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Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas 2013 Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)

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Page 1: Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas ......RELLAATTÓÓRRI IOO ADDAA ADDMMIINNISSTTRRAÇÇÃÃOO 2200113 No ano de 2013, como um todo, prosseguimos com o processo

Banco Sofisa S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas 2013

Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações financeiras consolidadas

Exercício findo em 31 de dezembro de 2013

Índice

Demonstrações financeiras consolidadas auditadas

Relatório da Administração

Balanços patrimoniais consolidados

Demonstrações consolidadas do resultado e resultado abrangente

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido

Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

consolidadas

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001133

No ano de 2013, como um todo, prosseguimos com o processo de redução da estrutura do Banco, diminuição do excesso de liquidez (Caixa Livre) e busca de maior qualidade da carteira de crédito. Os resultados desse processo já foram observados no quarto trimestre de 2013. Dessa forma terminamos o ano com um lucro líquido de R$ 19,0 milhões. Em nossas demonstrações podemos notar que a evolução da qualidade do Banco se deu em várias frentes, observado pela evolução saudável dos principais indicadores. A carteira de crédito de Empresas cresceu 6,1% em relação a 2012, embora não tenhamos sentido uma grande demanda de empréstimos pelo setor produtivo. As despesas administrativas já se encontram em patamares 17,0% menores em 2013 quando comparadas com o ano anterior. Registre-se que ao final de 2013 as provisões para redução ao valor recuperável correspondia a 2,5% das operações de crédito, número substancialmente menor que os 4,6% verificados ao final de 2012. Para o exercício de 2014, trabalhamos com uma expectativa de números ainda melhores. Continuamos muito animados com os resultados de nosso banco online, o Sofisa Direto, que continua a conquistar novos clientes e depósitos de forma ininterrupta desde sua criação. A base de capital do Banco continua em patamares bastante confortáveis para suportar o crescimento de nossas operações, sendo o índice de Basiléia de 20,4% ao final do quarto trimestre de 2013. Portanto, estamos preparados para darmos um novo salto de qualidade de 2014. Essa melhora será evidenciada pela satisfação de nossos clientes e colaboradores e pelo aumento no resultado do Banco e no retorno propiciado a nossos acionistas. Gilberto Maktas Meiches Presidente do Conselho de Administração

No encerramento de 2013, segundo dados divulgados

pelo Bacen, o volume de crédito do sistema

financeiro, incluindo operações com recursos livres e

direcionados, atingiu R$2.715 bilhões, crescimento de

14,6% em doze meses. De acordo com os dados

preliminares divulgados pelo Bacen, a relação Crédito

Total/PIB alcançou 56,5% em dezembro 2013 ante

53,9% em dezembro de 2012.

O saldo das operações de crédito destinadas às

pessoas jurídicas atingiu R$1.464 bilhões em

dezembro de 2013 (R$1.293 em dezembro de 2012),

crescimento de 13,3% acumulado em 12 meses,

indicando que houve um desaquecimento da demanda

por recursos dos bancos comerciais se compararmos

ao exercício 2012, em que esse crescimento

acumulado de 12 meses foi de 16,4%.

O Banco Sofisa é uma das mais tradicionais

instituições financeiras do país. Fundado em 1961

como Sofisa S.A. Crédito, Financiamento e

aprimorador de negócios voltados ao financiamento

de pessoas físicas. No ano de 1990, ampliou sua

participação na vida financeira do país com nova

denominação, Banco Sofisa S.A.

Desde então, o Banco Sofisa tem atuado de maneira

proeminente em seu principal foco de negócio:

empréstimos a pequenas e médias empresas, o

chamado middle-market. Dentro deste segmento,

têm prioridade as empresas com faturamento anual

de R$5 milhões a R$300 milhões.

O excelente atendimento que o Sofisa propicia é

garantido por estruturas específicas, que zelam pelo

relacionamento do Banco. Estas estruturas são

compostas por gerentes especialmente treinados para

oferecer soluções e aconselhamento detalhado sobre

os produtos e serviços que melhor atendem às

peculiaridades e demandas de negócio de cada

segmento.

O Banco fundamenta seus negócios em uma política

de concessão de crédito baseada em intensa análise

fundamentalista, amparada por fortes garantias e

alta pulverização de riscos, considerando uma

exposição máxima de crédito por grupo econômico

limitada a R$30 milhões (4,4% do Patrimônio Líquido).

PERFIL CORPORATIVO

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DESEMPENHO DO CRÉDITO NO BRASIL

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001133

Em dezembro de 2013, o Sofisa possuia patrimônio

líquido de R$684,0 milhões, ativos de R$3,7 bilhões e

estava presente em 09 estados do território nacional

por meio de uma rede de 14 agências.

Nestes 52 anos de história, o Sofisa tornou-se

conhecido pela solidez e tradição de bons serviços

prestados aos clientes e hoje conta com uma gama de

clientes fiéis, dos quais é parceiro financeiro de

confiança, que entende suas atividades e participa de

seu dia-a-dia.

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30

de janeiro de 2014, foi deliberada a redução de

capital da Sociedade, em R$ 50.000.000,00

(cinquenta milhões de reais), passando de R$

685.700.092,85 (seiscentos e oitenta e cinco milhões,

setecentos mil, noventa e dois reais e oitenta e cinco

centavos) para R$ 635.700.092,85 (seiscentos e trinta

e cinco milhões, setecentos mil, noventa e dois reais

e oitenta e cinco centavos), sem redução do número

de ações, mantendo-se inalterado o percentual de

participação dos acionistas no capital social da

Sociedade. A redução de capital encontra-se em

processo de aprovação/homologação pelo Bacen.

Em 25.03.2014 foi aprovado pelo Conselho de

Administração a distribuição aos acionistas de JCP, no

valor bruto de R$6,0 milhões, e de Dividendos, no

valor de R$ 2,5 milhões, referentes ao exercício 2013

com pagamento até o dia 28.04.2014.

Pagamento de Dividendos relativos a Lucros

Acumulados - O Banco realizou em 08.04.2013 o

pagamento de dividendos aos acionistas, no valor de

R$69,6 milhões, aprovado pelo Conselho de

Administração em 28.03.2013.

Operações de Crédito

Em IFRS a carteira total totalizou R$1,8 bilhões em

2013 (R$1,9 bilhões em 2012).

A carteira de empréstimos a Empresas totalizou R$1,8

bilhão, representando 97,1% do total da carteira, e a

carteira de Varejo encerrou com saldo de R$ 53,3

milhões, correspondendo a 2,9% da carteira total.

Com relação à qualidade da carteira de crédito, o

maior devedor representou 1,7% da carteira total e

4,5% do Patrimônio Líquido.

Em função do encerramento das atividades de

originação de operações de Varejo a partir de maio

de 2010, a projeção dos saldos remanescentes dessa

carteira para os próximos anos se apresenta da

seguinte forma: R$ 33 milhões (Dez/2014), R$ 27

milhões (Dez/2015) e R$ 9 milhões (Dez/2016).

Impairment

Com base na orientação fornecida pelo IAS 39, o

Banco estima a provisão para perdas sobre crédito

com base no histórico de perda de valor recuperável

e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da

avaliação. Tais critérios diferem em determinados

aspectos dos critérios adotados segundo o BR GAAP,

que usa determinados limites regulatórios definidos

pelo Bacen para fins do cálculo da provisão para

perdas sobre crédito.

A perda com ativos financeiros (impairment),

calculada pelo padrão contábil IFRS, foi de R$45,5

milhões em 2013 e R$83,3 milhões em 2012.

Captação

Em dezembro de 2013, a captação total somou R$2,7

bilhões, estável com relação ao montante registrado

no encerramento de dezembro de 2012.

Os depósitos a prazo, incluindo as Letras de Crédito

do Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário

(LCI) e Letras Financeiras (LF) e exceto DPGE,

representaram 48,9% dos depósitos totais (42,0% em

dezembro 2012), totalizando R$1,0 bilhão. O saldo

das obrigações por operações cedidas contabilizadas

pela Resolução CMN nº 3.533 totalizou R$0,2 milhões,

queda de 93,7% em relação aos R$3,1 milhões

observados no encerramento do de 2012. As operações de Depósitos com Garantias Especiais

(DPGE 1) somaram R$868,5 milhões, queda de 24,9%

com relação a dezembro de 2012. Vale ressaltar que

esta operação teve por objetivo promover o

casamento de ativos e passivos de longo prazo e o

Banco tem R$1,7 bilhões de limite de emissão ainda

não utilizado.

Lucro Líquido

O Banco Sofisa encerrou o 2013 com lucro líquido

acumulado de R$19,0 milhões, redução de 12,5% em

relação aos R$21,7 milhões registrados no ano

anterior.

Os principais impactos da adoção dos critérios do

padrão IFRS em relação aos critérios do padrão BR

GAAP no lucro líquido são:

EVENTOS RELEVANTES

DESTAQUES OPERACIONAIS

DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS

EVENTOS SUBSEQUENTES

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Despesas Administrativas

Segundo os critérios do padrão IFRS, as despesas

administrativas acumuladas somaram R$106,3 milhões

em 2013, compostas por R$66,6 de despesas de

pessoal e R$39,7 de outras despesas administrativas,

redução de 17,0% em relação a 2012. Em 2013 o

Banco conduziu um trabalho na redução das despesas

administrativas e de pessoal, somando-se aos

beneficios da diminuição de despesas correntes os

menores custos com rescisões, que totalizaram R$7,0

milhões em 2013.

Ativo Total

Os ativos totais do Banco em padrão IFRS somaram

R$3,7 bilhões em dezembro de 2013, redução de 6,7%

em relação aos R$3,9 bilhões registrados em

dezembro de 2012.

Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido do Sofisa atingiu R$684,0

milhões em 2013 (R$ 785,9 em 2012).

Índice de Basileia

O Banco Sofisa encerrou 2013 com Índice de Basileia II

de 20,4%, redução de 4,4 p.p. em relação aos 24,8%

em 2012.

~

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara

de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula

Compromissória constante do seu Estatuto Social.

As agências de classificação de rating afirmaram a

posição do Banco, refletindo a boa qualidade de seus

ativos, a postura conservadora da Administração, o

grande conhecimento do mercado de pequenas e

médias empresas, e adequadas liquidez e

capitalização.

Em 31 de dezembro de 2013, as ações do Sofisa

fecharam cotadas a R$2,65, redução de 32,9% em

relação à cotação de fechamento de R$3,95 em 31 de

dezembro de 2012. A variação do Ibovespa para o

mesmo período foi de -15,5%.

A área de Relações com Investidores do Banco Sofisa

é o elo de ligação entre o Banco e o mercado,

interagindo diretamente com a BM&FBovespa,

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco

Central (BACEN), investidores, acionistas, analistas e

stakeholders em geral, através da disponibilização de

informações com qualidade e transparência no prazo

adequado, além da captação da percepção externa

do mercado objetivando otimizar resultados,

contribuindo assim para a valorização e liquidez das

ações do Banco.

Desta forma, o RI vem cumprindo sua missão através

da elaboração de relatórios de desempenho

trimestrais, fatos relevantes e/ou outros comunicados

ao mercado, em base bilíngue, e do aprimoramento e

atualização do website de RI, segmentado por área

de interesse. Ao longo do ano de 2013, o Sofisa

promoveu e participou dos seguintes eventos:

mais de 25 reuniões individuais e/ou calls com

analistas e investidores nacionais e estrangeiros;

8 teleconferências de resultados;

1 Reunião Pública realizada na Sede do Banco

(SP).

Durante o ano de 2013 o Banco teve cobertura por

parte de 2 corretoras nacionais.

O Banco tem aprimorado continuamente seus

critérios socioambientais para a concessão de

R$ mil 2013 2012

Lucro Líquido em BRGAAP 20.513 24.849

Perda ao valor recuperável de empréstimos e

recebíveis - Impairment1.372 -10.035

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo

método de taxa efetiva de juros97 497

Operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros68 2.018

Reversão de receitas - Sociedades de propósito

especifico-4.037 2.334

Imposto de renda e contribuição social sobre

ajustes de IFRS1.000 2.074

Lucro Líquido em IFRS 19.013 21.737

R$ mil 2013 2012

Patrimônio Líquido em BRGAAP 695.404 773.228

Perda ao valor recuperável de empréstimos e

recebíveis - Impairment24.687 23.315

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo

método de taxa efetiva de juros-465 -562

Operações de venda ou de transferência de ativos

financeiros-300 -368

Reversão de receitas - Sociedades de propósito

especifico-5.225 -1.188

Transferência de categoria de ativos financeiros -37.718 -91

Imposto de renda e contribuição social sobre

ajustes de IFRS7.608 -8.441

Patrimônio Líquido em IFRS 683.991 785.892

Aa3.br/Br-1 (nac.)A- (bra): Longo Prazo

Baixo Risco Médio

Prazo AA-: Longo Prazo

F2 (bra): Curto PrazoDisclosure:

Excelente A-1: Curto Prazo

Dezembro/2012 Fevereiro/2014 Janeiro/2014 Dezembro/2013

DESEMPENHO DAS AÇÕES

DESTAQUES PATRIMONIAIS

RATINGS

RELAÇÕES COM INVESTIDORES

CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

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créditos às Empresas, em consonância com as

diretrizes do International Finance Corporation (IFC),

braço do Banco Mundial, do Nederlandse

Financierings-Maatschappij Vorr Ontwikkelingsladen

N.V (FMO), banco de desenvolvimento da Holanda, e

do Inter-American Development Bank (IDB),

instituição financeira membro do Grupo Banco

Mundial (World Bank Group).

Dado o interesse em aprimorar suas práticas de

Responsabilidade Socioambiental, em Julho de 2009 o

Banco aderiu aos termos do "Protocolo Verde -

FEBRABAN", que apoia e incentiva a implementação

dessas melhores práticas pelo setor bancário,

fomentando entre seus signatários a participação na

construção de soluções para os desafios

socioambientais do século XXI.

No âmbito socioassistencial, em 2013, o Banco

contribuiu com o programa do Centro Educacional

Assistencial Profissionalizante – CEAP - das Obras

Sociais Universtiárias e Culturais, assim como apoiou

as obras assistenciais e asilo da Casa do Povo de Deus

Padre Gregório Westrupp, as obras assistenciais das

enfermarias e UTI da Associação de Amigos da Clínica

Médica da UNIFESP-EPM e aos projetos culturais da

Orchestra Filarmonica de Israel – Zubin Metha e

Projeto Felicidade – Prado, História e Natureza.

Alcançar a satisfação de seus clientes, mediante a

manutenção de um corpo de funcionários motivados e

alinhados às suas metas, em um ambiente corporativo

saudável, é um dos objetivos do Sofisa.

O Banco acredita que seus funcionários são o seu

maior ativo, e, partindo desta premissa, todas as suas

políticas e ações encorajam uma atitude de cuidado e

preocupação com sua equipe, composta por 229

profissionais ao final de 2013. Assim, são realizados

investimentos em programas de Formação

Profissional, em Estagiários e Trainees, e na

Capacitação Técnica e Educacional da sua equipe,

com destaque às parcerias realizadas com instituições

de ensino renomadas (FGV, FIA-USP e HSM Educação)

para realização de cursos de MBA e pós-graduação aos

funcionários.

O Sofisa realiza semestralmente o processo de

avaliação de desempenho de seus funcionários,

oferece, mediante sua Assistência Médica, Programa

de Apoio ao funcionário, de natureza profissional e

pessoal e de caráter confidencial e opcional,

adequado a gerenciar qualquer tipo de dificuldade

que possa comprometer a saúde e o bem estar de um

funcionário ou sua família, e mantém o "Sofisa com

Você", linha direta de comunicação do funcionário

com o RH.

O Banco Sofisa investe nas melhores práticas de

Governança e, desde dezembro de 2008, está listado

em um dos mais altos níveis de Governança, o Nível 2

de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.

Os principais destaques de Governança do Banco

Sofisa são:

Conselho de Administração com 50% de membros

independentes;

Comitê de Auditoria desde 1995;

Comitê estatutário de Remuneração e Recursos

Humanos;

Tag-along de 100%;

Política de Negociação de Valores Mobiliários;

Vínculo à Câmara de Arbitragem do Mercado,

conforme Cláusula Compromissória constante do

seu Estatuto Social.

Em conformidade com a Instrução CVM nº 308 de 14

de maio de 1999, informamos que em 03 de outubro

de 2012 o Banco Sofisa contratou a empresa KPMG

Auditores Independentes para prestação de serviços

de auditoria de suas Demonstrações Financeiras a

partir da revisão das informações trimestrais (“ITRs”)

do terceiro trimestre do exercício de 2012.

Desta forma, em atendimento a Instrução CVM nº381,

de 14 de janeiro de 2003, informamos que os

auditores independentes da companhia, KPMG

Auditores Independetes, não prestaram ao Banco

Sofisa, durante o exercício de 2013, outros serviços

que não os de auditoria externa. A política do Banco

na contratação de serviços de auditores

independentes assegura que não haja conflito de

interesses, perda de independência ou objetividade.

O Banco Sofisa se orienta por um conjunto de normas

e procedimentos, de ordem interna e externa, para

assegurar o cumprimento das determinações legais e

regulamentares pertinentes, das melhores práticas de

mercado e de suas políticas internas. A gestão de

riscos, efetuada de forma estruturada e por processo

contínuo e permanentemente revisado, abrange a

avaliação e o controle dos riscos de crédito, de

mercado, de liquidez e operacionais que podem

afetar o Banco Sofisa e suas controladas.

Desde 1995 o Sofisa conta com um Comitê de

Auditoria, cujo objetivo é avaliar as atividades da

auditoria interna e externa e a efetividade dos

sistemas de controles internos e compliance do

Banco. Em 2007 este comitê adequou-se aos moldes

exigidos pelos padrões atuais de Governança

Corporativa.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

RELACIONAMENTO COM AUDITORES

GESTÃO DE RISCOS

RECURSOS HUMANOS

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Maiores informações acerca das práticas de gestão de

riscos do Banco Sofisa podem ser encontradas nas

notas explicativas das Demonstrações Contábeis

Financeiras ou no seu site de Relações com

Investidores (www.sofisa.com.br/ri).

O Banco adota sistema de controle e de

monitoramento sobre operações ativas e passivas,

imprimindo especial atenção à função cadastro e

back-office, com a finalidade de prevenir a realização

de operações que possam afrontar o marco

regulatório da prevenção à lavagem de dinheiro,

entendendo ser sua responsabilidade subsidiária atuar

no combate a operações da espécie.

***

Em observância às disposições da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco declara que discutiu, reviu e

concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações

financeiras relativas ao período encerrado em dezembro de 2013.

***

PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

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Banco Sofisa S.A.

Balanços Patrimoniais Consolidados

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/12/2013 31/12/2012

Reapresentado

Caixa e equivalentes de caixa 5 114.781 859.484

Ativos financeiros para negociação 39.148 72.956

Instrumentos de dívida 6 - 37.522

Instrumentos de patrimônio 7 39.148 35.434

Ativos financeiros disponíveis para venda 1.022.119 501.397

Instrumentos de dívida 6 1.022.119 501.397

Instrumentos financeiros derivativos 8 20.431 33.214

Empréstimos e recebíveis 1.802.722 1.884.288

Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras 9 34.607 103.022

Empréstimos e adiantamentos a clientes 10 1.813.690 1.864.613 Perda por redução ao valor recuperável sobre empréstimos e adiantamentos

10 (45.475) (83.347)

Ativos não correntes mantidos para venda 11 39.924 34.575

Ativo tangível 12 76.628 84.444

Intangível 13 4.395 5.622

Créditos tributários 14 236.381 180.494

Outros ativos 15 309.505 273.874

Total do ativo 3.666.134 3.930.348

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

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Banco Sofisa S.A.

Balanços Patrimoniais Consolidados

Em 31 de dezembro de 2012 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/12/2013 31/12/2012

Reapresentado

Instrumentos financeiros derivativos 8 1.663 6.196

Passivos financeiros ao custo amortizado 2.658.141 2.789.929

Depósitos de instituições financeiras 16.a 25.900 29.058

Depósitos de clientes 16.b 1.787.808 2.016.370

Captações no mercado aberto 16.c 228.389 49.627

Obrigações por empréstimos e repasses 16.d 405.193 463.427

Obrigações por títulos e valores mobiliários 16.e 198.547 171.636 Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros

16.f 12.304 59.811

Provisões 17 9.337 34.399

Outros passivos 18 306.876 304.784

Total do passivo 2.976.017 3.135.308

Patrimônio líquido 20 684.483 785.892

Capital social – País 685.700 685.700

Reservas 42.793 101.226

Ajustes de avaliação patrimonial (44.010) (1.034)

Participação de não controladores 19 5.634 9.148

Total do passivo e patrimônio líquido 3.666.134 3.930.348

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas do resultado

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais) Nota 31/12/2013 31/12/2012

Reapresentado

Receitas com juros e similares 22 391.099 553.479

Despesas com juros e similares 23 (280.528) (338.285)

Receita líquida com juros 110.571 215.194

Receitas de tarifas e comissões 24 11.920 10.497

Despesas de tarifas e comissões 25 (7.665) (7.338)

Receita líquida com comissões 4.255 3.159

Perdas por redução ao valor recuperável 10.e (36.234) (87.133)

Empréstimos e recebíveis (36.234) (87.133)

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 25 33.340 40.163

Para negociação 12.616 21.701

Disponíveis para a venda 24.429 47.057

Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)

Variações cambiais (líquidas) 26 44.534 25.938

Resultado da intermediação financeira 156.466 197.321

Despesas administrativas (115.466) (169.053)

Despesas com pessoal 27 (66.554) (69.388)

Despesas tributárias 28 (23.876) (32.249)

Outras despesas administrativas 29 (39.694) (58.591)

Depreciações e amortizações (5.582) (5.954)

Outras receitas (despesas) operacionais 30 20.352 (2.871)

Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda 31 (21.094) (5.308)

Resultado das operações continuadas 20.018 22.960

Lucro operacional antes da tributação 20.018 22.960

Imposto de renda e contribuição social 33 708 (2.270)

Participação de não controladores 19 (1.713) 1.047

Lucro líquido consolidado do exercício 19.013 21.737

Lucro básico e diluído por ação (em reais - R$)

Ações ordinárias 0,14 0,16

Ações preferenciais 0,14 0,16

Lucro líquido atribuído

Ações ordinárias 13.408 15.329

Ações preferenciais 5.605 6.408

Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída

Ações ordinárias 97.140.150 97.140.150

Ações preferenciais 40.607.271 40.607.271

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas do resultado abrangente

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

31/12/2013 31/12/2012

Reapresentado

Lucro líquido consolidado do exercício 19.013 21.737

Outros resultados abrangentes receitas/despesas

Itens que serão reclassificados subsequentemente para o resultado

Ativos financeiros disponíveis para venda (42.976) (607)

Ganhos/(Perdas) não realizados sobre ativos financeiros disponíveis para venda (71.217) 2.973 (Ganhos)/Perdas sobre ativos financeiros disponíveis para venda realizados no exercício e transferidos para resultado

(1.023) (3.985)

Imposto de renda sobre resultado abrangente 29.264 405

Lucro/(prejuízo) líquido abrangente (23.963) 21.130

Atribuível aos controladores (22.250) 20.083

Atribuível às participações de não controladores (1.713) 1.047

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Ajuste Lucros/ Total Participação

Capital Reservas de avaliação (Prejuízos) atribuível ao de acionistas não

Nota Social Lucros Patrimonial acumulados controlador controladores Total

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado) 685.700 101.226 (1.034) - 785.892 9.148 795.040

Ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de impostos

- - (42.976) - (42.976) - (42.976)

Realização de reservas

(1.101) - - (1.101) - (1.101) Aumento do saldo de acionistas não controladores

- - - - - (1.801) (1.801)

Lucro líquido do exercício

- - - 20.726 20.726 (1.713) 19.013

Destinação do resultado:

Constituição de reserva de lucros

21 - 14.726 - (14.726) - - -

Dividendos provisionados 21 - (2.500) - - (2.500) - (2.500)

Dividendos pagos 21 - (69.558) - - (69.558) - (69.558)

Juros sobre capital próprio

21 - - (6.000) (6.000) - (6.000)

Saldo em 31 de dezembro de 2013 685.700 42.793 (44.010) - 684.483 5.634 690.117

Mutações do exercício

- (58.433) (42.976) - (101.409) (3.514) (104.923)

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Ajuste de Lucros/ Total Participação

Capital Reservas Avaliação (Prejuízos) atribuível ao de acionistas não

Nota Social Capital Lucros Patrimonial acumulados controlador controladores Total

Saldo em 31 de dezembro de 2011 685.700 6.320 91.245 (427) - 782.838 - 782.838 Atualização monetária REFIS 2009

2.bb - - (5.388) - - (5.388) - (5.388)

Saldo em 31 de dezembro de 2011 – (Reapresentado) 685.700 6.320 85.857 (427) - 777.450 - 777.450

Ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de impostos

- - - (607) - (607) - (607)

Realização de reservas 359 359 359 Aumento do saldo de acionistas não controladores

8.101 8.101

Lucro líquido do exercício

- - - - 20.690 20.690 1.047 21.737

Destinação do resultado:

Constituição de reserva de lucros

21 - (6.320) 15.010 - (8.690) - - -

Juros sobre capital próprio

21 - - - - (12.000) (12.000)

(12.000)

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado) 685.700 - 101.226 (1.034) - 785.892 9.148 795.040

Mutações do exercício

- (6.320) 9.981 (607) - 3.054 9.148 12.202

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Banco Sofisa S.A.

Demonstrações consolidados dos fluxos de caixa

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/12/2013

31/12/2012

Reapresentado

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido

19.013

21.737

Ajustes ao lucro

Depreciação do ativo tangível 13.b 4.355

5.443

Amortização do ativo intangível 14 1.227

511

Variações nos créditos tributários e passivos fiscais diferidos

(27.236)

(63.605)

Constituição de provisões

(25.062)

24.793

Perda por redução ao valor recuperável sobre empréstimos e recebíveis 10.e (37.872)

(12.099)

(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais

(469.288)

1.334.766

Ativos financeiros para negociação

33.808

(17.586)

Ativos financeiros disponíveis para venda

(592.349)

195.666

Instrumentos financeiros derivativos

12.783

38.585

Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras

(707.723)

1.478.526

Empréstimos e adiantamentos a clientes

50.923

433.207

Ativos não correntes mantidos para venda

(5.349)

31.589

Investimentos - 42.522 Outros ativos

738.619

(867.743)

Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais

(2.441)

56.454

Derivativos (4.533) (10.148)

Outros passivos

2.092

66.602

Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais

(537.304)

1.368.000

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de ativos tangíveis 13.b (335)

(39.901)

Alienação de ativos tangíveis 13.b 3.796 3.232

Total do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento

3.461

(36.669)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Depósito de instituições de crédito (3.158) 5.312 Depósitos de clientes (228.562) (360.097) Captações no mercado aberto 178.762 (54.712) Obrigações por empréstimos e repasses (58.234) (147.781) Obrigações por títulos e valores mobiliários 26.911 171.636 Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros (47.507) (135.005) Aumento do saldo de acionistas não controladores

(3.514)

9.148

Dividendos pagos 21.e (69.558) -

Juros sobre o capital próprio pagos 21.e (6.000)

(12.000)

Total do fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento

(210.860)

(523.499)

Aumento / (Redução) de caixa ou equivalente de caixa

(744.703)

807.832

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 5 859.484

51.652

Caixa e equivalentes de caixa em 31 dezembro 5 114.781

859.484

Informações complementares sobre o Fluxo de Caixa

Dividendos recebidos 89.222 -

Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro pagos 57.653 45.775

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

1. Contexto Operacional

O Banco Sofisa S.A. em conjunto com suas controladas (Sofisa ou Banco), opera na

forma de Banco Múltiplo por meio de suas carteiras comercial, crédito, financiamento e

investimento, câmbio e arrendamento mercantil.

O Banco é uma companhia de direito privado com capital aberto e listado como nível 2

de Governança Corporativa na BM&FBOVESPA S.A. O Sofisa possui seu domicilio no

Brasil, tendo sua sede na Alameda Santos, 1496 – Cerqueira Cesar – São Paulo – SP.

O processo de elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas foi

encerrado em 10 de abril de 2014, data em que a administração do Banco Sofisa S.A.

aprovou sua divulgação ao mercado.

2. Principais práticas contábeis

a. Base de preparação e declaração de conformidade

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as

Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International

Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações

das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC).

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto para o seguinte:

Instrumentos financeiros derivativos mensurados ao valor justo;

Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo contra resultado;

Instrumentos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao valor justo;

Instrumentos financeiros reconhecidos e designados como objetos de hedge em transações qualificáveis de hedge de valor justo são ajustados ao valor justo atribuível ao risco protegido (nota explicativa 8).

c. Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas estão sendo apresentadas na moeda do

ambiente econômico primário na qual a entidade opera, em Reais (R$). Os ativos e

passivos que são itens monetários são convertidos por taxas de câmbio no final do

período, os itens não monetários são mensurados pela taxa de câmbio histórica na data

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

de cada transação e o resultado do balanço é convertido pela média da taxa de câmbio

do período.

d. Utilização de estimativas e julgamentos

A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRS

requer a utilização de julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das

práticas contábeis nos valores apresentados de ativos, passivos, receitas e despesas.

Os valores reais podem ser diferentes destas estimativas.

Tais estimativas e premissas são revisadas periodicamente. As revisões das estimativas

contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas estão sendo revisadas,

bem como nos períodos futuros afetados.

Em particular, informações sobre incertezas em estimativas de áreas significativas e

julgamentos críticos na aplicação de práticas contábeis que possuem o maior efeito

significativo nos saldos registrados nas demonstrações contábeis estão descritas na

nota explicativa 3.

e. Regime de competência

O Banco prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas, com exceção das

informações de fluxos de caixa, de acordo com o critério contábil da competência.

f. Empresas consolidadas e base de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas do Sofisa abrangem integralmente as

informações financeiras de sua agência no exterior e empresas controladas, no país e

no exterior, compreendendo as seguintes:

Empresas Controladas Diretas 2013 2012

Sofisa S/A. – Crédito, Financiamento e Investimento 100% 100%

Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A 100% 100%

Sofisa Investment Ltda 100% 100%

Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda 99,99% 99,99%

Sofisa Corretora de Seguros Ltda 99,99% 99,99%

La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda 100% 100%

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Empresas Controladas Indiretas 2013 2012

Sata Participações 100% 100%

SataVeículos Ltda. (1) 0% 100%

Eco Beach Empr. Imob. Ltda. 99,99% 99,99%

SPE PREMIUM 1 - INC. EMPREEND. 51% 51%

SPE PREMIUM 2 - INC. EMPREEND. 51% 51%

SPE PREMIUM 3 - INC. EMPREEND. 52% 52%

SPE PREMIUM 5 - INC. EMPREEND.(2) 33,13% 59,50%

A redução de 26,37% da participação da Sata – Sociedade de Assessoria Técnica e

Administrativa S/A na SPE Premium 5, ocorreu devido a venda de 2.192.158 quotas a

terceiros em 29 de maio de 2013.

(1) Em 29 de setembro de 2011, os representantes da Sata Sociedade Técnica e

Administrativa S/A e da Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda, como únicos

sócios, deliberaram e acordaram entre si por não mais interessar pela continuidade

da Sata Veículos Ltda e assinaram o Distrato Social para dissolver e extinguir a

sociedade. A baixa de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ,

foi certificada pelo Ministério da Fazenda – Receita Federal do Brasil em 29 de

janeiro de 2013.

(2) Conforme Contrato Social da Empresa, as deliberações da Empresa serão

aprovadas por três quartos do capital social, salvo nos em que a legislação exigir

maior quorum. Isto posto, visto que o Conglomerado possui 33,13% das ações da

empresa, entendemos que qualquer deliberação tomada pelos acionistas deve ser

aprovada pelo Conglomerado também para fins de atendimento ao quorum exigido

pelo Contrato Social. Adicionalmente, avaliando a quantidade de ações dos demais

acionistas e a dispersão destas quotas em conjunto com a postura passiva destes

acionistas nos votos realizados nas assembleias gerais, conclui-se que a

administração do Conglomerado possui poder sobre a Empresa. Por fim, verificamos

que o Contrato Social prevê que a sociedade será representada e validamente se

obriga pela assinatura dos seus representantes legais. Isto posto, mesmo que o

Conglomerado possua menos de 50% da Empresa (33,13% de forma indireta)

entendemos que o Conglomerado continua a possuir poder sobre a Empresa, visto

que o corpo de representantes legais, em sua maioria, fazem parte da administração

do Banco Sofisa e continuam com poder de administrar e gerir as ações da Empresa,

além dos motivos citados acima.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda.

Durante o exercício de 2013, a La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários

(La Isla Participações), cedeu os direitos e obrigações relacionadas ao

empreendimento La Isla Eco Resort localizado em Prado/ Bahia a La Isla Turismo Ltda.

O contrato de administração do empreendimento prevê o ressarcimento pela La Isla

Participações dos prejuízos gerados na administração do Empreendimento. No

exercício de 31 de dezembro de 2013, a La Isla Participações ressarciu a La Isla

Turismo no valor de R$ 2.784 (R$2.112 em 2012).

O Banco Sofisa não consolida a La Isla Turismo Ltda, por não possuir controle, poder e

gestão na empresa como fator determinante para a sua consolidação, conforme

determinado na IFRS 10. A adoção desse pronunciamento não gerou impactos no

resultado consolidado e não tem efeitos no Balanço Patrimonial.

Entidades de propósito específico (SPE's)

Por meio da Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A o Banco

controla indiretamente as SPE’s descriminadas no quadro acima.

Quando o Banco constitui entidades de propósito específico ou detém participação

societária nelas para permitir que seus clientes tenham acesso a determinados

Investimentos, para a transferência de riscos ou para outros fins, o Banco avalia,

utilizando critérios e procedimentos próprios e considerando a legislação vigente,se há

controle e, portanto, se essas entidades devem ser consolidadas. Esses critérios e

procedimentos levam em conta, entre outros fatores, os riscos e os benefícios pelo

Banco e, desse modo, todas as questões relevantes são consideradas, inclusive

eventuais garantias concedidas e quaisquer perdas associadas à cobrança dos

respectivos ativos retidos pelo Banco. Essas entidades, as quais são integralmente

consolidadas se for constatado, conforme a análise anteriormente mencionada, que o

Banco continua a exercer controle sobre eles.

As práticas contábeis discriminadas acima foram aplicadas nos exercícios apresentados

nas demonstrações financeiras, e têm sido aplicadas de forma consistente pelas

Empresas controladas pelo Banco.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

(i) Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelas SPEs As SPEs denominadas entidades de propósito específico, foram constituídas sob a forma de sociedade limitada por quotas. As sociedades têm como propósito específico a incorporação, construção, desenvolvimento, implantação e comercialização de empreendimentos imobiliários.

(ii) Participação no patrimônio e nos resultados das SPEs em 31 de dezembro de 2013 e 2012.

Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado

SPE 1 51% 2.519 13

SPE 2 51% 3.096 0

SPE 3 52% 179 8

SPE 5 33,13% 4.175 1

Total 9.969 22

2013

Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado

SPE 1 51,0% 6.066 -

SPE 2 51,0% 4.498 1

SPE 3 52,0% 3.259 -

SPE 5 59,50% 7.218 (147)

Total 21.041 (146)

2012

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Totais dos ativos, passivos e patrimônio líquido das SPEs em 31 de dezembro de 2013

e 2012.

g. Principais procedimentos de consolidação

Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas do Banco, exceto os ganhos ou perdas em transações em moeda estrangeira. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma forma que os ganhos não realizados, mas somente na extensão de que não há evidência de perda por redução ao valor recuperável;

Eliminação das participações no patrimônio líquido nas empresas do Banco;

Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas/entidades; e

Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas.

h. Moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas à taxa de

câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos expressos em moeda

estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço,

e as diferenças cambiais resultantes são reconhecidas no resultado.

i. Juros

Receitas e despesas de juros são reconhecidas nas demonstrações consolidadas do

resultado pelo método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que

desconta exatamente os pagamentos e os recebimentos futuros durante a vida prevista

Ativo 2013 2012 Passivo 2013 2012

Circulante e realizavel a longo prazo 49.001 41.036 Circulante e exigível a longo prazo 39.279 20.558

Caixa e equivalente de caixa 5.653 1.466 Passivos financeiros ao custo amortizado 39.279 20.558

Obrigações por empréstimos e repasses 39.279 20.558

Outros ativos 43.348 39.570

Ativo tangível 247 563 Patrimônio líquido 9.969 21.041

Total do ativo 49.248 41.599 Total do passivo 49.248 41.599

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

do ativo ou do passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o

valor de registro do ativo ou do passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é estabelecida

quando do reconhecimento inicial do ativo ou do passivo financeiro, considerando todos

os termos contratuais, não incluindo perdas futuras em operações de crédito.

O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as taxas e comissões, os custos de

transação, os descontos e os prêmios que são pagos ou recebidos e que são parte

integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação incluem os custos

incrementais que são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de um ativo ou

passivo financeiro.

As receitas e despesas de juros apresentadas nas demonstrações consolidadas de

resultados incluem:

Juros de ativos e passivos financeiros registrados ao custo amortizado, com base na

taxa efetiva de juros;

Juros de instrumentos de dívida disponíveis para venda, com base na taxa efetiva de

juros;

Receitas e despesas de juros de todos os ativos para negociação são consideradas

incidentes às operações de negociação do Banco e são apresentadas na rubrica

“Receita com Juros e Similares”.

j. Tarifas e comissões

As receitas e as despesas de tarifas e comissões que são parte integrante da taxa

efetiva de juros de um ativo ou passivo financeiro são incluídas na apuração da taxa

efetiva de juros.

As demais receitas de tarifas e comissões são reconhecidas à medida que os serviços,

tais como fianças e avais, relacionados são prestados.

Outras despesas com tarifas e comissões referem-se basicamente a eventos que são

reconhecidos no resultado conforme os serviços são recebidos tais como corretagens e

taxas de compensação.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

k. Instrumentos financeiros ativos e passivos

i. Definições

Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para o

Banco e simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira em outra

entidade.

Instrumento de patrimônio é qualquer contrato que represente uma participação residual

no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo.

Derivativo financeiro é o instrumento cujo valor muda em resposta às mudanças de uma

variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos

instrumentos financeiros e índice de mercado).

ii. Reconhecimento e mensuração inicial

Inicialmente, o Banco reconhece os ativos e passivos financeiros na data de

negociação. Ou seja, na data em que o Banco se torna parte interessada na relação

contratual do instrumento.

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu valor justo, para

instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado,

acrescidos dos custos de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou

emissão.

iii. Classificação

Os instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias abaixo:

Ativos financeiros para negociação

Os ativos para negociação são os ativos e passivos do Banco, cuja intenção seja de

vender ou recomprar no curto prazo, manter como parte de uma carteira administrada

em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo e derivativos não designados como

instrumentos de cobertura (hedge) em estruturas de cobertura contábil (hedge

accounting).

Os ativos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e

os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. Todas as

mudanças no valor justo são reconhecidas em ativos financeiros para negociação no

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resultado do período. Os ativos para negociação não são reclassificados após seu

reconhecimento inicial.

Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros classificados nessa categoria têm como propósito o fornecimento

de informações mais relevantes aos usuários das demonstrações financeiras, seja por

eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento ou

mensuração (“divergências contábeis”) derivadas da mensuração de ativos ou passivos

e reconhecimento de resultado em bases diversas, seja porque há um grupo de ativos

financeiros ou passivos financeiros (ou ambos) que é gerido e cujo desempenho é

avaliado com base no seu valor justo (de acordo em uma estratégia documentada de

gestão de risco ou de investimento). O Banco não possui ativos ou passivos financeiros

designados ao valor justo por meio do resultado.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são

designados nesta categoria no reconhecimento inicial ou que não são classificados em

outras categorias de ativos financeiros. Todos os ativos financeiros disponíveis para

venda são contabilizados pelo valor justo.

A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de

juros. A receita de dividendos é reconhecida no resultado quando o Banco passa a ter

direito aos dividendos. As variações cambiais ativas ou passivas sobre investimentos

em ativos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no

resultado em variações cambiais líquidas.

Os ajustes decorrentes no valor justo são reconhecidos em componente do resultado

abrangente, líquido de efeitos tributários, com exceção das perdas por redução do valor

recuperável os quais são reconhecidas no resultado, ou em caso de reclassificação,

mesmo se o ativo financeiro não tiver sido baixado.

O Banco avalia na data do balanço patrimonial se existe evidência que um ativo

financeiro ou grupo de ativos financeiros estão em situação de perda de seu valor

recuperável. No caso de instrumentos de patrimônio e instrumentos de dívida

classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, um declínio prolongado e

significativo no valor justo, abaixo de seu valor de custo é uma evidência de redução do

valor recuperável, resultando no reconhecimento de uma perda por redução ao valor

recuperável.

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Se existir evidência de perda para ativos financeiros disponíveis para venda, a perda

acumulada, mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,

menos qualquer perda por redução ao valor recuperável previamente reconhecida no

resultado, é reconhecida nas Demonstrações Consolidadas do Resultado como um

ajuste de reclassificação do resultado abrangente acumulado.

No entanto, se em período subsequente, o valor justo de um instrumento de dívida

classificado como ativo financeiro disponível para venda aumentar e esse aumento

puder ser objetivamente relacionado a um evento ocorrido após o reconhecimento da

perda, tal perda é revertida por meio do resultado. Já as perdas por redução no valor

recuperável, reconhecidas em lucros e perdas para um investimento em um instrumento

de patrimônio não serão revertidas por meio de lucros e perdas.

Quando o investimento é alienado, o resultado anteriormente acumulados na conta de

ajustes ao valor justo no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado.

Ativos financeiros mantidos até o vencimento

Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos com pagamentos

financeiros ou determináveis e vencimento fixado, cujo Banco tem intenção e

capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo

contra resultado nem como disponíveis para venda.

Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo

amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros deduzido de qualquer perda por

redução ao valor recuperável. Qualquer venda ou reclassificação de um montante

significativo de investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu

vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento “mantidos

até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá que o Banco classifique

títulos de investimento como “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e

nos próximos dois subsequentes. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e

2012 o Banco não possuía ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento.

Empréstimos e adiantamentos a clientes

Empréstimos e adiantamentos são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos

fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, e que o Banco não

tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.

Quando o Banco adquire um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato

para revendê-lo (ou um ativo substancialmente semelhante) a um preço fixado em uma

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data futura (empréstimo de ações, por exemplo), o contrato é contabilizado como

operações de crédito e adiantamentos, e o ativo subjacente não é reconhecido nas

demonstrações contábeis do Banco.

As operações de empréstimos e adiantamentos são mensuradas inicialmente pelo valor

justo acrescido dos custos de transação diretamente atribuíveis à operação, e

subsequentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa

efetiva de juros.

Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras

Créditos de qualquer natureza, inclusive em operações realizadas no mercado aberto,

em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja

condicionado à autorização do Banco Central do Brasil.

As operações de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras são

mensuradas inicialmente pelo valor justo acrescido dos custos de transação diretamente

atribuíveis à operação, e subsequentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-

se o método da taxa efetiva de juros.

Passivos financeiros ao custo amortizado

Após reconhecimento inicial, depósitos, captações e obrigações sujeitos a juros são

mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de

juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no

momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo

método da taxa de juros efetivos.

Instrumentos financeiros derivativos

Os derivativos são inicialmente reconhecidos a valor justo na data em que o contrato é

firmado e são subsequentemente reavaliados a valor justo. Todos os derivativos são

contabilizados como ativos quando o valor justo é positivo, e como passivos quando é

negativo.

Derivativos podem ser designados e qualificados como instrumento de “hedge” para fins

contábeis e, dependendo da natureza do hedge, o método de reconhecer os ganhos ou

as perdas de valor justo é diferenciado. Estes derivativos e que atendem aos critérios do

IAS 39 são contabilizados como “hedge” contábil.

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De acordo com o IAS 39, para qualificarem-se como “hedge” contábil as seguintes

condições devem ser totalmente atendidas:

• no início existe designação e documentação formais do objetivo e estratégia da

gestão de risco da entidade do objeto a ser protegido.

• é esperado que o “hedge” possua alta efetividade nas alterações de compensação

no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis aos objetos e aos instrumentos de

hedge considerando a estratégia de gestão de risco documentada;

• a efetividade do “hedge” pode ser confiavelmente medida, isto é, o valor justo ou os

fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis ao risco coberto e ao valor justo

do instrumento de “hedge” podem ser confiavelmente medidos.

• o “hedge” é avaliado em base contínua e efetivamente determinado como tendo sido

altamente efetivo durante todos os períodos das demonstrações contábeis para o qual o

“hedge” foi designado.

• O IAS 39 apresenta três estratégias de “hedge”: “hedge” de valor justo, “hedge” de

fluxo de caixa e “hedge” de investimento líquido em operação no exterior.

Hedge Accounting

O Banco utiliza instrumentos derivativos para administrar exposição a riscos de taxa de

juros, variação cambial e crédito, inclusive exposição gerada de transações de futuras e

compromissos firmes. Para administrar um risco específico, o Banco aplica “hedge

accounting” para transações que se enquadram nos critérios específicos.

No início do relacionamento de “hedge”, o Banco formaliza o processo através de

documentação do relacionamento entre o item objeto de “hedge” e o instrumento de

“hedge”, incluindo a natureza do risco, o objetivo e estratégia de designar o “hedge”, e o

método que será utilizado para avaliar a efetividade do relacionamento de “hedge”.

Também no início do relacionamento de “hedge”, uma avaliação formal é efetuada para

garantir que o instrumento de “hedge” seja altamente efetivo em anular o risco

designado na relação de “hedge”. Um “hedge” é esperado a ser altamente efetivo se a

variação no valor justo ou fluxo de caixa atribuído ao risco que está sendo “hedgiado”

durante o período na relação de “hedge” anular de 80% a 125% da variação do risco.

Em situações em que o item objeto de “hedge” é uma transação futura, o Banco avalia

se a transação é altamente provável e apresenta uma exposição a variações de fluxo de

caixa que possa por fim afetar a demonstração do resultado.

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(i) “hedge” de valor justo

Para os “hedges” de valor justo designados e qualificados, a variação no valor justo de

um derivativo designado para “hedge” é reconhecido na demonstração do resultado em

‘ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros’. Da mesma forma, a variação do

valor justo do item objeto de “hedge” atribuído ao risco que está sendo hedgiado é

registrada como parte do seu valor contábil e é também reconhecida na demonstração

do resultado em ‘ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros’.

Se o instrumento de “hedge” vence ou é vendido, cancelado ou exercido, ou quando a

posição de “hedge” não se enquadra nas condições de “hedge accounting”, a relação

de “hedge” é terminada. Para os itens objeto de “hedge” registrados a custo amortizado,

a diferença entre o valor contábil do item objeto de “hedge” ao término e o valor

nocional é amortizado ao longo do prazo remanescente do “hedge” original utilizando a

taxa efetiva. Se o item objeto de “hedge” é vendido/ baixado, o ajuste ao valor justo não

realizado é reconhecido imediatamente na demonstração do resultado.

(ii) hedge de fluxo de caixa

Quando um derivativo é designado como um hedge das variações nos fluxos de caixa

atribuíveis a um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou a uma

transação prevista considerada altamente provável de ocorrência que poderá afetar o

resultado, a proporção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida

diretamente no patrimônio líquido.O valor reconhecido no patrimônio liquido é subtraído

e transferido para o resultado no mesmo período do item objeto de hedge. Qualquer

parcela inefetiva das variações do valor justo do derivativo é reconhecida

imediatamente no resultado.

Se o derivativo vence ou é vendido, cancelado ou realizado, não cumpre mais com os

critérios de contabilização de hedge de fluxo de caixa, ou sua designação é revogada, a

contabilização como hedge de fluxo de caixa é interrompida e o valor reconhecido no

patrimônio liquido permanece registrado até que a transação prevista tenha impacto no

resultado. Caso a transação prevista não seja mais provável de ocorrência, a

contabilização do hedge de fluxo de caixa é interrompida e o saldo registrado no

patrimônio líquido é subtraído e transferido imediatamente para o resultado do período.

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o Banco não possuía estruturas de hedges de

fluxo de caixa.

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iv. Baixa dos instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros

Um ativo financeiro (ou, parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos

semelhantes) é baixado quando:

- o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou

- o Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a

obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material,

a um terceiro devido a um contrato de repasse e se:

- o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou

- o Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e

benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo.

Quando o Banco transfere o direto de receber fluxo de caixa de um ativo ou tenha

entrado em um contrato de repasse, e não tenha transferido ou retido substancialmente

todos os riscos e benefícios do ativo, ou também não tenha transferido o controle sobre

o ativo, o mesmo é reconhecido na medida do envolvimento continuo do Banco no

ativo. Neste caso, o Banco também reconhece um passivo relacionado. O ativo

transferido e o passivo relacionado são mensurados com base a refletir os direitos e

obrigações retidas pelo Banco, conforme demonstrado na nota explicativa nº 35.1 –

Risco de Crédito – Transferência de ativos financeiros não desreconhecidos..

O continuo envolvimento que toma a forma de uma garantia sobre o ativo transferido é

mensurado ao valor menor entre o valor contabilizado original do ativo e o valor máximo

de compensação que o Banco possa ser requerido a pagar.

(ii) Passivos financeiros

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada,

cancelada, ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro

do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo

existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como

uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no

valor contábil é reconhecida no resultado.

v.Apresentação líquida de ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros podem ser aglutinados e o valor líquido pode ser

apresentado no balanço quando, e somente quando, o Banco possui legalmente o

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direito de compensar os valores, e tem a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de

realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.

vi. Mensuração ao custo amortizado

O custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro é o valor pelo qual o ativo ou

passivo financeiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, menos as

amortizações do principal, adicionado ou reduzido da amortização acumulada

utilizando-se o método da taxa efetiva de juros de quaisquer diferenças entre o valor

inicial reconhecido e o valor de resgate no vencimento, deduzindo-se quaisquer

reduções por não recuperação (impairment) ou impossibilidade de cobrança.

A “taxa de juros efetiva” é a taxa de desconto que corresponde exatamente ao valor

inicial do instrumento financeiro em relação à totalidade de seus fluxos de caixa

estimados, de todas as espécies, ao longo de sua vida útil remanescente.

vii. Mensuração ao valor justo

Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo

liquidado entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa,

na data de balanço.

Quando disponível, o Banco determina o valor justo de instrumentos financeiros com

base nos preços cotados no mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é

reconhecido como ativo se os preços cotados são prontamente e regularmente

disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e regulares ocorridas de

forma justa entre partes independentes.

Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a

data do negócio. Os efeitos positivos da mensuração ao valor justo são reconhecidos

como ativos; quando negativos são reconhecidos como passivos. As mudanças do valor

justo dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica “Ganhos

(perdas) com ativos e passivos financeiros” da demonstração de resultado consolidada.

viii. Técnicas de avaliação de valor justo

Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o

reconhecimento inicial devem ser agrupados nos níveis 1 a 3 com base no grau

observável do valor justo.

Mensurações de valor justo de Nível 1 determinadas com base em cotações

públicas em mercados ativos.

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Incluem instrumentos de dívida pública, instrumentos de dívida privada e

instrumentos de patrimônio de empresas listadas na bolsa e derivativos negociados

em bolsa.

Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis

além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo

ou passivo diretamente (com preços) ou indiretamente (com base em preços).

Quando as cotações de preços não podem ser observadas, a Administração,

utilizando seus próprios modelos internos, faz a sua melhor estimativa do preço que

seria fixado pelo mercado. Esses modelos são estabelecidos através de modelos

consistentes e verificáveis e podem incluir:

- A comparação com operações recentes contratadas com terceiros com

características semelhantes;

- A referência a outros instrumentos negociados no mercado e com cotação pública,

que são substancialmente similares;

- A análise de valor presente através de fluxos de caixa descontados; e

Na maioria dos casos, esses modelos utilizam dados baseados em parâmetros de

mercado observáveis como uma importante referência (Nível 2). Várias técnicas são

empregadas para fazer essas estimativas, inclusive a extrapolação de dados de

mercado observáveis. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro

no reconhecimento inicial é o preço da transação, a menos que, o valor justo do

instrumento possa ser obtido a partir de outras transações de mercado realizadas

com o mesmo instrumento ou com instrumentos similares ou possa ser mensurado

utilizando-se uma técnica de avaliação na qual as variáveis usadas incluem apenas

dados de mercado observáveis, sobretudo taxas de juros.

Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas

internas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que

não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis).

Em 31/12/2013 não houve instrumentos financeiros mensurados a valor justo

agrupados no nível 3.

A tabela a seguir mostra um resumo dos valores justos dos ativos e passivos financeiros

em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, classificados com base nos diversos métodos

de mensuração adotados pelo Banco para apurar seu valor justo:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Cotações publicadas de

preço em mercados

ativos (Nível 1)

Modelos internos

(Nível 2)Total

Ativos financeiros para negociação 39.148 - 39.148

Ativos financeiros disponíveis para venda 791.993 230.126 1.022.119

Derivativos (ativo) - 20.431 20.431

Derivativos (passivo) - 1.663 1.663

831.141 252.220 1.083.361

2013

Cotações publicadas de

preço em mercados

ativos (Nível 1)

Modelos internos

(Nível 2)Total

Ativos financeiros para negociação 35.434 37.522 72.956

Ativos financeiros disponíveis para venda 346.371 155.026 501.397

Derivativos (ativo) 26.020 7.194 33.214

Derivativos (passivo) 33 6.163 6.196

407.858 205.905 613.763

2012

As principais técnicas usadas em 31 de dezembro de 2013 e 2012 pelos modelos

internos (nível 2) do Banco Sofisa para determinar o valor justo dos instrumentos

financeiros detalhados na tabela a seguir são as seguintes:

Valores justos calculados

utilizando-se modelos internos

Técnicas de

avaliação

Principais premissas

2013 2012

Ativos financeiros para negociação

Certificados de Depósitos Bancários -

37.522

Valor presente

Dados de mercado observáveis (taxas de

desconto, juros e risco de crédito)

Ativos financeiros disponível para venda

Instrumento de dívida no exterior 213.658 139.064 Valor presente

Dados de mercado observáveis (taxas de

desconto, taxa de câmbio, risco de crédito e taxa de

juros)

Debêntures 16.468 15.962 Valor presente

Dados de mercado observáveis (risco de crédito,

taxas de desconto e juros)

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Derivativos

Swaps – Ponta Ativa 20.431 7.194 Interpolação de

taxas

Estrutura a termo baseada em dados públicos (BVMF,

Cetip)

Swaps – Ponta Passiva 1.663 6.163 Interpolação de

taxas

Estrutura a termo baseada em dados públicos (BVMF,

Cetip)

O valor justo dos instrumentos financeiros resultante dos modelos internos mencionados

anteriormente leva em conta, entre outros, os termos do contrato e dados de mercado

observáveis, que incluem taxas de juros, taxas de câmbio, preço de mercado cotado de

ações, volatilidade, risco de crédito e pré-pagamentos. Os modelos de avaliação não

são significativamente subjetivos, já que essas metodologias podem ser ajustadas e

auferidas, conforme adequado, através do cálculo interno do valor justo e da

subseqüente comparação com o respectivo preço ativamente negociado para ativos e

passivos com características semelhantes. Na utilização de dados observáveis de

mercado, assume-se que os mercados em que o Banco opera são eficientes e

consequentemente, esses dados são representativos.

Classificação contábil e valor justo

A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos ativos

financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos

valores justos no final dos exercícios:

Em 31/12/2013 não houve empréstimos e recebíveis cujos valores justos para fins de divulgação foram mesurados a valor justo no nível 3.

Os métodos e premissas utilizados para a estimativa de valor justo são definidos a

seguir:

i) O valor justo do caixa, instrumentos financeiros derivativos, instrumentos de

dívida, instrumentos de capital, empréstimos e adiantamentos à instituições

financeiras refletem seu valor contábil.

Técnicas

de Principais

2013 2012 2013 2012 avaliação premissas

Empréstimos e adiantamento a instituições de crédito 34.607 103.022 34.607 103.022

Valor

Contábil

O valor justo é igual ao valor contábil por se tratarem de

operações pós-fixadas de curto prazo.

Empréstimos e adiantamento a clientes 1.813.690 1.864.613 1.875.115 1.902.382

Valor

presente

Dados de mercado observáveis (taxas de desconto, taxa de

câmbio e taxa de juros)

Empréstimos e recebíveis: 1.848.297 1.967.635 1.909.722 2.005.404

Modelos Internos

(Nível 2)Valores Contábeis

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ii) Empréstimos e adiantamento à clientes são mensurados brutos da provisão para

impairment. O valor justo dessas operações representa o valor descontado de

fluxos de caixa que se espera receber. Os fluxos de caixa esperados são

descontados à taxas correntes de mercado para determinar seu valor justo.

iii) O valor justo estimado dos depósitos de instituições financeiras, captações no

mercado aberto, obrigações por operações de venda ou de transferência de

ativos financeiros e outros passivos financeiros refletem seu valor contábil.

iv) O valor justo estimado de depósitos de clientes e outros empréstimos sem

cotação no mercado ativo é baseado em fluxos de caixa descontados utilizando-

se as taxas de juros correntes de mercado para os prazos dos instrumentos.

A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos passivos

financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos

valores justos no final dos exercícios:

Em 31/12/2013 não houve passivos financeiros cujos valores justos para fins de

divulgação foram mesurados a valor justo no nível 3.

Para os depósitos de instituições de crédito, o Banco considera o valor contábil igual ao

valor justo, devido a quase totalidade das operações ser de curto prazo e pós- fixadas.

Já as captações no mercado aberto referem-se a operações pré-fixadas, também de

curto prazo, para qual o Banco não considera diferença entre o valor contábil e valor

justo.

ix. Identificação e mensuração de "impairment”

Em cada data de balanço, o Banco avalia se há evidências objetivas de que os ativos

financeiros não avaliados ao valor justo contra resultado apresentam impairment. Os

ativos financeiros são considerados com impairment quando evidências objetivas

demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta

Técnicas

de Principais

2013 2012 2013 2012 avaliação premissas

Depósitos de instituições f inanceiras e demais clientes 1.813.708 2.045.428 1.849.511 2.061.274

Obrigações por títulos e valores mobiliários 198.547 171.636 198.180 171.584

Obrigações por empréstimos e repasses 405.193 463.427 402.341 473.378

Captações no mercado aberto 228.389 49.627 228.304 49.627

Obrigação por operações de venda ou transferência

de ativos 12.304 59.811 11.498 60.561

Passivo financeiro ao custo amortizado 2.658.141 2.789.929 2.689.834 2.816.424

Valor

presente

Dados de mercado observáveis (taxas de desconto, taxa de

câmbio e taxa de juros)

Valores Contábeis

Modelos Internos

(Nível 2)

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perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser

estimados de modo confiável.

Modelo para cálculo de impairment de adiantamento de clientes

O Sofisa utiliza o modelo de perda incorrida para cálculo de impairment de suas carteiras de Varejo e Crédito Empresas, considerando evidências de impairment tanto para ativos individualmente significativos como no nível coletivo. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados para se detectar perdas específicas. Os ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar impairment agrupando-se ativos financeiros com características de risco similares.

O modelo de negócio na concessão de crédito é fortemente apoiado em garantias, e por

esse motivo, adotou-se a segregação das operações significativas por tipo de garantia

para a apuração de perdas, bem como para o cálculo do impairment.

Metodologia para apuração de impairment da carteira de Atacado – Operações

individualmente significativas

As operações individualmente significativas são as operações que no momento da

concessão do crédito houve aprovação através do Comitê Pleno em função do valor de

risco da operação.

Foram consideradas como evidência objetiva de impairment as operações com atraso

acima de 90 dias, clientes com classificação de rating de crédito deteriorados,

operações renegociadas em virtude de dificuldades financeiras do tomador, confissão

de dívida, operações cujos clientes estejam em processo de recuperação judicial ou

quebra de contrato com outras instituições do mercado.

As operações identificadas individualmente com evidência objetiva de redução ao valor

recuperável são avaliadas quanto a expectativa de recuperação considerando aspectos

como o situação econômico e financeira do cliente, capacidade de pagamento do

devedor, prazo estimado para recebimento, garantias, probabilidade de recuperação e

outros aspectos relacionados às condições da operação.

Para essas operações a instituição mensura o valor presente dos fluxos de caixa

estimados, descontados pelas taxas de juros efetivas originais das operações. Esta

avaliação visa a obtenção de dados que serão utilizados para mensuração da perda por

impairment que é reconhecida no resultado na rubrica “Perda por redução ao valor

recuperável”.

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Metodologia para apuração de impairment baseado na perda histórica– Análise

Coletiva

Para as operações de varejo e carteira de atacado não individualmente significativa,

considerou-se como evidência de impairment atrasos superiores a 90 dias, de acordo

com a análise do comportamento histórico da carteira de crédito da instituição.

Adicionalmente, a instituição mensura a rolagem histórica de perda da carteira vencida

entre 60 a 90 dias, para mensuração de perdas incorridas não identificadas na

respectiva faixa de atraso.

O valor de impairment da carteira com evidência objetiva de perda foi apurado com

base no percentual médio de rolagem histórica por faixa de atraso nos últimos 24 meses

e no percentual médio de perda histórica incorrida por tipo de produto.

Para essas operações a instituição mensura o valor presente dos fluxos de caixa

estimados, descontados pelas taxas de juros efetivas originais das operações. Esta

avaliação visa a obtenção de dados que serão utilizados para mensuração da perda por

impairment que é reconhecida no resultado na rubrica “Perda por redução ao valor

recuperável”.

Créditos baixados como prejuízo

O Sofisa considera como baixas para prejuízo empréstimos e recebíveis considerados

como incobráveis devido à ocorrência de mudanças significativas na situação financeira

do tomador/emitente que indiquem que ele não poderá pagar a obrigação e/ou que as

garantias serão insuficientes para saldar a exposição existente e foram exauridas as

alternativas de negociação do crédito. Tais créditos podem estar em cobrança amigável

pela área de recuperação de créditos ou, em caso de insucesso, em cobrança judicial.

l. Caixa e equivalente de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em

depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras e aplicações em

operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias, conforme

descrito na nota 5.

m. Ativos não correntes mantidos para venda

Ativos não correntes mantidos para venda são representados por veículos e imóveis e

são registrados inicialmente pelo custo e mensurados posteriormente pelo menor valor

entre o valor de custo e valor justo menos custos estimados para sua alienação.

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Reduções subseqüentes ao valor contábil do ativo são registradas como perda por

reduções ao valor justo menos os custos de venda e são contabilizados em Outras

receitas (despesas) operacionais. Em caso de recuperação do valor justo menos os

custos de venda, a perda reconhecida pode ser revertida.

n. Ativo Tangível

Os bens do Ativo Imobilizado correspondem aos bens e direitos que tenham por objeto

bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa

finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e

controles dos bens da companhia.

i. Reconhecimento e mensuração

Os ativos tangíveis são avaliados pelo custo menos as depreciações acumuladas e

perdas por impairment.

O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de

ativos tangíveis construídos pela própria empresa inclui o custo de materiais e mão-de-

obra direta, quaisquer outros custos diretamente atribuíveis necessários à

operacionalidade para a utilização prevista, e os custos de remoção dos itens e

recuperação do local em que se encontram estabelecidos. Softwares adquiridos

integrados à funcionalidade de um ativo tangível são registrados como parte do ativo

tangível.

Quando os principais componentes de um ativo tangível possuem diferentes vidas úteis,

são contabilizados como itens separados do ativo tangível.

ii. Custos subsequentes

O custo de substituir parte de um ativo tangível é capitalizado ao valor do bem quando

for provável que os benefícios econômicos futuros decorrentes das partes substituídas

serão revertidos para o Banco e o seu custo pode ser mensurado de maneira confiável.

O valor remanescente da parte substituída é baixado. Os custos de reparos rotineiros

dos ativos tangíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos.

i. Depreciação

A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil

estimada de cada parte de um ativo tangível.

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As vidas úteis estimadas dos ativos tangíveis para os exercícios atual e comparativo

são:

Veículos 5 anos

Sistemas de computação 5 anos

Outros bens 10 anos

Edificações 50 anos

O método de depreciação, a vida útil e os valores residuais dos ativos tangíveis são

reavaliados a cada data de balanço.

o. Ativos intangíveis

O Ativo Intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens

incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade.

Os ativos intangíveis são amortizados de forma linear no decorrer de um período

estimado de benefício econômico.

i. Licença de uso de sistemas - software

De acordo com o IFRS (IAS 38), os gastos com softwares adquiridos são classificados

em três etapas distintas: 1. Etapa Preliminar do Projeto (despesa); 2. Etapa de

Implantação do Projeto (capitalizar) 3. Etapa Pós-implementação do Projeto (despesa).

Os softwares adquiridos pelo Banco são registrados pelo valor de custo, deduzidos das

amortizações acumuladas e das perdas por impairment.

Despesas subsequentes com softwares são capitalizadas somente quando aumentam

os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem.

Todas as demais despesas são contabilizadas diretamente no resultado à medida que

são incorridas.

A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil

de 5 anos, a partir da data da sua disponibilidade para uso.

p. Outros ativos

Este item inclui o saldo de todos os adiantamentos, imóveis a comercializar com obras

em andamento, e o valor de quaisquer outros valores e bens não incluídos em outros

itens.

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Os imóveis a comercializar com obras em andamento são avaliados pelo custo menos

perdas por impairment. O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis construção

dos imóveis, como custo de materiais, mão-de-obra direta e quaisquer outros custos

diretamente relacionados a construção.

q. Impairment de ativos não-financeiros

O Banco Sofisa avalia os ativos a fim de identificar indicações de redução em seus

valores recuperáveis. Se tais indicações forem identificadas, os ativos imobilizados são

testados a fim de avaliar se seus valores contábeis são plenamente recuperáveis. De

acordo com o IAS 36 – “Redução ao valor recuperável de ativos”, perdas por reduções

ao valor recuperável são reconhecidas pelo montante no qual o valor contábil do ativo

(ou grupo de ativos) excede seu valor recuperável e são contabilizadas nas

Demonstrações Consolidadas do Resultado. O valor recuperável do ativo é definido

como o maior valor entre o valor justo menos seu custo de venda e o valor em uso. A

avaliação pode ser feita ao nível de um ativo individual quando o valor justo menos seu

custo de venda possa ser determinado de forma confiável.

r. Depósitos, títulos emitidos e demais obrigações

Os depósitos e os títulos emitidos são as fontes de captação do Banco para

financiamento de seus ativos.

Os depósitos e os títulos emitidos são inicialmente mensurados ao valor justo acrescido

dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e

subsequentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da

taxa efetiva de juros.

Quando o Banco vende um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato de

recompra do ativo (ou um ativo similar) a um preço fixo ou em uma data futura (“venda

com compromisso de recompra” ou “empréstimo de títulos”), o contrato é contabilizado

como captações mercado aberto e o ativo subjacente continua a ser reconhecido nas

demonstrações contábeis do Banco.

s. Ativos e Passivos Contingentes, Obrigações Legais e Provisões

Uma provisão é reconhecida se, como resultado de um evento passado, o Banco tem

uma obrigação presente, que pode ser estimada de modo confiável, e seja provável

uma saída de benefícios econômicos para sua liquidação.

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Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios que o

Banco espera usufruir são inferiores ao custo necessário para atender às obrigações

assumidas no contrato. A provisão é mensurada pelo valor presente do custo estimado

pela rescisão do contrato ou do custo líquido estimado pela continuidade deste, dos

dois o menor. Antes de se estabelecer uma provisão, o Banco reconhece qualquer

perda por impairment nos ativos associados ao contrato.

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e

obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os seguintes

critérios:

Ativos contingentes: não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto

quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização,

sobre as quais não cabem mais recursos;

Contingências passivas: É determinada a probabilidade de quaisquer julgamentos

ou resultados desfavoráveis destas ações, assim como do intervalo provável de

perdas. A determinação da provisão necessária para essas contingências é feita

após análise de cada ação e com base na opinião dos seus assessores legais.

Estão provisionadas as contingências para aquelas ações que julgamos como

provável a possibilidade de perda. As provisões requeridas para essas ações

podem sofrer alterações no futuro devido às mudanças relacionadas ao andamento

de cada ação;

Obrigações legais (fiscais e previdenciárias): referem-se a processos

administrativos ou judiciais relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias,

cujo objeto de contestação é sua legalidade ou a constitucionalidade que têm os

seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras,

reconhecidas com base na avaliação de risco da Administração.

t. Outros passivos

Outros passivos incluem o saldo de todas as despesas provisionadas e receita diferida,

excluindo juros provisionados, e o valor de quaisquer outras obrigações não incluídas

em outras categorias.

u. Imposto de renda

Imposto de renda corrente é a expectativa de pagamento de impostos sobre o resultado

tributável para o exercício, usando taxas vigentes na data do balanço, e qualquer ajuste

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ao imposto a pagar com relação a exercícios anteriores.

O imposto de renda diferido é apurado sobre as diferenças temporárias entre os saldos

contábeis dos ativos e passivos. Os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base

negativa de contribuição social devem ser reconhecidos somente se há expectativa de

que serão realizados com a geração de lucros tributáveis estimados. O crédito tributário

é calculado de acordo com as taxas fiscais que são esperadas de serem aplicadas às

diferenças temporárias quando estas forem revertidas com base na legislação que rege

a matéria vigente na data de balanço.

Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que é provável que lucros

tributáveis futuros sejam gerados para sua utilização, e devem ser revisados a cada

data de balanço, sendo reduzidos à medida que não seja mais provável que estes

benefícios fiscais serão utilizados.

A despesa de imposto de renda compreende os impostos sobre a renda correntes e

diferidos, sendo reconhecida na demonstração de resultados, exceto nos casos em que

se refere a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido.

A compensação de impostos correntes ativos e impostos correntes passivos ocorrerá

se, e apenas se, o Banco:

(a) tiver um direito, por força de lei, de compensar os valores reconhecidos; e

(b) pretender liquidar em base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo

simultaneamente.

Embora os impostos correntes ativos e passivos sejam reconhecidos e medidos

separadamente, eles são compensados na demonstração da posição financeira,

quando a entidade:

(a) tiver um direito por força de lei de compensar os impostos correntes ativos contra os

impostos correntes passivos; e

(b) os impostos diferidos ativos e os impostos diferidos passivos estiverem relacionados

a impostos sobre a renda lançados pela mesma autoridade fiscal sobre:

(i) a mesma entidade tributável; ou

(ii) entidades tributáveis diferentes que pretendem liquidar os impostos correntes ativos

e passivos em uma base líquida, ou realizar os ativos e liquidar os passivos

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simultaneamente, em cada período futuro em que se espera que valores significativos

de impostos diferidos ativos e passivos sejam liquidados ou recuperados.

v. Garantias financeiras

Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se

compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro se este não

fizer, independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como

garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade,

etc.

O Banco reconhece inicialmente as garantias financeiras prestadas no passivo do

balanço patrimonial consolidado ao valor justo, que geralmente é o valor presente de

taxas, comissões e juros a receber desses contratos ao longo de seu prazo.

Garantias financeiras, independentemente do avalista, da instrumentação e outras

circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a

que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária.

O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos

para a quantificação de perdas por não recuperação sobre empréstimos e

adiantamentos mensurados ao custo amortizado.

w. Benefícios a empregados

i. Benefícios de curto prazo As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são mensuradas em

bases sem desconto e são lançadas como despesa à medida que os serviços são

prestados pelos empregados. O Banco oferece aos seus empregados os seguintes

benefícios: seguro de vida, seguro saúde, vale-alimentação, vale-refeição e vale-

transporte. Nenhum destes benefícios é considerado como parte integrante do salário.

O Banco não contribuiu com planos de previdência privada ou complementar não nos

exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, além de não possuir planos de

benefícios pós-emprego, benefícios de rescisão de contrato, outros benefícios de longo

prazo ou remuneração baseada em ações.

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x. Capital social

O Capital Social do Banco é constituído por ações ordinárias, com direito a voto nas

deliberações das Assembléias Gerais de Acionistas, e ações preferenciais conforme

descrito na nota 19.

y. Lucro por ação

O Banco apresenta informações sobre o lucro por ação básico e diluído para suas

ações ordinárias e preferenciais segregadas por classe. O lucro por ação básico é

calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos portadores de ações ordinárias

e preferenciais do Banco pela média ponderada do número de ações ordinárias e

preferenciais em circulação durante o exercício. O lucro por ação ordinárias e

preferenciais diluído é determinado ajustando-se o lucro ou prejuízo atribuível aos

portadores de ações ordinárias e preferenciais e a média ponderada do número de

ações ordinárias e preferenciais em circulação para os efeitos de todas as ações

ordinárias e preferenciais com potencial diluição.

z. Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa

Para fins das Demonstrações consolidadas dos Fluxos de Caixa o Banco utiliza o

método indireto segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos seguintes

efeitos:

(i) das transações que não envolvem caixa;

(ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre

recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e

(iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de

investimento ou de financiamento.

Os termos a seguir são usados na demonstração consolidada dos fluxos de caixa com

os seguintes significados:

Fluxos de caixa: fluxos de entrada e saída de caixa e equivalentes de caixa.

Caixa e equivalentes de caixa: são representados por disponibilidades em moeda

nacional, moeda estrangeira, aplicações interfinanceiras de liquidez e depósitos

interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual

ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que

são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

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Atividades operacionais: as principais atividades geradoras de receita de instituições

financeiras e outras atividades que não são atividades de financiamento ou de

investimento.

Atividades de investimento: a aquisição e a venda de realizável a longo prazo e ativos

tangíveis.

Atividades de financiamento: atividades que resultam em mudanças no montante e na

composição do patrimônio líquido e do passivo que não são atividades operacionais.

aa. Pronunciamentos recentes, alterações e interpretações de pronunciamento

existentes

Na preparação destas demonstrações contábeis consolidadas, o Banco utilizou os

critérios de reconhecimento, mensuração e apresentação estabelecidos nos IFRS e nas

interpretações do “International Financial Reporting Interpretation Committee” (“IFRIC”)

descritos nesta nota explicativa.

Não houve por parte do Banco adoção antecipada das normas e/ou alterações das normas apresentadas acima. O Banco está analisando os impactos da adoção das normas e alterações acima mencionadas.

- IFRS 9 – Instrumentos Financeiros

O IFRS 9 introduzirá novos requerimentos para classificar e mensurar ativos financeiros,

espera-se que esta norma afete a contabilização de instrumentos financeiros do Banco.

O IFRS 9 substituirá o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração”.

O IASB decidiu postergar a data de vigência da IFRS 9, ainda não definida, tendo em

vista que a fase de definição da metodologia de redução ao valor recuperável ainda não

foi concluída. Todavia, sua adoção antecipada continua permitida.

O Banco avaliará os impactos da adoção desta norma quanto todas as alterações serão

finalizadas.

- Alteração ao IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação Para esclarecer os requerimentos de “offsetting” de instrumentos financeiros no Balanço

Patrimonial, foi emitida uma alteração no IAS 32.

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Estas alterações endereçam as inconsistências encontradas na prática quando

aplicados os critérios de compensação no IAS 32 Instrumentos Financeiros:

Apresentação.

As alterações esclarecem: O significado de “dispõe de um direito legalmente

executável para liquidar pelo montante liquido” (currently has a legally enforceable

right of set of); e, Que alguns sistemas de liquidação pelo valor bruto podem ser

considerados equivalentes ao de liquidação pelo valor líquido.

A alteração citada acima tem efetividade a partir de 1º de janeiro de 2014. O Banco está

avaliando os impactos destas alterações.

IFRIC 21 – Impostos A Interpretação IFRIC 21 trata da contabilização de impostos requeridos por governos,

que não os impostos sobre os lucros. A interpretação clarifica que o fato gerador da

obrigação que dá origem a um passivo para pagar um imposto é a atividade descrita na

legislação pertinente que determina o pagamento do imposto.

Esta interpretação à IAS 37 citada acima tem efetividade a partir de 1º de janeiro de

2014. O Banco está avaliando os impactos destas alterações.

bb. Reapresentação dos valores correspondentes

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012,

originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daquele exercício, estão

sendo reapresentadas em conformidade com o IAS 8 – Políticas contábeis, mudança de

estimativa e retificação de erro e IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis,

exceto pela não apresentação do balanço patrimonial do período mais antigo

apresentado, referente a 1º de janeiro de 2012, pois na avaliação da Administração a

retificação dos valores correspondentes não é material.

No exercício de 2009 o Sofisa celebrou termo de adesão ao Programa de Recuperação

Fiscal (REFIS), relativo a Contribuição para Financiamento de Seguridade Social

(COFINS) dos exercícios de 2004 a 2008. Naquela oportunidade ficou registrada no

Passivo a competente provisão.

Os pagamentos das parcelas foram realizados normalmente de 2009 até novembro de

2013, quando optamos por realizar o pagamento antecipado das parcelas vincendas.

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Nesta oportunidade, verificamos que o saldo da provisão vinha sendo corrigido pela

atualização de cada parcela paga e não pelo saldo total existente na conta de provisão

constante no Passivo.

Fez-se necessário, portanto, no balanço do exercício de 2013, promover o registro da

correção do saldo da provisão de modo a compatibilizá-la com o valor pago, alocando a

cada exercício já encerrado a despesa de competência.

Diante do contexto acima, a Administração decidiu efetuar as seguintes retificações nos

valores correspondentes referentes ao exercício de 2012:

a) A atualização monetária referente aos exercícios de 2009, 2010 e 2011, está sendo

retificada nos valores correspondentes de abertura em 1º de janeiro de 2012 na

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido no montante de R$ 5.388,

líquido dos efeitos fiscais

b) A atualização monetária referente ao exercício de 2012 está sendo retificada em

“Outras despesas operacionais” no montante de R$ 2.567, e em “Imposto de renda e

contribuição social” no montante de R$ 1.027.

c) Segue abaixo, quadros demonstrando os ajustes nas respectivas linhas do Balanço

Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício.

Conta Publicado Ajustes Reapresentado

Outros ativos (Nota 16) 269.295 1.027 270.322

ATIVO

31/12/2012

Conta Publicado Ajustes Reapresentado

Outros passivos (Nota 19) 293.277 2.567 295.844

Patrimônio Líquido(Nota 21) 792.820 (1.540) 791.280

Reservas 108.154 (1.540) 106.614

PASSIVO

31/12/2012

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3. Uso de estimativas e Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em acordo com o IFRS

exige que a Administração realize estimativa e utilize premissas que afetam os saldos

de ativos e passivos e passivos contingentes divulgados na data das demonstrações

financeiras consolidadas, bem como os montantes divulgados de receitas, despesas,

ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subsequentes, pois

os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles apurados de acordo com tais

estimativas e premissas.

Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão em acordo

com o IFRS e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformidade com as

normas aplicáveis. As estimativas e os julgamentos são avaliados em base contínua,

considerando a experiência passada e outros fatores.

Conta Publicado Ajustes Reapresentado

(304) (2.567) (2.871)

Imposto de renda e contribuição social (Nota 32) (3.297) 1.027 (2.270)

Lucro líquido consolidado do exercício 23.277 (1.540) 21.737

Demonstração consolidada do resultado

Outras receitas (despesas) operacionais (Nota 31)

31/12/2012

Conta Publicado Ajustes Reapresentado

23.277 (1.540) 21.737

(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais (866.716) (1.027) (867.743)

Outros ativos

Aumento (descréscimo) líquido nos passivos operacionais 64.035 2.567 66.602

Outros passivos

31/12/2012

Demonstração dos fluxos de caixa

Lucro líquido

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

As demonstrações financeiras consolidadas incluem diversas estimativas e premissas

utilizadas. As estimativas contábeis e premissas críticas que apresentam impacto mais

significativo nos valores contábeis de ativos e passivos, estão descritas abaixo:

Fontes fundamentais nas estimativas de incertezas

Provisões para perdas por redução ao valor recuperável

A eventual perda por redução ao valor recuperável dos ativos registrados pelo custo

amortizado é avaliada segundo as bases descritas na nota explicativa nº 2, item k.

O específico componente da contraparte no total de provisões para redução ao valor

recuperável aplica-se a valores avaliados individualmente e é baseado na melhor

estimativa da Administração do valor presente dos recebimentos previstos. Na

estimativa desses fluxos de caixa, a Administração faz uma avaliação da situação

financeira da contraparte e do valor líquido realizável de qualquer garantia relacionada.

As provisões para redução ao valor recuperável calculadas coletivamente cobrem as

perdas de crédito inerentes a carteiras de créditos com características econômicas

similares quando existem evidências objetivas que elas contêm créditos com redução

ao valor recuperável que não podem ser identificados individualmente. Ao avaliar a

necessidade de provisões coletivas para devedores duvidosos, a Administração leva em

consideração fatores como a qualidade de crédito, similaridades de riscos, tamanho da

carteira e comportamento histórico das carteiras por faixas de atraso até a efetiva baixa

a prejuízo.

Para estimar a provisão necessária, são assumidas premissas para definir a forma de

modelagem das perdas inerentes e determinar os padrões de entrada necessários,

baseados na experiência histórica e nas condições econômicas presentes. A precisão

das provisões depende, no caso de contrapartes específicas, da qualidade dessas

estimativas de recebimentos futuros e das premissas e dos parâmetros do modelo

utilizado para determinação das provisões coletivas.

O montante de provisão em 31 de dezembro de 2013 era de R$ 45.575 (R$ 83.347 em

31 de dezembro de 2012).

Determinação do valor justo de instrumentos financeiros

A determinação do valor justo dos ativos e passivos financeiros para os quais não há

preços cotados observáveis no mercado requer o uso de técnicas de avaliação

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conforme descritas na nota explicativa nº 2, item k, subitem (vii). Para os instrumentos

financeiros que não possuem liquidez e possuem pouca transparência de preço, o valor

justo calculado é menos objetivo, e requer níveis de julgamento dependentes da

liquidez, concentração, incertezas sobre os fatores de mercado, premissas de

precificação e outros riscos que afetam o instrumento. Estas técnicas de avaliação

podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do valor

justo. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes

pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, pode resultar em

resultados financeiros diferentes daqueles apresentados.

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido

Conforme nota 2, item s, ativos fiscais diferidos são reconhecidos somente em relação a

diferenças temporárias e prejuízos fiscais a compensar na medida em que se considera

provável que o Banco irá gerar lucro tributável futuro em relação aos quais os ativos

fiscais diferidos possam ser utilizados. A realização esperada do crédito tributário é

baseada na projeção dos lucros tributáveis baseada em estudo técnico.

Passivos Contingentes

Passivos contingentes – são avaliados com base nas melhores estimativas da

Administração, levando em consideração as informações de seus assessores jurídicos,

quando houver probabilidade de exigência de recursos financeiros para liquidar as

obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com razoável

segurança.

Para as contingências classificadas como “Prováveis”, são constituídas provisões

reconhecidas no Balanço Patrimonial na rubrica Provisões.

4. Segmentos Operacionais

Um segmento operacional é um componente de uma entidade conforme IFRS 8:

a) Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros componentes da mesma entidade)

b) Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal

responsável da entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho.

c) Para as quais informações financeiras opcionais estejam disponíveis.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Baseado nas diretrizes apontadas pelo IFRS 8, o Banco identificou,os seguintes segmentos de negócio como sendo os seus segmentos operacionais:

Empresas

Varejo

Segmento Empresas

O segmento empresas possui um amplo leque de produtos, tais como capital de giro,

títulos descontados e operações de repasse, tanto em moeda local como em moeda

estrangeira; assessoria financeira e estratégica; produtos de tesouraria para o cliente; e

investimentos.

O Banco possui uma ampla rede de relacionamento com empresas dos mais diversos

setores, incluindo importadores, exportadores e produtores de commodities, entre

outros.

Segmento Varejo

O Banco cessou a originação de crédito de varejo, entre elas operação de CDC,

arrendamento mercantil e operações de credito consignado, no decorrer do primeiro

semestre de 2010 reduzindo substancialmente o volume de sua carteira.

Os resultados gerados pelas demais operações que não se enquadram nos segmentos

descritos acima não são controlados gerencialmente como um segmento operacional do

Banco.

No processo de tomada de decisão da Administração, a distribuição geográfica das

receitas geradas pelos segmentos Empresas e Varejo não é uma informação relevante.

Sendo assim, o Banco optou por não divulgá-las. Todas as receitas demonstradas no

quadro de segmentos foram geradas junto a clientes externos.

Ainda incorrem receitas e despesas relacionadas ao negócio de crédito de varejo, que

ocorrerão até o vencimento das operações existentes na carteira. As principais receitas

e despesas estão relacionadas a seguir.

As demonstrações do resultado e outros dados significativos por segmento são os

seguintes:

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2013

2012

Empresas

Varejo

Total

Empresas

Varejo

Total

Receitas com juros e similares 371.910

19.189

391.099

469.717

83.762

553.479

Despesas com juros e similares (272.320)

(8.208)

(280.528)

(289.852)

(48.433)

(338.285)

Receita líquida com juros 99.590

10.981

110.571

179.865

35.329

215.194

Receitas de tarifas e comissões 9.145

2.775

11.920

8.245

2.252

10.497

Despesas de tarifas e comissões (5.880)

(1.785)

(7.665)

(5.763)

(1.575)

(7.338)

Receita líquida com comissões 3.264

991

4.255

2.481

678

3.159

Perdas com ativos financeiros (líquidas) (31.033)

(5.201)

(36.234)

(46.877)

(40.256)

(87.133)

Empréstimos e recebíveis (31.033)

(5.201)

(36.234)

(46.877)

(40.256)

(87.133)

Derivativos (3.705)

-

(3.705)

(28.595)

-

(28.595)

Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 37.045

-

37.045

68.758

-

68.758

Para Negociação 12.616

-

12.616

12.701

-

21.701

Disponível para venda 24.429

-

24.429

47.057

-

47.057

Variações cambiais (líquidas) 44.534

-

44.534

25.938

-

25.938

Resultado da intermediação financeira 149.695

6.771

156.466

201.570

(4.249)

197.321

Despesas administrativas (108.120)

(7.234)

(115.354)

(125.856)

(40.630)

(166.486)

Despesas com pessoal (65.642)

(912)

(66.554)

(67.734)

(1.654)

(69.388)

Despesas tributárias (23.480)

(396)

(23.876)

(31.190)

(1.059)

(32.249)

Outras despesas administrativas (33.824)

(5.870)

(39.694)

(39.002)

(19.589)

(58.591) Outras receitas (despesas) operacionais 20.352

-

20.352

17.964

(18.268)

(304)

Depreciações e amortizações (5.526)

(56)

(5.582)

(5.894)

(60)

(5.954)

Resultado na alienação de ativos não correntes disponíveis para venda (16.183)

(4.911)

(21.094)

(4.169)

(1.139)

(5.308)

Resultado de operações continuadas 25.392

(5.374)

20.018

71.545

(46.018)

25.527

Participação de não controladores (1.569)

(144)

(1.713)

723

324

1.047

Imposto de renda 649

59

708

(2.277)

(1.020)

(3.297)

Lucro Líquido do exercício 24.471

(5.458)

19.013

70.124

(46.847)

23.277

Total em ativos 3.396.113

270.021

3.666.134

3.504.166

426.182

3.930.348

Empréstimos e adiantamentos 1.750.487

63.203

1.813.690

1.574.844

309.444

1.884.288

Total em passivos 2.819.264

156.753

2.976.017

2.976.721

158.587

3.135.308

Depósitos de clientes 1.652.490

135.318

1.787.808

1.901.037

115.333

2.016.370

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais) 5. Caixa e equivalente de caixa

2013

2012

Disponibilidades 79.649

48.214

Aplicações interfinanceiras de liquidez 35.132

811.270

Total de Caixa e equivalentes de caixa 114.781

859.484

6. Instrumentos de dívida

a) Classificação dos instrumentos de dívida

2013

2012

Para negociação

-

37.522

Disponíveis para venda

1.022.119

501.397

Total

1.022.119

538.919

2013

2012

Para negociação

Certificado de depósito bancário - 37.522

Total

-

37.522

Disponíveis para venda Títulos públicos federais

788.641

346.371

Títulos privados 3.352 -

Debêntures

16.468

15.962

Instrumento de divida no exterior

213.658

139.064

Total

1.022.119

501.397

Total geral

1.022.119

538.919

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

b) Composição por tipo

2013

2012

NTN – B

654.513

341.843

LTN

134.128

4.528

Total de títulos públicos

788.641

346.371

Instrumento da divida no exterior

213.658

139.064

Certificado de depósito bancário

-

37.522

Certificado de recebíveis imobiliários (CRI)

3.352

-

Debêntures

16.468

15.962

Total de títulos privados

233.478

192.548

Total

1.022.119

538.919

Os instrumentos de dívida classificados nas categorias “títulos para negociação” e

“disponíveis para venda” são demonstrados pelo seu valor justo estimado (valor de

mercado). O valor justo geralmente baseia-se em consultas a cotações de preços de

mercado através de fontes independentes ou cotações de preços de mercado para

ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não

estiverem disponíveis, os valores justos são determinados através de cotações de

operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou

técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento

ou estimativa significativa por parte da Administração. Em 31 de dezembro de 2013, foi

apurado um saldo de ajuste no patrimônio líquido no montante acumulado de R$

(73.350), (R$ (44.010) líquido dos efeitos tributários), e em 31 de dezembro de 2012, R$

(1.723), (R$ (1.034) líquido dos efeitos tributários) relativos aos títulos disponíveis para

venda.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

7. Instrumentos de patrimônio

a) Tipo

2013

2012

Ativos financeiros para negociação

Fundos de investimento em ações

-

1.116

Fundo de investimento multimercado 24.859 21.577

Ações de empresas nacionais

8.555

12.741

Ações de empresas estrangeiras

5.734

-

Total

39.148

35.434

8. Instrumentos financeiros derivativos

O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos visando à proteção

das variações de preços de mercado e diluição de riscos de moedas e de taxas de juros

de seus ativos e passivos e fluxos de caixa contratados por prazos, taxas e montantes

compatíveis.

Derivativos são usados como ferramenta de gerenciamento de risco com o objetivo de

cobertura das posições das carteiras de não negociação (Banking Book) e de

negociação (Trading Book). Adicionalmente, derivativos de alta liquidez transacionados

em bolsa são usados, dentro de limites estreitos e periodicamente revistos, com o

objetivo de gerenciar exposições na carteira de negociação.

Visando administrar os riscos decorrentes, foram determinados limites internos para

exposição global e por carteiras. Estes limites são acompanhados diariamente.

Considerando a eventual possibilidade de existência de limites excedidos em

decorrência de situações não previstas, a Administração definiu políticas internas que

implicam na imediata definição das condições de realinhamento. Esses riscos são

monitorados por área independente das áreas operacionais e são diariamente

reportados à alta administração.

O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda

potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para

o horizonte de 20 dias e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado

nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima,

BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

a) Derivativos para negociação

2013

2012

Valor Nominal

Ativos/(Passivos)

Valor Nominal

Ativos/ (Passivos)

Contratos de Futuros:

Compromissos de compra 214

567

74.019

(33)

DI - Depósitos Interfinanceiros -

-

21.000

-

DDI -

-

8.062

(33)

Dólar 200 578 - -

Euro 14

(11)

44.957

-

Compromissos de venda 68.394

-

239.067

-

DI - Depósitos Interfinanceiros 3.500

-

17.500

-

Dólar 64.894

-

221.567

-

Contratos a Termo:

Compromissos de venda - - 135 135

Ações - Termo -

-

135

135

Contratos de "Swap":

Posição ativa 84.908

19.790

233.408

33.079

CDI 7.627

161

27.573

394

Prefixado 5.700

-

5.068

23

Euro – Hedge - - 16.314 3.359

Dólar – Hedge 71.581 19.629 184.453 29.303

Posição passiva 84.908

(1.663)

228.340

(6.163)

CDI 71.581

-

200.767

(3.914)

Prefixado 1.800

(210)

11.719

(1.068)

IGPM 1.330

(622)

2.860

(1.171)

TJLP -

-

135

(7)

Ações -

-

12.859

(3)

Dólar 10.197

(831)

-

-

Contratos de Opções:

Compromissos de compra 3.468 74 - -

Ações 3.468 74 - -

Total posição ativa

20.431

33.214

Total posição passiva

(1.663)

(6.196)

Posição líquida 18.768

27.018

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b) Derivativos utilizados para Hedge Accounting - Hedge de valor justo

2013 2012

Valor Nominal Ativos/(Passivos) Valor Nominal Ativos/(Passivos)

Posição ativa 71.581 3.937 200.771 6.777

Euro - Hedge - - 16.315 260

Dólar - Hedge 71.581 3.937 184.456 6.517

Total posição ativa 71.581 3.937 200.771 6.777

Posição líquida 71.581 3.937 200.771 6.777

Na contabilização da estrutura de hedge das captações internacionais feitas pelo Sofisa

– notional de R$ 71.581 em 31/12/13 (R$ 200.771 em 2012), utilizou-se o conceito de

day-one gain or loss como mecanismo de reconhecimento inicial do valor justo desses

instrumentos financeiros (instrumentos derivativos e passivos financeiros objeto de

hedge). O efeito calculado no reconhecimento inicial do hedge foi uma perda de R$

14.938, que será apropriada pelo prazo das operações (o último vencimento será em

fevereiro de 2017). Em 31 de dezembro de 2013, o valor a apropriar de day-one gain or

loss é de R$ 3.393 (R$ 6.182 em 2012).

Para proteger o risco de mercado contra a exposição da variação cambial acrescida de

cupom, o Banco negociou contratos de swap a vencer entre os anos de 2011 e 2017,

que geraram ajustes a valor de mercado registrado no resultado no valor de R$ 3.937

em 2013 (R$ 6.777 em 2012).

Os itens objeto de hedge representados por operações de captações no exterior

também possuem vencimentos entre os anos de 2011 e 2017 e marcação a mercado

de R$ (3.950) em 2013 (R$ (6.826) em 2012), garantindo a efetividade desejada da

cobertura do risco.

O monitoramento da efetividade do hedge, que mensura a neutralização pelos

instrumentos derivativos dos efeitos das flutuações de mercado sobre os itens

protegidos, é efetuado mensalmente. A efetividade apurada para cada unidade de

hedge está dentro do intervalo estabelecido pelo IAS 39.

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31/12/2013

31/12/2012

Derivativos usados como hedge de valor justo

Valor referencial

dos contratos

Valor na curva

Valor de mercado

Ajuste de mercado

Ajuste de mercado

Instrumentos de "Hedge"

Posição Ativa - Dólar e Euro

Contratos de "Swap" - Dólar 71.581 92.522 96.459 3.937

6.517

Contratos de "Swap" - Euro - - - -

260

Total 71.581 92.522 96.459 3.937

6.777

Objetos de "Hedge"

Captações no exterior em moeda estrangeira - Dólar e Euro

Empréstimos e repasses no exterior - Dólar

71.581 92.508 96.458 (3.950)

(6.560)

Empréstimos e repasses no exterior – Euro

- - - -

(266)

Total 71.581 92.508 96.458 (3.950)

(6.826)

O resultado com os instrumentos de hedge em 2013 foi de R$ (2.716) (R$ 21.469 em

2012) e o resultado com a marcação a mercado das captações do objeto de hedge em

2013 foi de R$ (1.256) (R$ (18.019) em 2012).

c) Acordo de compensação e liquidação de obrigações

O Banco possui acordo de compensação e liquidações de obrigações no âmbito do

Sistema Financeiro Nacional em conformidade com a Resolução CMN 3263/05.

As informações apresentadas a seguir referem-se a ativos e passivos financeiros que:

são apresentados de forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado; ou

estão sujeitos a um contrato “máster” de compensação executável ou acordos similares, independentemente de serem apresentados de forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado.

Em conformidade com a IAS 32, um ativo financeiro e um passivo financeiro são

compensados e o seu valor líquido apresentado no Balanço Patrimonial Consolidado

quando, e somente quando, existe um direito legalmente executável de compensar os

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

valores reconhecidos e o Banco pretende liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o

ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

De acordo com a IFRS 7, apresentam-se também os valores relativos a instrumentos

financeiros sujeitos a contratos máster de compensação ou acordos similares, os quais

não cumprem alguns ou todos critérios de compensação definidos na IAS 32. Os

acordos similares incluem os Contratos Globais de Derivativos (CGD/ISDA) e os

Contratos Globais de Operações Compromissadas (GMRA).

Por aplicar-se a ativos e passivos financeiros cujo direito condicional de compensação

apenas ocorre no curso normal das operações, em caso de inadimplência, ou somente

no caso de insolvência ou falência de quaisquer das contrapartes, os acordos máster de

compensação e acordos similares não cumprem os critérios para apresentação de

forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado.

As garantias somente serão exercidas em caso de inadimplência, insolvência ou

falência de quaisquer das contrapartes e poderão ser utilizadas para abater saldo

devedor ao final da operação.

Ativos financeiros sujeitos à compensação, acordos principais de compensação

executáveis ou acordos similares.

9. Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras

Os empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito, em 31 de dezembro de 2013

e 2012, estão compostos como segue:

2013

2012

Classificação:

Empréstimos e adiantamentos a instituições de financeiras

34.607

103.022

Total

34.607

103.022

Tipo:

Aplicações em depósitos interfinanceiros

34.490

49.261

Aplicações em moedas estrangeiras

117

53.761

Total

34.607

103.022

R$ mil

31/12/2013

CDITítulos

Públicos

Derivativos

     

19.741 -         19.741  -                   9.669  -         9.669                  690     20.431

Garantias Financeiras Valores

Líquidos

Efeitos da compensação no

balanço patrimonial consolidado Valores relacionados não compensados Valores não

sujeitos a

acordos de

compensação

Saldo

ContábilValores

Brutos

Valores

Brutos

Compensados

Valores

Líquidos

Impacto dos

acordos de

compensação

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

A Administração avaliou as operações classificadas como Empréstimos e

adiantamentos a instituições financeiras e não identificou evidências de perda por

redução ao valor recuperável.

10. Empréstimos e adiantamentos a clientes

a) Composição

2013 2012

Composição:

Empréstimos e adiantamentos

1.717.192 1.727.454

Operações de arrendamento mercantil ao custo amortizado

11.507 47.005

Outros créditos ao custo amortizado

84.991 90.154

Total

1.813.690 1.846.613

Provisão para perdas por redução ao valor recuperável

(45.475) (83.347)

Total

1.768.215 1.781.266

b) Carteira de arrendamento mercantil

Abertura por vencimento - Carteira de arrendamento.

2013 2012

Vencidas 2.130 5.356

A Vencer: 9.378 41.649

Até 1 ano 7.482 29.036

Acima de 1 ano 1.895 12.613

Total 11.507 47.005

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

c) Diversificação por tipo de produto

2013 2012

Capital de giro 586.749 602.842

Títulos descontados 139.362 139.981

Financiamentos adquiridos 8.998 24.925

Financiamentos a importação 31.968 51.197

Financiamentos a exportação 111.804 77.059

Conta garantida 752.716 624.750

Adiantamento a depositantes 2.401 699

Cheque empresa 21.010 35.873

Cheque especial 3.015 2.219

Financiamentos BNDES 726 3.081

Operações de arrendamento mercantil 11.507 47.005

Empréstimos consignado / CDC 26.554 105.426

Outros créditos e câmbio 84.991 90.154

Compror 11.189 3.534

Finame 793 4.011

Veículos 19.907 51.857

Subtotal 1.813.690 1.864.613

d) Diversificação por tipo de garantia recebida

2013 2012

Duplicatas 1.183.611 878.767

Notas promissórias 151.093 140.413

Cheques pré-datados 30.598 25.284

Recebíveis de aluguéis e imóveis 199.044 74.067

Coobrigação de instituções financeiras 6.547 32.060

Alienação fiduciária de imóveis 68.593 272.225

Warrant a Penhor Mercantil 21.479 27.785

Saques de empresas do exterior 15.612 21.689

Contratos e Travas de Domicílio Bancário 6.941 11.028

Consignação de folha de pagamento / CDC 26.427 105.165

Investimentos Financeiros 31.166 78.006

Alienação - máquinas e equipamentos 1.998 11.287

Alienação fiduciária de veículos 70.581 186.837

Total 1.813.690 1.864.613

e) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável - "Impairment"

Os detalhes das variações no saldo da provisão para perdas por redução ao valor

recuperável dos ativos financeiros classificados como “Empréstimos e recebíveis -

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Empréstimos e adiantamentos a clientes” e considerados como não recuperáveis devido

a risco de crédito são os seguintes:

2013

2012

Empresas

Varejo

Total

Total

Saldo inicial 71.036

12.311

83.347

95.446

Provisão constituída 31.033

5.201

36.234

87.133

Créditos baixados (63.150)

(10.956)

(74.106)

(99.232)

Saldo final 38.919

6.556

45.475

83.347

11. Ativos não correntes mantidos para venda

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 está representado por bens não de uso próprio da

instituição, recebidos em dação de pagamento (Imóveis), por reintegração de posse

(Veículos), registrados inicialmente pelo custo e mensurados posteriormente pelo menor

valor entre o valor contábil e o valor justo menos custos estimados para venda. A

rubrica é representada também por imóveis a comercializar relativos a 5

empreendimentos de sociedades de propósitos específicos (SPE's) que são sendo

apresentadas de forma consolidada nestas demonstrações.

Para os bens recebidos em dação de pagamento, a política do Banco consiste em ter o

domínio do bem imóvel, quando for obtido o Auto de Adjudicação ou Carta de

Arrematação ou Dação em Pagamento (domínio do bem), e para Veículos/Outros com

base na sentença definitiva (domínio do bem). No momento em que há a posse do bem,

é feita a baixa do contrato de crédito e a contabilização do bem em “Ativos Mantidos

para Venda” pelo valor constante no laudo de avaliação elaborado por perito

credenciado pelo Banco, limitado ao valor da dívida.

O laudo especifica os critérios de avaliação e os parâmetros de comparação utilizados

para a determinação do valor. O bem é considerado disponível para venda, somente

após a regularização das pendências (exceto emissão de posse). Após esgotado o

prazo regulamentar de (1 ano).

A administração efetua esforços para que os ativos mantidos para venda sejam

vendidos no máximo em 1 ano, a partir da data da posse, desde que não haja

impedimento jurídico. Caso a venda não seja realizada dentro do período mencionado,

os fatores que impossibilitaram a venda serão reavaliados e considerados no processo

periódico de avaliação do valor recuperável do bem.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

2013

2012

Imóveis recebidos em dação(a)

22.298

24.715

Veículos

3.980

2.033

Outros(b)

13.646

7.827

Total

39.924

34.575

Veículos

Todos os veículos de posse reintegrada do Sofisa, se encontram fisicamente nos pátios

de leiloeiros que possuem contratos de consignação junto ao Banco para realização de

leiloes periódicos (no mínimo mensalmente).

Imóveis

(a) Imóveis recebidos em dação - Em 31 de dezembro de 2013 é composto por 8

imóveis recebidos em dação no montante de R$ 22.298.

(b) O saldo está apresentado por imóveis a comercializar relativos ao empreendimento

de sociedade de propósito específico (SPEs – Ecobeach).

12. Ativos Tangíveis

Os ativos tangíveis do Banco dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Banco

também não foi parte de nenhum contrato de arrendamento financeiro durante os

exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

a) Composição

2013

Custo

Depreciação acumulada

Saldo líquido

Terreno 23.591

-

23.591

Edificações 62.898

(12.936)

49.962

Instalações 767

(410)

357

Máquinas e equipamentos 1.458

(760)

698

Sistema de processamento de dados 1.437

(769)

668

Sistema de transporte 1.383

(504)

879

Imobilizações em curso 247

-

247

Outros 681 (455)

226

Saldos em 31 de Dezembro de 2013 92.462

(15.834)

76.628

2012

Custo

Depreciação acumulada

Saldo líquido

Terreno

26.621

-

26.621

Edificações

62.898

(9.798)

53.100

Instalações

800

(368)

432

Máquinas e equipamentos

1.683

(834)

849

Sistema de processamento de dados

2.038

(1.087)

951

Sistema de transporte

2.243

(626)

1.617

Imobilizações em curso

563

-

563

Equipamentos/Direito de uso

15

-

15

Outros

366

(70)

296

Saldos em 31 de Dezembro de 2012

97.227

(12.783)

84.444

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

b) Movimentação

2013

Saldo em 31/12/2012

Adições

Despesa de Depreciação

Alienações

Saldo em 31/12/2013

Terreno

26.621

-

-

(3.030)

23.591

Edificações

53.100

-

(3.138)

-

49.962

Instalações

432

2

(77)

-

357 Máquinas e equipamentos

849

8

(145)

(14)

698

Sistema de processamento de dados

951

27

(256)

(54)

668

Sistema de transporte

1.617

298

(732)

(304)

879

Imobilizações em curso

563

-

-

(316)

247 Equipamentos/Direito de uso

15

-

-

(15)

-

Outros

296

-

(7)

(63)

226

Saldos em 31 de Dezembro de 2013

84.444

335

(4.355)

(3.796)

76.628

2012

Saldo em 31/12/2011

Adições

Despesa de Depreciação

Alienações

Saldo em 31/12/2012

Terreno

14.847

11.774

-

-

26.621

Edificações

29.064

26.693

(2.657)

-

53.100

Instalações

506

15

(79)

(10)

432 Máquinas e equipamentos

941

28

(99)

(21)

849

Sistema de processamento de dados

853

505

(324)

(83)

951

Sistema de transporte

3.179

812

(347)

(2.027)

1.617

Imobilizações em curso

489

74

-

-

563 Equipamentos/Direito de uso

15

-

-

-

15

Outros

3.324

(1.937)

(1.091)

296

Saldos em 31 de Dezembro de 2012

53.218

39.901

(5.443)

(3.232)

84.444

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

13. Ativos Intangíveis

O ativo intangível corresponde aos direitos adquiridos como objeto de bens incorpóreos

tendo como finalidade a manutenção das atividades do Banco.

14. Créditos tributários

a) Composição dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidas

A composição e a movimentação dos créditos tributários e das obrigações fiscais

diferidos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estão assim

demonstrados:

2013

2012

Créditos tributários - imposto de renda

Provisão para impairment de empréstimos e recebíveis 80.650 64.134 Contingências 17.414

12.520

Ajustes a valor de mercado 905

207

Provisão para impairment de ativos mantidos para venda 2.360

2.257

Prejuízo fiscal 122.613

142.842

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para a venda 14.132 -

Outras 1.841

1.804

Total de crédito tributário 239.915

223.764

Saldo em

31/12/2012 Adições

Despesa de

Amortização

Baixa por

impairment Alienações

Saldo em

31/12/2013

Software 5.622 - (1.227) - - 4.395

Total 5.622 - (1.227) - - 4.395

2013

Saldo em

31/12/2011 Adições

Despesa de

Amortização

Baixa por

impairment Alienações

Saldo em

31/12/2012

Software 6.133 - (511) - - 5.622

Total 6.133 - (511) - - 5.622

2012

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Passivos fiscais - imposto de renda

Marcação a mercado positiva – Ativos financeiros e instrumentos financeiros derivativos

-

1.342

Superveniências de operações de arrendamento mercantil 10.814 33.485

Provisão para impairment de empréstimos e recebíveis 9.875 9.326

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para a venda (14.759) (36)

Outros (2.396) (847)

Total de passivo diferido 3.534

43.270

Saldo líquido 236.381

180.494

As movimentações dos saldos das rubricas “créditos tributários diferidos” e “passivos

fiscais diferidos” nos últimos dois anos foram:

Saldos em 01 de janeiro de 2013

Constituição

Reversão/Realização

Saldos em 31 de dezembro de 2013

Créditos tributários diferidos

180.494

64.550

(8.663)

236.381

Total 180.494

64.550

(8.663)

236.381

Saldos em 01 de janeiro de 2012

Constituição

Reversão/Realização

Saldos em 31 de dezembro de 2012

Créditos tributários diferidos

116.485

136.884

(72.875)

180.494

Total 116.485

136.884

(72.875)

180.494

As estimativas de realização dos créditos tributários foram calculados considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

O resultado contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o imposto de

renda e a contribuição social, em função das diferenças existentes entre os critérios

contábeis e a legislação fiscal pertinente. Portanto, ressaltamos que a evolução da

realização dos créditos tributários decorrentes dos prejuízos fiscais, base negativa e das

diferenças temporárias não devem ser tomadas como indicativo de lucros líquidos

futuros.

31/12/2013

Diferenças Temporárias

Ano de Realização

Prejuízo Fiscal

Base Negativa

CSLL

Imposto de

Renda

Contribuição Social

Total

2014

6.300

2.717

19.124 11.490

39.631

2015

6.738

3.199

22.241 13.345

45.523

2016

9.858

5.877

14.060 8.436

38.231

2017

10.749

6.462

9.040 5.424

31.675

2018

12.573

3.438

6.783 4.070

26.864

2019 a 2022

54.702

-

2.056 1.233

57.991

Total

100.920

21.693

73.304 43.998

239.915

31/12/2012

Diferenças Temporárias

Ano de Realização

Prejuízo Fiscal

Base Negativa

CSLL

Imposto de

Renda

Contribuição Social

Total

2013

8.143

1.595

15.675 9.419

34.832

2014

7.578

1.932

17.521 10.512

37.543

2015

8.463

4.958

5.602 3.361

22.384

2016

9.930

5.952

3.348 2.009

21.239

2017

8.900

5.354

8.429 5.046

27.729

2018 a 2022

74.717

5.320

- -

80.037

Total

117.731

25.111

50.575 30.347

223.764

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

15. Outros ativos

31/12/2013

31/12/2012

Adiantamentos e antecipações salariais 196

2.218

Devedores por depósitos em garantias 60.448

41.631

Carteira de cambio 68.926

90.424

Devedores diversos no exterior 1.621 374

Devedores diversos país 22.646

17.635

Relações interfinanceiras 32.410 24.244 Imposto de renda e contribuição social a compensar / recuperar 57.965

24.790

Outros impostos a compensar 3.590 1.476

Obras em andamento (SPEs) 43.755 40.751

Outros 17.947 26.779

Total 309.505

273.874

16. Passivos financeiros

a) Depósitos de instituições financeiras

31/12/2013 31/12/2012

Depósitos Interfinanceiros

25.900 29.058

Total

25.900 29.058

b) Depósitos de clientes

31/12/2013 31/12/2012

Depósito à vista

133.162 99.136

Depósito à prazo

1.654.646 1.917.234

Total

1.787.808 2.016.370

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

c) Captações no mercado aberto

31/12/2013 31/12/2012

Títulos emitidos ao custo amortizado

No país

Notas do Tesouro Nacional (compromisso de recompra a liquidar)

228.389 49.627

Total

228.389 49.627

d) Obrigações por empréstimos e repasses

31/12/2013 31/12/2012

Empréstimos e repasses ao custo amortizado Empréstimos 282.216 183.037 Repasses BNDES 33 1.019 Repasses Finame 1.142 6.777 Repasses no exterior 103.592 253.600 Obrigações no exterior 18.210 18.994

Total 405.193 463.427

e) Obrigações por títulos e valores mobiliários

f) Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros

Refere-se basicamente a obrigações com Instituições Financeiras cessionárias em

contratos de cessão de ativos financeiros com retenção substancial de riscos e

benefícios, composto da seguinte forma:

31/12/2013 31/12/2012

Classificação:

Coobrigações em cessões de crédito 12.304 59.811

Total 12.304 59.811

31/12/2013 31/12/2012

Títulos emitidos ao custo amortizado

no país

Letras Financeiras

63.230 56.559

Letras de Credito Imobiliário

87.840 79.598

Letras de Credito Agronegócio

47.478 35.479

Total

198.547 171.636

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Como parte dos acordos de cessão, o Banco proveu garantias de crédito aos

cessionários em relação a eventuais perdas por inadimplência dos empréstimos

cedidos. Assim, o Banco continuou a reconhecer o valor total desses empréstimos em

seu ativo e registrou os valores recebidos pelas cessões como passivos financeiros,

devido à exposição da instituição a desembolsos futuros relacionados ao não

pagamento das operações por parte dos clientes.

Em 31 de dezembro de 2013 o valor da carteira de empréstimos objeto de cessão da

instituição totalizava o montante de R$ 11,8 milhões (R$ 56,4 milhões em 2012), e estão

apresentadas na rubrica “Empréstimos e adiantamentos a clientes”.

17. Provisões

O Sofisa e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos

perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das

operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros

assuntos.

A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos quando à

probabilidade de perda é avaliada como provável, constituiu provisão em montante

considerado suficiente para cobrir as perdas dos respectivos processos, sendo;

Provisões tributárias

O Sofisa vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e contribuições,

sendo a principal questão:

Correção monetária – O Sofisa discute na esfera judicial a dedução na declaração de

ajuste do exercício de 1993 o saldo de correção monetária, corresponde à diferença, no

exercício de 1990, entre a variação do IPC e a do BTNF. Em 31 de dezembro de 2013,

o montante provisionado da causa é de R$ 1.910 (R$ 1.808 em 31 de dezembro de

2012).

Provisões trabalhistas São compostas por ações ajuizadas por ex-funcionários, visando obter indenizações

principalmente com relação ao pagamento de horas extras e respectivos reflexos. A

provisão é constituída com base no valor avaliado para causa pelo assessor jurídico

externo.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Provisões cíveis São compostas por ações de indenização por danos morais e patrimoniais. A provisão é

constituída com base no valor avaliado para causa pelo assessor jurídico externo.

Movimentação das provisões para passivos contingentes

O montante das provisões constituídas e a movimentação no período foram:

(a) O valor demonstrado como reversão de provisão, refere-se, substancialmente, a

reclassificação contábil para melhor apresentação da provisão para riscos fiscais

de impostos e contribuições sobre lucros – Cofins no montante de R$ 30.564.

Os depósitos judiciais apresentados no quadro acima estão registrados na rubrica de

outros ativos (Nota 15).

Nesta rubrica também são contabilizados depósitos no montante de R$ 39.515 (R$

27.827 em 31 de dezembro de 2012), referente ao recolhimento da COFINS, sendo R$

6.903 (R$ 6.444 em 31 de dezembro de 2012) utilizados para o pagamento mediante a

conversão em renda, de processos administrativos na adesão à Lei 11.941/09 (REFIS),

cuja adesão não foi homologada até o momento pela SRF; e R$ 3.053 referente a

depósitos diversos. O saldo de depósitos judiciais totalizam R$ 60.448 (R$ 41.631 em

31 de dezembro de 2012).

Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Total

Depósitos

judiciais

Passivos contingentes

Tributárias (a) 28.532 2.400 (244) (28.268) 2.420 1.910

Cíveis 4.381 2.179 - (2.178) 4.382 7.392

Trabalhistas 2.130 790 - (385) 2.535 1.715

Total 35.043 5.369 (244) (30.831) 9.337 11.017

31/12/2013

Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Total

Depósitos

judiciais

Passivos contingentes

Tributárias 7.563 20.969 - - 28.532 31.368

Cíveis 1.431 3.271 - (965) 3.737 1.960

Trabalhistas 612 2.429 (911) - 2.130 1.185

Total 9.606 26.669 (911) (965) 34.399 34.513

31/12/2012

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Contingências ativas e passivas não provisionadas

Ativos contingentes - Em 31 de dezembro de 2013, o Sofisa não possui ativos

contingentes registrados.

Contingências passivas classificadas como possíveis - Existem outros processos

avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, no montante de R$

75.153, assim distribuídos: i) Tributárias R$ 37.354 dos quais substancialmente R$

14.127 referem-se a questionamentos de IRPJ e CSLL e R$ 12.361 a questionamentos

de PIS e de COFINS (R$ 28.037 em dezembro de 2012), ii) Trabalhistas R$ 82.625 (R$

16.244 em dezembro de 2012), iii) Cíveis R$ 3.764 (R$ 12.254 em dezembro de 2012).

Nenhuma provisão foi constituída para estes processos, tendo em vista que as práticas

contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização.

O Sofisa possui ações relacionadas à COFINS apuradas em conformidade com a Lei nº

9.718/1998 nos períodos de abril de 2000 a março de 2004 no montante de R$ 45.052

cujo prazo para cobrança está prescrito. Desta forma e por entender que há excelentes

argumentos para que o Sofisa não seja impelido ao pagamento deste suposto débito de

COFINS, entendimento esse corroborado pela opinião dos advogados do Sofisa, os

referidos valores não vem sendo provisionados.

18. Outros Passivos

31/12/2013

31/12/2012

Credores diversos 25.209

23.838

Resultado de exercícios futuros 240

898

Carteira de câmbio 64.989 88.922

Pagamentos a efetuar 10.312

6.449

Dividendos a pagar 8.333

554

Impostos e contribuições correntes (a) 116.033 127.055

Emissão de Global Notes 65.876 31.992

Outros 15.884 25.076

Total 306.876

304.784

a) Passivos fiscais correntes:

2013 2012

Impostos e Contribuições sobre lucros a pagar

22.987 69.726 Refis

43.184 38.580

Impostos e Contribuições a recolher

49.862 18.749

Total

116.033 127.055

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19. Participação de Não Controladores

31/12/2013 31/12/2012

Participação de não controladores 5.634 9.148

5.634 9.148

Lucro/Prejuízo atribuível à não controladores (1.713) 1.047

(1.713) 1.047

20. Patrimônio Líquido

a) Capital Social

O capital social subscrito e integralizado é representado e dividido em 97.140.150 ações

ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, e 40.607.271 ações

preferenciais nominativas, escriturais e sem valor nominal. O Banco não possui ações

em tesouraria em 31 de dezembro de 2013 e 2012.

2013 e 2012

Ações

Ordinárias

(ON)

Ações

Preferenciais

(PN)

Total

Domiciliados no Brasil 97.140.150

40.607.271

137.747.421

Total de ações 97.140.150

40.607.271

137.747.421

b) Composição das participações acionárias

Os membros do Conselho de Administração, Controladores e Diretoria possuem a

seguinte participação acionária no Banco Sofisa.

2013 e 2012

Ações

Ações

Ações

Ações

Total de

Total de

Administradores Ordinárias Ordinárias (%) Preferenciais Preferenciais (%)

Ações Ações (%)

Controlador

89.019.744

91,641%

12.934.260

31,851%

101.954.004

74,015%

Conselho de Administração

1.800

0,001%

713.000

1,756%

714.800

0,519%

Diretoria

-

-

633.300

1,560%

633.300

0,460% Outros

8.118.606

8,358%

26.326.711

64,833%

34.445.317

25,006%

Total

97.140.150

100,00%

40.607.271

100,00%

137.747.421

100,00%

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

c) Reserva de capital

A reserva de capital, nos termos da Lei 6.404/76, somente poderá ser utilizada para (i)

absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;

(ii) incorporação ao capital social; (iii) cancelamento de ações em tesouraria; e (iv)

pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for

assegurada.

d) Reserva de lucros

A conta de reserva de lucros do Banco é composta por reserva legal e reserva

estatutária. O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social do

Banco, e qualquer excedente deve ser capitalizado ou distribuído como dividendo.

Reserva legal - Nos termos da Lei 6.404/76 e do estatuto social, o Banco deve destinar

5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal. A reserva legal não

poderá exceder 20% do capital integralizado do Banco. Ademais, o Banco poderá

deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o

saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do

capital social.

Reserva estatutária - Nos termos da Lei 6.404/76, o Estatuto Social pode criar reservas,

desde que determine a sua finalidade, o percentual dos lucros líquidos a ser destinado

para essas reservas e o valor máximo a ser mantido em cada reserva estatutária. A

destinação de recursos para tais reservas não pode ser aprovada em prejuízo do

dividendo obrigatório. O Banco constituiu reserva estatutária de 100% do lucro líquido,

após a dedução de 5% da reserva legal,da dedução de pagamento de juros sobre o

capital próprio, visando à manutenção de margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações ativas do Banco.

e) Dividendos

O estatuto social do Banco assegura aos acionistas o direito de um dividendo mínimo

de 25% do lucro líquido anual ajustado na forma da lei, podendo, alternativamente, ser

distribuído na forma de Juros sobre o Capital Próprio (“JCP”).

De acordo com o previsto na Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, foram

provisionados juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da TJLP

vigente no exercício, o que resultou na disponibilização aos acionistas o montante de

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

R$ 6.000 (R$ 12.000 em 2012), sendo R$ 5.100 (R$ 10.200 em 2011) já deduzido o

imposto de renda na fonte a alíquota de 15%.

O benefício fiscal decorrente da distribuição de juros sobre o capital próprio reduziu os

encargos de imposto de renda e contribuição social do exercício no montante de R$

2.400 (R$ 4.800 em 2012).

Em Reunião do Conselho de Administração (“RCA”) realizada em 28 de março de 2013

foi aprovado o pagamento aos acionistas de dividendos relativos a Lucros Acumulados

de períodos anteriores, conforme previsto no artigo 9º, parágrafo 7º, da Lei no.

9.249/1995, ad referendum da Assembleia Geral da Sociedade realizada em 29 de abril

de 2013:

Proventos referentes

ao(s) resultado(s)

do(s) exercício(s) de

Data da declaração

de pagamentos

Valor bruto

total (R$)

Valor por ação ON e PN

Data de

pagamento Valor

(R$)

Dividendos RCA 28.03.2013 69.558.970,96 0,504974761 08.04.2013

Em Reunião do Conselho de Administração (“RCA”) realizada em 25 de março de 2014

foi aprovado o pagamento aos acionistas, a ser imputado aos dividendos mínimos

obrigatórios referentes ao exercício de 2013, conforme previsto no artigo 9º, parágrafo 7º,

da Lei no. 9.249/1995, ad referendum da Assembleia Geral da Sociedade a ser realizada

em 28 de abril de 2014:

Proventos referentes

ao(s) resultado(s)

do(s) exercício(s) de

Data da declaração

de pagamentos

Valor bruto

total (R$)

Valor por ação ON e PN

Data de

pagamento Valor

(R$)

Bruto | Líquido

JCP RCA 25.03.2014 6.000.000,00 0,043557984 | 0,037024287 Até 28.04.2014

Dividendos RCA 25.03.2014 2.500.000,00 0,018149160 Até 28.04.2014

f) Ajustes de avaliação patrimonial

Os saldos da rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial” incluem os valores, líquidos dos

efeitos tributários correspondentes, dos ajustes dos ativos e passivos reconhecidos

temporariamente no patrimônio apresentadas na demonstração das mutações do

patrimônio líquido e receitas e despesas reconhecidas até que sejam extintos ou

realizados, quando são reconhecidos definitivamente nas demonstrações consolidados

do resultado consolidada.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

21. Receita com juros e similares

Receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se

de juros acumulados no ano sobre todos os ativos financeiros, calculados aplicando-se

o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo.

2013

2012

Instrumentos de dívida

51.818

115.115 Empréstimos a instituições financeiras

25.443

62.228 Empréstimos e adiantamentos a clientes

313.838

376.136

Total

391.099

553.479

22. Despesas com juros e similares

Despesas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-

se de juros acumulados no ano sobre todos os passivos financeiros, calculada

aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor

justo.

2013 2012

Obrigações por empréstimos e repasses

(61.810)

(87.230)

Depósitos interfinanceiros

(1.886)

(4.286)

Depósitos a prazo

(185.954)

(221.856)

Operações compromissadas

(9.162)

(1.766)

Captações no mercado aberto

(6.107)

(3.155)

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários

(15.608)

(19.992)

Total

(280.528)

(338.285)

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

23. Receitas de tarifas e comissões

A rubrica "Receitas de tarifas e comissões" é composta pelos valores de todas as tarifas

e comissões acumuladas em favor do Banco no ano, exceto aquelas que fazem parte

da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros.

2013

2012

Comissão de Fiança

1.056

887

Tarifas de contas de clientes

10.864

9.610

Total

11.920

10.497

24. Despesas de tarifas e comissões

A rubrica "Despesas de tarifas e comissões" mostra o valor de todas as tarifas e

comissões pagas ou a pagar no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros

efetiva sobre instrumentos financeiros.

A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir:

2013

2012

Comissões

(1.094)

(1.627)

Serviços bancários

(6.571)

(5.711)

Total

(7.665)

(7.338)

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

25. Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos)

Os ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros são compostos pelos valores dos

ajustes de avaliação dos instrumentos financeiros, exceto os ganhos não realizados de

ativos financeiros disponíveis para venda, reconhecidos no outro resultado abrangente.

2013 2012 Ativos financeiros

Para negociação 12.616 21.701

Disponíveis para a venda 24.429 47.057

Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)

Total 33.340 40.153

Sendo:

Para negociação 12.616 21.701

Instrumentos de patrimônio 12.616 21.701

Disponível para a venda 24.429 47.057

Instrumento de dívida 24.429 47.057

Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)

Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)

26. Variações Cambiais líquidas

As variações cambiais mostram, basicamente, os ganhos e perdas nas negociações de

moeda, as variações que surgem nas conversões de itens monetários em moeda

estrangeira para moeda funcional e os ganhos ou as perdas divulgadas para ativos não

monetários em moeda estrangeira no momento da alienação.

27. Despesas com Pessoal

2013

2012

Proventos

(35.155)

(36.415)

Honorários

(7.769)

(6.882)

Benefícios e treinamento

(5.670)

(7.231)

Encargos sociais

(14.869)

(13.860)

Participação nos Lucros e Resultados

(3.091)

(5.000)

Total

(66.554)

(69.388)

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28. Despesas tributárias

A rubrica “Despesas tributárias” nas demonstrações consolidados de resultados, refere-se, a:

2013

2012

Tributos Federais

(20.307)

(26.035)

Cofins

(8.896)

(14.835)

Pis

(1.496)

(2.482)

Multas/juros sobre recolhimento de IRRF (2.232) (3.258)

Homologação REFIS Contribuição Social (439) -

Diferenças a pagar IR e CS exercícios anteriores (609) (3.278)

Outros

(1.715)

(328)

Tributos municipais

(2.364)

(3.748)

Tributos estaduais

(1.205)

(2.466)

Total

(23.876)

(32.249)

29. Outras despesas administrativas

2013

2012

Propaganda e publicidade (650

(787)

Comunicações (1.823)

(2.537)

Manutenção e conservação de bens (1.692)

(2.972)

Aluguéis (3.659)

(2.686)

Contribuições filantrópicas (301)

(443)

Processamento de dados (1.303)

(6.678)

Promoções e relações públicas (4.405)

(6.279)

Seguros (1.841)

(497)

Serviços de terceiros (3.582)

(22.951)

Serviços especializados (10.530)

(10.841)

Transporte (4.458)

(1.691)

Acordos trabalhistas e cíveis (5.788) -

Outras (248)

(229)

Total (39.694) (58.591)

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

30. Outras receitas (despesas) operacionais

2013

2012

Outros resultados operacionais

1.822

1.975

Variações monetárias ativas 6.094 3.987

Variações cambiais ativas 4.700 -

Reversão de IRPJ e CSLL ex. anterior 2.601 -

Benefício REFIS Cofins 5.530 -

Comissões seguros Zurich 950 382

Ressarcimento de despesas - 632

Despesas com comissões - (5.860)

Provisões para contingências cíveis e trabalhistas

(1.654)

(1.420)

Total

20.352

(304)

31. Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda

O prejuízo no montante de (R$ 21.094) em 2013, refere-se a prejuízos pontuais em

Bens não de Uso Próprio – Imóveis no montante de (R$ 17.844) e prejuízos na venda

de Bens não de Uso Próprio - Veículos no montante de (R$3.250). Esses prejuízos

ocorridos em 2013 são casos pontuais e únicos que não se repetem.

32. Imposto de Renda e Contribuição Social

b) Cálculo efetivo das alíquotas de imposto:

2013

2012

IR

CSLL

IR

CSLL

Resultado antes da tributação sobre o lucro

20.018

20.018

22.960

22.960

(-) Juros sobre capital próprio

(6.000)

(6.000)

(12.000)

(12.000) (+) Resultado de não controladores

(1.713) (1.713) 1.047 1.047

Base de cálculo

12.305

12.305

12.007

12.007

Adições temporárias:

116.035

25.257

383.952

75.201

Perdas por redução ao valor recuperável

5.823

5.823

51.625

51.625 Ajuste a valores a mercado

4.638

4.638

-

-

Impostos provisionados e não pagos

11.771

11.771

13.935

13.935 Contingências fiscais, trabalhistas e cíveis

524

524

4.455

4.455

Insuficiência de depreciação

90.778

-

308.751

- Ajustes IFRS

2.501

2.501

5.186

5.186

Adições permanentes:

6.200

6.200

1.829

1.829

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Impostos de renda pago de exercício anterior

-

-

1.055

1.055 Multas indedutíveis

188

188

507

507

Outras

6.012

6.012

267

267 Exclusões:

(31.874)

(31.874)

(38.309)

(38.309)

Ajuste a valores a mercado – MTM

-

-

(33.424)

(33.424) Resultado positivo de equivalência patrimonial

-

-

(2.705)

(2.705)

Outras

(31.874)

(31.874)

(2.180)

(2.180)

Lucro Real e Base de cálculo da CSLL

102.666

11.888

359.479

50.728

(-) Prejuízo Fiscal e BC Negativa CSLL

(30.427)

(3.194)

(101.736)

(17.491)

Lucro Real e Base de Cálculo IR e CSLL

72.239

8.694

257.743

33.237

Encargos às alíquotas de 15% para IR e CSLL

(13.281)

(2.796)

(38.418)

(5.101) Adicional de 10% de IR

(8.252)

-

(26.007)

-

Impostos correntes

(21.533)

(2.796)

(64.425)

(5.101)

Conciliação do resultado

Constituição valores correntes

(21.533)

(2.796)

(64.425)

(5.101)

Impostos de renda diferido

24.638

376

77.485

434 Constituição de créditos tributários (adições temporárias)

21.258

12.754

38.387

22.299

Constituição de créditos tributários sob Prejuízo Fiscal e BC negativa CSLL

-

-

116

69

Realização créd. tributário (Reversão de adições temporárias)

(16.189)

(9.713)

(27.843)

(16.706)

Realização créd. tributário (s/Comp.Prej. Fiscal e BC neg. CSLL

(7.609)

(478)

(25.549)

(1.436)

(=) Efeito líquido dos impostos diferidos

(1.914)

2.939

(14.166)

4.660

(Despesa) Receita com Imposto de Renda e Contribuição Social

565

143

(1.829)

(441)

33. Garantias Prestadas

O Banco oferece uma série de garantias para que os seus clientes melhorem sua

posição de crédito e estejam aptos a competir. O quadro abaixo apresenta todas as

garantias em 31 de dezembro de 2013 e 2012.

2013

2012

Garantias prestadas a Instituições Financeiras

15.333

12.994

Garantias prestadas a pessoas físicas e jurídicas

24.600

40.127

Total

39.933

53.121

São fornecidas aos clientes do Banco garantias financeiras em compromissos com

terceiros. Há o direito de cobrar, dos clientes, o reembolso de qualquer valor que o

Banco tenha de pagar devido a essas garantias. Esses contratos estão sujeitos à

mesma avaliação de crédito realizada para os empréstimos.

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34. Transações com partes relacionadas

a) Remuneração da Administração

A remuneração máxima aprovada em Assembleia para os exercícios de 2013 e 2012 é

de R$ 12.000, tendo sido distribuído aos administradores no exercício findo em 31 de

dezembro de 2013 o montante de R$ 10.092 (R$ 10.392 em 2012) da seguinte forma:

2013

2012

Honorários

7.769

6.882

Gratificações - PLR

25

645

Encargos sociais

2.298

2.885

Total

10.092

10.392

Os benefícios de curto prazo a administradores estão representados basicamente por

ordenados, salários e contribuições para a seguridade social, licença remunerada e

auxílio-doença pago, participação nos lucros e bônus (se pagáveis no período de doze

meses após o encerramento do exercício) e benefícios não monetários (tais como

assistência médica e automóveis).

b) Benefícios de longo prazo e pós-emprego

O Banco Sofisa não possui benefícios pós-emprego e nem de longo prazo para o pessoal chave da Administração.

35. Gerenciamento de Riscos financeiros

O Banco Sofisa está exposto aos diversos riscos provenientes do uso de instrumentos

financeiros e por tal motivo possui uma estrutura para identificação, mensuração e

monitoramento contínuos composta por diretoria, conselho e comitês que atuam sobre

os riscos assim classificados:

- Risco de crédito

- Risco de liquidez

- Riscos de mercado

- Riscos operacionais

- Gestão de Capital

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1) Risco de crédito

O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas

ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações

financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente

da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou

remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de

recuperação.

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Dentro das melhores práticas de governança e em linha com os requerimentos da Resolução 3.721 de 30 de Abril de 2009 do Banco Central do Brasil, o Banco Sofisa conta com uma estrutura de Gerenciamento de risco de crédito distribuída entre diversas áreas do Banco visando a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos de crédito associados a cada uma das instituições financeiras do Grupo e empresas do consolidado econômico-financeiro, provendo a Diretoria de instrumentos, ferramentas e informações que possibilitem a melhor tomada de decisão para mitigar a possibilidade de perdas. O gerenciamento do risco de crédito no Banco Sofisa tem como base principal os seguintes componentes:

i. Metodologia de Rating

O Banco Sofisa utiliza modelo de avaliação de clientes baseado em classificação de rating que leva em consideração a situação econômico-financeira do cliente, sua capacidade de geração de caixa, o setor e a região geográfica em que atua. Esse rating define o potencial do cliente em honrar seus compromissos financeiros. As avaliações e classificações dos clientes são revisadas sistematicamente conforme evolução de suas atividades próprias e com o Banco.

ii. Avaliação de risco de crédito produtos e operações

Novos produtos e operações são avaliados previamente de acordo com suas características de risco de crédito e um monitoramento tempestivo é realizado de forma identificar evoluções diferentes das esperadas ou projetadas.

iii. Monitoramento de Clientes e Garantias

Os clientes são monitorados de forma contínua, por uma Unidade de Monitoramento, através do acompanhamento de atividades da empresa, de verificação de informações das qualidades creditícias obtidas de provedores privados e órgãos públicos além da verificação do cumprimento dos compromissos acordados com o Banco.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

As garantias vinculadas às operações também são monitoradas de forma contínua quanto à sua qualidade e limites. A identificação da deterioração da qualidade creditícia, seja do cliente, seja das garantias gera ação imediata dos gestores comerciais no sentido da adequação das garantias para o Banco.

iv. Análises da Carteira Consolidada

Concentração: Para avaliação do risco de crédito são efetuadas avaliações dos níveis de concentração de risco por cliente, setor, região geográfica conforme a estratégia e limites de diversificação definidos pela diretoria. Cenários de Estresse: são efetuados estudos periódicos do risco potencial em cenários

de estresse visando as adequações necessárias frente aos limites estabelecidos

incluindo nível de capital regulatório e econômico. Os cenários considerados abrangem

sazonalidades, ciclos econômicos e mudanças significativas nas premissas do mercado

além de cenários de comportamentos extremos de mercado verificados no passado.

Unidades de Controle de Risco de Crédito

Todos os controles relativos ao gerenciamento do risco de crédito são efetuados por

uma unidade específica, independente das áreas de negócio que provê as áreas

gestoras, nos seus vários níveis, com relatórios e informes tempestivos.

O Banco Sofisa adota estruturas de alçadas de decisão cujo fórum maior é o Comitê de

Crédito com participação dos responsáveis pelas unidades de Crédito, Comercial,

Jurídica e de Renegociação.

Exposição máxima ao risco de crédito

O valor contábil dos ativos financeiros e os saldos off balance representam a exposição

máxima do crédito. A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações

financeiras foi:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

EXPOSIÇÃO MÁXIMA AO RISCO DE CRÉDITO 31/12/2012

Empréstimos e adiantamento a clientes

Exposição

Bruta Garantias

Exposição

Líquida

Exposição

Bruta

Operações de atacado:

Operações com redução ao valor recuperável individual (I) 73.751 31.491 42.260 77.734

Perda por redução ao valor recuperável (32.080) (56.018) Saldo 41.671 21.716

Operações vencidas com redução ao valor recuperável coletivo

Operações vencidas entre 61 a 90 dias (I) 10.996 6.465 4.531 43.565

Perda por redução ao valor recuperável (3.443) (9.180)

Operações vencidas acima de 90 dias (I) 4.358 794 3.564 8.358

Perda por redução ao valor recuperável (3.496) (5.839) Saldo 8.414 7.259 8.095 36.904

Operações vencidas 1-30 sem redução do valor recuperável (II) 47.091 41.365 5.726 48.091

Operações vencidas 31-60 sem redução do valor recuperável (II) 4.356 3.632 724 15.434

Operações sem atraso e sem redução do valor recuperável (III) 1.619.741 1.384.462 235.279 1.488.394

Saldo Total Bruto Empresas 1.760.292 1.468.209 292.082 1.681.576

Operações de varejo:

Operações vencidas com redução ao valor recuperável coletivo (I) 11.104 4.426 6.678 21.388

Perda por redução ao valor recuperável (6.556) (12.312)

Saldo 4.549 4.426 6.678 9.076

Operações com atraso até 30 dias sem redução ao valor recuperável (II) 4.985 4.985 - 15.791

Operações com atraso de 31 a 60 dias sem redução ao valor recuperável(II) 2.936 2.936 - 10.291

Operações sem atraso e sem redução ao valor recuperável (III) 34.373 34.373 - 135.568

Saldo Total Bruto Varejo 53.399 46.720 6.678 183.037

Total de empréstimos e adiantamentos a clientes bruto 1.813.690 1.514.929 298.761 1.864.614

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito (III) 34.607 16.350 18.257 103.022

Total de empréstimos e adiantamentos bruto 1.848.297 1.531.279 317.018 1.967.636

Instrumento de dívida 1.022.119 1.022.119 538.919

Instrumento de patrimônio 39.148 39.148 35.434

Derivativos 20.431 20.431 33.214

Off Balance

Garantias prestadas sobre operações de crédito

VCTOS ATÉ 30 DIAS 18.181 18.181 10.907

VCTOS DE 31 A 60 DIAS 2.120 2.120 7.970

VCTOS DE 61 A 90 DIAS 2.648 2.648 5.121

VCTOS ACIMA DE 90 DIAS 16.984 16.984 29.122

Total 39.933 39.933 53.121

Créditos Contratados a Liberar

Até 30 dias 0 184

de 31 a 90 dias 0 2.195

Acima de 90 dias 0 -

Total 0 2.379

Exposição máxima ao risco de crédito 2.969.928 1.438.649 2.630.702

31/12/2013

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

A tabela acima representa a exposição máxima ao risco de crédito para o Banco em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (exposição bruta), e considerando as garantias ou outras melhorias de crédito agregadas (garantias e exposição líquida). Para ativos registrados no balanço patrimonial, as exposições descritas acima são baseadas em valores contábeis líquidos, conforme reportados no balanço patrimonial.

Empréstimos e recebíveis com redução ao valor recuperável (I) Empréstimos e recebíveis (também chamados de empréstimos) com redução ao valor

recuperável (outros que não aqueles a valor justo contra resultado) são aqueles para os

quais o Banco determina que provavelmente não conseguirá recuperar todo o principal

e os juros devidos de acordo com os termos contratados.

As evidências objetivas de redução ao valor recuperável estão descritas na nota

explicativa nº 2, item k, subitem ix.

Como regra geral, os valores mensuráveis de garantias constituídas serão utilizados

como mitigadores e redução de percentual de perda por não recuperação a ser

aplicado, assim como quando houver amortização significativa da operação ou quando

fatos novos relevantes justificarem a redução do percentual de perda por não

recuperação.

O total da carteira com evidência de impairment em 31 de dezembro de 2013 era de R$

100.209 (R$ 151.046 em 2012).

O valor das garantias (estoques e mercadorias, imóveis, fianças, máquinas e

equipamentos, garantias internacionais, duplicatas, garantias com e sem warrant,

aplicações financeiras - CDB) envolvidas nas operações com redução ao valor

recuperável é de R$ 43.176 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 74.776 em 2012).

As operações com redução ao valor recuperado e individualmente significativas

apresentam a seguinte distribuição:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Para o exercício findo 31 de dezembro de 2013 o montante apurado de Receita de Juros sobre operações com evidência de impairment foi de R$ 7.133 (R$ 14.001 em 2012). Empréstimos e recebíveis vencidos e sem redução ao valor recuperável (II) Correspondem às operações de empréstimos e recebíveis nas quais os pagamentos dos juros contratuais ou do principal estejam vencidos, mas que o Banco Sofisa não considera apropriado o reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, em razão da existência de garantias cujo valor recuperável superem o valor presente das operações, avais disponíveis ou do estágio da cobrança dos valores devidos ao Banco. O total de Empréstimos e Recebíveis com atraso e sem redução ao valor recuperável em 2013 é de é R$ 59. 368 (em 2012 R$ 89.607) Os valores mensuráveis das garantias envolvidas nas operações vencidas e sem redução ao valor recuperável é de R$ 52.918 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 74.013 em 2012). Empréstimos e recebíveis sem atraso e sem redução ao valor recuperável (III) Correspondem basicamente a operações de empréstimos e adiantamentos a clientes e instituições de crédito sem evidência de perda por redução ao valor recuperável. O total de Empréstimos e Recebíveis sem atraso e sem redução ao valor recuperável em 2013 é de é R$ 1.689.192 (em 2012 R$ 1.726.984) O valor das garantias envolvidas nas operações sem atraso e sem redução ao valor recuperável é de R$ 1.435.656 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 1.268.271 em 2012). Empréstimos e recebíveis com termos renegociados Operações de empréstimos e recebíveis com prazos renegociados correspondem às transações que foram reestruturados em razão da deterioração da posição financeira dos tomadores, e nos casos em que o Banco Sofisa fez acordos e concessões que não consideraria em outras situações. Uma vez que o empréstimo é reestruturado, este

Probabilidade de

Recuperação

Exposição

Bruta

Valor Garantias

(Contratual)

Valor

Recuperável

de Garantias

Valor de

ImpairmentQuantidade

Alta 10.885 10.358 10.007 88 3

Média / alta 14.579 13.186 11.177 680 4

Moderada 9.269 5.836 4.785 895 3

Baixa 10.400 7.309 4.681 2.838 8

Muito Baixa 28.619 16.480 840 27.579 10

Total Geral 73.751 53.170 31.491 32.080 28

Análise de Impairment - Operações Individualmente Significativas

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

continua nesta categoria independentemente de ter desempenho satisfatório após a reestruturação. O saldo contábil dos créditos renegociados ativos em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 92.213 (R$ 65.948 em 31 de dezembro de 2012) e o desconto concedido nas renegociações durante o exercício de 2013 foi de R$ 10.800 (R$ 9.514 em 2012) que estão contabilizados na rúbrica de “Despesas com juros e similares”. O total de recuperação de créditos baixados em períodos anteriores foi de R$ 10.836 em 2013 (R$ 27.968 em 2012) e está contabilizado na rubrica “Receita com juros e similares”. Provisões para redução ao valor recuperável

O Banco estabelece uma provisão para perdas por redução ao valor recuperável sobre

ativos financeiros avaliados ao custo amortizado ou classificados como disponíveis para

venda, que representa sua estimativa das perdas que poderão ser incorridas em sua

carteira de empréstimos. Os principais componentes dessa provisão são um

componente de perda específica que se refere às exposições individualmente

significativas, e uma provisão coletiva para perdas em empréstimos estabelecida para

grupos de ativos homogêneos baseado em perdas incorridas, mas não identificadas nos

empréstimos sujeitos à avaliação individual de redução ao valor recuperável. Ativos

avaliados ao valor justo contra resultado não são testados para fins de redução ao valor

recuperável, pois o valor justo reflete a qualidade de crédito de cada ativo.

Para a identificação da redução ao valor recuperável, em operações individualmente

significativas, são utilizadas evidências objetivas de deterioração do risco de crédito, tais

como, a inadimplência superior a sessenta dias, monitoração das garantias, negócios e

qualidade creditícia do cliente junto aos serviços de monitoração de crédito.

Para as operações identificadas com evidência objetiva de redução ao valor recuperável

deverá ser avaliada a expectativa de recuperação de crédito, considerando aspectos

como, o risco total do cliente, capacidade de pagamento do devedor, prazo,

probabilidade de recuperação e outros aspectos significativos para avaliar a capacidade

de recuperação do crédito em situação de redução ao valor recuperável.

As evidências objetivas de redução ao valor recuperável estão descritas na nota

explicativa nº 2, item k, subitem ix.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Política de baixa

O Banco baixa o saldo de um empréstimo ou instrumento de dívida (e as respectivas

provisões para perdas por redução ao valor recuperável com empréstimos atrasados)

quando o, Comitê de Crédito e/ou Comitê Jurídico consideram que os empréstimos

são incobráveisdevidoà ocorrência de mudanças significativas na situação financeira do

tomador/emitente que indiquem que ele não poderá pagar a obrigação e/ou que as

garantias serão insuficientes para saldar a exposição existente e foram exauridas as

alternativas de negociação do crédito.

Garantias Recebidas

O Banco detém garantias contra empréstimos e recebíveis aos clientes. A base da

qualificação das garantias é julgamental e definida pelo Comitê de Crédito do Banco. O

Banco não está autorizado a vender ou reapresentar a garantia na ausência de

descumprimento por parte do detentor da garantia.

Abaixo apresenta-se uma lista das principais garantias utilizadas como instrumentos de

mitigação do risco de crédito nas operações e seus respectivos valores justos em 31 de

dezembro de 2013 e 2012.

2013 2012

Duplicatas 1.063.447 613.069

Recebíveis – Cessão Fiduciária 197.538 249.430

Veículos 75.402 211.257

Consignado 15.391 54.739

Imóveis 54.493 84.066

Contr. Trava de Domicílio 4.873 50.490

Warrant e Penhor 21.383 35.152

Investimentos Financeiros 30.656 36.516

Coobrigação de Instituição Financeira 21.728 31.231

Cheques 30.161 24.139

Saques de Empresas no Exterior 15.570 21.689

Máquinas e Equipamentos 1.108 5.282

Total 1.531.750 1.417.060

O valor das garantias foi estimado segundo os seguintes critérios:

Garantias em operações / clientes com evidências de impairment analisados individualmente: o Comitê Jurídico de Recuperação de Crédito avaliou as garantias individualmente estimando o seu Valor Recuperável.

O segundo grupo é constituido de dois sub-grupos de operações / clientes:

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Garantias em operações / clientes com evidência de impairment não avaliados de forma individual e

garantias em operações / clientes sem evidência de impairment:

Para ambos os sub-grupos, o critério de avaliação das garantias é o seguinte:

o Duplicatas: o valor dessas garantias é obtido pela aplicação do percentual mínimo de garantias exigidas multiplicado pelo valor atualizado da operação;

o Notas Promissórias: consideradas como tendo valor de garantia nulo.

o Outras garantias: foram consideradas como tendo valor igual ao das operações às quais estão associadas. Esse critério é adotado devido ao fato que para operações com essas garantias sempre é exigido garantias com valores superiores à 100%.

A composição dos ativos não-financeiros obtidos pelo Banco Sofisa pela tomada de posse de garantias mantidas como empréstimos e recebíveis está apresentada na nota explicativa nº 11 – Ativos não correntes mantidos para venda. Nos casos em que garantias reais tenham sido executadas a estratégia do Banco Sofisa é realizar a venda desses ativos, com a realização de leilões que são divulgados previamente ao mercado, a fim de recuperar os valores de empréstimos e recebíveis não honrados. Concentração de risco de crédito O Banco monitora concentrações de risco de crédito por setor industrial. Apresentamos abaixo uma análise das concentrações de risco de crédito nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 para a carteira de empréstimos e recebíveis da instituição. a) Por Setor

2013 2012

Indústria, Comércio e Instituições Financeiras 1.795.358 1.784.598

Empréstimos a pessoas físicas 52.939 183.037

Total 1.848.297 1.967.635

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

b) Concentração dos Principais devedores

31/12/2013

31/12/2012

Valor % Sobre a

carteira

Valor % Sobre a carteira

Principal devedor

30.506 1,67

30.210 1,54

10 Maiores

230.364 12,57

215.141 10,93

20 Maiores

396.687 21,65

337.163 17,14

50 Maiores

749.205 40,90

387.496 19,69

100 Maiores

1.123.136 61,31

399.977 20,33

Avais e fianças Adicionalmente, o valor de fianças e garantias prestadas – não honradas pelo Banco Sofisa é de R$ 39.933 (R$ 53.121, em 31 de dezembro de 2012), conforme detalhado na nota explicativa 33: Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não existiam evidências de perda por redução ao valor recuperável com relação as fianças e garantias prestadas.

Transferência de ativos financeiros que não são desreconhecidos No ano de 2013 em seu curso de negócios, o Banco efetuou transações que resultaram na transferência de ativos financeiros representados por títulos e valores mobiliários de emissão pública e empréstimos e recebíveis para clientes. De acordo com as condições das operações, os ativos financeiros transferidos continuam sendo reconhecidos em sua totalidade nos livros da instituição. O Banco transfere ativos financeiros através das seguintes operações:

a) Venda com compromisso de recompra Venda com compromisso de recompra são transações nas quais o Banco vende um título, em sua maioria de emissão pública, e simultaneamente, se compromete a comprar esse mesmo título com preço fixo, em data futura. O Banco continua reconhecendo o título em sua totalidade no balanço patrimonial porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer mudança de valor de mercado e os rendimentos que o título oferece são de inteira responsabilidade do Banco. Abaixo, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Venda com compromisso de recompra

31/12/2013

31/12/2012

Ativo

Ativos financeiros disponíveis para venda

244.640

50.013

Títulos públicos federais

244.640

50.013

Passivo Associado

Passivos financeiros ao custo amortizado

(228.389)

(49.627)

Títulos públicos federais (compromisso de recompra a liquidar)

(228.389)

(49.627)

Total

16.251

386

b) Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios

O Banco transfere o direito de receber o fluxo financeiro futuro dos ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis, ao cessionário, mediante recebimento de uma quantia em caixa, calculada na data da transferência. Contudo o Banco continua reconhecendo em seu balanço patrimonial, os saldos dos ativos financeiros em rubricas destacadas porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer situação de inadimplência ocorrida nos recebíveis transferidos é de inteira responsabilidade do Banco. Por conta dessa responsabilidade perante o cessionário, um passivo associado é reconhecido. Abaixo, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:

Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios

31/12/2013

31/12/2012

Ativo

Empréstimos e recebíveis

11.810

56.357

Passivo Associado

Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros

(12.304)

(59.811)

Total

(494)

(3.454)

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

2) Risco de liquidez

Definição

Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição de honrar os seus

compromissos financeiros no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda. O

risco de liquidez é traduzido pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar

seus compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas.

Gestão de risco de liquidez

I. Estrutura de gestão de liquidez

A estratégia e as políticas relacionadas à gestão de liquidez são aprovadas pela

Diretoria e Conselho de Administração e comunicada a todos os intervenientes

no processo de gestão de liquidez.

O banco possui uma estrutura de gestão que efetivamente coloca em prática sua

estratégia de liquidez. Esta estrutura inclui tanto a Unidade de Tesouraria como

a de Riscos Financeiros, e garante que a liquidez é efetivamente gerenciada e

que as políticas e procedimentos para tal são apropriados para controlar e limitar

o risco de liquidez.

A estrutura de gestão segue os procedimentos definidos para controle do risco, e

a diretoria é informada regularmente da situação de liquidez em que o banco se

encontra, e se existem alterações significativas em sua posição atual de liquidez

ou perspectivas para tal.

O banco possui sistemas de informação adequados para medir, monitorar e

controlar seu risco, além de reportá-lo. Os relatórios são preparados diariamente

para o Comitê Financeiro, que realiza reuniões semanais específicas para

discutir a liquidez do banco.

II. Políticas e procedimentos para gestão de liquidez

As políticas e procedimentos de gestão de liquidez são definidos e comunicados

para toda a instituição. A diretoria é responsável pela definição e adequação

destas políticas e procedimentos ao controle de liquidez, enquanto a Unidade de

Riscos Financeiros é responsável por sua implementação.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

III. Monitoramento dos limites de liquidez

Segue descritivo dos limites operacionais utilizados para o monitoramento e

controle de liquidez:

1- Colchão de liquidez: Garantir um colchão de Liquidez adequado à estratégia de

negócio do Banco.

2- Colchão de Liquidez Estressado: Garantir um colchão de liquidez mínimo na

hipótese de saque imediato dos passivos com liquidez.

3- Concentração de Depositantes: Garantir a diversificação de fontes de captação.

4- Estoque de CDBs com Liquidez: Mitigar o risco de saques não programados que

possam comprometer a Liquidez do Banco.

5- Concentração de Caixa em Depósitos Interfinanceiros: Reduzir a dependência do

mercado financeiro para manutenção de Liquidez.

6- Descasamento – Capital de Giro: Identificar quanto do Capital de Giro está

suportando os ativos de longo prazo.

7- LCR (Liquity Coverage Ratio): Tem por finalidade evidenciar que a instituição

conta com recursos de alta liquidez para resistir a um cenário de estresse

financeiro agudo com duração de um mês.

8- Alavancagem: Manter o equilíbrio desejado entre a carteira de ativos e o PL do

Banco.

9- Concentração de Crédito máxima: Limitar o impacto da inadimplência sobre a

Liquidez do Banco.

10- Limite de Conta Garantida sem utilização: Reduzir o impacto da utilização não

prevista de limites de contas garantidas sobre a liquidez do Banco.

11- Índice de Basileia: Controle do índice de basileia.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Segue abaixo alguns indicadores de 31/12/2013 que comentamos acima:

Acompanhamento Limites de Liquidez Valores em R$ 1.000.000

Item Máx. / Mín. no Mês

Colchão de Liquidez Cenário Normal (Ativos de Alta Liquidez)

Mín. 577

Colchão de Liquidez Estressado (Ativos de Alta Liquidez - 250mm)

Mín. 327

Descasamento Capital de Giro Recursos L.P. (Ativo– Passivo) / Cap. Giro (L.P. > 1 ano) (3)

Máx. (3.1) P > A

LCR Basileia Sofisa (180 dias)

Mín. Net (E-S) > 0 (4)

LCR Stress Sofisa (180 dias)

Mín. Net (E-S) > 0 (4)

Grau máximo de alavancagem (Carteira Empresas / PL)

Máx. 2,54

Crédito - concentração (Saldo máximo cliente)

Máx. 30,0

Conta Garantida (Máximo global não utilizado)

Máx. 255

Índice de Basileia Mín. 20,4%

(1): A concentração de caixa em CDI’s se apresentou em nível de atenção e foi avisado

a tesouraria que passou a monitorar;

(2): Recursos de longo prazo dividido pelo Capital de Giro de longo prazo, onde

recursos longo prazo = Ativos longo prazo – Passivos longo prazo;

(2.1): P > A: Ativos LP < Passivos LP;

(3): O Net (E-S) >0 indica que no horizonte de tempo definido (180 dias) as entradas de

caixa são superiores às saídas.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

IV. Montagem do Fluxo de Caixa:

A modelagem de fluxo de caixa visa a verificar o fluxo de caixa temporal de

todos os ativos (principal e juros) e de todos os passivos, de acordo com as

características das transações da instituição. A análise de fluxo de caixa é

utilizada na avaliação da liquidez da instituição, uma vez que permite mapear

todos os ativos e passivos da instituição no horizonte de tempo. O Fluxo de

caixa gerencial, utilizado pela gestão, e construído à partir do cenário constante

em nosso Planejamento Estratégico e à partir das premissas de rolagem

definidas pela Diretoria.

Fluxo de caixa contábil baseado no prazo de vencimento de ativos e passivos

2013

Até 90 dias De 91 a 360 dias

Acima de 360 dias

Total

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 114.781

- - 114.781

Ativos financeiros 1.303.921 388.127 1.299.372 2.991.420

Ativos financeiros avaliados ao valor justo 45.850 4.322 1.031.526 1.081.698

Instrumentos de dívida 2.928 - 1.019.191 1.022.119

Instrumentos de patrimônio 39.148 - - 39.148

Derivativos ativo 3.774 4.322 12.335 20.431

Empréstimos e recebíveis 1.258.071 383.805 267.846 1.909.722

Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 2.860 10.893 20.854 34.607

Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.255.211 372.912 246.992 1.875.115

TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 1.418.702 388.127 1.299.372 3.106.201

PASSIVO

Passivos financeiros para negociação 1.150 513 - 1.663

Derivativos 1.150 513 - 1.663

Passivo financeiro ao custo amortizado 835.526 848.519 1.005.789 2.689.834

Depósitos de instituições de crédito 11.752 11.183 3.052 25.987

Depósitos de clientes 276.525 626.804 920.195 1.823.524

Captações no mercado aberto 228.304 - - 228.304

Obrigações por empréstimos e repasses 212.056 130.637 59.648 402.341

Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 4.138 6.363 997 11.498

Obrigações por títulos e valores mobiliários 102.751 73.532 21.897 198.180

TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 836.676 849.032 1.005.789 2.691.497

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

2012

Até 90 dias De 91 a 360 dias

Acima de 360 dias

Total

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 859.484 - - 859.484

Ativos financeiros 1.784.951 126.438 766.601 3.479.530

Ativos financeiros avaliados ao valor justo 537.207 57.991 22.515 617.713

Instrumentos de dívida 501.638 37.544 - 539.182

Instrumentos de patrimônio 35.434 - - 35.434

Derivativos ativo 135 20.447 22.515 43.097

Empréstimos e recebíveis 1.247.744 68.447 744.086 2.060.277 Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 73.709 23.400 6.443 103.552

Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.174.035 45.047 737.643 1.956.725

TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 2.644.435 126.438 766.601 3.537.474

PASSIVO

Passivos financeiros para negociação 376 1.050 4.770 6.196

Derivativos 376 1.050 4.770 6.196

Passivo financeiro ao custo amortizado 478.048 966.462 1.408.557 2.853.067

Depósitos de instituições de crédito 2.608 24.116 2.334 29.058

Depósitos de clientes 200.731 640.266 1.231.752 2.072.749

Captações no mercado aberto 49.627 - - 49.627

Obrigações por empréstimos e repasses 172.901 197.473 93.053 463.427

Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 14.640 33.219 18.711 66.570

TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 478.424 967.512 1.413.327 2.859.263

3) Risco de mercado

Definição

Riscos de Mercado estão ligados a possíveis perdas monetárias em função de

flutuações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas nos

mercados. As oscilações de variáveis financeiras, como preços de insumos e produtos

finais, índices de inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, geram potencial de perda

para praticamente todas as empresas e, portanto, representam fatores de risco

financeiro.

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Pode-se afirmar que o Risco de Mercado a que uma instituição está exposta advém de

três fatores:

i) valor exposto ao risco,

ii) sensibilidade a flutuação de preços; e

iii) magnitude da variação de preços. Nota-se que, enquanto os dois primeiros fatores

são passíveis de controle relacionado ao apetite da instituição frente aos riscos

observados, o terceiro fator constitui-se característica do mercado, com origem externa

ao Banco.

Os riscos de mercado podem ser classificados em diferentes modalidades, tais como

taxa de juros, taxa de câmbio, preço de commodities e preço de ações. Cada

modalidade representa o risco de ocorrerem perdas em função de oscilações na

variação em sua respectiva variável.

Gestão de risco de mercado

A gestão do risco de mercado é realizada de forma centralizada por unidade

independente em relação à mesa de operações, tendo como responsabilidade precípua

o monitoramento e análise do risco de mercado oriundo das posições assumidas pelo

Sofisa, frente ao apetite ao risco definido pelo Comitê Financeiro e aprovado pelo

Conselho de Administração.

A gestão de risco de mercado é efetuada diariamente pela unidade de Risco de

Mercado, a qual calcula os indicadores de risco da carteira do Sofisa, remetendo ao

Diretor responsável pelo gerenciamento, os eventos que não se enquadrem na política

do Sofisa.

Os valores são confrontados diariamente com os limites definidos em Comitê Financeiro

e referendados pelo Conselho de Administração.

Para a realização dos testes de estresse são utilizados três cenários aprovados pelo

Comitê Financeiro e referendados pelo Conselho de Administração.

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Metodologias

Value-at-risk – VaR (Valor em risco)

O VaR mede a pior perda esperada através de um horizonte dado sob condições

normais de mercado a um dado nível de confiança, ou seja, o VaR fornece uma medida

do risco de mercado.

O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda

potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para

o horizonte de 20 dias e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado

nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima,

BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).

Caso o limite de VaR seja excedido, a Tesouraria e o Diretor Responsável é notificada

imediatamente, a fim de garantir que o enquadramento aos limites pré-estabelecidos

ocorra tempestivamente. Ocorrências dessa natureza são reportadas, também, em

relatório de acompanhamento de risco mensal enviado à Alta Administração.

Segue abaixo os valores de exposição e risco das parcelas de risco regulatório,

segregados em trading (ativos negociáveis) e banking (ativos disponíveis para venda e

ativos e passivos ao custo amortizado), e gerencial por fatores de risco referente à

31/12/2013:

Valores em R$ milhões

Parcelas de Capital Regulatório - Risco de Mercado

31/12/2013

Exposição Risco

Parcela de Risco Trading 27,3 8,7

Parcela de Risco Banking 338,7 16,7

Valores em R$ milhões

Parcelas de Capital Regulatório - Risco de Mercado

31/12/2012

Exposição Risco

Parcela de Risco Trading 26 10,5

Parcela de Risco Banking 809,7 54,6

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Valores em R$ milhões

Cálculo de Risco VaR por fator de risco 31/12/2013

Exposição Risco(1)

Posição em U$ Dólar (Vendido / Comprado) (0,29) 0,3

Pré (Vendido / Comprado) 412 4,3

IPCA / IGPM Comprado 183 13,6

VaR Paramétrico, Nível de Confiança = 99% e Holding Período = 20 dias Análise de estresse A análise de estresse visa a projetar o impacto sobre as carteiras de determinada instituição, dado cenário extremo. Diariamente são efetuados testes de estresse das operações do Sofisa, com base em 3 (três) cenários, elaborados a partir de premissas de mercado colhidas das fontes de mercado, valendo ressaltar que nos cenários são considerados desvios por vértice dos prazos. A unidade de Risco de Mercado envia diariamente relatórios à Alta Administração contendo informações que contemplam exposição por produtos, fatores de risco e unidades de negócios do Sofisa. Além disso, mensalmente é encaminhado ao Diretor Responsável e ao Conselho de Administração um compêndio de relatórios demonstrando a evolução da utilização dos limites, o monitoramento das carteiras ao longo do mês, bem como a evolução da posição da instituição, mês a mês, durante o semestre, devendo-se frisar que nesse documento constam acontecimentos relativos a consumo de limites.

Exposição ao risco

Risco de taxa de juros

Risco de taxa de juros surge da possibilidade de que variações na taxa de juros

afetarão os fluxos de caixa futuros ou o valor justo de instrumentos financeiros.

Risco de moeda

Risco de moeda é o risco de variação no valor de um instrumento financeiro devido a

mudanças em taxas de câmbio. O Conselho estabeleceu limites de posições em

moedas estrangeiras. Conforme as políticas do Banco, posições são monitoradas

diariamente e estratégias de hedge são utilizadas para manter as posições dentro dos

limites preestabelecidos.

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Risco de preço de ações

Risco de preço de ações é o risco de o valor justo de ações diminuir como resultado de

variações no nível de índices de ações ou ações individuais.

Risco de Commodities

Risco de Commodities é o risco devido à oscilação dos preços de produtos físicos

(produtos agrícolas, petróleo, metais, etc).

Análise de sensibilidade aos fatores de risco

Nesta análise procura-se avaliar a variação do valor de mercado da carteira a uma

pequena variação dos fatores de risco atinentes às operações.

Os cenários que serviram de base para a análise de sensibilidade podem ser assim

descritos:

Cenário 1: também denominado cenário provável, toma por base os dados de mercado

no dia 31 de dezembro de 2013.

Cenário 2: aplicação de choques da ordem de 25% sobre os fatores de risco

observados no cenário 1.

Cenário 3: aplicação de choques da ordem de 50% sobre os fatores de risco

observados no cenário 1.

A análise de sensibilidade apresentada teve como objeto as carteiras “trading” e

“banking” do Sofisa e refletem uma posição estática da carteira para o dia 31 de

dezembro de 2013 e 2012.

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Segue as taxas utilizadas para construção dos cenários de 31/12/2013.

31/12/2013

Taxa Prefixado (% a.a. - d.u. 252) Taxa cupom Cambial (% a.a.

- d.c./360)

Taxa Exposição Cambial (R$/US$)

Cenários Cenários

Cenários

Prazo 1 2 3 Prazo 1 2 3

1 2 3

1 9,77 12,21 14,66 28 3,13 3,91 4,69

2,34 1,87 1,56

30 9,97 12,47 14,96 46 1,48 1,85 2,22

61 10,07 12,6 15,12 49 1,38 1,72 2,07

90 10,13 12,66 15,19 62 1,1 1,37 1,65

121 10,2 12,75 15,3 110 1,32 1,65 1,98

200 10,32 12,59 15,11 313 1,9 2,37 2,85

254 10,42 13,03 15,63 640 2,11 2,63 3,16

375 10,61 12,74 15,29 735 2,19 2,74 3,28

673 11,51 14,38 17,26 1330 2,85 3,56 4,28

966 12,11 15,14 18,17 2107 4,06 5,07 6,09

31/12/2012

Taxa Prefixado (% a.a. - d.u. 252) Taxa cupom Cambial (% a.a. -

d.c./360)

Taxa Exposição Cambial (R$/US$)

Cenários Cenários

Cenários

Prazo 1 2 3 Prazo 1 2 3

1 2 3

1 6,21 8,63 10,35 28 4,29 5,96 7,15

1,84 2,55 2,76

30 6,29 8,73 10,48 46 2,94 4,09 4,91

61 6,35 8,82 10,59 49 2,78 3,86 4,64

90 6,37 8,85 10,62 62 2,43 3,38 4,05

121 6,38 8,86 10,64 110 1,84 2,56 3,07

200 6,38 8,86 10,63 313 1,43 1,98 2,38

254 6,43 8,92 10,71 640 1,48 2,05 2,46

375 6,60 9,17 11,00 735 1,50 2,09 2,51

673 7,24 10,05 12,06 1330 1,90 2,64 3,17

966 7,59 10,54 12,65 2107 2,47 3,43 4,11

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Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade

Data-base: 31/12/2013

(valores em R$ mil. Exceção: porcentagem sobre o PL)

Fatores de Risco Exposição Posição Base Cenários

Posições sujeitas a

variações em: 1 2 3

Prefixado taxas de juros prefixadas em reais

239.936 2.834 -2.606 -7.895

Cupom Cambial

taxas dos cupons de moedas estrangeiras 10.361 -7.801

-16.540

-24.500

Moeda Estrangeira taxa de câmbio 7.351 0 -1.470 -2.450

Total ( sem correlação) -4.967 -

20.616 -

34.846

Porcentagem sobre o PL -

0,71% -2,94% -4,98%

Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade

Data-base: 31/12/2012

(valores em R$ mil. Exceção: porcentagem sobre o PL)

Fatores de Risco Exposição Posição Base Cenários

Posições sujeitas a

variações em: 1 2 3

Prefixado taxas de juros prefixadas

em reais 327.796

51 -404 -1.166

Cupom Cambial taxas dos cupons de moedas estrangeiras -6.693 2.839 -6.595

-12.560

Moeda Estrangeira taxa de câmbio -6.693 669 -1.673 -2.342

Total (sem correlação) 2.285 -

11.539 -

20.926

Porcentagem sobre o PL 0,29% -1,48% -2,68%

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4) Risco Operacional

Definição

Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou

inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui

o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo

Banco, bem como às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às

indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. Para

atenuar esse tipo de risco o Banco adota uma estrutura para garantir permanente

atualização e mapeamento de riscos e controles, bem como capturar informações

relacionadas a qualquer falha operacional.

Gestão e Metodologia

Em julho de 2013 foi criada a Diretoria de Governança e Riscos, com o objetivo de

aprimorar e aperfeiçoar os controles internos e disseminar a cultura de gestão de riscos

no Banco, entre eles o Risco Operacional.

A estrutura responsável pela centralização da gestão dos riscos operacionais e pela

disseminação da metodologia está composta por funcionários da área de Controles

Internos, além dos Agentes de Compliance que atuam nas diferentes atividades do

Banco e ajudam a promover uma cultura de conformidade e controle de risco em todo o

Banco, visando o aprimoramento dos processos internos e a redução de riscos

operacionais.

Para o apoio na gestão dos riscos operacionais relevantes e seus mitigadores, a área

de Controles Internos apresenta relatórios mensais para apreciação e deliberação do

Comitê Executivo, composto pela Diretoria Colegiada.

O Banco contratou uma consultoria especializada visando aperfeiçoar a metodologia de

mapeamento de Riscos e Controles, abaixo as etapas do plano de melhorias:

1ª etapa: Aprofundamento do entendimento das demandas para a reformulação

pretendida frente aos instrumentos de controle e estruturas atuais.

2ª etapa: Revisão da Estrutura de Governança para Gestão de Controles Internos e

Riscos.

3ª etapa: Revisão da metodologia para identificação de riscos e controles, atualizando-

as às melhores práticas.

4ª etapa: Análise do Macro Processo Crédito mediante uso da adequada metodologia

atualizada e atualização da documentação desse Macro Processo.

5ª etapa: Estabelecimento de rotinas de monitoramento de controles.

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6ª etapa: Revisão do processo de comunicação para a gestão de Controles Internos.

Os trabalhos foram finalizados, tendo como resultado uma metodologia com maior

possibilidade de gestão dos riscos relevantes por meio de acompanhamento dos

indicadores de risco.

A nova metodologia está sendo aplicada na revisão das matrizes de riscos das demais

áreas do Banco.

Base de Perdas

Seguindo as diretrizes da Resolução 3.380/06 art. 3 – III do Conselho Monetário

Nacional referente aos registros de perdas operacionais, o Banco adota procedimentos

para identificação e armazenamento de informações referentes aos Eventos de Risco

Operacional e consolidação da Base de Perdas. Um Evento de Risco Operacional é a

materialização do Risco Operacional que pode ou não resultar em perda financeira. Os

eventos podem ser classificados como:

Quase Perda - Evento de Risco Operacional no qual uma perda potencial foi

evitada.

Perda Efetiva - Evento de Risco Operacional que foi detectado e gerou impacto

contábil.

Perda Potencial – Possível perda financeira associada a um evento de risco

identificado não solucionado ou referente a um risco assumido pelo Banco.

A Unidade de Controles Internos utiliza os métodos abaixo para identificar os Eventos

de Risco Operacional:

Informações Contábeis

A Unidade de Controles Internos por meio do sistema SCA Financials extrai relatórios

mensais contemplando as perdas operacionais de acordo com as contas contábeis

previamente selecionadas para compor a base de perdas .

Reporte dos Agentes de Compliance

Os Agentes de Compliance reportam à Unidade de Controles Internos as ocorrências de

eventos de risco operacional que resultaram ou não em perdas financeiras.

Disseminação da Cultura de Risco Operacional

A Unidade de Controles Internos realiza periodicamente reuniões com todos os agentes

de Compliance a fim de disseminar a cultura de Risco Operacional no Banco.

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Alocação de Capital

O Banco atualmente emprega o modelo de alocação de capital denominado Abordagem

Padronizada Alternativa.

Plano de Continuidade do Negócio (PCN)

O Plano de Continuidade do Negócio (PCN) tem por finalidade traçar estratégias e

ações para que o negócio não se torne inoperante em um momento de contingência

ocasionado por um evento não programado.

O desenvolvimento do PCN foi baseado na avaliação de seus processos, identificando

suas criticidades e vulnerabilidades, dimensionando impactos financeiros e

institucionais.

O objetivo essencial é prover o Banco de ações práticas e aplicáveis em situações

inesperadas que poderiam causar impacto na sua operação.

O PCN do Banco está em constante processo de aperfeiçoamento, nesse sentido,

contratou-se um ambiente exclusivo para ser utilizado em situações de contingência. O

novo ambiente possui posições de contingência suficiente para acomodar

simultaneamente todas as áreas envolvidas, diferentemente do People Center anterior,

onde as máquinas eram utilizadas em regime de rodízio.

A fim de averiguar a efetividade do PCN, o Banco realiza periodicamente testes de

Contingência. Nos testes realizados no novo People Center os resultados foram

satisfatórios

36. Gestão de Capital e Limites Operacionais

1) Gestão do capital

Definição

A Gestão de Capital refere-se ao estabelecimento de padrões mínimos para o processo de avaliação da adequação de capital, compreendendo todos os riscos relevantes que o banco esteja exposto. Trata-se do desenvolvimento e utilização das melhores técnicas nos processos de monitoramento e gerenciamento dos riscos do banco, planejando de forma consistente as necessidades futuras de capital que preveja a realização de simulações em condições extremas e mensuração dos respectivos impactos, processo de validação independente e elaboração de relatórios anuais sujeitos à revisão pelo Banco Central do Brasil, dentre outros aspectos.

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Define-se o gerenciamento de capital como o processo contínuo de: I - monitoramento e controle do capital mantido pela instituição; II - avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita; e III - planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição.

Políticas e estratégias para o gerenciamento de capital

O Plano de Gestão de Capital é consistente com o planejamento estratégico do Banco, prevendo: (i) metas e projeções de capital; (ii) principais fontes de capital da instituição; e (iii) plano de contingência de capital. Na elaboração do plano de capital são consideradas: (i) ameaças e oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios; (ii) projeções dos valores de ativos e passivos, bem como das receitas e despesas; e (iii) metas de crescimento ou de participação no mercado.

No gerenciamento de capital o banco adota uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado nos próximos dois anos. Este processo acontece em duas etapas:

I - à partir de premissas e metas estabelecidas no Planejamento Estratégico geramos um “cenário-base”, sobre o qual aplicamos as metodologias definidas pelo BACEN em conjunto com a estratégia de gerenciamento de riscos , e efetuamos a projeção dos vários componentes do PRE, PR e RBan avaliando ainda o impacto potencial decorrente de outros fatores de risco não abrangidos pelos componentes acima, sobre o Capital. II - com o objetivo de avaliar a resiliência do banco geramos outros cenários considerando a evolução adversa ou significativamente diferente do previsto no “cenário-base”, de fatores de mercado, verificando-se o impacto que essa evolução traria sobre o capital do Banco. A síntese dos cenários e o impacto sobre o capital é mostrado a seguir:

Mínima Máxima Mínimo Máximo Mínimo Máximo

Base 17,2% 19,8% 640.093 719.770 252.908 302.185

Recessão Moderada 18,0% 19,5% 624.037 683.117 253.587 293.257

Recessão Severa 18,9% 20,4% 583.260 661.692 251.301 285.605

Real dezembro/2013

Basiléia III PR Sobra de CapitalCENÁRIOS

321.094 695.589 20,40%

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

A conclusão é que o capital projetado do banco se mostra suficiente para suportar todos

os cenários avaliados nos próximos dois anos, chegando-se ao menor Índice de

Basiléia de 15,4% em 2016 sob o cenário de crescimento da carteira de crédito e limites

operacionais do banco.

Também dentro dos processos de Gerenciamento de Capital temos o monitoramento

tempestivo de Indicadores de Gestão pela área de Planejamento, que disparam ações

de contingência conforme atinjam determinados níveis. Caso isto aconteça a área de

Planejamento comunica formalmente a necessidade de acionamento à Diretoria de

Riscos e à Diretoria Financeira/Administrativa. Em seguida a Diretoria prepara proposta

de ação mais adequada para apresentação ao Comitê Executivo, que, após

deliberação, encaminha suas recomendações ao Conselho de Administração.

2) Índice da Basiléia

De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional, com

alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07, 3.490/07 e Circular nº 3.360/07,

o Bacen instituiu a obrigatoriedade de manutenção de Valor de Patrimônio Líquido

Ajustado, compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos.

A partir de 1º de julho de 2008, o cálculo do Limite Operacional teve o conceito alterado

com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II), onde foram incorporados novos fatores de

risco para fins de Exigência de Capital Mínimo Destacado. Utilizamos como base, o

Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, que é o Capital mínimo exigido pelo

Bacen, que passou a ser calculado com a seguinte composição: PRE = Pepr + Pcam +

Pjur + Pcom + Pacs + Popr, conforme quadro abaixo, em que Pepr corresponde a

parcela de risco de crédito, Pcam de risco cambial, Pjur que corresponde as parcelas de

risco de taxa pré-fixada (Pjur1), risco de taxa de cupom cambial (Pjur2), risco de taxa de

índice de inflação (Pjur3) e risco de taxa de TJLP (Pjur4), Pcom de risco de posição em

commodities, Pacs de risco de posição em ações e Popr da parcela de risco

operacional. Em 2013, o Banco Sofisa, seguindo as alterações de Basiléia III mudou

Premissas

Cenários Base Moderada Severa Base Moderada Severa Base Moderada Severa

Inadimplência 1,5% 5,0% 8,0% 1,5% 1,5% 5,0% 1,5% 1,5% 1,5%

Variação da Carteira Empresas 15% 0% -20% 13% 13% - 10% 10% 10%

Quadro Pessoal (49.798) (49.798) (49.798) (54.257) (54.257) (54.257) (58.055) (58.055) (58.055)

% JCP Período - - - - - - 50% 50% 50%

Distribuição de Dividendos 50% 50% - 50% 50% 50% - - -

SELIC 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5%

Carteira Total 2.085.565 1.819.739 1.465.306 2.310.736 2.011.683 1.435.728 2.522.017 2.193.058 1.559.508

Lucro Líquido 55.534 10.118 (23.939) 79.642 68.211 13.744 120.360 103.902 27.870

ROAE 8,1% 1,5% -3,7% 11,3% 10,1% 2,2% 15,9% 14,4% 4,3%

Redução de Capital - maio 2014 50.000 50.000 50.000

2014 2015 2016

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

seu cálculo do índice de Basiléia das parcelas de risco Pepr, Pcam, Pjur, Pcom, Pacs e

Popr para RWAcpad, RWAcam, RWAjur, RWAcom, RWAACS e RWAopr.

O cálculo do Limite Operacional para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013

e 2012 está demonstrado a seguir:

R$ mil 2013

RWAcpad - Risco de Crédito 3.205.568

RWAcam - Risco Cambial -

RWAjur1 - Risco de Taxa de Juros (Pré) 31.204

RWAjur2 - Risco de Taxa de Juros (Cambial) 21.190

RWAjur3 - Risco de Taxa de Juros (Índice de Inflação) 520

RWAjur4 - Risco de Taxa de Juros (TJLP) 385

RWAcom - Risco Commodities 192

RWAacs - Risco de Ações 25.175

RWAopr - Risco Operacional 120.271

RWA 3.404.505

PR 699.984

Nível I 699.984

Nível II -

Basiléia III 20,56

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37. Transição para o IFRS

A reconciliação entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) e as normas

internacionais de contabilidade (IFRS) está apresentada abaixo.

Nota explicativa

2013

2012

Patrimônio Líquido em BRGAAP

695.404

773.228

Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a

24.687

23.315

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b

(465)

(562)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c

(300)

(368)

Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico d

(5.225)

(1.188)

Classificação de ativos financeiros e

(36.898)

(91)

Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f

7.280

(8.441)

Patrimônio Líquido em IFRS

684.483

785.892

R$ mil 2012

Risco de Crédito - Pepr  325.247

Operações Crédito - Empresas  174.606

Operações Crédito - Varejo  9.260

Crédito Tributário 56.039

Demais 85.342

Risco Taxa de Juros (pré) - Pjur1  381

Risco Taxa de Juros (cambial) - Pjur2  208

Risco Commodities - Pcom  2.421

Risco Ações – Pacs  2.095

Risco Operacional - Popr  15.226

PRE  345.578

PR  780.149

Nível I  781.128

Nível II  (979)

Basiléia II * 24,83 

* Basiléia = PR *100/ [PRE/F]

F = 0,11

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Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Nota explicativa

2013

2012

Lucro Líquido em BRGAAP

20.513

24.849

Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a

1.372

(10.035)

Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b

97

497

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c

68

2.018

Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico d

(4.037)

2.334

Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f

1.000

2.074

Lucro Líquido em IFRS

19.013

21.737

a) Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis:

Segundo o IFRS, com base na orientação fornecida pelo IAS 39 “Instrumentos

Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, o Banco estima a provisão para perdas

sobre crédito com base no histórico de perda de valor recuperável e outras

circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação. Tais critérios diferem em

determinados aspectos dos critérios adotados segundo o BRGAAP, que usa

determinados limites regulatórios definidos pelo Bacen para fins do cálculo da provisão

para perdas sobre crédito.

b) Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método da taxa efetiva de juros:

Segundo o IFRS, em consonância com o IAS 39 “Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento e Mensuração”, as tarifas bancárias, comissões e custos financeiros

inerentes que integram a taxa de juros efetiva de instrumentos financeiros calculada ao

custo amortizado são reconhecidos no resultado durante o período de validade dos

respectivos contratos. Segundo o BRGAAP, essas taxas e despesas são reconhecidas

diretamente no resultado quando recebidas ou pagas.

c) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros:

O Banco realizou a baixa de ativos objetos de cessão de crédito com retenção

substancial de riscos e benefícios, e de acordo com os requisitos do IFRS 1, foi

recomposto e registrado o ativo transferido com retenção de riscos e benefícios e

registrado o passivo referente a coobrigação na operação de cessão de crédito na data

de transição ao IFRS.

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d) Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico:

O Banco possui investimentos em sociedades de propósito especifico que participam de

empreendimentos imobiliários. Pelo BRGAAP, as receitas das vendas são reconhecidas

no resultado pelo estágio de andamento das obras (POC – Percentage of Completion).

Para IFRS, as receitas devem ser registradas somente quando da entrega efetiva do

imóvel, em geral, na “entrega das chaves”, quando efetivamente ocorre a transferência

dos riscos e benefícios para o promitente comprador.

e) Classificação de ativos financeiros

Refere-se o saldo de ajuste de marcação a mercado dos ativos financeiros classificados

como ativos financeiros mantidos até o vencimento em BRGAAP e como ativos

disponíveis para venda em IFRS.

f) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS

O IAS 12 requer a contabilização de imposto de renda e contribuição social diferidos

para todas as diferenças temporárias tributáveis ou dedutíveis, exceto para impostos

diferidos originados de reconhecimento inicial de ágios, reconhecimento inicial de um

passivo originado ou ativo adquirido que não se qualifica como uma combinação de

negócios e que na data da transação não afeta o resultado e não afeta o lucro (ou

perda) para fins fiscais.

Os ajustes de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos, calculados sobre os

ajustes de IFRS, foram refletidos na reconciliação.

38. Outros assuntos

Medida Provisória nº 627

A Medida Provisória nº 627 (“MP 627/13”), publicada em 12 de novembro de 2013,

alterou diversos dispositivos da legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e

COFINS, dentre os quais se incluem (i) a revogação do Regime Tributário de Transição

– RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, disciplinando os ajustes

decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da

convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; e (ii) a

tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo

patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e

coligadas.

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A MP 627/13 encontre-se presentemente em tramitação no Congresso Nacional, sendo

que há um número significativo de emendas propostas. Além disso, a Receita Federal

do Brasil – RFB deverá disciplinar diversos dispositivos legais introduzidos pela Medida

Provisória, razões pelas quais é possível que algumas das suas disposições sejam

alteradas, suprimidas ou esclarecidas.

Com base em sua redação atual, a Administração entende que não há ajustes

relevantes decorrentes da MP 627/13 a serem reconhecidos nas demonstrações

financeiras. A regra geral estabelecida pela MP 627/13 é que a sua entrada em vigor

ocorrerá em 1º de janeiro de 2015, exceto se houver opção do contribuinte pela

antecipação de seus efeitos para 1º de janeiro de 2014 (a forma de exercício dessa

opção ainda carece de regulamentação).

A Administração não pretende optar pela antecipação dos efeitos da MP 627/13, e

aguardará a regulamentação definitiva das alterações à redação original de forma a

avaliar seus eventuais efeitos futuros.

39. Evento subsequente

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de janeiro de 2014, foi deliberada

a redução de capital da Sociedade, em R$ 50.000 (cinquenta milhões de reais),

passando de R$ 685.700.092,85 (seiscentos e oitenta e cinco milhões, setecentos mil,

noventa e dois reais e oitenta e cinco centavos) para R$ 635.700.092,85 (seiscentos e

trinta e cinco milhões, setecentos mil, noventa e dois reais e oitenta e cinco centavos),

sem redução do número de ações, mantendo-se inalterado o percentual de participação

dos acionistas no capital social da Sociedade. A redução de capital encontra-se em

processo de aprovação/homologação pelo BACEN.

*****

Page 113: Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas ......RELLAATTÓÓRRI IOO ADDAA ADDMMIINNISSTTRRAÇÇÃÃOO 2200113 No ano de 2013, como um todo, prosseguimos com o processo

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras consolidadas

Ao

Conselho de Administração e aos Acionistas do

Banco Sofisa S.A.

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Sofisa S.A. (“Banco”) e suas

controladas, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013

e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das

mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim

como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras consolidadas

A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório

Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos

controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de

demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se

causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras

consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos

auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras

consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a

avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas,

independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera

os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações

financeiras consolidadas do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são

apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia

desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação

das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela

Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras

consolidadas tomadas em conjunto.

Page 114: Banco Sofisa S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas ......RELLAATTÓÓRRI IOO ADDAA ADDMMIINNISSTTRRAÇÇÃÃOO 2200113 No ano de 2013, como um todo, prosseguimos com o processo

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada

do Banco Sofisa S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho

consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo

naquela data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas

pelo International Accounting Standard Board (IASB).

São Paulo, 10 de abril de 2014

KPMG Auditores Independentes

CRC 2SP014428/O-6

Luciana Liberal Sâmia

Contadora CRC 1SP198502/O-8