guia funcionamento fpif 2012

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Page 1: Guia funcionamento FPIF 2012

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Page 2: Guia funcionamento FPIF 2012

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Índice

1. Enquadramento Geral do Curso .................................................................................... 3

1.1. Relevância, pertinência e oportunidade ....................................................................... 3

1.2. Objectivos Gerais do curso ............................................................................................ 4

1.3. Público-alvo ................................................................................................................... 4

1.4. Competências a Desenvolver ........................................................................................ 4

2. Condições de acesso ..................................................................................................... 5

2.1. Situações Gerais ............................................................................................................ 5

2.2. Critérios de Selecção ..................................................................................................... 5

2.3. Prazos de inscrição ........................................................................................................ 6

3. Conteúdos programáticos ............................................................................................. 6

3.1. Estrutura Programática Geral........................................................................................ 6

3.2. Estrutura Programática Detalhada ................................................................................ 7

4. Organização e desenvolvimento do curso ................................................................... 13

4.1. Informação Geral......................................................................................................... 13

4.2. Participação dos formandos ........................................................................................ 13

4.3. Cronograma tipo do Curso .......................................................................................... 15

4.4. Modelo de desenvolvimento da formação ................................................................. 15

4.5. Modelo da avaliação da aprendizagem ...................................................................... 15

5. Contactos úteis .......................................................................................................... 22

Page 3: Guia funcionamento FPIF 2012

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1. Enquadramento Geral do Curso

1.1. Relevância, pertinência e oportunidade

As alterações técnicas, tecnológicas, económicas e organizacionais, exigem e

pressupõem uma constante actualização e adaptação dos conhecimentos e

competências dos recursos humanos das organizações. Assim, este curso foi

concebido não só para satisfazer estas necessidades e colmatar estas falhas, mas

também, apostando na qualidade e eficácia dos conteúdos, métodos e estratégias

pedagógicas e aliando a isso uma forte aposta nas novas tecnologias e na

interactividade e dinamismo que só estas permitem.

Este curso tem uma dupla finalidade, por um lado, ir ao encontro das necessidades do

mercado de trabalho, certificando formadores capazes e competentes para melhorar o

sistema de formação profissional, e por outro lado, incentivar a utilização das novas

tecnologias, com recurso ao eLearning. Como tal, a DLC não só aposta na qualidade

dos conteúdos e conhecimentos a transmitir, como aproveita as potencialidades

tecnológicas existentes para construir um curso mais interactivo, dinâmico e motivante

para os formandos. O sistema de ensino utilizado pela DLC tem sido alvo de muitos

estudos e investigações, para além de vastos anos de experimentação, pelo que

permite uma aprendizagem mais flexível e adequada aos ritmos e necessidades de

cada formando.

O curso decorrerá em bLearning, ou seja, as sessões online serão complementadas

por sessões presenciais em que os formandos podem estar em contacto uns com os

outros e com o formador e aplicar na prática os conhecimentos e competências que

vão desenvolvendo no decorrer do curso.

Para além disso, importa referir, que o curso está inserido na Plataforma Netforma

daVinci, que possui inúmeras mais-valias, das quais destacamos as seguintes:

• A avaliação e a auto-avaliação do formando através da realização de testes;

• A comunicação síncrona e assíncrona entre formandos e tutor;

• Acompanhamento e feedback permanentes;

• A partilha de ideias e documentação entre formandos e tutor;

• Actualização constante do processo formativo de cada formando;

Page 4: Guia funcionamento FPIF 2012

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• Auto-conhecimento do perfil do formando resultante dos resultados da

aplicação de questionários de estilos de aprendizagem e inteligência

emocional.

1.2. Objectivos Gerais do curso

Com este curso pretende-se:

• Melhorar a qualidade da formação profissional, através do desenvolvimento de

competências pedagógicas e formativas;

• Contribuir para a qualificação dos recursos humanos das organizações;

• Incentivar à utilização de novas tecnologias na formação.

1.3. Público-alvo

Profissionais que pretendam vir a exercer a sua actividade como formadores nas mais

variadas áreas psicossociais ou técnicas – abrangendo habilitações mínimas

obrigatórias e habilitações de nível superior.

1.4. Competências a Desenvolver

Entre os indicadores mais preocupantes, que continuam a inibir o desenvolvimento

socioeconómico do país, destaca-se a pouca qualificação dos trabalhadores.

Interpretando este facto, torna-se necessário encontrar soluções que permitam

superar esta dificuldade, o que passa inevitavelmente por proporcionar novas e mais

ofertas de formação em todo o território nacional. Para atingir este objectivo, é

necessário que existam boas equipas pedagógicas, e formadores com os

conhecimentos, as competências e as qualificações necessárias para ministrar

formação com qualidade. Assim, este curso visa por um lado, transmitir os

conhecimentos necessários sobre o contexto formativo, e as práticas e métodos

pedagógicos, mas também, desenvolver competências que os formandos possam e

saibam depois aplicar nas suas práticas como formadores.

Neste sentido, no final do curso os formandos devem ser capazes de:

Page 5: Guia funcionamento FPIF 2012

5

• Caracterizar os sistemas de formação e o papel do formador;

• Distinguir diferentes teorias, processos e factores de aprendizagem;

• Aplicar técnicas e métodos pedagógicos em contextos formativos distintos;

• Animar um grupo de formação;

• Operacionalizar um curso de formação;

• Conceber recursos didácticos.

2. Condições de acesso

2.1. Situações Gerais

a) Pré-requisitos (perfil de entrada): Podem candidatar-se ao curso os profissionais

que pretendam exercer a actividade de formador nas mais variadas áreas

psicossociais ou técnicas – abrangendo habilitações mínimas obrigatórias e

habilitações de nível superior.

b) Competências de utilização ao nível de informática: O curso em bLearning tem

como pressuposto que os formandos detenham competências mínimas, na óptica do

utilizador, em processadores de texto e softwares de Internet e Web. O formando deve

assegurar e ser responsável pelas suas capacidades no domínio das ferramentas

informáticas.

c) Requisitos mínimos tecnológicos: Computador funcional, equipado com placa de

som, conjunto de microfone e colunas de som. Acesso Internet, preferencialmente,

acesso cabo ou ADSL. Browser: Internet Explorer, Firefox Chrome, etc.

2.2. Critérios de Selecção

Os critérios de selecção para o presente curso de FPIF terão em consideração os

seguintes aspectos:

• Experiência profissional;

• Domínio de ferramentas informáticas na óptica do utilizador;

• Motivação para frequentar o curso;

• Percepção sobre o impacto na vida profissional.

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2.3. Prazos de inscrição

As inscrições poderão ser efectuadas até 24 horas antes do início do curso.

3. Conteúdos programáticos

3.1. Estrutura Programática Geral

O curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores apresentado pela DLC

contempla os conteúdos programáticos necessários à aquisição das competências

adequadas ao perfil profissional do futuro formador.

MÓDULOS Aulas Presenciais

Aulas On-line

DURAÇÃO

1 - Formador: sistema, contextos e perfil 10 10 horas

2 - Simulação Pedagógica Inicial 10

10 horas

3 - Comunicação e dinamização de grupos em formação 3 7

10 horas

4 - Metodologias e estratégias pedagógicas 6 4

10 horas

5 - Operacionalização da formação: do plano à ação 10

10 horas

6 - Recursos didáticos e multimédia 3 7

10 horas

7 - Plataformas colaborativas e de aprendizagem 6 4

10 horas

8 - Avaliação da formação e das aprendizagens 4 6

10 horas

9 - Simulação Pedagógica Final 10

10 horas

Total 42 48 90 horas

:: Metodologia - Serão privilegiados os métodos activos e demonstrativos, quer nas

sessões presenciais, como online. Nas sessões online, há recurso texto, vídeo, som,

imagem, jogos, exercícios e estudos de casos práticos, com vista a desenvolver todos

os domínios cognitivos. Nas sessões presenciais, serão utilizadas estratégias e

técnicas bastante diversas também, tais como: apresentações multimédia, jogos

pedagógicos, dramatizações, o estudo de casos práticos e trabalhos de grupo.

Page 7: Guia funcionamento FPIF 2012

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3.2. Estrutura Programática Detalhada

Módulos Objectivos Conteúdos Regime de Formação

Duração

1 -

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Distinguir diferentes sistemas de formação; Caracterizar o sistema de formação face à sua finalidade, público-alvo e métodos utilizados;

Identificar o enquadramento legislativo da formação profissional.

Identificar o papel, função e competências dos formadores face a diferentes contextos educativos;

Discriminar as competências pedagógicas necessárias face ao

contexto em que intervêm; Reconhecer as suas competências face ao perfil desejável; Verificar as

competências exigíveis ao formador no seu desempenho

funcional.

Caracterizar diversas concepções de aprendizagem; Identificar diferentes tipos e modos de aprendizagem. Caracterizar

diferentes teorias de aprendizagem; Reconhecer os

modelos explicativos do processo de aprendizagem. Identificar os

principais factores e as condições facilitadoras da aprendizagem;

Classificar e avaliar os diferentes contextos de aprendizagem.

Sessão 1 - Formador: contextos de intervenção

• Tópico 1 - O papel da Formação Profissional no contexto actual

• Tópico 2 - Papel, funções e competências do Formador

• Tópico 3 - Competências formativas face a diferentes contextos de formação

Sessão 2 - Aprendizagem, criatividade e empreendedorismo

• Tópico 1 - Conceito e as características da aprendizagem

• Tópico 2 - Diferentes teorias para explicar o mesmo fenómeno

• Tópico 3 - Factores condicionantes da aprendizagem

• Tópico 4 – Empreendedorismo

Online 10

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2 –

Sim

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Ped

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Descrever as principais

competências evidenciadas na preparação, desenvolvimento e

avaliação de uma acção de formação; Identificar os

comportamentos pedagógicos a adquirir ou melhorar durante o

decurso da acção.

- Autoscopia inicial; - Análise e auto-análise dos

comportamentos pedagógicos observados;

- Diagnóstico de competências pedagógicas.

Presencial 10

3 -

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Explicar a dinâmica formador-formando-objecto de

aprendizagem; Reconhecer os fenómenos psicossociais.

Reconhecer formas de motivas um grupo de formação; Explicar os

fenómenos psicossociais, nomeadamente o de liderança,

decorrentes nos grupos em contexto de formação; Identificar diferentes estilos de liderança.

Sessão 1 - Comunicação e comportamento relacional

• Tópico 1 - O papel da Relação Pedagógica no processo formativo

Sessão 2 - Diversidade no contexto de formação

• Tópico 1- Os grupos e a sua dinâmica

• Tópico 2- Estilos de liderança e seus efeitos na prática pedagógica

• Tópico 3- Animação de grupos com percursos diferenciados de aprendizagem

Online

Presencial

3

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4 -

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Escolher e aplicar as técnicas e os métodos pedagógicos mais adequados aos objectivos, ao público-alvo e ao contexto de formação; Distinguir e caracterizar os vários métodos pedagógicos activos e não activos: Distinguir os métodos das técnicas pedagógicas; Tipificar os factores que condicionam a escolha dos métodos pedagógicos; Relacionar a escolha dos métodos e técnicas com os conteúdos a transmitir em diferentes públicos-alvo. Reconhecer a importância da comunicação pedagógica no processo formativo; Distinguir diferentes tipos de comunicação; Caracterizar uma comunicação eficiente; Adequar o tipo de comunicação aos métodos pedagógicos utilizados.

Sessão 1 - Métodos e técnicas pedagógicas

• Tópico 1 - Métodos: expositivo, interrogativo, demonstrativo e activo

• Tópico 2 - Técnicas: Simulação, jogo de papéis, exposição, demonstração, estudos de casos, tempestade de ideias

Sessão 2 – Pedagogia e aprendizagem inclusiva e diferenciada

• Tópico 1 - Características da comunicação pedagógica

Online

Presencial

6

4

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10

5 -

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Identificar e definir objectivos

pedagógicos; Caracterizar objectivos operacionais e áreas do saber;

Definir e avaliar objectivos.

Reconhecer a estrutura de um plano de sessão; Construir um plano de

sessão. Descrever como se constrói um plano de sessão; Identificar princípios orientadores para a

concepção e elaboração de planos de unidades de formação;

Reconhecer diferentes aspectos pedagógicos importantes no

processo de ensino – aprendizagem; Apresentar propostas de melhoria do

processo de formação.

Sessão 1 - Competências e objetivos operacionais

• Tópico 1 - Identificar e definir Objectivos Pedagógicos

• Tópico 2 - Objectivos operacionais e áreas do saber

• Tópico 3 - Como definir e avaliar objectivos

• Tópico 4 – Estrutura de um Plano de Formação

Sessão 2 – Desenho do processo de formação-aprendizagem

• Tópico 1 – Etapas de um plano

• Tópico 2 – Planificação de um módulo de formação

Online 10

6 -

Rec

urs

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did

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ia

Identificar as regras de utilização dos principais recursos didácticos,

suas vantagens e limitações; Seleccionar, conceber e adequar os

meios pedagógico-didácticos, em suporte multimédia, em função da estratégia pedagógica adoptada.

Identificar os meios off-line e on-line que dão suporte à Formação pelas

TIC; Demonstrar as diferentes utilizações e aplicações das TIC na formação e na educação, a partir

das necessidades diagnosticadas e perante cenários diversos; Aplicar as

TIC à Educação e à Formação Profissional.

Sessão 1 - Exploração de recursos didáticos

• Tópico 1 - Selecção, elaboração e exploração de audiovisuais na formação

• Tópico 2 - Novos modelos e metodologias de formação

• Tópico 3 - As funções do Formador no contexto da sociedade da formação

Online

Presencial

3 7

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7 -

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Estabelecer a comparação entre um Sistema de Avaliação Presencial e um a Distância; Implementar um

Sistema de Avaliação adequado à metodologia de eLearning; Construir

instrumentos de avaliar, media e qualificar que possam ser aplicados

ao eLearning; Seleccionar os métodos e processos de avaliação que melhor sirvam ao eLearning e

bLearning; Implementar um Sistema de Avaliação adequado à

metodologia de bLearning; Construir instrumentos de avaliar, medir e

qualificar que possam ser aplicados ao bLearning; Elaborar provas de

avaliação ajustadas às metodologias de eLearning e bLearning; Aplicar

instrumentos de análise e de controlo de qualidade da avaliação

do eLearning e bLearning.

Sessão 1 – Plataformas: finalidades e funcionalidades

• Tópico 1 - Introdução à Avaliação Online

• Tópico 2 - Avaliação aplicada ao eLearning

• Tópico 3 - Avaliação aplicada ao blearning

Sessão 2 - Comunidades virtuais de aprendizagem (presencial)

Online

Presencial

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8 -

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Reconhecer diferentes níveis e domínios de avaliação; Construir

instrumentos de avaliação diversificados; Controlar os

resultados de aprendizagem.

Aplicar um método sistémico e

evolutivo de análise de resultados de formação; avaliar criticamente os sistemas de formação ao nível

técnico, pedagógico e/ou organizacional; Distinguir o que é observação Directa e Indirecta;

Identificar os instrumentos usados na observação; Reconhecer o que

são instrumentos de escuta, questionários entrevistas; construir

instrumentos de recolha de informação.

Sessão 1 - Avaliação quantitativa e qualitativa

• Tópico 1 - Conceito, finalidades, objectivos e tipos de avaliação

• Tópico 2 - Critérios de avaliação e escalas

• Tópico 3 - Técnicas e instrumentos de avaliação

Sessão 2 - Avaliação: da formação ao contexto de trabalho

• Tópico 1 - Análise evolutiva e sistémica dos resultados de formação

• Tópico 2 - Instrumentos de avaliação da formação

• Tópico 3 – Avaliação da eficácia e eficiência do processo técnico-pedagógico

Online

Presencial

4 6

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9 -

Sim

ula

ção

Ped

agó

gic

a F

inal

Ser capaz de reconhecer os aspectos pedagógicos mais

importantes no processo de ensino-aprendizagem; Desenvolver a

capacidade de auto-análise e de análise me grupo; Ser capaz de

implementar um plano de sessão; Propor soluções alternativas e

estratégias pedagógicas diversificadas.

Questionamento/aprofundamento dos aspectos pedagógicos mais relevantes; Síntese e avaliação

dos processos vivenciados Percursos para a auto-formação

Presencial 10

4. Organização e desenvolvimento do curso

4.1. Informação Geral

O curso desenrola-se num período compreendido entre 30 a 40 dias, sendo que a

componente presencial decorrerá em datas pré-estabelecidas, conforme estabelecido

em cronograma. Para cada módulo são definidas metas específicas de avaliação,

podendo esta decorrer online ou de forma presencial. O coordenador do curso tem sob

a sua responsabilidade transmitir em momentos próprios os resultados obtidos em

todos os módulos.

4.2. Participação dos formandos

O formando deve cumprir os horários estabelecidos, devendo a assiduidade ser

registada em folhas de presença, sendo marcada falta sempre que não esteja

presente nas sessões de formação.

As faltas poderão ser consideradas justificadas ou injustificadas.

• Faltas injustificadas:

Se o número de faltas injustificadas for superior a 5% da carga horária presencial (42

horas) prevista para o curso, o formando perde o direito a receber o certificado de

formação.

Page 14: Guia funcionamento FPIF 2012

14

Assim, o formando pode dar apenas uma falta injustificada em horário pós-laboral, ou

faltar a meia sessão em horário laboral ou sábados.

Consideram-se faltas injustificadas:

a) As faltas sobre as quais não tenham sido apresentada justificação;

b) As faltas que correspondam à ordem de saída da sala de aula como medida

cautelar;

c) As faltas cuja justificação seja apresentada fora do prazo previsto.

• Faltas justificadas:

Poderão ser justificadas, no prazo de 5 dias, as faltas, entre outras legalmente

protegidas, dadas pelos seguintes motivos:

a) Por doença comprovada documentalmente;

b) Por isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa

que coabite com o formando, comprovada documentalmente;

c) Por falecimento de familiar, durante o período legal de luto;

d) Por assistência na doença a membro do agregado familiar, comprovada

documentalmente;

e) Por participação em provas desportivas ou outros eventos nos termos da legislação

em vigor;

f) Por facto não imputável ao formando, determinado por motivos imperativos ou por

cumprimento de obrigações legais.

• Sessões online:

Relativamente às sessões online, a realização das mesmas é comprovada e verificada

pelos resultados obtidos nas avaliações que vão sendo realizadas.

Page 15: Guia funcionamento FPIF 2012

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4.3. Cronograma tipo do Curso

Será facultado, atempadamente, ao formando um cronograma em que estarão

assinaladas todas as sessões e datas em que decorrerão. Para além disso, na Área

de Trabalho da Plataforma, existirá uma calendarização em que estão assinaladas

todas as sessões e momentos avaliativos.

4.4. Modelo de desenvolvimento da formação

O curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores em bLearning é composto

por 9 módulos, um momento de avaliação presencial e um momento de avaliação

online.

As sessões online, são alternadas pelas sessões presenciais, que visam aprofundar,

testar e aplicar na prática os conhecimentos e conteúdos que os formandos adquiriram

no seu estudo online.

Serão entregues aos formandos os seguintes materiais:

a) Um Manual do Formando em pdf que contém instruções de utilização das

diversas ferramentas e potencialidades da plataforma;

b) Um guia pedagógico online que indicará todas as orientações didácticas,

logísticas e de apoio indispensáveis à utilização dos diferentes meios;

Em termos de organizado de estudo, é aconselhado no cronograma o número

horas diárias de estudo para cada módulo online e estas devem ser estudas, antes

das avaliações e das sessões presenciais.

4.5. Modelo da avaliação da aprendizagem

O modelo de avaliação utilizado neste curso é muito diversificado, privilegiando a

utilização de diferentes instrumentos de avaliação, em diversos momentos, que

explicamos seguidamente:

a) Teste de Diagnóstico – online – em que são testados os conhecimentos

prévios dos formandos.

Page 16: Guia funcionamento FPIF 2012

16

b) Simulação Pedagógica Inicial – presencial – em que o formando deve

mostrar o conhecimento que tem de práticas pedagógicas.

c) Exercícios de reflexão e auto-avaliação dos conhecimentos – online – que

são realizados no decorrer das sessões.

d) Testes de Sessão – online – permitem a auto-avaliação dos conhecimentos e

têm um carácter formativo, na medida em que o formando tem acesso imediato

à nota e às respostas correctas.

e) Testes de Unidade – online – são avaliados e testados os conhecimentos que

os formandos adquiriram sobre determinado módulo.

f) Plano de Intervenção Pedagógica – online – que deve ser construído pelos

formandos e partilhado entre todos.

g) Simulação Pedagógica Final – presencial – em que o formando deve provar

os conhecimentos e competências pedagógicas adquiridas ao longo curso.

h) Teste Final de Treino – online – semelhante ao Teste Diagnóstico e Teste

Final, em que o formando pode testar os conhecimentos adquiridos.

i) Teste Final – presencial – serão postos à prova os conhecimentos do

formando sobre todos os conteúdos abordados no decorrer do curso.

j) Questionário de qualidade – online – os formandos devem avaliar o curso

realizado, no que diz respeito a diferentes aspectos: conteúdos, metodologias,

técnicas, avaliação, etc.

O acompanhamento e avaliação são considerados componentes estruturantes dos

processos formativos. Neste quadro, configuram-se como processos de intervenção

contínua e sistemática, por forma a promover nos participantes o desenvolvimento de

uma capacidade crítica sustentada e a validar progressivamente as competências

adquiridas e/ou desenvolvidas ao longo e no final da formação.

Sendo parte integrante do processo formativo, a avaliação tem como finalidade

prioritária validar os conhecimentos, as capacidades e as aptidões adquiridas e/ou

desenvolvidas pelos formandos ao longo da formação. Além deste aspeto, e numa

outra leitura, os resultados obtidos em cada Sub-módulo ou módulo do curso são

interpretados como elementos de validação das respetivas ações formativas.

Page 17: Guia funcionamento FPIF 2012

17

A metodologia de acompanhamento e avaliação da formação baseia-se num conjunto

de técnicas que visa identificar as formas, os tipos e os instrumentos disponíveis para

realizar a respetiva avaliação, tendo por objetivo obter feedback de todos os

participantes, imprimir qualidade em todo o sistema, promover um processo de

melhoria contínua e aferir as aprendizagens.

A avaliação, como processo sistemático, contínuo e integral deverá ocorrer em três

momentos:

Avaliação inicial (no início da formação): Avaliação diagnóstica (perfil de entrada dos

formandos);

Avaliação contínua (ao longo/durante a formação): Avaliação formativa e sumativa

(processo/desenvolvimento da formação); e

Avaliação final (no final da formação): Avaliação sumativa (perfil de saída).

Na definição dos objetivos que lhe estão inerentes pretende-se com a avaliação:

• Identificar o perfil de entrada dos formandos (avaliação diagnóstica);

• Melhorar o ensino e a aprendizagem (avaliação formativa);

• Medir os resultados e a aprendizagem realizada (avaliação sumativa).

O primeiro permite identificar quais os conhecimentos e competências que os

formandos possuem antes da formação e, o segundo pode ser definido como um

processo sistemático e

contínuo para determinar em que medida os objetivos pedagógicos foram alcançados

pelo formando, permitindo a correção do processo de ensino-aprendizagem nos seus

vários aspetos.

A avaliação sumativa constitui a finalidade clássica da avaliação e assume uma

relevância tanto maior, quando é certo ser ela a responsável pela tomada de decisões

Page 18: Guia funcionamento FPIF 2012

18

a vários níveis, decisões essas que influenciam, por vezes, a vida dos formandos e

das organizações.

Avaliação Diagnóstica

A avaliação diagnóstica consiste numa fase essencial para os formadores, já que esta

avaliação prévia resultante da simulação pedagógica inicial permite identificar quais os

conhecimentos e competências que os formandos possuem e desta forma definir a

estratégia formativa mais adequada para que os formandos alcancem um resultado

pedagogicamente satisfatório.

Avaliação Formativa

A Avaliação formativa (contínua) visa introduzir, no decurso do processo de formação-

aprendizagem, momentos de avaliação global da atividade desenvolvida. Assim,

atendendo aos objetivos específicos delineados no início do módulo, a avaliação

formativa permite diagnosticar a forma como o formando vai acompanhando o

processo de formação-aprendizagem. Este feedback é essencial para o ajustar das

estratégias, que em muitos casos é decisiva para o sucesso do formando.

Cabe ao formador de cada módulo orientar o processo de avaliação formativa de

forma contínua ao longo de todo o processo de formação-aprendizagem. Neste

sentido, durante as explicações e demonstrações o formador deve, constantemente,

verificar a compreensão e o progresso dos formandos, fazendo perguntas e

observando as suas reações, salientando o que o formando está a fazer bem e mal,

dando-lhe sugestões para melhorar o trabalho, encorajando a autoavaliação e

fornecendo meios para que o formando possa avaliar o seu próprio trabalho e corrigir

os seus erros.

A autoavaliação é um processo insubstituível de autorregulação do desenvolvimento

das competências adquiridas ou a adquirir e a explicitação/negociação de critérios de

avaliação é necessária para a compreensão da qualidade do desempenho.

Page 19: Guia funcionamento FPIF 2012

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Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa (aprendizagens) visa, ao classificar, traduzir o processo de

avaliação contínua num referencial universalmente reconhecido (escala),

possibilitando a certificação.

É da responsabilidade de cada formador proporcionar as condições ideais para que a

avaliação sumativa de cada módulo resulte efetivamente da ponderação de todos os

elementos de avaliação definidos.

A Avaliação das Aprendizagens pode processar-se através da aplicação de vários

instrumentos e permite medir o desempenho dos formandos relativamente a:

• Domínio dos objetivos específicos a adquirir através da frequência da

formação; e

• Reforço das competências pedagógicas a adquirir através da frequência da

formação.

O grau de Domínio dos objetivos pedagógicos (OP) constata-se:

I. Através das apreciações realizadas pelos formadores envolvidos na ação, por

observação dos participantes nos módulos individuais, ao nível do domínio dos

assuntos, relações interpessoais, entre outras.

II. Através da aplicação de instrumentos de Avaliação Intermédia.

O Reforço de Competências Pedagógicas (CP) é verificado através da análise

comparativa da Simulação Pedagógica Inicial e Final e Avaliação do Projeto de

Intervenção. Neste contexto são avaliados os seguintes parâmetros:

I. O plano de sessão, na área de atividade do formador em formação, tendo em conta

a sua estrutura e os materiais de apoio.

II. Os recursos didáticos tendo em conta o rigor técnico, a estruturação e a criatividade

dos meios/documentos concebidos para a sessão simulada.

Page 20: Guia funcionamento FPIF 2012

20

III. O desempenho como formador, no domínio pedagógico-didático do

desenvolvimento da Formação, pela observação de critérios de análise pré-

estabelecidos.

IV. Qualidade do módulo de formação tendo em conta os vários elementos que o

compõem: designação do módulo, enquadramento, duração do módulo, público-alvo,

objetivos gerais, objetivos específicos, conteúdos de aprendizagem, metodologias e

estratégias, recursos didáticos e avaliação.

A Avaliação Final de cada formando, determina o grau de sucesso da aprendizagem

confrontando-se os resultados obtidos na avaliação contínua com os objetivos

operacionais definidos a priori.

Será o Responsável e/ou Coordenador Pedagógico que, após obtenção das

avaliações individuais dos formadores, fará a sua compilação e converterá o somatório

quantitativo (1 a 5) das avaliações numa escala.

ESCALAS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS (UM NÍVEL NEGATIVO E QUATRO NÍVEIS POSITIVOS)

* DESIGNAÇÃO QUE DEVE CONSTAR NOS CERTIFICADOS

O peso de cada um dos elementos apresentados é distinto para o cálculo da Avaliação

Final dos formandos. Assim sendo, a Avaliação Final dos formandos assenta nas

seguintes percentagens:

(i) Avaliação Diagnóstica (AD):

Simulação Pedagógica Inicial - 10%

(ii) Avaliação Sumativa (AS):

Qualitativa* Quantitativa

Aproveitamento Insuficiente

Aproveitamento Satisfatório

Aproveitamento Bom

Aproveitamento Relevante

Aproveitamento Excelente

Numérica Níveis 1 a 5 1 2 3 4 5

Literal Níveis A a E

Percentual Valores de 0 a 20

E D C B A

0-9 10-13 14-16 17-18 19-20

Percentual 0 a 100% 0% - 49% 50% - 69% 70% - 84% 85% - 94% 95% - 100%

Page 21: Guia funcionamento FPIF 2012

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Objetivos Pedagógicos (OP) – 30%

Competências Pedagógicas (CP) – 30%

Projeto de Intervenção (PI) – 30%

AVALIAÇÃO FINAL = [(0,10 X AD) + (0,3 X AS/OP)+ (0,30 X AS/CP) + (0,3 X AS/PI)]

Desta feita, a aprovação do formando no final do curso será determinada pelos

seguintes critérios:

a) Considera-se que um formando teve aproveitamento no curso quando a sua

classificação final for igual ou superior ao nível 2, correspondendo em termos

qualitativos a “Aproveitamento Satisfatório” e tendo registado uma assiduidade mínima

de 95% sobre a duração global do curso.

b) Considera-se que um formando não teve aproveitamento no curso quando a sua

classificação final for igual ao nível 1, correspondendo em termos qualitativos a

“Aproveitamento Insuficiente” ou não tendo registado uma assiduidade mínima de 95%

sobre a duração global do curso, não podendo faltar a um sub-módulo inteiro.

Page 22: Guia funcionamento FPIF 2012

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5. Contactos úteis

Distance Learning Consulting, Lda.

Av. Infante D. Henrique, Lote 333 H – 2º piso, Escritório 24 – Urb. Lisboa Oriente –

Expo – 1800-280 Lisboa

Telef./Fax: 218 533 658/218 521 128 | email:[email protected] | www.dlc.pt