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h Guia de Demonstrações Financeiras Exercício de 2019 Sua empresa atualizada com as normas contábeis brasileiras e internacionais Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br

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Guia de Demonstrações Financeiras

Exercício de 2019 Sua empresa atualizada com as normas

contábeis brasileiras e internacionais

Acesse este e outros conteúdos em www.deloitte.com.br

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Índice

Mensagem do Líder de Auditoria ........................................................................................................................ 3

IFRSs - Normas internacionais de relatório financeiro ..................................................................................... 4

Regulamentação contábil - Práticas contábeis brasileiras ............................................................................. 11

Assuntos emergentes ........................................................................................................................................ 17

• O papel do CFO no tabuleiro da transformação - renovando o presente e

construindo o futuro ................................................................................................................................... 18

Regulamentações específicas por setor - CVM, instituições financeiras e outras ....................................... 22

Assuntos tributários - Principais temas editados em 2019 ............................................................................ 81

• Despesas com publicidade e propaganda podem ser enquadradas como insumos

para fins de geração de créditos de PIS e COFINS .................................................................................... 82

• Lei da Liberdade Econômica e os impactos no direito trabalhista ......................................................... 84

Contabilidade internacional - Normas contábeis norte-americanas .......................................................... 102

Índices de mercado - 2019 e 2018 .................................................................................................................. 119

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 3

Mensagem do Líder de Auditoria

É com grande satisfação que apresentamos a nova edição do “Guia de

Demonstrações Financeiras da Deloitte” que, aliado ao Modelo e ao

Checklist de Demonstrações Financeiras, compõem um material

abrangente que oferece apoio e referência aos profissionais das práticas

de contabilidade nas empresas de todo o País. As informações sobre as atualizações das regulamentações permitem que

os profissionais se mantenham alinhados às constantes mudanças,

dispondo de orientações alinhadas às necessidades atuais que os órgãos

reguladores e o mercado requerem.

Este guia disponibiliza também artigos sobre questões importantes que

influenciam diretamente as atividades da Entidade, como o papel do CFO

nas transformações digitais, despesas com publicidade e propaganda na

geração de créditos de PIS e COFINS e mudanças na legislação que

impactam o direito trabalhista.

A nova edição do guia é lançada no mesmo momento da comemoração

dos 175 anos da Deloitte e reitera nosso compromisso de colaborar com o

progresso e aperfeiçoamento do ambiente de negócios.

Boa leitura!

Marcelo Magalhães Fernandes

Audit & Assurance Business Leader da Deloitte

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 4

IFRSs

Normas internacionais

de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 5

Obs.: Embora as International Financial Reporting Standards (IFRSs) permitam a adoção antecipada, as

práticas contábeis adotadas no Brasil não permitem a adoção antecipada dos pronunciamentos

anteriormente às respectivas datas de vigência mandatórias.

IFRSs novas e revisadas para as demonstrações

financeiras anuais iniciados em ou após 1º de

janeiro de 2019 e exercícios e períodos

subsequentes

Esta seção contém o resumo dos normativos

emitidos ou revisados, cujas alterações passaram

a vigorar em 2019 e/ou em exercícios

subsequentes, como segue:

• Visão geral das alterações às IFRSs com adoção

obrigatória a partir do exercício ou período

iniciado em ou após 1º de janeiro de 2019.

• Visão geral das IFRSs novas e revisadas, ainda

não obrigatórias (mas com adoção antecipada

permitida pelas IFRSs) para o exercício findo

em 31 de dezembro de 2019.

Alterações às IFRSs com adoção obrigatória

para exercícios anuais iniciados em ou após 1º

de janeiro de 2019

• IFRS 16 - Arrendamentos.

• IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do

Imposto de Renda.

• Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo

Prazo em Coligadas e Joint Ventures.

• Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017 -

Alterações à IFRS 3 - Combinações de

Negócios, IFRS 11 - Negócios em Conjunto, IAS

12 - Impostos sobre a Renda e IAS 23 - Custos

de Empréstimos.

• Alterações à IAS 19 - Plano de Benefícios

Definidos - Alteração, Redução ou Liquidação

de Plano.

• Alterações à IFRS 9 - Características de

Pagamento Antecipado com Compensação

Negativa.

IFRS 16 - Arrendamentos (Aplicável para exercícios

anuais ou períodos com início em ou após 1º de

janeiro de 2019)

A IFRS 16 oferece um modelo abrangente para

identificação de acordos de arrendamento e seu

tratamento nas demonstrações financeiras de

arrendatários e arrendadores. Ela substituiu as

normas e interpretações a seguir, relacionadas a

arrendamentos, a partir da sua data de vigência:

• IAS 17 - Operações de Arrendamento

Mercantil.

• IFRIC 4 - Determinação se um Acordo Contém

um Arrendamento.

• SIC 15 - Arrendamentos Operacionais -

Incentivos.

• SIC 27 - Avaliação da Substância de Transações

que Envolvam a Forma Legal de um

Arrendamento Mercantil.

Identificação de arrendamentos

A IFRS 16 aplica um modelo de controle à

identificação de arrendamentos, distinguindo

entre arrendamentos e contratos de serviços com

base na possibilidade de haver um ativo

identificado controlado pelo cliente. No controle é

verificado se o cliente detém:

a) O direito de obter substancialmente todos os

benefícios econômicos de uso de um ativo

identificado.

b) O direito de controlar o uso daquele ativo.

A norma fornece orientações detalhadas para

determinar se essas condições estão sendo

atendidas, inclusive casos nos quais o fornecedor

tem direitos de substituição substantivos e nos

quais decisões relevantes sobre como e por que o

ativo é utilizado são predeterminadas.

Contabilização do arrendatário

A IFRS 16 introduz alterações significativas na

contabilização do arrendatário: ela exclui a

distinção entre arrendamentos operacionais e

financeiros nos termos da IAS 17 e requer que um

arrendatário reconheça um ativo de direito de uso

IFRSs

Normas internacionais de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 6

e uma obrigação de arrendamento no início do

arrendamento para todos os arrendamentos,

exceto arrendamentos de curto prazo e

arrendamentos de ativos de baixo valor.

O ativo de direito de uso é inicialmente

mensurado ao custo e posteriormente mensurado

ao custo (sujeito a determinadas exceções)

deduzido da depreciação e das perdas por

redução ao valor recuperável acumuladas,

ajustado para qualquer remensuração da

obrigação de arrendamento.

A obrigação de arrendamento é inicialmente

mensurada ao valor presente dos pagamentos de

arrendamento que não são efetuados naquela

data. Posteriormente, a obrigação de

arrendamento é ajustada pelos juros e

pagamentos de arrendamento, bem como pelo

impacto das modificações de arrendamento, entre

outros fatores.

Caso um arrendatário opte por não aplicar as

exigências da IFRS 16 a arrendamentos de curto

prazo (por exemplo, aquele que não inclua uma

opção de compra e possua prazo de

arrendamento inicial de 12 meses ou menos) e

arrendamentos de ativos de baixo valor, o

arrendatário deve reconhecer os pagamentos de

arrendamento associados àqueles arrendamentos

como despesa pelo método linear durante o prazo

do arrendamento ou outra base sistemática,

similar à contabilização atual de arrendamentos

operacionais.

Contabilização do arrendador

Diferentemente da contabilização do arrendatário,

as exigências da contabilização do arrendador da

IFRS 16 permanecem substancialmente

inalteradas em relação à IAS 17, que continua a

requerer que o arrendador classifique o

arrendamento como arrendamento operacional

ou financeiro.

Adicionalmente, a IFRS 16 fornece orientação

sobre a contabilização de transações de venda e

relocação. Divulgações abrangentes também são

exigidas pela nova norma.

Devido à importância das transações de

arrendamento na economia, diversas entidades

de diferentes setores serão afetadas pela IFRS 16.

Em alguns casos, as mudanças podem ser

substanciais e podem exigir alterações nos

sistemas de TI e controles internos existentes. As

entidades devem considerar a natureza e a

extensão dessas mudanças.

Para mais informações, favor consultar as

publicações da Deloitte (IFRS in Focus e IFRS

Industry Insights) que enfatizam as implicações

práticas da IFRS 16 a diversos setores. Essas

publicações podem ser baixadas em

http://www.iasplus.com/en/tag-

types/global/newsletters/ifrs-industry-insights.

A IFRS 16 é aplicável para períodos anuais

iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. O

arrendatário pode aplicar a IFRS 16 por meio da

abordagem retrospectiva integral ou de uma

abordagem retrospectiva modificada. Se a última

abordagem for selecionada, a entidade não é

obrigada a reapresentar as informações

comparativas, e o efeito acumulado da aplicação

inicial da IFRS 16 deve ser apresentado como

ajuste aos lucros acumulados iniciais (ou outro

componente do patrimônio, conforme

apropriado).

IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do

Imposto de Renda (Aplicável para períodos anuais

com início em ou após 1º de janeiro de 2019)

A IFRIC 23 descreve como determinar a posição

fiscal e contábil quando houver incerteza sobre o

tratamento do imposto de renda. A interpretação

requer que a entidade:

• Determine se posições fiscais incertas são

avaliadas separadamente ou como um grupo;

e

• Avalie se é provável que a autoridade fiscal

aceite a utilização de tratamento fiscal incerto,

ou proposta de utilização, por uma entidade

nas suas declarações de imposto de renda.

─ Em caso positivo, a entidade deve

determinar sua posição fiscal e contábil em

linha com o tratamento fiscal utilizado ou a

ser utilizado nas suas declarações de

imposto de renda.

IFRSs

Normas internacionais de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 7

─ Em caso negativo, a entidade deve refletir o

efeito da incerteza na determinação da sua

posição fiscal e contábil.

A interpretação é aplicável para períodos anuais

iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. As

entidades podem aplicar a interpretação com

base na aplicação retrospectiva integral ou na

aplicação retrospectiva modificada sem

reapresentação de informações comparativas

retrospectiva ou prospectivamente.

Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo

Prazo em Coligadas e Joint Ventures (Aplicável

para exercícios anuais ou períodos com início em

ou após 1º de janeiro de 2019)

A alteração esclarece que a IFRS 9, inclusive as

exigências de redução ao valor recuperável, é

aplicável a investimentos de longo prazo.

Adicionalmente, ao aplicar a IFRS 9 a

investimentos de longo prazo, a entidade não leva

em conta os ajustes ao seu valor contábil

necessários de acordo com a IAS 28 (isto é, ajustes

ao valor contábil dos investimentos de longo

prazo resultantes da alocação das perdas da

investida ou da avaliação da redução ao valor

recuperável de acordo com a IAS 28).

As alterações são aplicáveis retrospectivamente

para períodos anuais iniciados em ou após 1º de

janeiro de 2019, sendo permitida a adoção

antecipada. As disposições de transição

específicas são aplicáveis dependendo de se a

adoção pela primeira vez das alterações coincide

com a adoção da IFRS 9.

Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017

(Aplicável para períodos anuais com início em ou

após 1º de janeiro de 2019)

As Melhorias Anuais incluem alterações a quatro

normas.

IAS 12 - Impostos sobre a Renda

As alterações esclarecem que a entidade deve

reconhecer as consequências do imposto de

renda incidente sobre dividendos no resultado,

em outros resultados abrangentes ou no

patrimônio dependendo de onde a entidade

reconheceu originalmente as transações que

geraram o lucro a distribuir. Este é o caso

independentemente da aplicação de alíquotas

fiscais diferentes para o lucro distribuído e a

distribuir.

IAS 23 - Custos de Empréstimos

As alterações esclarecem que se houver algum

empréstimo específico em aberto após o

correspondente ativo estar pronto para seu uso

ou venda pretendida, esse empréstimo se torna

parte dos recursos que a entidade toma

emprestado geralmente ao calcular a taxa de

capitalização sobre empréstimos em geral.

IFRS 3 - Combinações de Negócios

As alterações à IFRS 3 esclarecem que, quando a

entidade obtém o controle de um negócio que é

uma operação conjunta, a entidade aplica as

exigências de combinação de negócios em

estágios, inclusive a remensuração da participação

anteriormente detida na operação conjunta ao

valor justo. A participação anteriormente detida a

ser remensurada inclui qualquer ativo, passivo e

ágio não reconhecido relacionado à operação

conjunta.

IFRS 11 - Negócios em Conjunto

As alterações à IFRS 11 esclarecem que, quando

uma parte que participa em uma operação

conjunta que corresponde a um negócio, mas não

detém o controle conjunto dessa operação, obtém

o controle conjunto dessa operação conjunta, a

entidade não remensura a sua participação

anteriormente detida na operação conjunta.

Todas as alterações são aplicáveis para períodos

anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019

e geralmente requerem adoção prospectiva,

sendo permitida a adoção antecipada.

Alterações à IFRS 9 - Características de Pagamento

Antecipado com Compensação Negativa (Aplicável

para períodos anuais com início em ou após 1º de

janeiro de 2019 com adoção antecipada)

As alterações à IFRS 9 esclarecem que, para

determinar se uma característica de pagamento

antecipado satisfaz a condição de “apenas

pagamentos de principal e juros”, a parte que

exerce a opção pode pagar ou receber

compensação razoável pelo pagamento

antecipado independentemente do motivo para

IFRSs

Normas internacionais de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 8

ele. Em outras palavras, as características de

pagamento antecipado com compensação

negativa não descumprem automaticamente a

condição de “apenas pagamentos de principal e

juros”.

A alteração é aplicável para períodos anuais

iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019, sendo

permitida a adoção antecipada. Há disposições de

transição específicas dependendo de quando as

alterações são adotadas pela primeira vez, com

relação à adoção inicial da IFRS 9.

Alterações à IAS 19 - Alteração, Redução ou

Liquidação de Plano de Benefícios aos

Empregados (Aplicável para períodos anuais com

início em ou após 1º de janeiro de 2019)

As alterações esclarecem que o custo de serviços

passados (ou de ganho ou perda de liquidação) é

calculado mensurando o passivo (ativo) de

benefícios definidos com base em premissas

atualizadas e comparando os benefícios

oferecidos e ativos do plano antes e após a

alteração do plano (ou sua redução ou liquidação)

mas ignorando o efeito do teto de ativos (que

pode surgir quando o plano de benefícios

definidos está em posição de superávit). A IAS 19

esclarece que a alteração no efeito do teto de

ativos resultante da alteração do plano (ou sua

redução ou liquidação) é determinada em uma

segunda etapa e reconhecida normalmente em

outros resultados abrangentes.

Os parágrafos relacionados à mensuração do

custo de serviços correntes e dos juros líquidos

sobre o passivo (ativo) de benefícios definidos

líquidos também foram alterados. A entidade

deverá usar as premissas atualizadas dessa

remensuração para determinar o custo de

serviços correntes e os juros líquidos para o

restante do período de relatório após a alteração

do plano. No caso dos juros líquidos, as alterações

esclarecem que, para a alteração do plano após o

período, os juros líquidos são calculados

multiplicando-se o passivo (ativo) de benefícios

definidos conforme remensurado de acordo com

a IAS 19.99 e a taxa de desconto usada na

remensuração (também levando em consideração

o efeito das contribuições e os pagamentos de

benefícios sobre o passivo (ativo) de benefícios

definidos líquidos).

As alterações são adotadas prospectivamente. As

alterações são aplicáveis apenas a alterações,

reduções ou liquidações do plano ocorridas no ou

após o início do período anual no qual as

alterações à IAS 19 são aplicadas pela primeira

vez. As alterações à IAS 19 devem ser aplicadas a

períodos anuais iniciados em ou após 1º de

janeiro de 2019, mas podem ser aplicadas

antecipadamente se a entidade optar pela adoção

antecipada.

IFRSs novas e revisadas não obrigatórias para o

exercício findo em 31 de dezembro de 2019

A lista a seguir traz as IFRSs novas e revisadas ainda

não obrigatórias para o exercício a findar em 31 de

dezembro de 2019:

• IFRS 17 - Contratos de Seguros.

• Alterações à IFRS 3 - Combinações de

Negócios.

• IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e IAS

28 (alterações) - Venda ou Contribuição de

Ativos entre um Investidor e sua Coligada ou

Joint Venture.

• Alterações à IAS 1 e IAS 8.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 9

IFRS 17 - Contratos de Seguro (Aplicável para

períodos anuais com início em ou após 1º de

janeiro de 2021)

A nova norma estabelece os princípios para

reconhecimento, mensuração, apresentação e

divulgação de contratos de seguro e substitui a

IFRS 4 - Contratos de Seguro.

A norma descreve o Modelo Geral, modificado

para contratos de seguro com características de

participação direta, descrito como Abordagem de

Taxa Variável. O Modelo Geral é simplificado se

determinados critérios forem atendidos

mensurando o passivo para cobertura

remanescente usando a Abordagem da Alocação

de Prêmios.

O Modelo Geral utilizará premissas atuais para

estimativa do valor, do prazo e da incerteza de

fluxos de caixa futuros e mensurará

explicitamente o custo dessa incerteza, levando

em consideração as taxas de juros do mercado e o

impacto das opções e garantias dos segurados.

A norma é aplicável para períodos anuais iniciados

em ou após 1º de janeiro de 2021, sendo

permitida a adoção antecipada. Ela é adotada

retrospectivamente a menos que sua adoção seja

inviável; nesse caso, será aplicável a abordagem

retrospectiva modificada ou a abordagem de valor

justo. A minuta para exposição das Alterações à

IFRS 17 endereça os problemas e os desafios de

implementação identificados após a publicação da

IFRS 17. Um dos principais desafios propostos é o

adiamento da data de adoção inicial da IFRS 17 em

um ano para períodos anuais iniciados em ou

após 1º de janeiro de 2022.

Para fins das exigências de transição, a data de

adoção inicial corresponde ao início do período

anual no qual a entidade adota a norma pela

primeira vez, e a data de transição corresponde ao

início do período imediatamente anterior à data

de adoção inicial.

Alterações à IFRS 3 - Definição de Negócio

(Aplicável para períodos anuais com início em ou

após 1º de janeiro de 2020)

As alterações esclarecem que ainda que os

negócios normalmente apresentem outputs

(“produtos”), os produtos não são necessários

para um conjunto integrado de atividades e ativos

para se qualificarem como negócios. Para serem

considerados como um negócio, um conjunto

adquirido de atividades e ativos deve incluir no

mínimo um insumo e um processo substantivo

que em conjunto contribuem significativamente

para a capacidade de criar produtos.

Orientações adicionais ajudam a determinar se

um processo substantivo foi adquirido.

As alterações introduzem um teste de

concentração opcional que permite uma avaliação

simplificada sobre se um conjunto adquirido de

atividades e ativos não é um negócio. De acordo

com o teste de concentração opcional, o conjunto

adquirido de atividades e ativos não é um negócio

se substancialmente a totalidade do valor justo

dos ativos brutos adquiridos estiver concentrada

em um único ativo identificável ou grupo de ativos

similares.

As alterações são aplicáveis prospectivamente a

todas as combinações de negócios e aquisições de

ativos para os quais a data de aquisição cai no ou

após o primeiro período anual de relatório

iniciado em ou após 1º de janeiro de 2020, sendo

permitida a adoção antecipada.

IFRSs

Normas internacionais de relatório financeiro

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 10

IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e IAS 28

(alterações) - Venda ou Contribuição de Ativos

entre um Investidor e sua Coligada ou Joint

Venture (não definida pelo IASB)

As alterações à IFRS 10 e à IAS 28 tratam de

situações que envolvem a venda ou contribuição

de ativos entre um investidor e sua coligada ou

joint venture. Especificamente, os ganhos e as

perdas resultantes da perda de controle de uma

controlada que não contenha um negócio em uma

transação com uma coligada ou joint venture

contabilizada utilizando o método de equivalência

patrimonial são reconhecidos no resultado da

controladora apenas proporcionalmente às

participações do investidor não relacionado nessa

coligada ou joint venture. Da mesma forma, os

ganhos e as perdas resultantes da remensuração

de investimentos retidos em alguma antiga

controlada (que tenha se tornado coligada ou joint

venture contabilizada pelo método de

equivalência patrimonial) ao valor justo são

reconhecidos no resultado da antiga controladora

proporcionalmente às participações do investidor

não relacionado na nova coligada ou joint venture.

A data de vigência das alterações ainda não foi

definida pelo IASB; porém, é permitida a adoção

antecipada das alterações. Os diretores da

Companhia esperam que a adoção dessas

alterações tenha um impacto sobre as

demonstrações financeiras consolidadas do Grupo

no futuro caso essas transações ocorram.

Alterações à IAS 1 e IAS 8 – Definição de Material

(Aplicável para períodos anuais com início em ou

após 1º de janeiro de 2020)

O objetivo das alterações é facilitar o

entendimento da definição de material na IAS 1 e

não o de alterar o conceito subjacente de

materialidade nas Normas do IFRS. O conceito de

“ocultação” de informações materiais com

informações imateriais foi incluído como parte da

nova definição.

O limite de materialidade que influencia os

usuários foi alterado de “possível influência” para

“possível influência razoável”.

A definição de material na IAS 8 foi substituída

pela referência à definição de material na IAS 1.

Adicionalmente, o IASB alterou outras Normas e a

Estrutura Conceitual contendo uma definição de

material ou faz referência ao termo “material”

para garantir consistência.

As alterações são aplicáveis prospectivamente

para períodos anuais iniciados em ou após 1º de

janeiro de 2020, sendo permitida a adoção

antecipada.

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 11

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 12

Como parte do processo de harmonização com as

Normas Internacionais de Relatório Financeiro

(IFRSs) e das práticas contábeis, o Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (CPC) continua com o

seu compromisso de emitir os pronunciamentos,

as orientações e as interpretações técnicos à

medida que novas normas internacionais são

emitidas ou revisadas.

O quadro a seguir contempla os

pronunciamentos, as orientações e as

interpretações técnicos editados pelo CPC e as

respectivas deliberações da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM) e resoluções do Conselho

Federal de Contabilidade (CFC) que os aprovaram.

É preciso observar que as deliberações da CVM

devem ser seguidas pelas companhias de capital

aberto e as resoluções do CFC têm de ser seguidas

por todas as outras entidades, devendo-se avaliar

cada caso para aquelas entidades sujeitas à

regulamentação específica, como as

regulamentadas pelo Banco Central do Brasil

(BACEN), pela Superintendência de Seguros

Privados (SUSEP), pela Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS), pela Agência Nacional de

Transportes Terrestres (ANTT) e pela Agência

Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 13

Agenda Conjunta de Regulação CVM e CPC - Atualizada até 01 de novembro de 2019 (Fonte:

www.cpc.org.br)

Pronunciamentos

CPC Descrição IASB CVM

(Deliberação)

CFC

(Resolução)

BACEN/CMN

(Resolução)

SUSEP

(Circular)

ANEEL

(Resolução

Normativa)

ANTT

(Resolução)

ANS

(Resolução

Normativa)

CPC 00 (R1)

Estrutura Conceitual para a Elaboração

e Divulgação de Relatório Contábil-

financeiro

Framework 675/11

NBC TG - Estrutura

Conceitual -

1.374/11

4.144/12 517/15 605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 01 (R1)

Redução ao Valor Recuperável de

Ativos IAS 36 639/10

NBC TG 01 (R3) -

DOU 06/11/15 3.566/08 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 02 (R2)

Efeitos das Mudanças nas Taxas de

Câmbio e Conversão de

Demonstrações Contábeis

IAS 21 640/10 NBC TG 02 (R2) -

DOU 22/12/16 4.524/16 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 7 641/10 NBC TG 03 (R3) -

DOU 22/12/16 3.604/08 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 04 (R1) Ativo Intangível IAS 38 644/10 NBC TG 04 (R3) -

DOU 06/11/15 4.534/16 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS 24 642/10 NBC TG 05 (R3) -

DOU 01/12/14 3.750/09 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil IFRS 16 645/10 NBC TG 06 (R3) -

DOU 22/12/17 - - - - -

CPC 07 (R1)

Subvenção e Assistência

Governamentais IAS 20 646/10

NBC TG 07 (R1) -

DOU 20/12/13 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 08 (R1)

Custos de Transação e Prêmios na

Emissão de Títulos e Valores

Mobiliários

IAS 39

(partes) 649/10

NBC TG 08 -

1.313/10 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 09

Demonstração do Valor Adicionado

(DVA) - 557/08

NBC TG 09 -

1.138/08 - -

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 650/10 NBC TG 10 (R2) -

DOU 01/12/14 3.989/11 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 11 Contratos de Seguro IFRS 4 563/08 NBC TG 11 (R1) -

DOU 20/12/13 - 517/15

605/14

Manual - -

CPC 12 Ajuste a Valor Presente - 564/08 NBC TG 12 -

1.151/09 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 13

Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da

Medida Provisória nº 449/08 - 565/08

NBC TG 13 -

1.152/09 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 665/11 NBC TG 15 (R3) -

DOU 01/12/14 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 16 (R1) Estoques IAS 2 575/09, alterada

pela 624/10

NBC TG 16 (R1) -

DOU 20/12/13 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 17 (R1)

Contratos de Construção (revogado a

partir de 01/01/18) IAS 11 691/12

NBC TG 17 -

1.411/12 - -

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 18 (R2)

Investimento em Coligada, em

Controlada e em Empreendimento

Controlado em Conjunto

IAS 28 696/12 NBC TG 18 (R2) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto IFRS 11 694/12 NBC TG 19 (R2) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS 23 672/11 NBC TG 20 (R1) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS 34 673/11 NBC TG 21 (R3) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 582/09 NBC TG 22 (R2) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 14

CPC Descrição IASB CVM

(Deliberação)

CFC

(Resolução)

BACEN/CMN

(Resolução)

SUSEP

(Circular)

ANEEL

(Resolução

Normativa)

ANTT

(Resolução)

ANS

(Resolução

Normativa)

CPC 23

Políticas Contábeis, Mudança de

Estimativa e Retificação de Erro IAS 8 592/09

NBC TG 23 (R1) -

DOU 20/12/13 4.007/11 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 593/09 NBC TG 24 (R1) -

DOU 20/12/13 3.973/11 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 25

Provisões, Passivos Contingentes e

Ativos Contingentes IAS 37 594/09

NBC TG 25 (R1) -

DOU 01/12/14 3.823/09 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 26 (R1)

Apresentação das Demonstrações

Contábeis IAS 1 676/11

NBC TG 26 (R4) -

DOU 22/12/16 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 583/09 NBC TG 27 (R3) -

DOU 06/11/15 4.535/16 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 28 Propriedade para Investimento IAS 40 584/09 NBC TG 28 (R3) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 596/09 NBC TG 29 (R2) -

DOU 06/11/15 - -

605/14

Manual - -

CPC 30 (R1)

Receitas (revogado a partir de

01/01/18) IAS 18 692/12

NBC TG 30 -

1.412/12 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 31

Ativo Não Circulante Mantido para

Venda e Operação Descontinuada IFRS 5 598/09

NBC TG 31 (R3) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 32 Tributos sobre o Lucro IAS 12 599/09 NBC TG 32 (R3) -

DOU 22/12/16 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados IAS 19 695/12 NBC TG 33 (R2) -

DOU 06/11/15 4.424/15 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas IAS 27 693/12 NBC TG 35 (R2) -

DOU 26/12/14 - 517/15

605/14

Manual - -

CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas IFRS 10 698/12 NBC TG 36 (R3) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 37 (R1)

Adoção Inicial das Normas

Internacionais de Contabilidade IFRS 1 647/10

NBC TG 37 (R4) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 38

Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento e Mensuração

(revogado a partir de 01/01/18)

IAS 39 604/09 NBC TG 38 (R3) -

DOU 01/12/14 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 39

Instrumentos Financeiros:

Apresentação IAS 32 604/09

NBC TG 39 (R4) -

DOU 22/12/16 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 40 (R1)

Instrumentos Financeiros:

Evidenciação IFRS 7 684/12

NBC TG 40 (R2) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

322/13

Anexo I

CPC 41 Resultado por Ação IAS 33 636/10 NBC TG 41 (R1) -

DOU 17/04/14 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 42 Contabilidade em Economia

Hiperinflacionária IAS 29 805/18

NBC TG 42 (R1) -

DOU 21/12/18 - - - - -

CPC 43 (R1)

Adoção Inicial dos Pronunciamentos

Técnicos CPCs 15 a 41 IFRS 1 651/10

NBC TG 43 -

1.315/10 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 44 Demonstrações Combinadas - 708/13 NBC TG 44 -

DOU 26/06/13 - - - -

322/13

Anexo I

CPC 45 Divulgação de Participações em Outras

Entidades IFRS 12 697/12

NBC TG 45 (R2) -

DOU 06/11/15 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 46 Mensuração do Valor Justo IFRS 13 699/12 NBC TG 46 (R1) -

DOU 01/12/14 - 517/15

605/14

Manual -

322/13

Anexo I

CPC 47 Receita de Contrato com Cliente IFRS 15 762/16 NBC TG 47

DOU 22/12/16 - - - - -

CPC 48 Instrumentos Financeiros IFRS 9 763/16 NBC TG 48

DOU 22/12/16 - - - - -

CPC 49 Contabilização e Relatório Contábil de

Planos de Benefícios de Aposentadoria IAS 26 -

NBC TG 49

DOU 24/05/18 - - - - -

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 15

CPC Descrição IASB CVM

(Deliberação)

CFC

(Resolução)

BACEN/CMN

(Resolução)

SUSEP

(Circular)

ANEEL

(Resolução

Normativa)

ANTT

(Resolução)

ANS

(Resolução

Normativa)

CPC PME (R1) Contabilidade para Pequenas e Médias

Empresas com Glossário de Termos

IFRS for

SMEs -

NBC TG 1000 (R1)

DOU 01/11/16 - - - - -

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 16

Interpretações

CPC Descrição IASB CVM

(Deliberação)

CFC

(Resolução)

BACEN/CMN

(Resolução)

SUSEP

(Circular)

ANEEL

(Resolução

Normativa)

ANTT

(Resolução)

ANS

(Resolução

Normativa)

ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC 12 677/11 ITG 01 - 1.261/09 - - 605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

ICPC 02

Contrato de Construção do Setor

Imobiliário (revogada a partir de

01/01/18)

IFRIC 15 612/09 ITG 02 - 1.266/09 - - 605/14

Manual - -

ICPC 03

Aspectos Complementares das

Operações de Arrendamento

Mercantil (revogada a partir de

01/01/19)

IFRIC 4,

SIC 15 e

SIC 27

613/09 ITG 03 (R1) -

DOU 20/12/13 - -

605/14

Manual - -

ICPC 06

Hedge de Investimento Líquido

em Operação no Exterior

(revogada a partir de 01/01/18)

IFRIC 16 616/09 ITG 06 - 1.259/09 - 517/15 605/14

Manual - -

ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura IFRIC 17 617/15 ITG 07 (R1) -

DOU 20/12/13 - 517/15

605/14

Manual - -

ICPC 08 (R1)

Contabilização da Proposta de

Pagamento de Dividendos - 683/12 ITG 08 - 1.398/12 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

ICPC 09 (R2)

Demonstrações Contábeis

Individuais, Demonstrações

Separadas, Demonstrações

Consolidadas e Aplicação do

Método de Equivalência

Patrimonial

- 729/14 ITG 09 (R1) -

DOU 28/11/14 - 517/15

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

ICPC 10

Interpretação sobre a Aplicação

Inicial ao Ativo Imobilizado e à

Propriedade para Investimento

dos Pronunciamentos Técnicos

CPCs 27, 28, 37 e 43

- 619/09 ITG 10 - 1.263/09 - 517/15 605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

ICPC 11

Recebimento em Transferência de

Ativos dos Clientes IFRIC 18 620/09 ITG 11 - 1.264/09 - 517/15

605/14

Manual - -

ICPC 12

Mudanças em Passivos por

Desativação, Restauração e

Outros Passivos Similares

IFRIC 1 621/09 ITG 12 - 1.265/09 - 517/15 605/14

Manual - -

ICPC 13

Direitos a Participações

Decorrentes de Fundos de

Desativação, Restauração e

Reabilitação Ambiental

IFRIC 5 637/10 ITG 13 (R1) -

DOU 20/12/13 - 517/15

605/14

Manual - -

ICPC 14

Cotas de Cooperados em

Entidades Cooperativas e

Instrumentos Similares

IFRIC 2 717/13 - - - 605/14

Manual - -

ICPC 15

Passivos Decorrentes de

Participação em um Mercado

Específico

IFRIC 6 638/10 ITG 15 - 1.289/10 - - 605/14

Manual - -

ICPC 16

Extinção de Passivos Financeiros

com Instrumentos Patrimoniais IFRIC 19 652/10

ITG 16 (R1) -

DOU 20/12/13 - 517/15

605/14

Manual - -

ICPC 17 Contratos de Concessão:

Evidenciação SIC 29 677/11 ITG 17 - 1.375/11 - -

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

ICPC 18

Custos de Remoção de Estéril

(Stripping) de Mina de Superfície

na Fase de Produção

IFRIC 20 714/13 ITG 18 -

DOU 28/11/14 - - - - -

ICPC 19 Tributos IFRIC 21 730/14 ITG 19 -

DOU 01/12/14 - - - - -

ICPC 20

Limite de Ativo de Benefício

Definido, Requisitos de Custeio

(Funding) Mínimo e sua Interação

IFRIC 14 731/14 ITG 20 -

DOU 28/11/14 - - - - -

ICPC 21 Transação em Moeda Estrangeira

e Adiantamento IFRIC 22 786/17

ITG 21

DOU 22/12/17 - - - - -

ICPC 22 Incerteza sobre Tratamento de

Tributos sobre o Lucro IFRIC 23 804/18

ITG 22

DOU 21/12/18 - - - - -

ICPC 23

Aplicação da Abordagem de

Atualização Monetária Prevista no

CPC 42

IFRIC 7 806/18 ITG 23

DOU 21/12/18 - - - - -

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 17

Orientações

CPC Descrição IASB CVM

(Deliberação)

CFC

(Resolução)

BACEN/CMN

(Resolução)

SUSEP

(Circular)

ANEEL

(Resolução

Normativa)

ANTT

(Resolução)

ANS

(Resolução

Normativa)

OCPC 01 (R1)

Entidades de Incorporação

Imobiliária -

561/08, alterada

pela 624/10 CTG 01 - 1.154/09 - -

605/14

Manual - -

OCPC 02

Esclarecimentos sobre as

Demonstrações Contábeis de

2008

-

Ofício-Circular

CVM/SNC/SEP

nº 01/2009

CTG 02 - 1.157/09 -

Carta

DECON

001/09

605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

OCPC 03

Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento, Mensuração e

Evidenciação (CPC 14 (R1))

(revogada a partir de 01/01/18)

-

Ofício-Circular

CVM/SNC/SEP

nº 03/2009

CTG 03 - 1.199/09 - - 605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

OCPC 04

Aplicação da Interpretação

Técnica ICPC 02 às Entidades de

Incorporação Imobiliária

Brasileiras

- 653/10 CTG 04 - 1.317/10 - - 605/14

Manual - -

OCPC 05 Contratos de Concessão - 654/10 CTG 05 - 1.318/10 - - 605/14

Manual

3.847 e

3.848/12

Manual

-

OCPC 06

Apresentação de Informações

Financeiras

pro Forma

- 709/13 CTG 06 -

DOU 26/06/13 - - - - -

OCPC 07

Evidenciação na Divulgação dos

Relatórios Contábil-

-financeiros de Propósito Geral

- 727/14 CTG 07 -

DOU 01/12/14 - - - - -

OCPC 08

Reconhecimento de

Determinados Ativos e Passivos

nos Relatórios Contábil-

financeiros de Propósito Geral

das Distribuidoras de Energia

Elétrica Emitidos de Acordo

com as Normas Brasileiras e

Internacionais de Contabilidade

- 732/14 CTG 08 -

DOU 12/12/14 - - - - -

Regulamentação contábil -

Práticas contábeis brasileiras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 18

Assuntos emergentes

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 19

ara Chief Financial Officers (CFOs) é crucial

pensar em como a transformação digital

se desdobrará em relação às empresas e

aos seus próprios papéis – e como a área

de finanças pode apoiar o modelo digital

resultante da convergência das megatendências. É

necessário considerar ainda como a função de

finanças será digitalizada ao implementar

tecnologias de ponta, como blockchain, na

redução estratégica de custos e no aumento de

insights. Ao refletir como essas tecnologias

fundamentais têm o potencial e o poder de guiar e

gerar valor, trazendo aumento de eficiência à

medida que amadurecem, há a possibilidade,

nesse processo, de estarem mais próximas do

modelo da função de finanças previsto para 2025.

Contudo, os CFOs não conseguem se preparar

para dar esse salto sem primeiro ganhar uma

sólida compreensão sobre quais mudanças

tecnológicas serão necessárias para essa

transição. Uma série de megatendências – todas

conhecidas por executivos de finanças em

diferentes graus – estão guiando a estratégia

digital:

• Crescimento exponencial de dados

Dados estruturados e desestruturados agora

podem ser analisados por insights utilizados para

direcionar tomadas de decisões – que tornam essa

ação uma capacidade básica que precisa ser

desenvolvida à medida que os dados continuam a

proliferar. A automação de processos por robôs

combinados com machine learning pode executar

análises e criar modelos de cenários. Ao analisar

dados agregados, a área de finanças pode avaliar

novas dimensões de desempenho e realizar

análises preditivas.

• Diminuição de custos na computação

Ao aumentar a aceitação da tecnologia com base

em nuvem, as empresas podem acessar a

capacidade computacional a um custo menor do

que no passado. De fato, a área de finanças pode

otimizar operações transacionais utilizando a

nuvem e, consequentemente, liberar tempo

adicional para se concentrar em ações

estratégicas. As organizações também podem

usar a nuvem para obter acesso a tecnologias

cognitivas, como Inteligência Artificial (IA),

evitando custos e riscos de adquiri-las por conta

própria. Uma recente pesquisa realizada com

executivos de Tecnologia da Informação (TI) e de

linha de negócios constatou que 57% dos

entrevistados utilizam esse tipo de ferramenta,

enquanto 37% esperam começar a utilizá-la nos

próximos dois anos.

• Algoritmos mais inteligentes

Os algoritmos vêm ganhando capacidade de guiar

a inovação e a comunicação, assim como

fornecem a possibilidade de mudar a forma pela

qual as finanças geram valor ao longo de toda a

organização. Empresas alavancam as previsões

algorítmicas para melhorar substancialmente a

precisão das projeções anuais e trimestrais,

garantindo menos variação e menores prazos do

que os métodos tradicionais requerem, com o

objetivo de construir experiências preditivas no

processo.

• Processamentos mais velozes

Milhões de transações podem ser tratadas em

tempo real, com dados extraídos e alimentados

nos processos de finanças. Esses dados podem

ser utilizados para analisar o capital de giro e

produzir projeções de vendas com agilidade e

acurácia.

P

O papel do CFO no tabuleiro da transformação - renovando o presente

e construindo o futuro

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 20

O uso da IA pode ajudar a melhorar e acelerar as

tomadas de decisões. A adoção de novas

tecnologias lidera a mudança organizacional de

forma drástica. A tecnologia digital promete

promover eficiência, permitindo que a área de

finanças se torne mais integrada ao negócio e guie

a organização em sua expectativa de aumento e

desenvolvimento do setor. O processamento em

tempo real pode impulsionar a área de finanças a

se tornar mais ágil, projetando e conduzindo

mudanças nas áreas de negócios. Com o setor

reconfigurado, é necessário reavaliar como e onde

o trabalho será realizado, considerando modelos

alternativos de organização e procurando

oportunidades para integrar sistemas robotizados

à força de trabalho.

A seguir está uma coletânea de prognósticos

sobre a organização das atividades de finanças

para um futuro próximo:

1. A fábrica de finanças. Uma vez que a

automação estiver implementada de ponta a

ponta, os processos manuais e o retrabalho

desaparecerão. O resultado será o

desenvolvimento de uma “fábrica” que conduz

transações sem interferências e sem interrupções.

Com isso, os processos tradicionais desaparecem,

bem como os silos contidos, eliminando a

passagem de bastão no processamento das

transações. O esforço transacional de finanças

mudará as estruturas, a configuração e a

manutenção de sistemas.

2. Papel das finanças. Com as operações

automatizadas, o foco mudará para a produção de

insights ao negócio e o fornecimento de serviços

diferenciados aos clientes, atuando como

promotores e estrategistas. É esperado que as

finanças proporcionem o planejamento de

cenários diferentes utilizando recursos de

advanced analytics para direcionar os problemas e

melhorar as capacidades preditivas.

3. Ciclos de finanças. Os relatórios periódicos

serão substituídos por tecnologias capazes de

rastrear continuamente as vendas, o fluxo de

caixa e os níveis de inventário, além de melhorar o

direcionamento de decisões operacionais.

Eventualmente, a área de finanças será

encarregada de monitorar e reconciliar os

processos que estão rodando constantemente.

Essa transformação nas finanças também

demandará um novo perfil dos profissionais da

área.

4. Self-service. A proliferação de assistentes

virtuais, chatbots e outras ferramentas digitais

fará do autoatendimento o caminho do futuro nas

finanças. Por exemplo, um executivo de

planejamento e análise financeira estará apto a

questionar um chatbot para solicitar saldo de

contas a receber em aberto (AR). O chatbot

consultará vários bancos de dados e grandes

conjuntos de informações, estruturados ou não, e

retransmitirá o resultado para um software de

visualização a fim de criar um dashboard para

demonstração de resultados. Alimentadas por

dados limpos e confiáveis, as ferramentas de

autoatendimento necessitarão de modelos de

segurança multiplataformas com o intuito de

promover a experiência de uso eficiente ao

usuário.

5. Modelo operacional de finanças. Como a

automação de processos por robôs e algoritmos

contribui para uma diversificada força de trabalho,

as finanças serão caracterizadas pelo aumento da

interação entre homem e máquina. Como

resultado, novos modelos de prestação de

serviços surgirão.

Desafios muito complexos para serem

endereçados a um único indivíduo ou grupo são

ações que exigirão níveis intensos de colaboração.

A crescente necessidade para uma força de

trabalho multifuncional e focada em projetos

exigirá novas reflexões sobre como os líderes de

finanças conceituam e propõem questões que

envolvam expansões geográficas e conjuntos de

habilidades.

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 21

Como os CFOs podem se preparar para 2025?

CFOs não precisam compreender totalmente 2025

para se prepararem para isso. Qualquer visão de

futuro deveria estar fundamentada em um

entendimento profundo do presente. A aplicação

dessa mentalidade significa que há algumas

questões orientadas para o amanhã que podem

ser endereçadas agora, como:

Determinados avanços tecnológicos

acontecerão mais cedo do que outros?

Tecnologias emergentes podem muitas vezes

parecer estar amadurecendo na mesma

velocidade, exigindo novas competências dos

líderes financeiros. Há pouco tempo, cloud,

dispositivos móveis e big data pareciam fazer

parte de um cenário divergente. Porém, no

presente momento, tecnologias cognitivas como

advanced analytics e blockchain parecem ocupar o

mesmo lugar no horizonte. Resta ver o quanto

cada uma dessas tecnologias avançará nos

próximos cinco anos. Dificilmente elas chegarão

de forma simultânea no ponto em que poderão

contribuir para o aumento da geração de valor da

função de finanças. A melhor maneira para a área

de finanças estar pronta para implementar toda e

qualquer tecnologia transformacional é trabalhar

no sentido de dominar sua capacidade de análise

de dados.

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 22

Como os CFOs devem priorizar os processos?

Dada sua visão sobre os direcionadores de

negócios, os CFOs podem avaliar os investimentos

levantando os seguintes questionamentos: qual

será o efeito se toda a discussão sobre chatbots

for ignorada? Qual oportunidade tecnológica está

mais estreitamente alinhada com os objetivos da

empresa e pode ser integrada à estratégia das

atividades que são desempenhadas?

Para muitas empresas, alavancar a análise de

dados é a chave para permanecer competitivo. É

crucial ponderar também se as finanças têm a

capacidade e as habilidades necessárias para

capturar o valor total de um investimento. O

roadmap ideal de tecnologia deveria balancear a

necessidade de endereçar os gaps existentes,

assim como de alcançar o máximo retorno do

investimento.

Quais são as implicações para os

investimentos?

A transformação digital serve como atalho prático,

mas não descreve completamente a série de

experiências envolvidas na reformulação dos

processos de ponta a ponta. Como donos do

processo orçamentário e tomadores de decisão

em determinar a aplicação de ativos, cabe aos

CFOs planejar e promover o caminho para a

transformação digital que melhor atenda ao

negócio. O setor de finanças pode escolher alocar

recursos com base nos diferenciadores

competitivos mais valorizados da empresa.

Líderes financeiros podem ainda querer identificar

oportunidades nas quais a tecnologia digital pode

produzir resultados a curto prazo, além de avaliar

investimentos que ajudarão a criar um

ecossistema mais amplo para apoiar a mudança a

longo prazo. Além disso, é preciso ser

estrategicamente seletivo, equilibrando

tecnologias vanguardistas com as de suficiente

maturidade para um desempenho confiável. Ao

combinar metodicamente os investimentos em

tecnologia e novos talentos, líderes financeiros

podem ser recompensados por meio de melhorias

na agilidade e eficiência.

Assuntos emergentes

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 23

Como os CFOs lidarão com as futuras

mudanças?

Os CFOs devem se preparar para as prováveis

renovações que 2025 trará reconsiderando seus

próprios papéis. O aprimoramento de habilidades

de liderança traz uma adaptação ao

gerenciamento de um diversificado grupo de

profissionais em geografias variadas: encontrar

maneiras de manter o negócio atual crescendo,

mesmo enquanto lideram um processo que

incentiva a reinvenção.

Os desafios gerenciais que propiciam a

transformação digital podem ser revigorantes à

medida que os CFOs aplicam suas novas

habilidades – que vão desde conhecimento

técnico até pensamento estratégico – e que

acarretam dedicados rastreadores de números na

empresa. Ao longo do processo, CFOs estão se

tornando os promotores e estrategistas que a

futura função financeira exige.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 24

Regulamentações

específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 25

Comissão de Valores Mobiliários (CVM):

regulamentações emitidas em 2019 e 2018 (que

não estavam disponíveis quando da elaboração

do Guia de 2019)

Instrução CVM nº 615,

de 02 de outubro de 2019

Altera e revoga dispositivos das Instruções CVM

153, de 24 de julho de 1991; 186, de 17 de março

de 1992; 227, de 23 de dezembro de 1994; 279, de

14 de maio de 1998; 356, de 17 de dezembro de

2001; 359, de 22 de janeiro de 2002; 398, de 28 de

outubro de 2003; 399, de 21 de novembro 2003;

462, de 26 de novembro de 2007; 472, de 31 de

outubro de 2008; 555, de 17 de dezembro de 2014

e 578, de 30 de agosto de 2016.

Instrução CVM nº 614,

de 03 de setembro de 2019

Altera dispositivos da Instrução CVM nº 481, de 17

de dezembro de 2009.

Instrução CVM nº 613,

de 30 de agosto de 2019

Altera a Instrução CVM nº 607, de 17 de junho de

2019.

Instrução CVM nº 612,

de 21 de agosto de 2019

Altera, acrescenta e revoga dispositivos à

Instrução CVM nº 505, de 27 de setembro de 2011,

e revoga a Instrução CVM nº 380, de 23 de

dezembro de 2002.

Instrução CVM nº 611,

de 15 de agosto de 2019

Altera a Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de

1999.

Instrução CVM nº 610,

de 05 de agosto de 2019

Altera dispositivos da Instrução CVM nº 497, de 3

de junho de 2011.

Instrução CVM nº 609,

de 25 de junho de 2019

Revoga a Instrução CVM nº 113, de 13 de março de

1990, e a Instrução CVM nº 276, de 8 de maio de

1998, e altera e acrescenta dispositivos à Instrução

CVM nº 260, de 9 de abril de 1997, Instrução CVM

nº 265, de 18 de julho de 1997, Instrução CVM nº

279, de 14 de maio de 1998, Instrução CVM nº 280,

de 14 de maio de 1998, Instrução CVM nº 308, de

14 de maio de 1999, Instrução CVM

nº 356, de 17 de dezembro de 2001, Instrução

CVM nº 359, de 22 de janeiro de 2002, Instrução

CVM nº 398, de 28 de outubro de 2003, Instrução

CVM nº 399, de 21 de novembro de 2003,

Instrução CVM nº 401, de 29 de dezembro de

2003, Instrução CVM

nº 423, de 28 de setembro de 2005, Instrução CVM

nº 426, de 28 de dezembro de 2005, Instrução

CVM nº 462, de 26 de novembro de 2007,

Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008,

Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009,

Instrução CVM nº 504, de 21 de setembro de 2011,

Instrução CVM

nº 510, de 5 de dezembro de 2011, Instrução CVM

nº 521, de 25 de abril de 2012, Instrução CVM nº

555, de 17 de dezembro de 2014, Instrução CVM

nº 558, de 26 de março de 2015, Instrução CVM nº

560, de 27 de março de 2015, Instrução CVM nº

578, de 30 de agosto de 2016, Instrução CVM nº

588, de 13 de julho de 2017, e Instrução CVM nº

592, de 17 de novembro de 2017.

Instrução CVM nº 608,

de 25 de junho de 2019

Dispõe sobre multas cominatórias e revoga a

Instrução CVM nº 452, de 30 de abril de 2007.

(Publicada no DOU de 26.06.19)

Instrução CVM nº 607,

de 17 de junho de 2019

Dispõe sobre o rito dos procedimentos relativos à

atuação sancionadora no âmbito da Comissão de

Valores Mobiliários. (Publicada no DOU de

18.06.19)

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 26

Instrução CVM nº 606,

de 25 de março de 2019

Altera a Instrução CVM nº 555, de 17 de dezembro

de 2014. (Publicada no DOU de 26.03.19)

Instrução CVM nº 605,

de 25 de janeiro de 2019

Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM

nº 476, de 16 de janeiro de 2009,

nº 521, de 25 de abril de 2012, e nº 555, de 17 de

dezembro de 2014.

Instrução CVM nº 604,

de 13 de dezembro de 2018

Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM

nº 51, de 9 de junho de 1986, nº 279, de 14 de

maio de 1998, nº 358, de 3 de janeiro de 2002, nº

359, de 22 de janeiro de 2002,

nº 361, de 5 de março de 2002, nº 400, de 29 de

dezembro de 2003, nº 414, de 30 de dezembro de

2004, nº 472, de 31 de outubro de 2008, nº 480, de

7 de dezembro de 2009, nº 510, de 5 de dezembro

de 2011, nº 539, de 13 de novembro de 2013, nº

542, de 20 de dezembro de 2013, nº 543, de 20 de

dezembro de 2013, nº 555, de 17 de dezembro de

2014, nº 558, de 26 de março de 2015, e nº 578, de

30 de agosto de 2016 e revoga as Instruções CVM

nº 72, de 30 de novembro de 1987, nº 116 e nº

117, de 3 de maio de 1990 e nº 296 e nº 297, de 29

de dezembro de 1998.

Instrução CVM nº 603,

de 31 de outubro de 2018

Altera dispositivos das Instruções CVM nº 414, de

30 de dezembro de 2004, nº 480, de 7 de

dezembro de 2009, e nº 600, de 1º de agosto de

2018. A Instrução CVM nº 414 dispõe sobre o

registro de companhia aberta para companhias

securitizadoras de créditos imobiliários e de oferta

pública de distribuição de Certificados de

Recebíveis Imobiliários - CRI.

Parecer de Orientação CVM 38,

de 25 de setembro de 2018

Deveres fiduciários dos administradores no

âmbito dos contratos de indenidade celebrados

entre as companhias abertas e seus

administradores.

Instrução CVM 602,

de 28 de agosto de 2018

Dispõe sobre a oferta pública de distribuição de

contratos de investimento coletivo hoteleiro.

Revoga a Deliberação 734/15.

Instrução CVM 601,

de 23 de agosto de 2018

Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM

nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e nº 476, de

16 de janeiro de 2009. A Instruções CVM nº 400

Dispõe sobre as ofertas públicas de distribuição

de valores mobiliários, nos mercados primário ou

secundário.

Instrução CVM 600,

de 01 de agosto de 2018

Dispõe sobre o regime dos Certificados de

Recebíveis do Agronegócio objeto de oferta

pública de distribuição, e altera dispositivos da

Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de

2003, da Instrução CVM nº 414, de 30 de

dezembro de 2004, da Instrução CVM nº 476, de

16 de janeiro de 2009, da Instrução CVM nº 480, de

7 de dezembro de 2009, e da Instrução CVM nº

583, de 20 de dezembro de 2016.

Instrução CVM 599,

de 27 de julho de 2018

Altera a Instrução CVM nº 510, de 29 de novembro

de 2011, a Instrução CVM nº 542, de 20 de

dezembro de 2013, e a Instrução CVM nº 543, de

20 de dezembro de 2013. A Instrução CVM nº 510

dispõe sobre o cadastro de participantes do

mercado de valores mobiliários.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 27

Instrução CVM 598,

03 de maio de 2018

Dispõe sobre a atividade de analista de valores

mobiliários. Revoga as Instruções 483/10 e 538/13.

Instrução CVM 597, de

26 de abril de 2018

Altera a Instrução CVM nº 558, de 26 de março de

2015. A Instrução CVM nº 558 dispõe sobre o

exercício profissional de administração de

carteiras de valores mobiliários.

Instrução CVM 596,

de 07 de fevereiro de 2018

Altera a Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro

de 2009. A Instrução CVM nº 480 dispõe sobre o

registro de emissores de valores mobiliários

admitidos à negociação em mercados

regulamentados de valores mobiliários.

Instrução CVM 595,

de 30 de janeiro de 2018

Altera e acrescenta dispositivos à Instrução CVM

nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e à Instrução

CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009. Revoga a

Instrução 286/98. A Instruções CVM nº 400 Dispõe

sobre as ofertas públicas de distribuição de

valores mobiliários, nos mercados primário ou

secundário e a Instrução CVM nº 480 dispõe sobre

o registro de emissores de valores mobiliários

admitidos à negociação em mercados

regulamentados de valores mobiliários.

Deliberação CVM 833,

de 19 de novembro de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da

Instrução CVM

nº 558/15.

Deliberação CVM 832,

de 15 de outubro de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de

dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de

29 de dezembro de 2003.

Deliberação CVM 831,

de 01 de outubro de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de

dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de

29 de dezembro de 2003.

Deliberação CVM 830,

de 01 de outubro de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de

dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de

29 de dezembro de 2003.

Deliberação CVM 829,

de 27 de setembro de 2019

Dispõe sobre a realização, pelas companhias

abertas, das publicações ordenadas na Lei

nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo

com a nova redação dada ao art. 289 pela Medida

Provisória nº 892, de 5 de agosto de 2019.

Deliberação CVM 828,

de 10 de setembro de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem o

registro previsto na Lei nº 6.385, de 7 de

dezembro de 1976 e na Instrução CVM

nº 400, de 29 de dezembro de 2003.

Deliberação CVM 827,

de 21 de agosto de 2019

Convalida e extingue colegiados.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 28

Deliberação CVM 826,

de 13 de agosto de 2019

Oferta irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem o

registro previsto na Lei nº 6.385, de 7 de

dezembro de 1976 e na Instrução CVM

nº 400, de 29 de dezembro de 2003.

Deliberação CVM 825,

de 08 de agosto de 2019

Altera a Estrutura Organizacional da CVM.

Deliberação CVM 824,

de 06 de agosto de 2019

Revoga o item II da Deliberação CVM nº 443, de 16

de julho de 2002.

Deliberação CVM 823,

de 16 de julho de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoa não autorizada

pela CVM, nos termos do art. 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na

Instrução CVM nº 598, de 03 de maio de 2018.

Deliberação CVM 822,

de 09 de julho de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da

Instrução CVM

nº 558/15.

Deliberação CVM 821,

de 02 de julho de 2019

Colocação irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

competentes registros previstos na Lei nº 6.385,

de 7 de dezembro de1976, na Instrução CVM nº

400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução

CVM

nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Deliberação CVM 820,

de 25 de junho de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da

Instrução CVM

nº 558/15.

Deliberação CVM 819,

de 25 de junho de 2019

Altera a Deliberação CVM nº 463, de 25 de julho de

2003, que estabelece procedimentos a serem

seguidos nos recursos ao Colegiado de decisões

dos Superintendentes da Comissão de Valores

Mobiliários.

Deliberação CVM 818,

de 30 de abril de 2019

Dispensa a necessidade de aprovação prévia pela

CVM de material publicitário utilizado em oferta

pública de distribuição de valores mobiliários

registrada.

Deliberação CVM 817,

de 18 de abril de 2019

Revoga a Deliberação CVM nº 559, de 18 de

novembro de 2008.

Deliberação CVM 816,

de 09 de abril de 2019

Altera a Estrutura Organizacional da CVM.

Deliberação CVM 815,

de 09 de abril de 2019

Ofertas públicas de valores mobiliários sem os

competentes registros previstos na Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, na Instrução

CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003 e na

Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 29

Deliberação CVM 814,

de 04 de abril de 2019

Altera a Deliberação CVM nº 558, de 12 de

novembro de 2008.

Deliberação CVM 813,

de 26 de março de 2019

Colocação irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

competentes registros previstos na Lei nº 6.385,

de 7 de dezembro de1976, na Instrução CVM nº

400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução

CVM

nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Deliberação CVM 812,

de 19 de março de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da

Instrução CVM nº 558/15.

Deliberação CVM 811,

de 26 de fevereiro de 2019

Colocação irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

competentes registros previstos na Lei nº 6.385,

de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº

400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução

CVM

nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Deliberação CVM 810,

de 26 de fevereiro de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da

Instrução CVM

nº 558/15.

Deliberação CVM 809,

de 19 de fevereiro de 2019

Estabelece dispensa com relação ao período de

vedação previsto nas ofertas públicas de

distribuição de valores mobiliários registradas e

estabelece temporariamente a possibilidade de

análise reservada de pedidos de registros de

ofertas públicas de distribuição de ações e de

emissores de valores mobiliários admitidos à

negociação.

Deliberação CVM 808,

de 29 de janeiro de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da

Instrução CVM nº 558/15 e art. 2º da Instrução

CVM nº 592/17.

Deliberação CVM 807,

de 23 de janeiro de 2019

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da

Instrução CVM nº 558/15 e art. 2º da Instrução

CVM nº 592/17.

Deliberação CVM 806,

de 27 de dezembro de 2018

Aprova a Interpretação Técnica ICPC 23 do Comitê

de Pronunciamentos Contábeis, que trata da

aplicação da abordagem de atualização monetária

prevista no Pronunciamento Técnico CPC 42.

Deliberação CVM 805,

de 27 de dezembro de 2018

Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 42 do

Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata

de contabilidade em economia hiperinflacionária.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 30

Deliberação CVM 804,

de 27 de dezembro de 2018

Aprova a Interpretação Técnica ICPC 22 do Comitê

de Pronunciamentos Contábeis, que trata de

incerteza sobre o tratamento de tributos sobre o

lucro.

Deliberação CVM 803,

de 21 de dezembro de 2018

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoa não autorizada

pela CVM, nos termos do art. 27-E da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na

Instrução CVM nº 598, de 03 de maio de 2018.

Deliberação CVM 802,

de 01 de novembro de 2018

Aprova o Documento de Revisão de

Pronunciamentos Técnicos nº 13 referente aos

Pronunciamentos Técnicos CPC 02 (R2), CPC 03

(R2), CPC 04 (R1), CPC 11, CPC 15 (R1), CPC 16 (R1),

CPC 18 (R2), CPC 19 (R2), CPC 20 (R1), CPC 25, CPC

26 (R1), CPC 27, CPC 28, CPC 29, CPC 32, CPC 33

(R1), CPC 37 (R1), CPC 39, CPC 40 (R1), CPC 47 e

CPC 48 e às Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) e

ICPC 12 emitidos pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Deliberação CVM 801,

de 26 de setembro de 2018

Revogação da suspensão de negociação de cotas

de fundo de investimento imobiliário de que trata

a Deliberação CVM nº 795, de 18 de julho de 2018.

Deliberação CVM 800,

de 28 de agosto de 2018

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoa não autorizada

pela CVM, nos termos do art. 23 da Lei

nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na

Instrução CVM nº 558, de 25 de março de 2015.

Deliberação CVM 799,

de 27 de agosto de 2018

Altera a Estrutura Organizacional da CVM.

Deliberação CVM 798,

de 01 de agosto de 2018

Revogação de proibição temporária de atuação no

âmbito de ofertas públicas de distribuição de

valores mobiliários amparadas pelo regime

específico da Instrução CVM n° 476, de 16 de

janeiro de 2009.

Deliberação

CVM 797, de 01 de agosto de 2018

Suspensão de oferta pública de valor mobiliário

distribuída com esforços restritos em

inobservância ao artigo 10 da Instrução CVM nº

476 de 16 de janeiro de 2009 e proibição

temporária de atuação no âmbito de ofertas

públicas de distribuição de valores mobiliários

amparadas pelo regime específico da mesma

Instrução.

Deliberação CVM 796,

de 20 de julho de 2018

Proibição temporária de atuação no âmbito de

ofertas públicas de distribuição de valores

mobiliários amparadas pelo regime específico da

Instrução CVM n° 476, de 16 de janeiro de 2009.

Deliberação CVM 795,

de 18 de julho de 2018

Suspensão de Negociação de Cotas de Fundo de

Investimento Imobiliário, nos termos do art. 9°, §

1°, inciso I, da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de

1976.

Deliberação CVM 794,

de 11 de julho de 2018

Oferta pública de valor mobiliário distribuída com

esforços restritos em inobservância ao artigo 10

da Instrução CVM nº 476 de 16 de janeiro de 2009.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 31

Deliberação CVM 793,

de 18 de maio de 2018

Altera a Estrutura Organizacional da CVM. Revoga

a Deliberação CVM 748/15.

Deliberação CVM 792,

de 04 de maio de 2018

Altera a Deliberação CVM nº 757, de 24 de

novembro de 2016, que estabelece o Sistema

Integrado de Gestão de Riscos da Comissão de

Valores Mobiliários.

Deliberação CVM 791,

de 18 de abril de 2018

Colocação irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

competentes registros previstos na Lei n. º 6.385,

de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº

400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução

CVM

nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Deliberação CVM 790,

de 28 de fevereiro de 2018

Colocação irregular de contratos de investimento

coletivo no mercado de valores mobiliários sem os

competentes registros previstos na Lei n. º 6.385,

de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº

400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução

CVM

nº 480, de 7 de dezembro de 2009.

Deliberação CVM 789,

de 24 de janeiro de 2018

Atuação irregular no mercado de valores

mobiliários por parte de pessoas não autorizadas

pela CVM, nos termos dos arts. 15, 19, § 4º e 23 da

Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da

Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015.

Outras regulamentações da CVM

Relacionamos a seguir o resumo dos principais

Ofícios-Circulares emitidos pela CVM em 2019 e

2018 (que não estavam disponíveis quando da

elaboração do Guia de 2018).

Superintendência de Relações com Investidores

Institucionais

Ofício-Circular CVM/SIN 12/19,

de 25 de outubro de 2019

Registro e atualização cadastral de fundos de

investimento regulados pela CVM.

Ofício-Circular CVM/SIN 11/19,

de 02 de outubro de 2019

Registro e atualização cadastral de fundos de

investimentos regulados pela CVM.

Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 04/19,

de 16 de setembro de 2019

Comunicados que relacionam países e jurisdições

com deficiências estratégicas na prevenção à

lavagem de dinheiro e no combate ao

financiamento do terrorismo.

Ofício-Circular CVM/SIN 10/19,

de 09 de setembro de 2019

Envio das informações periódicas e eventuais com

referência às emissões de Certificados de

Recebíveis Imobiliários (“CRI”), quando constituído

o patrimônio separado nos termos da Lei nº

9.514/97.

Ofício-Circular CVM/SIN 09/19,

de 02 de setembro de 2019

Gestão de Liquidez de Fundos de Investimento.

Ofício-Circular CVM/SIN 08/19,

de 24 de julho de 2019

Envio das informações periódicas e eventuais com

referência às emissões de CRA e CRI, quando

constituído o patrimônio separado nos termos da

Lei nº 9.514/97.

Ofício-Circular CVM/SIN 07/19,

de 19 de junho de 2019

Implantação de novos campos no Informe Mensal

de FIDC - Instrução CVM nº 576/16.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 32

Ofício-Circular CVM/SIN 06/19,

de 14 de junho de 2019

Informações ou comunicações de cunho

institucional e publicitário.

Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/19,

de 11 de junho de 2019

Novas rotinas na Instrução CVM 301 decorrentes

da Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019.

Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 02/19,

de 20 de maio de 2019

Comunicados que relacionam países e jurisdições

com deficiências estratégicas na prevenção à

lavagem de dinheiro e no combate ao

financiamento do terrorismo.

Ofício-Circular CVM/SIN/SNC 02/19,

de 16 de maio de 2019

Demonstrações contábeis do patrimônio

separado.

Ofício-Circular CVM/SIN 05/19,

de 26 de abril de 2019

Funcionalidade de Transformação de Fundos 555

em fundos estruturados e implantação de

melhorias em determinados campos no sistema

SGF.

Ofício-Circular CVM/SIN 04/19,

de 01 de abril de 2019

Interpretação do artigo 20, parágrafo 1º, da

Instrução CVM nº 472.

Ofício-Circular CVM/SIN 03/19,

de 15 de março de 2019

Esclarecimentos sobre Envio de Documentos pelo

Sistema de Agências Classificadoras de Risco de

Crédito, Solicitações de alterações cadastrais, e

Envio de Declaração Eletrônica de Conformidade.

Ofício-Circular CVM/SIN 01/19,

de 22 de fevereiro de 2019

Prorrogação de prazo para envio de documentos

mensais de fevereiro de 2019 de fundos de

investimento.

Ofício-Circular CVM/SIN 02/19,

de 01 de março de 2019

Esclarecimentos sobre a atividade de analista de

valores mobiliários e dispositivos da Instrução

CVM nº 598.

Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SPREV 03/19, de

08 de fevereiro de 2019

Esclarecimentos sobre alteração da Resolução

CMN nº 3922, de 25 de novembro de 2010, por

meio da Resolução CMN nº 4.695, de 27 de

novembro de 2018: cumprimento de

compromissos de subscrição e manutenção de

recursos em fundos de investimentos por cotistas

caracterizados como RPPS.

Ofício-Circular-Conjunto CVM/SIN-SNC 01/19,

de 18 de janeiro de 2019

Divulgação de análise de sensibilidade de risco de

mercado em demonstrações financeiras de

fundos de investimento.

Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 01/19,

de 10 de janeiro de 2019

Comunicados que relacionam países e jurisdições

com deficiências estratégicas na prevenção à

lavagem de dinheiro e no combate ao

financiamento do terrorismo.

Ofício Circular Conjunto

CVM/SEP/SIN/SMI/SNC/SRE,

de 08 de janeiro de 2019

Apresentação de Documentos à CVM - Protocolo

Digital.

Ofício Circular CVM/SIN/SOI 01/18,

de 17 de dezembro de 2018

Esclarecimentos sobre a periodicidade de envio

dos Fundos 157.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 33

Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18,

de 03 de dezembro de 2018

Alteração da Resolução CMN nº 3922 e introduziu

entre outros pontos, critérios relacionados aos

prestadores de serviços que podem administrar

ou gerir fundos FI em que os RPPS podem aplicar

seus recursos.

Ofício-Circular CVM/SIN 12/18,

de 30 de novembro de 2018

Esclarecimentos sobre a segregação entre as

atividades de administração ou gestão de carteiras

e outras exercidas pela atividade jurídica

Ofício-Circular CVM/SIN 11/18,

de 19 de setembro de 2018

Esclarecimentos sobre o investimento indireto em

criptoativos pelos fundos de investimento.

Ofício-Circular CVM/SIN 10/18,

de 17 de setembro de 2018

Esclarecimentos sobre ferramentas de gestão de

liquidez para fundos de investimento abertos.

Ofício-Circular CVM/SIN 09/18,

de 28 de agosto de 2018

Alteração nos procedimentos para protocolo de

pedido de autorização para o exercício da

atividade de administração de carteiras de valores

mobiliários nos termos da Instrução CVM nº

558/15.

Ofício-Circular CVM/SIN 08/18,

de 18 de julho de 2018

Descontinuidade da ferramenta “Download

Múltiplo” em relação a informações de fundos de

investimentos.

Ofício-Circular CVM/SIN 07/18,

de 25 de junho de 2018

Ofício-circular que versa sobre a mecânica de

envio de informações periódicas e eventuais

relativas a Fundos de Investimentos em Índice de

Mercado (Exchange Traded Funds (ETFs)).

Ofício-Circular CVM/SIN 06/18,

de 8 de junho de 2018

Nova funcionalidade relativa a substituição de

administrador de fundo, no Sistema de Gestão de

Fundos Estruturados - SGF.

Ofício-Circular CVM/SIN 05/18,

de 10 de maio de 2018

Orientações sobre o processo de adaptação à

Instrução CVM 598/18, que versa sobre a atividade

de análise de valores mobiliários.

Ofício-Circular CVM/SIN 04/18,

de 06 de abril de 2018

Disponibilização de informações do

Demonstrativo de Composição de Carteira (“CDA”)

dos fundos de investimento regulados pela

Instrução CVM nº 555/14.

Ofício-Circular CVM/SIN 03/18,

de 07 de março de 2018

Atualização da Base Cadastral de Ativos do

Demonstrativo de Composição da Carteira (“CDA”)

dos fundos de investimento regulados pela

Instrução CVM nº555/14.

Ofício-Circular CVM/SIN 02/18,

de 31 de janeiro de 2018

Esclarecimento acerca da futura desativação da

ferramenta “Download Múltiplo”.

Ofício-Circular CVM/SIN 01/18, de 12 de janeiro de

2018

Esclarecimentos acerca do investimento, pelos

fundos de investimento regulados pela Instrução

CVM 555/14, em criptomoedas.

Superintendência de Relações com Empresas

Ofício Circular CVM/SEP 07/19,

de 23 de setembro de 2019

Atualização do Sistema Empresas.NET - versão

15.0.0.2.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 34

Ofício Circular CVM/SEP 06/19,

de 13 de agosto de 2019

Reapresentação do FRE - Item 13.11, do anexo 24,

da Instrução CVM nº 480/09.

Ofício Circular CVM/SEP 05/19,

de 23 de julho de 2019

Atualização do Sistema Empresas.NET - versão

15.0.0.1.

Ofício Circular CVM/SEP 04/19,

de 17 de maio de 2019

Atualização do Sistema Empresas.NET - versão 15.

Ofício Circular Conjunto CVM/SEP/SRE 01/19,

de 30 de abril de 2019

Errata da orientação sobre identificação do caráter

reservado (Deliberação CVM 809).

Ofício Circular CVM/SEP 03/19,

de 28 de fevereiro de 2019

Orientações gerais sobre procedimentos a serem

observados pelas companhias abertas,

estrangeiras e incentivadas.

Ofício Circular CVM/SEP 02/19,

de 19 de fevereiro de 2019

Orientações relativas à aplicação da Deliberação

CVM 809.

Ofício-Circular CVM/SEP 01/19,

de 01 de fevereiro de 2019

Novas funcionalidades do Sistema Empresas.NET.

Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/19,

de 11 de janeiro de 2019

Orientação quanto a aspectos relevantes a serem

observados na elaboração das Demonstrações

Financeiras para o exercício social encerrado em

31.12.2018.

Ofício-Circular CVM/SEP 11/18,

de 27 de dezembro de 2018

Atualização do Sistema Empresas.NET versão 14.0.

Ofício-Circular CVM/SEP 10/18,

de 17 de dezembro de 2018

Novas funcionalidades do Sistema Empresas.NET.

Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 02/18,

de 12 de dezembro de 2018

Registros contábeis referentes ao reconhecimento

de receita nos contratos de compra e venda de

unidade imobiliária não concluída nas companhias

abertas do setor de incorporação imobiliária, a

serem observados na elaboração das

Demonstrações Financeiras para o exercício social

encerrado em 31.12.2018.

Ofício-Circular CVM/SEP 09/18,

de 30 de outubro de 2018

Atualização do Sistema Empresas.NET - Parecer de

Orientação CVM nº 38.

Ofício-Circular CVM/SEP 08/18,

de 28 de setembro de 2018

Postergação de funcionalidade do Sistema

Empresas.NET.

Ofício-Circular CVM/SEP 07/18,

de 06 de agosto de 2018

Atualização do Sistema Empresas.NET versão

13.0.0.3.

Ofício-Circular CVM/SEP 06/18,

de 03 de agosto de 2018

Novas funcionalidades do Sistema Empresas.Net.

Ofício-Circular CVM/SEP 05/18,

de 27 de junho de 2018

Atualização do Sistema Empresas.NET versão

13.0.0.2.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 35

Ofício-Circular CVM/SEP 04/18,

de 13 de junho de 2018

Orientação sobre os procedimentos necessários

quanto às informações contidas no Formulário de

Referência, em função da publicação do Acórdão

proferido pela Oitava Turma Especializada do

Egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Ofício-Circular CVM/SEP 03/18,

de 19 de março de 2018

Atualização do Sistema Empresas.NET versão 13.0.

Ofício-Circular CVM/SEP 02/18,

de 28 de fevereiro de 2018

Orientações gerais sobre procedimentos a serem

observados pelas companhias abertas,

estrangeiras e incentivadas.

Ofício-Circular CVM/SEP 01/18,

de 29 de janeiro de 2018

Atualização do Sistema Empresas.NET versão

12.0.0.1.

Superintendência de Relações com o Mercado e

Intermediários e Superintendência de Relações

com Investidores Institucionais

Ofício-Circular CVM/SMI 07/19,

de 08 de novembro de 2019

Esclarece sobre o cancelamento de negócios pelas

entidades administradoras de mercados

organizados de valores mobiliários previsto no art.

4º da Instrução CVM 168.

Ofício-Circular CVM/SMI 06/19,

de 18 de outubro de 2019

Orienta os intermediários sobre os procedimentos

para comunicação de irregularidades, na forma

prevista no art. 32, IV, da Instrução CVM 505 e no

art. 17, III, da Instrução CVM 497.

Ofício-Circular CVM/SMI 05/19,

de 11 de outubro de 2019

Melhores práticas para acompanhamento de

operações com custos excessivos para os

investidores.

Ofício-Circular nº 1/2019-CVM/SMI,

de 07 de agosto de 2019

Ofício Circular SMI 1/19 esclarece sobre

obrigações relacionadas ao uso do novo tipo de

oferta Retail Liquidity Provider (“RLP”) por

intermediários.

Ofício-Circular nº 4/2018-CVM/SMI,

de 14 de dezembro de 2018

Orienta os agentes autônomos de investimentos e

os intermediários que os contratam sobre as

normas relacionadas à atividade

Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/18,

de 29 de novembro de 2018

Orientação ao intermediário brasileiro, na

hipótese de adotar o cadastro simplificado para

investidores não residentes, na situação em que

as informações necessárias ao pleno

conhecimento do investidor não residente não

tiverem sido supridas pelo intermediário

estrangeiro.

Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 02/18,

de 29 de agosto de 2018

Comunicado do Grupo de Ação Financeira contra

a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do

Terrorismo (GAFI/FATF).

Ofício Circular CVM/SMI/SIN 01/18,

de 26 de março de 2018

Comunicados publicados pelo GAFI/FATF.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 36

Superintendência de Relações com Empresas e

Superintendência de Registro de Valores

Mobiliários

Ofício Circular CVM/SEP/SRE 01/18, de 23 de

fevereiro de 2018

Requerimentos de registro de companhia aberta

e/ou oferta de distribuição pública de valores

mobiliários emitidos por companhias a partir de

2/4/2018.

Superintendência de Registro de Valores

Mobiliários

Ofício Circular CVM/SRE 02/2019,

de 27 de fevereiro de 2019

Orientações gerais sobre procedimentos a serem

observados pelos emissores e intermediários em

ofertas públicas de valores mobiliários.

Ofício Circular CVM/SRE 01/19,

de 19 de fevereiro de 2019

Orientações relativas à aplicação da Deliberação

CVM 809.

Ofício Circular CVM/SRE 03/18,

de 09 de novembro de 2018

Orientações sobre o novo Sistema Cadastro para

Agentes Fiduciários.

Ofício-Circular CVM/SRE 02/18,

de 01 de março de 2018

Prorrogação de Prazo para Envio do Formulário

Cadastral dos Agentes Fiduciários previsto pela

Instrução CVM nº 583/16.

Ofício-Circular CVM/SRE 01/18,

de 27 de fevereiro de 2018

Orientações gerais sobre procedimentos a serem

observados pelos emissores e intermediários em

ofertas públicas de valores mobiliários.

Superintendente de Relações com Investidores

Institucionais com Regimes Próprios de

Previdência Social da Secretaria de Previdência do

Ministério da Fazenda

Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18,

de 03 de dezembro de 2018

Alteração da Resolução CMN nº 3922 e introduziu

entre outros pontos, critérios relacionados aos

prestadores de serviços que podem administrar

ou gerir fundos FI em que os RPPS podem aplicar

seus recursos.

Ofício-Circular CVM/SIN-SPREV 01/18,

de 22 de agosto de 2018

Orientação aos diretores responsáveis pela

Administração e Gestão de Fundos de

Investimento acerca do recebimento de aplicação

de recursos de cotistas caracterizados como

Regimes Próprios de Previdência Social.

Superintendência de Normas Contábeis e de

Auditoria com Gerente de Normas de Auditoria

Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/19,

de 25 de abril de 2019

Esclarecimentos relacionados à atuação do

auditor contábil independente no âmbito do

mercado de valores mobiliários.

Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/18, de 17 de

janeiro de 2018

Esclarecimentos relacionados à atuação do

auditor no âmbito do mercado de valores

mobiliários.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 37

Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco

Central do Brasil (BCB): principais

regulamentações do setor emitidas em 2019 e

2018 (que não estavam disponíveis quando da

elaboração do Guia de 2018)

Resoluções

Resolução n° 4.759,

de 24 de outubro de 2019

Ajusta normas a serem aplicadas às operações

contratadas no âmbito do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de

que trata a Seção 18 do Capítulo 10 do Manual de

Crédito Rural (MCR).

Resolução n° 4.758,

de 24 de outubro de 2019

Eleva o limite para o beneficiário pessoa física e o

limite individual por associado da cooperativa

singular nos financiamentos ao amparo da Seção

11 (Crédito de industrialização para Agroindústria

Familiar) do Capítulo 10 (Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)

do Manual de Crédito Rural (MCR).

Resolução n° 4.757,

de 24 de outubro de 2019

Ajusta normas referentes aos créditos de

investimento para construção ou reforma de

moradias no imóvel rural, de que trata a Seção 5

do Capítulo 10 (Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)

do Manual de Crédito Rural (MCR).

Resolução n° 4.756,

de 24 de outubro 2019

Ajusta normas sobre financiamento de máquinas

e equipamentos agrícolas no âmbito do

Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar (Pronaf) de que trata o

Capítulo 10 do Manual de Crédito Rural (MCR).

Resolução n° 4.755,

de 15 de outubro de 2019

Autoriza a composição de dívidas decorrentes de

operações de crédito rural contratadas por

produtores rurais ou suas cooperativas de

produção.

Resolução n° 4.754,

de 26 de setembro de 2019

Altera a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de

2018, que dispõe sobre as condições gerais e os

critérios para contratação de financiamento

imobiliário pelas instituições financeiras e demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil e disciplina o direcionamento

dos recursos captados em depósitos de

poupança.

Resolução n° 4.753,

de 26 de setembro de 2019

Dispõe sobre a abertura, a manutenção e o

encerramento de conta de depósitos.

Resolução n° 4.752,

de 26 de setembro de 2019

Altera a Resolução nº 4.658, de 26 de abril de

2018, que dispõe sobre a política de segurança

cibernética e sobre os requisitos para a

contratação de serviços de processamento e

armazenamento de dados e de computação em

nuvem a serem observados pelas instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução n° 4.751,

de 26 de setembro de 2019

Dispõe sobre a liquidação antecipada das

debêntures de infraestrutura de que trata o art.

2º da Lei nº 12.431, de 24 junho de 2011.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 38

Resolução n° 4.750,

de 29 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de

1989, e a Resolução nº 1.120, de 4 de abril de

1986, para incluir a atividade de empréstimo de

títulos e valores mobiliários no objeto social das

sociedades corretoras de títulos e valores

mobiliários e das sociedades distribuidoras de

títulos e valores mobiliários.

Resolução n° 4.749,

de 29 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 4.733, de 27 de junho de

2019, que dispõe sobre as condições de emissão

de Letra Financeira por parte das instituições

financeiras que especifica.

Resolução n° 4.748,

de 29 de agosto de 2019

Dispõe sobre os critérios para a mensuração do

valor justo de elementos patrimoniais e de

resultado por instituições financeiras e demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil.

Resolução n° 4.747,

de 29 agosto de 2019

Estabelece critérios para reconhecimento e

mensuração contábeis de ativos não financeiros

mantidos para venda pelas instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução n° 4.746,

de 29 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 3.694, de 26 de março de

2009, para disciplinar o atendimento presencial

nas dependências das instituições financeiras e

das demais instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil.

Resolução n° 4.745,

de 29 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 4.557, de 23 de fevereiro de

2017, que dispõe sobre a estrutura de

gerenciamento de riscos e a estrutura de

gerenciamento de capital.

Resolução n° 4.744,

de 29 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de

2018, que estabelece limites máximos de

exposição por cliente e limite máximo de

exposições concentradas.

Resolução n° 4.743,

de 29 de agosto de 2019

Ajusta normas de crédito rural para fixação de

limites de financiamento destinados aos

empreendimentos em regime de integração, de

que trata o MCR 3-2-11, e às linhas de

atendimento a cooperados, de que trata o

Capítulo 5 do MCR; e altera o prazo de reembolso

para operações de custeio de culturas

permanentes.

Resolução n° 4.742,

de 29 agosto de 2019

Ajusta normas a serem aplicadas às operações

contratadas no âmbito do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura.

Resolução n° 4.741,

de 29 de agosto de 2019

Ajusta normas gerais do crédito rural que tratam

dos financiamentos para pesca e aquicultura.

Resolução n° 4.740,

de 29 de agosto de 2019

Altera a Circular nº 2.804, de 11 de fevereiro de

1998, que estabelece diretrizes para publicação

de demonstrações financeiras.

Resolução n° 4.739,

de 19 de agosto de 2019

Altera a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de

2018, que dispõe sobre o direcionamento dos

recursos captados em depósitos de poupança

pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro

de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 39

Resolução n° 4.738,

de 14 de agosto de 2019

Autoriza a prorrogação das parcelas das

operações de crédito rural de custeio destinadas

à cultura do arroz.

Resolução n° 4.737,

de 29 de julho de 2019

Dispõe sobre o fornecimento, pelas instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil, das

informações de adimplemento de pessoas

naturais e de pessoas jurídicas aos gestores de

bancos de dados de que trata a Lei nº 12.414, de

9 de junho de 2011, e sobre as condições para a

obtenção e o cancelamento de registro desses

gestores.

Resolução n° 4.736,

de 29 de julho de 2019

Altera os itens 16 e 17 da Seção 7 do Capítulo 2

do Manual de Crédito Rural (MCR), para dispor

sobre a rotina de comunicação a autoridades

públicas de irregularidades relativas a operações

de crédito rural.

Resolução n° 4.735,

de 29 de julho de 2019

Ajusta normas do Programa de Garantia de

Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no

âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (Pronaf), e ajusta normas a

serem aplicadas às operações contratadas no

âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária

Mais, de que trata a Seção 1-A do Capítulo 12

(Programas Especiais) do Manual de Crédito Rural

(MCR).

Resolução n° 4.734,

de 27 de junho de 2019

Estabelece condições e procedimentos para a

realização de operações de desconto de

recebíveis de arranjo de pagamento integrante

do Sistema de Pagamentos Brasileiro baseado em

conta pós-paga e de depósito à vista e de

operações de crédito garantidas por esses

recebíveis, por parte das instituições financeiras;

e altera o art. 2º da Resolução nº 4.593, de 28 de

agosto de 2017.

Resolução n° 4.733,

de 27 de junho de 2019

Dispõe sobre as condições de emissão de Letra

Financeira por parte das instituições financeiras

que especifica.

Resolução n° 4.732,

de 27 de junho de 2019

Altera a Resolução nº 3.427, de 21 de dezembro

de 2006, para redefinir a periodicidade da

elaboração do Relatório de Monitoramento de

Riscos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Resolução n° 4.731,

de 27 de junho de 2019

Ajusta normas do Programa de Garantia de

Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no

âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (Pronaf).

Resolução n° 4.730,

de 27 de junho de 2019

Ajusta normas gerais do crédito rural a serem

aplicadas a partir de 1º de julho de 2019.

Resolução n° 4.729,

de 27 de junho de 2019

Ajusta normas a serem aplicadas às operações

contratadas no âmbito do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de

que trata o Capítulo 10 do Manual de Crédito

Rural (MCR).

Resolução n° 4.728,

de 27 de junho de 2019

Define os encargos financeiros e o bônus de

adimplência das operações rurais realizadas com

recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento para o período de 1º de julho de

2019 a 30 de junho de 2020.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 40

Resolução n° 4.727,

de 27 de junho de 2019

Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a

serem aplicadas às operações contratadas a

partir de 1º de julho de 2019.

Resolução n° 4.726,

de 27 de junho de 2019

Amplia o percentual de subdirecionamento dos

recursos à vista (MCR 6-2) destinado à

contratação de operações no âmbito do

Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor

Rural (Pronamp), altera o prazo das operações de

custeio agrícola com recursos controlados,

modifica as condições para alongamento dessas

operações, institui subdirecionamento dos

recursos captados por meio da emissão de Letras

de Crédito do Agronegócio (MCR 6-7), simplifica

as condições da linha de Financiamento para

Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) e promove

outros ajustes no Capítulo 6 do MCR.

Resolução n° 4.725,

de 27 de junho de 2019

Simplifica regras relativas ao enquadramento e

ao processo de análise de cobertura do Programa

de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro),

de que trata o Capítulo 16 do Manual de Crédito

Rural (MCR), ajusta a remuneração ao agente e ao

técnico responsável pela comprovação de perdas

e altera as disposições referentes à regulação dos

responsáveis por comprovação de perdas desse

Programa.

Resolução n° 4.724,

de 27 de junho de 2019

Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de

tolerância para o ano de 2022.

Resolução n° 4.723,

de 30 de maio de 2019

Altera a Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de

2013, e seus Anexos I e II, Estatuto e Regulamento

do Fundo Garantidor do Cooperativismo de

Crédito (FGCoop), para promover ajustes nos

mecanismos de governança do Fundo e na

contribuição das instituições a ele associadas.

Resolução n° 4.722,

de 30 de maio de 2019

Altera o Estatuto e o Regulamento do Fundo

Garantidor de Créditos (FGC), de que tratam,

respectivamente, os Anexos I e II à Resolução nº

4.222, de 23 de maio de 2013.

Resolução n° 4.721,

de 30 de maio de 2019

Dispõe sobre a constituição, a autorização para

funcionamento, o funcionamento, as

reorganizações societárias e o cancelamento da

autorização para funcionamento das Sociedades

de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa

de Pequeno Porte.

Resolução n° 4.720,

de 30 de maio 2019

Dispõe sobre os critérios gerais para elaboração e

divulgação de demonstrações financeiras pelas

instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil.

Resolução n° 4.719,

de 30 maio de 2019

Altera o prazo máximo para reembolso das

operações de custeio agrícola contratadas para

cumprimento das exigibilidades adicionais de

aplicação no crédito rural de que trata a Seção 9

(Normas Transitórias) do Capítulo 6 (Recursos) do

Manual de Crédito Rural (MCR).

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 41

Resolução n° 4.718,

de 30 de maio de 2019

Ajusta normas a serem aplicadas às operações

contratadas no âmbito do Fundo de Terras e da

Reforma Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A

do Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual

de Crédito Rural (MCR).

Resolução n° 4.717,

de 25 abril de 2019

Ajusta normas em decorrência da edição da

Resolução nº 4.709, de 31 de janeiro de 2019.

Resolução n° 4.716,

de 25 de abril de 2019

Estabelece regras para autorização de captação

de poupança rural por cooperativas de crédito e

disciplina o cumprimento da exigibilidade de

aplicação em crédito rural e do encaixe

obrigatório advindos dessa captação, de que trata

a Seção 4 do Capítulo 6 do Manual de Crédito

Rural (MCR).

Resolução n° 4.715,

de 25 de abril de 2019

Define os recursos para os financiamentos ao

amparo do Fundo de Defesa da Economia

Cafeeira (Funcafé).

Resolução n° 4.714,

de 29 de março de 2019

Dispõe sobre a exigência de inscrição no Cadastro

Ambiental Rural (CAR) na concessão de

financiamentos rurais a empreendimentos de

beneficiários do Programa Nacional de Reforma

Agrária (PNRA) enquadrados nos Grupos “A” e

“A/C” do Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar (Pronaf).

Resolução n° 4.713,

de 28 de março de 2019

Dispõe sobre as operações de microcrédito,

inclusive as de microcrédito produtivo orientado,

realizadas pelas instituições financeiras e demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil, e sobre o direcionamento de

recursos para essas operações.

Resolução n° 4.712,

de 28 de março de 2019

Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março de

2010, que dispõe sobre o capital estrangeiro no

País e seu registro no Banco Central do Brasil e

dá outras providências.

Resolução n° 4.711,

de 27 de fevereiro de 2019

Prorroga o vencimento das operações de crédito

rural contratadas por produtores rurais ou

agricultores familiares em regiões atingidas pelo

rompimento/colapso de barragens no Município

de Brumadinho (MG).

Resolução n° 4.710,

de 31 de janeiro de 2019

Altera a Resolução nº 4.707, de 19 de dezembro

de 2018, que estabelece condições e

procedimentos para a realização, por instituições

financeiras, de operações de crédito vinculadas a

recebíveis de arranjo de pagamento.

Resolução n° 4.709,

de 31 de janeiro de 2019

Institui exigibilidades adicionais de aplicação em

crédito rural dos Recursos Obrigatórios e da

Poupança Rural para o período de 1º de fevereiro

a 30 de junho de 2019; ajusta condições do

direcionamento dos recursos captados por meio

de emissão de Letras de Crédito do Agronegócio

(MCR 6-7) destinado ao financiamento de

operações de crédito rural; e altera os fatores de

ponderação incidentes sobre as operações

lastreadas com Recursos Obrigatórios (MCR 6-2)

ao amparo do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) a

partir de 1º de julho de 2019.

Resolução n° 4.708,

de 31 de janeiro de 2019

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 42

Regulamenta a restituição de valores creditados

indevidamente em razão de óbito, em favor de

pessoa natural falecida, em instituições

integrantes do Sistema Financeiro Nacional, por

pessoa jurídica de direito público interno,

conforme Medida Provisória nº 871, de 18 de

janeiro de 2019.

Resolução n° 4.707,

de 19 dezembro de 2018

Estabelece condições e procedimentos para a

realização, por instituições financeiras, de

operações de crédito vinculadas a recebíveis de

arranjo de pagamento.

Resolução n° 4.706,

de 19 de dezembro de 2018

Dispõe sobre procedimentos para o registro

contábil de remuneração do capital pelas

instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil, exceto cooperativas de crédito.

Resolução n° 4.705,

19 de dezembro de 2018

Altera o Regulamento anexo à Resolução

nº 3.339, de 26 de janeiro de 2006, que disciplina

as operações compromissadas envolvendo títulos

de renda fixa.

Resolução n° 4.704,

de 19 de dezembro de 2018

Altera a Resolução nº 4.193, de 1º de março de

2013, que dispõe sobre apuração dos

requerimentos mínimos de Patrimônio de

Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal, e

a Resolução nº 4.502, de 30 de junho de 2016,

que estabelece requisitos mínimos a serem

observados na elaboração e na execução de

planos de recuperação.

Resolução n° 4.703,

de 19 de dezembro de 2018

Altera disposições da Resolução nº 4.192, de 1º de

março de 2013, que dispõe sobre a metodologia

para apuração do Patrimônio de Referência (PR),

relativamente à dedução do Nível II de

instrumentos que possam ser extintos ou

conversíveis em ações no decurso de regime de

resolução.

Resolução n° 4.702,

de 19 de dezembro de 2018

Define limite global anual para contratação de

operações de crédito com os órgãos e entidades

do setor público em 2019 a ser observado pelas

instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil.

Resolução n° 4.701,

de 19 de dezembro de 2018

Ajusta as normas do Programa de Garantia de

Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no

âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (Pronaf).

Resolução nº 4.700,

de 27 de novembro de 2018

Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de

2013, e o seu Anexo I - Estatuto do Fundo

Garantidor de Créditos (FGC) - para estabelecer

critérios para eleição de membros do Conselho

de Administração e da Diretoria Executiva do

Fundo.

Resolução nº 4.699,

de 27 de novembro de 2018

Dispõe sobre a obrigatoriedade de apuração e de

divulgação do custo efetivo total nas operações

de crédito rural (CETCR).

Resolução nº 4.698,

de 27 de novembro de 2018

Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de

2018, que estabelece limites máximos de

exposição por cliente e limite máximo de

exposições concentradas.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 43

Resolução nº 4.697,

de 27 de novembro de 2018

Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de

2016, que dispõe sobre a abertura e o

encerramento de contas de depósitos por meio

eletrônico.

Resolução nº 4.696,

de 27 de novembro de 2018

Altera o Regulamento anexo à Resolução

nº 2.309, de 28 de agosto de 1996, que dispõe

sobre as operações de arrendamento mercantil.

Resolução nº 4.695,

de 27 de novembro de 2018

Altera a Resolução nº 3.922, de 25 de novembro

de 2010, que dispõe sobre as aplicações dos

recursos dos regimes próprios de previdência

social instituídos pela União, Estados, Distrito

Federal e Municípios e a Resolução nº 4.661, de

25 de maio de 2018, que dispõe sobre as

diretrizes de aplicação dos recursos garantidores

dos planos administrados pelas entidades

fechadas de previdência complementar.

Resolução nº 4.694,

de 29 de novembro de 2018

Altera a Resolução nº 2.907, de 29 de novembro

de 2001, que autoriza a constituição e o

funcionamento de fundos de investimento em

direitos creditórios e de fundos de aplicação em

quotas de fundos de investimento em direitos

creditórios.

Resolução nº 4.693,

de 29 de outubro de 2018

Dispõe sobre condições e limites para a

realização de operações de crédito com partes

relacionadas por instituições financeiras e por

sociedades de arrendamento mercantil, para fins

do disposto no art. 34 da Lei nº 4.595, de 31 de

dezembro de 1964.

Resolução nº 4.692,

de 29 de outubro de 2018

Altera a Resolução nº 4.655, de 26 de abril de

2018, que dispõe sobre a cobrança de encargos

em decorrência de atraso no pagamento ou na

liquidação de obrigações relacionadas com

faturas de cartão de crédito e de demais

instrumentos de pagamento

pós-pagos.

Resolução nº 4.691,

de 29 de outubro de 2018

Altera as Resoluções nº 3.932, de 16 de dezembro

de 2010, e nº 4.676, de 31 de julho de 2018, que

dispõem sobre o direcionamento dos recursos

captados em depósitos de poupança pelas

entidades integrantes do Sistema Brasileiro de

Poupança e Empréstimo (SBPE).

Resolução nº 4.690,

de 29 de outubro de 2018

Propõe alteração dos limites para contratação de

operações de crédito interno com e sem garantia

da União com órgãos e entidades do setor

público em 2018, que deverão ser observados

pelas instituições financeiras e demais

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil, definidos no Anexo à Resolução

nº 4.589, de 29 de junho de 2017.

Resolução nº 4.689,

de 25 de setembro de 2018

Altera o art. 9º da Resolução nº 4.674, de 26 de

junho de 2018.

Resolução nº 4.688,

de 25 de setembro de 2018

Altera os Anexos I e II da Resolução

nº 4.222, de 23 de maio de 2013 - Estatuto e

Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos

(FGC).

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 44

Resolução nº 4.687,

de 25 de setembro de 2018

Estabelece normas aplicáveis às operações do

sistema de equalização de taxas de juros do

Programa de Financiamento às Exportações

(Proex).

Resolução nº 4.686,

de 25 de setembro de 2018

Ajusta normas para formalização das operações

de crédito rural, de que trata o MCR 3-1; da linha

de Crédito de Investimento para Agregação de

Renda (Pronaf Agroindústria), ao amparo do

Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o MCR

10-6; e do Programa de Incentivo à Irrigação e à

Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra),

de que trata o MCR 13-3.

Resolução nº 4.685,

de 29 de agosto de 2018

Ajusta regras relativas ao fornecimento e registro

de coordenadas geodésicas em operações de

crédito rural e altera os fatores de ponderação

incidentes sobre as operações de custeio

lastreadas em Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) ao

amparo do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (Pronaf).

Resolução nº 4.684,

de 29 de agosto de 2018

Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de

2006, que dispõe sobre a prestação de serviços

de pagamento de salários, aposentadorias e

similares sem cobrança de tarifas.

Resolução nº 4.683,

de 29 de agosto de 2018

Revoga a Resolução nº 3.074, de 24 de abril de

2003. Considera-se consumada a extinção da

Reserva para o Desenvolvimento Institucional do

Banco Central (Redi-BC) após a data-base de 30

de junho de 2018.

Resolução nº 4.682,

de 29 de agosto de 2018

Altera a Resolução nº 4.520, de 16 de setembro

de 2016, que estabelece diretrizes para a

aquisição de papel moeda e moeda metálica

destinados ao serviço do meio circulante.

Resolução nº 4.681,

de 31 de julho de 2018

Altera o Estatuto do Fundo Garantidor do

Cooperativismo de Crédito (FGCoop), de que trata

o Anexo I à Resolução nº 4.284, de 5 de novembro

de 2013.

Resolução nº 4.680,

de 31 de julho de 2018

Dispõe sobre a apuração do Capital Principal do

Patrimônio de Referência, de que trata a

Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013.

Resolução nº 4.679,

de 31 de julho de 2018

Disciplina a utilização de recursos captados dos

fundos de que tratam a Lei nº 7.827, de 27 de

setembro de 1989, o art. 10 da Lei

nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, e a Lei nº

8.036, de 11 de maio de 1990, para composição

do Patrimônio de Referência (PR) até 30 de junho

de 2018, e altera disposições relativas à apuração

do Nível II do PR, de que trata a Resolução nº

4.192, de 1º de março de 2013.

Resolução nº 4.678,

de 31 de julho de 2018

Dispõe sobre a apuração dos limites de exposição

por cliente pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Resolução nº 4.677,

de 31 de julho de 2018

Estabelece limites máximos de exposição por

cliente e limite máximo de exposições

concentradas.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 45

Resolução nº 4.676,

de 31 de julho de 2018

Dispõe sobre os integrantes do Sistema Brasileiro

de Poupança e Empréstimo (SBPE), do Sistema

Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema de

Financiamento Imobiliário (SFI), as condições

gerais e os critérios para contratação de

financiamento imobiliário pelas instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil e disciplina

o direcionamento dos recursos captados em

depósitos de poupança.

Resolução nº 4.675,

de 26 de junho de 2018

Define a Taxa de Juros do Crédito Rural (TCR) para

operações de investimento com recursos da

poupança rural, de que trata o MCR 6-4, e ajusta

normas a serem aplicadas às operações

contratadas no âmbito do Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),

do Programa de Garantia de Preços para a

Agricultura Familiar (PGPAF), e do Programa de

Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

Resolução nº 4.674,

de 26 de junho de 2018

Define os encargos financeiros e o bônus de

adimplência das operações rurais realizadas com

recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento para o período de 1º de julho de

2018 a 30 de junho de 2019.

Resolução nº 4.673,

de 26 de junho de 2018

Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas de

juros aplicáveis às operações de crédito rural com

recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento.

Resolução nº 4.672,

de 26 de junho de 2018

Altera a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de

2018, que dispõe sobre metodologia de cálculo

dos encargos financeiros incidentes sobre os

financiamentos de operações de crédito não rural

com recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento do Norte, do Nordeste e do

Centro-Oeste, de que trata o art. 1º-A da Lei nº

10.177, de 12 de janeiro de 2001.

Resolução nº 4.671,

de 26 de junho de 2018

Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de

tolerância para o ano de 2021.

Resolução nº 4.670,

de 14 de junho de 2018

Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de novembro

de 2015, que dispõe sobre as normas que

disciplinam a aplicação dos recursos das reservas

técnicas, das provisões e dos fundos das

sociedades seguradoras, das sociedades de

capitalização, das entidades abertas de

previdência complementar e dos resseguradores

locais, sobre as aplicações dos recursos exigidos

no País para a garantia das obrigações de

ressegurador admitido e sobre a carteira dos

Fundos de Aposentadoria Programada Individual

(Fapi).

Resolução nº 4.669,

de 06 de junho de 2018

Altera regras sobre o período de cálculo dos

Recursos Obrigatórios e da Poupança Rural, a

dedução, a faixa de isenção da exigibilidade, o

percentual de direcionamento e a utilização, em

operações destinadas a investimentos

agropecuários, dos Recursos Obrigatórios, a

obrigatoriedade de aplicação em crédito rural dos

recursos de direcionamentos recolhidos e

transferidos às instituições financeiras e fixa a

taxa máxima de juros aplicável a operações

financiadas com recursos do subdirecionamento

da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 46

Resolução nº 4.668,

de 06 de junho de 2018

Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a

serem aplicadas às operações contratadas a

partir de 1º de julho de 2018.

Resolução nº 4.667,

de 06 de junho de 2018

Ajusta normas dos programas de investimento

agropecuários amparados por recursos do Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES), a partir de 1º de julho de 2018.

Resolução nº 4.666,

de 06 de junho de 2018

Ajusta normas gerais do crédito rural a serem

aplicadas a partir de 1º de julho de 2018.

Resolução nº 4.665,

de 06 de junho de 2018

Ajusta normas a serem aplicadas, a partir de 1º

de julho de 2018, às operações contratadas no

âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o

Capítulo 10, e as normas do Fundo de Terras e da

Reforma Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A

do Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual

de Crédito Rural (MCR).

Resolução nº 4.664,

de 06 de junho de 2018

Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas de

juros aplicáveis às operações de crédito rural com

recursos controlados, com exceção das

operações com recursos dos Fundos

Constitucionais de Financiamento.

Resolução nº 4.663,

de 05 de junho de 2018

Prorroga a data de obrigatoriedade de

apresentação do recibo de inscrição no Cadastro

Ambiental Rural (CAR) para a concessão de

crédito rural.

Resolução nº 4.661,

de 25 de maio de 2018

Dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos

recursos garantidores dos planos administrados

pelas entidades fechadas de previdência

complementar.

Resolução nº 4.659,

de 26 de abril de 2018

Dispõe sobre os requisitos prudenciais aplicáveis

à captação, por cooperativas de crédito, de

recursos de Municípios, de seus órgãos ou

entidades e das empresas por eles controladas, e

sobre o correspondente cálculo da garantia

prestada pelos fundos garantidores de que trata

o art. 12, inciso IV, da Lei Complementar nº 130,

de 17 de abril de 2009.

Resolução nº 4.658,

de 26 de abril de 2018

Dispõe sobre a política de segurança cibernética e

sobre os requisitos para a contratação de

serviços de processamento e armazenamento de

dados e de computação em nuvem a serem

observados pelas instituições financeiras e

demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.657,

de 26 de abril de 2018

Altera a Resolução nº 4.606, de 19 de outubro de

2017.

Resolução nº 4.656,

de 26 de abril de 2018

Dispõe sobre a sociedade de crédito direto e a

sociedade de empréstimo entre pessoas,

disciplina a realização de operações de

empréstimo e de financiamento entre pessoas

por meio de plataforma eletrônica e estabelece

os requisitos e os procedimentos para

autorização para funcionamento, transferência

de controle societário, reorganização societária e

cancelamento da autorização dessas instituições.

Resolução nº 4.655,

de 26 de abril de 2018

Dispõe sobre a cobrança de encargos em

decorrência de atraso no pagamento ou na

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 47

liquidação de obrigações relacionadas com

faturas de cartão de crédito e de demais

instrumentos de pagamento pós-pagos.

Resolução nº 4.654,

de 26 de abril de 2018

Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de

2017, que dispõe sobre a emissão de Letras

Imobiliárias Garantidas.

Resolução nº 4.653,

de 26 de abril de 2018

Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de

2013, para ajustar a contribuição ordinária,

estabelecer a contribuição adicional e alterar o

estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor de

Créditos (FGC), que estabelecem ajuste na meta

de porte do patrimônio do fundo, criação de

reserva contábil destinada a custear as operações

com as instituições financeiras que designa e a

alteração de regras relativas à sua governança.

Resolução nº 4.652,

de 26 de abril de 2018

Define requisitos mínimos para a contratação de

seguro rural como substituto ao enquadramento

no Programa de Garantia da Atividade

Agropecuária (Proagro) e altera regra que impede

o produtor beneficiado pelo Programa de

Garantia de Preços para a Agricultura Familiar

(PGPAF) de receber a indenização do Proagro.

Resolução nº 4.651,

de 26 de abril de 2018

Altera regras do crédito rural para compatibilizar

a regulamentação sobre cobrança de encargos,

multas e juros de mora por inadimplemento com

a Resolução nº 4.558, de 23 de fevereiro de 2017,

e ajustar regras sobre renegociações de

operações de crédito rural em curso irregular.

Resolução nº 4.650,

de 28 de março de 2018

Altera o percentual do encaixe obrigatório sobre

recursos captados em depósitos de poupança

rural e em depósitos de poupança pelas

entidades integrantes do Sistema Brasileiro de

Poupança e Empréstimo (SBPE).

Resolução nº 4.649,

de 28 de março de 2018

Dispõe sobre a prestação de serviços por parte

de instituições financeiras a instituições de

pagamento e a outras instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Resolução nº 4.648,

de 28 de março de 2018

Dispõe sobre o recebimento de boleto de

pagamento com a utilização de recursos em

espécie.

Resolução nº 4.647,

de 28 de março de 2018

Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de

2017, que dispõe sobre a emissão de Letra

Imobiliária Garantida (LIG).

Resolução nº 4.646,

de 28 de março de 2018

Dispõe sobre ajustes nas normas do Programa

Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural

(Pronamp) e dos financiamentos com recursos do

Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Resolução nº 4.645,

de 16 de março de 2018

Define metodologia para cálculo da Taxa de Juros

de Longo Prazo (TJLP).

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 48

Resolução nº 4.644,

de 28 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.171, de 20 de dezembro

de 2012, que estabelece critérios, condições e

prazos para a concessão de financiamentos ao

amparo de recursos do Fundo de

Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Fundo

de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do

Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste

(FDCO), entre outras condições.

Resolução nº 4.643,

de 28 de fevereiro de 2018

Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do

art. 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001,

que trata do Fundo de Financiamento ao

Estudante do Ensino Superior (Fies), com a

finalidade de estabelecer os encargos financeiros

das operações de crédito da modalidade de

financiamento de que trata o art. 15-D da referida

Lei realizadas com recursos dos Fundos de

Desenvolvimento e de estabelecer prazo para a

restituição dos valores devidos ao fundo de

origem do recurso.

Resolução nº 4.642,

de 28 de fevereiro de 2018

Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do

art. 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001,

que trata do Fundo de Financiamento ao

Estudante do Ensino Superior (Fies), com a

finalidade de estabelecer os encargos financeiros

das operações de crédito da modalidade de

financiamento de que trata o art. 15-D da referida

Lei realizadas com recursos dos Fundos

Constitucionais e de estabelecer prazo para a

restituição dos valores devidos ao fundo de

origem do recurso.

Resolução nº 4.641,

de 22 de fevereiro de 2018

Atualiza as regras aplicáveis à fiscalização das

operações de crédito rural pelas instituições

financeiras.

Resolução nº 4.640,

de 22 de fevereiro de 2018

Revoga regras de recolhimento por deficiências

de aplicação em operações de crédito rural e de

transferência de recursos para aplicação em

período subsequente, disciplinadas no Capítulo 6

do Manual de Crédito Rural.

Resolução nº 4.639,

de 22 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de

2006, que dispõe sobre a prestação de serviços

de pagamento de salários, aposentadorias e

similares sem cobrança de tarifas.

Resolução nº 4.638,

de 22 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.593, de 28 de agosto de

2017, que dispõe sobre o registro e o depósito

centralizado de ativos financeiros e valores

mobiliários por parte de instituições financeiras e

demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil, bem como sobre a

prestação de serviços de custódia de ativos

financeiros.

Resolução nº 4.637,

de 22 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março de

2010, que dispõe sobre o capital estrangeiro no

País e seu registro no Banco Central do Brasil e

dá outras providências.

Resolução nº 4.636,

de 22 de fevereiro de 2018

Estabelece critérios e condições para a

divulgação, em notas explicativas, de informações

sobre partes relacionadas por instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 49

Resolução nº 4.635,

de 22 de fevereiro de 2018

Revoga a Resolução nº 2.391, de 22 de maio de

1997, que dispõe sobre a emissão de valores

mobiliários representativos de dívida realizada

por sociedades controladas direta ou

indiretamente por estados, municípios e pelo

Distrito Federal.

Resolução nº 4.634,

de 22 de fevereiro de 2018

Define condições para o direcionamento da

subexigibilidade do Programa Nacional de Apoio

ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e ajusta

normas no Pronamp e no Programa para

Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

Resolução nº 4.633,

de 22 de fevereiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de novembro

de 2015, que dispõe sobre as normas que

disciplinam a aplicação dos recursos das reservas

técnicas, das provisões e dos fundos das

sociedades seguradoras, das sociedades de

capitalização, das entidades abertas de

previdência complementar e dos resseguradores

locais, sobre as aplicações dos recursos exigidos

no País para a garantia das obrigações de

ressegurador admitido e sobre a carteira dos

Fundos de Aposentadoria Programada Individual

(Fapi).

Resolução nº 4.632,

de 22 de fevereiro de 2018

Altera as normas para contratação das operações

de crédito fundiário ao amparo do Fundo de

Terras e da Reforma Agrária (FTRA), no âmbito do

Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF),

de que tratam a Lei Complementar nº 93, de 4 de

fevereiro de 1998, a Lei nº 13.001, de 20 de junho

de 2014, e o Decreto nº 4.892, de 25 de novembro

de 2003.

Resolução nº 4.631,

de 22 de fevereiro de 2018

Define condições para as instituições financeiras

contratarem operações de crédito rural por

intermédio de agentes de crédito de rural.

Resolução nº 4.630,

de 25 de janeiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de

2016, que dispõe sobre a abertura e o

encerramento de contas de depósitos por meio

eletrônico.

Resolução nº 4.629,

de 25 de janeiro de 2018

Altera a Resolução nº 4.433, de 23 de julho de

2015, que dispõe sobre a constituição e o

funcionamento de componente organizacional de

ouvidoria.

Resolução nº 4.628,

de 25 de janeiro de 2018

Regulamenta o inciso II do art. 5º-C da Lei

nº 10.260, de 12 de julho de 2001, de que trata o

Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), com a

finalidade de estabelecer a forma de definição da

taxa de juros real igual a zero.

Resolução nº 4.627,

de 25 de janeiro de 2018

Inclui o item 4-A na Seção 15 (Programa de

Garantia de Preços para Agricultura Familiar -

PGPAF) do Capítulo 10 (Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)

do Manual de Crédito Rural (MCR).

Resolução nº 4.626,

de 25 de janeiro de 2018 (Revogado)

Altera a Resolução nº 3.792, de 24 de setembro

de 2009, que dispõe sobre as diretrizes de

aplicação dos recursos garantidores dos planos

administrados pelas entidades fechadas de

previdência complementar.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 50

Resolução nº 4.625,

de 25 de janeiro de 2018 (Revogado)

Prorroga a data de obrigatoriedade de

apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR)

para a concessão de crédito rural no Bioma

Amazônia e substitui a Taxa de Juros de Longo

Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) nas

operações contratadas ao amparo do Programa

de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias

(Procap-Agro) e do Programa de

Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de

Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).

Resolução nº 4.624,

de 18 de janeiro de 2018

Altera e consolida as normas relativas à

metodologia de cálculo da Taxa Básica Financeira

(TBF) e da Taxa Referencial (TR).

Resolução nº 4.622,

de 02 de janeiro de 2018

Dispõe sobre metodologia de cálculo dos

encargos financeiros incidentes sobre os

financiamentos de operações de crédito não rural

com recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento do Norte, do Nordeste e do

Centro-Oeste de que trata o art. 1º-A da Lei nº

10.177, de 12 de janeiro de 2001.

Circulares

Circular n° 3.968,

de 31 de outubro de 2019

Altera o Regulamento anexo à Circular

nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015, disciplinando a

exigência de interoperabilidade entre sistemas de

registro que ofertam o registro de um mesmo

tipo de ativo financeiro para constituição de ônus

e gravames sobre esses ativos.

Circular n° 3.967,

de 09 de outubro de 2019

Altera a Circular nº 3.747, de 27 de fevereiro de

2015, que dispõe sobre as condições para

registro das informações a respeito das garantias

constituídas sobre imóveis, nos termos da

Resolução nº 4.088, de 24 de maio de 2012,

relativas às operações de crédito que especifica.

Circular n° 3.966,

de 02 de outubro de 2019

Dispõe sobre os critérios para a mensuração do

valor justo de elementos patrimoniais e de

resultado pelas administradoras de consórcio e

instituições de pagamento.

Circular n° 3.965,

de 02 de outubro de 2019

Dispõe sobre os critérios para reconhecimento e

mensuração contábeis de ativos não financeiros

mantidos para venda pelas administradoras de

consórcio e instituições de pagamento.

Circular n° 3.964,

de 25 de setembro de 2019

Dispõe sobre a remessa eletrônica de

demonstrações financeiras de publicação

obrigatória para fins de constituição da Central de

Demonstrações Financeiras do Sistema

Financeiro Nacional.

Circular n° 3.963,

de 24 de setembro de 2019

Dispõe sobre o depósito de Letras Financeiras em

entidade autorizada pelo Banco Central do Brasil.

Circular n° 3.962,

de 24 de setembro de 2019

Dispõe sobre os procedimentos aplicáveis aos

processos de autorização para funcionamento, de

cancelamento da autorização para

funcionamento, de autorização para alteração de

controle societário e para reorganização

societária das Sociedades de Crédito ao

Microempreendedor e à Empresa de Pequeno

Porte.

Circular n° 3.961,

de 24 de setembro de 2019

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 51

Altera a Circular nº 3.639, de 4 de março de 2013,

que estabelece procedimentos para cálculo da

parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)

referente às exposições sujeitas à variação dos

preços de mercadorias (commodities) cujo

requerimento de capital é calculado mediante

abordagem padronizada, de que trata a

Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013.

Circular n° 3.960,

de 04 de setembro de 2019

Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de

2013, que regulamenta, no âmbito do Banco

Central do Brasil, as disposições sobre o capital

estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no

exterior.

Circular n° 3.959,

de 04 de setembro de 2019

Dispõe sobre os procedimentos para elaboração

e divulgação de demonstrações financeiras pelas

instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil.

Circular n° 3.958,

de 28 de agosto de 2019

Dispõe sobre a remessa de informações a

respeito da divulgação de dados abertos pelas

instituições financeiras e demais instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil.

Circular n° 3.957,

de 14 de agosto de 2019

Altera a Circular nº 3.690, de 16 de dezembro de

2013, para aprimorar as informações sobre as

operações de câmbio referentes ao ingresso de

valores de exportação oriundos de conta do

exportador no exterior.

Circular n° 3.956,

de 01 de agosto de 2019

Altera a Circular nº 3.598, de 6 de junho de 2012,

que institui o boleto de pagamento e suas

espécies e dispõe sobre a sua emissão e

apresentação e sobre a sistemática de liquidação

das transferências de fundos a eles associadas.

Circular n° 3.955,

de 29 de setembro de 2019

Estabelece procedimentos a serem observados

no processo de registro de gestor de banco de

dados para a recepção de informações de

adimplemento de que trata a Lei nº 12.414, de 9

de junho de 2011, oriundas de instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem

como procedimentos a serem observados nos

processos de cancelamento do referido registro,

de comunicação de designação ou desligamento

de diretor responsável e de comunicação de

alteração no grupo de controle.

Circular n° 3.954,

de 10 de setembro de 2019

Altera o Regulamento do Sistema Especial de

Liquidação e de Custódia (Selic), anexo à Circular

nº 3.587, de 26 de março de 2012, para dispor

sobre a constituição de gravames e ônus no

âmbito desse sistema e atualizar procedimentos

e nomenclaturas.

Circular n° 3.953,

de 10 de julho de 2019

Institui a identificação padronizada de operações

de crédito na remessa de informações ao Sistema

de Informações de Créditos (SCR), de que trata a

Resolução

nº 4.571, de 26 de maio de 2017, e em todos os

registros que identifiquem operações de crédito,

realizados em entidades autorizadas a exercer as

atividades de registro ou de depósito centralizado

de ativos financeiros e valores mobiliários.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 52

Circular n° 3.952,

de 27 de junho de 2019

Dispõe sobre o registro de recebíveis decorrentes

de transações no âmbito de arranjo de

pagamento baseado em conta pós-paga e de

depósito à vista integrante do Sistema de

Pagamentos Brasileiro.

Circular n° 3.951,

de 26 de junho de 2019

Altera a Circular nº 3.916, de 22 de novembro de

2018, que define as regras do recolhimento

compulsório sobre recursos a prazo.

Circular n° 3.950,

de 25 de junho de 2019

Dispõe sobre os critérios gerais para elaboração e

divulgação de demonstrações financeiras pelas

administradoras de consórcio e instituições de

pagamento.

Circular n° 3.949,

de 25 de junho de 2019

Altera as Circulares nº 3.644 e nº 3.648, ambas de

4 de março de 2013, estabelecendo novos

tratamentos, no arcabouço prudencial para o

risco de crédito, para exposições de crédito rural

e ajustando o tratamento de exposições a

grandes empresas.

Circular n° 3.948,

de 25 de junho de 2019

Altera a Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013,

estabelecendo novos tratamentos para

exposições com garantias imobiliárias no

arcabouço prudencial para o risco de crédito.

Circular n° 3.947,

de 25 de junho de 2019

Altera as Circulares nºs 3.634, 3.635, 3.636, 3.637,

3.638, 3.639, 3.641, 3.645 e 3.646, todas de 4 de

março de 2013, que estabelecem procedimentos

para cálculo da parcela dos ativos ponderados

pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco

de mercado, de que trata a Resolução nº 4.193,

de 1º de março de 2013.

Circular n° 3.946,

de 25 de junho de 2019

Estabelece cobrança de custo financeiro

proporcional das instituições financeiras que

apresentarem deficiência nas exigibilidades

adicionais de aplicação em crédito rural de que

trata a Seção 9 (Normas Transitórias) do Capítulo

6 (Recursos) do Manual de Crédito Rural (MCR).

Circular n° 3.945,

de 12 de junho de 2019

Dispõe sobre a remessa de informações sobre

cotistas de fundos de investimento.

Circular n° 3.944,

de 29 de maio de 2019

Altera a Circular nº 3.681, de 4 de novembro de

2013, que dispõe sobre o gerenciamento de

riscos, os requerimentos mínimos de patrimônio,

a governança de instituições de pagamento e a

preservação do valor e da liquidez dos saldos em

contas de pagamento.

Circular n° 3.943,

de 23 de maio de 2019

Altera a Circular nº 3.916, de 22 de novembro de

2018, que define as regras do recolhimento

compulsório sobre recursos a prazo.

Circular n° 3.942,

de 21 de maio de 2019

Estabelece procedimentos para a execução pelas

instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil das medidas determinadas pela

Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019, que dispõe

sobre o cumprimento de sanções impostas por

resoluções do Conselho de Segurança das Nações

Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de

pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a

designação nacional de pessoas investigadas ou

acusadas de terrorismo, de seu financiamento ou

de atos a ele correlacionados.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 53

Circular n° 3.941,

de 23 de abril de 2019

Dispõe sobre o fornecimento, pelas instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil, do Mapa de Composição de Capital.

Circular n° 3.940,

de 17 de abril de 2019

Dispõe sobre o registro de responsáveis no

sistema de Informações sobre Entidades de

Interesse do Banco Central do Brasil (Unicad) pela

remessa de informações e pelas operações de

meio circulante e altera a Circular nº 3.538, de 1º

de junho de 2011.

Circular n° 3.939,

de 17 de abril de 2019

Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de

2013, que regulamenta, no âmbito do Banco

Central do Brasil, as disposições sobre o capital

estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no

exterior.

Circular n° 3.938,

de 17 de abril de 2019

Altera a Circular nº 3.876, de 31 de janeiro de

2018, que dispõe sobre metodologias e

procedimentos para a avaliação da suficiência do

valor de Patrimônio de Referência (PR) mantido

para a cobertura do risco de variação das taxas

de juros em instrumentos classificados na

carteira bancária (IRRBB), a identificação,

mensuração e controle do IRRBB, e altera a

Circular nº 3.930, de 14 de fevereiro de 2019, nos

dispositivos relacionados à divulgação pública e

remessa ao Banco Central do Brasil de

informações relativas ao IRRBB para as

instituições enquadradas no Segmento 3 (S3).

Circular n° 3.937,

de 04 de abril de 2019

Dispõe sobre os procedimentos para registro

contábil de remuneração do capital pelas

administradoras de consórcio e instituições de

pagamento e altera documento do Plano Contábil

das Instituições do Sistema Financeiro Nacional.

Circular n° 3.936,

de 04 de abril de 2019

Altera a Circular nº 3.432, de 3 de fevereiro de

2009, que dispõe sobre a constituição e o

funcionamento de grupos de consórcio.

Circular n° 3.935,

de 04 de abril de 2019

Estabelece procedimentos para remessa de

informações relativas às operações de

microcrédito e define critérios para aferição do

cumprimento do direcionamento nessas

operações.

Circular n° 3.934,

de 03 de abril de 2019

Dispõe sobre a vedação do registro de novas

emissões de instrumentos para curso no âmbito

do Convênio de Pagamentos e Créditos

Recíprocos (CCR) e altera a Circular nº 3.871, de

21 de dezembro de 2017.

Circular n° 3.933,

de 26 de março de 2019

Dispõe sobre procedimento para o cálculo da

taxa de juros “PRE” de que trata o art. 4º, inciso I,

da Resolução nº 4.664, de 6 de junho de 2018.

Circular n° 3.931,

de 14 de fevereiro de 2019

Altera dispositivo do Regulamento do Sistema de

Transferência de Reservas (STR), anexo à Circular

nº 3.100, de 28 de março de 2002, para atribuir ao

Departamento de Operações Bancárias e de

Sistema de Pagamentos a responsabilidade pela

alteração e divulgação de tarifas do STR.

Circular n° 3.930,

de 14 de fevereiro de 2019

Dispõe sobre a divulgação do Relatório de Pilar 3.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 54

Circular n° 3.929,

de 13 de fevereiro de 2019

Altera e consolida as normas relativas à apuração

da base de cálculo e ao recolhimento das

contribuições das instituições associadas ao

Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Circular n° 3.928,

de 13 de fevereiro de 2019

Altera a Circular nº 3.924, de 19 de dezembro de

2018, que dispõe sobre a utilização de recebíveis

de arranjo de pagamento em garantia de

operações de crédito.

Circular n° 3.927,

de 11 de fevereiro de 2019

Divulga novo Regulamento do Comitê de

Estabilidade Financeira (Comef).

Circular n° 3.926,

de 31 de janeiro de 2019

Altera a Circular nº 3.924, de 19 de dezembro de

2018, que dispõe sobre a utilização de recebíveis

de arranjo de pagamento em garantia de

operações de crédito.

Circular n° 3.925,

de 20 de dezembro de 2018

Altera o Regulamento Anexo à Circular

nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, que

disciplina a prestação de serviço de pagamento

no âmbito dos arranjos integrantes do Sistema de

Pagamentos Brasileiro.

Circular n° 3.924,

de 19 de dezembro de 2018

Dispõe sobre a utilização de recebíveis de arranjo

de pagamento em garantia de operações de

crédito.

Circular n° 3.923,

de 19 de dezembro de 2018

Altera a Circular nº 3.354, de 27 de junho de 2007,

que estabelece critérios mínimos para

classificação de operações na carteira de

negociação, e a Circular nº 3.751, de 19 de março

de 2015, que dispõe sobre a apuração das

informações para avaliação da importância

sistêmica global (IAISG) de instituições financeiras

e sobre a remessa ao Banco Central do Brasil e a

divulgação das referidas informações.

Circular n° 3.922,

de 06 de dezembro de 2018

Altera a Circular nº 3.590, de 26 de abril de 2012,

que dispõe sobre a análise de atos de

concentração no Sistema Financeiro Nacional

pelo Banco Central do Brasil.

Circular n° 3.921,

de 05 de dezembro de 2018

Altera as Circulares nº 3.644, de 4 de março de

2013, nº 3.748, de 27 de fevereiro de 2015, e nº

3.904, de 6 de junho de 2018, estabelecendo novo

critério para aplicação do Fator de Ponderação de

Risco (FPR) de 85% (oitenta e cinco por cento) e

promovendo outros aprimoramentos.

Circular n° 3.920,

de 05 de dezembro de 2018

Altera a Circular nº 3.809, de 25 de agosto de

2016, que trata dos instrumentos mitigadores da

parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)

referentes às exposições ao risco de crédito

sujeitas ao cálculo do requerimento de capital

mediante abordagem padronizada (RWAcpad).

Circular n° 3.919,

de 05 de dezembro de 2018

Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro de

2017, que estabelece a metodologia de apuração

do indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e

dispõe sobre a divulgação de informações

relativas ao NSFR.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 55

Circular nº 3.918,

de 28 de novembro 2018

Altera a Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de

2013, para aprimorar os dispositivos relativos aos

cartões de uso internacional.

Circular nº 3.917,

de 22 de novembro 2018

Define e consolida as regras do recolhimento

compulsório sobre recursos à vista.

Circular nº 3.916,

de 22 de novembro 2018

Define e consolida as regras do recolhimento

compulsório sobre recursos a prazo.

Circular nº 3.915,

de 17 de outubro de 2018

Ajusta normas do Programa de Garantia de

Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), de que

trata a Seção 15 do Capítulo 10 (Programa

Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar - Pronaf) do Manual de Crédito Rural

(MCR).

Circular nº 3.914,

de 20 de setembro 2018

Altera as Circulares nº 3.690 e nº 3.691, ambas de

16 de dezembro de 2013, para dispor sobre o

ingresso de moeda estrangeira com valor em

reais preestabelecido no exterior para

direcionamento dos recursos a pessoas naturais,

para dispor sobre as operações de troca de

câmbio sacado por manual, para ajustar o

modelo do contrato de câmbio celebrado com

clientes e para acrescentar códigos relativos a

operações de câmbio.

Circular nº 3.913,

de 05 de setembro 2018

Divulga o Regulamento do Sistema de

Informações Banco Central (Sisbacen).

Circular nº 3.912,

de 05 de setembro 2018

Altera a Circular nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015,

e o seu Regulamento anexo, disciplinando a

constituição de ônus e gravames sobre ativos

financeiros registrados em entidades

registradoras.

Circular nº 3.911,

de 31 de agosto de 2018

Altera a Circular nº 3.846, de 13 de setembro de

2017, que estabelece procedimentos e

parâmetros relativos ao Processo Interno de

Avaliação da Adequação de Capital (Icaap).

Circular nº 3.910,

de 31 de agosto de 2018

Altera a Circular nº 3.857, de 14 de novembro de

2017, que dispõe sobre o rito do processo

administrativo sancionador, a aplicação de

penalidades, o termo de compromisso, as

medidas acautelatórias, a multa cominatória e o

acordo administrativo em processo de supervisão

previstos na Lei nº 13.506, de 13 de novembro de

2017.

Circular nº 3.909,

de 16 de agosto de 2018

Dispõe sobre a política de segurança cibernética e

sobre os requisitos para a contratação de

serviços de processamento e armazenamento de

dados e de computação em nuvem a serem

observados pelas instituições de pagamento

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil.

Circular nº 3.908,

de 15 de agosto de 2018

Altera a Circular nº 3.720, de 11 de setembro de

2014, que dispõe sobre a remessa do documento

de Informações de Cooperados por parte das

cooperativas singulares de crédito, e estabelece a

obrigatoriedade de registro, no Sistema de

Informações sobre Entidades de Interesse do

Banco Central (Unicad), do nome do diretor

responsável pela observância do disposto na

Resolução

nº 4.659, de 26 de abril de 2018.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 56

Circular nº 3.907,

de 03 de agosto de 2018

Dispõe sobre o Sistema de Pagamentos em

Moeda Local (SML) entre o Banco Central do

Brasil (BCB) e o Banco Central do Paraguai (BCP).

Circular nº 3.906,

de 02 de julho de 2018

Altera a Circular nº 3.874, de 3 de janeiro de 2018,

que dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros

dos Fundos Constitucionais (TFC), de que tratam a

Lei nº 13.682, de 19 de junho de 2018, e a

Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de 2018.

Circular nº 3.905,

de 21 de junho de 2018

Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro de

2017, que estabelece a metodologia de apuração

do indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e a

Circular nº 3.749, de 5 de março de 2015, que

estabelece a metodologia de cálculo do indicador

Liquidez de Curto Prazo (LCR).

Circular nº 3.904,

de 06 de junho de 2018

Estabelece os procedimentos para o cálculo do

valor da exposição relativa ao risco de crédito da

contraparte decorrente de operações com

instrumentos financeiros derivativos sujeita ao

cálculo do requerimento de capital mediante

abordagem padronizada (RWAcpad), de que trata

a Resolução

nº 4.193, de 1º de março de 2013.

Circular nº 3.903,

de 06 de junho de 2018

Estabelece procedimentos e regras para

escrituração contábil e para elaboração, remessa

e divulgação de demonstrações financeiras

aplicáveis à sociedade de crédito direto e à

sociedade de empréstimo entre pessoas, altera e

exclui atributos no elenco de contas do Plano

Contábil das Instituições do Sistema Financeiro

Nacional e altera o Anexo 1 da Circular nº 3.764,

de 26 de agosto de 2015.

Circular nº 3.902,

de 30 de maio de 2018

Dispõe sobre os procedimentos para o

cumprimento do requerimento de margem

bilateral de garantia em operações com

instrumentos financeiros derivativos realizadas

no País ou no exterior por instituições financeiras

e demais instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil, não liquidadas por meio

de entidade que se interponha como contraparte

central.

Circular nº 3.901,

de 22 de maio de 2018

Estabelece critérios e condições para a

divulgação, em notas explicativas, de informações

sobre partes relacionadas pelas administradoras

de consórcio e instituições de pagamento.

Circular nº 3.900,

de 17 de maio de 2018

Estabelece procedimentos para transferência em

caráter definitivo dos créditos aportados em

conta destinada ao registro e controle do fluxo de

recursos relativos ao pagamento de salários,

proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,

pensões e similares

(conta-salário) para contas de depósitos ou de

pagamento pré-pagas (portabilidade salarial).

Circular nº 3.899,

de 17 de maio de 2018

Altera a Circular nº 3.862, de 7 de dezembro de

2017, que estabelece os procedimentos para o

cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo

risco na forma simplificada (RWAS5) referente às

exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo

do requerimento de capital mediante abordagem

padronizada (RWACSimp).

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 57

Circular nº 3.898,

de 17 de maio de 2018

Dispõe sobre procedimentos para instrução de

processos de autorização para funcionamento, de

cancelamento da autorização para

funcionamento, de autorização para

transferência de controle societário e para

reorganização societária e sobre procedimentos

para comunicação de alteração em participação

qualificada da sociedade de crédito direto e da

sociedade de empréstimo entre pessoas.

Circular nº 3.897,

de 09 de maio de 2018

Dispõe sobre o horário de atendimento ao

público nas dependências das instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil nos dias

de jogos da seleção brasileira de futebol durante

a Copa do Mundo da Fifa Rússia 2018.

Circular nº 3.896,

de 09 de maio de 2018

Estabelece procedimentos para registro contábil

e divulgação de informações acerca dos ativos

componentes das carteiras de ativos e das

obrigações por emissão de Letra Imobiliária

Garantida (LIG) pela instituição emissora de LIG e

pelo agente fiduciário nas hipóteses de

decretação de intervenção, liquidação

extrajudicial ou falência da instituição emissora,

ou de reconhecimento do seu estado de

insolvência pelo Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.895,

de 04 de maio de 2018

Dispõe sobre os procedimentos e as informações

necessárias para o depósito de Letras Imobiliárias

Garantidas e para o registro ou depósito dos

ativos integrantes da carteira de ativos, de que

trata a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de

2017.

Circular nº 3.894,

de 02 de maio de 2018

Altera e revoga dispositivos do Regulamento do

Sistema de Transferência de Reservas (STR),

anexo à Circular nº 3.100, de 28 de março de

2002, para estabelecer hipótese excepcional de

prorrogação do horário de funcionamento do

Sistema de Transferência de Reservas (STR),

dispor sobre a forma de processamento da

liquidação das transferências de fundos nesse

sistema e atualizar procedimentos e

nomenclaturas previstas no referido

regulamento.

Circular nº 3.893,

de 02 de maio de 2018

Altera a Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de

2009, que dispõe sobre concessão de autorização

para funcionamento, transferência de controle

societário, cisão, fusão, incorporação, prática de

outros atos societários e exercício de cargos em

órgãos estatutários ou contratuais em

administradoras de consórcio, bem como sobre o

cancelamento de autorização para

funcionamento e para administração de grupos

de consórcio.

Circular nº 3.892,

de 26 de abril de 2018

Altera a Circular nº 3.512, de 25 de novembro de

2010.

Circular nº 3.891,

de 28 de março de 2018

Dispõe sobre a autorização para o exercício da

função de agente fiduciário em emissão de Letra

Imobiliária Garantida, de que trata a Lei nº

13.097, de 19 de janeiro de 2015.

Circular nº 3.890,

de 28 de março de 2018

Altera a Circular nº 3.093, de 1º de março de 2002,

que trata do encaixe obrigatório sobre recursos

de depósitos de poupança.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 58

Circular nº 3.888,

de 28 de março de 2018

Altera as Circulares nº 3.632, de 21 de fevereiro

de 2013, nº 3.569, de 22 de dezembro de 2011, nº

3.090, de 1º de março de 2002 e nº 3.566, de 8 de

dezembro de 2011.

Circular nº 3.887,

de 26 de março de 2018

Estabelece limites máximos para a tarifa de

intercâmbio nos arranjos de pagamento

domésticos, de compra e de conta de depósito à

vista.

Circular nº 3.886,

de 26 de março de 2018

Altera a Circular nº 3.682, de 4 de novembro de

2013, que disciplina a prestação de serviço de

pagamento no âmbito dos arranjos integrantes

do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), e seu

Regulamento anexo.

Circular nº 3.885,

de 26 de março de 2018

Estabelece os requisitos e os procedimentos para

autorização para funcionamento, alteração de

controle e reorganização societária,

cancelamento da autorização para

funcionamento, condições para o exercício de

cargos de administração nas instituições de

pagamento e autorização para a prestação de

serviços de pagamento por instituições

financeiras e demais instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Circular nº 3.884,

de 22 de março de 2018

Dispõe sobre procedimento para o cálculo da

taxa de juros “NTNm” de que trata o art. 4º da

Resolução nº 4.645, de 16 março de 2018.

Circular nº 3.883,

de 07 de março de 2018

Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de

2013, que regulamenta, no âmbito do Banco

Central do Brasil, as disposições sobre o capital

estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no

exterior, e a Circular nº 3.690, de 16 de dezembro

de 2013, que dispõe sobre a classificação das

operações no mercado de câmbio.

Circular nº 3.882,

de 07 de março de 2018

Dispõe sobre as contas contábeis a serem

utilizadas na composição da receita de serviços e

de produtos financeiros, de que trata o art. 7º da

Lei nº 13.506, de 13 de novembro de 2017.

Circular nº 3.881,

de 07 de março de 2018

Dispõe sobre a implementação de instrumento

de avaliação direta da qualidade do atendimento

prestado pela ouvidoria a clientes e usuários.

Circular nº 3.880,

de 07 de março de 2018

Revoga as Circulares nº 3.318, de 31 de março de

2006, e nº 3.455, de 22 de maio de 2009, que

dispõem sobre o fornecimento de informações e

a metodologia para a apuração da Taxa Básica

Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).

Circular nº 3.879,

de 22 de fevereiro de 2018

Define a forma de cálculo e de cobrança do custo

financeiro por deficiência no cumprimento das

exigibilidades de direcionamento de recursos

para aplicação em crédito rural, de que trata o

art. 21 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de

1965.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 59

Circular nº 3.878,

de 20 de fevereiro de 2018

Altera as Circulares nº 3.398, de 23 de julho de

2008, nº 3.429, de 14 de janeiro de 2009, e nº

3.742, de 8 de janeiro de 2015, que estabelecem

procedimentos para a remessa de informações

referentes à apuração dos limites e padrões

mínimos regulamentares; ao risco de mercado e

à apuração dos respectivos requerimentos

mínimos de capital regulamentar; e ao total de

exposições em ouro, moeda estrangeira e em

operações sujeitas a variação cambial, e às

parcelas dos ativos ponderados por risco relativas

ao risco de mercado.

Circular nº 3.877,

de 08 de fevereiro de 2018

Revoga dispositivos da Circular nº 3.809, de 25 de

agosto de 2016, que estabelece os procedimentos

para o reconhecimento de instrumentos

mitigadores no cálculo da parcela dos ativos

ponderados pelo risco (RWA) referentes às

exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo

do requerimento de capital mediante abordagem

padronizada (RWAcpad).

Circular nº 3.876,

de 31 de janeiro de 2018

Dispõe sobre metodologias e procedimentos para

a avaliação da suficiência do valor de Patrimônio

de Referência (PR) mantido para a cobertura do

risco de variação das taxas de juros em

instrumentos classificados na carteira bancária

(IRRBB), a identificação, mensuração e controle

do IRRBB e a divulgação pública e remessa ao

Banco Central do Brasil de informações relativas

ao IRRBB.

Circular nº 3.875,

de 23 de janeiro de 2018

Estabelece prazos a serem observados no âmbito

dos processos relativos aos pedidos de

autorização para constituição e funcionamento,

alteração de controle societário, alteração

estatutária ou contratual e para posse e exercício

de cargo em órgão estatutário ou contratual de

administradoras de consórcios e de instituições

de pagamento.

Circular nº 3.874,

de 03 de janeiro de 2018

Dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros dos

Fundos Constitucionais (TFC), de que tratam a

Medida Provisória nº 812, de 26 de dezembro de

2017, e a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de

2018.

Conselho Nacional de Previdência

Complementar (CNPC) - principais

regulamentações do setor emitidas em 2019 e

2018 (que não estavam disponíveis quando da

elaboração do Guia de 2018)

Resolução CNPC nº 31,

de 11 de dezembro de 2018

Dispõe sobre as condições e os procedimentos a

serem observados pelas Entidades Fechadas de

Previdência Complementar - EFPC para a

independência patrimonial dos planos de

benefícios de caráter previdenciário,

operacionalizada por meio de inscrição no

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.

Resolução CNPC nº 30,

de 10 de outubro de 2018

Dispõe sobre as condições e os procedimentos a

serem observados pelas entidades fechadas de

previdência complementar na apuração do

resultado, na destinação e utilização de superávit

e no equacionamento de déficit dos planos de

benefícios de caráter previdenciário que

administram, bem como estabelece parâmetros

técnico-atuariais para estruturação de plano de

benefícios, e dá outras providências.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 60

Resolução CNPC nº 29,

de 13 de abril de 2018

Dispõe sobre os procedimentos contábeis das

entidades fechadas de previdência complementar

e dá outras providências.

Superintendência Nacional de Previdência

Complementar (PREVIC) - principais

regulamentações do setor emitidas em 2019 e

2018 (que não estavam disponíveis quando da

elaboração do Guia de 2018)

Instruções

Instrução Previc n° 17,

de 13 de setembro de 2019

Cria a Câmara de Mediação, Conciliação e

Arbitragem - CMCA da Superintendência Nacional

de Previdência Complementar - Previc em

substituição à Comissão de Mediação, Conciliação

e Arbitragem.

Instrução Previc n° 16,

de 27 de agosto de 2019

Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de

setembro de 2009, e a Instrução Previc nº 6, de 14

de novembro de 2018, e dá outras providências.

Instrução Previc n° 15,

de 27 de agosto de 2019

Altera os anexos da Instrução MPS/SPC

nº 34, de 24 de setembro de 2009.

Instrução Previc n° 14,

de 17 de julho de 2019

Extingue a Comissão de Mediação, Conciliação e

Arbitragem da Previc - CMCA e revoga a Instrução

Previc nº 10, de 20 de junho de 2014.

Instrução Previc n° 13,

de 28 de junho de 2019

Estabelece procedimentos para certificação e

habilitação de dirigentes das entidades fechadas

de previdência complementar e dá outras

providências.

Retificação

Instrução Previc nº 1, de 21 de janeiro de 2019,

publicada no DOU nº 17, de 24 de janeiro de

2019, seção 1, página 41, onde se lê: “INSTRUÇÃO

Nº 1”, leia-se: “INSTRUÇÃO Nº 12”.

Instrução Previc nº 12,

de 21 de janeiro de 2019 (Retificada)

Dispõe sobre os procedimentos para as

entidades fechadas de previdência complementar

(EFPC) para seleção e monitoramento de

prestadores de serviço de administração de

carteiras de valores mobiliário e de fundo de

investimento, e dá outras providências.

Instrução Previc nº 11,

de 3 de dezembro de 2018

Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de

setembro de 2009 e dá outras providências.

Instrução Previc nº 10,

de 30 de novembro de 2018

Regulamenta os critérios para definição da

duração do passivo, da taxa de juros parâmetro e

do ajuste de precificação, assim como estabelece

orientações e procedimentos a serem adotados

pelas entidades fechadas de previdência

complementar para destinação e utilização de

superávit e elaboração, aprovação e execução de

planos de equacionamento de déficit, de que

trata a Resolução CNPC nº 30, de 10 de outubro

de 2018, e dá outras providências.

Instrução Previc nº 9,

de 21 de novembro de 2018

Dispõe sobre o licenciamento e funcionamento

de planos de benefícios instituídos

Instrução Previc nº 8,

de 14 de novembro de 2018

Altera a Instrução Previc nº 10,

de 27 de setembro de 2017.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 61

Instrução Previc nº 7,

de 14 de novembro de 2018

Dispõe sobre as regras para contratação de

seguros para cobertura de riscos pelas entidades

fechadas de previdência complementar.

Instrução Previc nº 6,

de 14 de novembro de 2018

Dispõe sobre a operacionalização de

procedimentos previstos na Resolução do

Conselho Monetário Nacional que trata das

diretrizes de aplicação dos recursos garantidores

dos planos administrados pelas entidades

fechadas de previdência complementar e dá

outras providências.

Instrução Previc nº 5,

de 3 de setembro de 2018

Estabelece procedimentos e define prazos para

análise de requerimentos que se encontram no

âmbito da competência da Diretoria de

Licenciamento - Dilic e dá outras providencias.

Instrução Previc nº 4,

de 24 de agosto de 2018

Dispõe sobre as consultas para elucidação de

dúvidas relativas à interpretação da legislação do

regime de previdência complementar fechada.

Instrução Previc nº 3,

de 24 de agosto de 2018

Dispõe sobre o Comitê de Auditoria, sobre as

informações a serem apresentadas nos relatórios

do auditor independente, de que trata a

Resolução CNPC nº 27, de 06 de dezembro de

2017, e dá outras providências.

Instrução Previc nº 2,

de 16 de julho de 2018

Altera a Instrução MPS/SPC n. º 34, de 24 de

setembro de 2009.

Instrução Previc nº 1,

de 3 de maio de 2018

Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de

setembro de 2009.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 62

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

e Superintendência de Seguros Privados

(SUSEP) - principais regulamentações do setor

emitidas em 2019 e 2018 (que não estavam

disponíveis quando da elaboração do Guia de

2018)

Resoluções

Resolução CNSP nº 373,

de 08 de julho de 2019

Altera dispositivos da resolução CNSP n 330, de

08 de julho de 2019: Dispõe sobre os requisitos e

procedimentos para constituição, autorização

para funcionamento, cadastro, alterações de

controle, reorganizações societárias e condições

para o exercício de cargos em órgãos estatutários

ou contratuais das entidades que especifica e dá

outras providências.

Para fins de aplicação da presente Resolução

consideram-se: II - grupo de controle: pessoa ou

grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos

ou sob controle comum, que detenha direitos de

sócio que lhe confira a condição de acionista

controlador conforme definido na Lei n°6.404, de

15 de dezembro de 1976, no caso de sociedade

por ações, ou que tenham 75% do capital social,

no caso de sociedade limitada.

O processo de constituição das entidades

referidas no art. 2º terá início com o atendimento

das seguintes condições:

I - publicação de declaração de propósito, por

parte de pessoas naturais ou jurídicas que ainda

não integrem grupo de controle, quando houver,

das sociedades de que trata o art. 2º deste

Regulamento, nos termos e condições

estabelecidos pela Susep, que poderá divulga-la,

utilizando, para tanto, o meio que julgar mais

adequado;

III - identificação dos integrantes do grupo de

controle da entidade e dos detentores de

participação qualificada na entidade, quando

houver, com as respectivas participações

societárias, acompanhada de declaração de

atendimento dos requisitos de que trata o art.

2ºdo Anexo II desta Resolução;

IV - identificação das pessoas naturais e jurídicas

que compõem o grupo econômico do qual fará

parte a entidade e que possam vir a exercer

influência direta ou indireta nos seus negócios,

quando houver;

V - demonstração de capacidade econômico-

financeira compatível com o porte, natureza e

objetivo do empreendimento pretendido, a ser

atendida, a critério da Susep, pela entidade ou, se

houver, individualmente por acionista controlador

ou pelo grupo de controle;

VII - autorização expressa, por todos os

integrantes do grupo de controle e por todos os

detentores de participação qualificada, quando

houver.

Dependem de prévia e expressa autorização da

Susep a transferência de controle societário,

quando verificado nos termos do art. 2°, inciso II

desta Resolução, e qualquer mudança, direta ou

indireta, no grupo de controle das entidades de

que trata o art. 2ºdeste Anexo, que possa implicar

alteração do quadro de pessoas que exercem a

efetiva gestão dos negócios da entidade.

Resolução CNSP nº 368,

de 13 de dezembro de 2018

Altera a Resolução CNSP Nº 321, de 15 de julho de

2015.

Dos Capitais de Risco Baseados nos Riscos de

Subscrição

- As operações de seguros terão o cálculo do

capital de risco de subscrição estabelecido a partir

da utilização dos anexos I, II e III; exceto as

dispostas a seguir: XI - pessoas EFPC –

sobrevivência de assistido (ramo 2201); XII -

Seguro de Vida Universal; e XIII - demais seguros

de pessoas estruturados nos regimes financeiros

de capitalização ou de repartição de capitais de

cobertura.

Na apuração da parcela do capital de risco de

subscrição a que se refere o inciso II do artigo 42,

serão observados os seguintes critérios: I – para

os riscos assumidos no Brasil, as classes de

negócio serão definidas de acordo com os grupos

de ramos a que pertencem, conforme o quadro da

resolução.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 63

DOS ASPECTOS QUALITATIVOS: Dos Limites de

Retenção das Seguradoras, EAPC e

Resseguradores Locais

As seguradoras, EAPC e resseguradores locais

deverão calcular, obrigatoriamente, os limites de

retenção nos meses de fevereiro e agosto, sendo

facultado o cálculo de novos limites de retenção

nos demais meses de cada ano. No caso de

aumento de capital em dinheiro ou bens,

integralizado após as datas-base de dezembro ou

junho, as seguradoras, EAPC e resseguradores

locais poderão, no mês imediatamente posterior a

esse aumento, calcular os limites de retenção com

base no PLA-LR do mês do aumento, os quais

vigerão a partir do primeiro dia do mês

subsequente ao mês de cálculo.

Os valores dos limites de retenção calculados

pelas seguradoras ou EAPC que forem inferiores

ou iguais a 5% do PLA-LR e os valores dos limites

de retenção calculados pelos resseguradores

locais que forem inferiores ou iguais a 20% do

PLA-LR não necessitam de prévia autorização da

Susep, devendo-se observar que: II - os valores

calculados nos meses entre agosto e janeiro

deverão considerar, para fins da limitação

percentual citada no caput, o PLA-LR do mês de

junho anterior.

Os valores dos limites de retenção devem ser

calculados em linha com a política de gestão de

riscos definida pela supervisionada, devendo seus

critérios de aplicação estarem claramente

formalizados nos processos de trabalho e nas

metodologias de cálculo, e devidamente refletidos

nas ferramentas de avaliação, mensuração,

tratamento e monitoramento de riscos.

Dos Documentos da Auditoria Atuarial

Independente

Outros documentos solicitados pela Susep: A data-

base para a elaboração do relatório da auditoria

atuarial independente e do parecer atuarial

corresponde ao dia 31 de dezembro do ano

anterior ao da entrega à Susep.

Assinatura do responsável técnico pela elaboração

da auditoria atuarial independente, com indicação

de seu respectivo número de registro MIBA, o

CNPJ e o CIBA da empresa responsável pela

elaboração da auditoria atuarial independente,

conforme o caso: As manifestações sobre cada um

dos itens que devem estar presentes no parecer

atuarial deverão guardar relação com os

resultados apresentados no relatório de auditoria

atuarial independente e refletir adequadamente a

situação da supervisionada.

Da Substituição Periódica do Auditor Contábil

Independente

As supervisionadas deverão promover a

substituição dos membros responsáveis pela

auditoria contábil independente, a cada 5 (cinco)

exercícios sociais completos, após emitidos os

relatórios dos auditores contábeis independentes

referentes às demonstrações financeiras

encerradas na data-base de 31 de dezembro.

Dos Documentos da Auditoria Contábil

Independente

As supervisionadas deverão enviar à Susep os

documentos constantes nos incisos I, II e III do Art.

139 nos prazos a seguir especificados: Relatórios

circunstanciados e outros documentos que

venham a ser solicitados pela Susep: até 31 de

outubro do mesmo exercício e até 30 de abril do

exercício subsequente, e decorrência do exame

das demonstrações financeiras de 30 de junho e

31 de dezembro, respectivamente.

Resolução CNSP nº 362,

de 21 de junho de 2018

Altera as Resoluções:

− Resolução CNSP nº 117, de 22 de dezembro de

2004 e Resolução CNSP

nº 201, de 22 de dezembro de 2008, sobre os

seguintes assuntos:

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 64

− Das Tábuas Biométricas e das Taxas:

• As tábuas biométricas passíveis de serem

utilizadas são aquelas reconhecidas pelo

Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.

• Na forma e nos termos definidos pela

SUSEP outras tábuas ou taxas que não

atendam aos requisitos previstos no

artigo anterior, poderão ser autorizadas.

− Resolução CNSP nº 201, de 22 de dezembro de

2008, sobre os seguintes assuntos:

− Das Tábuas Biométricas e das Taxas:

• Para os regimes financeiros de repartição

admite-se a taxação com base na

experiência própria.

• É facultada à EAPC a indicação, no plano,

de tábua biométrica elaborada, com

previsão ou não de atualização periódica,

por instituição independente, com

reconhecida capacidade técnica, a partir

de experiência da própria EAPC ou de

mercado.

− Revogado o CAPÍTULO V – da provisão de

oscilação financeira - do TÍTULO V da

Resolução CNSP nº 201, de 22 de dezembro de

2008: É facultativa a Provisão de Oscilação

Financeira, devendo ser observados os

critérios estabelecidos pela legislação

específica dos planos de previdência

complementar aberta com cobertura por

sobrevivência.

− Da aplicação dos recursos das provisões:

Alterar o artigo 38 da Resolução CNSP

nº 201, de 22 de dezembro de 2008:

“Art. 38. As quotas do FIE somente poderão ser

resgatadas para pagamento de benefício e de

excedentes”.

Circulares

Circular SUSEP nº 590,

de 29 de julho de 2019

Altera a Circular Susep nº 517, de 30 de julho de

2015, e revoga a Circular Susep nº 344, de 21 de

junho de 2007.

Do Gestor de Riscos

A supervisionada deverá nomear um Gestor de

Riscos, com suficiente qualificação e experiência,

que será responsável por supervisionar

continuamente sua gestão de riscos, devendo, no

mínimo:

Orientar quanto a estratégias e alternativas para

gestão de riscos, na medida em que isso não

comprometa sua independência.

Sempre que houver nomeação ou destituição do

Gestor de Riscos, a supervisionada deverá

comunicar o fato à Susep, no prazo máximo de 30

(trinta) dias corridos, através do protocolo de

expediente assinado pelo diretor responsável

pelos controles internos ou pelo diretor

responsável pelas relações com a Susep. “§ 1º O

disposto no caput aplica-se aos casos previstos no

§ 2º do art. 108-E e ao caso em que o Gestor de

Riscos pertença à própria supervisionada. § 2º O

expediente mencionado no caput deverá conter:

I - identificação dos profissionais nomeados e/ou

destituídos; II - no caso específico de destituição,

descrição das razões que a motivaram; e III -

sempre que requerido nos termos do § 3º do art.

108-E, documento que comprove a aprovação do

ato pelo órgão competente.”

Das Políticas

A supervisionada deverá possuir uma Política de

Gestão de Riscos que descreva formalmente sua

Estrutura de Gestão de Riscos e explique, de

forma geral, como a mesma se integra às suas

operações e ao seu Sistema de Controles Internos.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 65

Circular SUSEP nº 589,

de 05 de julho de 2019

Altera a Circular Susep nº 529, de 2016: Estabelece

procedimentos relacionados com a instrução de

processos de constituição, autorização para

funcionamento, alterações de controle societário,

reorganização societária, aquisição ou expansão

de participação qualificada, instalação, alteração

ou encerramento de dependências e

representações, cancelamento da autorização

para funcionamento, aumento e redução do

capital social e modificação do estatuto social, em

todas as suas espécies, das sociedades

seguradoras, de capitalização, resseguradoras

locais e entidades abertas de previdência

complementar (EAPC).

Circular SUSEP nº 585,

de 19 de março de 2019

Altera as Circulares SUSEP nº 563 e nº 564, de 24

de dezembro de 2017.

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

A EAPC poderá aplicar os recursos em quotas de

FIE cujo regulamento preveja cláusula de

remuneração com base em desempenho ou

performance, respeitados os critérios

estabelecidos na Instrução CVM que dispõe sobre

o assunto:

As informações relacionadas à taxa de

performance efetivamente aplicada, exigidas pela

presente norma, deverão ser idênticas à taxa de

performance constante da lâmina de informações

essenciais sobre o(s) FIE(s) vinculado(s) ao plano,

nos termos da CVM.

Os FIEs destinados a participantes não

classificados como qualificados, nos termos da

regulação do CNSP, deverão observar os critérios

estabelecidos na Instrução CVM para fundos que

não sejam destinados exclusivamente a

investidores qualificados ou profissionais.

DOS PLANOS COLETIVOS INSTITUÍDOS - PERÍODO

DE VESTING

Os valores relativos aos participantes que não

tenham cumprido as cláusulas de vesting poderão

ser utilizados: b) para quitação de contribuições

futuras da instituidora referente ao benefício por

sobrevivência.

Os contratos dos planos coletivos instituídos,

vigentes na data de publicação da presente

Circular, que não apresentem cláusulas nos

termos do parágrafo anterior, deverão reverter o

saldo de provisões originado de contribuições

pagas pelo instituidor referente a participantes

que não tenham cumprido a cláusula de vesting,

em favor dos participantes existentes na data de

extinção do plano ou do instituidor, na proporção

do saldo da provisão total de cada participante.

A partir da data de extinção ou encerramento do

plano ou do instituidor, a EAPC terá 3 (três) meses

para reverter em favor dos participantes,

existentes na respectiva data, o saldo a que se

refere o § 3º deste artigo.

DO RESGATE

O pagamento do resgate será efetivado da

seguinte forma: I - o resgate total será efetivado

considerando o valor dos saldos da provisão

matemática de benefícios a conceder e da

provisão de excedentes financeiros, calculados, na

forma da regulamentação em vigor, até o 3º

(terceiro) dia útil anterior à data do pagamento; e

II - o resgate parcial será efetivado considerando o

valor ou percentual estipulado pelo participante e

com base, exclusivamente, no saldo da provisão

matemática de benefícios a conceder, calculado,

na forma da regulamentação em vigor, até o 3º

(terceiro) dia útil anterior à data de pagamento.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 66

Circular SUSEP nº 583,

de 19 de dezembro de 2018

Altera a Circular Susep nº 517, de 30 de julho de

2015: Dispõe sobre provisões técnicas e sobre os

Pronunciamentos Técnicos elaborados pelo

Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.

A Susep adota a versão publicada em 28 de

setembro de 2018 do Pronunciamento Técnico

“CPA-002 - Auditoria Atuarial Independente”

elaborada pelo IBA, no que não contrariar os

normativos aplicáveis.

Circular SUSEP nº 582,

de 19 de dezembro de 2018

Altera as Circulares Susep nº 569, 2 de maio de

2018: Dispõe sobre a operação de capitalização, as

modalidades, elaboração, operação e

comercialização de Títulos de Capitalização e dá

outras providências.

A aquisição do título fica condicionada ao

preenchimento de ficha de cadastro na forma e

nos termos definidos pela Susep na circular

específica de que trata o parágrafo único do art.

4º.§ 1º Nas modalidades popular, custeada por

pagamento único, e filantropia premiável, quando

o pagamento único é realizado através de meios

eletrônicos de pagamento e há cessão de direito

de resgate, o subscritor terá 15 (quinze) dias, após

a aquisição, para preenchimento da ficha de

cadastro.

As sociedades de capitalização não poderão

comercializar títulos de capitalização em

desacordo com as disposições desta Circular após

240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua

entrada em vigor.

Em casos de sorteios procedidos pela própria

sociedade de capitalização, incluindo os sorteios

substitutivos, estes deverão ser realizados nas

sedes, sucursais ou quaisquer estabelecimentos

de livre acesso aos subscritores e aos titulares de

títulos, precedidos de ampla divulgação, com a

presença obrigatória de um representante de

auditoria independente.

As sociedades de capitalização não poderão

comercializar títulos de capitalização em

desacordo com as disposições desta Circular após

240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua

entrada em vigor.

Circular SUSEP nº 578,

de 26 de setembro de 2018

Altera a Circular SUSEP nº 574, de 17 de agosto de

2018: Dispõe sobre a natureza e as características

essenciais relacionadas as despesas que serão

custeadas pelas receitas do Seguro DPVAT:

− A Seguradora Líder deverá submeter

anualmente, para aprovação do Conselho

Diretor da SUSEP, uma previsão orçamentária

detalhada de todas as suas despesas para o

exercício social seguinte, até o dia 30 de

setembro de cada ano.

− Alteração do prazo para o primeiro ano de

atendimento a esse normativo, o prazo para

envio da previsão orçamentária será até o dia

30 de novembro de 2018.

(Entrou em vigor na data de sua publicação.)

Circular SUSEP nº 576,

de 28 de agosto de 2018

Altera a Circular Susep nº 569, de 02 de maio de

2018 (Dispõe sobre a operação de capitalização, as

modalidades, elaboração, operação e

comercialização de Títulos de Capitalização e dá

outras providências) e estabelece regras para a

elaboração, a operação e a propaganda e material

de comercialização de títulos de capitalização, e dá

outras providências.

− Dos sorteios: Em casos de sorteios procedidos

pela própria sociedade de capitalização,

incluindo os sorteios substitutivos, estes

deverão ser realizados nas sedes, sucursais ou

quaisquer estabelecimentos de livre acesso

aos subscritores e aos titulares de títulos,

precedidos de ampla divulgação, com a

presença obrigatória de um representante de

auditoria independente.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 67

− Da modalidade de filantropia premiável:

• Para cessão do direito do resgate à

entidade beneficente de assistência

social certificada nos termos da

legislação vigente, no momento de

aquisição do título, o subscritor deverá

concordar, expressamente, com essa

cessão.

• A entidade beneficente poderá divulgar,

as suas custas, caso conste em seu

estatuto, o título de capitalização no qual

haja cessão do direito do resgate a seu

favor, desde que as peças promocionais

e de propaganda referentes a esse título

sejam divulgadas com autorização

expressa e supervisão da sociedade de

capitalização, respeitadas rigorosamente

as Condições Gerais e a Nota Técnica

Atuarial aprovadas pela SUSEP.

− Disposições Gerais:

• Na modalidade popular, custeada por

pagamento único, o subscritor terá 15

(quinze) dias, após a aquisição, para

preenchimento da ficha de cadastro, a

sociedade de capitalização deve informar

ao subscritor a necessidade, a forma e o

meio disponibilizado para preenchimento

da ficha de cadastro, no Título de

Capitalização e em seu sítio eletrônico.

• As sociedades de capitalização não

poderão comercializar títulos de

capitalização em desacordo com as

disposições da Circular após 150 (cento e

cinquenta) dias da data de sua entrada

em vigor, com algumas exceções

descritas na circular.

• Estabelece regras para a elaboração, a

operação e a propaganda e material de

comercialização dos títulos de

capitalização.

• Integram a Circular os seguintes Anexos: I

- Das Disposições Gerais;

II - Da Estrutura da Nota Técnica de

Capitalização; III - Da Propaganda e do

Material de Comercialização;

IV - Da Modalidade Tradicional;

V - Da Modalidade Instrumento de

Garantia; VI - Da Modalidade Compra-

Programada; VII - Da Modalidade

Popular; VIII - Da Modalidade Incentivo; e

IX - Da Modalidade Filantropia Premiável.

• As sociedades de capitalização não

poderão comercializar títulos de

capitalização em desacordo com as

disposições desta Circular após 150

(cento e cinquenta) dias da data de sua

entrada em vigor.

• As cláusulas de quaisquer contratos

firmados com terceiros pela sociedade de

capitalização, independentemente de sua

data de celebração e de sua validade, que

forem contrárias às disposições a

Circular, serão consideradas sem efeito

perante a Susep.

• A sociedade de capitalização responderá

por qualquer violação à legislação em

vigor, ainda que esta violação esteja

supostamente justificada por cláusulas

contratuais firmadas anteriormente à

entrada em vigor da presente Circular.

• O descumprimento por parte da

sociedade de capitalização ao disposto

na Circular sujeitará o infrator às

penalidades previstas na legislação em

vigor.

(Entrou em vigor em 31 de agosto de 2018,

ficando revogado o art. 14 da Circular Susep n°

460, de 21 de dezembro de 2012.)

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 68

Circular SUSEP nº 575,

de 17 de agosto de 2018

Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de

2015. Do Capital de Risco Operacional - Banco de

Dados de Perdas Operacionais

− Altera a definição dos termos abaixo:

• I - Banco de Dados de Perdas

Operacionais (BDPO): banco de dados a

ser constituído pela supervisionada para

armazenamento de informações relativas

às suas perdas operacionais, conforme

descrito no Manual de Orientação para

Envio de Dados disponível no sítio da

Susep na internet, nos termos da Circular

Susep nº 522/2015.

• IX – função de negócio: área de negócio

da supervisionada responsável pela

perda registrada no BDPO, considerando

a categorização disposta no Manual de

Orientação para Envio de Dados

disponível no sítio da Susep na internet;

(Inciso alterado pela Circular SUSEP

nº 575/2018).

Da Obrigatoriedade da Constituição do BDPO

− Estará obrigada a constituir o BDPO a

supervisionada que apresentar

simultaneamente prêmio-base anual e

provisões técnicas superiores a R$ 200.000.000

(duzentos milhões de reais), auferidos no

encerramento dos 2 (dois) exercícios

anteriores.

− Constatada a obrigatoriedade de constituição

do BDPO, a supervisionada deverá protocolar

expediente na Susep, até o 1º dia útil do mês

de abril do ano da referida constatação,

comunicando o fato à Coordenação Geral de

Monitoramento Prudencial (CGMOP).

− A supervisionada que não enquadrada na

obrigatoriedade de constituição do BDPO

podará optar por fazê-lo a qualquer tempo,

caso opte deverá protocolar expediente na

Susep comunicando o fato à CGMOP.

− A supervisionada poderá interromper a

implementação do BDPO ou deixar de

preenchê-lo caso o prêmio-base anual ou as

provisões técnicas tornem-se inferiores a R$

100.000.000,00 (cem milhões de reais), no

encerramento do exercício anterior, e deverá

protocolar expediente na Susep comunicando

o fato à CGMOP.

Do Processo de Validação do BDPO

− A auditoria interna da supervisionada deverá

estabelecer programa de auditoria para avaliar

as atividades relacionadas ao desenvolvimento

e preenchimento do BDPO, incluindo a

elaboração de relatórios de análise crítica

compreendendo, no mínimo, o seguinte

aspecto: As conclusões, recomendações e

manifestações a que se referem os incisos I a

IX abaixo, deverão ser entregues à auditoria

externa; ao comitê de auditoria e ao conselho

de administração, quando existentes; e à

diretoria da supervisionada, na falta do

conselho de Administração.

• I - capacidade dos procedimentos

adotados para a identificação e captura

das perdas operacionais para abranger

todas as exposições relevantes ao risco

operacional associado às atividades da

supervisionada;

• IX - Qualquer outro aspecto relevante

detectado.

Do Banco de Dados de Perdas Operacionais

(BDPO)

− O preenchimento do BDPO deverá considerar

as orientações constantes das versões mais

recentes dos documentos “Padrões para o

Reporte de Perdas Operacionais no BDPO” e

“Manual de Orientação para Envio de Dados”,

disponibilizados no sítio da Susep, tanto com

relação às informações a serem

disponibilizadas, quanto em relação a sua

formatação e possíveis valores de

preenchimento.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 69

Do Envio das Informações Contidas no BDPO

− A informação de eventos de risco operacional

no BDPO não importa em confissão, ou em

reconhecimento de ilicitude de conduta

relacionada ao evento registrado.

− Revogar o Anexo VII - Banco de Dados de

Perdas Operacionais (BDPO).

(Entrou em vigor na data da publicação)

Circular SUSEP nº 574,

de 17 de agosto de 2018

Das Provisões de Sinistros:

Revoga os seguintes incisos da Circular 517/15:

Art. 8º A PSL deverá ser constituída para a

cobertura dos valores esperados a liquidar

relativos a pagamentos únicos e rendas vencidas,

de sinistros avisados até a data-base de cálculo,

incluindo as operações de cosseguro aceito,

brutos das operações de resseguro e líquidos das

operações de cosseguro cedido, obedecidos os

seguintes critérios:

• Art. 8º - V - Os montantes de salvados ativados

contabilmente não poderão ser considerados

como expectativa de recebimento de salvados

e ressarcidos.

• Art. 9º A Provisão de IBNR deverá ser

constituída para a cobertura dos valores

esperados a liquidar relativos a sinistros

ocorridos e não avisados até a data-base de

cálculo, incluindo as operações de cosseguro

aceito, brutos das operações de resseguro e

líquidos das operações de cosseguro cedido,

obedecidos os seguintes critérios.

• Art. 9º - III - Os montantes de salvados ativados

contabilmente não poderão ser considerados

como expectativa de recebimento de salvados

e ressarcidos.

Da Escrituração

− A escrituração das operações deve obedecer

às normas estabelecidas pelo Comitê de

Pronunciamentos Contábeis - CPC.

• A escrituração deverá seguir as

orientações e modelos de contabilização

contidos no manual de contabilidade

disponibilizado no sítio da Susep,

utilizando-se sempre a sua última versão.

• No caso de atualização da versão do

manual de contabilização, este

determinará o prazo, contado a partir da

disponibilização da versão atualizada,

para cumprimento do disposto no

parágrafo anterior com relação às

alterações introduzidas.

Do Registro Contábil do DPVAT

Após a liquidação de um sinistro e consequente

aquisição de direitos em relação a salvados ou a

ressarcimentos, a supervisionada passa a ter um

ativo controlado a ser reconhecido, desde que

atenda aos critérios estabelecidos pelos padrões

internacionais de contabilidade referendados pela

Susep.

• A supervisionada deve mensurar o ativo a que

se refere o caput a valores correntes de saída,

com metodologia especificada em nota técnica

atuarial.

• O ativo citado no caput se refere a uma

estimativa, que deve ser mensurada e

registrada de forma segregada dos salvados e

dos ressarcimentos não estimados ativados

contabilmente; e somente pode ser

contabilizada quando a supervisionada

dispuser de base de dados suficiente para

permitir a análise da consistência dessa

estimativa.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 70

Das Notas Explicativas

VII - salvados e ressarcimentos:

a) Expectativas de prazo para realização dos

ativos de direitos a salvados e a

ressarcimentos estimados reconhecidos no

ativo, separadamente e por principais ramos,

discriminadas mês a mês para os primeiros 12

(doze) meses e, a partir daí, agrupadas em

períodos máximos de 6 (seis) meses;

b) Desenvolvimento das efetivas realizações dos

ativos de direitos a salvados e a

ressarcimentos reconhecidos no ativo,

separadamente e por principais ramos,

discriminadas mês a mês para 12 (doze) meses

e, a partir daí, agrupadas em períodos

máximos de 6 (seis) meses;

c) Detalhamento dos saldos de salvados à venda

e ressarcimentos a receber, considerando os

prazos de permanência na conta (aging) e os

principais ramos;

XII - quadro de movimentação de prêmios a

receber, provisões técnicas, aplicações financeiras

e custo de aquisição diferido (DAC), direito a

salvados e direito a ressarcimentos;

Da Redução ao Valor Recuperável de Ativos

f) Tratamento adotado para os créditos de

prêmios a receber vencidos relativos a riscos

decorridos.

(Entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2019.)

Circular SUSEP nº 573,

de 07 de agosto de 2018

Altera a Circular Susep nº 435, de 25 de maio de

2012: Dispõe sobre as condições para

constituição, organização, funcionamento e

extinção de entidades autorreguladoras, na

condição de órgãos auxiliares da Susep, e para o

exercício das atividades de autorregulação do

mercado de corretagem de seguros, resseguros,

de capitalização e de previdência complementar

aberta, de que trata a Resolução CNSP nº 233, 1º

de abril de 2011.

− Constituição: Obtida a autorização prévia para

constituição, a entidade autorreguladora

deverá adotar as providências pertinentes e,

com fulcro no ato autorizador expedido pela

Susep, registrar seus atos constitutivos no

Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

(Entrou em vigor na data de sua publicação.)

Circular SUSEP nº 568,

de 26 de abril de 2018

Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de

2015, que dispõe sobre os capitais de riscos;

− Dos Critérios que Permitem a Utilização de

Fatores Reduzidos de Risco no Cálculo dos

Capitais de Risco: O Relatório do Auditor

Independente mencionado no será elaborado

em conformidade com a norma NBC TSC 4400

– Trabalhos de Procedimentos Previamente

Acordados sobre Informações Contábeis,

aprovada pela Resolução nº 1.277/10 do

Conselho Federal de Contabilidade, e poderá

não abranger todos os itens do Questionário

de Riscos.

• A definição dos procedimentos

previamente acordados será objeto de

orientação específica a ser emitida pelo

Instituto dos Auditores Independentes do

Brasil - Ibracon.

• Para as solicitações de autorização para

uso dos fatores reduzidos de risco

previstas na Circular e protocoladas

anteriormente à emissão da orientação

prevista fica dispensado, no momento do

protocolo, o Relatório do Auditor

Independente, devendo a supervisionada

protocolá-lo à parte no prazo de até 60

(sessenta) dias após a emissão da

orientação da Circular.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 71

• Para as solicitações de autorização para

uso dos fatores reduzidos de risco

previstas na Circular e protocoladas

anteriormente à emissão da orientação da

Circular e a cópia do Questionário de

Riscos, poderá ter, como data-base de

preenchimento, o último mês de março,

devendo a mesma corresponder ao

preenchimento do FIP para a data-base em

questão.

• Às solicitações de autorização para uso dos

fatores reduzidos de risco previstas na

Circular protocoladas até 45 (quarenta e

cinco) dias após à emissão da orientação

da Circular.

• O eventual deferimento das solicitações de

autorização para uso dos fatores reduzidos

de risco dar-se-á somente mediante o

recebimento de todos os documentos

previstos na Circular.

(Entrou em vigor na data de sua publicação.)

Deliberações

Deliberação SUSEP nº 219,

de 26 de fevereiro de 2019

Estabelece a Política de Governança de Tecnologia

da Informação e Comunicações da

Superintendência de Seguros Privados - Susep e

dá outras providências.

Deliberação SUSEP nº 208,

de 17 de agosto de 2018

Estabelece a Metodologia de Tarifação do Seguro

Obrigatório de Danos Pessoais Causados por

Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua

Carga, a Pessoas Transportadas ou não - Seguro

DPVAT.

Deliberação SUSEP nº 207,

de 08 de maio de 2018

Dispõe sobre o estatuto da Auditoria Interna da

Superintendência de Seguros Privados - Susep.

Cartas-Circulares

Carta Circular SUSEP nº 2,

de 16 de setembro de 2019

Dispõe sobre o Recolhimento de comissão nas

contratações efetuadas diretamente entre

seguradora e segurado.

Trata-se de esclarecimento ao mercado segurador

acerca do recolhimento de comissão nas

contratações efetuadas diretamente entre

seguradora e segurado, conforme disposições dos

artigos 18 e 19 da Lei nº 4.594/64, que tratam da

aceitação de propostas de seguros.

Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 2,

de 9 de abril de 2019

Estabelece procedimentos que devem ser

observados pelas supervisionadas no que tange à

substituição periódica dos membros responsáveis

pela auditoria contábil independente. (Art. 128, da

Resolução CNSP nº 321/15) e em relação à

aceitação dos investimentos que estejam

custodiados ou escriturados no exterior como

ativos garantidores (§§ 3º e 4º, do Art. 11, da

Resolução CMN nº 4.444/15).

Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1,

de 20 de fevereiro de 2019

Dispõe sobre o Tratamento de novas modalidades

de planos de capitalização no cálculo da parcela

sorteios a realizar no capital de risco de

subscrição.

Considerando a publicação da Circular Susep nº

569 de 2 de maio de 2018, informamos que, para

fins de apuração do montante de capital referente

ao risco de subscrição das sociedades de

capitalização para cobrir o risco de sorteio a

realizar, definido no Art. 1º do Anexo IX da

Resolução CNSP nº 517 de 15 de julho de 2015,

considera-se as modalidades instrumento de

garantia e filantropia premiável, definidas no

artigo 4º da Circular Susep nº 569 de 2 de maio de

2018, respectivamente equivalente às

modalidades tradicional e incentivo.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 72

Devendo, portanto, as sociedades de capitalização

utilizar as informações dos títulos de capitalização

estruturados nestas modalidades no cálculo do

capital de risco e consequentemente nas

prestações das informações enviadas através do

quadro 93 do FIP Susep.

Carta Circular SUSEP/CGCOM nº 1,

de 16 de agosto de 2018

Esclarecimentos acerca de cláusula particular

inserida nas Condições Contratuais do Seguro

Garantia, dispondo sobre a não cobertura de

prejuízos decorrentes de atos de corrupção.

Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1,

de 16 de janeiro de 2018

Dispõe sobre capital de risco baseado no risco de

crédito - Fator redutor de exposição (FRE).

Orientações

Manual de Práticas e Procedimentos Contábeis do

Mercado Segurador - vigente a partir de 1 de

janeiro de 2020

No tópico de contabilização do consórcio DPVAT

(principais operações) foram atualizados para

refletir as práticas contábeis adotadas pela

Seguradora Líder do Consórcio DPVAT vigentes

em 2019.

Alteração na definição do Prêmio de Reintegração

que deverá ser calculado de acordo com o

contrato e registrado, integralmente, na conta de

Prêmio de Resseguro - Prêmios Efetivos no

momento do aviso do sinistro ressegurado e o

Prêmio de Reintegração deve ser registrado na

conta Prêmio de Resseguro Cedido no momento

do aviso do sinistro ressegurado.

Provisões Técnicas: Provisões Técnicas

Atualizado: Março de 2018

• Esclarece que a supervisionada deve sempre

avaliar a necessidade de efetuar as

reavaliações necessárias, de forma a refletir

adequadamente o valor esperado a pagar

pelos sinistros.

• Exclusão dos itens que tratavam dos

percentuais de RVNE e IBNR, haja vista a

revogação desses dispositivos.

Provisões Teste de Adequação de Passivos

Atualizado: Julho de 2018

− Inclusão da pergunta/resposta 6.22.

• Pergunta 6.22: A “mais valia” a ser deduzida do

valor final da PCC deve ser segregada por tipo

de provisão?

Resposta: Não. Primeiramente deve ser

apurada a diferença entre o valor de mercado

e o valor do registro contábil, na data-base,

dos títulos vinculados em garantia das

provisões (“mais valia”). Se o valor dessa

diferença (“mais valia”) for maior ou igual ao

valor da PCC total antes da dedução, o valor

dessa dedução será igual ao valor da PCC total

antes do desconto; e o resultado final da PCC

será igual a zero. Se o valor dessa diferença

(“mais valia”) for menor que ao valor da PCC

total antes da dedução, o valor dessa dedução

será igual à própria “mais valia”, e a companhia

deverá definir uma metodologia de rateio

dessa dedução entre as diferentes parcelas da

PCC (PCC-PPNG, PPNG-PMBAC e PPNG-PMBC),

para fins de apuração do resultado final da

PCC a ser constituída (de forma, naturalmente,

que nenhuma parcela da “mais valia” seja

maior que a própria parcela da PPC antes do

desconto).

− Ajuste na resposta 6.7, de forma que a redação

fique alinhada com o texto contido no §2.º do

art. 47 da Circular Susep 517/15. (A resposta

da pergunta 6.23 se aplica para as perguntas

6.7 e 6.23. Vide abaixo.)

• Pergunta 6.7. Não pode haver compensação

entre os fluxos relacionados a contribuições

futuras e contribuições registradas, inclusive

para os planos de previdência complementar

de benefício definido? Como seriam efetuadas

essas segregações?

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 73

− Inclusão da pergunta/resposta 6.23.

• Pergunta 6.23: O §11º do artigo 52 da

Circular Susep nº 517/15 prevê as situações

de aplicação do cálculo do TAP para os

ativos de resseguro. Esse parágrafo se

aplica apenas aos fluxos relacionados a

prêmios e contribuições registradas, ou

também aos fluxos relacionados a prêmios

e contribuições não registradas?

Resposta: Para os fluxos relacionados a

prêmios e contribuições não registradas, as

projeções devem ser realizadas líquidas de

eventuais recebíveis de resseguro. A

segregação entre PCC e ativo de PCC deve se

aplicar apenas para os valores decorrentes dos

fluxos relacionados a prêmios e contribuições

registradas.

− Inclusão de tabela de cruzamento entre os

valores das tabelas do TAP e os campos do

Quadro 28.

− Disponibilização das tabelas do TAP no

formato de planilha, incluindo exemplos

numéricos.

Provisões Técnicas: Ativos redutores

Atualizado: Julho de 2018

Inclusão no item 4.1 para esclarecer que, para fins

de cálculo do direito creditório, os prêmios não

recebidos com vencimento no último dia do mês

são considerados como vencidos na data-base de

cálculo do respectivo mês.

Provisões Técnicas: Sinistros x Outras despesas

operacionais

Atualizado: Julho de 2018

− Exclusão da excepcionalidade relacionada ao

tratamento diferenciado de eventos ocorridos

fora da vigência (conforme definido na

Comissão Atuarial da Susep).

− Inclusão das perguntas/respostas 26 a 31.

• Pergunta 26. Na hipótese prevista no

§ 2º do art. 8º da Circular SUSEP

nº 251/04, quando o evento reclamado

estiver vinculado a proposta de

contratação recusada e este evento tiver

ocorrido após 2 dias úteis da recusa formal

da proposta, podemos entender que esta

reclamação deve ser tratada como outra

despesa operacional?

Resposta: Se a demanda for baseada na

alegação de que não se passaram os 2 dias

úteis do conhecimento formal da recusa, o

evento deve ser considerado como sinistro.

Para os demais casos em que o evento

ocorreu indiscutivelmente após os dois dias

úteis do conhecimento formal da recusa, esta

situação equivale à situação de não existir

apólice naquela seguradora.

• Pergunta 27. Caso a supervisionada identifique

a existência de apólice do segurado em grupo

de ramos diverso do questionado na ação

judicial, deverá alocar o pedido da ação como

sinistro (PSL), mesmo que não tenha

identificado existir apólice do mesmo ramo

objeto da ação judicial?

Resposta: Se houver qualquer dúvida sobre se

o caso é referente a uma cobertura não

contratada ou um contrato inexistente, a

caracterização como sinistro deverá sempre

prevalecer. Somente se ficar plenamente

configurado que se trata de um erro e que a

demanda se refere a uma apólice inexistente é

que o evento será considerado como outra

despesa operacional.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 74

• Pergunta 28. Quando o sinistro reclamado

ocorreu em data em que a apólice não está

mais na seguradora acionada, por motivo de

transferência de carteira para outra

seguradora, podemos entender que esta

reclamação deva ser tratada como outra

despesa operacional?

Resposta: Sim, se o sinistro ocorreu durante a

vigência da apólice em outra seguradora, a

reclamação deverá ser tratada como outra

despesa operacional.

• Pergunta 29. Como devem ser tratadas as

ações judiciais que tenham como objeto

sinistro ocorrido com apólice com vigência

ajustada em razão da inadimplência? Exemplo:

vigência original 12/01/2017 a 12/01/2018, em

razão da inadimplência do segurado a vigência

foi ajustada para 12/01/2017 a 23/04/2017. O

segurado reclama um sinistro ocorrido em

30/06/2017?

Resposta: Este evento deve ser tratado como

sinistro (PSL).

• Pergunta 30. Nas situações nas quais o evento

tenha ocorrido durante o prazo de análise da

proposta sem que a apólice tenha sido

emitida, é correto entender que a apólice deve

ser emitida e o sinistro registrado nesta

apólice?

Resposta: Se for o caso de um período de

análise em que o segurado goza de cobertura

provisória, conforme previsão do art. 8º da

Circular SUSEP nº 251/2004, a apólice deverá

ser emitida e o evento deverá ser registrado

como sinistro (PSL).

Se for o caso de um período de análise em que

o segurado não possui cobertura provisória,

conforme previsão do art. 7º da Circular SUSEP

nº 251/2004, o evento deverá ser tratado como

outra despesa operacional somente se ficar

comprovado que de fato não houve

adiantamento de pagamento e nem acordo

entre as partes definindo data de início de

vigência distinta da data de aceitação da

proposta.

Se houver questionamento sobre quaisquer

dessas questões, o evento deverá ser

considerado como sinistro até que haja uma

definição sobre a questão.

• Pergunta 31. Na situação em que: o

consumidor adquiriu um produto em

01/05/2016 com uma garantia do fabricante de

um ano (até 01/05/2017); adquiriu um seguro

de garantia estendida com início de vigência

em 02/05/2017; produto apresentou defeito

em novembro de 2016 (6 meses após a

compra); e a vigência do seguro garantia ainda

não iniciou, faltando 6 meses para início de

vigência. Esse evento deve ser classificado

como sinistro e provisionado na PSL?

Resposta: Sim.

Ofício Circular Eletrônico

Ofício Circular Eletrônico n 1/2019/

SUSEP/DIR3/CGMOP/COMOC

Objetivo de orientar supervisionadas e os

auditores contábeis independentes quanto ao

conteúdo dos relatórios produzidos por força das

alíneas “a” e “b”, do inciso II, do artigo 139, da

Resolução CNSP n 321/15, sendo eles:

a) Relatório circunstanciado sobre adequação

dos procedimentos contábeis e das práticas de

divulgação de informações nas demonstrações

financeiras; e

b) Relatório circunstanciado sobre adequação

dos controles internos aos riscos suportados

pela supervisionada, relatando as deficiências

identificadas no curso dos trabalhos de

auditoria contábil, bem como, quando for o

caso recomendações destinadas a sanar essas

deficiências.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 75

A seguir, é definido o conteúdo requerido nos

relatórios acima listados:

a) Relatório circunstanciado sobre adequação

dos procedimentos contábeis e das práticas

de divulgação de informações nas

demonstrações financeiras; e

Esse relatório deve conter:

1) Parágrafo com afirmação do auditor contábil

independente sobre a existência ou não de

inadequações nos procedimentos contábeis

nas práticas de divulgação de informações

nas demonstrações financeiras, independente

da sua opinião (modificada ou não) constante

do relatório sobre as demonstrações

financeiras do mesmo período.

− Definição de procedimentos contábeis:

escrituração contábil estabelecida no Título III,

CAPÍTULO II: Das normas contábeis da Circular

SUSEP n 517/15, e no que não contrariem esta

Circular, nos Pronunciamentos Contábeis

emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis referendados pela Susep.

2) Capítulo contendo as informações a seguir,

caso o parágrafo acima afirme que exista(m)

inadequação(ões):

− Detalhamento das inadequações;

− Comentários e o plano de ação da

supervisionada para solução das

inadequações; e

− Prazos para o cumprimento das ações

propostas.

b) Relatório circunstanciado sobre adequação

dos controles internos aos riscos suportados

pela supervisionada, relatando as deficiências

identificadas no curso dos trabalhos de

auditoria contábil, bem como, quando for o

caso recomendações destinadas a sanar

essas deficiências.

Esse relatório deve conter:

1) Capítulo contendo a avaliação do auditor

contábil independente quanto à existência ou não

de inadequações nas atividades e procedimentos

de controle elencados no artigo 242 da Circular

Susep n 517/15, contendo:

− Detalhamento dos procedimentos mínimos

realizados;

− Apontamento das inadequações encontradas;

− Comentários e o plano de ação da

supervisionada para solução das

inadequações; e

− Prazos para o cumprimento das ações

propostas.

2) Capítulo contendo as deficiências de controles

internos comunicadas à Administração,

segregadas em “significativas” e “outras

deficiências”, bem como a descrição e a explicação

dos possíveis impactos das mesmas, como

estabelecidos pela NBC TA 265 – Comunicação de

Deficiências de Controle Interno.

Normas significativas em discussão

• A Susep está elaborando propostas de

alterações normativas que visam aproximar a

contabilização das provisões técnicas do

DPVAT à dos demais ramos de seguros.

• Revisão 12 - Revisão de Pronunciamentos

Técnicos do CPC 38 e 48.

• Isenção temporária do CPC 48 e a

subcomissão de IFRS 17 e IFRS 9.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 76

• Registro contábil dos títulos de capitalização

na modalidade incentivo.

• Registros Obrigatórios de capitalização.

• Alterações normativas contábeis previstas

para 2019: Resolução CNSP n. 321/15 será

iniciado o processo de alteração normativa

abrangendo o fim da exigência do rodízio de

firma de auditoria contábil e a exclusão da

exigência de envio do relatório de auditoria

sobre as demonstrações contábeis (a Circular

Susep n. 517/15 já dispõe sobre a entrega

deste relatório).

• Manual de Contabilidade dos Mercados

Supervisionados pela Susep: atualização do

andamento com previsão de término em

setembro de 2018.

• Análise da recepção do CPC 06 (R2) -

Operações de Arrendamento Mercantil:

feedback do mercado sobre casos de impacto

com a adoção (art. 176 da Circular Susep n.

517/2015).

• IFRS 17:

• Discussão da classificação dos contratos de

VG/PG, e que ficou definido que a posição da

subcomissão seria no sentido de que a Susep

não iria determinar se esses produtos se

enquadram como contratos de seguro, ficando

a cargo das seguradoras avaliarem a melhor

classificação de acordo com as características

específicas de cada produto comercializado. A

subcomissão poderá, no entanto, emitir

relatório que já exclua do alcance da definição

alguns produtos em que não há risco de

seguro transferido.

• Informou ainda que foi avaliada na reunião a

tradução apresentada pelo CPC do IFRS 17

tendo sido propostas alterações pontuais de

forma a evitar dúvidas com relação tanto às

nomenclaturas utilizadas no mercado

brasileiro, como evitar preocupações de

natureza tributária.

Foi proposto adicionalmente que o IFRS 17

seja emitido, por meio de um novo

pronunciamento ao invés de uma revisão ao

CPC 11 - Contratos de Seguro.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

- principais regulamentações do setor emitidas

em 2019 e 2018 (que não estavam disponíveis

quando da elaboração do Guia de 2018)

Resolução Normativa

Resolução Normativa nº 445,

de 22 de julho de 2019

Altera a Resolução Normativa – RN

nº 295, de 9 de maio de 2012, que dispõe em

especial sobre normas para a geração,

transmissão e controle de dados cadastrais de

beneficiários do Sistema de Informações de

Beneficiários da Agência Nacional de Saúde

Suplementar - SIB/ANS; e dispõe sobre o formato

XML (Extensible Markup Language) como padrão

para a troca de informações entre as operadoras e

o SIB/ANS.

Resolução Normativa nº 443,

de 28 de janeiro de 2019

Dispõe sobre adoção de práticas mínimas de

governança corporativa, com ênfase em controles

internos e gestão de riscos, para fins de solvência

das operadoras de plano de assistência à saúde.

DA GOVERNANÇA DAS OPERADORAS

As práticas e estruturas de governança adotadas

pelas operadoras devem considerar os seguintes

princípios:

• I - transparência: divulgação clara, completa e

objetiva de informações relevantes a todos os

níveis da operadora e à sociedade,

independentemente daquelas exigidas pela

legislação;

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 77

• II - equidade: tratamento justo e isonômico de

todos os proprietários, beneficiários das

operadoras e demais partes interessadas,

levando em consideração seus direitos,

deveres, necessidades, interesses e

expectativas;

• III - prestação de contas: tomada de

responsabilidade dos administradores e das

demais pessoas envolvidas nos diversos níveis

da operadora diante de suas decisões, de

modo claro, conciso, compreensível e

tempestivo, assumindo integralmente as

consequências de seus atos e omissões e

atuando com diligência e responsabilidade no

âmbito dos seus papeis; e

• IV - responsabilidade corporativa: ação da

operadora condizente com seu papel na

sociedade, incluindo a manutenção da sua

viabilidade econômico-financeira no curto,

médio e longo prazo.

• As práticas e estruturas de governança devem

ser formalizadas de forma clara e objetiva em

estatuto ou contrato social, regimentos ou

regulamentos internos submetidos a revisão e

aprovação das instâncias máximas de decisão

das operadoras, e divulgadas amplamente às

partes interessadas.

DOS CONTROLES INTERNOS

As operadoras devem implementar sistemas de

controles internos voltados para suas atividades e

seus sistemas de informações financeiras,

operacionais e gerenciais, com vistas a:

• I - assegurar a confiabilidade das informações,

dados e relatórios produzidos pela operadora;

• II - buscar a utilização eficiente dos recursos,

com eficácia em sua execução; e

• III - atender à legislação e às normas internas

aplicáveis à operadora.

• Os controles internos devem ser submetidos a

avaliação periódica, no mínimo anual, em

especial aqueles que tratam de processos

relacionados às informações que são

detalhadas nos demonstrativos financeiros das

operadoras.

• Os resultados da avaliação de que trata o

caput devem ser acompanhados de

manifestação dos responsáveis pelas áreas

avaliadas a respeito das deficiências

eventualmente encontradas e das medidas

adotadas para saná-las ou mitigar seus riscos.

DA GESTÃO DE RISCOS

A gestão de riscos nas operadoras deve ter por

objetivo:

• I - uniformizar o conhecimento entre os

administradores quanto aos principais riscos

das suas atividades, em especial aqueles

relacionados aos riscos de subscrição, de

crédito, de mercado, legais e operacionais;

• II - conduzir tomadas de decisão que possam

dar tratamento e monitoramento dos riscos e

consequentemente aperfeiçoar os processos

organizacionais e controles internos da

operadora; e

• III - promover a garantia do cumprimento da

missão da operadora, sua continuidade e

sustentabilidade alinhadas aos seus objetivos.

DA VERIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DA

GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES

INTERNOS DAS OPERADORAS

O envio anual do Relatório de Procedimentos

Previamente Acordados – PPA elaborado por

auditor independente, tendo por base os dados

do exercício antecedente referentes aos processos

de governança, gestão de riscos e controles

internos das operadoras, é:

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 78

• I – obrigatório: a) para as operadoras de

grande e médio portes, nos termos do Anexo

IV-A, exceto para as classificadas nas

modalidades de Autogestão por

Departamento de Recursos Humanos,

conforme previsto no inciso II; e b) para as

administradoras de benefícios; e

• II – facultativo para as operadoras de pequeno

porte e as operadoras classificadas nas

modalidades de Autogestão por

Departamento de Recursos Humanos.

• No caso de não adoção de requisito ou de sua

adoção de forma parcial, o relatório de PPA de

que trata o caput apresentará,

circunstanciadamente, justificativa(s) da

administração da operadora sobre o assunto e

a(s) prática(s) alternativa(s) adotada(s).

• A operadora que comprovar o atendimento a

todos os requisitos por meio de envio à ANS

de relatório de PPA na forma do parágrafo

anterior poderá solicitar a redução de fatores

de capital regulatório a ser observado para

atuação no setor de saúde suplementar.

• Os fatores reduzidos de capital regulatório de

que trata o caput serão regidos por resolução

normativa específica.

• Após análise do relatório de PPA, a ANS

informará o deferimento ou não da redução

de fatores que trata o caput, informando seu

período de vigência em caso de deferimento.

• Para fins de aprovação de modelos próprios

de capital baseado nos seus riscos, as

operadoras devem encaminhar relatório de

PPA emitidos na forma dos Anexos da

legislação, comprovando o atendimento a

todos os requisitos verificados.

Resolução Normativa nº 442,

de 21 de dezembro de 2018

Altera a Resolução Normativa - RN nº 393, de 9 de

dezembro de 2015, que dispõe sobre os critérios

de constituição de Provisões Técnicas a serem

observados pelas operadoras de planos privados

de assistência à saúde.

Resolução Normativa nº 441,

de 20 de dezembro de 2018

Estabelece critérios para cálculo do reajuste

máximo das contraprestações pecuniárias dos

planos privados de assistência à saúde individuais

ou familiares, médico-hospitalares, com ou sem

cobertura odontológica, que tenham sido

contratados após 1º de janeiro de 1999 ou

adaptados à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.

Resolução Normativa nº 440,

de 14 de dezembro de 2018

Institui o Programa de Certificação de Boas

Práticas em Atenção à Saúde de Operadoras de

Planos Privados de Assistência à Saúde.

Resolução Normativa nº 439,

de 12 de dezembro de 2018

Dispõe sobre processo de atualização periódica do

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, no

âmbito da Agência Nacional de Saúde

Suplementar.

Resolução Normativa nº 438,

de 05 de dezembro de 2018

Dispõe sobre a regulamentação da portabilidade

de carências para beneficiários de planos privados

de assistência à saúde, revoga a Resolução

Normativa - RN n° 186, de 14 de janeiro de 2009,

que dispõe sobre a regulamentação da

portabilidade das carências previstas no inciso V

do art. 12 da Lei n° 9.656, de 3 de junho de 1998, e

sem a imposição de cobertura parcial temporária,

e revoga os artigos 1º, 3º, 4º e 7º e o §2º do artigo

9º, todos da RN n° 252, de 28 de abril de 2011, que

dispõe sobre as regras de portabilidade e de

portabilidade especial de carências.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 79

Resolução Normativa nº 437,

de 05 de dezembro de 2018

Altera a Resolução Normativa - RN nº 254, de 05

de maio de 2011, que dispõe sobre a adaptação e

migração para os contratos celebrados até 1º de

janeiro de 1999.

Resolução Normativa nº 436,

de 03 de dezembro de 2018

Altera a RN nº 363, de 11 de dezembro de 2014,

que dispõe sobre as regras para celebração dos

contratos escritos firmados entre as operadoras

de planos de assistência à saúde e os prestadores

de serviços de atenção à saúde e dá outras

providências e a RN

nº 364, de 11 de dezembro de 2014, que dispões

sobre a definição de índice de reajuste pela ANS a

ser aplicado pelas operadoras de planos privados

de assistência à saúde aos seus prestadores de

serviço de atenção à saúde.

Resolução Normativa nº 435,

de 27 de novembro de 2018

Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS

para as operadoras de planos de assistência à

saúde; acrescenta, altera e revoga dispositivos da

Resolução Normativa - RN nº 173, de 10 de julho

de 2008, que dispõe sobre a versão XML

(Extensible Markup Language) do Documento de

Informações Periódicas das Operadoras de Planos

de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS, e revoga a RN

n° 290, de 27 de fevereiro de 2012.

Resolução Normativa nº 434,

de 04 de setembro de 2018

Revoga a Resolução Normativa - RN nº 433, de 27

de junho de 2018, que dispõe sobre os

mecanismos Financeiros de Regulação, como

fatores moderadores de utilização dos serviços de

assistência médica, hospitalar ou odontológica no

setor de saúde suplementar; altera a RN nº 389,

de 26 de novembro de 2015, que dispõe sobre a

transparência das informações no âmbito da

saúde suplementar, estabelece a obrigatoriedade

da disponibilização do conteúdo mínimo

obrigatório de informações referentes aos planos

privados de saúde no Brasil e dá outras

providências; revoga o § 2º do art. 1º, os incisos VII

e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea “a” do inciso I e

os incisos VI e VII do art. 4º, todos da Resolução do

Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº 8, de

3 de novembro de 1998, que dispõe sobre

mecanismos de regulação nos Planos e Seguros

Privados de Assistência à Saúde; e revoga o inciso

II e respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428, de

7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui

a referência básica para cobertura assistencial

mínima nos planos privados de assistência à

saúde, contratados a partir de

1º de janeiro de 1999, fixa as diretrizes de atenção

à saúde e dá outras providências.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 80

Resolução Normativa nº 433,

de 28 de junho de 2018 (Revogada)

Dispõe sobre os Mecanismos Financeiros de

Regulação, como fatores moderadores de

utilização dos serviços de assistência médica,

hospitalar ou odontológica no setor de saúde

suplementar; altera a RN nº 389, de 26 de

novembro de 2015, que dispõe sobre a

transparência das informações no âmbito da

saúde suplementar, estabelece a obrigatoriedade

da disponibilização do conteúdo mínimo

obrigatório de informações referentes aos planos

privados de saúde no Brasil e dá outras

providências; revoga o § 2º do art. 1º, os incisos VII

e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea “a” do inciso I e

os incisos VI e VII do art. 4º, todos da Resolução do

Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº 8, de

3 de novembro de 1998, que dispõe sobre

mecanismos de regulação nos Planos e Seguros

Privados de Assistência à Saúde; e revoga o inciso

II e respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428, de

7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol de

Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui

a referência básica para cobertura assistencial

mínima nos planos privados de assistência à

saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de

1999, fixa as diretrizes de atenção à saúde e dá

outras providências.

Instruções

Instrução Normativa nº 69,

de 19 de julho de 2019, da Diretoria de

Desenvolvimento Setorial

Altera a Instrução Normativa - IN DIDES

nº 50, de 25 de setembro de 2012, que dispõe em

especial sobre o formato XML (Extensible Markup

Language) para a transmissão das informações

para o Sistema de Informações de Beneficiários da

Agência Nacional de Saúde Suplementar -

SIB/ANS; e estabelece procedimentos para a

geração, validação, transmissão e controle de

dados cadastrais de beneficiários do SIB/ANS.

Os dados de identificação pessoal, de identificação

de endereço e de identificação contratual

compõem o registro de vínculo de cada

beneficiário na base de dados das operadoras na

ANS, da seguinte forma: k) número no Cadastro de

Atividade Econômica da Pessoa Física - CAEPF do

contratante do plano coletivo empresarial ou do

plano coletivo por adesão;

A operadora deve preencher os campos de

identificação contratual do beneficiário da

seguinte forma:

II - para o tipo de contratação coletivo

empresarial: i) número no CAEPF do contratante

do plano coletivo empresarial;

III - para o tipo de contratação coletivo por adesão:

i) número no CAEPF do contratante do plano

coletivo por adesão;

É permitida a inclusão de beneficiário com tipo de

contratação coletivo para planos contratados até

1º de janeiro de 1999, somente nos casos de

titulares ou dependentes inseridos em planos cujo

CNPJ ou CAEPF do contratante do plano estiver

devidamente preenchido no SIB/ANS.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 81

Instrução Normativa Conjunta nº 8,

de 23 de novembro de 2018

Altera a Instrução Normativa Conjunta - INC nº 7,

de 23 de novembro de 2012, da Diretoria de

Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE e

da Diretoria de Normas e Habilitação dos

Produtos - DIPRO, que dispõe sobre o

cadastramento, o monitoramento e os

investimentos em programas para promoção da

saúde e prevenção de riscos e doenças por parte

das operadoras de planos privados de assistência

à saúde, revogando a Instrução Normativa

Conjunta nº 002, da Diretoria de Normas e

Habilitação das Operadoras - DIOPE e da Diretoria

de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO, de

7 de julho de 2010; altera a Instrução Normativa

nº 24, da Diretoria de Normas e Habilitação dos

Produtos - DIPRO, de 8 de dezembro de 2009, que

dispõe sobre o cadastramento de programas de

promoção da saúde e prevenção de riscos e

doenças certificados por Instituições

Acreditadoras; e altera a Normativa nº 35, da

Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos -

DIPRO, de 19 de agosto de 2011, que regulamenta

a RN

n° 264, de 19 de agosto de 2011, dispondo sobre o

acompanhamento dos programas para Promoção

da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças

desenvolvidos pelas operadoras de planos

privados de assistência à saúde.

As operadoras de planos privados de assistência à

saúde com programa(s) para promoção da saúde

e prevenção de riscos e doenças aprovado(s),

deverão encaminhar:

I - à DIOPE, até 31 de março de cada ano, Relatório

Circunstanciado emitido por Auditor

Independente registrado na Comissão de Valores

Mobiliários - CVM, que ateste a adequação e a

fidedignidade das informações referentes às

despesas contabilizadas com programa(s) para

promoção da saúde e prevenção de riscos e

doenças, de acordo com os termos da presente

INC, bem como, para os valores eventualmente

remanescentes contabilizados como Ativo Não

Circulante - Intangível, o atendimento às

disposições do Pronunciamento nº 4 do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis - CPC 04 - Ativo

Intangível e do Plano de Contas Padrão da ANS;

II - à DIPRO, no período de 1º de fevereiro até 1º

de abril de cada ano, o Formulário de

Monitoramento - FM dos programas para

promoção da saúde e prevenção de riscos e

doenças aprovados.

­ O Relatório Circunstanciado do Auditor

Independente de que trata o inciso I do caput

deste artigo deverá estar identificado pelo

tema Programa para Promoção da Saúde e

Prevenção de Riscos e Doenças, e deve ser

encaminhado em conjunto com o DIOPS/ANS

versão XML referente ao quarto trimestre, por

meio do

DIOPS-DOCS.

Instrução Normativa nº 56/DIPRO,

de 05 de dezembro de 2018

Dispõe sobre as faixas de preço para fins de

portabilidade de carências e migração,

regulamentados, respectivamente, pela Resolução

Normativa - RN nº 438, de 3 de dezembro de 2018

e pela RN nº 254, de 5 de maio de 2011; e revoga a

Instrução Normativa-IN nº 19, de 3 de abril de

2009, da DIPRO, a IN nº 30, de 28 de abril de 2011,

da DIPRO e a IN nº 41, de 5 de dezembro de 2012,

da DIPRO.

Regulamentações específicas por setor

CVM, instituições financeiras e outras

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 82

Instrução Normativa nº 55/DIPRO,

de 08 de fevereiro de 2018

Altera as Instruções Normativas - IN nº 49, de 22

de dezembro de 2016, da Diretoria de Normas e

Habilitação dos Produtos, que dispõe sobre as

medidas administrativas decorrentes da avaliação

das operadoras de planos de assistência à saúde

no Monitoramento do Risco Assistencial, e IN

nº 53, de 18 de julho de 2017, da Diretoria de

Normas e Habilitação dos Produtos, que

Regulamenta a visita técnico-assistencial para

identificação de anormalidades assistenciais nas

operadoras de planos de assistência à saúde.

Instrução Normativa nº 54/DIPRO,

de 07 de fevereiro de 2018

Acrescenta o art. 7º-A na Instrução Normativa – IN

nº 46, de 3 de outubro de 2014, da Diretoria de

Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO, que

dispõe sobre as solicitações de substituição de

entidade hospitalar e de redimensionamento de

rede por redução.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2017

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 83

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 84

Conselho Administrativo de

Recursos Fiscais, instância superior

administrativa responsável por

julgar litígios entre os contribuintes

e a Receita Federal, equiparou a

contratação de serviços de publicidade e

propaganda ao caráter de insumos,

tornando essas despesas passíveis de

geração de créditos de Programa de

Integração Social (PIS) e Contribuição

para o Financiamento da Seguridade

Social (COFINS). A autorização

administrativa para a concessão dos

créditos ocorreu nos julgamentos de

ações de empresas que tinham por

intuito demonstrar que a natureza dos

serviços de publicidade e propaganda

contratados é essencial para a

consecução das atividades econômicas

desempenhadas pelos contribuintes,

possuindo forte ligação entre esses

dispêndios e o sucesso nos negócios

realizados.

Vale dizer que, historicamente, a Receita

Federal tinha por padrão a autuação de

contribuintes que se valiam desse

entendimento mais amplo do conceito de

insumo, uma vez que adotava uma

interpretação mais restrita, se

aproximando do conceito de insumo

para fins de Imposto sobre Produtos

Industrializados (IPI), que trazia a lógica

de ser insumo todo e qualquer bem que

possuía contato físico com o produto

final, ou seja, tudo aquilo que possuía

aplicação direta na composição do

produto ou serviço a ser comercializado

pelo contribuinte.

Uma vez que PIS e COFINS são

contribuições incidentes sobre o

faturamento - ou seja, a sua incidência

permite a adoção de regras e conceitos

mais intimamente ligados à atividade

econômica desempenhada como um

todo e não somente ao produto

industrializado em si, que é o conceito

adequado ao fato gerador do IPI -

diversos contribuintes vêm pleiteando o

reconhecimento como insumo de

despesas recorrentes em suas atividades

nas searas administrativas e judiciais.

Pelo conceito restrito da Receita Federal,

eles não teriam vez e lugar.

Esse cenário desfavorável aos

contribuintes teve significativa mudança

a partir do julgamento do Recurso

Especial nº 1.221.170/PR. Na ocasião, o

Superior Tribunal de Justiça (STJ)

entendeu pela ampliação do conceito de

insumo para fins de crédito de PIS e

COFINS, definindo o conceito à luz dos

critérios da essencialidade ou relevância.

Porém, vale dizer que é considerada a

imprescindibilidade ou a importância,

respectivamente, de determinado item

(bem ou serviço) para o desenvolvimento

da atividade econômica desempenhada

pelo contribuinte.

É necessário ressaltar, entretanto, que a

utilização do termo “definição do

conceito de insumo” para a decisão

proferida pelo STJ não é de todo

apropriada, uma vez que os critérios de

essencialidade e relevância possuem

certo grau de subjetividade, vinculando a

possibilidade do crédito de PIS e COFINS

à análise minuciosa, no caso concreto, de

cada despesa a qual o contribuinte

entende se tratar de insumo.

O

Despesas com publicidade e propaganda podem ser enquadradas

como insumos para fins de geração

de créditos de PIS e COFINS

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 85

Esse certo grau de subjetividade

remanescente no conceito de insumo,

após a abordagem dada pelo STJ, levou a

Secretaria da Receita Federal à edição do

Parecer Normativo COSIT nº 05/2018.

Nesse parecer o Fisco compreende que:

“a) o ‘critério da essencialidade diz com o

item do qual dependa, intrínseca e

fundamentalmente, o produto ou o

serviço’:

a.1) ‘constituindo elemento estrutural e

inseparável do processo produtivo

ou da execução do serviço’;

a.2) ‘ou, quando menos, a sua falta lhes

prive de qualidade, quantidade

e/ou suficiência’;

b) já o critério da relevância ‘é

identificável no item cuja finalidade,

embora não indispensável à

elaboração do próprio produto ou

à prestação do serviço, integre o

processo de produção, seja’:

b.1) ‘pelas singularidades de cada

cadeia produtiva’;

b.2) ‘por imposição legal’.

Dispositivos Legais. Lei nº 10.637, de

2002, art. 3º, inciso II; Lei nº 10.833,

de 2003, art. 3º, inciso II.”

O próprio Fisco entendeu pela

discricionariedade possibilitada pela

subjetividade da decisão do STJ para a

concessão ou não dos créditos de PIS e

COFINS pelo novo conceito de insumos,

uma vez que as particularidades de cada

atividade econômica devem ser

analisadas pelo órgão caso a caso,

contribuinte a contribuinte.

Nesse sentido, contribuintes vêm

recorrendo às instâncias administrativas

e judiciais a fim de garantir o direito ao

crédito de PIS e COFINS em diversas

despesas que anteriormente traziam

risco de autuações por parte dos órgãos

fiscalizadores. Alguns desses pleitos já

têm apresentado resultados positivos, a

despeito de o conceito de insumo ser

recente na seara administrativa, como,

por exemplo, no Conselho de

Administração de Recursos Fiscais (CARF).

É o caso das despesas com publicidade e

propaganda.

Apesar de o cenário ser cada vez mais

favorável aos contribuintes, é

recomendável cautela na análise da

apropriação de créditos de PIS e COFINS

sobre despesas com publicidade e

propaganda. Todas as decisões aqui

tomadas até agora referem-se ao

entendimento da atividade econômica

desempenhada, bem como aos critérios

de essencialidade e relevância nascentes

com a decisão do STJ e da subjetividade

de que esse conceito ainda foi mantido.

Porém, é evidente, até mesmo pela

subjetividade, que contribuintes realizem

um estudo e apresentem argumentos

cabíveis que evidenciem um liame entre

a publicidade e propaganda e o sucesso

nas vendas, o que antes do julgado do

STJ era impraticável. Com esse estudo e

tais argumentos, as chances de obter

sucesso na discussão da matéria são

significativas, promovendo uma redução

das despesas tributárias e uma relativa

maximização dos resultados.

* * * * *

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 86

or Fernando Azar, sócio da área de HR

Operations & Advisory, com colaboração

de Rodrigo Madureira, gerente da área de

HR Operations & Advisory.

A Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19),

publicada em 20 de setembro de 2019, tem como

objetivo estabelecer normas de proteção à livre

iniciativa e ao livre exercício de atividades

econômicas e dispõe sobre a forma de atuação do

Estado como agente normativo e regulador. Em

sua abrangência, observamos a intenção do

legislador em diminuir sensivelmente burocracias

preexistentes que impactam diferentes ramos do

direito, dentre eles, o direito do trabalho.

No direito do trabalho, a busca pela

desburocratização englobou diversas alterações,

entre as quais podem ser citadas a prevalência da

Carteira de Trabalho e Previdência Social Digital

(CTPS Digital) sobre a física, a revogação de artigo

que exige inspeção prévia por autoridade

competente em matéria de segurança e

medicina do trabalho para início das atividades

em novos estabelecimentos, a substituição do

Sistema de Escrituração Fiscal das Obrigações

Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) por

sistema simplificado e a permissão de

arquivamento dos documentos trabalhistas

exclusivamente por meio de microfilme ou por

meio digital, para todos os efeitos legais, inclusive

fiscalizações.

Além das alterações supracitadas, a norma

apresenta, de modo destacado, as modificações

surgidas no âmbito da jornada de trabalho. Neste

tema, a primeira mudança refere-se à antiga

exigência de quadro de horários, em modelo

emitido pelo Ministério do Trabalho (MTE), de

acordo com antigo caput do artigo 74 da

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com a

nova redação da lei trabalhista, essa exigência foi

eliminada, sendo necessária, a partir de agora,

apenas a obrigação de formalizar os horários

contratuais no registro de empregados.

A segunda alteração compreende ainda a jornada

de trabalho, destacando a ausência de

obrigatoriedade dos controles de ponto

(§ 2º do artigo 74) para empresas com até 20

empregados. Vale ressaltar que, na redação

anterior, eram exigidos controles formais de

horários para as empresas com mais de dez

trabalhadores. A expectativa é que, com essa

alteração, a dispensa de controles formais de

jornada abrangerá um número significativo de

empresas no Brasil.

A possibilidade de ponto por exceção foi a terceira

mudança trazida pela nova lei. O ponto por

exceção respalda-se na ausência de marcações

diárias dos horários efetivamente realizados de

entrada e saída do trabalho. Ou seja, sempre que

a jornada for ordinária ou regular, não haverá

anotação das horas e as marcações serão

realizadas apenas por exceção – quando houver

prorrogação de jornada, como as horas

extraordinárias. É importante mencionar que a

jurisprudência trabalhista sempre se posicionou

contrariamente a essa prática.

A nova lei, entretanto, vem em sentido oposto,

autorizando expressamente a marcação por

exceção, mediante acordo individual escrito, via

convenção ou acordo coletivo de trabalho. Diante

disso, pela interpretação da nova regra, está

entendido que o ponto por exceção gozará de

presunção de veracidade. Caberá ao empregado

demonstrar em juízo eventual irregularidade dos

registros.

Considerando a estrutura necessária para

implantação de um controle de ponto, bem como

o volume de horas requeridas para seu

gerenciamento mensal, fica evidente que o

legislador articulou, uma vez mais, a

desburocratização da atividade econômica. Válido

ressaltar que, a despeito dos custos elevados, o

controle de ponto ainda possui a capacidade de

dar segurança jurídica tanto para o empregado

quanto para o empregador, pela sua aprimorada

apuração entre o trabalho efetivamente realizado

e o pagamento correspondente.

* * * * *

P

Lei da Liberdade Econômica e os

impactos no direito trabalhista

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 87

Assuntos relativos aos tributos emitidos em

2019 e 2018 (que não estavam disponíveis quando

da elaboração do Guia de 2018)

Tribunal decide que o IOF-crédito deve ser

aplicado em conta-corrente de 23 de outubro de

2019

Em 13 de agosto de 2019, a Câmara Suprema de

Recursos Fiscais do Brasil (CSRF) emitiu uma

decisão concluindo que o imposto financeiro

sobre transações de crédito

(IOF-crédito) deve ser aplicado sobre os valores

disponibilizados entre partes brasileiras

relacionadas de forma contínua (“conta-corrente”),

mesmo se não houver nenhum contrato formal de

empréstimo entre as partes. Essa decisão reverte

a posição anterior da CSRF, em que o tribunal não

aplicou o IOF-crédito em arranjos de conta-

-corrente entre partes relacionadas devido à

inexistência de contratos formais de empréstimo.

A decisão da CSRF estabelece os seguintes

requisitos que acionariam o IOF-crédito:

• A extensão do crédito.

• A natureza periódica do pagamento entre

partes relacionadas.

• A necessidade de calcular os saldos das dívidas

de cada parte no final de um período.

• A existência de credores e devedores.

Decisão proferida sobre tratamento tributário em

contratos de compartilhamento de custos cross-

border de 10 de outubro de 2019

Em 2 de outubro de 2019, a Receita Federal

Brasileira (RFB) publicou a Solução de Consulta

COSIT nº 276/2019 declarando que um contrato

feito entre uma empresa sediada no exterior e sua

subsidiária brasileira é considerado contrato de

serviço e não contrato de compartilhamento de

custos. Como resultado, as remessas feitas para a

empresa sediada no exterior estariam sujeitas à

tributação aplicável a contratos de serviços (por

exemplo, Imposto de Renda Retido na Fonte

(IRRF), Contribuição de Intervenção no Domínio

Econômico (CIDE), PIS/COFINS, Imposto Sobre

Serviços (ISS) e Imposto sobre Operações

Financeiras (IOF)).

Primeiramente, as autoridades fiscais destacaram

as principais características de contratos de

compartilhamento de custo (com base em

discussões por doutrinadores do direito tributário

brasileiro), apontando que esses contratos visam

obter uma vantagem global para todas as partes

envolvidas sob uma estrutura permanente que

beneficia o grupo como um todo. Em vez de

fornecer um serviço isolado, a entidade

centralizada que é parte de um contrato de

compartilhamento de custos receberá

pagamentos de todos os membros do grupo

cobrindo os custos incorridos para fornecer

suporte sem que haja margem de lucro.

As autoridades fiscais também fizeram referência

à Solução de Consulta COSIT nº 8/2012, na qual as

autoridades haviam definido certas características

para contratos de compartilhamento de custos

com o propósito de determinar se os pagamentos

cross-border estão sujeitos aos tributos aplicáveis

em contratos de serviços, a saber:

• Segregação de custos e riscos inerentes ao

desenvolvimento, à produção ou à aquisição

de bens, serviços ou direitos.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 88

• Contribuição consistente de cada entidade

com benefícios esperados e efetivamente

recebidos por cada entidade.

• Identificação do benefício para cada entidade

participante.

• Reembolso obrigatório de custos incorridos

sem margem de lucro.

• Vantagens oferecidas a todas as entidades do

grupo participante.

• Pagamentos por atividades de suporte

utilizadas.

Além disso, as autoridades fiscais referiram-se à

decisão da Solução de Disputa COSIT nº 23/2013,

que tratava dos contratos de compartilhamento

de custos domésticos, usando as mesmas

características descritas na Solução de Consulta

COSIT nº 8/2012.

Finalmente, as autoridades fiscais fizeram uma

referência ao conceito de “benefício mútuo” nas

diretrizes de preços de transferência da OCDE de

2017, explicando que esse conceito é fundamental

para contratos de compartilhamento de custos.

Nas diretrizes, a parte que não tem uma

expectativa razoável de se beneficiar de um

contrato não pode ser vista como participante.

Como tal, se uma entidade do grupo executar uma

função específica sem obter um benefício, o

desempenho dessa função deve ser visto como a

prestação de um serviço intragrupo.

No caso em questão, as autoridades fiscais

concluíram, com base nos contratos e na

documentação apresentados pelo contribuinte,

que não havia contrato de compartilhamento de

custos. As autoridades fiscais declararam que o

contrato era um contrato de serviço baseando sua

conclusão no fato de que a empresa com sede no

exterior estava prestando um serviço à subsidiária

brasileira sem expectativa de benefício. De acordo

com o contrato, a empresa com sede no exterior

alocava custos diretamente à subsidiária brasileira

em vez de compartilhar custos com base em

métodos indiretos, como riscos e benefícios.

Normas do Padrão de Declaração Comum (CRS)

são alteradas de 9 de agosto de 2019

Em 7 de agosto de 2019, as autoridades fiscais

brasileiras publicaram a Instrução Normativa RFB

nº 1.905/2019, que esclarece e corrige orientações

anteriores (Instrução Normativa RFB

nº 1.680/2016), as quais implementam as

recomendações da OCDE sobre o Padrão de

Declaração Comum (Common Reporting Standard

(CRS)).

O Brasil é signatário da Acordo Multilateral de

Autoridade Competente da OCDE sobre Troca

Automática de Informações de Contas Financeiras

(CRS MCAA), que exige que as autoridades fiscais

troquem automaticamente as informações

financeiras prescritas pelo CRS.

A Instrução Normativa RFB nº 1.680/2016 exige

que, a partir de 1º de janeiro de 2017, as

instituições financeiras identifiquem, classifiquem

e relatem informações que possam estar sujeitas

a essa troca automática de informações.

A Instrução Normativa RFB nº 1.905/2019, que

entra em vigor a partir de sua data de publicação,

esclarece certos termos, incluindo a definição de

“participação” no que se refere a instituições

financeiras. De acordo com a nova decisão,

participação em uma instituição financeira

significa participação no capital ou nos lucros de

uma empresa. No caso de um fundo que é uma

instituição financeira, a participação é considerada

detida por qualquer pessoa tratada tanto como

cedente quanto como beneficiário de todo ou de

parte do fundo, ou qualquer indivíduo que exerça

controle final efetivo sobre o fundo. Além disso,

uma “pessoa declarável” é tratada como

beneficiária de um fundo se essa pessoa tiver o

direito de receber direta ou indiretamente uma

distribuição obrigatória.

A nova decisão também altera os erros de

referência e tradução na Portaria Normativa RFB

nº 1.680/2016.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 89

Permitida prorrogação de prazo de incentivos de

ICMS para os Estados de 30 de julho de 2019

Em 11 de julho de 2019, o Conselho Nacional de

Política Fazendária (CONFAZ) publicou normas

(Convênio ICMS nº 133/2019) permitindo que os

Estados prorrogassem os prazos para a concessão

de certos incentivos fiscais. O CONFAZ é o órgão

governamental composto por representantes de

todos os Estados e é responsável por promover a

união entre os Estados em relação ao Imposto

sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O Convênio, vigente a partir da data de sua

publicação, aplica-se a mais de 180 incentivos de

ICMS aprovados pelo CONFAZ até 30 de abril, 31

de outubro e 31 de dezembro de 2020

(dependendo do incentivo fiscal). Tais incentivos

incluem créditos presumidos, redução da base de

cálculo do ICMS, isenções e diferimentos.

A regulamentação permitirá que os contribuintes

continuem se beneficiando de incentivos fiscais

que reduzem a carga de ICMS. No entanto,

quaisquer extensões continuarão sujeitas à

regulamentação específica de cada Estado.

Permitida isenção de IOF em ingresso de recursos

após exportação de 29 de julho de 2019

Em 1º de julho de 2019, a Procuradoria-Geral da

Fazenda Nacional (PGFN) emitiu o Parecer SEI

nº 83/2019, esclarecendo se o Imposto sobre

Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou

Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) é

aplicável a transações de câmbio decorrentes da

exportação de bens e serviços nas quais os fundos

são transferidos do exterior depois que as

mercadorias são encaminhadas ou os serviços são

executados.

O Banco Central do Brasil (BCB) permite que os

exportadores mantenham fundos em contas

bancárias estrangeiras decorrentes da exportação

de bens e serviços. Os exportadores podem

utilizar os recursos no exterior ou transferi-los

para o Brasil em uma operação de câmbio. O

Brasil impõe IOF sobre transações de câmbio. A

alíquota é geralmente de 0,38%, mas uma isenção

se aplica a operações de câmbio decorrentes da

exportação de bens e serviços.

Com relação às transações de exportação, o BCB

exige um prazo máximo de 750 dias entre a

contratação e a liquidação de um contrato de

câmbio, com duas regras adicionais:

• No caso de contratação prévia, quando um

contrato de câmbio é assinado antes do envio

de mercadorias ou da prestação de serviços, o

exportador tem 360 dias para enviar as

mercadorias ou prestar os serviços.

• A liquidação do contrato de câmbio deve ser

feita dentro de 12 meses após o embarque das

mercadorias ou a prestação dos serviços.

As autoridades fiscais brasileiras determinaram na

Solução de Consulta COSIT nº 246/2018 que, se os

fundos entrarem na conta bancária de um

exportador brasileiro no Brasil depois que o

exportador envia mercadorias ou presta serviços,

o IOF de 0,38% se aplica à transação de câmbio. As

autoridades fiscais explicaram que o processo de

exportação é finalizado quando os fundos são

recebidos na conta bancária estrangeira do

exportador, momento em que o exportador pode

manter os fundos no exterior para fins de

investimento ou negócios. Após a transferência da

conta externa para a conta brasileira, os fundos

não são mais relacionados à exportação e a

transação não deve ser caracterizada como uma

transação de câmbio relacionada à exportação de

bens ou serviços.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 90

Os exportadores brasileiros contestaram a

posição assumida pelas autoridades fiscais

brasileiras na Solução de Consulta COSIT

nº 246/2018, argumentando que a isenção de IOF

deve ser mantida, independentemente de quando

os fundos são transferidos para a conta bancária

brasileira. Os exportadores afirmam que a origem

dos fundos (ou seja, derivados das exportações)

deve ser o único critério para a isenção.

A PGFN, no Parecer SEI nº 83/2019, declarou

primeiro que cada caso deve ser analisado com

base em seus próprios fatos. No entanto, a PGFN

explicou que as transações de exportação em que

a transação cambial atende às regras do BCB

devem se beneficiar da isenção de IOF, mesmo

que os fundos sejam mantidos no exterior por um

período.

Em 24 de julho de 2019, as autoridades fiscais

brasileiras publicaram a Solução de Consulta

COSIT nº 231/2019 alinhando sua posição com

uma opinião recente da PGFN (Parecer SEI

nº 83/2019) sobre o IOF conforme aplicado às

transações de exportação. A nova Solução de

Consulta é uma mudança de posição em relação a

uma Solução de Consulta anterior (Solução de

Consulta COSIT nº 246/2018).

As autoridades fiscais haviam declarado

anteriormente na Solução de Consulta COSIT

nº 246/2018 que, se os fundos entrassem na conta

bancária de um exportador brasileiro no Brasil

depois que o exportador enviasse mercadorias ou

prestasse serviços, o IOF de 0,38% se aplicaria a

essa transação de câmbio.

As autoridades fiscais agora reverteram sua

posição e reconheceram que as exportações

devem se beneficiar de uma isenção de IOF sobre

bens e serviços exportados, mesmo que os fundos

sejam mantidos no exterior por um período de

tempo, desde que a transação de câmbio atenda

às regras do BCB.

Presidente assina decreto estabelecendo conselho

para membros da OCDE de 22 de julho de 2019

Em 18 de julho de 2019, o Presidente Bolsonaro

assinou o Decreto nº 9.920/2019, estabelecendo

um conselho para aprovar e implementar a

estratégia do Brasil a fim de se preparar para a

adesão à OCDE. O Brasil fez um pedido formal

para iniciar o processo para se tornar um país

membro da OCDE em maio de 2017. O Decreto

que estabelece o conselho chega em um

momento em que o Brasil e a OCDE estão

debatendo para que o Brasil se aproxime do

padrão de preços de transferência da OCDE, o

principal foco para os países membros da OCDE.

O conselho se reunirá a cada seis meses e é

composto pelo Chefe da Casa Civil da Presidência

da República, pelo Ministro das Relações

Exteriores, pelo Ministro da Economia e pelo

Chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

O conselho terá um comitê administrativo que se

reunirá mensalmente e apresentará relatórios

trimestrais ao conselho sobre assuntos

relacionados à estratégia de adesão. O comitê

também facilitará a comunicação sobre estratégia

e implementação entre outros órgãos

governamentais.

Publicada Instrução Normativa regulamentando o

regime REPETRO-

-Industrialização de 19 de julho de 2019

Em 17 de julho de 2019, as autoridades tributárias

brasileiras publicaram a Instrução Normativa

nº 1.901/2019 sobre o regime fiscal aduaneiro

REPETRO-Industrialização, um regime especial

para a industrialização doméstica de bens

utilizados na exploração, no desenvolvimento e na

produção de petróleo, gás e outros

hidrocarbonetos fluidos. A Instrução Normativa

entra em vigência a partir da sua data de

publicação.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 91

O regime REPETRO-Industrialização concede a

isenção de certos tributos federais, incluindo

Imposto de Importação (II), Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI), Programa de

Integração Social (PIS) e Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social (COFINS) para

empresas brasileiras que importam ou adquirem

localmente matérias-primas, produtos

intermediários e materiais de embalagem (bens) a

serem utilizados na industrialização/produção dos

produtos finais indicados como elegíveis para os

regimes REPETRO/REPETRO-SPED pelas

autoridades fiscais brasileiras. Também são

suspensos os tributos para vendas locais dos

produtos finais, desde que os produtos sejam

destinados a empresas que se beneficiam do

regime REPETRO ou REPETRO-SPED.

Os beneficiários do regime REPETRO-

-Industrialização são fabricantes de produtos

finais a serem fornecidos diretamente a um

beneficiário REPETRO ou REPETRO-SPED e

fabricantes intermediários de bens a serem

fornecidos diretamente a esses fabricantes de

produtos finais.

Para se qualificar para a isenção de tributos, o

fabricante deve atender aos seguintes requisitos:

• Preparar livros fiscais separados para cada

transação realizada sob o regime.

• Incorporar o arquivo “Bloco K” (informações

detalhadas sobre fabricação, produção e

estoque) ao arquivo SPED do contribuinte

(arquivo eletrônico de tributos), incluindo uma

lista técnica (BOM) e as porcentagens

relacionadas às perdas de produção.

• Emitir uma NF-e (nota fiscal eletrônica

obrigatória) para todas as mercadorias

recebidas e enviadas.

• Fornecer prova contratual de pelo menos um

beneficiário REPETRO ou REPETRO-

-SPED.

Não foram abordadas pela Instrução Normativa

algumas questões levantadas em consulta pública

realizada em 4 de junho de 2019, incluindo o

tratamento de itens importados ou adquiridos sob

outros regimes aduaneiros especiais que são

transferidos para o regime REPETRO-

Industrialização.

Os regulamentos delegam certa autoridade aos

Estados brasileiros, incluindo a criação de novos

códigos CFOP que descrevem transações

comerciais e a implementação do arquivamento

do Bloco K; portanto, a regulamentação tributária

estadual nessa área é esperada.

Nova portaria permite redução da alíquota do

Imposto de Importação para bens de capital de 15

de julho de 2019

Em 24 de junho de 2019, o Ministério da Economia

do Brasil promulgou a Portaria nº 309/2019,

estabelecendo novas regras sobre o regime de Ex-

tarifário. Embora a data de vigência da Portaria

tenha sido originalmente a data de publicação,

devido a preocupações levantadas pelos

produtores brasileiros, a data de vigência foi

adiada para 31 de agosto de 2019.

Sob o regime de Ex-tarifário, os impostos de

importação são reduzidos em bens de capital e

bens de informática e telecomunicações se não

houver produção nacional equivalente. Além

disso, os bens não devem ser incluídos na lista de

“Tarifa Externa Comum” publicada pelo Ministério

como parte do bloco comercial regional do

Mercosul.

A Portaria estende o regime de Ex-tarifário a ser

aplicado tanto a bens usados como a novos bens.

Os produtores brasileiros manifestaram

preocupação com a potencial perda de

competitividade se os produtos usados

importados puderem se beneficiar da redução do

imposto de importação no regime de Ex-tarifário.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 92

A Portaria não impõe limites de tempo à redução

da tarifa, o que configura um desvio das regras

anteriores que permitiam uma redução

temporária de dois anos, renovável mediante

solicitação. Surgiram preocupações com a

incerteza que uma redução permanente do

Imposto de Importação traria para a economia

local.

Por fim, a Portaria reduziu o tempo para interpor

recurso de 30 para 20 dias a partir da data de

indeferimento de um pedido de redução tarifária.

San Marino - retirada da lista de

paraísos fiscais de 3 de julho de 2019

As autoridades fiscais do Brasil publicaram em 27

de junho de 2019 a Instrução Normativa RFB

nº 1.896/2019, que remove San Marino da lista de

jurisdições de paraísos fiscais do País (black list).

A inclusão na lista negra do Brasil desencadeia

várias consequências tributárias, como a aplicação

imediata das regras de preços de transferência e

uma relação dívida/patrimônio reduzida de

acordo com as regras de capitalização restrita.

Além disso, a taxa normal de imposto retido na

fonte de 15% é aumentada para 25% para

remessas feitas a uma jurisdição de paraíso fiscal.

A mudança é aplicável a partir de 27 de junho de

2019. Após a exclusão de San Marino, 61 países

permanecem na black list do Brasil; além disso,

regimes de 11 países estão incluídos na lista cinza

do Brasil de regimes fiscais privilegiados.

Dedutibilidade de pagamento de royalties para

acionistas estrangeiros de 28 de junho de 2019

As autoridades fiscais do Brasil publicaram a

Solução de Consulta COSIT nº 182/2019, em 21 de

junho de 2019, esclarecendo a dedutibilidade,

para fins de imposto de renda de pessoa jurídica,

dos pagamentos de royalties cross-border para a

distribuição ou comercialização de software por

uma entidade brasileira para acionistas

estrangeiros dentro de um mesmo grupo.

As autoridades fiscais adotam a posição na

Solução de Consulta de que a legislação que prevê

a indedutibilidade dos pagamentos de royalties

cross-border se aplica apenas aos pagamentos

feitos a acionistas diretos, porque o termo

“parceiro” em direito comercial se refere a uma

pessoa física ou jurídica residente ou não

residente que detém uma participação direta na

pessoa jurídica brasileira responsável pelos

pagamentos.

A Solução de Consulta COSIT nº 182/2019

esclarece que a regra de indedutibilidade deriva

do fato de que os pagamentos de royalties feitos

aos acionistas diretos não atendem aos critérios

gerais de dedutibilidade previstos na legislação

tributária brasileira, ou seja, eles não são

necessários, usuais ou conectados ao negócio. A

posição adotada pelas autoridades fiscais é de que

os royalties geralmente são pagos a terceiros e de

que não há justificativa comercial para o

pagamento de royalties aos acionistas.

A Solução de Consulta conclui que os pagamentos

de royalties feitos a acionistas indiretos são

dedutíveis, desde que sejam cumpridas as demais

condições especificadas na legislação tributária.

A aplicação prática da Solução de Consulta deve

ser considerada caso a caso, pois isso pode variar

de acordo com a natureza específica do contrato

de royalties.

Brasil e Uruguai - acordo para evitar a dupla

tributação 24 de junho de 2019

O Brasil e o Uruguai assinaram um novo acordo

para evitar a dupla tributação em 7 de junho de

2019 que contém medidas relacionadas ao BEPS,

conforme estabelecido na Convenção Multilateral

da OCDE (MLI) para implementar os padrões

mínimos do BEPS (o Uruguai assinou o MLI,

embora o Brasil ainda não o tenha feito). Os

governos do Brasil e do Uruguai devem aprovar o

novo tratado tributário para que possa entrar em

vigor.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 93

O novo tratado inclui um teste de objetivo

principal (principal purpose test) e uma cláusula

de limitação de benefícios. Também contém um

artigo sobre entidades fiscalmente transparentes,

que declara que a renda obtida por ou através de

uma entidade fiscalmente transparente será

considerada como renda de um residente de um

Estado contratante, mas apenas na medida em

que a renda for tratada, para fins de tributação

por esse Estado, como a renda de um residente

desse Estado. O tratado também contém

alterações no artigo de estabelecimento

permanente e no artigo sobre resolução de

disputas.

O tratado prevê as seguintes alíquotas de imposto

retido na fonte:

• Dividendos: será aplicada uma alíquota de 10%

aos dividendos pagos a uma empresa que

detenha diretamente pelo menos 25% do

capital da empresa pagadora por pelo menos

365 dias antes da data de pagamento do

dividendo; caso contrário, a alíquota será de

15%.

• Juros: 15%.

• Royalties: 10%, mas uma alíquota de 15% será

aplicada aos royalties pagos pelo uso de marca

registrada.

• Taxas de serviços técnicos: será aplicada uma

alíquota de 10% aos pagamentos feitos por

serviços gerenciais, técnicos ou de consultoria

e assistência técnica.

Em vez de tratar os serviços técnicos como

royalties (assim como a maioria dos tratados

existentes no Brasil), a tributação de tais serviços é

estabelecida em um artigo separado, permitindo

que o Estado de origem aplique o imposto retido

na fonte.

Tribunal determina a não incidência de

contribuições previdenciárias sobre SOP e RSUs de

17 de junho de 2019

Em 29 de maio de 2019, um tribunal brasileiro

emitiu uma decisão declarando que as opções de

compra de ações (SOP) e as unidades de ações

restritas (RSUs) concedidas por um empregador a

seus funcionários são de natureza comercial e não

devem ser tratadas como compensação pela qual

contribuições previdenciárias deveriam ser pagas

pelo empregador.

O contribuinte, uma subsidiária brasileira de uma

empresa norte-americana, interpôs um processo

argumentando que as SOP e RSUs concedidas

pela empresa norte-americana a seus

empregados brasileiros não devem ser

caracterizadas como remuneração (mediante

concessão, exercício ou subsequente venda de

ações), em que o contribuinte seria obrigado a

pagar contribuições previdenciárias brasileiras. O

contribuinte argumentou que as SOP e RSUs

emitidas sob planos de ações não devem ser

consideradas como remuneração, pois os planos

são discricionários, a participação é voluntária, o

ganho futuro é incerto e indeterminado, a

concessão não é relacionada ao desempenho, eles

representam risco para os indivíduos, dado o

subjacente risco potencial intrínseco às ações, e o

ganho potencial do participante deriva do sucesso

dos negócios e não do trabalho realizado em

benefício da empresa.

O tribunal decidiu em favor do contribuinte e

concedeu o pedido do contribuinte para

restituição das contribuições previdenciárias

pagas nos cinco anos anteriores. O tribunal

concordou com o contribuinte que as SOP e RSUs

não devem ser caracterizadas como remuneração,

mas como uma transação comercial, mesmo que

as partes tenham uma relação de trabalho.

Nos últimos anos, as autoridades fiscais brasileiras

impuseram contribuições previdenciárias para

planos de remuneração baseados em opção de

compra de ações com base na ausência de certas

características típicas de contratos comerciais.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 94

Além disso, o Conselho Administrativo de

Recursos Fiscais (CARF) decidiu na maioria dos

seus casos que, para ser caracterizada como uma

operação comercial, devem estar presentes nos

planos de remuneração com base em opção de

compra de ações três elementos: risco financeiro,

pagamento do preço de exercício e participação

voluntária. Como consequência, houve casos em

que o CARF decidiu que os planos de

remuneração com base em SOP devem ser

considerados como remuneração com base no

fato de que pelo menos um dos três elementos

está ausente.

No caso em questão, o tribunal não levou em

consideração as diferenças conceituais entre as

SOP e as RSUs. Curiosamente, esta é a primeira

decisão judicial que decidiu em favor de um

contribuinte com relação às RSUs (há outro caso

recente de SOP que decidiu em favor do

contribuinte). É provável que as autoridades fiscais

brasileiras apelem da decisão.

Acordo de intercâmbio de informação com a Suíça

e o Reino Unido entra em vigor de 7 de junho de

2019

Dois decretos presidenciais aprovados em 30 de

maio de 2019 promulgaram intercâmbio de

informações sobre matéria tributária (TIEAs) com

a Suíça e o Reino Unido no direito interno

brasileiro.

O Decreto Presidencial nº 9.814/2019 promulgou a

TIEA Brasil-Suíça. O acordo foi assinado em 2015 e

entrou em vigor em 4 de janeiro de 2019, embora

o decreto presidencial fosse necessário para

colocar totalmente em vigor a TIEA para fins da

legislação nacional do Brasil. A TIEA geralmente

inclui disposições sobre o intercâmbio de

informações mediante solicitação,

confidencialidade e um procedimento de acordo

mútuo.

O Decreto Presidencial nº 9.815/2019 promulgou

também a TIEA Brasil-Reino Unido. O acordo foi

assinado em 2012 e entrou em vigor em 8 de

janeiro de 2019, embora o decreto presidencial

fosse necessário para colocar totalmente a TIEA

em vigor para fins da legislação nacional do Brasil.

A TIEA inclui disposições sobre troca de

informações a pedido, trocas espontâneas,

exames fiscais no exterior, confidencialidade e

acordo mútuo e procedimentos de assistência

mútua.

O Brasil também é signatário da Convenção

Multilateral sobre Assistência Administrativa

Mútua em Matéria Tributária (conforme alterações

pelo protocolo de 2010), assim como a Suíça e o

Reino Unido. A convenção entrou em vigor no

Brasil em 1º de outubro de 2016.

Novo requisito de divulgação para operações de

criptoativo de 10 de maio de 2019

Em 3 de maio de 2019, as autoridades tributárias

brasileiras emitiram a Instrução Normativa RFB

nº 1.888/2019 (NR nº 1.888/2019), que estabelece

um novo requisito de divulgação eletrônica para

operações envolvendo criptoativos, vigente a

partir de 1º de agosto de 2019. Mais informações

sobre o formato do relatório serão fornecidas

pelas autoridades fiscais no prazo de 60 dias a

partir da data de promulgação da NR

nº 1.888/2019 (3 de maio de 2019). A NR é a

primeira orientação das autoridades tributárias

que trata especificamente de criptoativos e trocas

de criptoativos.

A NR define um criptoativo como uma

representação digital de valor denominada em

sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser

expresso em moeda soberana local ou

estrangeira, transacionado eletronicamente com a

utilização de criptografia e de tecnologias de

registros distribuídos. Um criptoativo pode ser

utilizado como forma de investimento,

instrumento de transferência de valores ou acesso

a serviços, não constituindo moeda de curso legal.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 95

O novo requisito de divulgação é aplicável ao

seguinte:

• Exchange de criptoativos domiciliados no

Brasil, que são definidos como entidades

legais que oferecem serviços de

intermediação, negociação e custódia

relacionados a criptoativos.

• Pessoas físicas ou jurídicas residentes ou

domiciliadas no Brasil envolvidas em

operações de criptoativos (que excedem um

valor agregado deR$30.000 em uma base

mensal) que são realizadas através de

exchange domiciliada no exterior ou que não

são realizadas em exchange. “Operações” são

definidas como a venda, compra, troca ou

doação de criptoativos; a transferência de

criptoativos para uma troca; a retirada de

criptoativos de uma exchange; ou

arrendamento temporário, pagamento em

espécie, emissão ou outras operações que

resultem na transferência de um ativo

criptográfico.

A NR nº 1.888/2019 introduz uma obrigação

mensal de divulgar relatório eletrônico com as

operações realizadas por bolsas brasileiras,

pessoas físicas e jurídicas residentes ou

domiciliadas no Brasil, que não sejam realizadas

por meio de troca. As seguintes informações

devem ser fornecidas:

• Data da transação.

• Tipo de transação.

• Informações sobre o detentor dos criptoativos

usados na operação (nome, nacionalidade,

residência fiscal, endereço e número de

identificação fiscal).

• Criptoativos usados na operação.

• Quantidades negociadas.

• Valor da operação (em reais).

• Valor da taxa de serviço, se aplicável.

• Endereço da wallet, se aplicável.

Além das informações acima, pessoas físicas e

jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que

realizam operações por exchange domiciliado no

exterior precisam fornecer determinadas

informações para identificar a operação.

O prazo para envio das informações é o último dia

útil do mês seguinte ao mês em que as transações

foram realizadas. A NR entra em vigor a partir de

agosto de 2019; portanto, o primeiro lote de

informações precisará ser divulgado até o final de

setembro de 2019.

As exchanges brasileiras também precisam

divulgar as seguintes informações em um arquivo

eletrônico anual em relação a cada um de seus

clientes (em 31 de dezembro de cada ano):

• O saldo de moedas fiduciárias (em reais).

• O saldo de cada espécie de criptoativo.

• O custo, em reais, de cada criptoativo.

O prazo para envio será o último dia útil de janeiro

do ano subsequente.

Sanções

A penalidade aplicável por um atraso na

apresentação dos relatórios mensais e anuais é de

R$100 por mês de atraso para pessoas físicas e

R$1.500 por mês de atraso para pessoas jurídicas

(reduções podem ser aplicadas em certos casos).

A penalidade aplicável ao envio de informações

incompletas ou incorretas é de 1,5% do valor das

operações não reportadas para pessoas físicas e

de 3% do valor das operações reportadas

incorretamente para pessoas jurídicas (reduções

podem ser aplicadas em certos casos).

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 96

Comentários

É a primeira vez que as autoridades tributárias

brasileiras reconhecem, por meio de uma NR,

criptoativos e trocas de criptoativos. Antes da

promulgação da NR nº 1.888/2019, as autoridades

fiscais haviam publicado sua posição inicial sobre

moeda virtual por meio de um conjunto de

perguntas e respostas sobre a declaração de

imposto individual brasileira, com vigência a partir

do exercício fiscal de 2016, que prevê que a

moeda virtual seja tratada como um ativo

financeiro para fins de divulgação de ativos

financeiros na devolução de impostos.

A NR imporá obrigações adicionais de

conformidade a indivíduos e entidades legais que

realizam operações em criptomoeda e

criptoativos, que visam impedir a negociação

anônima de tais ativos, exigindo as identidades

das partes envolvidas. Atualmente, o Banco

Central (BACEN) não regula esse tipo de transação,

embora tenha declarado (por meio do

Comunicado nº 31.379/2017) que está

monitorando de perto as moedas virtuais e, se

necessário, poderá tomar as medidas

relacionadas a elas oportunamente.

Em 18 de junho de 2019, as autoridades

tributárias brasileiras emitiram dois Atos

Declaratórios Executivos COPES (nº 1 e nº 2),

fornecendo orientações adicionais sobre os

relatórios aplicáveis ao novo requisito de

divulgação eletrônica para todas as operações

envolvendo criptoativos.

O Ato Declaratório Executivo COPES nº 1 aprovou

o manual de instruções de divulgação eletrônica,

que exige que a obrigação de relatório mensal

seja arquivada eletronicamente através do

sistema e-CAC (um portal on-line através do qual

os contribuintes e as autoridades fiscais

brasileiras se comunicam). O Ato Declaratório

Executivo COPES nº 2 fornece regras de

formatação para as informações que devem ser

divulgadas.

Estado de São Paulo introduz incentivo de ICMS

para fabricantes de automóveis de 14 de março

de 2019

Um decreto promulgado pelo Estado de São Paulo

em 8 de março de 2019 e com vigência imediata

(Decreto nº 64.130/2019) introduz um incentivo de

ICMS (IVA) para fabricantes de automóveis que

investem na expansão ou criação de plantas

industriais ou no desenvolvimento de novos

produtos em São Paulo. A duração do incentivo

será determinada caso a caso e dependerá dos

termos da negociação de cada projeto de

investimento e aprovação do governo.

O novo incentivo (“IncentivAuto”) concede uma

redução de até 25% do saldo mensal de ICMS

devido ao Estado, ou seja, o valor do ICMS mensal

a pagar após a subtração dos créditos de ICMS,

dependendo da análise e aprovação do governo

pelo projeto de investimento.

Para se qualificar para o incentivo, a montadora

deve investir mais de R$1 bilhão e gerar pelo

menos 400 novos postos de trabalho no Estado de

São Paulo.

Comentários

O IncentivAuto pode não ser tão eficaz quanto o

governo espera em termos de incentivar os

fabricantes de automóveis de São Paulo existentes

a expandir suas fábricas no Estado ou as

montadoras de outros Estados para estabelecer

algumas ou todas as suas atividades industriais

em São Paulo. Nos casos em que a empresa

automotiva possui saldo de crédito acumulado de

ICMS (o que significa que não há ICMS mensal

líquido a pagar), a empresa não poderá se

beneficiar do principal incentivo do programa, que

é a redução de até 25% do saldo mensal de ICMS a

pagar.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 97

Esclarecidos itens da legislação de preços de

transferência de 5 de fevereiro de 2019

A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou, em 30

de janeiro de 2019, a Instrução Normativa (IN)

nº 1.870/19, que esclarece o momento em que os

contribuintes devem calcular o método de preço

de transferência e o momento em que um ajuste

de preço de transferência deve ser incluído no

lucro tributável para fins de Imposto de Renda de

Pessoa Jurídica (IRPJ). A IN nº 1.870/19, que revisa

uma IN emitida em 2012, também faz pequenas

alterações na redação e terminologia dos

regulamentos de preços de transferência. A nova

orientação aplica-se a partir da data de

publicação.

Ao determinar se uma transação entre partes

relacionadas está alinhada com as regras de

preços de transferência do Brasil, é feita uma

comparação entre o “preço praticado” (ou seja, o

preço na transação relevante) e o preço

comparável (ou seja, o “preço-

-parâmetro” baseado na legislação brasileira de

preço de transferência). Os métodos a seguir são

usados para determinar o preço comparável em

uma operação: o Preço de Revenda menos Lucro

(PRL), o Preço Independente Comparável (PIC), o

Custo de Produção mais Lucro (CPL) e os métodos

de commodities (PCI e PCEX).

As principais alterações feitas pela IN nº 1.870/19

podem ser resumidas da seguinte forma:

Método PRL

O preço parâmetro deve ser determinado no

momento do consumo efetivo, levando em

consideração o custo do estoque inicial e as

compras do ano fiscal menos o custo do

fechamento do estoque (ou seja, o custo dos

produtos vendidos).

Para fins do cálculo do método PRL e

determinação do preço parâmetro médio (ou seja,

o preço comparável), as exportações devem ser

excluídas.

Eventuais ajustes de preço de frete e seguro

internacional não são excluídos do custo dos

produtos vendidos para fins da análise da

rentabilidade bruta.

Métodos PIC e CPL

O preço comparável deve ser determinado no

ano-calendário em que a importação é realizada,

mesmo que seja feito qualquer ajuste no preço de

transferência no momento em que o bem, serviço

ou direito importado for consumido. O mesmo

procedimento se aplica onde o método CPL é

utilizado.

Segundo a IN de 2012, não estava claro se

determinadas compras e vendas entre terceiros

nos quais o comprador ou o vendedor estavam

relacionados à entidade brasileira poderiam ser

usadas para a análise do PIC. A IN nº 1.870/19

esclarece que as operações com terceiros podem

ser utilizadas independentemente de as partes

estarem relacionadas à entidade brasileira.

Métodos de commodities (métodos

PCI e PECEX)

Anteriormente, os produtos calculados pelos

métodos PCI e PCEX eram: (a) os listados no

Anexo I (mercadorias e códigos fiscais

harmonizados) da IR de 2012, desde que os preços

fossem negociados em uma das bolsas listadas no

Anexo II (lista de bolsas de valores), ou

determinadas pelas instituições listadas no

Anexo III (lista de instituições setoriais de pesquisa

autorizadas); ou (b) produtos listados apenas nas

bolsas de valores do Anexo II. A IN nº 1.870/19

exclui a aplicabilidade dos métodos PCI e PCEX se

os produtos estiverem listados apenas nas bolsas

de valores do Anexo II.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 98

Impacto nos Juros sobre Capital Próprio (JSCP)

A IN nº 1.870/19 esclarece o momento em que

esse ajuste deve ser levado em consideração,

dependendo do método de preço de transferência

adotado. Se o excedente for calculado usando os

métodos PCI, PIC ou CPL, o impacto do ajuste será

em relação ao preço praticado no ano fiscal em

que a operação de importação em questão

ocorrer. Onde a PRL é usada, o impacto será em

relação ao preço praticado no ano fiscal de

consumo.

Margem de divergência

A IN nº 1.870/19 altera a base de cálculo da

margem de divergência do preço praticado para o

preço parâmetro. Esse procedimento deve

resultar em um maior ajuste dos preços de

transferência nas importações e em um menor

ajuste nas exportações.

A margem de divergência é um benefício

disponível em todos os métodos de preços de

transferência brasileiros, segundo os quais um

ajuste de preço de transferência não será

necessário se o preço praticado não exceder o

preço parâmetro em mais de 5% (a margem de

divergência para importação/exportação de

commodities onde os métodos PCI e PCEX são

usados é de apenas 3%).

Promulgados incentivos fiscais para P&D na

indústria automotiva de 11 de dezembro de 2018

Em 11 de dezembro de 2018, a Medida Provisória

nº 843/2018 (MP nº 843) foi aprovada e convertida

na Lei nº 13.755/2018, e publicada no Diário Oficial

da União na mesma data. A Lei nº 13.755/2018

introduz o programa “Rota 2030”, um programa

destinado a apoiar o desenvolvimento

tecnológico, a inovação, a proteção ambiental e a

qualidade na indústria automotiva no Brasil.

A Lei concede os seguintes incentivos fiscais por

um período de cinco anos:

• Redução de 1% ou 2% do IPI (IVA) em veículos

que atendem a certos requisitos relacionados

à eficiência energética e a outros indicadores

de desempenho.

• Uma dedução adicional de IRPJ para despesas

de P&D, equivalente a 34% de 30% a 45% das

despesas de P&D incorridas no Brasil (“Rota

2030”).

• Uma isenção de Imposto de Importação para

peças e componentes importados (onde não

há equivalente nacional disponível) para ser

usada na fabricação de produtos automotivos.

A Lei nº 13.755/2018 também estende certos

benefícios fiscais existentes relacionados ao IPI

para a indústria automotiva para empresas

localizadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-

Oeste do Brasil.

Embora tenham sido feitas tentativas para incluir

benefícios fiscais adicionais na Lei após sua

conversão (que foram aprovados pelo presidente),

essas disposições foram vetadas e a Lei

nº 13.755/2018 mantém os benefícios e as

obrigações originalmente previstos na MP nº 843.

As medidas vetadas incluem: (i) utilização de

créditos tributários federais para compensar

contribuições previdenciárias até 2030; (ii) isenção

de IPI em componentes, chassis, peças e outras

matérias-primas da indústria automotiva

importadas por terceiros sob demanda de

fabricantes de automóveis; (iii) isenção de IOF

sobre operações para compra de carros elétricos

ou híbridos, de qualquer potência, por taxistas e

deficientes; e (iv) aumento dos incentivos fiscais

no âmbito do programa REINTEGRA.

A Lei nº 13.755/2018 geralmente entra em vigência

a partir de sua data de promulgação (11 de

dezembro de 2018), com as seguintes exceções:

• O programa “Rota 2030” entra em vigor a

partir de 1º de agosto de 2018.

• A redução da taxa de IPI de 1% ou 2% será

aplicada a partir de 2022.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 99

• O regime de autopeças para peças sem

equivalente nacional será aplicado a partir de

1º de janeiro de 2019.

Troca de relatórios CbC iniciados de 10 de

dezembro de 2018

Em 27 de novembro de 2018, a Receita Federal

Brasileira (RFB) iniciou a troca de relatórios país a

país (Country by Country ou “CbC”) com outras

jurisdições por meio de acordos para a troca

automática de informações fiscais.

De acordo com a declaração da RFB, os relatórios

da CbC que cobrem informações para o ano civil

de 2016 estão sendo compartilhados entre o

Brasil e outras 38 jurisdições. As Ilhas Cayman,

Luxemburgo e Irlanda estão entre os países que já

enviaram relatórios da CbC para o Brasil. A RFB

também anunciou que espera trocar relatórios

CbC referentes ao ano-calendário 2017 com 55

países em março de 2019.

Os relatórios CbC foram adotados no Brasil em 28

de dezembro de 2016 através da Instrução

Normativa (NR) RFB nº 1.681 e estão incluídos na

declaração anual de imposto de renda da pessoa

jurídica. O relatório CbC brasileiro segue os

principais requisitos da ação 13 do projeto BEPS

da OCDE.

A lista completa de países com os quais o Brasil

assinou um acordo para compartilhar relatórios

CbC pode ser encontrada no site da OCDE.

Acesso a procedimento para acordo mútuo é

expandido de 10 de dezembro de 2018

Em 29 de novembro de 2018, as autoridades

fiscais do Brasil publicaram a Instrução Normativa

(IN) RFB nº 1.846/18, que substitui as orientações

anteriores emitidas em 2016 (IR nº 1.669/16) sobre

a aplicação do procedimento de acordo mútuo

(MAP) nos 33 tratados tributários do Brasil.

Sob a orientação anterior, os contribuintes

brasileiros para os quais uma decisão

administrativa ou judicial havia sido proferida com

relação a uma disputa de dupla tributação tiveram

acesso negado ao MAP. A IR nº 1.846/18 estende o

acesso ao mecanismo do MAP aos contribuintes

cujas disputas foram objeto de uma decisão

judicial.

Os esforços do Brasil em relação à implementação

do MAP estão alinhados com as recomendações

da OCDE sob a ação 14 do projeto BEPS (EBTT -

Erosão da Base Tributável e Transferência de

Lucros) (“Tornando os Mecanismos de Resolução

de Disputas Mais Efetivos”).

A IN nº 1.846/18 entra em vigência a partir da sua

data de publicação.

Orientação adicional divulgada sobre novos

incentivos fiscais de P&D para a indústria

automotiva de 22 de novembro de 2018

O governo brasileiro publicou o Decreto

nº 9.557/2018 em 9 de novembro de 2018, que

estabelece os requisitos mínimos e as penalidades

administrativas aplicáveis em caso de não

conformidade com relação ao seguinte:

• Importação e comercialização de veículos

novos.

• Importação de novas peças e componentes

automotivos sem equivalente nacional.

• O programa de incentivo fiscal “Rota 2030”.

O programa “Rota 2030”, estabelecido em 5 de

julho de 2018 pela Medida Provisória (MP)

nº 843/2018 (MP nº 843), é projetado para

promover o desenvolvimento tecnológico, a

inovação, a proteção ambiental e a qualidade na

indústria automotiva brasileira. Fabricantes,

importadores, fabricantes de autopeças e

empresas que realizam determinadas atividades

estratégicas de P&D relacionadas ao setor

automotivo no País podem ser elegíveis aos

seguintes incentivos fiscais principais por um

período de cinco anos, que pode ser renovado

duas vezes:

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 100

• Uma dedução adicional de imposto de renda

para despesas de P&D (equivalente a 34% de

30% a 45% das despesas de P&D incorridas no

Brasil) a partir de 1º de janeiro de 2019.

• Redução de 1% ou 2% do IPI sobre veículos

que atendem aos requisitos relacionados à

eficiência energética e outros indicadores de

desempenho a partir de 2022.

• Uma isenção de Imposto de Importação a

partir de 1º de janeiro de 2019 para peças e

componentes importados (em que não há

equivalente nacional disponível) a serem

utilizados na fabricação de produtos

automotivos.

O Decreto nº 9.557 também contém 11 anexos

que descrevem os códigos harmonizados

(incluindo peças e componentes) que podem ser

cobertos pelo Decreto, definições técnicas dos

termos do programa, uma descrição dos

benefícios fiscais e requisitos para a divulgação do

projeto de P&D.

A Câmara dos Deputados e o Senado votaram e

aprovaram a MP que institui o programa “Rota

2030”, e a medida está aguardando aprovação

presidencial.

O Decreto nº 9.557 entrou em vigor na data de sua

publicação.

Regime REPETRO-Industrialização é introduzido de

1º de novembro de 2018

O governo brasileiro emitiu um decreto (Decreto

nº 9.537/2018) em 24 de outubro de 2018 que

introduz o regime de industrialização REPETRO,

um tipo de regime REPETRO-SPED que se aplica à

fabricação doméstica de bens destinados à

exploração, ao desenvolvimento e à produção de

petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos

fluidos, o qual é projetado para beneficiar

empresas de exploração e produção de materiais

e empresas fornecedoras e subempreiteiras no

Brasil.

De modo geral, o regime REPETRO visa promover

atividades no setor de petróleo e gás, concedendo

uma suspensão de tributos federais que de outra

forma seriam aplicáveis à compra doméstica ou

importação de equipamentos específicos

utilizados nas atividades a montante por

empresas de petróleo e gás.

O regime REPETRO-Industrialização concede a

suspensão de certos tributos federais às empresas

brasileiras que importam ou adquirem localmente

matérias-primas, produtos intermediários e

materiais de embalagem (mercadorias) a serem

utilizados na fabricação e produção dos produtos

finais

indicados como elegíveis para a REPETRO-

-SPED pelas autoridades fiscais brasileiras e suas

partes e peças. O regime REPETRO-

-Industrialização também suspende os tributos

para vendas locais dos produtos finais, um

benefício anteriormente não permitido pelo

REPETRO-SPED.

Para se qualificar para o benefício, a empresa

fabricante deve atender às condições

estabelecidas pela Receita Federal e fazer uma

solicitação formal para operar dentro do regime

REPETRO-Industrialização.

Os seguintes tributos federais estão suspensos

sob o regime:

• Imposto de Importação (II).

• IPI.

• PIS/COFINS (contribuições sociais) sobre

importações.

• PIS/COFINS (contribuições sociais) sobre

receitas.

A suspensão aplica-se por um ano e pode ser

prorrogada por mais quatro anos. O beneficiário

da suspensão do tributo será legalmente

responsável pelas mercadorias a serem usadas no

processo de fabricação a partir do momento em

que as mercadorias são desembaraçadas na

alfândega (para importação) ou a nota fiscal

eletrônica é emitida (para mercadorias adquiridas

localmente).

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 101

Se as mercadorias não forem utilizadas de acordo

com os requisitos do regime, a empresa fabricante

estará sujeita a um dos seguintes procedimentos:

• Exportação de mercadorias;

• Transferência para outro regime especial;

• Destruição das mercadorias, sob controle

aduaneiro, às custas da empresa; ou

• Retenção ou venda/doação de mercadorias no

mercado local com o pagamento dos impostos

suspensos, além de multas e juros.

As vendas domésticas dos produtos finais podem

ser realizadas sob uma suspensão de tributos e,

uma vez que a empresa adquirente use os

produtos finais para a exploração, o

desenvolvimento e/ou a produção de petróleo,

gás e outros hidrocarbonetos fluidos, a suspensão

será convertida em alíquota zero referente ao II e

PIS/COFINS e isenção tributária do IPI referente a

mercadorias e produtos finais.

O valor recebido por restos de matérias-

-primas, etc. derivados do processo de produção

estará sujeito à tributação.

As empresas que adquirem os produtos finais,

mas não os utilizam na exploração, no

desenvolvimento ou na produção de petróleo, gás

e outros hidrocarbonetos no prazo de três anos a

contar da data da aquisição, devem pagar todos

os tributos anteriormente suspensos, além de

multas e juros. Em certas situações, esse período

de três anos pode ser prorrogado por até 12

meses.

As suspensões fiscais concedidas sob o regime

REPETRO-Industrialização serão aplicadas a

importações qualificadas e aquisições locais de

mercadorias e vendas de produtos finais que

ocorram até 31 de dezembro de 2040.

Além disso, o Decreto nº 9.537/2018 autoriza a

migração de mercadorias adquiridas até 31 de

dezembro de 2017 sob o antigo regime REPETRO

(que está sendo extinto) para o regime REPETRO-

SPED, até 30 de junho de 2019.

Comentários

O Decreto nº 9.537/2018 entrou em vigência na

data de emissão (24 de outubro de 2018) e

esclarece a maior parte das regras e dos

requisitos gerais do regime REPETRO-

-Industrialização. No entanto, a Receita Federal

deverá regulamentá-lo, por meio de Instrução

Normativa, para que as empresas possam aplicar

o regime.

Discussões de propostas acerca da reforma

tributária brasileira estão em curso no Congresso

Nacional

O sistema tributário brasileiro, ao longo do tempo,

passou por muitas pequenas reformas tributárias,

realizadas por governos anteriores no intuito de

reduzir a complexidade e facilitar a geração de

novos negócios e a atração de investimentos

locais e estrangeiros.

Uma vez que a estrutura do sistema tributário

brasileiro é anterior à promulgação da

Constituição Federal em 1988, já há muito tempo

se faz necessária uma grande reforma para

articular a atividade tributária com a realidade dos

mercados brasileiro e mundial.

Para atender a essa demanda histórica, uma série

de propostas de emendas constitucionais

discutindo o tema estão em andamento no

parlamento brasileiro. O Congresso Nacional tem

dado sinais de que pretende pautar a discussão e

consequente votação da reforma tributária em

2020. O conteúdo das propostas caminha para a

construção de um cenário de simplificação

tributária com a fusão de impostos, redução de

obrigações acessórias a serem entregues pelos

contribuintes e extinção ou redução de incentivos

fiscais. Nesse sentido, elucidamos as principais

propostas apresentadas em 2019, a seguir

sumariadas:

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 102

a) Proposta de Emenda Constitucional (PEC)

nº 45/2019: propõe a criação de um imposto

fixo (Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)) que

substitui os impostos sobre os segmentos de

consumo e serviços por apenas uma taxa de

imposto. Também sugere a criação de um

imposto seletivo (tributação de acordo com a

essencialidade dos produtos), o fim de todos

os incentivos fiscais e a aplicação de uma regra

de transição de dez anos para sua total

implementação.

b) PEC nº 110/2019: inclui no IBS, apresentado

pela PEC nº 45/2019, mais duas contribuições

(CIDE-Combustível e Salário-Educação) e a

também criação de um imposto seletivo. Há a

previsão de concessão de alguns incentivos

fiscais específicos e diferentes taxas de

imposto para segmentos econômicos diversos.

A regra de transição nesta proposta durará

cinco anos.

c) PEC nº 128/2019: mantém 80% das propostas

apresentadas pela PEC nº 45/2019. Prevê a

criação de dois impostos IVA (um federal e um

estadual), prevê a manutenção do IPI e sugere

a criação de impostos sobre movimentações

financeiras e a determinação de termo final a

incentivos fiscais.

d) Projeto do governo federal: a reforma

proposta pelo governo deve ser feita em

escala e estágios (processo de fatiamento da

reforma), começando com a simplificação dos

impostos federais e a equalização da carga

tributária.

Dada a pluralidade de propostas e diferenças

entre elas, é incipiente avaliar qual é o resultado

real da reforma tributária brasileira, podendo até

surgir novas teses no meio desse caminho de

discussões. Um tema que vale a pena ser

monitorado de perto por todos os contribuintes

brasileiros no próximo ano.

Exclusão do PIS e da COFINS da própria base de

cálculo – repercussão geral reconhecida pelo STF

de 18 de outubro de 2019

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a

repercussão geral do Recurso Extraordinário (RE)

nº 1.233.096, que pretende discutir a

constitucionalidade da inclusão do PIS e da

COFINS na própria base de cálculo, ou seja, a

chamada incidência dos tributos sobre eles

mesmos.

A matéria desse recurso vem na esteira de uma

série de teses que vêm sendo apresentadas pelos

contribuintes em feitos judiciais em diversos

tribunais pátrios, derivadas do julgamento

histórico do RE nº 574.706, em que o STF

entendeu que o ICMS não deve incidir sobre a

base de cálculo do PIS e da COFINS.

Ainda sobre o RE nº 574.706, vale dizer que se

encontra atualmente em fase de embargos de

declaração, apresentados pela União, que

propõem a modulação dos efeitos do julgado a

fim de conter os prejuízos aos cofres públicos que

adviriam da aplicação irrestrita da decisão pelos

contribuintes e uma tentativa de rediscussão do

método de cálculo para aplicação do ICMS a pagar

em vez do destacado, como decidido pelos

ministros da corte. O julgamento dos embargos de

declaração estava previsto para dezembro de

2019, porém foi retirado da pauta, sem previsão

de data para ocorrer.

Na tese derivada da exclusão do PIS e da COFINS

sobre sua própria base, a defesa apresentada

pelos contribuintes segue a mesma tese de

argumentação da ação referente à exclusão do

ICMS, ou seja, o PIS e a COFINS se caracterizam na

cadeia de incidência dos tributos como ônus

repassável dos produtos vendidos por uma

determinada empresa. Portanto, os valores

destacados pelo contribuinte das contribuições

não representam ingresso de receita bruta, fato

gerador do PIS e da COFINS, devendo, portanto,

ser excluídos das próprias bases.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 103

Em que pese haver pendência do julgamento

desse leading case, nota-se que já há um

movimento intenso por parte do governo federal

de realizar uma reforma tributária que culmine na

criação de um tributo único e na eliminação do PIS

e da COFINS, que deixaram de ser interessantes,

do ponto de vista de arrecadação, com as recentes

decisões judiciais que, além de reconhecerem a

exclusão do ICMS na base do PIS e da COFINS,

decidiram também a relativização do conceito de

insumos, abrindo possibilidades diversas aos

contribuintes de reduzirem suas cargas

tributárias.

Sem dúvida, a tese da exclusão do PIS e da COFINS

da própria base é um assunto que deve ser

acompanhado de perto por todos os

contribuintes, que devem avaliar sua viabilidade

no contexto futuro da reforma tributária em

discussão.

Possibilidade de crédito de IPI em aquisições

de insumos isentos da Zona Franca de Manaus

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu

em 24 de abril de 2019, através do Julgamento do

Recurso Extraordinário nº 592.891, em sede de

repercussão geral, ou seja, com efeito de decisão

vinculante às demais instâncias da justiça

brasileira, que é legítima a possibilidade de

contribuintes localizados em todo o território

brasileiro aproveitarem créditos de IPI (que se

enquadra na sistemática não cumulativa de

apuração do tributo) em aquisições de insumos

cujos fornecedores estão localizados na Zona

Franca de Manaus (ZFM).

O benefício concedido às empresas enquadradas

no Regime Especial da ZFM prevê, entre outras

benesses, a isenção de IPI nas vendas para o

restante do território nacional. No entendimento

antigo, uma vez que se trata de operação isenta,

esta não seria passível de crédito pelo contribuinte

adquirente quando da entrada dos bens em seu

estabelecimento.

Os argumentos que fundamentam a decisão da

Suprema Corte são de que a ZFM é regime de

tributação especialíssimo, criado no âmbito da

Constituição Federal de 1988, e sob a ótica dos

princípios constitucionais e tributários de

desenvolvimento regional e de fomento da

economia local. Esses pressupostos permitiriam o

crédito de IPI pelo adquirente de insumos que

opta por fornecedores desse regime.

Vale dizer que a possibilidade de crédito

presumido de IPI abarcada pela decisão não é

extensível às demais regiões do Brasil, tampouco

abarca outras operações sem destaque de IPI,

como tributação à alíquota zero ou outras

modalidades de não tributação.

Por fim, ressaltamos que a decisão do STF não

teve ainda o seu trânsito em julgado e que, em 4

de outubro de 2019, a Procuradoria-Geral da

Fazenda Nacional (PGFN) apresentou embargos de

declaração sobre o tema, pedindo, entre outras

coisas, esclarecimentos acerca da aplicabilidade

da decisão do STF.

Assuntos tributários

Principais temas editados em 2019

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 104

O

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 105

Os projetos individuais do Financial Accounting

Standards Board (FASB) e do International

Accounting Standards Board (IASB) estão

apresentados nas próximas páginas, refletindo as

revisões de agendas e cronogramas do FASB e

IASB e o progresso ocorrido nesses projetos desde

a emissão da última publicação.

Projetos Individuais do FASB

Estrutura Conceitual – Elementos

Status: deliberações iniciais.

O objetivo do projeto é desenvolver uma estrutura

conceitual aprimorada que forneça uma base

sólida para o desenvolvimento futuro de normas

contábeis. Essa estrutura é essencial para cumprir

o objetivo do Board de desenvolver Normas

baseadas em princípios, internamente

consistentes e que levem a relatórios financeiros

que forneçam informações que os provedores de

capital precisam para tomar decisões. A nova

estrutura do FASB se baseará na estrutura

existente.

Na última reunião do Board realizada no dia 19 de

junho de 2019, o Board tomou as seguintes

decisões:

1. Os conceitos “identificável” e “separabilidade”

devem ser incluídos nos parágrafos

explicativos da definição de ativos para ajudar

a avaliar se o item intangível atende à

definição de ativo.

2. O termo “controle” não deve ser incluído na

definição de ativo.

Próximos passos: o staff continuará a desenvolver

conceitos relacionados a elementos das

demonstrações financeiras.

Estrutura Conceitual – Mensuração

Status: deliberações iniciais.

O Board decidiu o seguinte relacionado à

mensuração inicial:

O Board discutiu uma abordagem para o

desenvolvimento de um capítulo proposto sobre a

mensuração da FASB Concepts Statement nº 8,

Estrutura Conceitual para Relatórios Financeiros.

O Board não tomou nenhuma decisão.

Próximos passos: o staff continuará a desenvolver

conceitos relacionados ao estabelecimento de

Normas para a determinação da mensuração.

Estrutura Conceitual - Apresentação

Status: deliberações sobre o exposure draft.

Em 11 de agosto de 2016, o Board emitiu um

capítulo FASB Concepts Statement nº 8, Estrutura

Conceitual para Relatórios Financeiros - Capítulo 7,

Apresentação. O prazo para recebimento de

cartas comentários foi 9 de novembro de 2016.

Em reunião ocorrida no dia 3 de maio de 2017, o

Board discutiu o projeto geral e adicionou à sua

agenda técnica um projeto sobre elementos. O

Board também discutiu os comentários recebidos

nas cartas comentários no capítulo proposto da

FASB Concepts Statement sobre apresentação.

Próximos passos: o Board começará as delibações

no capítulo proposto em uma próxima reunião.

Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido

(Incluindo Dívidas Convertíveis)

Status: deliberações sobre o exposure draft.

O Board decidiu adicionar à sua agenda um

projeto sobre distinção dos passivos e do

patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a

compreensão e reduzir a complexidade (sem

perda de informações para os usuários) que se

concentraria na indexação e liquidação (no

contexto da exceção do escopo derivado), dívida

convertível, divulgações e ganhos por ação.

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 106

Em última reunião ocorrida no dia 6 de junho de

2018, o Board forneceu orientação para futuras

pesquisas do projeto no que se refere aos

caminhos para (1) contabilizar os instrumentos

conversíveis e (2) determinar se os instrumentos

são indexados ao estoque próprio de uma

entidade (referido como indexação) dentro do

contexto de exceção de escopo de derivativo.

Na última reunião do Board realizada no dia 19 de

junho de 2019, o Board tomou as seguintes

decisões:

1. Modificar o escopo da Seção 815-40-50,

Derivativos e Hedge - Contratos no

Patrimônio Líquido Próprio da Entidade -

Divulgação, para aplicação apenas a

instrumentos derivativos freestanding. As

características de derivativos embutidos não

estariam sujeitas às exigências da Seção 815-

40-50.

2. Manter o texto existente relacionado à

frequência de divulgação para instrumentos

conversíveis na Seção

470-20-50, Dívida - Dívida com Conversão e

Outras Opções - Divulgação.

3. Esclarecer que uma entidade deveria usar o

preço médio por ação ao calcular o

denominador do lucro diluído por ação para

contratos se houver variabilidade nos preços

ou na quantidade de ações a serem emitidas.

4. Alterar sua decisão anterior para realizar uma

correção técnica no parágrafo

470-20-25-2 que teria esclarecido que uma

entidade deveria considerar os Tópicos 480,

Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido, e

815, Derivativos e Hedge, para fins de

classificação da opção de compra de ações

separada.

5. Esclarecer que o limite remoto na Seção 815-

40-25, Derivativos e Hedge - Contratos no

Patrimônio Líquido Próprio da Entidade -

Reconhecimento, é aplicável à probabilidade

de ocorrência de eventos contingentes que

poderiam causar a liquidação do caixa

líquido, não a probabilidade de liquidação do

caixa líquido.

6. Esclarecer que os pagamentos de multas,

caso a entidade deixe de realizar

arquivamentos em tempo hábil na U.S.

Securities and Exchange Commission, não

impediriam a classificação do patrimônio

líquido de acordo com o parágrafo 815-40-25-

10(d), uma vez que não resultariam na

liquidação de um contrato.

Análise de Custos e Benefícios

O Board concluiu que recebeu informações e

análises suficientes para tomar uma decisão

fundamentada sobre os custos percebidos das

mudanças e que os benefícios esperados

justificariam os custos esperados das alterações

na Atualização proposta.

Próximos passos: o Board instruiu o staff a

preparar uma minuta da Atualização de Normas

Contábeis proposta para votação através de voto

escrito, com um período para comentários de 75

dias.

Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido

(Incluindo Dívidas Convertíveis)

Status: deliberações iniciais.

O objetivo deste projeto é melhorar a

compreensão e reduzir a complexidade (sem

perda de informações para os usuários) da

contabilização de instrumentos com

características de passivo e patrimônio líquido

(incluindo dívidas convertíveis).

Em reunião realizada no dia 31 de julho de 2019, o

Board emitiu a Atualização de Normas Contábeis

proposta, Dívida - Dívida com Conversão e Outras Opções (Subtópico 470-20) e Derivativos e Hedge - Contratos no Patrimônio Líquido Próprio da Entidade (Subtópico 815-40): Contabilização de Instrumentos Conversíveis e Contratos no Patrimônio Líquido Próprio da Entidade. O prazo para recebimento de cartas-

comentário foi 14 de outubro de 2019.

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 107

• Realizar o download da Atualização de Normas

Contábeis proposta, Dívida - Dívida com

Conversão e Outras Opções (Subtópico 470-20)

e Derivativos e Hedge - Contratos no

Patrimônio Líquido Próprio da Entidade

(Subtópico 815-40): Contabilização de

Instrumentos Conversíveis e Contratos no

Patrimônio Líquido Próprio da Entidade.

• Ler as cartas-comentário relacionadas à

Atualização de Normas Contábeis proposta.

Próximos passos: após o encerramento do

período para comentários, o Board irá considerar

o feedback da carta-comentário sobre a

Atualização proposta.

Ativos Intangíveis Identificáveis e Contabilidade

Subsequente para o Ágio

Status: deliberações iniciais.

O objetivo deste projeto é revisitar a contabilidade

subsequente do ágio e ativos intangíveis

identificáveis amplamente para todas as

entidades. Isso inclui considerações para melhorar

a utilidade de decisão da informação e

reequilibrar os fatores de custo-

-benefício.

Em reunião realizada no dia 24 de outubro de

2018, o Board discutiu o projeto de pesquisa

sobre a contabilização subsequente de ágio e a

contabilização de certos ativos intangíveis

identificáveis em uma combinação de negócios.

Em 9 de julho de 2019, o staff emitiu um Convite

para Comentário a fim de obter comentários

formais das partes interessadas, com foco nas

entidades públicas, relacionados à contabilização

subsequente de ágio, à contabilização de certos

ativos intangíveis identificáveis e ao escopo do

projeto com relação a esses tópicos. O Board

concedeu um período para comentários de 90

dias, sendo o prazo para recebimento de

comentários 7 de outubro de 2019.

O Board decidiu adicionar outro projeto à sua

agenda técnica e orientou o staff a elaborar um

Convite para Comentários a fim de obter

informações formais das partes interessadas

sobre a contabilização subsequente do ágio, a

contabilização de certos ativos intangíveis

identificáveis e o escopo do projeto naqueles

tópicos.

Próximos passos: o staff emitiu um Convite para

Comentário a fim de obter comentários formais

das partes interessadas relacionados à

contabilização subsequente de ágio, à

contabilização de certos ativos intangíveis

identificáveis e ao escopo do projeto com relação

a esses tópicos. O Board concedeu um período

para comentários de 90 dias, sendo o prazo para

recebimento de comentários 7 de outubro de

2019.

O Financial Accounting Standards Board (FASB)

conduziu uma mesa-redonda pública em 15 de

novembro de 2019 para obter opiniões sobre seu

recente Convite para Comentário sobre os ativos

intangíveis identificáveis e a contabilização

subsequente de ágio.

Contabilização pela Joint Venture de Ativos Não

Monetários Contribuídos pelos Investidores

Status: deliberações iniciais.

O objetivo deste projeto é endereçar a

contabilização de ativos não monetários, incluindo

negócios, contribuídos para uma joint venture nas

demonstrações financeiras individuais da joint

venture.

Na reunião do Board realizada em 18 de setembro

de 2019, este decidiu incluir na sua agenda técnica

um projeto relacionado à contabilização pela joint

venture da mensuração inicial de contribuições de

ativos não monetários feitas para a joint venture.

Em reunião ocorrida no dia 18 de setembro de

2019, o Board realizou a seguinte decisão:

Acrescentar o projeto de Contabilização pela Joint

Venture de Ativos Não Monetários Contribuídos

pelos Investidores na sua agenda técnica.

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 108

Próximos passos: o Board instruiu o staff a realizar

mais pesquisas.

Melhorias na Codificação

Status: exposure draft.

O objetivo deste projeto é fornecer atualizações e

melhorias regularmente ao FASB Accounting

Standards Codification com base nos comentários

recebidos das partes interessadas.

Em reunião ocorrida no dia 11 de abril de 2018, o

Board realizou as seguintes decisões:

Eliminação de Certas Orientações Especiais

Desatualizadas no Subtópico 942-740 para as

Reservas para Créditos de Liquidação Duvidosa de

Poupança e Empréstimos

O Board redeliberou as alterações na proposta de

Atualização de Normas Contábeis, Correções

Técnicas e Melhorias para o Tópico 942, Serviços

Financeiros - Depositário e Crédito: Eliminação de

Certas Orientações para Reservas de Poupança, e

tomou as seguintes decisões:

Orientação Relacionada ao Método de

Contabilização da Reserva

O Board decidiu manter as orientações

relacionadas ao método de contabilização de

dívidas incobráveis para fins de imposto de renda.

Controlador da Circular Bancária de

Moeda 202

O Board afirmou sua decisão de substituir as

orientações relacionadas à Circular 202.

Data efetiva

O Board afirmou que as alterações entrarão em

vigor após a emissão final de uma Atualização de

Normas Contábeis.

Transição

O Board afirmou que as alterações não incluirão

divulgações de transição.

Próximos passos: o staff espera que uma minuta

de exposição contendo o próximo ciclo de

melhorias de codificação propostas seja emitida

no final do quarto trimestre de 2019.

Melhorias na Codificação: Instrumentos

Financeiros

Status: norma final.

O objetivo deste projeto é esclarecer e melhorar

as áreas de orientação relacionadas às três

Atualizações de Normas Contábeis recentemente

publicadas:

a) Atualização nº 2016-13, Instrumentos

Financeiros - Perdas em Créditos (Tópico 326):

Mensuração de Perdas em Créditos em

Instrumentos Financeiros.

b) Atualização nº 2017-12, Derivativos e Hedge

(Tópico 815): Melhorias Direcionadas à

Contabilização de Atividades de Hedge.

c) Atualização nº 2016-01, Instrumentos

Financeiros - Geral (Subtópico 825-10):

Reconhecimento e Mensuração de Ativos

Financeiros e Passivos Financeiros.

Próximos passos: a expectativa de emissão da

norma será no 4 trimestre de 2019.

Melhorias na Codificação: Instrumentos

Financeiros - Perdas de Crédito (Divulgação

“Vintage”: Baixas Brutas e Recuperações Brutas)

Status: deliberações iniciais.

Melhorias na Codificação: Contabilidade de Hedge

Status: exposure draft.

O objetivo deste projeto é fazer melhorias na

Codificação relacionadas aos assuntos discutidos

nas reuniões do Board de 14 de fevereiro de 2018

e 28 de março de 2018, bem como outras

questões levantadas pelas partes interessadas.

Com base nas questões levantadas pelas partes

interessadas na Atualização 2017-12, o Board

acredita que certas melhorias na Codificação

devem ser feitas. Algumas pequenas melhorias

estão sendo tratadas como parte do projeto

Melhorias na Codificação - Instrumentos

Financeiros. Outras melhorias de codificação que

exigem mais pesquisas estão sendo abordadas

neste projeto, incluindo:

1. Na reunião de 14 de fevereiro de 2018, o

Board solicitou ao staff que investigasse

possíveis melhorias na codificação

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 109

relacionadas ao uso da palavra pré-pago sob a

orientação do método “shortcut”. O uso dessa

palavra sob a orientação de método difere de

seu uso na orientação corrigida na Atualização

2017-12 relacionada a hedges de valor justo de

risco de taxa de juros, o método

“last-of-layer” e a aplicação da orientação de

transição que permite uma entidade transferir

instrumentos financeiros da categoria mantida

até o vencimento para a categoria disponível

para venda.

2. Na reunião de 28 de março de 2018, o Board

solicitou que o staff obtivesse feedback das

revisões externas sobre as melhorias na

codificação para esclarecer a intenção do

Board relacionada à mudança na orientação

do risco de hedge para hedge de fluxo de caixa

no parágrafo

815-30-35-37A.

Próximos passos: o staff irá preparar uma minuta

da Atualização de Normas Contábeis proposta

para votação através de voto escrito, com um

período para comentários de 60 dias.

Reorganização de Consolidação e Melhorias

Direcionadas

Status: redeliberações do exposure draft.

O objetivo deste projeto é reorganizar a

orientação no Tópico 810, Consolidação. O Board

identificou pelas partes interessadas que o Tópico

810, da forma atualmente organizada, é difícil de

navegar e é reorganizado na orientação ao

profissional para auxiliar os profissionais e

preparadores em sua aplicação. Além disso,

algumas partes interessadas indicaram que

existem certos termos e conceitos que são

excessivamente complexos e poderiam ser

esclarecidos.

Em reunião realizada no dia 27 de junho de 2018,

o Board decidiu continuar seu projeto já existente

para reorganizar o Tópico 810, Consolidação. O

Board instruiu o staff a desenvolver material

educativo não autoritário para abordar as partes

mais difíceis da orientação de consolidação com o

objetivo de apoiar e suplementar as diretrizes de

consolidação reorganizadas.

Próximos passos: o staff continuará o projeto,

concentrando-se na reorganização da orientação

conforme atualmente escrita no Tópico 810. O

staff também desenvolverá materiais educacionais

não autoritários.

Perdas de Crédito, Hedge e Arrendamentos: Datas

de Vigência para Empresas Privadas, Organizações

sem Fins Lucrativos e Pequenas Empresas

Públicas

Status: norma final

O objetivo deste projeto é considerar as datas de

vigência do Tópico 326, Instrumentos Financeiros -

Perdas de Crédito (designadas em inglês como

CECL), Tópico 842, Arrendamentos, e as recentes

alterações ao Tópico 815, Derivativos e Hedge

(designados como Hedge).

O Board foi informado de que, apesar de as

grandes entidades de negócios públicas (public

business entities (PBEs)) estarem sujeitas a

enfrentar problemas na transição para uma nova

norma, os desafios são maiores para as PBEs

menores e entidades de negócios não públicas

(em geral, empresas privadas, organizações sem

fins lucrativos e planos de benefícios aos

empregados). Os fatores a seguir contribuem para

os desafios e os correspondentes custos

enfrentados por essas entidades ao realizar a

transição para uma norma importante:

1. A disponibilidade de recursos.

2. O prazo e a fonte para treinamento.

3. As lições aprendidas com os problemas de

implementação enfrentados pelas empresas

públicas maiores e cartas-comentário da

Securities and Exchange Commission (SEC).

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 110

4. Aplicação de orientações de transição difíceis

frequentemente associadas a uma norma

importante.

5. Entendimento e aplicação de orientações

relacionadas a atividades adicionais de

estabelecimento de normas e treinamento

oferecido após a emissão de uma norma

importante.

6. Desenvolvimento de Tecnologia da informação

e conhecimentos suficientes relacionados ao

desenvolvimento e à implementação de novos

sistemas de TI ou mudanças no sistema.

7. Soluções de negócios e controles internos

eficazes.

Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de

2019, o Board realizou as seguintes decisões:

O Board confirmou suas decisões sobre as

alterações nas datas de vigência para:

1. Atualização de Normas Contábeis no 2016-13,

Instrumentos Financeiros - Perdas de Crédito

(Tópico 326): Mensuração de Perdas de Crédito

em Instrumentos Financeiros (Perdas de Crédito).

2. Atualização de Normas Contábeis no 2017-12,

Derivativos e Hedge (Tópico 815): Melhorias

Direcionadas à Contabilização de Atividades de

Hedge (Hedge).

3. Atualização de Normas Contábeis no 2016-02,

Arrendamentos (Tópico 842) (Arrendamentos).

Próximos passos: o Board instruiu o staff a

elaborar a minuta final da Atualização de Normas

Contábeis para votação através de voto escrito

das alterações propostas relacionadas às datas de

vigência para CECL, Hedge e Arrendamentos.

Instrumentos Financeiros - Esclarecendo as

Interações entre os Tópicos 321, 323

e 815

Status: norma final.

O objetivo deste projeto é esclarecer as diversas

áreas de orientações relacionadas à interação

entre o Tópico 321, Investimentos - Títulos

Patrimoniais; Tópico 323, Investimentos - Método

de Equivalência Patrimonial e Joint Ventures; e

Tópico 815, Derivativos e Hedge.

Na reunião da Emerging Issues Task Force (EITF)

em 13 de junho de 2019, a Força-Tarefa decidiu

excluir do escopo deste projeto a questão

relacionada ao reconhecimento de perdas da

investida quando o investidor possui outros

investimentos em ações na investida. A EITF

instruiu o staff a conduzir pesquisas adicionais

relacionadas à disseminação desta questão e

introduzir a questão em uma reunião da EITF

posterior.

Em reunião ocorrida no dia 26 de junho de 2019, o

Board realizou as seguintes decisões:

O Board ratificou o consenso para exposição

atingido na reunião da EITF em 13 de junho de

2019 (ver o parágrafo a seguir para decisões

tomadas na reunião da EITF em 13 de junho de

2019). O Board decidiu disponibilizar a Atualização

proposta para comentário público durante um

período de

30 dias.

Próximos passos: após o encerramento do

período para comentários em 29 de agosto de

2019, a EITF irá considerar o feedback da carta-

comentário sobre a Atualização proposta.

Hedging – Método Last-of-Layer

Status: deliberações iniciais.

O objetivo deste projeto é abordar questões

relacionadas à contabilização de ajustes de base e

estratégias de hedge de múltiplas camadas dentro

do método last-of-layer.

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Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 111

Uma das principais mudanças na orientação

contábil de hedge ocorrida na Atualização dos

Normas Contábeis 2017-12: Derivativos e Hedging

(Tópico 815) - Melhorias Direcionadas à

Contabilização de Atividades de Hedge foi a adição

do método last-of-layer. Para um portfólio fechado

de ativos financeiros

pré-pagos ou uma ou mais participações

beneficiárias garantidas por uma carteira de

instrumentos financeiros pré-pagos, o método

permite que uma entidade designe um valor que

não deve ser afetado por pagamentos

antecipados, inadimplência e outros eventos

afetando o momento e a quantidade dos fluxos de

caixa. Sob esta designação, o risco de pré-

pagamento não é incorporado na mensuração do

item coberto.

Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de

2019, o Board realizou as seguintes decisões:

O Board discutiu os tópicos a seguir que foram

originalmente introduzidos na sua reunião

instrutiva realizada em 21 de agosto de 2019

relacionada ao hedge last-of-layer.

1) Questões Multiple-Layer.

2) Questões de Ajuste da Base de Hedge de Valor

Justo.

Próximos passos: o staff irá elaborar uma minuta

da Atualização de Normas Contábeis proposta e

distribuir essa minuta para revisão externa. Após a

revisão externa, o staff irá apresentar ao Board

quaisquer questões adicionais e uma análise dos

custos e benefícios.

Melhorando a Contabilização de Aquisições de

Ativos e Combinações de Negócios

Status: deliberação inicial.

O objetivo deste projeto (Fase 3) é melhorar a

contabilização de aquisições de ativos e

combinações de negócios alinhando a

contabilização do reconhecimento e da baixa de

ativos e negócios.

Em reunião ocorrida no dia 8 de maio de 2019, o

Board realizou as seguintes decisões:

O Board decidiu aumentar o escopo do projeto

para incluir a contabilização da pesquisa e

desenvolvimento em progresso e obrigações de

contraprestação contingente reconhecidas

mediante a consolidação inicial da entidade de

participação variável que não seja um negócio.

Não foi tomada nenhuma decisão técnica.

Próximos passos: o staff irá conduzir pesquisa que

será apresentada ao Board durante as

deliberações.

Seguros - Data de Vigência

Status: normal final

O objetivo deste projeto é considerar as datas de

vigência das alterações recentes do Tópico 944,

Serviços Financeiros - Seguros.

Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de

2019, o Board realizou as seguintes decisões:

1. O Board ratificou suas decisões anteriores

referentes à data de vigência das alterações na

Atualização 2018-12 relacionada às melhorias

direcionadas à contabilização de contratos de

seguros de longa duração:

a. Para entidades de negócios públicas que

atendem à definição de filer da U.S. Securities

and Exchange Commission (SEC), excluindo as

entidades elegíveis para classificação como

empresas divulgadoras de informações

menores, as alterações na Atualização 2018-12

devem entrar em vigor para os exercícios

sociais iniciados após 15 de dezembro de

2021, e períodos intermediários dentro desses

exercícios sociais.

b. Para todas as demais entidades, as alterações

na Atualização 2018-12 devem entrar em vigor

para os exercícios sociais iniciados após 15 de

dezembro de 2023 e períodos intermediários

dos exercícios sociais iniciados após 15 de

dezembro de 2024.

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Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 112

2. O Board concluiu que recebeu informações e

análises suficientes para tomar uma decisão

fundamentada sobre os tópicos apresentados

e que os benefícios esperados das alterações

justificariam os custos esperados.

3. O Board instruiu o staff a preparar uma

minuta final da Atualização de Normas

Contábeis para votação através de voto

escrito.

Próximos passos: o Board instruiu o staff a

elaborar a minuta final da Atualização de Normas

Contábeis para votação através de voto escrito

das alterações propostas relacionadas às datas de

vigência para Seguros.

Questão PCC no 2018-01, Expediente Prático para

Mensurar o Valor Justo na Data de Outorga de

Prêmios Baseados em Ações Classificados no

Patrimônio Líquido

TÓPICOS

• Projetos de Combinação de Negócios

• Projetos de Consolidação/Entidade de

Participação Variável (Variable Interest Entity

(VIE))

• Projetos de Definição

• Projetos de Divulgação

• Projetos de Data de Vigência de Orientações

de Transição

• Projetos da Emerging Issues Task Force (EITF)

• Projetos de Instrumentos Financeiros

• Projetos de Divulgação de Informações de

Desempenho Financeiro

• Projetos de Arrendamento

• Projetos de Passivo e Patrimônio Líquido

• Projetos de Remuneração Baseada em Ações

• Projetos de Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Outros Projetos

Reforma da Taxa Referencial: Amenização dos

Efeitos da Transição da Interbank Offered Rate

sobre a Divulgação de Informações Financeiras

Status: deliberações iniciais

O objetivo deste projeto é amenizar os efeitos

sobre a divulgação de informações financeiras da

migração em nível do mercado das interbank

offered rates (IBORs) para taxas referenciais

alternativas.

Em reunião ocorrida no dia 17 de julho de 2019, o

Board realizou as seguintes decisões:

O Board discutiu os tópicos a seguir:

1. Isenção de contabilização de hedge.

2. Método de transição, divulgações e período de

isenção.

O Board concluiu que recebeu informações e

análises suficientes para tomar uma decisão

fundamentada sobre os custos percebidos (ou

redução de custos) das orientações e que os

benefícios esperados justificariam os custos

esperados (ou redução de custos) dos expedientes

opcionais na Atualização de Normas Contábeis

proposta.

Próximos passos: após o encerramento do

período para comentários em 7 de outubro de

2019, o Board irá considerar o feedback da carta-

comentário sobre a Atualização proposta.

Reconhecimento de Receitas - Modificações

Contratuais de Licenças de Propriedade Intelectual

Status: deliberações iniciais

O objetivo deste projeto é reduzir a variedade na

contabilização do reconhecimento de receitas

para modificações contratuais de licenças de

propriedade intelectual (PI).

Em 8 de maio de 2019, o Board decidiu incluir o

projeto sobre a modificação contratual de licenças

de PI na agenda da EITF. O escopo do projeto

inclui:

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Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 113

a. Contabilização de modificações contratuais

quando o prazo contratual para direitos

existentes é prorrogado, ao mesmo tempo em

que acrescenta direitos.

b. Contabilização da revogação de direitos de

licenciamento (incluindo a conversão do termo

licenças de software para acordos de Software

as a Service (SaaS)).

Em reunião ocorrida no dia 8 de maio de 2019, o

Board realizou as seguintes decisões:

O Board decidiu acrescentar o projeto de

Reconhecimento de Receitas - Modificações

Contratuais de Licenças de Propriedade Intelectual

na agenda da EITF. O Board decidiu incluir as duas

questões a seguir como parte do projeto:

• Questão 1: Contabilização de direitos

adicionais conferidos ao licenciado.

• Questão 2: Contabilização da revogação de

direitos de licenciamento (incluindo a

conversão do termo licenças de software para

acordos de SaaS).

Próximos passos: o staff planeja discutir esta

questão com a EITF na sua reunião de 7 de

novembro de 2019.

Simplificações da Contabilização do Imposto de

Renda e da Contribuição Social

Status: norma final

O objetivo deste projeto é simplificar a

contabilização do imposto de renda e da

contribuição social ao eliminar certas exceções

aos princípios gerais no Tópico 740, Imposto de

Renda e Contribuição Social, e esclarecer e alterar

as orientações existentes nos princípios contábeis

geralmente aceitos (generally accepted accounting

principles (GAAP)).

Em reunião ocorrida no dia 4 de setembro de

2019, o Board realizou as seguintes decisões:

O Board discutiu um sumário de comentários

recebidos com relação à sua Atualização de

Normas Contábeis proposta de maio de 2019,

Imposto de Renda e Contribuição Social

(Tópico 740): Simplificações da Contabilização do

Imposto de Renda e da Contribuição Social. A

discussão do Board concentrou-se nos tópicos a

seguir:

a) Questões de redeliberação.

b) Transição e data de vigência.

c) Análise de custos e benefícios.

d) Próximos passos.

Análise de Custos e Benefícios

O Board concluiu que recebeu informações e

análises suficientes para tomar uma decisão

fundamentada sobre os custos esperados das

mudanças e que os benefícios esperados

justificariam os custos esperados das alterações

na Atualização final.

Próximos passos: o Board instruiu o staff a

preparar uma minuta final da Atualização para

votação através de voto escrito.

Modificações de Warrants: Contabilização do

Emissor de Modificações de Ações Classificadas

como Opções de Compra Separadas que Não

Fazem Parte do Escopo do Tópico 718,

Remuneração - Remuneração de Ações, ou do

Tópico 815, Derivativos e Hedge

Status: deliberação inicial

O objetivo deste projeto é reduzir a variedade

existente na prática na contabilização do emissor

de modificações de warrants classificados como

ações (ou seja, ações classificadas como opções de

compra separadas) que não fazem parte do

escopo do Tópico 718, Remuneração -

Remuneração de Ações, ou do Tópico 815,

Derivativos e Hedge.

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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 114

Em reunião ocorrida no dia 18 de setembro de

2019, o Board realizou as seguintes decisões:

• O Board acrescentou na agenda da EITF um

projeto sobre modificações de warrants:

contabilização do emissor de modificações de

ações classificadas como opções de compra

separadas que não fazem parte do escopo do

Tópico 718, Remuneração - Remuneração de

Ações, ou do Tópico 815, Derivativos e Hedge.

O Board realizou votação para restringir o

escopo do projeto a ações classificadas como

opções de compra separadas que continuam a

ser classificadas como ações após a

modificação.

• Próximos passos: o staff planeja discutir esta

questão com a EITF em uma reunião posterior.

Estrutura de Divulgação - Revisão de Divulgação:

Impostos sobre o Lucro

Status: Revisado o exposure draft.

O foco principal e objetivo do projeto é melhorar a

eficácia das divulgações nas notas explicativas,

facilitando a comunicação clara das informações

exigidas pelos princípios contábeis geralmente

aceitos (GAAP) que são mais importantes para os

usuários das demonstrações financeiras de cada

entidade.

Em reunião ocorrida no dia 27 de fevereiro de

2019, o Board realizou as seguintes decisões:

O Board continuou com suas redeliberações sobre

a Atualização de Normas Contábeis proposta de

julho de 2016, Impostos sobre o Lucro

(Tópico 740): Estrutura de Divulgação - Mudanças

nas Exigências de Divulgação para Impostos sobre

o Lucro, com enfoque na exigência proposta para

separar a despesa com os impostos sobre o lucro

e os impostos sobre o lucro pagos entre valores

no País e valores no exterior.

O Board decidiu exigir a separação da despesa (ou

benefício) com os impostos sobre o lucro e os

impostos sobre o lucro pagos separados entre

valores federais ou nacionais, estaduais, e valores

no exterior. O Board esclareceu que a despesa (ou

benefício) com os impostos sobre o lucro e os

impostos sobre o lucro pagos sobre o lucro no

exterior cobrados pela jurisdição de domicílio

devem ser incluídos no valor daquela jurisdição de

domicílio.

O Board decidiu emitir uma Atualização proposta

revisada para comentários públicos que inclua as

alterações de todas as decisões tomadas desde

que o Board emitiu sua Atualização proposta de

2016.

Próximos passos: após o encerramento do

período para comentários, o Board irá considerar

o feedback da carta-comentário sobre a

Atualização proposta revisada.

Estrutura de Divulgação - Revisão de Divulgação:

Estoques

Status: redeliberações sobre o exposure draft.

O foco principal e objetivo do projeto de estrutura

de divulgação é melhorar a eficácia das

divulgações nas notas explicativas, facilitando a

comunicação clara das informações exigidas pelos

princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP)

que são mais importantes para os usuários das

demonstrações financeiras de cada entidade.

Em reunião realizada no dia 21 de junho de 2017,

o Board discutiu um resumo dos comentários

recebidos sobre as propostas das Atualizações de

Normas Contábeis - Estoques (Tópico 330),

Estrutura de Divulgação: Mudanças nos Requisitos

de Divulgação para os Estoques. Nenhuma

decisão técnica foi tomada nesta reunião.

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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 115

Próximos passos: conforme solicitado pelo Board,

o staff realizará pesquisas adicionais sobre os

requerimentos de divulgação propostos para

mudanças no saldo do estoque. O Board também

solicitou ao staff que considerasse a aplicação

dessas divulgações propostas às companhias cujo

negócio seja de fabricação e venda em atacado e

as necessidades dos usuários das demonstrações

financeiras nessas indústrias. O staff apresentará

um plano para deliberações coletivamente com os

outros projetos em uma reunião futura.

Estrutura de Divulgação - Divulgação: Reportes

Intermediários

Status: deliberações iniciais.

O foco principal e objetivo do projeto de estrutura

de divulgação é melhorar a eficácia das

divulgações nas notas explicativas, facilitando a

comunicação clara das informações exigidas pelos

princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP)

que são mais importantes para os usuários das

demonstrações financeiras de cada entidade.

Em reunião ocorrida em 18 de setembro de 2019,

o Board decidiu acrescentar um princípio de alto

nível no Tópico 270, Reportes Intermediários, para

divulgação intermediária com base na parcela

excluída do Regulamento S-X da SEC, Regra 10-01,

Demonstrações Financeiras Intermediárias. O

Board também discutiu a abordagem do staff com

relação ao projeto e instruiu o staff a conduzir

pesquisas e conscientização para reavaliar as

exigências de divulgação relacionadas aos

reportes intermediários.

Próximos passos: o staff irá desenvolver um

princípio de alto nível para reportes

intermediários e conduzir pesquisa e

conscientização.

Melhorias de Divulgação na Resposta ao

Comunicado da SEC sobre a Atualização e

Simplificação de Divulgação

Status: Redeliberações sobre o Exposure Draft

O objetivo deste projeto é determinar se e como

as exigências de divulgação da SEC encaminhadas

ao Board como parte da iniciativa de Atualização e

Simplificação de Divulgação da SEC devem ser

incorporadas à Codificação.

Em reunião ocorrida em 6 de março de 2019 o

Board decidiu incluir um projeto na sua agenda

técnica para endereçar as divulgações

encaminhadas ao Board como parte da iniciativa

de Atualização e Simplificação de Divulgação da

SEC.

O Board decidiu incorporar as divulgações a seguir

à Codificação para todas as entidades: moeda

estrangeira, políticas de contabilização de

derivativos, correção técnica para empresas de

investimentos, trusts de investimento imobiliário,

consolidações, ativos sujeitos a ônus, ações

preferenciais, compromissos de recompra e

revenda, lucro por ação em períodos

intermediários, mudanças na entidade de reporte

em períodos intermediários, operações de

controle comum em períodos intermediários,

produtos ou serviços, atividades de produção de

petróleo e gás, e dívidas.

O Board decidiu incorporar a divulgação

relacionada a lucros e perdas entre entidades de

transações com partes relacionadas nas

demonstrações financeiras separadas à

Codificação para entidades de negócios públicas

apenas.

O Board decidiu não incorporar as divulgações a

seguir à Codificação: planos de remuneração em

ações, descontos sobre ações, grandes clientes,

valor autorizado das dívidas e apresentação das

demonstrações financeiras de transações com

partes relacionadas.

Próximos passos: após o encerramento do

período para comentários, o Board irá considerar

o feedback da carta-comentário sobre a

Atualização proposta.

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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 116

Divulgações por Entidades Comerciais sobre

Assistência Governamental

Status: redeliberações sobre o exposure draft.

O objetivo deste projeto é desenvolver requisitos

de divulgação sobre assistência governamental

que aprimore o conteúdo, qualidade e

comparabilidade de informações financeiras e

demonstrações financeiras e que responda às

questões emergentes no ambiente econômico e

financeiro no qual as entidades operam.

Em reunião realizada no dia 27 de fevereiro de

2019, o Board deu prosseguimento às

redeliberações sobre a Atualização de Normas

Contábeis proposta, Assistência Governamental

(Tópico 832): Divulgações por Entidades

Comerciais sobre Assistência Governamental.

O Board discutiu os comentários recebidos da

revisão externa sobre a minuta do staff da

Atualização final e os próximos passos do projeto.

O Board instruiu o staff a conduzir uma ação de

conscientização para obter informações adicionais

sobre os custos esperados e os benefícios

esperados da minuta do staff da Atualização final.

Próximos passos: o staff irá conduzir uma ação de

conscientização para obter informações adicionais

sobre os custos esperados e os benefícios

esperados da minuta do staff da Atualização final.

Relatório de Desempenho Financeiro -

Desagregação de Informações de Desempenho

Status: deliberações iniciais.

O objetivo deste projeto é melhorar utilidade para

tomada de decisão da demonstração do resultado

através da desagregação da informação de

desempenho.

Em reunião realizada no dia 24 de abril de 2019,

os seguintes temas foram discutidos:

O Board discutiu uma abordagem do ponto de

vista interno para desagregar as informações de

desempenho na demonstração do resultado. O

staff identificou e explicou as principais questões e

alternativas para consideração do Board daquela

abordagem e os materiais de conscientização do

preparador da minuta. O objetivo da abordagem

do ponto de vista interno é desagregar as

informações de desempenho na demonstração do

resultado com base em como a Administração

visualiza internamente as despesas consolidadas.

O Board instruiu o staff a prosseguir com a ação

de conscientização, ratificou a estratégia de

conscientização do staff e recomendou diversos

tipos de entidades para esforços de

conscientização. Ainda, o Board enfatizou as áreas

de enfoque para o staff durante a ação de

conscientização com preparadores e usuários.

Próximos passos: o Board instruiu o staff a

conduzir ação de conscientização com

preparadores sobre a operabilidade da

abordagem do ponto de vista interno, bem como

outras questões de acompanhamento, e a

conduzir ação de conscientização com usuários

para fins de entendimento da utilidade dos

eventuais resultados da abordagem do ponto de

vista interno.

Divulgação de Entidades sem Fins Lucrativos -

Presentes em Espécie

Status: Deliberações iniciais

Em reunião realizada no dia 6 de novembro de

2019, o Board discutiu o escopo, a apresentação e

as divulgações de presentes em espécie (GIKs).

Escopo

O Board decidiu que o escopo do projeto deve

estar limitado a GIKs de ativos não financeiros.

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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 117

Apresentação e Divulgação

O Board decidiu exigir que a entidade sem fins

lucrativos (not-for-profit entity (NFP)) apresente

GIKs de ativos não financeiros recebidos em uma

rubrica separada de receitas na demonstração do

resultado.

O Board decidiu exigir que a NFP divulgue GIKs

recebidos por categoria nas notas de rodapé das

demonstrações financeiras. A NFP também seria

obrigada a divulgar as informações a seguir para

cada categoria de GIKs recebidos:

1. Informações qualitativas sobre se os GIKs

foram monetizados ou utilizados e, se

utilizados, uma descrição dos programas

específicos ou outras atividades nas quais

esses GIKs foram usados.

2. Descrição de eventuais restrições do doador

associadas.

3. O mercado principal (ou mercado mais

vantajoso) usado na avaliação (além das

divulgações exigidas pelo Tópico 820,

Mensuração do Valor Justo, relacionado às

técnicas de avaliação e dados usados para

obter uma mensuração do valor justo).

Transição

O Board decidiu que a NFP deve aplicar o método

de transição retrospectivo.

Próximos passos: o Board instruiu o staff a

preparar uma minuta da Atualização de Normas

Contábeis proposta para votação através de voto

escrito, com um período para comentários de 60

dias após a emissão ou 28 de fevereiro de 2020.

Reporte de Segmentos

Status: deliberações iniciais.

O objetivo deste projeto é realizar melhorias nos

critérios de agregação de segmentos e divulgações

para fornecer aos usuários informações mais úteis

para a decisão sobre os segmentos reportáveis de

uma entidade pública.

Em reunião realizada no dia 29 de maio de 2019,

como parte do desenvolvimento de tópicos para

estudo das divulgações de segmentos, o Board

discutiu as opções para exigir que as informações

sobre segmentos sejam reportadas em forma de

demonstrações financeiras e exigir divulgações

gerais adicionais no Tópico 280, Reporte de

Segmentos.

O Board discutiu os méritos da alternativa

relacionada ao formato de demonstrações

financeiras. Uma vez que as complexidades

relacionadas àquela alternativa provavelmente

superariam as outras questões que fazem parte

do estudo, o Board decidiu excluir aquela

alternativa do estudo. Porém, o Board instruiu o

staff a conduzir pesquisa sobre como as

exigências de conciliação de segmento poderiam

ser aperfeiçoadas.

O Board também instruiu o staff a analisar o efeito

da inclusão de exigências de divulgação gerais

adicionais do segmento.

Próximos passos: o staff irá conduzir ação de

conscientização adicional e apresentar feedback

ao Board em uma reunião futura.

Simplificação da Classificação

de Dívida no Balanço

Status: revisão redeliberação Exposure Draft.

O objetivo deste projeto é fornecer orientações

que irão reduzir o custo e a complexidade da

determinação da classificação da dívida entre

circulante e não circulante.

Em reunião ocorrida em 31 de julho de 2019, o

Board deu prosseguimento às redeliberações

sobre a Atualização de Normas Contábeis

proposta, Dívida (Tópico 470): Simplificação da

Classificação da Dívida em um Balanço Patrimonial

Classificado (Circulante e Não Circulante). O Board

tomou as decisões a seguir.

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 118

Princípio de Classificação - Liquidação de Dívidas

através da Emissão de Ações

O Board esclareceu como uma entidade aplicaria

o princípio de classificação da dívida para um

acordo da dívida no qual seus termos contratuais

especifiquem que a dívida será completamente

liquidada através da emissão de ações. O Board

decidiu incluir uma pergunta para os

entrevistados na Atualização de Normas

Contábeis proposta sobre os acordos da dívida

liquidada através de ações.

Obrigações de Exigência de Taxa Variável com

Acordos de Remarketing

O Board decidiu que não será necessária

nenhuma alteração adicional à Atualização

proposta revisada com relação às obrigações de

exigência de taxa variável com acordos de

remarketing.

Divulgações do Período de Carência

O Board decidiu excluir a divulgação proposta

para eventos de inadimplemento, que exigiria que

a entidade divulgasse uma descrição do curso de

ação adotado pela entidade, ou a ser adotado pela

entidade, para sanar o inadimplemento. O Board

também decidiu não acrescentar uma exigência

de divulgação similar para períodos de carência

que não tenham expirado antes da data do

balanço.

Definição do Glossário Principal de Passivo

Circulante e Exemplos Ilustrativos

O Board considerou suas decisões anteriores

tomadas com relação à definição contida no

Glossário Principal de “passivo circulante” e com

relação a exemplos ilustrativos. Não houve

nenhuma alteração.

Análise de Custos e Benefícios

O Board concluiu que recebeu informações e

análises suficientes para tomar uma decisão

fundamentada sobre os custos percebidos das

mudanças e que os benefícios esperados

justificariam os custos esperados das alterações

na Atualização proposta revisada.

Próximos passos: após o encerramento do

período para comentários em 28 de outubro de

2019, o Board irá considerar o feedback da carta-

comentário sobre a Atualização proposta revisada.

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 119

Sumário das principais atualizações de normas norte-americanas

(Accounting Standard Updates (ASU))

Emitidas em 2019

Referência Título Vigência

ASU 2019-10 Instrumentos Financeiros—Perdas de Crédito (Tópico 326), Derivativos e Hedge

(Tópico 815), e Arrendamentos (Tópico 842): Datas de Vigência

Vide ASU 2019-10 para as

diferentes datas de vigência.

ASU 2019-09 Serviços Financeiros – Seguros (Tópico 944): Data de Vigência Vide ASU 2019-09 para as

diferentes datas de vigência.

ASU 2019-08 Remuneração - Remuneração em Ações (Tópico 718) e Receita de Contratos com

Clientes (Tópico 606) Melhorias de Codificação - Remuneração Baseada em Ações

a Pagar a um Cliente

Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2019

ASU 2019-07 Atualizações de Codificação às Seções da SEC – Alterações aos Parágrafos da SEC

nos Termos do Comunicado da Regra Final da SEC No 33-10532, Atualização e

Simplificação de Divulgação, e No 33-10231 e No 33-10442, Modernização de

Reporte de Companhias de Investimentos e, Diversas Atualizações

Vide ASU 2019-07 para as

diferentes datas de vigência.

ASU 2019-06 Intangível—Ágio e Outros (Tópico 350), Combinações de Negócios (Tópico 805), e

Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Estendendo as Alternativas de

Contabilização de Empresas Privadas do Ágio e Certos Intangíveis Identificáveis

para Entidades sem Fins Lucrativos

Vide ASU 2019-06 para as

diferentes datas de vigência.

ASU 2019-05 Instrumentos Financeiros – Perdas de Crédito (Tópico 326): Isenção de Transição

Direcionada

Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2019

ASU 2019-04 Melhorias de Codificação ao Tópico 326, Instrumentos Financeiros—Perdas de

Crédito, Tópico 815, Derivativos e Hedge, e Tópico 825, Instrumentos Financeiros

Vide ASU 2019-04 para as

diferentes datas de vigência.

ASU 2019-03 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Atualização da Definição de Cobranças Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2019

ASU 2019-02 Entretenimento - Filmes – Outros Ativos – Custos de Filmes (Subtópico 926-20) e

Entretenimento - Emissoras - Intangíveis - Ágio e Outros (Subtópico 920-350):

Melhorias à Contabilização de Custos de Filmes e Acordos de Licenciamento para

Materiais do Programa (consenso da Emerging Issues Task Force do FASB)

Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2019

ASU 2019-01 Arrendamentos (Tópico 842): Melhorias de Codificação Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2019

Contabilidade internacional

Normas contábeis norte-americanas

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 120

Emitidas em 2018

Referência Título Vigência

ASU 2018-20 Arrendamentos (Tópico 842): Melhorias com Escopo Restrito para

Arrendadores

Vide ASU 2018-20 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-19 Melhorias na Codificação do Tópico 326, Instrumentos Financeiros - Perdas em

Créditos

Vide ASU 2018-19 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-18 Arranjos Colaborativos (Tópico 808): Esclarecendo a Interação entre o Tópico

808 e o Tópico 606

Vide ASU 2018-18 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-17 Consolidação (Tópico 810): Melhorias Direcionadas à Orientação de Partes

Relacionadas para Entidades de Interesse Variável

Vide ASU 2018-17 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-16 Derivativos e Hedging (Tópico 815): Inclusão da Taxa de Overnight Index Swap

(OIS) como Taxa de Juros de Referência para os Efeitos Contábeis de Hedge

Vide ASU 2018-16 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-15 Intangíveis - Goodwill e Outros - Software de Uso Interno (Subtópico 350-40):

Contabilidade do Cliente para Custos de Implementação Incorridos em um

Acordo de Computação em Nuvem que é um Contrato de Serviço (um

consenso da Força-Tarefa de Questões Emergentes do FASB)

Vide ASU 2018-15 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-14 Compensação - Benefícios de Aposentadoria - Planos de Benefícios Definidos -

Geral (Subtópico 715-20): Estrutura de Divulgação - Mudança nos Requisitos

de Divulgação para Planos de Benefícios Definidos

Vide ASU 2018-14 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-13 Mensuração do Valor Justo (Tópico 820): Estrutura de Divulgação - Alterações

nos Requisitos de Divulgação para Mensuração do Valor Justo

Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2019.

ASU 2018-12 Serviços Financeiros - Seguros (Tópico 944): Melhorias Direcionadas à

Contabilidade de Contratos de Longa Duração

Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2020.

ASU 2018-11 Arrendamentos (Tópico 842): Aprimoramentos Alvos Vide ASU 2018-11 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-10 Melhorias na Codificação do Tópico 842, Arrendamentos Mesma vigência do Update 2016-02,

que ainda não está efetivo.

ASU 2018-09 Melhorias de Codificação Períodos anuais iniciados após 15 de

dezembro de 2018.

ASU 2018-08 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Esclarecimento do Escopo e

Orientação Contábil para as Contribuições Recebidas e as Contribuições

Realizadas

Vide ASU 2018-08 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-07 Compensação - Compensação de Ações (Tópico 718): Melhorias na

Contabilidade de Pagamentos Baseados em Ações de Não Funcionários

Vide ASU 2018-07 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-06 Melhorias na Codificação do Tópico 942, Serviços Financeiros - Depositário e

Empréstimo

As alterações da atualização estão em

vigor na data de emissão desta

atualização.

ASU 2018-05 Imposto de Renda (Tópico 740): Emendas aos Parágrafos da SEC Segundo o

Boletim de Contabilidade do Staff da SEC nº 118 (Atualização da SEC)

-

ASU 2018-04 Investimentos - Títulos da Dívida (Tópico 320) e Operações Regulamentadas

(Tópico 980): Emendas aos Parágrafos da SEC de Acordo com o Boletim de

Contabilidade do Staff da SEC nº 117 e o Boletim da SEC nº 33-9273

(Atualização da SEC)

-

ASU 2018-03 Correções Técnicas e Melhorias nos Instrumentos Financeiros - Geral

(Subtópico 825-10): Reconhecimento e Mensuração de Ativos Financeiros e

Passivos Financeiros

Vide ASU 2018-03 para as diferentes

datas de vigência.

ASU 2018-02 Demonstração do Resultado - Relatório de Receita Abrangente (Tópico 220):

Reclassificação de Determinados Efeitos Fiscais de Outros Resultados

Abrangentes Acumulados

Períodos anuais e intermediários

iniciados após 15 de dezembro de

2018.

ASU 2018-01 Arrendamentos (Tópico 842): Expediente Prático para Servidão de Terreno

para a Transição para o Tópico 842

Mesma vigência do Update 2016-02,

que ainda não está efetivo.

Índices de mercado

2019 e 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 121

Índices de mercado

2019 e 2018

Índices de mercado

2019 e 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 122

Taxas de câmbio (Fonte: BACEN)

Dólar norte-americano x real

2019 2018

Compra Venda Médio Compra Venda Médio

Janeiro 3,6513 3,6519 3,7417 3,1618 3,1624 3,2106

Fevereiro 3,7379 3,7385 3,7236 3,2443 3,2449 3,2415

Março 3,8961 3,8967 3,8464 3,3232 3,3238 3,2792

Abril 3,9447 3,9453 3,8962 3,4805 3,4811 3,4075

Maio 3,9714 3,9720 4,0044 3,7364 3,7370 3,6361

Junho 3,8316 3,8322 3,8588 3,8552 3,8558 3,7732

Julho 3,7643 3,7649 3,7793 3,7543 3,7549 3,8288

Agosto 4,1379 4,1385 4,0200 4,1347 4,1353 3,9298

Setembro 4,1638 4,1644 4,1215 4,0033 4,0039 4,1165

Outubro 4,0035 4,0041 4,0870 3,7171 3,7177 3,7584

Novembro 4,2234 4,2240 4,1553 3,8627 3,8633 3,7867

Dezembro 4,0301 4,0307 4,1096 3,8742 3,8748 3,8851

Euro x real

2019 2018

Compra Venda Médio Compra Venda Médio

Janeiro 4,1902 4,1927 4,2727 3,9383 3,9404 3,9187

Fevereiro 4,2556 4,2578 4,2268 3,9564 3,9585 4,0024

Março 4,3738 4,3760 4,3448 4,0829 4,0850 4,0443

Abril 4,4177 4,4199 4,3772 4,2020 4,2031 4,1810

Maio 4,4229 4,4252 4,4760 4,3585 4,3611 4,2949

Junho 4,3577 4,3587 4,3593 4,5009 4,5032 4,4073

Julho 4,1893 4,1907 4,2388 4,3944 4,3959 4,4733

Agosto 4,5463 4,5482 4,4738 4,7942 4,7961 4,5385

Setembro 4,5402 4,5425 4,5379 4,6518 4,6545 4,8042

Outubro 4,4647 4,4670 4,5192 4,2122 4,2136 4,3168

Novembro 4,6567 4,6591 4,5918 4,3788 4,3806 4,3052

Dezembro 4,5290 4,5305 4,5674 4,4375 4,4390 4,4235

Índices de mercado

2019 e 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 123

Índices de inflação

Índice geral de preços de mercado (IGP-M/FGV)

2019 2018

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Janeiro 0,01 0,01 6,75 0,76 0,76 -0,41

Fevereiro 0,88 0,89 7,62 0,07 0,83 -0,42

Março 1,26 2,16 8,28 0,64 1,48 0,2

Abril 0,92 3,10 8,66 0,57 2,05 1,89

Maio 0,45 3,57 7,66 1,38 3,46 4,26

Junho 0,80 4,39 6,53 1,87 5,4 6,92

Julho 0,40 4,81 6,41 0,51 5,93 8,24

Agosto -0,67 4,11 4,96 0,7 6,68 8,89

Setembro -0,01 4,10 3,38 1,52 8,30 10,05

Outubro 0,68 4,81 3,17 0,89 9,26 10,81

Novembro 0,30 5,12 3,98 -0,49 8,73 9,69

Dezembro 2,09 7,31 7,31 -1,08 7,55 7,55

Índice geral de preços - disponibilidade interna (IGP-DI/FGV)

2019 2018

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Janeiro 0,07 0,07 6,56 0,58 0,58 -0,28

Fevereiro 1,25 1,32 7,73 0,15 0,73 -0,19

Março 1,07 2,41 8,28 0,56 1,29 0,76

Abril 0,90 3,33 8,24 0,93 2,24 2,97

Maio 0,40 3,74 6,92 1,64 3,91 5,2

Junho 0,63 4,39 6,03 1,48 5,45 7,79

Julho -0,01 4,38 5,55 0,44 5,92 8,59

Agosto -0,51 3,85 4,30 0,68 6,64 9,06

Setembro 0,50 4,37 2,98 1,79 8,54 10,33

Outubro 0,55 4,94 3,28 0,26 8,83 10,51

Novembro 0,85 5,83 5,35 -1,14 7,59 8,38

Dezembro 1,74 7,67 7,67 -0,45 7,10 7,10

Índices de mercado

2019 e 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 124

Índice de preços ao consumidor - disponibilidade interna/

Fundação Getúlio Vargas (IPC - DI/FGV)

2018 2017

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Janeiro 0,57 0,57 4,21 0,69 0,69 3,22

Fevereiro 0,35 0,92 4,40 0,17 0,85 3,07

Março 0,65 1,58 4,90 0,17 1,03 2,76

Abril 0,63 2,22 5,20 0,34 1,37 2,98

Maio 0,22 2,44 5,00 0,41 1,79 2,87

Junho -0,02 2,42 3,75 1,19 3,00 4,43

Julho 0,31 2,74 3,89 0,17 3,17 4,22

Agosto 0,17 2,91 4,00 0,07 3,25 4,15

Setembro 0,00 2,91 3,53 0,45 3,71 4,64

Outubro -0,09 2,82 2,94 0,48 4,2 4,8

Novembro 0,49 3,32 3,62 -0,17 4,02 4,24

Dezembro 0,77 4,12 4,12 0,29 4,32 4,32

Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (INPC/IBGE)

2019 2018

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Mês

(%)

Ano

(%)

12 meses

(%)

Janeiro 0,36 0,36 3,57 0,23 0,23 1,87

Fevereiro 0,54 0,90 3,94 0,18 0,41 1,81

Março 0,77 1,68 4,67 0,07 0,48 1,56

Abril 0,60 2,29 5,07 0,21 0,69 1,69

Maio 0,15 2,44 4,78 0,43 1,12 1,76

Junho 0,01 2,45 3,31 1,43 2,57 3,53

Julho 0,10 2,56 3,16 0,25 2,83 3,61

Agosto 0,12 2,68 3,28 0,00 2,83 3,64

Setembro -0,05 2,63 2,92 0,30 3,14 3,97

Outubro 0,04 2,67 2,55 0,40 3,55 4,00

Novembro 0,54 3,22 3,36 -0,25 3,29 3,56

Dezembro 1,22 4,48 4,48 0,14 3,43 3,43

Índices de mercado

2019 e 2018

Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 125

Taxas de juros (Fonte: BACEN)

Taxa de juros de longo prazo (TJLP)

TJLP (% ao ano)

2015 2016 2017 2018 2019

Janeiro 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03

Fevereiro 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03

Março 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03

Abril 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26

Maio 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26

Junho 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26

Julho 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95

Agosto 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95

Setembro 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95

Outubro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57

Novembro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57

Dezembro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57

Sistema especial de liquidação e custódia (SELIC)

SELIC (% ao ano)

2015 2016 2017 2018 2019

Janeiro 12,25 14,25 13,75 7,00 6,50

Fevereiro 12,25 14,25 13,00 6,75 6,50

Março 12,75 14,25 12,25 6,75 6,50

Abril 12,75 14,25 11,25 6,50 6,50

Maio 13,25 14,25 11,25 6,50 6,50

Junho 13,75 14,25 10,25 6,50 6,50

Julho 14,25 14,25 10,25 6,50 6,00

Agosto 14,25 14,25 9,25 6,50 6,00

Setembro 14,25 14,25 8,25 6,50 5,50

Outubro 14,25 14,00 8,25 6,50 5,00

Novembro 14,25 14,00 7,50 6,50 *

Dezembro 14,25 13,75 7,00 6,50 *

• Informação não disponível até a data dessa divulgação

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Guia de Demonstrações Financeiras – Exercício de 2019

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