienists. Organização norte-americana dedicada aos aspectos relacionados com a Saúde Ocupacional. Entre outras actividades, estabelece e revê, numa base anual, os limites de exposição ocupacional.

ADR (secção 14)

Acordo Europeu Internacional relativo ao Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada. Válido nos países europeus signatários. É ainda válido em países fora da União Europeia. A sua aplicação em Portugal é determinada pelo RPE.

Aerossóis (várias secções)

Ver: Dispersões

Agente oxidante (secção 10)

Material que, em contacto com outros, inicia ou permite o desenvolvimento de reacções de oxidação mais ou menos violentas podendo provocar combustões. Exemplos: ácidos concentrados, nitratos, permanganatos, etc

Aspiração (secções 3, 4 e 11)

Entrada de um produto químico nos pulmões. A aspiração pode ocorrer na sequência da ingestão voluntária ou deliberada de um produto e/ou de vómitos

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Guia Prático Termo e secção Explicação do termo – enquadramento na

Ficha de Dados de Segurança

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subsequentes. O sistema respiratório pode ser gravemente afectado pela aspiração.

Bioacumulação (secção 12)

Acumulação de substâncias em organismos vivos. O potencial de bioacumulação mede a facilidade com que uma substância é retida em orgãos de seres vivos.

CAS, nº (secção 2)

Número de registo no Chemical Abstract Service. Número usado internacionalmente para identificação uma substância.

CE, nº (secção 2)

Actual designação dos números ELINCS e EINECS.

Classe de perigo de transporte (secção 14)

Representada por algarismos de 1 a 9, indica o perigo predominante associado às matérias a transportar. Por exemplo, na classe 3 estão incluídos os produtos inflamáveis e na classe 6 os produtos tóxicos e infecciosos. A cada uma destas classes correspondem prescrições especiais de transporte.

Condutividade eléctrica (secção 9)

Capacidade de um material permitir a passagem da corrente eléctrica.

Degradabilidade (secção 12)

Facilidade com que composto químico se decompõe em compostos mais simples, por

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acção química, fotoquímica ou biológica.

Densidade do vapor/gás (secção 9)

Normalmente medida em relação ao ar, representa a relação entre a densidade do vapor e a densidade do ar. Vapores ou gases mais densos do que o ar, acumulam-se em pontos baixos se estes não forem bem ventilados.

Dispersões (várias secções)

Suspensões microscópicas de gotas de líquido na atmosfera. No âmbito das Fichas de dados de Segurança podem também designar-se por aerossóis ou névoas.

Efeitos ecotóxicos (secção 12)

Efeitos adversos em ecossistemas provocados pela libertação de um produto químico no ambiente

EINECS nº (secção 2)

Número de registo de uma substância no inventário europeu das substâncias colocadas no mercado até Setembro de 1981. Actualmente designa-se por nº CE.

EL50 (secção 12)

Quantidade de produto presente na água que afecta negativamente (efeitos diversos) 50% da população estudada.

Electricidade estática (várias secções)

Electricidade gerada pela fricção de dois materiais diferentes. Pode ocorrer sob certas condições, por exemplo: durante o enchimento de depósitos fixos, no

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enchimento de veículos-cisterna, no escoamento através de filtros, em situações de queda livre.

ELINCS nº (secção 2)

Número de registo de uma substância no inventário europeu das substâncias colocadas no mercado após Setembro de 1981. Actualmente designa-se por nº CE.

EMS, nº (secção 14)

Referência do procedimento de emergência (Emergency Schedule) do IMDG Code aplicável em caso de incidente.

EPA (secção 15)

Environmental Protection Agency. Organismo norte-americano responsável pela regulamentação ambiental.

Equipamento de protecção individual (EPI) (várias secções)

Vestuário e/ou dispositivos utilizados individualmente para impedir ou reduzir a exposição directa dos trabalhadores aos produtos manuseados. Existe equipamento de protecção contra a inalação, para os olhos, mãos e pele (ex: máscaras de protecção respiratória, equipamento de respiração autónoma, luvas, calçado e vestuário de protecção).

Estabilidade (secção 10)

Capacidade de um produto se manter inalterado quando exposto ao ar, humidade ou calor. Se tal não se verificar, algumas precauções deverão ser tomadas

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nomeadamente durante o manuseamento e na armazenagem.

Etiqueta de perigo (transporte) (secção 14)

Etiquetas que devem ser apostas nas embalagens e/ou nas cisternas de matérias perigosas aquando do transporte. Estão em estreita relação com as classes de perigo de transporte.

Factor de Bioacumulação (secção 12)

Relação entre a concentração de um produto num organismo e a sua concentração na água. Mede a facilidade com que um produto dissolvido é acumulado nos organismos aquáticos.

Frases de Risco (secção 2, 15 e 16)

Frases que devem constar no rótulo dos produtos perigosos com o objectivo de informar sobre os perigos do produto. Abreviadamente são compostas pela letra R seguida de um ou dois dígitos. Em certos casos podem existir frases compostas que associem vários perigos. Exemplos: R38 – irritante para a pele; R20/21 – Nocivo por inalação e contacto com a pele.

Frases de Segurança Ver Recomendações de Prudência

Grupos de Embalagem (secção 14)

Grupos aos quais são afectadas certas matérias em função do grau de perigo que apresentam para o transporte. Os Grupos de

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Embalagem têm os seguintes significados: . Grupo de embalagem I: produtos de

perigo mais elevado . Grupo de embalagem II: produtos de

perigo moderadamente elevado . Grupo de embalagem III: produtos de

perigo mais baixo Os Grupos de Embalagem são definidos dentro das classes de perigo transporte.

IARC (secção 15)

International Agency for Research on Cancer. Agência da Organização Mundial de Saúde que se ocupa da investigação e das estratégias de controlo do cancro a nível mundial.

IATA (secção 14)

International Air Transport Association Associação internacional de companhias aéreas. Tem, entre outras, a competência de publicar regras para o transporte aéreo de mercadorias perigosas, normalmente utilizadas a nível internacional. Estas regras são baseadas nas instruções técnicas da ICAO

ICAO (secção 14)

International Civil Aviation Organisation Agência da Organização das Nações Unidas para a Aviação Civil.

IMDG Code International Maritime Dangerous Goods

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(secção 14) Code Código internacional que regulamenta o transporte marítimo de matérias perigosas embaladas.

Intervalo de destilação (secção 9)

Intervalo de temperaturas entre as quais se dá a passagem do estado líquido ao estado de vapor. No processo de destilação o vapor é posteriormente recuperado por condensação. A destilação permite separar diferentes grupos de substâncias em função dos pontos de ebulição respectivos.

IrC50 (secção 12)

Valor que representa a toxicidade aquática para as algas. Concentração do produto em água que inibe em 50% a taxa de crescimento.

Kow (secções 9 e 12)

Coeficiente de partição n-octanol/água. Exprime a relação entre a solubilidade de um produto em n-octanol e a sua solubilidade em água. Indica a facilidade com que um produto químico é absorvido e acumulado na matéria orgânica. Normalmente é apresentado em logaritmo. Quanto mais elevado for o log Kow mais facilmente o produto será retido na matéria orgânica.

LC50 Lethal Concentration (Concentração letal)

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(secção 11) Concentração do produto na atmosfera que provoca a morte de 50% da população de teste (ex. ratos, coelhos) numa única exposição durante um determinado tempo

LD50 (secção 11)

Lethal Dose (Dose letal) Quantidade de produto sólido ou líquido que provoca a morte de 50% da população de teste (ex. ratos, coelhos) exposta. Aplica-se à exposição por ingestão e pela pele

Limites de inflamabilidade / explosividade (secção 9)

Concentrações de vapor de um produto no ar, entre as quais pode ocorrer ignição ou explosão na proximidade de uma fonte de ignição. Abaixo do limite inferior e acima do limite superior, a mistura ar/vapor não entra em ignição. Os limites de inflamabilidade são normalmente dados em percentagem volumétrica.

LL50 (secção 12)

Lethal Loading (Carga letal) Dado de medição da toxicidade aquática aguda. Quantidade de produto presente na água que mata 50% da população de teste.

Massa volúmica (secção 9)

Massa de uma unidade de volume do produto. Pode exprimir-se em várias unidades.

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Materiais incompatíveis (secção 10)

Materiais que, por reacção com o produto ou com alguns dos seus componentes, podem provocar reacções indesejáveis, normalmente associadas a . Reacções violentas como explosões e

incêndios . Libertação de substâncias perigosas.

N.º de perigo (transporte) (secção 14)

Número composto por 2 ou 3 algarismos que indicam, por ordem (da esquerda para a direita), os perigos para o transporte do produto relativos a cada classe. Assim, o nº de perigo 268, será de um gás (classe 2), tóxico (classe 6) e corrosivo (classe 8).

Névoas (várias secções)

Ver: Dispersões

Nº ONU (secção 14)

Número de 4 dígitos, atribuído internacionalmente, que identifica os produtos perigosos para o transporte. Pode ser atribuído apenas a uma substância (ex: 1203, gasolina) ou a grupos de substâncias com características semelhantes (ex: 1268, destilados de petróleo, n.s.a), onde n.s.a indica que se trata de uma rubrica de grupo.

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NOEL (secção 11)

No-Observed-Effect-Level (Nível de efeitos não observados) Nível de exposição ao produto que não se traduz em alterações na frequência ou na severidade dos efeitos nas populações expostas.

NP 1796 (secção 8)

Norma Portuguesa sobre Valores Limite de Exposição Profissional a Agentes Químicos.

PCA’s (secção 2)

Policyclic Aromatics (Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos). Substâncias que a partir de certa concentração obrigam a classificar o produto final como cancerígeno.

Persistência (secção 12)

Característica relacionada com o tempo que um produto permanece no ambiente a partir do momento em que é libertado.

pH (secção 9)

Medida da acidez ou alcalinidade de uma solução do produto em água. É expressa numa escala de 0 a 14: pH < 7 - propriedades ácidas (tanto mais ácidas quanto menor for o pH) pH 7 - neutro pH > 7 – propriedades básicas (alcalinas) (tanto mais básicas quanto maior for o pH) Produtos com pH muito baixo ou muito alto são corrosivos e exigem cuidados especiais no manuseamento, armazenagem e

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transporte.

Ponto de congelação (secção 9)

Temperatura (medida à pressão normal) à qual um líquido solidifica.

Ponto de ebulição (secção 9)

Temperatura a que um líquido entra em ebulição a uma dada pressão. Quando o ponto de ebulição é expresso por um intervalo de temperaturas, isso significa que se trata de uma mistura de componentes com pontos de ebulição diferentes (intervalo de destilação).

Ponto de fluxão (secção 9)

Temperatura mais baixa a que um líquido escoa sob determinadas condições.

Ponto de fusão (secção 9)

Temperatura (medida à pressão normal) à qual um sólido passa ao estado líquido .

Ponto de inflamação (secção 9)

Propriedade que caracteriza a facilidade com que um produto inflama. É definido pela temperatura mais baixa à qual um líquido liberta vapor que em conjunto com o ar forma uma mistura inflamável. Quanto mais baixo o ponto de inflamação, mais baixa é a temperatura a que o produto pode inflamar na presença de uma fonte de ignição.

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É uma propriedade crítica na classificação dos produtos químicos com incidência decisiva no manuseamento, armazenagem e transporte.

Preparação (secção 2)

Mistura ou solução composta por duas ou mais substâncias. Exemplo: tintas, vernizes.

Reactividade (secção 10)

Capacidade de um produto para sofrer uma alteração química. Essa alteração pode ocorrer sobretudo por contacto com outros produtos químicos, por exposição ao calor ou à luz. Algumas destas reacções podem ser perigosas: libertação de calor, formação de químicos perigosos, polimerização, etc.

Recomendações de Prudência

(secção 2, 15, 16)

Frases que devem constar no rótulo dos produtos perigosos. A sua utilização é estabelecida em função das Frases de Risco atribuídas ao produto e têm o objectivo de informar sobre as medidas de precaução a ter no manuseamento dos produtos. Abreviadamente são compostas pela letra S seguida de um ou dois dígitos. Em certos casos podem existir frases compostas que associem várias recomendações. Exemplos: S23 – Não respirar os vapores.; S24/25 – Evitar o contacto com a pele e os olhos.

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RID (secção 14)

Regulations Concerning the International Carriage of Dangerous Goods by Rail. Regulamento relativo ao transporte ferroviário de mercadorias perigosas.

RPE (secção 14)

Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada Legislação portuguesa para a aplicação do ADR em território nacional.

SARA (secção 15)

Superfund Amendments and Reauthorization Act Legislação americana cujo objectivo é identificar e prevenir a libertação de substâncias perigosas no ambiente.

Sensibilização (secção 11, 15)

Distúrbio caracterizado pelo desenvolvimento de uma reacção alérgica a um produto químico ao longo do tempo. A alergia vai-se normalmente agravando com a exposição. A sensibilização pode ocorrer por inalação ou por contacto com a pele.

Símbolos de perigo (secção 2, 15)

Pictogramas estabelecidos pela legislação comunitária, indicadores dos perigos associados a substâncias e preparações. A cada pictograma estão associadas letras. Devem ser incluídos no rótulo de qualquer produto que apresente esses perigos. As dimensões e cores dos símbolos estão estabelecidos na legislação relativa às

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substâncias e preparações perigosas.

Solubilidade (secção 9)

Capacidade ou tendência que um material tem para se misturar uniformemente (dissolver) com outro material (em geral um líquido).

Substância (secção 2)

Elemento químico ou seus compostos, no estado natural ou obtido por qualquer processo de fabrico, incluindo qualquer aditivo necessário para preservar a sua estabilidade e qualquer impureza que derive do processo utilizado. Exemplos: Tolueno, White spirit, óleos base.

Temperatura de Autoinflamação (secção 9)

Temperatura à qual ou acima da qual uma substância inflama espontaneamente sem a necessidade da presença de uma fonte de ignição externa.

Tensão de vapor (secção 9)

Pressão, a uma dada temperatura, a que o vapor de um produto está em equilíbrio com a fase líquida. Mede a tendência que um produto tem para passar à forma gasosa. Quanto maior a tensão de vapor de um produto, maior a sua concentração na atmosfera. Em geral, um produto com uma tensão de vapor elevada apresenta maior possibilidade de inalação e, sendo inflamável, maior potencial de formação de

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misturas explosivas com o ar.

Toxicidade aguda (secção 11)

Descreve o grau dos efeitos adversos observados normalmente num prazo de 14 dias, após uma única exposição ao produto.

Toxicidade crónica (secção 11)

Descreve o grau dos efeitos adversos resultantes da exposição prolongada e ou repetida ao produto durante um longo prazo. Exemplos: bronquite crónica, cancro.

Toxicidade subcrónica (secção 11)

Descreve o grau dos efeitos adversos resultantes da exposição prolongada e ou repetida ao produto durante um período que pode ir até aos 90 dias.

TSCA (secção 15)

Toxic Substances Control Act Legislação norte-americana que regula o fabrico, manuseamento e uso de materiais classificados pela EPA como tóxicos.

Valor limite de exposição (VLE) (secção 8)

Concentração de um produto químico no ar à qual se considera que os trabalhadores podem estar expostos sem que se observem efeitos adversos na saúde. Consideram-se as seguintes categorias para os limites de exposição: VLE - MP – Concentração média ponderada para um dia de trabalho (8 h) e uma semana de 40 h

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Fichas de Dados de Segurança de Produto

Guia Prático Termo e secção Explicação do termo – enquadramento na

Ficha de Dados de Segurança

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VLE – CD – Concentração (curta duração) a que se considera que os trabalhadores podem estar expostos por curtos períodos de tempo desde que o valor VLE-MP não seja excedido. VLE – CM - Concentração máxima admissível de exposição

Via de exposição (secção 8)

Modo como um produto pode entrar em contacto com o organismo humano: pele, inalação, ingestão.

Viscosidade (secção 9)

Propriedade que caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento. Varia com a temperatura. Quanto mais elevada a temperatura, mais facilmente um fluido escoa e, portanto, mais baixa é a viscosidade.