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Guia de procedimentos para emissão e registo de DCRs e CEs para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços sem sistemas de climatização (HsC e PESsC) SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS Versão 2.6 24/09/2010

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Page 1: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão e registo de DCRs e CEs

para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços

sem sistemas de climatização (HsC e PESsC)

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA

QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 2.6

24/09/2010

Page 2: Guia de Procedimentos_v 2.6

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 1-1

1.1 OBJECTIVOS ...................................................................................................................................... 1-1

1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL ................................................................................................................. 1-1

2 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO ........................................................ 2-1

2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0) ................................................... 2-3

2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1) .......................................................... 2-5

2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS ENVOLVIDOS (PASSO 2) ..................... 2-14

2.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3) ................................................... 2-17

2.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS (PASSO 4) .......................... 2-19

2.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5) ........................................................................................................ 2-21

2.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS (PASSO 6) .............. 2-24

2.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7) ................................................................................................................. 2-27

2.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8) ...................................................... 2-36

2.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9) .............................................. 2-39

2.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10) .................................................................................................................. 2-44

2.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR

INTERIOR (PASSO 11) ............................................................................................................................... 2-46

2.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO (PASSO 12) ............. 2-54

2.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13) ................................................................................................ 2-58

2.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14) .............................................................. 2-61

3 IMPORTAÇÃO ATRAVÉS DE XML ..................................................................................................... 3-1

4 PAGAMENTOS DE TAXAS ................................................................................................................. 4-1

4.1 SELECÇÃO DE PROCESSOS ................................................................................................................ 4-1

4.2 DADOS PARA FACTURAÇÃO ................................................................................................................ 4-2

4.3 MÉTODOS DE PAGAMENTO ................................................................................................................. 4-3

4.4 ERRO NOS PAGAMENTOS ................................................................................................................... 4-8

5 CONSULTAS ........................................................................................................................................ 5-1

5.1 PROCESSOS EM CURSO ..................................................................................................................... 5-3

5.2 PESQUISA DE PROCESSOS ................................................................................................................. 5-4

5.3 PROCESSOS PAGOS ........................................................................................................................... 5-6

6 ALERTAS .............................................................................................................................................. 6-1

7 PEDIDO DE USO DE DCR ................................................................................................................... 7-1

8 ANEXOS

9 MAPA DE ACTUALIZAÇÕES

Page 3: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 1-1

1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJECTIVOS

O presente Guia pretende constituir uma abordagem à área reservada do portal SCE e permitir um

mais fácil manuseamento do sistema pelos peritos qualificados (PQ) na emissão e registo de

declarações de conformidade regulamentar (DCR) e certificados energéticos e da qualidade do ar

interior (CE) para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços sem sistemas de

climatização no âmbito do RCCTE, bem como descrever as funcionalidades que o sistema dispõe

para gestão de processos, tais como consulta de processos em curso, pesquisa de processos, entre

outras facilidades.

Trata-se de um documento que, periodicamente, será revisto e actualizado, em função dos

desenvolvimentos e de novas funcionalidades que serão incorporadas no sistema.

1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL

A União Europeia e Portugal tem objectivos exigentes para a eficiência energética do parque

edificado actual e futuro. E tudo indica que o grau de exigência tende a aumentar e a acelerar.

A experiência já colhida no SCE permite passar a uma nova fase de ainda maior qualidade e eficácia

da sua acção, em direcção ao objectivo estratégico de o edificado português consumir menos

energia, emitir menos gases com efeito de estufa, produzir mais energia renovável, assegurar

melhores condições de conforto e de saúde aos utentes e, também, eliminar patologias.

É unânime o reconhecimento de que o sucesso daquele objectivo assenta grandemente no sucesso

no desempenho da sua missão por cada um dos PQ, baseado num elevado padrão de qualidade

decorrente do seu saber especializado e continuamente actualizado e da qualidade global do

desempenho da sua multifacetada missão. E decorrente também do elevado contributo geral de

Engenheiros, Arquitectos e Engenheiros Técnicos para o Desenvolvimento Sustentável, na sua tripla

vertente social, económica e ambiental.

O papel dos PQ tem sido e continuará a ser fulcral. O presente Guia é uma ferramenta que visa

contribuir para eliminar algumas não-qualidades por vezes ainda patentes, e para generalizar o uso

das melhores práticas.

A pluralidade intrínseca de funções da missão dos PQ implica um padrão de excelência em todas

elas. O Anexo I dá uma visão global das funções implícitas da missão dos PQ e das orientações a

respeitas pelos mesmos na elaboração de DCRs/CEs.

A qualidade do conteúdo, da forma e estilo usados pelo PQ no preenchimento de cada campo da

Base de Dados do SCE são um dos motores de indução de mudanças dos vários públicos a que se

destinam os CE e as DCR, em direcção aos objectivos de eficiência energética do edificado. O

presente Guia visa potenciar a passagem a um novo patamar de excelência do cumprimento da

missão estratégica do SCE português.

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-1

2 ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO

No preenchimento de uma DCR ou um CE, o PQ deve ter em conta que:

uma DCR ou CE é um documento técnico. Nesse sentido, deve-se privilegiar o rigor técnico

empregue na aplicação da metodologia regulamentar e que;

por outro lado, estes documentos devem ter como objectivo clarificar a informação para o

público interessado: actuais e futuros proprietários.

A emissão de uma DCR ou CE é feita com recurso ao preenchimento de um formulário específico

para cada tipo de edifício. A informação introduzida pelo PQ em cada campo desse formulário pode

ser utilizada para constar:

apenas na DCR ou CE;

apenas na base de dados do SCE ou;

tanto na DCR/CE como na base de dados.

Para emitir um documento, o PQ terá que seleccionar o menu “Emissão e Registo”, onde poderá

optar pelo tipo de documento que pretende emitir e registar, CE ou DCR.

Uma vez no formulário de preenchimento e após selecção do tipo de documento a emitir e registar, o

PQ tem ao seu dispor um conjunto de opções comuns a todos os passos, conforme indicado de

seguida:

“Anterior”: Para voltar ao passo anterior, deverá seleccionar a opção “Anterior”. Esta opção

também grava a informação introduzida no formulário.

“Gravar”: Para guardar a informação, o PQ deverá seleccionar a opção “Gravar”.

“Limpar”: Para eliminar os dados introduzidos no passo do formulário, deverá seleccionar a

opção “Limpar”.

“Seguinte”: Para guardar a informação e seguir para o passo seguinte, deverá seleccionar a

opção “Seguinte”. Cada passo, uma vez iniciado, só poderá ser gravado após todos os

campos obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Uma vez gravado, o passo será

assinalado com um visto na barra identificativa dos passos do formulário.

“Início”: Para voltar ao passo inicial, o PQ deverá seleccionar a opção “Inicio”.

“Concluir”: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios

estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um

visto na barra identificativa dos passos do formulário, deverá seleccionar a opção “Concluir”.

Esta opção direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o

pagamento do registo do certificado.

“Impressão de teste”: Será possível efectuar uma impressão de teste do CE/DCR, através

da selecção da opção “Impressão de teste”. Esta ferramenta é fundamental para completar

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-2

com sucesso o controlo de qualidade, de forma a garantir o sucesso dos objectivos

estratégicos da certificação energética e da qualidade e ar interior.

Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em

formato PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat

Reader versão 7.0.8 ou superior (http://www.adobe.com).

Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos

dados dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o

mesmo não pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado

“Pago”, pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo,

não havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente

no SCE. A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ

emissor.

Como validação e complemento de qualidade, o sistema SCE verifica os dados introduzidos pelo PQ,

nas seguintes fases:

1ª Fase: Ao longo do preenchimento dos passos do formulário, reportando situações que não

cumprem com os critérios obrigatórios definidos pelo SCE (Anexo III), enumerando os erros

identificados, que enquanto não forem corrigidos, não permite a conclusão do preenchimento

do passo em questão.

2ª Fase: Após o preenchimento de todos os passos do formulário, ao seleccionar a opção

“concluir”, reportando alertas referentes a todos os campos que não cumpram com critérios

de referência definidos pelo SCE (Anexo III), enumerando os alertas por passo, conforme

figura seguinte.

Fig. 1 – Alertas de preenchimento de DCR/CE

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-3

Deverá ser garantida a introdução cuidada dos dados no formulário, por forma a que exista coerência

entre conceitos adoptados pelos vários PQs e uma boa apresentação gráfica da DCR/CE. Para este

efeito, os peritos qualificados deverão observar as indicações apresentadas nos próximos pontos

para cada um dos campos do formulário, bem como as especificações gerais comuns a todos os

passos do respectivo procedimento descritas no Anexo II do presente Guia.

No Anexo III do presente Guia consta a lista de campos que compõe o modelo de dados para registo

e emissão de uma DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do

RCCTE, bem como a indicação dos critérios de verificação de qualidade utilizados pelo SCE

(obrigatórios e de referência), para cada um dos campos.

No Anexo IV constam orientações relativas à aplicação do disposto no Art.º 20.º do RSECE,

inspecções periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar

condicionado, no âmbito do SCE.

O Anexo V contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para indicação das

propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos edifícios no quadro síntese

disponível para este efeito no CE/DCR.

O Anexo VI contém a minuta da declaração que deverá estar incluída no Relatório de Peritagem, e

que atestará, entre outros, a autorização por parte do proprietário, da recolha de elementos que

suportem o trabalho efectuado pelo PQ, e a visita à fracção por parte do PQ.

Por fim, importa realçar que todos os resultados e dados introduzidos no sistema para preenchimento

de DCR ou CE devem estar sempre devidamente justificados e suportados por evidências que

permitam confirmar, à posteriori, a informação fornecida ao sistema. Ao realizar o seu trabalho de

peritagem, o PQ deve ter sempre este aspecto em consideração, recolhendo os elementos

necessários e indispensáveis a uma eventual verificação em contexto de fiscalização. No caso de

edifícios existentes, o PQ deve recolher as evidências necessárias a este propósito, sempre na

perspectiva de que poderá não ser possível uma visita ao imóvel após a certificação e, como tal, os

elementos recolhidos (documentos, registos audiovisuais, etc.) devem ser suficientes para a

confirmação efectiva das opções tomadas.

2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 0:

“Situação do edifício”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das

opções disponíveis relativas à situação do edifício ou fracção autónoma:

o novo;

o grande remodelação/reabilitação;

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-4

o existente;

o ruína/devoluto.

O campo predefinido “Ampliações”, que surge como uma das opções, está desactivado,

pelo facto de as mesmas não estarem abrangidas pelo SCE.

“Tipo de documento a emitir e registar”: Campo predefinido em que o PQ terá de

seleccionar uma das opções disponíveis:

o DCR - para declarações de conformidade regulamentar de novos edifícios ou

fracções;

o 1º CE - para o primeiro certificado energético e da QAI de novos edifícios ou fracções

no final da construção;

o CE: para o certificado energético e da QAI de edifícios ou fracções existentes.

“Tipo de edifício”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções

disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:

o HsC - Edifício de Habitação sem Sistemas de Climatização;

o HcC - Edifício de Habitação com Sistemas de Climatização;

o PESsC - Pequeno Edifício de Serviços sem Climatização;

o PEScC - Pequeno Edifício de Serviços com Climatização;

o GES - Grande Edifício de Serviços;

De notar que “Sem climatização” significa sem sistema(s) ou com sistema(s) com potência térmica

instalada igual ou inferior a 25 kW. “Com climatização” significa com sistema(s) com potência térmica

instalada superior a 25 kW.

Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e

indicar o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos

processos de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de

registo aos 30% do valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá

ocorrer a validação descrita, devendo o PQ proceder conforme descrito no Capítulo 7 do presente

Guia – Pedido de Uso de DCR.

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-5

Fig. 2 – Passo 0 para emissão e registo de CE/DCR

Fig. 3 – Passo 0 para emissão e registo de CE/DCR

2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários grupos de

campos que compõem o formulário correspondente ao passo 1:

“Tipo de fracção”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções

disponíveis relativamente ao tipo de fracção:

o Organismo do Estado;

o Privado;

o Município

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-6

Fig. 4 – Passo 1, selecção do tipo de Fracção

“Tipo de imóvel”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções

disponíveis relativamente ao tipo de imóvel:

o Edifício;

o Fracção.

Fig.5 – Passo 1, selecção do tipo de Imóvel

“Número da DCR/CE”: Número de identificação da DCR/CE. Este campo é preenchido

automaticamente pelo sistema;

Identificação Postal:

o “Morada/localização”: Indicar a morada postal do edifício ou fracção autónoma de

acordo com as evidências contidas em documentos oficiais. Eis alguns exemplos

ilustrativos de diferentes situações:

Exemplo 1 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma,

baseada na Certidão da Conservatória):

Avenida Miguel Torga 4 a 14, Empreendimento Jardins de Campolide, Lote 1, 3Esq

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-7

Exemplo 2 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma,

baseada na Certidão da Conservatória):

Praceta Júlio Tomás 2, Espadanal, Fragosela

Exemplo 3 (identificação para o caso da certificação de um edifício de serviços a

construir, baseada na Certidão da Conservatória):

Madragoa, Loteamento Municipal de Ferreira, Zona Norte, Lote 48

Exemplo 4 (caso de uma moradia em cuja certidão da Conservatória e certidão da

matriz das Finanças consta não existir número de identificação e, durante a vistoria o

PQ ter confirmado que de facto não há número atribuído pela Câmara Municipal):

Rua Pedro Sintra sn, Portela

Nota: O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal

procedimento evidencia que a ausência do número não resulta de lapso do PQ no

preenchimento do campo na Base de Dados. O acrónimo “sn” é facilmente entendível

pelos diversos destinatários/utentes do CE e também pelo carteiro, se o PQ ou o SCE

enviar correspondência para o local, porque no endereço da correspondência e na

Base de Dados consta também outra informação complementar para identificar

claramente o edifício, nomeadamente o nome do proprietário do edifício. Também

consta o número de matriz e a freguesia respectiva, bem como a identificação na

Conservatória, para efeitos de utilização por Notário e Conservador.

Exemplo 5 (caso anterior mas para a hipótese em que o PQ confirma na vistoria que,

de facto, já havia evidência suficiente e credível de que a Câmara Municipal já havia

atribuído o nº à moradia):

Rua Pedro Sintra 25, Portela

No campo de Observações e Notas, deve o PQ mencionar que confirmou a existência

do número oficial de identificação do edifício, para informação do Notário e de outros

utentes do CE.)

Nota: Em alguns empreendimentos urbanísticos modernos, o sistema de identificação

pode não ser o tradicional. Um exemplo já clássico é o do Parque das Nações em

Lisboa. Como sempre, o PQ baseia-se nos documentos oficiais (Finanças,

Conservatória, escritura oficial, etc.). Mas, até para sua orientação no caminho para o

local, o PQ deve procurar saber interpretar o sistema de identificação aplicado nesses

casos.

Se o PQ verificar existir evidência de erro no próprio documento oficial (lapso,

engano) que manifestamente põe em contradição a identificação real encontrada na

vistoria com a constante no documento oficial, deve optar pela designação da

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evidência real, mas deve mencionar tal facto no campo “Observações e Notas” no

final da DCR/CE.

o “Código postal”: Indicar o código postal do edifício ou fracção autónoma. Para

pesquisa ou verificação de qualquer código postal, pode utilizar a funcionalidade de

“Pesquisa de Código Postal”, disponível para esse efeito em www.ctt.pt. Enquanto

não introduzir os últimos 3 dígitos, o sistema não preencherá automaticamente os

campos “Localidade”, “Freguesia”, “Concelho” e “Região”;

Fig. 6 – Confirmação de dados através da introdução Código Postal

o “Localidade”: Localidade onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este

campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja

completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de

verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário;

o “Concelho”: Concelho onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este

campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja

completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de

verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário;

o “Região”: Região onde se encontra o edifício ou fracção autónoma, distinguindo

apenas entre Portugal Continental, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma

dos Açores. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código

postal esteja completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser

alvo de verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do

formulário;

o “Coordenadas GPS: Indicar as coordenadas em latitude e longitude do local onde

está/será construído o imóvel. As coordenadas deverão ser apresentadas no formato

decimal. No caso da emissão de DCR, para obtenção da licença ou autorização de

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-9

edificação, deverá fazer corresponder as coordenadas introduzidas ao ponto de

soleira principal.

Nem todos os sistemas de localização usam a notação decimal. Nos casos em que o

PQ utilize software ou medições expressas em medidas sexagesimais (graus,

minutos e segundos) deve o PQ fazer previamente a sua tradução para o sistema

decimal, fazer a verificação de que tal operação não contém qualquer erro de cálculo

e só depois introduzir as coordenadas na Base de Dados. Para esse efeito deve:

1. Dividir os segundos por 60

2. Somar os resultados aos minutos

3. Dividir os minutos por 60

4. Somar o resultado aos graus

Exemplo 1:

38.773558, -9.120883 (formato decimal)

Exemplo 2:

Coordenadas nas medidas sexagesimais: 38º 50’ 36’’, -9º 38’ 45.4’’

Cálculo auxiliar feito pelo perito manualmente ou em software de cálculo (devendo o

PQ não introduzir esse cálculo na Base de Dados e ter o cuidado de não introduzir

por “copy, paste” expressões usadas no cálculo auxiliar):

1. 36/60 = 0,6 (45,4/60 = 0,756667)

2. 0,6 + 50 = 50,6 (0,756667 + 38 = 38,756667)

3. 50,6/60 = 0,843333 (38,756667/60 = 0,645944)

4. 38+0,843333 = 38,843333 (9 + 0,645944 = 9,645944)

Formato decimal das coordenadas: 38,843333, -9.64594

Identificação Registral

o “Imóvel inscrito na”: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está

inscrito, colocando apenas o número (p.e. “1” e não “1ª”). O sistema fará a

composição necessária para surgir a indicação correcta. Quando se tratar de uma

conservatória única, inserir um hífen “-“. Caso não exista nº de Conservatória

seleccionar a opção “Conservatória única”.

o “Conservatória do Registo Predial de:” Identificar o nome da conservatória do

concelho onde o imóvel está inscrito (p.e. “Lisboa”).

o “Sob o n.º”: Indicar o n.º de inscrição do imóvel na conservatória referida

anteriormente. Máximo de 10 dígitos, apenas caracteres numéricos.

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-10

Identificação Fiscal

o “Código de Freguesia”: Indicar o conjunto de 6 (seis) dígitos que identifica a

Freguesia Fiscal correspondente ao imóvel. Após a introdução deste código, que

poderá ser consultado na Caderneta de Registo Predial do imóvel, concatenando os

2 dígitos relativos ao Distrito juntamente com os 2 dígitos relativos ao Concelho e os

2 dígitos relativos à Freguesia, surge a indicação da freguesia que corresponde ao

código introduzido, O PQ deverá verificar se está correcta, antes de prosseguir. Caso

não exista informação relativa ao Código de Freguesia consultar a listagem das

freguesias fiscais disponível na zona de “Downloads”.

Fig 7– Código de freguesia Fiscal

o “Artigo matricial n.º”: Indicar o n.º do artigo matricial correspondente ao imóvel. Se

o artigo for omisso, indicar “omisso”. Se for um artigo provisório, indicar “P”, seguido

do número.

De seguida apresentam-se alguns exemplos ilustrativos da forma de aplicação da

regra anteriormente indicada:

Exemplo 1 (identificação para o caso da certificação de um edifício de serviços a

construir, com Artigo Provisório): P12345

Exemplo 2 (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma

existente): 1628

o “Fracção”: Indicar a identificação da fracção autónoma, utilizando a letra (ou

conjunto de letras) respectiva. No caso de edifícios já formalmente constituídos em

propriedade horizontal, deve evitar-se a utilização de quaisquer outras indicações

para além da(s) letra(s) identificativas.

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Nos casos de edifícios em propriedade horizontal, o PQ deve sempre preferir a

designação oficial da fracção e não a designação corrente, para identificar na Base

de Dados e no CE a fracção certificada.

No caso de edifícios ou facções de edifícios ainda não existentes ou aos quais ainda

não foi atribuído “número de polícia”, o perito deve sempre usar a evidência que

melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se

sempre que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos

municipais de licenciamento. Deve sempre, nestes casos, mencionar no campo

“Observações e Notas” esta situação.

Também não é incomum ter ocorrido mudanças de designação toponímicas de

artérias públicas e até de números de polícia que ainda não foram actualizadas nos

documentos oficiais (Conservatória e/ou Finanças). O PQ deve sempre, optar pelas

evidências mais actuais, sem deixar de mencionar no campo “Observações e Notas”

tal situação.

Exemplo 1 (caso de edifício não em propriedade horizontal: terceiro andar, lado

Esquerdo): 3Esq

Exemplo 2 (idem, no caso em que a identificação verificada pelo PQ na vistoria ou em

eventual contrato de arrendamento, o modelo de identificação usado é deste tipo.

Este tipo de designação significa geralmente que o apartamento tem as portas

identificadas pela letra D e pela letra E, mas não costuma significar “Direito” nem

“Esquerdo”.): Piso 2 D-E

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-12

Exemplo 3 (Idem): Piso 1, Sala 109

Exemplo 4 (exemplo de caso de edifício em propriedade horizontal, com grande

número de fracções autónomas, em que a identificação da fracção certificada,

constante na Certidão da Conservatória ou das Finanças ou na Escritura de

Constituição da Propriedade Horizontal ou no Regulamento do Condomínio ou da

Escritura de Aquisição ou outro documento idóneo é a correspondente a AX): AX

o “Nº de identificação de prédio (NIP)” Indicar o n.º identificação de prédio (NIP), que

poderá ser consultado na Caderneta de Registo Predial, quando disponível.

Identificação Municipal (Só aplicável em DCR ou 1º CE)

o “Nº de Processo: Indicar o n.º de processo atribuído pela entidade licenciadora.

Máximo de 9 dígitos, apenas caracteres numéricos.

o “Data de registo do processo”: Introduzir a data de registo que consta no processo

municipal no formato MM/AAAA.

o “Nº de Alvará de Licença/Autorização de Construção”: Introduzir o número de

alvará municipal de licença/autorização de construção, Máximo de 15 dígitos, apenas

caracteres numéricos.

o “Data de Alvará de Licença / Autorização de Construção”: Introduzir a data do

alvará municipal de licença/autorização de construção que consta no processo

municipal no formato MM/AAAA.

“Número de DCR/CE anterior”: N.º da DCR/CE que o presente documento vem substituir.

Campo preenchido automaticamente pelo sistema (apenas aplicável no caso de CE emitido

na sequência de uma DCR ou CE para a mesma fracção);

“Validade do CE até”: Prazo de validade da DCR/CE. Campo preenchido automaticamente

pelo sistema (DCR não tem prazo de validade e CE tem a validade de 10 anos);

“Foto do imóvel”: Inserir uma fotografia do imóvel até 150 KB no formato JPG. No caso de o

edifício não estar construído (emissão de DCR) deve ser utilizada uma imagem do alçado

principal do imóvel ou fracção (onde se encontra a porta principal de entrada). No caso de

edifícios já construídos, a imagem deve identificar claramente a fracção em estudo. Não são

aceites fotografias do imóvel que não tenham sido tiradas pelo PQ no momento da visita (por

exemplo, fotografias aéreas obtidas no Google Maps, fotografias tiradas pelo proprietário,

etc.).

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-13

Fig.8 – Passo 1 para emissão e registo de CE/DCR

Toda a informação de identificação do imóvel deve ser rigorosa e sem erros, de forma a permitir:

a correcta pesquisa e validação da existência do documento no Portal SCE, possibilitando a

qualquer utilizador confirmar a validade do documento em versão impressa ou digital;

o processo de consulta e integração de informação com outras bases de dados como, por

exemplo, a base de dados do Registo Predial para identificação das transacções que não

foram acompanhadas de certificado e com os serviços de IRS para validação da atribuição

dos incentivos previstos para os edifícios classes A e A+.

Page 17: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-14

O PQ deve também ter em particular atenção os casos de DCR ou de 1º CE de edifícios novos, em

que os dados a introduzir devem corresponder à melhor informação disponível no momento da

emissão.

Importa realçar que o PQ deve sempre diligenciar no sentido de obter do proprietário ou promotor as

evidências necessárias para demonstrar a correcta identificação do imóvel na DCR ou CE emitido.

Nos casos em que não exista informação disponível para algum dos campos atrás indicados, o PQ

deve:

i. suportar-se das evidências necessárias à demonstração de que diligenciou no sentido de obter

do proprietário os referidos elementos e/ou que existe uma indicação por parte do proprietário do

imóvel;

ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.

Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer

erro ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual

necessidade de anulação do documento e substituição por outro corrigido.

2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS ENVOLVIDOS (PASSO

2)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários

campos que compõem o formulário correspondente ao passo 2:

“O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do

projecto?”: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se participou, neste

processo, como projectista de alguma especialidade.

Fig. 9 – Passo 2, colaboração do PQ no projectos de especialidade

Proprietário/promotor:

o “Nome /designação”: Indicar o nome do proprietário/promotor ou, caso seja uma

empresa, a sua designação. Se o proprietário tiver morada fiscal no estrangeiro,

deverá assinalar o campo “Estrangeiro” com um visto);

Page 18: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-15

Fig. 10– Passo 2, colaboração do projectista nos projectos de especialidade

o “NIF” (Número de Identificação Fiscal): Indicar o NIF do proprietário à data de

emissão e registo da DCR/CE.

o “Endereço”: Indicar residência/sede do proprietário/promotor;

o “Contacto(s) telefónico(s)”: Indicar contactos telefónicos do proprietário/promotor;

o “E-mail”: Indicar endereço de correio electrónico do proprietário/promotor;

o “Número do registo profissional”: Indicar n.º de registo profissional do promotor.

Técnico responsável pelo projecto:

o “Nome do técnico”: Indicar o nome do técnico responsável pela demonstração do

cumprimento das exigências decorrentes do RCCTE, de acordo com o artigo 13.º do

referido regulamento. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve

necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que

disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

o “Ordem ou associação profissional”: Indicar a ordem ou associação profissional

onde o técnico está inscrito. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve

necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que

disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

o “Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional”: Indicar o n.º de

inscrição do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de

DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo;

nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também

esta informação.

o “Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto”: Indicar o n.º nome da

empresa ao serviço da qual o técnico responsável pelo projecto interveio. Campo de

preenchimento facultativo.

Page 19: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-16

Técnico responsável pela obra:

o “Nome do técnico”: Indicar o nome do técnico responsável pela direcção técnica da

obra. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher

este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve

indicar também esta informação.

o “Ordem ou associação profissional”: Indicar a ordem ou associação profissional

onde o técnico está inscrito. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve

necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que

disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

o “Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional”: Indicar o n.º de

inscrição do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de 1º

CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE

de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta

informação.

o “Empresa ao serviço da qual interveio nesta obra”: Indicar o nome da empresa

ao serviço da qual o técnico responsável pela obra interveio. No caso de 1º CE de

edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE de

edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta

informação.

Fig. 11 – Passo 2 para emissão e registo de CE/DCR

Page 20: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-17

2.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 3:

“Tipologia”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis

relativas à tipologia do edifício ou fracção autónoma, sabendo que o tipo de fogo é definido

pelos n.º de quartos de dormir, de acordo com a definição constante no n.º 5 do Art.º 66 do

RGEU: Não aplicável, T0, T1, T2, T3, etc. No caso de PESsC este campo é preenchido

automaticamente e bloqueado com a opção “Não aplicável”;

“Ano de construção”: Indicar o ano de construção do edifício (campo obrigatório). No caso

de uma DCR, não preencher este campo. Nas restantes situações, o PQ deve

necessariamente preencher este campo, tendo por base a melhor informação constante na

caderneta do registo predial. O critério/método considerado pelo PQ para aferir o ano de

construção deverá constar nas Notas e observações do CE/DCR”

“Área útil de pavimento”: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção

autónoma.

No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do

valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de

levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica

sobre um elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela

fiscalização) que permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho

de arquitectura;

“Pé-direito médio ponderado”: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo

interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,

devidamente ponderado pelas áreas.

No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do

valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de

levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica

sobre uma parede;

“Inércia térmica”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar a inércia térmica do

edifício, podendo esta ser:

o Fraca;

o Média;

o Forte.

Page 21: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-18

No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de

inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de

todos os revestimentos superficiais das diferentes soluções construtivas;

“Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma”: Descrever, de forma sucinta a

fracção, começando pela descrição da localização do edifício, seguida da descrição do

edifício onde se insere a fracção a certificar e, por último, a fracção em si. Esta descrição

deve conter entre 500 e 1000 caracteres (incluindo espaços) e permitir uma rápida e efectiva

identificação do imóvel em estudo e da sua zona envolvente, bem como das principais

características que afectam o desempenho energético do mesmo.

Esta descrição deve proporcionar ao proprietário uma rápida associação ao imóvel em

estudo, em particular aos elementos que influenciam o desempenho e que são familiares aos

ocupantes, sem necessidade de consulta detalhada das restantes partes descritas do

documento. Neste contexto, é expectável que alguns elementos sejam repetidos nesta

descrição sucinta e no restante DCR/CE.

Assim, nesta descrição é obrigatória a referência a (entre outros elementos):

o tipo de utilização (habitação, serviços ou misto);

o n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);

o situação da fracção face a outras fracções ou edifícios adjacentes (por exemplo,

entre pisos, último piso, r/c sobre garagem, etc.)

o orientação das fachadas;

o principais espaços não úteis na fracção ou em contacto com a mesma (garagens,

armazens, lojas, etc) e por onde ocorrem as perdas térmicas mais significativas

o inércia térmica;

o sombreamentos;

o tipologia (n.º de quartos);

o compartimentos da fracção autónoma em estudo;

o tipos de sistemas de climatização e de produção de AQS e formas de energia

utilizadas;

o tipo de ventilação (natural ou mecânica)

o toda a informação que achar relevante para a caracterização do edifício e da fracção

autónoma em estudo.

Exemplo:

Fracção de habitação de um edifício unifamiliar composto por dois pisos, um dos quais em

cave e destinado a estacionamento, localizado em Pardais, concelho de Vila Viçosa, numa

Page 22: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-19

zona abrangida por gás natural. A fracção possui fachadas na orientação Nascente/Poente, e

não existem quaisquer obstáculos/edifícios que provoquem sombreamento. A fracção

autónoma é de tipologia T4, composta por uma sala de jantar, uma cozinha, despensa, quatro

quartos, três instalações sanitárias e uma garagem na cave, apresenta inércia térmica forte e

a ventilação processa-se de forma natural. Como sistema de arrefecimento encontra-se

instalado um sistema multi-split com EER 3. O sistema de aquecimento e de produção de

águas quentes sanitárias é uma caldeira mural com exaustão natural alimentada a gás

natural.

“Zona climática de Inverno”: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III

do DL 80/2006;

“Zona Climática de Verão”: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do

DL 80/2006;

“Altitude”: Indicar a altitude medida em metros do local onde se encontra o edifício.

Fig.12 – Passo 3 para emissão e registo de CE/DCR

2.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS (PASSO 4)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 4:

Aquecimento:

o “Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic)”: Indicar o valor

das necessidades nominais de energia útil para aquecimento em kWh/(m2.ano) de

acordo com o Anexo IV do DL 80/2006;

Page 23: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-20

o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento

(Ni)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para

aquecimento em kWh/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.

Arrefecimento:

o “Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc)”: Indicar o

valor das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento em kWh/(m2.ano)

de acordo com o Anexo V do DL 80/2006;

o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento

(Nv)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para

arrefecimento em kWh/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.

Preparação de AQS:

o “Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac)”: Indicar

o valor das necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS em

kWh/(m2.ano) de acordo com o Anexo VI do DL 80/2006;

o “Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de

AQS (Na)”: Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para

preparação de AQS em kWh/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.

Energia primária:

o “Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc)”: Indicar o valor das

necessidades nominais globais de energia primária em kgep/(m2.ano) de acordo com

o Artigo 15.º do DL 80/2006;

o “Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt)”:

Indicar o valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária em

kgep/(m2.ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006;

o “Classe energética calcula pelo sistema”: Este campo é preenchido

automaticamente pelo sistema com base nos valores de Ntc e Nt introduzidos;

o “Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia

primária da fracção autónoma ou edifício”: Este campo é de preenchimento

automático pelo sistema em resultado da multiplicação do valor de Ntc por factor de

0,0012 toneladas equivalentes de CO2 por kgep e pela área útil do edifício.

Page 24: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-21

Fig. 13 – Passo 4 para emissão e registo de CE/DCR

2.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 5:

“Tipo de elemento da envolvente”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma

das opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente:

o fachada exterior;

o cobertura exterior;

o pavimento sobre o exterior;

o parede interior;

o pavimento interior;

o cobertura interior;

o ponte térmica plana.

“Descrição dos elementos da envolvente”: Descrever, de forma sucinta, o elemento da

envolvente, referindo:

o a sua localização exterior ou interior em contacto com locais não aquecidos

o o tipo de solução construtiva (p.e, parede dupla de alvenaria, parede simples de

cantaria, parede de taipa, etc.), incluindo referência à existência ou não de

isolamento (incluindo localização – exterior, caixa de ar ou interior), a espessura total

da parede e a cor da pintura exterior (quando aplicável), bem como outra informação

geral considerada relevante para a caracterização da solução;

o a descrição das diferentes camadas que compõem a solução, explicitando, para cada

camada, os seguintes elementos:

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-22

o Material;

o Espessura;

o Massa volúmica;

o Coeficiente de condutibilidade térmica ou resistência térmica;

o Outra informação considerada relevante.

No caso de CEs de edifícios existentes, deverão ser apresentadas evidências documentais

de que foi solicitado ao proprietário ou a outra entidade, qualquer informação sobre as

características da envolvente (por exemplo ficha técnica da habitação, processo de

licenciamento camarário, etc…). Os registos fotográficos apresentados deverão permitir

sustentar a aproximação considerada na solução preconizada pela NT-SCE-01 (por exemplo,

fotografia ilustrativa da espessura da parede).

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota

Técnica SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência

apenas poderá ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras

acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser

feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.

Poderá acrescentar elementos da envolvente, através da opção “Acrescentar Envolvente”. De

forma idêntica, poderá eliminar elementos da envolvente que tenha introduzido e não queira

manter através da opção “Eliminar Envolvente”.

Exemplo 1 (DCR/especificações técnicas fabricante):

Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o

exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m3 e

coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de

espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado

mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido

moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira

aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No

exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de

condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada

cor média).

Exemplo 2 (DCR/ITE 50):

Parede Exterior em alvenaria dupla de 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,

constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com massa volúmica aparente

seca de 1000 kg/m3, espessura de 0,01 m e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,43

W/(m.ºC); pano de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura e resistência térmica

de 0,27 m2.ºC/W; isolamento térmico em poliestireno expandido extrudido - XPS com 0,03 m

de espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,037 W/(m.ºC) preenchendo

Page 26: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-23

parcialmente a caixa-de-ar e fixado na face exterior do pano interior de alvenaria; caixa-de-ar

não ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com 0,15 m de

espessura e resistência térmica de 0,39 m2.ºC/W; reboco exterior pintado à cor branca com

0,02 m de espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 1,3 W/(mºC).

Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação):

Parede Exterior em alvenaria dupla com 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,

constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com 0,01 m de espessura;

pano de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura; isolamento térmico em

poliestireno expandido - EPS com 0,04 m de espessura e preenchendo parcialmente a caixa-

de-ar; caixa-de-ar ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com

0,15 m de espessura; reboco exterior de cor branca com 0,02 m de espessura.

Exemplo 4 (ITE 54):

Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da

parede de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque

tradicional com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.

Exemplo 5 (NT-SCE-01):

Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca

e pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.

“Coeficiente de transmissão térmica superficial (U)”: Indicar o valor do coeficiente de

transmissão térmica superficial em W/(m2.ºC) da solução adoptada para o elemento da

envolvente. No caso de CE de edifícios existentes, o valor de U a inserir neste campo não

deve ser majorado (para compensar as pontes térmicas planas).

“Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax)”: Indicar o valor do

coeficiente de transmissão térmica superficial máximo em W/(m2.ºC) para o elemento da

envolvente, de acordo com o anexo IX do RCCTE.

No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos

mínimos de valor de Umax, também deve ser indicado este valor máximo, de forma a constituir

referência para o proprietário em relação à maior ou menor qualidade térmica destes

elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de “Observações e

Notas” no final do CE, referindo que os valores máximos para os coeficientes de transmissão

térmica indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para

edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de

oportunidades de melhoria.

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-24

Fig. 14 – Passo 5 para emissão e registo de CE/DCR

2.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS

(PASSO 6)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 6.

A descrição dos vãos deverá contemplar todos os vãos existentes, incluído os vãos a Norte e os vãos

interiores. Nos vãos orientados a Norte, apenas deve ser colocada o factor solar da solução, não se

preenchendo o campo do valor máximo regulamentar. Nos vãos interiores, não colocar valores para

factor solar da solução, nem para o factor solar máximo regulamentar.

“Descrição do vão envidraçado”: Descrever, de forma sucinta, o vão envidraçado, sendo

obrigatória a referência a:

o localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo

de vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);

o tipo de vão envidraçado (vão simples, vão duplo);

o tipo de caixilharia;

o tipo de abertura do vão;

o tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser

devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características

relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a

Page 28: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-25

espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina

de ar);

o tipo e características dos dispositivos de protecção solar existentes;

o tipo e características dos dispositivos e elementos de sombreamento relevantes.

Caso existam diferentes dispositivos ou elementos a afectar o mesmo vão, estes

devem ser referidos no mesmo campo descritivo;

o valor do coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado;

o outra informação relevante para a caracterização da solução.

Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão

Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vão envidraçado que

tenha introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.

Exemplo 1 (DCR/vidro especial):

Vão Simples inserido nas fachadas nordeste e sudoeste (cozinha e sala de estar), com

caixilharia de alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao

ar, com vidro duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16

mm preenchida com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas

orientáveis de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).

Exemplo 2 (DCR/ITE 50):

Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de

correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido

na massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior

com persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U)

igual a 2,5 W/(m2.ºC).

Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação)

Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela

varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade

ao ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar

interior com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4

W/(m2.ºC).

Exemplo 4 (Vão interior)

Vão Simples em contacto com lavandaria (local não aquecido), em caixilharia em PVC

giratória, com vidro simples incolor corrente e coeficiente de transmissão térmica (U) igual a

3,4 W/(m2.ºC).

Page 29: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-26

Exemplo 5 (Vão a norte)

Vão Simples inserido na fachada norte (cozinha), em caixilharia de PVC, sem classificação de

permeabilidade ao ar, com vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 6 mm),

protecção solar interior com cortina opaca de cor média, com coeficiente de transmissão

térmica (U) igual a 2,9 W/(m2.ºC).

“Coeficiente de transmissão térmica superficial (U)”: Indicar o valor do coeficiente de

transmissão térmica superficial em W/(m2.ºC) da solução adoptada para o vão envidraçado.

Deve preencher este campo independentemente de ter já indicação o valor de U na descrição

do vão envidraçado;

“Factor solar do vão envidraçado”: Indicar o valor do factor solar (entre 0 e 1, com duas

casas decimais) do vão envidraçado com a protecção 100% activada;

“Factor solar máximo admissível do envidraçado”: Indicar o valor do factor solar máximo

admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do

RCCTE.

No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos de

valor de factor solar máximo admissível, também deve ser indicado este valor máximo, de

forma a constituir referência para o proprietário em relação à maior ou melhor qualidade

térmica destes elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de

“Observações” no final do CE, referindo que os valores para o factor solar máximo admissível

indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para edifícios

existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de

oportunidades de melhoria.

Page 30: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-27

Fig. 15 – Passo 6 para emissão e registo de CE/DCR

2.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 7:

“Tipo sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções

disponíveis relativas ao tipo de sistemas de climatização:

o Não dispõe;

o Sistema Centralizado;

o Unidades Individuais;

o Sistema Centralizado + Unidades Individuais.

“Tipo de climatização”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções

disponíveis relativas ao tipo de climatização:

o aquecimento;

o arrefecimento;

o aquecimento e arrefecimento.

Aquecimento:

o “Potência total para aquecimento”: Indicar a potência térmica total acumulada

do(s) sistema(s) de produção de energia térmica para aquecimento em kW.

Page 31: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-28

No caso de sistema(s) tipo bomba de calor considerar potência térmica da(s)

unidade(s) exterior(es) e no caso de sistemas de aquecimento central por caldeira

considerar a potencia térmica da(s) caldeira(s).

Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções

servidas pela mesma unidade de produção), a potência a indicar para a fracção

deverá ser a soma das potências térmicas das unidades interiores. Apenas no caso

de não ser possível obter esta informação, poderá determinar, de forma aproximada,

a potência para cada fracção mediante ponderação da potência global da unidade

exterior pela área de cada fracção. Nestes casos, o PQ deve fazer referência

explícita a este pressuposto no campo “Observações e Notas” no final da DCR/CE.

No caso de existir mais do que um sistema de aquecimento, indicar a soma das

potências dos sistemas individuais.

Sistema de aquecimento:

o “Tipo de sistema de aquecimento”: Campo predefinido em que o PQ terá de

seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de aquecimento:

caldeira, bomba de calor, sistema split, multisplit ou VRV. Caso a solução não

apareça nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;

o “Descrição do sistema de aquecimento”: Descrever, de forma sucinta, o sistema

de aquecimento, com referência obrigatória ao:

Tipo, potência térmica, rendimento/COP e combustível/forma de energia

usada no sistema de produção de energia térmica;

tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição e

emissão de energia térmica nos espaços;

sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este

sistema;

data de instalação ou idade aproximada do sistema;

estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com

verificação da existência (ou não) de evidências da realização de

manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para

melhoria/correcção;

verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções

periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV.

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE

01, como substituição da descrição do sistema de aquecimento. Tais referências

Page 32: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-29

apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras

acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências

deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou

CE.

Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da

opção “Acrescentar sistema de aquecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar

vários tipos de sistemas de aquecimento que tenha introduzido e não queira manter

através da opção “Eliminar sistema de aquecimento”.

Exemplo 1 (DCR/Sistema aquecimento central com caldeira e radiadores)

Caldeira mural ventilada para aquecimento central, com uma potência térmica de 24,1

kW, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás natural,

interligada a 12 radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção

(sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através de

tubagens de cobre isoladas com espuma elastomérica com 19 mm de espessura,

sendo o fluido de transporte água e controlado através de válvulas termostáticas.

Exemplo 2 (DCR/Ar condicionado - bomba de calor):

Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da

fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores

e 4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para aquecimento

de 3,5 kW e 3,0 kW para arrefecimento, com eficiência em modo de aquecimento

(COP) de 2,72 e arrefecimento (EER) 2,56. O controlo dos equipamentos é realizado

através de termóstatos instalados nas várias divisões.

Exemplo 3 (CE/sistema eléctrico)

Acumuladores de calor eléctricos (4 unidades) instalados nas divisões principais da

fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), cada uma com potência térmica de

1,5 kW e eficiência de 100%. O controlo dos equipamentos é realizado através de

comandos digitais instalados nas várias divisões. Os equipamentos, instalados e

colocados em funcionamento em 2006, apresentam um bom estado de conservação.

Exemplo 4 (CE/Sistema aquecimento central com bomba de calor e pavimento

radiante):

Sistema de aquecimento ambiente para as divisões principais da fracção autónoma

(sala de estar, quartos e suite), composto uma bomba de calor ar-água, com potência

térmica para aquecimento de 13,5 kW, eficiência em modo de aquecimento (COP) de

3,72, interligada aos circuitos hidráulicos distribuídos pelas várias divisões que

compõem a fracção (sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações

sanitárias) através de tubagens de polietileno reticulado (PEX), aplicados sobre

placas de isolamento térmico. O fluido de transporte é água, sendo controlado através

Page 33: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-30

de uma central electrónica digital, interligada a um sonda exterior, sonda de impulsão,

sondas de temperatura ambiente, válvulas de 3 vias com cabeças electrotérmica. O

sistema foi instalado e colocado em funcionamento em 2006, possuindo manutenção

periódica realizada por técnicos devidamente habilitados para o efeito. O plano de

manutenção encontra-se actualizado, tendo sido agendada a próxima revisão em

Março de 2010. A inspecção periódica ao equipamento de produção de energia

térmica foi realizada em Março de 2009, no âmbito das actividades previstas no plano

de manutenção, tendo sido apresentada a Ficha n.º 10, definida no Anexo V do

RSECE, com indicação da eficiência nominal. A próxima inspecção ao equipamento

deverá ser realizada até Março de 2012.

Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):

Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e

cinco unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção

autónoma (sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado

através de termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e

colocado em funcionamento em 1998, apresenta um evidente estado de degradação,

pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo

limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto

funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos

equipamentos, considerou-se as eficiências definidas no Anexo VIII, da NT-SCE-01,

COP 3,25 e EER 2,75.

o “Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do

edifício satisfeitas por este sistema: Indicar a razão entre energia útil fornecida por

este sistema em particular e as necessidades nominais totais de energia útil para

aquecimento do edifício ou fracção (entre 0 e 1, com duas casas decimais). No caso

de ser o único sistema de aquecimento instalado, indicar 1;

Exemplo 1 (Bomba de calor + caldeira)

Sistema de aquecimento composto por bomba de calor para climatização de sala de

jantar, representando 30% da área útil de pavimento da fracção e aquecimento

central composto por caldeira e radiadores para os restantes espaços,

correspondendo a 70% da área útil de pavimento.

Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício

satisfeitas pela bomba de calor => 0,3;

Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício

satisfeitas pelo sistema de aquecimento central => 0,7.

o “Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para

aquecimento”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das

Page 34: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-31

opções disponíveis relativas ao tipo de combustível utilizado pela solução proposta:

Electricidade, GPL, gás natural, gás propano, gás butano, gasóleo, biomassa, outros

combustíveis gasosos, líquidos ou sólidos;

o “Potência do sistema de aquecimento”: Indicar a potência térmica instalada deste

sistema de aquecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um sistema de

aquecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência total para

aquecimento”;

o “Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema)”: Indicar o rendimento do

grupo de produção de energia térmica utilizado neste sistema de aquecimento (entre

0 e 1, com duas casas decimais). Preencher apenas caso tenha seleccionado

caldeira ou outros equipamentos no campo “Tipo de sistema de aquecimento”.

o “COP”: Indicar o coeficiente de desempenho da unidade de produção de energia

térmica utilizada no sistema de aquecimento. Preencher apenas caso tenha

seleccionado bomba de calor, sistema split, multisplit ou VRV no campo “Tipo de

sistema de aquecimento”.

o “Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema

(Nic_sistema)”: Indicar o valor das necessidades anuais de energia útil, em

kWh/ano, satisfeitas pelo sistema de climatização para aquecimento. Este valor

poderá ser obtido pela multiplicação do valor Nic da fracção autónoma pela

respectiva área útil e pela fracção das necessidades nominais de energia útil para

aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema.

Arrefecimento:

o “Potência total para arrefecimento”: Indicar a potência térmica total do(s)

sistema(s) de produção de energia térmica para arrefecimento em kW.

No caso de sistema(s) tipo máquina frigorifica/bomba de calor considerar potência

térmica da(s) unidade(s) exterior(es).

Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções

servidas pela mesma unidade de produção), a potência a indicar para a fracção

deverá ser a soma das potências térmicas das unidades interiores. Apenas no caso

de não ser possível obter esta informação, poderá determinar, de forma aproximada,

a potência para cada fracção mediante ponderação da potência global da unidade

exterior pela área de cada fracção. Nestes casos, o PQ deve fazer referência explícita

a este pressuposto no campo “Observações e Notas” no final da DCR/CE.

No caso de existir mais do que um sistema de arrefecimento, indicar a soma das

potências dos sistemas individuais.

Sistema de arrefecimento:

Page 35: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-32

o “Tipo de sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das

opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de arrefecimento: bomba de calor,

máquina frigorífica, expansão directa, sistema split, multisplit e VRV. Caso a sua

solução não apareça nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;

o “Descrição do sistema de arrefecimento”: Descrever, de forma sucinta, o sistema

de arrefecimento, com referência obrigatória ao:

Tipo, potência térmica, EER e forma de energia usada no sistema de

produção de energia térmica;

tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição e

emissão de energia térmica nos espaços;

sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este

sistema;

data de instalação ou idade aproximada do sistema;

estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com

verificação da existência (ou não) de evidências da realização de

manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para

melhoria/correcção;

verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções

periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV:

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE

01, como substituição da descrição do sistema de arrefecimento. Tais referências

apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras

acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências

deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou

CE.

Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da

opção “Acrescentar sistema de arrefecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar

vários tipos de sistemas de arrefecimento que tenha introduzido e não queira manter

através da opção “Eliminar sistema de arrefecimento”.

Exemplo 1 (DCR/Ar condicionado-bomba de calor):

Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da

fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores

e 4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para arrefecimento

de 3,0 kW e para aquecimento 3,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento

Page 36: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-33

(EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos equipamentos é realizado

através de termóstatos instalados nas várias divisões.

Exemplo 2 (DCR/Ar condicionado-multisplit):

Sistema do tipo multi-split, reversível (bomba de calor), composto por 4 unidades

interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma (sala de

estar, quartos e suite), e uma unidade exterior com potência térmica para

arrefecimento de 12,0 kW e para aquecimento 14,0 kW, com eficiência em modo de

arrefecimento (EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos

equipamentos é realizado através de termóstatos instalados nas várias divisões.

Exemplo 3 (DCR/VRV para o edifício):

Sistema do tipo VRF, reversível (bomba de calor), tipo 2 tubos, composto por 5

unidades interiores tipo mural, distribuídas uniformemente pelo estabelecimento

comercial, e uma unidade exterior com potência térmica para arrefecimento de 20,0

kW e para aquecimento 22,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER)

2,89 e aquecimento (COP) de 3,72. O controlo dos equipamentos é realizado através

de um controlador, com indicação do temperatura, estado de funcionamento e

temporizador.

Exemplo 4 (CE/Chiller-bomba de calor):

Sistema de climatização para as divisões principais da fracção autónoma (sala de

estar, quartos e suite), composto um chiller reversível (bomba de calor) ar-água, com

potência térmica de arrefecimento de 23,5 kW e aquecimento 24,6 kW, eficiência em

modo de arrefecimento (EER) de 3,23 e em modo de aquecimento (COP) de 3,72,

interligada aos circuitos hidráulicos distribuídos pelas várias divisões que compõem a

fracção (sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através

de tubos capilares em polipropileno e tubagens de polietileno reticulado (PEX),

instalados no tecto (funcionamento em modo de arrefecimento) e no pavimento

(funcionamento em modo de aquecimento), respectivamente. O fluido de transporte é

água, sendo controlado através de uma central electrónica digital, interligada a um

sonda exterior, sonda de impulsão, sondas de temperatura ambiente, válvulas de 3

vias com cabeças electrotérmica. O sistema foi instalado e colocado em

funcionamento em 2006, possuindo manutenção periódica realizada por técnicos

devidamente habilitados para o efeito. O plano de manutenção periódica encontra-se

actualizado, tendo sido agendada a próxima revisão em Março de 2010. A inspecção

periódica ao equipamento de produção de energia térmica foi realizada em Março de

2009, no âmbito das actividades previstas no PMP, tendo sido apresentada a Ficha

n.º 10, definida no Anexo V do RSECE, com indicação da eficiência nominal. A

próxima inspecção ao equipamento deverá ser realizada até Março de 2012.

Page 37: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-34

Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):

Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e

cinco unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção

autónoma (sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado

através de termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e

colocado em funcionamento em 1998, apresenta um elevado estado de degradação,

pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo

limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto

funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos

equipamentos, considerou-se as eficiências definidas no Anexo VIII, da NT-SCE-01,

EER 2,75 e COP 3,25.

o “Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do

edifício satisfeitas por este sistema”: Indicar a razão entre energia útil fornecida

por este sistema em particular e as necessidades nominais totais de energia útil para

arrefecimento do edifício ou fracção (entre 0 e 1, com duas casas decimais). No caso

de ser o único sistema de aquecimento instalado, indicar 1;

o “Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para

arrefecimento”: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de combustível

utilizado pela solução proposta: Electricidade, GPL, gás natural, gasóleo, biomassa,

outros combustíveis gasosos, líquidos ou sólidos;

o “Potência do sistema de arrefecimento”: Indicar a potência térmica instalada

deste sistema de arrefecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um

sistema de arrefecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência

total para arrefecimento”;

o “Rendimento do sistema de arrefecimento (ηv_sistema)”: Indicar rendimento do

grupo de produção de energia térmica utilizado no sistema de arrefecimento (entre 0

e 1, com duas casas decimais). Preencher apenas caso tenha seleccionado outros

equipamentos no campo “Tipo de sistema de arrefecimento”. Caso tenha

seleccionado bomba de calor, máquina frigorífica, expansão directa, sistema split,

multisplit ou VRV no campo “Tipo de sistema de arrefecimento” não deve preencher

este campo mas o seguinte.

o “EER”: Indicar o índice de eficiência energética (EER) da unidade de produção de

energia térmica utilizada no sistema de arrefecimento. Preencher apenas caso tenha

seleccionado bomba de calor, máquina frigorífica, expansão directa, sistema split,

multisplit ou VRV no campo “Tipo de sistema de arrefecimento”.

o “Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo

sistema (Nvc_sistema)”: Indicar o valor das necessidades anuais de energia útil,

Page 38: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-35

em kWh/ano, satisfeitas pelo sistema de climatização para arrefecimento. Este valor

poderá ser obtido pela multiplicação do valor Nvc da fracção autónoma pela

respectiva área útil e pela fracção das necessidades nominais de energia útil para

arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema.

Fig. 16 – Passo 7 para emissão e registo de CE/DCR

No caso de sistemas de climatização tipo bomba de calor, em que o mesmo sistema satisfaça as

funções de aquecimento e arrefecimento, pode o PQ apresentar apenas uma “Descrição…” comum,

inserindo-a no campo relativo ao aquecimento e colocando no campo descritivo do sistema de

arrefecimento a indicação “Ver descrição dos sistema de aquecimento. O mesmo sistema realiza

ambas as funções (aquecimento e arrefecimento)”. Nestas situações, o PQ deve:

cuidar que a descrição apresentada permite caracterizar adequadamente o sistema no que

respeita às duas funções;

Page 39: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-36

os restantes campos que caracterizam o arrefecimento (tipo de sistema, fracção das

necessidades, combustível/energia, potência, etc.) são correcta e totalmente preenchidos.

2.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 8:

Sistemas convencionais de preparação de AQS:

o “Dispõe de sistema convencional de preparação de AQS?”: Campo pré-definido

(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um

sistema de preparação de água quente sanitária (AQS);

o “Descrição do sistema de preparação de AQS”: Descrever, de forma sucinta, o

sistema de preparação de AQS, com referência obrigatória ao:

Tipo, potência térmica, rendimento/COP (considerando a eficiência nominal a

30% da carga parcial e tendo em consideração a existência ou não de

isolamento nas redes de tubagem de distribuição de AQS internas à fracção)

e combustível/forma de energia usada no sistema de produção de energia

térmica;

tipo e características de eventuais equipamentos utilizados para acumulação

de AQS;

sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

verificação da existência (ou não) de isolamento nas redes de tubagem de

distribuição de AQS. Caso exista isolamento, indicar as suas características

incluindo o tipo de isolamento e respectiva espessura;

data de instalação ou idade aproximada do sistema;

estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com

verificação da existência (ou não) de evidências da realização de

manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para

melhoria/correcção;

verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções

periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV:

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE

01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS. Tais referências

apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras

acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências

Page 40: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-37

deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e Notas” no final da

DCR ou CE.

Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da

opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de

sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da

opção “Eliminar sistema”;

Exemplo 1 (DCR/Esquentador gás natural):

Esquentador a gás natural, ventilado, com 18,6 kW de potência nominal e eficiência

de 0,75 a 30% de carga nominal. Dispõe de ignição electrónica e modulação

automática de chama. O controlo do equipamento é efectuado através de um display

digital LCD com indicação da temperatura de água quente e códigos de anomalia. As

redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente com espuma

elastomérica com 12 mm de espessura.

Exemplo 2 (DCR/Caldeira mista de catálogo):

Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com

uma potência térmica de 24,1 kW para aquecimento ambiente e 28,3 kW para

produção de AQS, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás

natural, interligada aos radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a

fracção. Dispõe de microacumulação de água quente sanitária através do recurso a

um permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado

a um sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico

com regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de

AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de

espessura.

Exemplo 3 (DCR/Termoacumulador eléctrico):

Termoacumulador eléctrico, com 3,0 kW de potência e eficiência 0,8. Dispõe de uma

capacidade de 300 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta densidade

com 50 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma

sonda e dispõe de indicador de temperatura. As redes de tubagem de distribuição de

AQS não são isoladas termicamente.

Exemplo 4 (DCR/Bomba de calor AQS):

Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP)

3,5. Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano

de alta densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado

através de uma sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura

e modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas

termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.

Page 41: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-38

Exemplo 5 (CE/ Esquentador NT-SCE-01):

Esquentador a gás natural, com exaustão natural. Dispõe de chama-piloto

permanente. Não dispõe de qualquer controlo do equipamento. O esquentador,

instalado e colocado em funcionamento em 1994, apresenta um avançado estado de

degradação, pelo que se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento,

incluindo limpeza e substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu

correcto funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS não são

isoladas termicamente. Não foi possível aferir a especificação técnica do

equipamento.

Desagregação por sistema:

o “Tipo de sistema”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das

opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de preparação de AQS: caldeira,

esquentador, termoacumulador e bomba de calor. Caso a sua solução não apareça

nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;

o “Combustível/fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de

preparação de AQS”: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de

combustível utilizado pela solução proposta;

o “Potência do sistema de preparação de AQS”: Indicar a potência térmica instalada

do sistema de preparação de AQS, em kW.

o “Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηa_sistema)”: Indicar o

rendimento do sistema de preparação de AQS, considerando a eficiência nominal a

30% da carga parcial e a existência ou não de isolamento das redes internas de

distribuição.

Fig. 17 – Passo 8 para emissão e registo de CE/DCR

Page 42: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-39

2.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 9:

Sistema Solar de preparação de AQS:

o “Dispõe de Sistema Solar de Preparação de AQS?”: Campo pré-definido

(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um

sistema solar para preparação de AQS;

o Descrição dos sistemas de colectores solares para preparação de AQS”:

Descrever o sistema solar térmico para preparação de AQS, sendo obrigatória a

referência a:

tipologia do sistema (ver descrição mais adiante);

tipo de colectores solares instalados, com indicação do tipo de tecnologia,

por exemplo colector solar plano, CPC, tubos de vácuo, etc.;

área de colectores solares instalada. No caso de sistemas colectivos,

começar por indicar a área total do sistema e, após isso, indicar a área

equivalente associada à fracção em análise;

azimute e inclinação dos colectores solares;

presença de eventuais obstruções do horizonte e sombreamentos que

influenciam o sistema;

localização, posição, material e isolamento dos depósitos de acumulação de

AQS;

tipo e eficácia dos permutadores;

sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

existência de colectores certificados, instalador acreditado e garantia de

manutenção do sistema durante um período mínimo de 6 anos;

data de instalação ou idade aproximada do sistema;

estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com

verificação da existência (ou não) de evidências da realização de

manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para

melhoria/correcção;

Page 43: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-40

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE

01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares para

preparação de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à

descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram

utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de

“Observações” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar como

informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a contribuição

solar (Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-SCE-01).

Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da

opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de

sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da

opção “Eliminar sistema”.

Exemplo 1 (DCR/Sistema colectivo com colectores comuns e depósito e apoio

individual)

Sistema solar térmico colectivo com colectores comuns e deposito e apoio individual,

para produção de AQS para 18 fracções autónomas, composto por 20 colectores

solares planos perfazendo uma área total de 40 m2 (área equivalente para a fracção

em estudo de 2,22 m2), instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação

de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. Os depósitos de

acumulação possuem 150 litros de capacidade com permutador de calor em

serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na

posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em

espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é

efectuado por um comando diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os

painéis têm certificação “Solar Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela

DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um período mínimo de 6

anos.

Exemplo 2 (DCR/Sistema individual circulação forçada):

Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores

solares planos perfazendo uma área total de 4 m2, instalado na cobertura inclinada

com azimute 15º e inclinação de 30º, não existindo obstruções assinaláveis do

horizonte. O depósito de acumulação possui 300 litros de capacidade com

permutador de calor em serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da

fracção e instalado na posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo

isolamento térmico em espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O

controlo do sistema é efectuado por um comando diferencial ligado a sondas de

temperatura NTC. Os painéis têm certificação “Solar Keymark”, o instalador dos

Page 44: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-41

mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por

um período mínimo de 6 anos.

Exemplo 3 (DCR/Sistema individual termosifão)

Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano

perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e

inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de

acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com

eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,

construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50

mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos

mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por

um período mínimo de 6 anos.

Exemplo 4 (CE/ Sistema individual circulação forçada de acordo com NT-SCE-01

com manutenção):

Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores

solares planos perfazendo uma área total de 4 m2, sem certificação “Solar Keymark”,

instalados na cobertura inclinada com azimute 25º e inclinação de 20º, existindo

obstruções assinaláveis do horizonte, no intervalo 5º a 15º, com um ângulo de 40º. O

deposito de acumulação possui 290 litros de capacidade com permutador de calor

em serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na

posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em

espuma rígida de poliuretano. O controlo do sistema é efectuado por um comando

diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. O sistema foi instalado e colocado

em funcionamento em 2004, possuindo um contrato de manutenção válido, sendo as

intervenções realizadas por um instalador solar térmico acreditado pela DGGE. O

plano de manutenção periódica (PMP) encontra-se actualizado, tendo sido agendada

a próxima revisão em Março de 2010.

Exemplo 5 (CE/ Sistema individual termosifão de acordo com NT-SCE-01 sem

manutenção)

Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano

perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e

inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de

acumulação possui 200 litros de capacidade com permutador de calor em camisa,

com eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição

horizontal, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em

poliuretano. O painel não tem certificação “Solar Keymark” e não existe contrato de

manutenção do sistema, pelo que a sua contribuição não pode ser considerada no

cálculo do desempenho energético do edifício.

Page 45: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-42

o “Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS”: Campo

predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas à

tipologia de sistema solar térmico para preparação de AQS:

sistema individual compacto;

sistema individual não compacto;

sistema colectivo com colectores, depósito e apoio comum;

sistema colectivo com colectores e depósito comuns e apoio individual;

sistema colectivo com colectores comuns, depósito e apoio individuais;

outro.

o “Área de colectores solares”: Indicar a área de colectores solares instalados (ou

área equivalente no caso de sistemas colectivos) para a fracção em análise. Não

deve ser indicado o valor da área total dos colectores solares no caso de sistemas

colectivos;

o “Contribuição do sistema solar (Esolar)”: Indicar o valor da contribuição do

sistema solar térmico, para a fracção em análise, para preparação de AQS kWh/ano.

Este valor Para obter esta informação deverá consultar o relatório obtido pela

simulação no programa Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-

SCE-01, no caso de edifícios existentes.

Sistema de aproveitamento de energias renováveis:

o “Dispõe de Sistema de Aproveitamento de Energias Renováveis”: Campo pré-

definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe

de um sistema de aproveitamento de energias renováveis;

o “Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis”: Campo predefinido

em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de

sistema de sistema aproveitamento de fontes renováveis:

Sistema solar fotovoltaico ligado à rede

Sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio

Sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio

Aerogerador ligado à rede

Aerogerador autónomo sem apoio

Aerogerador autónomo com gerador de apoio

Sistema de aproveitamento de energia geotérmica

Sistema de aproveitamento de energia hídrica

Page 46: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-43

Sistema de aproveitamento de biomassa

Outro

o “Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis”: Descrever,

de forma sucinta, o sistema de aproveitamento de energias renováveis para

preparação de AQS, sendo obrigatória a referência a:

tipo de sistema;

principais equipamentos instalados;

potência instalada;

rendimento e/ou eficiência de conversão de energia;

integração com outros sistemas energéticos da fracção/edifício;

data de instalação ou idade aproximada do sistema;

estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com

verificação da existência (ou não) de evidências da realização de

manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para

melhoria/correcção;

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica

SCE 01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de energias

renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à

descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram

utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de

“Observações e Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar

como informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a

contribuição do sistema de aproveitamento de energias renováveis, como por

exemplo o programa Solterm ou estudos específicos e credíveis que fundamentem os

valores apresentados.

Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de aproveitamento de energias

renováveis, através da opção “Acrescentar sistema de aproveitamento de energia

renováveis”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas preparação

de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar

sistema de aproveitamento de energias renováveis”.

Exemplo (CE/Sistema fotovoltaico):

Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com

células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,

instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1

m2 e inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.

Page 47: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-44

o “Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das

necessidades energéticas (Eren)”: Indicar o valor da contribuição do sistema de

energias renováveis para preparação de AQS, determinado através de um método

devidamente justificado e reconhecido.

Fig. 18 – Passo 9 para emissão e registo de CE/DCR

2.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 10:

“Tipo de ventilação”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções

disponíveis relativas ao tipo de ventilação previsto: natural ou mecânica;

“Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado”:

o Nos casos de sistemas de ventilação natural descrever, de forma sucinta, a forma ou

sistema de ventilação adoptado, sendo obrigatória a referência a:

o tipo de ventilação (neste caso natural);

o forma como se processa a admissão e extracção de ar, com referência a

eventuais dispositivos preconizados ou instalados para esse efeito, como por

exemplo grelhas de admissão de ar nas fachadas;

o rugosidade;

o altura ao solo;

o classe de exposição;

o classe de caixilharia (permeabilidade ao ar);

Page 48: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-45

o percentagem total aproximada de vãos que são dotados de caixas de

estores;

o vedação das portas;

o cumprimento da norma NP 1037- 1;

o valor da taxa de renovação horária (rph).

Exemplo 1 (DCR):

A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão

de ar na fachada. A fracção situa-se no interior de uma zona urbana, com um altura

ao solo média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de exposição

2. A caixilharia não possui classificação de permeabilidade ao ar, existindo caixas de

estore em 70% dos vãos. As portas bem vedadas e área envidraçada inferior a 15%

da área de pavimento, não cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando numa taxa

de renovação horária (rph) = 0,95

Exemplo 2 (CE):

A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão

de ar na fachada. A fracção situa-se fora da malha urbana de Barcelos, com uma

altura ao solo média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de

exposição 2. Não foi possível determinar a classificação da caixilharia na

permeabilidade ao ar. A fracção não possui caixas de estore. As portas não possuem

vedação em todo o seu perímetro, e a área envidraçada é inferior a 15% da área de

pavimento, e existe um exaustor na cozinha com funcionamento pontual, não

cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando numa taxa de renovação horária (rph)

= 0,95

o Nos casos de sistemas de ventilação forçada descrever, de forma sucinta, a forma ou

sistema de ventilação adoptado, sendo obrigatória a referência a:

o número, potência e caudal de ventiladores;

o número de horas diárias de funcionamento;

o valor da taxa de renovação horária (rph);

o eventual contribuição da ventilação natural;

o existência de dispositivos de recuperação de calor.

Exemplo 1 (DCR):

A ventilação é processada de forma mecânica, através de dois ventiladores

instalados nas prumadas das 2 instalações sanitárias, que funcionam em contínuo

durante as 24 h do dia. A potência de cada um dos ventiladores para a fracção em

Page 49: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-46

causa é de 45 W, e o caudal extraído é de 75 m3/h, resultando um caudal extraído

total de 150 m3/h. Não existe influência das infiltrações, considerando a classe de

exposição 2 onde se insere o edifício. O valor de rph é de 0,65 h-1.

Exemplo 2 (CE):

A ventilação é processada de forma mecânica com dois Ventiladores a funcionar em

contínuo em cada uma das instalações sanitárias. Foi considerada uma potência de

31 W para os dois ventiladores e um caudal de extracção de 200 m3/h, resultando

numa taxa de renovação horária (rph) = 0,96

“Taxa de renovação horária nominal (rph)”: Indicar o valor da taxa de renovação horária

nominal;

“Cumprimento da NP 1037-1”: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se o

edifício ou fracção autónoma cumpre com a norma NP 1037-1;

“Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma”: Indicar o

valor da potência dos ventiladores afectos ao edifício ou fracção autónoma, em W;

“Dispositivo de recuperação de calor”: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá

indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de dispositivos de recuperação de calor do

ar extraído pelo sistema de ventilação.

Fig. 19 – Passo 10 para emissão e registo de CE/DCR

2.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA

QUALIDADE DO AR INTERIOR (PASSO 11)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 11:

“Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?”: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ

deverá indicar se estudou ou não medidas de melhoria. No caso de não apresentar medidas

Page 50: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-47

de melhoria, terá de justificar a opção tomada. Esta justificação irá constar na DCR/CE abaixo

do quadro síntese das medidas de melhoria, no campo “Pressupostos e observações a

considerar na interpretação da informação apresentada”, com o seguinte conteúdo: “Esta

DCR/CE não inclui medidas de melhoria porque: (segue a justificação do PQ).”

Fig. 20 – Passo 11 para emissão e registo de CE/DCR

“Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”: No

caso de incluir Medidas de Melhoria na DCR/CE, deverá descrever, de forma sucinta, os

pressupostos considerados sobre as medidas propostas. A informação colocada neste campo

deve respeitar a todas as medidas de melhoria elencadas na DCR/CE e proporcionar os

elementos essenciais que suportem as soluções propostas, nomeadamente ao nível da sua

exequibilidade técnica (ou condicionantes práticas à sua execução), das estimativas de

investimento, de redução dos custos energéticos e de retorno do investimento. É obrigatória a

referência aos seguintes aspectos:

o Tipo de medida, especificando aquelas que correspondem a, por exemplo:

o medidas construtivas, incluindo as que se destinam a:

correcção de patologias construtivas,

redução das necessidades energia pela envolvente,

adopção de sistemas de energias renováveis e

aumento de eficiência dos sistemas energéticos;

o Medidas de utilização racional de energia ou de natureza comportamental

pelos utilizadores do imóvel;

o Medidas com efeito positivo nas condições de salubridade e de conforto de

parte ou da totalidade da fracção ou edifício a certificar;

o medida de melhoria da qualidade do ar interior

Page 51: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-48

o As formas de energia (electricidade, gás, etc.) utilizadas nos cálculos (em particular

e, para cada uma deles, os seguintes elementos:

o tarifa / preço

o conteúdo energético (p.e. PCI)

o consumo evitado com a medida proposta

o eventuais consumos adicionais por alteração da forma de energia utilizada

(por exemplo, consumo de gás em substituição do anterior consumo em

electricidade).

o Os preços ou valores de referência consideradas para o investimento associado a

implementação, indicando se os mesmos incluem (ou não):

o Materiais

o Mão de obra

o Operação

o Manutenção, etc.

o Eventuais parâmetros utilizados na análise financeira de cada uma ou de todas as

medidas, como por exemplo, incentivos, inflação, deriva do preço da energia

substituída, taxa de actualização, custos e/ou juros de financiamento, etc..

o Indicação das medidas que;

o por condicionantes técnicas ou por viabilidade económica limitada, apenas

devem ser consideradas em contexto de uma intervenção de reabilitação ou

remodelação na fracção ou no edifício;

o cuja aplicação prática envolva uma intervenção que vai para além da fracção

autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários e ou

entidades.

“Classe energética após implementação de todas as medidas propostas”: Campo

predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao classe

energética estimada com a implementação de todas as medidas de melhoria assinaladas

anteriormente. Esta classe energética deverá corresponder à situação em que todas as

medidas assinaladas com “sim” no campo “Medida para recalculo de Classe Energética”

sejam implementadas, ou seja, considerando o efeito conjunto das medidas assinaladas.

Medida proposta:

o “Medida associada a”: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das

opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente e/ou sistema alvo de

propostas de melhorias:

Page 52: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-49

Envolventes opacas - Paredes

Envolventes opacas - Coberturas

Envolventes opacas - Pavimentos

Envolventes opacas – Pontes Térmicas Planas

Vãos envidraçados

Climatização – Sistema Aquecimento

Climatização – Sistema Arrefecimento

AQS

Sistemas de Energias Renováveis – Colectores solares

Sistemas de Energias Renováveis – Outros sistemas

Ventilação

No caso de uma medida proposta não se enquadrar, directa ou indirectamente, nas

opções disponíveis neste campo, deverá apenas ser indicada e descrita no campo

“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

o “Designação sucinta da medida proposta”: Campo predefinido em que o PQ terá

seleccionar uma das opções disponíveis relativas à descrição sucinta da medida

proposta de melhoria:

O Anexo V contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para

indicação das propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos

edifícios no quadro síntese disponível para este efeito no CE/DCR.

No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara

mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);

Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do

campo 4 do certificado, juntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da

factura e tempo de retorno.

o “Descrição detalhada da medida proposta”: Descrever, de forma detalhada, a

medida proposta, sugerindo-se a referência a toda a informação que achar relevante

para a caracterização mesma.

Esta informação deverá complementar a designação sucinta anteriormente indicada e

conter elementos que sejam úteis e orientadores em posteriores acções do

proprietário no sentido da respectiva implementação. Deve conter referência a:

Características técnicas e/ou propriedades de materiais, equipamentos e/ou

sistemas, como por exemplo:

Page 53: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-50

coeficiente de transmissão (ou resistência) térmica e espessura do

isolamento;

factor solar e U do vidro;

tipo e classe de caixilharia, existência ou não de corte térmico;

potência, rendimento/eficiência, forma de energia / combustível; etc.

Quantidades, dimensões, capacidades, etc., como os seguintes exemplos:

área a isolar termicamente;

área, quantidade e dimensões dos colectores solares a instalar;

capacidade de depósitos de acumulação de AQS; etc.

Aspectos prévios e eventuais condicionantes técnicas, legais ou práticas à

execução da medida proposta, como por exemplo:

verificação prévia da compatibilidade com eventuais limitações

resultantes do RGEU ou qualquer outro regulamento / especificação

municipal;

obras que implicam autorizações da Câmara Municipal, da

assembleia de condomínio ou qualquer outra entidade;

necessidade de assegurar interligação do sistema fotovoltaico com

rede eléctrica;

aplicação do isolamento térmico pelo exterior apenas em contexto de

reabilitação de todo o edifício, etc.

Requisitos ou recomendações de instalação, operação e manutenção, como

por exemplo:

recorrer a técnicos credenciados ou acreditados para instalação;

existência de plano de manutenção preventiva;

necessidade de inspecção periódica;

condições ambientais necessárias a um instalação eficaz;

colocação de protecção mecânica sobre isolamento térmico exterior;

necessidade de aplicação de placas de gesso cartonado sobre

isolamento de lâ de rocha pelo interior da fracção; etc ;

Na sugestão ou descrição de qualquer medida de melhoria, não deve ser feita

referência explícita a marcas e/ou modelo de materiais, equipamentos ou sistemas.

Page 54: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-51

Poderá acrescentar várias medidas de melhoria, através da opção “Acrescentar

medida”. De forma idêntica, poderá eliminar várias medidas de melhoria que tenha

introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar medida”.

Exemplo 1 (Correcção de patologias)

Substituição das caixilharias em alumínio existentes que se encontram em estado

degradado, em alguns vãos, com corrosão do alumínio originando elevadas perdas

térmicas. As novas caixilharias deverão ser compostas por alumínio com corte

térmico, de forma a manter o aspecto com as demais fracções do edifício, e os vidros

serão duplos incolores 6 mm + 5 mm com caixa-de-ar de 12 mm, resultando um

coeficiente de transmissão térmica (U) de 2,3 W/(m2.ºC). O custo estimado do

trabalho é de 230 €/m2, e inclui material e mão-de-obra e a remoção das caixilharias

existentes. O período de retorno desta medida é elevado (>15 Anos), no entanto, o

conforto que proporciona obriga à sua recomendação. Durante a operação de

montagem, que deverá decorrer em apenas um dia, deverá ser tida em especial

atenção a junta entre os caixilhos e as paredes, de forma a garantir o seu correcto

isolamento sem micro-fissuras que originem pontes térmicas.

Exemplo 2 (Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado

sobre o isolante em paredes exteriores)

Aplicação de 3 cm de isolamento térmico poliestireno expandido extrudido (XPS) em

paredes exteriores orientadas nos quadrantes Norte e Oeste, reduzindo o valor do

coeficiente de transmissão térmica em 0,76 W/(m2.ºC). A solução é constituída por

uma camada de base de 2 mm que deverá ser aplicada sobre a parede (que deverá

ter um tratamento prévio de limpeza), rede de fibra de vidro e sobre esta uma nova

camada de base com 2 mm, com aplicação de primário e finalmente a camada de

revestimento delgado com ½ mm e acabamento em pintura de cor branca. O custo

de investimento estimado para esta medida de melhoria foi de 2750 €, para uma

redução anual de energia de 125 €. Apesar do período de retorno elevado, esta

medida reduz as perdas térmicas e elimina as condensações verificadas no interior

da habitação, melhorando as condições de conforto dos espaços.

Exemplo 3 (Introdução de uma segunda caixilharia interior e melhorar as

características solares dos vidros)

Instalação de uma caixilharia adicional pelo exterior em alumínio sem corte térmico,

com espaçamento entre caixilhos de 150 mm, ficando a protecção solar existente

entre os vãos, reduzindo o valor do coeficiente de transmissão térmica em 1,80

W/(m2.ºC). Os vãos envidraçados são constituídos por vidros duplos (4+6+5 mm)

com factor solar de 0,78. O custo de investimento estimado para esta medida de

melhoria foi de 2322 €, para uma redução anual de energia de 145 €. Apesar do

período de retorno elevado, esta medida reduz as perdas térmicas pela envolvente,

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-52

reduzindo também o sobreaquecimento devido à radiação solar incidente no vidro,

melhorando assim as condições de conforto dos espaços.

Exemplo 4 (Instalação de sistema solar térmico individual):

Instalação de sistema solar térmico individual termosifão, para produção de AQS,

composto por 2 colectores solares planos perfazendo uma área total aproximada de

4,5 m2, instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação de 35º, acoplado

a um depósito com capacidade de acumulação de aproximadamente 280 litros, com

permutador de calor em camisa, com eficácia de 35%, localizado no exterior da

fracção e instalado na posição horizontal. Os colectores solares deverão possuir

certificação “Solar Keymark”, instalados por um instalador acreditado pela DGGE e

ser objecto de um contrato de manutenção do sistema válido por um período mínimo

de 6 anos. O custo de investimento para esta medida de melhoria será de

aproximadamente 2000 €, considerando os incentivos incluídos no Programa Solar

Térmico 2009, e uma redução anual estimada nos custos de energia de 300 €.

Exemplo 5 (Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de

elevado rendimento para preparação de águas quentes sanitárias):

Instalação de um esquentador estanque com tecnologia de condensação, para

produção de AQS, alimentado a gás natural, com 23,6 kW de potência nominal e

eficiência de 1,01 (101 %) a 30% de carga nominal. Deve dispor de ignição

electrónica e modulação automática de chama. O controlo do equipamento deve ser

efectuado através de um display digital LCD para selecção de temperatura,

funcionamento solar e diagnóstico de anomalia. O controlo remoto e receptor deverão

estar incluídos (requer instalação). O custo de investimento estimado para esta

medida de melhoria será de 855 €, para uma redução anual da factura energética de

225 €.

o “Redução anual da Factura Energética”: Campo predefinido em que o PQ terá

seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do valor de redução

anual da factura energética estimado com a implementação da medida de melhoria:

menos de 100 €/ano;

entre 100 € e 499 €/ano;

entre 500 € e 999 €/ano;

mais de 1000 €/ano.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar

detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo

“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

Page 56: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-53

o “Custo estimado do investimento”: Campo predefinido em que o PQ terá

seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do custo estimado do

investimento para implementação da medida de melhoria:

menos de 200 €;

entre 200 € e 999 €;

entre 1000 € e 4999 €;

mais de 5000 €.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar

detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo

“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

o “Período de retorno do investimento”: Campo predefinido em que o PQ terá

seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao intervalo do período de retorno

do investimento estimado com a implementação da medida de melhoria:

inferior a 5 anos;

entre 5 e 10 anos;

entre 10 a 15 anos;

mais de 15 anos.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar

detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo

“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

o “Medida para recalculo de Classe Energética”: Campo predefinido (sim/não) onde

o PQ deverá indicar se a medida proposta foi estudada (em conjunto com outras

medidas assinaladas da mesma forma) no âmbito do recalculo de classe energética

expectável indicada no campo descrito em seguida.

Page 57: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-54

Fig. 21 – Passo 11 para emissão e registo de CE/DCR

2.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

(PASSO 12)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 12:

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-55

“Existe algum equipamento sujeito a inspecções periódicas previstas no RSECE?”

Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar a existência ou não da

obrigatoriedade de realizar inspecções periódicas previstas no RSECE (artigos 20º e 36º).

Fig. 22 – Passo 12, equipamento sujeito a inspecções periódicas?

Fig. 23 – Passo 12, equipamento não sujeito a inspecções periódicas

Fig. 24 – Passo 12, equipamento sujeito a inspecções periódicas

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-56

“Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?”: Campo predefinido

referente a caldeira, sistemas de aquecimento com caldeira e equipamentos de ar

condicionado, em que o PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativos aos

equipamentos/sistema sujeitos a inspecções no âmbito do RSECE :

o Sim

o Não

o Não existe este equipamento/sistema

Fig. 25 – Passo 12, relatório válido de inspecções

Se a resposta for “Sim”, abre um campo descritivo com o resultado das inspecções

periódicas. Esta descrição deve conter referência a:

o Data da realização da inspecção

o Potência do equipamento

o Forma de energia consumida pelo equipamento/sistema

o Rendimento do equipamento/sistema

o Estado de conservação do equipamento/sistema

o Data da próxima inspecção

A informação incluída pelo PQ neste campo irá constar, de forma automática, no campo de

Notas e Observações” no final do certificado.

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-57

Fig. 26 – Passo 12, com inspecção válida

Exemplo 1 (Caldeira/sistema de aquecimento com caldeira):

Durante a visita à fracção para a emissão do presente certificado energético foi apresentado

pelo proprietário um relatório contendo os resultados da inspecção ao sistema de

aquecimento, realizada em Março de 2010. Da sua consulta é possível aferir que a caldeira a

gasóleo, com uma potência de 27 kW, apresenta um rendimento de 75%, tendo ainda sido

verificado na inspecção o bom estado de toda a rede de distribuição assim como dos

equipamentos terminais (radiadores). A próxima inspecção à caldeira deverá ser realizada em

Março de 2016.

Exemplo 2 (Equipamentos de Ar Condicionado)

Durante a visita à fracção foi apresentado pelo proprietário um relatório contendo os

resultados da inspecção ao sistema de climatização existente na fracção, realizado em

Novembro de 2008. Da sua consulta é possível aferir que o split dedicado a climatizar a sala

assim como aquele que climatiza o escritório se encontram em mau estado de

funcionamento, sendo recomendado no relatório de inspecção a substituição de ambos os

equipamentos por um sistema multisplit de classe energética A+. Recomenda-se ainda a

limpeza dos filtros de ar das restantes unidades interiores. A próxima inspecção à caldeira

deverá ser realizada em Novembro de 2011.

Se a resposta for “Não”, abre um campo para preenchimento da data da próxima inspecção

(MM/AAAA), por exemplo, 05/2012.

Page 61: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-58

Fig. 27 – Passo 12, sem inspecção

2.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 13:

“Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado”: Indicar, entre

outros aspectos:

o eventuais considerações, observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações

da análise realizada, que permitam a adequada interpretação e/ou controlo de

qualidade da informação apresentada;

o questões relativas à identificação de edifícios e fracções ou a

contradição/desactualização de documentos oficiais;

o questões que interessem ao uso eficiente do CE e da DCR pelos vários públicos

especializados, mas excluindo todas as questões que ponham em causa direitos de

pessoas ou instituições (bom nome, imagem, intimidade, etc.);

o eventual incumprimento de normas regulamentares aplicáveis relativamente à

certificação energética.

Documentação suporte solicitada pelo PQ e entregue pelo proprietário, como por

exemplo:

o Certidão da Conservatória e das Finanças;

o Projecto de Arquitectura ou de Alterações e Telas Finais;

o Projecto de Estruturas;

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-59

o Projecto de Térmica ou outra documentação no âmbito do RCCTE inicial e

projectos de outras especialidades conexas com a documentação térmica;

o Licença de construção e/ou de utilização;

o Certificado dos colectores solares, certificado de aptidão profissional do instalador

e contrato de manutenção do sistema solar térmico;

o Ficha Técnica Habitação;

o Fichas técnicas dos equipamentos e sistemas instalados;

o Relatórios das inspecções periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento e

equipamentos de ar condicionado.

Documentação ou informação solicitada, mas não entregue pelo proprietário.

Eventual informação sobre a actualidade e autenticidade da documentação entregue ao

PQ, bem como a indicação da data de devolução integral e em bom estado, pelo PQ, de

toda a documentação que lhe fora entregue (se aplicável).

Critério/método usado pelo PQ para determinar o ano de construção;

Documentação suporte utilizada no estudo, como por exemplo:

o D.L. 80/2006;

o ITE 50/54;

o Nota Técnica SCE 01.

Limitações na obtenção de informação, como por exemplo:

o O imóvel não se encontra descrito na Conservatória de Registo Predial nem

inscrito nas Finanças.

o Indicação sumária das diligências prévias e atempadas levadas a cabo pelo PQ

junto do Proprietário (indicar data do envio da respectiva listagem e de indicação

das formas correntes da obtenção da informação solicitada e da eventualidade de

necessidade de acesso do PQ a partes comuns do Condomínio) para obtenção

da documentação necessária para a vistoria e certificação, no caso de ter havido

insucesso parcial ou total dessas diligências,

o Impedimento no acesso a partes comuns do condomínio para obtenção de

evidências necessárias à boa qualidade das propostas de melhoria ou análise de

partes do edifício ou de equipamentos colectivos com interesse para a

Certificação Energética.

o Impedimento de acesso a partes do edifício a certificar, com prejuízo para o rigor

e qualidade da certificação.

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-60

o Incumprimento pelo proprietário da informação ao inquilino da data e hora da

vistoria ou a recusa deste a permitir a entrada na unidade residencial.

Nota 1: No caso de haver limitações importantes que retirem rigor à certificação

energética, o PQ deve mencionar tal facto no campo “Observações e Notas”,

indicando o erro provável no rigor da determinação dos parâmetros de que resulta a

classificação energética.

Nota 2: No caso de a determinação com rigor do ano de construção ter impacte na

avaliação de grau de cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares

relativas à eficiência energética, deve o PQ mencionar tal facto no campo

“Observações e Notas”, indicando também a fundamentação clara da inexistência de

evidência credível sobre o ano de construção do edifício. Este procedimento torna-se

especialmente importante após a entrada em vigor do RCCTE na primeira versão e

da actual.

Considerações relacionadas com a emissão do CE, como por exemplo:

o Emissão de n CE’s para um espaço comercial amplo composto por n Fracções

Autónomas.

o Outros casos que o PQ considere de interesse para a eficácia real do SCE.

No caso de CE de edifícios existentes, caso sejam adoptadas as simplificações constantes na NT-

SCE-01, deve ser incluída uma explicação neste campo, referindo que os valores para os coeficientes

de transmissão térmica (U) são majorados 35% para efeitos de determinação da classe energética.

Deve ser indicado, igualmente, que os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica

(Umax) indicados nos CE’s de edifícios existentes, relativamente a elementos da envolvente opaca,

bem como o factor solar máximo admissível dos vãos envidraçados, são apenas aplicáveis a novos

edifícios e que, para edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de

identificação de oportunidades de melhoria.

Fig. 28 – Passo 13 para emissão e registo de CE/DCR

Page 64: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-61

2.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos

que compõem o formulário correspondente ao passo 14. Este passo apenas é aplicável no caso de

edifícios existentes e a informação nele constante refere-se ao trabalho desenvolvido pelo PQ para

elaboração do CE, permitindo assim a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da

informação apresentada.

Vistoria:

o “Data da visita”: Indicar a data da visita ao local pelo PQ. Formato dd-mm-aaaa;

o “Hora de Início”: Indicar a hora de inicio da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;

o “Hora de Fim”: Indicar a hora do final da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;

o “O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita?”: Indicar se na visita à fracção

foi acompanhada por elemento(s) da(s) Entidade(s) Fiscalizadora(s). Em caso

afirmativo, deverá indicar qual a entidade que o acompanhou na referida visita.

Relatório de peritagem:

o “Relatório de peritagem”: Inserir o relatório de peritagem da peritagem e estudos

realizados no formato PDF. Este documento deve conter informação que permita

identificar o imóvel em estudo, bem como descrever o trabalho de peritagem

realizado e apresentaras evidências que permitem suportar as opções tomadas pelo

PQ. Neste documento deverá ser igualmente incluída declaração que permita

atestar a visita à fracção, por parte do Perito Qualificado – consultar minuta, no

ANEXO VI.

o “Folha de Cálculo Regulamentar”: Inserir a folha de cálculo regulamentar ou outro

output de programa de cálculo utilizado para determinação da classe energética no

imóvel no formato PDF. Esta informação deve permitir validar os cálculos realizados

pelo PQ para efeitos de determinação dos índices necessários à classificação.

Estudo de medidas de melhoria:

o “Estudo de Medidas de Melhoria”: Inserir o estudo de medidas de melhoria do

imóvel no formato PDF. Caso esse estudo conste, em detalhe necessário e suficiente

no próprio certificado emitido, o PQ poderá assinalar a opção disponível para esse

efeito e assim dispensar o upload do respectivo ficheiro. De notar que esses

processos são objecto de

o “Observações”: Indicar, entre outros aspectos, eventuais considerações,

observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações ao estudo realizado, que

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-62

permitam a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da informação

apresentada;

O tamanho de todos os ficheiros (cumulativamente) para upload neste passo não deverá exceder os

4MB e todos os ficheiros deverão estar no formato PDF.

Após utilização da opção “Procurar…” no botão respectivo e identificar o caminho para upload do

ficheiro, deve o PQ pressionar “Anexar” para que o sistema proceda efectivamente ao “upload”. Sem

este último passo, o sistema não procede ao carregamento da informação na base de dados do SCE.

Depois de carregado o ficheiro, o respectivo nome surge a vermelho, logo abaixo da caixa de

carregamento.

Caso se tenha enganado no ficheiro e pretenda alterar, deve utilizar a opção “Remover” para limpar o

campo de upload.

Fig. 29 – Passo 14 para emissão e registo de CE/DCR

Page 66: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2-63

Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos

obrigatórios estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção

direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do

registo do certificado.

Page 67: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 3-1

3 IMPORTAÇÃO ATRAVÉS DE XML

Este interface permite o carregamento de informação no formulário de preenchimento de CEs/DCRs

através de um ficheiro em formato XML, possibilitando o preenchimento off-line da informação a

constar nos certificados energéticos. O desenvolvimento dessa funcionalidade para integração com o

Portal deverá ser feito pelos próprios utilizadores do sistema ou pelas empresas que forneçam

software neste âmbito.

Para utilizar esta funcionalidade, deve aceder ao menu “Emissão e Registo” e seleccionar a opção

“Importação CE/DCR Externos” para upload dos ficheiros provenientes das ferramentas utilizadas

para verificação e cálculo regulamentar.

Os PQs que pretendam obter informações referentes à importação de ficheiros no formato XML,

nomeadamente o arquivo que contém as definições na linguagem XML (XML Schema Definition),

descrevendo a estrutura e definindo as regras de validação dos documentos no formato XML, bem

como o manual do interface e exemplos do ficheiro XML, deverão solicitar as mesmas à ADENE

através do endereço electrónico [email protected].

Fig. 30 – Importação de ficheiros no formato XML

Page 68: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-1

4 PAGAMENTOS DE TAXAS

Para aceder aos vários processos que aguardam pagamento, deverá seleccionar o menu

“Pagamento de Taxas”.

Fig. 31 – Passo 1 para pagamento de taxas

4.1 SELECÇÃO DE PROCESSOS

Nesta opção, poderá escolher quais DCRs/CEs que pretende efectuar o pagamento da taxa de

registo no SCE e que irão estar associados a uma só entidade de facturação (o próprio PQ ou outra

entidade). Para tal, deve seleccionar o conjunto de documentos que irá incluir numa só factura.

À medida que forem seleccionadas as DCRs/CEs irá aparecer o nº total de documentos e o valor a

pagar (sem IVA).

Para finalizar a selecção de processos associados a uma só entidade de facturação, clicar em “OK”

na mensagem da pagina Web.

Page 69: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-2

Fig. 32 – Selecção de DCR/CE para pagamento de taxas

4.2 DADOS PARA FACTURAÇÃO

Uma vez concluída a selecção dos vários DCRs/CEs que pretende pagar numa só factura, é

solicitada a indicação da entidade a quem se reporta essa factura. O sistema, por defeito, selecciona

o próprio PQ como entidade a facturar e preenche de forma automática os dados de facturação com

base na informação do PQ previamente registada no SCE.

“Próprios dados para facturação”: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a

facturar seja o perito qualificado, sabendo que todos os dados que vão surgir na factura são

os que o perito qualificado possui de momento no registo do SCE e que nesta opção surgem

automaticamente;

Fig 33 – Dados de facturação - Perito Qualificado

“Outros dados para facturação”: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a

facturar seja distinta do perito qualificado, indicando o nome, morada, localidade, código

Page 70: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-3

postal, n.º de contribuinte, e-mail da respectiva entidade e região para facturação da entidade

(se a região for Madeira ou Açores e se o Edifício/Fracção também seja, o IVA aplicável

respeita a respectiva taxa da região autónoma)

Fig. 34 – Dados de Facturação - Outra Entidade

o “Gravar”: Caso tencione mais tarde reutilizar a entidade de facturação noutros

pagamentos, poderá guardar os dados desta entidade através da selecção desta

opção;

o “Limpar”: limpa todos os campos de entidade de facturação

o “Eliminar”: apaga da base de dados a entidade de facturação.

4.3 MÉTODOS DE PAGAMENTO

De seguida, deverá seleccionar o modo de pagamento, que poderá ser Online (Visa) ou Offline

(multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário).

Independentemente da forma de pagamento escolhida e depois de seleccionar a opção “Efectuar

pagamento”, surge a mensagem “Irá efectuar o pagamento. Deseja continuar?”. Para prosseguir com

o pagamento deverá seleccionar “Ok”, caso contrário seleccionar “Cancelar” anulando todo o

processo de pagamento em curso.

Page 71: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-4

Fig. 35 – Facturação - Validação

As formas de pagamentos disponíveis são:

“VISA (Pagamento Online)”: Nesta forma de pagamento, o PQ é redireccionado para a

página de pagamentos da UNICRE.

Fig. 36 – Pagamento Online

Depois de introduzir os dados do cartão (número, data de validade e o código de segurança) deverá

proceder da seguinte forma:

Page 72: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-5

Se pretender prosseguir com pagamento seleccionar “Validar”

Se pretender cancelar o pagamento deverá seleccionar “Cancelar o pagamento”. Caso

contrário o documento ficará temporariamente no estado “Em processamento”.

Após ter seleccionado a opção “Validar”, surge um ecrã com o recibo do pagamento. Para concluir o

processo de registo do documento terá de seleccionar a opção “Voltar á loja” para que o site da

UNICRE comunique com o SCE. Caso contrário os documentos em causa não ficará disponível de

imediato.

Fig. 37 – Pagamento Online: Recibo de Pagamento

Com a opção de pagamento “Online” o documento irá passar para o estado “Em pagamento” e

quando o Sistema receber a informação de que a transacção foi bem sucedida, passará a “Pago”

concluindo desta forma o processo de emissão e registo do documento.

“Multibanco / Transferência bancária / Cheque / Numerário (Pagamento Offline)”: Se

pretender o pagamento através de multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário

(nas instalações da ADENE), deverá seleccionar esta opção. Os prazos estimados para

disponibilidade das DCR/CE, em caso de sucesso no pagamento, são os seguintes:

Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking) - Nas 24 horas seguintes,

nos dias úteis.

Transferência bancária / Numerário / Cheque: 5 dias úteis.

Page 73: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-6

Se pretender o pagamento através de multibanco, transferência bancária, cheque ou

numerário, deverá seleccionar esta opção e carregar em “Efectuar Pagamento”. Depois de

confirmar que deseja efectuar o pagamento, carregar em “OK”.

Fig. 38 – Pagamento Offline

Irá então surgir uma página com as informações necessárias para pagamento da taxa de

registo e será enviado um e-mail com as mesmas informações para o endereço de e-mail do

PQ e para o e-mail da Entidade de Facturação.

Fig. 39 - Instruções de pagamento

Page 74: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-7

A entidade indicada nos dados de facturação irá receber, por e-mail, a respectiva factura pró-

forma electrónica para que possa proceder ao pagamento.

Na opção de transferência bancária, o utilizador deverá indicar o nº da factura pró-forma no

campo destinado ao descritivo da transferência.

Para pagamentos por transferência bancária ou cheque, o utilizador deverá enviar uma cópia

do comprovativo de transferência bancária ou o cheque, conforme aplicável, juntamente com

uma cópia da factura pró-forma, para os seguintes contactos:

ADENE - Centro de Serviço a Clientes

R. Dr. António Loureiro Borges, 5 – 6º

Arquiparque – Miraflores

1495-131 Algés – Portugal

E-mail: [email protected]

Fax: 214 722 898

O pagamento por cheque só será considerado como realizado após boa cobrança.

Para pagamentos em numerário, a entrega será presencial nas instalações da ADENE, na

morada anteriormente referida.

Fig. 40 – Exemplo de Factura Pró-forma

Page 75: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 4-8

Após confirmação do pagamento, através de qualquer uma das opções de pagamento disponíveis,

será emitida a respectiva factura/recibo para a entidade indicada nos dados de facturação e, por sua

vez, o estado da DCR/CE passará para “Pago/Registado, concluindo desta forma o processo de

emissão e registo do documento.

4.4 ERRO NOS PAGAMENTOS

Para que não surjam erros nos pagamentos por VISA, deverá sempre o PQ carregar no botão “voltar

à loja”, para que seja dada informação ao sistema de que o pagamento efectuado tem a

correspondência necessária ao respectivo CE ou DCR.

Caso aconteça um erro no pagamento, o PQ não deverá proceder a novos pagamentos para esse

mesmo CE ou DCR. O sistema correrá uma rotina de recuperação, demorando entre 2 a 3 horas, por

forma a associar o pagamento efectuado ao CE ou DCR em questão.

Se após esse período a situação não estiver resolvida, queira por favor contactar a ADENE.

Page 76: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-1

5 CONSULTAS

Em qualquer instante, o PQ dispõe de um conjunto de consultas aos seus documentos,

independentemente do estado em que se encontrem. Existem três áreas de consulta que permitem

aceder de forma selectiva a um ou vários CE/DCR´s do PQ.

Fig 41 – Consultas de processos

São vários os estados que os processos poderão possuir:

“Pendente”: O estado “Pendente” indica que não foram preenchidos todos os

campos obrigatórios para emissão e registo de CE/DCR ou seleccionada a opção

“Concluir”;

“Concluído”: O estado “Concluído” indica que todos os campos obrigatórios foram

devidamente preenchidos e que foi seleccionada a opção “Concluir”;

“Em pagamento”: O estado “Em pagamento” indica que se encontra em curso a

validação do pagamento do CE/DCR;

“Pago”: O estado “pago” indica que se encontra emitido e registado o CE/DCR no

sistema;

“Em análise”: O estado “Em análise” indica que se encontra em análise o pedido de

anulação do CE/DCR;

“Em Processamento”: O estado “Em processamento” indica que o CE/DCR iniciou

o processo de pagamento e que aguarda processamento pelo sistema informático. O

sistema automaticamente coloca o CE/DCR no estado de “Concluído” no caso de o

pagamento não ter terminado com sucesso ou no estado “Pago” caso o CE/DCR no

caso de o pagamento ter ocorrido com sucesso.

“Anulado”: O estado “Anulado” indica que o pedido de anulação do CE/DCR foi

diferido.

Page 77: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 2

Formato do nº Estado Descrição Características do PDF FUNCIONALIDADES DISPONÍVEIS

TEMP######### Pendente DCR/CE incompleto, podem faltar preencher alguns campos ou não foi dado como concluído pelo PQ

Impressão de teste sem validade legal

Impressão de teste; Consultar; Editar/Alterar; Gravar; Copiar; Eliminar

DCR/CE######## Concluído Formulário completo; É possível editar o Formulário

Impressão de teste sem validade legal

Impressão de teste; Consultar; Editar/Alterar; Gravar; Enviar para pagamento; Copiar; Eliminar

DCR/CE######## Em pagamento Aguarda pagamento pelo PQ ou por outra entidade indicada pelo PQ; Não editável.

Impressão de teste sem validade legal

Impressão de teste; Consultar; Copiar; Eliminar

DCR/CE######### Pago DCR/CE final; Não editável. DCR e CE sem marca água

Impressão final; Consultar; Anular; Copiar

DCR/CE######### Em análise Aguarda resultado da análise do pedido de anulação de DCR/CE. Não editável.

DCR e CE com marca água

Impressão de teste; Consultar; Copiar

DCR/CE######### Em processamento

Aguarda processamento informático após pagamento. Não editável

Não disponível Consultar

DCR/CE######### Anulado Pedido de anulação de DCR/CE diferido. Não editável.

Não disponível Consultar; Copiar

Page 78: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-3

5.1 PROCESSOS EM CURSO

Através da selecção do submenu “Processos em Curso”, menu “Consultas”, o PQ pode aceder a uma

lista de processos pendentes, concluídos e em pagamento (aguardam tratamento).

Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades que passamos a descrever:

“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR

existente, à excepção dos dados do edifício;

“Eliminar”: A selecção da opção “Eliminar” permite apagar do sistema um CE/DCR.

Esta opção encontra-se disponível para processos nos estados “pendente”,

“concluído” e “em pagamento”;

Consulta de processo: Para consulta ou actualização de um processo, basta

seleccionar o processo pretendido e proceder às alterações;

Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o

ícone do ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:

o DCR/CE:

o Factura:

o Relatório de peritagem:

o Folha de cálculo regulamentar:

o Estudo das medidas de melhoria:

Fig 42 – Consulta de processos em curso

Page 79: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-4

5.2 PESQUISA DE PROCESSOS

Através da selecção do submenu “Pesquisa de Processos”, menu “Consultas”, o PQ poderá

pesquisar por todos os processos em curso, concluídos e pagos.

Para efectuar uma pesquisa, existe um filtro que permite seleccionar qualquer processo,

independente do estado em que estiver. No entanto, quanto mais se restringir a pesquisa, menor será

o conjunto de resultados apresentados. Desta forma será aconselhável restringir o leque de possíveis

respostas e, para tal, o perito pode usar os seguintes filtros:

Tipo de Documento: CE, DCR e Ce após DCR

Tipo de Edifício: Edifício de Habitação sem Sistema(s) de Climatização; Edifício de

Habitação Com Sistema(s) de Climatização ; Pequeno Edifício de Serviços sem

Sistema(s) de Climatização; Pequeno Edifício de Serviços com Sistema(s) de

Climatização e Grande Edifício de Serviços;

Nº de Certificado: só é necessário digitar os algarismos, com excepção dos zeros

após a sigla CE ou DCR (ex. para CE000000000012345 basta introduzir 12345)

Morada: pode ser introduzido texto livre

Localidade: pode ser introduzido texto livre

Freguesia: pode ser introduzido texto livre

Concelho: pode ser introduzido texto livre

Região: Continente ou regiões autónomas da Madeira e Açores

Data de Modificação ou Emissão: CEs/DCRs entre duas datas

Estado do Certificado: Pendente, Em processamento, Pago, Em aprovação,

Aprovado, Concluído, Anulado, Em análise

Fig. 43 – Pesquisa de Processos

Uma vez seleccionados os critérios de pesquisa neste filtro, o sistema irá devolver como resultado

todos os CEs/DCRs que verificam as condições especificadas, como mostra a figura seguinte:

Page 80: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-5

Fig. 44 – Pesquisa de Processos

Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades:

“Anular”: A selecção da opção “Anular” permite submeter para apreciação um

pedido de anulação de um CE/DCR. Esta opção encontra-se disponível para

processos no estado “pago”;

“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR

existente, à excepção dos dados de identificação do imóvel;

“Eliminar”: A selecção da opção “Eliminar” permite apagar do sistema um CE/DCR.

Esta opção encontra-se disponível para processos nos estados “pendente”,

“concluído” e “em pagamento”;

Consulta de processo: Para consulta ou actualização de um processo, basta

seleccionar o processo pretendido e proceder às alterações;

Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o

ícone do ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:

o DCR/CE:

o Factura:

o Relatório de peritagem:

o Folha de cálculo regulamentar:

o Estudo das medidas de melhoria:

Page 81: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-6

5.3 PROCESSOS PAGOS

Através da selecção do submenu “Processos Pagos”, menu “Consultas”, o PQ poderá pesquisar por

processos pagos.

Fig. 45 – Consulta processos pagos

Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades que passamos a descrever:

“Anular”: A selecção da opção “Anular” permite submeter para apreciação um

pedido de anulação de um CE/DCR. Esta opção encontra-se disponível para

processos no estado “pago”;

“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR

existente, à excepção dos dados de identificação do imóvel;

Consulta de processo: Para consulta de um processo, basta seleccionar o processo

pretendido;

Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o

ícone do ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:

o DCR/CE:

o Factura:

o Relatório de peritagem:

o Folha de cálculo regulamentar:

o Estudo das medidas de melhoria:

No que respeita à funcionalidade “Anular”, que se destina somente a CE/DCR’s pagos, o pedido de

anulação deve ser devidamente justificado, indicando as razões da anulação e qual o nº da DCR ou

CE que substitui o anulado. Cabe à ADENE a decisão da aceitação ou não do pedido de anulação e

a resposta ao pedido pode demorar vários dias.

Page 82: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-7

Qualquer pedido de anulação só será apreciado após confirmação de que o edifício ou fracção já

dispõe de um novo certificado válido entretanto emitido, devidamente entregue ao proprietário que

contratou o serviço de certificação.

Para aceder a esta funcionalidade deve seleccionar a opção “Anular”.

Fig 46 – Pedido de Anulação do CE/DCR

Após a confirmação de que pretende prosseguir com o pedido de anulação, surgirá a seguinte

página:

Fig 47 – Preenchimento do Pedido de Anulação do CE/DCR

Alguns dos dados solicitados são automaticamente preenchidos, nomeadamente:

data do pedido de anulação

nº e nome do PQ

nº de Certificado

Os campos de preenchimento obrigatório são os seguintes:

Justificação do Pedido (explicação detalhada dos motivos do pedido)

Nº de DCR/CE registado que substitui o documento em anulação: tem que existir o

documento no SCE

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Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-8

Informação Adicional: anexar ficheiro, caso pretenda.

Depois de carregar em confirmar o pedido de anulação, surge a seguinte página.

Fig. 48– Pedido de Anulação do CE/DCR

Seguidamente, este pedido ficará no estado “Em análise”, tal como o PQ poderá constatar se

efectuar uma pesquisa, colocando esse estado nos critérios de pesquisa.

.

Fig. 49 – Pesquisa de processos em análise

Fig. 50 – Consulta de pedido de anulação

Page 84: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 5-9

Após análise do pedido de anulação submetido, tendo por base a justificação apresentada e

o documento indicado, o PQ recebe um e-mail com o deferimento ou indeferimento do

pedido.

Fig. 51 - Deferimento do Pedido de anulação de DCR/CE

Page 85: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-1

6 ALERTAS

A comunicação entre a entidade gestora do SCE e os peritos faz-se essencialmente por via

informática. Uma das vias para tal é o sistema de “Alertas” a que o perito pode ter acesso através do

menu da zona de acesso reservado. Aí poderá encontrar a opção “Alertas” e consultar todos os

alertas enviados pela entidade gestora.

A indicação de que o perito tem novos alertas para ler é visualizada assim que é feito o acesso à

zona reservada, aparecendo essa referência na lista de tarefas a realizar.

Fig 52 – Comunicação de existência de Alertas

Em alguns casos, o alerta poderá ter características prioritárias e, como tal, condiciona o acesso a

outras funcionalidades do sistema (como, por exemplo, emitir certificados) até que o mesmo seja lido

pelo perito.

Na opção “Alertas” encontram-se dois submenus, ”Consulta de alerta” e “Alertas pendentes”.

Consulta de alerta: Na consulta de alertas encontra-se disponível uma gama de

opções que permitem ao perito pesquisar os alertas recebidos, a saber, “Código”,

Page 86: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-2

“Assunto”, “Remetente”, “Tipo de alerta”, “Data de alerta”, “Tipo de documento”, “Tipo

de edifício”, “Nº de Certificado”.

Fig 53 – Consulta de alertas

Código: A opção de consulta “Código” permite a consulta de um alerta

específico, uma vez que este refere-se ao código do alerta recebido pelo

perito.

Assunto: A opção de consulta “Assunto” permite a consulta de alerta(s),

enviados ao perito, respeitante(s) ao assunto seleccionado.

Remetente: A opção de consulta “Remetente” permite a consulta de

alerta(s), enviados ao perito por determinado remetente. Os remetentes

podem ser, entre outros: “Certificação e Registo”, “Fiscalização e Auditoria”,

“Centro de Serviços a Clientes” e “SCE”.

Fig 54 – Consulta de alertas

Tipo de Alerta: A opção de consulta “Tipo de Alerta” permite a consulta de

alertas enviados ao perito, por tipo.

Page 87: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-3

Fig 55 – Consulta de alertas

Tipo de Documento: A opção de consulta “Tipo de Documento” permite a

consulta de alerta, enviados ao perito por DCR, CE e CE/DCR.

Fig 56 – Consulta de alertas

Tipo de Edifício: A opção de consulta “Tipo de Edifício” permite a consulta

de alerta(s), recebido(s) pelo perito, por edifício de habitação e pequeno

edifício de serviços, com e sem climatização e grandes edifícios de serviços.

Page 88: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 6-4

Fig 57 – Consulta de alertas

Número de certificado: A opção de consulta “Número de certificado”

permite a consulta de alerta, enviado ao perito, com base no número

específico de um documento registado no SCE.

Alertas pendentes: Na consulta de “alertas pendentes” encontra-se descriminado

todos os alertas enviados pelo SCE e que o perito ainda não os consultou/leu. Nesta

opção aparece primeiro a listagem de alertas não lidos, listados por data

decrescente, com indicação do código do alerta, assunto, remetente, tipo de alerta e

data.

Fig 58 – Consulta de alertas

Page 89: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-1

7 PEDIDO DE USO DE DCR

A funcionalidade de pedido de uso de DCR serve para o perito efectuar, em nome do proprietário de

um imóvel, a solicitação de permissão de leitura para uso de uma DCR emitida por outro perito que

não o próprio para efeitos de emissão de um CE novo. Para a realização desta acção, o PQ

requerente da permissão de leitura, deve efectuar esse pedido seleccionando o menu “Pedidos de

uso de DCR PQ” e a seguir seleccionar a acção “Novo pedido de uso de DCR”.

Fig. 59 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado

A permissão de leitura pode ser solicitada para uma ou mais DCRs, bastando para isso ir

adicionando-as no “Código DCR” e de seguida clicar “Adicionar código DCR”.

Fig.60 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado

Passo 1

Passo 2

Page 90: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-2

Quando se efectua “Adicionar código DCR”, é imediatamente mostrado o número do documento, o

proprietário, a identificação da fracção e o número do artigo matricial da identificação fiscal, de forma

a possibilitar uma identificação inequívoca do imóvel em causa.

Fig. 61 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado

Para a solicitação de permissões de uso, a acção do perito compreende o preenchimento dos

campos da seguinte forma:

Adiciona, no espaço “Código DCR”, a DCR que vai querer usar e que não foi emitida

pelo próprio

Efectua o “upload” da "Declaração de autorização ao PQ"

A declaração deverá estar devidamente assinada pelo proprietário do imóvel, ou em

alternativa, por representante legal acompanhado pelo respectivo documento que

perante a lei nacional, o intitula como tal.

Realiza o “upload” do “Comprovativo de que é proprietário do imóvel”.

O campo “Observações do perito”, serve ao perito para expor os comentários que

achar convenientes, Um exemplo disto, poderá ser no caso de estar a solicitar várias

permissões de leitura todas do mesmo propriedade da mesma entidade e/ou no

mesmo edifício.

Envia o pedido à ADENE clicando no link “Enviar pedido”. Ver figura seguinte

Page 91: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-3

Fig. 62 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado

O perito pode consultar o estado do seu pedido no menu dos “pedidos de uso”, através de:

Número do pedido: O número de pedido é atribuído de forma automática pelo SCE,

apresentando-se sob a forma AUT *****. O perito pode utilizar esta identificação para

realização de pesquisa.

Estado: O estado informa o perito da situação do pedido de uso, sendo esses os

seguintes:

Todos: O estado “Todos” mostra todos os processos de permissão de leitura

solicitados pelo PQ com indicação do respectivo estado (Pendente,

Aprovado, Rejeitado;

Pendente: O estado “Pendente” informa quais os pedidos a que PQ solicitou

permissão de leitura e que se encontram em análise por parte da entidade

gestora do SCE;

Aprovado: O estado “Aprovado” reporta os pedidos de uso cuja permissão

de leitura foi dada, pelo que o perito pode dar inicio ao processo de emissão

do CE respectivo.

Rejeitado: O estado “Rejeitado” informa que o pedido de uso da DCR foi

recusado.

Aprovado/Rejeitado: O estado “Aprovado/Rejeitado” informa qual(ais) a(s)

DCR(s) que foi(ram) ou não aprovada(s). Este item serve para quando o

perito, num único pedido, solicitou acesso a várias DCRs.

Data do pedido: A data do pedido refere-se á data em que o perito efectuou o

pedido de uso da DCR no SCE. Esta opção permite a consulta dos pedidos de uso

solicitados num determinado intervalo de tempo.

Page 92: Guia de Procedimentos_v 2.6

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR HsC e PESsC – Versão 2.6 Setembro 2010 7-4

Fig. 63 - Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado

Após submissão on-line do pedido de uso o perito recebe um e-mail do sistema de certificação

energética com a informação se o mesmo foi ou não aprovado.

Page 93: Guia de Procedimentos_v 2.6

ANEXO I

Uma visão global da missão

dos Peritos Qualificados (PQ) do SCE

A eficiência energética do parque edificado actual e futuro é uma questão de importância estratégica

para a economia europeia e portuguesa e para a qualidade de vida das pessoas. Essa eficiência

depende muito da qualidade dos projectos dos edifícios novos e das alterações e reabilitações dos

existentes, bem como da qualidade de execução das respectivas obras e do grau de cumprimento

das normas regulamentares.

Mas as normas regulamentares representam geralmente mínimos admissíveis. A estratégia europeia

e nacional vai no sentido de, sempre que possível e viável, procurar atingir-se níveis de eficiência

superiores aos regulamentares, quer nas características dos próprios edifícios, quer no seu uso real.

Os conhecimentos especializados e a atitude proactiva dos PQ são meios essenciais de apoio ao

sucesso desta estratégia.

Na fase de projecto do edificado futuro e da alteração e reabilitação geral ou especificamente

energética do edificado existente, o conhecimento do PQ permite-lhe detectar oportunidades de

melhoria da eficiência energética dos edifícios, para além dos mínimos regulamentares e com

maximização da relação dos benefícios energéticos, climáticos, sociais, fiscais e de criação de valor

de mercado, em relação aos custos globais das respectivas soluções.

Dada a importância crescente da eficiência energética e do seu impacto na saúde dos utentes, nos

riscos climáticos e na produtividade dos agentes económicos, o Estado adequa a política fiscal aos

objectivos estratégicos em causa. A missão dos PQ é essencial para a eficácia e justiça da política

fiscal neste campo.

Em síntese e sem prejuízo de outros aspectos decorrentes da lei e das boas práticas, a missão do

PQ integra as seguintes funções:

1. Representação do Estado na relação com vários públicos abrangidos directa e

indirectamente pela certificação energética.

O PQ, nesta função, integra-se na estratégia nacional da prestação de serviço público de

elevada qualidade e é objecto de fiscalização do seu próprio padrão de desempenho.

2. Representação do Sistema de Certificação Energética (SCE).

Nesta função o PQ dá permanente contributo positivo para a boa imagem, credibilidade,

prestígio e reputação do SCE a nível nacional e internacional, contribuindo para o respectivo

benchmarking, na qualidade dos resultados e no alto padrão global de ética e deontologia.

Page 94: Guia de Procedimentos_v 2.6

3. Fiscalização de qualidade de projectos e fiscalização a posteriori da qualidade de execução

de obras de construção, reparação e alteração de edifícios certificados, bem como do

cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares no tocante às questões de

consumo e produção de energia, qualidade no ar interior e patologia edificativa.

Nesta função, o PQ procede com isenção, imparcialidade, rigor e argúcia, mas com justiça,

equidade e proporcionalidade adequadas.

4. Conselho e indução de mudanças duráveis de comportamentos para o desenvolvimento

sustentável, de vários agentes com intervenção na eficiência energética dos edifícios, tais

com projectistas, técnicos responsáveis pelas obras, construtores, proprietários, utentes dos

edifícios, gestores dos condomínios, fiscais de outros Serviços.

Nesta função, o PQ usa as boas práticas indutoras de mudanças comportamentais, desde

dar o próprio exemplo e mostrar exemplos de outros influenciadores de comportamento dos

alvos, até ao convencimento (pela racionalidade e afectividade) das vantagens, para os alvos,

em mudar o seu comportamento e atitude quanto a melhoria da eficiência energética do

edificado.

O PQ, na sua qualidade de especialista, dá também informação sobre as várias vantagens da

melhoria da eficiência energética, inclusive no campo fiscal, captação de valor de mercado e

aumento da produtividade. E evidencia riscos resultantes de má eficiência energética,

inclusive no campo de infracções regulamentares, menos-valias comerciais do imóvel em

relação à concorrência, não benefícios fiscais ou até prejuízos fiscais, afectação possível da

saúde dos utentes e da sua consequente produtividade e competitividade.

5. Prestação de um serviço ao Cliente consumidor do seu serviço.

Nesta função, o PQ fornece serviço com qualidade que respeita os direitos dos seus

Consumidores e compromissos contratuais.

6. Prestação de apoio a Consumidores e Fornecedores de serviços imobiliários relativos a

imóveis certificados

Nesta função, o PQ nomeadamente, determina com rigor e imparcialidade a classe de

certificação energética, faz propostas fundamentadas de melhoria, sob o ponto de vista

técnico, bem como de, viabilidade económica e jurídica e presta a informação pertinente e

segundo as boas normas. E assegura a credibilidade da sua argumentação e da

demonstração das evidências em que se baseia.

7. Redacção e emissão de documentos administrativos importantes para o direito de

propriedade e para a segurança jurídica das operações jurídicas imobiliárias (transacção,

arrendamento).

Nesta função, o PQ actua com o rigor adequado ao respectivo enquadramento legal e

administrativo, controla a qualidade final dos documentos que emite e dos registos que faz na

Base de Dados do SCE, eliminando erros, enganos, lapsos, imprecisões e outras não-

Page 95: Guia de Procedimentos_v 2.6

qualidades, respeita prazos e compromissos assumidos e contribui para a agilidade e

simplicidade de processos. Em caso de eventual não-qualidade, age com diligência para a

sua superação.

8. Fundamentação legal, clara, rigorosa, segura, transparente, justa e imparcial dos cálculos e

critérios que adopta na atribuição da classificação energética, da qualidade do ar interior, na

resolução de patologias e na caracterização das propostas de melhoria.

O PQ tem em conta que esta fundamentação deve ser entendível por uma pluralidade de

públicos que utilizam directa ou indirectamente os Certificados Energéticos (CE) ou as

Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR), os quais têm culturas técnicas diversas

e interesses por vezes contraditórios. Entre os vários públicos estão: 1) vendedor e

comprador; 2) proprietário e inquilino; 3) investidores, financiadores e avaliadores; 4)

projectistas, responsável técnico, fiscais municipais, entidades reguladoras, advogados,

consultores, etc.; 5) consultores de eficiência energética; 6) empreiteiros e projectistas de

medidas de melhoria; 7) condóminos e administradores de condomínios; 8) vários serviços do

próprio SCE (fiscalização, informática, controlo de qualidade);

E tem também em conta as boas práticas que caracterizam uma comunicação eficaz e fácil

com os destinatários da respectiva fundamentação.

O PQ assegura que as evidências em que se baseia sejam as melhores e que a sua

fundamentação seja susceptível de fácil verificação posterior, por outros especialistas,

nomeadamente: projectistas, técnicos de obras, avaliadores de valor dos edifícios,

consultores dos vários interessados, fiscalizadores de qualidade do próprio SCE.

9. Utilização de sistemas informáticos de elevada qualidade, em particular a Base de Dados

do SCE e outro software auxiliar que use para efeitos da certificação energética e das

propostas de melhoria.

Nesta função, o PQ utiliza a Base de Dados do SCE, com elevado padrão de

profissionalismo, evitando todo o tipo de não-qualidades, em particular evitando a poluição da

informação que introduz, com erros, enganos, esquecimentos, falhas, introdução de

informação não solicitada (por exemplo: usar no preenchimento de campos expressões

estranhas ao campo provenientes de software auxiliar) ou a introdução de informação errada,

incompleta ou desorganizada (em particular nos campos de texto livre).

Em síntese: na utilização da base de dados do SCE o PQ faz sempre o controlo de qualidade

relativo a cada campo que digitaliza ou decide não preencher. E respeita todas as normas e

procedimentos, quer operacionais, quer de segurança aplicáveis.

10. Integração proactiva no corpo de peritos qualificados do SCE.

Nesta função, o PQ contribui para o elevado padrão ético-técnico característico da missão

geral de “perito”, incluindo a elaboração cuidadosa e atempada dos respectivos relatórios de

peritagem e seus complementos, de acordo com as normas aplicáveis, bem como a

Page 96: Guia de Procedimentos_v 2.6

devolução atempada e integral de documentação que lhe tenha sido entregue

temporariamente.

E faz eventuais propostas visando fundadamente a melhoria da eficácia do SCE, dos PQ e do

próprio Guia, no objectivo nacional da estratégia energética quanto ao património edificado.

A presente visão global da missão dos Peritos Qualificados do SCE visa integrar a pluralidade das

questões abordadas no Guia.

O estilo e o conteúdo dos relatórios dos PQ e dos seus registos na Base de Dados do SCE tendem a

reflectir a aplicação da visão global à estratégia nacional e europeia de eficiência energética do

edificado.

Como já há muito se tornou claro, “a mensagem é o meio”. Ou seja, o impacto real da missão do PQ

depende não só de factores técnicos mas também de outros factores meta-técnicos. O Presente Guia

procura contribuir para o sucesso global do SCE e dos diversos actores no campo da eficiência

energética.

Page 97: Guia de Procedimentos_v 2.6

ANEXO II

Especificações gerais

comuns para preenchimento de DCRs/CEs

Sem prejuízo para as regras gerais contidas no presente Anexo indicam-se algumas regras especiais,

destinadas a caracterizar um estilo eficaz, claro e facilmente interpretado de comunicação dos PQ

com os vários públicos a que se destinam CE/DCR:

Regra 1: Não deixe de escrever o essencial, mas evite a redundância excessiva ou de difícil

apreensão por públicos de cultura média.

a. Os campos de texto livre devem ser sempre baseados na língua portuguesa, não sendo

aceites termos de línguas estrangeiras de uso corrente em Portugal. Exemplo: não usar

“reemplazar” em vez de “substituir”.

b. Usar frases de leitura directa simples, tão curtas quanto conveniente. Períodos extensos

tornam a apreensão difícil ou exigem excessivo esforço.

c. Se uma mensagem clara puder ser expressa com 1 000 caracteres, não usar 1 200 ou 1 500.

Nem usar só 100 caracteres se o texto assim construído não transmitir a mensagem capaz de

atingir o objectivo pretendido.

d. O PQ, ao fazer o controlo de qualidade do seu trabalho, procurará colocar-se no lugar dos

diversos destinatários que utilizarão o seu texto.

Regra 2: Atenção os “pequenos nadas”

Uma mensagem com erros ortográficos ou sintácticos, com informação errada ou não

fundamentada, escrita em linguagem desleixada, confusa, desordenada, usando conceitos

mal ou não definidos, omissa sobre informação necessária ou prolixa em outras partes,

ofendendo regras sociais ou contendo informação interpretável como tentativa de passar

publicidade encapotada ou outros interesses eticamente criticáveis – retira grande parte do

efeito positivo que ela podia e devia ter. Com a agravante de pôr em risco a imagem e o bom

nome do emissor, a sua competência e a credibilidade do conteúdo da mensagem. E vir a

repercutir-se no bom nome e na imagem do corpo de PQ do SCE.

Regra 3: cada “Cliente” insatisfeito com a qualidade causa danos tanto mais pesados quanto

maior for a razão que lhe assiste.

É essencial para o sucesso da estratégia de eficiência energética que o impacto do CE e da

DCR cause boa impressão desde o primeiro momento, seja numa análise completa, seja

numa leitura em diagonal ou numa análise aprofundada, levada a cabo por outros

especialistas, de alguma parte do documento.

Page 98: Guia de Procedimentos_v 2.6

O controlo da qualidade global final, pelo PQ, constitui uma das fases mais importantes do

seu trabalho de criação e emissão de documentos no âmbito do SCE.

Regra 4: adopte soluções que facilitem a clareza e utilidade da mensagem.

a. Mantenha os textos de um mesmo campo organizados e ordenados segundo uma lógica e

critério de prioridades fáceis de apreender pelos leitores.

b. Não misture assuntos que devem ser mantidos em campos separados. Uma “Observação ou

nota ao CE” aplica-se globalmente ao CE e tem, portanto, função diferente de um

“pressuposto ou observação a considerar na interpretação da informação apresentada no

campo 4 do CE ou seja nas propostas de medidas de melhoria”.

c. Não deixe de transmitir informação ou esclarecimento essencial aos vários tipos de públicos

que podem necessitar de analisar o CE (notário, conservador, avaliador, empreiteiro das

melhorias, proprietário, inquilino, projectistas, responsável técnico pela construção,

fiscalização SCE, condóminos, etc.).

Regra 5: Use o estilo de letras e os caracteres que as pessoas comuns estão habituadas a

encontrar frequentemente ou são impostas pelas normas técnico-científicas.

a. Não escreva textos correntes em MAIÚSCULAS.

b. Reduza ao mínimo indispensável o uso de abreviaturas ou de acrónimos, em especial nos

casos que não são de conhecimento generalizado por pessoas de cultura média. Exemplo:

não escreva “cald.”, em vez de “caldeira” nem “canal.” em vez de “canalização”. Mas “DL

80/2006” é facilmente descodificado como “Decreto-Lei nº 80/2006”.

c. Não escreva símbolos de unidades físicas em desacordo com as normas portuguesas e a

Física. Exemplo 1: a unidade de energia kWh (que é o produto da potência pelo tempo) não

pode ser escrito sob a forma de kW/h (que simboliza um quociente em vez de um produto).

Este tipo de erros resulta de mera distracção do PQ, mas dá sempre uma imagem negativa

do saber do PQ, tendencialmente generalizável ao conjunto dos PQ.

Exemplo 2: os símbolos de unidades físicas devem respeitar a norma portuguesa. Assim:

deve escrever-se “2 cm” e não “2 cms”. Deve escrever-se “m/s” e não “m/seg”.

Exemplo 3: Os símbolos das unidades não são seguidos de um ponto. Assim deve escrever-

se “com 2 cm de espessura” e não “com 2 cm. de espessura”.

Exemplo 4: Os prefixos correspondentes a um milhão ou valor superior escrevem-se sempre

com maiúscula. Assim: 5 milhões de toneladas escreve-se 5 Mt. Enquanto que 5 mil milhões

de toneladas escreve-se 5 Gt.

Exemplo 5: Os prefixos inferiores a um milhão escrevem-se com caracteres romanos (ou

excepcionalmente gregos, no caso de micro) minúsculos. Assim 3 kg é correcto, mas 3 Kg é

incorrecto.

Exemplo 6: Os símbolos das unidades escrevem-se sempre com minúsculas, excepto se o

nome deriva de um nome próprio (como é o caso da unidade de potência, W, cuja

designação é homenagem a Watt). Assim, 8 toneladas é escrito de forma correcta 8 t,

Page 99: Guia de Procedimentos_v 2.6

enquanto que 8 T é forma incorrecta. Já a potência de oito kilowatts se escreve de forma

correcta 8 kW, enquanto que a forma 8 KW é errada (o prefixo quilo escreve-se com

minúscula), como também é errada a forma 8 kw (porque este símbolo de potência deriva de

um nome próprio e, portanto, escreve-se com maiúscula).

Nota: quando a escrita científica usa expoentes, a sua digitalização deve ser simplificada.

Exemplo: em vez de “m2” deve o PQ digitalizar “m2”, para introdução na Base de Dados.

d. Nos textos corridos, o uso de números inteiros inferiores a dez, deve ser feito por extenso,

para diminuir a probabilidade de erro de digitalização. Exemplo: “Substituir cinco janelas”

Quando o texto contém expressões quantitativas correspondentes a números decimais ou a

números inteiros maiores que nove, devem usar-se algarismos. Exemplo: “com espessura de

15 centímetros” ou “com a espessura de 15 cm”.

e. Para escrever quantidades decimais, deve sempre ser usado o separador “vírgula” e não o

“ponto”. Exemplo: 0,65 e não 0.65 nem .65 nem ,65.

Nota: a escrita de números, para efeitos de registo na Base de Dados depende do tipo de

campos em que se está a introduzi-los.

Uma situação é escrever um número num campo de texto. Outra situação é escrever o número

num campo numérico da Base de Dados.

Exemplo 1: numa descrição de medida (ou seja, num campo de texto), o PQ pretende escrever

que o custo da medida é dez mil e quinhentos euros. Os sistemas operativos correntes permitem

várias “opções regionais” relativamente a formatos de números, de datas, de tempo (horas,

minutos e segundos) e de valores monetários. Na escrita por algarismos, de números com várias

classes (unidades, milhares, milhões, etc.), são comuns duas alternativas: 1) separar as classes

da parte inteira do número por ponto, por vírgula ou por um espaço; 2) não separar as classes da

parte inteira por nenhum “carácter separador”, escrevendo os algarismos todos seguidos.

Por questão de uniformidade de estilo e de facilidade de interpretação, nos campos de texto da

BD do SCE, os PQ devem usar o “espaço” como separador entre classes da parte inteira dos

números. Assim, escreverão, p. ex., “ o custo da medida é 10 500 €”.

Por igual razão devem os PQ usar nos campos de texto o separador “vírgula” para separar a

parte inteira da decimal, p. ex.: 310,5 (com vírgula). Não devem usar 310.5 (com ponto). Também

não devem usar cumulativamente mais de um separador entre a parte inteira e a parte decimal, p.

ex., 310,5 e não devem usar 310 ,5 (com espaço antes da vírgula) nem 310, 5 (com espaço

depois da vírgula).

Exemplo 2: introduzir números em campos numéricos da Base de Dados

Os PQ devem respeitar a seguinte norma:

O número não deve conter nenhum separador entre todos os seus algarismos, excepto, quando o

número tiver parte decimal, caso em que o número só pode ter um único separador, ou seja, a

vírgula para separar a parte inteira da decimal.

Formato “certo” para campos numéricos da BD: 1) 35,4; 2) 0,00026; 3) 25320; 25320,4

Page 100: Guia de Procedimentos_v 2.6

Formato “errado” para campos numéricos da BD: 1) 35, 4; 2) 35.4; 3) 0.00026; 4) .00026; 5)

25 320; 6) 25.320; 7) 18 ,7; 8) 18, 7 .

Regra 6: Algarismos significativos e números aproximados: respeitar as normas científicas

habituais

a. Todas as medidas feitas numa obra ou numa planta enfermam de erro que depende da

precisão do instrumento de medida e/ou do método usado na medição. Mesmo usando uma

fita métrica exacta à temperatura ambiente, com a fita rigorosamente horizontal, e bem

“esticada”, a medição não traduz o comprimento real, mas um valor aproximado, cujo erro

absoluto real é desconhecido, mas cuja ordem de grandeza é facilmente avaliada.

Geralmente não se pode garantir com precisão erros inferiores a meio centímetro, mesmo

com a fita graduada em milímetros.

b. Nesse caso, o número que representa o comprimento medido em centímetros não terá mais

que uma casa decimal e o algarismo decimal será geralmente o cinco ou o zero. Exemplo:

306,5 cm ou seja 3,065 m. Escrever o resultado de tal medida com mais algarismos decimais

é pura fantasia que não merece qualquer credibilidade. Exemplos errados: 3,06578 m ou

3,0650 m .

c. No caso da medida da alínea anterior:

i. 3,065 tem 4 algarismos significativos;

ii. 3,06578 tem necessariamente os 4 mesmos algarismos significativos 3,065. Os

algarismos 7 e 8 não são significativos.

iii. 3,0650 tem necessariamente os 4 mesmos algarismos significativos. O último zero

não é algarismo significativo.

iv. Se o número que exprime a medida for 3,06, então isso significa, para o leitor, que o

medidor só garante três algarismos significativos.

v. Mas se o número que exprime a medida for 3,060, então isso significa que o medidor

considera que a medida real será inferior a 3,065 ou seja, o último zero de 3,060 é

também algarismo significativo e o número tem 4 algarismos significativos.

d. Geralmente a avaliação de quais e quantos são os algarismos significativos de um número

que exprime uma medição faz-se aplicando as seguintes regras:

i. Todos os algarismos não nulos são significativos. Exemplo: o número 65432 tem

tantos algarismos significativos como o número 0,65432. Ou seja, ambos têm 5

algarismos significativos.

ii. O dígito não nulo mais à esquerda é o primeiro algarismo significativo. Exemplo: no

número 65,432 o primeiro algarismo significativo é o 6. O mesmo acontece no

número 0,65432 e no número 0,00065432. Em todos os três números, o primeiro

número significativo é o 6. E, portanto, todos estes três números têm 5 algarismos

significativos.

iii. Nos números decimais, o dígito (nulo ou não) mais à direita é o último algarismo

significativo. Exemplo: no número 0,65432 o 2 é o último algarismo significativo; no

Page 101: Guia de Procedimentos_v 2.6

número 0,654320, o último algarismo significativo é o 0 (e o número tem portanto 6

algarismos significativos; o número 0,654000 tem 6 algarismos significativos; o

número 0,0006540 tem 4 algarismos significativos (os quatro primeiros zeros, à

esquerda não são significativos, mas o zero à direita é algarismo significativo).

iv. Se o número não tem nenhuma casa decimal, o dígito não nulo mais à direita é o

último algarismo significativo. Exemplo: o número 65400 só tem três algarismos

significativos.

v. Todos os dígitos (nulos ou não nulos) situados entre o algarismo mais significativo e

o menos significativo são sempre algarismos significativos. Exemplo: o número

0,650001 tem 6 algarismos significativos (o primeiro zero não é significativo, mas os

três zeros situados entre o 5 e o 1 são significativos.

e. Número e algarismos significativos numa multiplicação ou divisão: o resultado não deve ter

mais do que o número de algarismos significativos do operando com menor número de

algarismos significativos. Exemplo: área de um compartimento rectangular com 6,24 m de

largura por 10,76 m de comprimento. Como a largura tem 3 algarismos significativos e o

comprimento tem 4 algarismos significativos, então a área só terá 3 algarismos significativos.

Multiplicando numa calculadora 6,24 por 10,76, obtemos o número 67,1424 que tem 6

algarismos significativos. Como o número de algarismos significativos não pode exceder o do

operando com menor número de algarismos significativos, isso significa que o resultado

67,1424 tem de ser arredondado para 3 algarismos significativos ou seja 67,1 m2.

Nota: Ao multiplicar um número exacto por um número aproximado (por exemplo: calcular o

perímetro de um quadrado com 1,345 m de lado), então o resultado do produto tem o mesmo

número de algarismos significativos do que o número aproximado. Exemplo: 4x1,345 = 5,380

(quatro algarismos significativos)

f. Número e algarismos significativos numa adição ou subtracção: o resultado deve ter o

número de casas decimais igual ao operando com menor número de casa decimais.

Exemplo: Somar 10, 34 com 6,245. Na calculadora obtemos 16,585. Como o menor número

de casas decimais da parcelas é duas, o resultado da soma deve ser arredondada para

16,59, com duas casas decimais.

Regra 7: O cálculo de valores estimados: não dar a sensação de rigor quando de facto ele não

existe

Por exemplo, ao estimar custos aproximados de medidas de melhoria não deve o PQ usar um

número de algarismos significativos incoerente com o grau de rigor do resultado da

estimativa. Exemplo: se o PQ apresentar como custo estimado, p. ex., 3846€, como pelas

regras de interpretação de algarismos significativos todos os quatro algarismos são

significativos o que significa que o PQ está implicitamente a afirmar que calculou o valor do

custo com erro da ordem de um euro – o que não foi certamente o caso. Se o PQ escrever

que o valor estimado é 3800€, isso significa que ele, ao usar somente dois algarismos

significativos , está a transmitir a mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem

Page 102: Guia de Procedimentos_v 2.6

dos 100€ acima ou abaixo do valor provável real. Se o PQ escrever que o valor estimado é de

4000€, isso significa que ele, ao usar só um algarismo significativo, está a transmitir a

mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem dos 500€ acima ou abaixo do

valor provável real.

Regra 8: Cuidado no uso de folhas de cálculo e outras softwares para cálculos necessários ao

CE ou DCR

a. As folhas de cálculo exigem grande cuidado na verificação da correcção dos valores e das

fórmulas, pelo elevado risco de enganos e erros. É regra mínima de prudência o PQ fazer

cuidadosa verificação de qualidade.

b. Também a folha de cálculo pode não ter em conta as regras dos algarismos significativos e

os algoritmos de arredondamentos têm de ser bem entendidos pelo PQ.

c. O uso de “copy e paste” pode introduzir caracteres de fórmulas da folha sob a forma de

caracteres matemáticos em campos de texto da Base de Dados, poluindo-a.

Regra 9: Os aspectos jurídico/administrativos têm de respeitar o grau de rigor adequado.

A identificação/localização do imóvel, a inscrição na matriz da respectiva freguesia e a

descrição da conservatória têm de estar correctos, para evitar complicações burocrático-

legais e os seus impactes financeiros directos e indirectos.

Regra 10: Problemas “singulares” e contradições entre documentos oficiais

Por razões de formalismos jurídico-burocráticas, há alguns casos em que um mesmo edifício

pertence a uma freguesia para efeitos de matriz predial nas Finanças e a outra freguesia

diferente para efeitos de descrição na Conservatória. Em Lisboa isso não é incomum.

Resultou de uma reforma, há décadas, da organização administrativa que alterou o figurino

das freguesias. A reforma entrou em vigor para um dos Ministérios mas não entrou para o

outro. Assim pode a certidão das Finanças indicar uma freguesia e a da Conservatória indicar

outra freguesia. Se não for possível ao PQ distinguir esta situação no próprio formulário de

preenchimento, o PQ deve introduzir no campo respectivo a freguesia da matriz e identificar

no campo Observações e Notas o nome da freguesia a que corresponde a descrição na

Conservatória.

Em outros casos os documentos oficiais estão desactualizados em relação a nomes de ruas

ou numeração da polícia. Deve o PQ usar a designação actual, desde que comprovadamente

correcta, e mencionar no campo Observações e Notas a existência de esse tipo de

contradição. Também pode acontecer que a designação do arruamento ou do “número de

polícia” constante no processo de licenciamento tenha sido alterada pela Câmara quando da

conclusão da obra. Em ambos os casos, deve o perito escolher a alternativa

comprovadamente actual e mencionar tal facto no campo de Observações e Notas.

Page 103: Guia de Procedimentos_v 2.6

Regra 11: Textos estruturados e bem organizados reduzem erros e facilitam a compreensão da

mensagem e a análise da informação

Frases curtas. Uso de conceitos bem definidos. Ordem lógica de prioridades das informações

e argumentos, nos campos extensos de texto livre. Respeito da ordem legal estabelecida por

normas do SCE para as prioridades de estudo de medidas de melhoria da eficiência. Uso de

linguagem normalizada, utilização de termos de uso corrente em Portugal. Uso de

abreviaturas normalizadas e sem prejuízo das práticas tradicionais na escrita de dados na

Conservatória e nas Finanças. Tudo isto aumenta a eficácia da mensagem.

Os utilizadores dos CE e das DCR apreciam um estilo estruturado para cada tipo de

documento. Todos sabemos que documentos como escrituras, requerimentos têm um modelo

tradicional de redacção e de estruturação. Para procurarmos certo tipo de informação, já

sabemos que ela se encontra em zonas tradicionais do documento. Podemos dizer que é um

estilo user-friendly. A imprensa também se preocupa com o estilo das mensagens produzidas

pelos jornalistas, facilitando a sua apreensão pelos leitores. Análoga preocupação de estilo

deve ser adoptado nos documentos do SCE, tornando fáceis e cómodas a apreensão e

análise do seu conteúdo.

Regra 12: Um mínimo de redundância é importante para o sucesso da mensagem do PQ

Há informação que deve ser repetida em alguns campos. Por exemplo: a descrição sucinta do

imóvel e algumas das descrições, ao longo do certificado, dos elementos que afectam o

desempenho energético o custo estimado do investimento, a redução anual da factura

energética e o período de retorno do investimento que, além de constarem como intervalos de

valores, devem constar em valor absoluto no detalhe das respectivas medidas e, se

conveniente, no relatório-síntese. Os destinatários do CE ficam em muito melhores condições

de decidir em consciência sobre que comportamento adoptar.

Regra 13: Preferir a frase afirmativa e o estilo directo, recusar a imprecisão, a incerteza a

ambiguidade e a dúvida.

Trata-se de uma regra básica de estilo nas mensagens que têm por objectivo induzir

mudanças de comportamento e atitude, no respeito pelo princípio da boa-fé. Como é o caso

da melhoria da eficiência energética dos edifícios.

Regra 14: Comunicar, de forma a induzir comportamentos favoráveis à melhoria real da

eficiência energética

Comunicar com os destinatários de CE e de DCR é esclarecer, prevenir dúvidas e objecções

e outros obstáculos de boa-fé, procurando induzir com verdade e rigor à acção de melhoria

da eficiência energética. Tal exige estilos de redacção e argumentação simples, concisos,

claros, precisos e genuinamente convincentes, assentes na verdade dos factos e das

evidências, mostrando as vantagens sem esconder eventuais inconvenientes e riscos e

Page 104: Guia de Procedimentos_v 2.6

sugerindo formas eficientes e justas de os ultrapassar. Não escrever demais nem deixar em

claro informação importante.

Esta regra é altamente importante no preenchimento das descrições de soluções de melhoria.

O PQ deve ser claro ao preencher a zona de pressupostos e observações a considerar na

interpretação das propostas/recomendações de medidas de melhoria, informando com

clareza os condicionamentos e valores que serviram de base á concepção das suas

propostas, tais como os aspectos gerais de viabilidade económica, apoios ou riscos fiscais,

enquadramento técnico, jurídico e de direitos de propriedade.

A experiência mostra que os conselhos credíveis do PQ para o controlo de qualidade da

execução dos trabalhos de melhoria são muito importantes para o sucesso ou insucesso da

recomendação do PQ. Também o PQ deve informar com precisão sobre a demonstração dos

custos das soluções propostas, incluindo os principais custos, incluindo os custos indirectos e

financeiros. Entre os custos indirectos está o eventual custo implicado pela impossibilidade de

ocupação durante algum tempo de decurso das obras. No caso de os custos serem

conhecidos com relativa imprecisão, deve o PQ tornar claro tal facto, indicando se possível o

erro máximo de precisão da sua estimativa.

No caso de o CE incluir várias medidas é importante para o sucesso que o PQ esclareça

também não só os impactos positivos e negativos da solução global, mas também de cada

uma solução parcial, isoladamente.

Regra 15: Bases de Dados, dos dados ao conhecimento

A Base de Dados do SCE tem milhões de dados. A sua utilização para, a partir deles,

produzir conhecimento útil às políticas de eficiência energética exige que cada PQ faça a

digitalização de dados de forma a evitar erros e todos os outros tipos de poluição digital. O

erro de digitalização pode surgir por vários motivos. O PQ deve sempre controlar a exactidão

e o conteúdo de cada campo, antes de o gravar na Base de Dados. Por razões de segurança

da Base de Dados, as palavras-passe atribuídas a cada PQ são para seu uso pessoal e

exclusivo, devendo protegê-las cuidadosamente e evitar totalmente o seu uso por outrem.

Page 105: Guia de Procedimentos_v 2.6

ANEXO III

Modelo de Dados e Critérios de Verificação de Qualidade

Constitui o formulário a preencher pelo perito qualificado para emissão de um DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do RCCTE.

DCR CE após DCR CE

Critérios de referência Critérios

obrigatórios Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência

Critérios obrigatórios

Passo / Campo

0. Caracterização da Intervenção

0.1 Situação do edifício NA NA NA NA NA NA

0.2 Tipo de documento a emitir e registar NA NA NA NA NA NA

0.3 Tipo de edifício ou fracção NA NA NA NA NA NA

1. Identificação do edifício ou fracção autónoma

1.1 Nº de Certificado NA NA NA NA NA NA

1.2 Identificação Postal

1.2.1 Morada NA NA NA NA NA NA

1.2.2 Código Postal NA NA NA NA NA NA

1.2.3 Localidade NA NA NA NA NA NA

1.2.5 Concelho NA NA NA NA NA NA

1.2.6 Região NA NA NA NA NA NA

1.2.7 Coordenadas GPS NA NA NA Formato decimal NA Formato decimal

1.3 Identificação Registral

1.3.1. Imóvel inscrito na NA NA NA NA NA NA

1.3.2 Conservatória do Registo Predial de NA NA NA NA NA NA

1.3.3 Sob o nº NA NA NA NA NA NA

1.4 Identificação Fiscal

1.4.1 Código de Freguesia NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI

1.4.2 Artigo matricial nº

5 Dígitos numéricos ou P + 5 dígitos numéricos

NA 5 Dígitos numéricos ou P

+ 5 dígitos numéricos NA

5 Dígitos numéricos ou P + 5 dígitos numéricos

NA

1.4.3 Fracção NA NA

< 5 Caracteres alfanuméricos, excluindo r/c, esq, dto, frt, bloco,

andar, piso, corpo

NA

<5 Caracteres alfanuméricos, excluindo r/c, esq, dto, frt, bloco,

andar, piso, corpo

NA

1.4.4 Nº de identificação de prédio(NIP) NA NA NA NA NA NA

1.5 Identificação Municipal

1.5.1 Nº de Processo Interno

Alfanumérico até 9 caracteres

NA NA NA NA NA

Page 106: Guia de Procedimentos_v 2.6

1.5.2 Data de registo do processo

4 Dígitos numéricos para o ano e 2 para o mês

NA NA NA NA NA

1.5.3

N.º de Alvará de Licença / Autorização de Construção

Alfanumérico até 15 caracteres

NA NA NA NA NA

1.5.4

Data de Alvará de Licença / Autorização de Construção

4 Dígitos numéricos para o ano e 2 para o mês

NA NA NA NA NA

1.6 Nº de DCR/CE anteriores NA NA NA NA NA NA

1.7 Validade do CE NA NA NA NA NA NA

1.8 Foto do imóvel NA 150 KB formato

JPEG NA 150 KB formato JPEG NA

150 KB formato JPEG

2. Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos

2.1 O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?

NA NA NA NA NA NA

2.2 Proprietário/promotor

2.2.1 Nome/Designação NA NA NA NA NA NA

2.2.1.1 Estrangeiro NA NA NA NA NA NA

2.2.2 NIF NA NA NA NA NA NA

2.2.3 Endereço NA NA NA NA NA NA

2.2.4 Contacto(s) telefónico(s) NA NA NA NA NA NA

2.2.5 E-mail NA NA NA NA NA NA

2.2.6 Número de registo profissional NA NA NA NA NA NA

2.3 Técnico responsável pelo projecto

2.3.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA

2.3.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA

2.3.3

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional

NA NA NA NA NA NA

2.3.4

Empresa ao serviço da qual interviu neste projecto

NA NA NA NA NA NA

2.4 Técnico responsável pela obra

2.4.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA

2.4.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA

2.4.3

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional

NA NA NA NA NA NA

2.4.4 Empresa ao serviço da qual interviu neste NA NA NA NA NA NA

Page 107: Guia de Procedimentos_v 2.6

projecto

3. Caracterização do edifício ou fracção autónoma

3.1 Tipologia NA NA NA NA NA NA

3.2 Ano de construção NA NA >1755 > Ano corrente >1755 > Ano corrente

3.3 Área útil de pavimento (m2)

HsC: > 75 m2 para T0; > 100 m2 para T1; > 140 m2 para T2; > 170 m2 para T3; > 195 m2 para T4; > 230 m2 para T5; > 240 m2 para T6; > 265 m2 para T7; > 280 m2 para +T7

>0

HsC > 75 m2 para T0; > 100 m2 para T1; > 140 m2 para T2; > 170 m2 para T3; > 195 m2 para T4; > 230 m2 para T5; > 240 m2 para T6; > 265 m2 para T7; > 280 m2 para +T7

>0

HsC > 75 m2 para T0; > 100 m2 para T1; > 140 m2 para T2; > 170 m2 para T3; > 195 m2 para T4; > 230 m2 para T5; > 240 m2 para T6; > 265 m2 para T7;

> 280 m2 para +T7

>0

PESsC: < 1000 m2

>0

PESsC: < 1000 m2

>0

PESsC: < 1000 m2

>0

3.4 Pé-direito médio ponderado (m) >= 2,40 e <15 >0 >= 2,40 e <15 >0 >= 2,40 e <15 >0

3.5 Inércia térmica NA NA NA NA NA NA

3.6

Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma

> 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres

3.7 Zona climática de Inverno NA NA NA NA NA NA

3.8 Zona climática de Verão NA NA NA NA NA NA

3.9 Altitude (m) <2000 >0 <2000 >0 <2000 >0

4. Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas

4.1 Aquecimento

4.1.1

Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)

<=Ni >0 <=Ni >0 <300 >0

4.1.2

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)

<200 >0 <200 >0 <200 >0

4.2 Arrefecimento

4.2.1

Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)

<=Nv >0 <=Nv >0 >50 >0

4.2.2

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)

Zona V1N, Nv=16; Zona V1S, Nv=22; Zona V2N, Nv=18; Zona

NA Zona V1N, Nv=16; Zona V1S, Nv=22; Zona V2N, Nv=18; Zona

NA Zona V1N, Nv=16; Zona V1S, Nv=22; Zona V2N, Nv=18; Zona

NA

Page 108: Guia de Procedimentos_v 2.6

V2 S, Nv=32; Zona V3N, Nv=26; Zona V3S, Nv=32; Açores, Nv=21; Madeira, Nv=23

V2 S, Nv=32; Zona V3N, Nv=26; Zona V3S, Nv=32; Açores, Nv=21; Madeira, Nv=23

V2 S, Nv=32; Zona V3N, Nv=26; Zona V3S, Nv=32; Açores, Nv=21; Madeira, Nv=23

4.3 Preparação de AQS

4.3.1

Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)

Valores obtidos através da expressão:

Nac=(Qa/ƞa-Esolar-Eren)/Ap:

Em que: Qa=MAQS.4187.45.nd/3600000 , ƞa = (campo 8.3.n.4), Esolar = (campo9.1.3) Eren = (campo 9.1.3) Margem de erro de 5%, <=Na

>0

Valores obtidos através da expressão:

Nac=(Qa/ƞa-Esolar-Eren)/Ap:

Em que: Qa=MAQS.4187.45.nd/3600000 , ƞa = (campo 8.3.n.4), Esolar = (campo9.1.3) Eren = (campo 9.1.3) Margem de erro de 5%, <=Na

>0

Valores obtidos através da expressão:

Nac=(Qa/ƞa-Esolar-Eren)/Ap:

Em que: Qa=MAQS.4187.45.nd/3600000 , ƞa = (campo 8.3.n.4), Esolar = (campo9.1.3) Eren = (campo 9.1.3) Margem de erro de 5%,

>0

4.3.2

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)

Valores obtidos através da expressão:

Na=0,081.MAQS.nd/ Ap

Em que: HsC: MAQS=40.nº ocupantes (Quadro VI.1 DL 80/2006) PESsC: MAQS=100 l (ou outro valor quando justificado)

>0

alores obtidos através da expressão:

Na=0,081.MAQS.nd/ Ap

Em que: HsC: MAQS=40.nº ocupantes (Quadro VI.1 DL 80/2006) PESsC: MAQS=100 l (ou outro valor quando justificado)

>0

alores obtidos através da expressão:

Na=0,081.MAQS.nd/ Ap

Em que: HsC: MAQS=40.nº ocupantes (Quadro VI.1 DL 80/2006) PESsC: MAQS=100 l (ou outro valor quando justificado)

>0

4.4 Energia primária

4.4.1

Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)

Valores obtidos através da expressão: Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0,1(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.Fpua Em que:

>0

Valores obtidos através da expressão: Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0,1.(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.Fpua: Em que

>=0

Valores obtidos através da expressão: Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0,1.(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.Fpua Em que

>=0

Page 109: Guia de Procedimentos_v 2.6

Nic= (campo 4.1.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nac = (campo 4.3.1), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpua= (campo8.3.n.2) Margem de erro de 5%, <=Nt Válido apenas para um único sistema de aquecimento, arrefecimento e AQS

Nic= (campo 4.1.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nac = (campo 4.3.1), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpua= (campo8.3.n.2) Margem de erro de 5%, <=Nt Válido apenas para um único sistema de aquecimento, arrefecimento e AQS

Nic= (campo 4.1.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nac = (campo 4.3.1), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpua= (campo8.3.n.2) Margem de erro de 5%,

Válido apenas para um único sistema de aquecimento, arrefecimento e AQS

4.4.2

Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)

Valores obtidos através da expressão

Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.Nv+

0,15.Na) Em que: Ni= (campo 4.1.2), Nv= (campo 4.2.2) Na = (campo 4.3.2) Margem de erro de 5%,

>0

Valores obtidos através da expressão

Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.Nv+

0,15.Na) Em que: Ni= (campo 4.1.2), Nv= (campo 4.2.2) Na = (campo 4.3.2) Margem de erro de 5%,

>0

Valores obtidos através da expressão

Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.Nv+

0,15.Na) Em que: Ni= (campo 4.1.2), Nv= (campo 4.2.2) Na = (campo 4.3.2) Margem de erro de 5%,

>0

4.4.3 Classe energética calculada pelo Sistema NA NA NA NA NA NA

4.5 Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício (ton CO2/ano)

NA NA NA NA NA NA

5. Envolvente opaca

5.n Elemento da envolvente opaca

5.n.1 Tipo de elemento da envolvente NA NA NA NA NA NA

5.n.2 Descrição dos elementos da envolvente >150 Caracteres > 300 Caracteres >150 Caracteres > 300 Caracteres >150 Caracteres > 300 Caracteres

5.n.3

Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)

<5 >0 <5 >0 <5 >0

5.n.4

Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)

Valores obtidos em função da zona climática de inverno,

NA Valores obtidos em função da zona climática de inverno,

NA Valores obtidos em função da zona climática de inverno,

NA

Page 110: Guia de Procedimentos_v 2.6

correspondendo os valores contidos no campo 3.8 com os seguintes valores: I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL 80/2006 anexo IX)

correspondendo os valores contidos no campo 3.8 com os seguintes valores: I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL 80/2006 anexo IX)

correspondendo os valores contidos no campo 3.8 com os seguintes valores: I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL 80/2006 anexo IX)

6. Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais

6.n Vão envidraçado

6.n.1 Descrição do vão envidraçado >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres

6.n.2 Coeficiente de transmissão térmica superficial <10 >0

6.n.4

Factor solar do envidraçado na estação de arrefecimento (Verão)

NA <1 e >0 NA <1 e >0 NA <1 e >0

6.n.5

Factor solar máximo admissível do envidraçado na estação de arrefecimento (Verão)

Valores obtidos em função da zona climática de verão e inércia térmica, correspondendo os valores contidos no campo 3.7 e 3.4 com os seguintes valores: V1+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V3+Forte=0,50; V1+Média=0,56; V2+Média=0,56; V3+Média=0,50; V1+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V3+Fraca=0,10; (Quadro IX.2 DL 80/2006_ anexo IX)

NA

Valores obtidos em função da zona climática de verão e inércia térmica, correspondendo os valores contidos no campo 3.7 e 3.4 com os seguintes valores: V1+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V3+Forte=0,50; V1+Média=0,56; V2+Média=0,56; V3+Média=0,50; V1+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V3+Fraca=0,10; (Quadro IX.2 DL 80/2006_ anexo IX)

NA

Valores obtidos em função da zona climática de verão e inércia térmica, correspondendo os valores contidos no campo 3.7 e 3.4 com os seguintes valores: V1+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V3+Forte=0,50; V1+Média=0,56; V2+Média=0,56; V3+Média=0,50; V1+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V3+Fraca=0,10; (Quadro IX.2 DL 80/2006_ anexo IX)

NA

7. Climatização

7.1 Tipo de Sistema NA NA NA NA NA NA

7.2 Tipo de sistema de Climatização NA NA NA NA NA NA

7.3 Aquecimento

7.3.1 Potência total para aquecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0

Page 111: Guia de Procedimentos_v 2.6

7.3.n Sistema de aquecimento

7.3.n.1 Tipo de sistema de aquecimento NA NA NA NA NA NA

7.3.n.2 Descrição do sistema de aquecimento >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

7.3.n.3

Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1

7.3.n.4

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento

NA NA NA NA NA NA

7.3.n.5 Potência do sistema de aquecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0

7.3.n.6

Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido, caldeira a combustível sólido, caldeira convencional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura < 1; caldeira de condensação < 1,2; resistência eléctrica<= 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido > 0,72; caldeira a combustívelsólido > 0,6; caldeira convecional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura > 0,79; caldeira de condensação > 1; resistência eléctrica > 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido, caldeira a combustível sólido, caldeira convencional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura < 1; caldeira de condensação < 1,2; resistência eléctrica<= 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido > 0,72; caldeira a combustívelsólido > 0,6; caldeira convecional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura > 0,79; caldeira de condensação > 1; resistência eléctrica > 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido, caldeira a combustível sólido, caldeira convencional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura < 1; caldeira de condensação < 1,2; resistência eléctrica<= 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Caldeira combustível líquido > 0,72; caldeira a combustívelsólido > 0,6; caldeira convecional (padrão) ou caldeira de baixa temperatura > 0,79; caldeira de condensação > 1; resistência eléctrica > 1

7.3.n.7 COP

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2

tubos ou VRV 3 tubos < 5,5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo

7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2 tubos ou VRV 3

tubos > 2,5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2

tubos ou VRV 3 tubos < 5,5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2

tubos ou VRV 3 tubos > 2,5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento, split, muli-split, VRV 2

tubos ou VRV 3 tubos < 5,5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo

7.3.n.1): Bomba de calor aquecimento,

split, muli-split, VRV 2 tubos ou

VRV 3 tubos > 2,5

7.3.n.8

Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)

Valores obtidos em função da Área útil de pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (campo 4.1.1) x Fracção das necessidades nominais

>0

Valores obtidos em função da Área útil de pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (campo 4.1.1) x Fracção das necessidades nominais

>0

Valores obtidos em função da Área útil de pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (campo 4.1.1) x Fracção das necessidades nominais

>0

Page 112: Guia de Procedimentos_v 2.6

de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (campo 7.3.n.3) Margem de erro de 5%,

de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (campo 7.3.n.3) Margem de erro de 5%,

de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (campo 7.3.n.3) Margem de erro de 5%,

7.4 Arrefecimento

7.4.1 Potência total para arrefecimento <25 >0 <25 >0 <25 >0

7.4.n Sistema de arrefecimento

7.4.n.1 Tipo de sistema de arrefecimento NA NA NA NA NA NA

7.4.n.2 Descrição do sistema de arrefecimento >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

7.4.n.3

Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1

7.4.n.4

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento

NA NA NA NA NA NA

7.4.n.5 Potência do sistema de arrefecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0

7.4.n.6

Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)

NA >0 NA >0 NA >0

7.4.n.7 EER

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo

compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,

expansão directa, split, muli-splits > 5,5;

máquina frigorifica (ciclo compressão) > 2

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo

7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo compressão), VRV 2 tubos, VRV 3

tubos, expansão directa, split, muli-

splits >2,5; máquina frigorifica (ciclo

compressão) > 0,65

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo

compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,

expansão directa, split, muli-splits > 5,5;

máquina frigorifica (ciclo compressão) > 2

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo

compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,

expansão directa, split, muli-splits >2,5; máquina

frigorifica (ciclo compressão) > 0,65

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 7.4.n.1): Bomba de calor arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo

compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos,

expansão directa, split, muli-splits > 5,5;

máquina frigorifica (ciclo compressão) > 2

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo

7.4.n.1): Bomba de calor

arrefecimento, máquina frigorifica (ciclo compressão), VRV 2 tubos, VRV 3 tubos, expansão directa, split, muli-

splits >2,5; máquina frigorifica (ciclo compressão)

> 0,65

7.4.n.8

Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)

Valores obtidos em função da Área útil de

pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais

de energia útil para

>0

Valores obtidos em função da Área útil de

pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais

de energia útil para

>0

Valores obtidos em função da Área útil de

pavimento (campo 3.3) x Necessidades nominais

de energia útil para

>0

Page 113: Guia de Procedimentos_v 2.6

8. Preparação de águas quentes sanitárias (AQS)

8.1 Sistemas convencionais de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA

8.2 Descrição dos sistemas de preparação de AQS >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

8.3 Desagregação por Sistema

8.3.n.1 Tipo de sistema NA NA NA NA NA NA

8.3.n.2

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS

NA NA NA NA NA NA

8.3.n.3

Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)

NA >0 NA >0 NA >0

8.3.n.4

Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >1,2; esquentador >1,2; termoacumulador gás

>1,2; termoacumulador eléctrico >1; bomba de

calor > 5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo

8.3.n.1): Caldeira > 0,66; esquentador >

0,38; termoacumulador

gás > 0,54; termoacumulador

eléctrico > 0,7; bomba de calor > 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >1,2; esquentador >1,2; termoacumulador gás

>1,2; termoacumulador eléctrico >1; bomba de

calor > 5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira

> 0,66; esquentador > 0,38; termoacumulador

gás > 0,54; termoacumulador

eléctrico > 0,7; bomba de calor > 1

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >1,2; esquentador >1,2; termoacumulador gás

>1,2; termoacumulador eléctrico >1; bomba de

calor > 5

Valores obtidos em função do tipo de sistema (campo

8.3.n.1): Caldeira > 0,66; esquentador

> 0,38; termoacumulador

gás > 0,54; termoacumulador

eléctrico > 0,7; bomba de calor > 1

9. Sistemas de aproveitamento de energias renováveis

9.1 Sistema solar de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA

9.1.1

Descrição dos sistemas de colectores solares para preparação de AQS

>250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

9.1.2

Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS

NA NA NA NA NA NA

9.1.3 Área de colectores solares (m2)

Valores obtidos em função da Tipologia

(campo 3.1) + 1, excepto T0 que será igual a 2 -

CONSIDERAR MARGEM 20%

>0

Valores obtidos em função da Tipologia

(campo 3.1) + 1, excepto T0 que será igual a 2 -

CONSIDERAR MARGEM 20%

>0

Valores obtidos em função da Tipologia

(campo 3.1) + 1, excepto T0 que será igual a 2 -

CONSIDERAR MARGEM 20%

>0

9.1.4 Contribuição do sistema solar (Esolar)

> Área de colectores solares (campo 9.2.1) x

1000 e < área de colectores solares

(campo 9.2.1) x 300

>0

> Área de colectores solares (campo 9.2.1) x

1000 e < área de colectores solares

(campo 9.2.1) x 300

>0

> Área de colectores solares (campo 9.2.1) x

1000 e < área de colectores solares

(campo 9.2.1) x 300

>0

9.2 Sistema de aproveitamento de energias renováveis NA NA NA NA NA NA

Page 114: Guia de Procedimentos_v 2.6

9.2.n.1

Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis

NA NA NA NA NA NA

9.2.n.2

Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis

>250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

9.2.n.3

Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)

NA >0 NA >0 NA >0

10. Ventilação

10.1 Tipo de ventilação NA NA NA NA NA NA

10.2 Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres

10.3 Taxa de renovação horária nominal (rph) >1,5 >0 >1,5 >0 >1,5 >0

10.4 Cumprimento da NP 1037-1 NA NA NA NA NA NA

10.5 Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)

NA >0 NA >0 NA >0

10.6 Dispositivo de recuperação de calor NA NA NA NA NA NA

11. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior

11.1 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria? NA NA NA NA NA NA

11.1.1

Justificação sobre ausência de medidas de melhoria

>200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres

11.1.2

Principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas

>250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres

11.1.3

Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)

NA NA NA NA NA NA

11.2 Medida proposta

11.2.n.1 Medida associada a… NA NA NA NA NA NA

11.2.n.2 Designação sucinta da medida proposta NA >60 NA >60 NA >60

11.2.n.3 Descrição detalhada da medida proposta >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres

11.2.n.4 Redução anual da Factura Energética NA NA NA NA NA NA

11.2.n.5 Custo estimado de Investimento NA NA NA NA NA NA

11.2.n.6 Período de retorno do investimento (anos) NA NA NA NA NA NA

11.2.n.8

Medida Considerada no Recalculo da Classe Energética

NA NA NA NA NA NA

12. Inspecções periódicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado

Page 115: Guia de Procedimentos_v 2.6

12.1 Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?

NA NA NA NA NA NA

12.2 Caldeiras

12.2.1

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

NA NA NA NA NA NA

12.2.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA

12.2.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA

12.3 Sistemas de aquecimento com caldeira

12.3.1

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

NA NA NA NA NA NA

12.3.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA

12.3.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA

12.4 Equipamentos de ar condicionado

12.4.1

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

NA NA NA NA NA NA

12.4.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA

12.4.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA

13. Notas e observações

13.1 Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado

>300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres

14. Documentação entregue ao proprietário

14.1 Vistoria

14.1.1 Data da visita NA NA NA NA NA NA

14.1.2 Hora de Início NA NA NA HH:MM NA HH:MM

14.1.3 Hora de Fim NA NA NA HH:MM NA HH:MM

14.2 Relatório de peritagem

14.2.1 Relatório de peritagem NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF

14.2.2 Folha de Cálculo Regulamentar NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF

14.3 Estudo de medidas de melhoria

14.3.1 Estudo de medidas de melhoria NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF

14.3.2 Observações NA NA NA NA NA NA

Page 116: Guia de Procedimentos_v 2.6

ANEXO IV

Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento

com caldeiras e equipamentos de ar condicionado

As inspecções periódicas apresentam o seguinte âmbito de aplicação:

Tipo de sistema Tipo de combustível

Potência nominal (kW)

Idade do Sistema de Aquecimento em 4 de Julho de 2006 (anos)

Inspecção Pontual a partir

de…

Periodicidade de inspecções

(anos)

Caldeiras

Combustível líquido ou sólido

20 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 6

Combustível líquido ou sólido

100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 2

Combustível líquido ou sólido

P > 500 - 1 Janeiro 2009 1

Combustível gasoso 100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 3

Combustível gasoso P > 500 - 1 Janeiro 2009 2

Sistemas de Aquecimento

- P > 20

> 15 Até 4 Julho 2009 De acordo com a potência nominal

da caldeira

< 15

Até 6 meses após o decurso de 15

anos desde a data da sua entrada em

funcionamento

De acordo com a potência nominal

da caldeira

Equipamentos de ar condicionado

- 12 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 3

- P > 100 - 1 Janeiro 2009 1

O cumprimento efectivo deste requisito regulamentar nos prazos atrás referidos deve ser objecto de

verificação, por parte dos peritos qualificados, em contexto de aplicação do SCE. Tal poderá ser

constatado pelo PQ mediante apresentação, pelo proprietário, de evidência(s) de que foi realizada

uma intervenção no equipamento ou sistema onde tenha sido determinada, de forma qualitativa, a

respectiva eficiência.

Em caso de incumprimento, o PQ deve assinalar esse facto, de forma explícita, no campo disponível

para esse efeito no formulário, indicando também a data (mês e ano) para a próxima inspecção.

Também nestes casos, o PQ deve indicar no respectivo campo de medidas de melhoria, a

necessidade do proprietário efectuar a inspecção obrigatória.

Page 117: Guia de Procedimentos_v 2.6

ANEXO V

Designação sucinta de medidas de melhoria

Envolventes Opacas - Paredes

Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes exteriores

Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado em paredes exteriores

Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes exteriores

Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes exteriores

Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes interiores

Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes interiores

Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes interiores

Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes exteriores

Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes interiores

Envolventes Opacas - Coberturas

Aplicação de isolamento térmico sobre/sob a laje de esteira da cobertura

Aplicação de isolamento térmico nas vertentes sobre a estrutura resistente da cobertura

Aplicação de isolamento térmico na cobertura horizontal

Montagem de tecto falso

Envolventes Opacas – Pavimentos

Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento exterior

Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento exterior

Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento exterior

Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento interior

Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento interior

Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento interior

Envolventes Opacas - Pontes Térmicas Planas Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante para correcção das pontes térmicas planas

Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado para correcção das pontes térmicas planas

Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve para correcção das pontes térmicas planas

Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada para correcção das pontes térmicas planas

Colocação de isolamento térmico na caixa de estore

Vãos Envidraçados

Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar exterior nos vãos envidraçados

Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar interior nos vãos envidraçados

Conservação da caixilharia existente, substituindo e melhorando o factor solar do vidro

Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar exterior nos vãos envidraçados

Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados

Instalação de uma segunda caixilharia interior e melhoria do factor solar dos vidros

Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar exterior nos vãos

Page 118: Guia de Procedimentos_v 2.6

envidraçados

Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados

Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e melhoria das características solares dos vidros

Instalação de dispositivos de sombreamento nos vãos envidraçados no quadrante Sul

Climatização - Sistema Aquecimento Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para aquecimento ambiente

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de unidade individual de ar condicionado split reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização

Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de climatização

Climatização - Sistema Arrefecimento Substituição do equipamento actual e/ou instalação de unidade individual de ar condicionado split reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização

Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de climatização

Água Quente Sanitária Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de elevado rendimento para preparação de águas quentes sanitárias

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para preparação de águas quentes sanitárias

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gás para preparação de águas quentes sanitárias

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gasóleo para preparação de águas quentes sanitárias

Substituição do equipamento actual e/ou instalação de bomba de calor de elevado COP para preparação de águas quentes sanitárias

Instalação e/ou reforço do isolamento do depósito de acumulação da água quente sanitária

Aplicação de isolamento nas tubagens do sistema de distribuição de água quente sanitária

Manutenção do aparelho de AQS

Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de produção de águas quentes sanitárias

Sistemas de Energias Renováveis - Colectores Solares Térmicos Instalação de sistema solar térmico colectivo totalmente centralizado

Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio individual

Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio e depósito de acumulação individualizado

Instalação de sistema solar térmico individual

Instalação de sistema solar térmico colectivo com depósito de acumulação

Sistemas de Energias Renováveis - Outros Sistemas Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão

Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio

Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio

Instalação de aerogerador ligado à rede de baixa tensão

Instalação de aerogerador autónomo sem apoio

Instalação de aerogerador autónomo com gerador de apoio

Instalação de sistema de aproveitamento de energia geotérmica

Instalação de sistema de aproveitamento de energia hídrica

Instalação de caldeira de biomassa

Page 119: Guia de Procedimentos_v 2.6

Ventilação Instalação, nas fachadas, de aberturas permanentes auto-reguláveis

Instalação de extracção de ar em todos os compartimentos de serviço

Instalação de caixilharias com permeabilidade ao ar reduzida

Instalação de dispositivos de passagem de ar entre os compartimentos

Instalação de um ventilador na cozinha, de velocidade variável, com um caudal mínimo constante, associado a grelha regulável de admissão de ar.

Colocar os dispositivos de combustão do tipo B (esquentadores) no exterior do espaço útil

Colocação de vedantes no contorno das aberturas de portas e janelas

Colocação de um ventilador mecânico nas instalações sanitárias

Colocação de ventilador mecânico com recuperador de calor

Nota: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das

medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição

detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,

conforme regras descritas no presente guia.

Page 120: Guia de Procedimentos_v 2.6

ANEXO VI

MINUTA DA DECLARAÇÃO

Page 121: Guia de Procedimentos_v 2.6

Mapa de Actualizações

Page 122: Guia de Procedimentos_v 2.6

Actualizado/Novo

1 Introdução

1.1 Objectivos

1.2 Enquadramento Global

2 Orientações para preenchimento do Formulário Actualizado

2.1 Selecção do tipo de documentos a emitir e registar (Passo 0)

Situação do edifício

Tipo de documento a emitir e registar

Tipo de edifício ou Fracção autónoma

2.2 Identificação do edifício ou fracção autónoma (passo 1)

Nº de Certificado

Tipo de fracção

Tipo de imóvel

Identificação Postal

Morada/localização

Código Postal

Localidade

Concelho

Região

Coordenadas GPS

Identificação Registral

Imóvel inscrito na

Conservatória do Registo Predial de

Sob o nº

Identificação Fiscal

Código da freguesia

Artigo matricial nº

Fogo/Fracção Autónoma

Nº de identificação de prédio (NIP)

Identificação Municipal (só aplicável a DCR ou CE após DCR)

Nº do Processo

Data de registo do processo

Nº de Alvará de licença/Autorização de contrução

Data de Alvará de licença/Autorização de contrução

Nº de DCR/CE anteriores

Validade do CE

Foto do imóvel

2.3 Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos (passo 2)

O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?

Proprietário/promotor

Nome/Designação

Estrangeiro

NIF

Endereço

Contacto(s) telefónico(s)

E-mail

Número de registo profissional

Técnico responsável pelo projecto

Nome do técnico

Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto

Técnico responsável pela obra

Nome do técnico Actualizado

Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto Actualizado

2.4 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma (passo 3)

Tipologia

Ano de construção

Área útil de pavimento (m2)

Pé-direito médio ponderado (m)

Inércia térmica

Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma

Zona climática de Inverno

Zona climática de Verão

Altitude (m)

2.5 Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas (passo 4)

Aquecimento

Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)

Arrefecimento

Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)

Preparação de AQS

Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)

Energia primária

Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)

Classe energética calculada pelo Sistema

2.6

Tipo de elemento da envolvente

Descrição do elementos da envolvente

Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)

Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)

2.7 Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais (passo 6)

Descrição do vão envidraçado

Coeficiente de transmissão térmica superficial

Factor solar do envidraçado

Factor solar máximo admissível do vão envidraçado

2.8

Tipo de Sistema

Tipo de sistema de Climatização

Aquecimento

Potência total para aquecimento (kW)

Sistema de aquecimento

Tipo de sistema de aquecimento

Descrição do sistema de aquecimento

Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento

Potência do sistema de aquecimento (kW)

Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)

COP

Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)

Arrefecimento

Potência total para arrefecimento

Sistema de arrefecimento

Tipo de sistema de arrefecimento

Descrição do sistema de arrefecimento

Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento

Potência do sistema de arrefecimento (kW)

Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)

EER

Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)

2.9 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS) (passo 8)

Sistemas convencionais de preparação de AQS

Descrição dos sistema de preparação de AQS

Desagregação por Sistema

Tipo de sistema

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS

Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)

Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)

2.10 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis (passo 9)

Sistema solar de preparação de AQS

Dispõe de sistema solar de preparação de AQS?

Descrição dos sistema de colectores solares para preparação de AQS

Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS

Área de colectores solares (m2)

Contribuição do sistema solar (Esolar)

Sistema de aproveitamento de energias renováveis

Dispõe de sistema de aproveitamento de fontes renováveis?

Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis

Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis

Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)

2.11 Ventilação (passo 10)

Tipo de ventilação

Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado

Taxa de renovação horária nominal (rph)

Cumprimento da NP 1037-1

Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)

Dispositivo de recuperação de calor

2.12 Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior (passo 11)

Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?

Não

Justificações sobre Medidas de Melhoria… :

Sim

Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas :

Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)

Medida proposta ( Sist AQS; Sist.climatização; Vãos envidraçados)

Medida associada a…

Designação sucinta da medida proposta Actualizada

Descrição detalhada da medida proposta

Redução anual da Factura Energética

Custo estimado de Investimento

Período de retorno do investimento (anos)

Medida Considerada no Reclaculo da Classe Energética

2.13 Inspecções períodicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado (passo 12)

Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?

Não

Sim

Caldeiras

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

Sistemas de aquecimento com caldeira

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

Equipamentos de ar condicionado

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

2.14 Notas e observações (passo 13)

Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado :

2.15 Documentação entregue ao proprietário (passo 14)

Vistoria

Data da visita

Hora de ínicio

Hora de fim

O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo

Relatório sintese

Relatório síntese Actualizado

Folhas de cálculo

Estudo de medidas de melhoria

Estudo de medidas de melhoria

Estudo não incluído por já estar detalhado no próprio Certificado ou Certificado sem medidas de melhoria propostas

3 Importação através do XML Actualizado

O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo

4 Pagamento de taxas

4.1 Selecção de processos

4.2 Dados para facturação

Próprios dados para facturação

Outros dados para facturação

4.3 Métodos de pagamento

Visa (pagamento Online)

Multibanco/Transferência Bancária/Cheque/Numerário (pagamento ofline)

Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking)

Transferência bancária/Numerário/Cheque

4.4 Erro nos pagamentos Novo

5 Consultas

Pendente

Concluido

Em pagamento

Pago

Em análise

Anulado

Em processamento

5.1 Processos em curso

Copiar

Eliminar

Consulta de processos

Visualização de documentos

5.2 Pesquisa de processo

Tipo de documento

Tipo de edifício

Nº de Certificado

Morada

Localidade

Freguesia

Concelho

Região

Data de Modificação ou Emissão

Estado do Certificado

5.3 Processos pagos

Anular

Copiar

Consultas de processo

Visualização de documentos

6 Alertas

7 Pedido de uso de DCR

Anexo I Uma visão global da missão do Perito Qualificado (PQ) do SCE

Anexo II Especificações gerais

Anexo III Modelo de dados e Critérios de verificação de qualidade Actualizado

Anexo IV Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado

Anexo V Designação sucinta de medidas de melhoria

Anexo VI Minuta da Declaração Novo

Mapa de Actualizações

Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício

(ton CO2/ano)

Envolvente opaca (passo 5)

Climatização (passo 7)

Page 123: Guia de Procedimentos_v 2.6

Actualizado/Novo

1 Introdução

1.1 Objectivos

1.2 Enquadramento Global

2 Orientações para preenchimento do Formulário Actualizado

2.1 Selecção do tipo de documentos a emitir e registar (Passo 0)

Situação do edifício

Tipo de documento a emitir e registar

Tipo de edifício ou Fracção autónoma

2.2 Identificação do edifício ou fracção autónoma (passo 1)

Nº de Certificado

Tipo de fracção

Tipo de imóvel

Identificação Postal

Morada/localização

Código Postal

Localidade

Concelho

Região

Coordenadas GPS

Identificação Registral

Imóvel inscrito na

Conservatória do Registo Predial de

Sob o nº

Identificação Fiscal

Código da freguesia

Artigo matricial nº

Fogo/Fracção Autónoma

Nº de identificação de prédio (NIP)

Identificação Municipal (só aplicável a DCR ou CE após DCR)

Nº do Processo

Data de registo do processo

Nº de Alvará de licença/Autorização de contrução

Data de Alvará de licença/Autorização de contrução

Nº de DCR/CE anteriores

Validade do CE

Foto do imóvel

2.3 Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos (passo 2)

O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?

Proprietário/promotor

Nome/Designação

Estrangeiro

NIF

Endereço

Contacto(s) telefónico(s)

E-mail

Número de registo profissional

Técnico responsável pelo projecto

Nome do técnico

Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto

Técnico responsável pela obra

Nome do técnico Actualizado

Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto Actualizado

2.4 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma (passo 3)

Tipologia

Ano de construção

Área útil de pavimento (m2)

Pé-direito médio ponderado (m)

Inércia térmica

Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma

Zona climática de Inverno

Zona climática de Verão

Altitude (m)

2.5 Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas (passo 4)

Aquecimento

Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)

Arrefecimento

Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)

Preparação de AQS

Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)

Energia primária

Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)

Classe energética calculada pelo Sistema

2.6

Tipo de elemento da envolvente

Descrição do elementos da envolvente

Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)

Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)

2.7 Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais (passo 6)

Descrição do vão envidraçado

Coeficiente de transmissão térmica superficial

Factor solar do envidraçado

Factor solar máximo admissível do vão envidraçado

2.8

Tipo de Sistema

Tipo de sistema de Climatização

Aquecimento

Potência total para aquecimento (kW)

Sistema de aquecimento

Tipo de sistema de aquecimento

Descrição do sistema de aquecimento

Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento

Potência do sistema de aquecimento (kW)

Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)

COP

Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)

Arrefecimento

Potência total para arrefecimento

Sistema de arrefecimento

Tipo de sistema de arrefecimento

Descrição do sistema de arrefecimento

Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento

Potência do sistema de arrefecimento (kW)

Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)

EER

Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)

2.9 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS) (passo 8)

Sistemas convencionais de preparação de AQS

Descrição dos sistema de preparação de AQS

Desagregação por Sistema

Tipo de sistema

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS

Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)

Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)

2.10 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis (passo 9)

Sistema solar de preparação de AQS

Dispõe de sistema solar de preparação de AQS?

Descrição dos sistema de colectores solares para preparação de AQS

Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS

Área de colectores solares (m2)

Contribuição do sistema solar (Esolar)

Sistema de aproveitamento de energias renováveis

Dispõe de sistema de aproveitamento de fontes renováveis?

Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis

Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis

Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)

2.11 Ventilação (passo 10)

Tipo de ventilação

Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado

Taxa de renovação horária nominal (rph)

Cumprimento da NP 1037-1

Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)

Dispositivo de recuperação de calor

2.12 Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior (passo 11)

Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?

Não

Justificações sobre Medidas de Melhoria… :

Sim

Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas :

Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)

Medida proposta ( Sist AQS; Sist.climatização; Vãos envidraçados)

Medida associada a…

Designação sucinta da medida proposta Actualizada

Descrição detalhada da medida proposta

Redução anual da Factura Energética

Custo estimado de Investimento

Período de retorno do investimento (anos)

Medida Considerada no Reclaculo da Classe Energética

2.13 Inspecções períodicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado (passo 12)

Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?

Não

Sim

Caldeiras

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

Sistemas de aquecimento com caldeira

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

Equipamentos de ar condicionado

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

2.14 Notas e observações (passo 13)

Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado :

2.15 Documentação entregue ao proprietário (passo 14)

Vistoria

Data da visita

Hora de ínicio

Hora de fim

O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo

Relatório sintese

Relatório síntese Actualizado

Folhas de cálculo

Estudo de medidas de melhoria

Estudo de medidas de melhoria

Estudo não incluído por já estar detalhado no próprio Certificado ou Certificado sem medidas de melhoria propostas

3 Importação através do XML Actualizado

O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo

4 Pagamento de taxas

4.1 Selecção de processos

4.2 Dados para facturação

Próprios dados para facturação

Outros dados para facturação

4.3 Métodos de pagamento

Visa (pagamento Online)

Multibanco/Transferência Bancária/Cheque/Numerário (pagamento ofline)

Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking)

Transferência bancária/Numerário/Cheque

4.4 Erro nos pagamentos Novo

5 Consultas

Pendente

Concluido

Em pagamento

Pago

Em análise

Anulado

Em processamento

5.1 Processos em curso

Copiar

Eliminar

Consulta de processos

Visualização de documentos

5.2 Pesquisa de processo

Tipo de documento

Tipo de edifício

Nº de Certificado

Morada

Localidade

Freguesia

Concelho

Região

Data de Modificação ou Emissão

Estado do Certificado

5.3 Processos pagos

Anular

Copiar

Consultas de processo

Visualização de documentos

6 Alertas

7 Pedido de uso de DCR

Anexo I Uma visão global da missão do Perito Qualificado (PQ) do SCE

Anexo II Especificações gerais

Anexo III Modelo de dados e Critérios de verificação de qualidade Actualizado

Anexo IV Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado

Anexo V Designação sucinta de medidas de melhoria

Anexo VI Minuta da Declaração Novo

Mapa de Actualizações

Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício

(ton CO2/ano)

Envolvente opaca (passo 5)

Climatização (passo 7)

Page 124: Guia de Procedimentos_v 2.6

Actualizado/Novo

1 Introdução

1.1 Objectivos

1.2 Enquadramento Global

2 Orientações para preenchimento do Formulário Actualizado

2.1 Selecção do tipo de documentos a emitir e registar (Passo 0)

Situação do edifício

Tipo de documento a emitir e registar

Tipo de edifício ou Fracção autónoma

2.2 Identificação do edifício ou fracção autónoma (passo 1)

Nº de Certificado

Tipo de fracção

Tipo de imóvel

Identificação Postal

Morada/localização

Código Postal

Localidade

Concelho

Região

Coordenadas GPS

Identificação Registral

Imóvel inscrito na

Conservatória do Registo Predial de

Sob o nº

Identificação Fiscal

Código da freguesia

Artigo matricial nº

Fogo/Fracção Autónoma

Nº de identificação de prédio (NIP)

Identificação Municipal (só aplicável a DCR ou CE após DCR)

Nº do Processo

Data de registo do processo

Nº de Alvará de licença/Autorização de contrução

Data de Alvará de licença/Autorização de contrução

Nº de DCR/CE anteriores

Validade do CE

Foto do imóvel

2.3 Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos (passo 2)

O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?

Proprietário/promotor

Nome/Designação

Estrangeiro

NIF

Endereço

Contacto(s) telefónico(s)

E-mail

Número de registo profissional

Técnico responsável pelo projecto

Nome do técnico

Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto

Técnico responsável pela obra

Nome do técnico Actualizado

Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional Actualizado

Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto Actualizado

2.4 Caracterízação do edifício ou fracção autónoma (passo 3)

Tipologia

Ano de construção

Área útil de pavimento (m2)

Pé-direito médio ponderado (m)

Inércia térmica

Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma

Zona climática de Inverno

Zona climática de Verão

Altitude (m)

2.5 Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas (passo 4)

Aquecimento

Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)

Arrefecimento

Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)

Preparação de AQS

Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Na) (kWh/m2.ano)

Energia primária

Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc) (kgep/m2.ano)

Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano)

Classe energética calculada pelo Sistema

2.6

Tipo de elemento da envolvente

Descrição do elementos da envolvente

Coeficiente de transmissão térmica superficial (U) (W/m2.ºC)

Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC)

2.7 Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados horizontais (passo 6)

Descrição do vão envidraçado

Coeficiente de transmissão térmica superficial

Factor solar do envidraçado

Factor solar máximo admissível do vão envidraçado

2.8

Tipo de Sistema

Tipo de sistema de Climatização

Aquecimento

Potência total para aquecimento (kW)

Sistema de aquecimento

Tipo de sistema de aquecimento

Descrição do sistema de aquecimento

Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para aquecimento

Potência do sistema de aquecimento (kW)

Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) (%)

COP

Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) (kWh/ano)

Arrefecimento

Potência total para arrefecimento

Sistema de arrefecimento

Tipo de sistema de arrefecimento

Descrição do sistema de arrefecimento

Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício satisfeitas por este sistema (%)

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para arrefecimento

Potência do sistema de arrefecimento (kW)

Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema) (%)

EER

Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) (kWh/ano)

2.9 Preparação de águas quentes sanitárias (AQS) (passo 8)

Sistemas convencionais de preparação de AQS

Descrição dos sistema de preparação de AQS

Desagregação por Sistema

Tipo de sistema

Combustível / Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação de AQS

Potência do sistema convencional de preparação de AQS (kW)

Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηi_sistema) (%)

2.10 Sistemas de aproveitamento de energias renováveis (passo 9)

Sistema solar de preparação de AQS

Dispõe de sistema solar de preparação de AQS?

Descrição dos sistema de colectores solares para preparação de AQS

Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS

Área de colectores solares (m2)

Contribuição do sistema solar (Esolar)

Sistema de aproveitamento de energias renováveis

Dispõe de sistema de aproveitamento de fontes renováveis?

Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis

Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis

Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das necessidades energéticas (Eren) (kWh/ano)

2.11 Ventilação (passo 10)

Tipo de ventilação

Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado

Taxa de renovação horária nominal (rph)

Cumprimento da NP 1037-1

Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma (W)

Dispositivo de recuperação de calor

2.12 Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e da qualidade do ar interior (passo 11)

Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?

Não

Justificações sobre Medidas de Melhoria… :

Sim

Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas :

Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo assinaladas para recalculo (e só essas)

Medida proposta ( Sist AQS; Sist.climatização; Vãos envidraçados)

Medida associada a…

Designação sucinta da medida proposta Actualizada

Descrição detalhada da medida proposta

Redução anual da Factura Energética

Custo estimado de Investimento

Período de retorno do investimento (anos)

Medida Considerada no Reclaculo da Classe Energética

2.13 Inspecções períodicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado (passo 12)

Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas previstas no RSECE?

Não

Sim

Caldeiras

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

Sistemas de aquecimento com caldeira

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

Equipamentos de ar condicionado

Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?

Não existe este equipamento

Não

Data da próxima inspecção

Sim

Resultados das inspecções periódicas

2.14 Notas e observações (passo 13)

Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado :

2.15 Documentação entregue ao proprietário (passo 14)

Vistoria

Data da visita

Hora de ínicio

Hora de fim

O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo

Relatório sintese

Relatório síntese Actualizado

Folhas de cálculo

Estudo de medidas de melhoria

Estudo de medidas de melhoria

Estudo não incluído por já estar detalhado no próprio Certificado ou Certificado sem medidas de melhoria propostas

3 Importação através do XML Actualizado

O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita? Novo

4 Pagamento de taxas

4.1 Selecção de processos

4.2 Dados para facturação

Próprios dados para facturação

Outros dados para facturação

4.3 Métodos de pagamento

Visa (pagamento Online)

Multibanco/Transferência Bancária/Cheque/Numerário (pagamento ofline)

Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking)

Transferência bancária/Numerário/Cheque

4.4 Erro nos pagamentos Novo

5 Consultas

Pendente

Concluido

Em pagamento

Pago

Em análise

Anulado

Em processamento

5.1 Processos em curso

Copiar

Eliminar

Consulta de processos

Visualização de documentos

5.2 Pesquisa de processo

Tipo de documento

Tipo de edifício

Nº de Certificado

Morada

Localidade

Freguesia

Concelho

Região

Data de Modificação ou Emissão

Estado do Certificado

5.3 Processos pagos

Anular

Copiar

Consultas de processo

Visualização de documentos

6 Alertas

7 Pedido de uso de DCR

Anexo I Uma visão global da missão do Perito Qualificado (PQ) do SCE

Anexo II Especificações gerais

Anexo III Modelo de dados e Critérios de verificação de qualidade Actualizado

Anexo IV Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado

Anexo V Designação sucinta de medidas de melhoria

Anexo VI Minuta da Declaração Novo

Mapa de Actualizações

Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia primária da fracção autónoma ou edifício

(ton CO2/ano)

Envolvente opaca (passo 5)

Climatização (passo 7)