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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

Ficha Catalográfica

FICHA CATALOGRÁFICAPreparada pela Biblioteca Central da Univap

F219gFantin, Marcel Guia de cidadania e meio ambiente de São José dosCampos/ Marcel Fantin. Ademir Fernando Morelli eMarcello Alves. São José dos Campos: Univap, 2002. 80 pág.:il.; 30cm.

1.Meio ambiente 2. Cidadania I. Morelli, AdemirFernando II.Alves, Marcello III.Título

CDU:504

Este guia é parte complementar doProjeto Atlas Histórico do Patrimônio Ambiental de

São José dos Campos, beneficiado pelaLei Municipal de Incentivo à Cultura no ano de 1998.

De acordo com a Lei Complementar n° 94/93 doMunicípio de São José dos Campos/SP.

Universidade do Vale do ParaíbaUniversidade do Vale do Paraíba

Supervisão Gráfica: Prof.ª Maria da Fátima Ramia Manfredini - Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação -Univap - Revisão Técnica: Maria do Carmo Silva Soares - Revisão: Prof.ª Glória Cardozo Bertti -(12) 3922-1168 - Editoração Eletrônica: Antonio Gonçalves de Oliveira Filho (12) 3911-4807 -Capa: Fábio Siqueira - Impressão: Jac Gráfica e Editora - (12) 3928-1555 - Publicação: Univap/2002

Campus Centro: Praça Cândido Dias Castejón, 116 - CentroSão José dos Campos - SP - CEP: 12245-720 - Tel.: (12) 3922-2355Rua Paraibuna, 75 - CentroSão José dos Campos - SP - CEP: 12245-020 - Tel.: (12) 3922-2355

Campus Urbanova: Avenida Shishima Hifumi, 2911 - UrbanovaSão José dos Campos - SP - CEP: 12244-000 - Tel.: (12) 3947-1000

Unidade Villa Branca: Estrada Municipal do Limoeiro, 250 - Jd. Dora - Villa BrancaJacareí - SP - CEP: 12300-000 - Tel.: (12) 3958-4000

Unidade Aquarius: Rua Dr. Tertuliano Delphim Junior, 181 - Jardim AquariusSão José dos Campos - SP - CEP: 12246-080 - Tel.: (12) 3923-9090

Av. Shishima Hifumi, 2911 - UrbanovaCEP: 12244-000 - São José dos Campos - SP

Fone: (12) 3947-1000 - www.univap.br

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

Palavra do Reitor

onsideramos de grande oportunidade esta publicação do “Guia da Cidadania e Meio Ambi-ente de São José dos Campos”. Quem o consultar poderá ser instruído sobre como aprovei-tar o desperdício na utilização da água, qual a importância da coleta seletiva do lixo, como

reduzir o consumo de energia elétrica e como dirigir-se aos órgãos responsáveis pela proteção do meioambiente de São José dos Campos.

Mas a utilidade desta publicação não se limita a isto. Trata, o que é mais fundamental, de conscien-tizar as pessoas da necessidade de não agredir o meio ambiente. Exemplos inúmeros são mostrados decomo é possível utilizar os recursos naturais, com mais parcimônia e maior adequação à preservação domeio ambiente, sem grandes sacrifícios pessoais, mas com amplo alcance social.

É preciso que cada um tenha como lema participar do desenvolvimento sustentável: não sacrificar aqualidade de vida futura, com a adoção de procedimentos dirigidos à satisfação pessoal de curto interva-lo de tempo.

Não é possível admitir a construção de uma indústria que ofereça condições de trabalho a 100pessoas, à custo da poluição ambiental que inferniza a vida de milhões, pela acumulação dos danosambientais. Quanto custará a despoluição do rio Tietê? Quais os benefícios que esta poluição trouxe?Quais os prejuízos?

É sabido que o futuro é radicalmente diferente do que é normalmente previsto. Isto não deve, entre-tanto, ser motivo de desestimulo ao planejamento. É necessário planejar sempre e replanejar continua-mente, para que o desejado desenvolvimento sustentável ocorra.

Precisamos pensar no nosso planeta como um ser vivo que necessita de cuidados para manter-sesaudável. É dele que depende nossas vidas. O problema é que vivemos pouco, os políticos atuam porperíodos curtos e todos querem mostrar e obter resultados a curto prazo. E com isto vão criando indús-trias que degradam o meio ambiente; ácidos são produzidos e infestam as águas e a atmosfera; o desflo-restamento é continuado e provoca a erosão dos solos e a desertificação; os combustíveis utilizadosprincipalmente para acionar os automóveis são grandes vilões da péssima qualidade do ar que respira-mos.

Os países ricos dizem que o que é bom para eles é o que importa...Enquanto isto, dê sua parcela de contribuição: leia este livro e pratique o que é sugerido.

Baptista Gargione Filho, Prof. Dr.Reitor da Univap

CC

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Agradecemos a todos os familiares, profissionais amigosque colaboraram para execução deste projeto e

principalmente a Deus.

“Basta um passo a frente evocê não está mais no mesmo lugar”.

Francisco de Assis França(Chico Science)

AGRADECIMENTOS:

Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

“Guia de Cidadania e Meio Ambien-te” destina-se a orientar os moradoresde São José dos Campos no exer-

cício do Direito e da Cidadania em relação aoMeio Ambiente.

A intenção do guia é contribuir para a pre-servação e conservação dos Patrimônios Ambien-tais do município de São José dos Campos, pro-movendo o uso sustentado dos recursos naturaispela sociedade.

Este guia demonstra a necessidade da pro-teção do meio ambiente e como fazê-lo. Iniciapelo caminho da Conscientização e da Percep-ção Ambiental, mostrando que se queremos mo-dificar o mundo para melhorá-lo, devemos co-meçar por nós mesmos, modificando nossaforma de ver e entender a natureza, provo-

APRESENTAÇÃO

Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

cando uma revisão dos valores, uma mudançados hábitos de vida e de consumo que resul-tem em atitudes concretas para a conservação eproteção ambiental.

Prossegue demonstrando a grave crise am-biental mundial e suas principais causas, situan-do São José dos Campos nessa Crise e instruin-do como devemos agir como “Cidadãos do Mun-do”, ajudando a reduzir o consumo dos recursosnaturais no nosso Município, no lugar que vive-mos. Para isso traz instruções de fácil compre-ensão e aplicação visando a redução do consu-mo, principalmente da água e da energia elé-trica, a reutilização e a reciclagem de materiaise energia.

O guia também procura melhorar a qualida-de ambiental e de vida incentivando o plantio de

OO

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

árvores e os cuidados com a vegetação, criti-cando a forma atual da poda e fornecendo ins-truções simples para o plantio e cultivo de plan-tas nativas.

Na segunda parte o guia conduz para a atua-ção pela coletividade, incentivando a partici-pação do indivíduo na comunidade, o exercíciopleno da cidadania, de nossos direitos e deveresem relação ao meio ambiente. Para tanto, incen-tiva o uso das leis para proteger o meio am-biente e expõe a legislação ambiental brasi-leira, com as leis ambientais ordenadas se-gundo os Patrimônios que protegem.

As leis são apresentadas de uma forma sim-ples e de fácil compreensão, ressaltando a im-portância das leis ambientais e como usar os ins-trumentos legais para proteção ambiental. Parafacilitar ainda mais o uso das leis, contém um guiade denúncias, com dicas de como fazer uma de-núncia eficiente; com modelos de cartas paraencaminhamento de denúncia e endereços, tele-fones e correio eletrônico dos órgãos públicos

municipais, estaduais e federais responsáveispor receber, investigar, fiscalizar e punir agres-sões ambientais. Traz também informações so-bre o Ministério Público e uma lista das ONGs(Organizações Não Governamentais) que podemauxiliar nas denúncias . O guia de denúncias ori-enta também a quem denunciar caso a caso,com uma lista dos órgãos públicos municipais,estaduais e federais e uma descrição das agres-sões ambientais mais freqüentes.

Por fim o guia incentiva ao usuário a conscien-tizar outras pessoas, mostrando a importânciade proteger o meio ambiente, não somente porpalavras e discursos, mas principalmente atravésde gestos concretos para a preservação que sir-vam de exemplos a comunidade.

Para a execução do guia foram emprega-das diversas fontes de informação, cujos “links”estão presentes em todas as seções, destacan-do alguns livros e páginas na Internet que po-dem ser úteis no aprofundamento de determi-nados assuntos.

Ademir Fernando MorelliCoordenador Geral do Projeto Atlas

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Por que devemos proteger o Meio Ambiente? 9

Como proteger o Meio Ambiente? 9

Comece por Você mesmo! 9

Como começar por Você mesmo? 9

Modifique sua forma de ver e entender a Natureza! 10

Modifique seus hábitos de vida e consumo! 15

Como mudar os seus hábitos de vida e consumo? 16

Você pode começar na construção de sua Casa! 16

Evite comprar produtos que exijam muito dos Recursos Naturais! 16

Procure reduzir o consumo de Água! 18

Como reduzir o consumo de Água? 19

Vamos reduzir o consumo de Energia Elétrica! 22

Como reduzir o consumo de Energia Elétrica? 23

Participe da coleta seletiva de Lixo! 26

A coleta seletiva de lixo no Município de São José dos Campos 28

Plante uma árvore! 30

Atue pela coletividade! 35

Utilize as leis para proteger o Meio Ambiente! 35

Para que existem as Leis Ambientais? 35

A legislação ambiental brasileira 36

O Meio Ambiente em nossa Constituição Federal 36

Legislação Ambiental brasileira básica 36

Leis que protegem os Patrimônios Ambientais 37

Situação das Áreas de Proteção Ambiental no Município de São José dos Campos 41

ÍNDICEGuia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Leis que protegem a Vegetação Natural (Flora) do desmatamento, incêndio e queimada 43

Leis que protegem a Fauna 44

Leis que protegem os Recursos Minerais (Geologia) 45

Leis que protegem os Recursos Hídricos (Água) 46

Árvores Isoladas - Leis e Decretos que declaram imunes de

corte árvores no perímetro urbano de São José dos Campos 47

Como usar os instrumentos legais para proteger o Meio Ambiente? 50

Guia de Denúncias de Agressões Ambientais para o Município de São José dos Campos 59

Introdução 60

Algumas dicas para fazer uma denúncia eficiente 61

Como redigir uma denúncia de agressão ambiental às autoridades competentes 62

Órgãos públicos responsáveis por receber denúncias de Agressões Ambientais 65

Órgãos Públicos Municipais 66

Órgãos Públicos Estaduais 68

Órgãos Públicos Federais 69

Ministério Público 70

ONGs que podem auxiliar nas denúncias de agressões ao Meio Ambiente 71

A quem denunciar caso a caso 72

Procure conscientizar-se! 77

Bibliografia 78

Bibliografia Eletrônica 79

Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Devemos proteger e conservar o meio ambiente principalmente para melhorar a qualidade am-biental e de vida nossa e das futuras gerações.

Se nós não nos conscientizarmos, buscando agir com o intuito de diminuir os impactos ambien-tais, reparar os danos causados ao meio ambiente e evitar novos desastres ecológicos, a nossaprópria sobrevivência estará comprometida, pois estes fatores estão diretamente ligados à qualida-de do ar que respiramos, da água que bebemos e dos alimentos que ingerimos.

Para proteger o meio ambiente, é necessário primeiro que você evite toda e qualquer condutaque venha agredir o meio ambiente, pois é impossível pretender mudar o mundo, se não mudar a simesmo.

Em segundo lugar, é necessário atuar pela coletividade, ajudando a garantir a participação detodos na proteção do meio ambiente, fazendo com que este bem de interesse coletivo prevaleçasobre todo e qualquer interesse individual.

Começar por você mesmo implica uma revisão de valores e mudanças de atitude, buscandosempre evitar toda e qualquer agressão ao meio ambiente.

Em sua mudança de atitude, em relação aos problemas ambientais, está a esperança de umanova sociedade, em que o futuro não é apenas algo que virá e sim algo que estamos construindo, nãosó para nós, como também para nosso filhos, netos e futuras gerações.

Embora seja um fenômeno global, os esforços de proteção do meio ambiente podem começarno ambiente em que vivemos: nossa casa, nossa escola, nosso bairro, nosso município.

Dentro deste quadro nós podemos começar a melhorar nosso meio ambiente com pequenosatos. E embora estes possam parecer insignificantes, são importantes, pois é nas pequenas atitudesde nosso cotidiano que estão as sementes para as grandes mudanças.

Por que devemos proteger o Meio Ambiente?

Como proteger o Meio Ambiente?

Comece por Você mesmo!

Como começar por Você mesmo?

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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O meio ambiente é muito mal interpretadoem nossa sociedade. Modificar nossa forma dever, perceber e entender a natureza é essencialpara transformar a nossa visão de mundo e pro-vocar mudanças. Somente assim poderemos cri-ar uma nova consciência em relação aos proble-mas ambientais.

Há uma grande contradição de valores emrelação à natureza:

Os locais onde ocorre a vegetação natural,ou onde ela está se regenerando, são percebidospela sociedade como locais abandonados, malcuidados pelos donos. Embora contenham mui-tas espécies animais e vegetais nativas da região,constituindo verdadeiros ecossistemas, são cor-tados, queimados e servem como depósito de lixo(Exemplo 1). Por outro lado, nas praças, jardins e

Modifique sua forma de ver e entender a Natureza!

Mostra o preconceito existenteem relação aos locais onde ocorreo cerrado. Estes locais são vistoscomo abandonados pelo dono, sen-do considerados repugnantes, ondehá lixo, animais peçonhentos e ratos. Mas a realida-de é que nesses locais ocorrem os últimos remanes-centes deste ecossistema em São José dos Cam-pos, possuindo uma alta biodiversidade florística efaunística. Os animais considerados peçonhentos es-tão sendo atraídos pelo lixo jogado indiscriminada-mente por cidadãos inconscientes e não pela vege-tação natural, que leva a culpa e, por isto, é quei-mada ou cortada.

Exemplo 1:

Área com vegetação de cerrado seregenerando ao lado da Estrada

Velha.

Lixo e entulho jogadosindiscriminadamente por cidadãos

inconscientes.

Remoção da vegetação naturalque estava se regenerando.

canteiros:Valoriza–se o que é exótico, cultivam-se as

plantas por sua aparência, seguindo padrões debeleza importados e não pela sua adaptação aoambiente ou efeitos positivos que possam pro-porcionar (além da beleza), como sombreamen-to, atenuação de ruídos, melhoria das condiçõesdo clima urbano e suporte à vida selvagem, (Exem-plo 2).

Outra contradição comum de negação donatural é a canalização de rios e córregos comosolução de problemas de poluição e enchentesna cidade. A canalização e retificação de rios des-troem toda a mata ciliar e de várzea e têm comoobjetivos a ocupação máxima do espaço natural ea camuflagem das verdadeiras causas desses pro-blemas (Exemplo 3).

Estes exemplos mostram o quanto a nossa sociedade está distante dos valores naturais!

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A sociedade valo-riza os jardins com plan-tas exóticas (de outrasregiões) e cultivadas(dependem de fertiliza-ção, irrigação, podas eoutros cuidados); estassão valorizadas por sua aparência, por um fal-so padrão de beleza, que despreza toda a re-alidade dos nossos ecossistemas originais.

Como estas plantas são muito delicadase não adaptadas ao clima, ao solo e às con-

Jardins com plantas exóticas e cultivadas, localizados em uma das alças do anelviário, no bairro Parque Industrial.

Exemplo 2:

dições urbanas de nossa cidade, nestes jar-dins são gastos grandes quantidades de águapara a irrigação, insumos para adubação,agrotóxicos, que não suportam animais dafauna nativa.

É sempre assim que todo ano, no períodochuvoso, são anunciados, pelos meios de comuni-cação, os problemas relacionados às inundações,desmoronamentos, dificuldades no trânsito, falta deenergia, quedas de árvores e demais conseqüênciasdesastrosas para a população.

Esse tipo de divulgação considera as chuvasintensas e fortes como as grandes responsáveis eque acobertam todo um problema, que é bem maisamplo, relacionado ao crescimento descontroladodas cidades.

Divulgar a chuva como principal causa de pro-blemas ambientais, e com destaque abusivo nostítulos das matérias jornalísticas, não explicandoos demais fatores envolvidos, ocasiona uma rejei-ção dos cidadãos para com esse fenômeno natu-ral tão importante para as nossas vidas.

É uma manipulação da opinião pública total-mente incompatível com as informações divulga-das pela imprensa sobre a água e sua importância.

Exemplo 3: Faça chuva ou faça sol ... a vilã é sempre a chuva!!!

No dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundialda Água, os meios de comunicação ressaltaram adata, demonstrando a importância da água e doseu uso racional e todos os problemas do aumentoda demanda e de sua escassez quantitativa e qua-litativa, como se a chuva não participasse do cicloda água.

As fortes chuvas de verão são divulgadas comoas grandes culpadas por todos esses “acidentes”,as vilãs responsáveis por todos esses problemas, osquais, na verdade, estão relacionados a uma sériede fatores. Os fatores principais estão relacionadosa uma urbanização sem planejamento, com a ocu-pação de áreas inadequadas (várzeas, morros), oupor atividades incompatíveis às características am-bientais das áreas (avenidas e construções emáreas de várzeas, que deveriam constituir áreasverdes e parques urbanos para recreação e lazer),ou ainda a ocupação de forma inadequada, com amodificação de traçados de rios (retificação, ca-

Chuva deixa tantos desabrigados!!! ... Chuva mata tantas pessoas!!! ... Chuva provoca acidentes!!!

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nalização) e a impermeabilização do solo urbano.Os demais problemas (trânsito, energia) são con-seqüência do despreparo de toda a cidade paracom a força e a dinâmica deste fenômeno natural(ex. fiação elétrica aérea, arborização inadequa-da, sistema de captação de águas pluviais subdi-mensionado).

Divulgar a chuva como culpada por tudo issoesconde e distorce a opinião pública, sobre os ver-dadeiros culpados e as principais causas. Os ver-dadeiros culpados são os administradores públi-cos (que não planejam o espaço), os especula-dores do espaço urbano (que vêem o espaço so-mente como mercadoria) e a sociedade (que émanipulada e que está alienada de tudo isso). Asprincipais causas estão relacionadas à visão denatureza no meio urbano, como mero suporte paraas suas atividades, sem um respeito às formas eaos processos naturais (ex. corte de morros, ater-ros de várzeas, traçado inadequado de ruas e ave-nidas) e a problemas sociais, como a separaçãodas áreas urbanas em classes sociais (devido aoalto valor da terra nas cidades, aos pobres restamorar em locais problemáticos como morros evárzeas).

Na época da seca, a chuva, ou melhor a suafalta, também é divulgada como algo negativo, etodo ano é o mesmo tipo de divulgação. A falta deágua, o racionamento desta, a poeira, as queima-das são razões utilizadas para culpar a chuva.

Novamente as verdadeiras causas são dei-xadas de lado, ou seja, o desmatamento de áreasde mananciais, o desperdício de água pela popula-ção, pela agricultura e pela indústria, a crescentedemanda pela água com o aumento populacionale a ausência de um planejamento do uso desseprecioso recurso. As intempéries climáticas quenos “castigam” são apontadas como culpadas poresses problemas.

Assim, a chuva é sempre malquista, ocorren-do ou não, e serve como bode expiatório para to-dos os problemas de uma ausência de adaptaçãodo homem e do ambiente que ele modifica ao cli-ma local.

Este fato revela duas grandes contradiçõesde valores existentes em nossa sociedade: opreconceito em relação a um processo funda-mental para nossa sobrevivência e a falsa no-ção de controle da natureza pelo Homem, dasubmissão da natureza ao Homem. Por essepensamento a natureza é que tem de se adap-tar ao Homem e não nos preocupamos em nospreparar, nos adaptar a esse fenômeno e, quan-do somos atingidos, nos revoltamos contra ele.Esse tipo de divulgação influencia a mentalida-de das crianças e adultos e só aumenta o pre-conceito em relação a esse fenômeno, que édenominado de tempo bom para um dia enso-larado e tempo ruim para um dia chuvoso: ruimpara quem? Para alguém que quer pegar umapraia ou piscina pode ser ruim, mas para essemesmo alguém que precisa encher sua piscina,tomar seu banho ou beber sua água, não é so-mente bom, é essencial que chova!

A chuva é um fenômeno natural, essencialpara a manutenção dos rios e para o equilíbriotérmico do planeta. Todo ano chove forte no ve-rão e todo ano os problemas com as enchentesse repetem. As chuvas não se tornam mais for-tes a cada ano, são as transformações negativasda cidade que a cada ano agravam a situação.Consultando dados meteorológicos observa-seque é comum a ocorrência de chuvas fortes eintensas em alguns períodos do ano. Então, divul-gar a chuva como algo catastrófico é uma formasensacionalista e parcial de chamar a atençãopara a matéria e que traz profundas implicaçõesna formação da opinião pública com relação aesse fenômeno natural.

Assim, pedimos a colaboração dos meios decomunicação para que não divulguem a chuvacomo vilã de todos os problemas urbanos relacio-nados à época de chuva ou de seca, para resguar-dar a imagem desse fenômeno e, principalmente,para mostrar à opinião pública os verdadeiros res-ponsáveis por todos os problemas que enfrentame que refletem na sua qualidade ambiental e, con-seqüentemente, na qualidadede de vida.

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Exemplo 4:

A Canalização de rios ecórregos é encarada pela po-pulação como progresso,como uma melhoria na quali-dade de vida, onde um rio sujoe malcheiroso irá agora pas-sar por “debaixo da terra”.

Na realidade, este tipo deobra diminui a permeabilida-de do solo e altera a vazão dosrios, aumentando significati-vamente os problemas comenchentes.

Ao contrário de jogar oproblema para “debaixo daterra”, devemos cobrar das autoridades com-

Local onde a água era represada e impedia a ocorrência de enchentes; estaárea foi destruída para a construção de uma das alças do Anel Viário.

CórregoSenhorinhaemprocessoderetificaçãoparacanalização.

petentes o tratamento do esgoto, que é jogadonos rios e córregos, sendo que estes,abertos, limpos e preservados atraemnovamente a fauna, além de diminuir orisco de enchentes por ocasião das chu-vas e de servirem como áreas de lazer.

(Fonte: Vale Verde).Canalização irregular do Córrego Senhorinha no Município de São Josédos Campos (SP), ao lado do Anel Viário.

Morelli (1996)

Morelli (1996)

Morelli (1999) Morelli (1999)

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Arquivo Público Municipal - foto 5 - (século XX, década de 60) Arquivo Público Municipal - foto 6 - (século XX, década de 60)

Foto 5 e 6 - Córrego Lavapés - atual Av. Fundo do Vale.

Foto 7 e 8 - Vista geral da canalização do Córrego Lavapés e da construção da Avenida Fundo do Vale.

Arquivo Público Municipal - foto 7 - (século XX, década de 70) Arquivo Público Municipal - foto 8 - (século XX, década de 70)

Arquivo Público Municipal - foto 9 - (século XX, década de 60) Arquivo Público Municipal - foto 10 - (século XX, década de 60)

Fotos 9 e 10 - Esta obra impermeabilizou o fundo do vale, impedindo a infiltração da água da chuva e com a canalizaçãoinadequada provocou diversos problemas, como a inundação da avenida e conseqüentes problemas em sua

pavimentação.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Segundo o Instituto de Recursos Mundiais (WRI – World Resources Institute), a grave situaçãoambiental atual tem como principais responsáveis o assustador crescimento da população mundial e oaumento da pressão que cada habitante do planeta exerce sobre os recursos naturais que são finitos.

Segundo dados oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas), a população mundial cresceude 2.521.495.000 habitantes em 1950 para 6.055.045.000 habitantes no ano de 2000.

O Município de São José dos Campos não escapou desta explosão demográfica mundial, conformepode ser visto nos Gráfico de Crescimento Populacional do Município de São José dos Campos.

Modifique seus hábitos de vida e consumo!

O crescimento da população mundial estárelacionado à diminuição da mortalidade infan-til, aumento da expectativa de vida, melhoriadas condições de saúde e avanços da Medicina.

Uma das maiores causas do aumento dapressão que cada habitante do planeta exercesobre os recursos naturais são os hábitos deconsumo da parte mais rica da população mun-dial que consome, usa e destrói indiscrimina-damente os recursos naturais, restando para a

Fonte: Anuário Estatístico do Estado de São Paulo – Seade; Anuário Estatístico do Brasil de 1971, Contagem da populaçãode 1996, Censo Demográfico 2000 – IBGE.

grande parcela mais pobre a poluição, a degrada-ção ambiental e todos os problemas daí decor-rentes.

Nós vivemos em uma sociedade de consu-mo, onde a maioria dos produtos são descartá-veis e supérfluos. Cada vez que inserimos estesprodutos em nosso cotidiano e aumentamos o nos-so consumo, estamos aumentando a nossa pres-são sobre os recursos naturais e ajudando a de-gradar o meio ambiente.

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A mudança de hábitos deve começar por uma revisão de valores em nossa vida, dando prioridade àqualidade de vida em detrimento da acumulação de bens, obtenção de status e de posição social.

Um dos maiores sonhos de consumo das pessoas na nossa sociedade é possuir uma casa grandee luxuosa, que praticamente ocupa todo o terreno. E este tipo de residência estará:

- impermeabilizando o solo, dificultando a infiltração da água da chuva e, com isso, ajudando aocorrência de enchentes na cidade;

- consumindo grande quantidade de recursos naturais (principalmente água e energia elétrica) eproduzindo grande quantidade de resíduos poluentes (resultantes de produtos de limpeza).

No momento de construir sua casa, pense em uma casa menor, simples, mas confortável, comum bom quintal, horta e árvores frutíferas.

Assim, você estará demonstrando ter consciência ambiental e estar sintonizado com uma novasociedade, mais solidária e preocupada com o futuro, pois sua casa estará permitindo a infiltraçãode água da chuva (ajudando a evitar enchentes), você estará cultivando o solo, produzindo alimentossem agrotóxicos e atraindo a vida silvestre com a oferta de alimentos e moradia.

Antes de comprar, avalie o ciclo de “vida” total do pro-duto a ser adquirido, de sua produção até a sua destinaçãoapós o uso.

No mercado há tênis e sapatos que são produzidos apartir de material reciclado (no caso pneus e lonas).Sãotão ou mais confortáveis do que os não-reciclados e têm avantagem de reutilizar produtos e resíduos que contaminari-am o meio ambiente, além de permitir a re-reciclagem des-ses produtos.

Como Mudar seus Hábitos de Vida e Consumo?

Você pode começar na construção de sua Casa!

Evite comprar produtos que exijammuito dos Recursos Naturais!

Marcel Fantin (2001)

Exemplo 5:

Exemplo de calçado reciclávelExemplo de calçado reciclávelExemplo de calçado reciclávelExemplo de calçado reciclávelExemplo de calçado reciclávelO calçado reciclável é feito a partir de pneus usados (tem maior durabilidade e são antiderrapantes,além de permitir a reutilização de um produto que poderia poluir o ambiente), tem acabamento decouro cru (utilizando menor quantidade de produtos químicos em sua fabricação e dispensando ouso de graxas), e com os cadarços e acabamento interno em algodão, dispensando os tecidossintéticos à base de petróleo.

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Ao comprar frutas, verduras e legumes, es-colha os produzidos por agricultura orgânica, queé o sistema de produção que exclui o uso de fer-tilizantes sintéticos de alta solubilidade, agrotóxi-cos, reguladores de crescimento e aditivos paraa alimentação animal, compostos sinteticamente.Sempre que possível, este tipo de agriculturabaseia-se no uso de estercos animais, rotaçãode culturas, adubação verde, compostagem econtrole biológico de pragas e doenças. Assim,busca-se manter a estrutura e produtividade dosolo, trabalhando em harmonia com a natureza

Exemplo 6:

Aplicação deinsumos e

agrotóxicos naterra, prática

essencialsegundo omodelo de

produção pelométodo

agroindustrial(a naturezavista como

uma fábrica).

O consumo de frutas, verduras e legumes, produzidos pelo método agroindustrial (a naturezavista como uma fábrica), compromete o meio ambiente e a saúde humana na sua produção, consumoe destinação. Na produção há um grande consumo de recursos naturais com a irrigação e a fertiliza-ção química, a poluição e a contaminação ambiental e humana por agrotóxicos e o risco de utiliza-ção de transgênicos para todo o meio ambiente. No consumo, há riscos de contaminação por agrotóxicospara a saúde humana, e na destinação, novamente para todo o ambiente.

Área deprodução de

hortaliçasproduzidas pelo

sistema deagriculturaorgânica.

Roupa usada na proteçãocontra os Agrotóxicos na

sua aplicação

(Fonte: Associação de Agricultura Orgânica; para saber mais: http://www.aao.org.br/).

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Infelizmente, hoje em dia nossos lençóis subterrâneos, rios e lagos estão ameaçados de “mor-te”, pois são poluídos pelos esgotos das cidades, pelos agrotóxicos com que são pulverizadas asnossas lavouras, pelos resíduos industriais neles lançados sem nenhum tratamento e por diversasoutras substâncias que tornam a água impura, sem oxigenação, matando os animais aquáticos queneles vivem.

Além do aumento populacional, cada habitante do planeta está consumindo mais água.Para que não nos falte esta importante fonte de vida, denominada água, faz-se necessária uma

ação conjunta das áreas técnicas e políticas, além de um trabalho de conscientização da populaçãopara garantir cuidados maiores com o consumo e a obtenção de água potável, bem como com apreservação dos mananciais.

Procure reduzir o consumo de Água!

A água foi fundamental para o surgimento da vida e é necessária à sobrevivência de todos osseres vivos que conhecemos.

O homem pode suportar mais de uma semana sem comer, mas sem beber água sucumbirá ao fimde 4 a 5 dias. Cada ser humano bebe, em média, de 2 a 3 litros de água por dia, o que quer dizer queo seu corpo ingere cerca de uma tonelada de água por ano (Ambiente Global em Perigo, 1999).

Considerando que da água existente no planeta 97% é salgada (mares e oceanos) e que 2% formamgeleiras inacessíveis, resta apenas 1% de água doce disponível para o consumo humano, armazenada emlençóis subterrâneos, rios e lagos, distribuída desigualmente pela terra.

Fonte: Ambiente Global em Perigo, 1999.

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No caminho até a torneira, ocorre um desperdício gigantesco, onde parte de água que seriadestinada para o abastecimento é simplesmente jogada fora, devido a vazamentos.

Mas o desperdício não é apenas na rede distribuidora; ele pode estar ocorrendo dentro de sua casaou em seu local de trabalho. De acordo com estudos feitos pela Companhia de Saneamento Básico doEstado de São Paulo (Sabesp), o consumo poderia ser reduzido a um terço se a população modificasseseus hábitos quanto ao uso da água, adotando medidas simples de economia, procurando usar estelíquido precioso de uma maneira mais racional.

Como reduzir o consumo de Água?

Algumas dicas para você evitar o desperdício de água

Para escovar os dentes você gasta 12 litros em 5 minutos. Se você fechara torneira enquanto escova os dentes e usar um copo de 350 ml para enxa-guar vai economizar 11 litros de água. Quem mantém a torneira aberta o tempo todo enquanto lava as mãos, con-

some 7 litros. Ao fazer a barba, são gastos 65 litros, contra menos de um litroconsumido pelos usuários que só abrem a torneira para enxaguar.

Para lavar o carro, são gastos 560 litros em 30 minutos. Para economizar520 litros, é só trocar o esguicho pelo balde.

Pesquisas mostram que, no Brasil, o maior desperdício acontece no banho. Em 15 minutos de banho, são gastos 105 litros de água. Fechando o chuveiro enquanto se ensaboa e diminuindo o tempo do banho para 5

minutos, é possível economizar 30 litros.

Na hora de regar o jardim e as plantas, use o esguicho do tipo revólver eregue apenas quando for necessário.

REGANDOO JARDIM

O vaso sanitário pode ser responsável por até 50% do consumo residenci-al, por isso não jogue no vaso, cigarros, absorventes ou papéis, que exigemmaior gasto de água na descarga. Procure regular a válvula de descarga dos vasos sanitários e acioná-la o

mínimo.

LAVANDOO CARRO

Você sabia que limpando a calçada com vassoura o resultado é o mesmo?A diferença é que você deixa de gastar 279 litros de água.

Para lavar a louça, limpe os restos de comida nas louças, antes de colocá-lasna pia cheia de água. Depois, é só ensaboar os pratos, mantendo a torneirafechada, e enxaguar a louça em meia pia limpa. Assim, ao invés de gastar 117litros em 15 minutos, você gasta apenas 97.

LIMPANDO ACALÇADA

Quando lavar roupas, use a capacidade máxima da máquina. A água do último enxá-güe, no tanque ou na máquina, pode ser reaproveitada para ensaboar tapetes, tênis e atécobertores. Serve ainda para lavar o carro.

LAVANDOA LOUÇA

Fonte: Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo)

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VOCÊ SABE QUANTA ÁGUA SE PERDE POR UMATORNEIRA MAL FECHADA OU COM VAZAMENTO?

Os vazamentos são um dos principais vilões de perda de água, responsáveis por uma parcelasignificativa do consumo de água.

Calcule quantos litros de água você está pagando em cadavazamento ou torneira mal fechada

Condições Média Diária Média Mensal

Abertura de 12mmFonte: Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

11019520 litros ou11019, 52 m³

33984 litros

762000 litros ou 762,00 m³16.400 litrosAbertura de 9mm

Abertura de 6mm

492000 litros ou 492,00 m³16400 litros

135360 litros ou 135,36m³4512 litrosAbertura de 2mm

Gotejando 46 litros 1380 litros ou 1,38m³

Abertura de 1mm

2.068 litros 32040 litros ou 62,04m³

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Atualmente, cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo todo vivem em áreas de crônica escas-sez de água, situação que se agrava com a secagem de milhares de poços, devido à diminuiçãodos níveis dos mananciais de que eles dependem.

Para produzir, as indústrias precisam de grandes quantidades de água. Assim, diariamente,em todo o mundo, elas usam, em média, quatro vezes mais o volume de água que as pessoasconsomem em suas casas.

Para fabricar um carro, gastam-se 30000 litros de água. Para fazer uma tonelada de aço, 4500litros.

100000 litros é a quantidade de água necessária para criar um boi, considerando-se o que elebebe, que não é muito, mais a produção de seus alimentos, pastagem e rações.

A agricultura é a maior consumidora de toda a água doce utilizada no Planeta, cerca de 70%dela destina ao setor agrícola para irrigação.

No Brasil, o consumo médio de grãos, por pessoa, num ano é, de 277 kg, sendo necessários277000 litros de água para obter alimentos para um habitante num ano.

Os vazamentos visíveis são de fácil identificação e ocorrem com maior freqüência no extrava-sor (ladrão) da caixa d’água, em conseqüência do mau funcionamento da bóia, nos registros detorneiras, nos chuveiros e nos bidês.

Entretanto, o mesmo não acontece com os vazamentos não-visíveis, que podem ser de difícilidentificação, como o que ocorre nos vasos sanitários.

Inspecionar periodicamente o sistema de suprimento de água, reparar todos os vazamentos efechar bem as torneiras e registros é indispensável para reduzir o desperdício de água.

Fonte: Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Algumas curiosidades sobre o consumo de água:

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A partir do momento em que nós usarmos aenergia elétrica de forma mais racional, usinas,linhas de transmissão e redes de distribuição, queteriam de ser construídas para atender ao cresci-mento da demanda, poderão ser evitados ou adi-ados os diversos tipos de impactos ambientaisnegativos decorrentes deste sistema.

Diversos tipos de impactos ambientais queas usinas geradoras de energia elétrica podemcausar:

As grandes usinas hidrelétricas tendem aalagar áreas extensas, modificando o comporta-mento dos rios barrados. A biota (conjunto dosseres vivos) e os ecossistemas podem ser altera-

Já as usinas térmicas a carvão,óleo e gás natural causam outros ti-pos de poluição ambiental. Elas emi-tem uma série de gases de efeito es-tufa, como o dióxido e o monóxidode carbono, o metano e, no caso dastérmicas a carvão e óleo, podem

Vamos reduzir o consumo de Energia Elétrica!

Vista aérea da Usina hidrelétricasde FURNAS

Vista externa da usinatermelétrica de Campos.

As usinas nucleares são usinas térmicas queaproveitam a energia do urânio e do plutônio.Embora sejam cada vez mais seguras, elas en-volvem o risco de acidentes que causam vaza-mento de radiação para o meio ambiente, com asnotórias conseqüências graves que os acompa-nham. Todas estas formas de geração de energiaelétrica envolvem também o risco de impactosambientais, associados a outros estágios da ca-deia de produção, transporte e distribuição deenergéticos. Assim, há impactos associados, por

Fonte: eletronuclear (http://www.eletronuclear.gov.br/angra3.htm)

Usina nuclearde Angra 2

exemplo, à extração do carvão nas minas, quemodificam a paisagem e geram rejeitos que afe-tam solos agricultáveis. Já háalgum tempo, o setor elétricovem realizando estudos e pes-quisas e tomando medidaspráticas na área ambiental, osquais contribuem para dimi-nuir estes impactos (Fonte:PROCEL - Programa de Com-bate ao Desperdício de Energia Elétrica).

dos. A vegetação submersa pode se decompor, dan-do origem a gases como o metano, que tem impactono chamado “efeito estufa”, que causa mudança noclima da Terra. Cidades e povoações, inclusive indí-genas, podem ser des-locadas para constru-ção da barragem. Onovo lago pode afetar ocomportamento da ba-cia hidrográfica. Pode,mais tarde, vir a asso-rear e, em conjunto comoutros fatores, vir a ocasionar mudanças na qualida-de da água.

Fonte: Furnas Centrais Elétricas S.A. (http://www.furnas.com.br/)

(Fonte: PROCEL - Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica).

emitir óxidos de enxofre e nitrogênio.Estes, na atmosfera, dão origem às chu-vas ácidas, que prejudicam a agricultu-ra, as florestas e mesmo monumentosurbanos (Fonte: PROCEL - Progra-ma de Combate ao Desperdício deEnergia Elétrica).

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Seguem abaixo alguns exemplos, muito simples, de como você pode reduzir o consumo de energiaelétrica em sua casa, sem diminuir o conforto da sua família, modificando alguns pequenos hábitos. Alémde você poupar dinheiro, sobra mais energia elétrica para o funcionamento de serviços essenciais comoescolas, hospitais, entre outros. E o meio ambiente agradece.

Como reduzir o consumo de Energia Elétrica?

Algumas dicas para você evitar o desperdício de energia elétrica!

O televisor é um eletrodoméstico muito utilizado, em média de 4 a 5 horas por dia.É responsável por cerca de 5 a 15% do consumo total de uma residência, sendo queos televisores modernos consomem bem menos energia elétrica do que os antigos.

Não deixe o televisor ligado sem necessidade e evite dormir com ele ligado.

O chuveiro elétrico é um equipamento que aquece a água através de uma resistên-cia, o qual é responsável por cerca de 25% do consumo de uma residência.

Nos dias quentes, utilize o chuveiro com a chave na posição “Verão”. O consumona posição “Inverno” é de 30 a 40% do que a do “Verão”.

Limite seu tempo debaixo da água quente ao mínimo indispensável. Limpe periodicamente os orifícios de saída de água do chuveiro; pois, se não

estiverem limpos, você terá menos água, obrigando-o a mantê-lo ligado por maistempo.

Estude a possibilidade de trocar o seu chuveiro elétrico por um alimentado à energiasolar, para preaquecimento de água, que proporciona significativa economia de energia.

A iluminação é responsável por cerca de 20% do consumo total de uma residência. Evite acender qualquer lâmpada durante o dia, habituando-se a utilizar melhor a

iluminação natural e a apagar as lâmpadas dos ambientes desocupados. Nos banheiros, cozinha, lavanderia e garagem, instale, se possível, lâmpadas fluo-

rescentes, que dão melhor resultado, duram mais e gastam menos energia. Pinte paredes internas com cores claras; isto evita o uso de lâmpadas de maior

potência.

A máquina de lavar roupa responde por 2 a 5% do consumo em uma residência. Para você fazer economia de energia e água, procure lavar, de uma só vez, a

quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante. Limpe o filtro delas com freqüência, utilizando a dosagem correta de sabão espe-

cificada pelo fabricante, para não repetir a operação enxaguar.

Secadora de roupa Regule o tempo de funcionamento da secadora de acordo com a temperatura

necessária à secagem dos diversos tipos de tecidos. Procure usar a máquina somente após juntar a quantidade de roupa corresponden-

te à sua capacidade máxima. Periodicamente, limpe o filtro de ar.

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Aparelho de ar condicionado Deve ser instalado em lugar alto e com boa circulação de ar, pois o ar frio tende

a descer. Regule o termostato adequadamente, evitando o frio excessivo, e desligue o

aparelho quando o ambiente ficar desocupado. Mantenha portas e janelas bem fechadas, evitando a entrada de ar do ambiente

externo. Não exponha o aparelho aos raios solares, evitando a entrada do calor do sol,

fechando as cortinas e persianas. Não obstrua a saída de ar do aparelho comarmário, cortina etc. Limpe periodicamente os filtros, que, sujos, impedem a circulação livre do ar e

forçam o aparelho a trabalhar mais.

A geladeira é o eletrodoméstico responsável pelo maior consumo em uma resi-dência, cerca de 30%.

Instale a geladeira em lugar bem ventilado, desencostada de paredes ou mó-veis, fora do alcance dos raios solares e distante do fogão.

Nos dias frios, a regulagem da temperatura interna da sua geladeira não preci-sa ser a mesma de outros dias quentes. Regule-a de acordo com a estação.

Não coloque alimentos quentes e nem líquidos em recipientes sem tampa. Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado; organize os ali-

mentos para não perder tempo para encontrá-los e, antes de abrir a geladeira,pense quais alimentos quer retirar; observando, ao fechar a porta da geladeira,se esta ficou bem fechada. Não impeça a circulação interna do ar frio, forrando as prateleiras com tábuas,

plásticos ou outros materiais. Escolha a geladeira com a capacidade exata para as necessidades de sua

família. Quanto maior o aparelho, maior é o consumo de energia. Verifique se as borrachas de vedação da porta estão em bom estado. A perda

do frio interno aumenta o consumo de energia. Ao escolher um novo aparelho, leve em conta também as informações da

etiqueta (cor laranja), que indica o consumo médio mensal e a eficiência do refri-gerador.

Faça o degelo periodicamente, evitando formação de gelo com mais de meiocentímetro de espessura. Conserve limpa a serpentina, não fazendo uso delapara secar panos, roupas etc.

Ao ausentar-se por tempo prolongado, esvazie a geladeira e desligue-a datomada.

Lavadora de louça Utilize-a sempre em sua capacidade máxima, evitando ligá-la com pouca louça. Mantenha os filtros limpos de resíduos. Ao usar o detergente, observe a dosagem correta, indicada no manual de instru-

ções.

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Uma causa muito comum de aumento na conta de energia elétrica é a “fuga” de energia elétrica.Como nos vazamentos de água (cano furado, goteira etc.), a “fuga” de energia ou corrente elétri-

ca é também registrada pelo medidor, e você acaba pagando uma energia que não utilizou.As principais causas de “fuga” são: emendas de condutores mal feitas, condutores desencapa-

dos, mal dimensionados, ou com isolação desgastada pelo tempo. Pode ser provocada, ainda, poreletrodomésticos defeituosos.

Para localizar este defeito, basta proceder da seguinte maneira:

1 - Desligue todos os aparelhos das tomadas e apague as luzes.

2 - Verifique se o disco medidor no relógio marcador de energia continua girando. Se continuare der uma volta em menos de quinze minutos, existe a “fuga” de energia elétrica.

3 - No caso de haver “fuga”, a causa pode ser defeito na instalação elétrica, ou problema nomedidor, pois os aparelhos devem estar todos desligados. Para saber a origem da “fuga”, desligue achave geral e verifique:

3.1 - Se o disco do medidor parar de funcionar, então o defeito é da instalação elétrica.Nesse caso, o melhor que você tem a fazer é consultar um eletricista de sua confiança.3.2 - No caso de o medidor continuar funcionando, o defeito poderá ser do próprio medi-dor, se o disco der uma volta completa em menos de 15 minutos.

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

FUGA DE ENERGIA ELÉTRICA

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A coleta seletiva de lixo é umaação grande e de fácil realização, faci-litando o processo de reciclagem do lixo.

Este processo possibilita encararo lixo como uma fonte de riqueza, po-dendo este ser reaproveitado de umaforma mais racional.

Na reciclagem, o material que se-ria jogado fora volta para o ciclo deprodução, o que soluciona o problemade superlotação nos aterros sanitários,economizando energia elétrica e pou-pando os recursos naturais.

É o caso do vidro, do alumínio,do plástico, entre outros produtos quesão retirados da natureza e utilizadospor muito pouco tempo, sendo depoisdesprezados e jogados em parques, ruasou indo parar nos aterros sanitários,sendo que lá irão permanecer por dé-cadas, ou mesmo séculos até se de-comporem.

Nosso papel no processo de reci-clagem é muito simples e importantís-simo! Consiste em separar os tipos delixo que produzimos; ou seja, orgânico(como restos de alimentos, madeiraetc.) do inorgânico (como plásticos,metais, papéis etc.).

Se não separarmos o lixo dentrode nossas casas, por tipos de materiais,e este vir a ser todo misturado, isto irádificultar a possibilidade de reciclagemdo lixo em quantidades significativas.

Dicas:a. Retire o excesso de líquido e

material orgânico das embalagens, an-tes de jogá-las fora.

b. Amasse latas e recipientes vo-lumosos, para que não ocupem espaçodesnecessário em sua lixeira.

Participe da coleta seletiva de Lixo!

Exemplos de produtos e seus tempos para decomposição

Chiclete

Tempo para decomposição5 ANOS

Tempo para decomposição2 a 12 MESES

Tempo para decomposição10 ANOS

Tempo para decomposição+ DE 100 ANOS

Tempo para decomposição+ DE 10.000 ANOS

Tempo para decomposição6 MESES

Tempo para decomposição3 meses a vários anos

Tempo para decomposição+ DE 100 ANOS

RestosOrgânicos

lata de aço Vidro

EmbalagemLonga Vida

madeira

Plastico

cigarro

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Plástico Uma tonelada de plástico reciclado economiza 130

quilos de petróleo. Depois de reciclado, o plástico ainda pode virar car-

petes, mangueiras, cordas, sacos, pára-choques etc. As garrafas de refrigerantes (PET) podem ser trans-

formadas em tecido para fazer calça jeans.

Papel Para fabricar uma tonelada de papel, utilizam-se 10

mil litros de água e 5mil KW/HR de ener-gia elétrica. Na reci-clagem, estes núme-ros caem para 2 mile 2,5 mil, respectiva-mente.

A reciclagem depapel reduz os cus-tos de transporte nadeposição do lixo ediminui a quantidadede lixo nos aterros sanitários, aumentando o tempo deuso destes locais.

Reciclar uma tonelada de papel poupa 22 árvores,consome 71% menos energia elétrica, economiza 2,5barris de petróleo e polui o ar 74% menos do quefabricá-lo. Diversos tipos de papéis podem ser reci-clados 7 vezes ou mais.

Alumínio Em 1998, 63% das latinhas de alumínio vendidas

no Brasil retornaram ao mercado depois de recicla-das. Segundo a Associação Brasileira de Alumínio,esse número de re-ciclagem de latinhasjá está em 70%.

Cada tonelada delatinhas de alumínioé vendida por cercade R$ 700,00 paraas empresas de re-ciclagem.

Em 1993, cadabrasileiro consumia

CURIOSIDADE IMPORTANTES SOBRE RECICLAGEM

cerca de 10 latinhas/ano, sendo que, hoje, cada bra-sileiro consome cerca de 53 latinhas/ano.

Pilhas e Baterias Você sabia que se consome muito mais energia para

fabricar uma pilha do que a energia que obtemos dela?! São consumidas no Brasil, anualmente, cerca de

800 milhões de pilhase baterias. Esse mate-rial possui metal pesa-do, incluindo-se cád-mio, níquel, mercúrio,lítio e chumbo. Com aumidade e calor, esseselementos são libera-dos no solo, contami-nando lençóis freáticos,mananciais hídricos,afetando toda a cadeiaalimentar, inclusive oser humano. Esses metais afetam o sistema nervosocentral, fígado, rins, pulmões e são bioacumulativos.Alguns são teratogênicos ou podem causar mutaçõesgenéticas e câncer, como o mercúrio, o chumbo e ocádmio.

A Comissão Nacional de Meio Ambiente publicou,em 30 de junho de 1999, a Resolução nº 157, quetrata de pilhas e baterias. A resolução tem força de lei.Seu objetivo geral é aumentar o ciclo de vida dessematerial, incentivando a reciclagem. De acordo comas normas, as pilhas usadas deverão ser entregues aocomércio, que as encaminhará ao fabricante. A elescaberá adotar os procedimentos de reutilização, reci-clagem, tratamento ou disposição final ambientalmentecorreta.Cidadãos consumidores não precisam ficar imóveisenquanto tramitam processos legais. Podem contri-buir diminuindo o uso de pilhas e baterias, quandopossível, e dar preferência às recarregáveis.

Vidro A reciclagem de uma garrafa de vidro economiza

energia suficiente para o funcionamento de uma lâm-pada de 100 WATTS, durante 4 horas.

Tempo para decomposição

100 a 500 anos

Tempo para decomposição+ de 1.000 anos

Tempo para decomposição3 meses a vários anos

papel

lata dealumínio

pilha ebaterias

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O município de São José dos Campos é pioneiro na iniciativa de preparar um Plano diretor especí-fico para a limpeza pública, através da Lei n° 3.718/89, que organiza e disciplina o tratamento dos resídu-os sólidos urbanos, os sépticos hospitalares, os industriais e os radioativos. Para cada item, a lei estabe-lece critérios para o acondicionamento adequado, o transporte e a destinação final, além de definir clara-mente a competência do poder público e a responsabilidade da população.

Para maiores informações sobre a coleta seletiva de lixo no município de São José dos Campos,ligue para:

Urbanizadora Municipal (URBAM): 344-1000, Prefeitura Municipal de São José dos Campos: 156.

A coleta seletiva de lixo no município de São José dos Campos

SEGUNDAS, QUARTAS e SEXTAS-FEIRAS

Setor S-1 (Diurno) > Jardim Valparaíba, Vila Tesouro, Vila Ester, Jardim Maracanã, Jardim São Jorge,Jardim Copacabana, Jardim Brasília, Jardim Olímpia, Chácaras dos Eucalíptos, Vila das Acácias, Vila Letô-nia, Vila Nair, Vila São Bento, Vila Nova Conceição e Jardim Aeroporto.Setor S-5 (Noturno) > Jardim Palmeiras São José, Jardim Petrópolis, Jardim Veneza, Conjunto 31 deMarço, Recanto dos Pinheiros, Recanto dos Eucaliptos, Conjunto Residencial Morada do Sol I e II, ParqueIndependência e Parque Industrial (Novo).Setor S-7 (Noturno) > Jardim Paraíso, Jardim América, Vila Anhembi, Jardim Azaléia e Parque Industrial(Velho).Setor S-9 (Diurno) > Jardim Oriental, Jardim Oriente, Jardim Rosário, Jardim do Céu, Jardim Terras doSul, Residencial Sol Nascente e Chácaras Reunidas.Setor S-13 (Diurno) > Altos de Santana, Vila Dirce e Jardim Telespark.

TERÇAS, QUINTAS e SÁBADOS

Setor C (Diurno) > C.T.A.Setor S-4 (Diurno) > Jardim das Indústrias, Jardim Alvorada, Jardim Pôr-do-Sol, Limoeiro, Jardim Altos doEsplanada e Parque Residencial Aquarius.Setor S-6 (Diurno) > Buquirinha, Jardim Boa Vista, Vila Paiva, Vila São Geraldo, Alto da Ponte, VilaCândida, Vila Sinhá, Jardim Santa Matilde, Vila Santarém, Jardim Maritéia, Jardim Guimarães, Vila Leôni-das, Vila Veneziani, Vila Nossa Senhora das Graças e Vila Monte Alegre.Setor S-14 (Noturno) > Residencial São Francisco, Chácaras São José, Jardim Uirá, Residencial Flambo-yant, Jardim Colorado, Parque Martins Cererê, Jardim da Granja, Jardim Souto, Parque Santa Rita, Residen-cial Cambuí e Vila São Benedito.Setor S-8 (Noturno) > Jardim Satélite (partindo da Dutra, entre a Av. Andrômeda e o Córrego Senhorinhaaté a Av. Iguape).

CALENDÁRIO DA COLETA SELETIVA DE LIXO EM SÃOJOSÉ DOS CAMPOS (EM DIAS ALTERNADOS)

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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SEGUNDA—FEIRA (Período diurno)

Setor A > Vila Higienópolis, Vila 9 de Julho, Jardim Nova Europa, Jardim Nova América, Vila Santa Rita,Esplanada I e II, Apolo I e II, Vila Ema, Jardim Aquarius I, Bosque Imperial, Jardim das Colinas, ResidencialEsplanada do Sol e Vale dos Pinheiros (seguindo pela Av. Lineu de Moura até o Conjunto Recanto dosEucaliptos, que fica às margens do Rio Paraíba).Setor B > Residencial Planalto, Residencial Tatetuba, Condomínio Intervale, Condomínio Integração, Par-que das Américas, Jardim Universo, Jardim Ismênia, Vila Industrial e Vila Tatetuba.Setor C > Não sai para Coleta.

TERÇA-FEIRA (Período diurno)

Setor A > Residencial Monte Castelo, Monte Castelo, Vila Progresso, Vila Leopoldo, Jardim Jussara, VilaKennedy, Vila Corintinha, Jd. Paulista, Jd. Topázio, Vila Ipiranga, Jd. Augusta, Jd. Oswaldo Cruz, Jd. SãoJosé, Vila São Pedro, Vila Bandeirantes e Vila Piratininga.Setor B > Jardim São Dimas, Vila Adyana, Vila Jaci, Vila Icaraí, Jardim Maringá, Vila Guaianazes, JardimMargareth, Jardim Santa Madalena, Vila Luzia, Jardim Renata, Vila Rubi, Jardim Azevedo, Vila Zelfa, VilaBetânia e Vila Sanches.Setor C > Jd. Americano, Jd. São Vicente, Jd. Nova Detroit, Jd. Parangaba, Jd. Novo Parangaba e CamposSão José.

QUARTA-FEIRA (Período diurno)Setor A > Parte do Bosque (da Rua Jacinto Galo p/ Av. Salinas, av. Cidade Jardim, sentido bairro), Jd. DelRey, Jd. Portugal, Jd. Estoril, Jd. Madureira e Quinta das Flores.Setor B > Vila Guarani, Vila Tupi, Vila Terezinha, Vila Nova São José, Vila Maria (da Rua Siqueira Campossentido Av. Engº Sebastião Gualberto), Jardim Bela Vista, Vila Santa Helena, Vila Mascarenhas, Vila SãoPaulo, Vila Abel, Jd. Santa Inês I/II, Jd. Castanheiras, Jardim Paraíso do Sol, Vila Araújo e Jardim NovaMichigan.

QUINTA-FEIRA (Período diurno)

Setor A > Parte do Bosque (da Rua Jacinto Galo até a Av. Iguape e da Salinas até a Av. Cidade Jardim).Setor B > Jardim Diamante, Vista Verde e Jardim Motorama.Setor C > Jardim Satélite (da Av. Andrômeda, sentido cidade, partindo da Av. Iguape até a Dutra, retornan-do pela Av. Cidade Jardim, que faz margem com o córrego Vidoca).

SEXTA-FEIRA (Período diurno)

Setor A > Vila Higienópolis, Vila 9 de Julho, Jardim Nova Europa, Jardim Nova América, Vila Santa Rita,Esplanada I e II, Apolo I e II, Vila Ema, Jardim Aquarius I, Bosque Imperial, Jardim das Colinas, ResidencialEsplanada do Sol (seguindo pela Av. Lineu de Moura até o Conjunto Recanto dos Eucaliptos, que fica àsmargens do Rio Paraíba) e Vale dos Pinheiros.Setor B > Jardim São Dimas, Vila Adyana, Vila Jaci, Vila Icaraí, Jardim Maringá, Vila Guaianazes, JardimMargareth, Jardim Santa Madalena, Vila Luzia, Jardim Renata, Vila Rubi, Jardim Azevedo, Vila Zelfa, VilaBetânia e Vila Sanches.Setor C > Galo Branco, Eugênio de Melo, Jardim das Flores e Itapuã.

SÁBADO (Período diurno)

Setor A > Vila Rangel, Santana do Paraíba, Vila César, Vila Nova Cristina, Jardim São Jorge, JardimAnchieta, Vila Machado, Jardim Posto Alto, Vila Dona, Vila Esmeralda, Vila do Carmo, Vila Alexandrina,Vila Rossi, Vila Zizinha e Jardim Jaci.Setor B> Parque Boa Esperança, Novo Horizonte e Jardim Cerejeiras.Setor C > Bairro Parque Santos Dumont, Recanto dos Eucaliptos (Estrada Putim/Tecnasa), Putim, Jardimdo Lago, Jardim Santa Fé, Jardim São Leopoldo, Av. João Rodolfo Castelli até a Obra Magnificat), Residen-cial Jatobá, Residencial Juritis, Residencial Polícia Militar e Jardim São Judas Tadeu.

CALENDÁRIO D A COLETA SELETIVA DE LIXO EM SÃOJOSÉ DOS CAMPOS (PERÍODO DIURNO)

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As cidades crescem muito rápido e desordenadamente, alterando bruscamente as característi-cas do ambiente natural e produzindo uma série de efeitos adversos à qualidade ambiental.

Plante uma árvore!

A arborização urbana pode amenizar alguns desses fatores, sendo que constitui elemento degrande importância na obtenção de níveis satisfatórios de qualidade ambiental e de vida por causade seus vários benefícios.

Para usufruir de todas essas vantagens, obtendo o máximo de benefícios, é indispensável oplanejamento da arborização, sendo que sua manutenção deve ser feita com profissionalismo e com-petência. Um exemplo que demonstra claramente este aspecto é a realização de um plantio adequa-do, a escolha de espécies compatíveis com o local, evitando interferências para a prestação deserviços públicos. As podas bem feitas, além de não deformarem as árvores, evitam o risco deacidentes e outras conseqüências negativas quando feitas incorretamente.

1. Formação de ilhas de calor.2. Impermeabilização do solo, impedindo a penetração da água da chuva.3. Concentração de substâncias poluentes (gases e detritos), lançados por fábricas, automóveis etc.4. Alto índice de poluição sonora.

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

Efeitos adversos da urbanização

1. Melhoria paisagística e ambiental do espaço urbano, proporcionando harmonização do ser huma-no com o ambiente natural, agindo sobre o bem-estar físico e psíquico do homem.2. As árvores, principalmente quando em grupos, funcionam como verdadeiros condicionadoresde ar, promovendo a redução da temperatura no verão. Essa redução pode chegar de 6 a 8 ºC.

3. As árvores fornecem sombra para edificações e ajudam a mantê-las frescas no verão, proporcio-nando conforto pelo sombreamento.4. Diminuição da velocidade dos ventos.5. Redução da poluição sonora.6. Purificação do ar devido à absorção de CO2 (dióxido de carbono) e liberação de O2 (oxigênio),através da fotossíntese.7. As árvores servem de abrigo para pássaros, que são importantes agentes do controle biológico deinsetos.8. As árvores aumentam a infiltração de água no solo, reduzindo o escorrimento superficial da águae seus efeitos danosos.

Vários efeitos benéficos da arborização urbana

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Provavelmente, quando esta árvore cair e causar danos,irão atribuir a culpa à chuva e ao vento e não a quemplantou a espécie errada e fez a poda de forma ainda

mais inadequada.

A escolha desta espécie de árvore não foi adequada para olocal, pois está ocorrendo um conflito entre a árvore e a

rede de distribuição elétrica.

A poda incorreta desta árvore, além de deformá-la,ocasionou um grande risco de acidentes, pois um dos

galhos de sustentação da árvore foi cortado, deixando estaárvore em desequilíbrio e na iminência de queda com

ventos fortes ou chuva.

Morelli(2001)

Morelli(2001)

Arquivo Público Municipal (século XX, década de 30) Rua Vilaça - São José dos Campos - SP

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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1. Interrupções no fornecimento de energia.2. Perda da eficiência da iluminação pública.3. Entupimento de calhas e bueiros.4. Danos a muros e telhados e dificuldades para a passagem de veículos ou pedestres.

O conhecimento das características de uma árvore é de fundamental importância para o plantioatingir os objetivos esperados. Por isto, não se pode esperar que uma frondosa sibipiruna, plantadaem um estacionamento com a finalidade de produzir sombra aos veículos, seja a espécie recomenda-da para plantio em uma estreita calçada do centro da cidade, sem que ocorram danos tanto à árvorequanto aos equipamentos públicos.

Selecione as espécies de árvores mais resistentes às pragas e doenças. A altura da árvore deverá ser inferior àquela estabelecida para os fios aéreos, conforme preceitua a

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), evitando-se, dessa forma, podas desnecessárias. Considere que algumas espécies sofrem quedas de folhas ou ramos, especialmente durante o outono e o

inverno. Isto pode causar entupimento de calhas a canalizações ou danificar coberturas e telhados. Observe a proximidade da árvore com a edificação, que pode causar interferências em futuras ampliações

das construções. Arvores, cujas copas são adequadas aos espaços físicos, permitem livre trânsito de veícu-los e pedestres e facilitam o seu desenvolvimento natural. Escolha árvores cujo porte e raízes se desenvolvam sem causar prejuízos às calçadas e ruas. Nas áreas

residenciais particulares, recomenda-se o plantio de espécies que não comprometam a construção civil, osistema de drenagem, o esgoto e as redes aéreas. Árvores médias, de copas densas, servem para propiciar sombreamento em áreas de estacionamento. Árvores pequenas, de até 4 m de altura, permitem o livre funcionamento da rede de energia elétrica, livre

passagem de pedestres e não danificam canalizações subterrâneas. Árvores colunares e palmáceas são adequadas em avenidas e canteiros centrais, podendo, no caso de cantei-

ros com mais de 3 m de largura, ser plantadas em duas fileiras, em ziguezague, e mantendo a mesma espécie. Ruas com menos de 14 m de largura, sem afastamento da construção civil em relação à rua, podem ser

adornadas com plantas pequenas, arvoretas, ou mantê-las sem arborização. Ruas de mais de 14 m de largura, com recuo uniforme, podem ser adequadas para árvores de porte médio,

do lado apropriado para sombreamento de pedestres, veículos e residências, ficando o lado oposto para usodas empresas de serviços públicos. Avenidas com recuo uniforme ao canteiro central devem ter árvores colunares ou palmáceas no canteiro

central e arvoretas nas calçadas laterais. Em ruas com largura acima de 14 m e recuo uniforme devem ser plantadas árvores de porte médio nas

calçadas Leste e Sul e arvoretas na Oeste e Norte. As calçadas que circundam praças devem ficar isentas de arborização. Nos parques, praças ou jardins, em que estejam programadas árvores de diversos tamanhos, recomenda-

se plantá-las a uma determinada distância dos passeios, de forma que as futuras copas ou raízes facilitem otrânsito de pedestres sem prejuízo dos benefícios esperados.

A arborização urbana, implantada de forma malplanejada ou malconduzida,pode acarretar, dentre outros, os seguintes problemas:

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

Cuidados ao escolher sua árvore!

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

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A época adequada para o plantio é o início do período de chuvas; portanto, na ocorrência de períodosde seca, as mudas deverão ser irrigadas.

Na definição do espaçamento entre as mudas, deve-se respeitar as distâncias mínimas:· entre árvores de pequeno porte: > 5,0 m· entre árvores de médio porte: > 7,0 m· entre árvores de pequeno porte e poste: > 5,0 m· entre a esquina e as árvores: > 5,0 m· entre as árvores e as entradas de garagens: > 1,0 m

Mudas de 1,80 a 2,20 de altura para ruas a avenidas, sem ramificações laterais e com três ramosprimários bem orientados.

Covas de 60 x 60 x 60 cm e muda com sua base de 15-20 cm abaixo de superfície do solo. Estaca de madeira ou bambu, com 1,00 m de engastamento no solo e 2 m de altura, para garantir

crescimento reto e evitar tombamento. Descarte a terra retirada da cova aberta, normalmente de baixa fertilidade e, por vezes, com entulhos.

0 enchimento da cova deverá conter, em partes iguais, composto orgânico e terra de boa qualidade,além de 500 g de calcário dolomítico.

O amarrio deve ser de material que não cause danos ao tronco do vegetal (sisal, mangueira de borra-cha) no formato de um oito deitado.

Após o plantio, recomenda-se colocar um gradil como proteção para a muda. O canteiro ideal, para um bom desenvolvimento de árvores situadas em vias públicas, é de 1 m,

preferencialmente gramado, devendo ser mantido livre de ervas daninhas. A distância entre a mudae o meio fio deverá ser de 50 cm.

Utilize o sol como forma de aquecimento, plantando a árvore de maneira que no verão ela projetesombra nas edificações, durante os períodos de insolação mais intensa (à tarde), e no inverno evite oexcesso de sombreamento.

· Considere a posição do sol e a queda das folhas com a mudança das estações, de maneira apermitir sombra no verão e aquecimento no inverno.· Observe a proximidade de coletores solares ou outros equipamentos existentes e ainda daquelesa serem instalados.

A forma certa de plantar!

Nas calçadas, nas quais existem postes e fios elétricos, são indicadas as espécies de portepequeno, que, na fase adulta, atingirão até 4 metros de altura. Recomenda-se, ainda, a escolha de árvoresnativas regionais, que são espécies já adaptadas ao habitat local.

De posse destas informações, o planejamento da arborização de uma cidade deve considerar osaspectos culturais e históricos da população local, com suas necessidades e anseios aliados aoespaço físico disponível.

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

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Portanto, mais uma vez, vale salientar a importância do planejamento na implantação das árvo-res. Quando este for bem executado, com as árvores escolhidas e adequadas ao local, estas nãonecessitarão de podas de contenção.

Esta deve ser sempre a premissa básica da arboricultura, ou seja, evitar o plantio de árvoresque, quando adultas, venham a sofrer podas de contenção.

No entanto, quando já existem árvores altas sob a rede, a poda de contenção é imperiosa.Deve-se ressaltar ainda que tais podas devem ser realizadas, com muito critério, por pessoas

devidamente treinadas e utilizando-se de ferramental e equipamentos de segurança apropriados.

Responsabilidade e atribuições:

Sendo a arborização urbana elemento integrado às demais áreas verdes das cidades e, por-tanto, recurso natural de domínio público, cabe às Prefeituras Municipais sua conservação.

Do ponto de vista legal, de acordo com o disposto no artigo 65 do Código Civil e artigo 151 doCódigo de Águas, é notória a conclusão de que é das Prefeituras Municipais a responsabilidadepelas podas das árvores, podendo, no entanto, as concessionárias de energia elétrica executá-las,quando as árvores próximas às redes constituírem riscos iminentes de acidentes para pessoas, insta-lações da empresa e/ou interrupções do fornecimento de energia.

Fonte: Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.

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Para defender o meio ambiente, não basta apenas guardar estes conhecimentos que você adqui-riu até agora para si mesmo, pois os problemas ambientais são complexos e abrangentes, sendonecessário garantir a participação de todos, fazendo com que o meio ambiente, que é um bem deinteresse coletivo, prevaleça sobre todo e qualquer interesse individual.

A melhor maneira de você atuar pela coletividade é exercendo e promovendo a cidadania.A Cidadania institui um vínculo jurídico-político entre o indivíduo e o Estado, estabelecendo obri-

gações e permitindo ao indivíduo gozar dos direitos civis e políticos do País.O exercício da cidadania depende de informação, leis, vontade e participação:A informação é todo o conhecimento que você já adquiriu sobre meio ambiente e como preservá–lo.As leis estabelecem direitos e deveres, definindo o papel de cada um de nós na defesa do meio

ambiente.A vontade deve ser uma reação de inconformismo para com a situação ambiental atual, provo-

cando mudanças de atitudes.A participação se faz a partir do momento em que homens, mulheres e crianças se unirem,

empenhados em proteger o meio ambiente, procurando fazer valer os seus direitos, seja através deuma sociedade de amigos de bairro, organizações não-governamentais, associações, ou em uma simplesreunião em sua rua, pois juntos somos muito mais fortes a partir do momento que por meio de informaçãoe através da vontade corrigirmos nossas atitudes negativas em relação ao meio ambiente, buscandorespeitar e exigir o cumprimento das leis ambientais. Contando com a participação de todos, estaremoscomeçando a mudar o negativo quadro ambiental atual.

As leis ambientais são um importante instrumento que você pode utilizar para combater ativi-dades ou práticas que ameacem agredir ou estejam efetivamente agredindo o meio ambiente.

A Legislação Ambiental surgiu com o objetivo de definir o papel de cada um de nós na conser-vação do meio ambiente. Estas leis visam garantir o Desenvolvimento Sustentável, aquele em quese atende às necessidades dos seres humanos hoje, sem sacrificar os recursos naturais terrestres,para que as gerações futuras herdem um planeta com melhores condições de vida e com relaçõeshumanas mais justas.

Atue pela coletividade!

Utilize as leis para proteger o Meio Ambiente!

Para que existem as Leis Ambientais?

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A legislação ambiental brasileira é considerada uma das mais avançadas do mundo, sendo umimportante instrumento na defesa do meio ambiente. Ela visa uma melhor qualidade ambiental e devida da população atual e das futuras gerações, disciplinando as relações sociais e econômicas,impondo limites às condutas dos indivíduos e do Estado, punindo civil e criminalmente quem causaralgum dano ambiental.

No entanto, considerando sua importância, são leis pouco conhecidas pelo grande público, nãosendo bem divulgadas pela mídia. A própria estrutura da legislação é bastante complexa e, talvezpor isso, as leis sejam pouco aplicadas.

Ocorre então um distanciamento do cidadão comum e seus direitos e deveres para com as leisambientais, sendo a lei pouco aplicada e o direito ao “Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado”desrespeitado (art.225 da Constituição Federal).

A Constituição Federal é a lei maior do Brasil, da qual dependem todas as outras normasjurídicas. Ela fixa direitos e deveres, estabelecendo a estrutura e os princípios gerais do País.

A promulgação da Constituição Federal de 1988 foi um grande avanço para as questões ambi-entais, além de ter um capítulo todo dedicado ao meio ambiente, onde os princípios gerais do temaestão delineados. Ao longo de toda a Constituição temos artigos, parágrafos, incisos e alíneas que serelacionam, direta ou indiretamente, com as questões ambientais.

Nela o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é considerado um direito funda-mental da pessoa humana, direcionado ao desfrute de condições de vida adequadas, em um ambientesadio. Este direito é de interesse público, devendo prevalecer sobre interesses individuais priva-dos, como por exemplo o direito de propriedade. Estabelece também que o poder público devecontrolar a ação dos poluidores, com intervenções necessárias à manutenção, preservação e restau-ração dos recursos ambientais, com vistas na sua utilização racional e na disponibilidade permanente,imputando ao poluidor o custo social da poluição por ele gerada. O Poder Público em suas decisõessobre política de desenvolvimento deve sempre levar em consideração os impactos que esta poluiçãopode causar ao meio ambiente (Milaré, 2000).

Apresenta-se a seguir um resumo das principais leis ambientais brasileiras, ordenadas segundoos patrimônios que protegem (leis que protegem patrimônios, vegetação (flora), fauna, recursos minerais(geologia) e recursos hídricos (água).

A legislação ambiental brasileira

O Meio Ambiente em nossa Constituição Federal

Legislação ambiental brasileira básica

Obs: O endereço eletrônico do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis) tem, na íntegra, as principais leis ambientais do País.

http://www.ibama.gov.br/

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Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938 de 17/1/1981)

Esta é a mais importante lei ambiental. Define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais quecausar, independentemente de culpa. O Ministério Público (Promotor Público) pode propor ações de responsa-bilidade civil, por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuí-zos causados. Também esta lei criou os Estudos e respectivos Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA),regulamentados, em 1986, pela Resolução 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). OEIA/RIMA deve ser feito antes da implantação de atividade econômica que afete significativamente o meioambiente, como estrada, indústria, ou aterros sanitários, devendo detalhar os impactos positivos e negativos quepossam ocorrer por causa das obras ou após a instalação do empreendimento, mostrando ainda como evitarimpactos negativos. Se não for aprovado, o empreendimento não pode ser implantado (Machado, 1999).

u Ação Civil Pública (Lei 7.347 de 24/7/1985)

Consiste na Lei de Interesses Difusos, que trata da ação civil pública de responsabilidades por danoscausados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico. A ação podeser requerida pelo Ministério Público, a pedido de qualquer pessoa, ou por uma entidade constituída há pelomenos um ano. Normalmente ela é precedida por um inquérito civil (Machado, 1999).

Política Agrícola (Lei 8.171 de 17/1/1991)

Esta lei, que dispõe sobre Política Agrícola, coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos ecomo um de seus instrumentos. Num capítulo inteiramente dedicado ao tema, define que o Poder Público(federação, estados, municípios) deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e daflora; realizar zoneamentos agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas (inclusi-ve instalação de hidrelétricas); desenvolver programas de educação ambiental; fomentar a produção demudas de espécies nativas, entre outros. Mas a fiscalização e o uso racional destes recursos também cabemaos proprietários de direito e aos beneficiários da reforma agrária. As bacias hidrográficas são definidascomo as unidades básicas de planejamento, uso, conservação e recuperação dos recursos naturais, sendoque os órgãos competentes devem criar planos plurianuais para a proteção ambiental. A pesquisa agrícoladeve respeitar a preservação da saúde e do ambiente, preservando ao máximo a heterogeneidade genética.(Machado, 1999)

Agrotóxicos (Lei 7.802 de 11/7/1989)

A Lei dos Agrotóxicos regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxico, até sua comercializa-ção, aplicação, controle, fiscalização e também destino da embalagem. Impõe a obrigatoriedade do recei-tuário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor. Também exige registro dos produtos nosMinistérios da Agricultura e da Saúde e no IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis). Qualquer entidade pode pedir o cancelamento deste registro, encaminhando provasde que um produto causa graves prejuízos à saúde humana, ao meio ambiente e aos animais. A indústria temdireito de se defender. O descumprimento da lei pode render multas e reclusão, inclusive para os empre-sários (Machado, 1999).

Leis que protegem os Patrimônios Ambientais

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Atividades Nucleares (Lei 6.453 de 17/10/1977)

Esta lei dispõe sobre responsabilidade civil por danos nucleares e responsabilidade criminal por atosrelacionados com as atividades nucleares. Entre outros, determina que, quando houver um acidente nuclear, ainstituição autorizada a operar a instalação nuclear tem a responsabilidade civil pelo dano, independente daexistência de culpa. Se for provada a culpa da vítima, a instituição apenas será exonerada de indenizar osdanos ambientais. Em caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão susten-tados pela União. A lei classifica como crime produzir, processar, fornecer, usar, importar ou exportar mate-rial sem autorização legal, extrair e comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilo-sas neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação nuclear (Machado, 1999).

Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 12/2/1998)

A Lei dos Crimes Ambientais reordena a legislação ambiental brasileira, no que se refere às infrações epunições. A partir dela, a pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada,chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambien-tal. Por outro lado, a punição pode ser extinta, quando se comprovar a recuperação do dano ambiental, e, nocaso de penas de prisão de até quatro anos, é possível aplicar penas alternativas. A lei criminaliza os atos depichar edificações urbanas, fabricar ou soltar balões (pelo risco de provocar incêndios), maltratar as plantas deornamentação (prisão de até um ano), dificultar o acesso às praias, ou realizar um desmatamento sem autori-zação prévia. As multas variam de R$ 50 a R$ 50 milhões, (Machado, 1999).

Engenharia Genética (Lei 8.974 de 5/1/1995)

Regulamentada pelo Decreto 1752, de 20/12/1995, a lei estabelece normas para aplicação da EngenhariaGenética, desde o cultivo, a manipulação e o transporte de organismos geneticamente modificados (OGM), atésua comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. Define Engenharia Genética como a atividade demanipulação em material genético, que contém informações determinantes de caracteres hereditários de seresvivos.

A autorização e a fiscalização do funcionamento de atividades na área, e da entrada de qualquer produtogeneticamente modificado no País, são responsabilidade de vários ministérios: do Meio Ambiente (MMA), daSaúde (MS), da Reforma Agrária. Toda entidade que usar técnicas de Engenharia Genética é obrigada a criar suaComissão Interna de Biossegurança, que deverá, entre outras obrigações, informar trabalhadores e a comunidadesobre questões relacionadas à saúde e a segurança nesta atividade. A lei criminaliza a intervenção em materialgenético humano in vivo (exceto para tratamento de defeitos genéticos), e também a manipulação genética decélulas germinais humanas, sendo que as penas podem chegar a vinte anos de reclusão (Machado, 1999).

Parcelamento do Solo Urbano (Lei 6.766 de 19/12/1979)

Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação ecológica, naquelasonde a poluição representa perigo à saúde, em terrenos alagadiços. Da área total, 35% deles devem se destinarao uso comunitário (equipamentos de educação, saúde, lazer etc.). O projeto deve ser apresentado e apro-vado previamente pelo Poder Municipal, sendo que as vias e áreas públicas passarão para o domínio daPrefeitura, após a instalação do empreendimento.

Obs.: A partir da Resolução 001, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de 23de janeiro de 1986, quando o empreendimento prevê construção de mais de mil casas, tornou-seobrigatório fazer um Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Machado, 1999).

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Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938 de 31/8/1981) Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/2/1988, artigos 54 a 61)

Considera-se poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indire-tamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às ativi-dades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitáriasdo meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente,por atividades causadoras de degradação ambiental (Dias, Mirra, 1995).

Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição (Lei 6.803 de 2/7/1980)

De acordo com esta lei, cabe aos Estados e Municípios estabelecer limites e padrões ambien-tais para a instalação e licenciamento de indústrias, exigindo Estudo de Impacto Ambiental. O Municípiospodem criar três classes de zonas destinadas à instalação de indústrias:

1) Zona de Uso Estritamente Industrial - Destinada somente às indústrias, cujos efluentes, ruí-dos ou radiação possam causar danos à saúde humana ou ao meio ambiente, sendo proibido instalaratividades não-essenciais ao funcionamento da área.

2) Zona de Uso Predominantemente Industrial - Para indústrias cujos processos possam ser subme-tidos ao controle da poluição, não causando incômodos maiores às atividades urbanas e repouso noturno,desde que se cumpram exigências, como a obrigatoriedade de conter área de proteção ambiental queminimize os efeitos negativos.

3) Zona de Uso Diversificado - Aberta a indústrias que não prejudiquem as atividades urbanase rurais (Machado, 1999).

POLUIÇÃO SONORA, VISUAL, DA ÁGUA, DO AR E DO SOLO.

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Constituição Federal (1988, artigos 215 e 216)u Patrimônio Cultural (Decreto-lei 25 de 30/11/1937)

Este decreto organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimô-nio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagensde valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de um destesbens, fica proibida sua destruição, demolição ou mutilação, sem prévia autorização do Serviço de PatrimônioHistórico e Artístico Nacional (SPHAN), que também deve ser previamente notificado, em caso de dificuldadefinanceira para a conservação do bem. Qualquer atentado contra um bem tombado equivale a um atentado aopatrimônio nacional (Machado, 1999).

Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/2/1998, Artigos 62 a 65)

Destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido por lei, arquivo, registro, museu, biblioteca,pinacoteca, instalação científica ou similar, protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, é crimeapenado por reclusão de um a três anos e multa. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação, ou local especi-almente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico,turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnológico ou monumental, sem autorização daautoridade competente, ou em desacordo com a concedida, também constitui crime, apenado com reclusão deum a três anos e multa. Pichar, grafitar ou, por outro meio, conspurcar edificação ou monumento tombado écrime sujeito à detenção de seis meses a um ano e multa (Dias, Mirra, 1995).

ÁREAS NATURAIS TOMBADAS E PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

Constituição Federal (1988, Artigo 225, §1º, Inciso III) Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938 de 31/8/1981)Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental (Lei 6.902 de 27/4/1981)Decreto 99.274 de 6/6/1990 - regulamenta as Leis 6.902/81 e 6.938/81Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/2/1998, Artigos 40 e 52)

As unidades de conservação são espaços territoriais especialmente protegidos, em razão de suas caracte-rísticas naturais de relevante valor ou de sua rica biodiversidade. São instituídas pelo Poder Público federal,estadual ou municipal, em áreas de domínio público ou privado.

Como exemplo de unidades de conservação temos Reservas Biológicas; Reservas Ecológicas; Esta-ções Ecológicas; Parques Nacionais, Estaduais, Municipais; Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais;Áreas de Proteção Ambiental; Áreas de Relevante Interesse Ecológico; Reservas Extrativistas e outras aserem criadas pelo Poder Público.

Há um tipo de Unidade de Conservação que pode ser instituída pelo próprio proprietário da área, aReserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN. Foi criada pelo Código Florestal e regulamentada peloDecreto 1.922, de 7 de junho de 1996.

Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e nas áreas circundantes das Unidades deConservação, num raio de dez quilômetros, independentemente de sua localização, constitui crime, apenadocom reclusão de um a cinco anos.

Também é crime penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou instrumentos pró-prios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade compe-tente (Dias, Mirra, 1995).

Em caso de invasões de qualquer Unidade de Conservação, deve -se denuncir o fato ao Diretor daUnidade, ou aos entes indicados no guia de denúncias de agressões ambientais.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

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Em São José dos Campos, dos ecossistemas naturais originais restam apenas fragmentos, quecompreendem 14% da área total do Município (Kronka, 1997) e que estão ameaçados de destruiçãopela urbanização e pela ausência de políticas públicas e de estratégias de conservação.

No Município há problemas emergentes em relação à conservação e preservação desse patri-mônios ambientais, conforme detalhes a seguir.

APA do Torrão de Ouro (Lei Municipal 3721/90, ocupando área de 4,57 km2)

Na Área de Proteção Ambiental (APA) do Torrão de Ouro, localizada na parte sul do município, dentrodo perímetro urbano e contígua à mancha urbana, ocorrem significativos remanescentes de Cerrado e de MataAtlântica (Cabe ressaltar que os campos cerrados, vegetação original do local onde se assentou a vila de SãoJosé e que deu origem ao seu nome, são os ecossistemas mais ameaçados no município pelo próprio processode urbanização da cidade que lhe empresta o nome). Esta APA encontra-se “ilhada” pela urbanização,sendo que, com a construção da Rodovia Carvalho Pinto, uma alternativa à Rodovia Pres. Dutra, a expansãourbana direcionou-se para essa área e para suas adjacências, exercendo uma forte pressão por sua ocupa-ção.

A área, que em termos de zoneamento e parcelamento do solo representa um “nó” para a administra-ção, passa por um forte e descontrolado processo de transformação, ainda sem alternativas de controle pelaatual administração municipal.

Lei Municipal 4.212/92: Declara Área de Proteção Ambiental - APA, o trecho daSerra da Mantiqueira no Município (próximo a São Francisco Xavier). Bol.Mun. 892;25/6/92; pág.1

No Distrito de São Francisco Xavier, localizado ao norte do município, onde ocorre a maior área contí-nua de cobertura vegetal natural do município, com a ocorrência dos únicos remanescentes originais da MataAtlântica (na forma de Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa e Floresta OmbrófilaMista) há uma forte transformação do modelo de ocupação pelo desenvolvimento turístico.

Este Distrito foi inicialmente ocupado predominantemente por propriedades rurais, relacionadas a práti-cas agropecuárias, principalmente da pecuária leiteira. Com a estagnação econômica dessas atividades, temcomo alternativa econômica o desenvolvimento turístico, que vem favorecendo um acelerado processo defracionamento das propriedades, transformadas em chácaras de lazer e empreendimentos turísticos. A dinâmi-ca desta transformação é preocupante, principalmente em relação aos impactos produzidos pelas atividadesrelacionadas ao turismo, que estão sendo implantadas sem um planejamento adequado às características am-bientais do Distrito.

Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado - Lei Municipal 2792/84 e LeiMunicipal 3721/90 ocupando uma área aproximada de 18 Km2

As Várzeas dos Rios Paraíba e Jaguari também encontram-se “ilhadas” pela mancha urbana e com aagricultura inviabilizada pela poluição hídrica. Sofrem ainda uma forte pressão pela urbanização e pela explo-ração minerária (de turfa e de areia), colocando em risco os últimos remanescentes de vegetação de várzea(Mata Atlântica).

Situação das Áreas de Proteção Ambiental noMunicípio de São José dos Campos

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Decreto 5.573/86: Denomina a “Reserva Ecológica Augusto Ruschi”,Bol.Mun. 505; 20/6/86; pág 2. Área total de 2,46km2

As maiores ameaças para esta Reserva são a fiscalização deficiente e os problemas daí decorrentes,como: queimadas, causadas por fazendeiros vizinhos e visitantes, o uso incorreto, e sem orientação, daReserva por entidades para treinamento e acampamento, bem como a invasão de caçadores e palmiteiros.

Outro grave problema é que o seu entorno está passando por um acelerado processo de fracionamentodas propriedades e ocupação por loteamentos clandestinos.

Zona Especial de Proteção Ambiental do Cajuru ( ZEPAs 1 e 3)

Na Zona Leste de São José dos Campos, dentro do perímetro urbano, a ocupação por loteamentosclandestinos alterou significativamente a paisagem, inclusive a ZEPA do Cajuru, onde ainda ocorrem pequenosremanescentes de Cerrado e Mata Atlântica.

APA da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul - Conforme Decreto Federal 87.561/82, de 13 de setembro de 1982, com área total de 37,88km2, incidente no Municípiode São José dos Campos

Localiza-se na Zona Oeste, dentro da APA Federal dos Mananciais, próximo ao reservatório doJaguari, cuja área inundada ocupa uma superfície de 19,34km2.

Reduto das últimas manchas contínuas de Mata Atlântica e de vegetação de várzea, a expansãopor chácaras de recreio e loteamentos clandestinos ameaça esses patrimônios.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Código Florestal (Lei 4.771, de 15/9/1965)

Esta Lei determina a proteção de florestas nativas e define como área de preservação permanente(onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 10 a 500 metros nas margens dos rios(dependendo da largura do curso d’água), à beira de lagos e de reservatórios de água, os topos de morro,encostas com declividade superior a 45° e locais acima de 1800 metros de altitude. Também exige quepropriedades rurais da Região Sudeste do País preservem 20% da cobertura arbórea, devendo tal reservaser averbada no registro de imóveis, a partir do que fica proibido o desmatamento, mesmo que a área sejavendida ou repartida. As sanções que existiam na lei foram ou a partir da Lei dos Crimes Ambientais, de1998 (Machado, 1996).

Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/2/1998, Artigos 38 a 53)

As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilida-de pública às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-seos direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral estabelece.

Destruir ou danificar florestas consideradas de preservação permanente, mesmo que em formação, utili-zá-las infringindo as normas de proteção, ou cortá-las sem permissão da autoridade competente, constituicrime, apenado com detenção de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Também é crime destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas, e vegetação fixadora de dunas eprotetora de mangues. Pena: de três meses a um ano e multa (Dias, Mirra, 1995).

Incêndio e Queimada da Incêndio e Queimada da Incêndio e Queimada da Incêndio e Queimada da Incêndio e Queimada da VVVVVeeeeegggggetação Naetação Naetação Naetação Naetação Naturturturturturalalalalal

Código Florestal (Lei 4.771 de 15/9/1965, Artigo 27) Decreto 2.661 (8/7/1998) Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/2/1998, Artigos 41 e 42)

Incêndio florestal é fogo sem controle em qualquer forma de vegetação. Provocar incêndio em mata oufloresta constitui crime apenado com reclusão de dois a quatro anos e multa. Fabricar, vender, transportar ousoltar balões, que possam provocar incêndio nas florestas e demais formas de vegetação em áreas urbanas, ouqualquer tipo de assentamento urbano, também constitui crime, apenado com detenção de um a três anos oumulta, ou ambas as penas cumulativamente.

A prevenção de incêndios florestais é promovida através do Sistema Nacional de Prevenção e Comba-te aos Incêndios Florestais do IBAMA (Dias, Mirra, 1995).

Leis que protegem a Vegetação Natural (Flora) dodesmatamento, incêndio e queimada

DesmaDesmaDesmaDesmaDesmatamanto da tamanto da tamanto da tamanto da tamanto da VVVVVeeeeegggggetação Naetação Naetação Naetação Naetação Naturturturturturalalalalal

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Animais SilvestresAnimais SilvestresAnimais SilvestresAnimais SilvestresAnimais Silvestres

Proteção à Fauna Silvestre (Lei 5.197, de 3 de janeiro de 1967)

Classifica como crime o uso, perseguição e apanha de animais silvestres, a caça profissional, o comér-cio de espécimes da fauna silvestre e produtos que derivam de sua caça, além de proibir a introdução deespécie exótica (importada) e a caça amadorística, sem autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Também criminaliza a exportação de peles e courosde anfíbios e répteis (como o jacaré) em bruto (Dias, Mirra, 1995).

Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 13/2/1998, Artigos 29 a 32)

São espécimes da fauna silvestre os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase de seu desenvolvi-mento, que vivem naturalmente fora do cativeiro. Constitui crime, apenado com detenção de seis meses a umano e multa, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar, vender, expor à venda, exportar, adquirir, guardar, terem cativeiro ou em depósito espécimes da fauna silvestre, nativas ou em rota migratória, sem a devidapermissão, licença ou autorização da autoridade competente.

É crime também praticar atos de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos oudomesticados, nativos ou exóticos. A pena é de detenção de três meses a um ano e multa (Dias, Mirra, 1995).

PescaPescaPescaPescaPesca

Decreto-lei 221, de 28 de fevereiro de 1967 Lei 7.679, de 23 de novembro de 1988 Crimes Ambientais (Lei 9605 de 13/2/1998, Artigos 33 a 36)

Considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espéci-mes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamentoeconômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora.Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente, ou, ainda,espécimes com tamanhos inferiores ou quantidades superiores às permitidas é crime, apenado com detençãode um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Pescar mediante a utilização de explosivosou substâncias que, em contato com a água, produzem efeito semelhante, com substâncias tóxicas, ou outromeio proibido pela autoridade competente, também constitui crime, apenado com reclusão de um a cincoanos (Dias, Mirra, 1995).

Leis que protegem a Fauna

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Mineração (Extração de ouro, areia, pedras etc.)Mineração (Extração de ouro, areia, pedras etc.)Mineração (Extração de ouro, areia, pedras etc.)Mineração (Extração de ouro, areia, pedras etc.)Mineração (Extração de ouro, areia, pedras etc.)

Constituição Federal de 1988 – Artigo 225, §2º Decreto-lei 227, de 28 de fevereiro de 1967 Exploração Mineral (Lei 7.805 de 18/7/1989)

Esta lei regulamenta a atividade garimpeira. A permissão da lavra é concedida pelo Departamento Naci-onal de Produção Mineral (DNPM) a brasileiro, ou cooperativa de garimpeiros autorizada a funcionar comoempresa, devendo ser renovada a cada cinco anos. É obrigatória a licença ambiental prévia, que deve serconcedida pelo órgão ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra que causarem danos ao meioambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsávelpelos danos ambientais. A atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime (Dias,Mirra, 1995).

Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/2/1998, Artigo 44)

Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordocom solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

Aquele que deixar de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão,licença, concessão ou determinação do órgão competente, incide em crime, apenado com detenção de seismeses a um ano e multa.

Sujeita-se à mesma pena aquele que executa pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais, sem acompetente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida (Dias, Mirra, 1995).

Leis que protegem os Recursos Minerais (Geologia)

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Recursos Hídricos (Lei 9.433 de 8/1/1997)

A lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricosdefine a água como recurso natural limitado dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (porexemplo: consumo humano, produção de energia, transporte aquaviário, lançamento de esgotos). A partir dela,a gestão dos recursos hídricos passa a ser descentralizada, contando com a participação do Poder Público,usuários e comunidades. São instrumentos da nova Política das Águas:

1- Os Planos de Recursos Hídricos, elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País, visamgerenciar e compatibilizar os diferentes usos da água, considerando inclusive a perspectiva de crescimentodemográfico e metas para racionalizar o uso.

2- A outorga de direitos de uso das águas, válida por até 35 anos, deve compatibilizar os usos múltiplos.3- A cobrança pelo seu uso (antes, só se cobrava pelo tratamento e distribuição).4- Os enquadramentos dos corpos d’água (a serem regulamentados).

A lei prevê a formação de:

1- Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (integrando o Conselho Nacional e Con-selhos Estaduais de Recursos Hídricos, bem como os Comitês de Bacias Hidrográficas.

2- Conselho Nacional de Recursos Hídricos, composto por e indicados pelos respectivos ConselhosEstaduais de Recursos Hídricos, representantes das organizações civis do setor e de usuários.

3- Comitês de Bacias Hidrográficas, compreendendo uma bacia ou sub-bacia hidrográfica; cada comitêdeve ter representantes de governo, sociedade civil e usuários, com atuação regional comprovada.

4- Agências de Bacia, com a mesma área de atuação de um ou mais comitês de bacia, têm entre asatribuições previstas a cobrança de uso da água e administração dos recursos recebidos.

5- Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento, armazenamentoe recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão (Machado, 1999).

Crimes Ambientais (Lei 9605, de 13/2/1988, Artigos 54 a 61)

Considera-se poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indire-tamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, criem condições adversas às atividadessociais e econômicas, afetem desfavoravelmente a biota, afetem as condições estéticas ou sanitárias do meioambiente, lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Leis que protegem os Recursos Hídricos (Água)

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Apesar de estarem protegidas legalmente, por falta de trabalhos que conscientizem a comunida-de da importância destas árvores como patrimônio e pela ausência de fiscalização, essas árvoressão muitas vezes vítimas de vandalismo, poda e corte ilegal.

Constitui um exemplo disso uma Sucupira do Cerrado, localizada no Jardim Portugal, árvoredeclarada imune de corte pelo Decreto 7.442/91, que foi vítima de vandalismo e acabou morrendo.

Isto prova que a lei por si só não garante a proteção do patrimônio ambiental.Somente com o envolvimento da comunidade, com trabalhos de educação ambiental, fiscaliza-

ção e cobrança de todos do respeito às leis, é que poderemos garantir a proteção dos patrimôniosambientais.

Árvores Isoladas - Leis e Decretos que declaram imunes decorte árvores no perímetro urbano de São José dos Campos

Maria R. A. Pereira (1998)

Parque da Cidade - Tronco da Árvore“Guapuruvu” depredado por vândalos

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Decreto 6.412/88: Dispõe sobre a preservação das Palmeiras Imperiaislocalizadas na Av. Dr. João Guilhermino

As Palmeiras Imperiais, localizadas na Avenida Dr. João Guilhermino, em seu trecho compreen-dido entre a praça Cândido Dias Castejón e Rua Humaitá, são consideradas imunes de corte, sendo proibidatambém a colocação de faixas, cartazes ou qualquer tipo de propaganda.

As restrições e decisões relativas à preservação, manutenção e eventuais benfeitorias no entorno dasárvores de que trata este Decreto, serão sujeitas à prévia aprovação e diretrizes próprias do COMPHAC -Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural.

Decreto 7.442/91: Declara imune de corte uma Sucupira do cerrado,localizada no Jd. Portugal

Em decorrência de sua condição de beleza, porta-sementes e interesse paisagístico, a árvore da espé-cie Sucupira do Cerrado (Bowdchia Virgilóides), localizada no centro da Rua Dr. Sérgio Santos - JardimPortugal, é considerada imune de corte. A conservação e a fiscalização da árvore mencionada neste Decre-to ficam a cargo da administração Municipal.

Decreto 7.668/92: Declara imune de corte as Palmeiras Reais daPraça Sinésio Martins; algumas figueiras das Praças Cônego Lima eSão João Bosco; e uma figueira em área próxima à área da SABESP

A conservação e a fiscalização destas espécies ficam a cargo da Regional competente da Secretariade Serviços Municipais.

Compete ao órgão municipal de Meio Ambiente e ao Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico,Paisagístico e Cultural do Município (COMPHAC) darem apoio técnico à preservação das espécies protegi-das. A solicitação de abate das espécies protegidas somente será deferida mediante autorização do PrefeitoMunicipal, ouvidos os órgãos municipal e estadual de meio ambiente.

Em caso de descumprimento das normas emanadas deste Decreto, serão aplicadas as penalidades pre-vistas na legislação municipal em vigor.

Decreto 9377/97 : Declara imune de corte a espécie arbórea Macacarecuia,da Praça Sinésio Martins (Jd. Esplanada)

A conservação e a fiscalização destas espécies ficam a cargo da Regional competente da Secretariade Serviços Municipais.

Compete ao órgão municipal de Meio Ambiente e ao Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico,Paisagístico e Cultural do Mmunicípio (COMPHAC) darem apoio técnico à preservação das espécies protegi-das. Em caso de descumprimento das normas emanadas deste Decreto, serão aplicadas as penalidades previs-tas na legislação municipal em vigor.

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Decreto 9453/98: São consideradas imunes de corte por este Decreto aPaineira próximo, à Casa do Médico, a Figueira da Praça Israel G. Amaral,o Angico da Av. Adhemar de Barros e a Guapuruvu na Vila Ady Anna.

A conservação e a fiscalização destas espécies ficam a cargo da Regional competente da Secretaria deServiços Municipais.

Compete ao órgão municipal de Meio Ambiente e ao Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico,Paisagístico e Cultural do Mmunicípio (COMPHAC) darem apoio técnico à preservação das espécies protegi-das. Em caso de descumprimento das normas emanadas deste Decreto, serão aplicadas as penalidades previs-tas na legislação municipal em vigor.

Decreto 9856/2000: Declara imunes de corte as nove Figueiras existentes naPça Dr. João Mendes e as nove Tipuanas localizadas na Pça Maurício A. Cury

A conservação e a fiscalização destas espécies ficam a cargo da Regional competente da Secretaria deServiços Municipais.

Compete ao órgão municipal de Meio Ambiente e ao Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico,Paisagístico e Cultural do Mmunicípio (COMPHAC) darem apoio técnico à preservação das espécies protegi-das. Em caso de descumprimento das normas emanadas deste Decreto, serão aplicadas as penalidades previs-tas na legislação municipal em vigor.

Decreto 9915/2000: Declara imunes de corte as 228 Palmeiras localizadas noComplexo formado pela antiga Tecelagem Parahyba eFazenda Santana do Rio Abaixo (inclusive em área do Parque da Cidade)

A conservação e a fiscalização destas espécies ficam a cargo da Regional competente da Secretaria deServiços Municipais.

Compete ao órgão municipal de Meio Ambiente e ao Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico,Paisagístico e Cultural do Mmunicípio (COMPHAC) darem apoio técnico à preservação das espécies protegi-das. Em caso de descumprimento das normas emanadas deste Decreto, serão aplicadas as penalidades previs-tas na legislação municipal em vigor.

Obs.: Como a legislação constitui uma informação muito dinâmica, recomendamos que você secertifique consultando também outras fontes de pesquisa, como as bibliotecas ou portais eletrônicosdo Senado Federal, da Assembléia Legislativa de São Paulo e da Câmara Municipal de São Josédos Campos, se for utilizar o texto para finalidades legais/profissionais.

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Como usar os instrumentos legaispara proteger o Meio Ambiente?

Guia de Denúncias de Agressões Ambientaispara o Município de São José dos Campos

Para auxiliá-lo a ser um fiscal do meio ambiente e garantir o direito ao“Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado”

(Art. 225 da Constituição Federal), elaboramos para você umGUIA DE DENÚNCIAS DE AGRESSÕES AMBIENTAIS

específico para o Município de São José dos Campos.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Todo cidadão tem o direito e o dever de denunciar às autoridades competentes toda e qualquerconduta que ameace agredir, ou esteja efetivamente agredindo, o meio ambiente, cobrando delas asprovidências devidas. Isto faz parte do exercício da cidadania, e ajuda a garantir o direito ao “MeioAmbiente Ecologicamente Equilibrado” em nosso Município.

Muitas vezes os órgãos públicos não conseguem ou demoram a fiscalizar as agressões ambientais,sendo que esta demora ou a não-fiscalização podem ocasionar sérios problemas ambientais.

Para os órgãos públicos fiscalizarem de forma rápida e eficaz, devemos denunciar onde as condutasou atividades lesivas ao meio ambiente se desenvolvem, atuando como verdadeiros fiscais da natureza.

Este guia contém:

Dicas para fazer uma denúncia eficiente; Endereços, telefones e correio eletrônico dos órgãos públicos responsáveis por receber, investi-

gar, fiscalizar e punir agressões ambientais; Lista das agressões ambientais mais freqüentes; Modelo de carta para encaminhamento de denúncia.

Introdução

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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1º A denúncia tem maior impacto quando assinada por um grupo de pessoas, ou conjuntamentecom uma Organização Não-Governamental (ONG).

2º Nos abaixo-assinados, inclua, além da assinatura, o nome de cada signatário(a) e o número de seuRG.

3º Em emergências (por exemplo queimadas criminosas em Áreas de Proteção Ambiental), a denún-cia pode ser feita por telefone, ou pessoalmente. Nos outros casos, que requerem menor urgência, é maiseficiente preparar uma denúncia por escrito.

4º Na denúncia escrita, recomenda-se guardar prova de que o documento foi entregue. Então,entregue pessoalmente o documento protocolado (com comprovante de recebimento), ou remeta suadenúncia pelo correio, na forma de carta, com aviso de recebimento.

5º Relate o problema detalhadamente (histórico de infração, data, horário da ocorrência, ende-reço completo do local e, se possível, nome e endereço dos envolvidos).

6º Junte o maior número de provas possível (fotos, documentos, mapa do local, recortes dejornais etc.).

7º Procure divulgar a ocorrência da agressão ambiental na mídia, isto provoca a sociedade e ogoverno para a solução do problema.

8º Exija do órgão ambiental que o informe do andamento das investigações e punições referen-tes à denúncia.

Obs.: Ao localizar o(a) agressor (a), devemos tentar conscientizá-lo(a) do dano ambiental que estáprovocando, sugerindo outras formas de agir, que não agridam o meio ambiente.

Somente com a intransigência do agressor é que devemos fazer a denúncia e encaminhá-la aoórgão ambiental competente.

Algumas dicas para fazer uma denúncia eficiente

Para redigir uma denúncia eficiente, sugerimos seguir o esquema abaixo:

1) local e data da denúncia;2) endereçamento ao órgão ou entidade competente;3) descrição minuciosa dos fatos (tipo de agressão, local, dia, horário etc.);4) nome(s) e endereço(s) dos responsável(eis) ou do(s) suposto(s) responsável(veis) pela agres-

são;5) indicação das provas que seguirão anexas (fotos, croquis etc.);6) solicitação ao órgão ou entidade competente para que tome as providências cabíveis e para

que, também, o(a) mantenha informado(a) do andamento das investigações e punições;7) nome, endereço e telefone do(a) denunciante.

Como redigir uma denúncia de agressãoambiental às autoridades competentes

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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São Paulo, 00 de XXXXX de 0000.

A/C

Superintendente do IBAMA de São Paulo

Sirvo-me da presente para denunciar-lhe a ocorrência de Agressão ambiental,conforme descrevo a seguir.

Há cerca de duas semanas atrás, instalou-se no imóvel localizado a Rua ABC nº14, Bairro XYZ, uma loja destinada à comercialização de cães e gatos.

Verifiquei, porém, que além de vender animais de Estimação, o proprietáriodesta empresa, chamado Pedro Paulo da Silva, comercializa também, de formaCLANDESTINA (sem a licença do IBAMA), animais silvestres da fauna nativa, sen-do que algumas espécies estão ameaçadas de extinção, de acordo com a ListaOficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, veiculada pelaPortaria IBAMA nº 1522, de 19 de dezembro de 1989.

Tirei algumas fotos que comprovam a ocorrência deste fato, as quais seguemanexos. Numa delas, um pai está adquirindo para o filho um sagui; noutra, um senhorde idade compra um mico-leão-preto, e, na última foto, duas garotas saem do estabe-lecimento com um papagaio-de-cara-roxa e um sabiá-pimenta nas mãos.

Isto posto, solicito que a atividade ilegal aqui narrada seja devidamente apurada,bem como sejam aplicadas as medidas cabíveis para reprimi-la o quanto antes.Requeiro, ainda, seja-me noticiado, por gentileza, o resultado da averiguação e asprovidências tomadas por esta autarquia em relação à atividade e aos infratores dalei ambiental.

Atenciosamente,_____________________________José da SilvaRua ABC nº 12, Bairro XYZTelefone: 0000-0000

À SEGUIR APRESENTAM–SE MODELOS DE CARTAS PARAENCAMINHAMENTO DE DENÚNCIAS DE AGRESSÕES AMBIENTAIS

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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São Paulo, 00 de XXXXX de 0000

Ao

(Órgão competente)A/C, (presidente/ diretor/ superintendente)

Na oportunidade em que cumprimento Vossa Senhoria, venho informar a respeito de des-matamento em área de Mata Atlântica, na descida da serra Biguá - Iguape do lado esquerdo, amais ou menos 3 (três) quilômetros da divisa.

Ao que pude constatar, o proprietário das terras desmata os remanescentes de Mata Atlânticapara o cultivo de bananas.

Na região do Vale do Ribeira estão concentrados os últimos remanescentes contínuos deMata Atlântica em nosso País, importante ecossistema que apresenta uma rica biodiversidade eabriga inúmeras espécies endêmicas.

Os remanescentes de Mata Atlântica devem receber especial atenção do Poder Públicoem âmbito federal e estadual, de acordo com o artigo 225 § 4º da Constituição Federal, queeleva a Mata Atlântica a Patrimônio Nacional, e o Decreto 750 de 10 de Fevereiro de 1993,que disciplina o uso e supressão da Mata Atlântica.

Isto posto, solicita-se que este órgão ambiental tome as medidas que julgar necessárias para apreservação da área, impedindo, assim, a degradação ora em andamento.

Atenciosamente,_________________________José da SilvaRua ABC nº 12, Bairro XYZTelefone: 0000-0000

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Apresenta-se, a seguir, uma lista dos principais órgãos públicos responsáveis por fiscalizare estabelecer punições para condutas e atividades lesivas ao meio ambiente em São José dosCampos - SP.

Órgãos públicos responsáveis porreceber denúncias de Agressões Ambientais

Órgãos Públicos Municipais

P. M. S. J. C.

Prefeitura Municipal de São José dos Campos/Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente

Atua em casos de poluição sonora, lixo, construções clandestinas em áreas depreservação ambiental, praças ou jardins malconservados, extração irregular deargila, extração irregular de areia e demais problemas no âmbito municipal.

Endereço: Rua José de Alencar, 123, V. Sta. Luzia, São José Campos - SP, CEP12.209-530.

Telefone: (0xx12) 3947-8000 ou 156 Telefone: (0xx12) 3945-9541, Setor de áreas verdes End.Eletrônico: http://www.sjc.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

COMAM - Conselho Municipal de Meio Ambiente

Câmara Municipal de São José dos Campos Atua em casos de infrações de maior repercussão, sobretudo quando dependem

de uma política pública. Pode agir promovendo debates públicos, solicitando re-querimento de informações aos responsáveis, entre outras medidas.

Endereço: Rua Desembargador Francisco Murilo Pinto, 33 - Vila Santa LuziaSão José dos Campos - SP, CEP 12209-530

Telefone: (0xx12) 3925 6566 End.Eletrônico: http://www.camarasjc.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

É um órgão colegiado, integrado por representantes da sociedade civil, entidadesde classe e organizações não–governamentais, com poderes consultivo e deliberati-vo, cuja finalidade principal consiste em assessorar, estudar e propor ao ConselhoMunicipal diretrizes de políticas municipais para o meio ambiente e deliberar sobrenormas e padrões capazes de assegurar o equilíbrio ambiental. O COMAM realizareuniões periódicas para tratar dos problemas ambientais do Município.Para tomar conhecimento dos locais, dias e horários das reuniões, consulte a Secre-taria de Planejamento e Meio Ambiente, pois o COMAM é vinculado a esta.

Endereço: Rua José de Alencar, 123, V. Sta. Luzia, São José dos Campos - SP,CEP 12.209-530, Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

Telefone: (0xx12) 3947-8000 ou 156 End.Eletrônico: http://www.sjc.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Fundação Cultural Cassiano Ricardo/DPH -Departamento de Patrimônio Histórico

O Departamento de Patrimônio Histórico, ligado à Diretoria de Patrimônio Cultu-ral da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, tem como objetivo desenvolver proje-tos de restauração e preservação, bem como manter e conservar Bens Culturaismóveis e imóveis, reconhecidos pelo nosso Município.A criação deste Departamento em 1993 deu-se pela necessidade da existência deum corpo técnico operacional que levasse a efeito as decisões do COMPHAC,criado em 1984.

Endereço: Centro Cultural Clemente Gomes (sede), Av. Sebastião Gualberto,545, Vila Maria, São José dos Campos – SP, CEP 12.209-320

Telefone: (0xx12) 3924.7353 / 3924.7379 Fax: (0xx12) 3941.8577 End.Eletrônico: http://www.fccr.com.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

PROCON - Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor Órgão Municipal de Defesa do Consumidor Conveniado, tem o poder de fiscali-

zação e punição no caso de lesões ao consumidor, por fornecimento ou serviço,contaminação de água, alimentos etc.

Endereço: Rua Vilaça, 681 - Centro - São José dos Campos – SP, CEP 12209-530. Telefone: (0xx12) 3922-1134 End.Eletrônico: http://www.procon.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

COMPHAC COMPHAC - Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural Órgão do Município que tem por finalidade a identificação, valorização e defesa

do patrimônio histórico e cultural de São José dos Campos; dentre estes os sítios epaisagens da natureza considerados excepcionais por suas qualidades intrínsecas.O COMPHAC realiza reuniões periódicas Para tomar conhecimento dos locais,dias e horários das reuniões, consulte a Prefeitura.

Endereço: Rua José de Alencar, 123, V. Sta. Luzia, São José dos Campos - SP,CEP 12.209-530.

Telefone: (0xx12) 3947-8000 ou 156

C C Z CCZ – Centro de Controle de Zoonoses de São José dos Campos É responsável pelo controle das doenças transmitidas pelos animais, como a

raiva, a leptospirose, a leishmaniose e a dengue. As atividades do CCZ são emgeral realizadas nas áreas urbanas.

Endereço: Rua George William, 581, Pq. Industrial, São José dos Campos - SP. Telefone: (00xx12) 3931-2292

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Órgãos Públicos Estaduais

Gerencia os órgãos públicos estaduais de meio ambiente, contando com mecanis-mos de interação para administrar a realidade ambiental do Estado de São Paulo. Endereço: Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345, Alto de Pinheiros, São Paulo -

SP, CEP 05489-900. Telefone: (0xx11) 3030.6000 Fax: (0xx11) 3030.6394 End. Eletrônico: http://www.ambiente.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Estado do Meio Ambiente

Órgão colegiado, integrado por representantes da sociedade civil, entidades declasse e organizações não-governamentais, com poderes consultivo e deliberativo,cuja finalidade principal consiste em assessorar, estudar e propor ao Governo doEstado diretrizes de políticas estaduais para o meio ambiente e deliberar sobre nor-mas e padrões capazes de assegurar o equilíbrio ambiental. Endereço: Av. Professor Frederico Hermann Júnior, 345 - prédio 6 - 1º andar -

sala 113, Pinheiros, São Paulo – SP, CEP: 05489-000. Telefone: (0xx11) 3030-6624 Fax: (0xx11) 3030-6621

CONSEMAConselho Estadualdo Meio Ambiente

CONSEMA - Conselho Estadual de Meio Ambiente

OUVIDORIAAMBIENTAL

Ouvidoria Ambiental do Estado de São Paulo A Ouvidoria é um órgão de assessoria do Secretário do Meio Ambiente na recep-

ção e encaminhamento de propostas, reclamações, sugestões e denúncias levadas àSecretaria do Meio Ambiente. Tem como finalidade ser o canal de comunicaçãoentre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Organizações não-governamentais(ONGs) e a sociedade civil, ou seja, a população em geral. Tem como prioridadedinamizar a busca de informações por parte do público, proporcionando um retornomais rápido e eficaz das consultas apresentadas. Endereço: Av. Prof. Frederico Hermann Júnior, 345 - prédio 6, sala 9, São Paulo

– SP, CEP 05489-900. Telefone: (0xx11) 3030-6477 / 3030-6479 Fax: (0xx11) 3030-6977. Correio Eletrônico: [email protected]

Comissão de Defesado

Meio Ambiente

Assembléia Legislativa do Estado de São PauloComissão de Defesa do Meio Ambiente

Em casos de infrações de maior repercussão, sobretudo quando dependem deuma política pública, podem agir promovendo debates públicos, solicitando requeri-mento de informações aos responsáveis, entre outras medidas. Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, Palácio 9 de Julho, 201 - 3º andar, São

Paulo – SP, CEP 04097-900. Telefone: (0xx11) 886-6122 Fax: (0xx11) 884-2590. End.Eletrônico: http://www.alsp.gov.br

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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O DEPRN atua no licenciamento das atividades e empreendimentos que impli-quem supressão, exploração de vegetação nativa e intervenções em áreas de preser-vação permanente no território do Estado de São Paulo. Atua, igualmente, na fiscali-zação, em conjunto com a Polícia Florestal, nas ações contra a fauna e a flora. Endereço: Praça Santa Luzia, 25, Taubaté – SP, CEP 12010-510. Telefone: (0xx12) 232.2285 Fax: (0xx12) 221.3276. End.Eletrônico: http://www.ambiente.sp.gov.br/cprn/cprn.htm

DEPRN DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos NaturaisDiretoria Regional do DEPRN – Taubaté - SP

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento AmbientalRegional das Bacias do Rio Paraíba do Sul e Litoral Norte

Órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, tem como atri-buições principais a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente noEstado de São Paulo. Endereço: Agência Ambiental de Taubaté, Rua Itambé, 38,

CEP 12091-200, Taubaté – SP Telefone: (0xx12) 233-4900. Operação Mata Fogo CETESB: 0800-120051 Fax: (0xx12) 233-4900. End.Eletrônico: http://www.cetesb.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

DAEE

DAEE - Departamento de Águas e Energia ElétricaDiretoria da Bacia do Paraíba e Litoral Norte - BPB

É vinculado à Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras doEstado de São Paulo. A implantação de qualquer empreendimento que de-mande a utilização ou interferência nos recursos hídricos, superficiais ousubterrâneos, dependerá de outorga que é de sua competência. Endereço: Largo Santa Luzia, 25, Taubaté – SP, CEP 12010-510. Telefone: (0xx12) 233-2099 / 232-9133 Fax: (0xx12) 233-7116. End.Eletrônico: http://www.daee.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

Centro de Vigilância Sanitária - VISA - DIR XXI - São José dos Campos

O Centro de Vigilância Sanitária tem o objetivo de eliminar, diminuir ouprevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes domeio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviçosde interesse à saúde. Endereço: Av. Rui Barbosa, 400, São José dos Campos – SP,

CEP 12.209-000. Telefone: (0xx12) 3941-7650 Fax.: (0xx12) 3922-3917. End. Eletrônico: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Instituto FlorestalDRPE

Instituto Florestal - DRPE - Divisão de Reservas e Parque Estaduais

Recebeu a incumbência de ser o guardião da biodiversidade de aproximadamente50% dos atuais remanescentes paulistas do Domínio Mata Atlântica, além de outrosecossistemas, distribuídos em Parques Estaduais, Estações Ecológicas e ReservasEstaduais.O gerenciamento destas Unidades de Conservação configura um serviço estadual deparques, atendendo à visitação pública a sítios de beleza excepcional, promovendolazer e educação ambiental, realizando e apoiando pesquisas científicas, protegendoa vida silvestre, fiscalizando as florestas tropicais atlânticas e outros ecossistemasameaçados, e proporcionando estudos sobre desenvolvimento sustentável. Endereço: Rua do Horto, 931 - São Paulo - SP – Brasil - CEP 02377-000. PABX: (0XX11) 6231-8555. End. Eletrônico: http://www.iflorestsp.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

CONDEPHAAT

Secretaria de Estado da Cultura - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo - CONDEPHAAT

Órgão do governo do Estado ligado à Secretaria da Cultura, tem por finalidade aidentificação, valorização e defesa do patrimônio histórico e cultural paulista. Cons-titui este patrimônio todos os bens móveis e imóveis considerados importantes porrazões históricas, arquitetônicas, artísticas, tecnológicas, afetivas e articuladoras damemória paulistana, além de sítios e paisagens da natureza considerados excepci-onais por suas qualidades intrínsecas. Endereço: Av. Paulista, 2644 - 1º e 2º andares, CEP 01310-300, São Paulo/SP. Telefones: (011) 257-4467 / 259-7696 / 258-6117 / 231-4110 Fax: (011) 231-2684. End.Eletrônico: http://www.cultura.sp.gov.br/

REDEC/1-3

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - REDEC/1-3 - São José dos Campos

São José dos Campos

As ações de Defesa Civil têm a função básica de proteger a vida, utilizando demedidas preventivas, de socorro, assistencial e recuperativa.Atua em situações de calamidade, inundações, deslizamentos de encostas, desaba-mentos de residências e outros acidentes. Endereço: Avenida Doutor Nelson D’Avila, 68, Centro, São José dos Campos -

SP,. CEP 12245-031. Telefone: (0xx12) 3945-9600. End. Eletrônico:http://www.defesacivil.cmil.sp.gov.br/indice.php3 Correio Eletrônico: [email protected]

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Polícia Civil - Delegacia Seccional Centro – São José dos Campos - SP A agressão ambiental é crime, quer dizer, a Polícia Civil pode realizar autuações,

aplicar multas, embargar obras e apreender materiais utilizados durante uma infra-ção ambiental. Endereço: Rua Humaitá, 6, Centro, São José dos Campos – SP, CEP 12245-040. Telefone: Disque - denúncia (Polícia Civil) 147 ou (0xx12) 3921-2155. End. Eletrônico: http://www.policia-civ.sp.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

Corpo deBombeiros

11.º Grupamentode Incêndio

Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo11.º Grupamento de Incêndio – Vale do Paraíba

Atua em incêndios, evitando ou minimizando perdas e danos à vida humana, aomeio ambiente e ao patrimônio nos incêndios em edificações residenciais, comerci-ais industriais e em matas. Em atividades de salvamento terrestre, atende às soli-citações de desabamento ou desmoronamento com vítimas, bem como atividadesde corte e poda de árvores que ofereçam risco iminente de queda, captura eresgate de animais, salvamento de pessoas em incêndio e atendimento à emergên-cia com produtos perigosos. Endereço: 1. Av. Dep. Benedito Matarazzo, 7963, Vila Bethânia, São José dos

Campos – SP, CEP 12242-010. 2. Rua Dr. Felício Savastano, 350, Vila Industrial,São José dos Campos – SP, CEP 12220-270. Telefone: 193. End.Eletrônico: http://www.polmil.sp.gov.br/ccb/

Polícia Florestal do Estado de São Paulo - 6º Gp/PFM - São José dos Campos Tipo específico de policiamento ostensivo, executado visando a fiscalização de

atividades que envolvem exploração florestal, pesca, proteção à fauna silvestre esegurança do meio ambiente. Endereço: Av. Eng. Sebastião Gualberto, 545, Vila Maria, São José dos Campos

– SP, CEP12209-320. Telefone: (0XX12) 3921-0987 ou 190. End.Eletrônico:http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/cpfm/index.html Correio Eletrônico: [email protected]

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Órgãos Públicos Federais

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia LegalIBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis,

Unidade Descentralizada no Estado de São Paulo É o responsável pela execução, controle e fiscalização ambiental nos âmbitos

regional e nacional; pela integridade das áreas de preservação permanentes e dasreservas legais; além de promover o acesso e o uso sustentado dos recursos natu-rais e outras ações voltadas à conservação do meio ambiente. Recebe denúnciassobre caça, comércio ilegal de animais, poluição do ar, água e solo. Endereço: Alameda Tietê, 637, Jd. Cerqueira, São Paulo – SP, CEP 01417-020. Telefone:(0xx11) 881-8752/881-8599 Linha verde: 0800-618080 Fax: 881-8599. End. Eletrônico: http://www.ibama.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

É integrado por representantes de todos os Estados, entidades de classe e orga-nizações não-governamentais, com poderes consultivo e deliberativo, cuja finalida-de principal consiste em assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governodiretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e deliberar sobre nor-mas e padrões capazes de assegurar o equilíbrio ambiental. Endereço: Bloco B - Esplanada dos Ministérios. Sala 639,Brasília – DF

CEP 700680-900. Telefone: : (0XX61) 226-2837 / 317-1433 Fax 226-4961. End. Eletrônico: www.mma.gov.br

Ministério da Agricultura e do Abastecimento -Divisão de Agrotóxicos e Afins

Os agrotóxicos para uso agrícola e seus componentes e afins só poderão serproduzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, se previamentepassarem pelo registro, fiscalização e inspeção do Ministério da Agricultura. Endereço: Bloco D, 3º andar, ANEXO A, sala 350, ala A, Brasília – DF,

CEP 70043-900. Telefone: (0xx61) 218-2445 Fax: (0xx61) 225-5341.End. Eletrônico: http://www.agricultura.gov.br

CONAMAConselho Nacionaldo Meio Ambiente

Agência de controle sanitário da produção e comercialização de cosméti-cos, medicamentos, alimentos e produtos tóxicos. Endereço: SEPN 515, Bloco B, Edifício Ômega, Brasília - DF, CEP 70.770-502. End. Eletrônico: http://www.anvisa.gov.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

Ministério da

e doAbastecimento

Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Comissão Nacional de Energia Nuclear É responsável por todas as atividades nucleares no País, inclusive o controle e fisca-

lização de denúncias sobre lixo nuclear e outros tipos de contaminação radioativa. Endereço: Rua General Severiano, 90, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, CEP 22294-900. Telefone: (0xx21) 546-2320/546-2239 - Fax: (0xx21) 546-2282. End. Eletrônico: http://www.cnen.gov.br Correio Eletrônico: [email protected]

Ministério da Cultura - IPHAN –Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Realiza um trabalho permanente e dedicado de fiscalização, proteção, identifica-ção, restauração, preservação e revitalização dos monumentos, sítios e bens mó-veis do País. Endereço: Setor Norte, Quadra 2, Edifício Central, 6º andar, Brasília, CEP 70040 -904 - Telefone: (0xx61) 3267111 Fax: (0xx61) 414-6275. End. Eletrônico: http://www.iphan.gov.br Correio Eletrônico: [email protected]

9ª Superintendência Regional – São Paulo Endereço: Rua Baronesa de Itu, 639, São Paulo - SP, CEP 01231-001. Telefones: (0xx11) 826.0744 e 825.4285 Fax: (0xx11) 826.0547.

É o órgão gestor do patrimônio mineral brasileiro e tem por finalidade promover oplanejamento e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursosminerais e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral,bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineraçãoem todo o Território Nacional. Endereço: quadra 1 – bloco B– Brasília – DF, CEP 70040-000. Telefone: (0xx61) 224-7041 / 312-5234 Fax: (0xx61) 224-2948. Internet: http://www.dnpm.gov.br Correio Eletrônico: [email protected] Endereço em SP: Rua Loefgren, 2225, Vila Clementino, CEP 04040 – 033, São

Paulo – SP. Telefone: (0xx11) 549-5533 / 549-5734 Fax: (0xx11) 549-6094 Correio Eletrônico: [email protected]

Ministério das Minas e Energia - DNPM –Departamento Nacional de Produção Mineral

Tem como atribuição tratar de assuntos ligados a:a)economia popular e repressão ao abuso do poder econômico;b) relações de consumo e medidas de defesa do consumidor;c) composição, qualidade, apresentação, publicidade e distribuição de bens e serviços;d) política e sistema nacional do meio ambiente; direito ambiental; legislação dedefesa ecológica;e) recursos naturais renováveis; flora, fauna e solo; edafologia e desertificação;f) assuntos referentes às minorias étnicas e sociais, especialmente aos índios e àscomunidades indígenas; regime das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Endereço: Pça dos Três Poderes Anexo II, sala 150 - ala C, CEP 70160-900 -

Brasília – DF. Telefone: (0xx61) 318-6929 Fax: (0xx61) 318-2146. End. Eletrônico: http://www.camara.gov.br Correio Eletrônico: [email protected]

Câmara dos Deputados - Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e MinoriasCDCMAM

Comissão Nacionalde Energia Nuclear

Instituto doPatrimônioHistórico e

Artístico Nacional

DNPM

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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O Ministério Público Estadual ou Federal pode entrar com uma ação judicial, na qual irá de-monstrar a degradação ambiental e o desrespeito às leis ambientais, pedindo ao juiz a interrupção daatividade degradadora e a reconstituição do equilíbrio ambiental.

Ministério Público

Ministério Público do Estado de São PauloPromotoria do Meio Ambiente do Município de São José dos Campos - SP Os Promotores de Justiça podem promover inquéritos e ações judiciais a partir

de denúncias de danos ao meio ambiente sem custo para o cidadão. Endereço: Rua Paulo Setúbal, 220, São Dimas,

São José dos Campos – SP, CEP 12245-460. Telefone: (0xx12) 3921 5266. Correio Eletrônico: http://www.mp.sp.gov.br

Procuradoria da República (Ministério Público Federal)Município de São José dos Campos

Promove o inquérito civil público e a ação civil pública, para a proteçãodo patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos.Defende judicialmente os direitos e interesses das popu-lações indígenas.Procuradores:Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho.José Guilherme Ferraz da Costa. Endereço: Praça Nossa Senhora de Fátima, 214, Jardim Esplanada, CEP

12.242-270 Contato: Marta / José Domingues. Telefone: (0xx12) 3941-6201. End. Eletrônico: http://www.prsp.mpf.gov.br Correio Eletrônico: [email protected]

Ministério Públicodo Estado de

São Paulo

Procuradoriada República

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Greenpeace Brasil O Greenpeace é uma entidade civil internacional, sem fins lucrativos, que se

dedica à proteção do meio ambiente de forma pacífica. Endereço: Rua dos Pinheiros, 240, conj.12, São Paulo – SP, CEP 05422-000. Telefone: 0800 11 25 10. End. Eletrônico: http://www.greenpeace.org.br/

Fundação SOS Mata Atlântica É uma entidade privada, sem vínculos partidários ou religiosos e sem fins lucra-

tivos; seus principais objetivos são defender os remanescentes da Mata Atlânti-ca, valorizar a identidade física e cultural das comunidades humanas que os ha-bitam, conservar o riquíssimo patrimônio natural, histórico e cultural existentesnessas regiões, buscando o seu desenvolvimento sustentado. Endereço: Rua Manoel da Nóbrega, 456, São Paulo - SP, CEP 04001-001. Telefone: (0xx11) 3887-1195 / Fax.: (0xx11) 3885-1680. End. Eletrônico: http://www.sosmatatlantica.org.br Correio Eletrônico: [email protected]

Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente A Vale Verde é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, fundada

em 17 de junho de 1988, com o objetivo de lutar pela qualidade de vida e defen-der os patrimônios histórico, cultural e ambiental da região do Vale do Paraíba. Endereço: Av. Francisco J. Longo, 149 – Sala 108 - São José dos Campos

– SP, CEP 12245 – 900 - Telefax: (0xx12) 3923-3541. End. Eletrônico: www.valeverde.org.br Correio Eletrônico: [email protected]

União Internacional de Proteção aos Animais UIPA (SP)A UIPA é uma entidade destinada a proteger os animais que forem vítimas demaus tratos. A UIPA é reconhecida e respeitada internacionalmente. Tanto oIBAMA, que é um órgão federal, como os órgãos estaduais e municipais reco-nhecem o seu trabalho.Endereço 1: Sede: R. Álvaro de Carvalho, 238 - Telefone1: (0xx11) 259-0448.Endereço 2: UIPA- abrigo: Av. Castelo Branco, 3200 - Telefone 2: (0xx11) 228-0178.

ONGs que podem auxiliar nas denúncias deagressão ao Meio Ambiente

As Organizações Não-Governamentais (ONGs) podem auxiliar nas denúncias e ajuizar açõesreferentes agressões ou ameaças de agressões ao meio ambiente.

UIPA

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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APASFA

APASFA - Associação Protetora de Animais São Francisco de AssisSuas principais atividades são: Fiscalização de denúncias sobre crueldade. Trabalho em conjunto com o IBAMA , denunciando traficantes de animais

silvestres e dando atendimento veterinário a esses animais que chegam a nós,quando necessário; Encaminhamento de projetos de lei junto a vereadores e deputados, sempre no

sentido de tentar proporcionar dignidade aos animais. Atendimento ao público em geral na fiscalização de maus tratos, condições de

higiene e saúde, abandono, rituais de magia negra etc. Telefone: (0xx11) 6955-4352. End. Eletrônico: http://www.apasfa.org/

WWF Brasil O WWF Brasil é uma organização não-governamental que integra uma das

maiores redes mundiais de conservação da natureza. A instituição atua em todasas regiões do Brasil, desenvolvendo projetos que procuram harmonizar a ativida-de humana com a preservação da biodiversidade com o uso racional dos recur-sos naturais. Endereço: SHIS EQ QL 06/08 Conjunto “E” 2º andar, Brasília-DF, CEP

71620-430. Telefone: (0xx61) 248-2899 Fax: (0xx61) 364-3057 End. Eletrônico: http://www.wwf.org.br/ Correio Eletrônico: [email protected]

Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais SilvestresA RENCTAS é um projeto desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que tem comoobjetivo unificar as ações da sociedade civil organizada, no sentido de contribuircom os órgãos de fiscalização e inteligência nacionais e internacionais, para o com-bate ao tráfico de animais silvestres em território brasileiro.Se a situação irregular envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animaissilvestres brasileiros, a denúncia pode ser feita diretamente à RENCTAS: End. Eletrônico: http://www.renctas.org.br/denuncie/index.htm Correio Eletrônico: [email protected]

RENCTAS

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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A quem denunciar caso a caso:

PROBLEMAS RELACIONADOS À VEGETAÇÃO

Extração clandestina de espécies nativas como o palmito, cipó, samambaias e outras

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo -Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

Denúncia e dúvidas sobre desmatamentoÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

Denúncia de incêndio e queimadas em florestas e matas

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estaual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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PROBLEMAS RELACIONADOS À PRESERVAÇÃO DE ENCOSTAS

Problemas com destruição

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo. Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos- Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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PROBLEMAS RELACIONADOS À ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Parques, reservas e áreas protegidas em geral

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Instituto Florestal - DRPE - Divisão de Reservas e Parque Estaduais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs Greenpeace Brasil. Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente. WWF Brasil.

Vegetação Nativa

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Instituto Florestal - DRPE - Divisão de Reservas e Parque Estaduais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo. Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs Greenpeace Brasil. Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente. WWF Brasil.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

ÓRGÃOS ESTADUAIS CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos- Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente Procuradoria da República (Ministério Público Federal) - Município de S. J.Campos

ONGs Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente

PROBLEMAS RELACIONADOS AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

PROBLEMAS RELACIONADOS AO LIXO

Denúncias de lixões clandestinos e problemas com lixo industrial

Áreas naturais tombadas

ÓRGÃOS FEDERAIS Ministério da Cultura - IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Secretaria de Estado da Cultura - CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS COMPHAC - Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural. Fundação Cultural Cassiano Ricardo - DPH - Departamento de Patrimônio Histórico.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONG’s Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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PROBLEMAS RELACIONADOS À RADIAÇÃO

PROBLEMAS RELACIONADOS A ANIMAIS

Lixo nuclear e outros tipos de contaminação radioativaÓRGÃOS FEDERAIS Comissão Nacional de Energia Nuclear.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Ouvidoria Ambiental do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs Greenpeace Brasil.

Caça, pesca, comércio ilegal e cativeiro de animais silvestres

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo. Polícia Civil.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS CCZ – Centro de Controle de Zoonoses.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs União Internacional de Proteção aos Animais - UIPA (SP). APASFA - Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis. RENCTAS - Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres.

Animais silvestres perdidos ou feridos

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo. Polícia Civil, Delegacia Seccional Centro. Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS CCZ – Centro de Controle de Zoonoses.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs UIPA - União Internacional de Proteção aos Animais (SP). APASFA - Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis. RENCTAS - Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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PROBLEMAS RELACIONADOS À ANIMAIS

Problemas com animais domésticos

ÓRGÃOS ESTADUAIS Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S. J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. CCZ – Centro de Controle de Zoonoses.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs UIPA - União Internacional de Proteção aos Animais UIPA (SP). APASFA - Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS CCZ – Centro de Controle de Zoonoses.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs UIPA - União Internacional de Proteção aos Animais (SP). APASFA - Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis.

Problemas com animais venenosos ou peçonhentos

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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PROBLEMAS URBANOS

Árvores, dúvidas ou denúncias sobre corte e poda em área urbana

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Setor de Áreas Verdes.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

Loteamentos Irregulares na Aprovação e InstalaçãoÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S.J.Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

ONGs Fundação SOS Mata Atlântica. Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

Poluição (ar, água, sonora, lixo)ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Centro de Vigilância Sanitária. CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambienta.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S.J.Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente - Procuradoria. da República (Ministério Público Federal).

ONGs Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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ÓRGÃOS FEDERAIS Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Centro de Vigilância Sanitária - VISA. Polícia Civil, Delegacia Seccional Centro.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S.J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. PROCON - Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs Greenpeace Brasil.

Denúncias sobre poluição proveniente de atividades industriais e condomínios

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

ÓRGÃOS ESTADUAIS CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S J.Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGs Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente. Greenpeace Brasil.

Denúncias sobre poluição sonora causada por bares, restaurantes, danceterias, residências etc

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S.J.Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente.

Contaminação de água, alimentos etc.

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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ÓRGÃOS FEDERAIS Ministério das Minas e Energia - DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral.ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S.J. Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGS Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

Problemas e informações sobre autorização e controle de mineração

ÓRGÃOS FEDERAIS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Ministério das Minas e Energia - DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral.

ÓRGÃOS ESTADUAIS Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado do Meio Ambiente. DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. Polícia Florestal do Estado de São Paulo.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Prefeitura Municipal de S.J.Campos - Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

MINISTÉRIO PÚBLICO Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria do Meio Ambiente. Procuradoria da República (Ministério Público Federal).

ONGS Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambiente.

Problemas de poluição ou desmatamento causado por mineração

MINERAÇÃO (extração de areia, pedras etc.)

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Demonstre aos seus parentes, vizinhos e amigos as suas experiências, mostrando a eles a im-portância de proteger o meio ambiente, procurando despertar em todos uma consciência ecológica,pois se estes seguirem seus exemplos e compreenderem a necessidade de entrar também nesta“luta”, os benefícios daí decorrentes serão multiplicados.

Participe e promova projetos ambientais em sua comunidade!Uma boa idéia é procurar o apoio da Sociedade Amigos de Bairro, de organização não-governa-

mental ou da Prefeitura Municipal.

Procure conscientizar-se!

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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Machado, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Editora Re-vista dos Tribunais, 1989.

Silva, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 2ª ed. São Paulo: Malheiros Edito-res, 1995.

Aguiar, Roberto Ramos Armando de. Direito do Meio Ambiente e Participação Popular.(Coleção Meio Ambiente). 2ª ed. Brazília: Edições IBAMA, 1998.

Tostes, Estela; André, Neves. Meio Ambiente, a Lei em suas Mãos. 3ª ed. São Paulo,Editora Vozes, 1998.

Sánchez, Solange S. Silva. Cidadania Ambiental: Novos Direitos no Brasil. 1ª ed. SãoPaulo: Editora Annablume, 2000.

Milaré, Édis. Direito do Ambiente. 1ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.

Dias, Inês de Souza; Mirra, Alvaro Valery. Guia de Denúncias de Agressões ao Meio Am-biente. Fundação S.O.S. Mata Atlântica, São Paulo, 1995.

Academia de Ciência do Estado de São Paulo. Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo eSecretaria da Ciência e Tecnologia. Glossário de Ecologia, 1ª ed. Publicação ACIESPN.º 167, 1987.

Kronka, F. Áreas de Domínio do Cerrado no Estado de São Paulo. IF – Instituto Florestal/ SEMA. 1997.

Bibliografia:

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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WRI – World Resources Institute (Instituto de Recursos Mundiais)http://www.wri.org

Vale Verde – Associação de Defesa do Meio Ambientehttp://www.valeverde.org.br/

Associação de Agricultura Orgânicahttp://www.aao.org.br/

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulohttp://www.sabesp.com.br/

Furnas Centrais Elétricas S.A.http://www.furnas.com.br/

Elektro – Eletricidade e Serviços S.A.http://www.elektro.com.br/

Ambiente Global em Perigohttp://www.geocities.com/RainForest/Canopy/9399/ambiente_global.html

Projeto Vida - Educação Ambientalhttp://sites.uol.com.br/projetovida/

Fundação S.O.S. Mata Atlânticahttp://www.sosmatatlantica.org.br/

WWF – Brasil – Fundo Mundial para a Naturezahttp://www.wwf.org.br/

Projeto Ecoambientalhttp://www.ecoambiental.com.br/

Instituto Ambiental Vidáguahttp://home.techno.com.br/vidagua/

Bibliografia Eletrônica

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Guia de Cidadania e Meio Ambiente de São José dos Campos

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ecokidshttp://uol.com.br/ecokids/

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticahttp://www.ibge.gov.br/

Ministério do Meio Ambientehttp://www.mma.gov.br/

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveishttp://www.ibama.gov.br/

Eletronuclearhttp://www.eletronuclear.gov.br/

PROCEL - Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétricahttp://www.eletrobras.gov.br/procel/

Secretaria do Meio Ambiente – Governo do Estado de São Paulohttp://www.ambiente.sp.gov.br/

Ministério de Minas e Energiahttp://www.mme.gov.br/

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