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GUIA ELETRÔNICO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA DOS INTERNOS NA UTI Márcio Antônio Arbex -Mestrando em Ensino em Ciências da Saúde e Meio Ambiente – UniFOA - Centro Universitário Volta Redonda

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Page 1: GUIA ELETRÔNICO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA DOS INTERNOS NA UTI Márcio Antônio Arbex -Mestrando em Ensino em Ciências da Saúde e Meio Ambiente – UniFOA

GUIA ELETRÔNICO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA

DOS INTERNOS NA UTI

Márcio Antônio Arbex-Mestrando em Ensino em Ciências da Saúde e

Meio Ambiente – UniFOA - Centro Universitário Volta Redonda

Page 2: GUIA ELETRÔNICO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA DOS INTERNOS NA UTI Márcio Antônio Arbex -Mestrando em Ensino em Ciências da Saúde e Meio Ambiente – UniFOA

PREFÁCIO

• Esse roteiro para a prática na UTI, sob a forma de um guia eletrônico, é o produto final da pesquisa de mestrado e se propõe a orientar os estudantes que estagiam na UTI.

• Ele fornece informações de uso diário neste setor, tanto no que diz respeito a abordagem do paciente, durante a visita diária, como nos procedimentos mais complexos,realizados à beira do leito.

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• O guia contém arquivos para consultas diretas, com o arquivo sobre as principais drogas utilizadas nas unidades de doentes críticos, ou o que contêm os protocolos da UTI do HMMR.

• O guia oferece também uma seção com casos clínicos das síndromes e doenças mais prevalentes na UTI. As resoluções desses problemas clínicos apresentados requerem soluções práticas, que necessitam aprofundamento teórico sobre o tema em questão, pretende-se com isso que o aluno construa seu conhecimento e adquira a autonomia necessária para manter a dinâmica de seu aprendizado, quando já estiver atuando como profissional médico.

PREFÁCIO

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SUMÁRIOOs arquivos foram dispostos em uma ordem que tenta manter o passo a passo da visita médica à beira do leito em uma UTI, assim as pastas A,B e C relacionam-se com o exame físico e a programação terapêutica do paciente; o arquivo D é sobre ventilação mecânica. A pasta E, contém vídeos que descrevem os procedimentos que são realizados na UTI . E por fim os arquivos F e G contêm os casos clínicos e sua resolução. O arquivo H contem informações que não caberiam nas outras seções.

A. Abordagem do paciente na UTIB. Protocolos da UTIC. Drogas usadas em UTID. Simuladores de respirador mecânicoE. Procedimentos realizados na UTI: vídeosF. Casos clínicosG. Resolução dos casos clínicosH. Diversos

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AGRADECIMENTO

• Agradeço a Bruno Henrique Rala de Paula ( ex-aluno e atualmente médico residente do HMMR) pela formatação dinâmica desse Guia Eletrônico.

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•Abordagem do paciente na UTI

•Protocolos da UTI

•Drogas usadas em UTI

•Simuladores de respirador mecânico

•Procedimentos realizados na UTI: vídeos

•Casos clínicos

•Resolução dos casos clínicos

•Diversos

•Bibliografia

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Abordagem do paciente na UTI

1. Exame clínico2. Checklist3. Escala de Ramsay4. Escala de coma de Glasgow5. SOFA6. APACHE II

– Categorias diagnósticas– Categorias diagnósticas

7. Apresentação de round.

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Exame clínico

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Abordagem do paciente na UTI

AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE CRÍTICO

Atenção para as três grandes síndromes em terapia intensiva:(as quais requerem intervenção rápida)

•Instabilidade hemodinâmica;Hipertensão e hipotensão

•Insuficiência respiratória; Hipoxemia, Hipercapnia

•Alteração do nível de consciência.Necessidade de intubação

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Exemplo: Paciente com suspeita de pneumonia• Confirmação diagnóstica depende de radiografias,

laboratório etc.• Mas se na internação estiver chocado (hipotensão

grave), a reposição volêmica e o início dos antibióticos devem ser imediatos.

• Se estiver dispneico dessaturando, com provável insuficiência respiratória, deverá ser intubado.

• Com nível de consciência rebaixado. As vias aéreas devem ser protegidas.

Portanto, a abordagem inicial é sindrômica.

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Abordagem do paciente na UTI PRÓXIMO

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Exame clínicoPROCEDIMENTOS INVASIVOS E DE APOIO A AVALIAÇÃO CLÍNICA

• Para fins de monitorização, diagnóstico e terapêutica:• Colocação de eletrodos (ECG contínuo, FC, FR);• PNI (pressão não invasiva), medidas intermitentes da PA;• Cateterismo venoso profundo;• Cateterismo arterial;• Intubação orotraqueal etc.

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Abordagem do paciente na UTI

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Exame ClínicoEXAME CLÍNICO NO PACIENTE GRAVE• A semiologia do paciente na UTI é diferente

daquela realizada no ambulatório ou na enfermaria.

• As particularidades devem ser sempre atentadas e o exame comparativo é fundamental.

Abordagem do paciente na UTI

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Checklist

• Importante, multidisciplinar, conforme descrito no anexo e deve ser feito precedendo o exame clínico de rotina.

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Abordagem do paciente na UTI

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Escala de Ramsay

• Avalia níveis de sedação

• (KNOBEL, 2006)

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Abordagem do paciente na UTI

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Escala de coma de Glasgow

• Avalia nível de consciência na disfunção neurológica

(KNOBEL, 2006).

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SOFA• Avaliação seqüencial da disfunção orgânica,

deve ser coletada todo dia para ver se a evolução do paciente é favorável ou não.

• Calculada no computador.(KNOBEL, 2006 e CALDEIRA FILHO e WESTPHAL,

2010).

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Abordagem do paciente na UTI

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APACHE II

– Categorias diagnósticas

– Categorias prognósticas

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•Calculado (no computador do setor) nas primeiras 24h de internação. Faz estimativa da probabilidade de óbito.(KNOBEL, 2006)

Abordagem do paciente na UTI

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Apresentação de round

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Abordagem do paciente na UTI

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Protocolos da UTI

• Permitem através do diagnóstico de um problema ou alteração fisiológica a melhor terapêutica de acordo com o nível de evidência na literatura.

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Drogas usadas em UTI

DICAS PARA INFUSÃO CONTÍNUA

• Prepare a solução de uma maneira que facilite o cálculo: 01mg em 01ml; 02mg

em 01ml etc.

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EXEMPLO 1: MIDAZOLAN• Ampolas 50mg• Indicação: sedação, agitação, convulsão.• Dose para infusão contínua: 0,25 - 5µg/Kg/min.• Solução padrão: 03 ampolas de 50mg/10ml (30ml) + S.F.

0,9% - 120ml = 150mg em 150ml, ou seja, 01mg (1000µg) em 01ml.

• Lembre-se a infusão é sempre em bomba infusora, cuja unidade é ml/hora.

Exemplo: paciente de 60 kg. Quero correr o midazolan a 5µg/Kg/min = 5µg/60/min = 300µg/min, ou 18000µg em 01 hora. A solução tem 1000µg em 01 ml. Se eu infundir 18 ml/h estarei correndo 18000µg em 01 hora, conforme proposto.

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EXEMPLO 2: FENTANIL• Ampolas: 10 ml com 50µg/ml. • Indicação: analgesia e sedação.• Dose para infusão contínua: 1,8 a 6µg/Kg/hora.• Solução padrão: fentanil 20 ml + SF 80 ml, ou

seja, 1000µg em 100 ml, ou 10µg em 01ml.

Exemplo: paciente com 80 Kg. Quero correr o fentanil a 4µg/Kg/h = 4µg/80/h = 320µg/h, ou seja, a infusão será de 32 ml/h.

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Simuladores de respirador mecânico

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Simulador II (iniciar)

Simulador I (iniciar)

Instruções

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Procedimentos realizados na UTI: vídeos

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Entubação oro traqueal;Cateter femoral;

Cateterismo da veia jugular;Cateterismo vesical homem;

Dreno de torax;Cricotireoideostomia;

Linha arterial;

Paracentese;

Punção lombar;

Punção veia subclávia;

Acesso venoso periferico;

Sonda nasogastrica;

Toracocentese;

Ventilação com AMBU.

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Casos clínicos1. Introdução e Sumário 2. Casos clínicos:• Seção I - Ética em Medicina;• Seção II - Insuficiência Respiratória Aguda;• Seção III- Doença Cardiovascular;• Seção IV - Insuficiência Renal Aguda;• Seção V - Doenças Gastrointestinais;• Seção VI - Infecção ;• Seção VII - Doenças neurológicas;• Seção VIII - Doenças Metabólicas ;

Resolução será discutida com o professor

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Resolução dos casos• Seção I - Ética em Medicina;• Seção II - Insuficiência Respiratória Aguda;• Seção III- Doença Cardiovascular;• Seção IV - Insuficiência Renal Aguda;• Seção V - Doenças Gastrointestinais ;• Seção VI - Infecção ;• Seção VII - Doenças neurológicas ;• Seção VIII - Doenças Metabólicas

Resolução será discutida com o professor

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Miscelânea

• Evolução Médica;• Prescrição Médica;• Artigo sobre escara;• “Bundles”;• Respirador;• Resíduo Gástrico;

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MATERIAL DE APOIO PRÓXIMO

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BIBLIOGRAFIA:

PRÓXIMOMENU

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