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Guia de viagem

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glicemia. Para fazer tudo isso sem perder o controle adequado do diabetes, é importante aumentar a frequência das medições de glicemia.

Sendo assim, prepare um kit especial de cuidados diários e um kit de emergência para colocar na mala. Lembre-se de que a ponta de dedo, os remédios e a insulina são fundamentais para seu dia a dia.

Seu kit de emergência deve incluir:

» Monitor de glicemia e tiras, baterias-reserva, lancetadores, lancetas;

» Quantidade de insulina um pouco maior do que você costuma utilizar;

» Caneta e seringas descartáveis;

» Pequenos lanches como maçãs, bananas, laranjas, torradas, biscoitos, pãezinhos ou iogurte;

» Carboidratos na forma de sachês de glicose, cubos de açúcar, balas, refrigerantes e sucos de fruta;

» Cartão de identifi cação (Cartão de Emergência – Tenho Diabetes);

» Tabela de contagem de carboidratos;

» Se for viajar para fora do país, um atestado médico;

» Analgésicos, medicamento para diarreia, náusea e obstipação.

Viajar é sempre muito bom. Mesmo em uma viagem de negócios, é possível aproveitar. De férias, então, todo mundo gosta. Mas, para garantir a tranquilidade do passeio, é preciso planejar, imaginar o que será necessário, o que deve estar na mala. No caso das pessoas que têm diabetes, o planejamento deve ser ainda mais detalhado considerando-se os cuidados diários com o controle da glicemia e também possíveis imprevistos.

O que devo levar em um kit de emergência? Que acessórios posso usar no avião? O fuso horário afeta o nível de glicose no sangue? Posso comer comidas diferentes do meu habitual?

Para responder a essas questões e garantir que você esteja bem preparado para viajar, criamos este Guia Accu-Chek®.

Aproveite!

Equipe Accu-Chek®

O kit de emergência

A melhor parte de uma viagem é poder sair da rotina. Experimentar novos sabores, conhecer novas pessoas, fazer coisas diferentes, dormir menos etc. O problema é que essas mudanças de hábitos podem alterar os valores de sua

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Cuidados com a insulina

Se você for viajar para outro país, pergunte a seu médico como a insulina que você usa é chamada por lá. O produto pode mudar de nome, e você acabará confuso se precisar comprar mais. Portanto, anote os outros nomes da insulina para garantir que comprará o produto certo se precisar.

O transporte correto da insulina também é importante, porque o produto pode ser alterado se não estiver adequadamente armazenado. Por isso, nunca a exponha à luz do sol, à temperatura maior que 37 ºC ou ao frio excessivo (menos que 8ºC).

Preste bem atenção: se a cor de sua insulina estiver diferente, não a use. Ela pode ter sido alterada e perderá o efeito.

Lembretes importantes

As pessoas que têm diabetes podem ter problemas nos aeroportos, principalmente quando viajam para o exterior, porque equipamentos, como canetas, seringas, lancetas e o próprio SICI, geram desconfi ança na segurança local. A melhor medida para evitar situações embaraçosas é ter à mão um cartão de

identifi cação dizendo: Tenho diabetes, junto a um atestado médico que comprove que você precisa levar consigo os equipamentos descritos.

Você pode encontrar mais informações sobre os regulamentos de segurança de aeroportos no site da Associação Americana de Diabetes (ADA): www.diabetes.org.

Para qualquer lugar

Uma pessoa com diabetes pode viajar para qualquer lugar utilizando qualquer meio de transporte: carro, trem, navio ou avião. O importante é estar bem preparado para o manejo do diabetes, especialmente quando o caminho é longo.

Para garantir o sucesso de sua viagem, converse primeiro com seu médico, diga a ele o que pretende e pergunte como deve fazer. Esse profi ssional tem o conhecimento específi co para orientá-lo da melhor maneira.

De carro

Vale lembrar que, ao dirigir, você deve evitar a hipoglicemia para não perder a concentração no volante. O ideal é ter sempre um pouco de glicose à mão, durante todo o percurso da viagem.

Dica Accu-Chek®

Use sempre um cartão de identifi cação dizendo: Tenho diabetes. Mantenha o cartão de identifi cação atualizado com seus dados pessoais e informações sobre o seu médico.

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Fazer intervalos regulares também ajuda a evitar o estresse. Nesse momento, você pode aproveitar para abastecer a sacolinha de lanches (de preferência com carboidratos). Assim, se houver um congestionamento ou qualquer problema na estrada, você estará preparado.

Por segurança, verifi que a glicemia antes de sair de casa e durante os períodos de intervalo. Se sentir algum sintoma de hipoglicemia, pare o carro.

De navio

Para relaxar, nada melhor que optar por um cruzeiro. Em alto mar, se você sentir enjoo, em qualquer momento, beba muita água mineral e verifi que os valores de sua glicemia com mais frequência. Também é bom ter seu kit de emergência por perto, de preferência em sua bagagem de mão.

De avião

Em uma viagem de avião, manter seu kit de emergência na bagagem de mão é fundamental. Além de priorizar o acesso

rápido aos medicamentos, você evita que a insulina acabe estragando, já que a temperatura do bagageiro do avião é baixa demais para a armazenagem do produto.

Infelizmente, atrasos de voos, escalas ou cancelamentos são ocorrências bastante comuns em aeroportos. Portanto, previna-se: garanta que qualquer coisa que você possa precisar esteja sempre à mão.

Hoje, algumas companhias aéreas oferecem refeições especiais para as pessoas com diabetes. Informe-se com seu agente de viagem e solicite o cardápio com antecedência se necessário. Em muitos casos, as refeições podem ser programadas até 24 horas antes da saída do voo.

Além disso, você deve saber que o fuso horário interfere nos valores da glicemia. Ao fazer voos de longa distância, você precisará ajustar a administração de insulina. Isso fi ca mais fácil para quem usa SICI, já que o aparelho permite o ajuste da taxa basal (consulte o capítulo Dicas para usuários de SICI).

Em voos de leste para oeste (oriente – ocidente), o dia terá horas a mais e será mais longo, e sua necessidade

Dica Accu-Chek®

Antes de viajar, dê uma passadinha no oftalmologista. Já que vai dirigir, deve estar com a visão em dia.

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de administração de insulina aumentará. Já em voos de oeste para leste (ocidente – oriente), o dia terá horas a menos e será mais curto, e sua necessidade de administração de insulina diminuirá.

Fique atento para evitar a hipoglicemia durante as primeiras noites de sua viagem. Verifi car a glicemia mais vezes é mais seguro. Assim, você poderá fazer as correções necessárias na terapia em tempo hábil, sem ter surpresas.

Automonitorização a qualquer hora

Verifi car a glicemia, ou seja, fazer uma ponta de dedo, é uma operação de rotina para as pessoas com diabetes. Mas o processo pode não ser tão simples quando a pessoa está em movimento, devido às condições climáticas.

A temperatura ideal para medir a glicemia é entre 15 ºC e 35 ºC. Se seu destino for um lugar quente e/ou úmido, abra o frasco de tiras de teste, retire uma e feche-o rapidamente para que as tiras não sejam afetadas pela umidade. Em outros aspectos, o procedimento de teste é o mesmo de sempre.

Se você viajar para um lugar frio, carregue seu monitor com as tiras de teste próximas a seu corpo – assim as manterá aquecidas. Para garantir a obtenção de resultados precisos e confi áveis, faça a medição em um local protegido do vento.

Aproveite tudo

Experimentar as delícias locais é a melhor parte de uma viagem. E não é porque tem diabetes que você fi cará de fora dessa aventura. Tome os cuidados necessários, pesquise primeiro os tipos de alimentos que pode encontrar e como deve proceder em relação à insulina e, depois, experimente.

Para não ter maiores problemas, verifi que sua glicemia com mais frequência durante os primeiros dias – assim você avalia os efeitos causados pelas mudanças na dieta.

Outra boa opção é contar os carboidratos dos pratos típicos da região antes de viajar e fazer uma listinha. Você já saberá como agir quando estiver saboreando um deles.

Não se esqueça dos pequenos lanches para manter a estabilidade de sua glicemia. Carregue sempre alguns alimentos com você, pois pode não haver intervalos em sua programação de viagem.

Dica Accu-Chek®

Verifi que as condições climáticas de seu destino antes de sair, assim você planejará melhor como fará o controle glicêmico.

Dica Accu-Chek®

Consulte seu médico antes de viagens longas para ele ajustar as doses de insulina durante os fusos-horários.

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Líquidos

Os líquidos devem ser ingeridos sempre, mas é preciso tomar cuidado com as escolhas. A água, por exemplo, é vital e desempenha funções importantes no corpo. Beba muita água mineral e chás de frutas ou ervas.

Não se esqueça que algumas bebidas alcoólicas contem carboidratos. É necessário realizar a contagem e fi car atento à sua glicemia.

Exercícios

Os exercícios físicos contribuem para o bem-estar físico e mental das pessoas. Quando estão viajando, alguns praticam ainda mais exercícios que o habitual, andando de bicicleta, fazendo caminhadas, trilhas, explorando cidades, visitando museus etc. Mas o que ocorre quando você se exercita mais? Oras, o corpo tem uma necessidade maior de energia, e os níveis de glicemia diminuem, aumentando, então, os efeitos da insulina. É uma equação simples: mais exercício signifi ca maior risco de hipoglicemia. Fique atento:

» Veja como a glicemia se comporta em relação à atividade física antes de viajar;

» Ajuste a dosagem de insulina de acordo com o exercício. Em caso de dúvida, você poderá montar um

plano de ajuste de insulina com seu médico. Aliás, se você está planejando fazer mais exercícios que o habitual ao viajar, fale primeiro com seu médico;

» Consulte seu médico sobre a ingestão de carboidratos adicionais por cada hora de atividade física. Carboidratos, como os sachês de glicose, sucos de frutas e frutas (meia banana, por exemplo), são adequados para isso;

» No caso de períodos mais longos de exercício, é melhor ingerir carboidratos + fi bras (como barras de cereais) ou carboidratos + proteína (como sanduíches);

» Não inicie atividades esportivas quando sua glicemia estiver muito alta (> 250 mg/dL) e/ou quando apresentar cetonúria;

» No caso de hipoglicemia (< 50 mg/dL), consuma imediatamente 15 g de carboidratos (uma fruta pequena, três bolachas água e sal etc.) repetindo a ingestão até normalizar a glicemia;

» Verifi que sua glicemia antes de iniciar atividades esportivas e, a partir daí, em intervalos de uma a duas horas;

» Avise seus amigos, colegas, treinador, instrutor etc. sobre o risco de hipoglicemia e diga o que eles podem fazer para ajudar se for necessário;

» Calçados bons e confortáveis são importantes para a prática da atividade física. Evite usar calçados novos. Sempre verifi que seus pés, procure sinais de pontos de pressão, manchas, arranhões ou infecções. Se encontrar algum desses sinais, procure o seu médico.

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Dicas para usuários de SICI

O usuário do Sistema de Infusão Contínua de Insulina (SICI) sabe como usá-lo e conhece todas as funções. Sabe, inclusive, as vantagens de optar por um SICI, especialmente ao viajar. Mas precisa tomar algumas providências para evitar problemas:

» Todas as vezes que viajar para o exterior, leve um atestado médico declarando que o equipamento SICI é vital para você;

» Para evitar uma situação embaraçosa durante uma “revista” no aeroporto, explique ao pessoal da segurança qual é a função do SICI, do cateter etc.

É importante que a pessoa que viaja com você saiba do seu diabetes e conheça as funções básicas do SICI.

Leve com você o manual do produto, pilhas-reserva, adaptador, conjuntos de infusão, algodão, álcool, insulina, cartuchos de insulina e o cartão de identifi cação (Cartão de Emergência – Tenho diabetes).

Se você precisar mudar temporariamente para a terapia com Múltiplas Doses de Insulina (MDI), leve o que for necessário, de acordo com a prescrição médica:

» Insumos sufi cientes para automonitorização;

» Tabela de contagem de carboidratos.

» Atestado médico confi rmando que seu SICI é vital para você, e o número de série de seu equipamento;

Exercícios com o SICI

Na maioria dos esportes, o SICI pode ser mantido conectado ao corpo.

Durante a prática de esportes de alto impacto, é recomendável desconectar o SICI. Se permanecer desconectado do sistema, aplique um bolus extra antes de desconectá-lo. Verifi que a glicemia antes e após desconectá-lo. Corrija a glicemia se necessário.

Se você está planejando ir à praia ou à piscina e permanecer bastante tempo na água, pode mudar temporariamente do SICI para a terapia MDI seguindo a orientação médica. É permitido fi car sem o SICI por, no máximo, 2 horas por dia.

Fuso horário e SICI

Se, em sua viagem, o fuso horário for apenas de uma ou duas horas, basta programar o horário do equipamento SICI de acordo com o horário local de seu destino.

Já em viagens de longa distância, o organismo requer cerca de três dias para se adaptar às mudanças de horário. Converse com o seu médico para que ele possa ajustar as doses da melhor maneira possível. Você pode:

» Na primeira noite, após sua chegada, manter a taxa basal inalterada;

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Guia de viagem é uma publicação da Phoenix Comunicação Integrada patrocinada por Roche. O conteúdo é de responsabilidade do autor e não expressa necessariamente a opinião do laboratório. Jornalista Responsável: Mariana Santos (MTb: 26.761-SP). Tiragem: 2.200 exemplares. Endereço: Rua Gomes Freire, 439 – cj. 6 – CEP 05075-010 – São Paulo – SP. Tel.: (11) 3645-2171 – Fax: (11) 3831-8560 – Home page: www.editoraphoenix.com.br – E-mail: [email protected]. Todos os direitos reservados. Este mate-rial não pode ser publicado, transmitido, divulgado, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização da edi-tora. Material destinado exclusivamente a usuários de SICI Accu-Chek®. phx hm xx/xx/13

» Na manhã seguinte, programar o SICI com um basal mais baixo (p. ex.: utilizando a Dose Basal Temporária – DBT). Verifi car a glicemia com mais frequência e ajustá-la se necessário;

» Após três dias, manter o SICI com o basal original e com o horário local.

Checklist

Pensando em sua segurança, reforçamos a lista dos itens essenciais que você deverá levar quando estiver viajando:

» Kit especial de viagem para pessoas com diabetes;

» Kit de insumos para o SICI contendo os seguintes itens: pilha, cateter, cânula, cartucho, adaptador, tampa e chave de pilha – quantidade sufi ciente para qualquer emergência;

» Kit para terapia com MDI: o SICI, por ser um produto eletrônico, pode apresentar falhas, portanto é importante você ter a prescrição médica da terapia com MDI. Converse com seu médico, obtenha a prescrição atualizada e leve com você um kit de emergência com os itens da terapia com MDI.

» Kit de emergência para hipoglicemia. No caso de hipoglicemia sem perda de consciência (leve / moderada): 15 g de carboidratos (uma fruta, suco etc.). Para hipoglicemia com diminuição do nível de consciência: ingestão de 15 g de carboidrato “líquido” (suco de fruta e refrigerante não diet), com o auxílio de parentes ou amigos. Para hipoglicemia com perda de consciência: administração de glucagon ou glicose em hospital;

» Maior quantidade de insulina do que costuma usar;

» Se você utiliza caneta, embale uma injeção de insulina de U100 para emergência;

» Todos os seus medicamentos em embalagens originais;

» O atestado médico declarando que você tem diabetes e precisa de seringas e outros insumos em sua bagagem de mão;

» O monitor de glicose, as tiras de teste, baterias-reserva e lancetadores;

» O cartão de identifi cação (Cartão Emergência – Tenho diabetes);

» A tabela de contagem de carboidratos.

Agora, você está pronto para ir.

Boa viagem!

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