guia das máquinas - expodireto 2013

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Guia das Máquinas Expodireto 2013 | 5

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revista de máquinas agrícolas e agronegócio

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Guia das Máquinas Expodireto 2013 | 5

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Guia das Máquinas Expodireto 2013 | 3

Guia das Máquinas é umapublicação da PLZ Editora Ltda.Av. Carlos Gomes, 222, 8º andarPorto Alegre/RSFone: (51) 3594-1902

Direção e ediçãoItamar PelizzaroJornalista (Mtb 8.476)[email protected]: (51) 8200-1313

[email protected]

Projeto gráfico e ArtePedro Dreher

ImpressãoGráfica Odisséia

Tiragem2.000 exemplares

www.guiadasmaquinas.com

Colaboraram nesta ediçãoAlessandra Farina Bergmann ,André Latarini, Camila Gonzaga,Eduardo Marini, HenriqueNetzlaf, Lázaro Souza, LianaMerladete, Luiz Fernando Secco,Mariele Felipak, Mariliane ElisaCassel, Mônica Bidese, NelsonMoreira, Ricardo Martel, RodrigoTomba, Thiago Rocha Baltussen.

ÍndicePRODUTOS· Tratores· Plantio· Pulverização· Colheita· Implementos· Irrigação

ESPECIAL· Expodireto: negócios e debates· Senar-RS oferece oficinas durante a Expodireto· Os olhos eletrônicos dos Vants· Mais Alimentos internacional - três anos de espera· Simers apoia ida de indústrias gaúchas para a Agrobrasília· A evolução dos rodados duplos

ARTIGOS· Elmar Luiz Flosss - A nobre função de produzir alimentos· Bruna Santos - É dia de feira

Anunciantes que tornampossível a distribuiçãodirigida desta edição:

AgrobrasíliaGráfica Odisséia

ImasaLavraleMarini

Senar-RS

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DIVULGAÇÃO

Expodireto Cotrijal

RNegócios e debates

econhecida pelo seu papel nadifusão tecnológica, a Expo-direto Cotrijal 2013 tem emsua programação uma série

de atividades que extrapolam a sim-ples apresentação de equipamentos,insumos e inovações. Um dos pontosmarcantes do evento é a discussão detemas relevantes ao agronegócio,como transgenia, biotecnologia, Códi-go Florestal e irrigação, entre outros.Além dos fóruns da soja, do milho e odo leite, este ano o papel da logísticano crescimento da produção agrícolabrasileira será foco de discussão emaudiência pública no dia 8.

Na 14ª edição, com o tema “O mun-do do agronegócio acontece aqui”, aExpodireto caminha para firmar suainternacionalização, recebendo esteano o maior número de delegações,autoridades, importadores e jornalis-tas de outros países. Este ano, as roda-

das de negócios de máquinas, equipa-mentos e implementos agrícolas, an-tes centralizadas no Pavilhão Interna-cional, ocorrerão diretamente nos es-tandes dos expositores. E as rodadasde grãos (arroz, soja, milho, trigo), car-ne (gado, suíno, carneiro, frango) elácteos vão ocorrer em toda a exten-são da feira.

A Emater-Ascar trabalhará o temasucessão familiar e agroindústria, comuma encenação teatral mostrandouma propriedade diversificada, comtecnologia e sucessão familiar, em con-traponto a uma propriedade com amonocultura da soja e sem a presençados filhos.

No Espaço da Natureza, as energi-as renováveis eólica e fotovoltaica se-rão apresentadas. O objetivo é consci-entizar e mostrar o funcionamento dealternativas energéticas sustentáveistécnica e economicamente. Serão ins-

talados no parque de exposições aero-geradores (energia eólica) e um siste-ma fotovoltaico (energia solar), naCasa do Meio Ambiente.

A programação

■ 4 DE MARÇO9h – Abertura oficial, Auditório Central14h às 16 – 5º Fórum Nacional do Milho

■ 5 DE MARÇO9h às 13h – 24º Fórum Nacional da Soja14h– Fórum Bandeirantes de Ideias

■ 6 DE MARÇO9h às 12h – 9º Fórum Estadual do Leite14h – Prêmio Semente de Ouro 2013

■ 7 DE MARÇO8h30min às 12h – 6º Fórum Florestal do Rio Gran-de do Sul

■ 8 DE MARÇO8h às 12h30min – Fórum Jovem Cooperativista14h às 17h – Espaço do Senado17h – encerramento

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Capacitação rural

A

Cursos do Senar paradominar a tecnologiaeducação deve ser priorida-de para qualquer nação quequeira evoluir e ter justiçasocial. No campo, aprender a

dominar as tecnologias que são apli-cadas no manejo das lavouras é cadavez mais essencial e está mais acessí-vel aos produtores que tiverem inte-resse em conhecer o programa de trei-namentos em agricultura de precisão(AP) oferecidos pelo Senar-RS, pormeio dos sindicatos rurais.

Em sete cursos de até 16 horas cada,técnicos do Senar-RS abordam o con-ceito da tecnologia e ensinam a utili-zar as ferramentas que vão conduzirao caminho da produção, aliando sus-tentabilidade e produtividade. Os pri-meiros cursos do programa de AP fo-ram realizados no final de 2012, na re-gião do Planalto Central, e outros 10

já estão programados para o iníciodeste ano.

O efeito do aprendizado é imediato.Uma semana depois de participar doseventos, o agricultor Jair Schumann,de Não-Me-Toque, passou a aplicar oconteúdo adquirido no curso, aplican-do dessecante na lavoura da proprie-dade onde trabalha.

Conforme Jair, que operava basica-mente no GPS do autopropelido, asinformações adquiridas o ajudaram autilizar em detalhes o equipamento.“Passei a dominar outros recursos doequipamento que não usava”, diz, querevisa o conteúdo com um vizinho ecolega de curso.

Ainda fazem parte da programaçãooutros seis módulos que tratam desdeoperação de máquinas precisas atégestão da propriedade. Monitoramen-

to de colheita é um dos temas que Jairaguarda com expectativa. “Vou pre-cisar dominar este assunto, já que meupatrão adquiriu um equipamento quemede a produtividade da área colhi-da”, explicou.

O Rio Grande do Sul foi o primeiroestado brasileiro a implantar o pro-grama de treinamentos do Senar, queocorrerá também na Bahia, no Para-ná, em Goiás, Mato Grosso do Sul,Santa Catarina e Tocantins.

Conforme o superintendente do Se-nar-RS, Gilmar Tietböhl, além da abor-dagem técnica nos assuntos relaciona-dos às máquinas, o programa dispõe detemas voltados à gestão da proprieda-de. “Tão importante como operar osequipamentos é aprimorar o conheci-mento em administração rural, lideran-ça e empreendendorismo”, destaca.

FOTOS TIAGO FRANCISCO / SENAR -RS

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Irrigação, agricultura de precisão,gestão rural, inclusão digital e regu-lagem de colheitadeira são os temastrabalhados nas oficinas técnicas ofe-recidas pelo Senar-RS durante a Ex-podireto. No estande do Sistema Far-sul, o Senar promove atividades comoos jogos de simulação, nos quais o pú-blico pode operar um simulador deaplicação de defensivos agrícolas eainda ganhar prêmios. O objetivo éaplicar o produto na lavoura obtendoo menor número possível de área detranspasse de aplicação.

As técnicas de irrigação são outrotema apresentado, para conscientizaro produtor sobre a importância da cor-reta utilização desses sistemas parapotencializar a produção de diversasculturas e obter melhor uso e conser-vação da água. Em um espaço criadoespecialmente para demonstraçõespráticas, instrutores informam sobre

Mapa e UFSMterão parceria

Aumentar o uso das tecnolo-gias e ferramentas da AP quepodem aperfeiçoar o uso dos in-sumos agrícolas, reduzir os im-pactos ambientais da produção,aumentar a lucratividade do pro-dutor e melhorar a gestão é umdos desafios do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa), que firmaráconvênio com a Universidade Fe-deral de Santa Maria (UFSM)para oferecer cursos em 2013.

Um exemplo bem sucedido é oprojeto Aquarius – que incentivacooperativas e produtores a uti-lizarem as técnicas da AP. O pro-jeto é uma parceria de UFSM,Cotrijal e prefeitura de Não-Me-Toque, além de empresas.

Oficinas durante a Expodiretoos sistemas de gotejamento, aspersão,microaspersão e pivô central. Tam-bém será apresentada uma mini-es-tação meteorológica produzida nosEstados Unidos, que calcula parâme-tros como velocidade do vento, tem-peratura do ar, irradiação e volumepluviométrico. O equipamento indicaao produtor, no fim do dia, a quantida-de de água que deve ser aplicada emcada uma das culturas.

O Senar-RS também trabalha nadivulgação de cursos de gestão rural,para ampliar a capacidade de visão doprodutor sobre seu negócio, transfor-mando métodos informais de trata-mento dos sistemas produtivos em co-nhecimento específico. “Estamos comuma variedade de cursos disponíveis,voltados para o planejamento finan-ceiro, empreendendorismo e para li-derança”, detalha o superintendenteGilmar Tietböhl.

Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado a implantar este programa de treinamentos

Tão importantecomo operar osequipamentos é

aprimorar oconhecimento em

administraçãorural, liderança e

empreendendorismoGILMAR TIETBÖHL

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Tratores

A linha de tratores é uma das atrações da JohnDeere. O modelo de maior potência é o 8335R, de335cv, que pode ser equipado com suspensãodianteira independente, rodados duplos nos doiseixos e luzes de xenon. A transmissão ésequencial, assistidahidraulicamente e seminterromper atransmissão de potênciapara as rodas.

Alta potência

FOTOS DIVULGAÇÃO

Transmissão CVTA série MF 8600 da Massey

Ferguson é dotada de tecnologia deponta. Os modelos MF 8670 e MF8690, de 320cv e 370cv, são os pri-meiros no Brasil equipados com a

transmissão CVT (Dyna-VT), omesmo conceito que leva conforto eeconomia de combustível aos carrosmais modernos vendidos no merca-do. Os tratores contam com piloto

automático de série e função DTM,que otimiza o desempenho durante o

trabalho. O operador pode realizaraté 30 funções com apenas um toque

de botão. A série tem diferenciaiscomo vazão de controle remoto de175 litros/min, suspensão ativa de

eixo dianteiro e capacidade delevante hidráulico de 12 toneladas.

Tem a função APS, que selecionaautomaticamente a marcha mais econômicapara a operação, sem ultrapassar a velocidademáxima definida pelo operador. Com atransmissão PowerShift automática, é possívelengatar uma velocidade superior e desacelerar

(velocidade mais alta/baixas rotações domotor) para reduzir o consumo de

combustível, sem prejudicar orendimento.

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A Agrale apresenta a sua linha completa de tratores na Expodireto. A famí-lia 6000 oferece cabine com maior espaço interno, novo desenho, sistema devedação aprimorado e melhor refrigeração, com saídas de ar que impedem aentrada de poeira. A linha com potências entre 15cv a 30cv têm baixo custo demanutenção e operação. É destinada à agricultura familiar, e seus modelosestão incluídos no programa Mais Alimentos.

Mexicano versátilImportado do México, o TS6, da

New Holland, tem potência versátilpara diversas aplicações. É ummodelo cabinado, com câmbio 100%sintonizado, que chega paracompletar a linha de potência-chave(120cv). Entre suas características, atransmissão sincronizada dá maisconforto ao operador em suasoperações. Para facilitar o manuseioe ser mais ágil nas manobras, o TS6opera com reversor hidráulico.Outro diferencial da máquina é o seueixo passante, que permite aregulagem de bitola, além de podertrabalhar com o pneu duplado.

90 anosFarmall

A Case IH chega à Expodiretocelebrando os 90 anos dostratores Farmall. A linha

começou a ser construída em1923 e foi nacionalizada em

2010, marcando a entrada daindústria no mercado brasileirode baixa potência, incluindo o

modelo de 80cv em programascomo o Mais Alimentos. Os

Farmall 60, 80 e 95 podem serutilizados nas mais variadas

aplicações e tamanhos depropriedades.

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Montana 20cvO Montana Solis 20 é o novo lançamento da fabricante paranaense.

Considerado o trator multi-uso da marca, agora na versão20cv, o Solis 20 tem motor de 3 cilindros, bloqueio no

diferencial, tração 4x4 e 4x2 e bitola máxima de90cm. Com dimensões compactas, foi desenvolvi-

do para diversas culturas. O sistema demarchas à frente e à ré garantem mobilida-de em diferentes terrenos.

A coreana LS Tractor chega ao Brasil com a preten-são de ser a quinta maior fabricante do Brasil em 2017.Para isso, anunciou investimento de cerca de R$ 60milhões para instalar uma fábrica em Garuva (SC),próximo a Joinville, que deve estar pronta em julho de2013. A companhia vai fabricar tratores de 25cv a 100cv,

que representam cerca de 70% do mercado de tratoresno Brasil. Anualmente, a marca produz cerca de 50 milunidades. A empresa informa que investe alto em tecno-logia e vai comprovar isso com o lançamento mundial,mas ainda não no Brasil, de um trator híbrido, commotor a diesel e elétrico de 100cv.

A chegada da LS Tractor

FOTOS DIVULGAÇÃO

75cv cabinadoCom foco nos pequenos agricultores, a Yanmar Agritech desen-

volveu um modelo de trator de 75cv compacto e cabinado.Segundo a empresa, o modelo é destinado às culturas quenecessitam de um trator versátil e confortável, especialmenteem aplicações como pulverização. A empresa também apre-senta na Expodireto sua linha com nova motorização Agrite-ch de 30cv e 50cv. Os novos tratores 1235 e 1250 prometem me-lhor performance, baixo consumo de combustível, baixa emissão depoluentes e aptidão para rodar com biodiesel B5.

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Plantio

Imasa renova a Saga Pluse olho em um dos maioresmercados de plantadeirasleves, de 7 a 11 linhas, aImasa promoveu modifi-

cações na Saga Plus. Este modeloatende ao produtor de médio por-te, que procura uma máquina leve,montada a partir de 5 até 11 linhas,e que tem atrativos fundamentaispara que o equipamento se tornecompetitivo no ramo.

Tendo a consciência de que oprodutor rural está cada vez mais exi-gente e buscando mais tecnologia emseus equipamentos, a Imasa projetouuma Saga Plus pronta paraatender a estas demandas.Dentre as principaiscaracterísticas damáquina se desta-

cam as linhas pantográficas com mai-or articulação e o acionamento do

sistema distribuidor desemente por meio

de cardan,

FOTOS DIEGO PRETTO/DIVULGAÇÃO

D eliminando o uso de correntes. Onovo sistema de buchas de desgas-te proporciona maior área de con-tato e diminui o desgaste no siste-ma de articulação das linhas. Osreservatórios em polietileno au-mentam a capacidade de aduboem 30 litros por linha. A planta-deira tem possibilidade de mon-tagem com disco de corte de 18’,montagem de rodado duplo e ro-das de controle de profundidade

articuladas. Essas novidades colocama nova Saga Plus como uma das maisversáteis e atrativas do mercado.

Ainda no ramo das plantadeiras le-ves, a multiplantadeira lançada em2012 , na Expodireto, continua atrain-do a atenção do produtor rural pela

simplicidade e funcionalidade.

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DPSO sistema de distri-

buição precisa de se-mentes (DPS) é a novi-dade da Stara para omercado de plantio pneu-mático. O DPS é compacto,de fácil limpeza (sem ferra-mentas) e está disponível paraas plantadoras com aciona-mento control ou mecânico(cardan ou corrente). Édotado de apenas umdisco por cultura, com eli-minação de sementes duplas.

Mais recente lançamento da Vence Tudo, a semeado-ra autotransportável Macanuda Top promete agilidadee praticidade. Disponível nos modelos mecânicos e pneu-máticos de 24, 28, 30 e 36 linhas (espaçamento de 45cm), a semeadora atende a médias e grandes proprie-dades. Sua capacidade de sementes pode chegar a 5.110kg (36 linhas), o que diminui o número de paradas paraabastecimento. Para o transporte, sem descer do tratoro operador aciona o sistema hidráulico e, em poucos mi-nutos, a máquina está na posição de autotransporte.

A configuração tem sistema de disco de corte de 20’,

Macanuda ágil

Reengenhariana Semeato

A Semeato traz para a Expodireto asemeadora múltipla SSM 27, que

passou por um processo de reenge-nharia para alterar o design dos

reservatórios de sementes, aumen-tando a capacidade de sementes efertilizantes. A indústria ainda se

destaca pelo Vacuum System –sistema para distribuir sementes de

soja, milho, algodão, sorgo, feijão,entre outros grãos graúdos, estando

disponível para as famílias dasmáquinas Sol Tower (foto) e Sol TT.

Plantadora de hortaliçasConcebida com foco

na precisão de plantio, aplantadora de hortaliçasJM2490 Exacta Perfec-ta é um lançamento daJumil. O equipamentotraz como principaisavanços o plantio em li-nhas duplas, com distri-buidores de sementesindividuais e um especi-al para hortaliças.

FOTOS DIVULGAÇÃO

independente da linha da semente, com giro livre e regu-lagem de altura. O sistema de regulagem de pressão é defácil acesso, com molas frontais. O conjunto de disco du-plo desencontrado de 15x15’ tem sistema de corte da pa-lha e colocação da semente no sulco de plantio. O sistemade regulagem de semente é pelo Sistema TR - Troca Rá-pida - com fácil acesso e proporcionando várias combina-ções. Já os rodados são com oito pneus 14-17.5, dando es-tabilidade à semeadora e diminuindo o índice de com-pactação por parte do implemento.

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Pulverização

Multiple 3200 ABA Metalfor apresenta um novo pulverizador para o

mercado brasileiro, o Multiple 3200 AB, que completaa linha das Multiple AB de 2.500 e 3.000 litros. O novoautopropelido está configurado com 32 metros de bar-ra e 3.200 litros de tanque, rodado 12.4x46 e motoriza-ção Cummins 6 cilindros. Equipado com controladorde vazão, desligamento automático de seções, pilotoautomático e câmeras para monitoramento desde a ca-bina das barras.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Modelos LavraleA Lavrale tem uma

linha diversificada depulverizadores para aagricultura familiar,com capacidade de200/300 e 400 litros.Os equipamentos têmo conceito 4 em 1, peloqual é possível adqui-rir o pulverizador e osacessórios (barra,turbina, aplicador deherbicida ou enrola-dor) separadamente,de acordo com suanecessidade. A em-presa também lançoupulverizadores de1.500 e e 2.000 litros,para aplicações empomares de frutas emgrandes extensões.

Agriculturade precisão

Coletor de dadosUm coletor de dados com GPS projetado especifi-

camente para guiar a coleta de informações para aagricultura de precisão (AP) é o lançamento da Falkereste ano. Sediada em Porto Alegre, a Falker é umaempresa de tecnologia e inovação para a AP. Com olançamento do FieldBox - Coletor de Dados e Nave-gação em Campo, a companhia amplia sua linha desoluções para coleta, organização e uso de informa-ções agronômicas.

Segundo a empresa, o FieldBox é o primeiro equi-pamento projetado pensando na realidade do traba-lho de agricultura de precisão em campo. Trata-sede um equipamento robusto, com tela grande e defácil visualização, que permite um trabalho contínuo.O software é focado na facilidade e na simplicidadede uso, sendo totalmente intuitivo. Realiza as opera-ções necessárias na coleta de campo como criação docontorno de áreas, criação de grade amostral e guia acoleta. A empresa desenvolveu o FieldBox com tec-nologia própria.

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Cada palmo deste chãoVants

Os Vantsou drones

representamcerca de

30%da frota militar

norte-americana, contra apenas

5% em 2005segundo dados da consultoria Teal Group.

Na área civil, estima-se queo mercado mundial do setor cresça

155% até 2020chegando a um faturamento de

US$ 55 bilhões

Comercializadopela Geo Agri,equipamentoda SenseFlydispõe de GPSe pilotoautomático

Considerados essenciais emoperações militares recentesdos Estados Unidos, seja paravigiar o esconderijo de Osama

Bin Laden no Paquistão ou dispararum míssil contra o comboio no qualviajava o ex-ditador líbio Muamar Ka-dafi, os veículos aéreos não triplados(Vants) aos poucos ganham espaçocomo peça importante para a agricul-tura. Nas lavouras, imagens de alta re-solução geradas por câmeras acopla-das aos Vants permitem avaliar as cul-turas, flagrar falhas de plantio, obser-var a renovação de pomares, analisar afitotoxicidade, ver os danos causadospor ataques de pragas e doenças, ob-servar os pontos de colheitas de grãose manchas de solo, analisar o desenvol-vimento da lavoura ao longo da safra,realizar estimativas de produção e zo-nas de manejo. Com uma câmera in-fravermelha é possível verificar qualárea necessita de irrigação ou não.

O uso de Vants oferece ao produ-tor informação rápida, prática e pre-cisa. As aeronaves registram fotos daárea e pousam automaticamente apósa realização do plano de voo. O con-trole e o monitoramento são feitospor meio de software específico, con-forme o modelo do equipamento, epodem ser acompanhados na tela docomputador. Com o plano de voo au-tomatizado e as ferramentas de edi-ção, é possível pré-programar o tra-jeto e alterá-lo durante o voo.

Com esta ferramenta, o usuáriotem o controle total da posição, da al-titude e do comportamento do equi-pamento, além de acompanhar infor-mações sobre sua cultura. Depois dosobrevoo na propriedade e do pouso,cabe ao produtor rural baixar as múl-tiplas imagens da câmera instaladana aeronave e visualizá-las na tela docomputador.

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No Brasil, a maioria dos Vants dis-poníveis são importados e ainda nãoexiste regulamentação para seu usocivil. Em escala global, o desenvolvi-mento destes aparelhos ocorreu maisaceleradamente nos últimos 20 anos.No Brasil, desde o ano 2000 empresasse dedicam a produzi-los. No Rio Gran-de do Sul, a empresa Skydrones foicriada em 2010, na incubadora tecno-lógica Unitec, na Unisinos, em São Le-opoldo, baseada na percepção de seussócios. A companhia mantém aliançasestratégicas com empresas da Alema-nha, da Coréia do Sul, dos EstadosUnidos, da Suécia e da China para for-necer tecnologia aviônica e compo-nentes para produzir e comercializarsua atual e futura linha de produtos.

Atualmente, a Skydrones prestaserviços e treina novos operadores deVants. Os maiores clientes atuais sãoempresas de construção, imobiliári-as, agências de publicidade e indús-trias, mas o Vant para uso agrícolaestá em fase final de produção. NestaExpodireto, o modelo Eagle Ray, re-batizado de Zangão, estará expostono estande da Falker, empresa dedi-cada ao desenvolvimento de aplica-ções de tecnologia eletrônica para omercado agrícola.

O gaúcho Zangão tem envergadu-ra de 2,1m, peso de decolagem entre2,5 a 3,5kg (dependendo da carga), voade 10 a 30m/s (36 a 100 km/h) e fazseus voos normalmente a 100m de al-tura, podendo atingir 500m. Seu vootem duração média de uma hora epode carregar câmeras comuns oumultispectrais, para gerar fotografi-as georreferenciadas. Sua autonomiapode facilmente ultrapassar uma hora.

Na Expodireto também é possívelconhecer os Vants comercializadospela GeoAgri, empresa representan-te exclusiva de modelos das marcas

utilizar um Vant é ter a imagem real e,mais importante, atual da área, aomodo que as imagens pela internetmuitas vezes são antigas, não estandoatualizadas“, diz Matheus Maziero,engenheiro agrônomo da GeoAgri.“Além de visualizar a condição da la-voura de um ângulo diferente, o usodestas imagens em tempo real permi-te uma melhor tomada de decisão”,complementa.

Gatewing (Trimble) e SenseFly(Swinglet CAM), este último com80cm de envergadura. O SenseFly éarmazenado em uma maleta, sem serdesmontado, e pesa cerca de 500 gra-mas. O modelo dispõe de GPS e pilotoautomático embutido, controlado pelocomputador, câmera de 12 MP ou câ-mera adaptada para registrar imagensda área em NDVI.

“Uma das grandes vantagens de se

SenseFlycabe em

maleta

O gaúcho Eagle Ray,rebatizado de Zangão, daSkydrones, está expostono estande da Falker

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Gaúcho propõe regulamentação à AnacO Brasil ainda não dispõe de norma

para uso comercial de Vants no espa-ço aéreo. Em janeiro, o engenheiro deautomação Ulf Bogdawa, presidenteda SkyDrones Tecnologia Aviônica,encaminhou à Agência Nacional deAviação Civil (Anac) uma propostapara regular seu uso civil e comerciale sugeriu uma classificação que levaem conta a massa máxima de decola-gem (MTOM), a autonomia, o teto edistância máxima operacional, a velo-cidade e a localização da operação (ochamado “envelope operacional”).

Segundo Bogdawa, a classificaçãoou subdivisão já é utilizada em váriospaíses e se faz necessária em face dagrande variedade de Vants existentes,separando-os de acordo com a com-plexidade e os riscos operacionais.Conforme a informações citadas naproposta enviada à Anac, 80% dosVants civis mundiais pesam menos de10kg, enquanto a legislação brasileiraatual está focada em equipamentosacima de 25kg.

A importância e a urgência da cria-ção desta norma vai além da operaçãosegura de Vants, da geração de em-pregos no Brasil e do domínio da tec-nologia. “Trata-se da viabilização deuma indústria de alta tecnologia cria-da em 2006 e que já investiu mais de

Bogdawa aponta equívoco de prioridade na lei brasileira, que foca em Vantscom peso acima de 25kg, enquanto 80% dos veículos têm menos de 10kg

recursos humanos, jogar fora tudo quefoi pesquisado, pois o resultado deseus desenvolvimentos não pode serutilizado legalmente no Brasil”, diz.

A proposta à Anac também visou amostrar o equívoco de prioridade daatual legislação brasileira sobre o usocivil dos Vants. A legislação atual estávoltada para Vants com peso superiora 25kg, ou seja, do tipo que podem vira ocupar o espaço aéreo comercial.Para tal, estes Vants são complexos,caríssimos e necessitam de dispositi-vos de identificação eletrônica(transponders) além de outras medi-das de segurança. Bogdawa cita estu-do de regulamentação do Canadá se-gundo o qual os micro e mini Vants naclasse dos 10 kg representam 80% dosveículos no mercado civil mundial.

O presidente da Skydrones apontaerro e omissão do Brasil, cuja legisla-ção foi praticamente copiada da nor-te-americana (que tem rica indústriade Vants), resultando em nenhumachance à indústria nacional na utili-zação de seus produtos de maneiracomercial. “Se não tivermos imedia-tamente uma legislação clara e em sin-tonia com a indústria e o mercado, fa-talmente seremos “esmagados” pelaindústria americana e outras.”

R$ 100 milhões em pesquisa e desen-volvimento”, afirma Bogdawa. Estaindústria foi patrocinada em partepelo próprio governo brasileiro, queinvestiu mais de R$ 22 milhões emempresas, por meio de subsídios da Fi-nep/MCT. “Estas empresas contrata-ram e treinaram recursos humanos,desenvolveram tecnologia importan-tíssima para a segurança nacional e,agora, são forçadas a dispensar estes

Produzidos no Pampa: o hexacóptero militar Scorpion e o modelo agrícola

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Guia das Máquinas Expodireto 2013 | 19

Criadora e líder no mercadobrasileiro de rodados duplospara tratores, colheitadeiras ede alongadores de eixo para

tratores, a Marini tem sido reconheci-da cada vez mais pelo seus produtosinovadores. Uma evolução tecnológi-ca importante em relação às dupla-gens convencionais, o rodado duplocom sistema de engates rápidos é uti-lizado tanto no preparo do solo quan-to no controle com herbicidas (pulve-rização) e no cultivo.

O sistema especial destinado a tra-tores possibilita que o modelo simplesseja equipado com rodados duplos deengate rápido e, assim, acompanhe oagricultor durante todo o seu trabalho

no campo. No preparo, o sistema pro-porciona melhor tração e menor com-pactação de solo, possibilitando que otrator “puxe” implementos maiorescomo semeadeiras com mais linhas.

Para a montagem do equipamento,é feita a fixação dos aros externos nacalandra externa, por meio de exten-sos grampos que dão a possibilidadede unir os pneus/rodas internos comos externos, a chamada duplagem dotrator. O rodado duplo é facilmentedesplugado do trator, com tempo esti-mado em aproximadamente 7 minu-tos cada lado, facilitando o trabalho doagricultor no campo. Mesmo traba-lhando sozinho, o produtor conseguemontar e desmontar rapidamente sua

duplagem, alternando quando neces-sita de mais tração ou quando precisade pneus estreitos.

Na pulverização, o sistema permiteque o trator trabalhe com rodagemsimples para a aplicação de defensi-vos, assim não passando com o pneusobre a planta e amassando a produ-ção. No cultivo, o rodado duplo comengates rápidos dá uma opção a maispara o deslocamento de equipamen-tos e para tracionar implementos mai-ores. Assim, o trator duplado estarádando maior rendimento ao operador,facilitando os trabalhos no solo compraticidade e segurança.

A Marini é uma empresa fundadaem 1989, com sede em Passo Fundo.

Rodado Duplo Marini

Engate rápido e mais tração

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Colheita

ma das inovações que aMassey Ferguson mostra naExpodireto é a colheitadeiraMF32 SR, que incorpora

diferenciais que permitem a colheitade variados tipos de grãos, comomilho, soja, trigo e arroz. A exemploda tradicional MF32, o modelo SR éequipado com sistema híbrido deprocessamento, que conta com doisrotores para separação do cereal,aumentando a capacidade decolheita.

Processamento híbrido

JEFERSON CHAGAS / DIVULGAÇÃO

U A exclusiva versão SR apresentanovo design no capô traseiro. Amontagem sobre chassi garantealinhamento dos conjuntos. Emterrenos inclinados, o sistema delimpeza de dupla cascata, em con-junto com divisores altos, evita otransbordo de grãos de uma seção aoutra, diminuindo as perdas. Segun-do a empresa, a MF32 SR amplia acapacidade de trabalho em até 40%,reduzindo a quase zero os níveis deperdas totais da colheita.

Outro aspecto destacado é osistema de retrilha realizado pelobatedor traseiro, o qual permiteperfeita qualidade de grãos. Outrodiferencial é o motor Agco Power620 DS de 200cv, que confere àmáquina a maior potência domercado. A colheitadeira estádisponível para todas as versões 4x2e 4x4, com rodagem dianteirasimples ou dupla, podendo virequipada de fábrica com o sistemade agricultura de precisão Fieldstar.

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Guia das Máquinas Expodireto 2013 | 21

Para pequenos e médiosUm dos destaques da New Holland é a CR5080,a menor colheitadeira de duplo rotor da família

CR. A máquina irá atender, principalmente, àdemanda de pequenas e médias propriedades, quehoje estão migrando para a tecnologia de rotor, ummercado em crescimento, formado por produtores

que buscam mais tecnologia. A CR5080 temtanque graneleiro de 7,050

litros e opera com platafor-mas de 20 pés.

Nova plataformaA John Deere destaca a S680, com tan-

que graneleiro para 14 mil litros e descar-ga de 135 litros por segundo, tanque decombustível de 1.250 litros e plataformaHydraflex Draper de 40 pés, com alta fle-xibilidade da barra de corte e rendimento10% superior ao sistema convencional.Outros modelos são a 1175, que pode serfinanciada pelo Mais Alimentos, o modelo1470, com sistema de saca-palhas, e aindadois modelos com a alta produtividade dosistema de rotor, a 9470 STS e a 9670 STS.A novidade é a plataforma flex draper(foto), agora fabricada noBrasil.

Colhedora de forragemA Nogueira está lançando a colhedora de forragens

Cat 1200, um implemento para todo tipo de forragemcom altura mínima de 1m, sem necessidade de linha de

plantio (colhe sem linhas). A empresa destaca comovantagens únicas o fato de o equipamento colher as

mais variadas culturas forrageiras sem a necessidadede troca da plataforma de recolhimento.A Cat 1200 permite abertura do carrea-

dor apenas articulando a máquina paratrás do trator. Tem capacidade para

colher até três linhas de culturasforrageiras plantadas com espaça-

mento de 45cm. O produto templataforma articulável, roda deapoio, caixa de troca de corte,rotação do tambor e quebra

jato elétrico.

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Implementos

Tecnologia para o arrozroféu Prata em Agricul-tura de Escala, na cate-goria Novidade do Prê-mio Gerdau Melhores da

Terra, na última Expointer, o Fe-cha Taipa Arrozeiro FTA 1600,da Agrimec, é um dos destaquesda empresa de Santa Maria naExpodireto. O implemento é uti-lizado em lavouras de arroz irri-gado e o primeiro a permitir aconstrução dos canais de água daplantação, com paredes (taludes)bem formadas, bem como o fe-chamento de cada gleba planta-da em uma única operação.

O FTA 1600 substitui o aradoe reduz a erosão das paredes docanal, além de permitir uma dis-tribuição mais uniforme daágua entre as glebas. O equipa-mento foi exibido em fevereiro,em dia regional de campo pro-movido pelo Instituto Rio Gran-dense do Arroz (Irga), em SãoVicente do Sul.

Para preparo do solo, a Agri-mec aposta no Rolo Faca Arrozei-ro, usado a partir da colheita paraacamar a planta do arroz, evitan-do o rebrote e a consequente dis-seminação do arroz vermelho,bem como para decompor maisrapidamente os restos culturaisda planta. É indispensável quan-do se deseja repetir o plantio namesma área.

Enxada rotativaEntre os lançamentos da Lavrale, a Enxada Ro-

tativa Super Forte Encanteiradora tem deslizado-res substituíveis no encanteirador (sapata) e

regulagem de altura na tampa traseira. É in-dicada para fazer canteiros para plantio de

hortaliças (cenoura, alho, cebola, alface,etc). Os encanteiradores são derivados dasenxadas rotativas série L, RL e RSF,fornecidos em montagem originalde fábrica. Podem ser converti-

dos com aquisição do kit próprio.

TrituradorO picador triturador de galhos da La-

vrale dispõe de bica de saída regulável edirecionável, além de alimentação por ro-los “puxadores” autorreguláveis ao diâmetro domaterial e com variação de velocidade.

T

Roçadeira deslocávelA Roçadeira Deslocável da Lavrale oferece caixa de transmissão direta

com giro livre incorporado em banho de óleo. O equipa-mento tem esqui lateral comregulagem de altura no mode-

lo ER, roda reguladora de al-tura e deslizadores substi-tuíveis. Possui estrutura re-forçada, com engate trêspontos e acionamento por

tomada de força. As nava-lhas são em aço carbono com

tratamento térmico.

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Guia das Máquinas Expodireto 2013 | 23

Irrigação

Água pela internetnico fabricante brasileirode pivôs de irrigação, oGrupo Fockink se faz pre-sente na Expodireto com

seus tradicionais pivôs centrais elineares e demonstrará um siste-ma de automatização da irrigação.A telemetria desenvolvida pelaempresa de Panambi é um sistemaque envolve sinais de rádio, per-mitindo controlar os pivôs pelocomputador ou por meio de smar-

thphones e tablets, dequalquer lugar do

mundo. Basta umaconexão com a in-ternet. Na Expo-direto a empresademonstrará osistema em umamaquete.

Segundo aFockink, a fer-

ramenta permite melhor aprovei-tamento da mão de obra, reduz odesgaste de veículos, gera econo-mia de combustível, diminuiu ris-cos de acidentes na lavoura e pro-move ações corretivas imediatas,que são informadas instantanea-mente pelo sistema de alarme.

Entre os modelos de pivô, o cen-tral fixo dispõe de sistema proje-tado para operar com torre cen-tral fixa, indicado para irrigaçãoem círculos ou em setores. O mo-delo rebocável tornou a irrigaçãomecanizada acessível a um núme-ro maior de agricultores, pela suaversatilidade e economia. Entreas vantagens, reduz o custo porhectare, pela facilidade de utili-zação do mesmo equipamento emáreas distintas de cultivo. O pivôlinear de duas rodas pode seraplicado a vários formatos de la-

voura, com rendimento máximoem áreas quadradas ou retangu-lares. Segundo a companhia, oequipamento alcança 99% deaproveitamento na irrigação dasáreas, pois percorre trajetos emlinha reta, irrigando uniforme-mente qualquer cultura.

Para áreas de pequeno porte, aFockink investiu no desenvolvi-mento do Pivot Júnior, de dimen-sões reduzidas. O equipamento dáa pequenos e médios produtores osmesmos níveis de produtividadedos pivôs convencionais da mar-ca. Em uma época de estiagens fre-quentes, é um seguro para garan-tir pastagens o ano todo e safrasrentáveis em todas as culturas.

Com 65 anos de atuação, a Fo-ckink tem 12 linhas de produtospara diferentes segmentos doagronegócio.

Automação da irrigação à distancia

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Telemetria: antena e painel digital

Ú

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Celso CasalePresidente da CSMIA/Abimaq

Esse tipo de arranjo é, por nature-za, difícil e de longa maturação. É pre-ciso lembrar que, além de recursos, sãonecessárias diversas ações que vãodesde como processar a exportação atéo serviço de pós-venda no país com-prador, passando pelo oferecimento degarantias aos financiamentos. Apesarda demora, nossa expectativa é muitootimista, uma vez que o programa temgrande potencial de gerar novos ne-gócios a médio e longo prazos. É cla-ro que o empresário quer ter resulta-dos o quanto antes, principalmentenuma conjuntura em que nossa ativi-dade vem sofrendo com o aumento dasimportações. Contudo, é preciso en-fatizar que todo o processo até agorafoi muito bem conduzido pelo MDA etem tido o estreito e permanenteacompanhamento dos fabricantes.

Mais Alimentos Internacional

Passados três anos, agora vai?ançada em 2010, a internacionalização do programaMais Alimentos ainda não saiu do papel. Apesar dacomplexidade para se firmar um modelo de expor-tação para países que, por exemplo, têm dificulda-

de para comprovar capacidade de pagamento, a demorade três anos para a efetivação do programa parece nãoafetar o humor de entidades do setor em relação aodesempenho do Ministério do Desenvolvimento Agrário(MDA) na articulação e na efetividade do programa.

Perguntados sobre o assunto, o Sindicato das Indústri-as de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Si-mers) e a Câmara Setorial de Máquinas e Implementos(CSMIA) da Abimaq usam de diplomacia, evitandocobranças ou críticas ao MDA. A revista Guia das Máqui-nas questionou MDA, Simers e Abimaq sobre o porquêda demora para o início dos embarques e se o atraso estáfrustrando as expectativas da indústria. Veja abaixocomo os representantes se posicionam.

Marco Antonio Viana Leitecoordenador do Mais Alimentos:

A iniciativa foi lançada em março de2010. Como ação de apoio complemen-tar, foi aprovada uma linha de créditona Camex, em novembro daquele ano.Desde então, ocorre um processo deestruturação, de modo a amadurecerum modelo que atenda às exigênciasdos países cooperantes e garanta se-gurança aos exportadores. A partir dapublicação, em dezembro de 2012, daportaria 112 do MDA, as empresas já es-tão se cadastrando na modalidade in-ternacional. Cuba, Gana, Zimbábue eMoçambique já têm acordo de coope-ração assinado. As negociações com ogoverno cubano estão avançadas e, ain-da no primeiro semestre de 2013, deve-rão ser concretizados os primeiros em-barques. A expectativa é de iniciar asexportações para os países africanos nosegundo semestre.

Claudio BierPresidente do Simers

A existência desse projeto é umagrande vitória porque está amplian-do as oportunidades de negócios. OSimers entende que o governo bra-sileiro quer efetivar esse projeto, quegera uma expectativa muito grande.As empresas estão passando pelo ca-dastramento e, ao perceberem a mi-núcia dos critérios exigidos, ficam ci-entes de que será um processo de-morado. Para efetivar o Mais Alimen-tos Internacional é preciso muitosajustes. O processo de cadastramen-to, seleção e aceitação é um caminholento, porque são muitas empresas in-teressadas. Seguimos em diálogocom a África. Ainda temos um cami-nho pela frente, mas o interesse en-tre os governos brasileiro e cubanojá foi firmado. Pretendemos expor-tar para Cuba este ano.

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Agrobrasília

Indústrias gaúchas terãoapoio para ir ao Cerrado

islumbrando a um mercadopromissor para seus associa-dos, o Sindicato das Indústri-as de Máquinas e Implemen-

tos Agrícolas no Rio Grande do Sul(Simers) pretende repetir em 2013 aida de indústrias para a 6ª Agrobra-sília - Feira Internacional de Tecno-logia e Negócios Agropecuários, queocorrerá de 14 a 16 de maio, no Distri-to Federal.

O Simers pretende reforçar suaposição no Cerrado por um interesse

estratégico, ampliando os mercadospara as empresas gaúchas.

Em 2012, a entidade participou daAgrobrasília em um estande coletivode 1.340 metros quadrados, em par-ceria com a Secretaria de Desenvol-vimento e Promoção do Investimen-to (SDPI) do RS. Oito indústrias apro-veitaram a oportunidade e foram ex-por seus produtos em uma regiãoonde são cultivados mais de 500 milhectares, abrangendo Distrito Fede-ral, Goiás, Minas Gerais e Bahia, com

condições de solo e de clima repre-sentativas do Centro-Oeste brasilei-ro e produtores rurais cada vez maisinteressados em tecnologias que au-mentem sua produtividade.

Para este ano, o Simers está tra-balhando para ampliar as vantagensàs indústrias. O sindicato está ela-borando ações para buscar, em con-vênio com a ApexBrasil, maior pro-jeção das marcas gaúchas em mer-cados internacionais consideradosalvo para o setor.

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OÉ dia de feira

Alcançar o desenvolvimento de umsetor exportador dinâmico e integra-do ao mercado mundial e promover oaumento da competitividade da pro-dução econômica em escalaglobal requer parcimônia e estratégia.É preciso ter em mente que a expor-tação não é saída para crises, mas simum fator de desenvolvimento e, comotal, deve fazer parte de projetos estru-turais, e não conjunturais.

Se mudar requer parcimônia, ex-plorar as oportunidades externas eadquirir experiência e traquejo nosnegócios internacionais exige que pri-meiramente seja feito o “dever decasa”. Os primeiros passos não neces-sariamente envolvem viajar milhasalém-mar. Não raro, a poucos quilôme-

modelo de crescimento eco-nômico que se configurou noBrasil ao longo das últimasduas décadas esteve baseado

no avanço acelerado das importações,financiadas pelo fluxo de divisas ge-rado pela venda de commodities aoexterior a preços inflados. Sendo esteum modelo insustentável no longoprazo, urge uma mudança no paradig-ma de desenvolvimento que fez doBrasil um tradicional exportador deprodutos com baixo valor agregado.

Dar os primeiros passos no sentidode consolidar mudanças é uma tarefadesafiadora. Ainda mais quando fala-mos de um país que teve sua inserçãoexterna baseada na exploração de re-cursos. É como muitos dizem: o Brasilé acostumado a ser comprado, e não avender.

tros da zona de conforto do empresá-rio acostumado aos negócios nacio-nais está uma feira de negócios quepode representar o ponto da inflexãonecessário para integrar seus negóci-os ao comércio mundial. A participa-ção neste tipo de evento deve ser con-siderada com uma das principais fer-ramentas de promoção comercial paraqualquer empresa que deseja iniciarou ampliar vendas para o exterior.

O Brasil conta hoje com uma agen-da anual de cerca de 200 grandes fei-ras de negócios, que atraem aproxi-madamente 54 mil empresas e 5,5 mi-lhões de visitantes, segundo a UniãoBrasileira dos Promotores de Feiras(Ubrafe). Estes eventos funcionamcomo vitrines do setor produtivo na-cional. Graças ao foco na geração de

Artigo | Bruna SantosDiretora de Inteligência de Mercado da Ethos

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negócios, as feiras brasileiras têm re-cebido um número crescente de visi-tantes internacionais.

É o que ocorre com a ExpodiretoCotrijal, feira que na 14º edição am-plia sua área internacional de negóci-os e cria uma área exclusivamentededicada às rodadas de negócios. Em2012, Não-Me-Toque recebeu 71 paí-ses, 105 importadores e um volume denegócios de R$ 102,04 milhões.

Notícia ótima para quem é do setore deseja exportar. A escolha de umafeira com capacidade efetiva de ne-gócio é primordial na hora escolherinvestir em um evento como tal. O vo-lume de negócios e o número de visi-tantes dizem muito sobre o potencialreal de retorno dessa aplicação de re-cursos. Mas é importante lembrar queos negócios nem sempre se consoli-dam na primeira participação. Para ofechamento de contratos faz-se neces-sário o planejamento e o follow-up junto aos contatos feitos durante afeira. Se esta já possibilitou os primei-ros pedidos, deve-se responder comrapidez e entregar no prazo.

Assim, feita a “lição de casa”, é horade planejar com competência a parti-cipação em feiras internacionais forado país, ampliar redes de relaciona-mento e buscar mercados promisso-res para sua atividade. Uma vez defi-

nido o mercado, é preciso buscar in-formações confiáveis acerca do alvo.Tendências de consumo, normas téc-nicas, níveis de preço, concorrência,legislação, embalagem, aspectos esta-tísticos e de comércio exterior devemser apurados com antecedência.

A conjuntura internacional é posi-tiva. O empresariado brasileiro pre-cisa ter senso de oportunidade e nãoperder o trem da história, pois esteaponta para um futuro em que os ei-xos de desenvolvimento econômicoestarão voltados para os países emer-gentes, os conhecidos BRICS, e o flu-xo internacional de comércio entreestes atores ainda tem muito paracrescer. A questão é se perguntar oque o Brasil quer da China, da Índia,do continente africano? E, a partirdestas respostas, planejar, pensar es-tratégias e alinhar ações, sem nuncadeixar de participar de feiras inter-nacionais importantes. Ela garante aexperiência para arregimentar e pôrem movimento as pré-condições paraa mudança necessária que o Brasilprecisa.

BRUNA SANTOSDiretora de Inteligência deMercado da Ethos Intelligen-ce. Na China desde 2010,Bruna foi sócia-fundadora daempresa Radar China, atuoucomo analista de mercado daempresa Chinatex Oil andGrains e hoje atua na coleta eanálise de informação estra-tégica para tomadores dedecisão. [email protected]

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A

A nobre função deproduzir alimentos

plantas mais apreciadas, mobilizava osolo e as plantava. Mais adiante, co-meçou a utilizar dejetos animais comofonte de nutrientes para as plantas, oque garantiu que os povos ficassemsendentários. Foi o início da agricul-tura sedentária.

A população crescia demasiada-mente, e as técnicas de cultivo eraminsuficientes para atender à deman-da. Nos séculos XIV e XVI, a fome jáera uma grande preocupação em di-versos continentes, especialmente noeuropeu. Iniciou-se, então, a busca denovas terras para colonizá-las e, assim,aumentar a oferta de alimentos.

alimentação é a necessidadenúmero um do ser humano.Nos primórdios da civilização,a população era pequena e

essa necessidade era satisfeita com autilização dos alimentos oferecidospela natureza, como frutas, sementes,raízes, folhas e os animais silvestres.Meramente extrativa. À medida que apopulação crescia e os alimentos seesgotavam numa determinada região,os povos tinham de buscar e disputarnovas terras. Asssim que homem co-meçou a utilizar técnicas de cultivo,os povos deixaram de ser nômades. Ohomem decidia colher sementes das

Em 1798, ficou famoso o estudo doeconomista Thomas Robert Malthussobre a questão da fome no mundo.Segundo ele, o planeta caminhava parauma catástrofe quanto à disponibilida-de de alimentos, pois a produção cres-cia em progressão aritmética, ao passoque a população crescia em forma ge-ométrica. A teoria de Malthus geroudesafios, especialmente aos gestorespúblicos, pressionados a adotar políti-cas de segurança alimentar, mas, tam-bém, muitas críticas e até mesmo des-prezo aos seus estudos. Passaram-semais de dois séculos, e a grande preo-cupação da humanidade continua sen-

Artigo | Elmar Luiz FlossDr. em Agronomia, professor e pesquisador

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ELMAR LUIZ FLOSS é professor e pesquisador há 35 anos.Já publicou mais de mil trabalhos acadêmicos e hoje percorre oBrasil ministrando palestras a produtores rurais. É sócio-diretor doIncia - Instituto de Ciências Agronômicas, que oferece cursos decapacitação e MBA. E-mail: [email protected]

Até o ano de 2050,a produção de alimentos

terá que aumentar70% em relação àprodução de 2010.

do a falta de comida ou o acesso a ela.A FAO estima que aproximada-

mente um bilhão de pessoas passamfome no mundo. Trata-se de umafome endêmica, ou seja, a ingestão dequantidades não suficientes. Ou, oque é pior, milhões de pessoas comfome epidêmica, pois há má nutriçãoda mãe gestante e da criança na faseinicial de vida, quando a falta de ali-mentação adequada deixa sequelaspara o resto da vida, especialmente,em relação à formação do sistemanervoso central.

Nesse período, a população cres-ceu demasiadamente, de maneira es-pecial nos países pobres. O planeja-mento familiar não era aceito, porquestões culturais, educativas, ideo-lógicas e religiosas. Na metade do sé-culo XX, os especialistas já se pergun-tavam se a questão primordial era

produzir cada vez mais alimentos,comprometendo o ambiente, ou redu-zir a velocidade de crescimento po-pulacional.

O que Malthus não imaginava éque o melhoramento genético de cul-turas a partir das teorias genéticasde Mendel do século XIX, os moder-nos conhecimentos biotecnológicosdo final do século XX e o desenvolvi-mento de modernas tecnologias demanejo das culturas elevaram de for-ma significativa a produção de ali-

mentos no mundo. O problema é adistribuição dos alimentos e o acessoa eles. O crescimento da produção dealimentos é maior nos países desen-volvidos em virtude da maior utiliza-ção de tecnologias, justamente ondeo crescimento demográfico é menor.Já nos países subdesenvolvidos, orendimento das culturas é muito bai-xo, pela resistência à adoção de tec-nologias, ao passo que o crescimentodemográfico é o mais alto.

Segundo recente relatório da FAO,diariamente morrem 25 mil pessoas defome no mundo, especialmente crian-ças. Isso é um atentado à dignidade dapessoa humana. Mesmo consideran-do-se a redução da taxa demográficaque se observa na maioria dos paísessubdesenvolvidos, até o ano de 2050, aprodução de alimentos terá que au-mentar 70% em relação à produção de2010. Nos próximos 65 anos, deveráocorrer um aumento da produção dealimentos equivalente àquela que omundo produziu até o momento.

Portanto, a segurança alimentarcontinua sendo o grande desafio dahumanidade. Diante desse cenário econsiderando-se que apenas o Brasiltem áreas de terras significativas queainda podem ser incorporadas ao pro-cesso agrícola, sem grandes restri-ções de solo ou clima. Também há ne-cessidade do aumento permanenteda produtividade/rendimento dasculturas alimentícias.

FOTOS ELMAR LUIZ FLOSS

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Qualificação rural

O

Incia inova com MBAem produção vegetal

esses cursos exigem professores que,além da titulação em nível de mes-trado e doutorado, devem trazer parasala de aula vivências profissionais.No processo pedagógico, o testemu-nho é mais importante que a teoria,por melhor que seja.

Já existem no Brasil vários bonsMBA em Gestão do Agronegócio e naárea Animal. O curso de Produção Ve-getal – Ecofisiologia e manejo de cul-turas de lavoura tem carga horáriade 480h, superior às 380 horas docurso de especialização, divididos emgestão administrativa e financeira(40%) e gestão técnica (60%), com-plementada com o Trabalho de Con-clusão do Curso (TCC).

As au-las são

concentra-das em um final

de semana por mês,na sexta-feira (à noite),

no sábado (pela manhã eà tarde) e no domingo(pela manhã), durante 18

meses (18 módulos).

mundo moderno exige for-mação continuada dos pro-fissionais vinculados ao agro-negócio. Atualmente, o que

um aluno aprendeu nos primeiros doisanos da faculdade possivelmente es-tará obsoleto no dia da formatura.Com o principal objetivo de cooperarpara a formação de recursos humanose a difusão de tecnologias na agricul-tura, o Instituto de Ciências Agronô-micas Professor Elmar Luiz Floss –Instituto Incia, foi criado em 2010 eoferece o MBA Produção Vegetal –Ecofisiologia e Manejo de Culturas deLavoura.

Os cursos MBA (do inglês Masterof Business Administration - mestra-do profissional) foram criados pelaUniversidade de Harvard (EstadoUnidos), para aliar a gestão técnica eadministrativa/financeira. Por isso,

123RF STOCK PHOTO

Internet: www.incia.com.brRua João de Césaro, 255/sala 3Bairro Lucas Araújo - Passo Fundo/RSCEP 99070-140Fone : (54) 3327-0070E-mail: [email protected]

Informações

Programa

MBA em Produção vegetal - Ecofisiologia e ma-nejo de culturas de lavoura:

1. Análise macro e micro econômica doagronegócio2. Gestão de pessoas3. Planejamento estratégico e marketing4. Análise financeira5. Projetos agroindustriais6. Bases fisiológicas do rendimento dasculturas7. Bases genéticas do rendimento das culturas8. Bases climatológicas do rendimento dasculturas9. Influência das propriedades químicas, físicase biológicas no rendimento das culturas10. Nutrição e adubação racional de culturas delavoura11. Sistemas de produção agrícola12. Manejo integrado de plantas daninhas emculturas de lavoura13. Manejo integrado de moléstias de culturasde lavoura14. Manejo integrado de pragas de culturas delavoura.15. Ecofisiologia e manejo de cereais de inverno16. Ecofisiologia e manejo de soja e feijão17. Ecofisiologia e manejo de milho, arroz esorgo18. Ecofisiologia e manejo de oleaginosas deinverno (canola, girassol e linho oleaginoso)19. Apresentação do Trabalho de Conclusão deCurso (TCC).

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A Grande Feira do Cerrado BrasileiroTodos os caminhos do Agronegócio levam à AGROBRASÍLIA 2013. Novidades em tecnologias, representantes de instituições nacionais e internacionais, profissionais do meio e os agricultores que fazem nosso agronegócio ser reconhecido no mundo, reunidos nesse grande evento.

encontra aqui.O mundo agrícola se

www.agrobrasilia.com.br

14 a 18 de maio

Instituições nacionais e internacionais

Empresas de insumos agrícolas e pecuários,máquinas e implementos agrícolas

Novidades tecnológicas

Seminários e eventos técnicos

Área internacional