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— 1 — GUIA DO BIXO 2018 Bacharelado em Relações Internacionais UFABC

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GUIA DO BIXO 2018

Bacharelado em Relações Internacionais

UFABC

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MATRIZ CURRICULAR SUGERIDA

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TRE

Temas e Problemas em Filosofia

Estado e Relações de Poder

Ciência, Tecnologia e Sociedade

Interpretações do Brasil

Identidade e Cultura

Pensamento Crítico

Base Matemáticas

Introdução às Humanidades e Ciências Sociais

Introdução à Economia

Formação do Sistema Internacional

Ética e Justiça

Estrutura e Dinâmica Social

Território e Sociedade

Estudos Étnico-Raciais

Bases Computacionais da Ciência

Estrutura da Matéria / Origem da Vida e Diversidade dos Seres Vivos / Bases Conceituais da Energia

Introdução à Probabilidade e à Estatística

Desenvolvimento e Sustentabilidade

Pensamento Econômico

Bases Epistemológicas da Ciência Moderna

Abordagens Tradicionais das RI

Geografia Política

Formação Historica da América Latina

Introdução ao Estudo do Direito

Disciplina Livre

Pensamento Crítico das RI

Relações Internacionais e Globalização

Métodos Quantitativos

Direito Internacional Público

Disciplina Livre

História da Política Externa Brasileira

SFI: de Bretton Woods ao Non-Sistema

Estado e Desenvolvimento Econômico do Brasil Contemporâneo

Segurança Internacional em Perspectiva Histórica e Desafios Contemporâneos

Disciplina Livre

Política Externa Brasileira Contemporânea

Globalização e os Processos de Integração Regional

Sistema ONU e os Desafios do Multilateralismo

Economia Política Internacional da Energia

História do Terceiro Mundo

Regime Internacional dos Direitos Humanos e a Atuação Brasileira

Política Internacional dos EUA e da UE

Surgimento da China como Potência Mundial

Práticas em Ciências e Humanidades

Opção Limitada I

Opção Limitada II

Trajetória Internacional do Continente Africano

Metodologia e Pesquisa em RI

Trajetória das Políticas de CT&I no Brasil

Opção Limitada I

Opção Limitada II

Sociedade Civil Organizada Global

TCC de RI—I

Opção Limitada I

Opção Limitada II

Disciplina Livre

Economia Política da Segurança Alimentar Global

Análise da Conjuntura Internacional Contemporânea

TCC de RI—2

Opção Limitada I

Opção Limitada II

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Bacharelado em Ciências e Humanidades

Bacharelado em Relações Internacionais Obs: Disciplinas limitadas na página 11 e 12.

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O Centro Acadêmico de Relações Internacio-nais da Universidade Federal do ABC é, a nível nacional, a entidade de representação dos estudantes do Bacharelado de Relações Internacionais da UFABC. Uma associação civil, sem fins lucrativos, de duração indeter-minada, sem filiação político-partidária, laica, livre e independente de órgãos públicos, pri-vados e governamentais.

O CARI mantém como objetivos fundamen-tais: a democratização do ensino superior no Brasil; a promoção da interdisciplinaridade nos diversos âmbitos da UFABC; o aperfeiço-amento contínuo do curso de Relações Inter-nacionais; a aproximação e solidariedade entre os corpos discente, docente técnico administrativo e os terceirizados da UFABC; e a promoção de atividades que visem apri-morar e complementar a formação dos estu-dos do BRI.

Composta por 35 membros – 21 mulheres e 14 homens – a Chapa Sul Global assumiu, no dia 1º de dezembro de 2017, a mais nova e maior gestão do CARI até o momento. Dado isso, prevemos um ano altamente dinamizado, com realização de palestras, encontros e eventos como um todo que condizem com os princípios basilares elencados no nosso estatuto. Mantemos como objetivo final aprimorar o curso de Relações Internacionais da UFABC através do diálogo entre discentes e do-centes. Para tanto, acreditamos que seja imprescin-dível a participação dos alunos nos espaços de discussão do BRI e, ainda, que estes compreendam a importância de se construir um curso melhor de forma conjunta. Não obstante, ser “Sul Global” é defender a autonomia e a pluralidade do nosso curso, bem como dos nossos estudantes. Significa, portanto, pensar em soluções sólidas - apropriadas aos nossos valores e ao nosso Projeto Pedagógico - mas sem nos acanharmos diante de desafios e enfrentamentos. Assim, concordamos com o Profes-sor Vijay Prashad quando diz: “o Sul Global é este mundo de protesto”, mundo este onde há “um turbilhão de atividade criativa”. De fato, deseja-mos colocar em prática nossa ampla criatividade em todos os âmbitos do nosso curso; e certamente, diante de injustiças – da esfera local à nacional – levantaremos nossas vozes em protesto.

Para mais informações sobre o curso de RI na UFABC, acesse nossa página e tire suas dúvidas através do inbox! Estamos sempre à disposição!

fb.com/cariufabc

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Índice GUIA DO BIXO | MATRÍCULA 2018 | CARI SUL GLOBAL

Fotografia: Richard Matsuo

.........................................................................................

Nossos valores Nossas metas

..................................................

A interdisciplinaridade O quadrimestre Nossas metas Justificativas

..................................................

Apresentação Ensino Docentes e áreas de pesquisa Pesquisa Extensão

................................................................................

Estágios e empregos dos alunos do BRI Diplomacia Academia Setor Privado Terceiro Setor

.....................................................................................

.....................................................................................

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Por que UFABC?

GUIA DO BIXO | MATRÍCULA 2018 | CARI SUL GLOBAL

Na UFABC, o Bacharelado de Relações

Internacionais foi criado em 2011 e abriu

vagas a partir de 2012. Ele tem um foco

no estudo e ensino das dimensões políti-

cas e econômicas da nova inserção do

Brasil no sistema internacional em prol

de seu desenvolvimento econômico e

social.

É preciso considerar que não só o curso

de RI, mas também a própria UFABC,

representam experiências novas, com ca-

racterísticas inovadoras. Como se sabe, a

UFABC foi pioneira na política de expan-

são do ensino superior, além de privilegi-

ar a interdisciplinaridade e a inserção

social e regional do conhecimento e da

tecnologia.

O Brasil, hoje, não é mais somente recep-

tor das decisões tomadas pelas grandes

potências, mas um participante ativo na

construção desses processos decisórios em

âmbito internacional. O destaque se dá

na governança financeira e suas várias

facetas que aparecem na nova qualidade

de atuação do Brasil na OMC e, sobretu-

do, no G-20. Portanto, o curso do BRI da

UFABC oferece ao aluno uma base am-

pla, que possibilita o entendimento das

questões internacionais no seu contexto

econômico, (geo)político, histórico, jurídi-

co, cultural e social; uma visão crítica e

competência para adquirir novos conheci-

mentos; o domínio das habilidades relati-

vas à efetiva comunicação e expressão oral

e escrita; a capacidade de análise, avalia-

ção e proposição de cenários para atuação

na esfera internacional; e a capacidade de

tomada de decisões, gestão de processos e

resolução de problemas numa realidade

Fotografia: Leonardo Rennê Rodrigues

A UFABC mantém, desde 2011,

nota máxima no conceito IGC do

Ministério da Educação

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diversificada e em constante transforma-

ção a partir de um profundo entendimen-

to da realidade brasileira.

Parte primordial de nossa visão para um

curso de qualidade e gerador de conheci-

mentos múltiplos é a pluralidade. Plurali-

dade esta que vai desde o corpo docente

do BRI, que se preocupa em incluir diver-

sidade de gênero, racial, idiomática, entre

outras, possibilitando debate de diferen-

tes vertentes e perspectivas. E é a partir de

um grupo de docentes diverso que existe

pluralidade de ideias, de enfoques e áreas

de pesquisa, buscando representar a diver-

sidade também dos alunos, em seus mais

variados interesses e conhecimentos.

É importante lembrar que a UFABC ofe-

rece cotas referentes a renda, racial e espe-

cial, além de, agora, para refugiados, mos-

trando sua pluralidade em todos os aspec-

tos na universidade.

Fotografia: Daiane Esgarbi

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Bacharelado em Ciências & Humanidades

GUIA DO BIXO | MATRÍCULA 2018 | CARI SUL GLOBAL

Em nossa universidade, os futuros interna-cionalistas ingressam, em primeiro mo-mento, no Bacharelado em Ciências e Humanidades (BC&H), um curso de for-mação científica geral. Este, antecede os seguintes cursos de formação específica: os bacharelados em Filosofia, Planejamento Territorial, Políticas Públicas, Ciências Econômicas e, é claro, Relações Internaci-onais; além da licenciatura em Filosofia.

O BC&H tem como característica central de seu projeto pedagógico a aplicação da interdisciplinaridade, isto é, uma prática de integração de duas ou mais disciplinas ou campos do conhecimento. A interdisci-plinaridade vem na contramão de uma educação que, cada vez mais, visa a especia-lização e separação das ciências, minando o desenvolvimento de conhecimentos múl-tiplos e alternativos, que rejeitam uma limitação das análises.

Fotografia: Gabriel B. Furlan

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Assim, o BC&H apresenta uma matriz disciplinar que introduz os estudantes às Ciências Naturais, Formais, Sociais e Filo-sofia, através de experiências didáticas e práticas. De fato, a perspectiva disciplinar permite aos estudantes mais tempo para confirmar ou descobrir novos interesses, bem como possibilita flexibilidade ao planejar sua graduação, para uma forma-ção que possa transitar entre os diversos cursos específicos ofertados.

Pela sua visão interdisciplinar, o BC&H procura formar alunas e alunos com sen-so crítico a partir de perspectivas distin-tas, estimulando suas capacidades de pen-sar com autonomia.

Além de ser vantajoso por incentivar que o estudante explore diferentes abordagens do conhecimento no início de sua gradua-ção, o curso na UFABC possibilita uma formação em Relações Internacionais que converse com outras formações, amplian-do também as oportunidades profissio-nais. Assim, é possível adquirir o diploma do BC&H e do BRI, e concluir outro curso específico da área de Humanidades, se desejável, utilizando-se da interdiscipli-

naridade para uma formação mais com-pleta.

Outra singularidade do modelo de ensino da UFABC é que seu ano letivo é dividi-do em três quadrimestres, durante os quais as disciplinas desenvolvem seus programas. Com esse sistema quadrimes-tral, os períodos de recesso ocorrem, ge-ralmente, em maio, setembro e após o fim do ano letivo, em dezembro e janeiro.

As disciplinas do BC&H são ofertadas nos quatro primeiros quadrimestres, do total de 12 quadrimestres do BRI (em média, duração de 4 anos). A partir do 2º quadrimestre, antes do início das aulas, os estudantes decidem em quais matérias se matricular, seguindo, de preferência, a grade ideal sugerida para o curso. O Ba-charelado Interdisciplinar já garante um diploma, após a conclusão de 180 crédi-tos, cerca de 3 anos do total do curso. Depois do término do BC&H, o aluno efetiva a matrícula no BRI, que exige o cumprimento de 228 créditos e 2856 horas aula.

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O Bacharelado em Relações Interna-

cionais da UFABC foi criado, como

dito anteriormente, em 2011 e é, por-

tanto, um curso ainda jovem, mas

que já demonstra sua plena capaci-

dade em formar profissionais compe-

tentes, críticos e de valores humanos.

O curso funciona na unidade de São

Bernardo do Campo da UFABC .

É um curso singular principalmente

por seu projeto pedagógico interdis-

ciplinar, que molda não só o BRI,

mas principalmente o Bacharelado

em Ciências e Humanidades, e que

confere aos alunos uma visão mais

holística sobre os problemas apresen-

tados.

Bacharelado em Relações Internacionais

GUIA DO BIXO | MATRÍCULA 2018 | CARI SUL GLOBAL

Fotografia: CARI—Gestão XIX DE OUTUBRO

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A grade curricular sugerida encontra-se na contracapa do presente Guia. É importante destacar que a montagem da matriz sugerida do curso de Bacharelado em Relações Internacionais se dá

em quatro blocos:

– Nos primeiros quatro quadri-

mestres, as disciplinas obrigatórias do BC&H,

totalizando 71 créditos. Algumas dessas disci-

plinas já correspondem a uma parte do que

devemos considerar obrigatório para os pa-

drões de qualidade do MEC/Sesu. Exemplo

disso é a disciplina Estado e Relações de Poder

(que corresponderia à Teoria Política). Porém,

as disciplinas obrigatórias do BC&H dão con-

ta, sobretudo, de questões tratadas no compo-

nente de Formação Geral, a ser avaliado no

Enade.

– O segundo bloco consiste em

oferecer as disciplinas específicas de RI e, por-

tanto, constam como Disciplinas obrigatórias

de RI, totalizando 104 créditos.

– O terceiro bloco consiste em

disciplinas de opção limitada que seguem dire-

tamente as quatro áreas de atenção estabeleci-

das pelo curso (ver página 14), sendo quatro

disciplinas por área de conhecimento, totali-

zando 32 créditos.

– O quarto bloco é composto

pelas disciplinas livres, totalizando 16 créditos.

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O intuito de concentrar o curso em um número limitado de temáticas, mais do que

excluir temas específicos, tem o objetivo de dar-lhe identidade. Ao mesmo tempo, as

áreas de conhecimento escolhidas são suficientemente amplas para envolver vários

subtemas, desde que pertinentes com as ênfases principais. São essas:

Trajetória de

Desenvolvimento dos Países

Exportadores de Petróleo

Dinâmica dos

Investimentos Produtivos

Globais

História da Atuação do

Brasil nos Processos de

Integração Sul-americana

Regimes de Negociação

Financeira Internacional

e a Atuação Brasileira

Trajetória da OPEP e da

Agencia Internacional de

Energia (IEA)

Negociações

Internacionais,

Propriedade Intelectual e

Transferência Tecnológica

Do Mercosul à Celac

Regimes de Negociação

Ambiental e a Atuação

Brasileira

Desafios do Pré-Sal e a

Inserção Internacional do

Brasil

Trajetória dos

Investimentos Produtivos

no Brasil e do Brasil

Políticas Públicas Sul-

americanas (BPP)

Regimes de Negociação

Comercial Internacional

e a Atuação Brasileira

Energia Nuclear e Relações

Internacionais

Conflitos no Ciberespaço:

Ativismo e Guerra nas

Redes Cibernéticas

Cultura, Identidade e

Política na América Latina

Dinâmicas e Desafios

dos Processos Migratórios

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Além das disciplinas limitadas oferecidas especificamente pelo BRI, outras dezesseis

disciplinas são ofertadas pelos demais cursos específicos do BCH e podem ser esco-

lhidas pelos discentes para completar as oito disciplinas de Opção Limitada.

História Econômica Geral Filosofia no Brasil e na

América Latina Sociologia dos Territórios Conflitos Sociais

Formação Econômica do

Brasil

História da Filosofia

Contemporânea: O Século

XIX

Governança Pública,

Democracia e Políticas no

Território

Cidadania, Direitos e

Desigualdades

Economia Internacional I

História da Filosofia

Contemporânea: O Século

XX

Mobilização Produtiva dos

Territórios e

Desenvolvimento Local

Regimes e Formas de

Governo

Economia Internacional II Filosofia Política Política Metropolitana Políticas Sociais

Dentro do BRI, o aluno é muito bem preparado e acolhido por um corpo docente amplo, capacitado e diverso. Nossas professoras e professores são especializados em temas das RI que fogem do tradicionalismo eurocêntrico da maioria dos outros cur-sos, pois valorizam a inserção do Brasil no cenário internacional, a América Latina e os países do Sul Global. Veja nas próximas páginas a tabela completa do nosso corpo docente.

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Acácio Sidinei Almeida Santos [email protected]

África Oriente Médio

Adriana Capuano de Oliveira [email protected]

Migração Internacional Sociologia

Ana Tereza Lopes Marra de Sousa [email protected]

Política Internacional Política Externa China

Andrea Santos Baca [email protected]

Economia Política Economia Agrária Recursos Naturais

Antonio Marcos Roseira [email protected]

Geografia Política

Artur Zimerman [email protected]

Segurança Internacional

Bruna Muriel Huertas Fuscaldo [email protected]

Política Internacional

Cristina Fróes de Borja Reis [email protected]

Macroeconomia Economia Internacional

Cristine Koehler Zanella [email protected]

Política Internacional

Demétrio Gaspari Cirne de Toledo [email protected]

Globalização Produtiva, Ciência, Tecnologia e Inovação

Diego Araujo Azzi [email protected]

Globalização Acordos de Comércio Economia Política Internacional Atores não-estatais

Elias David Morales Martinez [email protected]

Teoria Segurança Internacional Governança Ambiental Global

Fernanda Graziella Cardoso [email protected]

Desenvolvimento Econômico

Flávio Rocha de Oliveira [email protected]

Teoria Segurança Internacional Política Internacional

Flavio Thales Ribeiro Francisco [email protected]

Movimento Negro nos EUA

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Gilberto Marcos Antonio Rodrigues [email protected]

Organizações Internacionais Direito Internacional dos Direitos Humanos

Gilberto Maringoni de Oliveira [email protected]

América Latina

Giorgio Romano Schutte [email protected]

Economia Governança Internacional Geopolítica de Energia

Igor Fuser [email protected]

Geopolítica de Energia América Latina

José Blanes Sala [email protected]

Direito Internacional Público Direitos Humanos

José Paulo Guedes Pinto [email protected]

Economia Política Internacional

Julia Bertino Moreira [email protected]

Teoria Direitos Humanos Refugiados

Lucas da Silva Tasquetto [email protected]

Negociações e Acordos de Comércio Investimento e Finanças

Maria Caramez Carlotto [email protected]

Globalização Produtiva, Ciência, Tecnologia e Inovação

Muryatan Santana Barbosa [email protected]

África Sul Global

Olympio Barbanti Junior [email protected]

Questões ambientais e indígenas

Paris Yeros [email protected]

Economia Politica Internacional África

Sérgio Amadeu da Silveira [email protected]

Poder, comunicação e tecnologia

Tatiana Berringer de Assumpção [email protected]

Política Externa Brasileira

Valéria Lopes Ribeiro [email protected]

China Desenvolvimento Economia Política Internacional

Valter Ventura da Rocha Pomar [email protected]

Economia Política Internacional América Latina

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Um dos focos da universidade é o incentivo à pesquisa. Dentro da graduação o aluno do BRI conta com muitas oportunidades para inserir-se no universo acadêmico complemen-tando sua graduação e colaborando com a construção do conhecimento. Essas oportunida-des são as Iniciações Científicas, o projeto de TCC e a iniciativa Pesquisando Desde o Primeiro Dia. A Iniciação Científica (IC) consiste na formula-ção de um projeto de estudo em uma área do seu interesse em parceria com um professor relacionado a ela. Você primeiramente deve ter uma noção geral daquilo que gostaria de pes-quisar, em seguida você pode acessar o site do BRI e conferir a lista dos docentes e encontrar aquele(a) cuja área de estudo seja mais próxi-ma, envie-lhe um email e marquem uma con-versa para chegarem a um acordo. Caso tudo fique acertado você já pode se inscrever no edital e participar do projeto.

O programa Pesquisando Desde o Primeiro Dia (PDPD) funciona de maneira similar à iniciação científica, mas com o diferencial de ser voltado exclusivamente para os alunos in-gressantes. É uma iniciativa que facilita a pri-meira interação do aluno recém-chegado ao ensino superior com o ambiente acadêmico. Dessa forma, não se preocupe caso não saiba bem o que gostaria de pesquisar, não seja tími-do e procure os docentes da mesma forma, pois eles sempre estarão dispostos a te auxiliar nesse processo.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deverá ser apre-sentado pelo aluno, ao final do curso, em uma das quatro áreas de concentração, valendo quatro créditos do total. Este trabalho será discutido/realizado na disciplina TCC de Rela-ções Internacionais, a ser cursada nos dois últimos quadri-mestres do curso, preferencialmente, e segue o formato de seminários de pesquisa, sob a supervisão de um professor responsável, credenciado ao BRI, que deverá discutir o anda-mento dos trabalhos.

goo.gl/MUV5Eg

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O Grupo de Estudos do Sul Global (GESG) foi criado em setembro de 2017 com o objeti-vo de desenvolver a reflexão, a pesquisa e a extensão em torno de temas que envolvem o - e interessam ao - Sul Global. O GESG conce-be o Sul como uma identidade que encapsula experiências compartilhadas de colonialismo e subalternidade. Essas experiências mobiliza-ram e ainda mobilizam, mesmo que em no-vas bases, Estados, movimentos e grupos da sociedade civil em torno dos objetivos de afirmação de independência, de autonomia e de desenvolvimento. Assim, os estudos e trabalhos do GESG contemplam as experiên-cias e os dilemas de Estados, organizações internacionais e atores transnacionais do – e em interação com o – Sul Global. O GESG foi criado e é coordenado pela profa. Cristine Koehler Zanella, está registrado na PROPES da UFABC e, por ter nascido com o intuito de se internacionalizar, o grupo também se identifica por seu acrônimo em inglês como Global South Study Group (GSSG).

A Cátedra Sérgio Vieira de Mello foi forma-da em 2014 a partir de um convênio entre a UFABC e o ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados a fim de realizar atividades de ensino, pesquisa e ex-tensão voltadas a refugiados e migrantes atra-vés da perspectiva de direitos humanos. Entre 2016 e 2017, no eixo do ensino, foi ofertada uma disciplina específica para a gra-duação intitulada “Refugiados: direito e polí-tica”; no eixo da pesquisa, está em curso o

projeto coletivo “Refugiados e integração local: trajetórias e políticas públicas na região do ABC”, além de diversas orientações de TCC e IC sobre temáticas correlatas. No eixo da extensão, foram realizados vários eventos acadêmicos, entre os quais se destaca a I Conferência Latino-Americana e VII En-contro Nacional das CSVM sediado na UFABC em São Bernardo do Campo. A coordenação da Cátedra é exercida de forma rotativa por período anual (de agosto 2016 a agosto de 2017, teve como coordenador o prof. Gilberto Rodrigues e atualmente, desde agosto de 2017, a prof. Julia Bertino).

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O SOOI (Simulação de Organismos e Organizações Internacionais) surgiu em 2014, fundado por um grupo de alunos e alunas do Bacharelado em Relações Inter-nacionais e com apoio do corpo docente do mesmo curso. Os últimos dois anos foram de desafios e conquistas. Em 2016, com uma comissão organizadora muito renovada, que além de manter a tradição da simulação do Conselho de Segurança das Nações Unidas - naquele ano com o tema "A questão síria e os refugiados" - também inovou ao elaborar um comitê histórico em língua estrangeira, debatendo em inglês na Primeira Comissão da Assem-bleia Geral da ONU a Crise dos Mísseis. Ao todo, mais de 100 pessoas entre organi-zadores, participantes e professores soma-ram esforços para o sucesso do SOOI.

Em 2017, vimos o SOOI crescer, por meio de muito esforço e dedicação, por parte dos discentes e professores/as. Assim, pela primeira vez, além da realização do SOOI na UFABC - com o tema "Cibersegurança: ameaças à soberania e à democracia" - , levamos também o projeto de simulação para o Colégio Liceu, em Santo An-dré, onde se debateu o tema da simulação do CSNU realizado em 2016. Para fechar 2017 com a chave de ouro, tivemos a hon-ra de participar da III Semana de RI UFABC-UNIFESP, com uma mini simula-ção, cujo tema foi a "Invasão do Iraque e a violação dos Direitos Humanos". Além disso, no final de novembro, recebemos a feliz notícia de que o SOOI tornou-se um projeto de extensão.

fb.com/sooiufabc

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O mercado de trabalho nas Relações Internacionais no Brasil é novo e dinâmico. Há possibilidades de emprego em diversas áreas, sendo os campos de atuação voltadas principalmente para a área de mediação de conflitos e análise de cenários internacio-nais. O internacionalista também atua nas áreas de comércio exterior e da informação, além da possibilidade de seguir carreira na diplomacia. O profissional que o curso pretende formar será habilitado para atuar em instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos. Mais especificamente, são áreas que o profissional pode atuar:

Diplomacia; Política internacional; Análise de conjuntura econômica e social; Comércio internacional; Planejamento estratégico; Inteligência competitiva; Assessoria de governos e empresas; Análise de riscos políticos; Pesquisa acadêmica; Consultorias estratégicas; Operações financeiras internacionais.

Mercado de Trabalho

GUIA DO BIXO | MATRÍCULA 2018 | CARI SUL GLOBAL

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Uma das carreiras com mais notoriedade para o internacionalista é a da diplomacia. Por via do CACD - Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata é feito o ingres-so no Instituto Rio Branco. O cargo inicial é de Terceiro-Secretário e, após dois anos de curso no instituto, o diplomata tem a possibilidade de evoluir na carreira até atin-gir o cargo de Ministro de Primeira Classe ou Embaixador. Existem outras possibili-dades de carreira no setor estatal via concursos como os cargos de Oficial de Chance-laria e Assistente de Chancelaria no Itamaraty. Além disso, vários dos nossos alunos possuem estágio ou emprego em Consulados Gerais na Grande São Paulo.

Uma das áreas mais importantes para as RI é a área de pesquisa. Temas como meio ambiente, energia e tecnologia são cada vez mais relevantes para o mundo e as RI. Além destes, há uma grande variedade de áreas relacionadas com história, política e economia A UFABC acaba de inaugurar um novo programa de pós-graduação em Economia Política Mundial e busca a aprova-ção da pós-graduação em Relações Internacionais pela CAPES. Assim, o aluno de graduação do BRI poderá ter oportunidade

de seguir sua formação acadêmica na própria universidade.

No setor privado o mercado é mais voltado à área de comércio exterior. O internacionalista atua mediando vendas e compras internacionais de empresas, pode ser representante exterior e atuar na área de marketing e comunicação. O ramo do jornalismo pode também ser explorado na área de análise de cenários e correspondência. Além disso, há uma demanda expressiva para cargos de relações governamentais e institucionais.

Além do setor governamental e privado a sociedade civil tem grande importância e participação nas RI. ONGs nacionais e internacionais das mais diversas áreas como educação e segurança recrutam internacionalistas para cargos nas áreas de representa-ção, comunicação, entre outras. Além de realizar o trabalho vo-luntário, nas ONGs internacionais o ambiente internacional pode proporcionar networking, experiência de contato com ou-tras culturas e um currículo aprimorado, fatores importantíssi-mos para o mercado de trabalho nas RI.

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DO BRI FOTOS

Ex–aluno, Hélio Oliveira, mestran-do em Estudos Latino Americanos na Universidad Andina Simón Bolí-var, no Ecuador, participa de ví-deo comemorando os cinco anos do Bacharelado em Relações In-ternacionais da UFABC.

Veja o vídeo: goo.gl/ijBuFV

Os professores Sérgio Amadeu e Tatiana Ber-ringer estiveram em Pe-quim visitando o centro de estudos avançados em humanidades e ciên-cias sociais da Universi-dade de Tsinghua.

Participantes da Simu-

lação de Organismos

e Organizações Inter-

nacionais (SOOI) após

realizar sua terceira

edição em 2016.

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Cartaz da III Se-

mana de Rela-

ções UFABC—

UNIFESP, reali-

zada nos dias 3,

4 e 5 de outubro

de 2017. Visite a

página do evento, em breve estará dispo-

nível o álbum de fotos. goo.gl/5B6x29

Aula pública intitulada Como o Estado Islâmico influencia a geo-política mundial?, promovida pela

rede educacional TVT e ministra-

da pelo Prof. Dr. Giorgio Romano

em auditório lotado! Assista à aula

no link: goo.gl/5g2Wzz

Palestra A Carne Não é Fraca organi-

zada por alunos do

CARI. Na foto, pro-

fessores do BRI, Ga-

briel Carneiro (CARI)

e integrante do MST.

Aluna do BRI, Camila Negrão, discursando na sede

das Nações Unidas após ganhar concurso interna-

cional. Assista ao discurso aqui: goo.gl/ZmxbzD

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Titular: Isabella Rodrigues Aleixo Suplente: Katharina de Medeiros Pade Titular: Gabriel Santos Carneiro Suplente: Bruna Belasques Souza Titular: Lucas Boin Boutin Suplente: Jan Klink Titular: Renato Bilotta da Silva Suplente: Henrique Afonso Pacheco

Dentro da Universidade Federal do ABC existe o Programa de Monitoria Acadêmica que implica na seleção de graduandos para exercer funções de auxilio para as ativida-des exercidas pela Coordenação do Bacharelado em Relações Internacionais. No ano de 2018 contamos com dois monitores:

Sua função é defender os interesses dos

alunos de Relações Internacionais,

possuindo voz e voto diante as decisões

cabíveis ao curso, juntamente e de igual

valor aos demais membros. É de extre-

ma importância que os alunos partici-

pem das decisões que são tomadas no

convívio acadêmico. Para se inscrever

para representante discente é preciso

estar matriculado ou com reserva de

vaga - para ter reserva de vaga é necessá-

rio ter 150 créditos, sendo que todas as

matérias do BCH estejam cursadas,

com exceção de Projeto Dirigido - no

Bacharelado de Relações Internacio-

nais. Entre os inscritos temos dois re-

presentantes do CARI-UFABC!

E-mail: [email protected]

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fb.com/cariufabc

[email protected]

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goo.gl/QJYoD2

fb.com/sooiufabc

propes.ufabc.edu.br

proec.ufabc.edu.br

proap.ufabc.edu.br/editais/bolsas-socioeconômicas

goo.gl/qoeYyq

Obs. O website do BRI está passando por uma reconstrução.

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