guerra fria - revolução iraniana

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Guerra Fria: O Oriente Médio. Prof. Elvis John. [email protected]

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Page 1: Guerra Fria -   revolução iraniana

Guerra Fria: O Oriente Médio.

Prof. Elvis John.

[email protected]

Page 2: Guerra Fria -   revolução iraniana

Revolução Iraniana aiatolá Ruhollah Khomeini

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Caminho revolucionário

A Revolução Islâmica fez do Irã uma república baseada nos preceitos religiosos do islamismo.

Desde o final da 2ª Guerra Mundial o Irã era uma ditadura pró-Ocidente

governada pelo xá Mohamed Reza Pahlevi.

Em 1977 eclodiram as manifestações intensas pela sua queda.

O governo não se importava com as diferenças entre pobres e ricos;

Seu modelo econômico ligado ao capital ocidental americano lhe rendeu várias

críticas.

O clero xiita acusava a ditadura de ser favorável aos infiéis ocidentais.

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Críticas ao regime

A maior oposição ao xá estava no clero xiita representado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini que retorna ao Irã defendendo reformas sociais e econômicas, além da recuperação dos valores religiosos e tradicionais do islamismo.

1º de fevereiro de 1979 além dos protestos violentos,

greves foram deflagradas em protesto e atingiram em

cheio o seio da economia iraniana.

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Caracterizando a revolução

A Revolução Islâmica alterou profundamente a estrutura social

do país, estabelecendo novas doutrinas que passavam em

primeiro lugar pela questão religiosa.

O processo revolucionário que inicialmente era guiado por anseios

democráticos e de melhorias das condições de vida dos iranianos,

resultou no governo de um chefe religioso que transformou o país

em um Estado teocrático.

O Irã decretava o fim das afinidades com os Estados Unidos e o

rompimento das relações.

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Caracterizando a revolução

O governo iraniano se posicionou como opositor dos

Estados Unidos e também da União Soviética.

A revolução mudou a vida dos iranianos, os castigos

corporais foram liberados, a pena de morte entrou em

vigor contra os defensores do xá, prostitutas,

homossexuais, marxistas e judeus, além de hábitos

ocidentais como vestuário, minissaia, maquiagem,

música ocidental, jogos e cinema.

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O Irã atual

A postura do governo iraniano se manteve radical mesmo após a Guerra

Fria, Bill Clinton chegou muito perto de reabrir diálogos com o Irã, mas seu

sucessor na presidência dos Estados Unidos,George W. Bush, colocou o país

no “eixo do mal”, juntamente com Iraque e Coréia do Norte.

Seu atual governante, Mahmoud Ahmadinejad, também segue uma linha

autoritária fundamentada nos preceitos religiosos do islamismo, defendendo

ainda posturas radicalíssimas.

O presidente brasileiro, Luís Inácio “Lula” da Silva, conseguiu progredir nas

relações amistosas com o país, mas o restante do mundo ainda tem receio em

dialogar com o Irã por conta de suas decisões autoritárias, pelo interesse em

possuir armas nucleares e as afinidades com o terrorismo.