guia de estudos comitê de imprensa i mundi

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Guia do Comitê de Imprensa 1. O Comitê de Imprensa O Comitê de Imprensa do “I MUNDI – Modelo Universitário de Diplomacia” promovido pela Universidade Estadual da Paraíba é composto por 11 correspondentes, que se dividem em quatro duplas e um trio, cada um deles representando um dos jornais simulados. A produção do Comitê de Imprensa terá como objetivo suprir de informações os interessados pela simulação, realizando o registro do evento e a cobertura jornalística interna, como também buscará promover um melhor entendimento acerca da dinâmica do jornalismo internacional para os membros do comitê. Cada dupla deverá produzir artigos, crônicas e entrevistas sobre a temática discutida na simulação sendo fiel à linha editorial do jornal simulado. A tarefa dos membros deste comitê é exatamente desenvolver matérias seguindo o gênero que melhor se adapte à agência trabalhada. Para tanto, é necessário realizar uma pesquisa minuciosa sobre os jornais – observando a relação que estes mantêm com a Organização das Nações Unidas -, e aplicar as

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Guia de estudos produzido para os integrantes do I Mundi, realizado em 2009.

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Page 1: Guia de estudos Comitê de Imprensa I Mundi

Guia do Comitê de Imprensa

1. O Comitê de Imprensa

O Comitê de Imprensa do “I MUNDI – Modelo Universitário de Diplomacia”

promovido pela Universidade Estadual da Paraíba é composto por 11

correspondentes, que se dividem em quatro duplas e um trio, cada um deles

representando um dos jornais simulados.

A produção do Comitê de Imprensa terá como objetivo suprir de informações os

interessados pela simulação, realizando o registro do evento e a cobertura jornalística

interna, como também buscará promover um melhor entendimento acerca da dinâmica

do jornalismo internacional para os membros do comitê.

Cada dupla deverá produzir artigos, crônicas e entrevistas sobre a temática

discutida na simulação sendo fiel à linha editorial do jornal simulado. A tarefa dos

membros deste comitê é exatamente desenvolver matérias seguindo o gênero que

melhor se adapte à agência trabalhada. Para tanto, é necessário realizar uma pesquisa

minuciosa sobre os jornais – observando a relação que estes mantêm com a Organização

das Nações Unidas -, e aplicar as características de cada veículo nas matérias

produzidas. Os repórteres deverão se preocupar também com a produção das fotografias

que vão ser utilizadas.

O suporte oferecido para a publicação do material produzido será o meio

impresso e a Internet, logo, nesse segundo caso, a linguagem jornalística utilizada deve

ser adaptada, já que alguns fatores da mídia digital exercem grande influência no texto e

merecem atenção. Na Web, a leitura é mais lenta que em um meio impresso - à medida

que é feita no monitor do computador -, o público não é o mesmo e os textos não

costumam ser lineares.

Page 2: Guia de estudos Comitê de Imprensa I Mundi

2. A ONU e a Comunicação

É necessário ressaltar a importância da comunicação na ONU. É através da

Imprensa que as políticas desenvolvidas nos diversos órgãos são levadas a público,

possibilitando o acesso a reportagens sobre os acontecimentos internacionais,

oferecendo informações sobre os objetivos de cada órgão e disponibilizando o

calendário dos eventos e das conferências da instituição.

Desde 1946, a Organização possui estreita relação com o campo da comunicação

criando os Centros de Informação, que são espécies de escritórios cuja função é permitir

o conhecimento acerca das atividades realizadas pela instituição.

Na Secretária Geral, o departamento que coordena as ações de informações é o

DIP (Department of Public Information). Cada agência da ONU, no entanto, tem sua

própria dinâmica de comunicação e uma maneira de lidar com a imprensa.

3. O Trabalho Jornalístico

O jornalista internacional pode atuar de duas formas: uma como correspondente

estrangeiro ou como enviado especial no exterior. A diferença entre essas duas formas

de atuação está na rotina de trabalho e no material produzido. O Correspondente é um

repórter que trabalha e mora em uma cidade estrangeira, fazendo a cobertura jornalística

de uma localidade. Seu trabalho é enviado constantemente ao veículo em que trabalha,

mantendo uma estreita relação com fontes importantes e outros correspondentes. Um

enviado especial é um repórter que sai do seu país para cobrir um tema definido e não

tem a característica de envio regular de matérias.

O trabalho jornalístico consiste na captação da informação e do seu tratamento.

Podemos dividir esse trabalho em quatro etapas: pauta, apuração, redação e edição.

1. A pauta é a seleção dos assuntos que serão tratados. É uma espécie de

orientação que os repórteres recebem descrevendo como a reportagem

será feita, quem será contatado, em que lugar;

2. A apuração é a etapa de averiguação da informação. Nesse processo,

as fontes desempenham papel fundamental;

Page 3: Guia de estudos Comitê de Imprensa I Mundi

3. A redação é o tratamento dos dados apurados e que resulta em um

texto;

4. A edição é a finalização do material produzido na etapa anterior, em

que se apronta a apresentação final do conteúdo das informações.

A forma de escrita jornalística deve ser explicita e precisa, normalmente, evitam-

se termos incomuns e a construção sujeito-verbo-predicado é a preferida. Na simulação,

cada equipe deverá seguir esse trajeto para a produção das matérias, dessa forma é

necessário que, previamente, seja estabelecido o cronograma de atividades de cada

jornal – que deverá ser entregue a coordenação do Comitê de Imprensa. Nele deverão

constar as pautas a serem cobertas e a divisão das tarefas.

4. Considerações Gerais

Os correspondentes são autorizados a adentrarem o ambiente das conferências.

Para tanto, deverão observar as regras referentes à vestimenta. Durante a simulação, os

membros do Comitê de Imprensa não podem intervir, cabe a eles apenas o papel de

observar a simulação, podendo se locomover pelo recinto para exclusivamente

fotografar a conferência, desde que não atrapalhe a fala dos conferencistas. As Coletivas

de Imprensa são de responsabilidade da Coordenação do Comitê de Imprensa, que está

responsável por contatar a fonte desejada e informar aos demais membros do comitê.

Cada correspondente deverá se responsabilizar pelo seu material de trabalho –

Gravador, Máquina Fotográfica e acessórios - e respeitar o tempo estabelecido para a

entrega das matérias.

6. Jornais Simulados

Page 4: Guia de estudos Comitê de Imprensa I Mundi

Os jornais simulados serão: o Le Monde, o The New York Times, o Tehran

Times, a Folha de São Paulo e o Le Nouvelliste. A distribuição será feita previamente

entre os inscritos no Comitê de Imprensa através de sorteio. A língua utilizada será o

português.

Cada equipe é responsável por pesquisar a história do periódico simulado. É

necessário que se avalie a postura adotada pelo jornal em acontecimentos posteriores, a

dinâmica da redação e os gêneros preteridos. Para que assim, as equipes possam se

afastar ao máximo de uma postura intuitiva na simulação. Abaixo estão algumas

informações sobre cada jornal.

1. Le Monde: É um dos mais importantes jornais impressos do

mundo, fundado em 1944 por Hubert Beuve - Méry. Seu formato sofreu a pouco

tempo um série de modificações que tornaram o jornal mais dinâmico, com textos

menos extensos e com mais fotos. Trata prioritariamente das relações internacionais,

adotando uma linha terceiro - mundista.

2. The New York Times: Jornal de circulação diária mundial,

fundado em 1851 por Henry Jarvis Raymond e George Jones. É um dos mais

importantes jornais norte-americanos de grande influência na política mundial.

3. Tehran Times: Nascido no fim da Revolução Iraniana, em

1979, o jornal surgiu para exportar a as idéias da revolução para o resto do mundo. É

o jornal islâmico de maior influência no mundo, sendo o porta-voz da visão iraniana

sobre a realidade.

Page 5: Guia de estudos Comitê de Imprensa I Mundi

4. Folha de São Paulo: Um dos mais importantes jornais

brasileiros, fundado em 1921. Editado no Estado de São Paulo e de maior circulação

no país.

5. Le Nouvelliste: Um diário particular, o mais antigo jornal do

Haiti, que vale salientar, é um país com alta taxa de analfabetismo e dificuldades

econômicas.

Bons estudos e Boa Sorte!