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GRANDE ORADORIA ESTADUAL DO TOCANTINS GUIA DE ORIENTAÇÕES NORMATIVAS DO ESTADO DO TOCANTINS Palmas, 2016

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GRANDE ORADORIA ESTADUAL DO TOCANTINS

GUIA DE ORIENTAÇÕES NORMATIVAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Palmas, 2016

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GRANDE CONSELHO DA ORDEM DeMOLAYPARA O ESTADO DO TOCANTNS

GRANDE ORADORIA ESTADUAL DO TOCANTINS

GUIA DE ORIENTAÇÕES NORMATIVAS

Este guia disciplina as orientações gerais acercados procedimentos normativos atinentes àOrdem DeMolay no Estado do Tocantins.

TARCÍZIO DE SOUZA GOIABEIRAGRANDE MESTRE ESTADUAL

WELLINGTON JACINTO TEIXEIRA ALVES BRASILEIROGRANDE MESTRE ESTADUAL ADJUNTO

EDUARDO DA SILVA BARRETOGRANDE ORADOR ESTADUAL

ALLEN KARDEC FEITOSA OLIVEIRAGRANDE ORADOR ESTADUAL ADJUNTO

Palmas, 2016

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SUMÁRIO

1 NOSSAS LEIS 6

2 NORMAS INTERNAS DE UMA INSTITUIÇÃO AFILIADA 7

3 PROCEDIMENTO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DE UMREGIMENTO INTERNO E ESTATUTO SOCIAL 83.1 Reformas ou emendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

4 COMPROMISSO DA ORDEM DeMOLAY TOCANTINENSE 9

5 MODELOS 9

I MODELO - REGIMENTO INTERNO 10

1 Do Capítulo e seus fins 11

2 Dos Membros, seus direitos e deveres 11

3 Da Admissão 15

4 Das Eleições 18

5 Da Administração e suas Atribuições 205.1 Das atividades do Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205.2 Das atribuições dos oficiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215.3 Das Comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255.4 Dos registros do Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

6 Das Finanças e do Patrimônio 27

7 Da Sala Capitular 28

8 Das Disposições Gerais 29

II MODELO - ESTATUTO 31

1 Da Denominação e Sede 32

2 Dos Objetivos 32

3 Do Patrimônio Social 33

4 Dos Membros 33

5 Da Organização e Funcionamento 35

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6 Assembléia Geral 35

7 Da Diretoria Executiva 36

8 Das Eleições 38

9 Do Conselho Consultivo 38

10 Das Disposições Gerais 39

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APRESENTAÇÃO

O presente guia é uma iniciativa do Grande Conselho da Ordem DeMolaypara o Estado do Tocantins (GCE-TO), mais precisamente da sua Grande OradoriaEstadual, voltada para o auxílio das instituições afiliadas com relação à compreensãodos normativos que regem a Ordem DeMolay Nacional e Estadual.

Nessa primeira edição, o guia destina-se a esclarecer, no primeiro momento,sobre o conjunto de normas que compõe os regramentos da Ordem DeMolay,apresentando as diferenças básicas entre elas e suas finalidades.

Em seguida, preocupa-se em apresentar os passos básicos para a instituiçãodas normas próprias de um Capítulo DeMolay, Priorado ou Castelo, desde aorganização inicial dos preparativos administrativos até o desenrolar do processoformal de aprovação de um novo regramento.

Por fim, com o intuito de dar maior praticidade aos esclarecimentos aquirelacionados, nos anexos colacionam-se modelos que poderão ser úteis na elaboração deum regimento interno e estatuto.

Portanto, o presente trabalho busca servir de fonte de pesquisa dos membrosda Ordem DeMolay Tocantins e seus Conselhos Consultivos sempre que precisaremfazer uso das nossas leis e desenvolver o processo de elaboração dos seus normativosinternos. A equipe do GCE-TO e sua Grande Oradoria rogam ao Pai Celestial um bomestudo e realização de efetivos trabalhos.

Allen Kardec Feitosa OliveiraGrande Orador Estadual Adjunto

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CAPÍTULO 1NOSSAS LEIS

A Ordem DeMolay Brasil, regida pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolaypara a República Federativa (SCODRFB) do Brasil sustenta-se em 4 (quatro) normasfundamentais:

I - ESTATUTO SOCIAL

II - REGULAMENTO GERAL

III - CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA

IV - REGIMENTO NACIONAL DA ORDEM DA CAVALARIA

Tais normas são de observância obrigatória por toda instituição afiliadaà Ordem DeMolay Brasil e, consequentemente, ao SCODRFB, assim como os seusmembros. Logo, todo DeMolay, Cavaleiro, Sênior, Conselhos Consultivos, Escudeiros eGrande Conselhos, devem sempre observar o seu correto cumprimento.

Atualmente, tais normas disciplinadoras estão em sua 3ª Edição, conformeas alterações sofridas em 2015. Mas, afinal qual a diferença entre elas?

De forma básica e direta, podemos compreendê-las da seguinte maneira:

I - ESTATUTO SOCIAL DO SCODRFB: disciplina a organização interna doSCODRFB abrangendo suas relações externas, em outras palavras, traz umapanhado de normas que servem de diretriz para a composição do SCODRFB(membros, processo eleitoral, composição do Supremo Conselho, do GabineteNacional e Grande Conselhos, organizações afiliadas, etc.), mas também a formajurídica do SCODRFB, suas finalidades, a localização da sua sede, seu patrocinadoroficial e princípios básicos. Assim, o estatuto é a regra geral de como o SCODRFBé composto, como atua e como deve ser disciplinado.

II - REGULAMENTO GERAL: são disposições gerais que complementam o estatutosocial, apresentando pontos mais específicos, como, por exemplo a forma decomposição das comissões nacionais, as honrarias e prêmios, sobre os GrandeConselhos Estaduais e as instituições afiliadas.

III - CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA: são as regras propriamente ditas, isso noseu sentido comum, de o que pode ser feito e o que é proibido. Nele está dispostocomo funciona um Processo Administrativo Disciplinar, como as sanções devemser aplicadas, a tramitação desse processo, a forma de julgamento e as instânciasde decisões dentro da Ordem DeMolay. Ademais, traz as infrações disciplinares eas suas respectivas sanções.

IV - REGIMENTO NACIONAL DA ORDEM DA CAVALARIIA: é o regramento geralda Ordem da Cavalaria a ser aplicado em todos os Priorados do Brasil. Tratados princípios fundamentais da Ordem da Cavalaria, sobre o Gabinete doIlustre Comendador Cavaleiro Estadual, do Coordenador de Cavalaria e dos

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Priorados, bem como da estrutura de um Priorado, suas atividades ritualísticas eAdministrativas e, por fim, acerca das Sublimes Ordens de Cavalaria.

Para ter acesso às “Nossas Leis” basta acessar:https://www.demolaybrasil.org.br/; ir em SISDM; acessar sua conta; Downloads;Supremo Conselho; Nossas Leis.

Agora, no âmbito Estadual, no caso, com relação ao Grande Conselhoda Ordem DeMolay para o Estado do Tocantins (GCE-TO), temos o ESTATUTOSOCIAL DO GCE-TO, o qual, assim como o nacional, irá trazer as disposições geraisacerca do funcionamento e finalidades do GCE-TO. É nele também que se encontramdisciplinadas as taxas estaduais, o processo de eleição para o Grande Conselho eGabinete Estadual, as práticas consideradas proibidas, como, por exemplo, o consumode bebidas alcoólicas e fumígenos por menores de 18 (dezoito) anos.

Após esse apanhado geral de nossas leis nacionais e estaduais, observamosque as instituições afiliadas possuem duas formas de se organizarem normativamente:REGIMENTO INTERNO e ESTATUTO SOCIAL.

CAPÍTULO 2NORMAS INTERNAS DE UMA INSTITUIÇÃO AFILIADA

Nesse ponto, ao se falar em instituições afiliadas deve-se entender que sereferem a: Capítulo, Priorado, Corte e Castelo. Pois bem, tais instituições possuem duasformas de disciplinarem suas particularidades de funcionamento:

I - REGIMENTO INTERNO

II - ESTATUTO SOCIAL

Mas, afinal, qual a diferença entre eles e suas finalidades? De forma didáticae simples podemos dizer que o Regimento Interno disciplina as peculiaridades decada instituição, atos e fatos que dizem respeito apenas à realidade dos membros,como por exemplo, a situação dos Capítulos. Sabemos que cada Capítulo possui suasparticularidades, cada um se reúne de uma forma, num templo diferente, com horáriosdiferentes e até mesmo em dias diferentes, alguns ao sábado à tarde, outros domingopela manhã, isso varia de acordo com o Capítulo.

Em outras palavras, o REGIMENTO INTERNO ele é composto de regrasque disciplinam a realidade da instituição, é nele que se explicará o dia e horário defuncionamento do capítulo, a forma de eleição de seus membros, os requisitos paraser considerado um DeMolay regular, como justificar uma falta, como funcionará suascomissões e assim por diante.

Por outro lado, o ESTATUTO SOCIAL é destinado a apresentar as normasmais abrangentes, seria como se ele desse o norte e o regimento viesse explicardetalhadamente. O Estatuto trata da instituição tanto internamente como externamente.O estatuto é mais geral e o regimento mais específico. Além disso, é responsável por

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apresentar a personalidade jurídica da instituição.

Agora, todo REGIMENTO INTERNO e ESTATUTO SOCIAL devemrespeitar o ESTATUTO SOCIAL DO GCE-TO, bem como as NORMAS EREGULAMENTOS DO SCODRFB.

CAPÍTULO 3PROCEDIMENTO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO

DE UM REGIMENTO INTERNO E ESTATUTO SOCIAL

O primeiro passo a ser seguido para a elaboração de um regimento e/ouestatuto é: reunião da diretoria do Capítulo/Priorado/Corte/Castelo com o seusrespectivos Conselhos Consultivos.

Esse passo é fundamental. É o momento de sentar e planejar o que elaborar.Circunstância em que os elaboradores do novo regramento analisarão os modelos deregimento e estatuto e adequarão à realidade de sua instituição.

Recomenda-se a realização de uma reunião administrativa com apenasessa finalidade (pauta única), em seguida registro em ata.

Segundo passo é formalização da proposta de regimento/estatuto. Horade digitar e formalizar a proposta, submeter à revisão final para assim ficar pronta paraser apresentada e votada pelos demais membros.

Terceiro passo realização de sessão especial destinada à votação eaprovação de regimento interno ou estatuto. Pauta única. O voto será exercido pelosmembros ativos e regulares, com o posterior aval do Presidente do Conselho Consultivo.

Devidamente aprovado o novo regramento, deverá ser encaminhadocópia ao GRANDE CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O ESTADO DOTOCANTINS que realizará a análise do texto aprovando-o ou determinando suaretificação. Só então, após devidamente aprovado é que o novo regramento passa aentrar em vigor.

3.1REFORMAS OU EMENDAS

O procedimento de reforma ou emenda deverá atender aos seguintes passos:

I - Observância do artigo do regimento interno que disciplina a forma de reforma;

II - Recomenda-se a abertura de período razoável para o encaminhamento depropostas de emendas;

III - Propostas de emendas poderão ser encaminhas pelo próprio membro ou porcomissões, sempre sob observância do Conselho Consultivo;

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IV - Recomenda-se a elaboração de um edital simples disciplinando: prazo de enviode propostas e data da realização da sessão especial de votação. Nesse ponto,para dinamizar o processo, sugere-se que as propostas sejam encaminhadas aosmembros para leitura prévia, para que, assim, a sessão de votação ocorra da formamais prática possível;

V - Deverá, depois de recebidas formalmente as propostas, ser marcada a realizaçãode sessão especial com a finalidade de votação das propostas de reforma/emendasdo regimento ou estatuto, com pauta única;

VI - Aprovada a reforma ou emenda, o novo estatuto ou regimento deverá serencaminhado para o GCE-TO para análise de confirmação da mudança oudeterminação da sua retificação.

VII - Assim, devidamente aprovado passa a entrar em vigor.

CAPÍTULO 4COMPROMISSO DA ORDEM DEMOLAY TOCANTINENSE

A partir da publicação oficial desse guia propõe-se como meta a sercumprida por todas as instituições afiliadas à Ordem DeMolay Tocantins aELABORAÇÃO DOS SEUS RESPECTIVOS REGIMENTOS INTERNOS ATÉ ADATA DO PRÓXIMO CONGRESSO ESTADUAL DA ORDEM DeMOLAY PARA OESTADO DO TOCANTINS NO ANO DE 2017.

CAPÍTULO 5MODELOS

Como forma de facilitar o trabalho das instituições, seguem, ao fim, modelosde regimento interno e estatuto social. Ressalte-se, que deverão ser utilizados apenascomo parâmetros, ficando livre à instituição adequar a sua realidade.

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Parte I

MODELO - REGIMENTO INTERNO

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CAPÍTULO1 Nome do Capítulo, Nº Número do Capítulo DA ORDEM DeMOLAY

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO 1DO CAPÍTULO E SEUS FINS

Art. 1º - O Capítulo Nome do Capítulo nº número do Capítulo da Ordem DeMolay,doravante denominado Capítulo, fundado em (data de fundação escrita por extenso)dia de mês de ano e instalado no dia dia de mês de ano ,com sede na cidade demunicípio onde se situa o Capítulo, Estado do Tocantins, na Rua/Avenida/Alameda···························, nº 000, CEP nº 77000-000, funciona sob os auspícios do SUPREMOCONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,com sede na cidade de Brasília, Distrito Federal, com seus atos constitutivos registradossob o n° 0000546321 no Cartório do 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicasde Brasília, Distrito Federal, e inscrito no CNPJ/MF sob o n° 07.045.595/0001-40,obedecendo às disposições de seu Estatuto, deste Regimento Interno, Estatuto eRegulamento Geral do Grande Conselho da Ordem DeMolay para o Estado doTocantins, e ao Estatuto e Regulamento Geral do Supremo Conselho da OrdemDeMolay para a República Federativa do Brasil, constitui-se em uma instituição semfins lucrativos, de duração indeterminada.

Art. 2º - O Capítulo tem Estatuto próprio, registrado em foro competente, o qual lheassegura personalidade jurídica e direito sobre seu patrimônio.

Art. 3º - O Capítulo tem por finalidade principal desenvolver em seus Membros asvirtudes, através dos princípios consagrados pela Ordem DeMolay, inspirados pelafilosofia de seu fundador Frank Sherman Land.

Parágrafo único - As atividades do Capítulo poderão ser realizadas em conjunto comoutros Capítulos desde que reconhecidos como regulares.

CAPÍTULO 2DOS MEMBROS, SEUS DIREITOS E DEVERES

Art. 4º - O Capítulo compõe-se de número ilimitado de membros, admitidos conformelegislação aplicável e procedimentos ritualísticos em vigor.

1A Organização Afiliada modelo neste guia de Regimento Interno trata-se de Capítulo, ao utilizá-lopara outras Organizações deve-se atentar às nominações corretas.

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Art. 5º - Os membros do Capítulo se classificam, em fundadores, efetivos ativos, efetivosseniores,honorários, como disposto no Estatuto do Capítulo:

§ 1º - Membros Fundadores são aqueles que assinaram o livro de presenças até o dia daInstalação do Capítulo em especial aqueles que efetivamente ocuparam cargo naCerimônia de Instalação, cujos nomes constam na Ata de Instalação;

§ 2º - Membro Honorário é todo membro da Ordem DeMolay ativo ou sênior, desde quepertença a outro Capítulo regular, que seja distinguido por serviços relevantesao Capítulo, mediante critérios estabelecidos neste Regimento Interno, que sejaindicado para tal título e aprovado pela Assembléia.

§ 3º - A proposta para nomeação de Membro Honorário deverá ser apresentada por, nomínimo, dois membros regulares (Ativo ou Sênior) do Capítulo ou do ConselhoConsultivo. A proposta deve ser encaminhada por escrito e assinada pelosproponentes, expondo os motivos para a indicação.

§ 4º - Recebida à proposta pelo Mestre Conselheiro, será encaminhada para referendodo Conselho Consultivo que poderá aprovar ou vetar a indicação, em reuniãoespecialmente convocada para este fim, e com decisão justificada de maioriaabsoluta de seus membros.

§ 5º - Aprovada a proposta pelo Conselho Consultivo, será feita sua leitura em ReuniãoRitualística Ordinária do Capítulo, no Grau Iniciático, sendo aberta a discussões.A votação deverá ocorrer na Reunião Ordinária subseqüente.

§ 6º - Aprovado a indicação, deverá onome do Membro Honorário ser lançado em Livrode Honra do Capítulo, sendo confeccionado um Diploma mencionando o título,a ser assinado pelo Mestre Conselheiro e Presidente do Conselho Consultivo, oqual será preferencialmente entregue em uma Reunião Ritualística em que ohomenageado tenha sido convidado para receber.

§ 7º - O Membro Honorário não é filiado ao Capítulo, não tendo direito a voto oua ocupar cargo oficialmente, mas tendo direito a voz em qualquer discussão,podendo ser comunicado pelo Capítulo sobre suas atividades. Igualmente estálivrede eventuais Taxas, Mensalidades, contribuições de qualquer natureza ou depresença no Capítulo.

§ 8º - Membros Efetivos do Capítulo que possuem Dupla Filiação, deverão sepronunciar a respeito, indicando qual Capítulo estará legalmente apto a ocuparcargo oficial.

Art. 6º - Quanto a sua situação disciplinar, os Membros classificam-se também emMembros Regulares e Irregulares, nas seguintes condições:

I - Regular é todo membro que:

a. esteja quites com a Tesouraria do Capítulo;

b. description tenha sido aprovado em Exame de Proficiência do Grau em que seencontra, se for o caso;

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c. conte com 75% (setenta e cinco por cento) de presença nas reuniões dos últimosseis meses, ou caso ainda não tenha completado seis meses de iniciação, noperíodo após a sua Iniciação;

II - Irregular, todo aquele que deixar de preencher quaisquer dos requisitos do incisoanterior.

Art. 7º - Só terão direito a voto nas eleições para Oficiais do Capítulo e nos Escrutíniosos DeMolays Ativos e Regulares que já tenham sido elevados ao Grau DeMolay.

Art. 8º - Os membros do Capítulo (Fundadores, Efetivos, Honorários e Sênior DeMolays)são obrigados acumprir as normas do Supremo Conselho, Leis e Regulamentos dosPoderes competentes, bem como as disposições gerais do Estatuto e Regimento Interno,sobpena das sanções previstas.

Art. 9º - Os membros efetivos abrangem DeMolays de todos os Graus:

I - O Grau Iniciático é obtido mediante iniciação em conformidade com as disposiçõeslegais e ritualísticas, de jovens de doze anos completos a vinte e um anosincompletos, de bons costumes e livres de vícios;

II - O Grau DeMolay é conferido por elevação ritualística ao membro ativo quetenha três meses ou mais no grau iniciático; mínimo de 75% (sententa e cincopor cento) de frequência às reuniões; mínimo de 75% (setenta e cinco porcento) de aproveitamento em exame que avalie conhecimento acerca da história,estrutura e simbologia da Ordem, aprovação em exame completo de proficiênciae 75% (setenta e cinco por cento) de participação em eventos do capítulo. AAdministração do capítulo pode, em casos especiais, desconsiderar as exigênciasde presença e exame de avaliação de conhecimento.

Art.10 - A frequência às reuniões é obrigatória para todos os membros efetivos.

Art. 11 - É proibido a todo e qualquer DeMolay Ativo irregular, apresentar candidatospara iniciação. Parágrafo único - O DeMolay que indicar um candidato, e este foriniciado, se responsabilizará por incentivá-lo e ajudá-lo durante seu período no GrauIniciático.

Art. 12 - É dever de todos os DeMolays participar de todas as campanhas filantrópicaspromovidas pelo Capítulo.

Art. 13 - E proibido a qualquer DeMolay sem prévia autorização por escrito do ConselhoConsultivo:

I - Solicitar ao público em geral, ou aos tios e tias em particular, qualquer quantiaem dinheiro ou bens para qualquer fim;

II - Dirigir qualquer evento usando o nome da Ordem DeMolay;

III - Usar rituais, uniformes ou acervos da Ordem DeMolay ou do Capítulo para finsalheios à instituição;

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IV - Modificar rituais promulgados pelo Supremo Conselho;

V - Usar emblemas, jóias, monitor ou rituaisque não sejam aprovados pelo SupremoConselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil;

VI - Envolver o Capítulo em atividades DeMolays fora da jurisdição;

VII - recusar realizar qualquer cargo para o qual foi designado pelo Mestre Conselheiroem nominata da gestão.

Art. 14 - É obrigatório a todos os DeMolays:

I - Trajar-se devidamente como DeMolay, quando assistir as sessões do seu Capítuloou em visita a outros Capítulos;

II - No exercício de seu cargo, saber a respectiva ritualística, decorada e bemexecutada;

III - Portar-se dentro da Sala Capitular com seridedade, considerando o ambientecomo sagrado;

IV - Possuir conduta digna de um DeMolay, no sentido de preservaçao da Ordem esua soberania, para o engrandecimento do caráter humano;

V - Chegar para as reuniões com antecedência do horário previsto;

VI - Ter boa conduta e disciplina no ambiente escolar ou profissional, não infringindoos Estatutos e Normas desses estabelecimento;

VII - Ter conduta ilibada, respeitando as normas da Ordem e às leis do País.

Art. 15 - É proibido a todos os DeMolays:

I - Formar pequenos grupos DeMolays com interesse alheios aos propósitosda Ordemsem o conhecimento dos demais Irmãos;

II - Agir de forma reprovável com a finalidade de angariar votos para cargos ou temasque estiverem em pauta, visto que o voto é livre e deve ser dado a bem da Ordem;

III - Entrar na Sala Capitular antes do início ou após o encerramento das sessões,exceto os nomeados para o seu preparo, assim como o organista e os conselheiros;

IV - Usar o nome da Ordem DeMolay para beneficio próprio, em qualquercircunstância;

V - Fornecer a profanos, exceto clube de mães e amigos, informações de trabalhos doCapítulo que ainda estejam sendo planejados, antes do momento determinadopelo Mestre Conselheiro.

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Parágrafo único - Caso algum DeMolay seja suspenso na escola ou trabalho, os motivosdeverão ser averiguados por uma comissão formada por dois DeMolays nomeados peloMestre Conselheiro e um membro do Conselho Consultivo, sendo os fatos apuradoslevados ao conhecimento do Conselho Consultivo para deliberação.

Art. 16 - A análise e aplicação de qualquer sanção aos membros do capitulo deveráseguir obrigatoriamente o disposto no Código de Ética e Disciplina da Ordem DeMolaye demais legislações expedidas pelo SCODRFB.

Art. 17 - Todo membro do Capítulo em atraso com suas obrigações pecuniárias, pormais de 03 (três) meses, será obrigatoriamente notificado com prazo de 30 (trinta) diaspara saldar o débito e o não atendimento poderá implicar em aplicação de sançõesdisciplinares.

Art. 18 - O membro efetivo que faltar ou não cumprir com todas as suas obrigaçõesinjustificadamente a 3 (três) reuniões seguidasou 5 (cinco) alternadas, em uma mesmagestão, será exortado pelo Mestre Conselheiro, para que no prazo de quinze dias,contados do recebimento da exortação compareça à reunião do Capítulo para que,perante os membros, apresente justificativa para sua ausência.

§ 1º - Não se considera falta, a ausência decorrente de missão determinada pelo MestreConselheiro.

§ 2º - Ausências deverão ser previamente comunicadas ao Hospitaleiro, que as faráconstar na mesma folha do registro de presenças do dia da reunião.

§ 3º - O não atendimento ao pedido do Mestre Conselheiro, na forma do caput desteartigo, poderá implicar na aplicação de medidas disciplinares, a critério doCapítulo.

CAPÍTULO 3DA ADMISSÃO

Art. 19 - A iniciação e a filiação são as únicas formas de admissão ao Capítulo.

Art. 20 - As iniciações acontecerão no mínimo duas vezes ao ano, no primeiro e segundosemestres do ano, em data previamente estabelecida pela Administração do Capítulo,ouvido o Conselho Consultivo.

Art. 21 - São requisitos necessários para se tornar membro ativo do Capítulo:

I - Ter idade civil de 12 anos completos até 21 anos incompletos;

II - Manifestar a crença em um Ser Superior, independente da religião a que pertença;

III - Ser reconhecido como jovem de caráter ilibado;

IV - Ser indicado formalmente por um membro regular do Capítulo nos termosestabelecidos neste Regimento.

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Art. 22 - Somente será admitida uma ficha de indicação para iniciação na OrdemDeMolay que seja assinada por dois DeMolays ativos ou por um Sênior DeMolay, ou,ainda, por um Maçom, e que seja recebida em uma reunião do Capítulo.

Art. 23 - Até o máximo de cinco semanas antes da data determinada para a iniciação aspetições serão entregues ao Escrivão do Capítulo, em formulário próprio, com todos oscampos preenchidos. Encerrado o prazo, o Escrivão lerá todas as propostas na Ordemdo Dia da reunião, afixando os nomes em edital para conhecimento de todos, omitindoo nome dos proponentes.

Parágrafo único - O proponente e demais membros guardarão o máximo sigilo peranteo pré-indicado, para evitar constrangimentos.

Art. 24 - Na reunião seguinte à leitura e publicação dos nomes, o Mestre Conselheiroconsultará o Capítulo sobre a expedição de sindicâncias, lendo cada nome e colocandoa proposta em discussão e votação.

§ 1º - A decisão será tomada por maioria simples de votos. Aqueles que forem rejeitadospoderão ser novamente indicados para iniciação a partir da próxima gestão. Ocandidato rejeitado por duas vezes não poderá mais ser indicado ao Capítulo.

§ 2º - A admissão de um novo membro interessa à Ordem DeMolay e não apenas aoCapítulo, obrigando todos os membros a procurar informações sobre o propostoe, quando forem desfavoráveis, informar ao Capítulo.

Art. 25 - Findo o procedimento estabelecido no Artigo anterior, o Mestre Conselheirodesignará sigilosamente a Comissão de Sindicância, entre membros efetivos ativos eregulares, ouvido o Conselho Consultivo.

§ 1º - Em hipótese alguma um membro do Capítulo poderá atuar como sindicante decandidato que tenha indicado ou apoiado.

§ 2º - Caberá ao Conselho Consultivo indicar um de seus membros para acompanhartodos os procedimentos da Comissão de Sindicância.

§ 3º - À Comissão de Sindicância compete verificar:

a. se o indicado tem idade para ser iniciado;

b. a reputação do indicado, consultando seu comportamento na Instituição emque estuda e, caso já esteja trabalhando, em seu local de trabalho;

c. o comportamento do indicado em família, principalmente em relação a seuspais ou responsáveis;

d. se tem autorização expressa dos pais ou responsáveis para ingressar na Ordem;

e. se está adequadamente informado, bem como seus pais ou responsáveis, dasdespesas que o ingresso na Ordem acarretará, principalmente com roupas,pagamentos ao Grande Conselho Estadual e mensalidade do Capítulo.

§ 4º - A Comissão de Sindicância terá prazo de quinze dias para cumprir suasatribuições.

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§ 5º - Não cumprido o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o Mestre Conselheirodestituirá a Comissão, indicando outros membros em seu lugar.

§ 6º - Os sindicantes emitirão por escrito sua opinião sobre cada um dos indicados. Nãohavendo consenso na Comissão, o membro está autorizado a emitir seu voto emseparado. Os pareceres serão entregues diretamente ao Mestre Conselheiro.

Art. 26 - Estando de posse de todas as sindicâncias, o Mestre Conselheiro designará adata para discussão e escrutínio sobre a admissão dos indicados, em Grau Iniciático.

§ 1º - Na ordem do dia da data designada, o Mestre Conselheiro fará a leitura de cadanome e da respectiva sindicância.

§ 2º - A sindicância contrária à iniciação, circunstancialmente fundamentada e queapresentar opinião unânime da Comissão, e referendo do membro do ConselhoConsultivo que acompanhou o processo determina a rejeição do proposto. Assindicâncias favoráveis, ou que não tenham sido unânimes, serão então postasem discussão.

§ 3º - Encerradas as discussões, se procederá ao escrutínio secreto. Três esferas pretasdeterminam a rejeição do proposto.

§ 4º - Qualquer votação que não seja unânime deverá ser repetida, para verificação dealgum erro eventual.

§ 5º - Se, nas repetições, resultarem uma ou duas esferas pretas, a decisão será adiadapara a próxima reunião. Neste período, os motivos da oposição deverão serapresentados diretamente ao Mestre Conselheiro, que os levará ao conhecimentodo Capítulo em reunião, abrindo discussão sobre o assunto e repetindo oescrutínio.

§ 6º - Aprovado o candidato, caberá ao Escrivão comunicá-lo imediatamente de suaadmissão, informando por escrito a data da iniciação, o traje necessário, ovalor das contribuições e documentos necessários. Em caso de rejeição, caberáao indicante informar ao canditado que ainda não é chegado o momento desua entrada para a Ordem. Em nenhuma hipótese os motivos da rejeição ououtros assuntos discutidos durante a votação serão levados ao conhecimento docandidato.

§ 7º - Caberá ao Tesoureiro tomar as medidas necessárias para receber os valoresdevidos do candidato aprovado, que deverão ser necessariamente pagos antesda realização da cerimônia de iniciação. A iniciação sem pagamento das taxasdevidas somente pode ser autorizada pelo Presidente do Conselho Consultivo,devendo ser justificada.

§ 8º - O candidato que não for iniciado na gestão de sua aprovação em escrutínio,deverá ser submetido a novo procedimento.

§ 9º - Em qualquer fase do processo, antes do escrutínio, a proposta poderá ser retiradapelo proponente.

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Art. 27 - O candidato rejeitado no escrutínio poderá ser novamente indicado a partir dapróxima gestão. Parágrafo único - O candidato que tiver o seu nome rejeitado por maisde duas vezes, não poderá mais ser indicado para ser iniciado no Capítulo.

Art. 28 - Após a iniciação caberá ao Escrivão tomar as medidas necessárias pararegularização dos iniciados em prazo improrrogável de dez dias.

Art. 29 - Poderá solicitar transferência ao Capítulo qualquer DeMolay Ativo ou Sênior.O pedido será encaminhado, por escrito, ao Escrivão, com cópia da Identidade DeMolaye identificação de seu Capítulo de Origem.

Art. 30 - Qualquer Membro ativo e regular poderá requerer afastamento temporário,definitivo ou transferência do Capítulo, fundamentando seu pedido por escrito.

§ 1º - Para ter seu pedido deferido, nos termos do caput deste artigo, o membronão deve contar com qualquer pendência junto à Tesouraria do Capítulo ouórgãos superiores. Havendo pendência, o pedido será devolvido ao Membro comanotação do Tesoureiro.

§ 2º - O pedido de afastamento temporário não exime o membro do pagamento dasmensalidades devidas ao Capítulo, bem como taxas devidas aos órgãos superiores,salvo se requerido e expressamente dispensado pelo Conselho Consultivo, pormaioria de votos.

§ 3º - O membro que tenha deferido seu pedido de afastamento temporário, estáobrigado ao final do intervalo, comunicar ao Capítulo informando sobre seuestudo e trabalho.

CAPÍTULO 4DAS ELEIÇÕES

Art. 31 - As eleições para diretoria do Capítulo serão efetuadas conforme este Capítulo.

Art. 32 - Somente os membros efetivos, ativos e regulares do Capítulo poderão votar eserem votados.Art. 33 - Não poderão votar os DeMolays que não tenham freqüência mínima indicadano Artigo 6º, I, inclusive reuniões administrativas, sem o abono devido ou justificativaválida.

Art. 34 - É inelegível o DeMolay que:

I - Conte com vinte e um anos no dia determinado para a posse;

II - Esteja cumprindo pena disciplinar.

Art.35 - São cargos eletivos do Capítulo:

I - Mestre Conselheiro;

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II - Primeiro Conselheiro;

III - Segundo Conselheiro;

IV - Tesoureiro.

Art. 36 - Para concorrer aos cargos eletivos é exigido dos candidatos:

§ 1º - Somente poderá ser eleito Mestre Conselheiro o membro ativo e regular doCapítulo que tenha servido como 1º ou 2º Conselheiro, tenha o Grau DeMolay,esteja regular com a Secretaria e Tesouraria do Capítulo e possua no mínimo 75%(setenta e cinco por cento) de frequência nos últimos 12 (doze) meses.

§ 2º - Os requisitos para se candidatar aos cargos de 1º e 2º Conselheiro são:

I - Possuir o Grau DeMolaly.

II - Possui pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) de presença nos últimos12 (doze) meses no Capítulo.

§ 3º - O Mestre Conselheiro eleito somente tomará posse após participar do Conselhode Aperfeiçoamento de Mestre Conselheiro - CONAMESCO, organizado peloGrande Conselho Estadual da Ordem DeMolay.

§ 4º - Ao Mestre Conselheiro é facultada apenas uma reeleição, independente se forconsecutiva ou não.

§ 5º - As candidaturas a Mestre Conselheiro, 1º e 2º Conselheiro serão feitas de formaindividual não sendo composta chapa.

§ 6º - O candidato a Tesoureiro deverá ser maior que 18 (dezoito) anos, ou 16 (dezesseis)anos desde que o membro seja emancipado com a ciência e consentimento dosresponsáveis ou o candidato poderá ser um sênior DeMolay.

Art. 37 - As canditaturas serão anunciadas em reunião previamente designada peloMestre Conselheiro.

§ 1º - Não será permitido candidatar-se a mais de um cargo.

§ 2º - As eleições acontecerão nos meses de maio e novembro de cada ano, sendo que adata específica deverá constar no calendário de atividades do Capítulo.

Art. 38 - A posse da Administração ocorrerá até quarenta e cinco dias após a realizaçãodo Conselho de Aperfeiçoamento de Mestre Conselheiro - CONAMESCO, organizadopelo Grande Conselho Estadual da Ordem DeMolay.

Art. 39 - O exercício do voto é secreto e direto.

Parágrafo único - O sigilo do voto é assegurado mediante utilização de cédula única,impressa em papel opaco, com os nomes de todos os candidatos, que serão vistadaspelo Presidente da mesa eleitoral; isolamento do votante no ato de assinalar a cédula;emprego de urna que assegure a inviolabilidade do voto.

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Art. 40 - No início da sessão eleitoral, o Mestre Conselheiro convocará para servirjuntamente com ele de mesário, o Presidente do Conselho Consultivo, ou outro Membrodo Conselho Consultivo presente, os quais, rubricarão as cédulas eleitorais.

Art. 41 - Para o ato eleitoral, o Escrivão deverá providenciar antecipadamente lista depresença com o nome dos habilitados ao voto, que serão chamados individualmente,para assinar a lista, receber a cédula devidamente rubricada e, após votar, depositá-lana urna.

Parágrafo único - A lista de votantes, com suas assinaturas, será anexada à ata daeleição, que será arquivada na secretaria do capítulo.

Art. 42 - Finda a votação os mesários serão transformados em escrutinadores, contarãoos votos dos candidatos, comunicando ao Secretário o resultado final.

Parágrafo único - Serão considerados eleitos os que obtiverem a maioria simples dosvotos válidos.

Art. 43 - Não havendo candidatos registrados a algum cargo eletivo, cabe ao ConselhoConsultivo afastar as exigências estabelecidas, na medida do possível, a fim de garantiro maior interesse para a Ordem DeMolay.

§ 1º - Permanecendo a inexistência de candidato a cargo eletivo, os membros doCapítulo juntamente com os membros do Conselho Consultivo farão uma reuniãoritualística extraordinária,na qual escolherão, por consenso,o ocupante do cargo.

§ 2º - Não havendo candidato ao cargo de Mestre Conselheiro, o Mestre Conselheiroatual terá seu mandato automaticamente prorrogado por mais uma gestão, nãose aplicando ao caso o disposto no Artigo 36, §3º.

CAPÍTULO 5DA ADMINISTRAÇÃO E SUAS ATRIBUIÇÕES

5.1DAS ATIVIDADES DO CAPÍTULO

Art. 44 - O calendário semestral de atividades do Capítulo deve ser organizado pelaAdministração eleita, tão logo promulgado o resultado das eleições, sendo submetido aoConselho Consultivo para homologação e encaminhado ao Grande Conselho Estadual.

§ 1º - Modificações no Calendário serão submetidas à apreciação do Capítulo emReunião Ritualística, com referendo do Conselho Consultivo. Em casos deurgência devidamente justificada a decisão será do Mestre Conselheiro que asubmeterá ao Conselho Consultivo para apreciação.

Art. 45 - As reuniões Ritualísticas Ordinárias serão realizadas semanalmente aossábados, com início às 14:30 horas, e programadas de forma que tenham duração

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máxima de 3 (três) horas, podendo sob a autorização do Conselho Consultivo, seremprorrogadas por mais 1 hora.

Parágrafo único - O horário das reuniões poderá ser alterado, desde que aprovado por2/3 (dois terços) ou mais dos membros efetivos ativos regulares do Capítulo.Art. 46 - Reuniões Ritualísticas ou Administrativas Extraordinárias poderão serrealizadas nos dias e horários convenientes, aprovadas pelo Conselho Consultivo econvocadas pelo Mestre Conselheiro.

Art.47 - Na primeira Reunião Ritualística após a sua posse, o Mestre Conselheiro deverádistribuir aos Membros do Capítulo presentes, o calendário de atividades e nominatade Oficiais da sua Administração, junto a uma relação de todos os Membros Efetivos eRegulares, Membros Honorários e Membros do Conselho Consultivo, com telefones,endereço eletrônico e outras informações que julgar necessário.

§ 1º - Deverá ser realizada ao menos uma iniciação a ambos os Graus durante cadaGestão, de acordo com o juramento prestado pelo Mestre Conselheiro em suaPosse.

§ 2º - O Capítulo deve preparar um programa de atividades adequado para os DiasObrigatórios.

Art. 48 - O Mestre Conselheiro apresentará ao Conselho Consultivo, por escrito,formalmente, na Reunião Ritualística anterior à Cerimônia Pública em que entregará ocargo, relatório Financeiro e Administrativo de sua Gestão.

§ 1º - No Balanço Financeiro, tanto da Tesouraria quanto da Hospitalaria, estarãodispostas todas as despesas e receitas justificadas pelas suas respectivas NotasFiscais, que ficarão arquivadas na Secretaria.

§ 2º - Cópia do relatório ficará na Secretaria à disposição dos membros para consulta.

§ 3º - Na segunda reunião ritualística ordinária subseqüente à apresentação do relatório,o mesmo deverá ser colocado em votação. Caso aprovado, será arquivadopelo Escrivão no Arquivo Fiscal do Capítulo, com registro na Ata da Reunião.Caso algum item do relatório seja reprovado, será encaminhado ao ConselhoConsultivo para providências.

§ 4º - Os relatórios de gestão irão fundamentar o relatório anual do ConselhoConsultivo, a ser elaborado e apresentado na primeira reunião ordinária decada ano civil.

5.2DAS ATRIBUIÇÕES DOS OFICIAIS

Art. 49 - São atribuições do Mestre Conselheiro, além das previstas nas nomas doSupremo Conselho e do Grande Conselho Estadual, no Estatuto do Capítulo e nosRituais:

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I - Presidir os trabalhos do Capítulo, de acordo com o que determinam os preceitosregulamentares e ritualísticos;

II - Organizar juntamente com o Escrivão a Ordem do Dia das reuniões;

III - Assinar:

a. Com o Escrivão e membro do Conselho Consultivo as Atas das reuniões;

b. Com o Escrivão e Hospitaleiro, ao término de cada reunião, o termo deencerramento dos Livros de Presença;

c. Com o Tesoureiro, documentos financeiros do Capítulo;

IV - Despachar o expediente, bem como estabelecer normas administrativas para obom desempenho de suas funções;

V - Proclamar o resultado das votações e deliberações do Capítulo, fazendo-asexecutar;

VI - Nomear as Comissões descritas neste Regimento e outras que entendernecessárias;

VII - Conceder, negar ou cassar a palavra de qualquer membro DeMolay presente nareunião, quando motivo justificável o exigir;

VIII - Suspender ou encerrar a reunião, se não puder manter a ordem e a disciplina;

IX - Exigir que se retire qualquer membro DeMolay que perturbe a ordem dostrabalhos ou atente contra o decoro do Capítulo, mediante justificativa honrável eimprescindível para a continuidade dos mesmos;

X - Decidir as questões de ordem que forem suscitadas;

XI - Fiscalizar a escrituração do Capítulo, fazendo imediata comunicação escrita aoConselho Consultivo, propondo decisão a qualquer irregularidade existente;

XII - Nomear dentre os membros regulares do Capítulo, os ocupantes de cargos nãoeletivos;

Art. 50 - Compete ao Primeiro e ao Segundo Conselheiros, juntamente com o MestreConselheiro, a responsabilidade de todas as atividades do Capítulo, cabendo-lhesdividir os trabalhos entre os Oficiais e Comissões, e dar sempre ciência ao ConselhoConsultivo sobre todas as atividades programadas.

Art. 51 - O Primeiro e Segundo Conselheiros devem atuar também em caso deomissão clara do Mestre Conselheiro, para não ocasionar prejuízo às atividades doCapítulo, comunicando-se o Conselho Consultivo de tal omissão e das atitudes tomadas.

Art. 52 - Ao Primeiro Conselheiro compete, também:

I - Substituir o Mestre Conselheiro em suas eventuais ausências à reunião;

II - Manter a disciplina e a ordem nas fileiras, anunciar e fazer cumprir as ordens doMestre Conselheiro;

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III - Em caso de vacância do cargo do Mestre Conselheiro, completar o mandato.

Art. 53 - Ao Segundo Conselheiro compete, também:

I - Substituir o Primeiro Conselheiro em sua eventual ausência às reuniões.

II - Presidir a Comissão de Ritualística, responsabilizando-se diretamente peloaprendizado dos Iniciáticos.

III - Responsabilizar-se pelos Rituais de propriedade do Capítulo, evitando que seextraviem, danifiquem ou sejam entregues a pessoa não habilitada a recebê-los,garantindo que não sejam retiradas de sua sede, exceto excepcionalmente, e sobrígido controle.

Art. 54 - Ao Escrivão compete:

I - Responsabilizar-se diretamente e organizar os arquivos e a sede da Secretaria doCapítulo, bem como seu expediente, arquivando a todos os documentos;

II - Redigir e ler as atas das reuniões e as assinar em conjunto com o MestreConselheiro e o Presidente ou membro do Conselho Consultivo presente à sessãode leitura e aprovação;

III - Redigir, receber, responder e protocolar com a data de recebimento ou expedição,depois do despacho do Mestre Conselheiro, as correspondências do Capítulo;

IV - Entregar ao Mestre Conselheiro, quando impedido de comparecer, os livros, papéise documentos necessários à realização da reunião;

V - Manter o prontuário atualizado de todos os membros do Capítulo, com endereço,telefones, endereço eletrônico, data de nascimento, Iniciação, Elevação, númerode Cadastro, cargos ocupados e percentual de presença repassado pelo Escrivão,dos últimos 6 (seis) meses, dos Membros Regulares;

VI - Manter inventário atualizado de toda propriedade do Capítulo;

VII - Responsabilizar-se pelos cuidados com os livros do Capítulo, excetuando-se oLivro de Presença;

VIII - Preparar no devido prazo o Relatório Administrativo, assinando-o em conjuntocom o Mestre Conselheiro;

Art. 55 - Ao Tesoureiro compete:

I - Superintender e gerir as finanças do Capítulo;

II - Arrecadar todas as taxas regulamentares;

III - Receber e manter sob sua guarda os fundos de caridade do Capítulo, entregandoos valores solicitados pelo Hospitaleiro.

IV - Efetuar os desembolsos com cheques, assinados em conjunto com o MestreConselheiro, se este for legalmente habilitado para tanto, após aprovação doPresidente do Conselho Consultivo;

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V - Elaborar relatório mensal do movimento da tesouraria, apresentando-a aoCapítulo na primeira Reunião Ritualística de cada mês;

VI - Elaborar Balanço Anual dos fundos do Capítulo, apresenvando-o oralmente naúltima reunião do ano e por escrito para a Secretaria e Conselho Consultivo;

VII - Ao término de seu mandato, entregar o Balanço Financeiro, recursos, outraspropriedades e documentos do Capítulo em seu poder, ao seu sucessor ou aoMestre Conselheiro;

Art. 56 - Ao Hospitaleiro compete:

I - Sob a direção do Mestre Conselheiro ou do Conselho Consultivo, desembolsar eadministrar os fundos de caridade do Capítulo.

II - Presidir a Comissão de Hospitalaria, sendo o responsável pelo desempenho desuas atividades;

III - Proceder ao controle da presença dos Membros do Capítulo, fornecendo a listagemde presença ao Escrivão para fins eleitorais ou quando for necessário;

IV - Entregar ao Mestre Conselheiro, quando impedido de comparecer, os livros, papéise documentos necessários à realização da reunião;

Art. 57 - Ao Mestre de Cerimônias cabe:

I - responsabilizar-se pela Ritualística do Capítulo, tendo um profundoconhecimento no assunto, cabendo-lhe a função de suprir qualquer dúvida dequalquer oficial ou eventual substituto no que se refere à Ritualística;

II - antes do início de cada Reunião Ritualística, montar o quadro de oficiais doCapítulo em conjunto com o Mestre Conselheiro;

III - repassar aos presentes o livro de presença do Capitulo que deve ser devidamenteassinado por quem é de direito conforme este regimento.

IV - Responsabilizar-se pelo Livro de Presença do Capítulo, devendo abri-lo antesdo início de cada Reunião, escrevendo o cabeçalho e garantindo que todos ospresentes registrem sua presença.

Art. 58 - Aos Mordomos compete, além das funções estabelecidas nos rituais:

I - Montagem da Sala Capitular para as Reuniões, garantindo que tudo esteja prontoao menos quinze minutos antes da hora marcada para início da reunião;

II - Desmontar a Sala Capitular após o término das Sessões, responsabilizando-sepela guarda correta dos materiais Ritualísticos e eventuais cuidados com suaconservação.

Art. 59 - Ao Orador, compete, além das funções estabelecidas nos rituais:

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I - Ter conhecimento sobre do Estatuto e Regimento Interno do Capítulo, Atos eDecretos do Supremo Conselho e Grande Conselho Estadual e outras resoluçõesdos órgãos competentes da Ordem DeMolay, para opinar nas questões que lheforem suscitadas;

II - Zelar pelo cumprimento da legislação da Ordem DeMolay, apontando eventuaisirregularidades e se preciso levar ao conhecimento do Capítulo, cabendo-lheresponsabilidade no cumprimento das Leis;

Art. 60 - Todos os oficiais desempenharão as funções próprias de seu cargo e asdesignadas pelo Estatuto e Regimento do Capítulo, Rituais, Normas oriundas doSupremo Conselho ou Grande Conselho Estadual.

5.3DAS COMISSÕES

Art. 61 - A administração do Capítulo será auxiliada e assessorada pelas seguintescomissões obrigatórias, cujos membros serão nomeados pelo Mestre Conselheiro eratificados pelo Conselho Consultivo:

I - Comissão de sindicância, responsável pela condução dos processos de sindicânciados candidatos a ingresso na Ordem;

II - Comissão de ritualística, presidida pelo Segundo Conselheiro, cuja atribuição éresponsabilizar-se pelo aprendizado ritualístico dos Iniciáticos, como também namanutenção do procedimento ritualístico dos membros nas Reuniões Ritualísticas.

III - Comissão de Hospitalaria, presidida pelo Hospitaleiro, cuja atribuição é darparecer sobre os pedidos de assistência de qualquer natureza, propor e organizarmedidas de relevância social e atividades filantrópicas a serem realizadas peloCapítulo;

IV - Comissão de atividades sociais, a quem cabe organizar as atividades promocionaisaprovadas pelo Capítulo e pelo Conselho Consultivo, sempre apresentandoBalanço Financeiro até a segunda Reunião Ritualística após a sua realização,bem como organizar atividades de congraçamento dos membros do Capítulo.

§ 1º - O Mestre Conselheiro poderá criar outras Comissões que achar necessárias à boacondução das atividades do Capítulo.

§ 2º - É de inteira responsabilidade das Comissões a apresentação de relatórios porescrito, referentes á qualquer atividade relevante realizada pela mesma até aprimeira reunião após o evento.

§ 3º - Cada membro poderá participar oficialmente de no máximo duas comissõessimultaneamente.

§ 4º - Exceto os casos apontados nos incisos I a III, as demais Comissões elegerão seurespectivo presidente.

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5.4DOS REGISTROS DO CAPÍTULO

Art. 62 - O Capítulo manterá os seguintes Livros Oficiais:

I - Livro de Presença das reuniões do Capítulo;

II - Livro Ata das Reuniões Ritualísticas do Grau Iniciático

III - Livro Ata das Reuniões Ritualísticas do Grau DeMolay;

IV - Livro de Movimentação Financeira, onde serão computadas e discriminadas asReceitas e Despesas do Capítulo, com sua respectiva data, nos mesmos moldes deum Livros-Caixa e assinados pelo Mestre Conselheiro e Tesoureiro;

V - Livro de Honra, onde constarão o nome e os dados dos Membros Honorários doCapítulo, a assinatura e a data da entrega do Diploma.

§ 1º - As Atas do Capítulo serão redigidas pelo Escrivão e aprovadas na ReuniãoRitualísticasubsequente. Ressalvas ou emendasaprovadas durante a votação daata deverão constar ao final da mesma. Nas sessões de posse, cabe ao SegundoConselheiro Instalador a redação da respectiva ata.

§ 2º - O Capítulo deverá manter três livros de atas: um destinado ao Grau Iniciático,outro ao Grau DeMolay e um terceiro para as reuniões públicas. O ConselhoConsultivo, manterá seu livro de atas próprio, em poder do Presidente, nãonecessitando ser lida em reunião DeMolay.

§ 3º - A numeração das atas será contínua, de acordo com o respectivo livro de registro.

§ 4º - O Livro de Presença, de responsabilidade do Mestre de Cerimonias,deve seraberto com cabeçalho em todas as Reuniões, especificando a Data, Local efinalidade da Reunião.

§ 5º - Todos os livros devem conter Termo de Abertura e Encerramento, vistados peloMestre Conselheiro e Presidente do Conselho Consultivo;

Art. 63 - O Escrivão deve manter atualizado o arquivo de documentos do Capítulo edeixa-lo à disposição de todos os interessados.

Art. 64 - O arquivo de documentos do Capítulo é composto por:

I - Arquivo de Membros: cada membro deve ter uma pasta particular, onde serãoarquivados sua sindicância, trabalhos e correspondências enviadas pelo membroao Capítulo;

II - Arquivo Jurídico: Atos e Decretos do Grande Conselho Estadual e SupremoConselho, cópia da Carta Constitutiva, Estatuto, Regimento Interno e demaisdocumentos correspondentes ao Registro Civil, em pastas dispostas conformeconveniência do Escrivão;

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III - Arquivo Fiscal: Balanços Financeiros das Gestões, da Tesouraria e Hospitalaria,assinados por quem é de direito, recibos e Notas Fiscais;

IV - Arquivo de Expediente: todos os expedientes recebidos e expedidos, dispostosconforme conveniência e volume das correspondências do Capítulo.

CAPÍTULO 6DAS FINANÇAS E DO PATRIMÔNIO

Art. 65 - O exercício financeiro do Capítulo coincidirá com o ano civil, cabendo aoTesoureiro apresentar ao Capítulo um balancete mensal da movimentação da tesouraria.

Parágrafo único - O balanço anual, declarações fiscais e outros documentos legaisserão entregues aos cuidados de profissional habilitado, escolhido pela Diretoria,ouvido o Conselho Consultivo.

Art. 66 - São receitas do Capítulo:

a. Mensalidades;

b. Taxas e emolumentos cobrados na forma do Regimento;

c. Doações em dinheiro ou bens;

d. Subvenções das Lojas Maçônicas;

e. Subvenções ou auxílios dos poderes públicos;

f. Recursos obtidos com a realização de eventos;

g. Coletas destinadas ao Tronco de Solidariedade

Art. 67 - O valor das taxas de iniciação e elevação deverão ser recebidasimpreterivelmente até a data da respectiva cerimônia, observado o disposto no Art. 27§7º.

§ 1º - Os valores da iniciação e elevação serão acrescidos do valor referente à aquisiçãodo respectivo ritual, a ser entregue ao membro.

§ 2º - Todo DeMolay recém-iniciado estará isento do pagamento da mensalidade domês em que foi iniciado.

Art. 68 - A mensalidade do Capítulo fica estabelecida em 2% (dois por cento) do saláriomínimo nacional, sendo cobrado mensalmente, vencendo sempre no ultimo dia de cadamês. O valor está sujeito a arredondamento de fração de centavos, para facilitação dasatividades da tesouraria.

§ 1º - O membro que pagar antecipadamente as mensalidades referentes a todo o anocivil, até o final do primeiro mês da primeira gestão adminitrativa do ano, terádireito a um desconto de 10% (dez por cento) do valor devido.

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§ 2º - As mensalidades são devidas por todos os membros efetivos ativos e membros doConselho Consultivo.

Art. 69 - Os valores pertencentes ao Capítulo serão depositados em conta bancária, soba responsabilidade do Tesoureiro e do Mestre Conselheiro.

Parágrafo único - Na hipótese de o Mestre Conselheiro ser menor de idade, serádesignado membro do Conselho Consultivo para movimentar a conta bancáriajuntamente com o Tesoureiro.

Art. 70 - Os bens inservíveis pertencentes ao Capítulo somente poderão ser destruídosou ser dada outra destinação por decisão de maioria dos membros ativos regulares,apósparecer favorável do Conselho Consultivo.

Parágrafo único - Todo DeMolay que avariar intencionalmente bens do Capítulo ouLoja Maçônica fica obrigado a reparar o dano.

Art. 71 - As despesas do Capítulo somente serão pagas com visto favorável do MestreConselheiro e do Presidente do Conselho Consultivo, ou seu substituto.

Art. 72 - Fica oficialmente instituído como Patrimônio do Capítulo, em caráterirrevogável, o Estandarte, bem como seus significados, conforme descrito e apresentadono anexo I do presente estatuto.

CAPÍTULO 7DA SALA CAPITULAR

Art. 73 - A Sala Capitular é um lugar sagrado tanto para DeMolays quanto Maçonse nela somente adentrarão para participarem de sessões do Capítulo ou ensaiosritualísticos.

Art. 74 - Não será permitida a presença de DeMolays na Sala Capitular de bermuda,short, permanecer descalço ou sem camisa, ou com qualquer objeto que cubra a cabeça,exceto próteses.

Art. 75 - Não será permitido o uso de aparelhos celulares ou outros dispositivoseletrônicos durante reuniões ritualísticas, salvo se absolutamente necessários àcondução dos trabalhos.

Art. 76 - Os membros do Capítulo deverão trajar-se em conformidade com osregulamentos expedidos pela Organização.

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CAPÍTULO 8DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 77 - O Capítulo não se envolverá em política partidária ou assuntos religiosos.

Art. 78 - Este Regimento Interno somente poderá ser alterado ou substituído pordecisão de 70% (setenta por centon) dos membros efetivos ativos do Capítulo, queestejam em pleno gozo dos seus direitos em sessão especialmente convocada para talfim. Após apresentação de documento contendo as alterações sugeridas, aprovadas peloPresidente do Conselho Consultivo.

Art. 79 - Os casos omissos serão resolvidos pelo que dispuser o Estatuto do Capítulo e aConstituição do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa doBrasil, ouvindo-se o Conselho Consultivo.

Art. 80 - Este Regimento foi aprovado na sessão do Capítulo em (data por extenso)dia de mês de ano, homologado pelo Conselho Consultivo, e sancionado pelo GrandeConselho da Ordem DeMolay para o Estado do Tocantins, entrando em vigor na datade sua sanção, revogadas as disposições em contrário.

Município - TO, (data de publicação, por extenso) dia de mês de ano.

NomeMestre Conselheiro

NomePresidente do Conselho Consultivo

NomePrimeiro Conselheiro

NomeEscrivão

NomeMembro do Conselho Consultivo

NomeMembro do Conselho Consultivo

NomeOrador

NomeConsultor do Capítulo

NomeSegundo Conselheiro

NomeTesoureiro

NomeMembro do Conselho Consultivo

NomeMembro do Conselho Consultivo

.

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LISTA DE ASSINATURAS

ID Nome Assinatura

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Parte II

MODELO - ESTATUTO

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CAPÍTULO1 Nome do Capítulo, Nº Número do Capítulo DA ORDEM DeMOLAY

ESTATUTO

CAPÍTULO 1DA DENOMINAÇÃO E SEDE

Art. 1º - O Capítulo Nome do Capítulo nº número do Capítulo da Ordem DeMolay,doravante denominado Capítulo, fundado em (data de fundação escrita por extenso)dia de mês de ano e instalado no dia dia de mês de ano ,é uma pessoa jurídica dedireito privado criada sob a forma de associação, voltada à filantropia, com prazo deduração indeterminado, sediado na Cidade de município onde se situa o Capítulo,Estado do Tocantins, na Rua/Avenida/Alameda ···························, nº 000, CEP nº77000-000, e que funcionará sob os auspícios do SUPREMO CONSELHO DA ORDEMDEMOLAY PARA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, com sede na cidade deBrasília, Distrito Federal, com seus atos constitutivos registrados sob o n° 0000546321no Cartório do 2° Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de Brasília, Distrito Federal,e inscrito no CNPJ/MF sob o n° 07.045.595/0001-40, e obedecerá às disposições dopresente Estatuto bem como de seu Regimento Interno, ao Estatuto e RegulamentoGeral do Grande Conselho da Ordem DeMolay para o Estado do Tocantins (GCE-TO), eao Estatuto e Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para aRepública Federativa do Brasil (SCODRFB).

CAPÍTULO 2DOS OBJETIVOS

Art. 2º - O Capítulo é constituído por jovens com idade entre 12 e 21 anos, escolhidosde conformidade com os regulamentos da Ordem DeMolay, e tem por objetivo:

a. Formação de melhores cidadãos através do aperfeiçoamento moral e intelectual deseus membros, sendo esta a sua principal finalidade;

b. Fortalecer o caráter dos jovens, incentivando as virtudes do amor filial, reverênciapelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo;

c. Proporcionar espaço adequado para a livre discussão de todos os assuntos deinteresse público;

1A Organização Afiliada modelo neste guia de Estatuto trata-se de Capítulo, ao utilizá-lo para outrasOrganizações deve-se atentar às nominações corretas.

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d. Estimular a eficiência e promover elevados padrões éticos nas atividadesprofissionais, seja em âmbito privado quanto público;

e. Cooperar e manter relações amistosas com as demais organizações DeMolayregulares.

Art. 3º - Não será permitida, no Capítulo ou em entidades por ele mantidas, apropaganda ou prática de atividades político-partidárias ou religiosas de qualquerespécie.

CAPÍTULO 3DO PATRIMÔNIO SOCIAL

Art. 4º - O patrimônio do Capítulo será constituído por fundos resultantes demensalidades, taxas e emolumentos cobrados na forma do Regimento; por donativosem dinheiro ou bens; por subvenções das Lojas Maçônicas; por subvenções ou auxíliosdos poderes públicos; por recursos obtidos com a realização de eventos.

Art. 5º - Atendidas as despesas autorizadas, o saldo verificado será anualmenteescriturado com Fundo de Patrimônio, cuja aplicação dependerá da Assembléia doCapítulo.

Parágrafo único - O Capítulo aplicará integralmente suas rendas, recursos e eventualresultado operacional na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais noterritório nacional.

Art. 6º - Os valores serão depositados em conta bancária aberta em nome do Capítulo,a qual será movimentada em conjunto pelo Tesoureiro e pelo Mestre Conselheiro.

Parágrafo único - Mensalmente será apurado balancete que será submetido à apreciaçãodo Conselho Consultivo.

CAPÍTULO 4DOS MEMBROS

Art. 7º - O Capítulo compõe-se de número ilimitado de membros, divididos em:

a. Fundadores

b. Efetivos Ativos

c. Efetivos Seniores

d. Honorários

e. Membros do Conselho Consultivo

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Parágrafo único - Os membros, de qualquer categoria, não respondem individual ousubsidiariamente pelas obrigações do Capítulo.

Art. 8º - Membro fundador é todo aquele que esteve presente como DeMolay ou Maçomna data de instalação do Capítulo e assinou naquela data o livro de presenças.

Art. 9º - São membros efetivos todos os que, regularmente Iniciados na Ordem DeMolay,estejam filiados ao Capítulo e são divididos em duas classes.

I - Membro Efetivo Ativo é aquele iniciado na Ordem DeMolay pelo Capítulo Filhosdos Essênio ou que a ele venha se filiar, e que ainda não completou 21 anos deidade. Seus direitos e deveres são os descritos no Regimento Interno do Capítulo,e Estatutos e Regulamentos Gerais do Grande Conselho e do Supremo Conselho.

II - Membro Efetivo Senior é aquele iniciado na Ordem DeMolay pelo CapítuloFilhos dos Essênios ou que a ele venha se filiar, que já completou 21 anos deidade. A partir do momento em que o membro Ativo completa 21 anos de idade,automaticamente ele passa a ser Senior DeMolay, seus deveres e direitos para como Capítulo são alterados conforme consta no Regimento Interno do Capítulo, eEstatutos e Regulamentos Gerais do Grande Conselho e do Supremo Conselho.

§ 1º - Qualquer membro pode solicitar seu desligamento do Capítulo, mediante cartaassinada, em que expresse sua vontade em caráter irrevogável e irretratável, desdeque cumpridas às exigências previstas no Regimento Interno.

§ 2º - O membro efetivo ativo que faltar injustificadamente a mais de três reuniõesconsecutivas ou mais de cinquenta por cento das reuniões havidas em uma gestão,passa a ser considerado irregular, para todos os efeitos legais.

Art. 10 - Membro Honorário é todo aquele que seja distinguido por serviços relevantesao Capítulo, mediante critérios a serem estabelecidos no Regimento Interno, que sejaindicado para tal título e aprovado pela Assembléia.

Art. 11 - Os membros do Conselho Consultivo serão todos Maçons ou Seniores DeMolaysque fazem parte do Capítulo, e seus deveres e direitos são aqueles tratados nesteEstatuto, no Regimento Interno do Capítulo, Estatutos e Regulamentos Gerais doGrande Conselho e do Supremo Conselho.Parágrafo único - Os cargos de Presidente e Consultor do Conselho Consultivo serãoexercidos exclusivamente por Mestre Maçons.

Art. 12 - São direitos dos membros efetivos ativos:

a. Participar de discussões e votar nos processos submetidos à deliberação do Capítulo,nos termos deste estatuto e da legislação complementar;

b. Recorrer das decisões que lhe sejam desfavoráveis, nos termos da legislação aplicável.

Art. 13 - São deveres dos membros:

a. Cumprir as disposições deste Estatuto e as determinadas pela legislaçãocomplementar do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a RepúblicaFederativa do Brasil, bem como as decisões do Grande Conselho Estadual;

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b. Desempenhar com dedicação e probidade os cargos ou tarefas que lhes foremconfiados;

c. Pagar as taxas estabelecidas pela Ordem DeMolay e pelo Capítulo;

d. Colaborar nos movimentos e nas obras assistenciais, filantrópicas ou de promoçãohumana em que o Capítulo estiver envolvido.

Art. 14 - Perde sua regularidade o membro efetivo ativo que:

a. Faltar a mais de cinquenta por cento das reuniões da gestão injustificadamente; ou

b. Estiver em atraso com seus débitos junto à tesouraria conforme estabelecido noRegimento Interno.

CAPÍTULO 5DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 15 - São instâncias deliberativas do Capítulo:

a. Assembléia Geral;

b. Diretoria Executiva;

c. Conselho Consultivo.

Parágrafo único - O Capítulo não remunera, por qualquer forma, os cargos de suadiretoria ou conselhos e não distribui lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes,mantenedores ou associados, sob nenhuma forma ou pretexto.

CAPÍTULO 6ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 16 - A Assembléia Geral, órgão máximo de deliberação do Capítulo, é composta portodos os seus membros efetivos ativos e regulares, sendo devidamente convocada pormeio de edital afixado na sede do Capítulo, podendo ainda ser divulgado por circularesou outros meios convenientes e eficientes.

§ 1º - A Assembléia Geral realizar-se-á em local e data a ser definido constante no edital,e será convocada com antecedência mínima de 7 (sete) dias.

§ 2º - A Assembléia Geral poderá ser convocada extraordinariamente pela Diretoria,pela maioria simples do Conselho Consultivo ou por maioria simples dosmembros efetivos.

§ 3º - Qualquer Assembléia se instalará em primeira convocação com a maioria simplesdos sócios e, em segunda convocação, com um mínimo de 1/3 (um terço) damesma.

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§ 4º - Cada membro efetivo regular terá direito à voz e voto. Os demais membros terãodireito somente à voz.

Art. 17 - São atribuições da Assembléia:

a. Aprovar modificações no presente Estatuto ou no Regimento Interno do Capítuloquando a Assembléia for convocada especialmente para tal;

b. Eleger a Diretoria Executiva;

c. Aprovar a indicação de membros honorários.

§ 1º - As decisões referentes à alínea “a” do presente artigo serão tomadas pela maioriaabsoluta dos Membros Efetivos regulares.

§ 2º - As demais alíneas serão tomadas por maioria simples dos presentes naAssembléia.

CAPÍTULO 7DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 18 - A Diretoria Executiva do Capítulo é a instância responsável peloencaminhamento e execução das suas atividades.

Art. 19 - O Capítulo será administrado por uma diretoria composta por MestreConselheiro, ou Presidente; Primeiro Conselheiro, ou Primeiro Vice-Presidente;Segundo Conselheiro ou Segundo Vice-Presidente e Tesoureiro.

§ 1º - O Mestre Conselheiro, 1º Conselheiro e 2º Conselheiro serão eleitos por votodireto e secreto, para um período de seis meses.

§ 2º - O Tesoureiro será eleito por voto direto e secreto, na última eleição do ano, eservirá durante o ano posterior, com mandato de um ano.

§ 3º - São cargos supridos por nomeação do Mestre Conselheiro, ratificado peloConselho Consultivo:

a. Escrivão ou Secretário

b. Orador

c. Capelão

d. Mestre de Cerimônias

e. Hospitaleiro

f. Primeiro e Segundo Diáconos

g. Primeiro e Segundo Mordomos

h. Sentinela

i. Mestre de Harmonia

j. Porta Bandeira

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k. Preceptores, em número de sete.

§ 4º - Todos os cargos deverão ser preenchidos por membros efetivos ativos eregulares do Capítulo, com exceção do Secretário e Tesoureiro, que poderãoser, excepcionalmente, Sêniores DeMolay.

§ 5º - Mediante consulta e parecer do Conselho Consultivo, uma Diretoria poderá secandidatar uma única vez, para mandato subsequente.

§ 6º - O cargo de Tesoureiro só poderá ser exercido por um membro com idade mínimade 18 (dezoito) anos, ou 16 (dezesseis) anos desde que o membro seja emancipadocom a ciência e concentimento dos responsáveis. A Diretoria, ouvido o ConselhoConsultivo, nomeará um Tesoureiro Adjunto para auxiliar o titular em suasfunções.

§ 7º - A Diretoria será auxiliada e assessorada pelas Comissões previstas no RegimentoInterno, nomeadas na forma do § 3º deste artigo.

§ 8º - Todo ocupante de cargo ou membro de Comissão do Capítulo pode solicitar suademissão, devendo aguardar no posto a nomeação de seu substituto.

Art. 20 - Somente poderá ser eleito Mestre Conselheiro o membro ativo e regular doCapítulo que até a data da eleição tenha servido como 1º ou 2º Conselheiro, tenha oGrau DeMolay, esteja regular com a Secretaria e Tesouraria do Capítulo e possua nomínimo 75% (setenta e cinco por cento) de frequência nos últimos doze (12) meses.

Parágrafo único -Parágrafo único - Não havendo candidatos registrados ao cargo,cabe ao Conselho Consultivo afastar as exigências do caput, a fim de garantir o maiorinteresse para a Ordem DeMolay e para o Capítulo.

Art. 21 - As atribuições dos Membros da Diretoria e das Comissões serão estabelecidasno Regimento Interno do Capítulo.

Art. 22 - O Capítulo poderá afastar qualquer ocupante de cargo nomeado ou membrode Comissões, mediante resolução aprovada por 3/4 (três quartos) dos votos dosMembros Efetivos Ativos presentes à reunião em que tenha sido apresentada a proposta.

Parágrafo único - Para que a resolução tenha plena e efetiva validade, é indispensávelque seja homologada pelo Conselho Consultivo.

Art. 23 - Na vacância do cargo de Mestre Conselheiro, o Primeiro Conselheiro osubstituirá, passando o Segundo Conselheiro a ocupar o cargo de Primeiro Conselheiro.

§ 1º - Na hipótese prevista neste Artigo, o Capítulo será imediatamente convocado paraeleger o Segundo Conselheiro ou para preencher o cargo que remanescer vago, senenhum dos substitutos desejarem ocupá-lo.

§ 2º - Na vacância do cargo de Tesoureiro, seu substituto será necessariamente escolhidopor eleição.

§ 3º - O substituto na forma deste Artigo e parágrafos cumprirá o tempo que restar nomandato da Diretoria.

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Art. 24 - O Capítulo será representado, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele,pelo seu Presidente, podendo este constituir procurador.

Parágrafo único - Caso o Mestre Conselheiro não tenha capacidade jurídica pararepresentar o Capítulo, na forma deste Artigo, a representação caberá ao Presidente doConselho Consultivo.

CAPÍTULO 8DAS ELEIÇÕES

Art. 25 - As eleições para a Diretoria do Capítulo serão efetuadas por meio de votosecreto, em reunião convocada exclusivamente para este fim, com antecedência mínimade sete dias, dela participando os membros efetivos ativos e regulares.

§ 1º - Os candidatos deverão manifestar seu interesse no prazo estabelecido nocalendário apresentado pelo Mestre Conselheiro.

§ 2º - O Conselho Consultivo terá poder de veto sobre qualquer uma das candidaturas.

§ 3º - Serão considerados eleitos os que obtiverem a maioria simples dos votos válidos.

Art. 26 - As eleições ocorrerão na segunda quinzena dos meses de maio e novembro decada ano e a posse se dará em até quarenta e cinco dias após a realização do Conselhode Aperfeiçoamento de Mestre Conselheiro - CONAMESCO, organizado pelo GrandeConselho Estadual da Ordem DeMolay.

CAPÍTULO 9DO CONSELHO CONSULTIVO

Art. 27 - O Capítulo contará com um Conselho Consultivo composto no mínimo por03 (três) membros, Maçons regulares indicados pelos Corpos Patrocinadores, ratificadadevidamente a indicação pelo Grande Conselho Estadual.

§ 1º - O Conselho Consultivo atuará junto ao Capítulo, cooperando, assessorando,orientando e supervisionando suas atividades e as de sua Administração,garantindo que este Estatuto e o Regimento do Capítulo, assim como o Estatuto eo Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para RepúblicaFederativa do Brasil, e o Estatuto e Regulamento Geral do Grande Conselho daOrdem DeMolay para o Estado do Tocantins sejam rigorosamente observados.

§ 2º - Sênior DeMolay que não seja Maçom poderá ser indicado e nomeado Membro doConselho Consultivo, podendo exercer qualquer cargo ou atividade, salvo os dePresidente do Conselho ou Consultor do Capítulo.

§ 3º - O período administrativo do Conselho Consultivo do Capítulo será de um ano,sujeito a recondução pelos Corpos Patrocinadores.

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CAPÍTULO 10DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28 - Reuniões especiais poderão ser convocadas pelo Mestre Conselheiro, pordecisão da Diretoria ou a pedido de membros do Capítulo ou do Conselho Consultivo,mediante edital e convite individual aos membros, com a antecedência estabelecidaneste Estatuto, devendo ser indicada a finalidade da reunião.

Parágrafo único - As reuniões especiais que não se realizarem a pedido do ConselhoConsultivo deverão ter seu referendo.

Art. 29 - São consideradas especiais as Assembléias Gerais para eleição; as de finançaspara exame de contas; as que tiverem por fim a alienação de patrimônio; as de reformadeste Estatuto ou do Regimento Interno e as que tiverem por objetivo afastar ocupantesde cargos ou Membros de Comissões.

Parágrafo único - A alienação de patrimônio, assim como a reforma deste Estatuto oudo Regimento Interno só terão valor legal quando apreciadas pelo Conselho Consultivoe com parecer favorável do Grande Mestre Estadual do GCE-TO.

Art. 30 - As deliberações nas reuniões especiais somente terão validade quandoaprovadas pela maioria dos Membros Efetivos Ativos regulares do Capítulo presentes,salvo quando neste Estatuto houver previsão de quorum específico. Parágrafo único- Uma vez regularmente aprovadas, as deliberações obrigarão a todos os MembrosEfetivos do Capítulo.

Art. 31 - O Capítulo poderá ser dissolvido por uma Assembleia especialmenteconvocada para este fim, devendo ser ainda publicado edital em jornal de grandecirculação na região e no Diário Oficial do Estado, com duas semanas de antecedênciano mínimo, ouvido previamente o Conselho Consultivo e com parecer do GrandeConselho Estadual.

Parágrafo único - Decidida a dissolução do Capítulo, seu patrimônio, bens,propriedades, livros, móveis, alfaias e arquivos passarão imediatamente para a guardados Corpos Patrocinadores que destinarão, mediante recibo, a outro Capítulo da OrdemDeMolay por indicação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para RepúblicaFederativa do Brasil.

Art. 32 - Este Estatuto foi aprovado na sessão do Capítulo em (data por extenso) diade mês de ano, homologado pelo Conselho Consultivo, e sancionado pelo GrandeConselho da Ordem DeMolay para o Estado do Tocantins, entrando em vigor na datade sua sanção, revogadas as disposições em contrário.

Município - TO, (data de publicação, por extenso) dia de mês de ano.

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NomeMestre Conselheiro

NomePresidente do Conselho Consultivo

NomePrimeiro Conselheiro

NomeEscrivão

NomeMembro do Conselho Consultivo

NomeMembro do Conselho Consultivo

NomeOrador

NomeConsultor do Capítulo

NomeSegundo Conselheiro

NomeTesoureiro

NomeMembro do Conselho Consultivo

NomeMembro do Conselho Consultivo

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LISTA DE ASSINATURAS

ID Nome Assinatura

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