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Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas 2014 Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)

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Page 1: Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas ......Banco Sofisa S.A. Demonstrações financeiras consolidadas Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Índice Demonstrações

Banco Sofisa S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas 2014

Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações financeiras consolidadas

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Índice

Demonstrações financeiras consolidadas auditadas

Relatório da Administração

Balanços patrimoniais consolidados

Demonstrações consolidadas do resultado e resultado abrangente

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido

Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

consolidadas

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO IIFFRRSS 22001144

Os números de 2014 do Banco Sofisa mostram evolução positiva em diversos aspectos que são resultado de esforços que vimos perseguindo ao longo dos últimos anos com os efeitos esperados, de forma consistente e recorrente.

A carteira de crédito no segmento Empresas encerrou o ano com crescimento de 14,8% comparada ao ano anterior.

As despesas administrativas totais, no padrão IFRS em 2014, foram 10% menores do que as de 2013. Acreditamos que atingimos um nível de despesas adequado ao tamanho do Banco, o que nos permitirá manter índices de eficiência abaixo de 40%.

Neste momento nossa carteira de créditos tem apresentado melhoras constantes e demonstra manutenção de boa qualidade. Porém, temos absoluta consciência do complexo cenário político e econômico que se desenha para 2015. Acreditamos estar preparados para navegar e tirar proveito das oportunidades que irão aparecer. Buscaremos enfrentar o momento com reforço de provisões via um modelo de classificação de operações mais conservador, com consequentes rebaixamentos de ratings.

Mesmo considerando o crescimento de carteira realizado o Banco continua com excelente nível de capitalização em relação às demandas regulatórias. Dessa forma, privilegiamos a remuneração de nossos acionistas e distribuímos dividendos no valor de R$ 21,5 milhões ao longo do ano.

Gilberto Maktas Meiches

Presidente do Conselho de Administração

No encerramento do exercício de 2014, segundo

dados divulgados pelo Bacen, o volume de crédito do

sistema financeiro atingiu R$3.022 bilhões,

crescimento de 11,3% no ano. A relação Crédito

Total/PIB alcançou 56,3%, ante 58,9% em dezembro

de 2014.

O saldo das operações de crédito destinadas às

pessoas jurídicas atingiu R$1.608 bilhões no

encerramento de 2014, crescimento de 9,8% em

relação a dezembro de 2013, enquanto o crescimento

para o mesmo período ao fim de 2013 foi de 13,3%.

O Banco Sofisa é uma das mais tradicionais

instituições financeiras do país. Fundado em 1961

como Sofisa S.A. Crédito, Financiamento e

Investimentos, foi pioneiro no desenvolvimento e

aprimorador de negócios voltados ao financiamento

de pessoas físicas. No ano de 1990, ampliou sua

participação na vida financeira do país com nova

denominação, Banco Sofisa S.A.

Desde então, o Banco Sofisa tem atuado de maneira

proeminente em seu principal foco de negócio:

empréstimos a pequenas e médias empresas, o

chamado middle-market. Dentro deste segmento,

têm prioridade as empresas com faturamento anual

de R$5 milhões a R$300 milhões.

O excelente atendimento que o Sofisa propicia é

garantido por estruturas específicas, que zelam pelo

relacionamento do Banco. Estas estruturas são

compostas por gerentes especialmente treinados para

oferecer soluções e aconselhamento detalhado sobre

os produtos e serviços que melhor atendem às

peculiaridades e demandas de negócio de cada

segmento.

O Banco fundamenta seus negócios em uma política

de concessão de crédito baseada em intensa análise

fundamentalista, amparada por fortes garantias e

alta pulverização de riscos, considerando uma

exposição máxima de crédito por grupo econômico

limitada a R$30 milhões.

O Sofisa conta com patrimônio líquido de R$656,3

milhões, ativos de R$4,0 bilhões e presença em 09

estados do território nacional por meio de uma rede

de 14 agências.

Nestes mais de 50 anos de história, o Sofisa tornou-se

conhecido pela solidez e tradição de bons serviços

prestados aos clientes e hoje conta com uma gama de

clientes fiéis, dos quais é parceiro financeiro de

confiança, que entende suas atividades e participa de

seu dia-a-dia.

PERFIL CORPORATIVO

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DESEMPENHO DO CRÉDITO NO BRASIL

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO IIFFRRSS 22001144

2

• Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em

30 de janeiro de 2014, foi deliberada a redução de

capital da Sociedade, em R$ 50.000.000,00

(cinquenta milhões de reais), passando de R$

685.700.092,85 (seiscentos e oitenta e cinco milhões,

setecentos mil, noventa e dois reais e oitenta e cinco

centavos) para R$ 635.700.092,85 (seiscentos e trinta

e cinco milhões, setecentos mil, noventa e dois reais

e oitenta e cinco centavos), sem redução do número

de ações, mantendo-se inalterado o percentual de

participação dos acionistas no capital social da

Sociedade. O pagamento dos recursos referentes a

redução de capital foram pagos em 29 de julho de

2014.

• No dia 25.03.2014 foi aprovado pelo Conselho de

Administração a distribuição aos acionistas de JCP, no

valor bruto de R$6,0 milhões, e de Dividendos, no

valor de R$ 2,5 milhões, referentes ao exercício 2013.

O pagamento foi realizado em 08.04.2014.

• No dia 04.06.2014 divulgamos ao mercado o Fato

Relevante sobre a decisão da CVM em que a acionista

controladora do Sofisa deveria realizar oferta pública

de aquisição de ações por aumento de participação

(“OPA”), com fundamento no art. 4º, §6º da LSA e no

art. 26 da Instrução CVM nº 361/2002 (“ICVM nº

361”). Em 30.07.2014 divulgamos novo Fato

Relevante informando que o prazo de 60 dias para

apresentação da documentação pertinente à oferta

pública de aquisição de ações por aumento de

participação (“OPA”) encontra-se suspenso desde

16.06.2014, data em que foi apresentado o Pedido de

Reconsideração da decisão do Colegiado da CVM,

conforme Fato Relevante divulgado pela Companhia

na mesma data. O processo da OPA ainda está sob

análise da Comissão de Valores Mobiliários.

• Em Outubro de 2014 foi alienado o investimento

correspondente ao controle da empresa La Isla

Participações e Empreendimentos Ltda no montante

de R$ 38,0 milhões, de acordo com laudo preparado

por empresa independente.

• No dia 04.11.2014 foi aprovado pelo Conselho de

Administração a distribuição aos acionistas de

Dividendos no valor de R$ 11,5 milhões, referentes ao

exercício 2014. O pagamento foi realizado em

14.11.2014.

• No dia 16.12.2014 foi aprovado pelo Conselho de

Administração a distribuição aos acionistas de

Dividendos no valor de R$ 10,0 milhões, referentes ao

exercício 2014. O pagamento foi realizado em

30.12.2014.

Operações de Crédito

Em IFRS a carteira total totalizou R$2,0 bilhões em

2014 (R$1,8 bilhões em 2013).

A carteira de empréstimos a Empresas totalizou R$2,0

bilhões, representando 99,7% do total da carteira, e a

carteira de Varejo encerrou com saldo de R$ 6,2

milhões, correspondendo a 0,3% da carteira total.

Com relação à qualidade da carteira de crédito, o

maior devedor representou 1,5% da carteira total e

4,5% do Patrimônio Líquido.

As operações de Varejo totalizaram R$6,2 milhões em

dezembro de 2014, correspondendo a 0,3% da

carteira de operações de crédito.

Em função do encerramento das atividades de

originação de operações de Varejo a partir de maio

de 2010, há a projeção de liquidação desta carteira

até o primeiro trimestre de 2016.

Impairment

Com base na orientação fornecida pelo IAS 39, o

Banco estima a provisão para perdas sobre crédito

com base no histórico de perda de valor recuperável

e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da

avaliação. Tais critérios diferem em determinados

aspectos dos critérios adotados segundo o BR GAAP,

que usa determinados limites regulatórios definidos

pelo Bacen para fins do cálculo da provisão para

perdas sobre crédito.

A perda com ativos financeiros (impairment),

calculada pelo padrão contábil IFRS, foi de R$44,8

milhões em 2014 e R$45,5 milhões em 2013.

Captação

Em dezembro de 2014, a captação total somou

R$2,93 bilhões, 10,2% superior ao montante R$2,65

bilhões registrados em dezembro de 2013.

Os depósitos a prazo (CDB), Letras de Crédito de

Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

e Letras Financeiras (LF), representaram 59,8% dos

depósitos totais (48,9% em dezembro de 2013),

totalizando R$1,48 bilhão, um crescimento de 50,4%

em relação ao ano anterior. O montante de R$181,0

milhões de depósitos a vista em dezembro de 2014 foi

superior aos R$133,2 milhões registrados em

dezembro de 2013, que representam,

respectivamente, 7,3% e 6,6% dos depósitos totais no

encerramento de 2014 e 2013. Os depósitos

interfinanceiros totalizaram R$40,6 milhões ao final

de 2014, ou seja, 1,6% dos depósitos totais (1,3% em

dezembro de 2013).

As operações de Depósitos com Garantias Especiais

(DPGE) encerraram o exercício de 2014 com saldo de

R$773,5 milhões, queda de 10,9% com relação a

dezembro de 2013, quando totalizava R$868,5

milhões.

EVENTOS RELEVANTES 2014

DESTAQUES OPERACIONAIS

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3

Lucro Líquido

O Banco Sofisa encerrou o exercício de 2014 com

lucro líquido acumulado de R$47,0 milhões, superior

137,7% em relação aos R$19,8 milhões registrados no

ano anterior.

Os principais impactos de adoção dos critérios do

padrão IFRS em relação aos critérios do padrão

BRGAAP no lucro líquido são:

R$ mil 2014 2013

Lucro Líquido em BRGAAP 36.061 21.274

Perda ao valor recuperável de empréstimos e

recebíveis - Impairment17.247 1.372

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo

método de taxa efetiva de juros-206 97

Operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros-255 69

Reversão de receitas - Sociedades de propósito

especifico1.444 -4.037

Imposto de renda e contribuição social sobre

ajustes de IFRS-7.292 1.000

Lucro Líquido em IFRS 46.999 19.775

Despesas Administrativas

Segundo os critérios do padrão IFRS, as despesas

administrativas, de pessoal e de depreciação e

amortização, acumuladas em 2014, somaram R$99,9

milhões, redução de 9,7% em relação aos R$ 110,6

milhões em 2013.

Ativo Total

Os ativos totais do Banco em padrão IFRS somaram

R$3,97 bilhões em dezembro de 2014, crescimento de

8,3% em relação aos R$3,66 bilhões registrados em

dezembro de 2013.

Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido do Banco atingiu R$656,3

milhões em dezembro de 2014, decréscimo de 3,7%

em relação aos R$681,8 milhões registrados em

dezembro de 2013.

R$ mil 2014 2013

Patrimônio Líquido em BRGAAP 656.850 692.743

Perda ao valor recuperável de empréstimos e

recebíveis - Impairment34.715 24.687

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo

método de taxa efetiva de juros-259 -425

Operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros-45 -300

Reversão de receitas - Sociedades de propósito

especifico-5.689 -5.225

Classificação de ativos financeiros -29.601 -36898

Imposto de renda e contribuição social sobre

ajustes de IFRS352 7.264

Patrimônio Líquido em IFRS 656.323 681.846

Índice de Basileia

O Banco Sofisa encerrou o exercício 2014 com Índice

de Basileia de 16,3%, decréscimo de 4,1 p.p. em

relação aos 20,4% no mesmo período de 2013.

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara

de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula

Compromissória constante do seu Estatuto Social.

As agências de classificação de rating afirmaram a

posição do Banco, refletindo a boa qualidade de seus

ativos, a postura conservadora da Administração, o

grande conhecimento do mercado de pequenas e

médias empresas, e adequada liquidez e

capitalização.

Aa3.br/Br-1 (nac.)A- (bra): Longo Prazo Baixo Risco Médio Prazo

F2 (bra): Curto Prazo Disclosure: Excelente

Dezembro/2014 Setembro/2014 Janeiro/2015

Em 31 de dezembro de 2014, as ações do Sofisa

fecharam cotadas a R$2,61, redução de 1,5% em

relação à cotação de fechamento de R$2,65 em 31 de

dezembro de 2013. A variação do Ibovespa para o

mesmo período foi de -2,9%.

A área de Relações com Investidores do Banco Sofisa

é o elo de ligação entre o Banco e o mercado,

interagindo diretamente com a BM&FBovespa e

Comissão de Valores Mobiliários (CVM), investidores,

acionistas, analistas e stakeholders em geral, através

da disponibilização de informações com qualidade e

transparência no prazo adequado, além da captação

da percepção externa do mercado objetivando

otimizar resultados, contribuindo assim para a

valorização e liquidez das ações do Banco.

Desta forma, o RI vem cumprindo sua missão através

da elaboração de relatórios de desempenho

trimestrais, fatos relevantes e/ou outros comunicados

ao mercado, em base bilíngue, e do aprimoramento e

atualização do website de RI, segmentado por área

de interesse. Ao longo ano de 2014, o Sofisa

promoveu e participou dos seguintes eventos:

22 reuniões individuais e/ou calls com analistas,

agências de rating e investidores nacionais e

estrangeiros;

4 teleconferências de resultados;

DESEMPENHO DAS AÇÕES

DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS

DESTAQUES PATRIMONIAIS

RATINGS

RELAÇÕES COM INVESTIDORES

CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM

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4

1 Reunião Pública realizada na sede do Banco em

São Paulo.

O Banco Sofisa tem aprimorado seus critérios

socioambientais para a concessão de créditos às

Empresas, em consonância com as diretrizes do

International Finance Corporation (IFC), braço do

Banco Mundial, do Nederlandse Financierings-

Maatschappij Vorr Ontwikkelingsladen N.V (FMO),

banco de desenvolvimento da Holanda, e do Inter-

American Development Bank (IDB), instituição

financeira membro do Grupo Banco Mundial (World

Bank Group).

No âmbito socioassistencial, durante o ano de 2014, o

Banco contribuiu com o programa do Centro

Educacional Assistencial Profissionalizante – CEAP -

das Obras Sociais Universitárias e Culturais, assim

como apoiou as obras assistenciais e asilo da Casa do

Povo de Deus Padre Gregório Westrupp, as obras

assistenciais das enfermarias e UTI da Associação de

Amigos da Clínica Médica da UNIFESP-EPM e o projeto

cultural Felicidade – Prado, História e Natureza.

Destacamos, ainda, que o Banco Sofisa promoveu

em junho de 2014, às equipes relacionadas, o

treinamento ministrado in company pela empresa

Celta Capital Sustentável para avaliação de riscos

socioambientais, em parceria com o IDB.

Alcançar a satisfação de seus clientes, mediante a

manutenção de um corpo de funcionários motivados e

alinhados às suas metas, em um ambiente corporativo

saudável, é um dos objetivos do Sofisa.

O Banco acredita que seus funcionários são o seu

maior ativo, e, partindo desta premissa, todas as suas

políticas e ações encorajam uma atitude de cuidado e

preocupação com sua equipe, composta por 234

profissionais. Assim, são realizados investimentos em

programas de Estágios para Formação Profissional e

na Capacitação Técnica e Educacional da sua equipe,

com destaque à parceria realizada com instituição de

ensino renomada (FIA-USP) para realização de cursos

de MBA e pós-graduação aos funcionários.

O Sofisa realiza semestralmente o processo de

avaliação de desempenho de seus funcionários,

oferece, mediante sua Assistência Médica, Programa

de Apoio ao funcionário, de natureza profissional e

pessoal e de caráter confidencial e opcional,

adequado a gerenciar qualquer tipo de dificuldade

que possa comprometer a saúde e o bem estar de um

funcionário ou sua família, e mantém o "Fale com o

RH Sofisa", linha direta de comunicação do

funcionário com o Departamento de Recursos

Humanos.

O Banco Sofisa investe nas melhores práticas de

Governança e, desde dezembro de 2008, está listado

em um dos mais altos níveis de Governança, o Nível 2

de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.

Os principais destaques de Governança do Banco

Sofisa são:

Conselho de Administração com 50% de membros

independentes;

Comitê de Auditoria desde 1995;

Comitê não estatutário de Remuneração e

Recursos Humanos;

Tag-along de 100%;

Política de Negociação de Valores Mobiliários;

Vínculo à Câmara de Arbitragem do Mercado,

conforme Cláusula Compromissória constante do

seu Estatuto Social.

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14

de janeiro de 2003, informamos que os auditores

independentes da companhia, KPMG Auditores

Independentes, não prestaram ao Banco Sofisa,

durante o exercício de 2014, outros serviços que não

os de auditoria externa. A política do Banco na

contratação de serviços de auditores independentes

assegura que não haja conflito de interesses, perda

de independência ou objetividade.

O Banco Sofisa se orienta por um conjunto de normas

e procedimentos, de ordem interna e externa, para

assegurar o cumprimento das determinações legais e

regulamentares pertinentes, das melhores práticas de

mercado e de suas políticas internas. A gestão de

riscos, efetuada de forma estruturada e por processo

contínuo e permanentemente revisado, abrange a

avaliação e o controle dos riscos de crédito, de

mercado, de liquidez e operacionais que podem

afetar o Banco Sofisa e suas controladas.

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

RECURSOS HUMANOS

GOVERNANÇA CORPORATIVA

RELACIONAMENTO COM AUDITORES

GESTÃO DE RISCOS

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5

Desde 1995 o Sofisa conta com um Comitê de

Auditoria, cujo objetivo é avaliar as atividades da

auditoria interna e externa e a efetividade dos

sistemas de controles internos e compliance do

Banco. Em 2007 este comitê adequou-se aos moldes

exigidos pelos padrões atuais de Governança

Corporativa.

Maiores informações acerca das práticas de gestão de

riscos do Banco Sofisa podem ser encontradas na nota

explicativa nº 34 das Demonstrações Contábeis

Financeiras ou no seu site de Relações com

Investidores (www.sofisa.com.br/ri).

O Banco adota sistema de controle e de

monitoramento sobre operações ativas e passivas,

imprimindo especial atenção à função cadastro e

back-office, com a finalidade de prevenir a realização

de operações que possam afrontar o marco

regulatório da prevenção à lavagem de dinheiro,

entendendo ser sua responsabilidade subsidiária atuar

no combate a operações da espécie.

Em observância às disposições da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco declara que discutiu, reviu e

concordou com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes e com as demonstrações

financeiras em padrão IFRS relativas ao exercício encerrado em dezembro de 2014.

***

PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

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Banco Sofisa S.A.

Balanços Patrimoniais Consolidados

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Reapresentado

Ativo Nota

Caixa e equivalente de caixa 5 131.471 114.781

Ativos financeiros para negociação 24.116 39.148

Instrumentos de patrimônio 7 24.116 39.148

Ativos financeiros disponíveis para venda 1.084.679 1.022.119

Instrumentos de dívida 6 1.084.679 1.022.119

Instrumentos financeiros derivativos

8

20.877 20.431

Empréstimos e recebíveis 2.072.575 1.802.822

Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras 9 74.248 34.607

Empréstimos e adiantamentos a clientes 10 2.043.158 1.813.690

Perda por redução ao valor recuperável sobre empréstimos e

adiantamentos

10(44.831) (45.475)

Ativos não correntes mantidos para venda 11 39.590 39.924

Ativo tangível 12 37.206 76.628

Créditos tributários 13 224.100 238.139

Outros ativos 14 334.232 309.505

Total do ativo 3.968.846 3.663.497

31/12/2014 31/12/2013

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Banco Sofisa S.A.

Balanços Patrimoniais Consolidados

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Reapresentado

Passivo Nota

Instrumentos financeiros derivativos 8 440 1.663

Passivos financeiros ao custo amortizado 2.970.112 2.658.141

Depósitos de instituições financeiras 15.a 40.569 25.900

Depósitos de clientes 15.b 2.221.630 1.787.808

Captações no mercado aberto 15.c 190.085 228.389

Obrigações por empréstimos e repasses 15.d 252.152 405.193

Obrigações por títulos e valores mobiliários 15.e 264.892 198.547

Obrigação por operações de venda ou transferência de

ativos financeiros

15.f 784 12.304

Provisões 16 6.605 9.337

Outros passivos 17 331.765 306.876

Total do passivo 3.308.922 2.976.017

Patrimônio líquido 19 656.323 681.846

Capital social – País 635.700 685.700

Reservas 60.095 40.156

Ajustes de avaliação patrimonial (39.472) (44.010)

Participações de não controladores 18 3.601 5.634

Total do passivo e patrimônio líquido 3.968.846 3.663.497

31/12/2014 31/12/2013

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas do resultado

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

Reapresentado

Nota

Receitas com juros e similares 20 383.810 391.099

Despesas com juros e similares 21 (311.580) (280.528)

Receita (despesa ) líquida com juros 72.230 110.571

Receitas de tarifas e comissões 22 13.908 11.920

Despesas de tarifas e comissões 23 (6.177) (7.665)

Receita líquida com comissões 7.731 4.255

Perdas por redução ao valor recuperável 10.e (26.864) (36.234)

Empréstimos e recebíveis (26.864) (36.234)

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 24 87.053 33.340

Para negociação (6.560) 12.616

Disponíveis para a venda 78.194 24.429

Instrumentos financeiros derivativos 15.419 (3.705)

Variações cambiais (líquidas) 25 49.032 44.534

Resultado da intermediação financeira 189.182 156.466

Despesas administrativas (111.269) (114.127)

Despesas com pessoal 26 (60.559) (66.554)

Despesas tributárias 27 (23.022) (23.876)

Outras despesas administrativas 28 (35.959) (39.694)

Depreciações e amortizações (3.364) (4.355)

Outras receitas (despesas) operacionais 29 11.635 20.352

Resultado na alienação de ativos não correntes disponíveis para venda 30 (2.666) (21.094)

Resultado das operações continuadas 75.247 21.245

Lucro operacional antes da tributação 75.247 21.245

Imposto de renda e contribuição social 31 (29.207) 243

Participação de não controladores 18 959 (1.713)

Lucro líquido consolidado do exercício 46.999 19.775

Lucro básico e diluído por ação (em reais - R$)

Ações ordinárias 0,34 0,14

Ações preferenciais 0,34 0,14

Lucro líquido atribuído

Ações ordinárias 33.144 13.945

Ações preferenciais 13.855 5.830

Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída

Ações ordinárias 97.140.150 97.140.150

Ações preferenciais 40.607.271 40.607.271

137.747.421 137.747.421

31/12/2014 31/12/2013

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As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas

Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas do resultado abrangente

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas

Reapresentado

Lucro líquido consolidado do exercício 46.999 19.775

Outros resultados abrangentes receitas/despesas

Ativos financeiros disponíveis para a venda 4.538 (42.976)

Ganhos/(Perdas) não realizados sobre ativos financeiros disponíveis para venda 7.274 (71.217)

(Ganhos)/Perdas sobre ativos financeiros disponíveis para venda realizados

no exercício e transferidos para resultado 289 (1.023)

Imposto de renda sobre resultado abrangente (3.025) 29.264

Total 51.537 (23.201)

Atribuível aos controladores 50.578 (21.488)

Atribuível as participações de não controladores 959 (1.713)

31/12/2014 31/12/2013

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Ajuste Lucros/ Total Participação

Capital Reserva de avaliação (Prejuízos) atribuível ao de acionistas não

Nota Social Lucros patrimonial acumulados controlador controladores Total

Saldo em 31 de dezembro de 2013 (Reapresentado) 685.700 40.156 (44.010) - 681.846 5.634 687.480

Ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de impostos - - 4.538 - 4.538 - 4.538 Realização de reservas - (4.601) - - (4.601) - (4.601)

Redução do saldo de acionistas não controladores - - - - - (2.992) (2.992)

Lucro líquido do exercício - - - 46.040 46.040 959 46.999

Destinação do resultado:

Constituição de reserva de lucros 19 - 46.040 - (46.040) - - -

Dividendos pagos 19 (21.500) (21.500) - (21.500)

Redução de capital (50.000) - - - (50.000) - (50.000)

Saldo em 31 de dezembro de 2014 635.700 60.095 (39.472) - 656.323 3.601 659.924

Mutação do exercício (50.000) 19.939 4.538 - (25.523) (2.033) (27.556)

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Ajuste Lucros/ Total Participação

Capital Reserva de avaliação (Prejuízos) atribuível ao de acionistas não

Nota Social Lucros patrimonial acumulados controlador controladores Total

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (apresentado) 685.700 101.226 (1.034) - 785.892 9.148 795.040

Ajuste Intangível - (2.637) - - - - (2.637)

Saldo em 01 de janeiro de 2013 (ajustado) 685.700 98.589 (1.034) - 783.255 9.148 792.403

Ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de impostos - - (42.976) - (42.976) - (42.976)

Valor líquido transferido para o resultado - - - - -

Realização de reservas - (1.863) - - (1.863) - (1.863)

Aumento do saldo de acionistas não controladores - - - - - (1.801) (1.801)

Lucro líquido do exercício - - - 21.488 21.488 (1.713) 19.775

Destinação do resultado:

Constituição de reserva de lucros 19 - 15.488 - (15.488) - - -

Dividendos provisionados 19 (2.500) (2.500) (2.500)

Dividendos pagos 19 (69.558) (69.558) (69.558)

Juros sobre capital próprio 19 - - - (6.000) (6.000) - (6.000)

Saldo em 31 de dezembro de 2013 (reapresentado) 685.700 40.156 (44.010) - 681.846 5.634 687.480

Mutação do exercício - (61.070) (42.976) - (104.046) (3.514) (107.560)

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidados dos fluxos de caixa

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Nota

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido 46.999 19.775

Ajuste ao lucro

Depreciação do ativo tangível 12.b 3.364 4.355

Variações nos créditos tributáveis e passivos fiscais diferidos 8.477 (27.236)

Constituição de provisões (2.732) (25.062)

Perda por redução ao valor recup. s/ emprést. e adiantamentos a clientes 10.e 26.864 (37.872)

(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais (341.926) (469.288)

Ativos financeiros para negociação 15.032 33.808

Ativos financeiros disponíveis para venda (92.161) (592.349)

Instrumentos financeiros derivativos (446) 12.783

Empréstimo e adiantamentos a instuituições financeiras (59.732) (707.723)

Empréstimo e adiantamentos a clientes (229.470) 50.923

Ativos não correntes mantidos para venda 334 (5.349)

Investimentos -

Outros ativos 24.517 738.619

Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais 10.607 (1.976)

Derivativos (1.223) (4.533)

Outros passivos 11.830 2.557

Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (248.347) (537.304)

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de ativos tangíveis 12.b (6.365) (335)

Alienação de ativos tangíveis 12.b 42.423 3.796

Total do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento 36.058 3.461

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Aumento de capital (50.000) -

Captação / Resgate em Mercadorias Institucionais 311.971 (3.158)

Aquisição/Aumento de Participações de Acionistas Controladores (2.992) (228.562)

Captações no mercado aberto 178.762

Obrigações por empréstimos e repasses (58.234)

Obrigações por títulos e valores mobiliários 26.911

Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros (47.507)

Aumento/(redução) do saldo de acionistas não controladores (3.514)

Dividendos pagos 19.e (24.000) (69.558)

Juros sobre o capital próprio pagos 19.e (6.000) (6.000)

Total do fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento 228.979 (210.860)

Aumento / (Redução) de caixa ou equivalente de caixa 16.690 (744.703)

Caixa e equivalente de caixa em 1º de janeiro 5 114.781 859.484

Caixa e equivalente de caixa em 31 de dezembro 5 131.471 114.781

Informações complementares sobre o Fluxo de Caixa

Dividendos recebidos - 89.222

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro pagos 13.649 57.653

31/12/2014 31/12/2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

1. Contexto Operacional

O Banco Sofisa S.A. em conjunto com suas controladas (Sofisa ou Banco), opera na

forma de Banco Múltiplo por meio de suas carteiras comercial, crédito, financiamento e

investimento, câmbio e arrendamento mercantil.

O Banco é uma companhia de direito privado com capital aberto e listado como nível 2

de Governança Corporativa na BM&FBOVESPA S.A. O Sofisa possui seu domicilio no

Brasil, tendo sua sede na Alameda Santos, 1.496 – Cerqueira Cesar – São Paulo – SP.

O processo de elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas foi

encerrado em 30 de março de 2015, data em que a administração do Banco Sofisa S.A.

aprovou sua divulgação ao mercado.

2. Principais práticas contábeis

a. Base de preparação e declaração de conformidade

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International

Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações

das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC).

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto para o seguinte:

Instrumentos financeiros derivativos mensurados ao valor justo;

Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo contra resultado;

Instrumentos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao valor justo;

Instrumentos financeiros reconhecidos e designados como objetos de “hedge” em transações qualificáveis de “hedge” de valor justo são ajustados ao valor justo atribuível ao risco protegido (nota explicativa 8).

c. Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas estão sendo apresentadas na moeda do

ambiente econômico primário na qual a entidade opera, em Reais (R$). Os ativos e

passivos que são itens monetários são convertidos por taxas de câmbio no final do

período, os itens não monetários são mensurados pela taxa de câmbio histórica na data

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

de cada transação e o resultado do balanço é convertido pela média da taxa de câmbio

do período.

d. Utilização de estimativas e julgamentos

A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRS

requer a utilização de julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das

práticas contábeis nos valores apresentados de ativos, passivos, receitas e despesas.

Os valores reais podem ser diferentes destas estimativas.

Tais estimativas e premissas são revisadas periodicamente. As revisões das estimativas

contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas estão sendo revisadas,

bem como nos períodos futuros afetados.

Em particular, informações sobre incertezas em estimativas de áreas significativas e

julgamentos críticos na aplicação de práticas contábeis que possuem o maior efeito

significativo nos saldos registrados nas demonstrações contábeis estão descritas na

nota explicativa 3.

e. Regime de competência

O Banco prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com o

critério contábil da competência.

f. Empresas consolidadas e base de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas do Sofisa abrangem integralmente as

informações financeiras de sua agência no exterior e empresas controladas, no país e

no exterior, compreendendo as seguintes:

Empresas Controladas Diretas 2014 2013

Sofisa S/A. – Crédito, Financiamento e Investimento 100% 100%

Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A 100% 100%

Sofisa Investment Ltda 100% 100%

Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda 99,99% 99,99%

Sofisa Corretora de Seguros Ltda 99,99% 99,99%

La Isla Participações e Empreendimentos Ltda. - 100%

Trademaster Serviços e Participações S/A 25% -

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Empresas Controladas Indiretas 2014 2013

Sata Participações 100% 100%

Eco Beach Empr. Imob. Ltda. 100% 99,99%

SPE PREMIUM 1 - INC. EMPREEND. 51% 51%

SPE PREMIUM 2 - INC. EMPREEND. 51% 51%

SPE PREMIUM 3 - INC. EMPREEND. 52% 52%

SPE PREMIUM 5 - INC. EMPREEND.(1) 33,13% 33,13%

(1) Conforme Contrato Social da Empresa, as deliberações da Empresa serão

aprovadas por três quartos do capital social, salvo nos em que a legislação exigir

maior quorum. Isto posto, visto que o Conglomerado possui 33,13% das ações da

empresa, entendemos que qualquer deliberação tomada pelos acionistas deve ser

aprovada pelo Conglomerado também para fins de atendimento ao quorum exigido

pelo Contrato Social. Adicionalmente, avaliando a quantidade de ações dos demais

acionistas e a dispersão destas quotas em conjunto com a postura passiva destes

acionistas nos votos realizados nas assembleias gerais, conclui-se que a

administração do Conglomerado possui poder sobre a Empresa. Por fim, verificamos

que o Contrato Social prevê que a sociedade será representada e validamente se

obriga pela assinatura dos seus representantes legais. Isto posto, mesmo que o

Conglomerado possua menos de 50% da Empresa (33,13% de forma indireta)

entendemos que o Conglomerado continua a possuir poder sobre a Empresa, visto

que o corpo de representantes legais, em sua maioria, fazem parte da administração

do Banco Sofisa e continuam com poder de administrar e gerir as ações da Empresa,

além dos motivos citados acima.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda.

O investimento foi alienado em 16 de outubro de 2014, conforme descrito na nota

explicativa 36.d.

Trademaster Serviços e Participações S/A.

Em 16 de dezembro de 2014 o banco adquiriu 25% da participação da empresa

Trademaster Serviços e Participações S/A.

O fato do Banco possuir 25% das ações desta Companhia (podendo chegar a 40%),

associado: (i) ao fato de que faz-se necessário o voto favorável do Banco para a

composição do quorum qualificado de que trata o Acordo de Acionistas assinado entre

as partes; (ii) a indicação pelo Banco de 2 membros (em 4) do Conselho de

Administração e 2 membros (em 4) do Comitê de Crédito; e (iii) a exclusividade do

Banco na contratação dos primeiros R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), em

operações de crédito a serem celebradas com os clientes da Companhia, demonstra a

relação de controle, caracterizada pelo binômio poder / retorno, e justifica a

necessidade da consolidação desta Companhia.

(i) Denominação, natureza, outras atividades auxiliares dos serviços financeiros. A Trademaster foi constituída sob a forma de sociedade anônima fechada. A companhia tem como objetivo social : (a) O recebimento de valores e respectiva quitação, na qualidade de mandatária

e por conta e ordem de seus clientes;

(b) A prestação de serviços de análises de crédito e de situação cadastral de terceiros, bem como a intermediação na realização de pedidos de financiamento dirigidos a instituições financeiras e respectivo encaminhamento;

(c) A venda e compra de direitos creditórios próprios e de terceiros; e

(d) A participação em outras sociedades, seja como sócia ou acionista.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

(ii) Participação no patrimônio e nos resultados da Trademaster Serviços e

Participações S/A., em 31 de dezembro de 2014.

Total do ativo, passivo e patrimônio da Trademaster em 31 de dezembro de 2014.

Entidades de propósito específico (SPE's)

Por meio da Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A o Banco

controla indiretamente as SPE’s descriminadas no quadro acima.

Quando o Banco constitui entidades de propósito específico ou detém participação

societária nelas para permitir que seus clientes tenham acesso a determinados

Investimentos, para a transferência de riscos ou para outros fins, o Banco avalia,

utilizando critérios e procedimentos próprios e considerando a legislação vigente,se há

controle e, portanto, se essas entidades devem ser consolidadas. Esses critérios e

procedimentos levam em conta, entre outros fatores, os riscos e os benefícios pelo

Banco e, desse modo, todas as questões relevantes são consideradas, inclusive

eventuais garantias concedidas e quaisquer perdas associadas à cobrança dos

respectivos ativos retidos pelo Banco. Essas entidades, as quais são integralmente

Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado

Trademaster 25% 1.260 -

Total 1.260 -

2014

Ativo 2014 Passivo 2014

Circulante e realizável a longo prazo 1.291 Circulante e exigível a longo prazo 31

Caixa e equivalencia de caixa 1.236 Outras Obrigações 31

Diversas 31

Outros Ativos 55

Património Liquido 1.260

Total do Ativo 1.291 Total do Passivo 1.291

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

consolidadas se for constatado, conforme a análise anteriormente mencionada, que o

Banco continua a exercer controle sobre eles.

As práticas contábeis discriminadas acima foram aplicadas nos exercícios apresentados

nas demonstrações financeiras, e têm sido aplicadas de forma consistente pelas

Empresas controladas pelo Banco.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

(ii) Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelas SPEs As SPEs denominadas entidades de propósito específico, foram constituídas sob a forma de sociedade limitada por quotas. As sociedades têm como propósito específico a incorporação, construção, desenvolvimento, implantação e comercialização de empreendimentos imobiliários.

(iii) Participação no patrimônio e nos resultados das SPEs em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado

SPE 1 51% 1.672 581

SPE 2 51% 2.384 (389)

SPE 3 52% (545) (244)

SPE 5 33,13% 2.785 (1.400)

Total 6.296 (1.452)

2014

Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado

SPE 1 51% 2.519 13

SPE 2 51% 3.096 0

SPE 3 52% 179 8

SPE 5 33,13% 4.175 1

Total 9.969 22

2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Totais dos ativos, passivos e patrimônio líquido das SPEs em 31 de dezembro de 2014

e 2013.

g. Principais procedimentos de consolidação

Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas do Banco, exceto os ganhos ou perdas em transações em moeda estrangeira. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma forma que os ganhos não realizados, mas somente na extensão de que não há evidência de perda por redução ao valor recuperável;

Eliminação das participações no patrimônio líquido nas empresas do Banco;

Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas/entidades; e

Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas.

h. Moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas à taxa de

câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos expressos em moeda

estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço,

e as diferenças cambiais resultantes são reconhecidas no resultado.

i. Juros

Receitas e despesas de juros são reconhecidas nas demonstrações consolidadas do

resultado pelo método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que

desconta exatamente os pagamentos e os recebimentos futuros durante a vida prevista

do ativo ou do passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o

Ativo 2014 2013 Passivo 2014 2013

Circulante e realizável a longo prazo 35.761 49.001 Circulante e exigível a longo prazo 29.712 39.279

Caixa e equivalencia de caixa 1.063 5.653 Passivos financeiros ao custo amortizado 29.712 39.279

Obrigações por emprestimos e repasses 29.712 39.279

Outros Ativos 34.698 43.348

Ativo tangível 247 247 Património Liquido 6.296 9.969

Total do Ativo 36.008 49.248 Total do Passivo 36.008 49.248

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

valor de registro do ativo ou do passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é estabelecida

quando do reconhecimento inicial do ativo ou do passivo financeiro, considerando todos

os termos contratuais, não incluindo perdas futuras em operações de crédito.

O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as taxas e comissões, os custos de

transação, os descontos e os prêmios que são pagos ou recebidos e que são parte

integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação incluem os custos

incrementais que são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de um ativo ou

passivo financeiro.

As receitas e despesas de juros apresentadas nas demonstrações consolidadas de

resultados incluem:

Juros de ativos e passivos financeiros registrados ao custo amortizado, com base na

taxa efetiva de juros;

Juros de instrumentos de dívida disponíveis para venda, com base na taxa efetiva de

juros;

Receitas e despesas de juros de todos os ativos para negociação são consideradas

incidentes às operações de negociação do Banco e são apresentadas na rubrica

“Receita com Juros e Similares”.

j. Tarifas e comissões

As receitas e as despesas de tarifas e comissões que são parte integrante da taxa

efetiva de juros de um ativo ou passivo financeiro são incluídas na apuração da taxa

efetiva de juros.

As demais receitas de tarifas e comissões são reconhecidas à medida que os serviços,

tais como fianças e avais, relacionados são prestados.

Outras despesas com tarifas e comissões referem-se basicamente a eventos que são

reconhecidos no resultado conforme os serviços são recebidos tais como corretagens e

taxas de compensação.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

k. Instrumentos financeiros ativos e passivos

i. Definições

Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para o

Banco e simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira em outra

entidade.

Instrumento de patrimônio é qualquer contrato que represente uma participação residual

no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo.

Derivativo financeiro é o instrumento cujo valor muda em resposta às mudanças de uma

variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos

instrumentos financeiros e índice de mercado).

ii. Reconhecimento e mensuração inicial

Inicialmente, o Banco reconhece os ativos e passivos financeiros na data de

negociação. Ou seja, na data em que o Banco se torna parte interessada na relação

contratual do instrumento.

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu valor justo, para

instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado,

acrescidos dos custos de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou

emissão.

iii. Classificação

Os instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias abaixo:

Ativos financeiros para negociação

Os ativos para negociação são os ativos e passivos do Banco, cuja intenção seja de

vender ou recomprar no curto prazo, manter como parte de uma carteira administrada

em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo e derivativos não designados como

instrumentos de cobertura (“hedge”) em estruturas de cobertura contábil (“hedge”

accounting).

Os ativos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e

os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. Todas as

mudanças no valor justo são reconhecidas em ativos financeiros para negociação no

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resultado do período. Os ativos para negociação não são reclassificados após seu

reconhecimento inicial.

Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros classificados nessa categoria têm como propósito o fornecimento

de informações mais relevantes aos usuários das demonstrações financeiras, seja por

eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento ou

mensuração (“divergências contábeis”) derivadas da mensuração de ativos ou passivos

e reconhecimento de resultado em bases diversas, seja porque há um grupo de ativos

financeiros ou passivos financeiros (ou ambos) que é gerido e cujo desempenho é

avaliado com base no seu valor justo (de acordo em uma estratégia documentada de

gestão de risco ou de investimento). O Banco não possui ativos ou passivos financeiros

designados ao valor justo por meio do resultado.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são

designados nesta categoria no reconhecimento inicial ou que não são classificados em

outras categorias de ativos financeiros. Todos os ativos financeiros disponíveis para

venda são contabilizados pelo valor justo.

A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de

juros. A receita de dividendos é reconhecida no resultado quando o Banco passa a ter

direito aos dividendos. As variações cambiais ativas ou passivas sobre investimentos

em ativos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no

resultado em variações cambiais líquidas.

Os ajustes decorrentes no valor justo são reconhecidos em componente do resultado

abrangente, líquido de efeitos tributários, com exceção das perdas por redução do valor

recuperável os quais são reconhecidas no resultado, ou em caso de reclassificação,

mesmo se o ativo financeiro não tiver sido baixado.

O Banco avalia na data do balanço patrimonial se existe evidência que um ativo

financeiro ou grupo de ativos financeiros estão em situação de perda de seu valor

recuperável. No caso de instrumentos de patrimônio e instrumentos de dívida

classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, um declínio prolongado e

significativo no valor justo, abaixo de seu valor de custo é uma evidência de redução do

valor recuperável, resultando no reconhecimento de uma perda por redução ao valor

recuperável.

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Se existir evidência de perda para ativos financeiros disponíveis para venda, a perda

acumulada, mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,

menos qualquer perda por redução ao valor recuperável previamente reconhecida no

resultado, é reconhecida nas Demonstrações Consolidadas do Resultado como um

ajuste de reclassificação do resultado abrangente acumulado.

No entanto, se em período subsequente, o valor justo de um instrumento de dívida

classificado como ativo financeiro disponível para venda aumentar e esse aumento

puder ser objetivamente relacionado a um evento ocorrido após o reconhecimento da

perda, tal perda é revertida por meio do resultado. Já as perdas por redução no valor

recuperável, reconhecidas em lucros e perdas para um investimento em um instrumento

de patrimônio não serão revertidas por meio de lucros e perdas.

Quando o investimento é alienado, o resultado anteriormente acumulados na conta de

ajustes ao valor justo no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado.

Ativos financeiros mantidos até o vencimento

Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos com pagamentos

financeiros ou determináveis e vencimento fixado, cujo Banco tem intenção e

capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo

por meio resultado nem como disponíveis para venda.

Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo

amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros deduzido de qualquer perda por

redução ao valor recuperável. Qualquer venda ou reclassificação de um montante

significativo de investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu

vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento “mantidos

até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá que o Banco classifique

títulos de investimento como “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e

nos próximos dois subsequentes. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e

2013 o Banco não possuía ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento.

Empréstimos e adiantamentos à clientes

Empréstimos e adiantamentos são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos

fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, e que o Banco não

tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.

Quando o Banco adquire um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato

para revendê-lo (ou um ativo substancialmente semelhante) a um preço fixado em uma

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data futura (empréstimo de ações, por exemplo), o contrato é contabilizado como

operações de crédito e adiantamentos, e o ativo subjacente não é reconhecido nas

demonstrações contábeis do Banco.

As operações de empréstimos e adiantamentos são mensuradas inicialmente pelo valor

justo acrescido dos custos de transação diretamente atribuíveis à operação, e

subsequentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa

efetiva de juros.

Empréstimos e adiantamentos à instituições financeiras

Créditos de qualquer natureza, inclusive em operações realizadas no mercado aberto,

em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja

condicionado à autorização do Banco Central do Brasil.

As operações de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras são

mensuradas inicialmente pelo valor justo acrescido dos custos de transação diretamente

atribuíveis à operação, e subsequentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-

se o método da taxa efetiva de juros.

Passivos financeiros ao custo amortizado

Após reconhecimento inicial, depósitos, captações e obrigações sujeitos a juros são

mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de

juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no

momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo

método da taxa de juros efetivos.

Instrumentos financeiros derivativos

Os derivativos são inicialmente reconhecidos a valor justo na data em que o contrato é

firmado e são subsequentemente reavaliados a valor justo. Todos os derivativos são

contabilizados como ativos quando o valor justo é positivo, e como passivos quando é

negativo.

Derivativos podem ser designados e qualificados como instrumento de “hedge” para fins

contábeis e, dependendo da natureza do “hedge”, o método de reconhecer os ganhos

ou as perdas de valor justo é diferenciado. Estes derivativos e que atendem aos critérios

do IAS 39 são contabilizados como “hedge” contábil.

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De acordo com o IAS 39, para qualificarem-se como “hedge” contábil as seguintes

condições devem ser totalmente atendidas:

• no início existe designação e documentação formais do objetivo e estratégia da

gestão de risco da entidade do objeto a ser protegido.

• é esperado que o “hedge” possua alta efetividade nas alterações de compensação

no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis aos objetos e aos instrumentos de

“hedge” considerando a estratégia de gestão de risco documentada;

• a efetividade do “hedge” pode ser confiavelmente medida, isto é, o valor justo ou os

fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis ao risco coberto e ao valor justo

do instrumento de “hedge” podem ser confiavelmente medidos.

• o “hedge” é avaliado em base contínua e efetivamente determinado como tendo sido

altamente efetivo durante todos os períodos das demonstrações contábeis para o qual o

“hedge” foi designado.

• O IAS 39 apresenta três estratégias de “hedge”: “hedge” de valor justo, “hedge” de

fluxo de caixa e “hedge” de investimento líquido em operação no exterior.

“Hedge Accounting”

O Banco utiliza instrumentos derivativos para administrar exposição a riscos de taxa de

juros, variação cambial e crédito, inclusive exposição gerada de transações de futuras e

compromissos firmados. Para administrar um risco específico, o Banco aplica ““hedge”

accounting” para transações que se enquadram nos critérios específicos.

No início do relacionamento de “hedge”, o Banco formaliza o processo através de

documentação do relacionamento entre o item objeto de “hedge” e o instrumento de

“hedge”, incluindo a natureza do risco, o objetivo e estratégia de designar o “hedge”, e o

método que será utilizado para avaliar a efetividade do relacionamento de “hedge”.

Também no início do relacionamento de “hedge”, uma avaliação formal é efetuada para

garantir que o instrumento de “hedge” seja altamente efetivo em anular o risco

designado na relação de “hedge”. Um “hedge” é esperado a ser altamente efetivo se a

variação no valor justo ou fluxo de caixa atribuído ao risco que está sendo “hedgiado”

durante o período na relação de “hedge” anular de 80% a 125% da variação do risco.

Em situações em que o item objeto de “hedge” é uma transação futura, o Banco avalia

se a transação é altamente provável e apresenta uma exposição a variações de fluxo de

caixa que possa por fim afetar a demonstração do resultado.

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(i) “hedge” de valor justo

Para os ““hedge”s” de valor justo designados e qualificados, a variação no valor justo de

um derivativo designado para “hedge” é reconhecido na demonstração do resultado em

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros. Da mesma forma, a variação do

valor justo do item objeto de “hedge” atribuído ao risco que está sendo hedgiado é

registrada como parte do seu valor contábil e é também reconhecida na demonstração

do resultado em ‘Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros’.

Se o instrumento de “hedge” vence ou é vendido, cancelado ou exercido, ou quando a

posição de “hedge” não se enquadra nas condições de ““hedge” accounting”, a relação

de “hedge” é terminada. Para os itens objeto de “hedge” registrados a custo amortizado,

a diferença entre o valor contábil do item objeto de “hedge” ao término e o valor

nocional é amortizado ao longo do prazo remanescente do “hedge” original utilizando a

taxa efetiva. Se o item objeto de “hedge” é vendido/ baixado, o ajuste ao valor justo não

realizado é reconhecido imediatamente na demonstração do resultado.

(ii) “hedge” de fluxo de caixa

Quando um derivativo é designado como um “hedge” das variações nos fluxos de caixa

atribuíveis a um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou a uma

transação prevista considerada altamente provável de ocorrência que poderá afetar o

resultado, a proporção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida

diretamente no patrimônio líquido.O valor reconhecido no patrimônio liquido é subtraído

e transferido para o resultado no mesmo período do item objeto de “hedge”. Qualquer

parcela inefetiva das variações do valor justo do derivativo é reconhecida

imediatamente no resultado.

Se o derivativo vence ou é vendido, cancelado ou realizado, não cumpre mais com os

critérios de contabilização de “hedge” de fluxo de caixa, ou sua designação é revogada,

a contabilização como “hedge” de fluxo de caixa é interrompida e o valor reconhecido

no patrimônio líquido permanece registrado até que a transação prevista tenha impacto

no resultado. Caso a transação prevista não seja mais provável de ocorrência, a

contabilização do “hedge” de fluxo de caixa é interrompida e o saldo registrado no

patrimônio líquido é subtraído e transferido imediatamente para o resultado do período.

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(iv) “hedge” de investimento líquido em operação no exterior

O “hedge” de um investimento líquido em operação no exterior, incluindo “hedge” de um

item monetário que seja contabilizado como parte do investimento líquido, é

contabilizado de forma similar ao “hedge” de fluxo de caixa. A parcela do ganho ou da

perda sobre o instrumento de “hedge” que for determinada como “hedge” efetivo é

reconhecida em Resultado Abrangente Acumulado. E a parcela inefetiva é reconhecida

no resultado do período. O ganho ou a perda sobre o instrumento de “hedge”

relacionado à parcela efetiva do “hedge” que tiver sido reconhecida em Resultado

Abrangente Acumulado é reclassificado do Resultado Abrangente para o resultado do

período na alienação da operação no exterior

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o Banco não possuía estruturas de “hedge”s de

fluxo de caixa e de investimento liquido em operação no exterior.

iv. Baixa dos instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros

Um ativo financeiro (ou, parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos

semelhantes) é baixado quando:

- o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou

- o Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a

obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material,

a um terceiro devido a um contrato de repasse e se:

- o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo; ou

- o Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e

benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo.

Quando o Banco transfere o direto de receber fluxo de caixa de um ativo ou tenha

entrado em um contrato de repasse, e não tenha transferido ou retido substancialmente

todos os riscos e benefícios do ativo, ou também não tenha transferido o controle sobre

o ativo, o mesmo é reconhecido na medida do envolvimento contínuo do Banco no

ativo. Neste caso, o Banco também reconhece um passivo relacionado. O ativo

transferido e o passivo relacionado são mensurados com base a refletir os direitos e

obrigações retidas pelo Banco, conforme demonstrado na nota explicativa nº 34.1 –

Risco de Crédito – Transferência de ativos financeiros não desreconhecidos.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O contínuo envolvimento que toma a forma de uma garantia sobre o ativo transferido é

mensurado ao valor menor entre o valor contabilizado original do ativo e o valor máximo

de compensação que o Banco possa ser requerido a pagar.

(ii) Passivos financeiros

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada,

cancelada, ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro

do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo

existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como

uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no

valor contábil é reconhecida no resultado.

v.Apresentação líquida de ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros podem ser aglutinados e o valor líquido pode ser

apresentado no balanço quando, e somente quando, o Banco possui legalmente o

direito de compensar os valores, e tem a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de

realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.

vi. Mensuração ao custo amortizado

O custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro é o valor pelo qual o ativo ou

passivo financeiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, menos as

amortizações do principal, adicionado ou reduzido da amortização acumulada

utilizando-se o método da taxa efetiva de juros de quaisquer diferenças entre o valor

inicial reconhecido e o valor de resgate no vencimento, deduzindo-se quaisquer

reduções por não recuperação (impairment) ou impossibilidade de cobrança.

vii. Mensuração ao valor justo

Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo

liquidado entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa,

na data de balanço.

Quando disponível, o Banco determina o valor justo de instrumentos financeiros com

base nos preços cotados no mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é

reconhecido como ativo se os preços cotados são prontamente e regularmente

disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e regulares ocorridas de

forma justa entre partes independentes.

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Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a

data do negócio. Os efeitos positivos da mensuração ao valor justo são reconhecidos

como ativos; quando negativos são reconhecidos como passivos. As mudanças do valor

justo dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica “Ganhos

(perdas) com ativos e passivos financeiros” da demonstração de resultado consolidada.

viii. Técnicas de avaliação de valor justo

Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o

reconhecimento inicial devem ser agrupados nos níveis 1 a 3 com base no grau

observável do valor justo.

Mensurações de valor justo de Nível 1 determinadas com base em cotações

públicas em mercados ativos.

Incluem instrumentos de dívida pública, instrumentos de dívida privada e

instrumentos de patrimônio de empresas listadas na bolsa e derivativos negociados

em bolsa.

Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis

além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo

ou passivo diretamente (com preços) ou indiretamente (com base em preços).

Quando as cotações de preços não podem ser observadas, a Administração,

utilizando seus próprios modelos internos, faz a sua melhor estimativa do preço que

seria fixado pelo mercado. Esses modelos são estabelecidos através de modelos

consistentes e verificáveis e podem incluir:

- A comparação com operações recentes contratadas com terceiros com

características semelhantes;

- A referência a outros instrumentos negociados no mercado e com cotação pública,

que são substancialmente similares;

- A análise de valor presente através de fluxos de caixa descontados; e

Na maioria dos casos, esses modelos utilizam dados baseados em parâmetros de

mercado observáveis como uma importante referência (Nível 2). Várias técnicas são

empregadas para fazer essas estimativas, inclusive a extrapolação de dados de

mercado observáveis. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro

no reconhecimento inicial é o preço da transação, a menos que, o valor justo do

instrumento possa ser obtido a partir de outras transações de mercado realizadas

com o mesmo instrumento ou com instrumentos similares ou possa ser mensurado

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

utilizando-se uma técnica de avaliação na qual as variáveis usadas incluem apenas

dados de mercado observáveis, sobretudo taxas de juros.

Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas

internas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que

não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis).

Em 31 de dezembro de 2014 não houve instrumentos financeiros mensurados a

valor justo agrupados no nível 3.

A tabela a seguir mostra um resumo dos valores justos dos ativos e passivos financeiros

em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, classificados com base nos diversos métodos

de mensuração adotados pelo Banco para apurar seu valor justo:

As principais técnicas usadas em 31 de dezembro de 2014 e 2013 pelos modelos

internos (nível 2) do Banco Sofisa para determinar o valor justo dos instrumentos

financeiros detalhados na tabela a seguir são as seguintes:

Valores justos calculados

utilizando-se modelos

Cotações publicadas de

preço em mercados

ativos (Nível 1)

Modelos internos

(Nível 2)Total

Ativos financeiros para negociação 24.116 - 24.116

Ativos financeiros disponíveis para venda 799.710 284.969 1.084.679

Derivativos (ativo) - 20.877 20.877

Contratos à Termo (passivo) - 33 33

Contratos de Opções (passivo) - 53 53

Derivativos (passivo) 354 354

823.826 306.286 1.130.112

2014

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

internos Técnicas

de Principais

2014 2013 avaliação premissas

Ativos financeiros disponível para venda

Instrumento de dívida no exterior 267.803

213.658 Valor

presente

Dados de mercado observáveis (taxas de

desconto, taxa de câmbio, risco de crédito e taxa de

juros)

Debêntures 17.166

16.468 Valor

presente

Dados de mercado observáveis (risco de

crédito, taxas de desconto e juros)

Derivativos

Swaps – Ponta Ativa 20.877

20.431 Interpolação

de taxas

Estrutura a termo baseada em dados públicos (BVMF,

Cetip)

Swaps – Ponta Passiva 440

1.663 Interpolação

de taxas

Estrutura a termo baseada em dados públicos (BVMF,

Cetip)

O valor justo dos instrumentos financeiros resultante dos modelos internos mencionados

anteriormente leva em conta, entre outros, os termos do contrato e dados de mercado

observáveis, que incluem taxas de juros, taxas de câmbio, preço de mercado cotado de

ações, volatilidade, risco de crédito e pré-pagamentos. Os modelos de avaliação não

são significativamente subjetivos, já que essas metodologias podem ser ajustadas e

auferidas, conforme adequado, através do cálculo interno do valor justo e da

subsequente comparação com o respectivo preço ativamente negociado para ativos e

passivos com características semelhantes. Na utilização de dados observáveis de

mercado, assume-se que os mercados em que o Banco opera são eficientes e

consequentemente, esses dados são representativos.

Classificação contábil e valor justo

A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos ativos

financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos

valores justos no final dos exercícios:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Em 31 de dezembro de 2014 não houve empréstimos e recebíveis cujos valores justos para fins de divulgação foram mesurados a valor justo no nível 3.

Os métodos e premissas utilizados para a estimativa de valor justo são definidos a

seguir:

i) O valor justo do caixa, instrumentos financeiros derivativos, instrumentos de

dívida, instrumentos de capital, empréstimos e adiantamentos à instituições

financeiras refletem seu valor contábil.

ii) Empréstimos e adiantamento à clientes são mensurados brutos da provisão para

impairment. O valor justo dessas operações representa o valor descontado de

fluxos de caixa que se espera receber. Os fluxos de caixa esperados são

descontados à taxas correntes de mercado para determinar seu valor justo.

iii) O valor justo estimado dos depósitos de instituições financeiras, captações no

mercado aberto, obrigações por operações de venda ou de transferência de

ativos financeiros e outros passivos financeiros refletem seu valor contábil.

iv) O valor justo estimado de depósitos de clientes e outros empréstimos sem

cotação no mercado ativo é baseado em fluxos de caixa descontados utilizando-

se as taxas de juros correntes de mercado para os prazos dos instrumentos.

A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos passivos

financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos

valores justos no final dos exercícios:

Em 31 de dezembro de 2014 não houve passivos financeiros cujos valores justos para

fins de divulgação foram mesurados a valor justo no nível 3.

Para os depósitos de instituições de crédito, o Banco considera o valor contábil igual ao

valor justo, devido a quase totalidade das operações ser de curto prazo e pós- fixadas.

2014 2013 2014 2013

Empréstimos e adiantamento a instituições de crédito 74.248 34.607 74.248 34.607

Valor

Contábil

O valor justo é igual ao valor contábil por se tratarem de

operações pós-fixadas de curto prazo.

Empréstimos e adiantamento a clientes 2.043.158 1.813.690 2.026.077 1.875.115

Valor

presente

Dados de mercado observáveis (taxas de desconto, taxa

de câmbio e taxa de juros)

Empréstimos e recebíveis: 2.117.406 1.848.297 2.100.325 1.909.722

Valores Contábeis

Modelos Internos

(Nível 2)

Técnicas

de

avaliação Principais premissas

2014 2013 2014 2013

Depósitos de instituições financeiras e demais clientes 2.262.199 1.813.708 2.290.019 1.849.511

Obrigações por títulos e valores mobiliários 264.892 198.547 214.640 198.180

Obrigações por empréstimos e repasses 252.152 405.193 231.789 402.341

Captações no mercado aberto 190.085 228.389 182.419 228.304

Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos 784 12.304 784 11.498

Passivo financeiro ao custo amortizado 2.970.112 2.658.141 2.919.650 2.689.834

Valores Contábeis

Modelos Internos

(Nível 2)

Técnicas

de

avaliação Principais premissas

Valor

presente

Dados de mercado observáveis (taxas de

desconto, taxa de câmbio e taxa de juros)

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Já as captações no mercado aberto referem-se a operações pré-fixadas, também de

curto prazo, para qual o Banco não considera diferença entre o valor contábil e valor

justo.

ix. Identificação e mensuração de "impairment”

Em cada data de balanço, o Banco avalia se há evidências objetivas de que os ativos

financeiros não avaliados ao valor justo contra resultado apresentam impairment. Os

ativos financeiros são considerados com impairment quando evidências objetivas

demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta

perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser

estimados de modo confiável.

Modelo para cálculo de impairment de adiantamento de clientes

O Sofisa utiliza o modelo de perda incorrida para cálculo de impairment de suas carteiras de crédito, considerando evidências de impairment tanto para ativos individualmente significativos como no nível coletivo. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados para se detectar perdas específicas. Os ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar impairment agrupando-se ativos financeiros com características de risco similares.

O modelo de negócio na concessão de crédito é fortemente apoiado em garantias, e por

esse motivo, adotou-se a segregação das operações significativas por tipo de garantia

para a apuração de perdas, bem como para o cálculo do impairment.

Metodologia para apuração de impairment da carteira de Atacado – Operações

individualmente significativas

Foram consideradas como evidência objetiva de impairment as operações com atraso

acima de 60 dias, clientes com classificação de rating de crédito deteriorados,

operações renegociadas em virtude de dificuldades financeiras do tomador e quebra de

contrato com outras instituições do mercado.

As operações identificadas individualmente com evidência objetiva de redução ao valor

recuperável são avaliadas quanto a expectativa de recuperação considerando aspectos

como o situação econômico e financeira do cliente, capacidade de pagamento do

devedor, prazo estimado para recebimento, garantias, probabilidade de recuperação e

outros aspectos relacionados às condições da operação.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Para essas operações a instituição mensura o valor presente dos fluxos de caixa

estimados, descontados pelas taxas de juros efetivas originais das operações. Esta

avaliação visa a obtenção de dados que serão utilizados para mensuração da perda por

impairment que é reconhecida no resultado na rubrica “Perda por redução ao valor

recuperável”.

Metodologia para apuração de impairment baseado na perda histórica– Análise

Coletiva

Para as operações não individualmente significativa, considerou-se como evidência de

impairment o comportamento histórico da carteira de crédito da instituição.

O valor de impairment da carteira com evidência objetiva de perda foi apurado com

base no percentual de rolagem histórica por faixa de atraso nos últimos 36 meses e no

percentual de perda histórica incorrida por tipo de garantia.

Para essas operações a instituição mensura o valor presente dos fluxos de caixa

estimados, descontados pelas taxas de juros efetivas originais das operações. Esta

avaliação visa a obtenção de dados que serão utilizados para mensuração da perda por

impairment que é reconhecida no resultado na rubrica “Perda por redução ao valor

recuperável”.

Créditos baixados como prejuízo

O Sofisa considera como baixas para prejuízo empréstimos e recebíveis considerados

como incobráveis devido à ocorrência de mudanças significativas na situação financeira

do tomador/emitente que indiquem que ele não poderá pagar a obrigação e/ou que as

garantias serão insuficientes para saldar a exposição existente e foram exauridas as

alternativas de negociação do crédito. Tais créditos podem estar em cobrança amigável

pela área de recuperação de créditos ou, em caso de insucesso, em cobrança judicial.

l. Caixa e equivalente de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em

depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras e aplicações em

operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias, conforme

descrito na nota explicativa 5.

m. Ativos não correntes mantidos para venda

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Ativos não correntes mantidos para venda são representados por veículos e imóveis e

são registrados inicialmente pelo custo e mensurados posteriormente pelo menor valor

entre o valor de custo e valor justo menos custos estimados para sua alienação.

Reduções subsequentes ao valor contábil do ativo são registradas como perda por

reduções ao valor justo menos os custos de venda e são contabilizados em “Outras

receitas (despesas) operacionais”. Em caso de recuperação do valor justo menos os

custos de venda, a perda reconhecida pode ser revertida.

n. Ativo Tangível

Os bens do Ativo Tangível correspondem aos bens e direitos que tenham por objeto

bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa

finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e

controles dos bens da companhia.

i. Reconhecimento e mensuração

Os ativos tangíveis são avaliados pelo custo menos as depreciações acumuladas e

perdas por impairment.

O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de

ativos tangíveis construídos pela própria empresa inclui o custo de materiais e mão-de-

obra direta, quaisquer outros custos diretamente atribuíveis necessários à

operacionalidade para a utilização prevista, e os custos de remoção dos itens e

recuperação do local em que se encontram estabelecidos. Softwares adquiridos

integrados à funcionalidade de um ativo tangível são registrados como parte do ativo

tangível.

Quando os principais componentes de um ativo tangível possuem diferentes vidas úteis,

são contabilizados como itens separados do ativo tangível.

ii. Custos subsequentes

O custo de substituir parte de um ativo tangível é capitalizado ao valor do bem quando

for provável que os benefícios econômicos futuros decorrentes das partes substituídas

serão revertidos para o Banco e o seu custo pode ser mensurado de maneira confiável.

O valor remanescente da parte substituída é baixado. Os custos de reparos rotineiros

dos ativos tangíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

iii. Depreciação

A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil

estimada de cada parte de um ativo tangível.

As vidas úteis estimadas dos ativos tangíveis para os exercícios atual e comparativo

são:

Veículos 5 anos

Sistemas de computação 5 anos

Outros bens 10 anos

Edificações 50 anos

O método de depreciação, a vida útil e os valores residuais dos ativos tangíveis são

reavaliados a cada data de balanço.

o. Outros ativos

Este item inclui o saldo de todos os adiantamentos, imóveis a comercializar com obras

em andamento, e o valor de quaisquer outros valores e bens não incluídos em outros

itens.

Os imóveis a comercializar com obras em andamento são avaliados pelo custo menos

perdas por impairment. O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis construção

dos imóveis, como custo de materiais, mão-de-obra direta e quaisquer outros custos

diretamente relacionados a construção.

p. Impairment de ativos não-financeiros

O Banco Sofisa avalia os ativos a fim de identificar indicações de redução em seus

valores recuperáveis. Se tais indicações forem identificadas, os ativos imobilizados são

testados a fim de avaliar se seus valores contábeis são plenamente recuperáveis. De

acordo com o IAS 36 – “Redução ao valor recuperável de ativos”, perdas por reduções

ao valor recuperável são reconhecidas pelo montante no qual o valor contábil do ativo

(ou grupo de ativos) excede seu valor recuperável e são contabilizadas nas

Demonstrações Consolidadas do Resultado. O valor recuperável do ativo é definido

como o menor valor entre o valor justo menos seu custo de venda e o valor em uso. A

avaliação pode ser feita ao nível de um ativo individual quando o valor justo menos seu

custo de venda possa ser determinado de forma confiável.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

q. Depósitos, títulos emitidos e demais obrigações

Os depósitos e os títulos emitidos são as fontes de captação do Banco para

financiamento de seus ativos.

Os depósitos e os títulos emitidos são inicialmente mensurados ao valor justo acrescido

dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e

subsequentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da

taxa efetiva de juros.

Quando o Banco vende um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato de

recompra do ativo (ou um ativo similar) a um preço fixo ou em uma data futura (“venda

com compromisso de recompra” ou “empréstimo de títulos”), o contrato é contabilizado

como captações mercado aberto e o ativo subjacente continua a ser reconhecido nas

demonstrações contábeis do Banco.

r. Ativos e Passivos Contingentes, Obrigações Legais e Provisões

Uma provisão é reconhecida se, como resultado de um evento passado, o Banco tem

uma obrigação presente, que pode ser estimada de modo confiável, e seja provável

uma saída de benefícios econômicos para sua liquidação.

Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios que o

Banco espera usufruir são inferiores ao custo necessário para atender às obrigações

assumidas no contrato. A provisão é mensurada pelo valor presente do custo estimado

pela rescisão do contrato ou do custo líquido estimado pela continuidade deste, dos

dois o menor. Antes de se estabelecer uma provisão, o Banco reconhece qualquer

perda por impairment nos ativos associados ao contrato.

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e

obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os seguintes

critérios:

Ativos contingentes: não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto

quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização,

sobre as quais não cabem mais recursos;

Contingências passivas: É determinada a probabilidade de quaisquer julgamentos

ou resultados desfavoráveis destas ações, assim como do intervalo provável de

perdas. A determinação da provisão necessária para essas contingências é feita

após análise de cada ação e com base na opinião dos seus assessores legais.

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Estão provisionadas as contingências para aquelas ações que julgamos como

provável a possibilidade de perda. As provisões requeridas para essas ações

podem sofrer alterações no futuro devido às mudanças relacionadas ao andamento

de cada ação;

Obrigações legais (fiscais e previdenciárias): referem-se a processos

administrativos ou judiciais relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias,

cujo objeto de contestação é sua legalidade ou a constitucionalidade que têm os

seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras,

reconhecidas com base na avaliação de risco da Administração.

s. Outros passivos

Outros passivos incluem o saldo de todas as despesas provisionadas e receita diferida,

excluindo juros provisionados, e o valor de quaisquer outras obrigações não incluídas

em outras categorias.

t. Imposto de renda

Imposto de renda corrente é a expectativa de pagamento de impostos sobre o resultado

tributável para o exercício, usando taxas vigentes na data do balanço, e qualquer ajuste

ao imposto a pagar com relação a exercícios anteriores.

O imposto de renda diferido é apurado sobre as diferenças temporárias entre os saldos

contábeis dos ativos e passivos. Os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base

negativa de contribuição social devem ser reconhecidos somente se há expectativa de

que serão realizados com a geração de lucros tributáveis estimados. O crédito tributário

é calculado de acordo com as taxas fiscais que são esperadas de serem aplicadas às

diferenças temporárias quando estas forem revertidas com base na legislação que rege

a matéria vigente na data de balanço.

Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que é provável que lucros

tributáveis futuros sejam gerados para sua utilização, e devem ser revisados a cada

data de balanço, sendo reduzidos à medida que não seja mais provável que estes

benefícios fiscais serão utilizados.

A despesa de imposto de renda compreende os impostos sobre a renda correntes e

diferidos, sendo reconhecida na demonstração de resultados, exceto nos casos em que

se refere a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido.

A compensação de impostos correntes ativos e impostos correntes passivos ocorrerá

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se, e apenas se, o Banco:

(a) tiver um direito, por força de lei, de compensar os valores reconhecidos; e

(b) pretender liquidar em base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo

simultaneamente.

Embora os impostos correntes ativos e passivos sejam reconhecidos e medidos

separadamente, eles são compensados na demonstração da posição financeira,

quando a entidade:

(a) tiver um direito por força de lei de compensar os impostos correntes ativos contra os

impostos correntes passivos; e

(b) os impostos diferidos ativos e os impostos diferidos passivos estiverem relacionados

a impostos sobre a renda lançados pela mesma autoridade fiscal sobre:

(i) a mesma entidade tributável; ou

(ii) entidades tributáveis diferentes que pretendem liquidar os impostos correntes ativos

e passivos em uma base líquida, ou realizar os ativos e liquidar os passivos

simultaneamente, em cada período futuro em que se espera que valores significativos

de impostos diferidos ativos e passivos sejam liquidados ou recuperados.

u. Garantias financeiras

Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se

compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro se este não

fizer, independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como

garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade,

etc.

O Banco reconhece inicialmente as garantias financeiras prestadas no passivo do

balanço patrimonial consolidado ao valor justo, que geralmente é o valor presente de

taxas, comissões e juros a receber desses contratos ao longo de seu prazo.

Garantias financeiras, independentemente do avalista, da instrumentação e outras

circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a

que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos

para a quantificação de perdas por não recuperação sobre empréstimos e

adiantamentos mensurados ao custo amortizado.

v. Benefícios a empregados

i. Benefícios de curto prazo As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são mensuradas em

bases sem desconto e são lançadas como despesa à medida que os serviços são

prestados pelos empregados. O Banco oferece aos seus empregados os seguintes

benefícios: seguro de vida, seguro saúde, vale-alimentação, vale-refeição e vale-

transporte. Nenhum destes benefícios é considerado como parte integrante do salário.

O Banco não contribuiu com planos de previdência privada ou complementar não nos

exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, além de não possuir planos de

benefícios pós-emprego, benefícios de rescisão de contrato, outros benefícios de longo

prazo ou remuneração baseada em ações.

w. Capital social

O Capital Social do Banco é constituído por ações ordinárias, com direito a voto nas

deliberações das Assembléias Gerais de Acionistas, e ações preferenciais conforme

descrito na nota explicativa 19.

x. Lucro por ação

O Banco apresenta informações sobre o lucro por ação básico e diluído para suas

ações ordinárias e preferenciais segregadas por classe. O lucro por ação básico é

calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos portadores de ações ordinárias

e preferenciais do Banco pela média ponderada do número de ações ordinárias e

preferenciais em circulação durante o exercício. O lucro por ação ordinárias e

preferenciais diluído é determinado ajustando-se o lucro ou prejuízo atribuível aos

portadores de ações ordinárias e preferenciais e a média ponderada do número de

ações ordinárias e preferenciais em circulação para os efeitos de todas as ações

ordinárias e preferenciais com potencial diluição.

y. Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa

Para fins das Demonstrações consolidadas dos Fluxos de Caixa o Banco utiliza o

método indireto segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos seguintes

efeitos:

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(i) das transações que não envolvem caixa;

(ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre

recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e

(iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de

investimento ou de financiamento.

Os termos a seguir são usados na demonstração consolidada dos fluxos de caixa com

os seguintes significados:

Fluxos de caixa: fluxos de entrada e saída de caixa e equivalentes de caixa.

Caixa e equivalentes de caixa: são representados por disponibilidades em moeda

nacional, moeda estrangeira, aplicações interfinanceiras de liquidez e depósitos

interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual

ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que

são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

Atividades operacionais: as principais atividades geradoras de receita de instituições

financeiras e outras atividades que não são atividades de financiamento ou de

investimento.

Atividades de investimento: a aquisição e a venda de realizável a longo prazo e ativos

tangíveis.

Atividades de financiamento: atividades que resultam em mudanças no montante e na

composição do patrimônio líquido e do passivo que não são atividades operacionais.

z. Pronunciamentos recentes, alterações e interpretações de pronunciamento

existentes

Na preparação destas demonstrações contábeis consolidadas, o Banco utilizou os

critérios de reconhecimento, mensuração e apresentação estabelecidos nos IFRS e nas

interpretações do “International Financial Reporting Interpretation Committee” (“IFRIC”)

descritos nesta nota explicativa.

Não houve por parte do Banco adoção antecipada das normas e/ou alterações das normas apresentadas acima. O Banco está analisando os impactos da adoção das normas e alterações acima mencionadas.

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- IFRS 9 – Instrumentos Financeiros

O IFRS 9 introduzirá novos requerimentos para classificar e mensurar ativos financeiros,

espera-se que esta norma afete a contabilização de instrumentos financeiros do Banco.

O IFRS 9 substituirá o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração”.

O IASB decidiu postergar a data de vigência da IFRS 9, ainda não definida, tendo em

vista que a fase de definição da metodologia de redução ao valor recuperável ainda não

foi concluída. Todavia, sua adoção antecipada continua permitida.

O Banco avaliará os impactos da adoção desta norma quanto todas as alterações serão

finalizadas.

- Alteração ao IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação Para esclarecer os requerimentos de “offsetting” de instrumentos financeiros no Balanço

Patrimonial, foi emitida uma alteração no IAS 32.

Estas alterações endereçam as inconsistências encontradas na prática quando

aplicados os critérios de compensação no IAS 32 Instrumentos Financeiros:

Apresentação.

As alterações esclarecem: O significado de “dispõe de um direito legalmente

executável para liquidar pelo montante liquido” (currently has a legally enforceable

right of set of); e, Que alguns sistemas de liquidação pelo valor bruto podem ser

considerados equivalentes ao de liquidação pelo valor líquido.

Essa alteração foi emitida para esclarecer os requerimentos de compensação de

instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial.

Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações

contábeis consolidadas do Banco Sofisa S.A.

IFRIC 21 – Impostos A Interpretação IFRIC 21 trata da contabilização de impostos requeridos por governos,

que não os impostos sobre os lucros. A interpretação clarifica que o fato gerador da

obrigação que dá origem a um passivo para pagar um imposto é a atividade descrita na

legislação pertinente que determina o pagamento do imposto.

Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações

contábeis consolidadas do Banco Sofisa S.A.

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aa. Reapresentação dos valores correspondentes

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013,

originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daquele exercício, estão

sendo reapresentadas em conformidade com o IAS 8 – Políticas contábeis, mudança de

estimativa e retificação de erro e IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis,

exceto pela não apresentação do balanço patrimonial do período mais antigo

apresentado, referente a 1º de janeiro de 2013, pois na avaliação da Administração a

retificação dos valores correspondentes não é material.

De 2009 a 2011 o Sofisa fez investimentos no montante de R$ 6.133, para o

desenvolvimento de uma nova plataforma de risco composta de diversos módulos e

sistemas, contabilizados na conta de intangível, cuja reversão foi efetuada em maio de

2014 por não atendimento aos requisitos do IAS 38 – Ativo intangível no que diz respeito

à mensuração do custo de formação do ativo. Em 31 de dezembro de 2013, o intangível

totalizava R$ 4.395 após as amortizações ocorridas até aquela data.

A reversão do intangível no montante de R$ 2.637 (líquido dos efeitos dos impostos)

referente aos exercícios anteriores a 2013 está apresentada nas Demonstrações

consolidadas das mutações do patrimônio líquido, na linha “Ajuste Intangível”.

Segue abaixo, quadros demonstrando os ajustes nas respectivas linhas da

Demonstração do Resultado, da Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração

do Resultado Abrangente.

Balanço consolidado 31/12/2013

Ativo Publicado

Ajustes

Reapresentado

Caixa e equivalente de caixa

114.781

-

114.781

Ativos financeiros para negociação

39.148

-

39.148

Ativos financeiros disponíveis para venda

1.022.119

-

1.022.119

Instrumento financeiro derivativo

20.431

-

20.431

Empréstimos e recebíveis

1.802.822

-

1.802.822

Ativos não correntes mantidos para venda

39.924

-

39.924

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Ativo tangível

76.628

-

76.628

Ativo Intangível

4.395

- 4.395

-

Créditos tributários

236.381

1.758

238.139

Outros ativos

309.505

-

309.505

Total do ativo

3.666.134

- 2.637

3.663.497

31/12/2013

Passivo Publicado

Ajustes

Reapresentado

Instrumento financeiro derivativo

1.663

-

1.663

Passivos financeiros ao custo amortizado

2.658.141

-

2.658.141

Provisões

9.337

-

9.337

Outros passivos

306.876

-

306.876

Total do passivo

2.976.017

-

2.976.017

Patrimônio líquido

684.483

- 2.637

681.846

Capital social - País

685.700

-

685.700

Reservas

42.793

- 2.637

40.156

Ajustes de avaliação patrimonial - 44.010

-

- 44.010

Participação de não controladores

5.634

-

5.634

Total do passivo e patrimônio líquido

3.666.134

- 2.637

3.663.497

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração consolidada de resultados 31/12/2013

Publicado

Ajustes

Reapresentado

Receita líquida de juros 110.571

-

110.571

Receita líquida de comissões 4.255

-

4.255

Perda por redução ao valor recuperável - 36.234

-

- 36.234

Ganhos com ativos e passivos financeiros (líquidos) 33.340

-

33.340

Variações cambiais (líquidas) 44.534

-

44.534

Resultado de intermediação financeira 156.466

-

156.466

Despesas administrativas - 115.466

1.227

- 114.239

Depreciações e amortizações - 5.582

1.227

- 4.355

Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para vendas - 21.094

-

- 21.094

Resultado das operações continuadas 20.018

1.227

21.245

Lucro operacional antes da tributação 20.018

1.227

21.245

Imposto de renda e contribuição social 708

- 465

243

Participação de não controladores - 1.713

-

- 1.713

Lucro líquido consolidado do exercício 19.013

762

19.775

Demonstração consolidada dos fluxos de caixa

31/12/2013

Publicado

Ajustes

Reapresentado

Lucro líquido

19.013

762

19.775

Ajuste ao lucro

Amortização do ativo intangível

1.227

- 1.227

-

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

(Aumento) Decréscimo líquido nos ativos operacionais

- 469.288

-

- 469.288

Aumento (Decréscimo líquidos nos passivos operacionais

- 2.441

465

- 1.976

Outros passivos

2.092

465

2.557

Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais

- 537.304

-

- 537.304

Total do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento

3.461

-

3.461

Total do fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento

- 210.860 -

- 210.860

Aumento/(redução) de caixa ou equivalente de caixa

- 744.703

-

- 744.703

Demonstrações consolidadas do resultado abrangente

31/12/2013

Publicado

Ajustes

Reapresentado

Lucro líquido consolidado do exercício

19.013

762

19.775

Outros resultados abrangentes receitas/despesas

- 42.976 -

- 42.976

Total

- 23.963

-

- 23.201

Atribuível aos controladores

- 22.250

762

- 21.488

Atribuível as participações de não controladores

- 1.713

-

- 1.713

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

3. Uso de estimativas e Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em acordo com o IFRS

exige que a Administração realize estimativa e utilize premissas que afetam os saldos

de ativos e passivos e passivos contingentes divulgados na data das demonstrações

financeiras consolidadas, bem como os montantes divulgados de receitas, despesas,

ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subsequentes, pois

os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles apurados de acordo com tais

estimativas e premissas.

Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão em acordo

com o IFRS e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformidade com as

normas aplicáveis. As estimativas e os julgamentos são avaliados em base contínua,

considerando a experiência passada e outros fatores.

As demonstrações financeiras consolidadas incluem diversas estimativas e premissas

utilizadas. As estimativas contábeis e premissas críticas que apresentam impacto mais

significativo nos valores contábeis de ativos e passivos, estão descritas abaixo:

Fontes fundamentais nas estimativas de incertezas

Provisões para perdas por redução ao valor recuperável

A eventual perda por redução ao valor recuperável dos ativos registrados pelo custo

amortizado é avaliada segundo as bases descritas na nota explicativa nº 2, item k,

subitem (ix).

O específico componente da contraparte no total de provisões para redução ao valor

recuperável aplica-se a valores avaliados individualmente e é baseado na melhor

estimativa da Administração do valor presente dos recebimentos previstos. Na

estimativa desses fluxos de caixa, a Administração faz uma avaliação da situação

financeira da contraparte e do valor líquido realizável de qualquer garantia relacionada.

As provisões para redução ao valor recuperável calculadas coletivamente cobrem as

perdas de crédito inerentes a carteiras de créditos com características econômicas

similares quando existem evidências objetivas que elas contêm créditos com redução

ao valor recuperável que não podem ser identificados individualmente. Ao avaliar a

necessidade de provisões coletivas para devedores duvidosos, a Administração leva em

consideração fatores como a qualidade de crédito, similaridades de riscos, tamanho da

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

carteira e comportamento histórico das carteiras por faixas de atraso até a efetiva baixa

a prejuízo.

Para estimar a provisão necessária, são assumidas premissas para definir a forma de

modelagem das perdas inerentes e determinar os padrões de entrada necessários,

baseados na experiência histórica e nas condições econômicas presentes. A precisão

das provisões depende, no caso de contrapartes específicas, da qualidade dessas

estimativas de recebimentos futuros e das premissas e dos parâmetros do modelo

utilizado para determinação das provisões coletivas.

O montante de provisão em 31 de dezembro de 2014 para as operações de

Empréstimos e adiantamentos a clientes é de R$ 44.831 (R$ 45.575 em 31 de

dezembro de 2013).

Determinação do valor justo de instrumentos financeiros

A determinação do valor justo dos ativos e passivos financeiros para os quais não há

preços cotados observáveis no mercado requer o uso de técnicas de avaliação

conforme descritas na nota explicativa nº 2, item k, subitem (viii). Para os instrumentos

financeiros que não possuem liquidez e possuem pouca transparência de preço, o valor

justo calculado é menos objetivo, e requer níveis de julgamento dependentes da

liquidez, concentração, incertezas sobre os fatores de mercado, premissas de

precificação e outros riscos que afetam o instrumento. Estas técnicas de avaliação

podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do valor

justo. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes

pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, pode resultar em

resultados financeiros diferentes daqueles apresentados.

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido

Conforme nota explicativa nº 2, item t, ativos fiscais diferidos são reconhecidos somente

em relação a diferenças temporárias e prejuízos fiscais a compensar na medida em que

se considera provável que o Banco irá gerar lucro tributável futuro em relação aos quais

os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados. A realização esperada do crédito

tributário é baseada na projeção dos lucros tributáveis baseada em estudo técnico.

Passivos Contingentes

Passivos contingentes – são avaliados com base nas melhores estimativas da

Administração, levando em consideração as informações de seus assessores jurídicos,

quando houver probabilidade de exigência de recursos financeiros para liquidar as

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obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com razoável

segurança.

Para as contingências classificadas como “Prováveis”, são constituídas provisões

reconhecidas no Balanço Patrimonial na rubrica Provisões.

4. Segmentos Operacionais

Um segmento operacional é um componente de uma entidade conforme IFRS 8:

a) Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros componentes da mesma entidade)

b) Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal

responsável da entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho.

c) Para as quais informações financeiras opcionais estejam disponíveis.

Baseado nas diretrizes apontadas pelo IFRS 8, o Banco identificou,os seguintes segmentos de negócio como sendo os seus segmentos operacionais:

Empresas

Varejo

Segmento Empresas

O segmento empresas possui um amplo leque de produtos, tais como capital de giro,

títulos descontados e operações de repasse, tanto em moeda local como em moeda

estrangeira; assessoria financeira e estratégica; produtos de tesouraria para o cliente; e

investimentos.

O Banco possui uma ampla rede de relacionamento com empresas dos mais diversos

setores, incluindo importadores, exportadores e produtores de commodities, entre

outros.

Segmento Varejo

O Banco cessou a originação de crédito de varejo, entre elas operação de CDC,

arrendamento mercantil e operações de crédito consignado, no decorrer do primeiro

semestre de 2010 reduzindo substancialmente o volume de sua carteira.

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Os resultados gerados pelas demais operações que não se enquadram nos segmentos

descritos acima não são controlados gerencialmente como um segmento operacional do

Banco.

No processo de tomada de decisão da Administração, a distribuição geográfica das

receitas geradas pelos segmentos Empresas e Varejo não é uma informação relevante.

Sendo assim, o Banco optou por não divulgá-las. Todas as receitas demonstradas no

quadro de segmentos foram geradas junto a clientes externos.

Ainda incorrem receitas e despesas relacionadas ao negócio de crédito de varejo, que

ocorrerão até o vencimento das operações existentes na carteira. As principais receitas

e despesas estão relacionadas a seguir.

As demonstrações do resultado e outros dados significativos por segmento são os

seguintes:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Empresas Varejo Total Empresas Varejo Total

Receitas com juros e similares 375.727 8.083 383.810 371.910 19.189 391.099

Despesas com juros e similares (309.655) (1.925) (311.580) (272.320) (8.208) (280.528)

Receita líquida com juros 66.072 6.158 72.230 99.590 10.981 110.571

Receitas de tarifas e comissões 13.908 - 13.908 9.145 2.775 11.920

Despesas de tarifas e comissões (6.177) - (6.177) (5.880) (1.785) (7.665)

Receita líquida com comissões 7.731 - 7.731 3.264 991 4.255

Perdas com ativos financeiros (líquidas) (23.327) (3.537) (26.864) (31.033) (5.201) (36.234)

Empréstimos e recebíveis (23.327) (3.537) (26.864) (31.033) (5.201) (36.234)

Derivativos 15.419 - 15.419 (3.705) - (3.705)

-

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 71.634 - 71.634 37.045 - 37.045

Para Negociação (6.560) - (6.560) 12.616 - 12.616

Disponível para venda 78.194 - 78.194 24.429 - 24.429

Variações cambiais (líquidas) 49.032 - 49.032 44.534 - 44.534

Resultado da intermediação financeira 186.561 2.621 189.182 149.695 6.771 156.466

Despesas administrativas (106.009) (5.260) (111.269) (108.120) (7.234) (114.127)

Despesas com pessoal (59.937) (622) (60.559) (65.642) (912) (66.554)

Despesas tributárias (22.736) (286) (23.022) (23.480) (396) (23.876)

Outras despesas administrativas (31.607) (4.352) (35.959) (33.824) (5.870) (39.694)

Outras receitas (despesas) operacionais 11.635 - 11.635 20.352 - 20.352

Depreciações e amortizações (3.364) - (3.364) (4.299) (56) (4.355)

Resultado na alienação de ativos não correntes disponíveis para venda (2.762) 96 (2.666) (16.183) (4.911) (21.094)

Resultado de operações continuadas 77.790 (2.543) 75.247 26.619 (5.374) 21.245

Participação de não controladores 1.003 (44) 959 (1.569) (144) (1.713)

Imposto de renda (30.156) 949 (29.207) 184 59 243

Lucro Líquido do exercício 48.637 (1.638) 46.999 25.233 (5.458) 19.775

Total em ativos 3.949.847 18.999 3.968.846 3.393.476 270.021 3.663.497

Empréstimos e adiantamentos 2.033.477 9.681 2.043.158 1.750.487 63.203 1.813.690

Total em passivos 3.293.102 15.820 3.308.922 2.819.264 156.753 2.976.017

Depósitos de clientes 2.210.966 10.664 2.221.630 1.652.490 135.318 1.787.808

2014 2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais) 5. Caixa e equivalente de caixa

2014

2013

Disponibilidades 116.430

79.649

Aplicações interfinanceiras de liquidez 15.041

35.132

Total de Caixa e equivalentes de caixa 131.471

114.781

6. Instrumentos de dívida

a) Classificação dos instrumentos de dívida

2014

2013

Disponíveis para venda

1.084.679

1.022.119

Total

1.084.679

1.022.119

Disponíveis para venda Títulos públicos federais

767.935

788.641

Títulos privados 3.982 3.352

Debêntures

17.166

16.468

Instrumento de divida no exterior

295.596

213.658

Total

1.084.679

1.022.119

Total geral

1.084.679

1.022.119

b) Composição por tipo

2014

2013

NTN – B

617.422

645.513

LTN

150.513

134.128

Total de títulos públicos

767.935

788.641

Instrumento da divida no exterior (Bonds)

295.596

213.658

Certificado de recebíveis imobiliários (CRI)

3.982

3.352

Debêntures

17.166

16.468

Total de títulos privados

316.744

233.478

Total

1.084.679

1.022.119

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Os instrumentos de dívida classificados nas categorias “títulos para negociação” e

“disponíveis para venda” são demonstrados pelo seu valor justo estimado (valor de

mercado). O valor justo geralmente baseia-se em consultas a cotações de preços de

mercado através de fontes independentes ou cotações de preços de mercado para

ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não

estiverem disponíveis, os valores justos são determinados através de cotações de

operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou

técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento

ou estimativa significativa por parte da Administração. Em 31 de dezembro de 2014, foi

apurado um saldo de ajuste no patrimônio líquido no montante acumulado de R$

(65.787), (R$ (39.472) líquido dos efeitos tributários), e em 31 de dezembro de 2013, R$

(73.350), (R$ (44.010) líquido dos efeitos tributários) relativos aos títulos disponíveis

para venda.

7. Instrumentos de patrimônio

a) Tipo

2014

2013

Ativos financeiros para negociação

Fundo de investimento multimercado 11.599 24.589

Ações de empresas nacionais

5.537

8.555

Ações de empresas estrangeiras

6.980

5.734

Total

24.116

39.148

8. Instrumentos financeiros derivativos

O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos visando à proteção

das variações de preços de mercado e diluição de riscos de moedas e de taxas de juros

de seus ativos e passivos e fluxos de caixa contratados por prazos, taxas e montantes

compatíveis.

Derivativos são usados como ferramenta de gerenciamento de risco com o objetivo de

cobertura das posições das carteiras de não negociação (Banking Book) e de

negociação (Trading Book). Adicionalmente, derivativos de alta liquidez transacionados

em bolsa são usados, dentro de limites estreitos e periodicamente revistos, com o

objetivo de gerenciar exposições na carteira de negociação.

Visando administrar os riscos decorrentes, foram determinados limites internos para

exposição global e por carteiras. Estes limites são acompanhados diariamente.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Considerando a eventual possibilidade de existência de limites excedidos em

decorrência de situações não previstas, a Administração definiu políticas internas que

implicam na imediata definição das condições de realinhamento. Esses riscos são

monitorados por área independente das áreas operacionais e são diariamente

reportados à alta administração.

O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda

potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para

o horizonte de 20 dias e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado

nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima,

BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).

a) Derivativos para negociação

b) Derivativos utilizados para ““hedge” Accounting” – “hedge” de valor justo

Valor Nominal Ativos/(Passivos) Valor Nominal Ativos/(Passivos)

Contratos de Futuros:

Compromissos de compra 300.000 - 214 567

Dólar - - 200 578

Euro - - 14 (11)

DI - Depósitos Interfinanceiros 300.000 - - -

Compromissos de venda 160.911 - 68.394 -

DI - Depósitos Interfinanceiros 160.911 - 3.500 -

Dólar - - 64.894 -

Contratos a Termo:

Compromissos de venda 246 (33) - -

Moedas - Termo 246 (33) - -

Contratos de "Swap":

Posição ativa 50.846 20.877 84.908 19.790

CDI 6.000 - 7.627 161

Préfixado - - 5.700 -

Dólar - Hedge 44.846 20.877 71.581 19.629

Posição passiva 50.846 (354) 84.908 (1.663)

CDI 44.846 - 71.581 -

Préfixado - - 1.800 (210)

IGPM - - 1.330 (622)

Dólar 6.000 (354) 10.197 (831)

Contratos de opções:

Compromisso de compra 7.529 (53) 3.468 74

Ações 7.529 (53) 3.468 74

Sofisa Consolidado e Banco Sofisa

31/12/2014 31/12/2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

2014 2013

Valor Nominal Ativos/(Passivos) Valor Nominal Ativos/(Passivos)

Posição ativa 44.847 1.189 71.581 3.937

Dólar - “hedge” 44.847 1.189 71.581 3.937

Total posição ativa 44.847 1.189 71.581 3.937

Posição líquida 44.847 1.189 71.581 3.937

Na contabilização da estrutura de “hedge” das captações internacionais feitas pelo

Sofisa – notional de R$ 44.847 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 71.581 em 2013),

utilizou-se o conceito de “day-one gain or loss” como mecanismo de reconhecimento

inicial do valor justo desses instrumentos financeiros (instrumentos derivativos e

passivos financeiros objeto de “hedge”). O efeito calculado no reconhecimento inicial do

“hedge” foi uma perda de R$ 14.938, que será apropriada pelo prazo das operações (o

último vencimento será em fevereiro de 2017). Em 31 de dezembro de 2014, o valor a

apropriar de day-one gain or loss é de R$ 1.756 (R$ 3.393 em 2013).

Para proteger o risco de mercado contra a exposição da variação cambial acrescida de

cupom, o Banco negociou contratos de swap a vencer entre os anos de 2011 e 2017,

que geraram ajustes a valor de mercado registrado no resultado no valor de R$ 1.795

em 2014 (R$ 3.937 em 2013).

Os itens objeto de “hedge” representados por operações de captações no exterior

também possuem vencimentos entre os anos de 2011 e 2017 e marcação a mercado

de R$ (1.250) em 2014 (R$ (3.950) em 2013), garantindo a efetividade desejada da

cobertura do risco.

O monitoramento da efetividade do “hedge”, que mensura a neutralização pelos

instrumentos derivativos dos efeitos das flutuações de mercado sobre os itens

protegidos, é efetuado mensalmente. A efetividade apurada para cada unidade de

“hedge” está dentro do intervalo estabelecido pelo IAS 39.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

c) Acordo de compensação e liquidação de obrigações

O Banco possui acordo de compensação e liquidações de obrigações no âmbito do

Sistema Financeiro Nacional em conformidade com a Resolução CMN 3263/05.

As informações apresentadas a seguir referem-se a ativos e passivos financeiros que:

são apresentados de forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado; ou

estão sujeitos a um contrato “máster” de compensação executável ou acordos similares, independentemente de serem apresentados de forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado.

Em conformidade com a IAS 32, um ativo financeiro e um passivo financeiro são

compensados e o seu valor líquido apresentado no Balanço Patrimonial Consolidado

quando, e somente quando, existe um direito legalmente executável de compensar os

valores reconhecidos e o Banco pretende liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o

ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

De acordo com a IFRS 7, apresentam-se também os valores relativos a instrumentos

financeiros sujeitos a contratos máster de compensação ou acordos similares, os quais

não cumprem alguns ou todos os critérios de compensação definidos na IAS 32. Os

acordos similares incluem os Contratos Globais de Derivativos (CGD/ISDA) e os

Contratos Globais de Operações Compromissadas (GMRA).

Por aplicar-se a ativos e passivos financeiros cujo direito condicional de compensação

apenas ocorre no curso normal das operações, em caso de inadimplência, ou somente

no caso de insolvência ou falência de quaisquer das contrapartes, os acordos máster de

31/12/2013

Valor

referencial

Derivativos usados como "hedge" de dos Valor de

valor justo contratos Valor na curva mercado Ajuste Mercado Ajuste Mercado

Instrumentos de "Hedge"

Posição ativa - Dólar

Contratos de "Swap" - Dólar 44.847 68.320 69.509 1.189 3.937

Total 44.847 68.320 69.509 1.189 3.937

Objetos de "Hedge"

Captações no exterior em moeda

estrangeira - Dólar

Empréstimos e repasses no exterior-Dólar 44.847 68.304 69.509 (1.205) (3.950)

Total 44.847 68.304 69.509 (1.205) (3.937)

Banco Sofisa

31/12/2014

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

compensação e acordos similares não cumprem os critérios para apresentação de

forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado.

As garantias somente serão exercidas em caso de inadimplência, insolvência ou

falência de quaisquer das contrapartes e poderão ser utilizadas para abater saldo

devedor ao final da operação.

Ativos financeiros sujeitos à compensação, acordos principais de compensação

executáveis ou acordos similares.

9. Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras

Os empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito, em 31 de dezembro de 2014

e 2013, estão compostos como segue:

2014

2013

Classificação:

Empréstimos e adiantamentos a instituições de financeiras

74.248

34.607

Total

74.248

34.607

Tipo:

Aplicações em depósitos interfinanceiros

74.248

34.490

Aplicações em moedas estrangeiras

-

117

Total

74.248

34.607

A Administração avaliou as operações classificadas como Empréstimos e

adiantamentos a instituições financeiras e não identificou evidências de perda por

redução ao valor recuperável.

10. Empréstimos e adiantamentos a clientes

a) Composição

31/12/2014

CDI

Títulos

Públicos

Derivativos 20.877 - 20.877 - 11.923 - 11.923 - 20.877

Valores

Líquidos

Valores não

sujeitos a

acordos de

compensação

Saldo

Contábil

Valores relacionados não compensados

Efeitos da compensação no

balanço patrimonial consolidado

Valores

Brutos

Valores Brutos

Compensados

Valores

Líquidos

Impacto dos

acordos de

compensação

Garantias Financeiras

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

2014 2013

Composição:

Empréstimos e adiantamentos

1.920.364 1.717.192

Operações de arrendamento mercantil ao custo amortizado

2.651 11.507

Outros créditos ao custo amortizado

120.143 84.991

Total

2.043.158 1.813.690

Provisão para perdas por redução ao valor recuperável

(44.831) (45.475)

Total

1.998.327 1.768.215

b) Abertura por vencimento – Empréstimos e Adiantamentos a Clientes

2014 2013

Vencidas 35.908 42.319

A Vencer: 2.007.250 1.771.371

Até 1 ano 1.792.424 1.533.815

Acima de 1 ano 214.826 237.556

Total 2.043.158 1.813.690

c) Diversificação por tipo de produto

2014 2013

Capital de giro 744.464 586.749

Títulos descontados 66.458 139.362

Financiamentos adquiridos 2.405 8.998

Financiamentos a importação 52.405 31.968

Financiamentos a exportação 108.015 111.804

Conta garantida 915.415 752.716

Adiantamento a depositantes 1.358 2.401

Cheque empresa 22.130 21.010

Cheque especial 603 3.015

Financiamentos BNDES 142 726

Operações de arrendamento mercantil 2.651 11.507

Empréstimos consignado / CDC 3.978 26.554

Outros créditos e câmbio 120.143 84.991

Compror - 11.189

Finame 79 793

Veículos 2.912 19.907

Subtotal 2.043.158 1.813.690

d) Diversificação por tipo de garantia recebida

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

2014 2013

Duplicatas 1.490.070 1.183.611

Notas promissórias 166.384 151.093

Cheques pré-datados 21.672 30.598

Recebíveis de aluguéis e imóveis 140.206 199.044

Coobrigação de instituções financeiras 989 6.547

Alienação fiduciária de imóveis 96.656 68.593

Warrant a Penhor Mercantil 11.768 21.479

Saques de empresas do exterior 25.061 15.612

Contratos e Travas de Domicílio Bancário 3.245 6.941

Consignação de folha de pagamento / CDC 7.401 26.427

Investimentos Financeiros 41.630 31.166

Alienação - máquinas e equipamentos 2.354 1.998

Alienação fiduciária de veículos 35.722 70.581

Total 2.043.158 1.813.690

e) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável - "Impairment"

Os detalhes das variações no saldo da provisão para perdas por redução ao valor

recuperável dos ativos financeiros classificados como “Empréstimos e recebíveis -

Empréstimos e adiantamentos a clientes” e considerados como não recuperáveis devido

a risco de crédito são os seguintes:

2014

2013

Empresas

Varejo

Total

Total

Saldo inicial 38.919

6.556

45.475

83.347

Provisão constituída 23.327

3.537

26.864

36.234

Créditos baixados (18.957)

(8.551)

(27.508)

(74.106)

Saldo final 43.289

1.542

44.831

45.475

11. Ativos não correntes mantidos para venda

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 está representado por bens não de uso próprio da

instituição, recebidos em dação de pagamento (Imóveis), por reintegração de posse

(Veículos), registrados inicialmente pelo custo e mensurados posteriormente pelo menor

valor entre o valor contábil e o valor justo menos custos estimados para venda. A

rubrica é representada também por imóveis a comercializar relativos a 5

empreendimentos de sociedades de propósitos específicos (SPE's) que são sendo

apresentadas de forma consolidada nestas demonstrações.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Para os bens recebidos em dação de pagamento, a política do Banco consiste em ter o

domínio do bem imóvel, quando for obtido o Auto de Adjudicação ou Carta de

Arrematação ou Dação em Pagamento (domínio do bem), e para Veículos/Outros com

base na sentença definitiva (domínio do bem). No momento em que há a posse do bem,

é feita a baixa do contrato de crédito e a contabilização do bem em “Ativos Mantidos

para Venda” pelo valor constante no laudo de avaliação elaborado por perito

credenciado pelo Banco, limitado ao valor da dívida.

O laudo especifica os critérios de avaliação e os parâmetros de comparação utilizados

para a determinação do valor. O bem é considerado disponível para venda, somente

após a regularização das pendências (exceto emissão de posse). Após esgotado o

prazo regulamentar de (1 ano).

A administração efetua esforços para que os ativos mantidos para venda sejam

vendidos no máximo em 1 ano, a partir da data da posse, desde que não haja

impedimento jurídico. Caso a venda não seja realizada dentro do período mencionado,

os fatores que impossibilitaram a venda serão reavaliados e considerados no processo

periódico de avaliação do valor recuperável do bem.

2014

2013

Imóveis recebidos em dação(a)

3.819

22.298

Veículos

2.176

3.980

Outros(b)

33.595

13.646

Total

39.590

39.924

Imóveis

(a) Imóveis recebidos em dação - Em 31 de dezembro de 2014 é composto por 6

imóveis recebidos em dação no montante de R$ 3.819 (em 2013 R$ 22.298, composto

por 8 imóveis).

(b) O saldo está apresentado por imóveis a comercializar relativos ao empreendimento

de sociedade de propósito específico (SPEs – Ecobeach).

Veículos

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Todos os veículos de posse reintegrada do Sofisa, se encontram fisicamente nos pátios

de leiloeiros que possuem contratos de consignação junto ao Banco para realização de

leiloes periódicos (no mínimo mensalmente).

12. Ativos Tangíveis

Os ativos tangíveis do Banco dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Banco

também não foi parte de nenhum contrato de arrendamento financeiro durante os

exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e de 2013.

a) Composição

2014

Custo

Depreciação acumulada

Saldo líquido

Terreno 12.344

-

12.344

Edificações 33.121

(12.502)

20.619

Instalações 767

(479)

288

Máquinas e equipamentos 1.400

(898)

502

Sistema de processamento de dados 1.620

(1.047)

573

Sistema de transporte 1.415

(595)

820

Imobilizações em curso 1.876

-

1.876

Outros 700 (516)

184

Saldos em 31 de Dezembro de 2014 53.243

(16.037)

37.206

2013

Custo

Depreciação acumulada

Saldo líquido

Terreno

23.591

-

23.591

Edificações

62.898

(12.936)

49.962

Instalações

767

(410)

357

Máquinas e equipamentos

1.458

(760)

698

Sistema de processamento de dados

1.437

(769)

668

Sistema de transporte

1.383

(504)

879

Imobilizações em curso

247

-

247

Outros

681

(455)

226

Saldos em 31 de Dezembro de 2013

92.462

(15.834)

76.628

b) Movimentação

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

2014

Saldo em 31/12/2013

Adições

Despesa de Depreciação

Alienações

Saldo em 31/12/2014

Terreno (a)

23.591

671

-

(11.918)

12.344

Edificações (a)

49.962

3.327

(2.829)

(29.841)

20.619

Instalações

357

-

(69)

-

288

Máquinas e equipamentos

698

1

-

(197)

502

Sistema de processamento de dados

668

244

(277)

(62)

573

Sistema de transporte

879

394

(91)

(558)

820

Imobilizações em curso

247

1.629

-

-

1.876

Outros

226

104

(98)

(43)

184

Saldos em 31 de Dezembro de 2014

76.628

6.365

(3.364)

(42.423)

37.206

(a) Movimentação do saldo refere-se a venda da participação na empresa La Isla

Participações conforme descrito na Nota Explicativa nº 36d.

2013

Saldo em 31/12/2012

Adições

Despesa de Depreciação

Alienações

Saldo em 31/12/2013

Terreno

26.621

-

-

(3.030)

23.591

Edificações

53.100

-

(3.138)

-

49.962

Instalações

432

2

(77)

-

357 Máquinas e equipamentos

849

8

(145)

(14)

698

Sistema de processamento de dados

951

27

(256)

(54)

668

Sistema de transporte

1.617

298

(732)

(304)

879

Imobilizações em curso

563

-

-

(316)

247 Equipamentos/Direito de uso

15

-

-

(15)

-

Outros

296

-

(7)

(63)

226

Saldos em 31 de Dezembro de 2014

84.444

335

(4.355)

(3.796)

76.628

13. Créditos tributários

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

a) Composição dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidas

A composição e a movimentação dos créditos tributários e das obrigações fiscais

diferidos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão assim

demonstrados:

As movimentações dos saldos das rubricas “créditos tributários diferidos” e “passivos

fiscais diferidos” nos últimos dois anos foram:

2014 2013

Créditos tributários - imposto de renda

Provisão para impairment de empréstimos e recebíveis 52.634 80.650

Contingências 23.373 17.414

Ajustes a valor de mercado 1.292 905

Provisão para impairment de ativos mantidos para venda 2.580 2.360

Prejuízo fiscal 115.329 124.371

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para a venda 25.873 14.132

Outras 4.208 1.841

Total de crédito tributário 225.289 241.673

Passivos fiscais - imposto de renda

Superveniências de operações de arrendamento mercantil 1.189 10.814

Provisão para impairment de empréstimos e recebíveis - 9.875

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para a venda - -14.759

Outros - -2.396

Total de passivo diferido 1.189 3.534

Saldo líquido 224.100 238.139

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

As estimativas de realização dos créditos tributários foram calculadas considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade.

Saldos em 01 de

janeiro de 2014Constituição

Reversão/

Realização

Saldos em 31 de

dezembro de

2014

Créditos tributários diferidos 238.139 26.565 (40.604) 224.100

Total 238.139 26.565 (40.604) 224.100

Saldos em 01 de

janeiro de 2013Constituição

Reversão/Realiza

ção

Saldos em 31 de

dezembro de

2013

Créditos tributários diferidos 180.494 66.308 (8.663) 238.139

Total 180.494 66.308 (8.663) 238.139

Prejuízo

Base

Negativa Imposto Contribuição

Ano Fiscal CSLL Renda Social Total

2015 4.859 2.799 23.724 14.250 45.632

2016 7.295 4.298 11.787 7.071 30.451

2017 7.018 4.207 10.674 6.404 28.303

2018 6.885 4.130 15.401 9.241 35.657

2019 9.430 5.658 5.031 3.019 23.138

2020 a 2024 58.527 223 1.178 991 60.919

Total 94.014 21.315 67.795 40.976 224.100

-

Prejuízo

Base

Negativa Imposto Contribuição

Ano Fiscal CSLL Renda Social Total

2014 6.300 2.717 19.124 11.490 39.631

2015 6.738 3.199 22.241 13.345 45.523

2016 9.858 5.877 14.060 8.436 38.231

2017 10.749 6.462 9.040 5.424 31.675

2018 12.573 3.438 6.783 4.070 26.864

2019 a 2022 54.702 - 946 567 56.215

Total 100.920 21.693 72.194 43.332 238.139

Diferenças temporárias

31/12/2013

Diferenças temporárias

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O resultado contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o imposto de

renda e a contribuição social, em função das diferenças existentes entre os critérios

contábeis e a legislação fiscal pertinente. Portanto, ressaltamos que a evolução da

realização dos créditos tributários decorrentes dos prejuízos fiscais, base negativa e das

diferenças temporárias não devem ser tomadas como indicativo de lucros líquidos

futuros.

14. Outros ativos

31/12/2014

31/12/2013

Adiantamentos e antecipações salariais 235

196

Devedores por depósitos em garantias 71.320

60.448

Carteira de câmbio 114.789

68.926

Devedores diversos no exterior 2.378 1.621

Devedores diversos país 32.908

22.646

Relações interfinanceiras 36.253 32.410 Imposto de renda e contribuição social a compensar / recuperar 57.053

57.965

Outros impostos a compensar 2.884 3.590

Obras em andamento (SPEs) 8.324 43.755

Outros 8.088 17.947

Total 334.232

309.505

15. Passivos financeiros

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

a) Depósitos de instituições financeiras

31/12/2014 31/12/2013

Depósitos Interfinanceiros

40.569 25.900

Total

40.569 25.900

b) Depósitos de clientes

31/12/2014 31/12/2013

Depósito à vista

180.980 133.162

Depósito à prazo

2.040.650 1.654.646

Total

2.221.630 1.787.808

c) Captações no mercado aberto

31/12/2014 31/12/2013

Títulos emitidos ao custo amortizado

No país

Notas do Tesouro Nacional (compromisso de recompra a liquidar)

14.608 228.389 No exterior Bonds(compromisso de recompra a liquidar)

175.477

-

Total

190.085 228.389

d) Obrigações por empréstimos e repasses

31/12/2014 31/12/2013

Empréstimos e repasses ao custo amortizado Empréstimos 164.000 282.216 Repasses BNDES - 33 Repasses Finame 36 1.142 Repasses no exterior 67.753 103.592 Obrigações no exterior 20.363 18.210

Total 252.152 405.193

e) Obrigações por títulos e valores mobiliários

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

f) Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros

Refere-se basicamente a obrigações com Instituições Financeiras cessionárias em

contratos de cessão de ativos financeiros com retenção substancial de riscos e

benefícios, composto da seguinte forma:

31/12/2014 31/12/2013

Classificação:

Coobrigações em cessões de crédito 784 12.304

Total 784 12.304

Como parte dos acordos de cessão, o Banco proveu garantias de crédito aos

cessionários em relação a eventuais perdas por inadimplência dos empréstimos

cedidos. Assim, o Banco continuou a reconhecer o valor total desses empréstimos em

seu ativo e registrou os valores recebidos pelas cessões como passivos financeiros,

devido à exposição da instituição a desembolsos futuros relacionados ao não

pagamento das operações por parte dos clientes.

Em 31 de dezembro de 2014 o valor da carteira de empréstimos objeto de cessão da

instituição totalizava o montante de R$ 753 mil (R$ 11,8 milhões em 2013), e estão

apresentadas na rubrica “Empréstimos e adiantamentos a clientes”.

31/12/2014 31/12/2013

Títulos emitidos ao custo amortizado

no país

Letras Financeiras

48.030 63.230

Letras de Credito Imobiliário

95.475 87.840

Letras de Credito Agronegócio

70.347 47.478 no exterior Bonds

51.040 -

Total

264.892

198.547

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

16. Provisões

O Sofisa e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos

perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das

operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros

assuntos.

A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos quando à

probabilidade de perda é avaliada como provável, constituiu provisão em montante

considerado suficiente para cobrir as perdas dos respectivos processos, sendo;

Provisões tributárias

O Sofisa vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e contribuições,

sendo a principal questão:

Correção monetária – O Sofisa discute na esfera judicial a dedução na declaração de

ajuste do exercício de 1993 o saldo de correção monetária, corresponde à diferença, no

exercício de 1990, entre a variação do IPC e a do BTNF. Em 31 de dezembro de 2014,

o montante provisionado da causa é de R$ 1.910 (R$ 1.808 em 31 de dezembro de

2013).

Provisões trabalhistas São compostas por ações ajuizadas por ex-funcionários, visando obter indenizações

principalmente com relação ao pagamento de horas extras e respectivos reflexos. A

provisão é constituída com base no valor avaliado para causa pelo assessor jurídico

externo.

Provisões cíveis São compostas por ações de indenização por danos morais e patrimoniais. A provisão é

constituída com base no valor avaliado para causa pelo assessor jurídico externo.

Movimentação das provisões para passivos contingentes

O montante das provisões constituídas e a movimentação no período foram:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

(a) O valor demonstrado como reversão de provisão, refere-se, a reclassificação

contábil para melhor apresentação da provisão para riscos fiscais de impostos e

contribuições sobre lucros – Cofins no montante de R$ 28.268.

(b) O valor de R$ (1.947) é referente a reclassificação para melhor apresentação das

demonstrações financeiras da obrigação legal da correção monetária.

Os depósitos judiciais apresentados no quadro acima estão registrados na rubrica de

outros ativos (Nota explicativa14).

Nesta rubrica também são contabilizados depósitos no montante de R$ 51.781 (R$

37.323 em 31 de dezembro de 2013) referente ao recolhimento da COFINS; e R$

16.917 depósitos diversos (R$ 3.053). Os saldos de depósitos judiciais totalizam R$

71.320 (R$ 60.448 em 31 de dezembro de 2013).

Contingências ativas e passivas não provisionadas

Ativos contingentes - Em 31 de dezembro de 2014, o Banco Sofisa e Sofisa

Consolidado não possuem ativos contingentes registrados.

Contingências passivas classificadas como possíveis - Existem outros processos

avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, no montante de R$

Tributárias 2.420 37 (1.947) (b) 1 511 -

Cíveis 4.382 - (468) - 3.914 865

Trabalhistas 2.535 - (354) - 2.181 1.757

Total 9.337 37 (2.769) (2.732) 6.605 2.622

TOTALDepósitos

judiciais

Constituição/

Reversão

31/12/2014

Saldo

inicialAumento Utilização

Passivos contingentes

Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Total

Depósitos

judiciais

Passivos contingentes

Tributárias (a) 28.532 2.400 (244) (28.268) 2.420 1.910

Cíveis 4.381 2.179 - (2.178) 4.382 7.392

Trabalhistas 2.130 790 - (385) 2.535 1.715

Total 35.043 5.369 (244) (30.831) 9.337 11.017

31/12/2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

106.109 (75.153 em dezembro 2013), assim distribuídos: i) Tributárias R$ 30.092 dos

quais substancialmente R$ 15.566 referem-se a questionamentos de IRPJ e CSLL e R$

2.344 a questionamentos de PIS e de COFINS (R$ 37.354 em dezembro de 2013), ii)

Trabalhistas R$ 68.605 (R$ 82.625 em dezembro de 2013), iii) Cíveis R$ 7.412 (R$

3.764 em dezembro de 2013). Nenhuma provisão foi constituída para estes processos,

tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua

contabilização.

O Banco possui ações relacionadas à COFINS apuradas em conformidade com a Lei nº

9.718/1998 nos períodos de abril de 2000 a março de 2004 no montante de R$ 49.390

cujo prazo para cobrança está prescrito. Desta forma e por entender que há excelentes

argumentos para que o Banco não seja impelido ao pagamento deste suposto débito de

COFINS, entendimento esse corroborado pela opinião dos advogados do Sofisa, os

referidos valores não foram provisionados.

17. Outros Passivos

a) Passivos fiscais correntes:

2014 2013

Impostos e Contribuições sobre lucros a pagar

25.851 22.987 Refis (1)

43.555 43.184

Impostos e Contribuições a recolher

61.213 49.862

Total

130.619 116.033

1) Programa REFIS aderido em 27 de novembro de 2009 pelo Sofisa com os

benefícios da Lei 11.941/2009, com opção pelo pagamento parcelado em 180

31/12/2014 31/12/2013

Credores diversos 30.048 25.209

Resultado de exercícios futuros 64 240

Carteira de câmbio 96.760 64.989

Transferência de recursos (b) 41.523 -

Pagamentos a efetuar 5.105 10.312

Dividendos a pagar 791 8.333

Impostos e contribuições correntes (a) 130.619 116.033

Emissão de Global Notes 13.796 65.876

Outros 13.059 15.884

Total 331.765 306.876

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

meses do débito consolidado da COFINS do período de 09/2004 a 09/2008 no valor de R$ 43.555.

Em novembro de 2013, o Sofisa aderiu ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários, com anistia para liquidação de débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), instituído pelo art. 17 da Lei nº 12.865/13, que reabriu, até 30 de setembro de 2014, o prazo para adesão ao programa previsto na Lei nº 11.941/09, com relação à COFINS de que trata o capítulo I da Lei nº 9.718/98, devidos por Instituições Financeiras e Companhias Seguradoras, nos moldes preconizados pelo art. 1º § 7 e seguintes, para liquidar integralmente o parcelamento.

Em 30 de novembro de 2013 recolheu aos cofres da União o valor correspondente ao saldo consolidado da dívida, com os benefícios descritos acima, no valor de R$ 43.555 o qual está registrado em “Outros Créditos – Diversos” (Nota Explicativa nº17.a).

b) Valores recebidos de bancos correspondentes, cujo o repasse ocorre no dia seguinte (TED’s).

18. Participação de Não Controladores

31/12/2014 31/12/2013

Participação de não controladores 3.601 5.634

3.601 5.634

Lucro/Prejuízo atribuível à não controladores (959) (1.713)

(959) (1.713)

19. Patrimônio Líquido

a) Capital Social

O capital social subscrito e integralizado é representado e dividido em 97.140.150 ações

ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, e 40.607.271 ações

preferenciais nominativas, escriturais e sem valor nominal. O Banco não possui ações

em tesouraria em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

2014 e 2013

Ações

Ordinárias

(ON)

Ações

Preferenciais

(PN)

Total

Domiciliados no Brasil 97.140.150

40.607.271

137.747.421

Total de ações 97.140.150

40.607.271

137.747.421

b) Composição das participações acionárias

Os membros do Conselho de Administração, Controladores e Diretoria possuem a

seguinte participação acionária no Banco Sofisa.

c) Redução de Capital

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de janeiro de 2014, foi deliberada

a redução de capital da Sociedade, em R$ 50.000 (cinquenta milhões de reais),

passando de R$ 685.700 (seiscentos e oitenta e cinco milhões, setecentos mil reais)

para R$ 635.700 (seiscentos e trinta e cinco milhões, setecentos mil reais), sem

redução do número de ações, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos

acionistas no capital social da Sociedade. A aprovação da AGE foi realizada pelo

BACEN no dia 6 de junho de 2014.

Ações Ações Ações Ações Total de Total de

Administradores Ordinárias Ordinárias (%) Preferenciais Preferenciais (%) Ações Ações (%)

Controlador 80.900,690 83,28% 10.382,644 25,57% 91.283,334 66,27%

Conselho de Administração 8.120,854 8,36% 3.737,116 9,20% 11.857,970 8,61%

Diretoria - 0,00% - 0,00% - 0,00%

Conselho Fiscal - 0,00% - 0,00% - 0,00%

Outros 8.118,606 8,36% 26.487,511 65,23% 34.606,117 25,12%

Total 97.140,150 100,00% 40.607,271 100,00% 137.747,421 100,00%

"Quantidades expressas em milhares de ações"

Ações Ações Ações Ações Total de Total de

Administradores Ordinárias Ordinárias (%) Preferenciais Preferenciais (%) Ações Ações (%)

Controlador 89.019,744 91,64% 12.934,260 31,85% 101.954,004 74,02%

Conselho de Administração 1,800 0,00% 821,600 2,02% 823,400 0,59%

Diretoria - 0,00% - 0,00% - 0,00%

Outros 8.118,606 8,36% 26.851,411 66,13% 34.970,017 25,39%

Total 97.140,150 100,00% 40.607,271 100,00% 137.747,421 100,00%

"Quantidades expressas em milhares de ações"

31.12.2014

31.12.2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

d) Reserva de capital

A reserva de capital, nos termos da Lei 6.404/76, somente poderá ser utilizada para (i)

absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;

(ii) incorporação ao capital social; (iii) cancelamento de ações em tesouraria; e (iv)

pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for

assegurada.

e) Reserva de lucros

A conta de reserva de lucros do Banco é composta por reserva legal e reserva

estatutária. O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social do

Banco, e qualquer excedente deve ser capitalizado ou distribuído como dividendo.

Reserva legal - Nos termos da Lei 6.404/76 e do estatuto social, o Banco deve destinar

5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal. A reserva legal não

poderá exceder 20% do capital integralizado do Banco. Ademais, o Banco poderá

deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o

saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do

capital social.

Reserva estatutária - Nos termos da Lei 6.404/76, o Estatuto Social pode criar reservas,

desde que determine a sua finalidade, o percentual dos lucros líquidos a ser destinado

para essas reservas e o valor máximo a ser mantido em cada reserva estatutária. A

destinação de recursos para tais reservas não pode ser aprovada em prejuízo do

dividendo obrigatório. O Banco constituiu reserva estatutária de 100% do lucro líquido,

após a dedução de 5% da reserva legal,da dedução de pagamento de juros sobre o

capital próprio, visando à manutenção de margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações ativas do Banco.

Juros sobre o capital próprio e dividendos

O estatuto social do Sofisa assegura aos acionistas o direito de um dividendo mínimo de

25% do lucro líquido anual ajustado na forma da lei, podendo, alternativamente, ser

distribuído na forma de Juros sobre o Capital Próprio (“JCP”).

Em RCA realizada em 25 de março de 2014 o Conselho de Administração aprovou o

pagamento aos acionistas dos valores provisionados para JCP, no valor bruto de R$ 6,0

milhões e de dividendos no valor de R$ 2,5 milhões que foi realizado em 08 de abril de

2014.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Em RCA`s realizadas em 4 de Novembro de 2014 e 16 de Dezembro de 2014 foram

aprovados os pagamentos aos acionistas, a serem imputados aos dividendos mínimos

obrigatórios referentes ao exercício de 2014, conforme previsto no artigo 9º, parágrafo

7º, da Lei no. 9.249/1995, ad referendum da Assembleia Geral da Sociedade a ser

realizada em 2015.

Proventos referentes

ao(s) resultado(s)

do(s) exercício(s) de

Data da declaração

de pagamentos

Valor bruto

total (R$)

Valor por ação ON e PN

Data de

pagamento Valor

(R$)

Bruto

JCP RCA 25.03.2014 6.000.000,00 0,043557984 | 0,037024287 08.04.2014

Dividendos RCA 25.03.2014 2.500.000,00 0,018149160 08.04.2014

Dividendos RCA 04.11.2014 11.500.000,00 0,083486137 14.11.2014

Dividendos RCA 16.12.2014 10.000.000,00 0,07259664 30.12.2014

f) Ajustes de avaliação patrimonial

Os saldos da rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial” incluem os valores, líquidos dos

efeitos tributários correspondentes, dos ajustes dos ativos e passivos reconhecidos

temporariamente no patrimônio apresentadas na demonstração das mutações do

patrimônio líquido e receitas e despesas reconhecidas até que sejam extintos ou

realizados, quando são reconhecidos definitivamente nas demonstrações consolidados

do resultado consolidada.

20. Receita com juros e similares

Receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se

de juros acumulados no ano sobre todos os ativos financeiros, calculados aplicando-se

o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo.

2014

2013

Instrumentos de dívida

27.650

51.818 Empréstimos a instituições financeiras

3.053

25.443 Empréstimos e adiantamentos a clientes

353.107

313.838

Total

383.810

391.099

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

21. Despesas com juros e similares

Despesas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-

se de juros acumulados no ano sobre todos os passivos financeiros, calculada

aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor

justo.

2014 2013

Obrigações por empréstimos e repasses

(52.408)

(61.810)

Depósitos interfinanceiros

(3.082)

(1.886)

Depósitos a prazo

(220.191)

(185.954)

Operações compromissadas

(15.387)

(9.162)

Captações no mercado aberto

(17.464)

(6.107)

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários

(13.772)

(15.608)

Total

(311.580)

(280.528)

22. Receitas de tarifas e comissões

A rubrica "Receitas de tarifas e comissões" é composta pelos valores de todas as tarifas

e comissões acumuladas em favor do Banco no ano, exceto aquelas que fazem parte

da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros.

2014

2013

Comissão de Fiança

584

1.056

Tarifas de contas de clientes

13.324

10.864

Total

13.908

11.920

23. Despesas de tarifas e comissões

A rubrica "Despesas de tarifas e comissões" mostra o valor de todas as tarifas e

comissões pagas ou a pagar no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros

efetiva sobre instrumentos financeiros.

A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir:

2014

2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Comissões

-

(1.094)

Serviços bancários

(6.177)

(6.571)

Total

(6.177)

(7.665)

24. Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos)

Os ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros são compostos pelos valores dos

ajustes de avaliação dos instrumentos financeiros, exceto os ganhos não realizados de

ativos financeiros disponíveis para venda, reconhecidos no outro resultado abrangente.

2014 2013 Ativos financeiros

Para negociação (6.560) 12.616

Disponíveis para a venda 78.194 24.429

Instrumentos financeiros derivativos 15.419 (3.705)

Total 87.053 33.340

Sendo:

Para negociação (6.560) 12.616

Instrumentos de patrimônio (6.560) 12.616

Disponível para a venda 78.194 24.429

Instrumento de dívida 78.194 24.429

Instrumentos financeiros derivativos 15.419 (3.705)

Instrumentos financeiros derivativos 15.419 (3.705)

25. Variações Cambiais líquidas

As variações cambiais mostram, basicamente, os ganhos e perdas nas negociações de

moeda, as variações que surgem nas conversões de itens monetários em moeda

estrangeira para moeda funcional e os ganhos ou as perdas divulgadas para ativos não

monetários em moeda estrangeira no momento da alienação.

26. Despesas com Pessoal

2014

2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Proventos

(26.882)

(35.155)

Honorários

(5.765)

(7.769)

Benefícios e treinamento

(5.350)

(5.670)

Encargos sociais

(12.002)

(14.869)

Participação nos Lucros e Resultados

(10.560)

(3.091)

Total

(60.559)

(66.554)

27. Despesas tributárias

A rubrica “Despesas tributárias” nas demonstrações consolidados de resultados, refere-se, a:

2014

2013

Tributos Federais

(20.484)

(20.307)

Cofins

(9.959)

(8.896)

Pis

(1.544)

(1.496)

Multas/juros sobre recolhimento de IRRF (3.792) (2.232)

Homologação REFIS Contribuição Social - (439)

Diferenças a pagar IR e CS exercícios anteriores - (609)

Outros

(5.189)

(1.715)

Tributos municipais

(1.887)

(2.364)

Tributos estaduais

(651)

(1.205)

Total

(23.022)

(23.876)

28. Outras despesas administrativas

2014

2013

Propaganda e publicidade (56)

(650)

Comunicações (1.772)

(1.823)

Manutenção e conservação de bens (1.647)

(1.692)

Aluguéis (5.396)

(3.659)

Contribuições filantrópicas (367)

(301)

Processamento de dados (2.172)

(1.303)

Promoções e relações públicas (2.312)

(4.405)

Seguros (844)

(1.841)

Serviços de terceiros (3.239)

(3.582)

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Serviços especializados (9.926)

(10.530)

Transporte (4.152)

(4.458)

Acordos trabalhistas e cíveis (4.076) (5.788)

Outras -

(248)

Total (35.959) (39.694)

29. Outras receitas (despesas) operacionais

2014

2013

Outros resultados operacionais

-

2.131

Variações monetárias ativas 7.978 6.094

Variações cambiais ativas 5.824 4.700

Reversão de IRPJ e CSLL ex. anterior - 2.601

Benefício REFIS Cofins - 5.530

Comissões seguros Zurich - 950

Provisões para contingências cíveis e trabalhistas

(474)

(1.654)

Total

11.635

20.352

30. Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda

O prejuízo no montante de (R$ 2.666) em 2014 (21.094 em dezembro de 2013), refere-

se a prejuízos pontuais em Bens não de Uso Próprio . Esses prejuízos ocorridos em

2014 são casos pontuais e únicos que não se repetem.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

31. Imposto de Renda e Contribuição Social

c) Cálculo efetivo das alíquotas de imposto:

IR CSLL IR CSLL

Resultado antes da tributação sobre o lucro 75.247 75.247 19.775 19.775

(-) Juros sobre capital próprio - - (6.000) (6.000)

(+) Resultado de não controladores 959 959 (1.713) (1.713)

Base de cálculo 76.206 76.206 12.062 12.062

Adições temporárias: 82.563 44.069 116.035 25.257

Perdas por redução ao valor recuperável 26.864 26.864 5.823 5.823

Ajuste a valores a mercado 512 512 4.638 4.638

Impostos provisionados e não pagos 15.672 15.672 11.771 11.771

Contingências fiscais, trabalhistas e cíveis 38 38 524 524

Insuficiência de depreciação 38.494 - 90.778 -

Ajustes IFRS 983 983 2.501 2.501

Adições permanentes: 909 942 6.200 6.200

Impostos de renda pago de exercício anterior - - - -

Multas indedutíveis 57 57 188 188

Outras 852 885 6.012 6.012

Exclusões: (77.531) (77.531) (31.874) (31.874)

Perdas no recebimento de crédito (73.230) (73.230) - -

Outras (4.301) (4.301) (31.874) (31.874)

Lucro Real e Base de cálculo da CSLL 82.147 43.686 102.423 11.645

(-) Prejuízo Fiscal e BC Negativa CSLL (21.913) (10.374) (30.427) (3.194)

Lucro Real e Base de Cálculo IR e CSLL 60.234 33.312 71.996 8.451

Encargos às alíquotas de 15% para IR e CSLL (9.398) (4.943) (13.572) (2.970)

Adicional de 10% de IR (6.000) - (8.252) -

Impostos correntes (15.398) (4.943) (21.824) (2.970)

Conciliação do resultado

Constituição valores correntes (15.398) (4.943) (21.824) (2.970)

Impostos de renda diferido 9.625 - 24.638 376

Constituição de créditos tributários (adições temporárias) 11.384 6.637 21.258 12.754

Constituição de créditos tributários sob Prejuízo Fiscal e BC negativa CSLL - - - -

Realização créd. tributário (Reversão de adições temporárias) (18.308) (10.985) (16.189) (9.713)

Realização créd. tributário (s/Comp.Prej. Fiscal e BC neg. CSLL (5.871) (1.348) (7.609) (478)

(=) Efeito líquido dos impostos diferidos (12.795) (5.696) (2.540) 2.563

(Despesa) Receita com Imposto de Renda e Contribuição Social (18.568) (10.639) 274 (31)

2014 2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

32. Garantias Prestadas

O Banco oferece uma série de garantias para que os seus clientes melhorem sua

posição de crédito e estejam aptos a competir. O quadro abaixo apresenta todas as

garantias em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

2014

2013

Garantias prestadas a Instituições Financeiras

6.251

15.333

Garantias prestadas a pessoas físicas e jurídicas

10.785

24.600

Total

17.036

39.933

São fornecidas aos clientes do Banco garantias financeiras em compromissos com

terceiros. Há o direito de cobrar, dos clientes, o reembolso de qualquer valor que o

Banco tenha de pagar devido a essas garantias. Esses contratos estão sujeitos à

mesma avaliação de crédito realizada para os empréstimos.

33. Transações com partes relacionadas

a) Remuneração da Administração

A remuneração máxima aprovada em Assembleia para os exercícios de 2014 e 2013 é

de R$ 10.000, tendo sido distribuído aos administradores no exercício findo em 31 de

dezembro de 2014 o montante de R$ 7.358 (R$ 10.092 em 2013) da seguinte forma:

2014

2013

Honorários

5.761

7.769

Gratificações - PLR

47

25

Encargos sociais

1.550

2.298

Total

7.358

10.092

Os benefícios de curto prazo a administradores estão representados basicamente por

ordenados, salários e contribuições para a seguridade social, licença remunerada e

auxílio-doença pago, participação nos lucros e bônus (se pagáveis no período de doze

meses após o encerramento do exercício) e benefícios não monetários (tais como

assistência médica e automóveis).

b) Benefícios de longo prazo e pós-emprego

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O Banco Sofisa não possui benefícios pós-emprego e nem de longo prazo para o pessoal chave da Administração.

34. Gerenciamento de Riscos financeiros

O Banco Sofisa está exposto aos diversos riscos provenientes do uso de instrumentos

financeiros e por tal motivo possui uma estrutura para identificação, mensuração e

monitoramento contínuos composta por diretoria, conselho e comitês que atuam sobre

os riscos assim classificados:

- Risco de crédito

- Risco de liquidez

- Riscos de mercado

- Riscos operacionais

- Gestão de Capital

1) Risco de crédito

O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas

ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações

financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente

da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou

remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de

recuperação.

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Dentro das melhores práticas de governança e em linha com os requerimentos da Resolução 3.721 de 30 de Abril de 2009 do Banco Central do Brasil, o Banco Sofisa conta com uma estrutura de Gerenciamento de risco de crédito distribuída entre diversas áreas do Banco visando a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos de crédito associados a cada uma das instituições financeiras do Grupo e empresas do consolidado econômico-financeiro, provendo a Diretoria de instrumentos, ferramentas e informações que possibilitem a melhor tomada de decisão para mitigar a possibilidade de perdas. O gerenciamento do risco de crédito no Banco Sofisa tem como base principal os seguintes componentes:

i. Metodologia de Rating

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O Banco Sofisa utiliza modelo de avaliação de clientes baseado em classificação de rating que leva em consideração a situação econômico-financeira do cliente, sua capacidade de geração de caixa, o setor e a região geográfica em que atua. Esse rating define o potencial do cliente em honrar seus compromissos financeiros. As avaliações e classificações dos clientes são revisadas sistematicamente conforme evolução de suas atividades próprias e com o Banco.

ii. Avaliação de risco de crédito produtos e operações

Novos produtos e operações são avaliados previamente de acordo com suas características de risco de crédito e um monitoramento tempestivo é realizado de forma identificar evoluções diferentes das esperadas ou projetadas.

iii. Monitoramento de Clientes e Garantias

Os clientes são monitorados de forma contínua, por uma Unidade de Monitoramento, através do acompanhamento de atividades da empresa, de verificação de informações das qualidades creditícias obtidas de provedores privados e órgãos públicos além da verificação do cumprimento dos compromissos acordados com o Banco. As garantias vinculadas às operações também são monitoradas de forma contínua quanto à sua qualidade e limites. A identificação da deterioração da qualidade creditícia, seja do cliente, seja das garantias gera ação imediata dos gestores comerciais no sentido da adequação das garantias para o Banco.

iv. Análises da Carteira Consolidada

Concentração: Para avaliação do risco de crédito são efetuadas avaliações dos níveis de concentração de risco por cliente, setor, região geográfica conforme a estratégia e limites de diversificação definidos pela diretoria. Cenários de Estresse: são efetuados estudos periódicos do risco potencial em cenários

de estresse visando as adequações necessárias frente aos limites estabelecidos

incluindo nível de capital regulatório e econômico. Os cenários considerados abrangem

sazonalidades, ciclos econômicos e mudanças significativas nas premissas do mercado

além de cenários de comportamentos extremos de mercado verificados no passado.

Unidades de Controle de Risco de Crédito

Todos os controles relativos ao gerenciamento do risco de crédito são efetuados por

uma unidade específica, independente das áreas de negócio que provê as áreas

gestoras, nos seus vários níveis, com relatórios e informes tempestivos.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O Banco Sofisa adota estruturas de alçadas de decisão cujo fórum maior é o Comitê de

Crédito com participação dos responsáveis pelas unidades de Crédito, Comercial,

Jurídica e de Renegociação.

Exposição máxima ao risco de crédito

O valor contábil dos ativos financeiros e os saldos off balance representam a exposição

máxima do crédito. A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações

financeiras é conforme demonstrado abaixo:

EXPOSIÇÃO MÁXIMA AO RISCO DE CRÉDITO 31/12/2014 31/12/2013

Empréstimos e adiantamento a clientes

Exposição Bruta Garantias

Exposição Líquida

Operações com redução ao valor recuperável individual (I)

50.728 73.751

Perda por redução ao valor recuperável

(36.182) (32.080)

Saldo

14.546 41.671

Operações com redução ao valor recuperável coletivo

1.992.430 1.739.940

Perda por redução ao valor recuperável (II)

(8.649) (13.495)

Saldo

1.983.782 1.726.445

Total de empréstimos e adiantamentos a clientes bruto

2.043.158

1.654.948

388.210 1.813.690

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito (III)

74.248 -

74.248 34.607

Total de empréstimos e adiantamentos bruto

2.117.406

1.654.948

462.458 1.848.297

Instrumento de dívida

1.084.679 1.084.679 1.022.119

Instrumento de patrimônio

24.116 24.116 39.148

Derivativos

20.877 20.877 20.431

A tabela acima representa a exposição máxima ao risco de crédito para o Banco em 31

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

de dezembro de 2014 e 2013 (exposição bruta), e considerando as garantias ou outras melhorias de crédito agregadas (garantias e exposição líquida). Para ativos registrados no balanço patrimonial, as exposições descritas acima são baseadas em valores contábeis líquidos, conforme reportados no balanço patrimonial.

Empréstimos e recebíveis com redução ao valor recuperável (I) (II) Empréstimos e recebíveis (também chamados de empréstimos) com redução ao valor

recuperável (outros que não aqueles a valor justo contra resultado) são aqueles para os

quais o Banco determina que provavelmente não conseguirá recuperar todo o principal

e os juros devidos de acordo com os termos contratados.

As evidências objetivas de redução ao valor recuperável estão descritas na nota

explicativa nº 2, item k, subitem ix.

Como regra geral, os valores mensuráveis de garantias constituídas serão utilizados

como mitigadores e redução de percentual de perda por não recuperação a ser

aplicado, assim como quando houver amortização significativa da operação ou quando

fatos novos relevantes justificarem a redução do percentual de perda por não

recuperação.

O valor das garantias (estoques e mercadorias, imóveis, fianças, máquinas e

equipamentos, garantias internacionais, duplicatas, garantias com e sem warrant,

aplicações financeiras - CDB) envolvidas nas operações com redução ao valor

recuperável é de R$ 1.654.948 em 31 de dezembro de 2014 (R$ 1.531.750 em 2013).

Empréstimos e recebíveis com termos renegociados Operações de empréstimos e recebíveis com prazos renegociados correspondem às transações que foram reestruturados em razão da deterioração da posição financeira dos tomadores, e nos casos em que o Banco Sofisa fez acordos e concessões que não consideraria em outras situações. Uma vez que o empréstimo é reestruturado, este continua nesta categoria independentemente de ter desempenho satisfatório após a reestruturação. O saldo contábil dos créditos renegociados ativos em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 12.936 (R$ 16.607 em 31 de dezembro de 2013) e o desconto concedido nas renegociações durante o exercício de 2014 foi de R$ 7.218 (R$ 10.800 em 2013) que estão contabilizados na rúbrica de “Perdas por redução ao valor recuperável”.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

O total de recuperação de créditos baixados em períodos anteriores foi de R$ 6.417 em 2014 (R$ 10.836 em 2013) e está contabilizado na rubrica “Receita com juros e similares”. Provisões para redução ao valor recuperável

O Banco estabelece uma provisão para perdas por redução ao valor recuperável sobre

ativos financeiros avaliados ao custo amortizado, que representa sua estimativa das

perdas que poderão ser incorridas em sua carteira de empréstimos. Os principais

componentes dessa provisão são um componente de perda específica que se refere às

exposições individualmente significativas, e uma provisão coletiva para perdas em

empréstimos estabelecida para grupos de ativos homogêneos baseado em perdas

incorridas, mas não identificadas nos empréstimos sujeitos à avaliação individual de

redução ao valor recuperável. Ativos avaliados ao valor justo contra resultado não são

testados para fins de redução ao valor recuperável, pois o valor justo reflete a qualidade

de crédito de cada ativo.

Para a identificação da redução ao valor recuperável, em operações individualmente

significativas, são utilizadas evidências objetivas de deterioração do risco de crédito, tais

como, a inadimplência superior a sessenta dias, monitoração das garantias, negócios e

qualidade creditícia do cliente junto aos serviços de monitoração de crédito.

Para as operações identificadas com evidência objetiva de redução ao valor recuperável

deverá ser avaliada a expectativa de recuperação de crédito, considerando aspectos

como, o risco total do cliente, capacidade de pagamento do devedor, prazo,

probabilidade de recuperação e outros aspectos significativos para avaliar a capacidade

de recuperação do crédito em situação de redução ao valor recuperável.

A Administração avalia em cada data de fechamento de balanço, o comportamento de

risco de ativos financeiros e de grupos de ativos financeiros a fim de identificar a

necessidade de reconhecimento de provisão para perdas incorridas e não identificadas,

de acordo com o IAS 39.58. Em caso de evidência de que um ativo financeiros ou grupo

de ativos financeiros apresente problemas de recuperação, deve ser constituída a

provisão para impairment.

As evidências objetivas de redução ao valor recuperável estão descritas na nota

explicativa nº 2, item k, subitem ix.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Política de baixa

O Banco baixa o saldo de um empréstimo ou instrumento de dívida (e as respectivas

provisões para perdas por redução ao valor recuperável com empréstimos atrasados)

quando o, Comitê de Crédito e/ou Comitê Jurídico consideram que os empréstimos

são incobráveis devido à ocorrência de mudanças significativas na situação financeira

do tomador/emitente que indiquem que ele não poderá pagar a obrigação e/ou que as

garantias serão insuficientes para saldar a exposição existente e foram exauridas as

alternativas de negociação do crédito.

O saldo de R$ 27.508 foi baixado conforme descrito na nota explicativa 10e.

Garantias Recebidas

O Banco detém garantias contra empréstimos e recebíveis aos clientes. A base da

qualificação das garantias é julgamental e definida pelo Comitê de Crédito do Banco. O

Banco não está autorizado a vender ou reapresentar a garantia na ausência de

descumprimento por parte do detentor da garantia.

Abaixo apresenta-se uma lista das principais garantias utilizadas como instrumentos de

mitigação do risco de crédito nas operações e seus respectivos valores justos em 31 de

dezembro de 2014 e 2013.

O valor das garantias foi estimado segundo os seguintes critérios:

31/12/2014 31/12/2013

Duplicatas 1.307.208 1.063.447

Cheques pré-datados 21.672 30.161

Recebíveis - Cessão Fiduciária 89.901 197.538

Coobrigação de instituições financeiras 407 21.728

Alienação - Imóveis 115.979 54.493

Warrant e Penhor Mercantil 11.768 21.383

Saques de empresas do exterior 25.061 15.570

Contratos e Travas de Domicílio Bancário 3.245 4.873

Consignação de folha de pagamento / CDC - 15.391

Investimentos financeiros 41.630 30.656

Alienação - máquinas e equipamentos 2.354 1.108

Alienação fiduciária de Veículos 35.723 75.402

Total 1.654.948 1.531.750

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Garantias em operações / clientes com evidências de impairment analisados individualmente: o Comitê Jurídico de Recuperação de Crédito avaliou as garantias individualmente estimando o seu Valor Recuperável.

O segundo grupo é constituido de dois sub-grupos de operações / clientes:

Garantias em operações / clientes com evidência de impairment não avaliados de forma individual e

garantias em operações / clientes sem evidência de impairment:

Para ambos os sub-grupos, o critério de avaliação das garantias é o seguinte:

o Duplicatas: o valor dessas garantias é obtido pela aplicação do percentual mínimo de garantias exigidas multiplicado pelo valor atualizado da operação;

o Notas Promissórias: consideradas como tendo valor de garantia nulo.

o Outras garantias: foram consideradas como tendo valor igual ao das operações às quais estão associadas. Esse critério é adotado devido ao fato que para operações com essas garantias sempre é exigido garantias com valores superiores à 100%.

A composição dos ativos não-financeiros obtidos pelo Banco Sofisa pela tomada de posse de garantias mantidas como empréstimos e recebíveis está apresentada na nota explicativa nº 11 – Ativos não correntes mantidos para venda. Nos casos em que garantias reais tenham sido executadas a estratégia do Banco Sofisa é realizar a venda desses ativos, com a realização de leilões que são divulgados previamente ao mercado, a fim de recuperar os valores de empréstimos e recebíveis não honrados. Concentração de risco de crédito O Banco monitora concentrações de risco de crédito por setor industrial. Apresentamos abaixo uma análise das concentrações de risco de crédito nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 para a carteira de empréstimos e recebíveis da instituição. a) Por Setor

2014 2013

Indústria, Comércio e Instituições Financeiras 2.069.274 1.795.358

Empréstimos a pessoas físicas 48.132 52.939

Total 2.117.406 1.848.297

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

b) Concentração dos Principais devedores

31/12/2014

31/12/2013

Valor % Sobre a

carteira

Valor % Sobre a carteira

Principal devedor

30.455 1,49

30.506 1,67

10 Maiores

261.706 12,82

230.364 12,57

20 Maiores

338.166 16,57

396.687 21,65

50 Maiores

499.487 24,47

749.205 40,90

100 Maiores

457.050 22,39

1.123.136 61,31

Avais e fianças Adicionalmente, o valor de fianças e garantias prestadas – não honradas pelo Banco Sofisa é de R$ 17.036 (R$ 39.933, em 31 de dezembro de 2013), conforme detalhado na nota explicativa 32: Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não existiam evidências de perda por redução ao valor recuperável com relação as fianças e garantias prestadas.

Transferência de ativos financeiros que não são desreconhecidos No ano de 2014 em seu curso de negócios, o Banco efetuou transações que resultaram na transferência de ativos financeiros representados por títulos e valores mobiliários de emissão pública e empréstimos e recebíveis para clientes. De acordo com as condições das operações, os ativos financeiros transferidos continuam sendo reconhecidos em sua totalidade nos livros da instituição. O Banco transfere ativos financeiros através das seguintes operações:

a) Venda com compromisso de recompra Venda com compromisso de recompra são transações nas quais o Banco vende um título, em sua maioria de emissão pública, e simultaneamente, se compromete a comprar esse mesmo título com preço fixo, em data futura. O Banco continua reconhecendo o título em sua totalidade no balanço patrimonial porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer mudança de valor de mercado e os rendimentos que o título oferece são de inteira responsabilidade do Banco. Abaixo, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Venda com compromisso de recompra

31/12/2014

31/12/2013

Ativo

Ativos financeiros disponíveis para venda

15.435

244.640

Títulos públicos federais

15.435

244.640

Passivo Associado

Passivos financeiros ao custo amortizado (nota explicativa 15.)

(190.085)

(228.389)

Títulos públicos federais (compromisso de recompra a liquidar)

(190.085)

(228.389)

Total

(174.650)

16.251

b) Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios

O Banco transfere o direito de receber o fluxo financeiro futuro dos ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis, ao cessionário, mediante recebimento de uma quantia em caixa, calculada na data da transferência. Contudo o Banco continua reconhecendo em seu balanço patrimonial, os saldos dos ativos financeiros em rubricas destacadas porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer situação de inadimplência ocorrida nos recebíveis transferidos é de inteira responsabilidade do Banco. Por conta dessa responsabilidade perante o cessionário, um passivo associado é reconhecido. Abaixo, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:

Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios

31/12/2014

31/12/2013

Ativo

Empréstimos e recebíveis (nota explicativa 15f)

753

11.810

Passivo Associado

Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros

(784)

(12.304)

Total

(31)

(494)

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2) Risco de liquidez

Definição

Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição de honrar os seus

compromissos financeiros no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda. O

risco de liquidez é traduzido pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar

seus compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas.

Gestão de risco de liquidez

I. Estrutura de gestão de liquidez

A estratégia e as políticas relacionadas à gestão de liquidez são aprovadas pela

Diretoria e Conselho de Administração e comunicada a todos os intervenientes

no processo de gestão de liquidez.

O banco possui uma estrutura de gestão que efetivamente coloca em prática sua

estratégia de liquidez. Esta estrutura inclui tanto a Unidade de Tesouraria como

a de Riscos Financeiros, e garante que a liquidez é efetivamente gerenciada e

que as políticas e procedimentos para tal são apropriados para controlar e limitar

o risco de liquidez.

A estrutura de gestão segue os procedimentos definidos para controle do risco, e

a diretoria é informada regularmente da situação de liquidez em que o banco se

encontra, e se existem alterações significativas em sua posição atual de liquidez

ou perspectivas para tal.

O banco possui sistemas de informação adequados para medir, monitorar e

controlar seu risco, além de reportá-lo. Os relatórios são preparados diariamente

para o Comitê Financeiro, que realiza reuniões semanais específicas para

discutir a liquidez do banco.

II. Políticas e procedimentos para gestão de liquidez

As políticas e procedimentos de gestão de liquidez são definidos e comunicados

para toda a instituição. A diretoria é responsável pela definição e adequação

destas políticas e procedimentos ao controle de liquidez, enquanto a Unidade de

Riscos Financeiros é responsável por sua implementação.

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III. Monitoramento dos limites de liquidez

Segue descritivo dos limites operacionais utilizados para o monitoramento e

controle de liquidez:

1- Colchão de liquidez: Garantir um colchão de Liquidez adequado à estratégia de

negócio do Banco.

2- Concentração de Depositantes: Garantir a diversificação de fontes de captação.

3- Estoque de CDBs com Liquidez: Mitigar o risco de saques não programados que

possam comprometer a Liquidez do Banco.

4- Alavancagem: Manter o equilíbrio desejado entre a carteira de ativos e o PL do

Banco.

Segue abaixo alguns indicadores de 31 de dezembro de 2014 que comentamos acima:

Acompanhamento Limites de Liquidez Valores em R$

Item Máx. / Mín. no Mês

1. Colchão de Liquidez Cenário Normal Mín. 700.811

(Ativos de Alta Liquidez)

2. Concentração Depositantes Máx. 112.117

3. CDB com liquidez diária Máx. 325.372

(Estoque máximo) 4. Grau máximo de alavancagem

Máx. 3,1 (Carteira Empresas / PL)

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IV. Montagem do Fluxo de Caixa:

A modelagem de fluxo de caixa visa a verificar o fluxo de caixa temporal de

todos os ativos (principal e juros) e de todos os passivos, de acordo com as

características das transações da instituição. A análise de fluxo de caixa é

utilizada na avaliação da liquidez da instituição, uma vez que permite mapear

todos os ativos e passivos da instituição no horizonte de tempo. O Fluxo de

caixa gerencial, utilizado pela gestão, e construído à partir do cenário constante

em nosso Planejamento Estratégico e à partir das premissas de rolagem

definidas pela Diretoria.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

A seguir apresentamos o balanço contábil baseado no prazo de vencimento de ativos e

passivos

Até 90 dias De 91 a 360 dias Acima de 360 dias Total

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 131.471 - - 131.471

Ativos financeiros 93.763 132.420 903.489 1.129.672

Ativos financeiros avaliados ao valor justo 93.763 132.420 903.489 1.129.672

Instrumentos de dívida 68.645 125846 890.188 1.084.679

Instrumentos de patrimônio 24.116 - - 24.116

Derivativos ativo 1.002 6.574 13.301 20.877

Empréstimos e recebíveis 1.305.877 440.571 370.958 2.117.406

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 66.150 8.098 - 74.248

Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.239.727 432.473 370.958 2.043.158

TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 1.531.111 572.991 1.274.447 3.378.549

PASSIVO

Passivos financeiros para negociação 440 - - 440

Derivativos 440 - - 440

Passivo financeiro ao custo amortizado 896.903 905.727 1.167.482 2.970.112

Depósitos de instituições de crédito 20.666 7.417 12.486 40.569

Depósitos de clientes 591.562 787.206 842.862 2.221.630

Captações no mercado aberto - - 190085 190.085

Obrigações por empréstimos e repasses 139.458 44.894 67.800 252.152

Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos f inanceiros 784 - - 784

Obrigações por títulos e valores mobiliários 144.433 66.210 54.249 264.892

TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 897.343 905.727 1.167.482 2.970.552

2014 

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Até 90 dias De 91 a 360 dias Acima de 360 dias Total

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 114.781 - - 114.781

Ativos financeiros 1.303.921 388.127 1.299.372 2.991.420

Ativos financeiros avaliados ao valor justo 45.850 4.322 1.031.526 1.081.698

Instrumentos de dívida 2.928 - 1.019.191 1.022.119

Instrumentos de patrimônio 39.148 - - 39.148

Derivativos ativo 3.774 4.322 12.335 20.431

Empréstimos e recebíveis 1.258.071 383.805 267.846 1.909.722

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 2.860 10.893 20.854 34.607

Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.255.211 372.912 246.992 1.875.115

TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 1.418.702 388.127 1.299.372 3.106.201

PASSIVO

Passivos financeiros para negociação 1.150 513 - 1.663

Derivativos 1.150 513 - 1.663

Passivo financeiro ao custo amortizado 835.526 848.519 1.005.789 2.689.834

Depósitos de instituições de crédito 11.752 11.183 3.052 25.987

Depósitos de clientes 276.525 626.804 920.195 1.823.524

Captações no mercado aberto 228.304 - - 228.304

Obrigações por empréstimos e repasses 212.056 130.637 59.648 402.341

Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros4.138 6.363 997 11.498

Obrigações por títulos e valores mobiliários 102.751 73.532 21.897 198.180

TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 836.676 849.032 1.005.789 2.691.497

2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

3) Risco de mercado

Definição

Riscos de Mercado estão ligados a possíveis perdas monetárias em função de

flutuações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas nos

mercados. As oscilações de variáveis financeiras, como preços de insumos e produtos

finais, índices de inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, geram potencial de perda

para praticamente todas as empresas e, portanto, representam fatores de risco

financeiro.

Pode-se afirmar que o Risco de Mercado a que uma instituição está exposta advém de

três fatores:

i) valor exposto ao risco,

ii) sensibilidade a flutuação de preços; e

iii) magnitude da variação de preços. Nota-se que, enquanto os dois primeiros fatores

são passíveis de controle relacionado ao apetite da instituição frente aos riscos

observados, o terceiro fator constitui-se característica do mercado, com origem externa

ao Banco.

Os riscos de mercado podem ser classificados em diferentes modalidades, tais como

taxa de juros, taxa de câmbio, preço de commodities e preço de ações. Cada

modalidade representa o risco de ocorrerem perdas em função de oscilações na

variação em sua respectiva variável.

Gestão de risco de mercado

A gestão do risco de mercado é realizada de forma centralizada por unidade

independente em relação à mesa de operações, tendo como responsabilidade precípua

o monitoramento e análise do risco de mercado oriundo das posições assumidas pelo

Sofisa, frente ao apetite ao risco definido pelo Comitê Financeiro e aprovado pelo

Conselho de Administração.

A gestão de risco de mercado é efetuada diariamente pela unidade de Risco de

Mercado, a qual calcula os indicadores de risco da carteira do Sofisa, remetendo ao

Diretor responsável pelo gerenciamento, os eventos que não se enquadrem na política

do Sofisa.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Os valores são confrontados diariamente com os limites definidos em Comitê Financeiro

e referendados pelo Conselho de Administração.

Para a realização dos testes de estresse são utilizados três cenários aprovados pelo

Comitê Financeiro e referendados pelo Conselho de Administração.

Metodologias

Value-at-Risk – VaR (Valor em risco)

O VaR mede a pior perda esperada através de um horizonte dado sob condições

normais de mercado a um dado nível de confiança, ou seja, o VaR fornece uma medida

do risco de mercado.

O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda

potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para

o horizonte de 20 dias e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado

nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima,

BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).

Caso o limite de VaR seja excedido, a Tesouraria e o Diretor Responsável é notificada

imediatamente, a fim de garantir que o enquadramento aos limites pré-estabelecidos

ocorra tempestivamente. Ocorrências dessa natureza são reportadas, também, em

relatório de acompanhamento de risco mensal enviado à Alta Administração.

Segue abaixo os valores de exposição e risco das parcelas de risco regulatório,

segregados em trading (ativos negociáveis) e banking (ativos disponíveis para venda e

ativos e passivos ao custo amortizado), e gerencial por fatores de risco referente à 31

de dezembro de 2014:

Valores em R$ milhões

Parcelas de Capital Regulatório - Risco de Mercado

31/12/2014

Exposição Risco

Parcela de Risco Trading 233,8 20,8

Parcela de Risco Banking 276,6 13,4

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Valores em R$ milhões

Parcelas de Capital Regulatório - Risco de Mercado

31/12/2013

Exposição Risco

Parcela de Risco Trading 27,3 8,7

Parcela de Risco Banking 338,7 16,7

Valores em R$ milhões

Cálculo de Risco VaR por fator de risco 31/12/2014

Exposição Risco ¹

Ações 8,92 5,40

Fundos 10,98 0,11

Índice de Preços 192,62 11,02

CDI (461,01) (0,01)

Prefixado 912,04 6,05

Exposição Cambial (12,61) 1,24

Cupom Cambial (150,51) (0,18)

Juros Externo 68,34 0,60

Total (não correlacionado) 568,77 24,23 ¹ VaR Paramétrico, Nível de Confiança = 99% e Holding Período = 20 dias

Valores em R$ milhões

Cálculo de Risco VaR por fator de risco 31/12/2013

Exposição Risco(1)

Posição em U$ Dólar (Vendido / Comprado)

-0,29 0,3

Pré (Vendido / Comprado) 412 4,3

IPCA / IGPM Comprado 183 13,6

Total (não correlacionado) 594,71 18,20 (1)

VaR Paramétrico, Nível de Confiança = 99% e Holding Período = 20 dias

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Análise de estresse

A análise de estresse visa a projetar o impacto sobre as carteiras de determinada instituição, dado cenário extremo. Diariamente são efetuados testes de estresse das operações do Sofisa, com base em 3 (três) cenários, elaborados a partir de premissas de mercado colhidas das fontes de mercado, valendo ressaltar que nos cenários são considerados desvios por vértice dos prazos. A unidade de Risco de Mercado envia diariamente relatórios à Alta Administração contendo informações que contemplam exposição por produtos, fatores de risco e unidades de negócios do Sofisa. Além disso, mensalmente é encaminhado ao Diretor Responsável e ao Conselho de Administração um compêndio de relatórios demonstrando a evolução da utilização dos limites, o monitoramento das carteiras ao longo do mês, bem como a evolução da posição da instituição, mês a mês, durante o semestre, devendo-se frisar que nesse documento constam acontecimentos relativos a consumo de limites.

Exposição ao risco

Risco de taxa de juros

Risco de taxa de juros surge da possibilidade de que variações na taxa de juros

afetarão os fluxos de caixa futuros ou o valor justo de instrumentos financeiros.

Risco de moeda

Risco de moeda é o risco de variação no valor de um instrumento financeiro devido a

mudanças em taxas de câmbio. O Conselho estabeleceu limites de posições em

moedas estrangeiras. Conforme as políticas do Banco, as posições são monitoradas

diariamente e estratégias de “hedge” são utilizadas para manter as posições dentro dos

limites preestabelecidos.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Risco de preço de ações

Risco de preço de ações é o risco de o valor justo de ações diminuir como resultado de

variações no nível de índices de ações ou ações individuais.

Risco de Commodities

Risco de Commodities é o risco devido à oscilação dos preços de produtos físicos

(produtos agrícolas, petróleo, metais, etc).

Análise de sensibilidade aos fatores de risco

Nesta análise procura-se avaliar a variação do valor de mercado da carteira a uma

pequena variação dos fatores de risco atinentes às operações.

Os cenários que serviram de base para a análise de sensibilidade podem ser assim

descritos:

Cenário 1: também denominado cenário provável, aplicações de choques da ordem de

15% sobre os fatores de risco da carteira.

Cenário 2: aplicação de choques da ordem de 25% sobre os fatores de risco da

carteira.

Cenário 3: aplicação de choques da ordem de 50% sobre os fatores de risco da

carteira.

A análise de sensibilidade apresentada teve como objeto as carteiras “trading” e

“banking” do Sofisa e refletem uma posição estática da carteira para o dia 31 de

dezembro de 2014 e 2013.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Fatores de Risco Exposição Posição Base Cenários

Posições sujeitas a variações em: 1 2 3

Prefixado taxas de juros prefixadas em reais 239.936 2.834 (2.606) (7.895)

Cupom Cambial taxas dos cupons de moedas estrangeiras 10.361 (7.801) (16.540) (24.500)

Moeda Estrangeira taxa de câmbio 7.351 - (1.470) (2.450)

Total (sem correlação) (4.967) (20.616) (34.846)

Porcentagem sobre o PL (0,71) (2,94) (4,98)

Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade

Data-base: 31/12/2013

(valores em R$ mil. Exceção: porcentagem sobre o PL)

Fatores de Risco Exposição Posição Base

Posições sujeitas a

variações em: 1 2 3

Índice de Preços

taxas de juros de

inflação em reais 192.620 (11.698) (19.169) (36.772)

Prefixado

taxas de juros

prefixadas em reais 912.036 (11.103) (18.061) (34.997)

Cupom Cambial

taxas dos cupons de

moedas estrangeiras (150.510) (546) (594) (716)

Juros Externo taxas de juros externo 68.341 (1.819) (3.072) (6.358)

Total ( sem correlação) (25.166) (40.897) (78.843)

Porcentagem sobre o PL 3,83% 6,23% 12%

Cenários

(valores em R$ mil.Exceção: porcentagem sobre o PL)

Data-base: 31/12/2014

Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade

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4) Risco Operacional

Definição

Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo Banco, bem como às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. Para atenuar esse tipo de risco o Banco adota uma estrutura para garantir permanente atualização e mapeamento de riscos e controles, bem como capturar informações relacionadas a qualquer falha operacional. Gestão e Metodologia A Diretoria de Governança e Riscos tem como o objetivo de aprimorar e aperfeiçoar os controles internos e disseminar a cultura de gestão de riscos no Banco, entre eles o Risco Operacional. A estrutura responsável pela centralização da gestão dos riscos operacionais e pela disseminação da metodologia está composta por funcionários da área de Controles Internos, além dos Agentes de Compliance que atuam nas diferentes atividades do Banco e ajudam a promover uma cultura de conformidade e controle de risco em todo o Banco, visando o aprimoramento dos processos internos e a redução de riscos operacionais. Para o apoio na gestão dos riscos operacionais relevantes e seus mitigadores, a área de Controles Internos apresenta relatórios mensal e anual para apreciação e deliberação do Comitê Executivo, composto pela Diretoria Colegiada. Base de Perdas Seguindo as diretrizes da Resolução 3.380/06 art. 3 – III do Conselho Monetário Nacional referente aos registros de perdas operacionais, o Banco adota procedimentos para identificação e armazenamento de informações referentes aos Eventos de Risco Operacional e consolidação da Base de Perdas. Um Evento de Risco Operacional é a materialização do Risco Operacional que pode ou não resultar em perda financeira. Os eventos podem ser classificados como: Quase Perda - Evento de Risco Operacional no qual uma perda potencial foi evitada. Perda Efetiva - Evento de Risco Operacional que foi detectado e gerou impacto contábil.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Perda Potencial – Possível perda financeira associada a um evento de risco identificado não solucionado ou referente a um risco assumido pelo Banco. A Unidade de Controles Internos utiliza os métodos abaixo para identificar os Eventos de Risco Operacional: Informações Contábeis A Unidade de Controles Internos por meio do sistema SCA Financials extrai relatórios mensais contemplando as perdas operacionais de acordo com as contas contábeis previamente selecionadas para compor a base de perdas . Reporte dos Agentes de Compliance Os Agentes de Compliance reportam à Unidade de Controles Internos as ocorrências de eventos de risco operacional que resultaram ou não em perdas financeiras. Disseminação da Cultura de Risco Operacional A Unidade de Controles Internos realiza periodicamente reuniões com todos os agentes de Compliance a fim de disseminar a cultura de Risco Operacional no Banco. Alocação de Capital O Banco atualmente emprega o modelo de alocação de capital denominado Abordagem Padronizada Alternativa. Plano de Continuidade do Negócio (PCN) O Plano de Continuidade do Negócio (PCN) tem por finalidade traçar estratégias e ações para que o negócio não se torne inoperante em um momento de contingência ocasionado por um evento não programado. O desenvolvimento do PCN foi baseado na avaliação de seus processos, identificando suas criticidades e vulnerabilidades, dimensionando impactos financeiros e institucionais. O objetivo essencial é prover o Banco de ações práticas e aplicáveis em situações inesperadas que poderiam causar impacto na sua operação. A fim de averiguar a efetividade do PCN, o Banco realiza periodicamente testes de Contingência.

5) Gestão do capital

Definição

A Gestão de Capital refere-se ao estabelecimento de padrões mínimos para o processo de avaliação da adequação de capital, compreendendo todos os riscos relevantes que o

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

banco esteja exposto. Trata-se do desenvolvimento e utilização das melhores técnicas nos processos de monitoramento e gerenciamento dos riscos do banco, planejando de forma consistente as necessidades futuras de capital que preveja a realização de simulações em condições extremas e mensuração dos respectivos impactos, processo de validação independente e elaboração de relatórios anuais sujeitos à revisão pelo Banco Central do Brasil, dentre outros aspectos.

Define-se o gerenciamento de capital como o processo contínuo de: I - monitoramento e controle do capital mantido pela instituição; II - avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita; e III - planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição.

Políticas e estratégias para o gerenciamento de capital

O Plano de Gestão de Capital é consistente com o planejamento estratégico do Banco, prevendo: (i) metas e projeções de capital; (ii) principais fontes de capital da instituição; e (iii) plano de contingência de capital. Na elaboração do plano de capital são consideradas: (i) ameaças e oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios; (ii) projeções dos valores de ativos e passivos, bem como das receitas e despesas; e (iii) metas de crescimento ou de participação no mercado.

No gerenciamento de capital o Banco adota uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado nos próximos dois anos. Este processo acontece em duas etapas:

I - a partir de premissas e metas estabelecidas no Planejamento Estratégico geramos um “cenário-base”, sobre o qual aplicamos as metodologias definidas pelo Bacen em conjunto com a estratégia de gerenciamento de riscos, e efetuamos a projeção dos vários componentes do RWA, PR e RBan avaliando ainda o impacto potencial decorrente de outros fatores de risco não abrangidos pelos componentes acima, sobre o Capital. II - com o objetivo de avaliar a resiliência do banco geramos outros cenários considerando a evolução adversa ou significativamente diferente do previsto no “cenário-base”, de fatores de mercado, verificando-se o impacto que essa evolução traria sobre o capital do Banco.

A conclusão que se chega é que o capital projetado do banco se mostra adequado para

suportar todos os cenários avaliados nos próximos três anos, chegando-se ao menor

Índice de Basiléia de 13,98% em 2017 sob o cenário de crescimento da carteira de

crédito e limites operacionais do Banco.

Também dentro dos processos de Gerenciamento de Capital temos o monitoramento

tempestivo de Indicadores de Gestão pela área de Planejamento, que disparam ações

de contingência conforme atinjam determinados níveis. Caso isto aconteça a área de

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

Riscos e Planejamento comunica formalmente a necessidade de acionamento à

Diretoria de Governança Corporativa e à Diretoria Financeira/Administrativa. Em

seguida, a Diretoria prepara proposta de ação mais adequada para apresentação ao

Comitê Executivo, que, após deliberação, encaminha suas recomendações ao

Conselho de Administração.

6) Índice da Basiléia

De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional, com

alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07, 3.490/07 e Circular nº 3.360/07,

o Bacen instituiu a obrigatoriedade de manutenção de Valor de Patrimônio Líquido

Ajustado, compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos. A partir de 1º de

julho de 2008, o cálculo do Limite Operacional teve o conceito alterado com o Novo

Acordo de Capital (Basiléia II), onde foram incorporados novos fatores de risco para fins

de Exigência de Capital Mínimo Destacado. Utilizamos como base, o Patrimônio de

Referência Exigido dividido por 11%, que é o Capital mínimo exigido pelo Bacen, que

passou a ser calculado com a seguinte composição: PRE = Pepr + Pcam + Pjur + Pcom

+ Pacs + Popr, conforme quadro abaixo, em que Pepr corresponde a parcela de risco

de crédito; Pcam de risco cambial; Pjur que corresponde as parcelas de risco de taxa

pré-fixada (Pjur1), risco de taxa de cupom cambial (Pjur2), risco de taxa de índice de

inflação (Pjur3) e risco de taxa de TJLP (Pjur4); Pcom de risco de posição em

commodities; Pacs de risco de posição em ações e Popr da parcela de risco

operacional. Em 2013, o Banco Sofisa, seguindo as alterações de Basiléia III mudou

seu cálculo do índice de Basiléia das parcelas de risco Pepr, Pcam, Pjur, Pcom, Pacs e

Popr para RWAcpad, RWAcam, RWAjur, RWAcom, RWAACS e RWAopr.

O cálculo do Limite Operacional para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014

e 2013 está demonstrado a seguir:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

R$ mil 2014

RWAcpad - Risco de Crédito 3.262.024

RWAcam - Risco Cambial 22.006

RWAjur1 - Risco de Taxa de Juros (Pré) 137.992

RWAjur2 - Risco de Taxa de Juros (Cambial) 16.059

RWAjur3 - Risco de Taxa de Juros (Índice de Inflação) 1.502

RWAjur4 - Risco de Taxa de Juros (TJLP) 44

RWAcom - Risco Commodities 22

RWAacs - Risco de ações 19.643

RWAopad - Risco Operacional 188.014

RWA 3.647.307

PR 595.336

Nível I 595.336

Nível II -

Basileia III 16,32

R$ mil 2013

RWAcpad - Risco de Crédito 3.205.568

RWAcam - Risco Cambial -

RWAjur1 - Risco de Taxa de Juros (Pré) 31.204

RWAjur2 - Risco de Taxa de Juros (Cambial) 21.190

RWAjur3 - Risco de Taxa de Juros (Índice de Inflação) 520

RWAjur4 - Risco de Taxa de Juros (TJLP) 385

RWAcom - Risco Commodities 192

RWAacs - Risco de Ações 25.175

RWAopr - Risco Operacional 120.271

RWA 3.404.505

PR 699.984

Nível I 699.984

Nível II -

Basiléia III 20,56

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

35. Transição para o IFRS

A reconciliação entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) e as normas

internacionais de contabilidade (IFRS) está apresentada abaixo.

Balanço patrimonial

Nota explicativa

2014

2013

Patrimônio Líquido em BRGAAP

656.850

692.743

Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis – Impairment a

34.715

24.687

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b

(259)

(425)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c

(45)

(300)

Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico d

(5.689)

(5.225)

Classificação de ativos financeiros e

(29.601)

(36.898)

Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f

352

7.264

Patrimônio Líquido em IFRS

656.323

681.846

Demonstração do resultado Nota

explicativa

2014

2013

Lucro Líquido em BRGAAP

36.061

21.274

Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis – Impairment a

17.247

1.372

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b

(206)

97

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c

(255)

69

Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico d

1.444

(4.037)

Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f

(7.292)

1.000

Lucro Líquido em IFRS

46.999

19.775

a) Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis:

Segundo o IFRS, com base na orientação fornecida pelo IAS 39 “Instrumentos

Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, o Banco estima a provisão para perdas

sobre crédito com base no histórico de perda de valor recuperável e outras

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação. Tais critérios diferem em

determinados aspectos dos critérios adotados segundo o BRGAAP, que usa

determinados limites regulatórios definidos pelo Bacen para fins do cálculo da provisão

para perdas sobre crédito.

b) Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método da taxa efetiva de juros:

Segundo o IFRS, em consonância com o IAS 39 “Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento e Mensuração”, as tarifas bancárias, comissões e custos financeiros

inerentes que integram a taxa de juros efetiva de instrumentos financeiros calculada ao

custo amortizado são reconhecidos no resultado durante o período de validade dos

respectivos contratos. Segundo o BRGAAP, essas taxas e despesas são reconhecidas

diretamente no resultado quando recebidas ou pagas.

c) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros:

O Banco realizou a baixa de ativos objetos de cessão de crédito com retenção

substancial de riscos e benefícios, e de acordo com os requisitos do IFRS 1, foi

recomposto e registrado o ativo transferido com retenção de riscos e benefícios e

registrado o passivo referente a coobrigação na operação de cessão de crédito na data

de transição ao IFRS.

d) Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico:

O Banco possui investimentos em sociedades de propósito especifico que participam de

empreendimentos imobiliários. Pelo BRGAAP, as receitas das vendas são reconhecidas

no resultado pelo estágio de andamento das obras (POC – Percentage of Completion).

Para IFRS, as receitas devem ser registradas somente quando da entrega efetiva do

imóvel, em geral, na “entrega das chaves”, quando efetivamente ocorre a transferência

dos riscos e benefícios para o promitente comprador.

e) Classificação de ativos financeiros

Refere-se ao saldo de ajuste de marcação a mercado dos ativos financeiros

classificados como ativos financeiros mantidos até o vencimento em BRGAAP e como

ativos disponíveis para venda em IFRS.

f) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS

O IAS 12 requer a contabilização de imposto de renda e contribuição social diferidos

para todas as diferenças temporárias tributáveis ou dedutíveis, exceto para impostos

diferidos originados de reconhecimento inicial de ágios, reconhecimento inicial de um

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

passivo originado ou ativo adquirido que não se qualifica como uma combinação de

negócios e que na data da transação não afeta o resultado e não afeta o lucro (ou

perda) para fins fiscais.

Os ajustes de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos, calculados sobre os

ajustes de IFRS, foram refletidos na reconciliação.

36. Outros assuntos

a. O Sofisa e suas controladas possuem contratos de seguros vigentes, em montante julgado suficiente para cobertura de sinistros sobre o imobilizado e responsabilidade civil.

b. Acordo de compensação e liquidação de obrigações – O Sofisa possui acordo de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.263/05, resultando em maior garantia de liquidação de seus haveres para com as instituições financeiras as quais possua essa modalidade de acordo.

c. O Sofisa possui rating A-(bra) Longo prazo e F2-(bra) Curto prazo da agência Fitch Ratings avaliado em setembro de 2014, Aa3.br/Br-1(nacional) da agência Moody’s Investor Service, avaliado em dezembro de 2014, e rating Baixo Risco para Médio Prazo e Disclosure Excelente pela agência de classificação de risco RISKbank, avaliado em outubro 2014.

d. Em 16 de outubro de 2014 foi alienado o investimento correspondente ao controle da empresa La Isla Participações e Empreendimentos Ltda., por valor de mercado com liquidação forçada, de acordo com laudo de avaliação preparado por empresa independente, no montante de R$ 38.000 recebido à vista , e com apuração de prejuízo no valor de R$ 305.

e. A Lei 12.973/2014, a qual aprovou a Medida Provisória nº 627 (“MP 627/13”) publicada em 12 de novembro de 2013, alterou diversos dispositivos da legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, dentre os quais se incluem (i) a revogação do Regime Tributário de Transição – RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; e (ii) a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de reais)

A Administração não optou pela antecipação dos efeitos da Lei nº 12.973/14, dado que a

referida lei não irá produzir efeitos contábeis relevantes nas demonstrações financeiras do

Banco Sofisa S.A.

*************

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Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras

Ao

Conselho de Administração e aos Acionistas do

Banco Sofisa S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Sofisa S.A. (“Banco”) e suas

controladas que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e

as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações

do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o

resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro

(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles

internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras

com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a

auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos

riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por

fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes

para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para

planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para

fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma

auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião.

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Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada

do Banco Sofisa S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho

consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício, findo

naquela data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas

pelo International Accounting Standard Board – IASB.

São Paulo, 30 de março de 2015

KPMG Auditores Independentes

CRC 2SP014428/O-6

Luciana Sâmia Liberal

Contadora CRC 1SP198502/O-8