guia de convivÊncia · culo afetivo entre a criança e a nova linguagem. dois en-contros semanais...

18
GUIA DE CONVIVÊNCIA PROCEDIMENTOS COTIDIANOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1º ANO Salvador, 2017

Upload: others

Post on 21-Feb-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GUIA DE CONVIVÊNCIA

PROCEDIMENTOS

COTIDIANOS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

1º ANO

Salvador, 2017

APRESENTAÇÃO

Compreendemos que frequentar o espaço escolar su-

põe o aprendizado da vida em grupo no espaço público, o

que significa a adoção dos procedimentos que orientem as

relações no ambiente escolar fundamentadas pelo princípio

da coletividade e do bem comum. Assim, as crianças perce-

bem que, se estão associadas a outras pessoas, precisam

considerar as necessidades de todos, e não apenas o pró-

prio interesse.

O Guia de Convivência sintetiza os procedimentos coti-

dianos que nos servirão de referência durante todo o ano

letivo.

Recomendamos, portanto, uma leitura atenta das infor-

mações nele contidas, ao tempo em que enfatizamos o

compromisso de estarmos sempre à disposição para quais-

quer esclarecimentos.

Equipe Pedagógica.

COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR DURANTE

O PROCESSO?

Estabelecendo rotinas, pois elas ajudam na organiza-

ção interna da criança;

Reservando horário para as brincadeiras, pois elas, de

uma forma geral, ajudam a educar a criança para

convívio social e amadurecem as habilidades motoras;

Sendo pontual. A primeira atividade, a roda, é muito

importante para inserir o aluno na rotina do dia. E a de-

mora, no final da jornada, pode deixá-lo inseguro.

Conversando sobre os projetos e ajudando a criança a

selecionar materiais que possam enriquecê-los;

Estimulando a autoestima;

Apresentando a leitura e a escrita enquanto função so-

cial (solicitar ajuda na lista de mercado, deixar bilhete

para seu filho, auxiliá-lo no preenchimento do convite

de aniversário...).

AVALIAÇÃO

Entendemos a avaliação como uma atividade contí-

nua que consiste na observação do professor para investigar

as aquisições das crianças em vista do processo vivido,

atentando para as necessidades e conquistas, na perspecti-

va do seu crescimento.

No final de cada unidade (período de três meses), se-

rão enviados as atividades diagnósticas e avaliativas, uma

ficha com critérios avaliativos e um boletim com notas con-

tendo uma síntese do processo de desenvolvimento do alu-

no, e, se necessário, sugestões de como a família pode co-

laborar nesta caminhada.

A média para aprovação do aluno é 6,0. Ao final das

três unidades deverá contabilizar 18 pontos.

Atenção: Ao longo do ano letivo as famílias serão solici-

tadas para atendimento individual com a professora e/ou

coordenação em prol de uma orientação para melhor de-

senvolvimento da aprendizagem do aluno. Estes atendimen-

tos serão decisivos para a aprovação do aluno pelo Conse-

lho de Classe, caso haja necessidade.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Os pontos de partida para o desenvolvimento do

processo Educacional indica a organização e o contexto

educativo da Escola.

Nele, encontramos os objetivos, saberes e especifici-

dades; enfim a própria organização dos fazeres de uma

Escola.

A Escola Gênesis tem como base os pré supostos só-

cio interacionista e humanista, baseada nos estudos de

Vygotsky. A formação se dá numa relação dialética en-

tre o sujeito e a Sociedade a seu redor.

A ação educativa é reflexiva e dinâmica. Todo

aprendizado é necessariamente mediado e assim torna o

papel do ensino e do professor mais ativo e determinante

cabendo à escola facilitar e mediar o processo ensino/

aprendizagem.

Com a Construção de sua identidade, a Escola Gê-

nesis desenvolve um trabalho em equipe e com a coope-

ração de vários educadores. Sua proposta centra-se na

compreensão, acolhimento e respeito ao desenvolvimen-

to do educando.

CALENDÁRIO LETIVO - 2017 A problematização e o questionamento nas diferentes

situações de aprendizagem, num processo interdiscipli-

nar;

A vivência significativa para que a prática educativa

possa ser intencional, disciplinada e prazerosa.

Nesta perspectiva, proporcionamos a interação entre

os alunos como processo de aprendizagem de forma solidá-

ria e responsável. Assim, os projetos assumem um caráter lú-

dico e investigativo que têm o sentido de resolver um pro-

blema, explorar uma ideia ou construir um produto final com

significado para quem dele participa.

Ficamos atentos para não perder as oportunidades que

se apresentam, desafiando as crianças a buscar novas infor-

mações, utilizar, em novas situações, conhecimentos já ad-

quiridos ou mesmo reformular conceitos.

Esses projetos promovem o encontro entre áreas de co-

nhecimento numa dinâmica aberta que abandona a visão

isolada do conhecimento, impulsionando uma aprendiza-

gem intercultural e significativa que ultrapassam o conheci-

mento formal, Para tanto, é necessário que possuam objeti-

vos definidos, propostas de atividades desafiadoras e que

possam contar com a parceria das famílias.

pois esta integração beneficia a transferência de habilida-

des nas duas línguas, provocando uma maior sensibilidade

às diferentes linguagens.

O Inglês vivenciado em todas as interações sociais en-

tre a teacher e os alunos favorece o uso do idioma em um

contexto de linguagem mais autêntico, impulsionando o

processo de comunicação.

Os conteúdos abordados compreendem estruturas sim-

ples de linguagem e vocabulários referentes à família, à roti-

na escolar, às ações do universo infantil, bem como aos di-

ferentes conteúdos desenvolvidos na língua materna, sem-

pre dentro de uma abordagem comunicativa apropriada

ao desenvolvimento linguístico de sua faixa etária.

PROJETOS

Os projetos fazem parte da realidade da escola. Eles se

constituem em um trabalho que considera:

O conhecimento da criança, sua cultura, sua experiên-

cia e realidade;

A CHEGADA À ESCOLA E O

INÍCIO DAS ATIVIDADES

Na vida escolar, a pontualidade representa

um cuidado e respeito ao trabalho do grupo, além de ser

um diferencial de comportamento para uma boa educa-

ção.

Sendo a atividade escolar um processo coletivo, ela

não pode transcorrer normalmente se cada aluno seguir ho-

rários diferentes.

O início das atividades acontece às 07:10, para o turno

matutino, e às 13:15, para o turno vespertino, sendo o acesso

à Escola franqueado trinta minutos antes do início das ativi-

dades, ou seja, às 06:40 e 12:45.

Os alunos da Educação Infantil poderão entrar acom-

panhados pelos Pais e/ou Responsáveis até às 7h e 30min,

no turno matutino, e às 13h e 35min no turno vespertino.

Após esse horário, as crianças entrarão sem os pais, ou, se

necessário, com um funcionário da escola. Desta forma,

conseguimos manter organizada a rotina da sala e uma

maior atenção do professor aos alunos na hora do acolhi-

mento.

Atenção: Os Pais que desejarem conversar a respeito

do seu filho (a) ou sobre qualquer situação relacionada à

escola deverá, na chegada, procurar a Coordenação, Auxi-

liar de Coordenação ou Secretaria. Caso seja necessário,

agendaremos um atendimento com o professor. Quando

realizamos atendimentos na porta da sala deixamos de

atender as crianças e ainda corremos o risco de expô-las. Pense Nisso.

A SAÍDA DOS ALUNOS E AS MEDIDAS DE

SEGURANÇA

O horário de saída é às 11h e 40min, para o turno matutino, e

às 17h e 45min, para o turno vespertino.

Para promover uma saída tranquila e um maior contato

com as professoras, os pais dos alunos do Grupo 2, dez minu-

tos antes desse horário (11:30 e 17:35), têm acesso à sala de

aula. Durante todo o tempo em que aguardam os responsá-

veis, mesmo após a saída da professora, os alunos do Grupo 2

ao 1º ano permanecem em sala ou em salas de apoio, a de-

pender da quantidade de alunos que ficarem na escola. In-

dependente destas duas situações, estarão sempre acompa-

nhados pelas Auxiliares de Classe ou Auxiliares de Coordena-

ção e Apoio Geral.

Sabemos que imprevistos acontecem, mas o que não de-

vem ocorrer são atrasos sistemáticos dos pais, pelo efeito que

causam na criança, além de dificultar a preparação para o

funcionamento do turno seguinte.

Qualquer mudança de portador ou transporte escolar do

aluno deve ser informada à Escola por escrito ou via ligação

telefônica. Não liberaremos nenhuma criança, caso estes pro-

cedimentos não sejam realizados, mesmo que o portador seja

alguém conhecido da comunidade escolar.

Também deve ser informado por escrito quando o aluno com-

binar qualquer ida à casa de um colega, visto que ele só sairá

da Escola com a autorização prévia dos pais.

Se, por qualquer motivo, for preciso sair antes do horário,

recomenda-se que, para um atendimento eficiente, a escola

seja avisada com antecedência. Nesse caso, colaborando

para o pleno funcionamento das atividades escolares, o res-

ponsável deverá aguardar na recepção.

LÍNGUA INGLESA

O Inglês na Educação Infantil é construído de for-

ma lúdica e natural, sendo o objetivo principal criar um vín-

culo afetivo entre a criança e a nova linguagem. Dois en-

contros semanais de 50 minutos proporcionam uma exposi-

ção constante e adequada ao idioma, sendo organizados a

partir de vivências significativas pelas quais a criança come-

ça a compreender a segunda língua.

A orientação metodológica envolve brincadeiras, jo-

gos, músicas, contação de histórias e outras atividades que

assegurem o desenvolvimento da autonomia e autoestima

do aluno. O livro didático, entra em cena como um instru-

mento que possibilita o desenvolvimento de procedimentos

e que compõe uma diversidade de imagens de fácil explo-

ração e compreensão, e não, como um instrumento siste-

matizador do conhecimento.

A contextualização dos conteúdos trabalhados em in-

glês com os projetos de sala de aula desenvolvidos na lín-

gua materna, amplia a compreensão do próprio Português,

cias; é fruto da criatividade humana e de sua interação

com o mundo.

Seja a música erudita - a música dos grandes mestres

como Bach, Mozart ou Beethoven - ou a música das tradi-

ções populares, como as canções de roda que cantamos

em nossa infância, passando pela música veiculada pelos

meios de comunicação - a chamada música popular; a ar-

te musical expressa diferentes vivências, sentimentos e co-

nhecimento na história da humanidade, com diversas fun-

ções culturais.

Música e movimento visam estimular a vivência musical

através de jogos que enfatizem o fazer musical, a expres-

são corporal, a manipulação de instrumentos, o ouvir e dis-

criminar as fontes sonoras e musicais. É importante conhe-

cer e coletivizar o repertório pessoal de cada aluno. Esse

momento é priorizado nas rodas musicais, onde trabalha-

mos a escuta de todos, trazendo suas experiências prévias

compartilhadas.

A postura musical desenvolvida na Escola pretende

sensibilizar o aluno para sua realidade sonora, ampliando

seu repertório cultural com audições de diferentes gêneros

musicais, como também exercitar o canto e a expressão ar-

tística estimulando a improvisação, criação e composição,

mas o mais importante, é desencadear no indivíduo o pra-

zer de desfrutar dessa arte.

ALUNOS DE TRANSPORTE ESCOLAR

No turno matutino e vespertino, todos os alunos que

fazem uso deste transporte serão conduzidos à área Ver-

de da Escola, dez minutos antes do encerramento da au-

la (11:30/17:35), acompanhados pelas auxiliares de clas-

se. Neste espaço, serão auxiliados por funcionários de

apoio.

Observações importantes:

1. Em caso de dia chuvoso, os alunos permanecerão

em sala de aula e os Responsáveis pelo transporte es-

colar deverão pegá-los em sala de aula.

2. Os Responsáveis por transporte escolar devem se diri-

gir aos espaços descritos e acompanhar as crianças

até o veículo.

3. Na chegada, são responsáveis para conduzi-lo até a

sala de aula, ou se necessário, solicitar ajuda a auxili-

ar de apoio geral: Anne.

HORÁRIOS NOTURNOS

Não é permitida a presença de alunos na Escola du-

rante os períodos noturnos em que realizarmos, por ventu-

ra, alguma Reunião de Pais e Mestres. Circular e brincar

desacompanhados de adultos, nesses momentos, além

de ser desaconselhável para a segurança das crianças,

prejudica o serviço de manutenção e limpeza realizado

no período noturno.

O USO DA FARDA E A IDENTIFICAÇÃO DOS

NOSSOS ALUNOS

Na escola, o aluno aprende a integrar os outros em sua

vida e a ver-se como membro de um coletivo. O uso do uni-

forme é também uma oportunidade para construir uma rela-

ção com o coletivo e agir como integrante de grupo.

Por essa razão, os alunos devem usar o fardamento comple-

to em todas as atividades desenvolvidas pelo Escola, em dia

regular de aula, sejam elas esportivas ou não.

COMUNICAÇÃO FAMILÍA/ESCOLA

A Equipe Pedagógica da Escola Gênesis encontra-se à

disposição para esclarecer dúvidas, buscar soluções para

possíveis problemas, dar e receber quaisquer informações

ou mesmo para tomar ciência de fatos que envolvam nos-

sos alunos. A equipe agendará encontros com os Pais e ou-

tros Responsáveis sempre que achar necessário. Quando a

família sentir necessidade de um encontro, deve procurar a

recepção para agendar encontros com a Direção. Para en-

contros com a coordenação e professor, deve procurar a

assistente de coordenação (Anne) ou destacar solicitação

via agenda do aluno.

Para registros de eventuais ocorrências diárias e avisos

coletivos será usada a agenda do aluno, por isso, deve ser

mantida diariamente na mochila.

Percepção de textura, cor, forma e tamanho;

Exploração e manipulação de diferentes materiais;

Cuidado necessário no manuseio do material;

Limite espacial;

Exploração de diferentes movimentos;

Exploração de suportes variados;

Observação de transformação de materiais;

Exploração da capacidade imaginativa e criativa.

Com o trabalho, as crianças experimentam e projetam

o seu mundo interior.

LINGUAGEM MUSICAL

A música é veículo de emoções, sentimentos, imagens

e mensagens. Em suas manifestações, ela evidencia a bus-

ca da humanidade por expressar e significar suas experiên

Estimulação da sua autoconfiança em suas possibilida-

des motoras;

Reconhecimento progressivo dos segmentos do corpo;

Domínio de espaço;

Exploração e manipulação de materiais e objetos.

Domínio sobre traçados mais elaborados da escrita;

As crianças se envolvem em uma realidade, na qual o

movimento faz parte de sua rotina de forma lúdica prazero-

sa e criativa.

LINGUAGEM PLÁSTICA

A arte estimula a aprendizagem porque toca o espírito,

o reino dos sonhos, do afeto e da ousadia. Ela está presen-

te na rotina das crianças.

Ao rabiscar, desenhar, modelar, recortar, pintar, as cri-

anças são incentivadas a criar e recriar formas expressivas

integrando a percepção e a noção espacial, assim como

desenvolver a capacidade criativa. Para tanto, desenvol-

vemos trabalhos que estimulam:

O LANCHE E A IMPORTÂNCIA DE

UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Para nós, a hora do lanche não é um momento de consu-

mo, mas referência nutricional.

Como compreendemos que o horário do lanche é tam-

bém ocasião de aquisição de hábitos saudáveis e de forte

influência sobre os demais, não são aceitos alimentos como

salgadinhos de pacote (cheetos, baconzitos, batatas fritas

doritos), balas, chicletes e refrigerantes, que além de não

fornecerem nutrientes, prejudicam a aceitação de outros

mais adequados.

No dia do lanche saudável coletivo que acontecerá a

cada 15 dias, serão oferecidos frutas, sucos da fruta e/ou

receitas de alimentos naturais e cozidos. Cada criança nes-

te dia, traz o que foi solicitado pela professora, portanto, o

não cumprimento pode prejudicar o lanche que será com-

partilhado.

Observações importantes:

1. O cuidado com a seleção dos alimentos é essencial

por parte dos Responsáveis. Frutas e/ou outro tipo de

alimento que estejam estragados será permanente-

mente proibido. Caso isto aconteça, a coordenação

entrará em contato com a família para ressaltar o ocor-

rido.

2. O lanche saudável deve ser mantido diariamente por

parte dos Responsáveis, independente da promoção

de atividades por parte da Escola. Caso o aluno exce-

da no consumo de lanches não saudáveis, a família se-

rá convidada a comparecer à Escola.

COMEMORAÇÕES DE ANIVERSÁRIOS

É necessário, para o bom funcionamento da Escola, a es-

colha de um dia da semana para as comemorações de ani-

versário. Assim, reservamos as terças-feiras para essas celebra-

ções (Grupos 5 e 1º Anos) e às quartas-feiras para os Grupos 1,

2, 3 e 4 anos.

Os pais devem procurar a recepção para reservar a data

com, no mínimo, uma semana de antecedência, para que o

planejamento da classe possa se ajustar ao evento e obterem

informações mais detalhadas.

Se a escolha é comemorar na escola, essa é uma cele-

bração restrita aos colegas, e nenhum aluno da turma pode

ser excluído. O mesmo princípio é aplicado quando a família

solicita que os convites sejam distribuídos pela professora, mes-

mo que a comemoração se realize em outro espaço.

Observação: Caso a família não possa convidar todos os alu-

nos por conta do tamanho do espaço do evento, solicitamos

que os convites sejam encaminhados diretamente aos Res-

ponsáveis, sem nenhuma mediação da Escola.

Também não é permitida a presença de animadores nes-

ses eventos (palhaços, mágicos, etc.), para garantirmos

a organização da rotina escolar.

As famílias que desejam comemorar o aniversário de seu (sua)

filho (a) deverão observar as seguintes regras:

Agendar com antecedência na recepção (Procurar An-

ne);

CORPO E MOVIMENTO

As crianças se movimentam desde que nascem, adqui-

rindo cada vez mais controle sobre seu próprio corpo e se

apropriando das possibilidades do uso significativo de ex-

pressões corporais.

Através de desafios corporais vivenciados nos jogos, cir-

cuitos, caça ao tesouro, brincadeiras do faz-de-conta, canti-

gas e imitação de movimentos de animais, as crianças de-

senvolvem a sua coordenação motora ampla.

Com a oportunidade de rasgar, amassar, embolar, pin-

tar e colar, elas exercitam a motricidade fina, aspecto da

Psicomotricidade de extrema importância a ser trabalhado

nesta faixa etária. Sendo assim, estimulamos:

Exploração de diferentes posturas corporais;

Deslocamentos;

Exploração e utilização de movimentos de pinça;

Comunicação e expressão de desejos, desagrados, ne-

cessidades, preferências e vontades;

Respeito às regras simples de convivência;

Independência e autonomia;

Práticas diárias de hábitos higiênicos;

Socialização e interação;

Resolução de conflitos a partir de seus esforços pessoais

e mediados;

Práticas diárias de bons hábitos alimentares;

Manutenção e organização dos espaços;

Cuidados necessários com o material de uso pessoal e

coletivo;

Exploração de técnicas de relaxamento para melhor

elaboração de sentimentos e organização das aprendi-

zagens.

Isto pressupõe um trabalho contextualizado e interdisci-

plinar, proporcionando a criança a ampliação do universo

das relações, estimulando a descoberta, a afetividade e

exercitando as suas possibilidades.

O espaço utilizado sempre será o da sala de aula.

O material deverá ser o mais prático possível para facilitar

a posterior limpeza do ambiente. Não temos espaço para

montagem de painéis;

Os convites deverão ser preenchidos em casa e enviados

com três dias de antecedência;

O aniversário é restrito para membros da família mais pró-

ximos (pais e irmãos) e colegas da turma;

A comemoração deve acontecer das 9h e 30min às 10h

(matutino) e das 15h às 15h e 30min (vespertino);

Para organizar o espaço o Responsável deverá chegar à

escola 30 minutos antes (9h matutino e 14h e 30min vesperti-

no);

Para a comemoração, não será permitido o consumo de

refrigerantes. Sucos, é a melhor opção! Além dos doces de

chocolates, traga outras opções para que atendamos os

casos de crianças alérgicas;

O aniversário não poderá ser cancelado no dia que

acontecerá, pois as nossas crianças são orientadas a não

trazer lanche. Caso isso ocorra o Responsável pelo aniversá-

rio precisará comprar o lanche de todas as crianças do gru-

po.

As lembranças não devem ser compostas por doces, in-

vista em coisas simples, especialmente envolvendo a reci-

clagem. Explore a criatividade e contribua para uma boa

saúde e valorização das coisas simples.

ANIVERSÁRIOS FORA DO AMBIENTE

ESCOLAR

A saída de todo o grupo para festas de aniversários fo-

ra da escola deve ocorrer imediatamente após o término

das aulas.

Para tanto, é necessário saber que:

1. Os Professores devem ser comunicados com, no mínimo,

uma semana de antecedência, assim como a assistente de

coordenação (Anne) que organiza a saída das crianças;

2. Os Professores da classe não acompanharão as crianças,

ficando a segurança delas sob a responsabilidade dos Pais

do aniversariante;

3. Os Pais de todos os alunos da classe precisam ser informa-

dos diretamente e com antecedência, para que encami-

nhem à professora uma autorização de saída devidamente

assinada.

Atenção: Consideramos que as crianças de Educação In-

fantil têm poucos recursos para lidar com os convites parci-

ais. Assim, solicitamos às famílias que as comemorações que

não incluírem todo o grupo sejam feitas totalmente fora da

escola, com convite por telefone ou pessoalmente e sem

nenhuma ponte com o horário escolar.

O TELEFONE DA ESCOLA

E O USO DO CELULAR

Consideramos que o uso do telefone celular na Escola

retira do aluno o foco do estudo, a concentração e elimina

a possibilidade de superação dos desafios inerentes à vida

escolar.

Além disso, mesmo que utilizado apenas no horário de

recreio, a prática é prejudicial, porque não permite que os

alunos se relacionem com os colegas com quem comparti-

lham o mesmo espaço e tempo. Ao usar o celular, mesmo

que apenas no horário de recreio, eles se ausentam e não

aprendem a conviver com seus pares.

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

A criança é um ser social que nasce com capacidades

afetivas, emocionais e cognitivas. Aos poucos, adquire

consciência do contexto em que vive e se esforça para

entendê-lo, integrando-se mais e mais a ele, desenvolven-

do conhecimentos e habilidades que são ao mesmo tem-

po úteis para a vida diária e pré-requisitos para aprendiza-

dos posteriores.

Na nossa prática, buscamos desenvolver a capacida-

de da criança se relacionar, favorecendo a troca e a pos-

sibilidade de, gradativamente, agir com certa autonomia.

Para tanto, propiciamos atividades coletivas em que possa

dividir materiais, produzir trabalhos, dar opiniões, fazer esco-

lhas, dramatizar, participar de brincadeiras, jogos simbóli-

cos e de pequenas ações cotidianas ao seu alcance, co-

mo também, buscar solução para situações-problema.

Dessa forma, desenvolvemos:

Para manter crescente o espírito investigador, desenvol-

vemos os seguintes aspectos:

Conhecimento do próprio corpo por meio de seu uso

na realização de ações pertinentes do cotidiano;

Noções relacionadas às propriedades dos diferentes

objetos e suas possibilidades de transformação;

Conhecimentos de algumas espécies de fauna e flora;

Contato com as tradições culturais de sua comunidade

e de outros grupos;

Respeito, cooperação e solidariedade;

Atitudes de cuidados com os seres vivos e com o meio

ambiente;

O trabalho do 1º ano é desenvolvido de forma lúdica,

buscando oferecer às crianças experiências que envolvam

interação.

As situações de aprendizagem acontecem tanto em

sala de aula quanto durante os momentos de recreação,

quando elas brincam no parque, jogam na quadra, na sala

gourmet ou em qualquer área da escola.

Dessa forma, criamos oportunidades para que as crian-

ças questionem, favorecendo uma reflexão sobre a realida-

de social de forma contextualizada.

Se o aluno precisar, deve usar o telefone da Escola, soli-

citando à professora ou coordenação para mediar a liga-

ção.

Se os Pais desejam falar com os filhos, devem fazê-lo

através da Escola.

Pelas razões explicitadas e para que o aluno possa in-

vestir tudo o que pode na tarefa de aprender, não é permi-

tido trazer o celular para a Escola nem para as atividades

que ocorram fora, mas sob nossa responsabilidade.

BRINQUEDOS E APARELHOS

ELETRÔNICOS

Na escola, as crianças aprendem a brincar em grupo,

a conviver e a conhecer novas brincadeiras, por isso, brin-

quedos eletrônicos como game-boy, minigame, aparelhos

de som, Ipods ou similares não são aceitos na Escola.

Também não são apropriados para brincar no espaço

escolar os skates, patins e similares, assim como jogos que

incluam objetos cortantes (kits de marcenaria, por exemplo)

ou produtos tóxicos (minilaboratórios), ou seja, tudo que pos-

sa, em momentos de circulação fora da classe, provocar

acidentes.

Lembre-se: Possuímos material suficiente para nossos

alunos brincarem e não podemos nos responsabilizar por

perdas destes tipos de brinquedos trazidos de casa.

No dia do Brinquedo permita que seu (sua) filho (a) tra-

ga brinquedos que possam ser socializados. Esse é o nosso

maior objetivo ao propor esta atividade. O dia do brinquedo

acontecerá toda sexta-feira, e em alguns acolhimentos du-

rante a semana faremos atividades relacionadas ao poten-

cial de criação e imaginação das crianças (Jogo simbólico:

O imaginário e o brincar). Com estas atividades teremos

mais de mil possibilidades de interação entre os alunos.

ACHADOS E PERDIDOS

Frequentemente, ficamos impossibilitados de devolver

ao aluno objetos encontrados, por falta de identificação.

Por isso, recomendamos que todo o material de uso pessoal

seja marcado com o nome do aluno. Ao sair da sala de au-

la, o aluno (ou seu Responsável, no caso da Educação In-

fantil) deve observar se todo o seu material está em seu po-

der.

Os objetos encontrados por Pais ou alunos devem ser

rapidamente encaminhados à recepção da Escola.

No caso de perda de algum material, os Pais ou alunos

devem informar à professora, pois, quando encontrados, são

guardados em local apropriado. Ao final de cada semestre,

os objetos não reclamados são doados a instituições benefi-

centes.

Evidentemente, não podemos nos responsabilizar por

perdas de materiais, joias ou relógios usados pelos alunos.

Com esse trabalho, vemos a criança como inventora

da Matemática, construindo ativamente o conhecimento

ao interagir com o meio físico.

NATUREZA E SOCIEDADE

As crianças, desde o seu nascimento, buscam informa-

ções sobre o mundo através dos sentidos. À medida que

crescem, suas experiências aumentam, tornam-se curiosas e

investigativas, favorecendo o desenvolvimento de conceitos

físicos e sociais, como também valores.

Com o trabalho, irão desenvolver habilidades de obser-

vação e apreciação do mundo físico e natural, possibilitan-

do a interação com uma diversidade de materiais.

Nesse processo, gradativamente, vão interagindo com

o mundo de relações em que vivem, percebendo-se parte

desse mundo através de experimentações, jogos, brincadei-

ras, rodas de conversa, dramatizações, músicas, constru-

ções, pesquisas e registros.

Na educação escolar a criança deve brincar e intera-

gir com os demais, pois neste momento da brincadeira a cri-

ança se desenvolve e constrói seu conhecimento de mun-

do, aumentando sua capacidade mental e facilitando na

melhoria de um bom desenvolvimento na Matemática.

Os jogos e brincadeiras de Matemática despertam na

criança um bom nível de conhecimento, a autonomia, a

capacidade de pensar e a criatividade, além disso, desen-

volvem outro fator muito importante que são as estratégias e

os problemas que são impostos durante os jogos. De manei-

ra lúdica, as crianças são estimuladas a participar de jogos,

brincadeiras, músicas, construções tridimensionais, blocos de

madeira, circuitos e sucatas e análise de tabelas que possi-

bilitam atuar em um mundo que exige diferentes conheci-

mentos, tais como:

Utilização da contagem oral;

Representação de objetos e suas características, propri-

edades e principais habilidades associativas;

Noção de quantidade, tempo e espaço, a partir de ex-

periências em que se faz o uso noções de medidas;

Utilização do calendário;

Contato com diversas representações de escritas nu-

méricas e reflexão sobre sua função social;

Contexto ampliado de situações-problema tanto de

um padrão convencional como não convencional.

MEDICAMENTOS

E ATENDIMENTO AOS ALUNOS

Quando o aluno não se sente bem durante o período

escolar, é encaminhado a coordenação para acompa-

nhamento, enquanto aguarda a chegada dos Pais ou a

melhora para retorno à sala de aula, sendo os Pais infor-

mados por telefone ou por escrito, conforme o caso. A fi-

cha do histórico médico é consultado para localizar o Res-

ponsável e para, caso seja necessário, seguir as orienta-

ções dadas pela família. O uso de medicamentos é feito,

exclusivamente, em casos de febre, quando previamente

informado pela família que este procedimento pode ser

realizado.

Se a criança fizer uso de alguma medicação que pre-

cise ser ministrada na escola, ela deve ser entregue na sa-

la de aula à professora com as orientações por escrito da

dosagem, horário e identificação do aluno (prescrição

médica anexada a agenda).

Crianças enfermas ou com doenças infectocontagio-

sas não podem frequentar a escola. Neste caso, conta-

mos com o bom senso do Responsável pelo o aluno.

Atenção: Os alunos só frequentarão à Escola mediante

atestado médico.

Em caso de acidentes, aguardamos os Pais na Escola

ou no serviço ambulatorial (indicado pelos pais por ocasi-

ão da matrícula ou por informação via telefone).

ESPORTES

As famílias que optarem em matricular seus filhos em

uma atividade extracurricular (Judô, Capoeira, Ginástica Rít-

mica, Futsal, Teatro...) deverão procurar a Secretaria da Es-

cola para maiores esclarecimentos. A equipe pedagógica

(professores e coordenação) não têm conhecimentos espe-

cíficos quanto à matrícula, professor e procedimentos da

aula. Qualquer sugestão e/ou críticas procurar a Direção.

Os alunos matriculados nestas atividades são encaminha-

dos para o espaço da aula dez minutos antes de encerrar o

horário normal de aulas.

A auxiliar de classe é a responsável pela troca de unifor-

me.

Todos os alunos são acompanhados até a sala de aula por

uma auxiliar de apoio geral, que deve entregá-los somente

sobre a responsabilidade do professor.

ANIMAIS NA ESCOLA

Por questões de higiene e saúde, não é permitida a en-

trada de animais na escola, à exceção de alguma ativida-

de didática, previamente programada pela escola.

Uso do diálogo para mediar conflitos no dia a dia;

Contato com diferentes tipos de letras.

As crianças devem ampliar e enriquecer o aprendizado

da linguagem, envolvendo-se em situações que abrangem

a função social da leitura e da escrita de forma significativa.

MATEMÁTICA

A aprendizagem da Matemática é importante e neces-

sária, pois constitui mais uma ferramenta de análise, com-

preensão e interferência na realidade.

Tal como dá-se na apreensão da língua escrita e oral, o

aluno precisa praticar a Matemática: pensar sobre o seu uso

para compreender o mundo, procurar entender para que

servem os números, como estão organizados e onde são en-

contrados. Para que a criança descubra como funcionam

esses sistemas de notação e possa operá-los, ela deve com-

pará-los e usá-los em várias situações.

As crianças empenham-se para ler escritos e tomam

como referência as ilustrações para antecipar o conteúdo

dos textos. No que diz respeito à leitura de palavras (fichas

de nomes, listas coletivas), vão se tornando capazes de fa-

zer análise quantitativa (quantidade de letras) e qualitativa

(repertório de letras), estabelecendo diferenças e semelhan-

ças entre as palavras, até alcançar em seu tempo de matu-

ração cognitiva, o padrão convencional da leitura e da es-

crita, o que se difere de sujeito para sujeito.

Para tanto, ao longo do ano letivo, iremos proporcionar

situações didáticas que abrangem:

Uso da linguagem para conversar, comunicar-se e ex-

pressar desejos e necessidades;

Elaboração de perguntas e respostas de acordo com

os diversos contextos que participa;

Valorização da leitura como fonte de prazer;

Contato com diferentes gêneros literários;

Contato com materiais impressos, oportunizando o re-

conhecimento da função social da escrita;

Contato com letras do alfabeto;

Reconhecimento do próprio nome, e conexões dele

com outras possibilidades de escrita;

Situações de reescritas;

Ampliação do vocabulário.

REUNIÃO DE PAIS E MESTRES

COLETIVO

Durante o ano serão realizadas quatro reuniões gerais

(janeiro, abril, julho e setembro). Estas serão distribuídas em

três diferentes horários (7h10min, 16h ou 18h30min), a depen-

der da organização da rotina escolar. Estes horários foram os

que mais atenderam a realidade das famílias ao longo dos

últimos 8 anos.

ATENÇÃO:

Nas reuniões gerais não é permitido a presença de cri-

anças;

O diálogo entre Pais e Professores deve preservar a ima-

gem dos alunos, famílias e equipe docente. Qualquer as-

sunto de ordem específica deve ser tratado em atendi-

mento individual.

REUNIÃO DE PAIS E MESTRES

INDIVIDUAL

A quantidade de reuniões individuais depende do de-

senvolvimento da aprendizagem do aluno. No entanto, pa-

ra casos específicos e urgentes, a Escola tem como data li-

mite até 30 de abril para solicitar um encontro com a família.

Qualquer necessidade, os Responsáveis podem solicitar

um atendimento individual, que será previamente agenda-

do pela Secretaria ou a auxiliar Anne.

EDUCAÇÃO INFANTIL

1º ANO

“A escola da existência é muito mais complexa e sofisti-

cada do que a escola clássica. Na escola clássica o conhe-

cimento que recebemos tem pouca relação com a nossa

história. Na escola da existência todos os eventos têm rela-

ção direta com a nossa história.

Na escola clássica temos de resolver os problemas de Mate-

mática; na escola da existência os problemas da vida. Na

escola clássica aprendemos as regras gramaticais; na da

existência temos que aprender a arte de dialogar. Na esco-

la clássica temos de aprender a explorar o mundo em que

estamos, o pequeno átomo da Química e o imenso espaço

da Física; na da existência temos de aprender a explorar os

territórios do mundo que somos.”

Augusto Cury

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

As crianças constroem conhecimentos a respeito da

leitura e da escrita desde muito cedo, sempre que se depa-

ram com ela ou com a ação de um adulto sobre ela.

Assim, ao longo da Educação Infantil, através das prá-

ticas de leitura, elas ganham maturidade no processo de

aquisição da leitura e da escrita, de modo há a partir de 06

anos estabelecer as mais complexas conexões entre o fala-

do e o escrito, e de forma, surpreendente inserir-se em um

mundo letrado.

Nessa etapa, estão se familiarizando com o ato de ler

e de escrever por meio de manuseio de livros, revistas, jor-

nais, receitas, convites e outros portadores de textos e da vi-

vência de diversas situações em que a escrita e a leitura é

usada socialmente. A partir do contato com esses materiais,

as crianças passam a incluir marcas da escrita (sinais, pseu-

doletras e letras) nos seus desenhos e a interessar-se por es-

crever palavras, ainda que não de forma convencional (seu

próprio nome e o nome de outras pessoas).