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ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 2 . a classe Estudo do meio GUIA Metodológico do professor PROVA FINAL — ZONA VIRTUAL

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Linda Chingolo LussokeMaria Milagre Lourdes de Freitas

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Ficha Técnica

Título Guia Metodológico do Professor Estudo do Meio – 2.ª Classe Ensino Primário

Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

Coordenação Técnica Maria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

Autoras Linda Chingolo LussokeMaria Milagre Lourdes de Freitas

EditoraZona Virtual

Pré-impressão, Impressão e AcabamentosZona Virtual

MoradaRua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.Ingombotas • Luanda • Angola

E-mail [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

©2019Zona VirtualLuanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.º 8951/2019

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INTRODUÇÃOA disciplina de Estudo do Meio tem por finalidade iniciar a criança no conhecimento sistematizado do ambiente que a rodeia. Apresenta-se como uma área disciplinar na qual coexistem vários conceitos e métodos usados noutras disciplinas, como Ciências da Natureza, História, Geografia, Educação Moral e Cívica, Língua Portuguesa, entre outras, cujo principal objectivo é o de contribuir para a compreensão progressiva das inter-relações que acontecem entre a natureza e a sociedade.

Em sala de aulas, esta disciplina deve ser trabalhada de forma a conjugar a teoria e a prática, com o objectivo de formar sujeitos em construção social, capazes de se conhecer a si mesmos, de se relacionar com o meio que os rodeia, de compreender e resolver os problemas locais, nacionais e internacionais, de amar e valorizar a natureza.

Com base neste pressuposto, elaborou-se este guia com sugestões que ajudarão o professor a planificar as suas aulas. No entanto, as sugestões que se lhe apresentam devem ser enriquecidas como forma de ressignificar as suas práticas. O guia integra propostas para a planificação dos temas que compõem o programa da disciplina e algumas sugestões metodológicas para a planificação das aulas, tendo em conta os conteúdos dos diferentes subtemas e os meios de ensino. As sugestões ajudam-no na orientação dos alunos e na criação dos hábitos e habilidades para a organização da observação metodológica dos factos e fenómenos biológicos e geográficos, para sobre eles reflectir e para os poder interpretar.

Os saberes locais e as vivências dos alunos sobre o meio envolvente são, sem dúvida, os pré-requisitos importantes da educação para a cidadania. O conhecimento das acti-vidades económicas, sociais e culturais é fundamental para que o aluno desenvolva um espírito crítico perante o seu próprio meio, constituindo uma via de consciencialização para a participação na vida social.

Aconselha-se que se ponha em prática o trabalho colaborativo como forma de interac-ção entre os diferentes actores da educação (relação entre professor/professor, profes-sores/alunos, professores/parceiros sociais), concorrendo desta forma para a melhoria da qualidade do ensino. Sugere-se ainda que a aprendizagem no Ensino Primário seja lúdica (aprender brincando).

Espera-se que o guia auxilie o professor nas tarefas do dia-a-dia, promovendo a forma-ção integral dos sujeitos em construção social.

As autoras

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ÍNDICE

TEMA 1 A descoberta de ti mesmo 6 1.1. O MEU PASSADO 6

1.2. MEUS GOSTOS E MINHAS PREFERÊNCIAS 7

1.3. O MEU CORPO 9

1.4. EU CUIDO DO MEU CORPO 11

1.5. A SEGURANÇA DO MEU CORPO 12

1.6. CONHEÇO AS DOENÇAS DO MEU MEIO 13

TEMA 2 A família 16

2.1. A MINHA FAMÍLIA 16

2.2. RELAÇÕES DE PARENTESCO 17

2.3. DO QUE A FAMÍLIA PRECISA 19

TEMA 3 A habitação 20

3.1. A HABITAÇÃO 20

3.2. TIPOS DE HABITAÇÃO 20

3.3. REGRAS DE HIGIENE DA HABITAÇÃO 22

TEMA 4 A escola 23

4.1. A LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA 23

4.2. PARTES CONSTITUINTES DA ESCOLA 24

4.3. CUIDADOS A TER COM O MATERIAL ESCOLAR 25

4.4. HIGIENE E SAÚDE ESCOLAR 26

TEMA 5 A alimentação 27

5.1. A ALIMENTAÇÃO 27

5.2. FONTES DE ALIMENTAÇÃO 29

5.3. CUIDADOS A TER COM A ALIMENTAÇÃO 30

5.4. HIGIENE ALIMENTAR 32

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TEMA 6 Necessidade do vestuário 33

6.1. IMPORTÂNCIA DO VESTUÁRIO 33

6.2. DIFERENTES TIPOS DE VESTUÁRIO 33

6.3. HIGIENE DO VESTUÁRIO 35

TEMA 7 As plantas 37

7.1. AS PLANTAS DA TUA LOCALIDADE 37

7.2. PARTES CONSTITUINTES DA PLANTA 38

7.3. REPRODUÇÃO DAS PLANTAS 40

7.4. CUIDADOS A TER COM AS PLANTAS 41

7.5. IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS 41

7.6. CUIDADOS A TER COM O AMBIENTE 43

TEMA 8 Os animais domésticos e selvagens 44

8.1. ANIMAIS DA LOCALIDADE 44

8.2. CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DOS ANIMAIS 45

8.3. MODO DE VIDA DE ALGUNS ANIMAIS 48

8.4. IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS 49

TEMA 9 O trabalho 51

9.1. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA LOCALIDADE 51

9.2. A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO 51

TEMA 10 Transportes e comunicação 53

10.1. OS MEIOS DE TRANSPORTE 53

10.2. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 55

PLANIFICAÇÃO 58

AVALIAÇÃO 60

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

1.1. O MEU PASSADO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Escrever o nome próprio. — Identificar o seu apelido.— Distinguir a data de nascimento.— Identificar as fases de desenvolvimento.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor inicia a actividade apresentando-se aos alunos, dizendo o seu nome completo e, em simultâneo, escrevendo-o no quadro, para que os alunos o possam ler e pronunciar bem. Explica qual é o seu nome próprio e o seu ape-lido, fazendo a distinção entre ambos.

Pede aos alunos que façam o mesmo. Se lhes for difícil, consulta as suas cédu-las pessoais ou assentos de nascimento nos arquivos da escola, para verificar os nomes. Depois lê, pronunciando alto, para que eles aprendam, uma vez que muitas crianças se conhecem por um outro nome, pelo qual são tratadas no seio familiar. Para os alunos que não têm documentos, o professor agenda uma reunião com os seus pais ou encarregados de educação, a fim de que estes lhe forneçam esses dados.

Fala aos alunos de alguns aspectos do seu passado, por exemplo: o ano em que nasceu, qual era a sua alimentação durante os primeiros anos de vida, quando começou a comer, a falar e a andar. Refere que para se crescer saudável é pre-ciso ter uma boa alimentação, à base de legumes, frutas, carnes, ovos, peixe, arroz, batata, leite, etc.

Seguidamente, pede aos alunos que façam o mesmo, falando dos aconteci-mentos da sua vida, desde a data do nascimento, organizados numa linha do tempo, com os factos mais importantes até à data presente.

Orienta os alunos para que em casa peçam aos seus familiares que lhes contem alguns aspectos do seu passado e, se possível, que lhes mostrem algumas foto-grafias de quando eram bebés ou da infância, para que as possam observar.

TEMA 1 A descoberta de ti mesmoOBJECTIVO GERAL: Conhecer-se a si próprio.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

Para esta actividade, o professor distribui a cada aluno uma folha branca de formato A4, pedindo-lhe que faça desenhos numa linha do tempo, desde bebé até à data presente, isto é, desenhando-se em vários momentos, e que escreva o seu nome completo por baixo do desenho.

O professor recorta os desenhos e entrega-os aos alunos, para que cada um segure os seus sem amarrotar e, com a sua ajuda, os cole organizadamente no álbum. No fim, o professor guarda o álbum no armário da sala, para que possa ser consultado. Com esta actividade, será possível ao aluno conhecer o seu nome completo, o seu apelido e alguns aspectos importantes do passado dos seus familiares.

ACTIVIDADES

— Organização de um álbum de turma.

Recursos educativos: fotografias, tesoura, folhas brancas de formato A4, lápis de cor e lápis de grafite.

Tempo previsto: 3 horas.

1.2. MEUS GOSTOS E MINHAS PREFERÊNCIAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descobrir o que mais gosta de fazer.— Demonstrar actividades da sua preferência.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para esta actividade, o professor fala com os alunos sobre os seus gostos e pre-ferências, e, em seguida, explica que todas as pessoas têm gostos e preferên-cias. Por exemplo, quem gosta: de ajudar quem precisa, de ouvir música, de cantar, de dançar, de jogar à bola, de dedicar a vida a Deus seguindo uma religião, de natação, de animais, etc. O professor dialoga com os alunos sobre as brincadeiras de que gostam e preferem e o que fazem durante o fim-de--semana. Explora os jogos e as brincadeiras que mais gostam de fazer.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

Desenha uma tabela com os nomes dos alunos na coluna esquerda, na posição vertical, e, no sentido horizontal, os gostos e preferências. Por exemplo:

O professor faz esta tabela nas folhas de formato A4 e distribui a cada aluno para que assinale os seus gostos e preferências e escreva o seu nome na respec-tiva coluna. Depois, recolhe as folhas e faz a avaliação.

Com essa actividade, será possível o aluno descobrir os seus gostos e preferências.

ACTIVIDADES

— Desenho de uma tabela de gostos e preferências.

Recursos educativos: folhas brancas de formato A4 e esferográficas.

Tempo previsto: 1 hora.

Nome do aluno

Gostos e preferências

Praticar natação

Ouvir música

LerJogar

futebolDesenhar Dançar Passear

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

1.3. O MEU CORPO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir as partes que constituem o corpo.— Comparar fases de crescimento do corpo da criança.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva os alunos a perceber que são todos diferentes, que os seus corpos sofreram alterações durante o crescimento. Mostra fotografias ou gra-vuras de fases de crescimento de uma criança e explica que todas as pessoas nasceram bebés e vão crescendo com o tempo até à idade adulta.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

Os bebés nasceram sem dentes e por volta dos seis meses começaram a ter a primeira dentição, chamada de dentes de leite, que vai sendo substituída pela dentição adulta a partir dos seis/sete anos de idade.

O professor coloca um espelho na sala de aulas para que os alunos se possam observar e conhecer as diferentes partes do seu corpo. Ajuda-os a nomear cada uma das partes: cabeça, tronco e membros.

Gravura que representa a imagem de um espelho e uma criança colocada em frente do mesmo.

Orienta os alunos para que observem os detalhes, como, por exemplo, os olhos, a boca, o nariz, as orelhas, os cabelos, as mãos, os dedos, e depois fala sobre a beleza de cada um, com as suas particularidades.

Para os alunos constatarem as alterações do seu corpo durante o crescimento, o professor mede a altura de todos com uma fita métrica, regista a informação e constrói um gráfico com estes dados.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

Exemplo do gráfico:

I.º trimestre — gráfico de desenvolvimento do crescimento dos alunos no mês de Abril

No final do ano lectivo, volta a fazer o mesmo registo e mostra a cada aluno os dois gráficos para que se certifiquem da diferença. Independentemente do grá-fico, o professor pede aos alunos que façam uma comparação das suas alturas entre si.

ACTIVIDADES

— Construção de um gráfico de crescimento.— Identificação de diferenças entre si.

Recursos educativos: fotografias, espelho, fita métrica, folhas de formato A4, esferográfica.

Tempo previsto: 1 hora.

1.4. EU CUIDO DO MEU CORPO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Desenvolver hábitos de higiene corporal.— Descrever as consequências provocadas pela falta de higiene.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor cria um debate sobre a importância da higiene, da alimentação e das actividades físicas para a saúde do nosso corpo, para que cada aluno fale do que é necessário para o seu desenvolvimento.

Agenda uma aula para simular como se deve tomar um banho, como escovar bem os dentes, como lavar as mãos e pentear o cabelo. Pede que tragam esco-vas e pasta de dentes, providencia uma pequena bacia e, se a escola não tiver água corrente, uma garrafa de água.

ACTIVIDADES

— Debate sobre a importância da higiene, da alimentação e das actividades físicas para a saúde do nosso corpo.

— Simulação dos hábitos de higiene diários, recorrendo aos utensílios de higiene trazidos pelos alunos e pelo professor.

Recursos educativos: escovas e pasta de dentes, pequena bacia, pente, água corrente ou uma garrafa de água.

Tempo previsto: 1 hora.

1.5. A SEGURANÇA DO MEU CORPO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Promover hábitos de segurança.— Reconhecer sinais de segurança na via pública.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor inicia a actividade perguntando aos alunos se moram longe ou perto da escola: «Como vêm para a escola?»

Depois, explica que devem sempre andar em caminhos seguros, respeitar os sinais de trânsito, passar sempre pelas passadeiras no momento em que o sinal do peão estiver verde.

Para evitar acidentes em áreas minadas, apresenta a imagem do sinal de perigo de minas.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

Relativamente à prevenção de acidentes domésticos, com objectos cortantes, produtos tóxicos, electricidade, organiza um debate para que os alunos falem das formas de prevenção.

No pátio da escola, o professor organiza jogos aplicando as regras de trânsito. Desenha no chão os sinais de trânsito, incluindo os de perigo, inclusivamente o sinal de perigo de minas. Dramatiza os jogos tendo em conta os caminhos des-conhecidos ou por onde passam poucas pessoas.

Exemplo de drama:

Três meninos que vivem longe da escola e que, ao irem para a mesma, pas-sando por uma estrada conhecida e muito frequentada por pessoas, chegam em segurança à escola. Uma outra menina vai atrasada e, para encurtar a dis-tância, passa por uma mata desconhecida e acciona uma mina. Faz um estrondo com um balão ou com outro instrumento imitando o rebentamento de uma mina. As restantes crianças gritam «Aiiiiiiii! Accionou uma mina».

ACTIVIDADES

— Desenho de simulação de percursos no chão, com os respectivos sinais de trânsito mais importantes, incluindo o de perigo de minas, e de caminhos menos seguros.

— Jogos de dramatização, para representar situações seguras e isentas de perigo e situações inseguras e perigosas.

Recursos educativos: gravuras, lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 2 horas.

1.6. CONHEÇO AS DOENÇAS DO MEU MEIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer as doenças do meio.— Identificar as formas de contrair doenças.— Evitar doenças do meio.— Desenvolver hábitos de higiene do meio.— Identificar os meios de transmissão de VIH/SIDA.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor inicia a actividade conversando com os alunos sobre as doenças mais comuns na sua região, explica os perigos de cada uma delas e a melhor maneira de as combater, como, por exemplo: cuidar da higiene do corpo e do meio, tomar vacinas periodicamente, não brincar com objectos cortantes e per-furantes já utilizados para se evitar a transmissão do VIH/SIDA, beber sempre água potável, pelo menos dois litros de água por dia. Dialoga com os alunos sobre a importância de apanhar as vacinas, pois elas protegem-nos de certas doenças como o sarampo, a poliomielite, a varíola, a hepatite A e B.

Fala do VIH/SIDA, explicando o que é esta doença, como se transmite e quais os cuidados a ter com as pessoas infectadas. A palavra SIDA é um acrónimo da expressão «Síndrome da Imunodeficiência Adquirida».

O professor dá exemplos de situações em que pode haver transmissão do VIH: cortando-se ou picando-se com uma agulha, lâmina ou faca já utilizada e não esterilizada; através do leite de uma mãe contaminada para o seu bebé; rece-bendo uma transfusão de sangue contaminado com o vírus; e através de mãe grávida portadora de VIH/SIDA para o filho, durante a gestação.

O professor dá exemplos de situações em que não há perigo de acontecer transmissão do VIH: apertando a mão; cumprimentando com um beijo na face; utilizando os mesmos talheres, pratos ou copos; usando sanitários bem cuida-dos e desinfectados; brincando ou trabalhando junto da pessoa infectada.

O professor fala da cólera e dos comportamentos e cuidados de prevenção que se deve ter. A cólera é uma doença do meio. Para a prevenir, é necessário adop-tar comportamentos de higiene e saúde.

Comportamentos de prevenção a ter:

• Deve-se sempre lavar as mãos com água limpa: antes de preparar os alimen-tos, antes de comer, depois de ir à casa de banho.

• Cuidados a ter com os alimentos: proteger os alimentos dos insectos; comer alimentos em bom estado de conservação; lavar bem a fruta antes de a comer, lavar as verduras e os legumes antes de os preparar.

• Cuidados a ter com a água: ferver e desinfectar a água antes de a beber; armazenar a água em recipientes limpos e tapados; beber água potável; não tomar banho em charcos ou em águas estagnadas.

• Cuidados com os dejectos e o lixo: usar sempre a casa de banho; se não hou-ver casa de banho, deve enterrar-se as fezes; enterrar o lixo. Os quintais e pátios das casas devem estar sempre limpos.

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TEMA 1 A DESCOBERTA DE TI MESMO

O professor realiza um pequeno debate com os alunos para discutir sobre a necessidade de lutar contra estas doenças e como as prevenir.

Distribui a turma em grupos de acordo o número de doenças a tratar, como o paludismo, a cólera e o VIH/SIDA, e orienta os grupos para que façam cartazes sobre essas doenças, os quais, depois de finalizados, serão expostos nos corre-dores da escola. Nos cartazes também se deverá escrever o nome de alguns medicamentos e utensílios que devem fazer parte de uma caixa de primeiros socorros. Por fim, visita um centro de saúde, efectuando uma planificação prévia desta visita.

Exemplo da planificação: objectivos, local, data, aspectos práticos, motivação e tipo de visita.

Em relação aos objectivos da visita, deve: identificar alguns sintomas patológi-cos comuns; identificar circunstâncias em que nos devemos dirigir ao centro de saúde, pesquisar sobre a diversidade de serviços no centro de saúde; recolher informações da campanha; pesquisar as doenças mais frequentes na localidade. O local deve ser o centro mais próximo da escola. Durante a visita deve ter sempre um guia.

ACTIVIDADES

— Realização de um pequeno debate na escola. — Elaboração e exposição de cartazes exemplificativos. — Visita a um centro de saúde.

Recursos educativos: gravuras, cartolinas, lápis de grafite, canetas, tesoura, cola.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 2 A FAMÍLIA

2.1. A MINHA FAMÍLIA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os membros da família.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para esta actividade, o professor pergunta aos alunos com quem vivem. Certa-mente, dirão com os pais, com os irmãos, tios, primos e avós. Aproveita a opor-tunidade para falar da genealogia das famílias (avós maternos e paternos, pais e irmãos), dependendo dos dados que o aluno traz de casa. Todos os dados devem ser respeitados.

Explica que existem dois tipos genéricos de família:Família alargada: pai, mãe, irmãos, avós, tios e primos.Família restrita: pai, mãe e irmãos.

O professor orienta os alunos na construção de uma linha do tempo com ani-versários de alguns elementos da sua família. Em seguida, pede aos alunos que desenhem as pessoas da família de que mais gostam.

TEMA 2 A famíliaOBJECTIVO GERAL: Conhecer relações de parentesco.

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TEMA 2 A FAMÍLIA

ACTIVIDADES

— Desenho sobre os membros da família.— Elaboração de uma linha de tempo individual, com as datas dos aniversários

dos membros da família mais próxima.

Recursos educativos: gravuras, lápis de grafite e lápis de cor.

Tempo previsto: 4 horas.

2.2. RELAÇÕES DE PARENTESCO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Demonstrar a relação entre os membros da família. — Construir a árvore genealógica com fotografias/desenhos.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Depois de falar dos membros da família, o professor leva para a sala de aulas algumas gravuras que representam imagens de árvores genealógicas de algu-mas famílias, explicando aos alunos como se constrói uma árvore genealógica. Depois de apresentar as gravuras, desenha uma árvore no quadro e preenche--a com os membros da sua família para que os alunos possam observar e apren-der. Seguidamente, desenha outra árvore ao lado, pede a colaboração de um aluno, aleatoriamente, e, com a sua ajuda, este vai preencher esses espaços com os membros da sua família. Em seguida, explica que o número de pessoas de cada família influencia o número de pessoas no bairro ou na comuna.

O professor orienta cada aluno na construção da sua própria árvore genealó-gica. Os alunos trazem fotografias dos familiares e colam-nas na árvore em forma de pirâmide. Caso não tenham fotografias, fazem desenhos imaginando os seus familiares.

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TEMA 2 A FAMÍLIA

Exemplo de árvore genealógica

ACTIVIDADES

— Construção de árvore genealógica.

Recursos educativos: folha de formato A4, fotografias, lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 2 horas.

Avô materno

Mãe

Avô paternoAvó materna

Pai

Avó paterna

Irmão Eu

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TEMA 2 A FAMÍLIA

2.3. DO QUE A FAMÍLIA PRECISA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Nomear necessidades da família.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor dialoga com os alunos sobre as necessidades da família. Explica que cada família tem as suas necessidades, como: vestuário, alimentação, escola, habitação, calçado, saúde e outras. Apresenta várias imagens de dife-rentes necessidades e explica quais são as mais prioritárias.

Divide a turma em grupos de quatro alunos, no máximo, em que cada grupo faz uma lista das necessidades básicas de uma família. Em seguida, recolhe o trabalho e avalia.

ACTIVIDADES

— Em grupos, fazer lista de necessidades prioritárias para cada família.

Recursos educativos: fotografias, gravuras, lápis de cor, lápis de grafite.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 3 A HABITAÇÃO

3.1. A HABITAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de habitação.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor pergunta aos alunos o que entendem por habitação. Certamente que as respostas serão diversificadas. Em seguida, explica que habitação é o lugar ou casa onde as pessoas vivem.

Cria um debate sobre o tema para que cada aluno fale do que entende ser uma habitação.

3.2. TIPOS DE HABITAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os materiais de construção.— Reconhecer os tipos de habitação.

TEMA 3 A habitaçãoOBJECTIVO GERAL: Definir o conceito de habitação.

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TEMA 3 A HABITAÇÃO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta gravuras ou fotografias aos alunos para que as obser-vem. Em seguida, explica que existem diferentes tipos de habitação e que as pessoas nunca se devem envergonhar das suas casas por serem grandes ou pequenas, de materiais caros ou baratos, isto é, de tijolo, bloco, pau a pique, cobertas de telhas, chapa ou capim. Todas as casas podem ser as mais bonitas e melhores do mundo, desde que estejam bem tratadas.

Seguidamente, coloca questões aos alunos sobre as suas casas; por exemplo, com que material foi feita a sua casa, como está coberta, quantos andares tem, quantas divisões e quais as suas funções.

O professor escreve em pequenos cartões a morada de cada um dos seus alu-nos e cola-os dentro de um álbum, pedindo a cada aluno que identifique a sua morada.

Seguidamente, orienta a construção de maquetes dos vários tipos de habitação utilizando material reciclável.

Programa um passeio pelos arredores da escola, dividindo os alunos em grupos de cinco para que cada grupo observe e assinale o tipo de habitação, o material de construção e o número de casas.

ACTIVIDADES

— Observação de gravuras para identificação dos materiais de construção e dos tipos de habitação que os alunos conhecem.

— Debate em torno das características das habitações dos alunos.— Identificação e escrita da morada de cada aluno.— Construção de maquetes dos vários tipos de habitação com materiais reci-

clados.

Recursos educativos: objectos reciclados para as maquetes, lápis de grafite, folhas A4, tesoura, régua, cola.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 3 A HABITAÇÃO

3.3. REGRAS DE HIGIENE DA HABITAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Desenvolver hábitos de higiene da habitação.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta duas gravuras: uma de uma casa limpa e arrumada e outra de uma casa suja e desarrumada.

Organiza um diálogo sobre as regras de higiene da habitação. Seguidamente, pergunta quais são as vantagens de viver numa casa limpa e organizada. Comenta que viver numa casa limpa e organizada é saudável, pois afasta a possibilidade de viver com bactérias e insectos que provocam muitas doenças.

Explica que as tarefas caseiras não devem ser determinadas por sexo, umas apenas para rapazes e outras apenas para meninas, porque todas elas podem e devem ser realizadas por ambos os sexos.

Orienta a turma para que, organizadamente, diga quais são as tarefas para manter a casa limpa. À medida que os alunos vão dizendo as tarefas, o profes-sor enumera-as e escreve-as no quadro.

Em seguida, divide a turma em grupos, consoante o número de tarefas, e distri-bui as tarefas pelos grupos, pedindo para cada grupo realizar a sua tarefa à vez.

Exemplo: Grupo de lavar a louça, este grupo faz gestos de quem lava a louça.Grupo de lavar o chão, este grupo faz gestos de quem lava o chão, e assim sucessivamente.

O professor avalia o trabalho e classifica-o consoante o desempenho dos grupos.

ACTIVIDADES

— Dramatização de realização das tarefas necessárias para manter a casa limpa.

Recursos educativos: lápis de grafite.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 4 A ESCOLA

4.1. A LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar o bairro onde se situa a escola.— Reconhecer o material de construção da escola.— Interpretar as imagens/símbolos que indicam a escola.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor convida os alunos a dar um passeio nos arredores da escola para que possam identificar onde está localizada a mesma. Nesta faixa etária, as crianças não têm noção do bairro, mas sim de alguns pontos de referência, por isso o professor faz a seguinte pergunta: «A nossa escola fica perto de quê?» Então, centra-se nas respostas dos alunos, porque estas são as referências da localização da escola para eles, e vai recriando a envolvência da escola.

TEMA 4 A escolaOBJECTIVOS GERAIS: Conhecer a escola como local de formação do indivíduo.

Compreender as normas utilizadas na escola.

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TEMA 4 A ESCOLA

Em seguida, pergunta-lhes qual é o material que foi usado para a construção da escola. As respostas serão do seu nível de compreensão e baseadas no que vêem, por exemplo: porta, janela, tecto. Partindo das respostas, o professor explica o material com que foi construída a escola, falando de blocos, tijolo, madeira, pau a pique, chapas, cimento, areia, telhas, etc.

O professor pede à turma que faça um desenho conjunto da escola e desses pontos de referência em torno da escola que mencionaram antes, cada um dos alunos estabelecendo a parte que vai desenhar, tentando distinguir no seu desenho os diferentes materiais de construção da escola.

ACTIVIDADES

— Passeio ao redor da escola.— Desenho conjunto da escola e da sua envolvente.

Recursos educativos: lápis de grafite, lápis de cor, cartolinas.

Tempo previsto: 4 horas.

4.2. PARTES CONSTITUINTES DA ESCOLA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar partes constituintes da escola.— Diferenciar partes constituintes da escola, de acordo com as suas funções.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para este subtema, o professor elabora um plano de visita pela escola, avisando com antecedência todos os que ali trabalham para dispensarem alguns minutos do seu tempo para receber os alunos e responder às perguntas que possivel-mente farão.

Antes da visita, conversa com os alunos para saber o que farão. Explica as nor-mas de convívio social como cumprimentar e despedir-se das pessoas e outras atitudes que devem ter quando estão num lugar comum, por exemplo: pedir permissão para tocar nalgum objecto, não falar alto, ouvir o que o outro está a dizer, pedir desculpas caso tropecem ou empurrem alguém sem querer.

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TEMA 4 A ESCOLA

O professor começa pela sala de aulas, mostrando todo o espaço, e pede aos alunos que ajudem a identificar os nomes dos objectos e materiais aí existentes e para que servem. Se tiverem dúvidas, o professor ajuda.

Durante a visita, para além de terem oportunidade de conhecer os espaços, os alunos saberão quem trabalha naquele lugar, o seu nome e qual a sua função.

De regresso à sala de aulas, conversa com os alunos sobre o passeio, inclui per-guntas e observações que os ajudem a pensar e a envolverem-se efectivamente na conversa falando dos lugares de que mais gostaram e porquê.

ACTIVIDADES

— Visita pela escola.

Recursos educativos: alguns materiais didácticos existentes na sala.

Tempo previsto: 2 horas.

4.3. CUIDADOS A TER COM O MATERIAL ESCOLAR

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Diferenciar os cuidados a ter com o material escolar.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para esta actividade, o professor inicia uma conversa sobre o ambiente escolar. Durante a conversa pergunta: «Onde estamos? E o que fazemos aqui?» São perguntas que direccionarão todo o trabalho. Explica que o espaço em que estão é a escola e que todos devem cuidar bem dela para que se possa aprender a viver em harmonia.

Em seguida, pede aos alunos que coloquem em cima das carteiras alguns mate-riais escolares, como cadernos, manuais, lápis, borrachas e esferográficas, para avaliar como cada um cuida das suas coisas.

Promove um diálogo sobre a necessidade de cuidar do material, sobre os cui-dados a ter com o material escolar.

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TEMA 4 A ESCOLA

ACTIVIDADES

— Observação dos materiais dos alunos para ver o estado de conservação em que se encontram e indicação de meios de conservação dos materiais, como, por exemplo, forrar livros e cadernos.

Recursos educativos: cadernos, livros e outros materiais escolares.

Tempo previsto: 2 horas.

4.4. HIGIENE E SAÚDE ESCOLAR

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Explicar as normas de higiene do meio escolar. — Descobrir a importância de manter a escola limpa para a protecção da saúde.— Desenvolver hábitos de higiene escolar.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva para a sala de aulas duas gravuras, uma de uma escola limpa e organizada, outra de uma escola suja. Explora as gravuras, pedindo aos alu-nos que identifiquem qual a escola que se assemelha à sua, justificando a sua escolha.

Explica que é importante que a escola fique bonita, acolhedora e mais alegre. Para isso, é necessário que todos colaborem na sua limpeza e manutenção, não deitando papéis para o chão, nem atirando pedras para não partir os vidros. É preciso assegurar-se de que as casas de banho estão sempre limpas, arborizar o pátio para criar espaço de sombra e fazer trabalho de jardinagem.

Orienta cada aluno na realização de um desenho sobre a sua escola para colo-car na parede da sala de aulas.

ACTIVIDADES

— Observação de gravuras.— Desenho sobre a sua escola.

Recursos educativos: lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 4 horas.

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TEMA 5 A ALIMENTAÇÃO

TEMA 5 A alimentação

5.1. A ALIMENTAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de alimentação. — Distinguir os tipos de alimentos essenciais para a vida.— Demonstrar a importância da alimentação para o organismo. — Representar um quadro dos alimentos mais comuns.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor inicia a actividade fazendo as seguintes perguntas aos alunos: «O que entendem por alimentação? Que produtos são considerados alimentos?»

Em seguida, explica que se considera alimentação tudo o que comemos, que contribui para a nossa saúde e o desenvolvimento do nosso corpo.

O professor mostra aos alunos duas gravuras: uma de alimentos saudáveis (ovo, frutas, legumes, arroz, batata, abóbora, cebola, cenoura, etc.), ladeados por um menino bem nutrido; outra de alimentos processados (gasosa e outros refrigerantes, queijo, fiambre, chouriço, carne salgada, etc.), ladeados por uma menina desnutrida.

O professor organiza um debate para que os alunos falem das vantagens das comidas saudáveis e das desvantagens das comidas processadas.

OBJECTIVO GERAL: Conhecer a importância da alimentação na vida do homem.

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TEMA 5 A ALIMENTAÇÃO

Conversa com os alunos sobre a importância de uma alimentação equilibrada e variada e a necessidade de comer as frutas da época.

O professor explica que a roda dos alimentos está dividida em cinco grupos de dimensões diferentes:

• Grupo 1: leite e seus derivados• Grupo 2: ovos, carne e peixes — Estes dois grupos de alimentos têm a função de ajudar a formar os tecidos

do corpo e a fortalecer os dentes e os ossos (alimentos construtores).• Grupo 3: manteiga, óleo e azeite• Grupo 4: arroz, feijão, massa e batata — Estes dois grupos dão força e regulam a temperatura do corpo (alimentos

energéticos).• Grupo 5: frutas e verduras — Este grupo tem a função de melhorar o funcionamento do corpo, prote-

gendo-o das doenças (alimentos protectores).

O professor orienta os alunos no recorte de figuras de revistas, de embalagens de comida e no desenho de vários alimentos para a construção de uma roda de alimentos. No fim, coloca a roda dos alimentos no corredor da escola.

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TEMA 5 A ALIMENTAÇÃO

ACTIVIDADES

— Observação de imagens.— Discussão e debate.— Observação da roda dos alimentos.— Construção de uma roda de alimentos com recurso ao recorte e colagem.

Recursos educativos: gravuras, revistas, embalagens, tesoura, lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 4 horas.

5.2. FONTES DE ALIMENTAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir as diferentes fontes de alimentos.— Reconhecer o alimento de acordo com a sua origem.— Demonstrar a importância de uma alimentação saudável.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva para a sala de aulas alguns alimentos, para que os alunos os identifiquem quanto à sua origem: animal ou vegetal. Exemplo: peças de carne seca, ovos, feijão, milho, batata, etc. Isto dependendo dos produtos de cada região. Coloca-os sobre a mesa e, em seguida, explica que estes alimentos não são todos da mesma origem, o feijão é de origem vegetal, a carne de origem animal. São todos alimentos importantes, contudo, alguns devem ser ingeridos com cuidado porque, sendo comidos em exagero, podem ser prejudiciais à saúde.

O professor pede aos alunos que falem dos alimentos mais consumidos em suas casas e na sua região.

Orienta os alunos para fazerem um painel com figuras de alimentos de origem vegetal e de origem animal.

Alimentos de origem animal:Carne, peixe, ovos, manteiga, chouriço, salsicha

Alimentos de origem vegetal:Batata, milho, ananás, laranja, amendoim, soja, feijão, lentilhas, etc.

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TEMA 5 A ALIMENTAÇÃO

ACTIVIDADES

— Construção de um painel com figuras de alimentos.

Recursos educativos: alguns alimentos, lápis de grafite, lápis de cor, papel em folhas de formato A4, gravuras.

Tempo previsto: 4 horas.

5.3. CUIDADOS A TER COM A ALIMENTAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Desenvolver hábitos de observação da data de validade dos alimentos.— Explicar as consequências da ingestão de alimentos fora do prazo de validade.— Explicar a importância de comer alimentos seguros.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva para esta aula figuras ou fotografias de supermercados e mer-cados, para que os alunos observem os lugares onde os alimentos podem per-manecer mais bem conservados.

Em seguida, explica que os alimentos mais bem conservados são os dos super-mercados e mercados que cumprem as regras de higiene. Os alimentos adqui-ridos em mercados informais não se encontram em condições, pois apanham muito sol, poeira, moscas, baratas, etc., o que nos pode provocar doenças.

Ajuda os alunos a localizarem nas gravuras locais onde se devem colocar os produtos que se estragam com facilidade, por exemplo: carne de frango, queijo, etc.

O professor conversa com os alunos, dando exemplos de vários processos de conservação de alimentos, como, por exemplo: a salga, a congelação, a seca-gem, o enlatamento e a fumagem. Para cada processo dá o exemplo de um alimento.

Leva os alunos a identificar os processos de conservação dos alimentos de que acabou de falar. Por exemplo: salga/sal, secagem/sol, enlatamento/lata, fuma-gem/fumo.

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TEMA 5 A ALIMENTAÇÃO

Exemplo:

Distribui a tabela de processo de conservação para que cada aluno assinale no lugar adequado o processo de conservação de cada alimento.

O professor e os alunos fazem uma visita a um local de comércio, para observar os alimentos e a respectiva conservação, assim como as regras de higiene, levando a tabela dos processos de conservação para que os alunos preencham os dados de acordo com as suas observações.

Depois da visita, em sala de aula, o professor pede a cada aluno que desenhe a tabela que interpreta a boa conservação dos alimentos.

À hora do lanche, aproveita a oportunidade para explicar aos alunos que devem comer devagar e ter uma postura correcta.

ACTIVIDADES

— Construção de uma tabela dos processos de conservação dos alimentos.— Visita a um local de comércio.— Observação, no local, dos alimentos conservados pelos processos estudados

e preenchimento da tabela.

Recursos educativos: fotografias de supermercado, folhas de formato A4, lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 3 horas.

Salga Congelação Secagem Enlatamento Fumagem

Milho

Carne

Peixe

Fruta

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TEMA 5 A ALIMENTAÇÃO

5.4. HIGIENE ALIMENTAR

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar doenças provocadas por falta de higiene alimentar.— Desenvolver hábitos de higiene alimentar durante as refeições.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor inicia a actividade perguntando a cada aluno o que come às refei-ções principais (pequeno-almoço, almoço e jantar). Conversa com eles sobre a importância de ter uma alimentação equilibrada e variada e comer várias vezes ao dia.

Em seguida, explica que comer a mesma coisa todos os dias, por exemplo, sempre batatas fritas com churrasco, ou funje com kizaca, sem variar com outros alimentos, como verduras, frutas ou leite, é prejudicial à nossa saúde.

Pede que cada aluno faça uma lista do que se deve comer durante o dia (pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar). Esta lista deve ser feita de acordo com a realidade de cada região, tendo em conta sempre os produtos naturais.

ACTIVIDADES

— Elaboração de uma lista de alimentos para um cardápio diário.

Recursos educativos: papel branco de formato A4, gravuras, lápis de cor, lápis de grafite.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 6 NECESSIDADE DO VESTUÁRIO

TEMA 6 Necessidade do vestuário

6.1. IMPORTÂNCIA DO VESTUÁRIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer a importância do vestuário para o homem.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para esta actividade, o professor orienta um debate dando a possibilidade de cada aluno falar sobre a importância do vestuário. Em seguida, explica que o nosso corpo não está preparado para se proteger do vento, do frio, das poeiras, das chuvas e dos raios solares, por isso, precisamos de nos vestir para nos pro-tegermos.

Apresenta gravuras de imagens de meninos e meninas vestidos de acordo com a época do ano em que se realiza esta actividade.

ACTIVIDADES

— Debate sobre a importância do vestuário.

Recursos educativos: gravuras.

Tempo previsto: 1 hora.

6.2. DIFERENTES TIPOS DE VESTUÁRIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir os diferentes tipos de vestuário.— Identificar diferentes tipos de vestuário de acordo com a época do ano.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Depois de saudar os alunos, o professor inicia a aula fazendo as seguintes per-guntas: «Como está o tempo hoje? Como nos devemos vestir? Se estivesse muito frio, como nos deveríamos vestir?»

OBJECTIVO GERAL: Conhecer a importância do vestuário na vida do homem.

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TEMA 6 NECESSIDADE DO VESTUÁRIO

Seguidamente, promove o diálogo ressaltando o tipo de roupa a usar tendo em conta o sexo e as variações do tempo.

Apresenta gravuras de imagens de variações do tempo e do tipo de roupa a usar.

O professor comenta que o tipo de vestuário varia consoante o tempo e o sexo, ressaltando que as meninas usam saias, blusas, vestidos, calças para meninas, etc., e os rapazes usam camisas, calças, gravatas, calções, etc.

• No tempo do frio, usamos roupas quentes: casacos, roupas de mangas com-pridas, calças ou saias compridas, sapatos apropriados e calçamos meias.

• No tempo chuvoso, protegemo-nos com capa de chuva, guarda-chuva, cal-çamos botas para caminhar nas zonas onde se formam charcos, etc.

• No tempo quente, usamos roupas frescas, camisas sem mangas, vestidos sem mangas, calções, saias, sandálias, chinelos, t-shirts, etc., e, quando há muito sol, devemos usar sombrinhas ou chapéus.

O professor orienta um debate para que os alunos falem sobre o tipo de roupa que é apropriada para rapazes ou meninas. No fim, orienta a realização de um desenho em duas colunas: numa coluna roupas para rapazes e noutra roupa para meninas.

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TEMA 6 NECESSIDADE DO VESTUÁRIO

ACTIVIDADES

— Diálogo, debate e desenho.

Recursos educativos: gravuras, lápis de cor, lápis de grafite.

Tempo previsto: 4 horas.

6.3. HIGIENE DO VESTUÁRIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer os principais cuidados a ter com a higiene do vestuário.— Distinguir vestuário sujo do limpo.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Nesta actividade, o professor apresenta duas gravuras, uma com imagens de um menino e uma menina, em que a menina está vestida com roupa limpa e o menino com roupa suja; e outra gravura relativa à higiene do vestuário, fazendo as seguintes perguntas: «Qual destes meninos está bem-apresentado? O que pode acontecer com o menino que está sujo?»

O professor comenta que devemos manter a higiene da nossa roupa, porque a roupa suja facilita a entrada de vírus no nosso organismo, provocando doenças, e, além disso, deita mau-cheiro, fazendo com que até as pessoas que nos são mais queridas se afastem de nós.

Com esta actividade, será possível ao aluno conhecer os principais cuidados a ter com a higiene do vestuário e distinguir o vestuário sujo do limpo.

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TEMA 6 NECESSIDADE DO VESTUÁRIO

ACTIVIDADES

— Debate relativo às gravuras.

Recursos educativos: gravuras.

Tempo previsto: 1 hora.

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TEMA 7 AS PLANTAS

TEMA 7 As plantas

7.1. AS PLANTAS DA TUA LOCALIDADE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Diferenciar as plantas quanto ao tamanho.— Explicar o crescimento das plantas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor organiza um passeio com os alunos pela localidade para observar as plantas. Aproveita a oportunidade para falar de plantas espontâneas e de plantas cultivadas, pedindo aos alunos que dêem exemplos.

Comenta que as plantas cultivadas são aquelas em que o homem lança a semente à terra esperando que germine, como, por exemplo: milho, manguei-ras, laranjeiras, batata, cana-de-açúcar, couve, tomate, etc.; e as plantas espon-tâneas são aquelas que germinam sem serem semeadas, como, por exemplo: cactos, imbondeiro, maboqueiro, cogumelo, etc.

Em seguida, pede que os alunos observem e identifiquem plantas grandes como as árvores, plantas pequenas como as ervas; e plantas comestíveis e não comestíveis.

Por fim, orienta os alunos na construção de um herbário, trazendo algumas plantas de casa. A construção de um herbário passa por várias fases.

Construção de um herbário:

1. Recolha de plantas na natureza e limpeza das plantas.2. Colocação das plantas dentro de um livro para as prensar e secar.3. Retirada das plantas do livro, depois de secas. 4. Fixação das plantas em folhas de papel, escrevendo por baixo o nome da

planta, o local onde foi colhida, se é espontânea ou cultivada e se é comes-tível ou não.

OBJECTIVO GERAL: Conhecer a diversidade das plantas existentes no meio.

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TEMA 7 AS PLANTAS

O professor orienta a realização de uma composição colectiva sobre as plantas. Seguidamente, manda os alunos ao quadro um de cada vez, para que escrevam uma frase relacionada com as plantas e com a visita de estudo. Os alunos devem passar a composição para uma folha grande e, por fim, cada um faz um desenho alusivo à visita.

O professor divide, depois, a turma em grupos de três alunos, em que cada elemento do grupo faz de conta que é uma planta e vai à frente da turma dizer as suas características. Os restantes alunos adivinham o nome da planta que está a ser caracterizada.

Ex: «Eu sou uma árvore que cresce muito, a minha fruta é de cor alaranjada, se me deixar amadurecer sou docinha, mas se me arrancarem antes do tempo sou ácida.» e assim sucessivamente. Com esta actividade, o aluno vai ser capaz de diferenciar as plantas quanto ao seu tamanho e conhecer as fases do seu cres-cimento

ACTIVIDADES

— Passeio pela escola, construção de um herbário e jogo de faz-de-conta.

Recursos educativos: plantas, livro, cartolinas, folhas A4, lápis de grafite.

Tempo previsto: 4 horas.

7.2. PARTES CONSTITUINTES DA PLANTA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever as partes constituintes da planta.— Descrever as funções das partes constituintes da planta.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para esta actividade, o professor leva para a sala de aulas duas gravuras: uma de plantas completas (com raiz, caule, folhas, flores e frutos) e outra de plantas incompletas (ausência de uma parte que as constitui).

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TEMA 7 AS PLANTAS

O professor pergunta: «Quais das plantas estão completas?» Seguidamente, aponta cada uma das suas partes, pede que a identifiquem e que, com a sua ajuda, digam a sua função.

Raiz — absorve a água, sais minerais e fixa a planta ao solo;Caule — permite que a água suba até às folhas;Folhas — convertem a água em alimento e é através delas que as plantas res-piram e produzem oxigénio para que o homem também possa respirar;Flores — permitem a reprodução;Frutos — alimentam-nos e guardam as sementes.

O professor orienta os alunos para desenharem uma planta completa com a respectiva legenda.

ACTIVIDADES

— Observação das gravuras, desenho de uma planta completa.

Recursos educativos: gravuras, lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 4 horas.

Fruto

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Raiz

Folha

Caule

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TEMA 7 AS PLANTAS

7.3. REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Explicar o processo de reprodução das plantas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta gravuras que representam imagens das fases de germi-nação, crescimento e desenvolvimento de uma planta. Pede aos alunos que observem e falem do processo de reprodução das plantas.

Comenta que é importante que as plantas se reproduzam e não se extingam porque alimentam os homens e os animais, purificam o ar, protegem o solo da erosão e abrigam-nos do sol com a sua sombra fresca.

Com os alunos, o professor organiza um canteiro e pede-lhes que coloquem uma semente no mesmo, que será observada ao longo do tempo, registando--se o seu crescimento numa tabela.

ACTIVIDADES

— Observação e análise de imagens.— Colocação de uma semente num canteiro, registo do crescimento da semente

numa tabela.

Recursos educativos: gravuras, sementes.

Tempo previsto: 1 hora.

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TEMA 7 AS PLANTAS

7.4. CUIDADOS A TER COM AS PLANTAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Demonstrar os cuidados a ter com as plantas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva para a sala de aulas gravuras de plantas bem cuidadas e gra-vuras de plantas que não têm tido os cuidados devidos e pede aos alunos que façam a sua comparação. Baseando-se nos conhecimentos que adquiriram na classe anterior, dialoga com eles sobre os cuidados a ter com as plantas.

Orienta os alunos na plantação de algumas plantas no jardim da escola ou então em vasos dentro da sala de aulas; na sua rega; e na observação do seu crescimento. Todos os alunos devem ajudar a cuidar do jardim.

ACTIVIDADES

— Observação de imagens.— Diálogo.— Plantação, rega e observação.

Recursos educativos: plantas, gravuras, sementes.

Tempo previsto: 2 horas.

7.5. IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer a importância das plantas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva gravuras de plantas para a sala de aulas e pede aos alunos que observem e identifiquem as que conhecem e que falem da sua utilidade; pede também que identifiquem as plantas que fornecem alimentos aos animais e ao homem.

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TEMA 7 AS PLANTAS

Comenta que alguns dos nossos alimentos, como frutas, feijão, grão-de-bico, milho, mandioca, batata, alface ou repolho, são plantas ou frutos que provêm destas plantas.

Além dos alimentos, as plantas fornecem-nos a madeira para o fabrico de móveis, lenha, medicamentos, algodão e também purificam o ar que respiramos.

O professor leva os alunos a visitar um supermercado, a praça ou uma lavra, para observarem e conhecerem outras frutas. Ajuda-os a construir um gráfico com os frutos preferidos.

ACTIVIDADES

— Visita de estudo.— Elaboração de um gráfico de preferências.

Recursos educativos: gravuras.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 7 AS PLANTAS

7.6. CUIDADOS A TER COM O AMBIENTE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de lixo.— Incentivar bons hábitos de conservação do ambiente.— Incentivar hábitos de higiene para prevenir a contaminação da água.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva para a sala de aulas duas gravuras: uma onde o ambiente é bem cuidado e outra onde há muito lixo. Pede aos alunos que observem e façam comentários.

Seguidamente, explica que um ambiente bem cuidado é mais alegre e saudável para todos aqueles que aí se encontram e, ao contrário, um ambiente com lixo provoca doenças aos homens e aos animais. Explica que, para tornar o ambiente saudável, é necessário: plantar árvores; cuidar dos animais e plantas; manter o lixo em locais próprios; conservar o mobiliário escolar; não partir os vidros nem riscar as paredes; não sujar as águas.

Pede aos alunos que tragam plantinhas de casa, sementes de algumas frutas ou flores para que as possam plantar e semear no jardim da escola. Caso a escola não tenha espaço para jardim, utilizam-se vasos.

ACTIVIDADES

— Plantação, observação de gravuras.

Recursos educativos: plantas, gravuras, sementes, enxadas, água, vasos.

Tempo previsto: 3 horas.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

8.1. ANIMAIS DA LOCALIDADE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de animal.— Distinguir os animais domésticos dos animais selvagens.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva gravuras de diferentes animais, domésticos e selvagens. Apre-senta aos alunos gravuras que representam imagens de animais da localidade e pede que façam comentários sobre os mesmos, porque todos eles conhecem um ou outro animal e têm o seu preferido. A partir dos comentários, inicia a aula orientando os alunos para a observação de atitudes de respeito e cuidado com todos os seres vivos.

Agenda com os alunos para que tragam informação sobre os seus animais pre-feridos que têm em casa.

Em seguida, faz um registo num quadro de tarefas dos cuidados a ter com cada um desses animais e orienta os alunos para que em casa registem os factos observados diariamente, relativos ao comportamento e aos cuidados com o animal.

Em sala de aulas, orienta para que cada aluno desenhe o seu animal e o expo-nha na sala de aulas.

ACTIVIDADES

— Desenho.— Registo de factos observados relativamente ao comportamento e cuidados

com o animal.

TEMA 8 Os animais domésticos e selvagens

OBJECTIVOS GERAIS: Conhecer alguns animais. Conhecer as suas características externas. Conhecer o seu modo de vida.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

Recursos educativos: gravuras, lápis de grafite, agenda de registo.

Tempo previsto: 2 horas.

8.2. CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DOS ANIMAIS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever as características externas de alguns animais.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva gravuras de animais para a sala de aulas e pede aos alunos para identificarem as suas características.

Exemplo:

• Aves: — Corpo revestido de penas; — Asas; — Bico; — Alimentam-se de sementes e insectos.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

• Peixe: — Barbatanas; — Corpo revestido por escamas; — Respiram através de guelras; — Geralmente, alimentam-se de outros peixes mais pequenos.

• Batráquios: — Não possuem penas, nem pêlos; — A pele é húmida; — Comem insectos; — Vivem na água e em terra.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

• Répteis: — Rastejam; — Corpo coberto de escamas; — Alimentam-se de outros animais.

• Mamíferos: — Alimentam-se de leite enquanto são pequenos; — Corpo coberto de pêlos; — Possuem quatro membros.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

• Insectos: — Corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdómen); — Patas e, por vezes, asas.

ACTIVIDADES

— Fazer uma lista de animais com as suas características principais.

Recursos educativos: gravuras, lápis de grafite, folha de formato A4.

Tempo previsto: 3 horas.

8.3. MODO DE VIDA DE ALGUNS ANIMAIS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Dialogar sobre os diferentes ambientes dos animais.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor pede aos alunos que mencionem habitats de animais que conhe-cem, por exemplo: da galinha, do pato, do peixe, etc., e explica o local onde cada animal vive e como vive, falando do tipo de respiração e alimentação.

Depois, pede aos alunos que desenhem numa folha um animal e noutra o lugar onde ele vive. Forma grupos de cinco alunos, mistura os seus desenhos para depois juntar cada desenho de animal ao seu respectivo habitat. No final do jogo, todos expõem os seus desenhos e escrevem uma pequena legenda.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

ACTIVIDADES

— Desenho do animal e do seu habitat.— Jogo de associação.

Recursos educativos: gravuras, lápis de grafite, lápis de cor, folhas de formato A4.

Tempo previsto: 4 horas.

8.4. IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever a importância dos animais.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor inicia a actividade perguntando aos alunos se gostam de comer carne. Depois pede-lhes que refiram animais que fornecem esse alimento. Per-gunta de seguida que outros alimentos fornecem os animais, para além da carne, para que os alunos falem dos ovos e do leite.

Depois, orienta-os para que reflictam sobre outros produtos que nos fornecem também os animais, além do alimento. Falam então da pele com a qual se fabricam sapatos, cintos, malas, pastas; e das funções de transporte e de auxílio nos trabalhos agrícolas — os bois, cavalos, e burros ajudam o homem a trans-portar mercadorias e a lavrar a terra puxando a charrua.

Recorda que também existem outros animais, como cobras, moscas, baratas, piolhos e carraças, que podem ser prejudiciais ao homem e, por vezes, levá-lo à morte.

Pede aos alunos para que cada um desenhe dois animais, um que nos forneça produtos para a alimentação e o outro cuja pele ou pêlo seja usado na confec-ção do vestuário, e que pinte de castanho o animal que nos fornece alimento.

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TEMA 8 OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

ACTIVIDADES

— Diálogo.— Desenho de animais.

Recursos educativos: lápis de grafite, lápis de cor, folha de formato A4.

Tempo previsto: 3 horas.

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TEMA 9 O TRABALHO

9.1. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DA LOCALIDADE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de trabalho.— Descrever as principais actividades da localidade.— Descrever as principais actividades produtivas de Angola.— Descobrir outras profissões que contribuem para o bem-estar de Angola.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva para a aula imagens de várias actividades, pede que as obser-vem e pergunta se algumas das actividades aí apresentadas se realizam na localidade e quais são as funções e os produtos que nos podem oferecer. Des-taca a agricultura, a pecuária, as indústrias e todos os serviços que promovem o bem-estar de todos.

Cria um debate sobre as profissões.

Pede que cada aluno faça uma composição sobre o que gostaria de fazer quando for grande.

ACTIVIDADES

— Composição.

Recursos educativos: gravuras, papel, lápis de grafite, lápis de cor, borracha.

Tempo previsto: 3 horas.

9.2. A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Demonstrar o contributo das diferentes profissões para o bem comum.

TEMA 9 O trabalhoOBJECTIVO GERAL: Conhecer a importância do trabalho para o homem.

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TEMA 9 O TRABALHO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta gravuras que representam a imagem de várias profis-sões. Pede que, à medida que vai mostrando cada imagem, os alunos a enun-ciem e, em simultâneo, escreve as profissões no quadro. Cria um diálogo para que cada um fale da profissão do seu pai, da sua mãe ou dos seus irmãos mais velhos.

Pede aos alunos que façam uma tabela com algumas profissões e que escrevam à frente de cada uma delas qual é o seu contributo para o nosso bem-estar.

No fim, orienta os alunos na realização de um desenho da profissão de que mais gosta.

Com esta actividade, os alunos tomam consciência de que todas as profissões são importantes para o bem-estar comum.

ACTIVIDADES

— Elaboração de uma tabela com algumas profissões.— Desenho.

Recursos educativos: gravuras, folhas de papel de formato A4, lápis de grafite.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 10 TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO

10.1. OS MEIOS DE TRANSPORTE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os diferentes meios de transporte.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Para esta actividade, o professor pergunta aos alunos quais os meios de trans-porte que eles conhecem. Cria um diálogo para que falem dos meios de trans-porte que já usaram e quais aqueles de que mais gostam. Pergunta como vêm para a escola, se alguns deles utilizam algum meio de transporte. Se sim, pede que mencionem qual.

Em seguida, apresenta gravuras de alguns meios de transporte (bicicleta, moto-rizada, carro, comboio, avião, barco). Faz uma breve introdução sobre a evolu-ção dos transportes, falando de transportes terrestres, aéreos e marítimos/flu-viais e das suas velocidades.

Constrói um placar dividido em três categorias (aéreos, terrestres e marítimos/fluviais). Pede aos alunos que façam desenhos dos transportes nos sítios correctos.

Exemplo do placar:

TEMA 10 Transportes e comunicaçãoOBJECTIVOS GERAIS: Conhecer os meios de transporte.

Compreender a importância da comunicação.

Terrestres Aéreos Marítimos/Fluviais

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TEMA 10 TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO

Com esta actividade, o aluno será capaz de identificar os meios de transporte.

ACTIVIDADES

— Construção de um placar.

Recursos educativos: gravuras, papel de formato A4, lápis de grafite, lápis de cor.

Tempo previsto: 2 horas.

Terrestres Aéreos Marítimos/Fluviais

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TEMA 10 TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO

10.2. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir conceitos de meios de comunicação.— Reconhecer os principais meios de comunicação.— Reconhecer as profissões ligadas aos meios de comunicação.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor leva alguns meios de comunicação para a sala de aulas, como, por exemplo: jornal, revista, rádio, telefone, carta. Pergunta aos alunos o que são, para o que servem, qual o nome que se dá a cada um deles e de que forma são utilizados. Fala sobre outros meios de comunicação e explica a história da sua evolução, levando alguns livros e algumas imagens para o efeito. Pede que identifiquem aqueles que se utilizam na região.

Orienta os alunos para que façam uma lista dos meios de comunicação existen-tes na localidade. Em seguida, organiza-os para a realização da seguinte activi-dade «O correio na nossa sala». Pede a cada aluno que escreva numa folha o seu nome e a sua morada, trocando de folha com o outro colega. Depois, cada um escreve uma carta ao outro, sendo esta carta depositada numa caixa. Final-mente, um aluno será designado carteiro, fazendo a distribuição do correio.

Organiza os alunos em grupo para fazerem jornais, escrevendo algumas notí-cias e fazendo a respectiva ilustração. Cada grupo escolhe um nome para o seu jornal, não esquecendo igualmente páginas de passatempo com adivinhas e anedotas.

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TEMA 10 TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO

No fim, orienta os alunos para que cada escola faça intercâmbio de correspon-dência com outra escola. Por este meio, estimula os alunos a fazer o uso deste meio de comunicação, bem como a preencher um envelope:

• A direcção da escola remetente é escrita no canto superior esquerdo.• A direcção da escola destinatária é colocada no canto inferior direito.• O selo é no canto superior direito.

Esta actividade é feita com a ajuda do professor.

ACTIVIDADES

— Elaboração de uma lista de meios de comunicação.— Jogo «O correio na nossa sala».— Elaboração de jornais com texto e ilustração.— Procedimentos de preenchimento de um envelope (remetente e destinatá-

rio).— Preparação de actividade de intercâmbio com outras escolas, para troca de

correspondência escrita.

Recursos educativos: meios de comunicação, envelopes, papel.

Tempo previsto: 2 horas.

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TEMA 10 TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO

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PLANIFICAÇÃO

Modelo para a caracterização geral de um tema

1. CARACTERIZAÇÃO

A caracterização geral do tema deve comportar os seguintes elementos:

• Importância do tema• Conhecimentos antecedentes do tema• Conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e ética que se desenvolvem no tema• Total de horas/aulas do tema• Actividades experimentais/práticas

2. DISTRIBUIÇÃO DO TEMA (DOSIFICAÇÃO)

Tema:

Subtema Data Semana Aula n.º Objectivos Sumário

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3. TRATAMENTO METODOLÓGICO DO TEMA

4. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS DAS AULAS

Tema:

Aula n.ºConhecimentos

préviosTipologia

Concepção metodológica

Sistema de tarefas

Tema:

Subtema:

Aula n.º Objectivos Tarefas de aprendizagem

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AVALIAÇÃOA actividade educativa não tem por meta atribuir classificações, porém é necessário que o ensino seja realizado atendendo à perspectiva actual da abordagem curricular, que defende o construtivismo, em que os métodos de avaliação têm um papel fundamental a desempenhar, pois a maneira como se avalia evidencia o tipo de quadro que se forma.

Conceito de avaliação

Em 1949, Tyler definiu avaliação como um processo que permite determinar em que medida foram alcançados os objectivos educativos propostos.

A partir da literatura especializada percebe-se que a maioria das definições do conceito avaliação procura sempre responder, entre outras, às seguintes perguntas: O que ava-liar? Como avaliar? A quem avaliar? Quando avaliar? Para quê avaliar?

Com base nas referências conceptuais existentes, pode-se assumir a avaliação como sendo um processo de recolha, análise e valoração sistemática de informações impor-tantes e fiáveis sobre as aprendizagens dos alunos, com vista à tomada de decisões que contribuam para a sua melhoria.

Finalidades da avaliação

A principal finalidade da avaliação da aprendizagem é «saber se um aluno está a apren-der para saber como o apoiar se ele tiver dificuldades».

De modo geral, a avaliação da aprendizagem destina-se a:

• Verificar e optimizar os processos e resultados do processo de ensino-aprendizagem;• Orientar o aluno a precisar mais objectivamente as suas aspirações;• Ajudar o aluno a melhor apreciar os seus progressos em direcção aos objectivos alme-

jados;• Orientar o professor quanto às necessidades de remediação ou de recuperação da apren-

dizagem dos alunos, individualmente, em grupo, ou colectivamente, para toda a turma;• Levar o professor a reflectir sobre o seu ensino, a fim de o levar a realizar as modifi-

cações e os reajustes que se revelarem necessários; • Classificar e certificar os conhecimentos e as competências adquiridas ao nível do saber,

isto é, do domínio cognitivo (conhecimentos, procedimentos e destrezas mentais), do saber ser, isto é, do domínio afectivo (satisfação, interesses, valores, atitudes), e do saber fazer, isto é, do domínio psicomotor (orientações espacial e temporal, expressão corpo-ral, coordenação psicomotora, manejo de utensílios, manipulações e automatização).

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Funções de avaliação

Pode-se dizer, em síntese, que são três as funções da avaliação: de diagnóstico, de controlo de aprendizagem e de hierarquização e classificação.

• Função de diagnóstico, quando tem por objectivo esclarecer condições e possibilidades de aprendizagem ou de execução de uma ou determinadas tarefas por parte do aluno;

• Função de controlo da aprendizagem, quando tem o propósito de se inteirar se os objectivos de ensino estão ou não a ser alcançados e o que é preciso fazer para melhorar o desempenho do aluno individualmente ou da turma;

• Função de hierarquização e classificação, quando, após um período de ensino, se deseja aferir o desempenho do aluno ou da turma, podendo assumir dois aspectos:a) Função de hierarquização, quando informa em relação ao desempenho de um

aluno ou de uma turma, se foi excelente, bom, médio, razoável ou deficiente.b) Aspecto de classificação, quando procura estabelecer uma ordem classificatória,

quanto ao rendimento de um grupo de alunos submetido ao mesmo processo de ensino-aprendizagem (excludentes).

Princípios orientadores

Como princípios orientadores, a avaliação deve:

• Ser coerente — O educador sabe orientar o processo com clareza, rigor, precisão e isenção, sabe o que vai avaliar, a quem avaliar, como avaliar, para que avaliar e quando avaliar.

• Ser integral — Direccionado aos conhecimentos, às habilidades, às atitudes. Isto exige, por parte do educador, a utilização de diferentes instrumentos que possibilitem ava-liar o desempenho dos educandos e o seu próprio durante todo o processo.

• Contribuir para a aprendizagem — A avaliação precisa de ir para além da simples atribuição de notas para se determinar se o educando passa de classe ou não. Só tem sentido se estimular e gerar novas aprendizagens.

• Ter carácter positivo — O educador valoriza o que o educando já sabe, encorajando-o em caso de erro, e cria novas situações para que seja capaz de construir os conheci-mentos.

• Ser diversificada — Realizada com diferentes actividades avaliativas (instrumentos) e técnicas de avaliação

• Ser transparente — As actividades avaliativas e os critérios são definidos previamente, socializando com os educandos. A intenção é que todos os sujeitos compreendam o que será avaliado, como e quando será feita a avaliação, bem como o conhecimento dos resultados desses processos avaliativos a tempo oportuno.

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Modalidades de avaliação

A avaliação intervém de maneira específica antes, durante e depois da acção. As moda-lidades que se vão considerar são: a diagnóstica, a formativa e sumativa.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Esta modalidade é realizada no início de cada aprendizagem, recorrendo à diversidade de actividades avaliativas como perguntas orais, perguntas escritas, chuvas de ideias, debates, observação individual etc., por forma a fornecer ao professor um conheci-mento imediato sobre o ponto de partida do aluno, tomar decisões sobre estratégias de ensino, motivar e consciencializar o aluno para a aprendizagem.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa é feita durante o processo de aprendizagem, com carácter de diagnóstico, incluindo outras actividades como a apresentação de trabalhos de grupo e individuais seguida de debates (perguntas e respostas) etc., por forma a melhorar o progresso dos alunos, garantir o alcance dos objectivos, reorientar o processo de apren-dizagem, manter a motivação do aluno para uma aprendizagem consciente e para que o professor possa tomar várias decisões para o sucesso da aula.

AVALIAÇÃO SUMATIVA

Esta modalidade aplica-se geralmente no fim do processo de aprendizagem e inclui dados das modalidades anteriores e das suas respectivas actividades avaliativas, para além de testes orais, escritos, provas de trimestres e provas de exames (trimestre e ano lectivo), de maneira a fazer o balanço do progresso do aluno e a fornecer conhecimen-tos aos sujeitos sobre o alcance dos objectivos.

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Técnicas e instrumentos de avaliação

Para que a avaliação possa desempenhar as suas funções, há necessidade de combinar várias técnicas e instrumentos de avaliação.

A diversificação das técnicas e instrumentos de avaliação permite avaliar de forma ade-quada a aprendizagem, as capacidades e as atitudes dos alunos. Há também necessi-dade de desenvolver técnicas e instrumentos que possam ser utilizados individualmente pelos alunos e por grupo de alunos.

A) TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Processa-se através de técnicas subjectivas e objectivas:

As técnicas subjectivas abrangem «instrumentos cujos resultados, em grande parte, dependem do juízo pessoal do avaliador».

A observação, a análise de diários de alunos, entrevistas, questionários, trabalhos espon-tâneos e autobiografia constituem procedimentos comuns a estas técnicas.

Dentro das técnicas objectivas empregam-se «instrumentos de procedimentos cujos resultados valorativos não dependem muito do avaliador».

Constam de medições físicas e sensoriais os testes, provas objectivas e escalas de avaliação.

B) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Elencamos a seguir alguns exemplos de instrumentos de avaliação:

• Perguntas orais• Perguntas escritas • Debates• Trabalhos de grupo• Observação individualizada• Relatórios • Chuvas de ideias• Tarefas para casa • Situação-Problema• Provas orais• Provas escritas• Provas práticas

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BIBLIOGRAFIA

Delázari, Eliane Zulian, De 5 anos a 6 anos de idade, Editora ISE Ltda., Inovar — Sistema de Ensino — Colecção Primeiros Passos, 2012.

Enciclopédia de Educação Infantil, Editora Nova Presença, Rio de Mouro, Portugal, 1997.

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