guia de procedimentos_v 2.6
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Guia de procedimentos para emissão e registo de DCRs e CEs
para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços
sem sistemas de climatização (HsC e PESsC)
SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA
QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS
Versão 2.6
24/09/2010
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 1-1
1.1 OBJECTIVOS ...................................................................................................................................... 1-1
1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL ................................................................................................................. 1-1
2 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO ........................................................ 2-1
2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0) ................................................... 2-3
2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1) .......................................................... 2-5
2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS ENVOLVIDOS (PASSO 2) ..................... 2-14
2.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3) ................................................... 2-17
2.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS (PASSO 4) .......................... 2-19
2.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5) ........................................................................................................ 2-21
2.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS (PASSO 6) .............. 2-24
2.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7) ................................................................................................................. 2-27
2.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8) ...................................................... 2-36
2.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9) .............................................. 2-39
2.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10) .................................................................................................................. 2-44
2.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR
INTERIOR (PASSO 11) ............................................................................................................................... 2-46
2.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO (PASSO 12) ............. 2-54
2.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13) ................................................................................................ 2-58
2.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14) .............................................................. 2-61
3 IMPORTAÇÃO ATRAVÉS DE XML ..................................................................................................... 3-1
4 PAGAMENTOS DE TAXAS ................................................................................................................. 4-1
4.1 SELECÇÃO DE PROCESSOS ................................................................................................................ 4-1
4.2 DADOS PARA FACTURAÇÃO ................................................................................................................ 4-2
4.3 MÉTODOS DE PAGAMENTO ................................................................................................................. 4-3
4.4 ERRO NOS PAGAMENTOS ................................................................................................................... 4-8
5 CONSULTAS ........................................................................................................................................ 5-1
5.1 PROCESSOS EM CURSO ..................................................................................................................... 5-3
5.2 PESQUISA DE PROCESSOS ................................................................................................................. 5-4
5.3 PROCESSOS PAGOS ........................................................................................................................... 5-6
6 ALERTAS .............................................................................................................................................. 6-1
7 PEDIDO DE USO DE DCR ................................................................................................................... 7-1
8 ANEXOS
9 MAPA DE ACTUALIZAÇÕES
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 1-1
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJECTIVOS
O presente Guia pretende constituir uma abordagem à área reservada do portal SCE e permitir um
mais fácil manuseamento do sistema pelos peritos qualificados (PQ) na emissão e registo de
declarações de conformidade regulamentar (DCR) e certificados energéticos e da qualidade do ar
interior (CE) para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços sem sistemas de
climatização no âmbito do RCCTE, bem como descrever as funcionalidades que o sistema dispõe
para gestão de processos, tais como consulta de processos em curso, pesquisa de processos, entre
outras facilidades.
Trata-se de um documento que, periodicamente, será revisto e actualizado, em função dos
desenvolvimentos e de novas funcionalidades que serão incorporadas no sistema.
1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL
A União Europeia e Portugal tem objectivos exigentes para a eficiência energética do parque
edificado actual e futuro. E tudo indica que o grau de exigência tende a aumentar e a acelerar.
A experiência já colhida no SCE permite passar a uma nova fase de ainda maior qualidade e eficácia
da sua acção, em direcção ao objectivo estratégico de o edificado português consumir menos
energia, emitir menos gases com efeito de estufa, produzir mais energia renovável, assegurar
melhores condições de conforto e de saúde aos utentes e, também, eliminar patologias.
É unânime o reconhecimento de que o sucesso daquele objectivo assenta grandemente no sucesso
no desempenho da sua missão por cada um dos PQ, baseado num elevado padrão de qualidade
decorrente do seu saber especializado e continuamente actualizado e da qualidade global do
desempenho da sua multifacetada missão. E decorrente também do elevado contributo geral de
Engenheiros, Arquitectos e Engenheiros Técnicos para o Desenvolvimento Sustentável, na sua tripla
vertente social, económica e ambiental.
O papel dos PQ tem sido e continuará a ser fulcral. O presente Guia é uma ferramenta que visa
contribuir para eliminar algumas não-qualidades por vezes ainda patentes, e para generalizar o uso
das melhores práticas.
A pluralidade intrínseca de funções da missão dos PQ implica um padrão de excelência em todas
elas. O Anexo I dá uma visão global das funções implícitas da missão dos PQ e das orientações a
respeitas pelos mesmos na elaboração de DCRs/CEs.
A qualidade do conteúdo, da forma e estilo usados pelo PQ no preenchimento de cada campo da
Base de Dados do SCE são um dos motores de indução de mudanças dos vários públicos a que se
destinam os CE e as DCR, em direcção aos objectivos de eficiência energética do edificado. O
presente Guia visa potenciar a passagem a um novo patamar de excelência do cumprimento da
missão estratégica do SCE português.
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2 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO
No preenchimento de uma DCR ou um CE, o PQ deve ter em conta que:
uma DCR ou CE é um documento técnico. Nesse sentido, deve-se privilegiar o rigor técnico
empregue na aplicação da metodologia regulamentar e que;
por outro lado, estes documentos devem ter como objectivo clarificar a informação para o
público interessado: actuais e futuros proprietários.
A emissão de uma DCR ou CE é feita com recurso ao preenchimento de um formulário específico
para cada tipo de edifício. A informação introduzida pelo PQ em cada campo desse formulário pode
ser utilizada para constar:
apenas na DCR ou CE;
apenas na base de dados do SCE ou;
tanto na DCR/CE como na base de dados.
Para emitir um documento, o PQ terá que seleccionar o menu “Emissão e Registo”, onde poderá
optar pelo tipo de documento que pretende emitir e registar, CE ou DCR.
Uma vez no formulário de preenchimento e após selecção do tipo de documento a emitir e registar, o
PQ tem ao seu dispor um conjunto de opções comuns a todos os passos, conforme indicado de
seguida:
“Anterior”: Para voltar ao passo anterior, deverá seleccionar a opção “Anterior”. Esta opção
também grava a informação introduzida no formulário.
“Gravar”: Para guardar a informação, o PQ deverá seleccionar a opção “Gravar”.
“Limpar”: Para eliminar os dados introduzidos no passo do formulário, deverá seleccionar a
opção “Limpar”.
“Seguinte”: Para guardar a informação e seguir para o passo seguinte, deverá seleccionar a
opção “Seguinte”. Cada passo, uma vez iniciado, só poderá ser gravado após todos os
campos obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Uma vez gravado, o passo será
assinalado com um visto na barra identificativa dos passos do formulário.
“Início”: Para voltar ao passo inicial, o PQ deverá seleccionar a opção “Inicio”.
“Concluir”: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um
visto na barra identificativa dos passos do formulário, deverá seleccionar a opção “Concluir”.
Esta opção direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o
pagamento do registo do certificado.
“Impressão de teste”: Será possível efectuar uma impressão de teste do CE/DCR, através
da selecção da opção “Impressão de teste”. Esta ferramenta é fundamental para completar
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-2
com sucesso o controlo de qualidade, de forma a garantir o sucesso dos objectivos
estratégicos da certificação energética e da qualidade e ar interior.
Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em
formato PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat
Reader versão 7.0.8 ou superior (http://www.adobe.com).
Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos
dados dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o
mesmo não pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado
“Pago”, pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo,
não havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente
no SCE. A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ
emissor.
Como validação e complemento de qualidade, o sistema SCE verifica os dados introduzidos pelo PQ,
nas seguintes fases:
1ª Fase: Ao longo do preenchimento dos passos do formulário, reportando situações que não
cumprem com os critérios obrigatórios definidos pelo SCE (Anexo III), enumerando os erros
identificados, que enquanto não forem corrigidos, não permite a conclusão do preenchimento
do passo em questão.
2ª Fase: Após o preenchimento de todos os passos do formulário, ao seleccionar a opção
“concluir”, reportando alertas referentes a todos os campos que não cumpram com critérios
de referência definidos pelo SCE (Anexo III), enumerando os alertas por passo, conforme
figura seguinte.
Fig. 1 – Alertas de preenchimento de DCR/CE
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Deverá ser garantida a introdução cuidada dos dados no formulário, por forma a que exista coerência
entre conceitos adoptados pelos vários PQs e uma boa apresentação gráfica da DCR/CE. Para este
efeito, os peritos qualificados deverão observar as indicações apresentadas nos próximos pontos
para cada um dos campos do formulário, bem como as especificações gerais comuns a todos os
passos do respectivo procedimento descritas no Anexo II do presente Guia.
No Anexo III do presente Guia consta a lista de campos que compõe o modelo de dados para registo
e emissão de uma DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do
RCCTE, bem como a indicação dos critérios de verificação de qualidade utilizados pelo SCE
(obrigatórios e de referência), para cada um dos campos.
No Anexo IV constam orientações relativas à aplicação do disposto no Art.º 20.º do RSECE,
inspecções periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar
condicionado, no âmbito do SCE.
O Anexo V contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para indicação das
propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos edifícios no quadro síntese
disponível para este efeito no CE/DCR.
O Anexo VI contém a minuta da declaração que deverá estar incluída no Relatório de Peritagem, e
que atestará, entre outros, a autorização por parte do proprietário, da recolha de elementos que
suportem o trabalho efectuado pelo PQ, e a visita à fracção por parte do PQ.
Por fim, importa realçar que todos os resultados e dados introduzidos no sistema para preenchimento
de DCR ou CE devem estar sempre devidamente justificados e suportados por evidências que
permitam confirmar, à posteriori, a informação fornecida ao sistema. Ao realizar o seu trabalho de
peritagem, o PQ deve ter sempre este aspecto em consideração, recolhendo os elementos
necessários e indispensáveis a uma eventual verificação em contexto de fiscalização. No caso de
edifícios existentes, o PQ deve recolher as evidências necessárias a este propósito, sempre na
perspectiva de que poderá não ser possível uma visita ao imóvel após a certificação e, como tal, os
elementos recolhidos (documentos, registos audiovisuais, etc.) devem ser suficientes para a
confirmação efectiva das opções tomadas.
2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 0:
“Situação do edifício”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das
opções disponíveis relativas à situação do edifício ou fracção autónoma:
o novo;
o grande remodelação/reabilitação;
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o existente;
o ruína/devoluto.
O campo predefinido “Ampliações”, que surge como uma das opções, está desactivado,
pelo facto de as mesmas não estarem abrangidas pelo SCE.
“Tipo de documento a emitir e registar”: Campo predefinido em que o PQ terá de
seleccionar uma das opções disponíveis:
o DCR - para declarações de conformidade regulamentar de novos edifícios ou
fracções;
o 1º CE - para o primeiro certificado energético e da QAI de novos edifícios ou fracções
no final da construção;
o CE: para o certificado energético e da QAI de edifícios ou fracções existentes.
“Tipo de edifício”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:
o HsC - Edifício de Habitação sem Sistemas de Climatização;
o HcC - Edifício de Habitação com Sistemas de Climatização;
o PESsC - Pequeno Edifício de Serviços sem Climatização;
o PEScC - Pequeno Edifício de Serviços com Climatização;
o GES - Grande Edifício de Serviços;
De notar que “Sem climatização” significa sem sistema(s) ou com sistema(s) com potência térmica
instalada igual ou inferior a 25 kW. “Com climatização” significa com sistema(s) com potência térmica
instalada superior a 25 kW.
Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e
indicar o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos
processos de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de
registo aos 30% do valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá
ocorrer a validação descrita, devendo o PQ proceder conforme descrito no Capítulo 7 do presente
Guia – Pedido de Uso de DCR.
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Fig. 2 – Passo 0 para emissão e registo de CE/DCR
Fig. 3 – Passo 0 para emissão e registo de CE/DCR
2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários grupos de
campos que compõem o formulário correspondente ao passo 1:
“Tipo de fracção”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de fracção:
o Organismo do Estado;
o Privado;
o Município
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Fig. 4 – Passo 1, selecção do tipo de Fracção
“Tipo de imóvel”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de imóvel:
o Edifício;
o Fracção.
Fig.5 – Passo 1, selecção do tipo de Imóvel
“Número da DCR/CE”: Número de identificação da DCR/CE. Este campo é preenchido
automaticamente pelo sistema;
Identificação Postal:
o “Morada/localização”: Indicar a morada postal do edifício ou fracção autónoma de
acordo com as evidências contidas em documentos oficiais. Eis alguns exemplos
ilustrativos de diferentes situações:
Exemplo 1 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma,
baseada na Certidão da Conservatória):
Avenida Miguel Torga 4 a 14, Empreendimento Jardins de Campolide, Lote 1, 3Esq
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Exemplo 2 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma,
baseada na Certidão da Conservatória):
Praceta Júlio Tomás 2, Espadanal, Fragosela
Exemplo 3 (identificação para o caso da certificação de um edifício de serviços a
construir, baseada na Certidão da Conservatória):
Madragoa, Loteamento Municipal de Ferreira, Zona Norte, Lote 48
Exemplo 4 (caso de uma moradia em cuja certidão da Conservatória e certidão da
matriz das Finanças consta não existir número de identificação e, durante a vistoria o
PQ ter confirmado que de facto não há número atribuído pela Câmara Municipal):
Rua Pedro Sintra sn, Portela
Nota: O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal
procedimento evidencia que a ausência do número não resulta de lapso do PQ no
preenchimento do campo na Base de Dados. O acrónimo “sn” é facilmente entendível
pelos diversos destinatários/utentes do CE e também pelo carteiro, se o PQ ou o SCE
enviar correspondência para o local, porque no endereço da correspondência e na
Base de Dados consta também outra informação complementar para identificar
claramente o edifício, nomeadamente o nome do proprietário do edifício. Também
consta o número de matriz e a freguesia respectiva, bem como a identificação na
Conservatória, para efeitos de utilização por Notário e Conservador.
Exemplo 5 (caso anterior mas para a hipótese em que o PQ confirma na vistoria que,
de facto, já havia evidência suficiente e credível de que a Câmara Municipal já havia
atribuído o nº à moradia):
Rua Pedro Sintra 25, Portela
No campo de Observações e Notas, deve o PQ mencionar que confirmou a existência
do número oficial de identificação do edifício, para informação do Notário e de outros
utentes do CE.)
Nota: Em alguns empreendimentos urbanísticos modernos, o sistema de identificação
pode não ser o tradicional. Um exemplo já clássico é o do Parque das Nações em
Lisboa. Como sempre, o PQ baseia-se nos documentos oficiais (Finanças,
Conservatória, escritura oficial, etc.). Mas, até para sua orientação no caminho para o
local, o PQ deve procurar saber interpretar o sistema de identificação aplicado nesses
casos.
Se o PQ verificar existir evidência de erro no próprio documento oficial (lapso,
engano) que manifestamente põe em contradição a identificação real encontrada na
vistoria com a constante no documento oficial, deve optar pela designação da
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evidência real, mas deve mencionar tal facto no campo “Observações e Notas” no
final da DCR/CE.
o “Código postal”: Indicar o código postal do edifício ou fracção autónoma. Para
pesquisa ou verificação de qualquer código postal, pode utilizar a funcionalidade de
“Pesquisa de Código Postal”, disponível para esse efeito em www.ctt.pt. Enquanto
não introduzir os últimos 3 dígitos, o sistema não preencherá automaticamente os
campos “Localidade”, “Freguesia”, “Concelho” e “Região”;
Fig. 6 – Confirmação de dados através da introdução Código Postal
o “Localidade”: Localidade onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este
campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja
completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de
verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário;
o “Concelho”: Concelho onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este
campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja
completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de
verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário;
o “Região”: Região onde se encontra o edifício ou fracção autónoma, distinguindo
apenas entre Portugal Continental, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma
dos Açores. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código
postal esteja completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser
alvo de verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do
formulário;
o “Coordenadas GPS: Indicar as coordenadas em latitude e longitude do local onde
está/será construído o imóvel. As coordenadas deverão ser apresentadas no formato
decimal. No caso da emissão de DCR, para obtenção da licença ou autorização de
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edificação, deverá fazer corresponder as coordenadas introduzidas ao ponto de
soleira principal.
Nem todos os sistemas de localização usam a notação decimal. Nos casos em que o
PQ utilize software ou medições expressas em medidas sexagesimais (graus,
minutos e segundos) deve o PQ fazer previamente a sua tradução para o sistema
decimal, fazer a verificação de que tal operação não contém qualquer erro de cálculo
e só depois introduzir as coordenadas na Base de Dados. Para esse efeito deve:
1. Dividir os segundos por 60
2. Somar os resultados aos minutos
3. Dividir os minutos por 60
4. Somar o resultado aos graus
Exemplo 1:
38.773558, -9.120883 (formato decimal)
Exemplo 2:
Coordenadas nas medidas sexagesimais: 38º 50’ 36’’, -9º 38’ 45.4’’
Cálculo auxiliar feito pelo perito manualmente ou em software de cálculo (devendo o
PQ não introduzir esse cálculo na Base de Dados e ter o cuidado de não introduzir
por “copy, paste” expressões usadas no cálculo auxiliar):
1. 36/60 = 0,6 (45,4/60 = 0,756667)
2. 0,6 + 50 = 50,6 (0,756667 + 38 = 38,756667)
3. 50,6/60 = 0,843333 (38,756667/60 = 0,645944)
4. 38+0,843333 = 38,843333 (9 + 0,645944 = 9,645944)
Formato decimal das coordenadas: 38,843333, -9.64594
Identificação Registral
o “Imóvel inscrito na”: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está
inscrito, colocando apenas o número (p.e. “1” e não “1ª”). O sistema fará a
composição necessária para surgir a indicação correcta. Quando se tratar de uma
conservatória única, inserir um hífen “-“. Caso não exista nº de Conservatória
seleccionar a opção “Conservatória única”.
o “Conservatória do Registo Predial de:” Identificar o nome da conservatória do
concelho onde o imóvel está inscrito (p.e. “Lisboa”).
o “Sob o n.º”: Indicar o n.º de inscrição do imóvel na conservatória referida
anteriormente. Máximo de 10 dígitos, apenas caracteres numéricos.
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Identificação Fiscal
o “Código de Freguesia”: Indicar o conjunto de 6 (seis) dígitos que identifica a
Freguesia Fiscal correspondente ao imóvel. Após a introdução deste código, que
poderá ser consultado na Caderneta de Registo Predial do imóvel, concatenando os
2 dígitos relativos ao Distrito juntamente com os 2 dígitos relativos ao Concelho e os
2 dígitos relativos à Freguesia, surge a indicação da freguesia que corresponde ao
código introduzido, O PQ deverá verificar se está correcta, antes de prosseguir. Caso
não exista informação relativa ao Código de Freguesia consultar a listagem das
freguesias fiscais disponível na zona de “Downloads”.
Fig 7– Código de freguesia Fiscal
o “Artigo matricial n.º”: Indicar o n.º do artigo matricial correspondente ao imóvel. Se
o artigo for omisso, indicar “omisso”. Se for um artigo provisório, indicar “P”, seguido
do número.
De seguida apresentam-se alguns exemplos ilustrativos da forma de aplicação da
regra anteriormente indicada:
Exemplo 1 (identificação para o caso da certificação de um edifício de serviços a
construir, com Artigo Provisório): P12345
Exemplo 2 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma
existente): 1628
o “Fracção”: Indicar a identificação da fracção autónoma, utilizando a letra (ou
conjunto de letras) respectiva. No caso de edifícios já formalmente constituídos em
propriedade horizontal, deve evitar-se a utilização de quaisquer outras indicações
para além da(s) letra(s) identificativas.
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Nos casos de edifícios em propriedade horizontal, o PQ deve sempre preferir a
designação oficial da fracção e não a designação corrente, para identificar na Base
de Dados e no CE a fracção certificada.
No caso de edifícios ou facções de edifícios ainda não existentes ou aos quais ainda
não foi atribuído “número de polícia”, o perito deve sempre usar a evidência que
melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se
sempre que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos
municipais de licenciamento. Deve sempre, nestes casos, mencionar no campo
“Observações e Notas” esta situação.
Também não é incomum ter ocorrido mudanças de designação toponímicas de
artérias públicas e até de números de polícia que ainda não foram actualizadas nos
documentos oficiais (Conservatória e/ou Finanças). O PQ deve sempre, optar pelas
evidências mais actuais, sem deixar de mencionar no campo “Observações e Notas”
tal situação.
Exemplo 1 (caso de edifício não em propriedade horizontal: terceiro andar, lado
Esquerdo): 3Esq
Exemplo 2 (idem, no caso em que a identificação verificada pelo PQ na vistoria ou em
eventual contrato de arrendamento, o modelo de identificação usado é deste tipo.
Este tipo de designação significa geralmente que o apartamento tem as portas
identificadas pela letra D e pela letra E, mas não costuma significar “Direito” nem
“Esquerdo”.): Piso 2 D-E
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Exemplo 3 (Idem): Piso 1, Sala 109
Exemplo 4 (exemplo de caso de edifício em propriedade horizontal, com grande
número de fracções autónomas, em que a identificação da fracção certificada,
constante na Certidão da Conservatória ou das Finanças ou na Escritura de
Constituição da Propriedade Horizontal ou no Regulamento do Condomínio ou da
Escritura de Aquisição ou outro documento idóneo é a correspondente a AX): AX
o “Nº de identificação de prédio (NIP)” Indicar o n.º identificação de prédio (NIP), que
poderá ser consultado na Caderneta de Registo Predial, quando disponível.
Identificação Municipal (Só aplicável em DCR ou 1º CE)
o “Nº de Processo: Indicar o n.º de processo atribuído pela entidade licenciadora.
Máximo de 9 dígitos, apenas caracteres numéricos.
o “Data de registo do processo”: Introduzir a data de registo que consta no processo
municipal no formato MM/AAAA.
o “Nº de Alvará de Licença/Autorização de Construção”: Introduzir o número de
alvará municipal de licença/autorização de construção, Máximo de 15 dígitos, apenas
caracteres numéricos.
o “Data de Alvará de Licença / Autorização de Construção”: Introduzir a data do
alvará municipal de licença/autorização de construção que consta no processo
municipal no formato MM/AAAA.
“Número de DCR/CE anterior”: N.º da DCR/CE que o presente documento vem substituir.
Campo preenchido automaticamente pelo sistema (apenas aplicável no caso de CE emitido
na sequência de uma DCR ou CE para a mesma fracção);
“Validade do CE até”: Prazo de validade da DCR/CE. Campo preenchido automaticamente
pelo sistema (DCR não tem prazo de validade e CE tem a validade de 10 anos);
“Foto do imóvel”: Inserir uma fotografia do imóvel até 150 KB no formato JPG. No caso de o
edifício não estar construído (emissão de DCR) deve ser utilizada uma imagem do alçado
principal do imóvel ou fracção (onde se encontra a porta principal de entrada). No caso de
edifícios já construídos, a imagem deve identificar claramente a fracção em estudo. Não são
aceites fotografias do imóvel que não tenham sido tiradas pelo PQ no momento da visita (por
exemplo, fotografias aéreas obtidas no Google Maps, fotografias tiradas pelo proprietário,
etc.).
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-13
Fig.8 – Passo 1 para emissão e registo de CE/DCR
Toda a informação de identificação do imóvel deve ser rigorosa e sem erros, de forma a permitir:
a correcta pesquisa e validação da existência do documento no Portal SCE, possibilitando a
qualquer utilizador confirmar a validade do documento em versão impressa ou digital;
o processo de consulta e integração de informação com outras bases de dados como, por
exemplo, a base de dados do Registo Predial para identificação das transacções que não
foram acompanhadas de certificado e com os serviços de IRS para validação da atribuição
dos incentivos previstos para os edifícios classes A e A+.
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O PQ deve também ter em particular atenção os casos de DCR ou de 1º CE de edifícios novos, em
que os dados a introduzir devem corresponder à melhor informação disponível no momento da
emissão.
Importa realçar que o PQ deve sempre diligenciar no sentido de obter do proprietário ou promotor as
evidências necessárias para demonstrar a correcta identificação do imóvel na DCR ou CE emitido.
Nos casos em que não exista informação disponível para algum dos campos atrás indicados, o PQ
deve:
i. suportar-se das evidências necessárias à demonstração de que diligenciou no sentido de obter
do proprietário os referidos elementos e/ou que existe uma indicação por parte do proprietário do
imóvel;
ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.
Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer
erro ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual
necessidade de anulação do documento e substituição por outro corrigido.
2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS ENVOLVIDOS (PASSO
2)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários
campos que compõem o formulário correspondente ao passo 2:
“O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do
projecto?”: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se participou, neste
processo, como projectista de alguma especialidade.
Fig. 9 – Passo 2, colaboração do PQ no projectos de especialidade
Proprietário/promotor:
o “Nome /designação”: Indicar o nome do proprietário/promotor ou, caso seja uma
empresa, a sua designação. Se o proprietário tiver morada fiscal no estrangeiro,
deverá assinalar o campo “Estrangeiro” com um visto);
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Fig. 10– Passo 2, colaboração do projectista nos projectos de especialidade
o “NIF” (Número de Identificação Fiscal): Indicar o NIF do proprietário à data de
emissão e registo da DCR/CE.
o “Endereço”: Indicar residência/sede do proprietário/promotor;
o “Contacto(s) telefónico(s)”: Indicar contactos telefónicos do proprietário/promotor;
o “E-mail”: Indicar endereço de correio electrónico do proprietário/promotor;
o “Número do registo profissional”: Indicar n.º de registo profissional do promotor.
Técnico responsável pelo projecto:
o “Nome do técnico”: Indicar o nome do técnico responsável pela demonstração do
cumprimento das exigências decorrentes do RCCTE, de acordo com o artigo 13.º do
referido regulamento. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.
o “Ordem ou associação profissional”: Indicar a ordem ou associação profissional
onde o técnico está inscrito. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.
o “Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional”: Indicar o n.º de
inscrição do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de
DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo;
nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também
esta informação.
o “Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto”: Indicar o n.º nome da
empresa ao serviço da qual o técnico responsável pelo projecto interveio. Campo de
preenchimento facultativo.
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Técnico responsável pela obra:
o “Nome do técnico”: Indicar o nome do técnico responsável pela direcção técnica da
obra. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher
este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve
indicar também esta informação.
o “Ordem ou associação profissional”: Indicar a ordem ou associação profissional
onde o técnico está inscrito. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.
o “Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional”: Indicar o n.º de
inscrição do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de 1º
CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE
de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta
informação.
o “Empresa ao serviço da qual interveio nesta obra”: Indicar o nome da empresa
ao serviço da qual o técnico responsável pela obra interveio. No caso de 1º CE de
edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE de
edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta
informação.
Fig. 11 – Passo 2 para emissão e registo de CE/DCR
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2.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 3:
“Tipologia”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas à tipologia do edifício ou fracção autónoma, sabendo que o tipo de fogo é definido
pelos n.º de quartos de dormir, de acordo com a definição constante no n.º 5 do Art.º 66 do
RGEU: Não aplicável, T0, T1, T2, T3, etc. No caso de PESsC este campo é preenchido
automaticamente e bloqueado com a opção “Não aplicável”;
“Ano de construção”: Indicar o ano de construção do edifício (campo obrigatório). No caso
de uma DCR, não preencher este campo. Nas restantes situações, o PQ deve
necessariamente preencher este campo, tendo por base a melhor informação constante na
caderneta do registo predial. O critério/método considerado pelo PQ para aferir o ano de
construção deverá constar nas Notas e observações do CE/DCR”
“Área útil de pavimento”: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção
autónoma.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre um elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela
fiscalização) que permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho
de arquitectura;
“Pé-direito médio ponderado”: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo
interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,
devidamente ponderado pelas áreas.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre uma parede;
“Inércia térmica”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar a inércia térmica do
edifício, podendo esta ser:
o Fraca;
o Média;
o Forte.
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No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de
inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de
todos os revestimentos superficiais das diferentes soluções construtivas;
“Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma”: Descrever, de forma sucinta a
fracção, começando pela descrição da localização do edifício, seguida da descrição do
edifício onde se insere a fracção a certificar e, por último, a fracção em si. Esta descrição
deve conter entre 500 e 1000 caracteres (incluindo espaços) e permitir uma rápida e efectiva
identificação do imóvel em estudo e da sua zona envolvente, bem como das principais
características que afectam o desempenho energético do mesmo.
Esta descrição deve proporcionar ao proprietário uma rápida associação ao imóvel em
estudo, em particular aos elementos que influenciam o desempenho e que são familiares aos
ocupantes, sem necessidade de consulta detalhada das restantes partes descritas do
documento. Neste contexto, é expectável que alguns elementos sejam repetidos nesta
descrição sucinta e no restante DCR/CE.
Assim, nesta descrição é obrigatória a referência a (entre outros elementos):
o tipo de utilização (habitação, serviços ou misto);
o n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);
o situação da fracção face a outras fracções ou edifícios adjacentes (por exemplo,
entre pisos, último piso, r/c sobre garagem, etc.)
o orientação das fachadas;
o principais espaços não úteis na fracção ou em contacto com a mesma (garagens,
armazens, lojas, etc) e por onde ocorrem as perdas térmicas mais significativas
o inércia térmica;
o sombreamentos;
o tipologia (n.º de quartos);
o compartimentos da fracção autónoma em estudo;
o tipos de sistemas de climatização e de produção de AQS e formas de energia
utilizadas;
o tipo de ventilação (natural ou mecânica)
o toda a informação que achar relevante para a caracterização do edifício e da fracção
autónoma em estudo.
Exemplo:
Fracção de habitação de um edifício unifamiliar composto por dois pisos, um dos quais em
cave e destinado a estacionamento, localizado em Pardais, concelho de Vila Viçosa, numa
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zona abrangida por gás natural. A fracção possui fachadas na orientação Nascente/Poente, e
não existem quaisquer obstáculos/edifícios que provoquem sombreamento. A fracção
autónoma é de tipologia T4, composta por uma sala de jantar, uma cozinha, despensa, quatro
quartos, três instalações sanitárias e uma garagem na cave, apresenta inércia térmica forte e
a ventilação processa-se de forma natural. Como sistema de arrefecimento encontra-se
instalado um sistema multi-split com EER 3. O sistema de aquecimento e de produção de
águas quentes sanitárias é uma caldeira mural com exaustão natural alimentada a gás
natural.
“Zona climática de Inverno”: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III
do DL 80/2006;
“Zona Climática de Verão”: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;
“Altitude”: Indicar a altitude medida em metros do local onde se encontra o edifício.
Fig.12 – Passo 3 para emissão e registo de CE/DCR
2.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS (PASSO 4)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 4:
Aquecimento:
o “Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic)”: Indicar o valor
das necessidades nominais de energia útil para aquecimento em kWh/(m2.ano) de
acordo com o Anexo IV do DL 80/2006;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-20
o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento
(Ni)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para
aquecimento em kWh/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.
Arrefecimento:
o “Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc)”: Indicar o
valor das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento em kWh/(m2.ano)
de acordo com o Anexo V do DL 80/2006;
o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento
(Nv)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para
arrefecimento em kWh/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.
Preparação de AQS:
o “Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac)”: Indicar
o valor das necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS em
kWh/(m2.ano) de acordo com o Anexo VI do DL 80/2006;
o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de
AQS (Na)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para
preparação de AQS em kWh/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.
Energia primária:
o “Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc)”: Indicar o valor das
necessidades nominais globais de energia primária em kgep/(m2.ano) de acordo com
o Artigo 15.º do DL 80/2006;
o “Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt)”:
Indicar o valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária em
kgep/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006;
o “Classe energética calcula pelo sistema”: Este campo é preenchido
automaticamente pelo sistema com base nos valores de Ntc e Nt introduzidos;
o “Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia
primária da fracção autónoma ou edifício”: Este campo é de preenchimento
automático pelo sistema em resultado da multiplicação do valor de Ntc por factor de
0,0012 toneladas equivalentes de CO2 por kgep e pela área útil do edifício.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-21
Fig. 13 – Passo 4 para emissão e registo de CE/DCR
2.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 5:
“Tipo de elemento da envolvente”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma
das opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente:
o fachada exterior;
o cobertura exterior;
o pavimento sobre o exterior;
o parede interior;
o pavimento interior;
o cobertura interior;
o ponte térmica plana.
“Descrição dos elementos da envolvente”: Descrever, de forma sucinta, o elemento da
envolvente, referindo:
o a sua localização exterior ou interior em contacto com locais não aquecidos
o o tipo de solução construtiva (p.e, parede dupla de alvenaria, parede simples de
cantaria, parede de taipa, etc.), incluindo referência à existência ou não de
isolamento (incluindo localização – exterior, caixa de ar ou interior), a espessura total
da parede e a cor da pintura exterior (quando aplicável), bem como outra informação
geral considerada relevante para a caracterização da solução;
o a descrição das diferentes camadas que compõem a solução, explicitando, para cada
camada, os seguintes elementos:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-22
o Material;
o Espessura;
o Massa volúmica;
o Coeficiente de condutibilidade térmica ou resistência térmica;
o Outra informação considerada relevante.
No caso de CEs de edifícios existentes, deverão ser apresentadas evidências documentais
de que foi solicitado ao proprietário ou a outra entidade, qualquer informação sobre as
características da envolvente (por exemplo ficha técnica da habitação, processo de
licenciamento camarário, etc…). Os registos fotográficos apresentados deverão permitir
sustentar a aproximação considerada na solução preconizada pela NT-SCE-01 (por exemplo,
fotografia ilustrativa da espessura da parede).
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência
apenas poderá ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser
feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Poderá acrescentar elementos da envolvente, através da opção “Acrescentar Envolvente”. De
forma idêntica, poderá eliminar elementos da envolvente que tenha introduzido e não queira
manter através da opção “Eliminar Envolvente”.
Exemplo 1 (DCR/especificações técnicas fabricante):
Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o
exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m3 e
coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado
mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido
moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira
aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No
exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de
condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada
cor média).
Exemplo 2 (DCR/ITE 50):
Parede Exterior em alvenaria dupla de 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,
constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com massa volúmica aparente
seca de 1000 kg/m3, espessura de 0,01 m e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,43
W/(m.ºC); pano de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura e resistência térmica
de 0,27 m2.ºC/W; isolamento térmico em poliestireno expandido extrudido - XPS com 0,03 m
de espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,037 W/(m.ºC) preenchendo
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-23
parcialmente a caixa-de-ar e fixado na face exterior do pano interior de alvenaria; caixa-de-ar
não ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com 0,15 m de
espessura e resistência térmica de 0,39 m2.ºC/W; reboco exterior pintado à cor branca com
0,02 m de espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 1,3 W/(mºC).
Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação):
Parede Exterior em alvenaria dupla com 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,
constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com 0,01 m de espessura;
pano de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura; isolamento térmico em
poliestireno expandido - EPS com 0,04 m de espessura e preenchendo parcialmente a caixa-
de-ar; caixa-de-ar ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com
0,15 m de espessura; reboco exterior de cor branca com 0,02 m de espessura.
Exemplo 4 (ITE 54):
Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da
parede de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque
tradicional com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.
Exemplo 5 (NT-SCE-01):
Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca
e pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.
“Coeficiente de transmissão térmica superficial (U)”: Indicar o valor do coeficiente de
transmissão térmica superficial em W/(m2.ºC) da solução adoptada para o elemento da
envolvente. No caso de CE de edifícios existentes, o valor de U a inserir neste campo não
deve ser majorado (para compensar as pontes térmicas planas).
“Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax)”: Indicar o valor do
coeficiente de transmissão térmica superficial máximo em W/(m2.ºC) para o elemento da
envolvente, de acordo com o anexo IX do RCCTE.
No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos
mínimos de valor de Umax, também deve ser indicado este valor máximo, de forma a constituir
referência para o proprietário em relação à maior ou menor qualidade térmica destes
elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de “Observações e
Notas” no final do CE, referindo que os valores máximos para os coeficientes de transmissão
térmica indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para
edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de
oportunidades de melhoria.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-24
Fig. 14 – Passo 5 para emissão e registo de CE/DCR
2.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS
(PASSO 6)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 6.
A descrição dos vãos deverá contemplar todos os vãos existentes, incluído os vãos a Norte e os vãos
interiores. Nos vãos orientados a Norte, apenas deve ser colocada o factor solar da solução, não se
preenchendo o campo do valor máximo regulamentar. Nos vãos interiores, não colocar valores para
factor solar da solução, nem para o factor solar máximo regulamentar.
“Descrição do vão envidraçado”: Descrever, de forma sucinta, o vão envidraçado, sendo
obrigatória a referência a:
o localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo
de vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);
o tipo de vão envidraçado (vão simples, vão duplo);
o tipo de caixilharia;
o tipo de abertura do vão;
o tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser
devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características
relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-25
espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina
de ar);
o tipo e características dos dispositivos de protecção solar existentes;
o tipo e características dos dispositivos e elementos de sombreamento relevantes.
Caso existam diferentes dispositivos ou elementos a afectar o mesmo vão, estes
devem ser referidos no mesmo campo descritivo;
o valor do coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado;
o outra informação relevante para a caracterização da solução.
Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão
Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vão envidraçado que
tenha introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.
Exemplo 1 (DCR/vidro especial):
Vão Simples inserido nas fachadas nordeste e sudoeste (cozinha e sala de estar), com
caixilharia de alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao
ar, com vidro duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16
mm preenchida com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas
orientáveis de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).
Exemplo 2 (DCR/ITE 50):
Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de
correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido
na massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior
com persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U)
igual a 2,5 W/(m2.ºC).
Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação)
Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela
varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade
ao ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar
interior com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4
W/(m2.ºC).
Exemplo 4 (Vão interior)
Vão Simples em contacto com lavandaria (local não aquecido), em caixilharia em PVC
giratória, com vidro simples incolor corrente e coeficiente de transmissão térmica (U) igual a
3,4 W/(m2.ºC).
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-26
Exemplo 5 (Vão a norte)
Vão Simples inserido na fachada norte (cozinha), em caixilharia de PVC, sem classificação de
permeabilidade ao ar, com vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 6 mm),
protecção solar interior com cortina opaca de cor média, com coeficiente de transmissão
térmica (U) igual a 2,9 W/(m2.ºC).
“Coeficiente de transmissão térmica superficial (U)”: Indicar o valor do coeficiente de
transmissão térmica superficial em W/(m2.ºC) da solução adoptada para o vão envidraçado.
Deve preencher este campo independentemente de ter já indicação o valor de U na descrição
do vão envidraçado;
“Factor solar do vão envidraçado”: Indicar o valor do factor solar (entre 0 e 1, com duas
casas decimais) do vão envidraçado com a protecção 100% activada;
“Factor solar máximo admissível do envidraçado”: Indicar o valor do factor solar máximo
admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do
RCCTE.
No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos de
valor de factor solar máximo admissível, também deve ser indicado este valor máximo, de
forma a constituir referência para o proprietário em relação à maior ou melhor qualidade
térmica destes elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de
“Observações” no final do CE, referindo que os valores para o factor solar máximo admissível
indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para edifícios
existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de
oportunidades de melhoria.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-27
Fig. 15 – Passo 6 para emissão e registo de CE/DCR
2.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 7:
“Tipo sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistemas de climatização:
o Não dispõe;
o Sistema Centralizado;
o Unidades Individuais;
o Sistema Centralizado + Unidades Individuais.
“Tipo de climatização”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de climatização:
o aquecimento;
o arrefecimento;
o aquecimento e arrefecimento.
Aquecimento:
o “Potência total para aquecimento”: Indicar a potência térmica total acumulada
do(s) sistema(s) de produção de energia térmica para aquecimento em kW.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-28
No caso de sistema(s) tipo bomba de calor considerar potência térmica da(s)
unidade(s) exterior(es) e no caso de sistemas de aquecimento central por caldeira
considerar a potencia térmica da(s) caldeira(s).
Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções
servidas pela mesma unidade de produção), a potência a indicar para a fracção
deverá ser a soma das potências térmicas das unidades interiores. Apenas no caso
de não ser possível obter esta informação, poderá determinar, de forma aproximada,
a potência para cada fracção mediante ponderação da potência global da unidade
exterior pela área de cada fracção. Nestes casos, o PQ deve fazer referência
explícita a este pressuposto no campo “Observações e Notas” no final da DCR/CE.
No caso de existir mais do que um sistema de aquecimento, indicar a soma das
potências dos sistemas individuais.
Sistema de aquecimento:
o “Tipo de sistema de aquecimento”: Campo predefinido em que o PQ terá de
seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de aquecimento:
caldeira, bomba de calor, sistema split, multisplit ou VRV. Caso a solução não
apareça nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;
o “Descrição do sistema de aquecimento”: Descrever, de forma sucinta, o sistema
de aquecimento, com referência obrigatória ao:
Tipo, potência térmica, rendimento/COP e combustível/forma de energia
usada no sistema de produção de energia térmica;
tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição e
emissão de energia térmica nos espaços;
sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;
indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este
sistema;
data de instalação ou idade aproximada do sistema;
estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com
verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;
verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções
periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV.
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de aquecimento. Tais referências
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apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências
deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou
CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de aquecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar
vários tipos de sistemas de aquecimento que tenha introduzido e não queira manter
através da opção “Eliminar sistema de aquecimento”.
Exemplo 1 (DCR/Sistema aquecimento central com caldeira e radiadores)
Caldeira mural ventilada para aquecimento central, com uma potência térmica de 24,1
kW, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás natural,
interligada a 12 radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção
(sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através de
tubagens de cobre isoladas com espuma elastomérica com 19 mm de espessura,
sendo o fluido de transporte água e controlado através de válvulas termostáticas.
Exemplo 2 (DCR/Ar condicionado - bomba de calor):
Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores
e 4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para aquecimento
de 3,5 kW e 3,0 kW para arrefecimento, com eficiência em modo de aquecimento
(COP) de 2,72 e arrefecimento (EER) 2,56. O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões.
Exemplo 3 (CE/sistema eléctrico)
Acumuladores de calor eléctricos (4 unidades) instalados nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), cada uma com potência térmica de
1,5 kW e eficiência de 100%. O controlo dos equipamentos é realizado através de
comandos digitais instalados nas várias divisões. Os equipamentos, instalados e
colocados em funcionamento em 2006, apresentam um bom estado de conservação.
Exemplo 4 (CE/Sistema aquecimento central com bomba de calor e pavimento
radiante):
Sistema de aquecimento ambiente para as divisões principais da fracção autónoma
(sala de estar, quartos e suite), composto uma bomba de calor ar-água, com potência
térmica para aquecimento de 13,5 kW, eficiência em modo de aquecimento (COP) de
3,72, interligada aos circuitos hidráulicos distribuídos pelas várias divisões que
compõem a fracção (sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações
sanitárias) através de tubagens de polietileno reticulado (PEX), aplicados sobre
placas de isolamento térmico. O fluido de transporte é água, sendo controlado através
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-30
de uma central electrónica digital, interligada a um sonda exterior, sonda de impulsão,
sondas de temperatura ambiente, válvulas de 3 vias com cabeças electrotérmica. O
sistema foi instalado e colocado em funcionamento em 2006, possuindo manutenção
periódica realizada por técnicos devidamente habilitados para o efeito. O plano de
manutenção encontra-se actualizado, tendo sido agendada a próxima revisão em
Março de 2010. A inspecção periódica ao equipamento de produção de energia
térmica foi realizada em Março de 2009, no âmbito das actividades previstas no plano
de manutenção, tendo sido apresentada a Ficha n.º 10, definida no Anexo V do
RSECE, com indicação da eficiência nominal. A próxima inspecção ao equipamento
deverá ser realizada até Março de 2012.
Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):
Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e
cinco unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção
autónoma (sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e
colocado em funcionamento em 1998, apresenta um evidente estado de degradação,
pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo
limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências definidas no Anexo VIII, da NT-SCE-01,
COP 3,25 e EER 2,75.
o “Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do
edifício satisfeitas por este sistema: Indicar a razão entre energia útil fornecida por
este sistema em particular e as necessidades nominais totais de energia útil para
aquecimento do edifício ou fracção (entre 0 e 1, com duas casas decimais). No caso
de ser o único sistema de aquecimento instalado, indicar 1;
Exemplo 1 (Bomba de calor + caldeira)
Sistema de aquecimento composto por bomba de calor para climatização de sala de
jantar, representando 30% da área útil de pavimento da fracção e aquecimento
central composto por caldeira e radiadores para os restantes espaços,
correspondendo a 70% da área útil de pavimento.
Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício
satisfeitas pela bomba de calor => 0,3;
Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício
satisfeitas pelo sistema de aquecimento central => 0,7.
o “Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para
aquecimento”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-31
opções disponíveis relativas ao tipo de combustível utilizado pela solução proposta:
Electricidade, GPL, gás natural, gás propano, gás butano, gasóleo, biomassa, outros
combustíveis gasosos, líquidos ou sólidos;
o “Potência do sistema de aquecimento”: Indicar a potência térmica instalada deste
sistema de aquecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um sistema de
aquecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência total para
aquecimento”;
o “Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema)”: Indicar o rendimento do
grupo de produção de energia térmica utilizado neste sistema de aquecimento (entre
0 e 1, com duas casas decimais). Preencher apenas caso tenha seleccionado
caldeira ou outros equipamentos no campo “Tipo de sistema de aquecimento”.
o “COP”: Indicar o coeficiente de desempenho da unidade de produção de energia
térmica utilizada no sistema de aquecimento. Preencher apenas caso tenha
seleccionado bomba de calor, sistema split, multisplit ou VRV no campo “Tipo de
sistema de aquecimento”.
o “Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema
(Nic_sistema)”: Indicar o valor das necessidades anuais de energia útil, em
kWh/ano, satisfeitas pelo sistema de climatização para aquecimento. Este valor
poderá ser obtido pela multiplicação do valor Nic da fracção autónoma pela
respectiva área útil e pela fracção das necessidades nominais de energia útil para
aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema.
Arrefecimento:
o “Potência total para arrefecimento”: Indicar a potência térmica total do(s)
sistema(s) de produção de energia térmica para arrefecimento em kW.
No caso de sistema(s) tipo máquina frigorifica/bomba de calor considerar potência
térmica da(s) unidade(s) exterior(es).
Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções
servidas pela mesma unidade de produção), a potência a indicar para a fracção
deverá ser a soma das potências térmicas das unidades interiores. Apenas no caso
de não ser possível obter esta informação, poderá determinar, de forma aproximada,
a potência para cada fracção mediante ponderação da potência global da unidade
exterior pela área de cada fracção. Nestes casos, o PQ deve fazer referência explícita
a este pressuposto no campo “Observações e Notas” no final da DCR/CE.
No caso de existir mais do que um sistema de arrefecimento, indicar a soma das
potências dos sistemas individuais.
Sistema de arrefecimento:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-32
o “Tipo de sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de arrefecimento: bomba de calor,
máquina frigorífica, expansão directa, sistema split, multisplit e VRV. Caso a sua
solução não apareça nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;
o “Descrição do sistema de arrefecimento”: Descrever, de forma sucinta, o sistema
de arrefecimento, com referência obrigatória ao:
Tipo, potência térmica, EER e forma de energia usada no sistema de
produção de energia térmica;
tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição e
emissão de energia térmica nos espaços;
sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;
indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este
sistema;
data de instalação ou idade aproximada do sistema;
estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com
verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;
verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções
periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de arrefecimento. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências
deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou
CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de arrefecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar
vários tipos de sistemas de arrefecimento que tenha introduzido e não queira manter
através da opção “Eliminar sistema de arrefecimento”.
Exemplo 1 (DCR/Ar condicionado-bomba de calor):
Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores
e 4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para arrefecimento
de 3,0 kW e para aquecimento 3,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-33
(EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões.
Exemplo 2 (DCR/Ar condicionado-multisplit):
Sistema do tipo multi-split, reversível (bomba de calor), composto por 4 unidades
interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma (sala de
estar, quartos e suite), e uma unidade exterior com potência térmica para
arrefecimento de 12,0 kW e para aquecimento 14,0 kW, com eficiência em modo de
arrefecimento (EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos
equipamentos é realizado através de termóstatos instalados nas várias divisões.
Exemplo 3 (DCR/VRV para o edifício):
Sistema do tipo VRF, reversível (bomba de calor), tipo 2 tubos, composto por 5
unidades interiores tipo mural, distribuídas uniformemente pelo estabelecimento
comercial, e uma unidade exterior com potência térmica para arrefecimento de 20,0
kW e para aquecimento 22,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER)
2,89 e aquecimento (COP) de 3,72. O controlo dos equipamentos é realizado através
de um controlador, com indicação do temperatura, estado de funcionamento e
temporizador.
Exemplo 4 (CE/Chiller-bomba de calor):
Sistema de climatização para as divisões principais da fracção autónoma (sala de
estar, quartos e suite), composto um chiller reversível (bomba de calor) ar-água, com
potência térmica de arrefecimento de 23,5 kW e aquecimento 24,6 kW, eficiência em
modo de arrefecimento (EER) de 3,23 e em modo de aquecimento (COP) de 3,72,
interligada aos circuitos hidráulicos distribuídos pelas várias divisões que compõem a
fracção (sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através
de tubos capilares em polipropileno e tubagens de polietileno reticulado (PEX),
instalados no tecto (funcionamento em modo de arrefecimento) e no pavimento
(funcionamento em modo de aquecimento), respectivamente. O fluido de transporte é
água, sendo controlado através de uma central electrónica digital, interligada a um
sonda exterior, sonda de impulsão, sondas de temperatura ambiente, válvulas de 3
vias com cabeças electrotérmica. O sistema foi instalado e colocado em
funcionamento em 2006, possuindo manutenção periódica realizada por técnicos
devidamente habilitados para o efeito. O plano de manutenção periódica encontra-se
actualizado, tendo sido agendada a próxima revisão em Março de 2010. A inspecção
periódica ao equipamento de produção de energia térmica foi realizada em Março de
2009, no âmbito das actividades previstas no PMP, tendo sido apresentada a Ficha
n.º 10, definida no Anexo V do RSECE, com indicação da eficiência nominal. A
próxima inspecção ao equipamento deverá ser realizada até Março de 2012.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-34
Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):
Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e
cinco unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção
autónoma (sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e
colocado em funcionamento em 1998, apresenta um elevado estado de degradação,
pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo
limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências definidas no Anexo VIII, da NT-SCE-01,
EER 2,75 e COP 3,25.
o “Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do
edifício satisfeitas por este sistema”: Indicar a razão entre energia útil fornecida
por este sistema em particular e as necessidades nominais totais de energia útil para
arrefecimento do edifício ou fracção (entre 0 e 1, com duas casas decimais). No caso
de ser o único sistema de aquecimento instalado, indicar 1;
o “Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para
arrefecimento”: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de combustível
utilizado pela solução proposta: Electricidade, GPL, gás natural, gasóleo, biomassa,
outros combustíveis gasosos, líquidos ou sólidos;
o “Potência do sistema de arrefecimento”: Indicar a potência térmica instalada
deste sistema de arrefecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um
sistema de arrefecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência
total para arrefecimento”;
o “Rendimento do sistema de arrefecimento (ηv_sistema)”: Indicar rendimento do
grupo de produção de energia térmica utilizado no sistema de arrefecimento (entre 0
e 1, com duas casas decimais). Preencher apenas caso tenha seleccionado outros
equipamentos no campo “Tipo de sistema de arrefecimento”. Caso tenha
seleccionado bomba de calor, máquina frigorífica, expansão directa, sistema split,
multisplit ou VRV no campo “Tipo de sistema de arrefecimento” não deve preencher
este campo mas o seguinte.
o “EER”: Indicar o índice de eficiência energética (EER) da unidade de produção de
energia térmica utilizada no sistema de arrefecimento. Preencher apenas caso tenha
seleccionado bomba de calor, máquina frigorífica, expansão directa, sistema split,
multisplit ou VRV no campo “Tipo de sistema de arrefecimento”.
o “Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo
sistema (Nvc_sistema)”: Indicar o valor das necessidades anuais de energia útil,
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-35
em kWh/ano, satisfeitas pelo sistema de climatização para arrefecimento. Este valor
poderá ser obtido pela multiplicação do valor Nvc da fracção autónoma pela
respectiva área útil e pela fracção das necessidades nominais de energia útil para
arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema.
Fig. 16 – Passo 7 para emissão e registo de CE/DCR
No caso de sistemas de climatização tipo bomba de calor, em que o mesmo sistema satisfaça as
funções de aquecimento e arrefecimento, pode o PQ apresentar apenas uma “Descrição…” comum,
inserindo-a no campo relativo ao aquecimento e colocando no campo descritivo do sistema de
arrefecimento a indicação “Ver descrição dos sistema de aquecimento. O mesmo sistema realiza
ambas as funções (aquecimento e arrefecimento)”. Nestas situações, o PQ deve:
cuidar que a descrição apresentada permite caracterizar adequadamente o sistema no que
respeita às duas funções;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-36
os restantes campos que caracterizam o arrefecimento (tipo de sistema, fracção das
necessidades, combustível/energia, potência, etc.) são correcta e totalmente preenchidos.
2.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 8:
Sistemas convencionais de preparação de AQS:
o “Dispõe de sistema convencional de preparação de AQS?”: Campo pré-definido
(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um
sistema de preparação de água quente sanitária (AQS);
o “Descrição do sistema de preparação de AQS”: Descrever, de forma sucinta, o
sistema de preparação de AQS, com referência obrigatória ao:
Tipo, potência térmica, rendimento/COP (considerando a eficiência nominal a
30% da carga parcial e tendo em consideração a existência ou não de
isolamento nas redes de tubagem de distribuição de AQS internas à fracção)
e combustível/forma de energia usada no sistema de produção de energia
térmica;
tipo e características de eventuais equipamentos utilizados para acumulação
de AQS;
sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;
verificação da existência (ou não) de isolamento nas redes de tubagem de
distribuição de AQS. Caso exista isolamento, indicar as suas características
incluindo o tipo de isolamento e respectiva espessura;
data de instalação ou idade aproximada do sistema;
estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com
verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;
verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções
periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-37
deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e Notas” no final da
DCR ou CE.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”;
Exemplo 1 (DCR/Esquentador gás natural):
Esquentador a gás natural, ventilado, com 18,6 kW de potência nominal e eficiência
de 0,75 a 30% de carga nominal. Dispõe de ignição electrónica e modulação
automática de chama. O controlo do equipamento é efectuado através de um display
digital LCD com indicação da temperatura de água quente e códigos de anomalia. As
redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente com espuma
elastomérica com 12 mm de espessura.
Exemplo 2 (DCR/Caldeira mista de catálogo):
Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com
uma potência térmica de 24,1 kW para aquecimento ambiente e 28,3 kW para
produção de AQS, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás
natural, interligada aos radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a
fracção. Dispõe de microacumulação de água quente sanitária através do recurso a
um permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado
a um sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico
com regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de
AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de
espessura.
Exemplo 3 (DCR/Termoacumulador eléctrico):
Termoacumulador eléctrico, com 3,0 kW de potência e eficiência 0,8. Dispõe de uma
capacidade de 300 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta densidade
com 50 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma
sonda e dispõe de indicador de temperatura. As redes de tubagem de distribuição de
AQS não são isoladas termicamente.
Exemplo 4 (DCR/Bomba de calor AQS):
Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP)
3,5. Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano
de alta densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado
através de uma sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura
e modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas
termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-38
Exemplo 5 (CE/ Esquentador NT-SCE-01):
Esquentador a gás natural, com exaustão natural. Dispõe de chama-piloto
permanente. Não dispõe de qualquer controlo do equipamento. O esquentador,
instalado e colocado em funcionamento em 1994, apresenta um avançado estado de
degradação, pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento,
incluindo limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu
correcto funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS não são
isoladas termicamente. Não foi possível aferir a especificação técnica do
equipamento.
Desagregação por sistema:
o “Tipo de sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de preparação de AQS: caldeira,
esquentador, termoacumulador e bomba de calor. Caso a sua solução não apareça
nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;
o “Combustível/fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de
preparação de AQS”: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de
combustível utilizado pela solução proposta;
o “Potência do sistema de preparação de AQS”: Indicar a potência térmica instalada
do sistema de preparação de AQS, em kW.
o “Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηa_sistema)”: Indicar o
rendimento do sistema de preparação de AQS, considerando a eficiência nominal a
30% da carga parcial e a existência ou não de isolamento das redes internas de
distribuição.
Fig. 17 – Passo 8 para emissão e registo de CE/DCR
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-39
2.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 9:
Sistema Solar de preparação de AQS:
o “Dispõe de Sistema Solar de Preparação de AQS?”: Campo pré-definido
(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um
sistema solar para preparação de AQS;
o Descrição dos sistemas de colectores solares para preparação de AQS”:
Descrever o sistema solar térmico para preparação de AQS, sendo obrigatória a
referência a:
tipologia do sistema (ver descrição mais adiante);
tipo de colectores solares instalados, com indicação do tipo de tecnologia,
por exemplo colector solar plano, CPC, tubos de vácuo, etc.;
área de colectores solares instalada. No caso de sistemas colectivos,
começar por indicar a área total do sistema e, após isso, indicar a área
equivalente associada à fracção em análise;
azimute e inclinação dos colectores solares;
presença de eventuais obstruções do horizonte e sombreamentos que
influenciam o sistema;
localização, posição, material e isolamento dos depósitos de acumulação de
AQS;
tipo e eficácia dos permutadores;
sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;
existência de colectores certificados, instalador acreditado e garantia de
manutenção do sistema durante um período mínimo de 6 anos;
data de instalação ou idade aproximada do sistema;
estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com
verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-40
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares para
preparação de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à
descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram
utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de
“Observações” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar como
informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a contribuição
solar (Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-SCE-01).
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”.
Exemplo 1 (DCR/Sistema colectivo com colectores comuns e depósito e apoio
individual)
Sistema solar térmico colectivo com colectores comuns e deposito e apoio individual,
para produção de AQS para 18 fracções autónomas, composto por 20 colectores
solares planos perfazendo uma área total de 40 m2 (área equivalente para a fracção
em estudo de 2,22 m2), instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação
de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. Os depósitos de
acumulação possuem 150 litros de capacidade com permutador de calor em
serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é
efectuado por um comando diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os
painéis têm certificação “Solar Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela
DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um período mínimo de 6
anos.
Exemplo 2 (DCR/Sistema individual circulação forçada):
Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores
solares planos perfazendo uma área total de 4 m2, instalado na cobertura inclinada
com azimute 15º e inclinação de 30º, não existindo obstruções assinaláveis do
horizonte. O depósito de acumulação possui 300 litros de capacidade com
permutador de calor em serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da
fracção e instalado na posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo
isolamento térmico em espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O
controlo do sistema é efectuado por um comando diferencial ligado a sondas de
temperatura NTC. Os painéis têm certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-41
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por
um período mínimo de 6 anos.
Exemplo 3 (DCR/Sistema individual termosifão)
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50
mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por
um período mínimo de 6 anos.
Exemplo 4 (CE/ Sistema individual circulação forçada de acordo com NT-SCE-01
com manutenção):
Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores
solares planos perfazendo uma área total de 4 m2, sem certificação “Solar Keymark”,
instalados na cobertura inclinada com azimute 25º e inclinação de 20º, existindo
obstruções assinaláveis do horizonte, no intervalo 5º a 15º, com um ângulo de 40º. O
deposito de acumulação possui 290 litros de capacidade com permutador de calor
em serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano. O controlo do sistema é efectuado por um comando
diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. O sistema foi instalado e colocado
em funcionamento em 2004, possuindo um contrato de manutenção válido, sendo as
intervenções realizadas por um instalador solar térmico acreditado pela DGGE. O
plano de manutenção periódica (PMP) encontra-se actualizado, tendo sido agendada
a próxima revisão em Março de 2010.
Exemplo 5 (CE/ Sistema individual termosifão de acordo com NT-SCE-01 sem
manutenção)
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200 litros de capacidade com permutador de calor em camisa,
com eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição
horizontal, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
poliuretano. O painel não tem certificação “Solar Keymark” e não existe contrato de
manutenção do sistema, pelo que a sua contribuição não pode ser considerada no
cálculo do desempenho energético do edifício.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-42
o “Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS”: Campo
predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas à
tipologia de sistema solar térmico para preparação de AQS:
sistema individual compacto;
sistema individual não compacto;
sistema colectivo com colectores, depósito e apoio comum;
sistema colectivo com colectores e depósito comuns e apoio individual;
sistema colectivo com colectores comuns, depósito e apoio individuais;
outro.
o “Área de colectores solares”: Indicar a área de colectores solares instalados (ou
área equivalente no caso de sistemas colectivos) para a fracção em análise. Não
deve ser indicado o valor da área total dos colectores solares no caso de sistemas
colectivos;
o “Contribuição do sistema solar (Esolar)”: Indicar o valor da contribuição do
sistema solar térmico, para a fracção em análise, para preparação de AQS kWh/ano.
Este valor Para obter esta informação deverá consultar o relatório obtido pela
simulação no programa Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-
SCE-01, no caso de edifícios existentes.
Sistema de aproveitamento de energias renováveis:
o “Dispõe de Sistema de Aproveitamento de Energias Renováveis”: Campo pré-
definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe
de um sistema de aproveitamento de energias renováveis;
o “Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis”: Campo predefinido
em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de
sistema de sistema aproveitamento de fontes renováveis:
Sistema solar fotovoltaico ligado à rede
Sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio
Sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio
Aerogerador ligado à rede
Aerogerador autónomo sem apoio
Aerogerador autónomo com gerador de apoio
Sistema de aproveitamento de energia geotérmica
Sistema de aproveitamento de energia hídrica
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-43
Sistema de aproveitamento de biomassa
Outro
o “Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis”: Descrever,
de forma sucinta, o sistema de aproveitamento de energias renováveis para
preparação de AQS, sendo obrigatória a referência a:
tipo de sistema;
principais equipamentos instalados;
potência instalada;
rendimento e/ou eficiência de conversão de energia;
integração com outros sistemas energéticos da fracção/edifício;
data de instalação ou idade aproximada do sistema;
estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com
verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica
SCE 01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de energias
renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à
descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram
utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de
“Observações e Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar
como informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a
contribuição do sistema de aproveitamento de energias renováveis, como por
exemplo o programa Solterm ou estudos específicos e credíveis que fundamentem os
valores apresentados.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de aproveitamento de energias
renováveis, através da opção “Acrescentar sistema de aproveitamento de energia
renováveis”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas preparação
de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar
sistema de aproveitamento de energias renováveis”.
Exemplo (CE/Sistema fotovoltaico):
Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com
células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,
instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1
m2 e inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-44
o “Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das
necessidades energéticas (Eren)”: Indicar o valor da contribuição do sistema de
energias renováveis para preparação de AQS, determinado através de um método
devidamente justificado e reconhecido.
Fig. 18 – Passo 9 para emissão e registo de CE/DCR
2.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 10:
“Tipo de ventilação”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de ventilação previsto: natural ou mecânica;
“Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado”:
o Nos casos de sistemas de ventilação natural descrever, de forma sucinta, a forma ou
sistema de ventilação adoptado, sendo obrigatória a referência a:
o tipo de ventilação (neste caso natural);
o forma como se processa a admissão e extracção de ar, com referência a
eventuais dispositivos preconizados ou instalados para esse efeito, como por
exemplo grelhas de admissão de ar nas fachadas;
o rugosidade;
o altura ao solo;
o classe de exposição;
o classe de caixilharia (permeabilidade ao ar);
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-45
o percentagem total aproximada de vãos que são dotados de caixas de
estores;
o vedação das portas;
o cumprimento da norma NP 1037- 1;
o valor da taxa de renovação horária (rph).
Exemplo 1 (DCR):
A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão
de ar na fachada. A fracção situa-se no interior de uma zona urbana, com um altura
ao solo média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de exposição
2. A caixilharia não possui classificação de permeabilidade ao ar, existindo caixas de
estore em 70% dos vãos. As portas bem vedadas e área envidraçada inferior a 15%
da área de pavimento, não cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando numa taxa
de renovação horária (rph) = 0,95
Exemplo 2 (CE):
A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão
de ar na fachada. A fracção situa-se fora da malha urbana de Barcelos, com uma
altura ao solo média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de
exposição 2. Não foi possível determinar a classificação da caixilharia na
permeabilidade ao ar. A fracção não possui caixas de estore. As portas não possuem
vedação em todo o seu perímetro, e a área envidraçada é inferior a 15% da área de
pavimento, e existe um exaustor na cozinha com funcionamento pontual, não
cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando numa taxa de renovação horária (rph)
= 0,95
o Nos casos de sistemas de ventilação forçada descrever, de forma sucinta, a forma ou
sistema de ventilação adoptado, sendo obrigatória a referência a:
o número, potência e caudal de ventiladores;
o número de horas diárias de funcionamento;
o valor da taxa de renovação horária (rph);
o eventual contribuição da ventilação natural;
o existência de dispositivos de recuperação de calor.
Exemplo 1 (DCR):
A ventilação é processada de forma mecânica, através de dois ventiladores
instalados nas prumadas das 2 instalações sanitárias, que funcionam em contínuo
durante as 24 h do dia. A potência de cada um dos ventiladores para a fracção em
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-46
causa é de 45 W, e o caudal extraído é de 75 m3/h, resultando um caudal extraído
total de 150 m3/h. Não existe influência das infiltrações, considerando a classe de
exposição 2 onde se insere o edifício. O valor de rph é de 0,65 h-1.
Exemplo 2 (CE):
A ventilação é processada de forma mecânica com dois Ventiladores a funcionar em
contínuo em cada uma das instalações sanitárias. Foi considerada uma potência de
31 W para os dois ventiladores e um caudal de extracção de 200 m3/h, resultando
numa taxa de renovação horária (rph) = 0,96
“Taxa de renovação horária nominal (rph)”: Indicar o valor da taxa de renovação horária
nominal;
“Cumprimento da NP 1037-1”: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se o
edifício ou fracção autónoma cumpre com a norma NP 1037-1;
“Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma”: Indicar o
valor da potência dos ventiladores afectos ao edifício ou fracção autónoma, em W;
“Dispositivo de recuperação de calor”: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá
indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de dispositivos de recuperação de calor do
ar extraído pelo sistema de ventilação.
Fig. 19 – Passo 10 para emissão e registo de CE/DCR
2.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA
QUALIDADE DO AR INTERIOR (PASSO 11)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 11:
“Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?”: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ
deverá indicar se estudou ou não medidas de melhoria. No caso de não apresentar medidas
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-47
de melhoria, terá de justificar a opção tomada. Esta justificação irá constar na DCR/CE abaixo
do quadro síntese das medidas de melhoria, no campo “Pressupostos e observações a
considerar na interpretação da informação apresentada”, com o seguinte conteúdo: “Esta
DCR/CE não inclui medidas de melhoria porque: (segue a justificação do PQ).”
Fig. 20 – Passo 11 para emissão e registo de CE/DCR
“Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”: No
caso de incluir Medidas de Melhoria na DCR/CE, deverá descrever, de forma sucinta, os
pressupostos considerados sobre as medidas propostas. A informação colocada neste campo
deve respeitar a todas as medidas de melhoria elencadas na DCR/CE e proporcionar os
elementos essenciais que suportem as soluções propostas, nomeadamente ao nível da sua
exequibilidade técnica (ou condicionantes práticas à sua execução), das estimativas de
investimento, de redução dos custos energéticos e de retorno do investimento. É obrigatória a
referência aos seguintes aspectos:
o Tipo de medida, especificando aquelas que correspondem a, por exemplo:
o medidas construtivas, incluindo as que se destinam a:
correcção de patologias construtivas,
redução das necessidades energia pela envolvente,
adopção de sistemas de energias renováveis e
aumento de eficiência dos sistemas energéticos;
o Medidas de utilização racional de energia ou de natureza comportamental
pelos utilizadores do imóvel;
o Medidas com efeito positivo nas condições de salubridade e de conforto de
parte ou da totalidade da fracção ou edifício a certificar;
o medida de melhoria da qualidade do ar interior
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-48
o As formas de energia (electricidade, gás, etc.) utilizadas nos cálculos (em particular
e, para cada uma deles, os seguintes elementos:
o tarifa / preço
o conteúdo energético (p.e. PCI)
o consumo evitado com a medida proposta
o eventuais consumos adicionais por alteração da forma de energia utilizada
(por exemplo, consumo de gás em substituição do anterior consumo em
electricidade).
o Os preços ou valores de referência consideradas para o investimento associado a
implementação, indicando se os mesmos incluem (ou não):
o Materiais
o Mão de obra
o Operação
o Manutenção, etc.
o Eventuais parâmetros utilizados na análise financeira de cada uma ou de todas as
medidas, como por exemplo, incentivos, inflação, deriva do preço da energia
substituída, taxa de actualização, custos e/ou juros de financiamento, etc..
o Indicação das medidas que;
o por condicionantes técnicas ou por viabilidade económica limitada, apenas
devem ser consideradas em contexto de uma intervenção de reabilitação ou
remodelação na fracção ou no edifício;
o cuja aplicação prática envolva uma intervenção que vai para além da fracção
autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários e ou
entidades.
“Classe energética após implementação de todas as medidas propostas”: Campo
predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao classe
energética estimada com a implementação de todas as medidas de melhoria assinaladas
anteriormente. Esta classe energética deverá corresponder à situação em que todas as
medidas assinaladas com “sim” no campo “Medida para recalculo de Classe Energética”
sejam implementadas, ou seja, considerando o efeito conjunto das medidas assinaladas.
Medida proposta:
o “Medida associada a”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente e/ou sistema alvo de
propostas de melhorias:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-49
Envolventes opacas - Paredes
Envolventes opacas - Coberturas
Envolventes opacas - Pavimentos
Envolventes opacas – Pontes Térmicas Planas
Vãos envidraçados
Climatização – Sistema Aquecimento
Climatização – Sistema Arrefecimento
AQS
Sistemas de Energias Renováveis – Colectores solares
Sistemas de Energias Renováveis – Outros sistemas
Ventilação
No caso de uma medida proposta não se enquadrar, directa ou indirectamente, nas
opções disponíveis neste campo, deverá apenas ser indicada e descrita no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
o “Designação sucinta da medida proposta”: Campo predefinido em que o PQ terá
seleccionar uma das opções disponíveis relativas à descrição sucinta da medida
proposta de melhoria:
O Anexo V contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para
indicação das propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos
edifícios no quadro síntese disponível para este efeito no CE/DCR.
No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara
mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);
Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do
campo 4 do certificado, juntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da
factura e tempo de retorno.
o “Descrição detalhada da medida proposta”: Descrever, de forma detalhada, a
medida proposta, sugerindo-se a referência a toda a informação que achar relevante
para a caracterização mesma.
Esta informação deverá complementar a designação sucinta anteriormente indicada e
conter elementos que sejam úteis e orientadores em posteriores acções do
proprietário no sentido da respectiva implementação. Deve conter referência a:
Características técnicas e/ou propriedades de materiais, equipamentos e/ou
sistemas, como por exemplo:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-50
coeficiente de transmissão (ou resistência) térmica e espessura do
isolamento;
factor solar e U do vidro;
tipo e classe de caixilharia, existência ou não de corte térmico;
potência, rendimento/eficiência, forma de energia / combustível; etc.
Quantidades, dimensões, capacidades, etc., como os seguintes exemplos:
área a isolar termicamente;
área, quantidade e dimensões dos colectores solares a instalar;
capacidade de depósitos de acumulação de AQS; etc.
Aspectos prévios e eventuais condicionantes técnicas, legais ou práticas à
execução da medida proposta, como por exemplo:
verificação prévia da compatibilidade com eventuais limitações
resultantes do RGEU ou qualquer outro regulamento / especificação
municipal;
obras que implicam autorizações da Câmara Municipal, da
assembleia de condomínio ou qualquer outra entidade;
necessidade de assegurar interligação do sistema fotovoltaico com
rede eléctrica;
aplicação do isolamento térmico pelo exterior apenas em contexto de
reabilitação de todo o edifício, etc.
Requisitos ou recomendações de instalação, operação e manutenção, como
por exemplo:
recorrer a técnicos credenciados ou acreditados para instalação;
existência de plano de manutenção preventiva;
necessidade de inspecção periódica;
condições ambientais necessárias a um instalação eficaz;
colocação de protecção mecânica sobre isolamento térmico exterior;
necessidade de aplicação de placas de gesso cartonado sobre
isolamento de lâ de rocha pelo interior da fracção; etc ;
Na sugestão ou descrição de qualquer medida de melhoria, não deve ser feita
referência explícita a marcas e/ou modelo de materiais, equipamentos ou sistemas.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-51
Poderá acrescentar várias medidas de melhoria, através da opção “Acrescentar
medida”. De forma idêntica, poderá eliminar várias medidas de melhoria que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar medida”.
Exemplo 1 (Correcção de patologias)
Substituição das caixilharias em alumínio existentes que se encontram em estado
degradado, em alguns vãos, com corrosão do alumínio originando elevadas perdas
térmicas. As novas caixilharias deverão ser compostas por alumínio com corte
térmico, de forma a manter o aspecto com as demais fracções do edifício, e os vidros
serão duplos incolores 6 mm + 5 mm com caixa-de-ar de 12 mm, resultando um
coeficiente de transmissão térmica (U) de 2,3 W/(m2.ºC). O custo estimado do
trabalho é de 230 €/m2, e inclui material e mão-de-obra e a remoção das caixilharias
existentes. O período de retorno desta medida é elevado (>15 Anos), no entanto, o
conforto que proporciona obriga à sua recomendação. Durante a operação de
montagem, que deverá decorrer em apenas um dia, deverá ser tida em especial
atenção a junta entre os caixilhos e as paredes, de forma a garantir o seu correcto
isolamento sem micro-fissuras que originem pontes térmicas.
Exemplo 2 (Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado
sobre o isolante em paredes exteriores)
Aplicação de 3 cm de isolamento térmico poliestireno expandido extrudido (XPS) em
paredes exteriores orientadas nos quadrantes Norte e Oeste, reduzindo o valor do
coeficiente de transmissão térmica em 0,76 W/(m2.ºC). A solução é constituída por
uma camada de base de 2 mm que deverá ser aplicada sobre a parede (que deverá
ter um tratamento prévio de limpeza), rede de fibra de vidro e sobre esta uma nova
camada de base com 2 mm, com aplicação de primário e finalmente a camada de
revestimento delgado com ½ mm e acabamento em pintura de cor branca. O custo
de investimento estimado para esta medida de melhoria foi de 2750 €, para uma
redução anual de energia de 125 €. Apesar do período de retorno elevado, esta
medida reduz as perdas térmicas e elimina as condensações verificadas no interior
da habitação, melhorando as condições de conforto dos espaços.
Exemplo 3 (Introdução de uma segunda caixilharia interior e melhorar as
características solares dos vidros)
Instalação de uma caixilharia adicional pelo exterior em alumínio sem corte térmico,
com espaçamento entre caixilhos de 150 mm, ficando a protecção solar existente
entre os vãos, reduzindo o valor do coeficiente de transmissão térmica em 1,80
W/(m2.ºC). Os vãos envidraçados são constituídos por vidros duplos (4+6+5 mm)
com factor solar de 0,78. O custo de investimento estimado para esta medida de
melhoria foi de 2322 €, para uma redução anual de energia de 145 €. Apesar do
período de retorno elevado, esta medida reduz as perdas térmicas pela envolvente,
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-52
reduzindo também o sobreaquecimento devido à radiação solar incidente no vidro,
melhorando assim as condições de conforto dos espaços.
Exemplo 4 (Instalação de sistema solar térmico individual):
Instalação de sistema solar térmico individual termosifão, para produção de AQS,
composto por 2 colectores solares planos perfazendo uma área total aproximada de
4,5 m2, instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação de 35º, acoplado
a um depósito com capacidade de acumulação de aproximadamente 280 litros, com
permutador de calor em camisa, com eficácia de 35%, localizado no exterior da
fracção e instalado na posição horizontal. Os colectores solares deverão possuir
certificação “Solar Keymark”, instalados por um instalador acreditado pela DGGE e
ser objecto de um contrato de manutenção do sistema válido por um período mínimo
de 6 anos. O custo de investimento para esta medida de melhoria será de
aproximadamente 2000 €, considerando os incentivos incluídos no Programa Solar
Térmico 2009, e uma redução anual estimada nos custos de energia de 300 €.
Exemplo 5 (Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de
elevado rendimento para preparação de águas quentes sanitárias):
Instalação de um esquentador estanque com tecnologia de condensação, para
produção de AQS, alimentado a gás natural, com 23,6 kW de potência nominal e
eficiência de 1,01 (101 %) a 30% de carga nominal. Deve dispor de ignição
electrónica e modulação automática de chama. O controlo do equipamento deve ser
efectuado através de um display digital LCD para selecção de temperatura,
funcionamento solar e diagnóstico de anomalia. O controlo remoto e receptor deverão
estar incluídos (requer instalação). O custo de investimento estimado para esta
medida de melhoria será de 855 €, para uma redução anual da factura energética de
225 €.
o “Redução anual da Factura Energética”: Campo predefinido em que o PQ terá
seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do valor de redução
anual da factura energética estimado com a implementação da medida de melhoria:
menos de 100 €/ano;
entre 100 € e 499 €/ano;
entre 500 € e 999 €/ano;
mais de 1000 €/ano.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-53
o “Custo estimado do investimento”: Campo predefinido em que o PQ terá
seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do custo estimado do
investimento para implementação da medida de melhoria:
menos de 200 €;
entre 200 € e 999 €;
entre 1000 € e 4999 €;
mais de 5000 €.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
o “Período de retorno do investimento”: Campo predefinido em que o PQ terá
seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do período de retorno
do investimento estimado com a implementação da medida de melhoria:
inferior a 5 anos;
entre 5 e 10 anos;
entre 10 a 15 anos;
mais de 15 anos.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
o “Medida para recalculo de Classe Energética”: Campo predefinido (sim/não) onde
o PQ deverá indicar se a medida proposta foi estudada (em conjunto com outras
medidas assinaladas da mesma forma) no âmbito do recalculo de classe energética
expectável indicada no campo descrito em seguida.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-54
Fig. 21 – Passo 11 para emissão e registo de CE/DCR
2.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO
(PASSO 12)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 12:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-55
“Existe algum equipamento sujeito a inspecções periódicas previstas no RSECE?”
Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar a existência ou não da
obrigatoriedade de realizar inspecções periódicas previstas no RSECE (artigos 20º e 36º).
Fig. 22 – Passo 12, equipamento sujeito a inspecções periódicas?
Fig. 23 – Passo 12, equipamento não sujeito a inspecções periódicas
Fig. 24 – Passo 12, equipamento sujeito a inspecções periódicas
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-56
“Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?”: Campo predefinido
referente a caldeira, sistemas de aquecimento com caldeira e equipamentos de ar
condicionado, em que o PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativos aos
equipamentos/sistema sujeitos a inspecções no âmbito do RSECE :
o Sim
o Não
o Não existe este equipamento/sistema
Fig. 25 – Passo 12, relatório válido de inspecções
Se a resposta for “Sim”, abre um campo descritivo com o resultado das inspecções
periódicas. Esta descrição deve conter referência a:
o Data da realização da inspecção
o Potência do equipamento
o Forma de energia consumida pelo equipamento/sistema
o Rendimento do equipamento/sistema
o Estado de conservação do equipamento/sistema
o Data da próxima inspecção
A informação incluída pelo PQ neste campo irá constar, de forma automática, no campo de
Notas e Observações” no final do certificado.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-57
Fig. 26 – Passo 12, com inspecção válida
Exemplo 1 (Caldeira/sistema de aquecimento com caldeira):
Durante a visita à fracção para a emissão do presente certificado energético foi apresentado
pelo proprietário um relatório contendo os resultados da inspecção ao sistema de
aquecimento, realizada em Março de 2010. Da sua consulta é possível aferir que a caldeira a
gasóleo, com uma potência de 27 kW, apresenta um rendimento de 75%, tendo ainda sido
verificado na inspecção o bom estado de toda a rede de distribuição assim como dos
equipamentos terminais (radiadores). A próxima inspecção à caldeira deverá ser realizada em
Março de 2016.
Exemplo 2 (Equipamentos de Ar Condicionado)
Durante a visita à fracção foi apresentado pelo proprietário um relatório contendo os
resultados da inspecção ao sistema de climatização existente na fracção, realizado em
Novembro de 2008. Da sua consulta é possível aferir que o split dedicado a climatizar a sala
assim como aquele que climatiza o escritório se encontram em mau estado de
funcionamento, sendo recomendado no relatório de inspecção a substituição de ambos os
equipamentos por um sistema multisplit de classe energética A+. Recomenda-se ainda a
limpeza dos filtros de ar das restantes unidades interiores. A próxima inspecção à caldeira
deverá ser realizada em Novembro de 2011.
Se a resposta for “Não”, abre um campo para preenchimento da data da próxima inspecção
(MM/AAAA), por exemplo, 05/2012.
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Fig. 27 – Passo 12, sem inspecção
2.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 13:
“Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado”: Indicar, entre
outros aspectos:
o eventuais considerações, observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações
da análise realizada, que permitam a adequada interpretação e/ou controlo de
qualidade da informação apresentada;
o questões relativas à identificação de edifícios e fracções ou a
contradição/desactualização de documentos oficiais;
o questões que interessem ao uso eficiente do CE e da DCR pelos vários públicos
especializados, mas excluindo todas as questões que ponham em causa direitos de
pessoas ou instituições (bom nome, imagem, intimidade, etc.);
o eventual incumprimento de normas regulamentares aplicáveis relativamente à
certificação energética.
Documentação suporte solicitada pelo PQ e entregue pelo proprietário, como por
exemplo:
o Certidão da Conservatória e das Finanças;
o Projecto de Arquitectura ou de Alterações e Telas Finais;
o Projecto de Estruturas;
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-59
o Projecto de Térmica ou outra documentação no âmbito do RCCTE inicial e
projectos de outras especialidades conexas com a documentação térmica;
o Licença de construção e/ou de utilização;
o Certificado dos colectores solares, certificado de aptidão profissional do instalador
e contrato de manutenção do sistema solar térmico;
o Ficha Técnica Habitação;
o Fichas técnicas dos equipamentos e sistemas instalados;
o Relatórios das inspecções periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento e
equipamentos de ar condicionado.
Documentação ou informação solicitada, mas não entregue pelo proprietário.
Eventual informação sobre a actualidade e autenticidade da documentação entregue ao
PQ, bem como a indicação da data de devolução integral e em bom estado, pelo PQ, de
toda a documentação que lhe fora entregue (se aplicável).
Critério/método usado pelo PQ para determinar o ano de construção;
Documentação suporte utilizada no estudo, como por exemplo:
o D.L. 80/2006;
o ITE 50/54;
o Nota Técnica SCE 01.
Limitações na obtenção de informação, como por exemplo:
o O imóvel não se encontra descrito na Conservatória de Registo Predial nem
inscrito nas Finanças.
o Indicação sumária das diligências prévias e atempadas levadas a cabo pelo PQ
junto do Proprietário (indicar data do envio da respectiva listagem e de indicação
das formas correntes da obtenção da informação solicitada e da eventualidade de
necessidade de acesso do PQ a partes comuns do Condomínio) para obtenção
da documentação necessária para a vistoria e certificação, no caso de ter havido
insucesso parcial ou total dessas diligências,
o Impedimento no acesso a partes comuns do condomínio para obtenção de
evidências necessárias à boa qualidade das propostas de melhoria ou análise de
partes do edifício ou de equipamentos colectivos com interesse para a
Certificação Energética.
o Impedimento de acesso a partes do edifício a certificar, com prejuízo para o rigor
e qualidade da certificação.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-60
o Incumprimento pelo proprietário da informação ao inquilino da data e hora da
vistoria ou a recusa deste a permitir a entrada na unidade residencial.
Nota 1: No caso de haver limitações importantes que retirem rigor à certificação
energética, o PQ deve mencionar tal facto no campo “Observações e Notas”,
indicando o erro provável no rigor da determinação dos parâmetros de que resulta a
classificação energética.
Nota 2: No caso de a determinação com rigor do ano de construção ter impacte na
avaliação de grau de cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares
relativas à eficiência energética, deve o PQ mencionar tal facto no campo
“Observações e Notas”, indicando também a fundamentação clara da inexistência de
evidência credível sobre o ano de construção do edifício. Este procedimento torna-se
especialmente importante após a entrada em vigor do RCCTE na primeira versão e
da actual.
Considerações relacionadas com a emissão do CE, como por exemplo:
o Emissão de n CE’s para um espaço comercial amplo composto por n Fracções
Autónomas.
o Outros casos que o PQ considere de interesse para a eficácia real do SCE.
No caso de CE de edifícios existentes, caso sejam adoptadas as simplificações constantes na NT-
SCE-01, deve ser incluída uma explicação neste campo, referindo que os valores para os coeficientes
de transmissão térmica (U) são majorados 35% para efeitos de determinação da classe energética.
Deve ser indicado, igualmente, que os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica
(Umax) indicados nos CE’s de edifícios existentes, relativamente a elementos da envolvente opaca,
bem como o factor solar máximo admissível dos vãos envidraçados, são apenas aplicáveis a novos
edifícios e que, para edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de
identificação de oportunidades de melhoria.
Fig. 28 – Passo 13 para emissão e registo de CE/DCR
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-61
2.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 14. Este passo apenas é aplicável no caso de
edifícios existentes e a informação nele constante refere-se ao trabalho desenvolvido pelo PQ para
elaboração do CE, permitindo assim a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da
informação apresentada.
Vistoria:
o “Data da visita”: Indicar a data da visita ao local pelo PQ. Formato dd-mm-aaaa;
o “Hora de Início”: Indicar a hora de inicio da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;
o “Hora de Fim”: Indicar a hora do final da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;
o “O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita?”: Indicar se na visita à fracção
foi acompanhada por elemento(s) da(s) Entidade(s) Fiscalizadora(s). Em caso
afirmativo, deverá indicar qual a entidade que o acompanhou na referida visita.
Relatório de peritagem:
o “Relatório de peritagem”: Inserir o relatório de peritagem da peritagem e estudos
realizados no formato PDF. Este documento deve conter informação que permita
identificar o imóvel em estudo, bem como descrever o trabalho de peritagem
realizado e apresentaras evidências que permitem suportar as opções tomadas pelo
PQ. Neste documento deverá ser igualmente incluída declaração que permita
atestar a visita à fracção, por parte do Perito Qualificado – consultar minuta, no
ANEXO VI.
o “Folha de Cálculo Regulamentar”: Inserir a folha de cálculo regulamentar ou outro
output de programa de cálculo utilizado para determinação da classe energética no
imóvel no formato PDF. Esta informação deve permitir validar os cálculos realizados
pelo PQ para efeitos de determinação dos índices necessários à classificação.
Estudo de medidas de melhoria:
o “Estudo de Medidas de Melhoria”: Inserir o estudo de medidas de melhoria do
imóvel no formato PDF. Caso esse estudo conste, em detalhe necessário e suficiente
no próprio certificado emitido, o PQ poderá assinalar a opção disponível para esse
efeito e assim dispensar o upload do respectivo ficheiro. De notar que esses
processos são objecto de
o “Observações”: Indicar, entre outros aspectos, eventuais considerações,
observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações ao estudo realizado, que
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-62
permitam a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da informação
apresentada;
O tamanho de todos os ficheiros (cumulativamente) para upload neste passo não deverá exceder os
4MB e todos os ficheiros deverão estar no formato PDF.
Após utilização da opção “Procurar…” no botão respectivo e identificar o caminho para upload do
ficheiro, deve o PQ pressionar “Anexar” para que o sistema proceda efectivamente ao “upload”. Sem
este último passo, o sistema não procede ao carregamento da informação na base de dados do SCE.
Depois de carregado o ficheiro, o respectivo nome surge a vermelho, logo abaixo da caixa de
carregamento.
Caso se tenha enganado no ficheiro e pretenda alterar, deve utilizar a opção “Remover” para limpar o
campo de upload.
Fig. 29 – Passo 14 para emissão e registo de CE/DCR
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-63
Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos
obrigatórios estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção
direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do
registo do certificado.
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3 IMPORTAÇÃO ATRAVÉS DE XML
Este interface permite o carregamento de informação no formulário de preenchimento de CEs/DCRs
através de um ficheiro em formato XML, possibilitando o preenchimento off-line da informação a
constar nos certificados energéticos. O desenvolvimento dessa funcionalidade para integração com o
Portal deverá ser feito pelos próprios utilizadores do sistema ou pelas empresas que forneçam
software neste âmbito.
Para utilizar esta funcionalidade, deve aceder ao menu “Emissão e Registo” e seleccionar a opção
“Importação CE/DCR Externos” para upload dos ficheiros provenientes das ferramentas utilizadas
para verificação e cálculo regulamentar.
Os PQs que pretendam obter informações referentes à importação de ficheiros no formato XML,
nomeadamente o arquivo que contém as definições na linguagem XML (XML Schema Definition),
descrevendo a estrutura e definindo as regras de validação dos documentos no formato XML, bem
como o manual do interface e exemplos do ficheiro XML, deverão solicitar as mesmas à ADENE
através do endereço electrónico [email protected].
Fig. 30 – Importação de ficheiros no formato XML
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-1
4 PAGAMENTOS DE TAXAS
Para aceder aos vários processos que aguardam pagamento, deverá seleccionar o menu
“Pagamento de Taxas”.
Fig. 31 – Passo 1 para pagamento de taxas
4.1 SELECÇÃO DE PROCESSOS
Nesta opção, poderá escolher quais DCRs/CEs que pretende efectuar o pagamento da taxa de
registo no SCE e que irão estar associados a uma só entidade de facturação (o próprio PQ ou outra
entidade). Para tal, deve seleccionar o conjunto de documentos que irá incluir numa só factura.
À medida que forem seleccionadas as DCRs/CEs irá aparecer o nº total de documentos e o valor a
pagar (sem IVA).
Para finalizar a selecção de processos associados a uma só entidade de facturação, clicar em “OK”
na mensagem da pagina Web.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-2
Fig. 32 – Selecção de DCR/CE para pagamento de taxas
4.2 DADOS PARA FACTURAÇÃO
Uma vez concluída a selecção dos vários DCRs/CEs que pretende pagar numa só factura, é
solicitada a indicação da entidade a quem se reporta essa factura. O sistema, por defeito, selecciona
o próprio PQ como entidade a facturar e preenche de forma automática os dados de facturação com
base na informação do PQ previamente registada no SCE.
“Próprios dados para facturação”: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a
facturar seja o perito qualificado, sabendo que todos os dados que vão surgir na factura são
os que o perito qualificado possui de momento no registo do SCE e que nesta opção surgem
automaticamente;
Fig 33 – Dados de facturação - Perito Qualificado
“Outros dados para facturação”: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a
facturar seja distinta do perito qualificado, indicando o nome, morada, localidade, código
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-3
postal, n.º de contribuinte, e-mail da respectiva entidade e região para facturação da entidade
(se a região for Madeira ou Açores e se o Edifício/Fracção também seja, o IVA aplicável
respeita a respectiva taxa da região autónoma)
Fig. 34 – Dados de Facturação - Outra Entidade
o “Gravar”: Caso tencione mais tarde reutilizar a entidade de facturação noutros
pagamentos, poderá guardar os dados desta entidade através da selecção desta
opção;
o “Limpar”: limpa todos os campos de entidade de facturação
o “Eliminar”: apaga da base de dados a entidade de facturação.
4.3 MÉTODOS DE PAGAMENTO
De seguida, deverá seleccionar o modo de pagamento, que poderá ser Online (Visa) ou Offline
(multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário).
Independentemente da forma de pagamento escolhida e depois de seleccionar a opção “Efectuar
pagamento”, surge a mensagem “Irá efectuar o pagamento. Deseja continuar?”. Para prosseguir com
o pagamento deverá seleccionar “Ok”, caso contrário seleccionar “Cancelar” anulando todo o
processo de pagamento em curso.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-4
Fig. 35 – Facturação - Validação
As formas de pagamentos disponíveis são:
“VISA (Pagamento Online)”: Nesta forma de pagamento, o PQ é redireccionado para a
página de pagamentos da UNICRE.
Fig. 36 – Pagamento Online
Depois de introduzir os dados do cartão (número, data de validade e o código de segurança) deverá
proceder da seguinte forma:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-5
Se pretender prosseguir com pagamento seleccionar “Validar”
Se pretender cancelar o pagamento deverá seleccionar “Cancelar o pagamento”. Caso
contrário o documento ficará temporariamente no estado “Em processamento”.
Após ter seleccionado a opção “Validar”, surge um ecrã com o recibo do pagamento. Para concluir o
processo de registo do documento terá de seleccionar a opção “Voltar á loja” para que o site da
UNICRE comunique com o SCE. Caso contrário os documentos em causa não ficará disponível de
imediato.
Fig. 37 – Pagamento Online: Recibo de Pagamento
Com a opção de pagamento “Online” o documento irá passar para o estado “Em pagamento” e
quando o Sistema receber a informação de que a transacção foi bem sucedida, passará a “Pago”
concluindo desta forma o processo de emissão e registo do documento.
“Multibanco / Transferência bancária / Cheque / Numerário (Pagamento Offline)”: Se
pretender o pagamento através de multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário
(nas instalações da ADENE), deverá seleccionar esta opção. Os prazos estimados para
disponibilidade das DCR/CE, em caso de sucesso no pagamento, são os seguintes:
Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking) - Nas 24 horas seguintes,
nos dias úteis.
Transferência bancária / Numerário / Cheque: 5 dias úteis.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-6
Se pretender o pagamento através de multibanco, transferência bancária, cheque ou
numerário, deverá seleccionar esta opção e carregar em “Efectuar Pagamento”. Depois de
confirmar que deseja efectuar o pagamento, carregar em “OK”.
Fig. 38 – Pagamento Offline
Irá então surgir uma página com as informações necessárias para pagamento da taxa de
registo e será enviado um e-mail com as mesmas informações para o endereço de e-mail do
PQ e para o e-mail da Entidade de Facturação.
Fig. 39 - Instruções de pagamento
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-7
A entidade indicada nos dados de facturação irá receber, por e-mail, a respectiva factura pró-
forma electrónica para que possa proceder ao pagamento.
Na opção de transferência bancária, o utilizador deverá indicar o nº da factura pró-forma no
campo destinado ao descritivo da transferência.
Para pagamentos por transferência bancária ou cheque, o utilizador deverá enviar uma cópia
do comprovativo de transferência bancária ou o cheque, conforme aplicável, juntamente com
uma cópia da factura pró-forma, para os seguintes contactos:
ADENE - Centro de Serviço a Clientes
R. Dr. António Loureiro Borges, 5 – 6º
Arquiparque – Miraflores
1495-131 Algés – Portugal
E-mail: [email protected]
Fax: 214 722 898
O pagamento por cheque só será considerado como realizado após boa cobrança.
Para pagamentos em numerário, a entrega será presencial nas instalações da ADENE, na
morada anteriormente referida.
Fig. 40 – Exemplo de Factura Pró-forma
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-8
Após confirmação do pagamento, através de qualquer uma das opções de pagamento disponíveis,
será emitida a respectiva factura/recibo para a entidade indicada nos dados de facturação e, por sua
vez, o estado da DCR/CE passará para “Pago/Registado, concluindo desta forma o processo de
emissão e registo do documento.
4.4 ERRO NOS PAGAMENTOS
Para que não surjam erros nos pagamentos por VISA, deverá sempre o PQ carregar no botão “voltar
à loja”, para que seja dada informação ao sistema de que o pagamento efectuado tem a
correspondência necessária ao respectivo CE ou DCR.
Caso aconteça um erro no pagamento, o PQ não deverá proceder a novos pagamentos para esse
mesmo CE ou DCR. O sistema correrá uma rotina de recuperação, demorando entre 2 a 3 horas, por
forma a associar o pagamento efectuado ao CE ou DCR em questão.
Se após esse período a situação não estiver resolvida, queira por favor contactar a ADENE.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-1
5 CONSULTAS
Em qualquer instante, o PQ dispõe de um conjunto de consultas aos seus documentos,
independentemente do estado em que se encontrem. Existem três áreas de consulta que permitem
aceder de forma selectiva a um ou vários CE/DCR´s do PQ.
Fig 41 – Consultas de processos
São vários os estados que os processos poderão possuir:
“Pendente”: O estado “Pendente” indica que não foram preenchidos todos os
campos obrigatórios para emissão e registo de CE/DCR ou seleccionada a opção
“Concluir”;
“Concluído”: O estado “Concluído” indica que todos os campos obrigatórios foram
devidamente preenchidos e que foi seleccionada a opção “Concluir”;
“Em pagamento”: O estado “Em pagamento” indica que se encontra em curso a
validação do pagamento do CE/DCR;
“Pago”: O estado “pago” indica que se encontra emitido e registado o CE/DCR no
sistema;
“Em análise”: O estado “Em análise” indica que se encontra em análise o pedido de
anulação do CE/DCR;
“Em Processamento”: O estado “Em processamento” indica que o CE/DCR iniciou
o processo de pagamento e que aguarda processamento pelo sistema informático. O
sistema automaticamente coloca o CE/DCR no estado de “Concluído” no caso de o
pagamento não ter terminado com sucesso ou no estado “Pago” caso o CE/DCR no
caso de o pagamento ter ocorrido com sucesso.
“Anulado”: O estado “Anulado” indica que o pedido de anulação do CE/DCR foi
diferido.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2
Formato do nº Estado Descrição Características do PDF FUNCIONALIDADES DISPONÍVEIS
TEMP######### Pendente DCR/CE incompleto, podem faltar preencher alguns campos ou não foi dado como concluído pelo PQ
Impressão de teste sem validade legal
Impressão de teste; Consultar; Editar/Alterar; Gravar; Copiar; Eliminar
DCR/CE######## Concluído Formulário completo; É possível editar o Formulário
Impressão de teste sem validade legal
Impressão de teste; Consultar; Editar/Alterar; Gravar; Enviar para pagamento; Copiar; Eliminar
DCR/CE######## Em pagamento Aguarda pagamento pelo PQ ou por outra entidade indicada pelo PQ; Não editável.
Impressão de teste sem validade legal
Impressão de teste; Consultar; Copiar; Eliminar
DCR/CE######### Pago DCR/CE final; Não editável. DCR e CE sem marca água
Impressão final; Consultar; Anular; Copiar
DCR/CE######### Em análise Aguarda resultado da análise do pedido de anulação de DCR/CE. Não editável.
DCR e CE com marca água
Impressão de teste; Consultar; Copiar
DCR/CE######### Em processamento
Aguarda processamento informático após pagamento. Não editável
Não disponível Consultar
DCR/CE######### Anulado Pedido de anulação de DCR/CE diferido. Não editável.
Não disponível Consultar; Copiar
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-3
5.1 PROCESSOS EM CURSO
Através da selecção do submenu “Processos em Curso”, menu “Consultas”, o PQ pode aceder a uma
lista de processos pendentes, concluídos e em pagamento (aguardam tratamento).
Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades que passamos a descrever:
“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR
existente, à excepção dos dados do edifício;
“Eliminar”: A selecção da opção “Eliminar” permite apagar do sistema um CE/DCR.
Esta opção encontra-se disponível para processos nos estados “pendente”,
“concluído” e “em pagamento”;
Consulta de processo: Para consulta ou actualização de um processo, basta
seleccionar o processo pretendido e proceder às alterações;
Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o
ícone do ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:
o DCR/CE:
o Factura:
o Relatório de peritagem:
o Folha de cálculo regulamentar:
o Estudo das medidas de melhoria:
Fig 42 – Consulta de processos em curso
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-4
5.2 PESQUISA DE PROCESSOS
Através da selecção do submenu “Pesquisa de Processos”, menu “Consultas”, o PQ poderá
pesquisar por todos os processos em curso, concluídos e pagos.
Para efectuar uma pesquisa, existe um filtro que permite seleccionar qualquer processo,
independente do estado em que estiver. No entanto, quanto mais se restringir a pesquisa, menor será
o conjunto de resultados apresentados. Desta forma será aconselhável restringir o leque de possíveis
respostas e, para tal, o perito pode usar os seguintes filtros:
Tipo de Documento: CE, DCR e Ce após DCR
Tipo de Edifício: Edifício de Habitação sem Sistema(s) de Climatização; Edifício de
Habitação Com Sistema(s) de Climatização ; Pequeno Edifício de Serviços sem
Sistema(s) de Climatização; Pequeno Edifício de Serviços com Sistema(s) de
Climatização e Grande Edifício de Serviços;
Nº de Certificado: só é necessário digitar os algarismos, com excepção dos zeros
após a sigla CE ou DCR (ex. para CE000000000012345 basta introduzir 12345)
Morada: pode ser introduzido texto livre
Localidade: pode ser introduzido texto livre
Freguesia: pode ser introduzido texto livre
Concelho: pode ser introduzido texto livre
Região: Continente ou regiões autónomas da Madeira e Açores
Data de Modificação ou Emissão: CEs/DCRs entre duas datas
Estado do Certificado: Pendente, Em processamento, Pago, Em aprovação,
Aprovado, Concluído, Anulado, Em análise
Fig. 43 – Pesquisa de Processos
Uma vez seleccionados os critérios de pesquisa neste filtro, o sistema irá devolver como resultado
todos os CEs/DCRs que verificam as condições especificadas, como mostra a figura seguinte:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-5
Fig. 44 – Pesquisa de Processos
Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades:
“Anular”: A selecção da opção “Anular” permite submeter para apreciação um
pedido de anulação de um CE/DCR. Esta opção encontra-se disponível para
processos no estado “pago”;
“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR
existente, à excepção dos dados de identificação do imóvel;
“Eliminar”: A selecção da opção “Eliminar” permite apagar do sistema um CE/DCR.
Esta opção encontra-se disponível para processos nos estados “pendente”,
“concluído” e “em pagamento”;
Consulta de processo: Para consulta ou actualização de um processo, basta
seleccionar o processo pretendido e proceder às alterações;
Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o
ícone do ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:
o DCR/CE:
o Factura:
o Relatório de peritagem:
o Folha de cálculo regulamentar:
o Estudo das medidas de melhoria:
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-6
5.3 PROCESSOS PAGOS
Através da selecção do submenu “Processos Pagos”, menu “Consultas”, o PQ poderá pesquisar por
processos pagos.
Fig. 45 – Consulta processos pagos
Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades que passamos a descrever:
“Anular”: A selecção da opção “Anular” permite submeter para apreciação um
pedido de anulação de um CE/DCR. Esta opção encontra-se disponível para
processos no estado “pago”;
“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR
existente, à excepção dos dados de identificação do imóvel;
Consulta de processo: Para consulta de um processo, basta seleccionar o processo
pretendido;
Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o
ícone do ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:
o DCR/CE:
o Factura:
o Relatório de peritagem:
o Folha de cálculo regulamentar:
o Estudo das medidas de melhoria:
No que respeita à funcionalidade “Anular”, que se destina somente a CE/DCR’s pagos, o pedido de
anulação deve ser devidamente justificado, indicando as razões da anulação e qual o nº da DCR ou
CE que substitui o anulado. Cabe à ADENE a decisão da aceitação ou não do pedido de anulação e
a resposta ao pedido pode demorar vários dias.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-7
Qualquer pedido de anulação só será apreciado após confirmação de que o edifício ou fracção já
dispõe de um novo certificado válido entretanto emitido, devidamente entregue ao proprietário que
contratou o serviço de certificação.
Para aceder a esta funcionalidade deve seleccionar a opção “Anular”.
Fig 46 – Pedido de Anulação do CE/DCR
Após a confirmação de que pretende prosseguir com o pedido de anulação, surgirá a seguinte
página:
Fig 47 – Preenchimento do Pedido de Anulação do CE/DCR
Alguns dos dados solicitados são automaticamente preenchidos, nomeadamente:
data do pedido de anulação
nº e nome do PQ
nº de Certificado
Os campos de preenchimento obrigatório são os seguintes:
Justificação do Pedido (explicação detalhada dos motivos do pedido)
Nº de DCR/CE registado que substitui o documento em anulação: tem que existir o
documento no SCE
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-8
Informação Adicional: anexar ficheiro, caso pretenda.
Depois de carregar em confirmar o pedido de anulação, surge a seguinte página.
Fig. 48– Pedido de Anulação do CE/DCR
Seguidamente, este pedido ficará no estado “Em análise”, tal como o PQ poderá constatar se
efectuar uma pesquisa, colocando esse estado nos critérios de pesquisa.
.
Fig. 49 – Pesquisa de processos em análise
Fig. 50 – Consulta de pedido de anulação
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-9
Após análise do pedido de anulação submetido, tendo por base a justificação apresentada e
o documento indicado, o PQ recebe um e-mail com o deferimento ou indeferimento do
pedido.
Fig. 51 - Deferimento do Pedido de anulação de DCR/CE
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-1
6 ALERTAS
A comunicação entre a entidade gestora do SCE e os peritos faz-se essencialmente por via
informática. Uma das vias para tal é o sistema de “Alertas” a que o perito pode ter acesso através do
menu da zona de acesso reservado. Aí poderá encontrar a opção “Alertas” e consultar todos os
alertas enviados pela entidade gestora.
A indicação de que o perito tem novos alertas para ler é visualizada assim que é feito o acesso à
zona reservada, aparecendo essa referência na lista de tarefas a realizar.
Fig 52 – Comunicação de existência de Alertas
Em alguns casos, o alerta poderá ter características prioritárias e, como tal, condiciona o acesso a
outras funcionalidades do sistema (como, por exemplo, emitir certificados) até que o mesmo seja lido
pelo perito.
Na opção “Alertas” encontram-se dois submenus, ”Consulta de alerta” e “Alertas pendentes”.
Consulta de alerta: Na consulta de alertas encontra-se disponível uma gama de
opções que permitem ao perito pesquisar os alertas recebidos, a saber, “Código”,
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-2
“Assunto”, “Remetente”, “Tipo de alerta”, “Data de alerta”, “Tipo de documento”, “Tipo
de edifício”, “Nº de Certificado”.
Fig 53 – Consulta de alertas
Código: A opção de consulta “Código” permite a consulta de um alerta
específico, uma vez que este refere-se ao código do alerta recebido pelo
perito.
Assunto: A opção de consulta “Assunto” permite a consulta de alerta(s),
enviados ao perito, respeitante(s) ao assunto seleccionado.
Remetente: A opção de consulta “Remetente” permite a consulta de
alerta(s), enviados ao perito por determinado remetente. Os remetentes
podem ser, entre outros: “Certificação e Registo”, “Fiscalização e Auditoria”,
“Centro de Serviços a Clientes” e “SCE”.
Fig 54 – Consulta de alertas
Tipo de Alerta: A opção de consulta “Tipo de Alerta” permite a consulta de
alertas enviados ao perito, por tipo.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-3
Fig 55 – Consulta de alertas
Tipo de Documento: A opção de consulta “Tipo de Documento” permite a
consulta de alerta, enviados ao perito por DCR, CE e CE/DCR.
Fig 56 – Consulta de alertas
Tipo de Edifício: A opção de consulta “Tipo de Edifício” permite a consulta
de alerta(s), recebido(s) pelo perito, por edifício de habitação e pequeno
edifício de serviços, com e sem climatização e grandes edifícios de serviços.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-4
Fig 57 – Consulta de alertas
Número de certificado: A opção de consulta “Número de certificado”
permite a consulta de alerta, enviado ao perito, com base no número
específico de um documento registado no SCE.
Alertas pendentes: Na consulta de “alertas pendentes” encontra-se descriminado
todos os alertas enviados pelo SCE e que o perito ainda não os consultou/leu. Nesta
opção aparece primeiro a listagem de alertas não lidos, listados por data
decrescente, com indicação do código do alerta, assunto, remetente, tipo de alerta e
data.
Fig 58 – Consulta de alertas
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-1
7 PEDIDO DE USO DE DCR
A funcionalidade de pedido de uso de DCR serve para o perito efectuar, em nome do proprietário de
um imóvel, a solicitação de permissão de leitura para uso de uma DCR emitida por outro perito que
não o próprio para efeitos de emissão de um CE novo. Para a realização desta acção, o PQ
requerente da permissão de leitura, deve efectuar esse pedido seleccionando o menu “Pedidos de
uso de DCR PQ” e a seguir seleccionar a acção “Novo pedido de uso de DCR”.
Fig. 59 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado
A permissão de leitura pode ser solicitada para uma ou mais DCRs, bastando para isso ir
adicionando-as no “Código DCR” e de seguida clicar “Adicionar código DCR”.
Fig.60 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado
Passo 1
Passo 2
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-2
Quando se efectua “Adicionar código DCR”, é imediatamente mostrado o número do documento, o
proprietário, a identificação da fracção e o número do artigo matricial da identificação fiscal, de forma
a possibilitar uma identificação inequívoca do imóvel em causa.
Fig. 61 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado
Para a solicitação de permissões de uso, a acção do perito compreende o preenchimento dos
campos da seguinte forma:
Adiciona, no espaço “Código DCR”, a DCR que vai querer usar e que não foi emitida
pelo próprio
Efectua o “upload” da "Declaração de autorização ao PQ"
A declaração deverá estar devidamente assinada pelo proprietário do imóvel, ou em
alternativa, por representante legal acompanhado pelo respectivo documento que
perante a lei nacional, o intitula como tal.
Realiza o “upload” do “Comprovativo de que é proprietário do imóvel”.
O campo “Observações do perito”, serve ao perito para expor os comentários que
achar convenientes, Um exemplo disto, poderá ser no caso de estar a solicitar várias
permissões de leitura todas do mesmo propriedade da mesma entidade e/ou no
mesmo edifício.
Envia o pedido à ADENE clicando no link “Enviar pedido”. Ver figura seguinte
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-3
Fig. 62 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado
O perito pode consultar o estado do seu pedido no menu dos “pedidos de uso”, através de:
Número do pedido: O número de pedido é atribuído de forma automática pelo SCE,
apresentando-se sob a forma AUT *****. O perito pode utilizar esta identificação para
realização de pesquisa.
Estado: O estado informa o perito da situação do pedido de uso, sendo esses os
seguintes:
Todos: O estado “Todos” mostra todos os processos de permissão de leitura
solicitados pelo PQ com indicação do respectivo estado (Pendente,
Aprovado, Rejeitado;
Pendente: O estado “Pendente” informa quais os pedidos a que PQ solicitou
permissão de leitura e que se encontram em análise por parte da entidade
gestora do SCE;
Aprovado: O estado “Aprovado” reporta os pedidos de uso cuja permissão
de leitura foi dada, pelo que o perito pode dar inicio ao processo de emissão
do CE respectivo.
Rejeitado: O estado “Rejeitado” informa que o pedido de uso da DCR foi
recusado.
Aprovado/Rejeitado: O estado “Aprovado/Rejeitado” informa qual(ais) a(s)
DCR(s) que foi(ram) ou não aprovada(s). Este item serve para quando o
perito, num único pedido, solicitou acesso a várias DCRs.
Data do pedido: A data do pedido refere-se á data em que o perito efectuou o
pedido de uso da DCR no SCE. Esta opção permite a consulta dos pedidos de uso
solicitados num determinado intervalo de tempo.
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-4
Fig. 63 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado
Após submissão on-line do pedido de uso o perito recebe um e-mail do sistema de certificação
energética com a informação se o mesmo foi ou não aprovado.
ANEXO I
Uma visão global da missão
dos Peritos Qualificados (PQ) do SCE
A eficiência energética do parque edificado actual e futuro é uma questão de importância estratégica
para a economia europeia e portuguesa e para a qualidade de vida das pessoas. Essa eficiência
depende muito da qualidade dos projectos dos edifícios novos e das alterações e reabilitações dos
existentes, bem como da qualidade de execução das respectivas obras e do grau de cumprimento
das normas regulamentares.
Mas as normas regulamentares representam geralmente mínimos admissíveis. A estratégia europeia
e nacional vai no sentido de, sempre que possível e viável, procurar atingir-se níveis de eficiência
superiores aos regulamentares, quer nas características dos próprios edifícios, quer no seu uso real.
Os conhecimentos especializados e a atitude proactiva dos PQ são meios essenciais de apoio ao
sucesso desta estratégia.
Na fase de projecto do edificado futuro e da alteração e reabilitação geral ou especificamente
energética do edificado existente, o conhecimento do PQ permite-lhe detectar oportunidades de
melhoria da eficiência energética dos edifícios, para além dos mínimos regulamentares e com
maximização da relação dos benefícios energéticos, climáticos, sociais, fiscais e de criação de valor
de mercado, em relação aos custos globais das respectivas soluções.
Dada a importância crescente da eficiência energética e do seu impacto na saúde dos utentes, nos
riscos climáticos e na produtividade dos agentes económicos, o Estado adequa a política fiscal aos
objectivos estratégicos em causa. A missão dos PQ é essencial para a eficácia e justiça da política
fiscal neste campo.
Em síntese e sem prejuízo de outros aspectos decorrentes da lei e das boas práticas, a missão do
PQ integra as seguintes funções:
1. Representação do Estado na relação com vários públicos abrangidos directa e
indirectamente pela certificação energética.
O PQ, nesta função, integra-se na estratégia nacional da prestação de serviço público de
elevada qualidade e é objecto de fiscalização do seu próprio padrão de desempenho.
2. Representação do Sistema de Certificação Energética (SCE).
Nesta função o PQ dá permanente contributo positivo para a boa imagem, credibilidade,
prestígio e reputação do SCE a nível nacional e internacional, contribuindo para o respectivo
benchmarking, na qualidade dos resultados e no alto padrão global de ética e deontologia.
3. Fiscalização de qualidade de projectos e fiscalização a posteriori da qualidade de execução
de obras de construção, reparação e alteração de edifícios certificados, bem como do
cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares no tocante às questões de
consumo e produção de energia, qualidade no ar interior e patologia edificativa.
Nesta função, o PQ procede com isenção, imparcialidade, rigor e argúcia, mas com justiça,
equidade e proporcionalidade adequadas.
4. Conselho e indução de mudanças duráveis de comportamentos para o desenvolvimento
sustentável, de vários agentes com intervenção na eficiência energética dos edifícios, tais
com projectistas, técnicos responsáveis pelas obras, construtores, proprietários, utentes dos
edifícios, gestores dos condomínios, fiscais de outros Serviços.
Nesta função, o PQ usa as boas práticas indutoras de mudanças comportamentais, desde
dar o próprio exemplo e mostrar exemplos de outros influenciadores de comportamento dos
alvos, até ao convencimento (pela racionalidade e afectividade) das vantagens, para os alvos,
em mudar o seu comportamento e atitude quanto a melhoria da eficiência energética do
edificado.
O PQ, na sua qualidade de especialista, dá também informação sobre as várias vantagens da
melhoria da eficiência energética, inclusive no campo fiscal, captação de valor de mercado e
aumento da produtividade. E evidencia riscos resultantes de má eficiência energética,
inclusive no campo de infracções regulamentares, menos-valias comerciais do imóvel em
relação à concorrência, não benefícios fiscais ou até prejuízos fiscais, afectação possível da
saúde dos utentes e da sua consequente produtividade e competitividade.
5. Prestação de um serviço ao Cliente consumidor do seu serviço.
Nesta função, o PQ fornece serviço com qualidade que respeita os direitos dos seus
Consumidores e compromissos contratuais.
6. Prestação de apoio a Consumidores e Fornecedores de serviços imobiliários relativos a
imóveis certificados
Nesta função, o PQ nomeadamente, determina com rigor e imparcialidade a classe de
certificação energética, faz propostas fundamentadas de melhoria, sob o ponto de vista
técnico, bem como de, viabilidade económica e jurídica e presta a informação pertinente e
segundo as boas normas. E assegura a credibilidade da sua argumentação e da
demonstração das evidências em que se baseia.
7. Redacção e emissão de documentos administrativos importantes para o direito de
propriedade e para a segurança jurídica das operações jurídicas imobiliárias (transacção,
arrendamento).
Nesta função, o PQ actua com o rigor adequado ao respectivo enquadramento legal e
administrativo, controla a qualidade final dos documentos que emite e dos registos que faz na
Base de Dados do SCE, eliminando erros, enganos, lapsos, imprecisões e outras não-
qualidades, respeita prazos e compromissos assumidos e contribui para a agilidade e
simplicidade de processos. Em caso de eventual não-qualidade, age com diligência para a
sua superação.
8. Fundamentação legal, clara, rigorosa, segura, transparente, justa e imparcial dos cálculos e
critérios que adopta na atribuição da classificação energética, da qualidade do ar interior, na
resolução de patologias e na caracterização das propostas de melhoria.
O PQ tem em conta que esta fundamentação deve ser entendível por uma pluralidade de
públicos que utilizam directa ou indirectamente os Certificados Energéticos (CE) ou as
Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR), os quais têm culturas técnicas diversas
e interesses por vezes contraditórios. Entre os vários públicos estão: 1) vendedor e
comprador; 2) proprietário e inquilino; 3) investidores, financiadores e avaliadores; 4)
projectistas, responsável técnico, fiscais municipais, entidades reguladoras, advogados,
consultores, etc.; 5) consultores de eficiência energética; 6) empreiteiros e projectistas de
medidas de melhoria; 7) condóminos e administradores de condomínios; 8) vários serviços do
próprio SCE (fiscalização, informática, controlo de qualidade);
E tem também em conta as boas práticas que caracterizam uma comunicação eficaz e fácil
com os destinatários da respectiva fundamentação.
O PQ assegura que as evidências em que se baseia sejam as melhores e que a sua
fundamentação seja susceptível de fácil verificação posterior, por outros especialistas,
nomeadamente: projectistas, técnicos de obras, avaliadores de valor dos edifícios,
consultores dos vários interessados, fiscalizadores de qualidade do próprio SCE.
9. Utilização de sistemas informáticos de elevada qualidade, em particular a Base de Dados
do SCE e outro software auxiliar que use para efeitos da certificação energética e das
propostas de melhoria.
Nesta função, o PQ utiliza a Base de Dados do SCE, com elevado padrão de
profissionalismo, evitando todo o tipo de não-qualidades, em particular evitando a poluição da
informação que introduz, com erros, enganos, esquecimentos, falhas, introdução de
informação não solicitada (por exemplo: usar no preenchimento de campos expressões
estranhas ao campo provenientes de software auxiliar) ou a introdução de informação errada,
incompleta ou desorganizada (em particular nos campos de texto livre).
Em síntese: na utilização da base de dados do SCE o PQ faz sempre o controlo de qualidade
relativo a cada campo que digitaliza ou decide não preencher. E respeita todas as normas e
procedimentos, quer operacionais, quer de segurança aplicáveis.
10. Integração proactiva no corpo de peritos qualificados do SCE.
Nesta função, o PQ contribui para o elevado padrão ético-técnico característico da missão
geral de “perito”, incluindo a elaboração cuidadosa e atempada dos respectivos relatórios de
peritagem e seus complementos, de acordo com as normas aplicáveis, bem como a
devolução atempada e integral de documentação que lhe tenha sido entregue
temporariamente.
E faz eventuais propostas visando fundadamente a melhoria da eficácia do SCE, dos PQ e do
próprio Guia, no objectivo nacional da estratégia energética quanto ao património edificado.
A presente visão global da missão dos Peritos Qualificados do SCE visa integrar a pluralidade das
questões abordadas no Guia.
O estilo e o conteúdo dos relatórios dos PQ e dos seus registos na Base de Dados do SCE tendem a
reflectir a aplicação da visão global à estratégia nacional e europeia de eficiência energética do
edificado.
Como já há muito se tornou claro, “a mensagem é o meio”. Ou seja, o impacto real da missão do PQ
depende não só de factores técnicos mas também de outros factores meta-técnicos. O Presente Guia
procura contribuir para o sucesso global do SCE e dos diversos actores no campo da eficiência
energética.
ANEXO II
Especificações gerais
comuns para preenchimento de DCRs/CEs
Sem prejuízo para as regras gerais contidas no presente Anexo indicam-se algumas regras especiais,
destinadas a caracterizar um estilo eficaz, claro e facilmente interpretado de comunicação dos PQ
com os vários públicos a que se destinam CE/DCR:
Regra 1: Não deixe de escrever o essencial, mas evite a redundância excessiva ou de difícil
apreensão por públicos de cultura média.
a. Os campos de texto livre devem ser sempre baseados na língua portuguesa, não sendo
aceites termos de línguas estrangeiras de uso corrente em Portugal. Exemplo: não usar
“reemplazar” em vez de “substituir”.
b. Usar frases de leitura directa simples, tão curtas quanto conveniente. Períodos extensos
tornam a apreensão difícil ou exigem excessivo esforço.
c. Se uma mensagem clara puder ser expressa com 1 000 caracteres, não usar 1 200 ou 1 500.
Nem usar só 100 caracteres se o texto assim construído não transmitir a mensagem capaz de
atingir o objectivo pretendido.
d. O PQ, ao fazer o controlo de qualidade do seu trabalho, procurará colocar-se no lugar dos
diversos destinatários que utilizarão o seu texto.
Regra 2: Atenção os “pequenos nadas”
Uma mensagem com erros ortográficos ou sintácticos, com informação errada ou não
fundamentada, escrita em linguagem desleixada, confusa, desordenada, usando conceitos
mal ou não definidos, omissa sobre informação necessária ou prolixa em outras partes,
ofendendo regras sociais ou contendo informação interpretável como tentativa de passar
publicidade encapotada ou outros interesses eticamente criticáveis – retira grande parte do
efeito positivo que ela podia e devia ter. Com a agravante de pôr em risco a imagem e o bom
nome do emissor, a sua competência e a credibilidade do conteúdo da mensagem. E vir a
repercutir-se no bom nome e na imagem do corpo de PQ do SCE.
Regra 3: cada “Cliente” insatisfeito com a qualidade causa danos tanto mais pesados quanto
maior for a razão que lhe assiste.
É essencial para o sucesso da estratégia de eficiência energética que o impacto do CE e da
DCR cause boa impressão desde o primeiro momento, seja numa análise completa, seja
numa leitura em diagonal ou numa análise aprofundada, levada a cabo por outros
especialistas, de alguma parte do documento.
O controlo da qualidade global final, pelo PQ, constitui uma das fases mais importantes do
seu trabalho de criação e emissão de documentos no âmbito do SCE.
Regra 4: adopte soluções que facilitem a clareza e utilidade da mensagem.
a. Mantenha os textos de um mesmo campo organizados e ordenados segundo uma lógica e
critério de prioridades fáceis de apreender pelos leitores.
b. Não misture assuntos que devem ser mantidos em campos separados. Uma “Observação ou
nota ao CE” aplica-se globalmente ao CE e tem, portanto, função diferente de um
“pressuposto ou observação a considerar na interpretação da informação apresentada no
campo 4 do CE ou seja nas propostas de medidas de melhoria”.
c. Não deixe de transmitir informação ou esclarecimento essencial aos vários tipos de públicos
que podem necessitar de analisar o CE (notário, conservador, avaliador, empreiteiro das
melhorias, proprietário, inquilino, projectistas, responsável técnico pela construção,
fiscalização SCE, condóminos, etc.).
Regra 5: Use o estilo de letras e os caracteres que as pessoas comuns estão habituadas a
encontrar frequentemente ou são impostas pelas normas técnico-científicas.
a. Não escreva textos correntes em MAIÚSCULAS.
b. Reduza ao mínimo indispensável o uso de abreviaturas ou de acrónimos, em especial nos
casos que não são de conhecimento generalizado por pessoas de cultura média. Exemplo:
não escreva “cald.”, em vez de “caldeira” nem “canal.” em vez de “canalização”. Mas “DL
80/2006” é facilmente descodificado como “Decreto-Lei nº 80/2006”.
c. Não escreva símbolos de unidades físicas em desacordo com as normas portuguesas e a
Física. Exemplo 1: a unidade de energia kWh (que é o produto da potência pelo tempo) não
pode ser escrito sob a forma de kW/h (que simboliza um quociente em vez de um produto).
Este tipo de erros resulta de mera distracção do PQ, mas dá sempre uma imagem negativa
do saber do PQ, tendencialmente generalizável ao conjunto dos PQ.
Exemplo 2: os símbolos de unidades físicas devem respeitar a norma portuguesa. Assim:
deve escrever-se “2 cm” e não “2 cms”. Deve escrever-se “m/s” e não “m/seg”.
Exemplo 3: Os símbolos das unidades não são seguidos de um ponto. Assim deve escrever-
se “com 2 cm de espessura” e não “com 2 cm. de espessura”.
Exemplo 4: Os prefixos correspondentes a um milhão ou valor superior escrevem-se sempre
com maiúscula. Assim: 5 milhões de toneladas escreve-se 5 Mt. Enquanto que 5 mil milhões
de toneladas escreve-se 5 Gt.
Exemplo 5: Os prefixos inferiores a um milhão escrevem-se com caracteres romanos (ou
excepcionalmente gregos, no caso de micro) minúsculos. Assim 3 kg é correcto, mas 3 Kg é
incorrecto.
Exemplo 6: Os símbolos das unidades escrevem-se sempre com minúsculas, excepto se o
nome deriva de um nome próprio (como é o caso da unidade de potência, W, cuja
designação é homenagem a Watt). Assim, 8 toneladas é escrito de forma correcta 8 t,
enquanto que 8 T é forma incorrecta. Já a potência de oito kilowatts se escreve de forma
correcta 8 kW, enquanto que a forma 8 KW é errada (o prefixo quilo escreve-se com
minúscula), como também é errada a forma 8 kw (porque este símbolo de potência deriva de
um nome próprio e, portanto, escreve-se com maiúscula).
Nota: quando a escrita científica usa expoentes, a sua digitalização deve ser simplificada.
Exemplo: em vez de “m2” deve o PQ digitalizar “m2”, para introdução na Base de Dados.
d. Nos textos corridos, o uso de números inteiros inferiores a dez, deve ser feito por extenso,
para diminuir a probabilidade de erro de digitalização. Exemplo: “Substituir cinco janelas”
Quando o texto contém expressões quantitativas correspondentes a números decimais ou a
números inteiros maiores que nove, devem usar-se algarismos. Exemplo: “com espessura de
15 centímetros” ou “com a espessura de 15 cm”.
e. Para escrever quantidades decimais, deve sempre ser usado o separador “vírgula” e não o
“ponto”. Exemplo: 0,65 e não 0.65 nem .65 nem ,65.
Nota: a escrita de números, para efeitos de registo na Base de Dados depende do tipo de
campos em que se está a introduzi-los.
Uma situação é escrever um número num campo de texto. Outra situação é escrever o número
num campo numérico da Base de Dados.
Exemplo 1: numa descrição de medida (ou seja, num campo de texto), o PQ pretende escrever
que o custo da medida é dez mil e quinhentos euros. Os sistemas operativos correntes permitem
várias “opções regionais” relativamente a formatos de números, de datas, de tempo (horas,
minutos e segundos) e de valores monetários. Na escrita por algarismos, de números com várias
classes (unidades, milhares, milhões, etc.), são comuns duas alternativas: 1) separar as classes
da parte inteira do número por ponto, por vírgula ou por um espaço; 2) não separar as classes da
parte inteira por nenhum “carácter separador”, escrevendo os algarismos todos seguidos.
Por questão de uniformidade de estilo e de facilidade de interpretação, nos campos de texto da
BD do SCE, os PQ devem usar o “espaço” como separador entre classes da parte inteira dos
números. Assim, escreverão, p. ex., “ o custo da medida é 10 500 €”.
Por igual razão devem os PQ usar nos campos de texto o separador “vírgula” para separar a
parte inteira da decimal, p. ex.: 310,5 (com vírgula). Não devem usar 310.5 (com ponto). Também
não devem usar cumulativamente mais de um separador entre a parte inteira e a parte decimal, p.
ex., 310,5 e não devem usar 310 ,5 (com espaço antes da vírgula) nem 310, 5 (com espaço
depois da vírgula).
Exemplo 2: introduzir números em campos numéricos da Base de Dados
Os PQ devem respeitar a seguinte norma:
O número não deve conter nenhum separador entre todos os seus algarismos, excepto, quando o
número tiver parte decimal, caso em que o número só pode ter um único separador, ou seja, a
vírgula para separar a parte inteira da decimal.
Formato “certo” para campos numéricos da BD: 1) 35,4; 2) 0,00026; 3) 25320; 25320,4
Formato “errado” para campos numéricos da BD: 1) 35, 4; 2) 35.4; 3) 0.00026; 4) .00026; 5)
25 320; 6) 25.320; 7) 18 ,7; 8) 18, 7 .
Regra 6: Algarismos significativos e números aproximados: respeitar as normas científicas
habituais
a. Todas as medidas feitas numa obra ou numa planta enfermam de erro que depende da
precisão do instrumento de medida e/ou do método usado na medição. Mesmo usando uma
fita métrica exacta à temperatura ambiente, com a fita rigorosamente horizontal, e bem
“esticada”, a medição não traduz o comprimento real, mas um valor aproximado, cujo erro
absoluto real é desconhecido, mas cuja ordem de grandeza é facilmente avaliada.
Geralmente não se pode garantir com precisão erros inferiores a meio centímetro, mesmo
com a fita graduada em milímetros.
b. Nesse caso, o número que representa o comprimento medido em centímetros não terá mais
que uma casa decimal e o algarismo decimal será geralmente o cinco ou o zero. Exemplo:
306,5 cm ou seja 3,065 m. Escrever o resultado de tal medida com mais algarismos decimais
é pura fantasia que não merece qualquer credibilidade. Exemplos errados: 3,06578 m ou
3,0650 m .
c. No caso da medida da alínea anterior:
i. 3,065 tem 4 algarismos significativos;
ii. 3,06578 tem necessariamente os 4 mesmos algarismos significativos 3,065. Os
algarismos 7 e 8 não são significativos.
iii. 3,0650 tem necessariamente os 4 mesmos algarismos significativos. O último zero
não é algarismo significativo.
iv. Se o número que exprime a medida for 3,06, então isso significa, para o leitor, que o
medidor só garante três algarismos significativos.
v. Mas se o número que exprime a medida for 3,060, então isso significa que o medidor
considera que a medida real será inferior a 3,065 ou seja, o último zero de 3,060 é
também algarismo significativo e o número tem 4 algarismos significativos.
d. Geralmente a avaliação de quais e quantos são os algarismos significativos de um número
que exprime uma medição faz-se aplicando as seguintes regras:
i. Todos os algarismos não nulos são significativos. Exemplo: o número 65432 tem
tantos algarismos significativos como o número 0,65432. Ou seja, ambos têm 5
algarismos significativos.
ii. O dígito não nulo mais à esquerda é o primeiro algarismo significativo. Exemplo: no
número 65,432 o primeiro algarismo significativo é o 6. O mesmo acontece no
número 0,65432 e no número 0,00065432. Em todos os três números, o primeiro
número significativo é o 6. E, portanto, todos estes três números têm 5 algarismos
significativos.
iii. Nos números decimais, o dígito (nulo ou não) mais à direita é o último algarismo
significativo. Exemplo: no número 0,65432 o 2 é o último algarismo significativo; no
número 0,654320, o último algarismo significativo é o 0 (e o número tem portanto 6
algarismos significativos; o número 0,654000 tem 6 algarismos significativos; o
número 0,0006540 tem 4 algarismos significativos (os quatro primeiros zeros, à
esquerda não são significativos, mas o zero à direita é algarismo significativo).
iv. Se o número não tem nenhuma casa decimal, o dígito não nulo mais à direita é o
último algarismo significativo. Exemplo: o número 65400 só tem três algarismos
significativos.
v. Todos os dígitos (nulos ou não nulos) situados entre o algarismo mais significativo e
o menos significativo são sempre algarismos significativos. Exemplo: o número
0,650001 tem 6 algarismos significativos (o primeiro zero não é significativo, mas os
três zeros situados entre o 5 e o 1 são significativos.
e. Número e algarismos significativos numa multiplicação ou divisão: o resultado não deve ter
mais do que o número de algarismos significativos do operando com menor número de
algarismos significativos. Exemplo: área de um compartimento rectangular com 6,24 m de
largura por 10,76 m de comprimento. Como a largura tem 3 algarismos significativos e o
comprimento tem 4 algarismos significativos, então a área só terá 3 algarismos significativos.
Multiplicando numa calculadora 6,24 por 10,76, obtemos o número 67,1424 que tem 6
algarismos significativos. Como o número de algarismos significativos não pode exceder o do
operando com menor número de algarismos significativos, isso significa que o resultado
67,1424 tem de ser arredondado para 3 algarismos significativos ou seja 67,1 m2.
Nota: Ao multiplicar um número exacto por um número aproximado (por exemplo: calcular o
perímetro de um quadrado com 1,345 m de lado), então o resultado do produto tem o mesmo
número de algarismos significativos do que o número aproximado. Exemplo: 4x1,345 = 5,380
(quatro algarismos significativos)
f. Número e algarismos significativos numa adição ou subtracção: o resultado deve ter o
número de casas decimais igual ao operando com menor número de casa decimais.
Exemplo: Somar 10, 34 com 6,245. Na calculadora obtemos 16,585. Como o menor número
de casas decimais da parcelas é duas, o resultado da soma deve ser arredondada para
16,59, com duas casas decimais.
Regra 7: O cálculo de valores estimados: não dar a sensação de rigor quando de facto ele não
existe
Por exemplo, ao estimar custos aproximados de medidas de melhoria não deve o PQ usar um
número de algarismos significativos incoerente com o grau de rigor do resultado da
estimativa. Exemplo: se o PQ apresentar como custo estimado, p. ex., 3846€, como pelas
regras de interpretação de algarismos significativos todos os quatro algarismos são
significativos o que significa que o PQ está implicitamente a afirmar que calculou o valor do
custo com erro da ordem de um euro – o que não foi certamente o caso. Se o PQ escrever
que o valor estimado é 3800€, isso significa que ele, ao usar somente dois algarismos
significativos , está a transmitir a mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem
dos 100€ acima ou abaixo do valor provável real. Se o PQ escrever que o valor estimado é de
4000€, isso significa que ele, ao usar só um algarismo significativo, está a transmitir a
mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem dos 500€ acima ou abaixo do
valor provável real.
Regra 8: Cuidado no uso de folhas de cálculo e outras softwares para cálculos necessários ao
CE ou DCR
a. As folhas de cálculo exigem grande cuidado na verificação da correcção dos valores e das
fórmulas, pelo elevado risco de enganos e erros. É regra mínima de prudência o PQ fazer
cuidadosa verificação de qualidade.
b. Também a folha de cálculo pode não ter em conta as regras dos algarismos significativos e
os algoritmos de arredondamentos têm de ser bem entendidos pelo PQ.
c. O uso de “copy e paste” pode introduzir caracteres de fórmulas da folha sob a forma de
caracteres matemáticos em campos de texto da Base de Dados, poluindo-a.
Regra 9: Os aspectos jurídico/administrativos têm de respeitar o grau de rigor adequado.
A identificação/localização do imóvel, a inscrição na matriz da respectiva freguesia e a
descrição da conservatória têm de estar correctos, para evitar complicações burocrático-
legais e os seus impactes financeiros directos e indirectos.
Regra 10: Problemas “singulares” e contradições entre documentos oficiais
Por razões de formalismos jurídico-burocráticas, há alguns casos em que um mesmo edifício
pertence a uma freguesia para efeitos de matriz predial nas Finanças e a outra freguesia
diferente para efeitos de descrição na Conservatória. Em Lisboa isso não é incomum.
Resultou de uma reforma, há décadas, da organização administrativa que alterou o figurino
das freguesias. A reforma entrou em vigor para um dos Ministérios mas não entrou para o
outro. Assim pode a certidão das Finanças indicar uma freguesia e a da Conservatória indicar
outra freguesia. Se não for possível ao PQ distinguir esta situação no próprio formulário de
preenchimento, o PQ deve introduzir no campo respectivo a freguesia da matriz e identificar
no campo Observações e Notas o nome da freguesia a que corresponde a descrição na
Conservatória.
Em outros casos os documentos oficiais estão desactualizados em relação a nomes de ruas
ou numeração da polícia. Deve o PQ usar a designação actual, desde que comprovadamente
correcta, e mencionar no campo Observações e Notas a existência de esse tipo de
contradição. Também pode acontecer que a designação do arruamento ou do “número de
polícia” constante no processo de licenciamento tenha sido alterada pela Câmara quando da
conclusão da obra. Em ambos os casos, deve o perito escolher a alternativa
comprovadamente actual e mencionar tal facto no campo de Observações e Notas.
Regra 11: Textos estruturados e bem organizados reduzem erros e facilitam a compreensão da
mensagem e a análise da informação
Frases curtas. Uso de conceitos bem definidos. Ordem lógica de prioridades das informações
e argumentos, nos campos extensos de texto livre. Respeito da ordem legal estabelecida por
normas do SCE para as prioridades de estudo de medidas de melhoria da eficiência. Uso de
linguagem normalizada, utilização de termos de uso corrente em Portugal. Uso de
abreviaturas normalizadas e sem prejuízo das práticas tradicionais na escrita de dados na
Conservatória e nas Finanças. Tudo isto aumenta a eficácia da mensagem.
Os utilizadores dos CE e das DCR apreciam um estilo estruturado para cada tipo de
documento. Todos sabemos que documentos como escrituras, requerimentos têm um modelo
tradicional de redacção e de estruturação. Para procurarmos certo tipo de informação, já
sabemos que ela se encontra em zonas tradicionais do documento. Podemos dizer que é um
estilo user-friendly. A imprensa também se preocupa com o estilo das mensagens produzidas
pelos jornalistas, facilitando a sua apreensão pelos leitores. Análoga preocupação de estilo
deve ser adoptado nos documentos do SCE, tornando fáceis e cómodas a apreensão e
análise do seu conteúdo.
Regra 12: Um mínimo de redundância é importante para o sucesso da mensagem do PQ
Há informação que deve ser repetida em alguns campos. Por exemplo: a descrição sucinta do
imóvel e algumas das descrições, ao longo do certificado, dos elementos que afectam o
desempenho energético o custo estimado do investimento, a redução anual da factura
energética e o período de retorno do investimento que, além de constarem como intervalos de
valores, devem constar em valor absoluto no detalhe das respectivas medidas e, se
conveniente, no relatório-síntese. Os destinatários do CE ficam em muito melhores condições
de decidir em consciência sobre que comportamento adoptar.
Regra 13: Preferir a frase afirmativa e o estilo directo, recusar a imprecisão, a incerteza a
ambiguidade e a dúvida.
Trata-se de uma regra básica de estilo nas mensagens que têm por objectivo induzir
mudanças de comportamento e atitude, no respeito pelo princípio da boa-fé. Como é o caso
da melhoria da eficiência energética dos edifícios.
Regra 14: Comunicar, de forma a induzir comportamentos favoráveis à melhoria real da
eficiência energética
Comunicar com os destinatários de CE e de DCR é esclarecer, prevenir dúvidas e objecções
e outros obstáculos de boa-fé, procurando induzir com verdade e rigor à acção de melhoria
da eficiência energética. Tal exige estilos de redacção e argumentação simples, concisos,
claros, precisos e genuinamente convincentes, assentes na verdade dos factos e das
evidências, mostrando as vantagens sem esconder eventuais inconvenientes e riscos e
sugerindo formas eficientes e justas de os ultrapassar. Não escrever demais nem deixar em
claro informação importante.
Esta regra é altamente importante no preenchimento das descrições de soluções de melhoria.
O PQ deve ser claro ao preencher a zona de pressupostos e observações a considerar na
interpretação das propostas/recomendações de medidas de melhoria, informando com
clareza os condicionamentos e valores que serviram de base á concepção das suas
propostas, tais como os aspectos gerais de viabilidade económica, apoios ou riscos fiscais,
enquadramento técnico, jurídico e de direitos de propriedade.
A experiência mostra que os conselhos credíveis do PQ para o controlo de qualidade da
execução dos trabalhos de melhoria são muito importantes para o sucesso ou insucesso da
recomendação do PQ. Também o PQ deve informar com precisão sobre a demonstração dos
custos das soluções propostas, incluindo os principais custos, incluindo os custos indirectos e
financeiros. Entre os custos indirectos está o eventual custo implicado pela impossibilidade de
ocupação durante algum tempo de decurso das obras. No caso de os custos serem
conhecidos com relativa imprecisão, deve o PQ tornar claro tal facto, indicando se possível o
erro máximo de precisão da sua estimativa.
No caso de o CE incluir várias medidas é importante para o sucesso que o PQ esclareça
também não só os impactos positivos e negativos da solução global, mas também de cada
uma solução parcial, isoladamente.
Regra 15: Bases de Dados, dos dados ao conhecimento
A Base de Dados do SCE tem milhões de dados. A sua utilização para, a partir deles,
produzir conhecimento útil às políticas de eficiência energética exige que cada PQ faça a
digitalização de dados de forma a evitar erros e todos os outros tipos de poluição digital. O
erro de digitalização pode surgir por vários motivos. O PQ deve sempre controlar a exactidão
e o conteúdo de cada campo, antes de o gravar na Base de Dados. Por razões de segurança
da Base de Dados, as palavras-passe atribuídas a cada PQ são para seu uso pessoal e
exclusivo, devendo protegê-las cuidadosamente e evitar totalmente o seu uso por outrem.
ANEXO III
Modelo de Dados e Critérios de Verificação de Qualidade
Constitui o formulário a preencher pelo perito qualificado para emissão de um DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do RCCTE.
DCR CE após DCR CE
Critérios de referência Critérios
obrigatórios Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
Critérios obrigatórios
Passo / Campo
0. Caracterização da Intervenção
0.1 Situação do edifício NA NA NA NA NA NA
0.2 Tipo de documento a emitir e registar NA NA NA NA NA NA
0.3 Tipo de edifício ou fracção NA NA NA NA NA NA
1. Identificação do edifício ou fracção autónoma
1.1 Nº de Certificado NA NA NA NA NA NA
1.2 Identificação Postal
1.2.1 Morada NA NA NA NA NA NA
1.2.2 Código Postal NA NA NA NA NA NA
1.2.3 Localidade NA NA NA NA NA NA
1.2.5 Concelho NA NA NA NA NA NA
1.2.6 Região NA NA NA NA NA NA
1.2.7 Coordenadas GPS NA NA NA Formato decimal NA Formato decimal
1.3 Identificação Registral
1.3.1. Imóvel inscrito na NA NA NA NA NA NA
1.3.2 Conservatória do Registo Predial de NA NA NA NA NA NA
1.3.3 Sob o nº NA NA NA NA NA NA
1.4 Identificação Fiscal
1.4.1 Código de Freguesia NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI
1.4.2 Artigo matricial nº
5 Dígitos numéricos ou P + 5 dígitos numéricos
NA 5 Dígitos numéricos ou P
+ 5 dígitos numéricos NA
5 Dígitos numéricos ou P + 5 dígitos numéricos
NA
1.4.3 Fracção NA NA
< 5 Caracteres alfanuméricos, excluindo r/c, esq, dto, frt, bloco,
andar, piso, corpo
NA
<5 Caracteres alfanuméricos, excluindo r/c, esq, dto, frt, bloco,
andar, piso, corpo
NA
1.4.4 Nº de identificação de prédio(NIP) NA NA NA NA NA NA
1.5 Identificação Municipal
1.5.1 Nº de Processo Interno
Alfanumérico até 9 caracteres
NA NA NA NA NA
1.5.2 Data de registo do processo
4 Dígitos numéricos para o ano e 2 para o mês
NA NA NA NA NA
1.5.3
N.º de Alvará de Licença / Autorização de Construção
Alfanumérico até 15 caracteres
NA NA NA NA NA
1.5.4
Data de Alvará de Licença / Autorização de Construção
4 Dígitos numéricos para o ano e 2 para o mês
NA NA NA NA NA
1.6 Nº de DCR/CE anteriores NA NA NA NA NA NA
1.7 Validade do CE NA NA NA NA NA NA
1.8 Foto do imóvel NA 150 KB formato
JPEG NA 150 KB formato JPEG NA
150 KB formato JPEG
2. Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos
2.1 O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?
NA NA NA NA NA NA
2.2 Proprietário/promotor
2.2.1 Nome/Designação NA NA NA NA NA NA
2.2.1.1 Estrangeiro NA NA NA NA NA NA
2.2.2 NIF NA NA NA NA NA NA
2.2.3 Endereço NA NA NA NA NA NA
2.2.4 Contacto(s) telefónico(s) NA NA NA NA NA NA
2.2.5 E-mail NA NA NA NA NA NA
2.2.6 Número de registo profissional NA NA NA NA NA NA
2.3 Técnico responsável pelo projecto
2.3.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.3.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA
2.3.3
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional
NA NA NA NA NA NA
2.3.4
Empresa ao serviço da qual interviu neste projecto
NA NA NA NA NA NA
2.4 Técnico responsável pela obra
2.4.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.4.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA
2.4.3
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional
NA NA NA NA NA NA
2.4.4 Empresa ao serviço da qual interviu neste NA NA NA NA NA NA
projecto
3. Caracterização do edifício ou fracção autónoma
3.1 Tipologia NA NA NA NA NA NA
3.2 Ano de construção NA NA >1755 > Ano corrente >1755 > Ano corrente
3.3 Área útil de pavimento (m2)
HsC: > 75 m2 para T0; > 100 m2 para T1; > 140 m2 para T2; > 170 m2 para T3; > 195 m2 para T4; > 230 m2 para T5; > 240 m2 para T6; > 265 m2 para T7; > 280 m2 para +T7
>0
HsC > 75 m2 para T0; > 100 m2 para T1; > 140 m2 para T2; > 170 m2 para T3; > 195 m2 para T4; > 230 m2 para T5; > 240 m2 para T6; > 265 m2 para T7; > 280 m2 para +T7
>0
HsC > 75 m2 para T0; > 100 m2 para T1; > 140 m2 para T2; > 170 m2 para T3; > 195 m2 para T4; > 230 m2 para T5; > 240 m2 para T6; > 265 m2 para T7;
> 280 m2 para +T7
>0
PESsC: < 1000 m2
>0
PESsC: < 1000 m2
>0
PESsC: < 1000 m2
>0
3.4 Pé-direito médio ponderado (m) >= 2,40 e <15 >0 >= 2,40 e <15 >0 >= 2,40 e <15 >0
3.5 Inércia térmica NA NA NA NA NA NA
3.6
Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma
> 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres
3.7 Zona climática de Inverno NA NA NA NA NA NA
3.8 Zona climática de Verão NA NA NA NA NA NA
3.9 Altitude (m) <2000 >0 <2000 >0 <2000 >0
4. Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas
4.1 Aquecimento
4.1.1
Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)
<=Ni >0 <=Ni >0 <300 >0
4.1.2
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)
<200 >0 <200 >0 <200 >0
4.2 Arrefecimento
4.2.1
Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)
<=Nv >0 <=Nv >0 >50 >0
4.2.2
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)
Zona V1N, Nv=16; Zona V1S, Nv=22; Zona V2N, Nv=18; Zona
NA Zona V1N, Nv=16; Zona V1S, Nv=22; Zona V2N, Nv=18; Zona
NA Zona V1N, Nv=16; Zona V1S, Nv=22; Zona V2N, Nv=18; Zona
NA
V2 S, Nv=32; Zona V3N, Nv=26; Zona V3S, Nv=32; Açores, Nv=21; Madeira, Nv=23
V2 S, Nv=32; Zona V3N, Nv=26; Zona V3S, Nv=32; Açores, Nv=21; Madeira, Nv=23
V2 S, Nv=32; Zona V3N, Nv=26; Zona V3S, Nv=32; Açores, Nv=21; Madeira, Nv=23
4.3 Preparação de AQS
4.3.1
Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)
Valores obtidos através da expressão:
Nac=(Qa/ƞa-Esolar-Eren)/Ap:
Em que: Qa=MAQS.4187.45.nd/3600000 , ƞa = (campo 8.3.n.4), Esolar = (campo9.1.3) Eren = (campo 9.1.3) Margem de erro de 5%, <=Na
>0
Valores obtidos através da expressão:
Nac=(Qa/ƞa-Esolar-Eren)/Ap:
Em que: Qa=MAQS.4187.45.nd/3600000 , ƞa = (campo 8.3.n.4), Esolar = (campo9.1.3) Eren = (campo 9.1.3) Margem de erro de 5%, <=Na
>0
Valores obtidos através da expressão:
Nac=(Qa/ƞa-Esolar-Eren)/Ap:
Em que: Qa=MAQS.4187.45.nd/3600000 , ƞa = (campo 8.3.n.4), Esolar = (campo9.1.3) Eren = (campo 9.1.3) Margem de erro de 5%,
>0
4.3.2
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)
Valores obtidos através da expressão:
Na=0,081.MAQS.nd/ Ap
Em que: HsC: MAQS=40.nº ocupantes (Quadro VI.1 DL 80/2006) PESsC: MAQS=100 l (ou outro valor quando justificado)
>0
alores obtidos através da expressão:
Na=0,081.MAQS.nd/ Ap
Em que: HsC: MAQS=40.nº ocupantes (Quadro VI.1 DL 80/2006) PESsC: MAQS=100 l (ou outro valor quando justificado)
>0
alores obtidos através da expressão:
Na=0,081.MAQS.nd/ Ap
Em que: HsC: MAQS=40.nº ocupantes (Quadro VI.1 DL 80/2006) PESsC: MAQS=100 l (ou outro valor quando justificado)
>0
4.4 Energia primária
4.4.1
Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)
Valores obtidos através da expressão: Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0,1(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.Fpua Em que:
>0
Valores obtidos através da expressão: Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0,1.(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.Fpua: Em que
>=0
Valores obtidos através da expressão: Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0,1.(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.Fpua Em que
>=0
Nic= (campo 4.1.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nac = (campo 4.3.1), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpua= (campo8.3.n.2) Margem de erro de 5%, <=Nt Válido apenas para um único sistema de aquecimento, arrefecimento e AQS
Nic= (campo 4.1.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nac = (campo 4.3.1), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpua= (campo8.3.n.2) Margem de erro de 5%, <=Nt Válido apenas para um único sistema de aquecimento, arrefecimento e AQS
Nic= (campo 4.1.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nac = (campo 4.3.1), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpua= (campo8.3.n.2) Margem de erro de 5%,
Válido apenas para um único sistema de aquecimento, arrefecimento e AQS
4.4.2
Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)
Valores obtidos através da expressão
Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.Nv+
0,15.Na) Em que: Ni= (campo 4.1.2), Nv= (campo 4.2.2) Na = (campo 4.3.2) Margem de erro de 5%,
>0
Valores obtidos através da expressão
Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.Nv+
0,15.Na) Em que: Ni= (campo 4.1.2), Nv= (campo 4.2.2) Na = (campo 4.3.2) Margem de erro de 5%,
>0
Valores obtidos através da expressão
Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.Nv+
0,15.Na) Em que: Ni= (campo 4.1.2), Nv= (campo 4.2.2) Na = (campo 4.3.2) Margem de erro de 5%,
>0
4.4.3 Classe energética calculada pelo Sistema NA NA NA NA NA NA
4.5 Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício (ton CO2/ano)
NA NA NA NA NA NA
5. Envolvente opaca
5.n Elemento da envolvente opaca
5.n.1 Tipo de elemento da envolvente NA NA NA NA NA NA
5.n.2 Descrição dos elementos da envolvente >150 Caracteres > 300 Caracteres >150 Caracteres > 300 Caracteres >150 Caracteres > 300 Caracteres
5.n.3
Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)
<5 >0 <5 >0 <5 >0
5.n.4
Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)
Valores obtidos em função da zona climática de inverno,
NA Valores obtidos em função da zona climática de inverno,
NA Valores obtidos em função da zona climática de inverno,
NA
correspondendo os valores contidos no campo 3.8 com os seguintes valores: I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL 80/2006 anexo IX)
correspondendo os valores contidos no campo 3.8 com os seguintes valores: I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL 80/2006 anexo IX)
correspondendo os valores contidos no campo 3.8 com os seguintes valores: I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL 80/2006 anexo IX)
6. Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais
6.n Vão envidraçado
6.n.1 Descrição do vão envidraçado >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres
6.n.2 Coeficiente de transmissão térmica superficial <10 >0
6.n.4
Factor solar do envidraçado na estação de arrefecimento (Verão)
NA <1 e >0 NA <1 e >0 NA <1 e >0
6.n.5
Factor solar máximo admissível do envidraçado na estação de arrefecimento (Verão)
Valores obtidos em função da zona climática de verão e inércia térmica, correspondendo os valores contidos no campo 3.7 e 3.4 com os seguintes valores: V1+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V3+Forte=0,50; V1+Média=0,56; V2+Média=0,56; V3+Média=0,50; V1+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V3+Fraca=0,10; (Quadro IX.2 DL 80/2006_ anexo IX)
NA
Valores obtidos em função da zona climática de verão e inércia térmica, correspondendo os valores contidos no campo 3.7 e 3.4 com os seguintes valores: V1+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V3+Forte=0,50; V1+Média=0,56; V2+Média=0,56; V3+Média=0,50; V1+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V3+Fraca=0,10; (Quadro IX.2 DL 80/2006_ anexo IX)
NA
Valores obtidos em função da zona climática de verão e inércia térmica, correspondendo os valores contidos no campo 3.7 e 3.4 com os seguintes valores: V1+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V3+Forte=0,50; V1+Média=0,56; V2+Média=0,56; V3+Média=0,50; V1+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V3+Fraca=0,10; (Quadro IX.2 DL 80/2006_ anexo IX)
NA
7. Climatização
7.1 Tipo de Sistema NA NA NA NA NA NA
7.2 Tipo de sistema de Climatização NA NA NA NA NA NA
7.3 Aquecimento
7.3.1 Potência total para aquecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0
7.3.n Sistema de aquecimento
7.3.n.1 Tipo de sistema de aquecimento NA NA NA NA NA NA
7.3.n.2 Descrição do sistema de aquecimento >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
7.3.n.3
Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1
7.3.n.4
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento
NA NA NA NA NA NA
7.3.n.5 Potência do sistema de aquecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0
7.3.n.6
Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido, caldeira a combustível sólido, caldeira convencional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura < 1; caldeira de condensação < 1,2; resistência eléctrica<= 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido > 0,72; caldeira a combustívelsólido > 0,6; caldeira convecional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura > 0,79; caldeira de condensação > 1; resistência eléctrica > 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido, caldeira a combustível sólido, caldeira convencional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura < 1; caldeira de condensação < 1,2; resistência eléctrica<= 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido > 0,72; caldeira a combustívelsólido > 0,6; caldeira convecional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura > 0,79; caldeira de condensação > 1; resistência eléctrica > 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido, caldeira a combustível sólido, caldeira convencional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura < 1; caldeira de condensação < 1,2; resistência eléctrica<= 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido > 0,72; caldeira a combustívelsólido > 0,6; caldeira convecional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura > 0,79; caldeira de condensação > 1; resistência eléctrica > 1
7.3.n.7 COP
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2
tubos ou VRV 3 tubos < 5,5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo
7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2 tubos ou VRV 3
tubos > 2,5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2
tubos ou VRV 3 tubos < 5,5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2
tubos ou VRV 3 tubos > 2,5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2
tubos ou VRV 3 tubos < 5,5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo
7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento,
split, muli-split, VRV 2 tubos ou
VRV 3 tubos > 2,5
7.3.n.8
Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)
Valores obtidos em função da Área útil de pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (campo 4.1.1) x Fracção das necessidades nominais
>0
Valores obtidos em função da Área útil de pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (campo 4.1.1) x Fracção das necessidades nominais
>0
Valores obtidos em função da Área útil de pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (campo 4.1.1) x Fracção das necessidades nominais
>0
de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (campo 7.3.n.3) Margem de erro de 5%,
de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (campo 7.3.n.3) Margem de erro de 5%,
de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (campo 7.3.n.3) Margem de erro de 5%,
7.4 Arrefecimento
7.4.1 Potência total para arrefecimento <25 >0 <25 >0 <25 >0
7.4.n Sistema de arrefecimento
7.4.n.1 Tipo de sistema de arrefecimento NA NA NA NA NA NA
7.4.n.2 Descrição do sistema de arrefecimento >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
7.4.n.3
Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1
7.4.n.4
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento
NA NA NA NA NA NA
7.4.n.5 Potência do sistema de arrefecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0
7.4.n.6
Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)
NA >0 NA >0 NA >0
7.4.n.7 EER
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo
compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,
expansão directa, split, muli-splits > 5,5;
máquina frigorifica (ciclo compressão) > 2
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo
7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo compressão), VRV 2 tubos, VRV 3
tubos, expansão directa, split, muli-
splits >2,5; máquina frigorifica (ciclo
compressão) > 0,65
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo
compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,
expansão directa, split, muli-splits > 5,5;
máquina frigorifica (ciclo compressão) > 2
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo
compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,
expansão directa, split, muli-splits >2,5; máquina
frigorifica (ciclo compressão) > 0,65
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo
compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,
expansão directa, split, muli-splits > 5,5;
máquina frigorifica (ciclo compressão) > 2
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo
7.4.n.1): Bomba de calor
arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos, expansão directa, split, muli-
splits >2,5; máquina frigorifica (ciclo compressão)
> 0,65
7.4.n.8
Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)
Valores obtidos em função da Área útil de
pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais
de energia útil para
>0
Valores obtidos em função da Área útil de
pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais
de energia útil para
>0
Valores obtidos em função da Área útil de
pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais
de energia útil para
>0
8. Preparação de águas quentes sanitárias (AQS)
8.1 Sistemas convencionais de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA
8.2 Descrição dos sistemas de preparação de AQS >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
8.3 Desagregação por Sistema
8.3.n.1 Tipo de sistema NA NA NA NA NA NA
8.3.n.2
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS
NA NA NA NA NA NA
8.3.n.3
Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)
NA >0 NA >0 NA >0
8.3.n.4
Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >1,2; esquentador >1,2; termoacumulador gás
>1,2; termoacumulador eléctrico >1; bomba de
calor > 5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo
8.3.n.1): Caldeira > 0,66; esquentador >
0,38; termoacumulador
gás > 0,54; termoacumulador
eléctrico > 0,7; bomba de calor > 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >1,2; esquentador >1,2; termoacumulador gás
>1,2; termoacumulador eléctrico >1; bomba de
calor > 5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira
> 0,66; esquentador > 0,38; termoacumulador
gás > 0,54; termoacumulador
eléctrico > 0,7; bomba de calor > 1
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >1,2; esquentador >1,2; termoacumulador gás
>1,2; termoacumulador eléctrico >1; bomba de
calor > 5
Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo
8.3.n.1): Caldeira > 0,66; esquentador
> 0,38; termoacumulador
gás > 0,54; termoacumulador
eléctrico > 0,7; bomba de calor > 1
9. Sistemas de aproveitamento de energias renováveis
9.1 Sistema solar de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA
9.1.1
Descrição dos sistemas de colectores solares para preparação de AQS
>250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
9.1.2
Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS
NA NA NA NA NA NA
9.1.3 Área de colectores solares (m2)
Valores obtidos em função da Tipologia
(campo 3.1) + 1, excepto T0 que será igual a 2 -
CONSIDERAR MARGEM 20%
>0
Valores obtidos em função da Tipologia
(campo 3.1) + 1, excepto T0 que será igual a 2 -
CONSIDERAR MARGEM 20%
>0
Valores obtidos em função da Tipologia
(campo 3.1) + 1, excepto T0 que será igual a 2 -
CONSIDERAR MARGEM 20%
>0
9.1.4 Contribuição do sistema solar (Esolar)
> Área de colectores solares (campo 9.2.1) x
1000 e < área de colectores solares
(campo 9.2.1) x 300
>0
> Área de colectores solares (campo 9.2.1) x
1000 e < área de colectores solares
(campo 9.2.1) x 300
>0
> Área de colectores solares (campo 9.2.1) x
1000 e < área de colectores solares
(campo 9.2.1) x 300
>0
9.2 Sistema de aproveitamento de energias renováveis NA NA NA NA NA NA
9.2.n.1
Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis
NA NA NA NA NA NA
9.2.n.2
Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis
>250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
9.2.n.3
Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)
NA >0 NA >0 NA >0
10. Ventilação
10.1 Tipo de ventilação NA NA NA NA NA NA
10.2 Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres
10.3 Taxa de renovação horária nominal (rph) >1,5 >0 >1,5 >0 >1,5 >0
10.4 Cumprimento da NP 1037-1 NA NA NA NA NA NA
10.5 Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)
NA >0 NA >0 NA >0
10.6 Dispositivo de recuperação de calor NA NA NA NA NA NA
11. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior
11.1 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria? NA NA NA NA NA NA
11.1.1
Justificação sobre ausência de medidas de melhoria
>200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres
11.1.2
Principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas
>250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres
11.1.3
Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)
NA NA NA NA NA NA
11.2 Medida proposta
11.2.n.1 Medida associada a… NA NA NA NA NA NA
11.2.n.2 Designação sucinta da medida proposta NA >60 NA >60 NA >60
11.2.n.3 Descrição detalhada da medida proposta >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres
11.2.n.4 Redução anual da Factura Energética NA NA NA NA NA NA
11.2.n.5 Custo estimado de Investimento NA NA NA NA NA NA
11.2.n.6 Período de retorno do investimento (anos) NA NA NA NA NA NA
11.2.n.8
Medida Considerada no Recalculo da Classe Energética
NA NA NA NA NA NA
12. Inspecções periódicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado
12.1 Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?
NA NA NA NA NA NA
12.2 Caldeiras
12.2.1
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
NA NA NA NA NA NA
12.2.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
12.2.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA
12.3 Sistemas de aquecimento com caldeira
12.3.1
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
NA NA NA NA NA NA
12.3.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
12.3.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA
12.4 Equipamentos de ar condicionado
12.4.1
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
NA NA NA NA NA NA
12.4.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
12.4.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA
13. Notas e observações
13.1 Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado
>300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres
14. Documentação entregue ao proprietário
14.1 Vistoria
14.1.1 Data da visita NA NA NA NA NA NA
14.1.2 Hora de Início NA NA NA HH:MM NA HH:MM
14.1.3 Hora de Fim NA NA NA HH:MM NA HH:MM
14.2 Relatório de peritagem
14.2.1 Relatório de peritagem NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF
14.2.2 Folha de Cálculo Regulamentar NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF
14.3 Estudo de medidas de melhoria
14.3.1 Estudo de medidas de melhoria NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF
14.3.2 Observações NA NA NA NA NA NA
ANEXO IV
Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento
com caldeiras e equipamentos de ar condicionado
As inspecções periódicas apresentam o seguinte âmbito de aplicação:
Tipo de sistema Tipo de combustível
Potência nominal (kW)
Idade do Sistema de Aquecimento em 4 de Julho de 2006 (anos)
Inspecção Pontual a partir
de…
Periodicidade de inspecções
(anos)
Caldeiras
Combustível líquido ou sólido
20 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 6
Combustível líquido ou sólido
100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 2
Combustível líquido ou sólido
P > 500 - 1 Janeiro 2009 1
Combustível gasoso 100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 3
Combustível gasoso P > 500 - 1 Janeiro 2009 2
Sistemas de Aquecimento
- P > 20
> 15 Até 4 Julho 2009 De acordo com a potência nominal
da caldeira
< 15
Até 6 meses após o decurso de 15
anos desde a data da sua entrada em
funcionamento
De acordo com a potência nominal
da caldeira
Equipamentos de ar condicionado
- 12 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 3
- P > 100 - 1 Janeiro 2009 1
O cumprimento efectivo deste requisito regulamentar nos prazos atrás referidos deve ser objecto de
verificação, por parte dos peritos qualificados, em contexto de aplicação do SCE. Tal poderá ser
constatado pelo PQ mediante apresentação, pelo proprietário, de evidência(s) de que foi realizada
uma intervenção no equipamento ou sistema onde tenha sido determinada, de forma qualitativa, a
respectiva eficiência.
Em caso de incumprimento, o PQ deve assinalar esse facto, de forma explícita, no campo disponível
para esse efeito no formulário, indicando também a data (mês e ano) para a próxima inspecção.
Também nestes casos, o PQ deve indicar no respectivo campo de medidas de melhoria, a
necessidade do proprietário efectuar a inspecção obrigatória.
ANEXO V
Designação sucinta de medidas de melhoria
Envolventes Opacas - Paredes
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes interiores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes interiores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes interiores
Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes exteriores
Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes interiores
Envolventes Opacas - Coberturas
Aplicação de isolamento térmico sobre/sob a laje de esteira da cobertura
Aplicação de isolamento térmico nas vertentes sobre a estrutura resistente da cobertura
Aplicação de isolamento térmico na cobertura horizontal
Montagem de tecto falso
Envolventes Opacas – Pavimentos
Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento interior
Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento interior
Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento interior
Envolventes Opacas - Pontes Térmicas Planas Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante para correcção das pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado para correcção das pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve para correcção das pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada para correcção das pontes térmicas planas
Colocação de isolamento térmico na caixa de estore
Vãos Envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar exterior nos vãos envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar interior nos vãos envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo e melhorando o factor solar do vidro
Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar exterior nos vãos envidraçados
Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Instalação de uma segunda caixilharia interior e melhoria do factor solar dos vidros
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar exterior nos vãos
envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e melhoria das características solares dos vidros
Instalação de dispositivos de sombreamento nos vãos envidraçados no quadrante Sul
Climatização - Sistema Aquecimento Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para aquecimento ambiente
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de unidade individual de ar condicionado split reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de climatização
Climatização - Sistema Arrefecimento Substituição do equipamento actual e/ou instalação de unidade individual de ar condicionado split reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de climatização
Água Quente Sanitária Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de elevado rendimento para preparação de águas quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para preparação de águas quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gás para preparação de águas quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gasóleo para preparação de águas quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de bomba de calor de elevado COP para preparação de águas quentes sanitárias
Instalação e/ou reforço do isolamento do depósito de acumulação da água quente sanitária
Aplicação de isolamento nas tubagens do sistema de distribuição de água quente sanitária
Manutenção do aparelho de AQS
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de produção de águas quentes sanitárias
Sistemas de Energias Renováveis - Colectores Solares Térmicos Instalação de sistema solar térmico colectivo totalmente centralizado
Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio individual
Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio e depósito de acumulação individualizado
Instalação de sistema solar térmico individual
Instalação de sistema solar térmico colectivo com depósito de acumulação
Sistemas de Energias Renováveis - Outros Sistemas Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão
Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio
Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio
Instalação de aerogerador ligado à rede de baixa tensão
Instalação de aerogerador autónomo sem apoio
Instalação de aerogerador autónomo com gerador de apoio
Instalação de sistema de aproveitamento de energia geotérmica
Instalação de sistema de aproveitamento de energia hídrica
Instalação de caldeira de biomassa
Ventilação Instalação, nas fachadas, de aberturas permanentes auto-reguláveis
Instalação de extracção de ar em todos os compartimentos de serviço
Instalação de caixilharias com permeabilidade ao ar reduzida
Instalação de dispositivos de passagem de ar entre os compartimentos
Instalação de um ventilador na cozinha, de velocidade variável, com um caudal mínimo constante, associado a grelha regulável de admissão de ar.
Colocar os dispositivos de combustão do tipo B (esquentadores) no exterior do espaço útil
Colocação de vedantes no contorno das aberturas de portas e janelas
Colocação de um ventilador mecânico nas instalações sanitárias
Colocação de ventilador mecânico com recuperador de calor
Nota: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das
medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição
detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,
conforme regras descritas no presente guia.
ANEXO VI
MINUTA DA DECLARAÇÃO
Mapa de Actualizações
Actualizado/Novo
1 Introdução
1.1 Objectivos
1.2 Enquadramento Global
2 Orientações para preenchimento do Formulário Actualizado
2.1 Selecção do tipo de documentos a emitir e registar (Passo 0)
Situação do edifício
Tipo de documento a emitir e registar
Tipo de edifício ou Fracção autónoma
2.2 Identificação do edifício ou fracção autónoma (passo 1)
Nº de Certificado
Tipo de fracção
Tipo de imóvel
Identificação Postal
Morada/localização
Código Postal
Localidade
Concelho
Região
Coordenadas GPS
Identificação Registral
Imóvel inscrito na
Conservatória do Registo Predial de
Sob o nº
Identificação Fiscal
Código da freguesia
Artigo matricial nº
Fogo/Fracção Autónoma
Nº de identificação de prédio (NIP)
Identificação Municipal (só aplicável a DCR ou CE após DCR)
Nº do Processo
Data de registo do processo
Nº de Alvará de licença/Autorização de contrução
Data de Alvará de licença/Autorização de contrução
Nº de DCR/CE anteriores
Validade do CE
Foto do imóvel
2.3 Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos (passo 2)
O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?
Proprietário/promotor
Nome/Designação
Estrangeiro
NIF
Endereço
Contacto(s) telefónico(s)
Número de registo profissional
Técnico responsável pelo projecto
Nome do técnico
Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto
Técnico responsável pela obra
Nome do técnico Actualizado
Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto Actualizado
2.4 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma (passo 3)
Tipologia
Ano de construção
Área útil de pavimento (m2)
Pé-direito médio ponderado (m)
Inércia térmica
Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma
Zona climática de Inverno
Zona climática de Verão
Altitude (m)
2.5 Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas (passo 4)
Aquecimento
Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)
Arrefecimento
Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)
Preparação de AQS
Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)
Energia primária
Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)
Classe energética calculada pelo Sistema
2.6
Tipo de elemento da envolvente
Descrição do elementos da envolvente
Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)
Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)
2.7 Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais (passo 6)
Descrição do vão envidraçado
Coeficiente de transmissão térmica superficial
Factor solar do envidraçado
Factor solar máximo admissível do vão envidraçado
2.8
Tipo de Sistema
Tipo de sistema de Climatização
Aquecimento
Potência total para aquecimento (kW)
Sistema de aquecimento
Tipo de sistema de aquecimento
Descrição do sistema de aquecimento
Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento
Potência do sistema de aquecimento (kW)
Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)
COP
Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)
Arrefecimento
Potência total para arrefecimento
Sistema de arrefecimento
Tipo de sistema de arrefecimento
Descrição do sistema de arrefecimento
Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento
Potência do sistema de arrefecimento (kW)
Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)
EER
Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)
2.9 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS) (passo 8)
Sistemas convencionais de preparação de AQS
Descrição dos sistema de preparação de AQS
Desagregação por Sistema
Tipo de sistema
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS
Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)
Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)
2.10 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis (passo 9)
Sistema solar de preparação de AQS
Dispõe de sistema solar de preparação de AQS?
Descrição dos sistema de colectores solares para preparação de AQS
Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS
Área de colectores solares (m2)
Contribuição do sistema solar (Esolar)
Sistema de aproveitamento de energias renováveis
Dispõe de sistema de aproveitamento de fontes renováveis?
Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis
Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis
Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)
2.11 Ventilação (passo 10)
Tipo de ventilação
Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado
Taxa de renovação horária nominal (rph)
Cumprimento da NP 1037-1
Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)
Dispositivo de recuperação de calor
2.12 Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior (passo 11)
Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?
Não
Justificações sobre Medidas de Melhoria… :
Sim
Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas :
Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)
Medida proposta ( Sist AQS; Sist.climatização; Vãos envidraçados)
Medida associada a…
Designação sucinta da medida proposta Actualizada
Descrição detalhada da medida proposta
Redução anual da Factura Energética
Custo estimado de Investimento
Período de retorno do investimento (anos)
Medida Considerada no Reclaculo da Classe Energética
2.13 Inspecções períodicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado (passo 12)
Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?
Não
Sim
Caldeiras
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
Sistemas de aquecimento com caldeira
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
Equipamentos de ar condicionado
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
2.14 Notas e observações (passo 13)
Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado :
2.15 Documentação entregue ao proprietário (passo 14)
Vistoria
Data da visita
Hora de ínicio
Hora de fim
O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo
Relatório sintese
Relatório síntese Actualizado
Folhas de cálculo
Estudo de medidas de melhoria
Estudo de medidas de melhoria
Estudo não incluído por já estar detalhado no próprio Certificado ou Certificado sem medidas de melhoria propostas
3 Importação através do XML Actualizado
O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo
4 Pagamento de taxas
4.1 Selecção de processos
4.2 Dados para facturação
Próprios dados para facturação
Outros dados para facturação
4.3 Métodos de pagamento
Visa (pagamento Online)
Multibanco/Transferência Bancária/Cheque/Numerário (pagamento ofline)
Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking)
Transferência bancária/Numerário/Cheque
4.4 Erro nos pagamentos Novo
5 Consultas
Pendente
Concluido
Em pagamento
Pago
Em análise
Anulado
Em processamento
5.1 Processos em curso
Copiar
Eliminar
Consulta de processos
Visualização de documentos
5.2 Pesquisa de processo
Tipo de documento
Tipo de edifício
Nº de Certificado
Morada
Localidade
Freguesia
Concelho
Região
Data de Modificação ou Emissão
Estado do Certificado
5.3 Processos pagos
Anular
Copiar
Consultas de processo
Visualização de documentos
6 Alertas
7 Pedido de uso de DCR
Anexo I Uma visão global da missão do Perito Qualificado (PQ) do SCE
Anexo II Especificações gerais
Anexo III Modelo de dados e Critérios de verificação de qualidade Actualizado
Anexo IV Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado
Anexo V Designação sucinta de medidas de melhoria
Anexo VI Minuta da Declaração Novo
Mapa de Actualizações
Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício
(ton CO2/ano)
Envolvente opaca (passo 5)
Climatização (passo 7)
Actualizado/Novo
1 Introdução
1.1 Objectivos
1.2 Enquadramento Global
2 Orientações para preenchimento do Formulário Actualizado
2.1 Selecção do tipo de documentos a emitir e registar (Passo 0)
Situação do edifício
Tipo de documento a emitir e registar
Tipo de edifício ou Fracção autónoma
2.2 Identificação do edifício ou fracção autónoma (passo 1)
Nº de Certificado
Tipo de fracção
Tipo de imóvel
Identificação Postal
Morada/localização
Código Postal
Localidade
Concelho
Região
Coordenadas GPS
Identificação Registral
Imóvel inscrito na
Conservatória do Registo Predial de
Sob o nº
Identificação Fiscal
Código da freguesia
Artigo matricial nº
Fogo/Fracção Autónoma
Nº de identificação de prédio (NIP)
Identificação Municipal (só aplicável a DCR ou CE após DCR)
Nº do Processo
Data de registo do processo
Nº de Alvará de licença/Autorização de contrução
Data de Alvará de licença/Autorização de contrução
Nº de DCR/CE anteriores
Validade do CE
Foto do imóvel
2.3 Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos (passo 2)
O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?
Proprietário/promotor
Nome/Designação
Estrangeiro
NIF
Endereço
Contacto(s) telefónico(s)
Número de registo profissional
Técnico responsável pelo projecto
Nome do técnico
Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto
Técnico responsável pela obra
Nome do técnico Actualizado
Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto Actualizado
2.4 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma (passo 3)
Tipologia
Ano de construção
Área útil de pavimento (m2)
Pé-direito médio ponderado (m)
Inércia térmica
Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma
Zona climática de Inverno
Zona climática de Verão
Altitude (m)
2.5 Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas (passo 4)
Aquecimento
Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)
Arrefecimento
Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)
Preparação de AQS
Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)
Energia primária
Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)
Classe energética calculada pelo Sistema
2.6
Tipo de elemento da envolvente
Descrição do elementos da envolvente
Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)
Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)
2.7 Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais (passo 6)
Descrição do vão envidraçado
Coeficiente de transmissão térmica superficial
Factor solar do envidraçado
Factor solar máximo admissível do vão envidraçado
2.8
Tipo de Sistema
Tipo de sistema de Climatização
Aquecimento
Potência total para aquecimento (kW)
Sistema de aquecimento
Tipo de sistema de aquecimento
Descrição do sistema de aquecimento
Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento
Potência do sistema de aquecimento (kW)
Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)
COP
Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)
Arrefecimento
Potência total para arrefecimento
Sistema de arrefecimento
Tipo de sistema de arrefecimento
Descrição do sistema de arrefecimento
Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento
Potência do sistema de arrefecimento (kW)
Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)
EER
Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)
2.9 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS) (passo 8)
Sistemas convencionais de preparação de AQS
Descrição dos sistema de preparação de AQS
Desagregação por Sistema
Tipo de sistema
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS
Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)
Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)
2.10 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis (passo 9)
Sistema solar de preparação de AQS
Dispõe de sistema solar de preparação de AQS?
Descrição dos sistema de colectores solares para preparação de AQS
Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS
Área de colectores solares (m2)
Contribuição do sistema solar (Esolar)
Sistema de aproveitamento de energias renováveis
Dispõe de sistema de aproveitamento de fontes renováveis?
Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis
Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis
Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)
2.11 Ventilação (passo 10)
Tipo de ventilação
Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado
Taxa de renovação horária nominal (rph)
Cumprimento da NP 1037-1
Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)
Dispositivo de recuperação de calor
2.12 Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior (passo 11)
Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?
Não
Justificações sobre Medidas de Melhoria… :
Sim
Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas :
Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)
Medida proposta ( Sist AQS; Sist.climatização; Vãos envidraçados)
Medida associada a…
Designação sucinta da medida proposta Actualizada
Descrição detalhada da medida proposta
Redução anual da Factura Energética
Custo estimado de Investimento
Período de retorno do investimento (anos)
Medida Considerada no Reclaculo da Classe Energética
2.13 Inspecções períodicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado (passo 12)
Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?
Não
Sim
Caldeiras
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
Sistemas de aquecimento com caldeira
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
Equipamentos de ar condicionado
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
2.14 Notas e observações (passo 13)
Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado :
2.15 Documentação entregue ao proprietário (passo 14)
Vistoria
Data da visita
Hora de ínicio
Hora de fim
O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo
Relatório sintese
Relatório síntese Actualizado
Folhas de cálculo
Estudo de medidas de melhoria
Estudo de medidas de melhoria
Estudo não incluído por já estar detalhado no próprio Certificado ou Certificado sem medidas de melhoria propostas
3 Importação através do XML Actualizado
O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo
4 Pagamento de taxas
4.1 Selecção de processos
4.2 Dados para facturação
Próprios dados para facturação
Outros dados para facturação
4.3 Métodos de pagamento
Visa (pagamento Online)
Multibanco/Transferência Bancária/Cheque/Numerário (pagamento ofline)
Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking)
Transferência bancária/Numerário/Cheque
4.4 Erro nos pagamentos Novo
5 Consultas
Pendente
Concluido
Em pagamento
Pago
Em análise
Anulado
Em processamento
5.1 Processos em curso
Copiar
Eliminar
Consulta de processos
Visualização de documentos
5.2 Pesquisa de processo
Tipo de documento
Tipo de edifício
Nº de Certificado
Morada
Localidade
Freguesia
Concelho
Região
Data de Modificação ou Emissão
Estado do Certificado
5.3 Processos pagos
Anular
Copiar
Consultas de processo
Visualização de documentos
6 Alertas
7 Pedido de uso de DCR
Anexo I Uma visão global da missão do Perito Qualificado (PQ) do SCE
Anexo II Especificações gerais
Anexo III Modelo de dados e Critérios de verificação de qualidade Actualizado
Anexo IV Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado
Anexo V Designação sucinta de medidas de melhoria
Anexo VI Minuta da Declaração Novo
Mapa de Actualizações
Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício
(ton CO2/ano)
Envolvente opaca (passo 5)
Climatização (passo 7)
Actualizado/Novo
1 Introdução
1.1 Objectivos
1.2 Enquadramento Global
2 Orientações para preenchimento do Formulário Actualizado
2.1 Selecção do tipo de documentos a emitir e registar (Passo 0)
Situação do edifício
Tipo de documento a emitir e registar
Tipo de edifício ou Fracção autónoma
2.2 Identificação do edifício ou fracção autónoma (passo 1)
Nº de Certificado
Tipo de fracção
Tipo de imóvel
Identificação Postal
Morada/localização
Código Postal
Localidade
Concelho
Região
Coordenadas GPS
Identificação Registral
Imóvel inscrito na
Conservatória do Registo Predial de
Sob o nº
Identificação Fiscal
Código da freguesia
Artigo matricial nº
Fogo/Fracção Autónoma
Nº de identificação de prédio (NIP)
Identificação Municipal (só aplicável a DCR ou CE após DCR)
Nº do Processo
Data de registo do processo
Nº de Alvará de licença/Autorização de contrução
Data de Alvará de licença/Autorização de contrução
Nº de DCR/CE anteriores
Validade do CE
Foto do imóvel
2.3 Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos (passo 2)
O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?
Proprietário/promotor
Nome/Designação
Estrangeiro
NIF
Endereço
Contacto(s) telefónico(s)
Número de registo profissional
Técnico responsável pelo projecto
Nome do técnico
Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto
Técnico responsável pela obra
Nome do técnico Actualizado
Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto Actualizado
2.4 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma (passo 3)
Tipologia
Ano de construção
Área útil de pavimento (m2)
Pé-direito médio ponderado (m)
Inércia térmica
Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma
Zona climática de Inverno
Zona climática de Verão
Altitude (m)
2.5 Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas (passo 4)
Aquecimento
Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)
Arrefecimento
Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)
Preparação de AQS
Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)
Energia primária
Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)
Classe energética calculada pelo Sistema
2.6
Tipo de elemento da envolvente
Descrição do elementos da envolvente
Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)
Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)
2.7 Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais (passo 6)
Descrição do vão envidraçado
Coeficiente de transmissão térmica superficial
Factor solar do envidraçado
Factor solar máximo admissível do vão envidraçado
2.8
Tipo de Sistema
Tipo de sistema de Climatização
Aquecimento
Potência total para aquecimento (kW)
Sistema de aquecimento
Tipo de sistema de aquecimento
Descrição do sistema de aquecimento
Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento
Potência do sistema de aquecimento (kW)
Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)
COP
Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)
Arrefecimento
Potência total para arrefecimento
Sistema de arrefecimento
Tipo de sistema de arrefecimento
Descrição do sistema de arrefecimento
Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento
Potência do sistema de arrefecimento (kW)
Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)
EER
Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)
2.9 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS) (passo 8)
Sistemas convencionais de preparação de AQS
Descrição dos sistema de preparação de AQS
Desagregação por Sistema
Tipo de sistema
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS
Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)
Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)
2.10 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis (passo 9)
Sistema solar de preparação de AQS
Dispõe de sistema solar de preparação de AQS?
Descrição dos sistema de colectores solares para preparação de AQS
Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS
Área de colectores solares (m2)
Contribuição do sistema solar (Esolar)
Sistema de aproveitamento de energias renováveis
Dispõe de sistema de aproveitamento de fontes renováveis?
Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis
Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis
Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)
2.11 Ventilação (passo 10)
Tipo de ventilação
Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado
Taxa de renovação horária nominal (rph)
Cumprimento da NP 1037-1
Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)
Dispositivo de recuperação de calor
2.12 Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior (passo 11)
Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?
Não
Justificações sobre Medidas de Melhoria… :
Sim
Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas :
Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)
Medida proposta ( Sist AQS; Sist.climatização; Vãos envidraçados)
Medida associada a…
Designação sucinta da medida proposta Actualizada
Descrição detalhada da medida proposta
Redução anual da Factura Energética
Custo estimado de Investimento
Período de retorno do investimento (anos)
Medida Considerada no Reclaculo da Classe Energética
2.13 Inspecções períodicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado (passo 12)
Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?
Não
Sim
Caldeiras
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
Sistemas de aquecimento com caldeira
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
Equipamentos de ar condicionado
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?
Não existe este equipamento
Não
Data da próxima inspecção
Sim
Resultados das inspecções periódicas
2.14 Notas e observações (passo 13)
Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado :
2.15 Documentação entregue ao proprietário (passo 14)
Vistoria
Data da visita
Hora de ínicio
Hora de fim
O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo
Relatório sintese
Relatório síntese Actualizado
Folhas de cálculo
Estudo de medidas de melhoria
Estudo de medidas de melhoria
Estudo não incluído por já estar detalhado no próprio Certificado ou Certificado sem medidas de melhoria propostas
3 Importação através do XML Actualizado
O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo
4 Pagamento de taxas
4.1 Selecção de processos
4.2 Dados para facturação
Próprios dados para facturação
Outros dados para facturação
4.3 Métodos de pagamento
Visa (pagamento Online)
Multibanco/Transferência Bancária/Cheque/Numerário (pagamento ofline)
Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking)
Transferência bancária/Numerário/Cheque
4.4 Erro nos pagamentos Novo
5 Consultas
Pendente
Concluido
Em pagamento
Pago
Em análise
Anulado
Em processamento
5.1 Processos em curso
Copiar
Eliminar
Consulta de processos
Visualização de documentos
5.2 Pesquisa de processo
Tipo de documento
Tipo de edifício
Nº de Certificado
Morada
Localidade
Freguesia
Concelho
Região
Data de Modificação ou Emissão
Estado do Certificado
5.3 Processos pagos
Anular
Copiar
Consultas de processo
Visualização de documentos
6 Alertas
7 Pedido de uso de DCR
Anexo I Uma visão global da missão do Perito Qualificado (PQ) do SCE
Anexo II Especificações gerais
Anexo III Modelo de dados e Critérios de verificação de qualidade Actualizado
Anexo IV Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado
Anexo V Designação sucinta de medidas de melhoria
Anexo VI Minuta da Declaração Novo
Mapa de Actualizações
Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício
(ton CO2/ano)
Envolvente opaca (passo 5)
Climatização (passo 7)