guia de demonstrações financeiras exercício de 2019 · 2020-03-17 · ifrss normas...
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Guia de Demonstrações Financeiras
Exercício de 2019 Sua empresa atualizada com as normas
contábeis brasileiras e internacionais
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Índice
Mensagem do Líder de Auditoria ........................................................................................................................ 3
IFRSs - Normas internacionais de relatório financeiro ..................................................................................... 4
Regulamentação contábil - Práticas contábeis brasileiras ............................................................................. 11
Assuntos emergentes ........................................................................................................................................ 17
• O papel do CFO no tabuleiro da transformação - renovando o presente e
construindo o futuro ................................................................................................................................... 18
Regulamentações específicas por setor - CVM, instituições financeiras e outras ....................................... 22
Assuntos tributários - Principais temas editados em 2019 ............................................................................ 81
• Despesas com publicidade e propaganda podem ser enquadradas como insumos
para fins de geração de créditos de PIS e COFINS .................................................................................... 82
• Lei da Liberdade Econômica e os impactos no direito trabalhista ......................................................... 84
Contabilidade internacional - Normas contábeis norte-americanas .......................................................... 102
Índices de mercado - 2019 e 2018 .................................................................................................................. 119
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 3
Mensagem do Líder de Auditoria
É com grande satisfação que apresentamos a nova edição do “Guia de
Demonstrações Financeiras da Deloitte” que, aliado ao Modelo e ao
Checklist de Demonstrações Financeiras, compõem um material
abrangente que oferece apoio e referência aos profissionais das práticas
de contabilidade nas empresas de todo o País. As informações sobre as atualizações das regulamentações permitem que
os profissionais se mantenham alinhados às constantes mudanças,
dispondo de orientações alinhadas às necessidades atuais que os órgãos
reguladores e o mercado requerem.
Este guia disponibiliza também artigos sobre questões importantes que
influenciam diretamente as atividades da Entidade, como o papel do CFO
nas transformações digitais, despesas com publicidade e propaganda na
geração de créditos de PIS e COFINS e mudanças na legislação que
impactam o direito trabalhista.
A nova edição do guia é lançada no mesmo momento da comemoração
dos 175 anos da Deloitte e reitera nosso compromisso de colaborar com o
progresso e aperfeiçoamento do ambiente de negócios.
Boa leitura!
Marcelo Magalhães Fernandes
Audit & Assurance Business Leader da Deloitte
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 4
IFRSs
Normas internacionais
de relatório financeiro
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 5
Obs.: Embora as International Financial Reporting Standards (IFRSs) permitam a adoção antecipada, as
práticas contábeis adotadas no Brasil não permitem a adoção antecipada dos pronunciamentos
anteriormente às respectivas datas de vigência mandatórias.
IFRSs novas e revisadas para as demonstrações
financeiras anuais iniciados em ou após 1º de
janeiro de 2019 e exercícios e períodos
subsequentes
Esta seção contém o resumo dos normativos
emitidos ou revisados, cujas alterações passaram
a vigorar em 2019 e/ou em exercícios
subsequentes, como segue:
• Visão geral das alterações às IFRSs com adoção
obrigatória a partir do exercício ou período
iniciado em ou após 1º de janeiro de 2019.
• Visão geral das IFRSs novas e revisadas, ainda
não obrigatórias (mas com adoção antecipada
permitida pelas IFRSs) para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2019.
Alterações às IFRSs com adoção obrigatória
para exercícios anuais iniciados em ou após 1º
de janeiro de 2019
• IFRS 16 - Arrendamentos.
• IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do
Imposto de Renda.
• Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo
Prazo em Coligadas e Joint Ventures.
• Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017 -
Alterações à IFRS 3 - Combinações de
Negócios, IFRS 11 - Negócios em Conjunto, IAS
12 - Impostos sobre a Renda e IAS 23 - Custos
de Empréstimos.
• Alterações à IAS 19 - Plano de Benefícios
Definidos - Alteração, Redução ou Liquidação
de Plano.
• Alterações à IFRS 9 - Características de
Pagamento Antecipado com Compensação
Negativa.
IFRS 16 - Arrendamentos (Aplicável para exercícios
anuais ou períodos com início em ou após 1º de
janeiro de 2019)
A IFRS 16 oferece um modelo abrangente para
identificação de acordos de arrendamento e seu
tratamento nas demonstrações financeiras de
arrendatários e arrendadores. Ela substituiu as
normas e interpretações a seguir, relacionadas a
arrendamentos, a partir da sua data de vigência:
• IAS 17 - Operações de Arrendamento
Mercantil.
• IFRIC 4 - Determinação se um Acordo Contém
um Arrendamento.
• SIC 15 - Arrendamentos Operacionais -
Incentivos.
• SIC 27 - Avaliação da Substância de Transações
que Envolvam a Forma Legal de um
Arrendamento Mercantil.
Identificação de arrendamentos
A IFRS 16 aplica um modelo de controle à
identificação de arrendamentos, distinguindo
entre arrendamentos e contratos de serviços com
base na possibilidade de haver um ativo
identificado controlado pelo cliente. No controle é
verificado se o cliente detém:
a) O direito de obter substancialmente todos os
benefícios econômicos de uso de um ativo
identificado.
b) O direito de controlar o uso daquele ativo.
A norma fornece orientações detalhadas para
determinar se essas condições estão sendo
atendidas, inclusive casos nos quais o fornecedor
tem direitos de substituição substantivos e nos
quais decisões relevantes sobre como e por que o
ativo é utilizado são predeterminadas.
Contabilização do arrendatário
A IFRS 16 introduz alterações significativas na
contabilização do arrendatário: ela exclui a
distinção entre arrendamentos operacionais e
financeiros nos termos da IAS 17 e requer que um
arrendatário reconheça um ativo de direito de uso
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 6
e uma obrigação de arrendamento no início do
arrendamento para todos os arrendamentos,
exceto arrendamentos de curto prazo e
arrendamentos de ativos de baixo valor.
O ativo de direito de uso é inicialmente
mensurado ao custo e posteriormente mensurado
ao custo (sujeito a determinadas exceções)
deduzido da depreciação e das perdas por
redução ao valor recuperável acumuladas,
ajustado para qualquer remensuração da
obrigação de arrendamento.
A obrigação de arrendamento é inicialmente
mensurada ao valor presente dos pagamentos de
arrendamento que não são efetuados naquela
data. Posteriormente, a obrigação de
arrendamento é ajustada pelos juros e
pagamentos de arrendamento, bem como pelo
impacto das modificações de arrendamento, entre
outros fatores.
Caso um arrendatário opte por não aplicar as
exigências da IFRS 16 a arrendamentos de curto
prazo (por exemplo, aquele que não inclua uma
opção de compra e possua prazo de
arrendamento inicial de 12 meses ou menos) e
arrendamentos de ativos de baixo valor, o
arrendatário deve reconhecer os pagamentos de
arrendamento associados àqueles arrendamentos
como despesa pelo método linear durante o prazo
do arrendamento ou outra base sistemática,
similar à contabilização atual de arrendamentos
operacionais.
Contabilização do arrendador
Diferentemente da contabilização do arrendatário,
as exigências da contabilização do arrendador da
IFRS 16 permanecem substancialmente
inalteradas em relação à IAS 17, que continua a
requerer que o arrendador classifique o
arrendamento como arrendamento operacional
ou financeiro.
Adicionalmente, a IFRS 16 fornece orientação
sobre a contabilização de transações de venda e
relocação. Divulgações abrangentes também são
exigidas pela nova norma.
Devido à importância das transações de
arrendamento na economia, diversas entidades
de diferentes setores serão afetadas pela IFRS 16.
Em alguns casos, as mudanças podem ser
substanciais e podem exigir alterações nos
sistemas de TI e controles internos existentes. As
entidades devem considerar a natureza e a
extensão dessas mudanças.
Para mais informações, favor consultar as
publicações da Deloitte (IFRS in Focus e IFRS
Industry Insights) que enfatizam as implicações
práticas da IFRS 16 a diversos setores. Essas
publicações podem ser baixadas em
http://www.iasplus.com/en/tag-
types/global/newsletters/ifrs-industry-insights.
A IFRS 16 é aplicável para períodos anuais
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. O
arrendatário pode aplicar a IFRS 16 por meio da
abordagem retrospectiva integral ou de uma
abordagem retrospectiva modificada. Se a última
abordagem for selecionada, a entidade não é
obrigada a reapresentar as informações
comparativas, e o efeito acumulado da aplicação
inicial da IFRS 16 deve ser apresentado como
ajuste aos lucros acumulados iniciais (ou outro
componente do patrimônio, conforme
apropriado).
IFRIC 23 - Incerteza sobre o Tratamento do
Imposto de Renda (Aplicável para períodos anuais
com início em ou após 1º de janeiro de 2019)
A IFRIC 23 descreve como determinar a posição
fiscal e contábil quando houver incerteza sobre o
tratamento do imposto de renda. A interpretação
requer que a entidade:
• Determine se posições fiscais incertas são
avaliadas separadamente ou como um grupo;
e
• Avalie se é provável que a autoridade fiscal
aceite a utilização de tratamento fiscal incerto,
ou proposta de utilização, por uma entidade
nas suas declarações de imposto de renda.
─ Em caso positivo, a entidade deve
determinar sua posição fiscal e contábil em
linha com o tratamento fiscal utilizado ou a
ser utilizado nas suas declarações de
imposto de renda.
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 7
─ Em caso negativo, a entidade deve refletir o
efeito da incerteza na determinação da sua
posição fiscal e contábil.
A interpretação é aplicável para períodos anuais
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019. As
entidades podem aplicar a interpretação com
base na aplicação retrospectiva integral ou na
aplicação retrospectiva modificada sem
reapresentação de informações comparativas
retrospectiva ou prospectivamente.
Alterações à IAS 28 - Investimentos de Longo
Prazo em Coligadas e Joint Ventures (Aplicável
para exercícios anuais ou períodos com início em
ou após 1º de janeiro de 2019)
A alteração esclarece que a IFRS 9, inclusive as
exigências de redução ao valor recuperável, é
aplicável a investimentos de longo prazo.
Adicionalmente, ao aplicar a IFRS 9 a
investimentos de longo prazo, a entidade não leva
em conta os ajustes ao seu valor contábil
necessários de acordo com a IAS 28 (isto é, ajustes
ao valor contábil dos investimentos de longo
prazo resultantes da alocação das perdas da
investida ou da avaliação da redução ao valor
recuperável de acordo com a IAS 28).
As alterações são aplicáveis retrospectivamente
para períodos anuais iniciados em ou após 1º de
janeiro de 2019, sendo permitida a adoção
antecipada. As disposições de transição
específicas são aplicáveis dependendo de se a
adoção pela primeira vez das alterações coincide
com a adoção da IFRS 9.
Melhorias Anuais ao Ciclo de IFRSs 2015-2017
(Aplicável para períodos anuais com início em ou
após 1º de janeiro de 2019)
As Melhorias Anuais incluem alterações a quatro
normas.
IAS 12 - Impostos sobre a Renda
As alterações esclarecem que a entidade deve
reconhecer as consequências do imposto de
renda incidente sobre dividendos no resultado,
em outros resultados abrangentes ou no
patrimônio dependendo de onde a entidade
reconheceu originalmente as transações que
geraram o lucro a distribuir. Este é o caso
independentemente da aplicação de alíquotas
fiscais diferentes para o lucro distribuído e a
distribuir.
IAS 23 - Custos de Empréstimos
As alterações esclarecem que se houver algum
empréstimo específico em aberto após o
correspondente ativo estar pronto para seu uso
ou venda pretendida, esse empréstimo se torna
parte dos recursos que a entidade toma
emprestado geralmente ao calcular a taxa de
capitalização sobre empréstimos em geral.
IFRS 3 - Combinações de Negócios
As alterações à IFRS 3 esclarecem que, quando a
entidade obtém o controle de um negócio que é
uma operação conjunta, a entidade aplica as
exigências de combinação de negócios em
estágios, inclusive a remensuração da participação
anteriormente detida na operação conjunta ao
valor justo. A participação anteriormente detida a
ser remensurada inclui qualquer ativo, passivo e
ágio não reconhecido relacionado à operação
conjunta.
IFRS 11 - Negócios em Conjunto
As alterações à IFRS 11 esclarecem que, quando
uma parte que participa em uma operação
conjunta que corresponde a um negócio, mas não
detém o controle conjunto dessa operação, obtém
o controle conjunto dessa operação conjunta, a
entidade não remensura a sua participação
anteriormente detida na operação conjunta.
Todas as alterações são aplicáveis para períodos
anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019
e geralmente requerem adoção prospectiva,
sendo permitida a adoção antecipada.
Alterações à IFRS 9 - Características de Pagamento
Antecipado com Compensação Negativa (Aplicável
para períodos anuais com início em ou após 1º de
janeiro de 2019 com adoção antecipada)
As alterações à IFRS 9 esclarecem que, para
determinar se uma característica de pagamento
antecipado satisfaz a condição de “apenas
pagamentos de principal e juros”, a parte que
exerce a opção pode pagar ou receber
compensação razoável pelo pagamento
antecipado independentemente do motivo para
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 8
ele. Em outras palavras, as características de
pagamento antecipado com compensação
negativa não descumprem automaticamente a
condição de “apenas pagamentos de principal e
juros”.
A alteração é aplicável para períodos anuais
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019, sendo
permitida a adoção antecipada. Há disposições de
transição específicas dependendo de quando as
alterações são adotadas pela primeira vez, com
relação à adoção inicial da IFRS 9.
Alterações à IAS 19 - Alteração, Redução ou
Liquidação de Plano de Benefícios aos
Empregados (Aplicável para períodos anuais com
início em ou após 1º de janeiro de 2019)
As alterações esclarecem que o custo de serviços
passados (ou de ganho ou perda de liquidação) é
calculado mensurando o passivo (ativo) de
benefícios definidos com base em premissas
atualizadas e comparando os benefícios
oferecidos e ativos do plano antes e após a
alteração do plano (ou sua redução ou liquidação)
mas ignorando o efeito do teto de ativos (que
pode surgir quando o plano de benefícios
definidos está em posição de superávit). A IAS 19
esclarece que a alteração no efeito do teto de
ativos resultante da alteração do plano (ou sua
redução ou liquidação) é determinada em uma
segunda etapa e reconhecida normalmente em
outros resultados abrangentes.
Os parágrafos relacionados à mensuração do
custo de serviços correntes e dos juros líquidos
sobre o passivo (ativo) de benefícios definidos
líquidos também foram alterados. A entidade
deverá usar as premissas atualizadas dessa
remensuração para determinar o custo de
serviços correntes e os juros líquidos para o
restante do período de relatório após a alteração
do plano. No caso dos juros líquidos, as alterações
esclarecem que, para a alteração do plano após o
período, os juros líquidos são calculados
multiplicando-se o passivo (ativo) de benefícios
definidos conforme remensurado de acordo com
a IAS 19.99 e a taxa de desconto usada na
remensuração (também levando em consideração
o efeito das contribuições e os pagamentos de
benefícios sobre o passivo (ativo) de benefícios
definidos líquidos).
As alterações são adotadas prospectivamente. As
alterações são aplicáveis apenas a alterações,
reduções ou liquidações do plano ocorridas no ou
após o início do período anual no qual as
alterações à IAS 19 são aplicadas pela primeira
vez. As alterações à IAS 19 devem ser aplicadas a
períodos anuais iniciados em ou após 1º de
janeiro de 2019, mas podem ser aplicadas
antecipadamente se a entidade optar pela adoção
antecipada.
IFRSs novas e revisadas não obrigatórias para o
exercício findo em 31 de dezembro de 2019
A lista a seguir traz as IFRSs novas e revisadas ainda
não obrigatórias para o exercício a findar em 31 de
dezembro de 2019:
• IFRS 17 - Contratos de Seguros.
• Alterações à IFRS 3 - Combinações de
Negócios.
• IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e IAS
28 (alterações) - Venda ou Contribuição de
Ativos entre um Investidor e sua Coligada ou
Joint Venture.
• Alterações à IAS 1 e IAS 8.
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IFRS 17 - Contratos de Seguro (Aplicável para
períodos anuais com início em ou após 1º de
janeiro de 2021)
A nova norma estabelece os princípios para
reconhecimento, mensuração, apresentação e
divulgação de contratos de seguro e substitui a
IFRS 4 - Contratos de Seguro.
A norma descreve o Modelo Geral, modificado
para contratos de seguro com características de
participação direta, descrito como Abordagem de
Taxa Variável. O Modelo Geral é simplificado se
determinados critérios forem atendidos
mensurando o passivo para cobertura
remanescente usando a Abordagem da Alocação
de Prêmios.
O Modelo Geral utilizará premissas atuais para
estimativa do valor, do prazo e da incerteza de
fluxos de caixa futuros e mensurará
explicitamente o custo dessa incerteza, levando
em consideração as taxas de juros do mercado e o
impacto das opções e garantias dos segurados.
A norma é aplicável para períodos anuais iniciados
em ou após 1º de janeiro de 2021, sendo
permitida a adoção antecipada. Ela é adotada
retrospectivamente a menos que sua adoção seja
inviável; nesse caso, será aplicável a abordagem
retrospectiva modificada ou a abordagem de valor
justo. A minuta para exposição das Alterações à
IFRS 17 endereça os problemas e os desafios de
implementação identificados após a publicação da
IFRS 17. Um dos principais desafios propostos é o
adiamento da data de adoção inicial da IFRS 17 em
um ano para períodos anuais iniciados em ou
após 1º de janeiro de 2022.
Para fins das exigências de transição, a data de
adoção inicial corresponde ao início do período
anual no qual a entidade adota a norma pela
primeira vez, e a data de transição corresponde ao
início do período imediatamente anterior à data
de adoção inicial.
Alterações à IFRS 3 - Definição de Negócio
(Aplicável para períodos anuais com início em ou
após 1º de janeiro de 2020)
As alterações esclarecem que ainda que os
negócios normalmente apresentem outputs
(“produtos”), os produtos não são necessários
para um conjunto integrado de atividades e ativos
para se qualificarem como negócios. Para serem
considerados como um negócio, um conjunto
adquirido de atividades e ativos deve incluir no
mínimo um insumo e um processo substantivo
que em conjunto contribuem significativamente
para a capacidade de criar produtos.
Orientações adicionais ajudam a determinar se
um processo substantivo foi adquirido.
As alterações introduzem um teste de
concentração opcional que permite uma avaliação
simplificada sobre se um conjunto adquirido de
atividades e ativos não é um negócio. De acordo
com o teste de concentração opcional, o conjunto
adquirido de atividades e ativos não é um negócio
se substancialmente a totalidade do valor justo
dos ativos brutos adquiridos estiver concentrada
em um único ativo identificável ou grupo de ativos
similares.
As alterações são aplicáveis prospectivamente a
todas as combinações de negócios e aquisições de
ativos para os quais a data de aquisição cai no ou
após o primeiro período anual de relatório
iniciado em ou após 1º de janeiro de 2020, sendo
permitida a adoção antecipada.
IFRSs
Normas internacionais de relatório financeiro
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 10
IFRS 10 - Demonstrações Consolidadas e IAS 28
(alterações) - Venda ou Contribuição de Ativos
entre um Investidor e sua Coligada ou Joint
Venture (não definida pelo IASB)
As alterações à IFRS 10 e à IAS 28 tratam de
situações que envolvem a venda ou contribuição
de ativos entre um investidor e sua coligada ou
joint venture. Especificamente, os ganhos e as
perdas resultantes da perda de controle de uma
controlada que não contenha um negócio em uma
transação com uma coligada ou joint venture
contabilizada utilizando o método de equivalência
patrimonial são reconhecidos no resultado da
controladora apenas proporcionalmente às
participações do investidor não relacionado nessa
coligada ou joint venture. Da mesma forma, os
ganhos e as perdas resultantes da remensuração
de investimentos retidos em alguma antiga
controlada (que tenha se tornado coligada ou joint
venture contabilizada pelo método de
equivalência patrimonial) ao valor justo são
reconhecidos no resultado da antiga controladora
proporcionalmente às participações do investidor
não relacionado na nova coligada ou joint venture.
A data de vigência das alterações ainda não foi
definida pelo IASB; porém, é permitida a adoção
antecipada das alterações. Os diretores da
Companhia esperam que a adoção dessas
alterações tenha um impacto sobre as
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo
no futuro caso essas transações ocorram.
Alterações à IAS 1 e IAS 8 – Definição de Material
(Aplicável para períodos anuais com início em ou
após 1º de janeiro de 2020)
O objetivo das alterações é facilitar o
entendimento da definição de material na IAS 1 e
não o de alterar o conceito subjacente de
materialidade nas Normas do IFRS. O conceito de
“ocultação” de informações materiais com
informações imateriais foi incluído como parte da
nova definição.
O limite de materialidade que influencia os
usuários foi alterado de “possível influência” para
“possível influência razoável”.
A definição de material na IAS 8 foi substituída
pela referência à definição de material na IAS 1.
Adicionalmente, o IASB alterou outras Normas e a
Estrutura Conceitual contendo uma definição de
material ou faz referência ao termo “material”
para garantir consistência.
As alterações são aplicáveis prospectivamente
para períodos anuais iniciados em ou após 1º de
janeiro de 2020, sendo permitida a adoção
antecipada.
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 11
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 12
Como parte do processo de harmonização com as
Normas Internacionais de Relatório Financeiro
(IFRSs) e das práticas contábeis, o Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) continua com o
seu compromisso de emitir os pronunciamentos,
as orientações e as interpretações técnicos à
medida que novas normas internacionais são
emitidas ou revisadas.
O quadro a seguir contempla os
pronunciamentos, as orientações e as
interpretações técnicos editados pelo CPC e as
respectivas deliberações da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e resoluções do Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) que os aprovaram.
É preciso observar que as deliberações da CVM
devem ser seguidas pelas companhias de capital
aberto e as resoluções do CFC têm de ser seguidas
por todas as outras entidades, devendo-se avaliar
cada caso para aquelas entidades sujeitas à
regulamentação específica, como as
regulamentadas pelo Banco Central do Brasil
(BACEN), pela Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP), pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), pela Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT) e pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 13
Agenda Conjunta de Regulação CVM e CPC - Atualizada até 01 de novembro de 2019 (Fonte:
www.cpc.org.br)
Pronunciamentos
CPC Descrição IASB CVM
(Deliberação)
CFC
(Resolução)
BACEN/CMN
(Resolução)
SUSEP
(Circular)
ANEEL
(Resolução
Normativa)
ANTT
(Resolução)
ANS
(Resolução
Normativa)
CPC 00 (R1)
Estrutura Conceitual para a Elaboração
e Divulgação de Relatório Contábil-
financeiro
Framework 675/11
NBC TG - Estrutura
Conceitual -
1.374/11
4.144/12 517/15 605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 01 (R1)
Redução ao Valor Recuperável de
Ativos IAS 36 639/10
NBC TG 01 (R3) -
DOU 06/11/15 3.566/08 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 02 (R2)
Efeitos das Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de
Demonstrações Contábeis
IAS 21 640/10 NBC TG 02 (R2) -
DOU 22/12/16 4.524/16 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa IAS 7 641/10 NBC TG 03 (R3) -
DOU 22/12/16 3.604/08 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 04 (R1) Ativo Intangível IAS 38 644/10 NBC TG 04 (R3) -
DOU 06/11/15 4.534/16 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas IAS 24 642/10 NBC TG 05 (R3) -
DOU 01/12/14 3.750/09 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 06 (R2) Operações de Arrendamento Mercantil IFRS 16 645/10 NBC TG 06 (R3) -
DOU 22/12/17 - - - - -
CPC 07 (R1)
Subvenção e Assistência
Governamentais IAS 20 646/10
NBC TG 07 (R1) -
DOU 20/12/13 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 08 (R1)
Custos de Transação e Prêmios na
Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários
IAS 39
(partes) 649/10
NBC TG 08 -
1.313/10 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 09
Demonstração do Valor Adicionado
(DVA) - 557/08
NBC TG 09 -
1.138/08 - -
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações IFRS 2 650/10 NBC TG 10 (R2) -
DOU 01/12/14 3.989/11 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 11 Contratos de Seguro IFRS 4 563/08 NBC TG 11 (R1) -
DOU 20/12/13 - 517/15
605/14
Manual - -
CPC 12 Ajuste a Valor Presente - 564/08 NBC TG 12 -
1.151/09 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 13
Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da
Medida Provisória nº 449/08 - 565/08
NBC TG 13 -
1.152/09 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 15 (R1) Combinação de Negócios IFRS 3 665/11 NBC TG 15 (R3) -
DOU 01/12/14 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 16 (R1) Estoques IAS 2 575/09, alterada
pela 624/10
NBC TG 16 (R1) -
DOU 20/12/13 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 17 (R1)
Contratos de Construção (revogado a
partir de 01/01/18) IAS 11 691/12
NBC TG 17 -
1.411/12 - -
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 18 (R2)
Investimento em Coligada, em
Controlada e em Empreendimento
Controlado em Conjunto
IAS 28 696/12 NBC TG 18 (R2) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto IFRS 11 694/12 NBC TG 19 (R2) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos IAS 23 672/11 NBC TG 20 (R1) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária IAS 34 673/11 NBC TG 21 (R3) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 22 Informações por Segmento IFRS 8 582/09 NBC TG 22 (R2) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 14
CPC Descrição IASB CVM
(Deliberação)
CFC
(Resolução)
BACEN/CMN
(Resolução)
SUSEP
(Circular)
ANEEL
(Resolução
Normativa)
ANTT
(Resolução)
ANS
(Resolução
Normativa)
CPC 23
Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro IAS 8 592/09
NBC TG 23 (R1) -
DOU 20/12/13 4.007/11 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 24 Evento Subsequente IAS 10 593/09 NBC TG 24 (R1) -
DOU 20/12/13 3.973/11 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 25
Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes IAS 37 594/09
NBC TG 25 (R1) -
DOU 01/12/14 3.823/09 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 26 (R1)
Apresentação das Demonstrações
Contábeis IAS 1 676/11
NBC TG 26 (R4) -
DOU 22/12/16 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 27 Ativo Imobilizado IAS 16 583/09 NBC TG 27 (R3) -
DOU 06/11/15 4.535/16 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 28 Propriedade para Investimento IAS 40 584/09 NBC TG 28 (R3) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola IAS 41 596/09 NBC TG 29 (R2) -
DOU 06/11/15 - -
605/14
Manual - -
CPC 30 (R1)
Receitas (revogado a partir de
01/01/18) IAS 18 692/12
NBC TG 30 -
1.412/12 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 31
Ativo Não Circulante Mantido para
Venda e Operação Descontinuada IFRS 5 598/09
NBC TG 31 (R3) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 32 Tributos sobre o Lucro IAS 12 599/09 NBC TG 32 (R3) -
DOU 22/12/16 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 33 (R1) Benefícios a Empregados IAS 19 695/12 NBC TG 33 (R2) -
DOU 06/11/15 4.424/15 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 35 (R2) Demonstrações Separadas IAS 27 693/12 NBC TG 35 (R2) -
DOU 26/12/14 - 517/15
605/14
Manual - -
CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas IFRS 10 698/12 NBC TG 36 (R3) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 37 (R1)
Adoção Inicial das Normas
Internacionais de Contabilidade IFRS 1 647/10
NBC TG 37 (R4) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 38
Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração
(revogado a partir de 01/01/18)
IAS 39 604/09 NBC TG 38 (R3) -
DOU 01/12/14 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 39
Instrumentos Financeiros:
Apresentação IAS 32 604/09
NBC TG 39 (R4) -
DOU 22/12/16 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 40 (R1)
Instrumentos Financeiros:
Evidenciação IFRS 7 684/12
NBC TG 40 (R2) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
322/13
Anexo I
CPC 41 Resultado por Ação IAS 33 636/10 NBC TG 41 (R1) -
DOU 17/04/14 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 42 Contabilidade em Economia
Hiperinflacionária IAS 29 805/18
NBC TG 42 (R1) -
DOU 21/12/18 - - - - -
CPC 43 (R1)
Adoção Inicial dos Pronunciamentos
Técnicos CPCs 15 a 41 IFRS 1 651/10
NBC TG 43 -
1.315/10 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 44 Demonstrações Combinadas - 708/13 NBC TG 44 -
DOU 26/06/13 - - - -
322/13
Anexo I
CPC 45 Divulgação de Participações em Outras
Entidades IFRS 12 697/12
NBC TG 45 (R2) -
DOU 06/11/15 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 46 Mensuração do Valor Justo IFRS 13 699/12 NBC TG 46 (R1) -
DOU 01/12/14 - 517/15
605/14
Manual -
322/13
Anexo I
CPC 47 Receita de Contrato com Cliente IFRS 15 762/16 NBC TG 47
DOU 22/12/16 - - - - -
CPC 48 Instrumentos Financeiros IFRS 9 763/16 NBC TG 48
DOU 22/12/16 - - - - -
CPC 49 Contabilização e Relatório Contábil de
Planos de Benefícios de Aposentadoria IAS 26 -
NBC TG 49
DOU 24/05/18 - - - - -
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 15
CPC Descrição IASB CVM
(Deliberação)
CFC
(Resolução)
BACEN/CMN
(Resolução)
SUSEP
(Circular)
ANEEL
(Resolução
Normativa)
ANTT
(Resolução)
ANS
(Resolução
Normativa)
CPC PME (R1) Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas com Glossário de Termos
IFRS for
SMEs -
NBC TG 1000 (R1)
DOU 01/11/16 - - - - -
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 16
Interpretações
CPC Descrição IASB CVM
(Deliberação)
CFC
(Resolução)
BACEN/CMN
(Resolução)
SUSEP
(Circular)
ANEEL
(Resolução
Normativa)
ANTT
(Resolução)
ANS
(Resolução
Normativa)
ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão IFRIC 12 677/11 ITG 01 - 1.261/09 - - 605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
ICPC 02
Contrato de Construção do Setor
Imobiliário (revogada a partir de
01/01/18)
IFRIC 15 612/09 ITG 02 - 1.266/09 - - 605/14
Manual - -
ICPC 03
Aspectos Complementares das
Operações de Arrendamento
Mercantil (revogada a partir de
01/01/19)
IFRIC 4,
SIC 15 e
SIC 27
613/09 ITG 03 (R1) -
DOU 20/12/13 - -
605/14
Manual - -
ICPC 06
Hedge de Investimento Líquido
em Operação no Exterior
(revogada a partir de 01/01/18)
IFRIC 16 616/09 ITG 06 - 1.259/09 - 517/15 605/14
Manual - -
ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura IFRIC 17 617/15 ITG 07 (R1) -
DOU 20/12/13 - 517/15
605/14
Manual - -
ICPC 08 (R1)
Contabilização da Proposta de
Pagamento de Dividendos - 683/12 ITG 08 - 1.398/12 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
ICPC 09 (R2)
Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações
Separadas, Demonstrações
Consolidadas e Aplicação do
Método de Equivalência
Patrimonial
- 729/14 ITG 09 (R1) -
DOU 28/11/14 - 517/15
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
ICPC 10
Interpretação sobre a Aplicação
Inicial ao Ativo Imobilizado e à
Propriedade para Investimento
dos Pronunciamentos Técnicos
CPCs 27, 28, 37 e 43
- 619/09 ITG 10 - 1.263/09 - 517/15 605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
ICPC 11
Recebimento em Transferência de
Ativos dos Clientes IFRIC 18 620/09 ITG 11 - 1.264/09 - 517/15
605/14
Manual - -
ICPC 12
Mudanças em Passivos por
Desativação, Restauração e
Outros Passivos Similares
IFRIC 1 621/09 ITG 12 - 1.265/09 - 517/15 605/14
Manual - -
ICPC 13
Direitos a Participações
Decorrentes de Fundos de
Desativação, Restauração e
Reabilitação Ambiental
IFRIC 5 637/10 ITG 13 (R1) -
DOU 20/12/13 - 517/15
605/14
Manual - -
ICPC 14
Cotas de Cooperados em
Entidades Cooperativas e
Instrumentos Similares
IFRIC 2 717/13 - - - 605/14
Manual - -
ICPC 15
Passivos Decorrentes de
Participação em um Mercado
Específico
IFRIC 6 638/10 ITG 15 - 1.289/10 - - 605/14
Manual - -
ICPC 16
Extinção de Passivos Financeiros
com Instrumentos Patrimoniais IFRIC 19 652/10
ITG 16 (R1) -
DOU 20/12/13 - 517/15
605/14
Manual - -
ICPC 17 Contratos de Concessão:
Evidenciação SIC 29 677/11 ITG 17 - 1.375/11 - -
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
ICPC 18
Custos de Remoção de Estéril
(Stripping) de Mina de Superfície
na Fase de Produção
IFRIC 20 714/13 ITG 18 -
DOU 28/11/14 - - - - -
ICPC 19 Tributos IFRIC 21 730/14 ITG 19 -
DOU 01/12/14 - - - - -
ICPC 20
Limite de Ativo de Benefício
Definido, Requisitos de Custeio
(Funding) Mínimo e sua Interação
IFRIC 14 731/14 ITG 20 -
DOU 28/11/14 - - - - -
ICPC 21 Transação em Moeda Estrangeira
e Adiantamento IFRIC 22 786/17
ITG 21
DOU 22/12/17 - - - - -
ICPC 22 Incerteza sobre Tratamento de
Tributos sobre o Lucro IFRIC 23 804/18
ITG 22
DOU 21/12/18 - - - - -
ICPC 23
Aplicação da Abordagem de
Atualização Monetária Prevista no
CPC 42
IFRIC 7 806/18 ITG 23
DOU 21/12/18 - - - - -
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 17
Orientações
CPC Descrição IASB CVM
(Deliberação)
CFC
(Resolução)
BACEN/CMN
(Resolução)
SUSEP
(Circular)
ANEEL
(Resolução
Normativa)
ANTT
(Resolução)
ANS
(Resolução
Normativa)
OCPC 01 (R1)
Entidades de Incorporação
Imobiliária -
561/08, alterada
pela 624/10 CTG 01 - 1.154/09 - -
605/14
Manual - -
OCPC 02
Esclarecimentos sobre as
Demonstrações Contábeis de
2008
-
Ofício-Circular
CVM/SNC/SEP
nº 01/2009
CTG 02 - 1.157/09 -
Carta
DECON
001/09
605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
OCPC 03
Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação (CPC 14 (R1))
(revogada a partir de 01/01/18)
-
Ofício-Circular
CVM/SNC/SEP
nº 03/2009
CTG 03 - 1.199/09 - - 605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
OCPC 04
Aplicação da Interpretação
Técnica ICPC 02 às Entidades de
Incorporação Imobiliária
Brasileiras
- 653/10 CTG 04 - 1.317/10 - - 605/14
Manual - -
OCPC 05 Contratos de Concessão - 654/10 CTG 05 - 1.318/10 - - 605/14
Manual
3.847 e
3.848/12
Manual
-
OCPC 06
Apresentação de Informações
Financeiras
pro Forma
- 709/13 CTG 06 -
DOU 26/06/13 - - - - -
OCPC 07
Evidenciação na Divulgação dos
Relatórios Contábil-
-financeiros de Propósito Geral
- 727/14 CTG 07 -
DOU 01/12/14 - - - - -
OCPC 08
Reconhecimento de
Determinados Ativos e Passivos
nos Relatórios Contábil-
financeiros de Propósito Geral
das Distribuidoras de Energia
Elétrica Emitidos de Acordo
com as Normas Brasileiras e
Internacionais de Contabilidade
- 732/14 CTG 08 -
DOU 12/12/14 - - - - -
Regulamentação contábil -
Práticas contábeis brasileiras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 18
Assuntos emergentes
Assuntos emergentes
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 19
ara Chief Financial Officers (CFOs) é crucial
pensar em como a transformação digital
se desdobrará em relação às empresas e
aos seus próprios papéis – e como a área
de finanças pode apoiar o modelo digital
resultante da convergência das megatendências. É
necessário considerar ainda como a função de
finanças será digitalizada ao implementar
tecnologias de ponta, como blockchain, na
redução estratégica de custos e no aumento de
insights. Ao refletir como essas tecnologias
fundamentais têm o potencial e o poder de guiar e
gerar valor, trazendo aumento de eficiência à
medida que amadurecem, há a possibilidade,
nesse processo, de estarem mais próximas do
modelo da função de finanças previsto para 2025.
Contudo, os CFOs não conseguem se preparar
para dar esse salto sem primeiro ganhar uma
sólida compreensão sobre quais mudanças
tecnológicas serão necessárias para essa
transição. Uma série de megatendências – todas
conhecidas por executivos de finanças em
diferentes graus – estão guiando a estratégia
digital:
• Crescimento exponencial de dados
Dados estruturados e desestruturados agora
podem ser analisados por insights utilizados para
direcionar tomadas de decisões – que tornam essa
ação uma capacidade básica que precisa ser
desenvolvida à medida que os dados continuam a
proliferar. A automação de processos por robôs
combinados com machine learning pode executar
análises e criar modelos de cenários. Ao analisar
dados agregados, a área de finanças pode avaliar
novas dimensões de desempenho e realizar
análises preditivas.
• Diminuição de custos na computação
Ao aumentar a aceitação da tecnologia com base
em nuvem, as empresas podem acessar a
capacidade computacional a um custo menor do
que no passado. De fato, a área de finanças pode
otimizar operações transacionais utilizando a
nuvem e, consequentemente, liberar tempo
adicional para se concentrar em ações
estratégicas. As organizações também podem
usar a nuvem para obter acesso a tecnologias
cognitivas, como Inteligência Artificial (IA),
evitando custos e riscos de adquiri-las por conta
própria. Uma recente pesquisa realizada com
executivos de Tecnologia da Informação (TI) e de
linha de negócios constatou que 57% dos
entrevistados utilizam esse tipo de ferramenta,
enquanto 37% esperam começar a utilizá-la nos
próximos dois anos.
• Algoritmos mais inteligentes
Os algoritmos vêm ganhando capacidade de guiar
a inovação e a comunicação, assim como
fornecem a possibilidade de mudar a forma pela
qual as finanças geram valor ao longo de toda a
organização. Empresas alavancam as previsões
algorítmicas para melhorar substancialmente a
precisão das projeções anuais e trimestrais,
garantindo menos variação e menores prazos do
que os métodos tradicionais requerem, com o
objetivo de construir experiências preditivas no
processo.
• Processamentos mais velozes
Milhões de transações podem ser tratadas em
tempo real, com dados extraídos e alimentados
nos processos de finanças. Esses dados podem
ser utilizados para analisar o capital de giro e
produzir projeções de vendas com agilidade e
acurácia.
P
O papel do CFO no tabuleiro da transformação - renovando o presente
e construindo o futuro
Assuntos emergentes
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 20
O uso da IA pode ajudar a melhorar e acelerar as
tomadas de decisões. A adoção de novas
tecnologias lidera a mudança organizacional de
forma drástica. A tecnologia digital promete
promover eficiência, permitindo que a área de
finanças se torne mais integrada ao negócio e guie
a organização em sua expectativa de aumento e
desenvolvimento do setor. O processamento em
tempo real pode impulsionar a área de finanças a
se tornar mais ágil, projetando e conduzindo
mudanças nas áreas de negócios. Com o setor
reconfigurado, é necessário reavaliar como e onde
o trabalho será realizado, considerando modelos
alternativos de organização e procurando
oportunidades para integrar sistemas robotizados
à força de trabalho.
A seguir está uma coletânea de prognósticos
sobre a organização das atividades de finanças
para um futuro próximo:
1. A fábrica de finanças. Uma vez que a
automação estiver implementada de ponta a
ponta, os processos manuais e o retrabalho
desaparecerão. O resultado será o
desenvolvimento de uma “fábrica” que conduz
transações sem interferências e sem interrupções.
Com isso, os processos tradicionais desaparecem,
bem como os silos contidos, eliminando a
passagem de bastão no processamento das
transações. O esforço transacional de finanças
mudará as estruturas, a configuração e a
manutenção de sistemas.
2. Papel das finanças. Com as operações
automatizadas, o foco mudará para a produção de
insights ao negócio e o fornecimento de serviços
diferenciados aos clientes, atuando como
promotores e estrategistas. É esperado que as
finanças proporcionem o planejamento de
cenários diferentes utilizando recursos de
advanced analytics para direcionar os problemas e
melhorar as capacidades preditivas.
3. Ciclos de finanças. Os relatórios periódicos
serão substituídos por tecnologias capazes de
rastrear continuamente as vendas, o fluxo de
caixa e os níveis de inventário, além de melhorar o
direcionamento de decisões operacionais.
Eventualmente, a área de finanças será
encarregada de monitorar e reconciliar os
processos que estão rodando constantemente.
Essa transformação nas finanças também
demandará um novo perfil dos profissionais da
área.
4. Self-service. A proliferação de assistentes
virtuais, chatbots e outras ferramentas digitais
fará do autoatendimento o caminho do futuro nas
finanças. Por exemplo, um executivo de
planejamento e análise financeira estará apto a
questionar um chatbot para solicitar saldo de
contas a receber em aberto (AR). O chatbot
consultará vários bancos de dados e grandes
conjuntos de informações, estruturados ou não, e
retransmitirá o resultado para um software de
visualização a fim de criar um dashboard para
demonstração de resultados. Alimentadas por
dados limpos e confiáveis, as ferramentas de
autoatendimento necessitarão de modelos de
segurança multiplataformas com o intuito de
promover a experiência de uso eficiente ao
usuário.
5. Modelo operacional de finanças. Como a
automação de processos por robôs e algoritmos
contribui para uma diversificada força de trabalho,
as finanças serão caracterizadas pelo aumento da
interação entre homem e máquina. Como
resultado, novos modelos de prestação de
serviços surgirão.
Desafios muito complexos para serem
endereçados a um único indivíduo ou grupo são
ações que exigirão níveis intensos de colaboração.
A crescente necessidade para uma força de
trabalho multifuncional e focada em projetos
exigirá novas reflexões sobre como os líderes de
finanças conceituam e propõem questões que
envolvam expansões geográficas e conjuntos de
habilidades.
Assuntos emergentes
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 21
Como os CFOs podem se preparar para 2025?
CFOs não precisam compreender totalmente 2025
para se prepararem para isso. Qualquer visão de
futuro deveria estar fundamentada em um
entendimento profundo do presente. A aplicação
dessa mentalidade significa que há algumas
questões orientadas para o amanhã que podem
ser endereçadas agora, como:
Determinados avanços tecnológicos
acontecerão mais cedo do que outros?
Tecnologias emergentes podem muitas vezes
parecer estar amadurecendo na mesma
velocidade, exigindo novas competências dos
líderes financeiros. Há pouco tempo, cloud,
dispositivos móveis e big data pareciam fazer
parte de um cenário divergente. Porém, no
presente momento, tecnologias cognitivas como
advanced analytics e blockchain parecem ocupar o
mesmo lugar no horizonte. Resta ver o quanto
cada uma dessas tecnologias avançará nos
próximos cinco anos. Dificilmente elas chegarão
de forma simultânea no ponto em que poderão
contribuir para o aumento da geração de valor da
função de finanças. A melhor maneira para a área
de finanças estar pronta para implementar toda e
qualquer tecnologia transformacional é trabalhar
no sentido de dominar sua capacidade de análise
de dados.
Assuntos emergentes
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 22
Como os CFOs devem priorizar os processos?
Dada sua visão sobre os direcionadores de
negócios, os CFOs podem avaliar os investimentos
levantando os seguintes questionamentos: qual
será o efeito se toda a discussão sobre chatbots
for ignorada? Qual oportunidade tecnológica está
mais estreitamente alinhada com os objetivos da
empresa e pode ser integrada à estratégia das
atividades que são desempenhadas?
Para muitas empresas, alavancar a análise de
dados é a chave para permanecer competitivo. É
crucial ponderar também se as finanças têm a
capacidade e as habilidades necessárias para
capturar o valor total de um investimento. O
roadmap ideal de tecnologia deveria balancear a
necessidade de endereçar os gaps existentes,
assim como de alcançar o máximo retorno do
investimento.
Quais são as implicações para os
investimentos?
A transformação digital serve como atalho prático,
mas não descreve completamente a série de
experiências envolvidas na reformulação dos
processos de ponta a ponta. Como donos do
processo orçamentário e tomadores de decisão
em determinar a aplicação de ativos, cabe aos
CFOs planejar e promover o caminho para a
transformação digital que melhor atenda ao
negócio. O setor de finanças pode escolher alocar
recursos com base nos diferenciadores
competitivos mais valorizados da empresa.
Líderes financeiros podem ainda querer identificar
oportunidades nas quais a tecnologia digital pode
produzir resultados a curto prazo, além de avaliar
investimentos que ajudarão a criar um
ecossistema mais amplo para apoiar a mudança a
longo prazo. Além disso, é preciso ser
estrategicamente seletivo, equilibrando
tecnologias vanguardistas com as de suficiente
maturidade para um desempenho confiável. Ao
combinar metodicamente os investimentos em
tecnologia e novos talentos, líderes financeiros
podem ser recompensados por meio de melhorias
na agilidade e eficiência.
Assuntos emergentes
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 23
Como os CFOs lidarão com as futuras
mudanças?
Os CFOs devem se preparar para as prováveis
renovações que 2025 trará reconsiderando seus
próprios papéis. O aprimoramento de habilidades
de liderança traz uma adaptação ao
gerenciamento de um diversificado grupo de
profissionais em geografias variadas: encontrar
maneiras de manter o negócio atual crescendo,
mesmo enquanto lideram um processo que
incentiva a reinvenção.
Os desafios gerenciais que propiciam a
transformação digital podem ser revigorantes à
medida que os CFOs aplicam suas novas
habilidades – que vão desde conhecimento
técnico até pensamento estratégico – e que
acarretam dedicados rastreadores de números na
empresa. Ao longo do processo, CFOs estão se
tornando os promotores e estrategistas que a
futura função financeira exige.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 24
Regulamentações
específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 25
Comissão de Valores Mobiliários (CVM):
regulamentações emitidas em 2019 e 2018 (que
não estavam disponíveis quando da elaboração
do Guia de 2019)
Instrução CVM nº 615,
de 02 de outubro de 2019
Altera e revoga dispositivos das Instruções CVM
153, de 24 de julho de 1991; 186, de 17 de março
de 1992; 227, de 23 de dezembro de 1994; 279, de
14 de maio de 1998; 356, de 17 de dezembro de
2001; 359, de 22 de janeiro de 2002; 398, de 28 de
outubro de 2003; 399, de 21 de novembro 2003;
462, de 26 de novembro de 2007; 472, de 31 de
outubro de 2008; 555, de 17 de dezembro de 2014
e 578, de 30 de agosto de 2016.
Instrução CVM nº 614,
de 03 de setembro de 2019
Altera dispositivos da Instrução CVM nº 481, de 17
de dezembro de 2009.
Instrução CVM nº 613,
de 30 de agosto de 2019
Altera a Instrução CVM nº 607, de 17 de junho de
2019.
Instrução CVM nº 612,
de 21 de agosto de 2019
Altera, acrescenta e revoga dispositivos à
Instrução CVM nº 505, de 27 de setembro de 2011,
e revoga a Instrução CVM nº 380, de 23 de
dezembro de 2002.
Instrução CVM nº 611,
de 15 de agosto de 2019
Altera a Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de
1999.
Instrução CVM nº 610,
de 05 de agosto de 2019
Altera dispositivos da Instrução CVM nº 497, de 3
de junho de 2011.
Instrução CVM nº 609,
de 25 de junho de 2019
Revoga a Instrução CVM nº 113, de 13 de março de
1990, e a Instrução CVM nº 276, de 8 de maio de
1998, e altera e acrescenta dispositivos à Instrução
CVM nº 260, de 9 de abril de 1997, Instrução CVM
nº 265, de 18 de julho de 1997, Instrução CVM nº
279, de 14 de maio de 1998, Instrução CVM nº 280,
de 14 de maio de 1998, Instrução CVM nº 308, de
14 de maio de 1999, Instrução CVM
nº 356, de 17 de dezembro de 2001, Instrução
CVM nº 359, de 22 de janeiro de 2002, Instrução
CVM nº 398, de 28 de outubro de 2003, Instrução
CVM nº 399, de 21 de novembro de 2003,
Instrução CVM nº 401, de 29 de dezembro de
2003, Instrução CVM
nº 423, de 28 de setembro de 2005, Instrução CVM
nº 426, de 28 de dezembro de 2005, Instrução
CVM nº 462, de 26 de novembro de 2007,
Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008,
Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009,
Instrução CVM nº 504, de 21 de setembro de 2011,
Instrução CVM
nº 510, de 5 de dezembro de 2011, Instrução CVM
nº 521, de 25 de abril de 2012, Instrução CVM nº
555, de 17 de dezembro de 2014, Instrução CVM
nº 558, de 26 de março de 2015, Instrução CVM nº
560, de 27 de março de 2015, Instrução CVM nº
578, de 30 de agosto de 2016, Instrução CVM nº
588, de 13 de julho de 2017, e Instrução CVM nº
592, de 17 de novembro de 2017.
Instrução CVM nº 608,
de 25 de junho de 2019
Dispõe sobre multas cominatórias e revoga a
Instrução CVM nº 452, de 30 de abril de 2007.
(Publicada no DOU de 26.06.19)
Instrução CVM nº 607,
de 17 de junho de 2019
Dispõe sobre o rito dos procedimentos relativos à
atuação sancionadora no âmbito da Comissão de
Valores Mobiliários. (Publicada no DOU de
18.06.19)
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 26
Instrução CVM nº 606,
de 25 de março de 2019
Altera a Instrução CVM nº 555, de 17 de dezembro
de 2014. (Publicada no DOU de 26.03.19)
Instrução CVM nº 605,
de 25 de janeiro de 2019
Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM
nº 476, de 16 de janeiro de 2009,
nº 521, de 25 de abril de 2012, e nº 555, de 17 de
dezembro de 2014.
Instrução CVM nº 604,
de 13 de dezembro de 2018
Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM
nº 51, de 9 de junho de 1986, nº 279, de 14 de
maio de 1998, nº 358, de 3 de janeiro de 2002, nº
359, de 22 de janeiro de 2002,
nº 361, de 5 de março de 2002, nº 400, de 29 de
dezembro de 2003, nº 414, de 30 de dezembro de
2004, nº 472, de 31 de outubro de 2008, nº 480, de
7 de dezembro de 2009, nº 510, de 5 de dezembro
de 2011, nº 539, de 13 de novembro de 2013, nº
542, de 20 de dezembro de 2013, nº 543, de 20 de
dezembro de 2013, nº 555, de 17 de dezembro de
2014, nº 558, de 26 de março de 2015, e nº 578, de
30 de agosto de 2016 e revoga as Instruções CVM
nº 72, de 30 de novembro de 1987, nº 116 e nº
117, de 3 de maio de 1990 e nº 296 e nº 297, de 29
de dezembro de 1998.
Instrução CVM nº 603,
de 31 de outubro de 2018
Altera dispositivos das Instruções CVM nº 414, de
30 de dezembro de 2004, nº 480, de 7 de
dezembro de 2009, e nº 600, de 1º de agosto de
2018. A Instrução CVM nº 414 dispõe sobre o
registro de companhia aberta para companhias
securitizadoras de créditos imobiliários e de oferta
pública de distribuição de Certificados de
Recebíveis Imobiliários - CRI.
Parecer de Orientação CVM 38,
de 25 de setembro de 2018
Deveres fiduciários dos administradores no
âmbito dos contratos de indenidade celebrados
entre as companhias abertas e seus
administradores.
Instrução CVM 602,
de 28 de agosto de 2018
Dispõe sobre a oferta pública de distribuição de
contratos de investimento coletivo hoteleiro.
Revoga a Deliberação 734/15.
Instrução CVM 601,
de 23 de agosto de 2018
Altera e acrescenta dispositivos às Instruções CVM
nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e nº 476, de
16 de janeiro de 2009. A Instruções CVM nº 400
Dispõe sobre as ofertas públicas de distribuição
de valores mobiliários, nos mercados primário ou
secundário.
Instrução CVM 600,
de 01 de agosto de 2018
Dispõe sobre o regime dos Certificados de
Recebíveis do Agronegócio objeto de oferta
pública de distribuição, e altera dispositivos da
Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de
2003, da Instrução CVM nº 414, de 30 de
dezembro de 2004, da Instrução CVM nº 476, de
16 de janeiro de 2009, da Instrução CVM nº 480, de
7 de dezembro de 2009, e da Instrução CVM nº
583, de 20 de dezembro de 2016.
Instrução CVM 599,
de 27 de julho de 2018
Altera a Instrução CVM nº 510, de 29 de novembro
de 2011, a Instrução CVM nº 542, de 20 de
dezembro de 2013, e a Instrução CVM nº 543, de
20 de dezembro de 2013. A Instrução CVM nº 510
dispõe sobre o cadastro de participantes do
mercado de valores mobiliários.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 27
Instrução CVM 598,
03 de maio de 2018
Dispõe sobre a atividade de analista de valores
mobiliários. Revoga as Instruções 483/10 e 538/13.
Instrução CVM 597, de
26 de abril de 2018
Altera a Instrução CVM nº 558, de 26 de março de
2015. A Instrução CVM nº 558 dispõe sobre o
exercício profissional de administração de
carteiras de valores mobiliários.
Instrução CVM 596,
de 07 de fevereiro de 2018
Altera a Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro
de 2009. A Instrução CVM nº 480 dispõe sobre o
registro de emissores de valores mobiliários
admitidos à negociação em mercados
regulamentados de valores mobiliários.
Instrução CVM 595,
de 30 de janeiro de 2018
Altera e acrescenta dispositivos à Instrução CVM
nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e à Instrução
CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009. Revoga a
Instrução 286/98. A Instruções CVM nº 400 Dispõe
sobre as ofertas públicas de distribuição de
valores mobiliários, nos mercados primário ou
secundário e a Instrução CVM nº 480 dispõe sobre
o registro de emissores de valores mobiliários
admitidos à negociação em mercados
regulamentados de valores mobiliários.
Deliberação CVM 833,
de 19 de novembro de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
Instrução CVM
nº 558/15.
Deliberação CVM 832,
de 15 de outubro de 2019
Oferta irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de
29 de dezembro de 2003.
Deliberação CVM 831,
de 01 de outubro de 2019
Oferta irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de
29 de dezembro de 2003.
Deliberação CVM 830,
de 01 de outubro de 2019
Oferta irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
registros previstos na Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 e na Instrução CVM nº 400, de
29 de dezembro de 2003.
Deliberação CVM 829,
de 27 de setembro de 2019
Dispõe sobre a realização, pelas companhias
abertas, das publicações ordenadas na Lei
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, de acordo
com a nova redação dada ao art. 289 pela Medida
Provisória nº 892, de 5 de agosto de 2019.
Deliberação CVM 828,
de 10 de setembro de 2019
Oferta irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem o
registro previsto na Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 e na Instrução CVM
nº 400, de 29 de dezembro de 2003.
Deliberação CVM 827,
de 21 de agosto de 2019
Convalida e extingue colegiados.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 28
Deliberação CVM 826,
de 13 de agosto de 2019
Oferta irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem o
registro previsto na Lei nº 6.385, de 7 de
dezembro de 1976 e na Instrução CVM
nº 400, de 29 de dezembro de 2003.
Deliberação CVM 825,
de 08 de agosto de 2019
Altera a Estrutura Organizacional da CVM.
Deliberação CVM 824,
de 06 de agosto de 2019
Revoga o item II da Deliberação CVM nº 443, de 16
de julho de 2002.
Deliberação CVM 823,
de 16 de julho de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoa não autorizada
pela CVM, nos termos do art. 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na
Instrução CVM nº 598, de 03 de maio de 2018.
Deliberação CVM 822,
de 09 de julho de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
Instrução CVM
nº 558/15.
Deliberação CVM 821,
de 02 de julho de 2019
Colocação irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
competentes registros previstos na Lei nº 6.385,
de 7 de dezembro de1976, na Instrução CVM nº
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Deliberação CVM 820,
de 25 de junho de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
Instrução CVM
nº 558/15.
Deliberação CVM 819,
de 25 de junho de 2019
Altera a Deliberação CVM nº 463, de 25 de julho de
2003, que estabelece procedimentos a serem
seguidos nos recursos ao Colegiado de decisões
dos Superintendentes da Comissão de Valores
Mobiliários.
Deliberação CVM 818,
de 30 de abril de 2019
Dispensa a necessidade de aprovação prévia pela
CVM de material publicitário utilizado em oferta
pública de distribuição de valores mobiliários
registrada.
Deliberação CVM 817,
de 18 de abril de 2019
Revoga a Deliberação CVM nº 559, de 18 de
novembro de 2008.
Deliberação CVM 816,
de 09 de abril de 2019
Altera a Estrutura Organizacional da CVM.
Deliberação CVM 815,
de 09 de abril de 2019
Ofertas públicas de valores mobiliários sem os
competentes registros previstos na Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, na Instrução
CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003 e na
Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 29
Deliberação CVM 814,
de 04 de abril de 2019
Altera a Deliberação CVM nº 558, de 12 de
novembro de 2008.
Deliberação CVM 813,
de 26 de março de 2019
Colocação irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
competentes registros previstos na Lei nº 6.385,
de 7 de dezembro de1976, na Instrução CVM nº
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Deliberação CVM 812,
de 19 de março de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Instrução CVM nº 558/15.
Deliberação CVM 811,
de 26 de fevereiro de 2019
Colocação irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
competentes registros previstos na Lei nº 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Deliberação CVM 810,
de 26 de fevereiro de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 e art. 2º da
Instrução CVM
nº 558/15.
Deliberação CVM 809,
de 19 de fevereiro de 2019
Estabelece dispensa com relação ao período de
vedação previsto nas ofertas públicas de
distribuição de valores mobiliários registradas e
estabelece temporariamente a possibilidade de
análise reservada de pedidos de registros de
ofertas públicas de distribuição de ações e de
emissores de valores mobiliários admitidos à
negociação.
Deliberação CVM 808,
de 29 de janeiro de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Instrução CVM nº 558/15 e art. 2º da Instrução
CVM nº 592/17.
Deliberação CVM 807,
de 23 de janeiro de 2019
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos artigos 23 e 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Instrução CVM nº 558/15 e art. 2º da Instrução
CVM nº 592/17.
Deliberação CVM 806,
de 27 de dezembro de 2018
Aprova a Interpretação Técnica ICPC 23 do Comitê
de Pronunciamentos Contábeis, que trata da
aplicação da abordagem de atualização monetária
prevista no Pronunciamento Técnico CPC 42.
Deliberação CVM 805,
de 27 de dezembro de 2018
Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 42 do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata
de contabilidade em economia hiperinflacionária.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 30
Deliberação CVM 804,
de 27 de dezembro de 2018
Aprova a Interpretação Técnica ICPC 22 do Comitê
de Pronunciamentos Contábeis, que trata de
incerteza sobre o tratamento de tributos sobre o
lucro.
Deliberação CVM 803,
de 21 de dezembro de 2018
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoa não autorizada
pela CVM, nos termos do art. 27-E da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na
Instrução CVM nº 598, de 03 de maio de 2018.
Deliberação CVM 802,
de 01 de novembro de 2018
Aprova o Documento de Revisão de
Pronunciamentos Técnicos nº 13 referente aos
Pronunciamentos Técnicos CPC 02 (R2), CPC 03
(R2), CPC 04 (R1), CPC 11, CPC 15 (R1), CPC 16 (R1),
CPC 18 (R2), CPC 19 (R2), CPC 20 (R1), CPC 25, CPC
26 (R1), CPC 27, CPC 28, CPC 29, CPC 32, CPC 33
(R1), CPC 37 (R1), CPC 39, CPC 40 (R1), CPC 47 e
CPC 48 e às Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) e
ICPC 12 emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC.
Deliberação CVM 801,
de 26 de setembro de 2018
Revogação da suspensão de negociação de cotas
de fundo de investimento imobiliário de que trata
a Deliberação CVM nº 795, de 18 de julho de 2018.
Deliberação CVM 800,
de 28 de agosto de 2018
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoa não autorizada
pela CVM, nos termos do art. 23 da Lei
nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na
Instrução CVM nº 558, de 25 de março de 2015.
Deliberação CVM 799,
de 27 de agosto de 2018
Altera a Estrutura Organizacional da CVM.
Deliberação CVM 798,
de 01 de agosto de 2018
Revogação de proibição temporária de atuação no
âmbito de ofertas públicas de distribuição de
valores mobiliários amparadas pelo regime
específico da Instrução CVM n° 476, de 16 de
janeiro de 2009.
Deliberação
CVM 797, de 01 de agosto de 2018
Suspensão de oferta pública de valor mobiliário
distribuída com esforços restritos em
inobservância ao artigo 10 da Instrução CVM nº
476 de 16 de janeiro de 2009 e proibição
temporária de atuação no âmbito de ofertas
públicas de distribuição de valores mobiliários
amparadas pelo regime específico da mesma
Instrução.
Deliberação CVM 796,
de 20 de julho de 2018
Proibição temporária de atuação no âmbito de
ofertas públicas de distribuição de valores
mobiliários amparadas pelo regime específico da
Instrução CVM n° 476, de 16 de janeiro de 2009.
Deliberação CVM 795,
de 18 de julho de 2018
Suspensão de Negociação de Cotas de Fundo de
Investimento Imobiliário, nos termos do art. 9°, §
1°, inciso I, da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de
1976.
Deliberação CVM 794,
de 11 de julho de 2018
Oferta pública de valor mobiliário distribuída com
esforços restritos em inobservância ao artigo 10
da Instrução CVM nº 476 de 16 de janeiro de 2009.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 31
Deliberação CVM 793,
de 18 de maio de 2018
Altera a Estrutura Organizacional da CVM. Revoga
a Deliberação CVM 748/15.
Deliberação CVM 792,
de 04 de maio de 2018
Altera a Deliberação CVM nº 757, de 24 de
novembro de 2016, que estabelece o Sistema
Integrado de Gestão de Riscos da Comissão de
Valores Mobiliários.
Deliberação CVM 791,
de 18 de abril de 2018
Colocação irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
competentes registros previstos na Lei n. º 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Deliberação CVM 790,
de 28 de fevereiro de 2018
Colocação irregular de contratos de investimento
coletivo no mercado de valores mobiliários sem os
competentes registros previstos na Lei n. º 6.385,
de 7 de dezembro de 1976, na Instrução CVM nº
400, de 29 de dezembro de 2003 e na Instrução
CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009.
Deliberação CVM 789,
de 24 de janeiro de 2018
Atuação irregular no mercado de valores
mobiliários por parte de pessoas não autorizadas
pela CVM, nos termos dos arts. 15, 19, § 4º e 23 da
Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, art. 2º da
Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015.
Outras regulamentações da CVM
Relacionamos a seguir o resumo dos principais
Ofícios-Circulares emitidos pela CVM em 2019 e
2018 (que não estavam disponíveis quando da
elaboração do Guia de 2018).
Superintendência de Relações com Investidores
Institucionais
Ofício-Circular CVM/SIN 12/19,
de 25 de outubro de 2019
Registro e atualização cadastral de fundos de
investimento regulados pela CVM.
Ofício-Circular CVM/SIN 11/19,
de 02 de outubro de 2019
Registro e atualização cadastral de fundos de
investimentos regulados pela CVM.
Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 04/19,
de 16 de setembro de 2019
Comunicados que relacionam países e jurisdições
com deficiências estratégicas na prevenção à
lavagem de dinheiro e no combate ao
financiamento do terrorismo.
Ofício-Circular CVM/SIN 10/19,
de 09 de setembro de 2019
Envio das informações periódicas e eventuais com
referência às emissões de Certificados de
Recebíveis Imobiliários (“CRI”), quando constituído
o patrimônio separado nos termos da Lei nº
9.514/97.
Ofício-Circular CVM/SIN 09/19,
de 02 de setembro de 2019
Gestão de Liquidez de Fundos de Investimento.
Ofício-Circular CVM/SIN 08/19,
de 24 de julho de 2019
Envio das informações periódicas e eventuais com
referência às emissões de CRA e CRI, quando
constituído o patrimônio separado nos termos da
Lei nº 9.514/97.
Ofício-Circular CVM/SIN 07/19,
de 19 de junho de 2019
Implantação de novos campos no Informe Mensal
de FIDC - Instrução CVM nº 576/16.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 32
Ofício-Circular CVM/SIN 06/19,
de 14 de junho de 2019
Informações ou comunicações de cunho
institucional e publicitário.
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/19,
de 11 de junho de 2019
Novas rotinas na Instrução CVM 301 decorrentes
da Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019.
Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 02/19,
de 20 de maio de 2019
Comunicados que relacionam países e jurisdições
com deficiências estratégicas na prevenção à
lavagem de dinheiro e no combate ao
financiamento do terrorismo.
Ofício-Circular CVM/SIN/SNC 02/19,
de 16 de maio de 2019
Demonstrações contábeis do patrimônio
separado.
Ofício-Circular CVM/SIN 05/19,
de 26 de abril de 2019
Funcionalidade de Transformação de Fundos 555
em fundos estruturados e implantação de
melhorias em determinados campos no sistema
SGF.
Ofício-Circular CVM/SIN 04/19,
de 01 de abril de 2019
Interpretação do artigo 20, parágrafo 1º, da
Instrução CVM nº 472.
Ofício-Circular CVM/SIN 03/19,
de 15 de março de 2019
Esclarecimentos sobre Envio de Documentos pelo
Sistema de Agências Classificadoras de Risco de
Crédito, Solicitações de alterações cadastrais, e
Envio de Declaração Eletrônica de Conformidade.
Ofício-Circular CVM/SIN 01/19,
de 22 de fevereiro de 2019
Prorrogação de prazo para envio de documentos
mensais de fevereiro de 2019 de fundos de
investimento.
Ofício-Circular CVM/SIN 02/19,
de 01 de março de 2019
Esclarecimentos sobre a atividade de analista de
valores mobiliários e dispositivos da Instrução
CVM nº 598.
Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SPREV 03/19, de
08 de fevereiro de 2019
Esclarecimentos sobre alteração da Resolução
CMN nº 3922, de 25 de novembro de 2010, por
meio da Resolução CMN nº 4.695, de 27 de
novembro de 2018: cumprimento de
compromissos de subscrição e manutenção de
recursos em fundos de investimentos por cotistas
caracterizados como RPPS.
Ofício-Circular-Conjunto CVM/SIN-SNC 01/19,
de 18 de janeiro de 2019
Divulgação de análise de sensibilidade de risco de
mercado em demonstrações financeiras de
fundos de investimento.
Ofício Circular Conjunto CVM/SIN/SMI 01/19,
de 10 de janeiro de 2019
Comunicados que relacionam países e jurisdições
com deficiências estratégicas na prevenção à
lavagem de dinheiro e no combate ao
financiamento do terrorismo.
Ofício Circular Conjunto
CVM/SEP/SIN/SMI/SNC/SRE,
de 08 de janeiro de 2019
Apresentação de Documentos à CVM - Protocolo
Digital.
Ofício Circular CVM/SIN/SOI 01/18,
de 17 de dezembro de 2018
Esclarecimentos sobre a periodicidade de envio
dos Fundos 157.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 33
Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18,
de 03 de dezembro de 2018
Alteração da Resolução CMN nº 3922 e introduziu
entre outros pontos, critérios relacionados aos
prestadores de serviços que podem administrar
ou gerir fundos FI em que os RPPS podem aplicar
seus recursos.
Ofício-Circular CVM/SIN 12/18,
de 30 de novembro de 2018
Esclarecimentos sobre a segregação entre as
atividades de administração ou gestão de carteiras
e outras exercidas pela atividade jurídica
Ofício-Circular CVM/SIN 11/18,
de 19 de setembro de 2018
Esclarecimentos sobre o investimento indireto em
criptoativos pelos fundos de investimento.
Ofício-Circular CVM/SIN 10/18,
de 17 de setembro de 2018
Esclarecimentos sobre ferramentas de gestão de
liquidez para fundos de investimento abertos.
Ofício-Circular CVM/SIN 09/18,
de 28 de agosto de 2018
Alteração nos procedimentos para protocolo de
pedido de autorização para o exercício da
atividade de administração de carteiras de valores
mobiliários nos termos da Instrução CVM nº
558/15.
Ofício-Circular CVM/SIN 08/18,
de 18 de julho de 2018
Descontinuidade da ferramenta “Download
Múltiplo” em relação a informações de fundos de
investimentos.
Ofício-Circular CVM/SIN 07/18,
de 25 de junho de 2018
Ofício-circular que versa sobre a mecânica de
envio de informações periódicas e eventuais
relativas a Fundos de Investimentos em Índice de
Mercado (Exchange Traded Funds (ETFs)).
Ofício-Circular CVM/SIN 06/18,
de 8 de junho de 2018
Nova funcionalidade relativa a substituição de
administrador de fundo, no Sistema de Gestão de
Fundos Estruturados - SGF.
Ofício-Circular CVM/SIN 05/18,
de 10 de maio de 2018
Orientações sobre o processo de adaptação à
Instrução CVM 598/18, que versa sobre a atividade
de análise de valores mobiliários.
Ofício-Circular CVM/SIN 04/18,
de 06 de abril de 2018
Disponibilização de informações do
Demonstrativo de Composição de Carteira (“CDA”)
dos fundos de investimento regulados pela
Instrução CVM nº 555/14.
Ofício-Circular CVM/SIN 03/18,
de 07 de março de 2018
Atualização da Base Cadastral de Ativos do
Demonstrativo de Composição da Carteira (“CDA”)
dos fundos de investimento regulados pela
Instrução CVM nº555/14.
Ofício-Circular CVM/SIN 02/18,
de 31 de janeiro de 2018
Esclarecimento acerca da futura desativação da
ferramenta “Download Múltiplo”.
Ofício-Circular CVM/SIN 01/18, de 12 de janeiro de
2018
Esclarecimentos acerca do investimento, pelos
fundos de investimento regulados pela Instrução
CVM 555/14, em criptomoedas.
Superintendência de Relações com Empresas
Ofício Circular CVM/SEP 07/19,
de 23 de setembro de 2019
Atualização do Sistema Empresas.NET - versão
15.0.0.2.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 34
Ofício Circular CVM/SEP 06/19,
de 13 de agosto de 2019
Reapresentação do FRE - Item 13.11, do anexo 24,
da Instrução CVM nº 480/09.
Ofício Circular CVM/SEP 05/19,
de 23 de julho de 2019
Atualização do Sistema Empresas.NET - versão
15.0.0.1.
Ofício Circular CVM/SEP 04/19,
de 17 de maio de 2019
Atualização do Sistema Empresas.NET - versão 15.
Ofício Circular Conjunto CVM/SEP/SRE 01/19,
de 30 de abril de 2019
Errata da orientação sobre identificação do caráter
reservado (Deliberação CVM 809).
Ofício Circular CVM/SEP 03/19,
de 28 de fevereiro de 2019
Orientações gerais sobre procedimentos a serem
observados pelas companhias abertas,
estrangeiras e incentivadas.
Ofício Circular CVM/SEP 02/19,
de 19 de fevereiro de 2019
Orientações relativas à aplicação da Deliberação
CVM 809.
Ofício-Circular CVM/SEP 01/19,
de 01 de fevereiro de 2019
Novas funcionalidades do Sistema Empresas.NET.
Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/19,
de 11 de janeiro de 2019
Orientação quanto a aspectos relevantes a serem
observados na elaboração das Demonstrações
Financeiras para o exercício social encerrado em
31.12.2018.
Ofício-Circular CVM/SEP 11/18,
de 27 de dezembro de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET versão 14.0.
Ofício-Circular CVM/SEP 10/18,
de 17 de dezembro de 2018
Novas funcionalidades do Sistema Empresas.NET.
Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 02/18,
de 12 de dezembro de 2018
Registros contábeis referentes ao reconhecimento
de receita nos contratos de compra e venda de
unidade imobiliária não concluída nas companhias
abertas do setor de incorporação imobiliária, a
serem observados na elaboração das
Demonstrações Financeiras para o exercício social
encerrado em 31.12.2018.
Ofício-Circular CVM/SEP 09/18,
de 30 de outubro de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET - Parecer de
Orientação CVM nº 38.
Ofício-Circular CVM/SEP 08/18,
de 28 de setembro de 2018
Postergação de funcionalidade do Sistema
Empresas.NET.
Ofício-Circular CVM/SEP 07/18,
de 06 de agosto de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
13.0.0.3.
Ofício-Circular CVM/SEP 06/18,
de 03 de agosto de 2018
Novas funcionalidades do Sistema Empresas.Net.
Ofício-Circular CVM/SEP 05/18,
de 27 de junho de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
13.0.0.2.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 35
Ofício-Circular CVM/SEP 04/18,
de 13 de junho de 2018
Orientação sobre os procedimentos necessários
quanto às informações contidas no Formulário de
Referência, em função da publicação do Acórdão
proferido pela Oitava Turma Especializada do
Egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Ofício-Circular CVM/SEP 03/18,
de 19 de março de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET versão 13.0.
Ofício-Circular CVM/SEP 02/18,
de 28 de fevereiro de 2018
Orientações gerais sobre procedimentos a serem
observados pelas companhias abertas,
estrangeiras e incentivadas.
Ofício-Circular CVM/SEP 01/18,
de 29 de janeiro de 2018
Atualização do Sistema Empresas.NET versão
12.0.0.1.
Superintendência de Relações com o Mercado e
Intermediários e Superintendência de Relações
com Investidores Institucionais
Ofício-Circular CVM/SMI 07/19,
de 08 de novembro de 2019
Esclarece sobre o cancelamento de negócios pelas
entidades administradoras de mercados
organizados de valores mobiliários previsto no art.
4º da Instrução CVM 168.
Ofício-Circular CVM/SMI 06/19,
de 18 de outubro de 2019
Orienta os intermediários sobre os procedimentos
para comunicação de irregularidades, na forma
prevista no art. 32, IV, da Instrução CVM 505 e no
art. 17, III, da Instrução CVM 497.
Ofício-Circular CVM/SMI 05/19,
de 11 de outubro de 2019
Melhores práticas para acompanhamento de
operações com custos excessivos para os
investidores.
Ofício-Circular nº 1/2019-CVM/SMI,
de 07 de agosto de 2019
Ofício Circular SMI 1/19 esclarece sobre
obrigações relacionadas ao uso do novo tipo de
oferta Retail Liquidity Provider (“RLP”) por
intermediários.
Ofício-Circular nº 4/2018-CVM/SMI,
de 14 de dezembro de 2018
Orienta os agentes autônomos de investimentos e
os intermediários que os contratam sobre as
normas relacionadas à atividade
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 03/18,
de 29 de novembro de 2018
Orientação ao intermediário brasileiro, na
hipótese de adotar o cadastro simplificado para
investidores não residentes, na situação em que
as informações necessárias ao pleno
conhecimento do investidor não residente não
tiverem sido supridas pelo intermediário
estrangeiro.
Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 02/18,
de 29 de agosto de 2018
Comunicado do Grupo de Ação Financeira contra
a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do
Terrorismo (GAFI/FATF).
Ofício Circular CVM/SMI/SIN 01/18,
de 26 de março de 2018
Comunicados publicados pelo GAFI/FATF.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 36
Superintendência de Relações com Empresas e
Superintendência de Registro de Valores
Mobiliários
Ofício Circular CVM/SEP/SRE 01/18, de 23 de
fevereiro de 2018
Requerimentos de registro de companhia aberta
e/ou oferta de distribuição pública de valores
mobiliários emitidos por companhias a partir de
2/4/2018.
Superintendência de Registro de Valores
Mobiliários
Ofício Circular CVM/SRE 02/2019,
de 27 de fevereiro de 2019
Orientações gerais sobre procedimentos a serem
observados pelos emissores e intermediários em
ofertas públicas de valores mobiliários.
Ofício Circular CVM/SRE 01/19,
de 19 de fevereiro de 2019
Orientações relativas à aplicação da Deliberação
CVM 809.
Ofício Circular CVM/SRE 03/18,
de 09 de novembro de 2018
Orientações sobre o novo Sistema Cadastro para
Agentes Fiduciários.
Ofício-Circular CVM/SRE 02/18,
de 01 de março de 2018
Prorrogação de Prazo para Envio do Formulário
Cadastral dos Agentes Fiduciários previsto pela
Instrução CVM nº 583/16.
Ofício-Circular CVM/SRE 01/18,
de 27 de fevereiro de 2018
Orientações gerais sobre procedimentos a serem
observados pelos emissores e intermediários em
ofertas públicas de valores mobiliários.
Superintendente de Relações com Investidores
Institucionais com Regimes Próprios de
Previdência Social da Secretaria de Previdência do
Ministério da Fazenda
Ofício-Circular CVM/SIN/SPREV 02/18,
de 03 de dezembro de 2018
Alteração da Resolução CMN nº 3922 e introduziu
entre outros pontos, critérios relacionados aos
prestadores de serviços que podem administrar
ou gerir fundos FI em que os RPPS podem aplicar
seus recursos.
Ofício-Circular CVM/SIN-SPREV 01/18,
de 22 de agosto de 2018
Orientação aos diretores responsáveis pela
Administração e Gestão de Fundos de
Investimento acerca do recebimento de aplicação
de recursos de cotistas caracterizados como
Regimes Próprios de Previdência Social.
Superintendência de Normas Contábeis e de
Auditoria com Gerente de Normas de Auditoria
Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/19,
de 25 de abril de 2019
Esclarecimentos relacionados à atuação do
auditor contábil independente no âmbito do
mercado de valores mobiliários.
Ofício-Circular CVM/SNC/GNA 01/18, de 17 de
janeiro de 2018
Esclarecimentos relacionados à atuação do
auditor no âmbito do mercado de valores
mobiliários.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 37
Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco
Central do Brasil (BCB): principais
regulamentações do setor emitidas em 2019 e
2018 (que não estavam disponíveis quando da
elaboração do Guia de 2018)
Resoluções
Resolução n° 4.759,
de 24 de outubro de 2019
Ajusta normas a serem aplicadas às operações
contratadas no âmbito do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de
que trata a Seção 18 do Capítulo 10 do Manual de
Crédito Rural (MCR).
Resolução n° 4.758,
de 24 de outubro de 2019
Eleva o limite para o beneficiário pessoa física e o
limite individual por associado da cooperativa
singular nos financiamentos ao amparo da Seção
11 (Crédito de industrialização para Agroindústria
Familiar) do Capítulo 10 (Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)
do Manual de Crédito Rural (MCR).
Resolução n° 4.757,
de 24 de outubro de 2019
Ajusta normas referentes aos créditos de
investimento para construção ou reforma de
moradias no imóvel rural, de que trata a Seção 5
do Capítulo 10 (Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)
do Manual de Crédito Rural (MCR).
Resolução n° 4.756,
de 24 de outubro 2019
Ajusta normas sobre financiamento de máquinas
e equipamentos agrícolas no âmbito do
Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf) de que trata o
Capítulo 10 do Manual de Crédito Rural (MCR).
Resolução n° 4.755,
de 15 de outubro de 2019
Autoriza a composição de dívidas decorrentes de
operações de crédito rural contratadas por
produtores rurais ou suas cooperativas de
produção.
Resolução n° 4.754,
de 26 de setembro de 2019
Altera a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de
2018, que dispõe sobre as condições gerais e os
critérios para contratação de financiamento
imobiliário pelas instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e disciplina o direcionamento
dos recursos captados em depósitos de
poupança.
Resolução n° 4.753,
de 26 de setembro de 2019
Dispõe sobre a abertura, a manutenção e o
encerramento de conta de depósitos.
Resolução n° 4.752,
de 26 de setembro de 2019
Altera a Resolução nº 4.658, de 26 de abril de
2018, que dispõe sobre a política de segurança
cibernética e sobre os requisitos para a
contratação de serviços de processamento e
armazenamento de dados e de computação em
nuvem a serem observados pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Resolução n° 4.751,
de 26 de setembro de 2019
Dispõe sobre a liquidação antecipada das
debêntures de infraestrutura de que trata o art.
2º da Lei nº 12.431, de 24 junho de 2011.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 38
Resolução n° 4.750,
de 29 de agosto de 2019
Altera a Resolução nº 1.655, de 26 de outubro de
1989, e a Resolução nº 1.120, de 4 de abril de
1986, para incluir a atividade de empréstimo de
títulos e valores mobiliários no objeto social das
sociedades corretoras de títulos e valores
mobiliários e das sociedades distribuidoras de
títulos e valores mobiliários.
Resolução n° 4.749,
de 29 de agosto de 2019
Altera a Resolução nº 4.733, de 27 de junho de
2019, que dispõe sobre as condições de emissão
de Letra Financeira por parte das instituições
financeiras que especifica.
Resolução n° 4.748,
de 29 de agosto de 2019
Dispõe sobre os critérios para a mensuração do
valor justo de elementos patrimoniais e de
resultado por instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.
Resolução n° 4.747,
de 29 agosto de 2019
Estabelece critérios para reconhecimento e
mensuração contábeis de ativos não financeiros
mantidos para venda pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Resolução n° 4.746,
de 29 de agosto de 2019
Altera a Resolução nº 3.694, de 26 de março de
2009, para disciplinar o atendimento presencial
nas dependências das instituições financeiras e
das demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil.
Resolução n° 4.745,
de 29 de agosto de 2019
Altera a Resolução nº 4.557, de 23 de fevereiro de
2017, que dispõe sobre a estrutura de
gerenciamento de riscos e a estrutura de
gerenciamento de capital.
Resolução n° 4.744,
de 29 de agosto de 2019
Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de
2018, que estabelece limites máximos de
exposição por cliente e limite máximo de
exposições concentradas.
Resolução n° 4.743,
de 29 de agosto de 2019
Ajusta normas de crédito rural para fixação de
limites de financiamento destinados aos
empreendimentos em regime de integração, de
que trata o MCR 3-2-11, e às linhas de
atendimento a cooperados, de que trata o
Capítulo 5 do MCR; e altera o prazo de reembolso
para operações de custeio de culturas
permanentes.
Resolução n° 4.742,
de 29 agosto de 2019
Ajusta normas a serem aplicadas às operações
contratadas no âmbito do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura.
Resolução n° 4.741,
de 29 de agosto de 2019
Ajusta normas gerais do crédito rural que tratam
dos financiamentos para pesca e aquicultura.
Resolução n° 4.740,
de 29 de agosto de 2019
Altera a Circular nº 2.804, de 11 de fevereiro de
1998, que estabelece diretrizes para publicação
de demonstrações financeiras.
Resolução n° 4.739,
de 19 de agosto de 2019
Altera a Resolução nº 4.676, de 31 de julho de
2018, que dispõe sobre o direcionamento dos
recursos captados em depósitos de poupança
pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 39
Resolução n° 4.738,
de 14 de agosto de 2019
Autoriza a prorrogação das parcelas das
operações de crédito rural de custeio destinadas
à cultura do arroz.
Resolução n° 4.737,
de 29 de julho de 2019
Dispõe sobre o fornecimento, pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, das
informações de adimplemento de pessoas
naturais e de pessoas jurídicas aos gestores de
bancos de dados de que trata a Lei nº 12.414, de
9 de junho de 2011, e sobre as condições para a
obtenção e o cancelamento de registro desses
gestores.
Resolução n° 4.736,
de 29 de julho de 2019
Altera os itens 16 e 17 da Seção 7 do Capítulo 2
do Manual de Crédito Rural (MCR), para dispor
sobre a rotina de comunicação a autoridades
públicas de irregularidades relativas a operações
de crédito rural.
Resolução n° 4.735,
de 29 de julho de 2019
Ajusta normas do Programa de Garantia de
Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no
âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf), e ajusta normas a
serem aplicadas às operações contratadas no
âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária
Mais, de que trata a Seção 1-A do Capítulo 12
(Programas Especiais) do Manual de Crédito Rural
(MCR).
Resolução n° 4.734,
de 27 de junho de 2019
Estabelece condições e procedimentos para a
realização de operações de desconto de
recebíveis de arranjo de pagamento integrante
do Sistema de Pagamentos Brasileiro baseado em
conta pós-paga e de depósito à vista e de
operações de crédito garantidas por esses
recebíveis, por parte das instituições financeiras;
e altera o art. 2º da Resolução nº 4.593, de 28 de
agosto de 2017.
Resolução n° 4.733,
de 27 de junho de 2019
Dispõe sobre as condições de emissão de Letra
Financeira por parte das instituições financeiras
que especifica.
Resolução n° 4.732,
de 27 de junho de 2019
Altera a Resolução nº 3.427, de 21 de dezembro
de 2006, para redefinir a periodicidade da
elaboração do Relatório de Monitoramento de
Riscos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Resolução n° 4.731,
de 27 de junho de 2019
Ajusta normas do Programa de Garantia de
Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no
âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf).
Resolução n° 4.730,
de 27 de junho de 2019
Ajusta normas gerais do crédito rural a serem
aplicadas a partir de 1º de julho de 2019.
Resolução n° 4.729,
de 27 de junho de 2019
Ajusta normas a serem aplicadas às operações
contratadas no âmbito do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de
que trata o Capítulo 10 do Manual de Crédito
Rural (MCR).
Resolução n° 4.728,
de 27 de junho de 2019
Define os encargos financeiros e o bônus de
adimplência das operações rurais realizadas com
recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento para o período de 1º de julho de
2019 a 30 de junho de 2020.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 40
Resolução n° 4.727,
de 27 de junho de 2019
Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a
serem aplicadas às operações contratadas a
partir de 1º de julho de 2019.
Resolução n° 4.726,
de 27 de junho de 2019
Amplia o percentual de subdirecionamento dos
recursos à vista (MCR 6-2) destinado à
contratação de operações no âmbito do
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor
Rural (Pronamp), altera o prazo das operações de
custeio agrícola com recursos controlados,
modifica as condições para alongamento dessas
operações, institui subdirecionamento dos
recursos captados por meio da emissão de Letras
de Crédito do Agronegócio (MCR 6-7), simplifica
as condições da linha de Financiamento para
Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) e promove
outros ajustes no Capítulo 6 do MCR.
Resolução n° 4.725,
de 27 de junho de 2019
Simplifica regras relativas ao enquadramento e
ao processo de análise de cobertura do Programa
de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro),
de que trata o Capítulo 16 do Manual de Crédito
Rural (MCR), ajusta a remuneração ao agente e ao
técnico responsável pela comprovação de perdas
e altera as disposições referentes à regulação dos
responsáveis por comprovação de perdas desse
Programa.
Resolução n° 4.724,
de 27 de junho de 2019
Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de
tolerância para o ano de 2022.
Resolução n° 4.723,
de 30 de maio de 2019
Altera a Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de
2013, e seus Anexos I e II, Estatuto e Regulamento
do Fundo Garantidor do Cooperativismo de
Crédito (FGCoop), para promover ajustes nos
mecanismos de governança do Fundo e na
contribuição das instituições a ele associadas.
Resolução n° 4.722,
de 30 de maio de 2019
Altera o Estatuto e o Regulamento do Fundo
Garantidor de Créditos (FGC), de que tratam,
respectivamente, os Anexos I e II à Resolução nº
4.222, de 23 de maio de 2013.
Resolução n° 4.721,
de 30 de maio de 2019
Dispõe sobre a constituição, a autorização para
funcionamento, o funcionamento, as
reorganizações societárias e o cancelamento da
autorização para funcionamento das Sociedades
de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa
de Pequeno Porte.
Resolução n° 4.720,
de 30 de maio 2019
Dispõe sobre os critérios gerais para elaboração e
divulgação de demonstrações financeiras pelas
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Resolução n° 4.719,
de 30 maio de 2019
Altera o prazo máximo para reembolso das
operações de custeio agrícola contratadas para
cumprimento das exigibilidades adicionais de
aplicação no crédito rural de que trata a Seção 9
(Normas Transitórias) do Capítulo 6 (Recursos) do
Manual de Crédito Rural (MCR).
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 41
Resolução n° 4.718,
de 30 de maio de 2019
Ajusta normas a serem aplicadas às operações
contratadas no âmbito do Fundo de Terras e da
Reforma Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A
do Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual
de Crédito Rural (MCR).
Resolução n° 4.717,
de 25 abril de 2019
Ajusta normas em decorrência da edição da
Resolução nº 4.709, de 31 de janeiro de 2019.
Resolução n° 4.716,
de 25 de abril de 2019
Estabelece regras para autorização de captação
de poupança rural por cooperativas de crédito e
disciplina o cumprimento da exigibilidade de
aplicação em crédito rural e do encaixe
obrigatório advindos dessa captação, de que trata
a Seção 4 do Capítulo 6 do Manual de Crédito
Rural (MCR).
Resolução n° 4.715,
de 25 de abril de 2019
Define os recursos para os financiamentos ao
amparo do Fundo de Defesa da Economia
Cafeeira (Funcafé).
Resolução n° 4.714,
de 29 de março de 2019
Dispõe sobre a exigência de inscrição no Cadastro
Ambiental Rural (CAR) na concessão de
financiamentos rurais a empreendimentos de
beneficiários do Programa Nacional de Reforma
Agrária (PNRA) enquadrados nos Grupos “A” e
“A/C” do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf).
Resolução n° 4.713,
de 28 de março de 2019
Dispõe sobre as operações de microcrédito,
inclusive as de microcrédito produtivo orientado,
realizadas pelas instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, e sobre o direcionamento de
recursos para essas operações.
Resolução n° 4.712,
de 28 de março de 2019
Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março de
2010, que dispõe sobre o capital estrangeiro no
País e seu registro no Banco Central do Brasil e
dá outras providências.
Resolução n° 4.711,
de 27 de fevereiro de 2019
Prorroga o vencimento das operações de crédito
rural contratadas por produtores rurais ou
agricultores familiares em regiões atingidas pelo
rompimento/colapso de barragens no Município
de Brumadinho (MG).
Resolução n° 4.710,
de 31 de janeiro de 2019
Altera a Resolução nº 4.707, de 19 de dezembro
de 2018, que estabelece condições e
procedimentos para a realização, por instituições
financeiras, de operações de crédito vinculadas a
recebíveis de arranjo de pagamento.
Resolução n° 4.709,
de 31 de janeiro de 2019
Institui exigibilidades adicionais de aplicação em
crédito rural dos Recursos Obrigatórios e da
Poupança Rural para o período de 1º de fevereiro
a 30 de junho de 2019; ajusta condições do
direcionamento dos recursos captados por meio
de emissão de Letras de Crédito do Agronegócio
(MCR 6-7) destinado ao financiamento de
operações de crédito rural; e altera os fatores de
ponderação incidentes sobre as operações
lastreadas com Recursos Obrigatórios (MCR 6-2)
ao amparo do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) a
partir de 1º de julho de 2019.
Resolução n° 4.708,
de 31 de janeiro de 2019
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 42
Regulamenta a restituição de valores creditados
indevidamente em razão de óbito, em favor de
pessoa natural falecida, em instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional, por
pessoa jurídica de direito público interno,
conforme Medida Provisória nº 871, de 18 de
janeiro de 2019.
Resolução n° 4.707,
de 19 dezembro de 2018
Estabelece condições e procedimentos para a
realização, por instituições financeiras, de
operações de crédito vinculadas a recebíveis de
arranjo de pagamento.
Resolução n° 4.706,
de 19 de dezembro de 2018
Dispõe sobre procedimentos para o registro
contábil de remuneração do capital pelas
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, exceto cooperativas de crédito.
Resolução n° 4.705,
19 de dezembro de 2018
Altera o Regulamento anexo à Resolução
nº 3.339, de 26 de janeiro de 2006, que disciplina
as operações compromissadas envolvendo títulos
de renda fixa.
Resolução n° 4.704,
de 19 de dezembro de 2018
Altera a Resolução nº 4.193, de 1º de março de
2013, que dispõe sobre apuração dos
requerimentos mínimos de Patrimônio de
Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal, e
a Resolução nº 4.502, de 30 de junho de 2016,
que estabelece requisitos mínimos a serem
observados na elaboração e na execução de
planos de recuperação.
Resolução n° 4.703,
de 19 de dezembro de 2018
Altera disposições da Resolução nº 4.192, de 1º de
março de 2013, que dispõe sobre a metodologia
para apuração do Patrimônio de Referência (PR),
relativamente à dedução do Nível II de
instrumentos que possam ser extintos ou
conversíveis em ações no decurso de regime de
resolução.
Resolução n° 4.702,
de 19 de dezembro de 2018
Define limite global anual para contratação de
operações de crédito com os órgãos e entidades
do setor público em 2019 a ser observado pelas
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Resolução n° 4.701,
de 19 de dezembro de 2018
Ajusta as normas do Programa de Garantia de
Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), no
âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf).
Resolução nº 4.700,
de 27 de novembro de 2018
Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de
2013, e o seu Anexo I - Estatuto do Fundo
Garantidor de Créditos (FGC) - para estabelecer
critérios para eleição de membros do Conselho
de Administração e da Diretoria Executiva do
Fundo.
Resolução nº 4.699,
de 27 de novembro de 2018
Dispõe sobre a obrigatoriedade de apuração e de
divulgação do custo efetivo total nas operações
de crédito rural (CETCR).
Resolução nº 4.698,
de 27 de novembro de 2018
Altera a Resolução nº 4.677, de 31 de julho de
2018, que estabelece limites máximos de
exposição por cliente e limite máximo de
exposições concentradas.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 43
Resolução nº 4.697,
de 27 de novembro de 2018
Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de
2016, que dispõe sobre a abertura e o
encerramento de contas de depósitos por meio
eletrônico.
Resolução nº 4.696,
de 27 de novembro de 2018
Altera o Regulamento anexo à Resolução
nº 2.309, de 28 de agosto de 1996, que dispõe
sobre as operações de arrendamento mercantil.
Resolução nº 4.695,
de 27 de novembro de 2018
Altera a Resolução nº 3.922, de 25 de novembro
de 2010, que dispõe sobre as aplicações dos
recursos dos regimes próprios de previdência
social instituídos pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios e a Resolução nº 4.661, de
25 de maio de 2018, que dispõe sobre as
diretrizes de aplicação dos recursos garantidores
dos planos administrados pelas entidades
fechadas de previdência complementar.
Resolução nº 4.694,
de 29 de novembro de 2018
Altera a Resolução nº 2.907, de 29 de novembro
de 2001, que autoriza a constituição e o
funcionamento de fundos de investimento em
direitos creditórios e de fundos de aplicação em
quotas de fundos de investimento em direitos
creditórios.
Resolução nº 4.693,
de 29 de outubro de 2018
Dispõe sobre condições e limites para a
realização de operações de crédito com partes
relacionadas por instituições financeiras e por
sociedades de arrendamento mercantil, para fins
do disposto no art. 34 da Lei nº 4.595, de 31 de
dezembro de 1964.
Resolução nº 4.692,
de 29 de outubro de 2018
Altera a Resolução nº 4.655, de 26 de abril de
2018, que dispõe sobre a cobrança de encargos
em decorrência de atraso no pagamento ou na
liquidação de obrigações relacionadas com
faturas de cartão de crédito e de demais
instrumentos de pagamento
pós-pagos.
Resolução nº 4.691,
de 29 de outubro de 2018
Altera as Resoluções nº 3.932, de 16 de dezembro
de 2010, e nº 4.676, de 31 de julho de 2018, que
dispõem sobre o direcionamento dos recursos
captados em depósitos de poupança pelas
entidades integrantes do Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE).
Resolução nº 4.690,
de 29 de outubro de 2018
Propõe alteração dos limites para contratação de
operações de crédito interno com e sem garantia
da União com órgãos e entidades do setor
público em 2018, que deverão ser observados
pelas instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, definidos no Anexo à Resolução
nº 4.589, de 29 de junho de 2017.
Resolução nº 4.689,
de 25 de setembro de 2018
Altera o art. 9º da Resolução nº 4.674, de 26 de
junho de 2018.
Resolução nº 4.688,
de 25 de setembro de 2018
Altera os Anexos I e II da Resolução
nº 4.222, de 23 de maio de 2013 - Estatuto e
Regulamento do Fundo Garantidor de Créditos
(FGC).
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 44
Resolução nº 4.687,
de 25 de setembro de 2018
Estabelece normas aplicáveis às operações do
sistema de equalização de taxas de juros do
Programa de Financiamento às Exportações
(Proex).
Resolução nº 4.686,
de 25 de setembro de 2018
Ajusta normas para formalização das operações
de crédito rural, de que trata o MCR 3-1; da linha
de Crédito de Investimento para Agregação de
Renda (Pronaf Agroindústria), ao amparo do
Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o MCR
10-6; e do Programa de Incentivo à Irrigação e à
Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra),
de que trata o MCR 13-3.
Resolução nº 4.685,
de 29 de agosto de 2018
Ajusta regras relativas ao fornecimento e registro
de coordenadas geodésicas em operações de
crédito rural e altera os fatores de ponderação
incidentes sobre as operações de custeio
lastreadas em Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) ao
amparo do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf).
Resolução nº 4.684,
de 29 de agosto de 2018
Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de
2006, que dispõe sobre a prestação de serviços
de pagamento de salários, aposentadorias e
similares sem cobrança de tarifas.
Resolução nº 4.683,
de 29 de agosto de 2018
Revoga a Resolução nº 3.074, de 24 de abril de
2003. Considera-se consumada a extinção da
Reserva para o Desenvolvimento Institucional do
Banco Central (Redi-BC) após a data-base de 30
de junho de 2018.
Resolução nº 4.682,
de 29 de agosto de 2018
Altera a Resolução nº 4.520, de 16 de setembro
de 2016, que estabelece diretrizes para a
aquisição de papel moeda e moeda metálica
destinados ao serviço do meio circulante.
Resolução nº 4.681,
de 31 de julho de 2018
Altera o Estatuto do Fundo Garantidor do
Cooperativismo de Crédito (FGCoop), de que trata
o Anexo I à Resolução nº 4.284, de 5 de novembro
de 2013.
Resolução nº 4.680,
de 31 de julho de 2018
Dispõe sobre a apuração do Capital Principal do
Patrimônio de Referência, de que trata a
Resolução nº 4.192, de 1º de março de 2013.
Resolução nº 4.679,
de 31 de julho de 2018
Disciplina a utilização de recursos captados dos
fundos de que tratam a Lei nº 7.827, de 27 de
setembro de 1989, o art. 10 da Lei
nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, e a Lei nº
8.036, de 11 de maio de 1990, para composição
do Patrimônio de Referência (PR) até 30 de junho
de 2018, e altera disposições relativas à apuração
do Nível II do PR, de que trata a Resolução nº
4.192, de 1º de março de 2013.
Resolução nº 4.678,
de 31 de julho de 2018
Dispõe sobre a apuração dos limites de exposição
por cliente pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Resolução nº 4.677,
de 31 de julho de 2018
Estabelece limites máximos de exposição por
cliente e limite máximo de exposições
concentradas.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 45
Resolução nº 4.676,
de 31 de julho de 2018
Dispõe sobre os integrantes do Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo (SBPE), do Sistema
Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema de
Financiamento Imobiliário (SFI), as condições
gerais e os critérios para contratação de
financiamento imobiliário pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil e disciplina
o direcionamento dos recursos captados em
depósitos de poupança.
Resolução nº 4.675,
de 26 de junho de 2018
Define a Taxa de Juros do Crédito Rural (TCR) para
operações de investimento com recursos da
poupança rural, de que trata o MCR 6-4, e ajusta
normas a serem aplicadas às operações
contratadas no âmbito do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),
do Programa de Garantia de Preços para a
Agricultura Familiar (PGPAF), e do Programa de
Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
Resolução nº 4.674,
de 26 de junho de 2018
Define os encargos financeiros e o bônus de
adimplência das operações rurais realizadas com
recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento para o período de 1º de julho de
2018 a 30 de junho de 2019.
Resolução nº 4.673,
de 26 de junho de 2018
Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas de
juros aplicáveis às operações de crédito rural com
recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento.
Resolução nº 4.672,
de 26 de junho de 2018
Altera a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de
2018, que dispõe sobre metodologia de cálculo
dos encargos financeiros incidentes sobre os
financiamentos de operações de crédito não rural
com recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento do Norte, do Nordeste e do
Centro-Oeste, de que trata o art. 1º-A da Lei nº
10.177, de 12 de janeiro de 2001.
Resolução nº 4.671,
de 26 de junho de 2018
Fixa a meta para a inflação e seu intervalo de
tolerância para o ano de 2021.
Resolução nº 4.670,
de 14 de junho de 2018
Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de novembro
de 2015, que dispõe sobre as normas que
disciplinam a aplicação dos recursos das reservas
técnicas, das provisões e dos fundos das
sociedades seguradoras, das sociedades de
capitalização, das entidades abertas de
previdência complementar e dos resseguradores
locais, sobre as aplicações dos recursos exigidos
no País para a garantia das obrigações de
ressegurador admitido e sobre a carteira dos
Fundos de Aposentadoria Programada Individual
(Fapi).
Resolução nº 4.669,
de 06 de junho de 2018
Altera regras sobre o período de cálculo dos
Recursos Obrigatórios e da Poupança Rural, a
dedução, a faixa de isenção da exigibilidade, o
percentual de direcionamento e a utilização, em
operações destinadas a investimentos
agropecuários, dos Recursos Obrigatórios, a
obrigatoriedade de aplicação em crédito rural dos
recursos de direcionamentos recolhidos e
transferidos às instituições financeiras e fixa a
taxa máxima de juros aplicável a operações
financiadas com recursos do subdirecionamento
da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 46
Resolução nº 4.668,
de 06 de junho de 2018
Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a
serem aplicadas às operações contratadas a
partir de 1º de julho de 2018.
Resolução nº 4.667,
de 06 de junho de 2018
Ajusta normas dos programas de investimento
agropecuários amparados por recursos do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), a partir de 1º de julho de 2018.
Resolução nº 4.666,
de 06 de junho de 2018
Ajusta normas gerais do crédito rural a serem
aplicadas a partir de 1º de julho de 2018.
Resolução nº 4.665,
de 06 de junho de 2018
Ajusta normas a serem aplicadas, a partir de 1º
de julho de 2018, às operações contratadas no
âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf), de que trata o
Capítulo 10, e as normas do Fundo de Terras e da
Reforma Agrária Mais, de que trata a Seção 1-A
do Capítulo 12 (Programas Especiais) do Manual
de Crédito Rural (MCR).
Resolução nº 4.664,
de 06 de junho de 2018
Dispõe sobre metodologia de cálculo das taxas de
juros aplicáveis às operações de crédito rural com
recursos controlados, com exceção das
operações com recursos dos Fundos
Constitucionais de Financiamento.
Resolução nº 4.663,
de 05 de junho de 2018
Prorroga a data de obrigatoriedade de
apresentação do recibo de inscrição no Cadastro
Ambiental Rural (CAR) para a concessão de
crédito rural.
Resolução nº 4.661,
de 25 de maio de 2018
Dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos
recursos garantidores dos planos administrados
pelas entidades fechadas de previdência
complementar.
Resolução nº 4.659,
de 26 de abril de 2018
Dispõe sobre os requisitos prudenciais aplicáveis
à captação, por cooperativas de crédito, de
recursos de Municípios, de seus órgãos ou
entidades e das empresas por eles controladas, e
sobre o correspondente cálculo da garantia
prestada pelos fundos garantidores de que trata
o art. 12, inciso IV, da Lei Complementar nº 130,
de 17 de abril de 2009.
Resolução nº 4.658,
de 26 de abril de 2018
Dispõe sobre a política de segurança cibernética e
sobre os requisitos para a contratação de
serviços de processamento e armazenamento de
dados e de computação em nuvem a serem
observados pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
Resolução nº 4.657,
de 26 de abril de 2018
Altera a Resolução nº 4.606, de 19 de outubro de
2017.
Resolução nº 4.656,
de 26 de abril de 2018
Dispõe sobre a sociedade de crédito direto e a
sociedade de empréstimo entre pessoas,
disciplina a realização de operações de
empréstimo e de financiamento entre pessoas
por meio de plataforma eletrônica e estabelece
os requisitos e os procedimentos para
autorização para funcionamento, transferência
de controle societário, reorganização societária e
cancelamento da autorização dessas instituições.
Resolução nº 4.655,
de 26 de abril de 2018
Dispõe sobre a cobrança de encargos em
decorrência de atraso no pagamento ou na
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 47
liquidação de obrigações relacionadas com
faturas de cartão de crédito e de demais
instrumentos de pagamento pós-pagos.
Resolução nº 4.654,
de 26 de abril de 2018
Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de
2017, que dispõe sobre a emissão de Letras
Imobiliárias Garantidas.
Resolução nº 4.653,
de 26 de abril de 2018
Altera a Resolução nº 4.222, de 23 de maio de
2013, para ajustar a contribuição ordinária,
estabelecer a contribuição adicional e alterar o
estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor de
Créditos (FGC), que estabelecem ajuste na meta
de porte do patrimônio do fundo, criação de
reserva contábil destinada a custear as operações
com as instituições financeiras que designa e a
alteração de regras relativas à sua governança.
Resolução nº 4.652,
de 26 de abril de 2018
Define requisitos mínimos para a contratação de
seguro rural como substituto ao enquadramento
no Programa de Garantia da Atividade
Agropecuária (Proagro) e altera regra que impede
o produtor beneficiado pelo Programa de
Garantia de Preços para a Agricultura Familiar
(PGPAF) de receber a indenização do Proagro.
Resolução nº 4.651,
de 26 de abril de 2018
Altera regras do crédito rural para compatibilizar
a regulamentação sobre cobrança de encargos,
multas e juros de mora por inadimplemento com
a Resolução nº 4.558, de 23 de fevereiro de 2017,
e ajustar regras sobre renegociações de
operações de crédito rural em curso irregular.
Resolução nº 4.650,
de 28 de março de 2018
Altera o percentual do encaixe obrigatório sobre
recursos captados em depósitos de poupança
rural e em depósitos de poupança pelas
entidades integrantes do Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE).
Resolução nº 4.649,
de 28 de março de 2018
Dispõe sobre a prestação de serviços por parte
de instituições financeiras a instituições de
pagamento e a outras instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Resolução nº 4.648,
de 28 de março de 2018
Dispõe sobre o recebimento de boleto de
pagamento com a utilização de recursos em
espécie.
Resolução nº 4.647,
de 28 de março de 2018
Altera a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de
2017, que dispõe sobre a emissão de Letra
Imobiliária Garantida (LIG).
Resolução nº 4.646,
de 28 de março de 2018
Dispõe sobre ajustes nas normas do Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural
(Pronamp) e dos financiamentos com recursos do
Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Resolução nº 4.645,
de 16 de março de 2018
Define metodologia para cálculo da Taxa de Juros
de Longo Prazo (TJLP).
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 48
Resolução nº 4.644,
de 28 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.171, de 20 de dezembro
de 2012, que estabelece critérios, condições e
prazos para a concessão de financiamentos ao
amparo de recursos do Fundo de
Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Fundo
de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do
Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste
(FDCO), entre outras condições.
Resolução nº 4.643,
de 28 de fevereiro de 2018
Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do
art. 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001,
que trata do Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior (Fies), com a
finalidade de estabelecer os encargos financeiros
das operações de crédito da modalidade de
financiamento de que trata o art. 15-D da referida
Lei realizadas com recursos dos Fundos de
Desenvolvimento e de estabelecer prazo para a
restituição dos valores devidos ao fundo de
origem do recurso.
Resolução nº 4.642,
de 28 de fevereiro de 2018
Regulamenta o art. 15-I e o inciso VII do
art. 15-L da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001,
que trata do Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior (Fies), com a
finalidade de estabelecer os encargos financeiros
das operações de crédito da modalidade de
financiamento de que trata o art. 15-D da referida
Lei realizadas com recursos dos Fundos
Constitucionais e de estabelecer prazo para a
restituição dos valores devidos ao fundo de
origem do recurso.
Resolução nº 4.641,
de 22 de fevereiro de 2018
Atualiza as regras aplicáveis à fiscalização das
operações de crédito rural pelas instituições
financeiras.
Resolução nº 4.640,
de 22 de fevereiro de 2018
Revoga regras de recolhimento por deficiências
de aplicação em operações de crédito rural e de
transferência de recursos para aplicação em
período subsequente, disciplinadas no Capítulo 6
do Manual de Crédito Rural.
Resolução nº 4.639,
de 22 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de
2006, que dispõe sobre a prestação de serviços
de pagamento de salários, aposentadorias e
similares sem cobrança de tarifas.
Resolução nº 4.638,
de 22 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.593, de 28 de agosto de
2017, que dispõe sobre o registro e o depósito
centralizado de ativos financeiros e valores
mobiliários por parte de instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, bem como sobre a
prestação de serviços de custódia de ativos
financeiros.
Resolução nº 4.637,
de 22 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 3.844, de 23 de março de
2010, que dispõe sobre o capital estrangeiro no
País e seu registro no Banco Central do Brasil e
dá outras providências.
Resolução nº 4.636,
de 22 de fevereiro de 2018
Estabelece critérios e condições para a
divulgação, em notas explicativas, de informações
sobre partes relacionadas por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 49
Resolução nº 4.635,
de 22 de fevereiro de 2018
Revoga a Resolução nº 2.391, de 22 de maio de
1997, que dispõe sobre a emissão de valores
mobiliários representativos de dívida realizada
por sociedades controladas direta ou
indiretamente por estados, municípios e pelo
Distrito Federal.
Resolução nº 4.634,
de 22 de fevereiro de 2018
Define condições para o direcionamento da
subexigibilidade do Programa Nacional de Apoio
ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e ajusta
normas no Pronamp e no Programa para
Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).
Resolução nº 4.633,
de 22 de fevereiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.444, de 13 de novembro
de 2015, que dispõe sobre as normas que
disciplinam a aplicação dos recursos das reservas
técnicas, das provisões e dos fundos das
sociedades seguradoras, das sociedades de
capitalização, das entidades abertas de
previdência complementar e dos resseguradores
locais, sobre as aplicações dos recursos exigidos
no País para a garantia das obrigações de
ressegurador admitido e sobre a carteira dos
Fundos de Aposentadoria Programada Individual
(Fapi).
Resolução nº 4.632,
de 22 de fevereiro de 2018
Altera as normas para contratação das operações
de crédito fundiário ao amparo do Fundo de
Terras e da Reforma Agrária (FTRA), no âmbito do
Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF),
de que tratam a Lei Complementar nº 93, de 4 de
fevereiro de 1998, a Lei nº 13.001, de 20 de junho
de 2014, e o Decreto nº 4.892, de 25 de novembro
de 2003.
Resolução nº 4.631,
de 22 de fevereiro de 2018
Define condições para as instituições financeiras
contratarem operações de crédito rural por
intermédio de agentes de crédito de rural.
Resolução nº 4.630,
de 25 de janeiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.480, de 25 de abril de
2016, que dispõe sobre a abertura e o
encerramento de contas de depósitos por meio
eletrônico.
Resolução nº 4.629,
de 25 de janeiro de 2018
Altera a Resolução nº 4.433, de 23 de julho de
2015, que dispõe sobre a constituição e o
funcionamento de componente organizacional de
ouvidoria.
Resolução nº 4.628,
de 25 de janeiro de 2018
Regulamenta o inciso II do art. 5º-C da Lei
nº 10.260, de 12 de julho de 2001, de que trata o
Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), com a
finalidade de estabelecer a forma de definição da
taxa de juros real igual a zero.
Resolução nº 4.627,
de 25 de janeiro de 2018
Inclui o item 4-A na Seção 15 (Programa de
Garantia de Preços para Agricultura Familiar -
PGPAF) do Capítulo 10 (Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf)
do Manual de Crédito Rural (MCR).
Resolução nº 4.626,
de 25 de janeiro de 2018 (Revogado)
Altera a Resolução nº 3.792, de 24 de setembro
de 2009, que dispõe sobre as diretrizes de
aplicação dos recursos garantidores dos planos
administrados pelas entidades fechadas de
previdência complementar.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 50
Resolução nº 4.625,
de 25 de janeiro de 2018 (Revogado)
Prorroga a data de obrigatoriedade de
apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR)
para a concessão de crédito rural no Bioma
Amazônia e substitui a Taxa de Juros de Longo
Prazo (TJLP) pela Taxa de Longo Prazo (TLP) nas
operações contratadas ao amparo do Programa
de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias
(Procap-Agro) e do Programa de
Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de
Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).
Resolução nº 4.624,
de 18 de janeiro de 2018
Altera e consolida as normas relativas à
metodologia de cálculo da Taxa Básica Financeira
(TBF) e da Taxa Referencial (TR).
Resolução nº 4.622,
de 02 de janeiro de 2018
Dispõe sobre metodologia de cálculo dos
encargos financeiros incidentes sobre os
financiamentos de operações de crédito não rural
com recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento do Norte, do Nordeste e do
Centro-Oeste de que trata o art. 1º-A da Lei nº
10.177, de 12 de janeiro de 2001.
Circulares
Circular n° 3.968,
de 31 de outubro de 2019
Altera o Regulamento anexo à Circular
nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015, disciplinando a
exigência de interoperabilidade entre sistemas de
registro que ofertam o registro de um mesmo
tipo de ativo financeiro para constituição de ônus
e gravames sobre esses ativos.
Circular n° 3.967,
de 09 de outubro de 2019
Altera a Circular nº 3.747, de 27 de fevereiro de
2015, que dispõe sobre as condições para
registro das informações a respeito das garantias
constituídas sobre imóveis, nos termos da
Resolução nº 4.088, de 24 de maio de 2012,
relativas às operações de crédito que especifica.
Circular n° 3.966,
de 02 de outubro de 2019
Dispõe sobre os critérios para a mensuração do
valor justo de elementos patrimoniais e de
resultado pelas administradoras de consórcio e
instituições de pagamento.
Circular n° 3.965,
de 02 de outubro de 2019
Dispõe sobre os critérios para reconhecimento e
mensuração contábeis de ativos não financeiros
mantidos para venda pelas administradoras de
consórcio e instituições de pagamento.
Circular n° 3.964,
de 25 de setembro de 2019
Dispõe sobre a remessa eletrônica de
demonstrações financeiras de publicação
obrigatória para fins de constituição da Central de
Demonstrações Financeiras do Sistema
Financeiro Nacional.
Circular n° 3.963,
de 24 de setembro de 2019
Dispõe sobre o depósito de Letras Financeiras em
entidade autorizada pelo Banco Central do Brasil.
Circular n° 3.962,
de 24 de setembro de 2019
Dispõe sobre os procedimentos aplicáveis aos
processos de autorização para funcionamento, de
cancelamento da autorização para
funcionamento, de autorização para alteração de
controle societário e para reorganização
societária das Sociedades de Crédito ao
Microempreendedor e à Empresa de Pequeno
Porte.
Circular n° 3.961,
de 24 de setembro de 2019
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 51
Altera a Circular nº 3.639, de 4 de março de 2013,
que estabelece procedimentos para cálculo da
parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)
referente às exposições sujeitas à variação dos
preços de mercadorias (commodities) cujo
requerimento de capital é calculado mediante
abordagem padronizada, de que trata a
Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013.
Circular n° 3.960,
de 04 de setembro de 2019
Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de
2013, que regulamenta, no âmbito do Banco
Central do Brasil, as disposições sobre o capital
estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no
exterior.
Circular n° 3.959,
de 04 de setembro de 2019
Dispõe sobre os procedimentos para elaboração
e divulgação de demonstrações financeiras pelas
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Circular n° 3.958,
de 28 de agosto de 2019
Dispõe sobre a remessa de informações a
respeito da divulgação de dados abertos pelas
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Circular n° 3.957,
de 14 de agosto de 2019
Altera a Circular nº 3.690, de 16 de dezembro de
2013, para aprimorar as informações sobre as
operações de câmbio referentes ao ingresso de
valores de exportação oriundos de conta do
exportador no exterior.
Circular n° 3.956,
de 01 de agosto de 2019
Altera a Circular nº 3.598, de 6 de junho de 2012,
que institui o boleto de pagamento e suas
espécies e dispõe sobre a sua emissão e
apresentação e sobre a sistemática de liquidação
das transferências de fundos a eles associadas.
Circular n° 3.955,
de 29 de setembro de 2019
Estabelece procedimentos a serem observados
no processo de registro de gestor de banco de
dados para a recepção de informações de
adimplemento de que trata a Lei nº 12.414, de 9
de junho de 2011, oriundas de instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem
como procedimentos a serem observados nos
processos de cancelamento do referido registro,
de comunicação de designação ou desligamento
de diretor responsável e de comunicação de
alteração no grupo de controle.
Circular n° 3.954,
de 10 de setembro de 2019
Altera o Regulamento do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic), anexo à Circular
nº 3.587, de 26 de março de 2012, para dispor
sobre a constituição de gravames e ônus no
âmbito desse sistema e atualizar procedimentos
e nomenclaturas.
Circular n° 3.953,
de 10 de julho de 2019
Institui a identificação padronizada de operações
de crédito na remessa de informações ao Sistema
de Informações de Créditos (SCR), de que trata a
Resolução
nº 4.571, de 26 de maio de 2017, e em todos os
registros que identifiquem operações de crédito,
realizados em entidades autorizadas a exercer as
atividades de registro ou de depósito centralizado
de ativos financeiros e valores mobiliários.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 52
Circular n° 3.952,
de 27 de junho de 2019
Dispõe sobre o registro de recebíveis decorrentes
de transações no âmbito de arranjo de
pagamento baseado em conta pós-paga e de
depósito à vista integrante do Sistema de
Pagamentos Brasileiro.
Circular n° 3.951,
de 26 de junho de 2019
Altera a Circular nº 3.916, de 22 de novembro de
2018, que define as regras do recolhimento
compulsório sobre recursos a prazo.
Circular n° 3.950,
de 25 de junho de 2019
Dispõe sobre os critérios gerais para elaboração e
divulgação de demonstrações financeiras pelas
administradoras de consórcio e instituições de
pagamento.
Circular n° 3.949,
de 25 de junho de 2019
Altera as Circulares nº 3.644 e nº 3.648, ambas de
4 de março de 2013, estabelecendo novos
tratamentos, no arcabouço prudencial para o
risco de crédito, para exposições de crédito rural
e ajustando o tratamento de exposições a
grandes empresas.
Circular n° 3.948,
de 25 de junho de 2019
Altera a Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013,
estabelecendo novos tratamentos para
exposições com garantias imobiliárias no
arcabouço prudencial para o risco de crédito.
Circular n° 3.947,
de 25 de junho de 2019
Altera as Circulares nºs 3.634, 3.635, 3.636, 3.637,
3.638, 3.639, 3.641, 3.645 e 3.646, todas de 4 de
março de 2013, que estabelecem procedimentos
para cálculo da parcela dos ativos ponderados
pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco
de mercado, de que trata a Resolução nº 4.193,
de 1º de março de 2013.
Circular n° 3.946,
de 25 de junho de 2019
Estabelece cobrança de custo financeiro
proporcional das instituições financeiras que
apresentarem deficiência nas exigibilidades
adicionais de aplicação em crédito rural de que
trata a Seção 9 (Normas Transitórias) do Capítulo
6 (Recursos) do Manual de Crédito Rural (MCR).
Circular n° 3.945,
de 12 de junho de 2019
Dispõe sobre a remessa de informações sobre
cotistas de fundos de investimento.
Circular n° 3.944,
de 29 de maio de 2019
Altera a Circular nº 3.681, de 4 de novembro de
2013, que dispõe sobre o gerenciamento de
riscos, os requerimentos mínimos de patrimônio,
a governança de instituições de pagamento e a
preservação do valor e da liquidez dos saldos em
contas de pagamento.
Circular n° 3.943,
de 23 de maio de 2019
Altera a Circular nº 3.916, de 22 de novembro de
2018, que define as regras do recolhimento
compulsório sobre recursos a prazo.
Circular n° 3.942,
de 21 de maio de 2019
Estabelece procedimentos para a execução pelas
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil das medidas determinadas pela
Lei nº 13.810, de 8 de março de 2019, que dispõe
sobre o cumprimento de sanções impostas por
resoluções do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, incluída a indisponibilidade de ativos de
pessoas naturais e jurídicas e de entidades, e a
designação nacional de pessoas investigadas ou
acusadas de terrorismo, de seu financiamento ou
de atos a ele correlacionados.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 53
Circular n° 3.941,
de 23 de abril de 2019
Dispõe sobre o fornecimento, pelas instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, do Mapa de Composição de Capital.
Circular n° 3.940,
de 17 de abril de 2019
Dispõe sobre o registro de responsáveis no
sistema de Informações sobre Entidades de
Interesse do Banco Central do Brasil (Unicad) pela
remessa de informações e pelas operações de
meio circulante e altera a Circular nº 3.538, de 1º
de junho de 2011.
Circular n° 3.939,
de 17 de abril de 2019
Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de
2013, que regulamenta, no âmbito do Banco
Central do Brasil, as disposições sobre o capital
estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no
exterior.
Circular n° 3.938,
de 17 de abril de 2019
Altera a Circular nº 3.876, de 31 de janeiro de
2018, que dispõe sobre metodologias e
procedimentos para a avaliação da suficiência do
valor de Patrimônio de Referência (PR) mantido
para a cobertura do risco de variação das taxas
de juros em instrumentos classificados na
carteira bancária (IRRBB), a identificação,
mensuração e controle do IRRBB, e altera a
Circular nº 3.930, de 14 de fevereiro de 2019, nos
dispositivos relacionados à divulgação pública e
remessa ao Banco Central do Brasil de
informações relativas ao IRRBB para as
instituições enquadradas no Segmento 3 (S3).
Circular n° 3.937,
de 04 de abril de 2019
Dispõe sobre os procedimentos para registro
contábil de remuneração do capital pelas
administradoras de consórcio e instituições de
pagamento e altera documento do Plano Contábil
das Instituições do Sistema Financeiro Nacional.
Circular n° 3.936,
de 04 de abril de 2019
Altera a Circular nº 3.432, de 3 de fevereiro de
2009, que dispõe sobre a constituição e o
funcionamento de grupos de consórcio.
Circular n° 3.935,
de 04 de abril de 2019
Estabelece procedimentos para remessa de
informações relativas às operações de
microcrédito e define critérios para aferição do
cumprimento do direcionamento nessas
operações.
Circular n° 3.934,
de 03 de abril de 2019
Dispõe sobre a vedação do registro de novas
emissões de instrumentos para curso no âmbito
do Convênio de Pagamentos e Créditos
Recíprocos (CCR) e altera a Circular nº 3.871, de
21 de dezembro de 2017.
Circular n° 3.933,
de 26 de março de 2019
Dispõe sobre procedimento para o cálculo da
taxa de juros “PRE” de que trata o art. 4º, inciso I,
da Resolução nº 4.664, de 6 de junho de 2018.
Circular n° 3.931,
de 14 de fevereiro de 2019
Altera dispositivo do Regulamento do Sistema de
Transferência de Reservas (STR), anexo à Circular
nº 3.100, de 28 de março de 2002, para atribuir ao
Departamento de Operações Bancárias e de
Sistema de Pagamentos a responsabilidade pela
alteração e divulgação de tarifas do STR.
Circular n° 3.930,
de 14 de fevereiro de 2019
Dispõe sobre a divulgação do Relatório de Pilar 3.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 54
Circular n° 3.929,
de 13 de fevereiro de 2019
Altera e consolida as normas relativas à apuração
da base de cálculo e ao recolhimento das
contribuições das instituições associadas ao
Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Circular n° 3.928,
de 13 de fevereiro de 2019
Altera a Circular nº 3.924, de 19 de dezembro de
2018, que dispõe sobre a utilização de recebíveis
de arranjo de pagamento em garantia de
operações de crédito.
Circular n° 3.927,
de 11 de fevereiro de 2019
Divulga novo Regulamento do Comitê de
Estabilidade Financeira (Comef).
Circular n° 3.926,
de 31 de janeiro de 2019
Altera a Circular nº 3.924, de 19 de dezembro de
2018, que dispõe sobre a utilização de recebíveis
de arranjo de pagamento em garantia de
operações de crédito.
Circular n° 3.925,
de 20 de dezembro de 2018
Altera o Regulamento Anexo à Circular
nº 3.682, de 4 de novembro de 2013, que
disciplina a prestação de serviço de pagamento
no âmbito dos arranjos integrantes do Sistema de
Pagamentos Brasileiro.
Circular n° 3.924,
de 19 de dezembro de 2018
Dispõe sobre a utilização de recebíveis de arranjo
de pagamento em garantia de operações de
crédito.
Circular n° 3.923,
de 19 de dezembro de 2018
Altera a Circular nº 3.354, de 27 de junho de 2007,
que estabelece critérios mínimos para
classificação de operações na carteira de
negociação, e a Circular nº 3.751, de 19 de março
de 2015, que dispõe sobre a apuração das
informações para avaliação da importância
sistêmica global (IAISG) de instituições financeiras
e sobre a remessa ao Banco Central do Brasil e a
divulgação das referidas informações.
Circular n° 3.922,
de 06 de dezembro de 2018
Altera a Circular nº 3.590, de 26 de abril de 2012,
que dispõe sobre a análise de atos de
concentração no Sistema Financeiro Nacional
pelo Banco Central do Brasil.
Circular n° 3.921,
de 05 de dezembro de 2018
Altera as Circulares nº 3.644, de 4 de março de
2013, nº 3.748, de 27 de fevereiro de 2015, e nº
3.904, de 6 de junho de 2018, estabelecendo novo
critério para aplicação do Fator de Ponderação de
Risco (FPR) de 85% (oitenta e cinco por cento) e
promovendo outros aprimoramentos.
Circular n° 3.920,
de 05 de dezembro de 2018
Altera a Circular nº 3.809, de 25 de agosto de
2016, que trata dos instrumentos mitigadores da
parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)
referentes às exposições ao risco de crédito
sujeitas ao cálculo do requerimento de capital
mediante abordagem padronizada (RWAcpad).
Circular n° 3.919,
de 05 de dezembro de 2018
Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro de
2017, que estabelece a metodologia de apuração
do indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e
dispõe sobre a divulgação de informações
relativas ao NSFR.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 55
Circular nº 3.918,
de 28 de novembro 2018
Altera a Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de
2013, para aprimorar os dispositivos relativos aos
cartões de uso internacional.
Circular nº 3.917,
de 22 de novembro 2018
Define e consolida as regras do recolhimento
compulsório sobre recursos à vista.
Circular nº 3.916,
de 22 de novembro 2018
Define e consolida as regras do recolhimento
compulsório sobre recursos a prazo.
Circular nº 3.915,
de 17 de outubro de 2018
Ajusta normas do Programa de Garantia de
Preços para Agricultura Familiar (PGPAF), de que
trata a Seção 15 do Capítulo 10 (Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar - Pronaf) do Manual de Crédito Rural
(MCR).
Circular nº 3.914,
de 20 de setembro 2018
Altera as Circulares nº 3.690 e nº 3.691, ambas de
16 de dezembro de 2013, para dispor sobre o
ingresso de moeda estrangeira com valor em
reais preestabelecido no exterior para
direcionamento dos recursos a pessoas naturais,
para dispor sobre as operações de troca de
câmbio sacado por manual, para ajustar o
modelo do contrato de câmbio celebrado com
clientes e para acrescentar códigos relativos a
operações de câmbio.
Circular nº 3.913,
de 05 de setembro 2018
Divulga o Regulamento do Sistema de
Informações Banco Central (Sisbacen).
Circular nº 3.912,
de 05 de setembro 2018
Altera a Circular nº 3.743, de 8 de janeiro de 2015,
e o seu Regulamento anexo, disciplinando a
constituição de ônus e gravames sobre ativos
financeiros registrados em entidades
registradoras.
Circular nº 3.911,
de 31 de agosto de 2018
Altera a Circular nº 3.846, de 13 de setembro de
2017, que estabelece procedimentos e
parâmetros relativos ao Processo Interno de
Avaliação da Adequação de Capital (Icaap).
Circular nº 3.910,
de 31 de agosto de 2018
Altera a Circular nº 3.857, de 14 de novembro de
2017, que dispõe sobre o rito do processo
administrativo sancionador, a aplicação de
penalidades, o termo de compromisso, as
medidas acautelatórias, a multa cominatória e o
acordo administrativo em processo de supervisão
previstos na Lei nº 13.506, de 13 de novembro de
2017.
Circular nº 3.909,
de 16 de agosto de 2018
Dispõe sobre a política de segurança cibernética e
sobre os requisitos para a contratação de
serviços de processamento e armazenamento de
dados e de computação em nuvem a serem
observados pelas instituições de pagamento
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Circular nº 3.908,
de 15 de agosto de 2018
Altera a Circular nº 3.720, de 11 de setembro de
2014, que dispõe sobre a remessa do documento
de Informações de Cooperados por parte das
cooperativas singulares de crédito, e estabelece a
obrigatoriedade de registro, no Sistema de
Informações sobre Entidades de Interesse do
Banco Central (Unicad), do nome do diretor
responsável pela observância do disposto na
Resolução
nº 4.659, de 26 de abril de 2018.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 56
Circular nº 3.907,
de 03 de agosto de 2018
Dispõe sobre o Sistema de Pagamentos em
Moeda Local (SML) entre o Banco Central do
Brasil (BCB) e o Banco Central do Paraguai (BCP).
Circular nº 3.906,
de 02 de julho de 2018
Altera a Circular nº 3.874, de 3 de janeiro de 2018,
que dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros
dos Fundos Constitucionais (TFC), de que tratam a
Lei nº 13.682, de 19 de junho de 2018, e a
Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de 2018.
Circular nº 3.905,
de 21 de junho de 2018
Altera a Circular nº 3.869, de 19 de dezembro de
2017, que estabelece a metodologia de apuração
do indicador Liquidez de Longo Prazo (NSFR) e a
Circular nº 3.749, de 5 de março de 2015, que
estabelece a metodologia de cálculo do indicador
Liquidez de Curto Prazo (LCR).
Circular nº 3.904,
de 06 de junho de 2018
Estabelece os procedimentos para o cálculo do
valor da exposição relativa ao risco de crédito da
contraparte decorrente de operações com
instrumentos financeiros derivativos sujeita ao
cálculo do requerimento de capital mediante
abordagem padronizada (RWAcpad), de que trata
a Resolução
nº 4.193, de 1º de março de 2013.
Circular nº 3.903,
de 06 de junho de 2018
Estabelece procedimentos e regras para
escrituração contábil e para elaboração, remessa
e divulgação de demonstrações financeiras
aplicáveis à sociedade de crédito direto e à
sociedade de empréstimo entre pessoas, altera e
exclui atributos no elenco de contas do Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional e altera o Anexo 1 da Circular nº 3.764,
de 26 de agosto de 2015.
Circular nº 3.902,
de 30 de maio de 2018
Dispõe sobre os procedimentos para o
cumprimento do requerimento de margem
bilateral de garantia em operações com
instrumentos financeiros derivativos realizadas
no País ou no exterior por instituições financeiras
e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, não liquidadas por meio
de entidade que se interponha como contraparte
central.
Circular nº 3.901,
de 22 de maio de 2018
Estabelece critérios e condições para a
divulgação, em notas explicativas, de informações
sobre partes relacionadas pelas administradoras
de consórcio e instituições de pagamento.
Circular nº 3.900,
de 17 de maio de 2018
Estabelece procedimentos para transferência em
caráter definitivo dos créditos aportados em
conta destinada ao registro e controle do fluxo de
recursos relativos ao pagamento de salários,
proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,
pensões e similares
(conta-salário) para contas de depósitos ou de
pagamento pré-pagas (portabilidade salarial).
Circular nº 3.899,
de 17 de maio de 2018
Altera a Circular nº 3.862, de 7 de dezembro de
2017, que estabelece os procedimentos para o
cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo
risco na forma simplificada (RWAS5) referente às
exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo
do requerimento de capital mediante abordagem
padronizada (RWACSimp).
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 57
Circular nº 3.898,
de 17 de maio de 2018
Dispõe sobre procedimentos para instrução de
processos de autorização para funcionamento, de
cancelamento da autorização para
funcionamento, de autorização para
transferência de controle societário e para
reorganização societária e sobre procedimentos
para comunicação de alteração em participação
qualificada da sociedade de crédito direto e da
sociedade de empréstimo entre pessoas.
Circular nº 3.897,
de 09 de maio de 2018
Dispõe sobre o horário de atendimento ao
público nas dependências das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil nos dias
de jogos da seleção brasileira de futebol durante
a Copa do Mundo da Fifa Rússia 2018.
Circular nº 3.896,
de 09 de maio de 2018
Estabelece procedimentos para registro contábil
e divulgação de informações acerca dos ativos
componentes das carteiras de ativos e das
obrigações por emissão de Letra Imobiliária
Garantida (LIG) pela instituição emissora de LIG e
pelo agente fiduciário nas hipóteses de
decretação de intervenção, liquidação
extrajudicial ou falência da instituição emissora,
ou de reconhecimento do seu estado de
insolvência pelo Banco Central do Brasil.
Circular nº 3.895,
de 04 de maio de 2018
Dispõe sobre os procedimentos e as informações
necessárias para o depósito de Letras Imobiliárias
Garantidas e para o registro ou depósito dos
ativos integrantes da carteira de ativos, de que
trata a Resolução nº 4.598, de 29 de agosto de
2017.
Circular nº 3.894,
de 02 de maio de 2018
Altera e revoga dispositivos do Regulamento do
Sistema de Transferência de Reservas (STR),
anexo à Circular nº 3.100, de 28 de março de
2002, para estabelecer hipótese excepcional de
prorrogação do horário de funcionamento do
Sistema de Transferência de Reservas (STR),
dispor sobre a forma de processamento da
liquidação das transferências de fundos nesse
sistema e atualizar procedimentos e
nomenclaturas previstas no referido
regulamento.
Circular nº 3.893,
de 02 de maio de 2018
Altera a Circular nº 3.433, de 3 de fevereiro de
2009, que dispõe sobre concessão de autorização
para funcionamento, transferência de controle
societário, cisão, fusão, incorporação, prática de
outros atos societários e exercício de cargos em
órgãos estatutários ou contratuais em
administradoras de consórcio, bem como sobre o
cancelamento de autorização para
funcionamento e para administração de grupos
de consórcio.
Circular nº 3.892,
de 26 de abril de 2018
Altera a Circular nº 3.512, de 25 de novembro de
2010.
Circular nº 3.891,
de 28 de março de 2018
Dispõe sobre a autorização para o exercício da
função de agente fiduciário em emissão de Letra
Imobiliária Garantida, de que trata a Lei nº
13.097, de 19 de janeiro de 2015.
Circular nº 3.890,
de 28 de março de 2018
Altera a Circular nº 3.093, de 1º de março de 2002,
que trata do encaixe obrigatório sobre recursos
de depósitos de poupança.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 58
Circular nº 3.888,
de 28 de março de 2018
Altera as Circulares nº 3.632, de 21 de fevereiro
de 2013, nº 3.569, de 22 de dezembro de 2011, nº
3.090, de 1º de março de 2002 e nº 3.566, de 8 de
dezembro de 2011.
Circular nº 3.887,
de 26 de março de 2018
Estabelece limites máximos para a tarifa de
intercâmbio nos arranjos de pagamento
domésticos, de compra e de conta de depósito à
vista.
Circular nº 3.886,
de 26 de março de 2018
Altera a Circular nº 3.682, de 4 de novembro de
2013, que disciplina a prestação de serviço de
pagamento no âmbito dos arranjos integrantes
do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), e seu
Regulamento anexo.
Circular nº 3.885,
de 26 de março de 2018
Estabelece os requisitos e os procedimentos para
autorização para funcionamento, alteração de
controle e reorganização societária,
cancelamento da autorização para
funcionamento, condições para o exercício de
cargos de administração nas instituições de
pagamento e autorização para a prestação de
serviços de pagamento por instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Circular nº 3.884,
de 22 de março de 2018
Dispõe sobre procedimento para o cálculo da
taxa de juros “NTNm” de que trata o art. 4º da
Resolução nº 4.645, de 16 março de 2018.
Circular nº 3.883,
de 07 de março de 2018
Altera a Circular nº 3.689, de 16 de dezembro de
2013, que regulamenta, no âmbito do Banco
Central do Brasil, as disposições sobre o capital
estrangeiro no País e sobre o capital brasileiro no
exterior, e a Circular nº 3.690, de 16 de dezembro
de 2013, que dispõe sobre a classificação das
operações no mercado de câmbio.
Circular nº 3.882,
de 07 de março de 2018
Dispõe sobre as contas contábeis a serem
utilizadas na composição da receita de serviços e
de produtos financeiros, de que trata o art. 7º da
Lei nº 13.506, de 13 de novembro de 2017.
Circular nº 3.881,
de 07 de março de 2018
Dispõe sobre a implementação de instrumento
de avaliação direta da qualidade do atendimento
prestado pela ouvidoria a clientes e usuários.
Circular nº 3.880,
de 07 de março de 2018
Revoga as Circulares nº 3.318, de 31 de março de
2006, e nº 3.455, de 22 de maio de 2009, que
dispõem sobre o fornecimento de informações e
a metodologia para a apuração da Taxa Básica
Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR).
Circular nº 3.879,
de 22 de fevereiro de 2018
Define a forma de cálculo e de cobrança do custo
financeiro por deficiência no cumprimento das
exigibilidades de direcionamento de recursos
para aplicação em crédito rural, de que trata o
art. 21 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de
1965.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 59
Circular nº 3.878,
de 20 de fevereiro de 2018
Altera as Circulares nº 3.398, de 23 de julho de
2008, nº 3.429, de 14 de janeiro de 2009, e nº
3.742, de 8 de janeiro de 2015, que estabelecem
procedimentos para a remessa de informações
referentes à apuração dos limites e padrões
mínimos regulamentares; ao risco de mercado e
à apuração dos respectivos requerimentos
mínimos de capital regulamentar; e ao total de
exposições em ouro, moeda estrangeira e em
operações sujeitas a variação cambial, e às
parcelas dos ativos ponderados por risco relativas
ao risco de mercado.
Circular nº 3.877,
de 08 de fevereiro de 2018
Revoga dispositivos da Circular nº 3.809, de 25 de
agosto de 2016, que estabelece os procedimentos
para o reconhecimento de instrumentos
mitigadores no cálculo da parcela dos ativos
ponderados pelo risco (RWA) referentes às
exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo
do requerimento de capital mediante abordagem
padronizada (RWAcpad).
Circular nº 3.876,
de 31 de janeiro de 2018
Dispõe sobre metodologias e procedimentos para
a avaliação da suficiência do valor de Patrimônio
de Referência (PR) mantido para a cobertura do
risco de variação das taxas de juros em
instrumentos classificados na carteira bancária
(IRRBB), a identificação, mensuração e controle
do IRRBB e a divulgação pública e remessa ao
Banco Central do Brasil de informações relativas
ao IRRBB.
Circular nº 3.875,
de 23 de janeiro de 2018
Estabelece prazos a serem observados no âmbito
dos processos relativos aos pedidos de
autorização para constituição e funcionamento,
alteração de controle societário, alteração
estatutária ou contratual e para posse e exercício
de cargo em órgão estatutário ou contratual de
administradoras de consórcios e de instituições
de pagamento.
Circular nº 3.874,
de 03 de janeiro de 2018
Dispõe sobre a divulgação da Taxa de Juros dos
Fundos Constitucionais (TFC), de que tratam a
Medida Provisória nº 812, de 26 de dezembro de
2017, e a Resolução nº 4.622, de 2 de janeiro de
2018.
Conselho Nacional de Previdência
Complementar (CNPC) - principais
regulamentações do setor emitidas em 2019 e
2018 (que não estavam disponíveis quando da
elaboração do Guia de 2018)
Resolução CNPC nº 31,
de 11 de dezembro de 2018
Dispõe sobre as condições e os procedimentos a
serem observados pelas Entidades Fechadas de
Previdência Complementar - EFPC para a
independência patrimonial dos planos de
benefícios de caráter previdenciário,
operacionalizada por meio de inscrição no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.
Resolução CNPC nº 30,
de 10 de outubro de 2018
Dispõe sobre as condições e os procedimentos a
serem observados pelas entidades fechadas de
previdência complementar na apuração do
resultado, na destinação e utilização de superávit
e no equacionamento de déficit dos planos de
benefícios de caráter previdenciário que
administram, bem como estabelece parâmetros
técnico-atuariais para estruturação de plano de
benefícios, e dá outras providências.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 60
Resolução CNPC nº 29,
de 13 de abril de 2018
Dispõe sobre os procedimentos contábeis das
entidades fechadas de previdência complementar
e dá outras providências.
Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC) - principais
regulamentações do setor emitidas em 2019 e
2018 (que não estavam disponíveis quando da
elaboração do Guia de 2018)
Instruções
Instrução Previc n° 17,
de 13 de setembro de 2019
Cria a Câmara de Mediação, Conciliação e
Arbitragem - CMCA da Superintendência Nacional
de Previdência Complementar - Previc em
substituição à Comissão de Mediação, Conciliação
e Arbitragem.
Instrução Previc n° 16,
de 27 de agosto de 2019
Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
setembro de 2009, e a Instrução Previc nº 6, de 14
de novembro de 2018, e dá outras providências.
Instrução Previc n° 15,
de 27 de agosto de 2019
Altera os anexos da Instrução MPS/SPC
nº 34, de 24 de setembro de 2009.
Instrução Previc n° 14,
de 17 de julho de 2019
Extingue a Comissão de Mediação, Conciliação e
Arbitragem da Previc - CMCA e revoga a Instrução
Previc nº 10, de 20 de junho de 2014.
Instrução Previc n° 13,
de 28 de junho de 2019
Estabelece procedimentos para certificação e
habilitação de dirigentes das entidades fechadas
de previdência complementar e dá outras
providências.
Retificação
Instrução Previc nº 1, de 21 de janeiro de 2019,
publicada no DOU nº 17, de 24 de janeiro de
2019, seção 1, página 41, onde se lê: “INSTRUÇÃO
Nº 1”, leia-se: “INSTRUÇÃO Nº 12”.
Instrução Previc nº 12,
de 21 de janeiro de 2019 (Retificada)
Dispõe sobre os procedimentos para as
entidades fechadas de previdência complementar
(EFPC) para seleção e monitoramento de
prestadores de serviço de administração de
carteiras de valores mobiliário e de fundo de
investimento, e dá outras providências.
Instrução Previc nº 11,
de 3 de dezembro de 2018
Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
setembro de 2009 e dá outras providências.
Instrução Previc nº 10,
de 30 de novembro de 2018
Regulamenta os critérios para definição da
duração do passivo, da taxa de juros parâmetro e
do ajuste de precificação, assim como estabelece
orientações e procedimentos a serem adotados
pelas entidades fechadas de previdência
complementar para destinação e utilização de
superávit e elaboração, aprovação e execução de
planos de equacionamento de déficit, de que
trata a Resolução CNPC nº 30, de 10 de outubro
de 2018, e dá outras providências.
Instrução Previc nº 9,
de 21 de novembro de 2018
Dispõe sobre o licenciamento e funcionamento
de planos de benefícios instituídos
Instrução Previc nº 8,
de 14 de novembro de 2018
Altera a Instrução Previc nº 10,
de 27 de setembro de 2017.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 61
Instrução Previc nº 7,
de 14 de novembro de 2018
Dispõe sobre as regras para contratação de
seguros para cobertura de riscos pelas entidades
fechadas de previdência complementar.
Instrução Previc nº 6,
de 14 de novembro de 2018
Dispõe sobre a operacionalização de
procedimentos previstos na Resolução do
Conselho Monetário Nacional que trata das
diretrizes de aplicação dos recursos garantidores
dos planos administrados pelas entidades
fechadas de previdência complementar e dá
outras providências.
Instrução Previc nº 5,
de 3 de setembro de 2018
Estabelece procedimentos e define prazos para
análise de requerimentos que se encontram no
âmbito da competência da Diretoria de
Licenciamento - Dilic e dá outras providencias.
Instrução Previc nº 4,
de 24 de agosto de 2018
Dispõe sobre as consultas para elucidação de
dúvidas relativas à interpretação da legislação do
regime de previdência complementar fechada.
Instrução Previc nº 3,
de 24 de agosto de 2018
Dispõe sobre o Comitê de Auditoria, sobre as
informações a serem apresentadas nos relatórios
do auditor independente, de que trata a
Resolução CNPC nº 27, de 06 de dezembro de
2017, e dá outras providências.
Instrução Previc nº 2,
de 16 de julho de 2018
Altera a Instrução MPS/SPC n. º 34, de 24 de
setembro de 2009.
Instrução Previc nº 1,
de 3 de maio de 2018
Altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de
setembro de 2009.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 62
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
e Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) - principais regulamentações do setor
emitidas em 2019 e 2018 (que não estavam
disponíveis quando da elaboração do Guia de
2018)
Resoluções
Resolução CNSP nº 373,
de 08 de julho de 2019
Altera dispositivos da resolução CNSP n 330, de
08 de julho de 2019: Dispõe sobre os requisitos e
procedimentos para constituição, autorização
para funcionamento, cadastro, alterações de
controle, reorganizações societárias e condições
para o exercício de cargos em órgãos estatutários
ou contratuais das entidades que especifica e dá
outras providências.
Para fins de aplicação da presente Resolução
consideram-se: II - grupo de controle: pessoa ou
grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos
ou sob controle comum, que detenha direitos de
sócio que lhe confira a condição de acionista
controlador conforme definido na Lei n°6.404, de
15 de dezembro de 1976, no caso de sociedade
por ações, ou que tenham 75% do capital social,
no caso de sociedade limitada.
O processo de constituição das entidades
referidas no art. 2º terá início com o atendimento
das seguintes condições:
I - publicação de declaração de propósito, por
parte de pessoas naturais ou jurídicas que ainda
não integrem grupo de controle, quando houver,
das sociedades de que trata o art. 2º deste
Regulamento, nos termos e condições
estabelecidos pela Susep, que poderá divulga-la,
utilizando, para tanto, o meio que julgar mais
adequado;
III - identificação dos integrantes do grupo de
controle da entidade e dos detentores de
participação qualificada na entidade, quando
houver, com as respectivas participações
societárias, acompanhada de declaração de
atendimento dos requisitos de que trata o art.
2ºdo Anexo II desta Resolução;
IV - identificação das pessoas naturais e jurídicas
que compõem o grupo econômico do qual fará
parte a entidade e que possam vir a exercer
influência direta ou indireta nos seus negócios,
quando houver;
V - demonstração de capacidade econômico-
financeira compatível com o porte, natureza e
objetivo do empreendimento pretendido, a ser
atendida, a critério da Susep, pela entidade ou, se
houver, individualmente por acionista controlador
ou pelo grupo de controle;
VII - autorização expressa, por todos os
integrantes do grupo de controle e por todos os
detentores de participação qualificada, quando
houver.
Dependem de prévia e expressa autorização da
Susep a transferência de controle societário,
quando verificado nos termos do art. 2°, inciso II
desta Resolução, e qualquer mudança, direta ou
indireta, no grupo de controle das entidades de
que trata o art. 2ºdeste Anexo, que possa implicar
alteração do quadro de pessoas que exercem a
efetiva gestão dos negócios da entidade.
Resolução CNSP nº 368,
de 13 de dezembro de 2018
Altera a Resolução CNSP Nº 321, de 15 de julho de
2015.
Dos Capitais de Risco Baseados nos Riscos de
Subscrição
- As operações de seguros terão o cálculo do
capital de risco de subscrição estabelecido a partir
da utilização dos anexos I, II e III; exceto as
dispostas a seguir: XI - pessoas EFPC –
sobrevivência de assistido (ramo 2201); XII -
Seguro de Vida Universal; e XIII - demais seguros
de pessoas estruturados nos regimes financeiros
de capitalização ou de repartição de capitais de
cobertura.
Na apuração da parcela do capital de risco de
subscrição a que se refere o inciso II do artigo 42,
serão observados os seguintes critérios: I – para
os riscos assumidos no Brasil, as classes de
negócio serão definidas de acordo com os grupos
de ramos a que pertencem, conforme o quadro da
resolução.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 63
DOS ASPECTOS QUALITATIVOS: Dos Limites de
Retenção das Seguradoras, EAPC e
Resseguradores Locais
As seguradoras, EAPC e resseguradores locais
deverão calcular, obrigatoriamente, os limites de
retenção nos meses de fevereiro e agosto, sendo
facultado o cálculo de novos limites de retenção
nos demais meses de cada ano. No caso de
aumento de capital em dinheiro ou bens,
integralizado após as datas-base de dezembro ou
junho, as seguradoras, EAPC e resseguradores
locais poderão, no mês imediatamente posterior a
esse aumento, calcular os limites de retenção com
base no PLA-LR do mês do aumento, os quais
vigerão a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao mês de cálculo.
Os valores dos limites de retenção calculados
pelas seguradoras ou EAPC que forem inferiores
ou iguais a 5% do PLA-LR e os valores dos limites
de retenção calculados pelos resseguradores
locais que forem inferiores ou iguais a 20% do
PLA-LR não necessitam de prévia autorização da
Susep, devendo-se observar que: II - os valores
calculados nos meses entre agosto e janeiro
deverão considerar, para fins da limitação
percentual citada no caput, o PLA-LR do mês de
junho anterior.
Os valores dos limites de retenção devem ser
calculados em linha com a política de gestão de
riscos definida pela supervisionada, devendo seus
critérios de aplicação estarem claramente
formalizados nos processos de trabalho e nas
metodologias de cálculo, e devidamente refletidos
nas ferramentas de avaliação, mensuração,
tratamento e monitoramento de riscos.
Dos Documentos da Auditoria Atuarial
Independente
Outros documentos solicitados pela Susep: A data-
base para a elaboração do relatório da auditoria
atuarial independente e do parecer atuarial
corresponde ao dia 31 de dezembro do ano
anterior ao da entrega à Susep.
Assinatura do responsável técnico pela elaboração
da auditoria atuarial independente, com indicação
de seu respectivo número de registro MIBA, o
CNPJ e o CIBA da empresa responsável pela
elaboração da auditoria atuarial independente,
conforme o caso: As manifestações sobre cada um
dos itens que devem estar presentes no parecer
atuarial deverão guardar relação com os
resultados apresentados no relatório de auditoria
atuarial independente e refletir adequadamente a
situação da supervisionada.
Da Substituição Periódica do Auditor Contábil
Independente
As supervisionadas deverão promover a
substituição dos membros responsáveis pela
auditoria contábil independente, a cada 5 (cinco)
exercícios sociais completos, após emitidos os
relatórios dos auditores contábeis independentes
referentes às demonstrações financeiras
encerradas na data-base de 31 de dezembro.
Dos Documentos da Auditoria Contábil
Independente
As supervisionadas deverão enviar à Susep os
documentos constantes nos incisos I, II e III do Art.
139 nos prazos a seguir especificados: Relatórios
circunstanciados e outros documentos que
venham a ser solicitados pela Susep: até 31 de
outubro do mesmo exercício e até 30 de abril do
exercício subsequente, e decorrência do exame
das demonstrações financeiras de 30 de junho e
31 de dezembro, respectivamente.
Resolução CNSP nº 362,
de 21 de junho de 2018
Altera as Resoluções:
− Resolução CNSP nº 117, de 22 de dezembro de
2004 e Resolução CNSP
nº 201, de 22 de dezembro de 2008, sobre os
seguintes assuntos:
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 64
− Das Tábuas Biométricas e das Taxas:
• As tábuas biométricas passíveis de serem
utilizadas são aquelas reconhecidas pelo
Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.
• Na forma e nos termos definidos pela
SUSEP outras tábuas ou taxas que não
atendam aos requisitos previstos no
artigo anterior, poderão ser autorizadas.
− Resolução CNSP nº 201, de 22 de dezembro de
2008, sobre os seguintes assuntos:
− Das Tábuas Biométricas e das Taxas:
• Para os regimes financeiros de repartição
admite-se a taxação com base na
experiência própria.
• É facultada à EAPC a indicação, no plano,
de tábua biométrica elaborada, com
previsão ou não de atualização periódica,
por instituição independente, com
reconhecida capacidade técnica, a partir
de experiência da própria EAPC ou de
mercado.
− Revogado o CAPÍTULO V – da provisão de
oscilação financeira - do TÍTULO V da
Resolução CNSP nº 201, de 22 de dezembro de
2008: É facultativa a Provisão de Oscilação
Financeira, devendo ser observados os
critérios estabelecidos pela legislação
específica dos planos de previdência
complementar aberta com cobertura por
sobrevivência.
− Da aplicação dos recursos das provisões:
Alterar o artigo 38 da Resolução CNSP
nº 201, de 22 de dezembro de 2008:
“Art. 38. As quotas do FIE somente poderão ser
resgatadas para pagamento de benefício e de
excedentes”.
Circulares
Circular SUSEP nº 590,
de 29 de julho de 2019
Altera a Circular Susep nº 517, de 30 de julho de
2015, e revoga a Circular Susep nº 344, de 21 de
junho de 2007.
Do Gestor de Riscos
A supervisionada deverá nomear um Gestor de
Riscos, com suficiente qualificação e experiência,
que será responsável por supervisionar
continuamente sua gestão de riscos, devendo, no
mínimo:
Orientar quanto a estratégias e alternativas para
gestão de riscos, na medida em que isso não
comprometa sua independência.
Sempre que houver nomeação ou destituição do
Gestor de Riscos, a supervisionada deverá
comunicar o fato à Susep, no prazo máximo de 30
(trinta) dias corridos, através do protocolo de
expediente assinado pelo diretor responsável
pelos controles internos ou pelo diretor
responsável pelas relações com a Susep. “§ 1º O
disposto no caput aplica-se aos casos previstos no
§ 2º do art. 108-E e ao caso em que o Gestor de
Riscos pertença à própria supervisionada. § 2º O
expediente mencionado no caput deverá conter:
I - identificação dos profissionais nomeados e/ou
destituídos; II - no caso específico de destituição,
descrição das razões que a motivaram; e III -
sempre que requerido nos termos do § 3º do art.
108-E, documento que comprove a aprovação do
ato pelo órgão competente.”
Das Políticas
A supervisionada deverá possuir uma Política de
Gestão de Riscos que descreva formalmente sua
Estrutura de Gestão de Riscos e explique, de
forma geral, como a mesma se integra às suas
operações e ao seu Sistema de Controles Internos.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 65
Circular SUSEP nº 589,
de 05 de julho de 2019
Altera a Circular Susep nº 529, de 2016: Estabelece
procedimentos relacionados com a instrução de
processos de constituição, autorização para
funcionamento, alterações de controle societário,
reorganização societária, aquisição ou expansão
de participação qualificada, instalação, alteração
ou encerramento de dependências e
representações, cancelamento da autorização
para funcionamento, aumento e redução do
capital social e modificação do estatuto social, em
todas as suas espécies, das sociedades
seguradoras, de capitalização, resseguradoras
locais e entidades abertas de previdência
complementar (EAPC).
Circular SUSEP nº 585,
de 19 de março de 2019
Altera as Circulares SUSEP nº 563 e nº 564, de 24
de dezembro de 2017.
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
A EAPC poderá aplicar os recursos em quotas de
FIE cujo regulamento preveja cláusula de
remuneração com base em desempenho ou
performance, respeitados os critérios
estabelecidos na Instrução CVM que dispõe sobre
o assunto:
As informações relacionadas à taxa de
performance efetivamente aplicada, exigidas pela
presente norma, deverão ser idênticas à taxa de
performance constante da lâmina de informações
essenciais sobre o(s) FIE(s) vinculado(s) ao plano,
nos termos da CVM.
Os FIEs destinados a participantes não
classificados como qualificados, nos termos da
regulação do CNSP, deverão observar os critérios
estabelecidos na Instrução CVM para fundos que
não sejam destinados exclusivamente a
investidores qualificados ou profissionais.
DOS PLANOS COLETIVOS INSTITUÍDOS - PERÍODO
DE VESTING
Os valores relativos aos participantes que não
tenham cumprido as cláusulas de vesting poderão
ser utilizados: b) para quitação de contribuições
futuras da instituidora referente ao benefício por
sobrevivência.
Os contratos dos planos coletivos instituídos,
vigentes na data de publicação da presente
Circular, que não apresentem cláusulas nos
termos do parágrafo anterior, deverão reverter o
saldo de provisões originado de contribuições
pagas pelo instituidor referente a participantes
que não tenham cumprido a cláusula de vesting,
em favor dos participantes existentes na data de
extinção do plano ou do instituidor, na proporção
do saldo da provisão total de cada participante.
A partir da data de extinção ou encerramento do
plano ou do instituidor, a EAPC terá 3 (três) meses
para reverter em favor dos participantes,
existentes na respectiva data, o saldo a que se
refere o § 3º deste artigo.
DO RESGATE
O pagamento do resgate será efetivado da
seguinte forma: I - o resgate total será efetivado
considerando o valor dos saldos da provisão
matemática de benefícios a conceder e da
provisão de excedentes financeiros, calculados, na
forma da regulamentação em vigor, até o 3º
(terceiro) dia útil anterior à data do pagamento; e
II - o resgate parcial será efetivado considerando o
valor ou percentual estipulado pelo participante e
com base, exclusivamente, no saldo da provisão
matemática de benefícios a conceder, calculado,
na forma da regulamentação em vigor, até o 3º
(terceiro) dia útil anterior à data de pagamento.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 66
Circular SUSEP nº 583,
de 19 de dezembro de 2018
Altera a Circular Susep nº 517, de 30 de julho de
2015: Dispõe sobre provisões técnicas e sobre os
Pronunciamentos Técnicos elaborados pelo
Instituto Brasileiro de Atuária - IBA.
A Susep adota a versão publicada em 28 de
setembro de 2018 do Pronunciamento Técnico
“CPA-002 - Auditoria Atuarial Independente”
elaborada pelo IBA, no que não contrariar os
normativos aplicáveis.
Circular SUSEP nº 582,
de 19 de dezembro de 2018
Altera as Circulares Susep nº 569, 2 de maio de
2018: Dispõe sobre a operação de capitalização, as
modalidades, elaboração, operação e
comercialização de Títulos de Capitalização e dá
outras providências.
A aquisição do título fica condicionada ao
preenchimento de ficha de cadastro na forma e
nos termos definidos pela Susep na circular
específica de que trata o parágrafo único do art.
4º.§ 1º Nas modalidades popular, custeada por
pagamento único, e filantropia premiável, quando
o pagamento único é realizado através de meios
eletrônicos de pagamento e há cessão de direito
de resgate, o subscritor terá 15 (quinze) dias, após
a aquisição, para preenchimento da ficha de
cadastro.
As sociedades de capitalização não poderão
comercializar títulos de capitalização em
desacordo com as disposições desta Circular após
240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua
entrada em vigor.
Em casos de sorteios procedidos pela própria
sociedade de capitalização, incluindo os sorteios
substitutivos, estes deverão ser realizados nas
sedes, sucursais ou quaisquer estabelecimentos
de livre acesso aos subscritores e aos titulares de
títulos, precedidos de ampla divulgação, com a
presença obrigatória de um representante de
auditoria independente.
As sociedades de capitalização não poderão
comercializar títulos de capitalização em
desacordo com as disposições desta Circular após
240 (duzentos e quarenta) dias da data de sua
entrada em vigor.
Circular SUSEP nº 578,
de 26 de setembro de 2018
Altera a Circular SUSEP nº 574, de 17 de agosto de
2018: Dispõe sobre a natureza e as características
essenciais relacionadas as despesas que serão
custeadas pelas receitas do Seguro DPVAT:
− A Seguradora Líder deverá submeter
anualmente, para aprovação do Conselho
Diretor da SUSEP, uma previsão orçamentária
detalhada de todas as suas despesas para o
exercício social seguinte, até o dia 30 de
setembro de cada ano.
− Alteração do prazo para o primeiro ano de
atendimento a esse normativo, o prazo para
envio da previsão orçamentária será até o dia
30 de novembro de 2018.
(Entrou em vigor na data de sua publicação.)
Circular SUSEP nº 576,
de 28 de agosto de 2018
Altera a Circular Susep nº 569, de 02 de maio de
2018 (Dispõe sobre a operação de capitalização, as
modalidades, elaboração, operação e
comercialização de Títulos de Capitalização e dá
outras providências) e estabelece regras para a
elaboração, a operação e a propaganda e material
de comercialização de títulos de capitalização, e dá
outras providências.
− Dos sorteios: Em casos de sorteios procedidos
pela própria sociedade de capitalização,
incluindo os sorteios substitutivos, estes
deverão ser realizados nas sedes, sucursais ou
quaisquer estabelecimentos de livre acesso
aos subscritores e aos titulares de títulos,
precedidos de ampla divulgação, com a
presença obrigatória de um representante de
auditoria independente.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 67
− Da modalidade de filantropia premiável:
• Para cessão do direito do resgate à
entidade beneficente de assistência
social certificada nos termos da
legislação vigente, no momento de
aquisição do título, o subscritor deverá
concordar, expressamente, com essa
cessão.
• A entidade beneficente poderá divulgar,
as suas custas, caso conste em seu
estatuto, o título de capitalização no qual
haja cessão do direito do resgate a seu
favor, desde que as peças promocionais
e de propaganda referentes a esse título
sejam divulgadas com autorização
expressa e supervisão da sociedade de
capitalização, respeitadas rigorosamente
as Condições Gerais e a Nota Técnica
Atuarial aprovadas pela SUSEP.
− Disposições Gerais:
• Na modalidade popular, custeada por
pagamento único, o subscritor terá 15
(quinze) dias, após a aquisição, para
preenchimento da ficha de cadastro, a
sociedade de capitalização deve informar
ao subscritor a necessidade, a forma e o
meio disponibilizado para preenchimento
da ficha de cadastro, no Título de
Capitalização e em seu sítio eletrônico.
• As sociedades de capitalização não
poderão comercializar títulos de
capitalização em desacordo com as
disposições da Circular após 150 (cento e
cinquenta) dias da data de sua entrada
em vigor, com algumas exceções
descritas na circular.
• Estabelece regras para a elaboração, a
operação e a propaganda e material de
comercialização dos títulos de
capitalização.
• Integram a Circular os seguintes Anexos: I
- Das Disposições Gerais;
II - Da Estrutura da Nota Técnica de
Capitalização; III - Da Propaganda e do
Material de Comercialização;
IV - Da Modalidade Tradicional;
V - Da Modalidade Instrumento de
Garantia; VI - Da Modalidade Compra-
Programada; VII - Da Modalidade
Popular; VIII - Da Modalidade Incentivo; e
IX - Da Modalidade Filantropia Premiável.
• As sociedades de capitalização não
poderão comercializar títulos de
capitalização em desacordo com as
disposições desta Circular após 150
(cento e cinquenta) dias da data de sua
entrada em vigor.
• As cláusulas de quaisquer contratos
firmados com terceiros pela sociedade de
capitalização, independentemente de sua
data de celebração e de sua validade, que
forem contrárias às disposições a
Circular, serão consideradas sem efeito
perante a Susep.
• A sociedade de capitalização responderá
por qualquer violação à legislação em
vigor, ainda que esta violação esteja
supostamente justificada por cláusulas
contratuais firmadas anteriormente à
entrada em vigor da presente Circular.
• O descumprimento por parte da
sociedade de capitalização ao disposto
na Circular sujeitará o infrator às
penalidades previstas na legislação em
vigor.
(Entrou em vigor em 31 de agosto de 2018,
ficando revogado o art. 14 da Circular Susep n°
460, de 21 de dezembro de 2012.)
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 68
Circular SUSEP nº 575,
de 17 de agosto de 2018
Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de
2015. Do Capital de Risco Operacional - Banco de
Dados de Perdas Operacionais
− Altera a definição dos termos abaixo:
• I - Banco de Dados de Perdas
Operacionais (BDPO): banco de dados a
ser constituído pela supervisionada para
armazenamento de informações relativas
às suas perdas operacionais, conforme
descrito no Manual de Orientação para
Envio de Dados disponível no sítio da
Susep na internet, nos termos da Circular
Susep nº 522/2015.
• IX – função de negócio: área de negócio
da supervisionada responsável pela
perda registrada no BDPO, considerando
a categorização disposta no Manual de
Orientação para Envio de Dados
disponível no sítio da Susep na internet;
(Inciso alterado pela Circular SUSEP
nº 575/2018).
Da Obrigatoriedade da Constituição do BDPO
− Estará obrigada a constituir o BDPO a
supervisionada que apresentar
simultaneamente prêmio-base anual e
provisões técnicas superiores a R$ 200.000.000
(duzentos milhões de reais), auferidos no
encerramento dos 2 (dois) exercícios
anteriores.
− Constatada a obrigatoriedade de constituição
do BDPO, a supervisionada deverá protocolar
expediente na Susep, até o 1º dia útil do mês
de abril do ano da referida constatação,
comunicando o fato à Coordenação Geral de
Monitoramento Prudencial (CGMOP).
− A supervisionada que não enquadrada na
obrigatoriedade de constituição do BDPO
podará optar por fazê-lo a qualquer tempo,
caso opte deverá protocolar expediente na
Susep comunicando o fato à CGMOP.
− A supervisionada poderá interromper a
implementação do BDPO ou deixar de
preenchê-lo caso o prêmio-base anual ou as
provisões técnicas tornem-se inferiores a R$
100.000.000,00 (cem milhões de reais), no
encerramento do exercício anterior, e deverá
protocolar expediente na Susep comunicando
o fato à CGMOP.
Do Processo de Validação do BDPO
− A auditoria interna da supervisionada deverá
estabelecer programa de auditoria para avaliar
as atividades relacionadas ao desenvolvimento
e preenchimento do BDPO, incluindo a
elaboração de relatórios de análise crítica
compreendendo, no mínimo, o seguinte
aspecto: As conclusões, recomendações e
manifestações a que se referem os incisos I a
IX abaixo, deverão ser entregues à auditoria
externa; ao comitê de auditoria e ao conselho
de administração, quando existentes; e à
diretoria da supervisionada, na falta do
conselho de Administração.
• I - capacidade dos procedimentos
adotados para a identificação e captura
das perdas operacionais para abranger
todas as exposições relevantes ao risco
operacional associado às atividades da
supervisionada;
• IX - Qualquer outro aspecto relevante
detectado.
Do Banco de Dados de Perdas Operacionais
(BDPO)
− O preenchimento do BDPO deverá considerar
as orientações constantes das versões mais
recentes dos documentos “Padrões para o
Reporte de Perdas Operacionais no BDPO” e
“Manual de Orientação para Envio de Dados”,
disponibilizados no sítio da Susep, tanto com
relação às informações a serem
disponibilizadas, quanto em relação a sua
formatação e possíveis valores de
preenchimento.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 69
Do Envio das Informações Contidas no BDPO
− A informação de eventos de risco operacional
no BDPO não importa em confissão, ou em
reconhecimento de ilicitude de conduta
relacionada ao evento registrado.
− Revogar o Anexo VII - Banco de Dados de
Perdas Operacionais (BDPO).
(Entrou em vigor na data da publicação)
Circular SUSEP nº 574,
de 17 de agosto de 2018
Das Provisões de Sinistros:
Revoga os seguintes incisos da Circular 517/15:
Art. 8º A PSL deverá ser constituída para a
cobertura dos valores esperados a liquidar
relativos a pagamentos únicos e rendas vencidas,
de sinistros avisados até a data-base de cálculo,
incluindo as operações de cosseguro aceito,
brutos das operações de resseguro e líquidos das
operações de cosseguro cedido, obedecidos os
seguintes critérios:
• Art. 8º - V - Os montantes de salvados ativados
contabilmente não poderão ser considerados
como expectativa de recebimento de salvados
e ressarcidos.
• Art. 9º A Provisão de IBNR deverá ser
constituída para a cobertura dos valores
esperados a liquidar relativos a sinistros
ocorridos e não avisados até a data-base de
cálculo, incluindo as operações de cosseguro
aceito, brutos das operações de resseguro e
líquidos das operações de cosseguro cedido,
obedecidos os seguintes critérios.
• Art. 9º - III - Os montantes de salvados ativados
contabilmente não poderão ser considerados
como expectativa de recebimento de salvados
e ressarcidos.
Da Escrituração
− A escrituração das operações deve obedecer
às normas estabelecidas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC.
• A escrituração deverá seguir as
orientações e modelos de contabilização
contidos no manual de contabilidade
disponibilizado no sítio da Susep,
utilizando-se sempre a sua última versão.
• No caso de atualização da versão do
manual de contabilização, este
determinará o prazo, contado a partir da
disponibilização da versão atualizada,
para cumprimento do disposto no
parágrafo anterior com relação às
alterações introduzidas.
Do Registro Contábil do DPVAT
Após a liquidação de um sinistro e consequente
aquisição de direitos em relação a salvados ou a
ressarcimentos, a supervisionada passa a ter um
ativo controlado a ser reconhecido, desde que
atenda aos critérios estabelecidos pelos padrões
internacionais de contabilidade referendados pela
Susep.
• A supervisionada deve mensurar o ativo a que
se refere o caput a valores correntes de saída,
com metodologia especificada em nota técnica
atuarial.
• O ativo citado no caput se refere a uma
estimativa, que deve ser mensurada e
registrada de forma segregada dos salvados e
dos ressarcimentos não estimados ativados
contabilmente; e somente pode ser
contabilizada quando a supervisionada
dispuser de base de dados suficiente para
permitir a análise da consistência dessa
estimativa.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 70
Das Notas Explicativas
VII - salvados e ressarcimentos:
a) Expectativas de prazo para realização dos
ativos de direitos a salvados e a
ressarcimentos estimados reconhecidos no
ativo, separadamente e por principais ramos,
discriminadas mês a mês para os primeiros 12
(doze) meses e, a partir daí, agrupadas em
períodos máximos de 6 (seis) meses;
b) Desenvolvimento das efetivas realizações dos
ativos de direitos a salvados e a
ressarcimentos reconhecidos no ativo,
separadamente e por principais ramos,
discriminadas mês a mês para 12 (doze) meses
e, a partir daí, agrupadas em períodos
máximos de 6 (seis) meses;
c) Detalhamento dos saldos de salvados à venda
e ressarcimentos a receber, considerando os
prazos de permanência na conta (aging) e os
principais ramos;
XII - quadro de movimentação de prêmios a
receber, provisões técnicas, aplicações financeiras
e custo de aquisição diferido (DAC), direito a
salvados e direito a ressarcimentos;
Da Redução ao Valor Recuperável de Ativos
f) Tratamento adotado para os créditos de
prêmios a receber vencidos relativos a riscos
decorridos.
(Entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2019.)
Circular SUSEP nº 573,
de 07 de agosto de 2018
Altera a Circular Susep nº 435, de 25 de maio de
2012: Dispõe sobre as condições para
constituição, organização, funcionamento e
extinção de entidades autorreguladoras, na
condição de órgãos auxiliares da Susep, e para o
exercício das atividades de autorregulação do
mercado de corretagem de seguros, resseguros,
de capitalização e de previdência complementar
aberta, de que trata a Resolução CNSP nº 233, 1º
de abril de 2011.
− Constituição: Obtida a autorização prévia para
constituição, a entidade autorreguladora
deverá adotar as providências pertinentes e,
com fulcro no ato autorizador expedido pela
Susep, registrar seus atos constitutivos no
Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
(Entrou em vigor na data de sua publicação.)
Circular SUSEP nº 568,
de 26 de abril de 2018
Altera a Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de
2015, que dispõe sobre os capitais de riscos;
− Dos Critérios que Permitem a Utilização de
Fatores Reduzidos de Risco no Cálculo dos
Capitais de Risco: O Relatório do Auditor
Independente mencionado no será elaborado
em conformidade com a norma NBC TSC 4400
– Trabalhos de Procedimentos Previamente
Acordados sobre Informações Contábeis,
aprovada pela Resolução nº 1.277/10 do
Conselho Federal de Contabilidade, e poderá
não abranger todos os itens do Questionário
de Riscos.
• A definição dos procedimentos
previamente acordados será objeto de
orientação específica a ser emitida pelo
Instituto dos Auditores Independentes do
Brasil - Ibracon.
• Para as solicitações de autorização para
uso dos fatores reduzidos de risco
previstas na Circular e protocoladas
anteriormente à emissão da orientação
prevista fica dispensado, no momento do
protocolo, o Relatório do Auditor
Independente, devendo a supervisionada
protocolá-lo à parte no prazo de até 60
(sessenta) dias após a emissão da
orientação da Circular.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 71
• Para as solicitações de autorização para
uso dos fatores reduzidos de risco
previstas na Circular e protocoladas
anteriormente à emissão da orientação da
Circular e a cópia do Questionário de
Riscos, poderá ter, como data-base de
preenchimento, o último mês de março,
devendo a mesma corresponder ao
preenchimento do FIP para a data-base em
questão.
• Às solicitações de autorização para uso dos
fatores reduzidos de risco previstas na
Circular protocoladas até 45 (quarenta e
cinco) dias após à emissão da orientação
da Circular.
• O eventual deferimento das solicitações de
autorização para uso dos fatores reduzidos
de risco dar-se-á somente mediante o
recebimento de todos os documentos
previstos na Circular.
(Entrou em vigor na data de sua publicação.)
Deliberações
Deliberação SUSEP nº 219,
de 26 de fevereiro de 2019
Estabelece a Política de Governança de Tecnologia
da Informação e Comunicações da
Superintendência de Seguros Privados - Susep e
dá outras providências.
Deliberação SUSEP nº 208,
de 17 de agosto de 2018
Estabelece a Metodologia de Tarifação do Seguro
Obrigatório de Danos Pessoais Causados por
Veículos Automotores de Via Terrestre, ou por sua
Carga, a Pessoas Transportadas ou não - Seguro
DPVAT.
Deliberação SUSEP nº 207,
de 08 de maio de 2018
Dispõe sobre o estatuto da Auditoria Interna da
Superintendência de Seguros Privados - Susep.
Cartas-Circulares
Carta Circular SUSEP nº 2,
de 16 de setembro de 2019
Dispõe sobre o Recolhimento de comissão nas
contratações efetuadas diretamente entre
seguradora e segurado.
Trata-se de esclarecimento ao mercado segurador
acerca do recolhimento de comissão nas
contratações efetuadas diretamente entre
seguradora e segurado, conforme disposições dos
artigos 18 e 19 da Lei nº 4.594/64, que tratam da
aceitação de propostas de seguros.
Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 2,
de 9 de abril de 2019
Estabelece procedimentos que devem ser
observados pelas supervisionadas no que tange à
substituição periódica dos membros responsáveis
pela auditoria contábil independente. (Art. 128, da
Resolução CNSP nº 321/15) e em relação à
aceitação dos investimentos que estejam
custodiados ou escriturados no exterior como
ativos garantidores (§§ 3º e 4º, do Art. 11, da
Resolução CMN nº 4.444/15).
Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1,
de 20 de fevereiro de 2019
Dispõe sobre o Tratamento de novas modalidades
de planos de capitalização no cálculo da parcela
sorteios a realizar no capital de risco de
subscrição.
Considerando a publicação da Circular Susep nº
569 de 2 de maio de 2018, informamos que, para
fins de apuração do montante de capital referente
ao risco de subscrição das sociedades de
capitalização para cobrir o risco de sorteio a
realizar, definido no Art. 1º do Anexo IX da
Resolução CNSP nº 517 de 15 de julho de 2015,
considera-se as modalidades instrumento de
garantia e filantropia premiável, definidas no
artigo 4º da Circular Susep nº 569 de 2 de maio de
2018, respectivamente equivalente às
modalidades tradicional e incentivo.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 72
Devendo, portanto, as sociedades de capitalização
utilizar as informações dos títulos de capitalização
estruturados nestas modalidades no cálculo do
capital de risco e consequentemente nas
prestações das informações enviadas através do
quadro 93 do FIP Susep.
Carta Circular SUSEP/CGCOM nº 1,
de 16 de agosto de 2018
Esclarecimentos acerca de cláusula particular
inserida nas Condições Contratuais do Seguro
Garantia, dispondo sobre a não cobertura de
prejuízos decorrentes de atos de corrupção.
Carta Circular SUSEP/CGMOP nº 1,
de 16 de janeiro de 2018
Dispõe sobre capital de risco baseado no risco de
crédito - Fator redutor de exposição (FRE).
Orientações
Manual de Práticas e Procedimentos Contábeis do
Mercado Segurador - vigente a partir de 1 de
janeiro de 2020
No tópico de contabilização do consórcio DPVAT
(principais operações) foram atualizados para
refletir as práticas contábeis adotadas pela
Seguradora Líder do Consórcio DPVAT vigentes
em 2019.
Alteração na definição do Prêmio de Reintegração
que deverá ser calculado de acordo com o
contrato e registrado, integralmente, na conta de
Prêmio de Resseguro - Prêmios Efetivos no
momento do aviso do sinistro ressegurado e o
Prêmio de Reintegração deve ser registrado na
conta Prêmio de Resseguro Cedido no momento
do aviso do sinistro ressegurado.
Provisões Técnicas: Provisões Técnicas
Atualizado: Março de 2018
• Esclarece que a supervisionada deve sempre
avaliar a necessidade de efetuar as
reavaliações necessárias, de forma a refletir
adequadamente o valor esperado a pagar
pelos sinistros.
• Exclusão dos itens que tratavam dos
percentuais de RVNE e IBNR, haja vista a
revogação desses dispositivos.
Provisões Teste de Adequação de Passivos
Atualizado: Julho de 2018
− Inclusão da pergunta/resposta 6.22.
• Pergunta 6.22: A “mais valia” a ser deduzida do
valor final da PCC deve ser segregada por tipo
de provisão?
Resposta: Não. Primeiramente deve ser
apurada a diferença entre o valor de mercado
e o valor do registro contábil, na data-base,
dos títulos vinculados em garantia das
provisões (“mais valia”). Se o valor dessa
diferença (“mais valia”) for maior ou igual ao
valor da PCC total antes da dedução, o valor
dessa dedução será igual ao valor da PCC total
antes do desconto; e o resultado final da PCC
será igual a zero. Se o valor dessa diferença
(“mais valia”) for menor que ao valor da PCC
total antes da dedução, o valor dessa dedução
será igual à própria “mais valia”, e a companhia
deverá definir uma metodologia de rateio
dessa dedução entre as diferentes parcelas da
PCC (PCC-PPNG, PPNG-PMBAC e PPNG-PMBC),
para fins de apuração do resultado final da
PCC a ser constituída (de forma, naturalmente,
que nenhuma parcela da “mais valia” seja
maior que a própria parcela da PPC antes do
desconto).
− Ajuste na resposta 6.7, de forma que a redação
fique alinhada com o texto contido no §2.º do
art. 47 da Circular Susep 517/15. (A resposta
da pergunta 6.23 se aplica para as perguntas
6.7 e 6.23. Vide abaixo.)
• Pergunta 6.7. Não pode haver compensação
entre os fluxos relacionados a contribuições
futuras e contribuições registradas, inclusive
para os planos de previdência complementar
de benefício definido? Como seriam efetuadas
essas segregações?
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 73
− Inclusão da pergunta/resposta 6.23.
• Pergunta 6.23: O §11º do artigo 52 da
Circular Susep nº 517/15 prevê as situações
de aplicação do cálculo do TAP para os
ativos de resseguro. Esse parágrafo se
aplica apenas aos fluxos relacionados a
prêmios e contribuições registradas, ou
também aos fluxos relacionados a prêmios
e contribuições não registradas?
Resposta: Para os fluxos relacionados a
prêmios e contribuições não registradas, as
projeções devem ser realizadas líquidas de
eventuais recebíveis de resseguro. A
segregação entre PCC e ativo de PCC deve se
aplicar apenas para os valores decorrentes dos
fluxos relacionados a prêmios e contribuições
registradas.
− Inclusão de tabela de cruzamento entre os
valores das tabelas do TAP e os campos do
Quadro 28.
− Disponibilização das tabelas do TAP no
formato de planilha, incluindo exemplos
numéricos.
Provisões Técnicas: Ativos redutores
Atualizado: Julho de 2018
Inclusão no item 4.1 para esclarecer que, para fins
de cálculo do direito creditório, os prêmios não
recebidos com vencimento no último dia do mês
são considerados como vencidos na data-base de
cálculo do respectivo mês.
Provisões Técnicas: Sinistros x Outras despesas
operacionais
Atualizado: Julho de 2018
− Exclusão da excepcionalidade relacionada ao
tratamento diferenciado de eventos ocorridos
fora da vigência (conforme definido na
Comissão Atuarial da Susep).
− Inclusão das perguntas/respostas 26 a 31.
• Pergunta 26. Na hipótese prevista no
§ 2º do art. 8º da Circular SUSEP
nº 251/04, quando o evento reclamado
estiver vinculado a proposta de
contratação recusada e este evento tiver
ocorrido após 2 dias úteis da recusa formal
da proposta, podemos entender que esta
reclamação deve ser tratada como outra
despesa operacional?
Resposta: Se a demanda for baseada na
alegação de que não se passaram os 2 dias
úteis do conhecimento formal da recusa, o
evento deve ser considerado como sinistro.
Para os demais casos em que o evento
ocorreu indiscutivelmente após os dois dias
úteis do conhecimento formal da recusa, esta
situação equivale à situação de não existir
apólice naquela seguradora.
• Pergunta 27. Caso a supervisionada identifique
a existência de apólice do segurado em grupo
de ramos diverso do questionado na ação
judicial, deverá alocar o pedido da ação como
sinistro (PSL), mesmo que não tenha
identificado existir apólice do mesmo ramo
objeto da ação judicial?
Resposta: Se houver qualquer dúvida sobre se
o caso é referente a uma cobertura não
contratada ou um contrato inexistente, a
caracterização como sinistro deverá sempre
prevalecer. Somente se ficar plenamente
configurado que se trata de um erro e que a
demanda se refere a uma apólice inexistente é
que o evento será considerado como outra
despesa operacional.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 74
• Pergunta 28. Quando o sinistro reclamado
ocorreu em data em que a apólice não está
mais na seguradora acionada, por motivo de
transferência de carteira para outra
seguradora, podemos entender que esta
reclamação deva ser tratada como outra
despesa operacional?
Resposta: Sim, se o sinistro ocorreu durante a
vigência da apólice em outra seguradora, a
reclamação deverá ser tratada como outra
despesa operacional.
• Pergunta 29. Como devem ser tratadas as
ações judiciais que tenham como objeto
sinistro ocorrido com apólice com vigência
ajustada em razão da inadimplência? Exemplo:
vigência original 12/01/2017 a 12/01/2018, em
razão da inadimplência do segurado a vigência
foi ajustada para 12/01/2017 a 23/04/2017. O
segurado reclama um sinistro ocorrido em
30/06/2017?
Resposta: Este evento deve ser tratado como
sinistro (PSL).
• Pergunta 30. Nas situações nas quais o evento
tenha ocorrido durante o prazo de análise da
proposta sem que a apólice tenha sido
emitida, é correto entender que a apólice deve
ser emitida e o sinistro registrado nesta
apólice?
Resposta: Se for o caso de um período de
análise em que o segurado goza de cobertura
provisória, conforme previsão do art. 8º da
Circular SUSEP nº 251/2004, a apólice deverá
ser emitida e o evento deverá ser registrado
como sinistro (PSL).
Se for o caso de um período de análise em que
o segurado não possui cobertura provisória,
conforme previsão do art. 7º da Circular SUSEP
nº 251/2004, o evento deverá ser tratado como
outra despesa operacional somente se ficar
comprovado que de fato não houve
adiantamento de pagamento e nem acordo
entre as partes definindo data de início de
vigência distinta da data de aceitação da
proposta.
Se houver questionamento sobre quaisquer
dessas questões, o evento deverá ser
considerado como sinistro até que haja uma
definição sobre a questão.
• Pergunta 31. Na situação em que: o
consumidor adquiriu um produto em
01/05/2016 com uma garantia do fabricante de
um ano (até 01/05/2017); adquiriu um seguro
de garantia estendida com início de vigência
em 02/05/2017; produto apresentou defeito
em novembro de 2016 (6 meses após a
compra); e a vigência do seguro garantia ainda
não iniciou, faltando 6 meses para início de
vigência. Esse evento deve ser classificado
como sinistro e provisionado na PSL?
Resposta: Sim.
Ofício Circular Eletrônico
Ofício Circular Eletrônico n 1/2019/
SUSEP/DIR3/CGMOP/COMOC
Objetivo de orientar supervisionadas e os
auditores contábeis independentes quanto ao
conteúdo dos relatórios produzidos por força das
alíneas “a” e “b”, do inciso II, do artigo 139, da
Resolução CNSP n 321/15, sendo eles:
a) Relatório circunstanciado sobre adequação
dos procedimentos contábeis e das práticas de
divulgação de informações nas demonstrações
financeiras; e
b) Relatório circunstanciado sobre adequação
dos controles internos aos riscos suportados
pela supervisionada, relatando as deficiências
identificadas no curso dos trabalhos de
auditoria contábil, bem como, quando for o
caso recomendações destinadas a sanar essas
deficiências.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 75
A seguir, é definido o conteúdo requerido nos
relatórios acima listados:
a) Relatório circunstanciado sobre adequação
dos procedimentos contábeis e das práticas
de divulgação de informações nas
demonstrações financeiras; e
Esse relatório deve conter:
1) Parágrafo com afirmação do auditor contábil
independente sobre a existência ou não de
inadequações nos procedimentos contábeis
nas práticas de divulgação de informações
nas demonstrações financeiras, independente
da sua opinião (modificada ou não) constante
do relatório sobre as demonstrações
financeiras do mesmo período.
− Definição de procedimentos contábeis:
escrituração contábil estabelecida no Título III,
CAPÍTULO II: Das normas contábeis da Circular
SUSEP n 517/15, e no que não contrariem esta
Circular, nos Pronunciamentos Contábeis
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis referendados pela Susep.
2) Capítulo contendo as informações a seguir,
caso o parágrafo acima afirme que exista(m)
inadequação(ões):
− Detalhamento das inadequações;
− Comentários e o plano de ação da
supervisionada para solução das
inadequações; e
− Prazos para o cumprimento das ações
propostas.
b) Relatório circunstanciado sobre adequação
dos controles internos aos riscos suportados
pela supervisionada, relatando as deficiências
identificadas no curso dos trabalhos de
auditoria contábil, bem como, quando for o
caso recomendações destinadas a sanar
essas deficiências.
Esse relatório deve conter:
1) Capítulo contendo a avaliação do auditor
contábil independente quanto à existência ou não
de inadequações nas atividades e procedimentos
de controle elencados no artigo 242 da Circular
Susep n 517/15, contendo:
− Detalhamento dos procedimentos mínimos
realizados;
− Apontamento das inadequações encontradas;
− Comentários e o plano de ação da
supervisionada para solução das
inadequações; e
− Prazos para o cumprimento das ações
propostas.
2) Capítulo contendo as deficiências de controles
internos comunicadas à Administração,
segregadas em “significativas” e “outras
deficiências”, bem como a descrição e a explicação
dos possíveis impactos das mesmas, como
estabelecidos pela NBC TA 265 – Comunicação de
Deficiências de Controle Interno.
Normas significativas em discussão
• A Susep está elaborando propostas de
alterações normativas que visam aproximar a
contabilização das provisões técnicas do
DPVAT à dos demais ramos de seguros.
• Revisão 12 - Revisão de Pronunciamentos
Técnicos do CPC 38 e 48.
• Isenção temporária do CPC 48 e a
subcomissão de IFRS 17 e IFRS 9.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 76
• Registro contábil dos títulos de capitalização
na modalidade incentivo.
• Registros Obrigatórios de capitalização.
• Alterações normativas contábeis previstas
para 2019: Resolução CNSP n. 321/15 será
iniciado o processo de alteração normativa
abrangendo o fim da exigência do rodízio de
firma de auditoria contábil e a exclusão da
exigência de envio do relatório de auditoria
sobre as demonstrações contábeis (a Circular
Susep n. 517/15 já dispõe sobre a entrega
deste relatório).
• Manual de Contabilidade dos Mercados
Supervisionados pela Susep: atualização do
andamento com previsão de término em
setembro de 2018.
• Análise da recepção do CPC 06 (R2) -
Operações de Arrendamento Mercantil:
feedback do mercado sobre casos de impacto
com a adoção (art. 176 da Circular Susep n.
517/2015).
• IFRS 17:
• Discussão da classificação dos contratos de
VG/PG, e que ficou definido que a posição da
subcomissão seria no sentido de que a Susep
não iria determinar se esses produtos se
enquadram como contratos de seguro, ficando
a cargo das seguradoras avaliarem a melhor
classificação de acordo com as características
específicas de cada produto comercializado. A
subcomissão poderá, no entanto, emitir
relatório que já exclua do alcance da definição
alguns produtos em que não há risco de
seguro transferido.
• Informou ainda que foi avaliada na reunião a
tradução apresentada pelo CPC do IFRS 17
tendo sido propostas alterações pontuais de
forma a evitar dúvidas com relação tanto às
nomenclaturas utilizadas no mercado
brasileiro, como evitar preocupações de
natureza tributária.
Foi proposto adicionalmente que o IFRS 17
seja emitido, por meio de um novo
pronunciamento ao invés de uma revisão ao
CPC 11 - Contratos de Seguro.
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
- principais regulamentações do setor emitidas
em 2019 e 2018 (que não estavam disponíveis
quando da elaboração do Guia de 2018)
Resolução Normativa
Resolução Normativa nº 445,
de 22 de julho de 2019
Altera a Resolução Normativa – RN
nº 295, de 9 de maio de 2012, que dispõe em
especial sobre normas para a geração,
transmissão e controle de dados cadastrais de
beneficiários do Sistema de Informações de
Beneficiários da Agência Nacional de Saúde
Suplementar - SIB/ANS; e dispõe sobre o formato
XML (Extensible Markup Language) como padrão
para a troca de informações entre as operadoras e
o SIB/ANS.
Resolução Normativa nº 443,
de 28 de janeiro de 2019
Dispõe sobre adoção de práticas mínimas de
governança corporativa, com ênfase em controles
internos e gestão de riscos, para fins de solvência
das operadoras de plano de assistência à saúde.
DA GOVERNANÇA DAS OPERADORAS
As práticas e estruturas de governança adotadas
pelas operadoras devem considerar os seguintes
princípios:
• I - transparência: divulgação clara, completa e
objetiva de informações relevantes a todos os
níveis da operadora e à sociedade,
independentemente daquelas exigidas pela
legislação;
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 77
• II - equidade: tratamento justo e isonômico de
todos os proprietários, beneficiários das
operadoras e demais partes interessadas,
levando em consideração seus direitos,
deveres, necessidades, interesses e
expectativas;
• III - prestação de contas: tomada de
responsabilidade dos administradores e das
demais pessoas envolvidas nos diversos níveis
da operadora diante de suas decisões, de
modo claro, conciso, compreensível e
tempestivo, assumindo integralmente as
consequências de seus atos e omissões e
atuando com diligência e responsabilidade no
âmbito dos seus papeis; e
• IV - responsabilidade corporativa: ação da
operadora condizente com seu papel na
sociedade, incluindo a manutenção da sua
viabilidade econômico-financeira no curto,
médio e longo prazo.
• As práticas e estruturas de governança devem
ser formalizadas de forma clara e objetiva em
estatuto ou contrato social, regimentos ou
regulamentos internos submetidos a revisão e
aprovação das instâncias máximas de decisão
das operadoras, e divulgadas amplamente às
partes interessadas.
DOS CONTROLES INTERNOS
As operadoras devem implementar sistemas de
controles internos voltados para suas atividades e
seus sistemas de informações financeiras,
operacionais e gerenciais, com vistas a:
• I - assegurar a confiabilidade das informações,
dados e relatórios produzidos pela operadora;
• II - buscar a utilização eficiente dos recursos,
com eficácia em sua execução; e
• III - atender à legislação e às normas internas
aplicáveis à operadora.
• Os controles internos devem ser submetidos a
avaliação periódica, no mínimo anual, em
especial aqueles que tratam de processos
relacionados às informações que são
detalhadas nos demonstrativos financeiros das
operadoras.
• Os resultados da avaliação de que trata o
caput devem ser acompanhados de
manifestação dos responsáveis pelas áreas
avaliadas a respeito das deficiências
eventualmente encontradas e das medidas
adotadas para saná-las ou mitigar seus riscos.
DA GESTÃO DE RISCOS
A gestão de riscos nas operadoras deve ter por
objetivo:
• I - uniformizar o conhecimento entre os
administradores quanto aos principais riscos
das suas atividades, em especial aqueles
relacionados aos riscos de subscrição, de
crédito, de mercado, legais e operacionais;
• II - conduzir tomadas de decisão que possam
dar tratamento e monitoramento dos riscos e
consequentemente aperfeiçoar os processos
organizacionais e controles internos da
operadora; e
• III - promover a garantia do cumprimento da
missão da operadora, sua continuidade e
sustentabilidade alinhadas aos seus objetivos.
DA VERIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DA
GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES
INTERNOS DAS OPERADORAS
O envio anual do Relatório de Procedimentos
Previamente Acordados – PPA elaborado por
auditor independente, tendo por base os dados
do exercício antecedente referentes aos processos
de governança, gestão de riscos e controles
internos das operadoras, é:
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 78
• I – obrigatório: a) para as operadoras de
grande e médio portes, nos termos do Anexo
IV-A, exceto para as classificadas nas
modalidades de Autogestão por
Departamento de Recursos Humanos,
conforme previsto no inciso II; e b) para as
administradoras de benefícios; e
• II – facultativo para as operadoras de pequeno
porte e as operadoras classificadas nas
modalidades de Autogestão por
Departamento de Recursos Humanos.
• No caso de não adoção de requisito ou de sua
adoção de forma parcial, o relatório de PPA de
que trata o caput apresentará,
circunstanciadamente, justificativa(s) da
administração da operadora sobre o assunto e
a(s) prática(s) alternativa(s) adotada(s).
• A operadora que comprovar o atendimento a
todos os requisitos por meio de envio à ANS
de relatório de PPA na forma do parágrafo
anterior poderá solicitar a redução de fatores
de capital regulatório a ser observado para
atuação no setor de saúde suplementar.
• Os fatores reduzidos de capital regulatório de
que trata o caput serão regidos por resolução
normativa específica.
• Após análise do relatório de PPA, a ANS
informará o deferimento ou não da redução
de fatores que trata o caput, informando seu
período de vigência em caso de deferimento.
• Para fins de aprovação de modelos próprios
de capital baseado nos seus riscos, as
operadoras devem encaminhar relatório de
PPA emitidos na forma dos Anexos da
legislação, comprovando o atendimento a
todos os requisitos verificados.
Resolução Normativa nº 442,
de 21 de dezembro de 2018
Altera a Resolução Normativa - RN nº 393, de 9 de
dezembro de 2015, que dispõe sobre os critérios
de constituição de Provisões Técnicas a serem
observados pelas operadoras de planos privados
de assistência à saúde.
Resolução Normativa nº 441,
de 20 de dezembro de 2018
Estabelece critérios para cálculo do reajuste
máximo das contraprestações pecuniárias dos
planos privados de assistência à saúde individuais
ou familiares, médico-hospitalares, com ou sem
cobertura odontológica, que tenham sido
contratados após 1º de janeiro de 1999 ou
adaptados à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.
Resolução Normativa nº 440,
de 14 de dezembro de 2018
Institui o Programa de Certificação de Boas
Práticas em Atenção à Saúde de Operadoras de
Planos Privados de Assistência à Saúde.
Resolução Normativa nº 439,
de 12 de dezembro de 2018
Dispõe sobre processo de atualização periódica do
Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, no
âmbito da Agência Nacional de Saúde
Suplementar.
Resolução Normativa nº 438,
de 05 de dezembro de 2018
Dispõe sobre a regulamentação da portabilidade
de carências para beneficiários de planos privados
de assistência à saúde, revoga a Resolução
Normativa - RN n° 186, de 14 de janeiro de 2009,
que dispõe sobre a regulamentação da
portabilidade das carências previstas no inciso V
do art. 12 da Lei n° 9.656, de 3 de junho de 1998, e
sem a imposição de cobertura parcial temporária,
e revoga os artigos 1º, 3º, 4º e 7º e o §2º do artigo
9º, todos da RN n° 252, de 28 de abril de 2011, que
dispõe sobre as regras de portabilidade e de
portabilidade especial de carências.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 79
Resolução Normativa nº 437,
de 05 de dezembro de 2018
Altera a Resolução Normativa - RN nº 254, de 05
de maio de 2011, que dispõe sobre a adaptação e
migração para os contratos celebrados até 1º de
janeiro de 1999.
Resolução Normativa nº 436,
de 03 de dezembro de 2018
Altera a RN nº 363, de 11 de dezembro de 2014,
que dispõe sobre as regras para celebração dos
contratos escritos firmados entre as operadoras
de planos de assistência à saúde e os prestadores
de serviços de atenção à saúde e dá outras
providências e a RN
nº 364, de 11 de dezembro de 2014, que dispões
sobre a definição de índice de reajuste pela ANS a
ser aplicado pelas operadoras de planos privados
de assistência à saúde aos seus prestadores de
serviço de atenção à saúde.
Resolução Normativa nº 435,
de 27 de novembro de 2018
Dispõe sobre o Plano de Contas Padrão da ANS
para as operadoras de planos de assistência à
saúde; acrescenta, altera e revoga dispositivos da
Resolução Normativa - RN nº 173, de 10 de julho
de 2008, que dispõe sobre a versão XML
(Extensible Markup Language) do Documento de
Informações Periódicas das Operadoras de Planos
de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS, e revoga a RN
n° 290, de 27 de fevereiro de 2012.
Resolução Normativa nº 434,
de 04 de setembro de 2018
Revoga a Resolução Normativa - RN nº 433, de 27
de junho de 2018, que dispõe sobre os
mecanismos Financeiros de Regulação, como
fatores moderadores de utilização dos serviços de
assistência médica, hospitalar ou odontológica no
setor de saúde suplementar; altera a RN nº 389,
de 26 de novembro de 2015, que dispõe sobre a
transparência das informações no âmbito da
saúde suplementar, estabelece a obrigatoriedade
da disponibilização do conteúdo mínimo
obrigatório de informações referentes aos planos
privados de saúde no Brasil e dá outras
providências; revoga o § 2º do art. 1º, os incisos VII
e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea “a” do inciso I e
os incisos VI e VII do art. 4º, todos da Resolução do
Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº 8, de
3 de novembro de 1998, que dispõe sobre
mecanismos de regulação nos Planos e Seguros
Privados de Assistência à Saúde; e revoga o inciso
II e respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428, de
7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol de
Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui
a referência básica para cobertura assistencial
mínima nos planos privados de assistência à
saúde, contratados a partir de
1º de janeiro de 1999, fixa as diretrizes de atenção
à saúde e dá outras providências.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 80
Resolução Normativa nº 433,
de 28 de junho de 2018 (Revogada)
Dispõe sobre os Mecanismos Financeiros de
Regulação, como fatores moderadores de
utilização dos serviços de assistência médica,
hospitalar ou odontológica no setor de saúde
suplementar; altera a RN nº 389, de 26 de
novembro de 2015, que dispõe sobre a
transparência das informações no âmbito da
saúde suplementar, estabelece a obrigatoriedade
da disponibilização do conteúdo mínimo
obrigatório de informações referentes aos planos
privados de saúde no Brasil e dá outras
providências; revoga o § 2º do art. 1º, os incisos VII
e VIII do art. 2º, o art. 3º, a alínea “a” do inciso I e
os incisos VI e VII do art. 4º, todos da Resolução do
Conselho de saúde Suplementar - CONSU nº 8, de
3 de novembro de 1998, que dispõe sobre
mecanismos de regulação nos Planos e Seguros
Privados de Assistência à Saúde; e revoga o inciso
II e respectivas alíneas do art. 22, da RN nº 428, de
7 de novembro de 2017, que atualiza o Rol de
Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui
a referência básica para cobertura assistencial
mínima nos planos privados de assistência à
saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de
1999, fixa as diretrizes de atenção à saúde e dá
outras providências.
Instruções
Instrução Normativa nº 69,
de 19 de julho de 2019, da Diretoria de
Desenvolvimento Setorial
Altera a Instrução Normativa - IN DIDES
nº 50, de 25 de setembro de 2012, que dispõe em
especial sobre o formato XML (Extensible Markup
Language) para a transmissão das informações
para o Sistema de Informações de Beneficiários da
Agência Nacional de Saúde Suplementar -
SIB/ANS; e estabelece procedimentos para a
geração, validação, transmissão e controle de
dados cadastrais de beneficiários do SIB/ANS.
Os dados de identificação pessoal, de identificação
de endereço e de identificação contratual
compõem o registro de vínculo de cada
beneficiário na base de dados das operadoras na
ANS, da seguinte forma: k) número no Cadastro de
Atividade Econômica da Pessoa Física - CAEPF do
contratante do plano coletivo empresarial ou do
plano coletivo por adesão;
A operadora deve preencher os campos de
identificação contratual do beneficiário da
seguinte forma:
II - para o tipo de contratação coletivo
empresarial: i) número no CAEPF do contratante
do plano coletivo empresarial;
III - para o tipo de contratação coletivo por adesão:
i) número no CAEPF do contratante do plano
coletivo por adesão;
É permitida a inclusão de beneficiário com tipo de
contratação coletivo para planos contratados até
1º de janeiro de 1999, somente nos casos de
titulares ou dependentes inseridos em planos cujo
CNPJ ou CAEPF do contratante do plano estiver
devidamente preenchido no SIB/ANS.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 81
Instrução Normativa Conjunta nº 8,
de 23 de novembro de 2018
Altera a Instrução Normativa Conjunta - INC nº 7,
de 23 de novembro de 2012, da Diretoria de
Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE e
da Diretoria de Normas e Habilitação dos
Produtos - DIPRO, que dispõe sobre o
cadastramento, o monitoramento e os
investimentos em programas para promoção da
saúde e prevenção de riscos e doenças por parte
das operadoras de planos privados de assistência
à saúde, revogando a Instrução Normativa
Conjunta nº 002, da Diretoria de Normas e
Habilitação das Operadoras - DIOPE e da Diretoria
de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO, de
7 de julho de 2010; altera a Instrução Normativa
nº 24, da Diretoria de Normas e Habilitação dos
Produtos - DIPRO, de 8 de dezembro de 2009, que
dispõe sobre o cadastramento de programas de
promoção da saúde e prevenção de riscos e
doenças certificados por Instituições
Acreditadoras; e altera a Normativa nº 35, da
Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos -
DIPRO, de 19 de agosto de 2011, que regulamenta
a RN
n° 264, de 19 de agosto de 2011, dispondo sobre o
acompanhamento dos programas para Promoção
da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças
desenvolvidos pelas operadoras de planos
privados de assistência à saúde.
As operadoras de planos privados de assistência à
saúde com programa(s) para promoção da saúde
e prevenção de riscos e doenças aprovado(s),
deverão encaminhar:
I - à DIOPE, até 31 de março de cada ano, Relatório
Circunstanciado emitido por Auditor
Independente registrado na Comissão de Valores
Mobiliários - CVM, que ateste a adequação e a
fidedignidade das informações referentes às
despesas contabilizadas com programa(s) para
promoção da saúde e prevenção de riscos e
doenças, de acordo com os termos da presente
INC, bem como, para os valores eventualmente
remanescentes contabilizados como Ativo Não
Circulante - Intangível, o atendimento às
disposições do Pronunciamento nº 4 do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC 04 - Ativo
Intangível e do Plano de Contas Padrão da ANS;
II - à DIPRO, no período de 1º de fevereiro até 1º
de abril de cada ano, o Formulário de
Monitoramento - FM dos programas para
promoção da saúde e prevenção de riscos e
doenças aprovados.
O Relatório Circunstanciado do Auditor
Independente de que trata o inciso I do caput
deste artigo deverá estar identificado pelo
tema Programa para Promoção da Saúde e
Prevenção de Riscos e Doenças, e deve ser
encaminhado em conjunto com o DIOPS/ANS
versão XML referente ao quarto trimestre, por
meio do
DIOPS-DOCS.
Instrução Normativa nº 56/DIPRO,
de 05 de dezembro de 2018
Dispõe sobre as faixas de preço para fins de
portabilidade de carências e migração,
regulamentados, respectivamente, pela Resolução
Normativa - RN nº 438, de 3 de dezembro de 2018
e pela RN nº 254, de 5 de maio de 2011; e revoga a
Instrução Normativa-IN nº 19, de 3 de abril de
2009, da DIPRO, a IN nº 30, de 28 de abril de 2011,
da DIPRO e a IN nº 41, de 5 de dezembro de 2012,
da DIPRO.
Regulamentações específicas por setor
CVM, instituições financeiras e outras
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 82
Instrução Normativa nº 55/DIPRO,
de 08 de fevereiro de 2018
Altera as Instruções Normativas - IN nº 49, de 22
de dezembro de 2016, da Diretoria de Normas e
Habilitação dos Produtos, que dispõe sobre as
medidas administrativas decorrentes da avaliação
das operadoras de planos de assistência à saúde
no Monitoramento do Risco Assistencial, e IN
nº 53, de 18 de julho de 2017, da Diretoria de
Normas e Habilitação dos Produtos, que
Regulamenta a visita técnico-assistencial para
identificação de anormalidades assistenciais nas
operadoras de planos de assistência à saúde.
Instrução Normativa nº 54/DIPRO,
de 07 de fevereiro de 2018
Acrescenta o art. 7º-A na Instrução Normativa – IN
nº 46, de 3 de outubro de 2014, da Diretoria de
Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO, que
dispõe sobre as solicitações de substituição de
entidade hospitalar e de redimensionamento de
rede por redução.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2017
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 83
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 84
Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais, instância superior
administrativa responsável por
julgar litígios entre os contribuintes
e a Receita Federal, equiparou a
contratação de serviços de publicidade e
propaganda ao caráter de insumos,
tornando essas despesas passíveis de
geração de créditos de Programa de
Integração Social (PIS) e Contribuição
para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS). A autorização
administrativa para a concessão dos
créditos ocorreu nos julgamentos de
ações de empresas que tinham por
intuito demonstrar que a natureza dos
serviços de publicidade e propaganda
contratados é essencial para a
consecução das atividades econômicas
desempenhadas pelos contribuintes,
possuindo forte ligação entre esses
dispêndios e o sucesso nos negócios
realizados.
Vale dizer que, historicamente, a Receita
Federal tinha por padrão a autuação de
contribuintes que se valiam desse
entendimento mais amplo do conceito de
insumo, uma vez que adotava uma
interpretação mais restrita, se
aproximando do conceito de insumo
para fins de Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), que trazia a lógica
de ser insumo todo e qualquer bem que
possuía contato físico com o produto
final, ou seja, tudo aquilo que possuía
aplicação direta na composição do
produto ou serviço a ser comercializado
pelo contribuinte.
Uma vez que PIS e COFINS são
contribuições incidentes sobre o
faturamento - ou seja, a sua incidência
permite a adoção de regras e conceitos
mais intimamente ligados à atividade
econômica desempenhada como um
todo e não somente ao produto
industrializado em si, que é o conceito
adequado ao fato gerador do IPI -
diversos contribuintes vêm pleiteando o
reconhecimento como insumo de
despesas recorrentes em suas atividades
nas searas administrativas e judiciais.
Pelo conceito restrito da Receita Federal,
eles não teriam vez e lugar.
Esse cenário desfavorável aos
contribuintes teve significativa mudança
a partir do julgamento do Recurso
Especial nº 1.221.170/PR. Na ocasião, o
Superior Tribunal de Justiça (STJ)
entendeu pela ampliação do conceito de
insumo para fins de crédito de PIS e
COFINS, definindo o conceito à luz dos
critérios da essencialidade ou relevância.
Porém, vale dizer que é considerada a
imprescindibilidade ou a importância,
respectivamente, de determinado item
(bem ou serviço) para o desenvolvimento
da atividade econômica desempenhada
pelo contribuinte.
É necessário ressaltar, entretanto, que a
utilização do termo “definição do
conceito de insumo” para a decisão
proferida pelo STJ não é de todo
apropriada, uma vez que os critérios de
essencialidade e relevância possuem
certo grau de subjetividade, vinculando a
possibilidade do crédito de PIS e COFINS
à análise minuciosa, no caso concreto, de
cada despesa a qual o contribuinte
entende se tratar de insumo.
O
Despesas com publicidade e propaganda podem ser enquadradas
como insumos para fins de geração
de créditos de PIS e COFINS
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 85
Esse certo grau de subjetividade
remanescente no conceito de insumo,
após a abordagem dada pelo STJ, levou a
Secretaria da Receita Federal à edição do
Parecer Normativo COSIT nº 05/2018.
Nesse parecer o Fisco compreende que:
“a) o ‘critério da essencialidade diz com o
item do qual dependa, intrínseca e
fundamentalmente, o produto ou o
serviço’:
a.1) ‘constituindo elemento estrutural e
inseparável do processo produtivo
ou da execução do serviço’;
a.2) ‘ou, quando menos, a sua falta lhes
prive de qualidade, quantidade
e/ou suficiência’;
b) já o critério da relevância ‘é
identificável no item cuja finalidade,
embora não indispensável à
elaboração do próprio produto ou
à prestação do serviço, integre o
processo de produção, seja’:
b.1) ‘pelas singularidades de cada
cadeia produtiva’;
b.2) ‘por imposição legal’.
Dispositivos Legais. Lei nº 10.637, de
2002, art. 3º, inciso II; Lei nº 10.833,
de 2003, art. 3º, inciso II.”
O próprio Fisco entendeu pela
discricionariedade possibilitada pela
subjetividade da decisão do STJ para a
concessão ou não dos créditos de PIS e
COFINS pelo novo conceito de insumos,
uma vez que as particularidades de cada
atividade econômica devem ser
analisadas pelo órgão caso a caso,
contribuinte a contribuinte.
Nesse sentido, contribuintes vêm
recorrendo às instâncias administrativas
e judiciais a fim de garantir o direito ao
crédito de PIS e COFINS em diversas
despesas que anteriormente traziam
risco de autuações por parte dos órgãos
fiscalizadores. Alguns desses pleitos já
têm apresentado resultados positivos, a
despeito de o conceito de insumo ser
recente na seara administrativa, como,
por exemplo, no Conselho de
Administração de Recursos Fiscais (CARF).
É o caso das despesas com publicidade e
propaganda.
Apesar de o cenário ser cada vez mais
favorável aos contribuintes, é
recomendável cautela na análise da
apropriação de créditos de PIS e COFINS
sobre despesas com publicidade e
propaganda. Todas as decisões aqui
tomadas até agora referem-se ao
entendimento da atividade econômica
desempenhada, bem como aos critérios
de essencialidade e relevância nascentes
com a decisão do STJ e da subjetividade
de que esse conceito ainda foi mantido.
Porém, é evidente, até mesmo pela
subjetividade, que contribuintes realizem
um estudo e apresentem argumentos
cabíveis que evidenciem um liame entre
a publicidade e propaganda e o sucesso
nas vendas, o que antes do julgado do
STJ era impraticável. Com esse estudo e
tais argumentos, as chances de obter
sucesso na discussão da matéria são
significativas, promovendo uma redução
das despesas tributárias e uma relativa
maximização dos resultados.
* * * * *
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 86
or Fernando Azar, sócio da área de HR
Operations & Advisory, com colaboração
de Rodrigo Madureira, gerente da área de
HR Operations & Advisory.
A Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19),
publicada em 20 de setembro de 2019, tem como
objetivo estabelecer normas de proteção à livre
iniciativa e ao livre exercício de atividades
econômicas e dispõe sobre a forma de atuação do
Estado como agente normativo e regulador. Em
sua abrangência, observamos a intenção do
legislador em diminuir sensivelmente burocracias
preexistentes que impactam diferentes ramos do
direito, dentre eles, o direito do trabalho.
No direito do trabalho, a busca pela
desburocratização englobou diversas alterações,
entre as quais podem ser citadas a prevalência da
Carteira de Trabalho e Previdência Social Digital
(CTPS Digital) sobre a física, a revogação de artigo
que exige inspeção prévia por autoridade
competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho para início das atividades
em novos estabelecimentos, a substituição do
Sistema de Escrituração Fiscal das Obrigações
Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) por
sistema simplificado e a permissão de
arquivamento dos documentos trabalhistas
exclusivamente por meio de microfilme ou por
meio digital, para todos os efeitos legais, inclusive
fiscalizações.
Além das alterações supracitadas, a norma
apresenta, de modo destacado, as modificações
surgidas no âmbito da jornada de trabalho. Neste
tema, a primeira mudança refere-se à antiga
exigência de quadro de horários, em modelo
emitido pelo Ministério do Trabalho (MTE), de
acordo com antigo caput do artigo 74 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com a
nova redação da lei trabalhista, essa exigência foi
eliminada, sendo necessária, a partir de agora,
apenas a obrigação de formalizar os horários
contratuais no registro de empregados.
A segunda alteração compreende ainda a jornada
de trabalho, destacando a ausência de
obrigatoriedade dos controles de ponto
(§ 2º do artigo 74) para empresas com até 20
empregados. Vale ressaltar que, na redação
anterior, eram exigidos controles formais de
horários para as empresas com mais de dez
trabalhadores. A expectativa é que, com essa
alteração, a dispensa de controles formais de
jornada abrangerá um número significativo de
empresas no Brasil.
A possibilidade de ponto por exceção foi a terceira
mudança trazida pela nova lei. O ponto por
exceção respalda-se na ausência de marcações
diárias dos horários efetivamente realizados de
entrada e saída do trabalho. Ou seja, sempre que
a jornada for ordinária ou regular, não haverá
anotação das horas e as marcações serão
realizadas apenas por exceção – quando houver
prorrogação de jornada, como as horas
extraordinárias. É importante mencionar que a
jurisprudência trabalhista sempre se posicionou
contrariamente a essa prática.
A nova lei, entretanto, vem em sentido oposto,
autorizando expressamente a marcação por
exceção, mediante acordo individual escrito, via
convenção ou acordo coletivo de trabalho. Diante
disso, pela interpretação da nova regra, está
entendido que o ponto por exceção gozará de
presunção de veracidade. Caberá ao empregado
demonstrar em juízo eventual irregularidade dos
registros.
Considerando a estrutura necessária para
implantação de um controle de ponto, bem como
o volume de horas requeridas para seu
gerenciamento mensal, fica evidente que o
legislador articulou, uma vez mais, a
desburocratização da atividade econômica. Válido
ressaltar que, a despeito dos custos elevados, o
controle de ponto ainda possui a capacidade de
dar segurança jurídica tanto para o empregado
quanto para o empregador, pela sua aprimorada
apuração entre o trabalho efetivamente realizado
e o pagamento correspondente.
* * * * *
P
Lei da Liberdade Econômica e os
impactos no direito trabalhista
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 87
Assuntos relativos aos tributos emitidos em
2019 e 2018 (que não estavam disponíveis quando
da elaboração do Guia de 2018)
Tribunal decide que o IOF-crédito deve ser
aplicado em conta-corrente de 23 de outubro de
2019
Em 13 de agosto de 2019, a Câmara Suprema de
Recursos Fiscais do Brasil (CSRF) emitiu uma
decisão concluindo que o imposto financeiro
sobre transações de crédito
(IOF-crédito) deve ser aplicado sobre os valores
disponibilizados entre partes brasileiras
relacionadas de forma contínua (“conta-corrente”),
mesmo se não houver nenhum contrato formal de
empréstimo entre as partes. Essa decisão reverte
a posição anterior da CSRF, em que o tribunal não
aplicou o IOF-crédito em arranjos de conta-
-corrente entre partes relacionadas devido à
inexistência de contratos formais de empréstimo.
A decisão da CSRF estabelece os seguintes
requisitos que acionariam o IOF-crédito:
• A extensão do crédito.
• A natureza periódica do pagamento entre
partes relacionadas.
• A necessidade de calcular os saldos das dívidas
de cada parte no final de um período.
• A existência de credores e devedores.
Decisão proferida sobre tratamento tributário em
contratos de compartilhamento de custos cross-
border de 10 de outubro de 2019
Em 2 de outubro de 2019, a Receita Federal
Brasileira (RFB) publicou a Solução de Consulta
COSIT nº 276/2019 declarando que um contrato
feito entre uma empresa sediada no exterior e sua
subsidiária brasileira é considerado contrato de
serviço e não contrato de compartilhamento de
custos. Como resultado, as remessas feitas para a
empresa sediada no exterior estariam sujeitas à
tributação aplicável a contratos de serviços (por
exemplo, Imposto de Renda Retido na Fonte
(IRRF), Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico (CIDE), PIS/COFINS, Imposto Sobre
Serviços (ISS) e Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF)).
Primeiramente, as autoridades fiscais destacaram
as principais características de contratos de
compartilhamento de custo (com base em
discussões por doutrinadores do direito tributário
brasileiro), apontando que esses contratos visam
obter uma vantagem global para todas as partes
envolvidas sob uma estrutura permanente que
beneficia o grupo como um todo. Em vez de
fornecer um serviço isolado, a entidade
centralizada que é parte de um contrato de
compartilhamento de custos receberá
pagamentos de todos os membros do grupo
cobrindo os custos incorridos para fornecer
suporte sem que haja margem de lucro.
As autoridades fiscais também fizeram referência
à Solução de Consulta COSIT nº 8/2012, na qual as
autoridades haviam definido certas características
para contratos de compartilhamento de custos
com o propósito de determinar se os pagamentos
cross-border estão sujeitos aos tributos aplicáveis
em contratos de serviços, a saber:
• Segregação de custos e riscos inerentes ao
desenvolvimento, à produção ou à aquisição
de bens, serviços ou direitos.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 88
• Contribuição consistente de cada entidade
com benefícios esperados e efetivamente
recebidos por cada entidade.
• Identificação do benefício para cada entidade
participante.
• Reembolso obrigatório de custos incorridos
sem margem de lucro.
• Vantagens oferecidas a todas as entidades do
grupo participante.
• Pagamentos por atividades de suporte
utilizadas.
Além disso, as autoridades fiscais referiram-se à
decisão da Solução de Disputa COSIT nº 23/2013,
que tratava dos contratos de compartilhamento
de custos domésticos, usando as mesmas
características descritas na Solução de Consulta
COSIT nº 8/2012.
Finalmente, as autoridades fiscais fizeram uma
referência ao conceito de “benefício mútuo” nas
diretrizes de preços de transferência da OCDE de
2017, explicando que esse conceito é fundamental
para contratos de compartilhamento de custos.
Nas diretrizes, a parte que não tem uma
expectativa razoável de se beneficiar de um
contrato não pode ser vista como participante.
Como tal, se uma entidade do grupo executar uma
função específica sem obter um benefício, o
desempenho dessa função deve ser visto como a
prestação de um serviço intragrupo.
No caso em questão, as autoridades fiscais
concluíram, com base nos contratos e na
documentação apresentados pelo contribuinte,
que não havia contrato de compartilhamento de
custos. As autoridades fiscais declararam que o
contrato era um contrato de serviço baseando sua
conclusão no fato de que a empresa com sede no
exterior estava prestando um serviço à subsidiária
brasileira sem expectativa de benefício. De acordo
com o contrato, a empresa com sede no exterior
alocava custos diretamente à subsidiária brasileira
em vez de compartilhar custos com base em
métodos indiretos, como riscos e benefícios.
Normas do Padrão de Declaração Comum (CRS)
são alteradas de 9 de agosto de 2019
Em 7 de agosto de 2019, as autoridades fiscais
brasileiras publicaram a Instrução Normativa RFB
nº 1.905/2019, que esclarece e corrige orientações
anteriores (Instrução Normativa RFB
nº 1.680/2016), as quais implementam as
recomendações da OCDE sobre o Padrão de
Declaração Comum (Common Reporting Standard
(CRS)).
O Brasil é signatário da Acordo Multilateral de
Autoridade Competente da OCDE sobre Troca
Automática de Informações de Contas Financeiras
(CRS MCAA), que exige que as autoridades fiscais
troquem automaticamente as informações
financeiras prescritas pelo CRS.
A Instrução Normativa RFB nº 1.680/2016 exige
que, a partir de 1º de janeiro de 2017, as
instituições financeiras identifiquem, classifiquem
e relatem informações que possam estar sujeitas
a essa troca automática de informações.
A Instrução Normativa RFB nº 1.905/2019, que
entra em vigor a partir de sua data de publicação,
esclarece certos termos, incluindo a definição de
“participação” no que se refere a instituições
financeiras. De acordo com a nova decisão,
participação em uma instituição financeira
significa participação no capital ou nos lucros de
uma empresa. No caso de um fundo que é uma
instituição financeira, a participação é considerada
detida por qualquer pessoa tratada tanto como
cedente quanto como beneficiário de todo ou de
parte do fundo, ou qualquer indivíduo que exerça
controle final efetivo sobre o fundo. Além disso,
uma “pessoa declarável” é tratada como
beneficiária de um fundo se essa pessoa tiver o
direito de receber direta ou indiretamente uma
distribuição obrigatória.
A nova decisão também altera os erros de
referência e tradução na Portaria Normativa RFB
nº 1.680/2016.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 89
Permitida prorrogação de prazo de incentivos de
ICMS para os Estados de 30 de julho de 2019
Em 11 de julho de 2019, o Conselho Nacional de
Política Fazendária (CONFAZ) publicou normas
(Convênio ICMS nº 133/2019) permitindo que os
Estados prorrogassem os prazos para a concessão
de certos incentivos fiscais. O CONFAZ é o órgão
governamental composto por representantes de
todos os Estados e é responsável por promover a
união entre os Estados em relação ao Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O Convênio, vigente a partir da data de sua
publicação, aplica-se a mais de 180 incentivos de
ICMS aprovados pelo CONFAZ até 30 de abril, 31
de outubro e 31 de dezembro de 2020
(dependendo do incentivo fiscal). Tais incentivos
incluem créditos presumidos, redução da base de
cálculo do ICMS, isenções e diferimentos.
A regulamentação permitirá que os contribuintes
continuem se beneficiando de incentivos fiscais
que reduzem a carga de ICMS. No entanto,
quaisquer extensões continuarão sujeitas à
regulamentação específica de cada Estado.
Permitida isenção de IOF em ingresso de recursos
após exportação de 29 de julho de 2019
Em 1º de julho de 2019, a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN) emitiu o Parecer SEI
nº 83/2019, esclarecendo se o Imposto sobre
Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou
Relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) é
aplicável a transações de câmbio decorrentes da
exportação de bens e serviços nas quais os fundos
são transferidos do exterior depois que as
mercadorias são encaminhadas ou os serviços são
executados.
O Banco Central do Brasil (BCB) permite que os
exportadores mantenham fundos em contas
bancárias estrangeiras decorrentes da exportação
de bens e serviços. Os exportadores podem
utilizar os recursos no exterior ou transferi-los
para o Brasil em uma operação de câmbio. O
Brasil impõe IOF sobre transações de câmbio. A
alíquota é geralmente de 0,38%, mas uma isenção
se aplica a operações de câmbio decorrentes da
exportação de bens e serviços.
Com relação às transações de exportação, o BCB
exige um prazo máximo de 750 dias entre a
contratação e a liquidação de um contrato de
câmbio, com duas regras adicionais:
• No caso de contratação prévia, quando um
contrato de câmbio é assinado antes do envio
de mercadorias ou da prestação de serviços, o
exportador tem 360 dias para enviar as
mercadorias ou prestar os serviços.
• A liquidação do contrato de câmbio deve ser
feita dentro de 12 meses após o embarque das
mercadorias ou a prestação dos serviços.
As autoridades fiscais brasileiras determinaram na
Solução de Consulta COSIT nº 246/2018 que, se os
fundos entrarem na conta bancária de um
exportador brasileiro no Brasil depois que o
exportador envia mercadorias ou presta serviços,
o IOF de 0,38% se aplica à transação de câmbio. As
autoridades fiscais explicaram que o processo de
exportação é finalizado quando os fundos são
recebidos na conta bancária estrangeira do
exportador, momento em que o exportador pode
manter os fundos no exterior para fins de
investimento ou negócios. Após a transferência da
conta externa para a conta brasileira, os fundos
não são mais relacionados à exportação e a
transação não deve ser caracterizada como uma
transação de câmbio relacionada à exportação de
bens ou serviços.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 90
Os exportadores brasileiros contestaram a
posição assumida pelas autoridades fiscais
brasileiras na Solução de Consulta COSIT
nº 246/2018, argumentando que a isenção de IOF
deve ser mantida, independentemente de quando
os fundos são transferidos para a conta bancária
brasileira. Os exportadores afirmam que a origem
dos fundos (ou seja, derivados das exportações)
deve ser o único critério para a isenção.
A PGFN, no Parecer SEI nº 83/2019, declarou
primeiro que cada caso deve ser analisado com
base em seus próprios fatos. No entanto, a PGFN
explicou que as transações de exportação em que
a transação cambial atende às regras do BCB
devem se beneficiar da isenção de IOF, mesmo
que os fundos sejam mantidos no exterior por um
período.
Em 24 de julho de 2019, as autoridades fiscais
brasileiras publicaram a Solução de Consulta
COSIT nº 231/2019 alinhando sua posição com
uma opinião recente da PGFN (Parecer SEI
nº 83/2019) sobre o IOF conforme aplicado às
transações de exportação. A nova Solução de
Consulta é uma mudança de posição em relação a
uma Solução de Consulta anterior (Solução de
Consulta COSIT nº 246/2018).
As autoridades fiscais haviam declarado
anteriormente na Solução de Consulta COSIT
nº 246/2018 que, se os fundos entrassem na conta
bancária de um exportador brasileiro no Brasil
depois que o exportador enviasse mercadorias ou
prestasse serviços, o IOF de 0,38% se aplicaria a
essa transação de câmbio.
As autoridades fiscais agora reverteram sua
posição e reconheceram que as exportações
devem se beneficiar de uma isenção de IOF sobre
bens e serviços exportados, mesmo que os fundos
sejam mantidos no exterior por um período de
tempo, desde que a transação de câmbio atenda
às regras do BCB.
Presidente assina decreto estabelecendo conselho
para membros da OCDE de 22 de julho de 2019
Em 18 de julho de 2019, o Presidente Bolsonaro
assinou o Decreto nº 9.920/2019, estabelecendo
um conselho para aprovar e implementar a
estratégia do Brasil a fim de se preparar para a
adesão à OCDE. O Brasil fez um pedido formal
para iniciar o processo para se tornar um país
membro da OCDE em maio de 2017. O Decreto
que estabelece o conselho chega em um
momento em que o Brasil e a OCDE estão
debatendo para que o Brasil se aproxime do
padrão de preços de transferência da OCDE, o
principal foco para os países membros da OCDE.
O conselho se reunirá a cada seis meses e é
composto pelo Chefe da Casa Civil da Presidência
da República, pelo Ministro das Relações
Exteriores, pelo Ministro da Economia e pelo
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
O conselho terá um comitê administrativo que se
reunirá mensalmente e apresentará relatórios
trimestrais ao conselho sobre assuntos
relacionados à estratégia de adesão. O comitê
também facilitará a comunicação sobre estratégia
e implementação entre outros órgãos
governamentais.
Publicada Instrução Normativa regulamentando o
regime REPETRO-
-Industrialização de 19 de julho de 2019
Em 17 de julho de 2019, as autoridades tributárias
brasileiras publicaram a Instrução Normativa
nº 1.901/2019 sobre o regime fiscal aduaneiro
REPETRO-Industrialização, um regime especial
para a industrialização doméstica de bens
utilizados na exploração, no desenvolvimento e na
produção de petróleo, gás e outros
hidrocarbonetos fluidos. A Instrução Normativa
entra em vigência a partir da sua data de
publicação.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 91
O regime REPETRO-Industrialização concede a
isenção de certos tributos federais, incluindo
Imposto de Importação (II), Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI), Programa de
Integração Social (PIS) e Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS) para
empresas brasileiras que importam ou adquirem
localmente matérias-primas, produtos
intermediários e materiais de embalagem (bens) a
serem utilizados na industrialização/produção dos
produtos finais indicados como elegíveis para os
regimes REPETRO/REPETRO-SPED pelas
autoridades fiscais brasileiras. Também são
suspensos os tributos para vendas locais dos
produtos finais, desde que os produtos sejam
destinados a empresas que se beneficiam do
regime REPETRO ou REPETRO-SPED.
Os beneficiários do regime REPETRO-
-Industrialização são fabricantes de produtos
finais a serem fornecidos diretamente a um
beneficiário REPETRO ou REPETRO-SPED e
fabricantes intermediários de bens a serem
fornecidos diretamente a esses fabricantes de
produtos finais.
Para se qualificar para a isenção de tributos, o
fabricante deve atender aos seguintes requisitos:
• Preparar livros fiscais separados para cada
transação realizada sob o regime.
• Incorporar o arquivo “Bloco K” (informações
detalhadas sobre fabricação, produção e
estoque) ao arquivo SPED do contribuinte
(arquivo eletrônico de tributos), incluindo uma
lista técnica (BOM) e as porcentagens
relacionadas às perdas de produção.
• Emitir uma NF-e (nota fiscal eletrônica
obrigatória) para todas as mercadorias
recebidas e enviadas.
• Fornecer prova contratual de pelo menos um
beneficiário REPETRO ou REPETRO-
-SPED.
Não foram abordadas pela Instrução Normativa
algumas questões levantadas em consulta pública
realizada em 4 de junho de 2019, incluindo o
tratamento de itens importados ou adquiridos sob
outros regimes aduaneiros especiais que são
transferidos para o regime REPETRO-
Industrialização.
Os regulamentos delegam certa autoridade aos
Estados brasileiros, incluindo a criação de novos
códigos CFOP que descrevem transações
comerciais e a implementação do arquivamento
do Bloco K; portanto, a regulamentação tributária
estadual nessa área é esperada.
Nova portaria permite redução da alíquota do
Imposto de Importação para bens de capital de 15
de julho de 2019
Em 24 de junho de 2019, o Ministério da Economia
do Brasil promulgou a Portaria nº 309/2019,
estabelecendo novas regras sobre o regime de Ex-
tarifário. Embora a data de vigência da Portaria
tenha sido originalmente a data de publicação,
devido a preocupações levantadas pelos
produtores brasileiros, a data de vigência foi
adiada para 31 de agosto de 2019.
Sob o regime de Ex-tarifário, os impostos de
importação são reduzidos em bens de capital e
bens de informática e telecomunicações se não
houver produção nacional equivalente. Além
disso, os bens não devem ser incluídos na lista de
“Tarifa Externa Comum” publicada pelo Ministério
como parte do bloco comercial regional do
Mercosul.
A Portaria estende o regime de Ex-tarifário a ser
aplicado tanto a bens usados como a novos bens.
Os produtores brasileiros manifestaram
preocupação com a potencial perda de
competitividade se os produtos usados
importados puderem se beneficiar da redução do
imposto de importação no regime de Ex-tarifário.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 92
A Portaria não impõe limites de tempo à redução
da tarifa, o que configura um desvio das regras
anteriores que permitiam uma redução
temporária de dois anos, renovável mediante
solicitação. Surgiram preocupações com a
incerteza que uma redução permanente do
Imposto de Importação traria para a economia
local.
Por fim, a Portaria reduziu o tempo para interpor
recurso de 30 para 20 dias a partir da data de
indeferimento de um pedido de redução tarifária.
San Marino - retirada da lista de
paraísos fiscais de 3 de julho de 2019
As autoridades fiscais do Brasil publicaram em 27
de junho de 2019 a Instrução Normativa RFB
nº 1.896/2019, que remove San Marino da lista de
jurisdições de paraísos fiscais do País (black list).
A inclusão na lista negra do Brasil desencadeia
várias consequências tributárias, como a aplicação
imediata das regras de preços de transferência e
uma relação dívida/patrimônio reduzida de
acordo com as regras de capitalização restrita.
Além disso, a taxa normal de imposto retido na
fonte de 15% é aumentada para 25% para
remessas feitas a uma jurisdição de paraíso fiscal.
A mudança é aplicável a partir de 27 de junho de
2019. Após a exclusão de San Marino, 61 países
permanecem na black list do Brasil; além disso,
regimes de 11 países estão incluídos na lista cinza
do Brasil de regimes fiscais privilegiados.
Dedutibilidade de pagamento de royalties para
acionistas estrangeiros de 28 de junho de 2019
As autoridades fiscais do Brasil publicaram a
Solução de Consulta COSIT nº 182/2019, em 21 de
junho de 2019, esclarecendo a dedutibilidade,
para fins de imposto de renda de pessoa jurídica,
dos pagamentos de royalties cross-border para a
distribuição ou comercialização de software por
uma entidade brasileira para acionistas
estrangeiros dentro de um mesmo grupo.
As autoridades fiscais adotam a posição na
Solução de Consulta de que a legislação que prevê
a indedutibilidade dos pagamentos de royalties
cross-border se aplica apenas aos pagamentos
feitos a acionistas diretos, porque o termo
“parceiro” em direito comercial se refere a uma
pessoa física ou jurídica residente ou não
residente que detém uma participação direta na
pessoa jurídica brasileira responsável pelos
pagamentos.
A Solução de Consulta COSIT nº 182/2019
esclarece que a regra de indedutibilidade deriva
do fato de que os pagamentos de royalties feitos
aos acionistas diretos não atendem aos critérios
gerais de dedutibilidade previstos na legislação
tributária brasileira, ou seja, eles não são
necessários, usuais ou conectados ao negócio. A
posição adotada pelas autoridades fiscais é de que
os royalties geralmente são pagos a terceiros e de
que não há justificativa comercial para o
pagamento de royalties aos acionistas.
A Solução de Consulta conclui que os pagamentos
de royalties feitos a acionistas indiretos são
dedutíveis, desde que sejam cumpridas as demais
condições especificadas na legislação tributária.
A aplicação prática da Solução de Consulta deve
ser considerada caso a caso, pois isso pode variar
de acordo com a natureza específica do contrato
de royalties.
Brasil e Uruguai - acordo para evitar a dupla
tributação 24 de junho de 2019
O Brasil e o Uruguai assinaram um novo acordo
para evitar a dupla tributação em 7 de junho de
2019 que contém medidas relacionadas ao BEPS,
conforme estabelecido na Convenção Multilateral
da OCDE (MLI) para implementar os padrões
mínimos do BEPS (o Uruguai assinou o MLI,
embora o Brasil ainda não o tenha feito). Os
governos do Brasil e do Uruguai devem aprovar o
novo tratado tributário para que possa entrar em
vigor.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 93
O novo tratado inclui um teste de objetivo
principal (principal purpose test) e uma cláusula
de limitação de benefícios. Também contém um
artigo sobre entidades fiscalmente transparentes,
que declara que a renda obtida por ou através de
uma entidade fiscalmente transparente será
considerada como renda de um residente de um
Estado contratante, mas apenas na medida em
que a renda for tratada, para fins de tributação
por esse Estado, como a renda de um residente
desse Estado. O tratado também contém
alterações no artigo de estabelecimento
permanente e no artigo sobre resolução de
disputas.
O tratado prevê as seguintes alíquotas de imposto
retido na fonte:
• Dividendos: será aplicada uma alíquota de 10%
aos dividendos pagos a uma empresa que
detenha diretamente pelo menos 25% do
capital da empresa pagadora por pelo menos
365 dias antes da data de pagamento do
dividendo; caso contrário, a alíquota será de
15%.
• Juros: 15%.
• Royalties: 10%, mas uma alíquota de 15% será
aplicada aos royalties pagos pelo uso de marca
registrada.
• Taxas de serviços técnicos: será aplicada uma
alíquota de 10% aos pagamentos feitos por
serviços gerenciais, técnicos ou de consultoria
e assistência técnica.
Em vez de tratar os serviços técnicos como
royalties (assim como a maioria dos tratados
existentes no Brasil), a tributação de tais serviços é
estabelecida em um artigo separado, permitindo
que o Estado de origem aplique o imposto retido
na fonte.
Tribunal determina a não incidência de
contribuições previdenciárias sobre SOP e RSUs de
17 de junho de 2019
Em 29 de maio de 2019, um tribunal brasileiro
emitiu uma decisão declarando que as opções de
compra de ações (SOP) e as unidades de ações
restritas (RSUs) concedidas por um empregador a
seus funcionários são de natureza comercial e não
devem ser tratadas como compensação pela qual
contribuições previdenciárias deveriam ser pagas
pelo empregador.
O contribuinte, uma subsidiária brasileira de uma
empresa norte-americana, interpôs um processo
argumentando que as SOP e RSUs concedidas
pela empresa norte-americana a seus
empregados brasileiros não devem ser
caracterizadas como remuneração (mediante
concessão, exercício ou subsequente venda de
ações), em que o contribuinte seria obrigado a
pagar contribuições previdenciárias brasileiras. O
contribuinte argumentou que as SOP e RSUs
emitidas sob planos de ações não devem ser
consideradas como remuneração, pois os planos
são discricionários, a participação é voluntária, o
ganho futuro é incerto e indeterminado, a
concessão não é relacionada ao desempenho, eles
representam risco para os indivíduos, dado o
subjacente risco potencial intrínseco às ações, e o
ganho potencial do participante deriva do sucesso
dos negócios e não do trabalho realizado em
benefício da empresa.
O tribunal decidiu em favor do contribuinte e
concedeu o pedido do contribuinte para
restituição das contribuições previdenciárias
pagas nos cinco anos anteriores. O tribunal
concordou com o contribuinte que as SOP e RSUs
não devem ser caracterizadas como remuneração,
mas como uma transação comercial, mesmo que
as partes tenham uma relação de trabalho.
Nos últimos anos, as autoridades fiscais brasileiras
impuseram contribuições previdenciárias para
planos de remuneração baseados em opção de
compra de ações com base na ausência de certas
características típicas de contratos comerciais.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 94
Além disso, o Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais (CARF) decidiu na maioria dos
seus casos que, para ser caracterizada como uma
operação comercial, devem estar presentes nos
planos de remuneração com base em opção de
compra de ações três elementos: risco financeiro,
pagamento do preço de exercício e participação
voluntária. Como consequência, houve casos em
que o CARF decidiu que os planos de
remuneração com base em SOP devem ser
considerados como remuneração com base no
fato de que pelo menos um dos três elementos
está ausente.
No caso em questão, o tribunal não levou em
consideração as diferenças conceituais entre as
SOP e as RSUs. Curiosamente, esta é a primeira
decisão judicial que decidiu em favor de um
contribuinte com relação às RSUs (há outro caso
recente de SOP que decidiu em favor do
contribuinte). É provável que as autoridades fiscais
brasileiras apelem da decisão.
Acordo de intercâmbio de informação com a Suíça
e o Reino Unido entra em vigor de 7 de junho de
2019
Dois decretos presidenciais aprovados em 30 de
maio de 2019 promulgaram intercâmbio de
informações sobre matéria tributária (TIEAs) com
a Suíça e o Reino Unido no direito interno
brasileiro.
O Decreto Presidencial nº 9.814/2019 promulgou a
TIEA Brasil-Suíça. O acordo foi assinado em 2015 e
entrou em vigor em 4 de janeiro de 2019, embora
o decreto presidencial fosse necessário para
colocar totalmente em vigor a TIEA para fins da
legislação nacional do Brasil. A TIEA geralmente
inclui disposições sobre o intercâmbio de
informações mediante solicitação,
confidencialidade e um procedimento de acordo
mútuo.
O Decreto Presidencial nº 9.815/2019 promulgou
também a TIEA Brasil-Reino Unido. O acordo foi
assinado em 2012 e entrou em vigor em 8 de
janeiro de 2019, embora o decreto presidencial
fosse necessário para colocar totalmente a TIEA
em vigor para fins da legislação nacional do Brasil.
A TIEA inclui disposições sobre troca de
informações a pedido, trocas espontâneas,
exames fiscais no exterior, confidencialidade e
acordo mútuo e procedimentos de assistência
mútua.
O Brasil também é signatário da Convenção
Multilateral sobre Assistência Administrativa
Mútua em Matéria Tributária (conforme alterações
pelo protocolo de 2010), assim como a Suíça e o
Reino Unido. A convenção entrou em vigor no
Brasil em 1º de outubro de 2016.
Novo requisito de divulgação para operações de
criptoativo de 10 de maio de 2019
Em 3 de maio de 2019, as autoridades tributárias
brasileiras emitiram a Instrução Normativa RFB
nº 1.888/2019 (NR nº 1.888/2019), que estabelece
um novo requisito de divulgação eletrônica para
operações envolvendo criptoativos, vigente a
partir de 1º de agosto de 2019. Mais informações
sobre o formato do relatório serão fornecidas
pelas autoridades fiscais no prazo de 60 dias a
partir da data de promulgação da NR
nº 1.888/2019 (3 de maio de 2019). A NR é a
primeira orientação das autoridades tributárias
que trata especificamente de criptoativos e trocas
de criptoativos.
A NR define um criptoativo como uma
representação digital de valor denominada em
sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser
expresso em moeda soberana local ou
estrangeira, transacionado eletronicamente com a
utilização de criptografia e de tecnologias de
registros distribuídos. Um criptoativo pode ser
utilizado como forma de investimento,
instrumento de transferência de valores ou acesso
a serviços, não constituindo moeda de curso legal.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 95
O novo requisito de divulgação é aplicável ao
seguinte:
• Exchange de criptoativos domiciliados no
Brasil, que são definidos como entidades
legais que oferecem serviços de
intermediação, negociação e custódia
relacionados a criptoativos.
• Pessoas físicas ou jurídicas residentes ou
domiciliadas no Brasil envolvidas em
operações de criptoativos (que excedem um
valor agregado deR$30.000 em uma base
mensal) que são realizadas através de
exchange domiciliada no exterior ou que não
são realizadas em exchange. “Operações” são
definidas como a venda, compra, troca ou
doação de criptoativos; a transferência de
criptoativos para uma troca; a retirada de
criptoativos de uma exchange; ou
arrendamento temporário, pagamento em
espécie, emissão ou outras operações que
resultem na transferência de um ativo
criptográfico.
A NR nº 1.888/2019 introduz uma obrigação
mensal de divulgar relatório eletrônico com as
operações realizadas por bolsas brasileiras,
pessoas físicas e jurídicas residentes ou
domiciliadas no Brasil, que não sejam realizadas
por meio de troca. As seguintes informações
devem ser fornecidas:
• Data da transação.
• Tipo de transação.
• Informações sobre o detentor dos criptoativos
usados na operação (nome, nacionalidade,
residência fiscal, endereço e número de
identificação fiscal).
• Criptoativos usados na operação.
• Quantidades negociadas.
• Valor da operação (em reais).
• Valor da taxa de serviço, se aplicável.
• Endereço da wallet, se aplicável.
Além das informações acima, pessoas físicas e
jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que
realizam operações por exchange domiciliado no
exterior precisam fornecer determinadas
informações para identificar a operação.
O prazo para envio das informações é o último dia
útil do mês seguinte ao mês em que as transações
foram realizadas. A NR entra em vigor a partir de
agosto de 2019; portanto, o primeiro lote de
informações precisará ser divulgado até o final de
setembro de 2019.
As exchanges brasileiras também precisam
divulgar as seguintes informações em um arquivo
eletrônico anual em relação a cada um de seus
clientes (em 31 de dezembro de cada ano):
• O saldo de moedas fiduciárias (em reais).
• O saldo de cada espécie de criptoativo.
• O custo, em reais, de cada criptoativo.
O prazo para envio será o último dia útil de janeiro
do ano subsequente.
Sanções
A penalidade aplicável por um atraso na
apresentação dos relatórios mensais e anuais é de
R$100 por mês de atraso para pessoas físicas e
R$1.500 por mês de atraso para pessoas jurídicas
(reduções podem ser aplicadas em certos casos).
A penalidade aplicável ao envio de informações
incompletas ou incorretas é de 1,5% do valor das
operações não reportadas para pessoas físicas e
de 3% do valor das operações reportadas
incorretamente para pessoas jurídicas (reduções
podem ser aplicadas em certos casos).
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 96
Comentários
É a primeira vez que as autoridades tributárias
brasileiras reconhecem, por meio de uma NR,
criptoativos e trocas de criptoativos. Antes da
promulgação da NR nº 1.888/2019, as autoridades
fiscais haviam publicado sua posição inicial sobre
moeda virtual por meio de um conjunto de
perguntas e respostas sobre a declaração de
imposto individual brasileira, com vigência a partir
do exercício fiscal de 2016, que prevê que a
moeda virtual seja tratada como um ativo
financeiro para fins de divulgação de ativos
financeiros na devolução de impostos.
A NR imporá obrigações adicionais de
conformidade a indivíduos e entidades legais que
realizam operações em criptomoeda e
criptoativos, que visam impedir a negociação
anônima de tais ativos, exigindo as identidades
das partes envolvidas. Atualmente, o Banco
Central (BACEN) não regula esse tipo de transação,
embora tenha declarado (por meio do
Comunicado nº 31.379/2017) que está
monitorando de perto as moedas virtuais e, se
necessário, poderá tomar as medidas
relacionadas a elas oportunamente.
Em 18 de junho de 2019, as autoridades
tributárias brasileiras emitiram dois Atos
Declaratórios Executivos COPES (nº 1 e nº 2),
fornecendo orientações adicionais sobre os
relatórios aplicáveis ao novo requisito de
divulgação eletrônica para todas as operações
envolvendo criptoativos.
O Ato Declaratório Executivo COPES nº 1 aprovou
o manual de instruções de divulgação eletrônica,
que exige que a obrigação de relatório mensal
seja arquivada eletronicamente através do
sistema e-CAC (um portal on-line através do qual
os contribuintes e as autoridades fiscais
brasileiras se comunicam). O Ato Declaratório
Executivo COPES nº 2 fornece regras de
formatação para as informações que devem ser
divulgadas.
Estado de São Paulo introduz incentivo de ICMS
para fabricantes de automóveis de 14 de março
de 2019
Um decreto promulgado pelo Estado de São Paulo
em 8 de março de 2019 e com vigência imediata
(Decreto nº 64.130/2019) introduz um incentivo de
ICMS (IVA) para fabricantes de automóveis que
investem na expansão ou criação de plantas
industriais ou no desenvolvimento de novos
produtos em São Paulo. A duração do incentivo
será determinada caso a caso e dependerá dos
termos da negociação de cada projeto de
investimento e aprovação do governo.
O novo incentivo (“IncentivAuto”) concede uma
redução de até 25% do saldo mensal de ICMS
devido ao Estado, ou seja, o valor do ICMS mensal
a pagar após a subtração dos créditos de ICMS,
dependendo da análise e aprovação do governo
pelo projeto de investimento.
Para se qualificar para o incentivo, a montadora
deve investir mais de R$1 bilhão e gerar pelo
menos 400 novos postos de trabalho no Estado de
São Paulo.
Comentários
O IncentivAuto pode não ser tão eficaz quanto o
governo espera em termos de incentivar os
fabricantes de automóveis de São Paulo existentes
a expandir suas fábricas no Estado ou as
montadoras de outros Estados para estabelecer
algumas ou todas as suas atividades industriais
em São Paulo. Nos casos em que a empresa
automotiva possui saldo de crédito acumulado de
ICMS (o que significa que não há ICMS mensal
líquido a pagar), a empresa não poderá se
beneficiar do principal incentivo do programa, que
é a redução de até 25% do saldo mensal de ICMS a
pagar.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 97
Esclarecidos itens da legislação de preços de
transferência de 5 de fevereiro de 2019
A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou, em 30
de janeiro de 2019, a Instrução Normativa (IN)
nº 1.870/19, que esclarece o momento em que os
contribuintes devem calcular o método de preço
de transferência e o momento em que um ajuste
de preço de transferência deve ser incluído no
lucro tributável para fins de Imposto de Renda de
Pessoa Jurídica (IRPJ). A IN nº 1.870/19, que revisa
uma IN emitida em 2012, também faz pequenas
alterações na redação e terminologia dos
regulamentos de preços de transferência. A nova
orientação aplica-se a partir da data de
publicação.
Ao determinar se uma transação entre partes
relacionadas está alinhada com as regras de
preços de transferência do Brasil, é feita uma
comparação entre o “preço praticado” (ou seja, o
preço na transação relevante) e o preço
comparável (ou seja, o “preço-
-parâmetro” baseado na legislação brasileira de
preço de transferência). Os métodos a seguir são
usados para determinar o preço comparável em
uma operação: o Preço de Revenda menos Lucro
(PRL), o Preço Independente Comparável (PIC), o
Custo de Produção mais Lucro (CPL) e os métodos
de commodities (PCI e PCEX).
As principais alterações feitas pela IN nº 1.870/19
podem ser resumidas da seguinte forma:
Método PRL
O preço parâmetro deve ser determinado no
momento do consumo efetivo, levando em
consideração o custo do estoque inicial e as
compras do ano fiscal menos o custo do
fechamento do estoque (ou seja, o custo dos
produtos vendidos).
Para fins do cálculo do método PRL e
determinação do preço parâmetro médio (ou seja,
o preço comparável), as exportações devem ser
excluídas.
Eventuais ajustes de preço de frete e seguro
internacional não são excluídos do custo dos
produtos vendidos para fins da análise da
rentabilidade bruta.
Métodos PIC e CPL
O preço comparável deve ser determinado no
ano-calendário em que a importação é realizada,
mesmo que seja feito qualquer ajuste no preço de
transferência no momento em que o bem, serviço
ou direito importado for consumido. O mesmo
procedimento se aplica onde o método CPL é
utilizado.
Segundo a IN de 2012, não estava claro se
determinadas compras e vendas entre terceiros
nos quais o comprador ou o vendedor estavam
relacionados à entidade brasileira poderiam ser
usadas para a análise do PIC. A IN nº 1.870/19
esclarece que as operações com terceiros podem
ser utilizadas independentemente de as partes
estarem relacionadas à entidade brasileira.
Métodos de commodities (métodos
PCI e PECEX)
Anteriormente, os produtos calculados pelos
métodos PCI e PCEX eram: (a) os listados no
Anexo I (mercadorias e códigos fiscais
harmonizados) da IR de 2012, desde que os preços
fossem negociados em uma das bolsas listadas no
Anexo II (lista de bolsas de valores), ou
determinadas pelas instituições listadas no
Anexo III (lista de instituições setoriais de pesquisa
autorizadas); ou (b) produtos listados apenas nas
bolsas de valores do Anexo II. A IN nº 1.870/19
exclui a aplicabilidade dos métodos PCI e PCEX se
os produtos estiverem listados apenas nas bolsas
de valores do Anexo II.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 98
Impacto nos Juros sobre Capital Próprio (JSCP)
A IN nº 1.870/19 esclarece o momento em que
esse ajuste deve ser levado em consideração,
dependendo do método de preço de transferência
adotado. Se o excedente for calculado usando os
métodos PCI, PIC ou CPL, o impacto do ajuste será
em relação ao preço praticado no ano fiscal em
que a operação de importação em questão
ocorrer. Onde a PRL é usada, o impacto será em
relação ao preço praticado no ano fiscal de
consumo.
Margem de divergência
A IN nº 1.870/19 altera a base de cálculo da
margem de divergência do preço praticado para o
preço parâmetro. Esse procedimento deve
resultar em um maior ajuste dos preços de
transferência nas importações e em um menor
ajuste nas exportações.
A margem de divergência é um benefício
disponível em todos os métodos de preços de
transferência brasileiros, segundo os quais um
ajuste de preço de transferência não será
necessário se o preço praticado não exceder o
preço parâmetro em mais de 5% (a margem de
divergência para importação/exportação de
commodities onde os métodos PCI e PCEX são
usados é de apenas 3%).
Promulgados incentivos fiscais para P&D na
indústria automotiva de 11 de dezembro de 2018
Em 11 de dezembro de 2018, a Medida Provisória
nº 843/2018 (MP nº 843) foi aprovada e convertida
na Lei nº 13.755/2018, e publicada no Diário Oficial
da União na mesma data. A Lei nº 13.755/2018
introduz o programa “Rota 2030”, um programa
destinado a apoiar o desenvolvimento
tecnológico, a inovação, a proteção ambiental e a
qualidade na indústria automotiva no Brasil.
A Lei concede os seguintes incentivos fiscais por
um período de cinco anos:
• Redução de 1% ou 2% do IPI (IVA) em veículos
que atendem a certos requisitos relacionados
à eficiência energética e a outros indicadores
de desempenho.
• Uma dedução adicional de IRPJ para despesas
de P&D, equivalente a 34% de 30% a 45% das
despesas de P&D incorridas no Brasil (“Rota
2030”).
• Uma isenção de Imposto de Importação para
peças e componentes importados (onde não
há equivalente nacional disponível) para ser
usada na fabricação de produtos automotivos.
A Lei nº 13.755/2018 também estende certos
benefícios fiscais existentes relacionados ao IPI
para a indústria automotiva para empresas
localizadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste do Brasil.
Embora tenham sido feitas tentativas para incluir
benefícios fiscais adicionais na Lei após sua
conversão (que foram aprovados pelo presidente),
essas disposições foram vetadas e a Lei
nº 13.755/2018 mantém os benefícios e as
obrigações originalmente previstos na MP nº 843.
As medidas vetadas incluem: (i) utilização de
créditos tributários federais para compensar
contribuições previdenciárias até 2030; (ii) isenção
de IPI em componentes, chassis, peças e outras
matérias-primas da indústria automotiva
importadas por terceiros sob demanda de
fabricantes de automóveis; (iii) isenção de IOF
sobre operações para compra de carros elétricos
ou híbridos, de qualquer potência, por taxistas e
deficientes; e (iv) aumento dos incentivos fiscais
no âmbito do programa REINTEGRA.
A Lei nº 13.755/2018 geralmente entra em vigência
a partir de sua data de promulgação (11 de
dezembro de 2018), com as seguintes exceções:
• O programa “Rota 2030” entra em vigor a
partir de 1º de agosto de 2018.
• A redução da taxa de IPI de 1% ou 2% será
aplicada a partir de 2022.
Assuntos tributários
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• O regime de autopeças para peças sem
equivalente nacional será aplicado a partir de
1º de janeiro de 2019.
Troca de relatórios CbC iniciados de 10 de
dezembro de 2018
Em 27 de novembro de 2018, a Receita Federal
Brasileira (RFB) iniciou a troca de relatórios país a
país (Country by Country ou “CbC”) com outras
jurisdições por meio de acordos para a troca
automática de informações fiscais.
De acordo com a declaração da RFB, os relatórios
da CbC que cobrem informações para o ano civil
de 2016 estão sendo compartilhados entre o
Brasil e outras 38 jurisdições. As Ilhas Cayman,
Luxemburgo e Irlanda estão entre os países que já
enviaram relatórios da CbC para o Brasil. A RFB
também anunciou que espera trocar relatórios
CbC referentes ao ano-calendário 2017 com 55
países em março de 2019.
Os relatórios CbC foram adotados no Brasil em 28
de dezembro de 2016 através da Instrução
Normativa (NR) RFB nº 1.681 e estão incluídos na
declaração anual de imposto de renda da pessoa
jurídica. O relatório CbC brasileiro segue os
principais requisitos da ação 13 do projeto BEPS
da OCDE.
A lista completa de países com os quais o Brasil
assinou um acordo para compartilhar relatórios
CbC pode ser encontrada no site da OCDE.
Acesso a procedimento para acordo mútuo é
expandido de 10 de dezembro de 2018
Em 29 de novembro de 2018, as autoridades
fiscais do Brasil publicaram a Instrução Normativa
(IN) RFB nº 1.846/18, que substitui as orientações
anteriores emitidas em 2016 (IR nº 1.669/16) sobre
a aplicação do procedimento de acordo mútuo
(MAP) nos 33 tratados tributários do Brasil.
Sob a orientação anterior, os contribuintes
brasileiros para os quais uma decisão
administrativa ou judicial havia sido proferida com
relação a uma disputa de dupla tributação tiveram
acesso negado ao MAP. A IR nº 1.846/18 estende o
acesso ao mecanismo do MAP aos contribuintes
cujas disputas foram objeto de uma decisão
judicial.
Os esforços do Brasil em relação à implementação
do MAP estão alinhados com as recomendações
da OCDE sob a ação 14 do projeto BEPS (EBTT -
Erosão da Base Tributável e Transferência de
Lucros) (“Tornando os Mecanismos de Resolução
de Disputas Mais Efetivos”).
A IN nº 1.846/18 entra em vigência a partir da sua
data de publicação.
Orientação adicional divulgada sobre novos
incentivos fiscais de P&D para a indústria
automotiva de 22 de novembro de 2018
O governo brasileiro publicou o Decreto
nº 9.557/2018 em 9 de novembro de 2018, que
estabelece os requisitos mínimos e as penalidades
administrativas aplicáveis em caso de não
conformidade com relação ao seguinte:
• Importação e comercialização de veículos
novos.
• Importação de novas peças e componentes
automotivos sem equivalente nacional.
• O programa de incentivo fiscal “Rota 2030”.
O programa “Rota 2030”, estabelecido em 5 de
julho de 2018 pela Medida Provisória (MP)
nº 843/2018 (MP nº 843), é projetado para
promover o desenvolvimento tecnológico, a
inovação, a proteção ambiental e a qualidade na
indústria automotiva brasileira. Fabricantes,
importadores, fabricantes de autopeças e
empresas que realizam determinadas atividades
estratégicas de P&D relacionadas ao setor
automotivo no País podem ser elegíveis aos
seguintes incentivos fiscais principais por um
período de cinco anos, que pode ser renovado
duas vezes:
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 100
• Uma dedução adicional de imposto de renda
para despesas de P&D (equivalente a 34% de
30% a 45% das despesas de P&D incorridas no
Brasil) a partir de 1º de janeiro de 2019.
• Redução de 1% ou 2% do IPI sobre veículos
que atendem aos requisitos relacionados à
eficiência energética e outros indicadores de
desempenho a partir de 2022.
• Uma isenção de Imposto de Importação a
partir de 1º de janeiro de 2019 para peças e
componentes importados (em que não há
equivalente nacional disponível) a serem
utilizados na fabricação de produtos
automotivos.
O Decreto nº 9.557 também contém 11 anexos
que descrevem os códigos harmonizados
(incluindo peças e componentes) que podem ser
cobertos pelo Decreto, definições técnicas dos
termos do programa, uma descrição dos
benefícios fiscais e requisitos para a divulgação do
projeto de P&D.
A Câmara dos Deputados e o Senado votaram e
aprovaram a MP que institui o programa “Rota
2030”, e a medida está aguardando aprovação
presidencial.
O Decreto nº 9.557 entrou em vigor na data de sua
publicação.
Regime REPETRO-Industrialização é introduzido de
1º de novembro de 2018
O governo brasileiro emitiu um decreto (Decreto
nº 9.537/2018) em 24 de outubro de 2018 que
introduz o regime de industrialização REPETRO,
um tipo de regime REPETRO-SPED que se aplica à
fabricação doméstica de bens destinados à
exploração, ao desenvolvimento e à produção de
petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos
fluidos, o qual é projetado para beneficiar
empresas de exploração e produção de materiais
e empresas fornecedoras e subempreiteiras no
Brasil.
De modo geral, o regime REPETRO visa promover
atividades no setor de petróleo e gás, concedendo
uma suspensão de tributos federais que de outra
forma seriam aplicáveis à compra doméstica ou
importação de equipamentos específicos
utilizados nas atividades a montante por
empresas de petróleo e gás.
O regime REPETRO-Industrialização concede a
suspensão de certos tributos federais às empresas
brasileiras que importam ou adquirem localmente
matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem (mercadorias) a serem
utilizados na fabricação e produção dos produtos
finais
indicados como elegíveis para a REPETRO-
-SPED pelas autoridades fiscais brasileiras e suas
partes e peças. O regime REPETRO-
-Industrialização também suspende os tributos
para vendas locais dos produtos finais, um
benefício anteriormente não permitido pelo
REPETRO-SPED.
Para se qualificar para o benefício, a empresa
fabricante deve atender às condições
estabelecidas pela Receita Federal e fazer uma
solicitação formal para operar dentro do regime
REPETRO-Industrialização.
Os seguintes tributos federais estão suspensos
sob o regime:
• Imposto de Importação (II).
• IPI.
• PIS/COFINS (contribuições sociais) sobre
importações.
• PIS/COFINS (contribuições sociais) sobre
receitas.
A suspensão aplica-se por um ano e pode ser
prorrogada por mais quatro anos. O beneficiário
da suspensão do tributo será legalmente
responsável pelas mercadorias a serem usadas no
processo de fabricação a partir do momento em
que as mercadorias são desembaraçadas na
alfândega (para importação) ou a nota fiscal
eletrônica é emitida (para mercadorias adquiridas
localmente).
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 101
Se as mercadorias não forem utilizadas de acordo
com os requisitos do regime, a empresa fabricante
estará sujeita a um dos seguintes procedimentos:
• Exportação de mercadorias;
• Transferência para outro regime especial;
• Destruição das mercadorias, sob controle
aduaneiro, às custas da empresa; ou
• Retenção ou venda/doação de mercadorias no
mercado local com o pagamento dos impostos
suspensos, além de multas e juros.
As vendas domésticas dos produtos finais podem
ser realizadas sob uma suspensão de tributos e,
uma vez que a empresa adquirente use os
produtos finais para a exploração, o
desenvolvimento e/ou a produção de petróleo,
gás e outros hidrocarbonetos fluidos, a suspensão
será convertida em alíquota zero referente ao II e
PIS/COFINS e isenção tributária do IPI referente a
mercadorias e produtos finais.
O valor recebido por restos de matérias-
-primas, etc. derivados do processo de produção
estará sujeito à tributação.
As empresas que adquirem os produtos finais,
mas não os utilizam na exploração, no
desenvolvimento ou na produção de petróleo, gás
e outros hidrocarbonetos no prazo de três anos a
contar da data da aquisição, devem pagar todos
os tributos anteriormente suspensos, além de
multas e juros. Em certas situações, esse período
de três anos pode ser prorrogado por até 12
meses.
As suspensões fiscais concedidas sob o regime
REPETRO-Industrialização serão aplicadas a
importações qualificadas e aquisições locais de
mercadorias e vendas de produtos finais que
ocorram até 31 de dezembro de 2040.
Além disso, o Decreto nº 9.537/2018 autoriza a
migração de mercadorias adquiridas até 31 de
dezembro de 2017 sob o antigo regime REPETRO
(que está sendo extinto) para o regime REPETRO-
SPED, até 30 de junho de 2019.
Comentários
O Decreto nº 9.537/2018 entrou em vigência na
data de emissão (24 de outubro de 2018) e
esclarece a maior parte das regras e dos
requisitos gerais do regime REPETRO-
-Industrialização. No entanto, a Receita Federal
deverá regulamentá-lo, por meio de Instrução
Normativa, para que as empresas possam aplicar
o regime.
Discussões de propostas acerca da reforma
tributária brasileira estão em curso no Congresso
Nacional
O sistema tributário brasileiro, ao longo do tempo,
passou por muitas pequenas reformas tributárias,
realizadas por governos anteriores no intuito de
reduzir a complexidade e facilitar a geração de
novos negócios e a atração de investimentos
locais e estrangeiros.
Uma vez que a estrutura do sistema tributário
brasileiro é anterior à promulgação da
Constituição Federal em 1988, já há muito tempo
se faz necessária uma grande reforma para
articular a atividade tributária com a realidade dos
mercados brasileiro e mundial.
Para atender a essa demanda histórica, uma série
de propostas de emendas constitucionais
discutindo o tema estão em andamento no
parlamento brasileiro. O Congresso Nacional tem
dado sinais de que pretende pautar a discussão e
consequente votação da reforma tributária em
2020. O conteúdo das propostas caminha para a
construção de um cenário de simplificação
tributária com a fusão de impostos, redução de
obrigações acessórias a serem entregues pelos
contribuintes e extinção ou redução de incentivos
fiscais. Nesse sentido, elucidamos as principais
propostas apresentadas em 2019, a seguir
sumariadas:
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 102
a) Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
nº 45/2019: propõe a criação de um imposto
fixo (Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)) que
substitui os impostos sobre os segmentos de
consumo e serviços por apenas uma taxa de
imposto. Também sugere a criação de um
imposto seletivo (tributação de acordo com a
essencialidade dos produtos), o fim de todos
os incentivos fiscais e a aplicação de uma regra
de transição de dez anos para sua total
implementação.
b) PEC nº 110/2019: inclui no IBS, apresentado
pela PEC nº 45/2019, mais duas contribuições
(CIDE-Combustível e Salário-Educação) e a
também criação de um imposto seletivo. Há a
previsão de concessão de alguns incentivos
fiscais específicos e diferentes taxas de
imposto para segmentos econômicos diversos.
A regra de transição nesta proposta durará
cinco anos.
c) PEC nº 128/2019: mantém 80% das propostas
apresentadas pela PEC nº 45/2019. Prevê a
criação de dois impostos IVA (um federal e um
estadual), prevê a manutenção do IPI e sugere
a criação de impostos sobre movimentações
financeiras e a determinação de termo final a
incentivos fiscais.
d) Projeto do governo federal: a reforma
proposta pelo governo deve ser feita em
escala e estágios (processo de fatiamento da
reforma), começando com a simplificação dos
impostos federais e a equalização da carga
tributária.
Dada a pluralidade de propostas e diferenças
entre elas, é incipiente avaliar qual é o resultado
real da reforma tributária brasileira, podendo até
surgir novas teses no meio desse caminho de
discussões. Um tema que vale a pena ser
monitorado de perto por todos os contribuintes
brasileiros no próximo ano.
Exclusão do PIS e da COFINS da própria base de
cálculo – repercussão geral reconhecida pelo STF
de 18 de outubro de 2019
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a
repercussão geral do Recurso Extraordinário (RE)
nº 1.233.096, que pretende discutir a
constitucionalidade da inclusão do PIS e da
COFINS na própria base de cálculo, ou seja, a
chamada incidência dos tributos sobre eles
mesmos.
A matéria desse recurso vem na esteira de uma
série de teses que vêm sendo apresentadas pelos
contribuintes em feitos judiciais em diversos
tribunais pátrios, derivadas do julgamento
histórico do RE nº 574.706, em que o STF
entendeu que o ICMS não deve incidir sobre a
base de cálculo do PIS e da COFINS.
Ainda sobre o RE nº 574.706, vale dizer que se
encontra atualmente em fase de embargos de
declaração, apresentados pela União, que
propõem a modulação dos efeitos do julgado a
fim de conter os prejuízos aos cofres públicos que
adviriam da aplicação irrestrita da decisão pelos
contribuintes e uma tentativa de rediscussão do
método de cálculo para aplicação do ICMS a pagar
em vez do destacado, como decidido pelos
ministros da corte. O julgamento dos embargos de
declaração estava previsto para dezembro de
2019, porém foi retirado da pauta, sem previsão
de data para ocorrer.
Na tese derivada da exclusão do PIS e da COFINS
sobre sua própria base, a defesa apresentada
pelos contribuintes segue a mesma tese de
argumentação da ação referente à exclusão do
ICMS, ou seja, o PIS e a COFINS se caracterizam na
cadeia de incidência dos tributos como ônus
repassável dos produtos vendidos por uma
determinada empresa. Portanto, os valores
destacados pelo contribuinte das contribuições
não representam ingresso de receita bruta, fato
gerador do PIS e da COFINS, devendo, portanto,
ser excluídos das próprias bases.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 103
Em que pese haver pendência do julgamento
desse leading case, nota-se que já há um
movimento intenso por parte do governo federal
de realizar uma reforma tributária que culmine na
criação de um tributo único e na eliminação do PIS
e da COFINS, que deixaram de ser interessantes,
do ponto de vista de arrecadação, com as recentes
decisões judiciais que, além de reconhecerem a
exclusão do ICMS na base do PIS e da COFINS,
decidiram também a relativização do conceito de
insumos, abrindo possibilidades diversas aos
contribuintes de reduzirem suas cargas
tributárias.
Sem dúvida, a tese da exclusão do PIS e da COFINS
da própria base é um assunto que deve ser
acompanhado de perto por todos os
contribuintes, que devem avaliar sua viabilidade
no contexto futuro da reforma tributária em
discussão.
Possibilidade de crédito de IPI em aquisições
de insumos isentos da Zona Franca de Manaus
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu
em 24 de abril de 2019, através do Julgamento do
Recurso Extraordinário nº 592.891, em sede de
repercussão geral, ou seja, com efeito de decisão
vinculante às demais instâncias da justiça
brasileira, que é legítima a possibilidade de
contribuintes localizados em todo o território
brasileiro aproveitarem créditos de IPI (que se
enquadra na sistemática não cumulativa de
apuração do tributo) em aquisições de insumos
cujos fornecedores estão localizados na Zona
Franca de Manaus (ZFM).
O benefício concedido às empresas enquadradas
no Regime Especial da ZFM prevê, entre outras
benesses, a isenção de IPI nas vendas para o
restante do território nacional. No entendimento
antigo, uma vez que se trata de operação isenta,
esta não seria passível de crédito pelo contribuinte
adquirente quando da entrada dos bens em seu
estabelecimento.
Os argumentos que fundamentam a decisão da
Suprema Corte são de que a ZFM é regime de
tributação especialíssimo, criado no âmbito da
Constituição Federal de 1988, e sob a ótica dos
princípios constitucionais e tributários de
desenvolvimento regional e de fomento da
economia local. Esses pressupostos permitiriam o
crédito de IPI pelo adquirente de insumos que
opta por fornecedores desse regime.
Vale dizer que a possibilidade de crédito
presumido de IPI abarcada pela decisão não é
extensível às demais regiões do Brasil, tampouco
abarca outras operações sem destaque de IPI,
como tributação à alíquota zero ou outras
modalidades de não tributação.
Por fim, ressaltamos que a decisão do STF não
teve ainda o seu trânsito em julgado e que, em 4
de outubro de 2019, a Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN) apresentou embargos de
declaração sobre o tema, pedindo, entre outras
coisas, esclarecimentos acerca da aplicabilidade
da decisão do STF.
Assuntos tributários
Principais temas editados em 2019
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 104
O
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 105
Os projetos individuais do Financial Accounting
Standards Board (FASB) e do International
Accounting Standards Board (IASB) estão
apresentados nas próximas páginas, refletindo as
revisões de agendas e cronogramas do FASB e
IASB e o progresso ocorrido nesses projetos desde
a emissão da última publicação.
Projetos Individuais do FASB
Estrutura Conceitual – Elementos
Status: deliberações iniciais.
O objetivo do projeto é desenvolver uma estrutura
conceitual aprimorada que forneça uma base
sólida para o desenvolvimento futuro de normas
contábeis. Essa estrutura é essencial para cumprir
o objetivo do Board de desenvolver Normas
baseadas em princípios, internamente
consistentes e que levem a relatórios financeiros
que forneçam informações que os provedores de
capital precisam para tomar decisões. A nova
estrutura do FASB se baseará na estrutura
existente.
Na última reunião do Board realizada no dia 19 de
junho de 2019, o Board tomou as seguintes
decisões:
1. Os conceitos “identificável” e “separabilidade”
devem ser incluídos nos parágrafos
explicativos da definição de ativos para ajudar
a avaliar se o item intangível atende à
definição de ativo.
2. O termo “controle” não deve ser incluído na
definição de ativo.
Próximos passos: o staff continuará a desenvolver
conceitos relacionados a elementos das
demonstrações financeiras.
Estrutura Conceitual – Mensuração
Status: deliberações iniciais.
O Board decidiu o seguinte relacionado à
mensuração inicial:
O Board discutiu uma abordagem para o
desenvolvimento de um capítulo proposto sobre a
mensuração da FASB Concepts Statement nº 8,
Estrutura Conceitual para Relatórios Financeiros.
O Board não tomou nenhuma decisão.
Próximos passos: o staff continuará a desenvolver
conceitos relacionados ao estabelecimento de
Normas para a determinação da mensuração.
Estrutura Conceitual - Apresentação
Status: deliberações sobre o exposure draft.
Em 11 de agosto de 2016, o Board emitiu um
capítulo FASB Concepts Statement nº 8, Estrutura
Conceitual para Relatórios Financeiros - Capítulo 7,
Apresentação. O prazo para recebimento de
cartas comentários foi 9 de novembro de 2016.
Em reunião ocorrida no dia 3 de maio de 2017, o
Board discutiu o projeto geral e adicionou à sua
agenda técnica um projeto sobre elementos. O
Board também discutiu os comentários recebidos
nas cartas comentários no capítulo proposto da
FASB Concepts Statement sobre apresentação.
Próximos passos: o Board começará as delibações
no capítulo proposto em uma próxima reunião.
Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido
(Incluindo Dívidas Convertíveis)
Status: deliberações sobre o exposure draft.
O Board decidiu adicionar à sua agenda um
projeto sobre distinção dos passivos e do
patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a
compreensão e reduzir a complexidade (sem
perda de informações para os usuários) que se
concentraria na indexação e liquidação (no
contexto da exceção do escopo derivado), dívida
convertível, divulgações e ganhos por ação.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 106
Em última reunião ocorrida no dia 6 de junho de
2018, o Board forneceu orientação para futuras
pesquisas do projeto no que se refere aos
caminhos para (1) contabilizar os instrumentos
conversíveis e (2) determinar se os instrumentos
são indexados ao estoque próprio de uma
entidade (referido como indexação) dentro do
contexto de exceção de escopo de derivativo.
Na última reunião do Board realizada no dia 19 de
junho de 2019, o Board tomou as seguintes
decisões:
1. Modificar o escopo da Seção 815-40-50,
Derivativos e Hedge - Contratos no
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade -
Divulgação, para aplicação apenas a
instrumentos derivativos freestanding. As
características de derivativos embutidos não
estariam sujeitas às exigências da Seção 815-
40-50.
2. Manter o texto existente relacionado à
frequência de divulgação para instrumentos
conversíveis na Seção
470-20-50, Dívida - Dívida com Conversão e
Outras Opções - Divulgação.
3. Esclarecer que uma entidade deveria usar o
preço médio por ação ao calcular o
denominador do lucro diluído por ação para
contratos se houver variabilidade nos preços
ou na quantidade de ações a serem emitidas.
4. Alterar sua decisão anterior para realizar uma
correção técnica no parágrafo
470-20-25-2 que teria esclarecido que uma
entidade deveria considerar os Tópicos 480,
Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido, e
815, Derivativos e Hedge, para fins de
classificação da opção de compra de ações
separada.
5. Esclarecer que o limite remoto na Seção 815-
40-25, Derivativos e Hedge - Contratos no
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade -
Reconhecimento, é aplicável à probabilidade
de ocorrência de eventos contingentes que
poderiam causar a liquidação do caixa
líquido, não a probabilidade de liquidação do
caixa líquido.
6. Esclarecer que os pagamentos de multas,
caso a entidade deixe de realizar
arquivamentos em tempo hábil na U.S.
Securities and Exchange Commission, não
impediriam a classificação do patrimônio
líquido de acordo com o parágrafo 815-40-25-
10(d), uma vez que não resultariam na
liquidação de um contrato.
Análise de Custos e Benefícios
O Board concluiu que recebeu informações e
análises suficientes para tomar uma decisão
fundamentada sobre os custos percebidos das
mudanças e que os benefícios esperados
justificariam os custos esperados das alterações
na Atualização proposta.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
preparar uma minuta da Atualização de Normas
Contábeis proposta para votação através de voto
escrito, com um período para comentários de 75
dias.
Distinguindo Passivo de Patrimônio Líquido
(Incluindo Dívidas Convertíveis)
Status: deliberações iniciais.
O objetivo deste projeto é melhorar a
compreensão e reduzir a complexidade (sem
perda de informações para os usuários) da
contabilização de instrumentos com
características de passivo e patrimônio líquido
(incluindo dívidas convertíveis).
Em reunião realizada no dia 31 de julho de 2019, o
Board emitiu a Atualização de Normas Contábeis
proposta, Dívida - Dívida com Conversão e Outras Opções (Subtópico 470-20) e Derivativos e Hedge - Contratos no Patrimônio Líquido Próprio da Entidade (Subtópico 815-40): Contabilização de Instrumentos Conversíveis e Contratos no Patrimônio Líquido Próprio da Entidade. O prazo para recebimento de cartas-
comentário foi 14 de outubro de 2019.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 107
• Realizar o download da Atualização de Normas
Contábeis proposta, Dívida - Dívida com
Conversão e Outras Opções (Subtópico 470-20)
e Derivativos e Hedge - Contratos no
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade
(Subtópico 815-40): Contabilização de
Instrumentos Conversíveis e Contratos no
Patrimônio Líquido Próprio da Entidade.
• Ler as cartas-comentário relacionadas à
Atualização de Normas Contábeis proposta.
Próximos passos: após o encerramento do
período para comentários, o Board irá considerar
o feedback da carta-comentário sobre a
Atualização proposta.
Ativos Intangíveis Identificáveis e Contabilidade
Subsequente para o Ágio
Status: deliberações iniciais.
O objetivo deste projeto é revisitar a contabilidade
subsequente do ágio e ativos intangíveis
identificáveis amplamente para todas as
entidades. Isso inclui considerações para melhorar
a utilidade de decisão da informação e
reequilibrar os fatores de custo-
-benefício.
Em reunião realizada no dia 24 de outubro de
2018, o Board discutiu o projeto de pesquisa
sobre a contabilização subsequente de ágio e a
contabilização de certos ativos intangíveis
identificáveis em uma combinação de negócios.
Em 9 de julho de 2019, o staff emitiu um Convite
para Comentário a fim de obter comentários
formais das partes interessadas, com foco nas
entidades públicas, relacionados à contabilização
subsequente de ágio, à contabilização de certos
ativos intangíveis identificáveis e ao escopo do
projeto com relação a esses tópicos. O Board
concedeu um período para comentários de 90
dias, sendo o prazo para recebimento de
comentários 7 de outubro de 2019.
O Board decidiu adicionar outro projeto à sua
agenda técnica e orientou o staff a elaborar um
Convite para Comentários a fim de obter
informações formais das partes interessadas
sobre a contabilização subsequente do ágio, a
contabilização de certos ativos intangíveis
identificáveis e o escopo do projeto naqueles
tópicos.
Próximos passos: o staff emitiu um Convite para
Comentário a fim de obter comentários formais
das partes interessadas relacionados à
contabilização subsequente de ágio, à
contabilização de certos ativos intangíveis
identificáveis e ao escopo do projeto com relação
a esses tópicos. O Board concedeu um período
para comentários de 90 dias, sendo o prazo para
recebimento de comentários 7 de outubro de
2019.
O Financial Accounting Standards Board (FASB)
conduziu uma mesa-redonda pública em 15 de
novembro de 2019 para obter opiniões sobre seu
recente Convite para Comentário sobre os ativos
intangíveis identificáveis e a contabilização
subsequente de ágio.
Contabilização pela Joint Venture de Ativos Não
Monetários Contribuídos pelos Investidores
Status: deliberações iniciais.
O objetivo deste projeto é endereçar a
contabilização de ativos não monetários, incluindo
negócios, contribuídos para uma joint venture nas
demonstrações financeiras individuais da joint
venture.
Na reunião do Board realizada em 18 de setembro
de 2019, este decidiu incluir na sua agenda técnica
um projeto relacionado à contabilização pela joint
venture da mensuração inicial de contribuições de
ativos não monetários feitas para a joint venture.
Em reunião ocorrida no dia 18 de setembro de
2019, o Board realizou a seguinte decisão:
Acrescentar o projeto de Contabilização pela Joint
Venture de Ativos Não Monetários Contribuídos
pelos Investidores na sua agenda técnica.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 108
Próximos passos: o Board instruiu o staff a realizar
mais pesquisas.
Melhorias na Codificação
Status: exposure draft.
O objetivo deste projeto é fornecer atualizações e
melhorias regularmente ao FASB Accounting
Standards Codification com base nos comentários
recebidos das partes interessadas.
Em reunião ocorrida no dia 11 de abril de 2018, o
Board realizou as seguintes decisões:
Eliminação de Certas Orientações Especiais
Desatualizadas no Subtópico 942-740 para as
Reservas para Créditos de Liquidação Duvidosa de
Poupança e Empréstimos
O Board redeliberou as alterações na proposta de
Atualização de Normas Contábeis, Correções
Técnicas e Melhorias para o Tópico 942, Serviços
Financeiros - Depositário e Crédito: Eliminação de
Certas Orientações para Reservas de Poupança, e
tomou as seguintes decisões:
Orientação Relacionada ao Método de
Contabilização da Reserva
O Board decidiu manter as orientações
relacionadas ao método de contabilização de
dívidas incobráveis para fins de imposto de renda.
Controlador da Circular Bancária de
Moeda 202
O Board afirmou sua decisão de substituir as
orientações relacionadas à Circular 202.
Data efetiva
O Board afirmou que as alterações entrarão em
vigor após a emissão final de uma Atualização de
Normas Contábeis.
Transição
O Board afirmou que as alterações não incluirão
divulgações de transição.
Próximos passos: o staff espera que uma minuta
de exposição contendo o próximo ciclo de
melhorias de codificação propostas seja emitida
no final do quarto trimestre de 2019.
Melhorias na Codificação: Instrumentos
Financeiros
Status: norma final.
O objetivo deste projeto é esclarecer e melhorar
as áreas de orientação relacionadas às três
Atualizações de Normas Contábeis recentemente
publicadas:
a) Atualização nº 2016-13, Instrumentos
Financeiros - Perdas em Créditos (Tópico 326):
Mensuração de Perdas em Créditos em
Instrumentos Financeiros.
b) Atualização nº 2017-12, Derivativos e Hedge
(Tópico 815): Melhorias Direcionadas à
Contabilização de Atividades de Hedge.
c) Atualização nº 2016-01, Instrumentos
Financeiros - Geral (Subtópico 825-10):
Reconhecimento e Mensuração de Ativos
Financeiros e Passivos Financeiros.
Próximos passos: a expectativa de emissão da
norma será no 4 trimestre de 2019.
Melhorias na Codificação: Instrumentos
Financeiros - Perdas de Crédito (Divulgação
“Vintage”: Baixas Brutas e Recuperações Brutas)
Status: deliberações iniciais.
Melhorias na Codificação: Contabilidade de Hedge
Status: exposure draft.
O objetivo deste projeto é fazer melhorias na
Codificação relacionadas aos assuntos discutidos
nas reuniões do Board de 14 de fevereiro de 2018
e 28 de março de 2018, bem como outras
questões levantadas pelas partes interessadas.
Com base nas questões levantadas pelas partes
interessadas na Atualização 2017-12, o Board
acredita que certas melhorias na Codificação
devem ser feitas. Algumas pequenas melhorias
estão sendo tratadas como parte do projeto
Melhorias na Codificação - Instrumentos
Financeiros. Outras melhorias de codificação que
exigem mais pesquisas estão sendo abordadas
neste projeto, incluindo:
1. Na reunião de 14 de fevereiro de 2018, o
Board solicitou ao staff que investigasse
possíveis melhorias na codificação
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 109
relacionadas ao uso da palavra pré-pago sob a
orientação do método “shortcut”. O uso dessa
palavra sob a orientação de método difere de
seu uso na orientação corrigida na Atualização
2017-12 relacionada a hedges de valor justo de
risco de taxa de juros, o método
“last-of-layer” e a aplicação da orientação de
transição que permite uma entidade transferir
instrumentos financeiros da categoria mantida
até o vencimento para a categoria disponível
para venda.
2. Na reunião de 28 de março de 2018, o Board
solicitou que o staff obtivesse feedback das
revisões externas sobre as melhorias na
codificação para esclarecer a intenção do
Board relacionada à mudança na orientação
do risco de hedge para hedge de fluxo de caixa
no parágrafo
815-30-35-37A.
Próximos passos: o staff irá preparar uma minuta
da Atualização de Normas Contábeis proposta
para votação através de voto escrito, com um
período para comentários de 60 dias.
Reorganização de Consolidação e Melhorias
Direcionadas
Status: redeliberações do exposure draft.
O objetivo deste projeto é reorganizar a
orientação no Tópico 810, Consolidação. O Board
identificou pelas partes interessadas que o Tópico
810, da forma atualmente organizada, é difícil de
navegar e é reorganizado na orientação ao
profissional para auxiliar os profissionais e
preparadores em sua aplicação. Além disso,
algumas partes interessadas indicaram que
existem certos termos e conceitos que são
excessivamente complexos e poderiam ser
esclarecidos.
Em reunião realizada no dia 27 de junho de 2018,
o Board decidiu continuar seu projeto já existente
para reorganizar o Tópico 810, Consolidação. O
Board instruiu o staff a desenvolver material
educativo não autoritário para abordar as partes
mais difíceis da orientação de consolidação com o
objetivo de apoiar e suplementar as diretrizes de
consolidação reorganizadas.
Próximos passos: o staff continuará o projeto,
concentrando-se na reorganização da orientação
conforme atualmente escrita no Tópico 810. O
staff também desenvolverá materiais educacionais
não autoritários.
Perdas de Crédito, Hedge e Arrendamentos: Datas
de Vigência para Empresas Privadas, Organizações
sem Fins Lucrativos e Pequenas Empresas
Públicas
Status: norma final
O objetivo deste projeto é considerar as datas de
vigência do Tópico 326, Instrumentos Financeiros -
Perdas de Crédito (designadas em inglês como
CECL), Tópico 842, Arrendamentos, e as recentes
alterações ao Tópico 815, Derivativos e Hedge
(designados como Hedge).
O Board foi informado de que, apesar de as
grandes entidades de negócios públicas (public
business entities (PBEs)) estarem sujeitas a
enfrentar problemas na transição para uma nova
norma, os desafios são maiores para as PBEs
menores e entidades de negócios não públicas
(em geral, empresas privadas, organizações sem
fins lucrativos e planos de benefícios aos
empregados). Os fatores a seguir contribuem para
os desafios e os correspondentes custos
enfrentados por essas entidades ao realizar a
transição para uma norma importante:
1. A disponibilidade de recursos.
2. O prazo e a fonte para treinamento.
3. As lições aprendidas com os problemas de
implementação enfrentados pelas empresas
públicas maiores e cartas-comentário da
Securities and Exchange Commission (SEC).
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 110
4. Aplicação de orientações de transição difíceis
frequentemente associadas a uma norma
importante.
5. Entendimento e aplicação de orientações
relacionadas a atividades adicionais de
estabelecimento de normas e treinamento
oferecido após a emissão de uma norma
importante.
6. Desenvolvimento de Tecnologia da informação
e conhecimentos suficientes relacionados ao
desenvolvimento e à implementação de novos
sistemas de TI ou mudanças no sistema.
7. Soluções de negócios e controles internos
eficazes.
Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
O Board confirmou suas decisões sobre as
alterações nas datas de vigência para:
1. Atualização de Normas Contábeis no 2016-13,
Instrumentos Financeiros - Perdas de Crédito
(Tópico 326): Mensuração de Perdas de Crédito
em Instrumentos Financeiros (Perdas de Crédito).
2. Atualização de Normas Contábeis no 2017-12,
Derivativos e Hedge (Tópico 815): Melhorias
Direcionadas à Contabilização de Atividades de
Hedge (Hedge).
3. Atualização de Normas Contábeis no 2016-02,
Arrendamentos (Tópico 842) (Arrendamentos).
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
elaborar a minuta final da Atualização de Normas
Contábeis para votação através de voto escrito
das alterações propostas relacionadas às datas de
vigência para CECL, Hedge e Arrendamentos.
Instrumentos Financeiros - Esclarecendo as
Interações entre os Tópicos 321, 323
e 815
Status: norma final.
O objetivo deste projeto é esclarecer as diversas
áreas de orientações relacionadas à interação
entre o Tópico 321, Investimentos - Títulos
Patrimoniais; Tópico 323, Investimentos - Método
de Equivalência Patrimonial e Joint Ventures; e
Tópico 815, Derivativos e Hedge.
Na reunião da Emerging Issues Task Force (EITF)
em 13 de junho de 2019, a Força-Tarefa decidiu
excluir do escopo deste projeto a questão
relacionada ao reconhecimento de perdas da
investida quando o investidor possui outros
investimentos em ações na investida. A EITF
instruiu o staff a conduzir pesquisas adicionais
relacionadas à disseminação desta questão e
introduzir a questão em uma reunião da EITF
posterior.
Em reunião ocorrida no dia 26 de junho de 2019, o
Board realizou as seguintes decisões:
O Board ratificou o consenso para exposição
atingido na reunião da EITF em 13 de junho de
2019 (ver o parágrafo a seguir para decisões
tomadas na reunião da EITF em 13 de junho de
2019). O Board decidiu disponibilizar a Atualização
proposta para comentário público durante um
período de
30 dias.
Próximos passos: após o encerramento do
período para comentários em 29 de agosto de
2019, a EITF irá considerar o feedback da carta-
comentário sobre a Atualização proposta.
Hedging – Método Last-of-Layer
Status: deliberações iniciais.
O objetivo deste projeto é abordar questões
relacionadas à contabilização de ajustes de base e
estratégias de hedge de múltiplas camadas dentro
do método last-of-layer.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 111
Uma das principais mudanças na orientação
contábil de hedge ocorrida na Atualização dos
Normas Contábeis 2017-12: Derivativos e Hedging
(Tópico 815) - Melhorias Direcionadas à
Contabilização de Atividades de Hedge foi a adição
do método last-of-layer. Para um portfólio fechado
de ativos financeiros
pré-pagos ou uma ou mais participações
beneficiárias garantidas por uma carteira de
instrumentos financeiros pré-pagos, o método
permite que uma entidade designe um valor que
não deve ser afetado por pagamentos
antecipados, inadimplência e outros eventos
afetando o momento e a quantidade dos fluxos de
caixa. Sob esta designação, o risco de pré-
pagamento não é incorporado na mensuração do
item coberto.
Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
O Board discutiu os tópicos a seguir que foram
originalmente introduzidos na sua reunião
instrutiva realizada em 21 de agosto de 2019
relacionada ao hedge last-of-layer.
1) Questões Multiple-Layer.
2) Questões de Ajuste da Base de Hedge de Valor
Justo.
Próximos passos: o staff irá elaborar uma minuta
da Atualização de Normas Contábeis proposta e
distribuir essa minuta para revisão externa. Após a
revisão externa, o staff irá apresentar ao Board
quaisquer questões adicionais e uma análise dos
custos e benefícios.
Melhorando a Contabilização de Aquisições de
Ativos e Combinações de Negócios
Status: deliberação inicial.
O objetivo deste projeto (Fase 3) é melhorar a
contabilização de aquisições de ativos e
combinações de negócios alinhando a
contabilização do reconhecimento e da baixa de
ativos e negócios.
Em reunião ocorrida no dia 8 de maio de 2019, o
Board realizou as seguintes decisões:
O Board decidiu aumentar o escopo do projeto
para incluir a contabilização da pesquisa e
desenvolvimento em progresso e obrigações de
contraprestação contingente reconhecidas
mediante a consolidação inicial da entidade de
participação variável que não seja um negócio.
Não foi tomada nenhuma decisão técnica.
Próximos passos: o staff irá conduzir pesquisa que
será apresentada ao Board durante as
deliberações.
Seguros - Data de Vigência
Status: normal final
O objetivo deste projeto é considerar as datas de
vigência das alterações recentes do Tópico 944,
Serviços Financeiros - Seguros.
Em reunião ocorrida no dia 16 de outubro de
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
1. O Board ratificou suas decisões anteriores
referentes à data de vigência das alterações na
Atualização 2018-12 relacionada às melhorias
direcionadas à contabilização de contratos de
seguros de longa duração:
a. Para entidades de negócios públicas que
atendem à definição de filer da U.S. Securities
and Exchange Commission (SEC), excluindo as
entidades elegíveis para classificação como
empresas divulgadoras de informações
menores, as alterações na Atualização 2018-12
devem entrar em vigor para os exercícios
sociais iniciados após 15 de dezembro de
2021, e períodos intermediários dentro desses
exercícios sociais.
b. Para todas as demais entidades, as alterações
na Atualização 2018-12 devem entrar em vigor
para os exercícios sociais iniciados após 15 de
dezembro de 2023 e períodos intermediários
dos exercícios sociais iniciados após 15 de
dezembro de 2024.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 112
2. O Board concluiu que recebeu informações e
análises suficientes para tomar uma decisão
fundamentada sobre os tópicos apresentados
e que os benefícios esperados das alterações
justificariam os custos esperados.
3. O Board instruiu o staff a preparar uma
minuta final da Atualização de Normas
Contábeis para votação através de voto
escrito.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
elaborar a minuta final da Atualização de Normas
Contábeis para votação através de voto escrito
das alterações propostas relacionadas às datas de
vigência para Seguros.
Questão PCC no 2018-01, Expediente Prático para
Mensurar o Valor Justo na Data de Outorga de
Prêmios Baseados em Ações Classificados no
Patrimônio Líquido
TÓPICOS
• Projetos de Combinação de Negócios
• Projetos de Consolidação/Entidade de
Participação Variável (Variable Interest Entity
(VIE))
• Projetos de Definição
• Projetos de Divulgação
• Projetos de Data de Vigência de Orientações
de Transição
• Projetos da Emerging Issues Task Force (EITF)
• Projetos de Instrumentos Financeiros
• Projetos de Divulgação de Informações de
Desempenho Financeiro
• Projetos de Arrendamento
• Projetos de Passivo e Patrimônio Líquido
• Projetos de Remuneração Baseada em Ações
• Projetos de Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Outros Projetos
Reforma da Taxa Referencial: Amenização dos
Efeitos da Transição da Interbank Offered Rate
sobre a Divulgação de Informações Financeiras
Status: deliberações iniciais
O objetivo deste projeto é amenizar os efeitos
sobre a divulgação de informações financeiras da
migração em nível do mercado das interbank
offered rates (IBORs) para taxas referenciais
alternativas.
Em reunião ocorrida no dia 17 de julho de 2019, o
Board realizou as seguintes decisões:
O Board discutiu os tópicos a seguir:
1. Isenção de contabilização de hedge.
2. Método de transição, divulgações e período de
isenção.
O Board concluiu que recebeu informações e
análises suficientes para tomar uma decisão
fundamentada sobre os custos percebidos (ou
redução de custos) das orientações e que os
benefícios esperados justificariam os custos
esperados (ou redução de custos) dos expedientes
opcionais na Atualização de Normas Contábeis
proposta.
Próximos passos: após o encerramento do
período para comentários em 7 de outubro de
2019, o Board irá considerar o feedback da carta-
comentário sobre a Atualização proposta.
Reconhecimento de Receitas - Modificações
Contratuais de Licenças de Propriedade Intelectual
Status: deliberações iniciais
O objetivo deste projeto é reduzir a variedade na
contabilização do reconhecimento de receitas
para modificações contratuais de licenças de
propriedade intelectual (PI).
Em 8 de maio de 2019, o Board decidiu incluir o
projeto sobre a modificação contratual de licenças
de PI na agenda da EITF. O escopo do projeto
inclui:
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 113
a. Contabilização de modificações contratuais
quando o prazo contratual para direitos
existentes é prorrogado, ao mesmo tempo em
que acrescenta direitos.
b. Contabilização da revogação de direitos de
licenciamento (incluindo a conversão do termo
licenças de software para acordos de Software
as a Service (SaaS)).
Em reunião ocorrida no dia 8 de maio de 2019, o
Board realizou as seguintes decisões:
O Board decidiu acrescentar o projeto de
Reconhecimento de Receitas - Modificações
Contratuais de Licenças de Propriedade Intelectual
na agenda da EITF. O Board decidiu incluir as duas
questões a seguir como parte do projeto:
• Questão 1: Contabilização de direitos
adicionais conferidos ao licenciado.
• Questão 2: Contabilização da revogação de
direitos de licenciamento (incluindo a
conversão do termo licenças de software para
acordos de SaaS).
Próximos passos: o staff planeja discutir esta
questão com a EITF na sua reunião de 7 de
novembro de 2019.
Simplificações da Contabilização do Imposto de
Renda e da Contribuição Social
Status: norma final
O objetivo deste projeto é simplificar a
contabilização do imposto de renda e da
contribuição social ao eliminar certas exceções
aos princípios gerais no Tópico 740, Imposto de
Renda e Contribuição Social, e esclarecer e alterar
as orientações existentes nos princípios contábeis
geralmente aceitos (generally accepted accounting
principles (GAAP)).
Em reunião ocorrida no dia 4 de setembro de
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
O Board discutiu um sumário de comentários
recebidos com relação à sua Atualização de
Normas Contábeis proposta de maio de 2019,
Imposto de Renda e Contribuição Social
(Tópico 740): Simplificações da Contabilização do
Imposto de Renda e da Contribuição Social. A
discussão do Board concentrou-se nos tópicos a
seguir:
a) Questões de redeliberação.
b) Transição e data de vigência.
c) Análise de custos e benefícios.
d) Próximos passos.
Análise de Custos e Benefícios
O Board concluiu que recebeu informações e
análises suficientes para tomar uma decisão
fundamentada sobre os custos esperados das
mudanças e que os benefícios esperados
justificariam os custos esperados das alterações
na Atualização final.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
preparar uma minuta final da Atualização para
votação através de voto escrito.
Modificações de Warrants: Contabilização do
Emissor de Modificações de Ações Classificadas
como Opções de Compra Separadas que Não
Fazem Parte do Escopo do Tópico 718,
Remuneração - Remuneração de Ações, ou do
Tópico 815, Derivativos e Hedge
Status: deliberação inicial
O objetivo deste projeto é reduzir a variedade
existente na prática na contabilização do emissor
de modificações de warrants classificados como
ações (ou seja, ações classificadas como opções de
compra separadas) que não fazem parte do
escopo do Tópico 718, Remuneração -
Remuneração de Ações, ou do Tópico 815,
Derivativos e Hedge.
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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 114
Em reunião ocorrida no dia 18 de setembro de
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
• O Board acrescentou na agenda da EITF um
projeto sobre modificações de warrants:
contabilização do emissor de modificações de
ações classificadas como opções de compra
separadas que não fazem parte do escopo do
Tópico 718, Remuneração - Remuneração de
Ações, ou do Tópico 815, Derivativos e Hedge.
O Board realizou votação para restringir o
escopo do projeto a ações classificadas como
opções de compra separadas que continuam a
ser classificadas como ações após a
modificação.
• Próximos passos: o staff planeja discutir esta
questão com a EITF em uma reunião posterior.
Estrutura de Divulgação - Revisão de Divulgação:
Impostos sobre o Lucro
Status: Revisado o exposure draft.
O foco principal e objetivo do projeto é melhorar a
eficácia das divulgações nas notas explicativas,
facilitando a comunicação clara das informações
exigidas pelos princípios contábeis geralmente
aceitos (GAAP) que são mais importantes para os
usuários das demonstrações financeiras de cada
entidade.
Em reunião ocorrida no dia 27 de fevereiro de
2019, o Board realizou as seguintes decisões:
O Board continuou com suas redeliberações sobre
a Atualização de Normas Contábeis proposta de
julho de 2016, Impostos sobre o Lucro
(Tópico 740): Estrutura de Divulgação - Mudanças
nas Exigências de Divulgação para Impostos sobre
o Lucro, com enfoque na exigência proposta para
separar a despesa com os impostos sobre o lucro
e os impostos sobre o lucro pagos entre valores
no País e valores no exterior.
O Board decidiu exigir a separação da despesa (ou
benefício) com os impostos sobre o lucro e os
impostos sobre o lucro pagos separados entre
valores federais ou nacionais, estaduais, e valores
no exterior. O Board esclareceu que a despesa (ou
benefício) com os impostos sobre o lucro e os
impostos sobre o lucro pagos sobre o lucro no
exterior cobrados pela jurisdição de domicílio
devem ser incluídos no valor daquela jurisdição de
domicílio.
O Board decidiu emitir uma Atualização proposta
revisada para comentários públicos que inclua as
alterações de todas as decisões tomadas desde
que o Board emitiu sua Atualização proposta de
2016.
Próximos passos: após o encerramento do
período para comentários, o Board irá considerar
o feedback da carta-comentário sobre a
Atualização proposta revisada.
Estrutura de Divulgação - Revisão de Divulgação:
Estoques
Status: redeliberações sobre o exposure draft.
O foco principal e objetivo do projeto de estrutura
de divulgação é melhorar a eficácia das
divulgações nas notas explicativas, facilitando a
comunicação clara das informações exigidas pelos
princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP)
que são mais importantes para os usuários das
demonstrações financeiras de cada entidade.
Em reunião realizada no dia 21 de junho de 2017,
o Board discutiu um resumo dos comentários
recebidos sobre as propostas das Atualizações de
Normas Contábeis - Estoques (Tópico 330),
Estrutura de Divulgação: Mudanças nos Requisitos
de Divulgação para os Estoques. Nenhuma
decisão técnica foi tomada nesta reunião.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 115
Próximos passos: conforme solicitado pelo Board,
o staff realizará pesquisas adicionais sobre os
requerimentos de divulgação propostos para
mudanças no saldo do estoque. O Board também
solicitou ao staff que considerasse a aplicação
dessas divulgações propostas às companhias cujo
negócio seja de fabricação e venda em atacado e
as necessidades dos usuários das demonstrações
financeiras nessas indústrias. O staff apresentará
um plano para deliberações coletivamente com os
outros projetos em uma reunião futura.
Estrutura de Divulgação - Divulgação: Reportes
Intermediários
Status: deliberações iniciais.
O foco principal e objetivo do projeto de estrutura
de divulgação é melhorar a eficácia das
divulgações nas notas explicativas, facilitando a
comunicação clara das informações exigidas pelos
princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP)
que são mais importantes para os usuários das
demonstrações financeiras de cada entidade.
Em reunião ocorrida em 18 de setembro de 2019,
o Board decidiu acrescentar um princípio de alto
nível no Tópico 270, Reportes Intermediários, para
divulgação intermediária com base na parcela
excluída do Regulamento S-X da SEC, Regra 10-01,
Demonstrações Financeiras Intermediárias. O
Board também discutiu a abordagem do staff com
relação ao projeto e instruiu o staff a conduzir
pesquisas e conscientização para reavaliar as
exigências de divulgação relacionadas aos
reportes intermediários.
Próximos passos: o staff irá desenvolver um
princípio de alto nível para reportes
intermediários e conduzir pesquisa e
conscientização.
Melhorias de Divulgação na Resposta ao
Comunicado da SEC sobre a Atualização e
Simplificação de Divulgação
Status: Redeliberações sobre o Exposure Draft
O objetivo deste projeto é determinar se e como
as exigências de divulgação da SEC encaminhadas
ao Board como parte da iniciativa de Atualização e
Simplificação de Divulgação da SEC devem ser
incorporadas à Codificação.
Em reunião ocorrida em 6 de março de 2019 o
Board decidiu incluir um projeto na sua agenda
técnica para endereçar as divulgações
encaminhadas ao Board como parte da iniciativa
de Atualização e Simplificação de Divulgação da
SEC.
O Board decidiu incorporar as divulgações a seguir
à Codificação para todas as entidades: moeda
estrangeira, políticas de contabilização de
derivativos, correção técnica para empresas de
investimentos, trusts de investimento imobiliário,
consolidações, ativos sujeitos a ônus, ações
preferenciais, compromissos de recompra e
revenda, lucro por ação em períodos
intermediários, mudanças na entidade de reporte
em períodos intermediários, operações de
controle comum em períodos intermediários,
produtos ou serviços, atividades de produção de
petróleo e gás, e dívidas.
O Board decidiu incorporar a divulgação
relacionada a lucros e perdas entre entidades de
transações com partes relacionadas nas
demonstrações financeiras separadas à
Codificação para entidades de negócios públicas
apenas.
O Board decidiu não incorporar as divulgações a
seguir à Codificação: planos de remuneração em
ações, descontos sobre ações, grandes clientes,
valor autorizado das dívidas e apresentação das
demonstrações financeiras de transações com
partes relacionadas.
Próximos passos: após o encerramento do
período para comentários, o Board irá considerar
o feedback da carta-comentário sobre a
Atualização proposta.
Contabilidade internacional
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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 116
Divulgações por Entidades Comerciais sobre
Assistência Governamental
Status: redeliberações sobre o exposure draft.
O objetivo deste projeto é desenvolver requisitos
de divulgação sobre assistência governamental
que aprimore o conteúdo, qualidade e
comparabilidade de informações financeiras e
demonstrações financeiras e que responda às
questões emergentes no ambiente econômico e
financeiro no qual as entidades operam.
Em reunião realizada no dia 27 de fevereiro de
2019, o Board deu prosseguimento às
redeliberações sobre a Atualização de Normas
Contábeis proposta, Assistência Governamental
(Tópico 832): Divulgações por Entidades
Comerciais sobre Assistência Governamental.
O Board discutiu os comentários recebidos da
revisão externa sobre a minuta do staff da
Atualização final e os próximos passos do projeto.
O Board instruiu o staff a conduzir uma ação de
conscientização para obter informações adicionais
sobre os custos esperados e os benefícios
esperados da minuta do staff da Atualização final.
Próximos passos: o staff irá conduzir uma ação de
conscientização para obter informações adicionais
sobre os custos esperados e os benefícios
esperados da minuta do staff da Atualização final.
Relatório de Desempenho Financeiro -
Desagregação de Informações de Desempenho
Status: deliberações iniciais.
O objetivo deste projeto é melhorar utilidade para
tomada de decisão da demonstração do resultado
através da desagregação da informação de
desempenho.
Em reunião realizada no dia 24 de abril de 2019,
os seguintes temas foram discutidos:
O Board discutiu uma abordagem do ponto de
vista interno para desagregar as informações de
desempenho na demonstração do resultado. O
staff identificou e explicou as principais questões e
alternativas para consideração do Board daquela
abordagem e os materiais de conscientização do
preparador da minuta. O objetivo da abordagem
do ponto de vista interno é desagregar as
informações de desempenho na demonstração do
resultado com base em como a Administração
visualiza internamente as despesas consolidadas.
O Board instruiu o staff a prosseguir com a ação
de conscientização, ratificou a estratégia de
conscientização do staff e recomendou diversos
tipos de entidades para esforços de
conscientização. Ainda, o Board enfatizou as áreas
de enfoque para o staff durante a ação de
conscientização com preparadores e usuários.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
conduzir ação de conscientização com
preparadores sobre a operabilidade da
abordagem do ponto de vista interno, bem como
outras questões de acompanhamento, e a
conduzir ação de conscientização com usuários
para fins de entendimento da utilidade dos
eventuais resultados da abordagem do ponto de
vista interno.
Divulgação de Entidades sem Fins Lucrativos -
Presentes em Espécie
Status: Deliberações iniciais
Em reunião realizada no dia 6 de novembro de
2019, o Board discutiu o escopo, a apresentação e
as divulgações de presentes em espécie (GIKs).
Escopo
O Board decidiu que o escopo do projeto deve
estar limitado a GIKs de ativos não financeiros.
Contabilidade internacional
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Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 117
Apresentação e Divulgação
O Board decidiu exigir que a entidade sem fins
lucrativos (not-for-profit entity (NFP)) apresente
GIKs de ativos não financeiros recebidos em uma
rubrica separada de receitas na demonstração do
resultado.
O Board decidiu exigir que a NFP divulgue GIKs
recebidos por categoria nas notas de rodapé das
demonstrações financeiras. A NFP também seria
obrigada a divulgar as informações a seguir para
cada categoria de GIKs recebidos:
1. Informações qualitativas sobre se os GIKs
foram monetizados ou utilizados e, se
utilizados, uma descrição dos programas
específicos ou outras atividades nas quais
esses GIKs foram usados.
2. Descrição de eventuais restrições do doador
associadas.
3. O mercado principal (ou mercado mais
vantajoso) usado na avaliação (além das
divulgações exigidas pelo Tópico 820,
Mensuração do Valor Justo, relacionado às
técnicas de avaliação e dados usados para
obter uma mensuração do valor justo).
Transição
O Board decidiu que a NFP deve aplicar o método
de transição retrospectivo.
Próximos passos: o Board instruiu o staff a
preparar uma minuta da Atualização de Normas
Contábeis proposta para votação através de voto
escrito, com um período para comentários de 60
dias após a emissão ou 28 de fevereiro de 2020.
Reporte de Segmentos
Status: deliberações iniciais.
O objetivo deste projeto é realizar melhorias nos
critérios de agregação de segmentos e divulgações
para fornecer aos usuários informações mais úteis
para a decisão sobre os segmentos reportáveis de
uma entidade pública.
Em reunião realizada no dia 29 de maio de 2019,
como parte do desenvolvimento de tópicos para
estudo das divulgações de segmentos, o Board
discutiu as opções para exigir que as informações
sobre segmentos sejam reportadas em forma de
demonstrações financeiras e exigir divulgações
gerais adicionais no Tópico 280, Reporte de
Segmentos.
O Board discutiu os méritos da alternativa
relacionada ao formato de demonstrações
financeiras. Uma vez que as complexidades
relacionadas àquela alternativa provavelmente
superariam as outras questões que fazem parte
do estudo, o Board decidiu excluir aquela
alternativa do estudo. Porém, o Board instruiu o
staff a conduzir pesquisa sobre como as
exigências de conciliação de segmento poderiam
ser aperfeiçoadas.
O Board também instruiu o staff a analisar o efeito
da inclusão de exigências de divulgação gerais
adicionais do segmento.
Próximos passos: o staff irá conduzir ação de
conscientização adicional e apresentar feedback
ao Board em uma reunião futura.
Simplificação da Classificação
de Dívida no Balanço
Status: revisão redeliberação Exposure Draft.
O objetivo deste projeto é fornecer orientações
que irão reduzir o custo e a complexidade da
determinação da classificação da dívida entre
circulante e não circulante.
Em reunião ocorrida em 31 de julho de 2019, o
Board deu prosseguimento às redeliberações
sobre a Atualização de Normas Contábeis
proposta, Dívida (Tópico 470): Simplificação da
Classificação da Dívida em um Balanço Patrimonial
Classificado (Circulante e Não Circulante). O Board
tomou as decisões a seguir.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 118
Princípio de Classificação - Liquidação de Dívidas
através da Emissão de Ações
O Board esclareceu como uma entidade aplicaria
o princípio de classificação da dívida para um
acordo da dívida no qual seus termos contratuais
especifiquem que a dívida será completamente
liquidada através da emissão de ações. O Board
decidiu incluir uma pergunta para os
entrevistados na Atualização de Normas
Contábeis proposta sobre os acordos da dívida
liquidada através de ações.
Obrigações de Exigência de Taxa Variável com
Acordos de Remarketing
O Board decidiu que não será necessária
nenhuma alteração adicional à Atualização
proposta revisada com relação às obrigações de
exigência de taxa variável com acordos de
remarketing.
Divulgações do Período de Carência
O Board decidiu excluir a divulgação proposta
para eventos de inadimplemento, que exigiria que
a entidade divulgasse uma descrição do curso de
ação adotado pela entidade, ou a ser adotado pela
entidade, para sanar o inadimplemento. O Board
também decidiu não acrescentar uma exigência
de divulgação similar para períodos de carência
que não tenham expirado antes da data do
balanço.
Definição do Glossário Principal de Passivo
Circulante e Exemplos Ilustrativos
O Board considerou suas decisões anteriores
tomadas com relação à definição contida no
Glossário Principal de “passivo circulante” e com
relação a exemplos ilustrativos. Não houve
nenhuma alteração.
Análise de Custos e Benefícios
O Board concluiu que recebeu informações e
análises suficientes para tomar uma decisão
fundamentada sobre os custos percebidos das
mudanças e que os benefícios esperados
justificariam os custos esperados das alterações
na Atualização proposta revisada.
Próximos passos: após o encerramento do
período para comentários em 28 de outubro de
2019, o Board irá considerar o feedback da carta-
comentário sobre a Atualização proposta revisada.
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 119
Sumário das principais atualizações de normas norte-americanas
(Accounting Standard Updates (ASU))
Emitidas em 2019
Referência Título Vigência
ASU 2019-10 Instrumentos Financeiros—Perdas de Crédito (Tópico 326), Derivativos e Hedge
(Tópico 815), e Arrendamentos (Tópico 842): Datas de Vigência
Vide ASU 2019-10 para as
diferentes datas de vigência.
ASU 2019-09 Serviços Financeiros – Seguros (Tópico 944): Data de Vigência Vide ASU 2019-09 para as
diferentes datas de vigência.
ASU 2019-08 Remuneração - Remuneração em Ações (Tópico 718) e Receita de Contratos com
Clientes (Tópico 606) Melhorias de Codificação - Remuneração Baseada em Ações
a Pagar a um Cliente
Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019
ASU 2019-07 Atualizações de Codificação às Seções da SEC – Alterações aos Parágrafos da SEC
nos Termos do Comunicado da Regra Final da SEC No 33-10532, Atualização e
Simplificação de Divulgação, e No 33-10231 e No 33-10442, Modernização de
Reporte de Companhias de Investimentos e, Diversas Atualizações
Vide ASU 2019-07 para as
diferentes datas de vigência.
ASU 2019-06 Intangível—Ágio e Outros (Tópico 350), Combinações de Negócios (Tópico 805), e
Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Estendendo as Alternativas de
Contabilização de Empresas Privadas do Ágio e Certos Intangíveis Identificáveis
para Entidades sem Fins Lucrativos
Vide ASU 2019-06 para as
diferentes datas de vigência.
ASU 2019-05 Instrumentos Financeiros – Perdas de Crédito (Tópico 326): Isenção de Transição
Direcionada
Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019
ASU 2019-04 Melhorias de Codificação ao Tópico 326, Instrumentos Financeiros—Perdas de
Crédito, Tópico 815, Derivativos e Hedge, e Tópico 825, Instrumentos Financeiros
Vide ASU 2019-04 para as
diferentes datas de vigência.
ASU 2019-03 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Atualização da Definição de Cobranças Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019
ASU 2019-02 Entretenimento - Filmes – Outros Ativos – Custos de Filmes (Subtópico 926-20) e
Entretenimento - Emissoras - Intangíveis - Ágio e Outros (Subtópico 920-350):
Melhorias à Contabilização de Custos de Filmes e Acordos de Licenciamento para
Materiais do Programa (consenso da Emerging Issues Task Force do FASB)
Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019
ASU 2019-01 Arrendamentos (Tópico 842): Melhorias de Codificação Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019
Contabilidade internacional
Normas contábeis norte-americanas
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 120
Emitidas em 2018
Referência Título Vigência
ASU 2018-20 Arrendamentos (Tópico 842): Melhorias com Escopo Restrito para
Arrendadores
Vide ASU 2018-20 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-19 Melhorias na Codificação do Tópico 326, Instrumentos Financeiros - Perdas em
Créditos
Vide ASU 2018-19 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-18 Arranjos Colaborativos (Tópico 808): Esclarecendo a Interação entre o Tópico
808 e o Tópico 606
Vide ASU 2018-18 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-17 Consolidação (Tópico 810): Melhorias Direcionadas à Orientação de Partes
Relacionadas para Entidades de Interesse Variável
Vide ASU 2018-17 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-16 Derivativos e Hedging (Tópico 815): Inclusão da Taxa de Overnight Index Swap
(OIS) como Taxa de Juros de Referência para os Efeitos Contábeis de Hedge
Vide ASU 2018-16 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-15 Intangíveis - Goodwill e Outros - Software de Uso Interno (Subtópico 350-40):
Contabilidade do Cliente para Custos de Implementação Incorridos em um
Acordo de Computação em Nuvem que é um Contrato de Serviço (um
consenso da Força-Tarefa de Questões Emergentes do FASB)
Vide ASU 2018-15 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-14 Compensação - Benefícios de Aposentadoria - Planos de Benefícios Definidos -
Geral (Subtópico 715-20): Estrutura de Divulgação - Mudança nos Requisitos
de Divulgação para Planos de Benefícios Definidos
Vide ASU 2018-14 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-13 Mensuração do Valor Justo (Tópico 820): Estrutura de Divulgação - Alterações
nos Requisitos de Divulgação para Mensuração do Valor Justo
Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2019.
ASU 2018-12 Serviços Financeiros - Seguros (Tópico 944): Melhorias Direcionadas à
Contabilidade de Contratos de Longa Duração
Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2020.
ASU 2018-11 Arrendamentos (Tópico 842): Aprimoramentos Alvos Vide ASU 2018-11 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-10 Melhorias na Codificação do Tópico 842, Arrendamentos Mesma vigência do Update 2016-02,
que ainda não está efetivo.
ASU 2018-09 Melhorias de Codificação Períodos anuais iniciados após 15 de
dezembro de 2018.
ASU 2018-08 Entidades sem Fins Lucrativos (Tópico 958): Esclarecimento do Escopo e
Orientação Contábil para as Contribuições Recebidas e as Contribuições
Realizadas
Vide ASU 2018-08 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-07 Compensação - Compensação de Ações (Tópico 718): Melhorias na
Contabilidade de Pagamentos Baseados em Ações de Não Funcionários
Vide ASU 2018-07 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-06 Melhorias na Codificação do Tópico 942, Serviços Financeiros - Depositário e
Empréstimo
As alterações da atualização estão em
vigor na data de emissão desta
atualização.
ASU 2018-05 Imposto de Renda (Tópico 740): Emendas aos Parágrafos da SEC Segundo o
Boletim de Contabilidade do Staff da SEC nº 118 (Atualização da SEC)
-
ASU 2018-04 Investimentos - Títulos da Dívida (Tópico 320) e Operações Regulamentadas
(Tópico 980): Emendas aos Parágrafos da SEC de Acordo com o Boletim de
Contabilidade do Staff da SEC nº 117 e o Boletim da SEC nº 33-9273
(Atualização da SEC)
-
ASU 2018-03 Correções Técnicas e Melhorias nos Instrumentos Financeiros - Geral
(Subtópico 825-10): Reconhecimento e Mensuração de Ativos Financeiros e
Passivos Financeiros
Vide ASU 2018-03 para as diferentes
datas de vigência.
ASU 2018-02 Demonstração do Resultado - Relatório de Receita Abrangente (Tópico 220):
Reclassificação de Determinados Efeitos Fiscais de Outros Resultados
Abrangentes Acumulados
Períodos anuais e intermediários
iniciados após 15 de dezembro de
2018.
ASU 2018-01 Arrendamentos (Tópico 842): Expediente Prático para Servidão de Terreno
para a Transição para o Tópico 842
Mesma vigência do Update 2016-02,
que ainda não está efetivo.
Índices de mercado
2019 e 2018
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 121
Índices de mercado
2019 e 2018
Índices de mercado
2019 e 2018
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 122
Taxas de câmbio (Fonte: BACEN)
Dólar norte-americano x real
2019 2018
Compra Venda Médio Compra Venda Médio
Janeiro 3,6513 3,6519 3,7417 3,1618 3,1624 3,2106
Fevereiro 3,7379 3,7385 3,7236 3,2443 3,2449 3,2415
Março 3,8961 3,8967 3,8464 3,3232 3,3238 3,2792
Abril 3,9447 3,9453 3,8962 3,4805 3,4811 3,4075
Maio 3,9714 3,9720 4,0044 3,7364 3,7370 3,6361
Junho 3,8316 3,8322 3,8588 3,8552 3,8558 3,7732
Julho 3,7643 3,7649 3,7793 3,7543 3,7549 3,8288
Agosto 4,1379 4,1385 4,0200 4,1347 4,1353 3,9298
Setembro 4,1638 4,1644 4,1215 4,0033 4,0039 4,1165
Outubro 4,0035 4,0041 4,0870 3,7171 3,7177 3,7584
Novembro 4,2234 4,2240 4,1553 3,8627 3,8633 3,7867
Dezembro 4,0301 4,0307 4,1096 3,8742 3,8748 3,8851
Euro x real
2019 2018
Compra Venda Médio Compra Venda Médio
Janeiro 4,1902 4,1927 4,2727 3,9383 3,9404 3,9187
Fevereiro 4,2556 4,2578 4,2268 3,9564 3,9585 4,0024
Março 4,3738 4,3760 4,3448 4,0829 4,0850 4,0443
Abril 4,4177 4,4199 4,3772 4,2020 4,2031 4,1810
Maio 4,4229 4,4252 4,4760 4,3585 4,3611 4,2949
Junho 4,3577 4,3587 4,3593 4,5009 4,5032 4,4073
Julho 4,1893 4,1907 4,2388 4,3944 4,3959 4,4733
Agosto 4,5463 4,5482 4,4738 4,7942 4,7961 4,5385
Setembro 4,5402 4,5425 4,5379 4,6518 4,6545 4,8042
Outubro 4,4647 4,4670 4,5192 4,2122 4,2136 4,3168
Novembro 4,6567 4,6591 4,5918 4,3788 4,3806 4,3052
Dezembro 4,5290 4,5305 4,5674 4,4375 4,4390 4,4235
Índices de mercado
2019 e 2018
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 123
Índices de inflação
Índice geral de preços de mercado (IGP-M/FGV)
2019 2018
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Janeiro 0,01 0,01 6,75 0,76 0,76 -0,41
Fevereiro 0,88 0,89 7,62 0,07 0,83 -0,42
Março 1,26 2,16 8,28 0,64 1,48 0,2
Abril 0,92 3,10 8,66 0,57 2,05 1,89
Maio 0,45 3,57 7,66 1,38 3,46 4,26
Junho 0,80 4,39 6,53 1,87 5,4 6,92
Julho 0,40 4,81 6,41 0,51 5,93 8,24
Agosto -0,67 4,11 4,96 0,7 6,68 8,89
Setembro -0,01 4,10 3,38 1,52 8,30 10,05
Outubro 0,68 4,81 3,17 0,89 9,26 10,81
Novembro 0,30 5,12 3,98 -0,49 8,73 9,69
Dezembro 2,09 7,31 7,31 -1,08 7,55 7,55
Índice geral de preços - disponibilidade interna (IGP-DI/FGV)
2019 2018
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Janeiro 0,07 0,07 6,56 0,58 0,58 -0,28
Fevereiro 1,25 1,32 7,73 0,15 0,73 -0,19
Março 1,07 2,41 8,28 0,56 1,29 0,76
Abril 0,90 3,33 8,24 0,93 2,24 2,97
Maio 0,40 3,74 6,92 1,64 3,91 5,2
Junho 0,63 4,39 6,03 1,48 5,45 7,79
Julho -0,01 4,38 5,55 0,44 5,92 8,59
Agosto -0,51 3,85 4,30 0,68 6,64 9,06
Setembro 0,50 4,37 2,98 1,79 8,54 10,33
Outubro 0,55 4,94 3,28 0,26 8,83 10,51
Novembro 0,85 5,83 5,35 -1,14 7,59 8,38
Dezembro 1,74 7,67 7,67 -0,45 7,10 7,10
Índices de mercado
2019 e 2018
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 124
Índice de preços ao consumidor - disponibilidade interna/
Fundação Getúlio Vargas (IPC - DI/FGV)
2018 2017
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Janeiro 0,57 0,57 4,21 0,69 0,69 3,22
Fevereiro 0,35 0,92 4,40 0,17 0,85 3,07
Março 0,65 1,58 4,90 0,17 1,03 2,76
Abril 0,63 2,22 5,20 0,34 1,37 2,98
Maio 0,22 2,44 5,00 0,41 1,79 2,87
Junho -0,02 2,42 3,75 1,19 3,00 4,43
Julho 0,31 2,74 3,89 0,17 3,17 4,22
Agosto 0,17 2,91 4,00 0,07 3,25 4,15
Setembro 0,00 2,91 3,53 0,45 3,71 4,64
Outubro -0,09 2,82 2,94 0,48 4,2 4,8
Novembro 0,49 3,32 3,62 -0,17 4,02 4,24
Dezembro 0,77 4,12 4,12 0,29 4,32 4,32
Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (INPC/IBGE)
2019 2018
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Mês
(%)
Ano
(%)
12 meses
(%)
Janeiro 0,36 0,36 3,57 0,23 0,23 1,87
Fevereiro 0,54 0,90 3,94 0,18 0,41 1,81
Março 0,77 1,68 4,67 0,07 0,48 1,56
Abril 0,60 2,29 5,07 0,21 0,69 1,69
Maio 0,15 2,44 4,78 0,43 1,12 1,76
Junho 0,01 2,45 3,31 1,43 2,57 3,53
Julho 0,10 2,56 3,16 0,25 2,83 3,61
Agosto 0,12 2,68 3,28 0,00 2,83 3,64
Setembro -0,05 2,63 2,92 0,30 3,14 3,97
Outubro 0,04 2,67 2,55 0,40 3,55 4,00
Novembro 0,54 3,22 3,36 -0,25 3,29 3,56
Dezembro 1,22 4,48 4,48 0,14 3,43 3,43
Índices de mercado
2019 e 2018
Guia de Demonstrações Financeiras - Exercício de 2019 • 125
Taxas de juros (Fonte: BACEN)
Taxa de juros de longo prazo (TJLP)
TJLP (% ao ano)
2015 2016 2017 2018 2019
Janeiro 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03
Fevereiro 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03
Março 5,50 7,50 7,50 6,75 7,03
Abril 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26
Maio 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26
Junho 6,00 7,50 7,00 6,60 6,26
Julho 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95
Agosto 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95
Setembro 6,50 7,50 7,00 6,56 5,95
Outubro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57
Novembro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57
Dezembro 7,00 7,50 7,00 6,98 5,57
Sistema especial de liquidação e custódia (SELIC)
SELIC (% ao ano)
2015 2016 2017 2018 2019
Janeiro 12,25 14,25 13,75 7,00 6,50
Fevereiro 12,25 14,25 13,00 6,75 6,50
Março 12,75 14,25 12,25 6,75 6,50
Abril 12,75 14,25 11,25 6,50 6,50
Maio 13,25 14,25 11,25 6,50 6,50
Junho 13,75 14,25 10,25 6,50 6,50
Julho 14,25 14,25 10,25 6,50 6,00
Agosto 14,25 14,25 9,25 6,50 6,00
Setembro 14,25 14,25 8,25 6,50 5,50
Outubro 14,25 14,00 8,25 6,50 5,00
Novembro 14,25 14,00 7,50 6,50 *
Dezembro 14,25 13,75 7,00 6,50 *
• Informação não disponível até a data dessa divulgação
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